abrégé de l'histoire générale des voyages. tome 13

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Auteur : de La Harpe, Jean François. Partie 1 d'un ouvrage patrimonial de la bibliothèque numérique Manioc. Service commun de la documentation Université des Antilles et de la Guyane. Conseil Général de la Guyane, Archives départementales.

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Page 1: Abrégé de l'histoire générale des voyages. Tome 13

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Page 5: Abrégé de l'histoire générale des voyages. Tome 13

A B R É G É D E

L ' H I S T O I R E G É N É R A L E

D E S V O Y A G E S .

TOME TREIZIÈME.

MANIOC.org Conseil général de la Guyane

Page 6: Abrégé de l'histoire générale des voyages. Tome 13
Page 7: Abrégé de l'histoire générale des voyages. Tome 13

A B R É G É DE

L ' H I S T O I R E G É N É R A L E

DES V O Y A G E S , CONTENANT

C e qu ' i l y a d e p lus r e m a r q u a b l e , de plus uti le &: d e m i e u x avéré dans les Pays o ù les V o y a g e u r s o n t péné t r é ; les m œ u r s des H a b i t a n s , la Re l i g ion , les U f a g e s , A r t s & Sciences , C o m m e r c e , M a n u f a c t u r e s ; enr ichie de Car tes g é o g r a p h i q u e s & de figures.

Par M. D E L A H A R P E , de l 'Académie Françaife.

T O M E T R E I Z I È M E .

A PARIS, H Ô T E L D E T H O U , R U E D E S P O I T E V I N S .

M . D C C. L X X X . Avec Approbation, & Privilége du Roi.

Page 8: Abrégé de l'histoire générale des voyages. Tome 13
Page 9: Abrégé de l'histoire générale des voyages. Tome 13

A B R É G É D E

L ' H I S T O I R E G É N É R A L E DES VOYAGES.

" A M É R I Q U E . L I V R E V.

Suite des Voyages dans l'Amérique Méridionale.

Rio de la Plata,

C H A P I T R E II.

RIO DE LA PLATA.

POUR ACHEVER t o u t ce qui concerne les Voyages & les Poffeffions des Efpagnols dans

Tome XIII. A

Page 10: Abrégé de l'histoire générale des voyages. Tome 13

2 HISTOIRE GÉNÉRALE

Rio de

la Plata.

l'Amérique Méridionale , avant que d'entrer atî Bréfil avec les Portugais , nous jetterons un coup-d'œil fur la fameufe riviere de la Piata, ou riviere d'Argenr, qui fe jette dans la mer du Nord par les trente-cinq degrés de latitude du Sud. Elle ne defcend pas de fa fource, fous ce nom ; elle part du lac de Xarayès, vers les feige degrés, trente- minutes , fous celui de Pa­raguay, qu'elle donne à une immenfe étendue de Pays, qui n'a point d'autres bornes, au N o r d , que le lac de Xarayès , la Province de Santa -Cruz de la Sierra , & celle des Charcas -, au Midi , que le Détroit de Magellan -, à l'Orient , que le Bréfil ; à l'Occident, que le Pérou & le Chili. Après la fonie du lac , le Paraguay groffit fes eaux de celles de plulieuts rivières, quelques-unes allez grandes, jufqu'au vingt-feptieme degré , où il fe joinc avec un aurre fleuve qui coule prefque parallèlement avec lui, après avoir tourné de l'Eli:a l'Oued:, & coulé long-temps au Nord-Eft: , & que fa largeur a fait nommer Parana , c 'eft-à-dire, mer. Après cette jonction, plus pro­fond , mais moins large , il tourne droit au Sud jufqu'aux trente - quatre degrés, où il reçoit une autre grande riviere, qui vient du Nord-EU: & qui fe nomme l'Urugay : il coule enfuitej fous le nom de la Piata , à l'Elt - Nord - Eli Jaf­et] a la mer.

Page 11: Abrégé de l'histoire générale des voyages. Tome 13

D E S V O Y A G E S . 3

Rio de la Plat»,

O n a v u q u e l e s E f p a g n o l s f u r e n t r e d e v a b l e s ; d e l a p r e m i è r e d é c o u v e r t e d e c e F l e u v e , e n 1515 , à J e a n D i a z d e S o l i s , g r a n d P i l o t e d e C a f l i l l e , q u i lu i d o n n a f o n n o m - , m a i s q u i e u t l e m a l h e u r d'y p é r i r p a r l e s f l è c h e s d e s S a u v a g e s , a v e c u n e p a r t i e d e f e s g e n s . L e f o r t d e q u e l q u e s P o r t u g a i s , q u i e n t r è r e n t , q u e l q u e s a n n é e s a p r è s a

d a n s l e f l e u v e d u P a r a g u a y , p a r l e B r é f i l , n e f u c g u e r e s p l u s h e u r e u x .

S é b a l t i e n C a b o t , q u i a v a i t f a i t , e n t/$6\ a v e c f o n p e r e & f e s f r è r e s , la d é c o u v e r t e d e T e r r e - N e u v e & d ' u n e p a r r i e d u C o n t i n e n t v o i -f in , p o u r H e n r i V I I , R o i d ' A n g l e t e r r e , Ce v o y a n t n é g l i g é p a r l e s A n g l a i s , a l o r s t r o p o c c u p é s d a n s l e u r I f l e p o u r f o n g e r à f a i r e d e s E t a b l i f f e m e n s d a n s l e N o u v e a u - M o n d e , f e rendit e n E f p a g n e , o ù f a r é p u t a t i o n l u i fit o b t e n i r l ' e m p l o i d e grand P i l o t e d e C a f t i l l e .

C a b o t m i t à l a v o i l e l e p r e m i e r d ' A v r i l 1 ^16 ; i l a r r i v a à l ' e m b o u c h u r e d u f l e u v e q u ' o n n o m ­m a i t a l o r s R i o d e S o l i s ; 8c, q u o i q u e c e t t e e m ­b o u c h u r e f o i t u n e d e s p l u s d i f f i c i l e s , c o m m e u n e d e s p l u s g r a n d e s q u ' o n c o n n a i l î e , c e q u i l u i a f a i t d o n n e r , par l e s g e n s d e m e r , l e n o m d'Enfer des Navigateurs j i l f r a n c h i t h e u r e u f e m e n t t o u s l e s e c u e i l s , j u f q u ' a u x I f i e s d e S a i n t - G a b r i e l , a u x ­q u e l l e s i l d o n n a c e n o m & q u i c o m m e n c e n t un p e u au-de^us d e Buenos-Aires . L a p r e m i è r e ; .

A ij

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4 H I S T O I R E G É N É R A L E qui n'a pas moins d'une lieue de circuit, lui offrit un bon mouillage. Il y Iaifïa fes vailTeaux, pont enrrer, avec les chaloupes, dans le canal que ces Mes forment avec le Continent qu'il avait à fa droite , & de- là dans l'Urugai, qu'il prit pour le véritable fleuve. Cette méprife eut deux caufes : l'une que les Mes de-Saint-Gabriel, qu'il laifLùt à fa gauche, lui cachaient la vue du fleuve -, l'autre que l'Urugay efl: très-large lorfqu'il fe joint à Rio delaPlata. Il le remonta , dans la même erreur ; &, trouvant à droite une petite rivière qu'il nomma Rio de San-Salvador , il y conf-truifit un Fort , où il laifla Alvarez Ramon, & quelques Soldats, avec ordre de pouflèr les ob-fervations fur le fleuve. Mais, trois jours après, cet Orhcier ayant échoué fur un banc de fable, y fut tué par quelques Américains avec une partie de fes gens. Les autres fe fauverenr à la nage 3

& rejoignirent Cabo t , qu'une fi trifte avanture fit retourner aux Mes de Saint-Gabriel.

Il reconnut l'erreur qui lui avait fait prendre un canal pour l'autre ; 8c, remonrant l'efpace d'en­viron trente lieues , dans le vérirable fleuve , il bâtit une Forrerefle à l'entrée d'une rivière qui fort des montagnes du Tucuman , & dont les Efpagnols ont changé le nom de Zacariona en celui de Rio Tercero. Il donna au Fort celui de Saint-Efpric •> mais il eft plus connu dans les

' Rio de la Plata.

Page 13: Abrégé de l'histoire générale des voyages. Tome 13

D E S V O Y A G E S .

R e l a t i o n s a f o u s c e l u i d e T o u r d e C a b o t . I l y ; tailla u n e g a t n i f o n , & c o n t i n u a d e r e m o n t e r j u f q u ' a u c o n f l u e n t d u P a r a g u a y & d u P a r a n a . A l o r s , f e t r o u v a n t e n t r e d e u x g r a n d e s r i v i è r e s , i l e n t r a d a n s c e l l e q u i l u i p a r u t la p l u s l a r g e . O n a d é j à r e m a r q u é q u e c ' e f t l e P a r a n a ; m a i s , v o y a n t q u ' i l t o u r n a i t t r o p à l ' E f t , i l r e t o u r n a a u c o n ­fluent , & r e m o n t a l e P a r a g u a y d a n s la c r a i n t e d e s ' e n g a g e r t r o p l o i n v e r s l e Bré f i l . I l y f u t a t t a q u é par d e s A m é r i c a i n s , q u i l u i t u è r e n t v i n g t -c i n q h o m m e s , & firent r r o i s p r i f o n n i e r s . Il s ' e n v e n g e a p a r u n g r a n d c a r n a g e q u ' i l fir d e c e s P e u p l e s S a u v a g e s . I l fit a l l i a n c e a v e c d ' a u t r e s , q u i n o n - f e u l e m e n t l u i f o u r n i r e n t a b o n d a m m e n t d e v i v r e s , m a i s l u i d o n n è r e n t d e s l i n g o t s p o u r d e viles m a r c h a n d i f e s d ' B f p a g n e . A l o r s , n e d o u t a n r p l u s q u e l e Pays n ' e û t d e s m i n e s d ' a r g e n r , i l d o n n a a u P a r a g u a y l e n o m d e R i o d e la P l a t a . Q u e l q u e - t e m p s a p r è s i l r e t o u r n a e n E f p a g n e .

C e p e n d a n t l e s E f p a g n o l s , q u i é t a i e n t re f tés , f o u s la c o n d u i t e d ' u n O f f i c i e r n o m m é M o f c h e r a j a v a i e n t f a i t q u e l q u e s r é p a r a t i o n s à î a T o u r d e C a b o t -, m a i s i l s d é f e f p é r e r e n t b i e n t ô t d e p o u ­v o i r s'y f o u t e n i r c o n t r e l e s A m é r i c a i n s , t o u j o u r s ! i r r é c o n c i l i a b l e s a v e c l e u r N a t i o n . M o f c h e r a p r i t l e p a r t i d e s ' e m b a r q u e r a v e c fa t r o u p e , fur u n p e t i t b â t i m e n t q u i é t a i t d e m e u r é à l ' a n c r e . Il

A i i j

Rio de la Plata.

5

Page 14: Abrégé de l'histoire générale des voyages. Tome 13

6 H I S T O I R E G É N É R A L E

Rio de la Plata.

: defcendit le fleuve jufqu'à la m e r , 8c, rangeant la C o t e , il s'avança vers les t rente-deux de­grés de latitude , oit il trouva un Port com­mode , qui lui fit naître l'idée d'y bâtir un petit Fort. Les Naturels du Pays éraient fort humains; II enfemença un terrain qu'il jugea fertile, & fa petite Colonie s'établiflait fort heureufement ; mais il en fui chadé par les Portugais qui avaient déjà des Etabliffemens dans le Bréfil. Il alla cher­cher , avec rout fon monde , une retraite plus paifible dans l'Ifle de Sainte-Catherine.

L e s récits 8c les follicitations de Cabot avaient? difpofé la Cour à fuivre l'entreprife du Paraguay ; mais lorfqu'on e u t appris qu'il n'y reliait pas un Efpagnol , 8c qu'il fallait recommencer fur de nouveaux frais, les réfolutions devinrent fi lentes, que la Cour de Lifbonne e u t le temps d'armer une nombreufe flotte , qui paraiflàit deftinée à

la m ê m e expédition. On fut néanmoins qu'elle avait pris une autre route , & les Efpagnols, que la nouvelle de cet armement avait paru réveiller, retombèrent dans leur première lérhargie. Sébaf-tien Cabot , dont le nom ne parait plus entre les Voyageurs du même-temps, était mort , ou rebuté d'une fi longue indolence. Sept ou huit ans , qui s'étaient paflés depuis fon re tour , f e m-blaient avoir fait oublier toutes fes propofitions > Jorique de nouveaux motifs,, quoiqu'ignorés des

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D E S V O Y A G E S . 7

H i f t o r i e n s , firent p e n f e r p l u s f é r i e u f e m e n t q u e | j a m a i s à f o r m e r u n E t a b l i f l e m e n t f u r R i o d e la P l a t a .

J a m a i s e n t r e p r i f e p o u r l e N o u v e a u - M o n d e n e s ' é ta i t f a i t e a v e c p l u s d ' é c l a t . * D o n P e d r o d e M e n d o z e , g r a n d E c h a n f o u d e l ' E m p e r e u r , e n f u t d é c l a r é l e C h e f , f o u s l e t i t r e - d ' A d e l a n t a d e & G o u v e r n e u r - g é n é r a l d e t o u s l e s P a y s q u i f e r a i e n t d é c o u v e r t s j u f q u ' à l a m e r d u S u d . A l a v é r i t é , i l d e v a i t y t r a n f p o r c e r à f e s f r a i s , e n d e u x V o y a g e s , m i l l e h o m m e s & c e n t c h e v a u x , d e s a r m e s , d e s m u n i t i o n s & d e s v i v r e s p o u r u n a n ; m a i s , o u t r e u n e p e n f i o n v i a g è r e d e d e u x m i l l e d u c a t s , q u i l u i é t a i t a c c o r d é e p a r la C o u r , o n l u i d o n n a i t à p r e n d r e d e g r o f ï e s T o m m e s , l u r l e s f r u i t s d e fa C o n q u ê t e . I l é t a i t n o m m é g r a n d A l c a d e & A l g u a u l - Major d e t r o i s F o r t e r e f l e s , q u ' i l a v a i t o r d r e d e f a i r e c o n f t r u i r e , & c e s d e u x C h a r g e s d e v a i e n t ê t r e h é r é d i t a i r e s d a n s f a F a m i l l e .

L e s o r d r e s é t a i e n t d é j à d o n n é s , p o u r a r m e r à C a d i x u n e flotte d e q u a t o r z e v o i l e s . D e Ci g r a n d s p t é p a r a t i f s & l e b r u i t d e s r i c h e u e s d e R i o d e la P l a t a , b i e n é c a b l i par- l a r e ­n o m m é e , a t t i r è r e n t t a n t d ' A v e n t u t i e r s , q u e ï's p r e m i e r a r m e m e n t , q u i n e d e v a i t ê t r e q u e d e c i n q c e n s h o m m e s , f u t d e d o u z e c e n s , p a r m i lefquels o n c o m p t a i t p l u s d e t r e n t e S e i g n e u r s - *

A iy

Rio de la Plata'*

Page 16: Abrégé de l'histoire générale des voyages. Tome 13

8 H I S T O I R E G É N É R A L E la plupart aines de leurs Maifons, plusieurs Offi-: ciers, & quantité de Flamands. On allure que nulle Colonie Efpagnole du Nouveau-Monde n'eut autant de noms illuftres , parmi fes Fon­dateurs , & que la poftérité de quelques-uns fu b lift e encore au Paraguay , fur-tout dans la Capitale de cette'Province. La flotte mit à la voile , dans le cours du mois d'Août 1 5 8 5 , faifon la plus propre pour le Voyage , parce que fi on n'arrive pas avant la fin de Mars à l'en­trée de Rio de la Plata, on court rifque de manquer les brifes du Nord & du Nord-Ef t , & d'être furpris par les veats de Sud & de Sud-Oucft , qui obligeraient d'hiverner au Bréfil.

Mendoze eut cette précaution, & n'en fut pas plus heureux. La flotte , après avoir palle la Ligne, fut pr.fe d'u:ie violente tempête. Plufieurs Vaifleaux ne fe rejoignirent q u ' a u terme. Celui de D n Diégue de M e n d o z e . Fiere de Don Pedre , & u n petit nombre d'autres, arrivèrent heureu-fetneut aux Ifies de Saint-Gabriel ; mais l'Ade-lantade, avec tous les autres, fut obligé de re­lâcher dans le Port de Rio-Janeiro. Il remit à la voile , & la flotte fe trouvant réunie entre les Ifles de Sjmt Gabriel & la rive Occidentale du fleuve , Don Pédre choifit ce lieu pour fon Età-; bliileiiient , & chargea Don Sanche del Campo de çhoilîr un emplacement sûr & commode.

Rio de

la Plata.

Page 17: Abrégé de l'histoire générale des voyages. Tome 13

D E S V O Y A G E S . 9 C e t Officier fe d é t e r m i n a pour u n e n d r o i t o ù la « r i v e n'a p o i n t e n c o r e rourné à l ' O u e f t , fur u n e p o i n t e q u i a v a n c e d a n s l e fleuve v e r s le N o r d . L ' A d e l a n t a d e y fît auffi- tô t tracer l e plan d 'une V i l l e , q u i fut n o m m é e Nuejfà Segnora de Buenos-Ayrosy

p a r c e q u e l'air y eft très - fain. T o u t l e m o n d e s ' e m p l o y a au travai l , & b i e n t ô t l e s éd i f i ces furent affez n o m b r e u x p o u r fervir d e c a m p .

M a i s l e s P e u p l e s d u c a n t o n n e v i r e n t pas d e b o n œ i l , u n E t a b l i f f e m e n t é t r a n g e r fi près d ' e u x . Ils r e fu ferent d e s v i v r e s . L a néce f l î t é d ' e m ­p l o y e r l e s a r m e s p o u r e n o b t e n i r , d o n n a o c c a -fion à p lu l î eurs c o m b a t s t o ù les E f p a g n o l s f u r e n t maltrai tés . D e tro is c e n s h o m m e s q u i furent d é ­taches fous D i é g u e d e M e n d o z e , à p e i n e e n r e v i n t - i l q u a t r e - v i n g t . Il petit lu i - m ê m e , a v e c p l u l î e u t s Off ic iers d e diftindtion , e n t r e l e f q u e l s u n C a p i t a i n e , n o m m é L u z a n , fut tué au paf-fage d'un ruif feau q u i c o n f e r v e e n c o r e fon n o m . L a d i f e t t e d e v i n t e x t r ê m e à B u e n o s - A i r e s ; & l ' A d e l a n t a d e , n'y p o u v a i t r e m é d i e r , fans r i fquer d e p e r d r e t o u t c e q u i lu i refb.it d ' E f p a g n o l s . C o m m e il était d a n g e r e u x d ' a c c o u t u m e r l e s A m é ­r icains à ver fer l e f a n g d e s C h r é t i e n s , i l d é f e n d i t , f ous p e i n e d e m o r t , d e pafï'er l ' e n c e i n t e d e la n o u v e l l e V i l l e - , & , c r a i g n a n t q u e la fa im n e fit v i o l e r fes o r d r e s , il m i t d e s g a r d e s d e t o u t e s

Rio dc la Plata.

Page 18: Abrégé de l'histoire générale des voyages. Tome 13

l0 H I S T O I R E G É N É R A L E

parts , a v e c ordre d e t irer fur c e u x qu i cherchff-

raient à fortir.

C e t t e précaution- cont int les plus af famés , à

l 'exception d'une f eu le f e m m e , n o m m é e Mal-

donata , qui t rompa la v i g i l a n c e d e s g a r d e s .

L 'Hi f tor ien d u P a r a g u a y , fe fiant ic i au t é m o i ­

g n a g e d e s Efpagnols r a c o n t e , fans aucune m a r q u e

d e d o u t e , l'avanture d e c e t t e f u g i t i v e & la

r e g a r d e c o m m e un trait d e la P r o v i d e n c e ,

vérifié par la n o t o r i é t é publ ique . E l l e méri te d'être

rapportée . A p r e s avo ir erré dans d e s champs d é -

f e r t s , Maldonata d é c o u v r i t u n e c a v e r n e qu i lui

parut u n e retraite s û r e c o n t r e rous les d a n g e r s ,

mais e l l e y trouva u n e l i o n n e , d o n t la v u e la

faifit d e frayeur. C e p e n d a n t les carefTes d e c e t

animal la raflurerent un p e u . Elle reconnut m ê m e

q u e ces carènes éta ient intérefTées : la l i o n n e étaic

p l e i n e , & n e p o u v a i t m e t t r e bas -, e l l e femblair

demande r un f e r v i c e , q u e Maldonata n e craignit

p o i n t d e lui r e n d r e . Lor fqu 'e l l e fut h e u r e u f e -

m e n t d é l i v r é e , fa reconnaifTance n e fe b o r n a

p o i n t à d e s t é m o i g n a g e s paflagers ; e l l e fortit p o u r

chercher fa nourri ture ; & , depuis c e j o u r , e l l e

n e manqua po in t d'apporter aux p i e d s d e fa

l ibératr ice , u n e provif ion qu'e l le partageait avec

e l l e . C e foin dura auffi l o n g - t e m p s q u e fes pet i ts

!a ret inrent dans la caverne . Lorfqu 'el le les

Rio de la Plata.

Page 19: Abrégé de l'histoire générale des voyages. Tome 13

D E S V O Y A G E S . 11

e n eut tirés } Maldonata ceffa de la voir, & fut réduite à chercher fa fubiîftance elle-même. Mais elle ne put fortit fouvent, fans rencontrer des Américains , qui la firent efclave. Le Ciel permir qu'elle fût reprife par des Efpagnols, qui la ramenèrent à Buenos-Aires. L'Adelantade en était forti. Don François Ruiz de Galan , qui commandait dans fon abfence, homme dur juf-qu'à la cruauté, favaît que cette femme avait violé une Loi capitale , & ne la crut pas affez punie par fes infortunes. Il donna ordre qu'elle fût liée au tronc d'un arbre, en pleine campagne, pour y mourir de faim , c'eft-à-dire , du mal dont elle avait voulu fe garantir par fa fuite, ou pour y être dévorée par quelque bête féroce. Deux jours après, il voulut favoir ce qu'elle était devenue. Quelques Soldats, qu'il chargea de cet ordre , furent furpris de la rrouver pleine de vie , quoiqu'environnée de tigres & de lions, qui n'o-faient s'approcher d'elle, parce qu'une lionne, qui était à fes pieds avec plufieurs lionceaux , fem-blait la défendre. A la vue des Soldats, la lionne fe retira un peu, comme pour leur laifler la liberté de délier fa Bienfaitrice. Maldonata leur raconta l'a­venture de cet animal, qu'elle avait reconnu au premier moment, & lorfque , après lui avoir été fes liens , ils fe difpofaient à la reconduire à Buenos - Aires , il la carefla beaucoup , en

Rio de la Plata.

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12 H I S T O I R E G É N É R A L E paroiffant regretter de la voir partir. Le rapport qu'ils en firent au Commandant lui fit com­prendre qu'il ne pouvait , fans parairre plus féroce que les lions mêmes , fe dilpenfer de faire grâce à une femme que le Ciel avait prife fi fcnfiblement fous fa protection.

L'Adelantade , parti dans l'intervalle pour cher­cher du remède à la famine, qui lui avait déjà fait perdre deux cens hommes , avait remonté Rio de la Plata jufqn'aux ruines de la Tour de Cabot- Là , Jean d'Ayolas, fon Lieutenant, par lequel il s'était fait précéder , l'ayant allure que les limbue^ ne délireraient que de bien vivre avec les Efpagnols, & qu'il trouverait toujours des vivres chez eux ou chez les Curacoas, il fit rebâtir l'ancien For t , fous le nom de Bonne-Ef-pérance ; enfuite il donna ordre à fon Lieute­nant de pouffer les découvertes fur le fleuve, avec trois barques & cinquante hommes, entre lefquels on nomme Don Martinez d'Irala , Don Jean Ponce de Léon , Don Charles Dubrin , & Don Louis Perez , Frère de Sainte-Tércfe. ï l leur recommanda de lui donner de leurs nouvelles dans l'efpace de quatre mois , s'ils ne pouvaient lui en apporter eux-mêmes, & , re­tournant à Buenos-Aires , pour y faire ceffer les horreurs de la famine, il eut bientôt la fa-ùsfaCtion d'y voir arrivée des fecours, qui n'en

Rio de

Ja Plata.

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D E S V O Y A G E S , 13

l a i f ï e r e n t p l u s q u e l e f o u v e n i r . N o n - f e u l e m e n t i G o n z a l e s d e M e n d o z e , q u i é t a i t a l l é c h e r c h e r d e s v i v r e s a u B r é f d , r e v i n t fur u n n a v i r e q u i e n é ta i t c h a r g é , m a i s i l f u t f u i v i , p r e f q u e auf f i -t ô t , d e d e u x a u t r e s b â t i m e n s q u i a m e n a i e n t M o f c h e r a & t o u t e fa C o l o n i e d e l ' i A e d e S a i n t e - ; C a t h e r i n e , a v e c u n e g r a n d e a b o n d a n c e d e p r o -v i f i o n s . L a fituation d e s E f p a g n o l s d e v i n t p l u s d o u c e à B u e n o s - A i r e s , c e p e n d a n t e l l e é t a i t t r o u ­b l é e p a r la c r a i n t e d e r e t o m b e r d a n s l e m ê m e é t a t , f u r - t o u t a v e c l e s o b s t a c l e s q u e la h a i n e d e q u e l q u e s P e u p l e s v o i f i n s a p p o r t a i t à l a c u l t u r e d e s t e r r e s .

A y o l a s , a y a n t r e m o n t é l o n g - t e m p s l e fleuve,1

f u t b i e n r e ç u d e s G u a r a n i s q u i o c c u p a i e n t u n e a l l e z g r a n d e é t e n d u e d e P a y s , fur la r i v e O r i e n ­t a l e , & p l u s e n c o r e d a n s l ' i n t é r i e u r d e s t e r r e s . , j u f q u ' a u x f r o n t i è r e s d u B r é f ï l . I l c o n t i n u a d e s 'a ­v a n c e r j u f q u ' à la h a u t e u r d e v i n g t d e g r é s , q u a ­r a n t e m i n u t e s , o ù i l t r o u v a , fur l a d r o i t e , un, p e t i t P o r t q u ' i l n o m m a l a C h a n d e l e u r . L e s G u a ­r a n i s l ' a v a i e n t a l l u r e q u ' à c e t t e h a u t e u r , e n m a r ­c h a n t v e r s l ' O u e d : , i l t r o u v e r a i t d e s A m é r i c a i n s q u i a v a i e n t b e a u c o u p d ' o r & d ' a r g e n t . I l f e fit d é b a r q u e r v i s - à - v i s d u P o r t d e l a C h a n d e l e u r , ° ù . i l r e n v o y a f e s b â t i m e n s , & l e s y b i f f a n t , f o u s l a c o n d u i t e d ' I r a l a , a v e c u n p e t i t d é t a c h e m e n t d ' E f p a g n o l s , f o u s c e l l e d u C a p i t a i n e V e r g a r a , i l

Rio de la Plata,

Page 22: Abrégé de l'histoire générale des voyages. Tome 13

h Plata.

14 H I S T O I R E G É N É R A L E

f e l i v r a a u x g r a n d e s e f p é r a n c e s q u ' i l a v a i t c o n ç u e s Rio d e f u r j e t é m o i g n a g e d e s G u a r a n i s ,

O n n e p e u t d o u t e r q u ' a v a n t f o n d é p a r t , i l n ' e u t é c r i t à l ' A d e l a n t a d e p o u r l u i c o m m u n i ­q u e r f e s p r o j e t s , m a i s f e s l e t t r e s n e p a r v i n r e n t p o i n t à B u e n o s - A i r e s . L e s q u a t r e m o i s s ' é t a i e n t é c o u l é s . L e filence d e l ' O f f i c i e r d e la C o l o n i e , a u q u e l l ' A d e l a n t a d e a v a i t l e p l u s d e c o n f i a n c e , & q u i l a m é t i t a i t l e m i e u x , l u i c a u f a t a n t d ' i n ­q u i é t u d e , q u ' i l fit p a r t i r p l u f i e u r s p e r f o n n e s , p o u r d é c o u v r i r c e q u ' i l é t a i t d e v e n u . I l a v a i t d é j à f o r m é l e d e f f e i n d e r e t o u r n e r e n E f p a g n e . U n e m a l a d i e c o n f i d é r a b l e , q u i a u g m e n t a f o n c h a ­g r i n , l u i fir h â t e r c e t t e r é f o l u t i o n . A p e i n e fu t - i l e n é t a t d e f o u f f r i r l a m e r , q u ' i l m i t à la v o i l e , a v e c J e a n d e C a c e r e s f o n T r é f o r i e r , a p r è s a v o i r n o m m é , e n v e r t u d e fes P o u v o i r s , A y o l a s G o u v e r n e u r & C a p i t a i n e - g é n é r a l d e la P r o ­v i n c e . Il p a r t i t l e d é f e f p o i r d a n s l e c œ u r . Lors­q u ' i l f u t e n m e r , t o u s l e s é l é m e n s f e m b l e r e n t c o n f p i r e r c o n t r e l u i . S e s p r o v i s i o n s f e t r o u v a n t é p u i f é e s o u c o r r o m p u e s , i l fu t r é d u i t à m a n g e r d ' u n e c h i e n n e q u i é t a i t p r ê t e à f a i r e f e s p e t i t s j & c e t t e c h a i r i n f e d t é e , j o i n t e à f e s n o i r e s a g i ­t a t i o n s , l u i c a u f a u n e a l i é n a t i o n d e t o u s l e s f e n s q u i f e c h a n g e a b i e n t ô t e n p h t é n é f i e . I l m o u r u t d a n s u n a c c è s d e f u r e u r .

La Ville de Buenos-Aires, née fous de fi mal-

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D E S V O Y A G E S . 15 heureux aufpices, eut encore à lutter long-temps contre l'infortune. Alfonfe de Cabrera } qui fut envoyé d'Efpagne en qualité d'Infpecteur, ne put empêcher que la famine n'y redevint exceffive. Dans l'intervalle , Salazar & Gonzale Mendoze, qui cherchaient Ayolas, arrivèrent au port de la Chandeleur, fans avoir pu fe procurer la moin­dre information fur fon forr. On leur dit qu'Irala était chez les Payaguas , Nation voifine du fleuve, ils s'y rendirent , & , l'ayant rencontré , ils firent avec lui plufieurs courfes , qui ne furent pas plus utiles au fuccès de leur commiffion. Enfin ils prirent le parti de retourner à la Chandeleur,' d'y attacher au tronc d'un arbre un écrit, par lequel ils efpéraient d'apprendre à Don Jean d'Ayolas , s'il revenait dans le Port , tout ce qu'il lui importait de favoir. Ils l'averthTaient fur-tout de fe défier de la Nation des Payaguas, dont ils avaient éprouvé la perfidie. On prétend qu'en effet , il n'y en a pas de plus dangereufe au monde , parce qu'elle fait allier des manières fort douces, avec un naturel extrêmement féroce, & que jamais elle n'eft plus carénante, que lorf-, qu'elle médite une trahifon.

En quitrant le Port de la Chandeleur, Men­doze & Salazar dépendirent le fleuve, jufqu'au-deffbus delà brauche feptentrionale duPicomayo, gui s'y. i e t t e vers les vingt-cinq degrés de lati-

Rio de la Plata.

Page 24: Abrégé de l'histoire générale des voyages. Tome 13

16 H I S T O I R E G É N É R A L E t u d e . Q u e l q u e s m i n u t e s a u - d e l à , i l s t r o u v è r e n t u n e e f p è c e d e P o r t , f o r m é p a r u n c a p , q u i s 'a­v a n c e a u S u d , à l ' o c c i d e n t d u fleuve. C e t t e fitua-t i o n l e u r a y a n t p a r u c o m m o d e , i l s y b â t i r e n t u n F o r t , q u i d e v i n t b i e n t ô t u n e V i l l e , a u j o u r d ' h u i la C a p i t a l e d e l à P r o v i n c e d u P a r a g u a y , à d i f h n c e p r e f q u ' é g a l e d u P é r o u & d u Bré i î l , & l o i n d ' e n ­v i r o n t r o i s c e n s l i e u e s d u c a p d e S a i n t e - M a r i e , e n f u i v a n t l e fleuve. S e s F o n d a t e u r s l u i d o n n è ­r e n t l e n o m d e l ' A f f o m p t i o n , q u ' e l l e p o r t e e n c o r e .

M e n d o z e y r e f t a f e u l , & S a l a z â r e n p a r t i t p o u r a l l e r r e n d r e c o m p t e d e l e u r v o y a g e à l ' A d e l a n t a d e , q u ' i l c r o y a i t e n c o r e à B u é n o s - A i r e s . I l y t r o u v a C a b r e r a ; m a i s l a V i l l e é t a i t d é j à d a n s u n e e x ­t r ê m e d i f e t t e . U n e g u e r r e a v e c l e s A m é r i c a i n s , o ù l a p e r f i d i e f u t e m p l o y é e d e s d e u x p a r t s , a u g m e n t a la d é f o l a t i o n . L e s E f p a g n o l s y p e r d i ­rent d ' a b o r d u n e p a r t i e d e l e u r s f o r c e s -, & , ra­n i m é s e n f u i t e p a r l ' a r r i v é e d e d e u x b r i g a n t i n s d e l e u r N a t i o n , i l s r e m p o r t è r e n t u n e v i & o i r e é c l a ­t a n t e . L e u r s e n n e m i s p u b l i è r e n t , p o u r e x c u f e r l e u r d é f a i t e , q u ' i l s a v a i e n t v u , p e n d a n t l e c o m ­b a t , u n h o m m e v ê t u d e b l a n c , l ' é p é e n u e à l a m a i n , & j e t t a n t u n e l u m i è r e q u i l e s a v a i t é b l o u i s . O n n e d o u t a p o i n t , p a r m i l e s v a i n q u e u r s , q u e c e n e f û t S a i n t B l a i f e , d o n t la f ê t e f e c é l é b r a i t l e même j o u r -, & le p e n c h a n t d e l e u r N a t i o n

p o u r

Rio de U Plata.

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D E S V O Y A G E S . 17

pour le merveilleux , leur fie choifir Saint Blaife pour le principal Patron de la Province. Cepen­dant cer avantage ne les empêcha point de rafer le Fort de Bonne-Efpérance, qu'ils défefpérerenc de pouvoir conferver. I La difficulté de fubfifter au milieu des peu-* plades ennemies , fit languir long-temps l'éta-bliffement de Buenos-Aires. Cette Ville de-, meura plus de quarante ans déferte, & l'ardeur des conquêtes , ou plutôt l'avidité de l'or , qui entraînait les Efpagnols au fond des terres j fem-blait leur avoir fait oublier qu'ils avaient befoin d'une retraite , à l'entrée du fleuve, pour les Vaifleaux dont ils recevaient leurs troupes Se leurs munitions. Enfin de fiéquens naufrages leur rirent ouvrir les yeux. L'ordre vint de rétablir le Port & la Ville. Cette enrreprife était devenue plus facile depuis les nouveaux établiflemens qu'on avait faits dans les Provinces intérieures , d'où l'on pouvait tirer des fecours d'hommes , pour tenir les barbares en refpecT: i ce fut en 1580 que Don Jean Ortez de Zarate, alors Gouverneur du Paraguay , ayant commencé par foumettre ceux qui pouvaient s'oppofer à for», deffein , fit rebâtir la Ville dans le même lieu où Don Pédre Mendoze l'avair placée , & chan­gea fon premier nom de Notre-Dame, en celui de la Trinité de Buénos-Aires.

Tome XIII, R

Rio di. h Placa^

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18 H I S T O I R E G É N É R A L E

Rio de

la Plata.

Cependant elle refb long-temps encore dan§ un état, qui ne faifait pas honneur à la Province dont elle eft comme l'échelle & la clef. Elle fut d'abord compo'fée de dilférens quartiets, entre lefquels on avait laiiTé des vergers & des plaines. Les maifons , bâties la plupart de ter re , n'avaient <ju'un étage. C'étaient des quarrés longs , qui «'avaient qu'une fenêtre, Se plufieurs même ne recevaient de jour que par la porte. Il n'y a pas plus de trente ou quarante ans qu'elle confervaic encore cette forme ; mais un Frère Jéfuite, qu'on avait fait venir pour bâtir l'Eglife du Collège, apprit aux habitans à faire des carreaux, des briques & de la chaux-, depuis, les maifons ont été bâties de pierres & de briques , & plufieurs à double étage. Deux autres Frères du même O r d r e , l'un architecte, & l'autre maçon , tous deux Italiens , après avoir achevé l'Eglife du Collège, bâtirent celle des Peres de la Metci , celle des Religieux de Saint François, & le por­tail de la Cathédrale, tous édifices qui pourraient figurer dans les meilleures Villes d'Efpagne. On avait engagé auffi ces deux Artiftes à bâtir un Hôtel-de-Ville; mais l'ouvrage ayant été com­mencé fur un plan trop magnifique , les fonds manquèrent en 1730 , & cette entreprife de­meura lufpendue. Cependant la Ville avait déjà changé de face fort avantageufement. On y corn-

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D E S V O Y A G E S . 19 p t a î t d é j à l ô o o o a m e s , d o n t près d e s t r o i s q u a r t s é t a i e n t à l a v é r i t é , d e s N è g r e s , d e s m é t i f s & d e s m u l â t r e s . L e s p r e m i e r s , d o n t l e n o m b r e l ' e m ­p o r t e b e a u c o u p fur c e l u i d e s a u t r e s , f o n t v i v r e l e s E f p a g n o l s , q u i c r o i r a i e n t f e d é s h o n o r e r p a r

l e t r a v a i l ; c e u x m ê m e s q u i f o n t n o u v e l l e m e n t a r r i v é s d ' E f p a g n e , a f f e & e n t d e p r e n d r e u n a i r n o b l e , & m e t t e n t e n h a b i t s t o u t c e q u ' i l s o n t a p p o r t é . I l n e s ' e n t r o u v e p a s u n q u i v e u i l l e s ' e m ­p l o y e r a u f e r v i c e d ' a u t r u i , & l ' o n n'a p a s m o i n s d e p e i n e à f a i r e t r a v a i l l e r l e s A m é r i c a i n s l i b r e s , q u i o n t d ' a i l l e u r s la l i b e r t é d e v e n i r d a n s la V i l l e , & d e s ' é t a b l i r d a n s l e s c a m p a g n e s v o i f i n e s . C e t t e a v e r f i o n p o u r l e t r a v a i l , l e u r v i e n t d ' y a v o i r é t é f o r c é s a l ' e x c è s d a n s l e p r e m i e r é t a b l i f l e m e n t d e s C o m m a n d e s , n o m q u ' o n a d o n n é i c i , c o m m e d a n s l e s a u t r e s c o n q u ê t e s d e l'Efpagne , à c e r t a i n s p a r t a g e s d e s t e r r e s , f a i t s e n f a v e u r d e s C o n q u é -r a n s , & d a n s l e f q u e l s l e s A m é r i c a i n s , q u i s ' y t r o u v a i e n t c o m p r i s , é t a i e n t a f f u j e t t i s au f e r v i c e p e r f o n n e l . O n v o i t a u x e n v i r o n s d e B u é n o s - A i r e s j q u e l q u e s b o u r g a d e s q u i p o r t e n t e n c o r e l e j o u g , & d o n t l e s h a b i t a n s o n t l e u r P a r o i l ï e à l ' e x t t é -m i t é d e la V i l l e , q u i n ' e n â p o i n t d ' a u t r e p o u r l e s E f ­p a g n o l s , q u e I ' E g l i f e C a t h é d r a l e . E l l e s 'eft é r i g é e u n S i è g e E p i f c o p a l d a n s l e c o u r s d e l ' a n n é e \6zo.

L a V i l l e d e B u é n o s - A i r e s e f t a f f e z g r a n d e . U n c u i l l e a u la f é p a r e d e la f o r t e r e i l e , q u i c f t le»

B ij

Rio à e la Plata»

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logement du Gouverneur. Elle a d ailleurs, paf f* fituation , & par la bonté de l'air qu'on y ref-pire1 > tout ce qui peut rendre une Colonie flo-riiíante. La vue d'un tiers de l'enceinte s'étend fur de vaftes campagnes , toujours couvertes d'une belle verdure. Le fleuve fait les deux autres tiers de fon circuit , & parait au. Nord comme une vaite mer , qui n'a de bornes que l'horizon. L'hiver commence dans le pays , au mois de Juin-, le printemps au mois de Septembre, l'été en Décembre , l'automne en Mars, & ces quatre faifons y font fort réglées. En hiver, les pluies y font fort abondantes , & toujours accompagnées de tonnerres Se d'éclairs fi rerribles } que l'habi­tude n'en diminue pas l'horreur. Pendant l'été , l'atdeut du Soleil eft tempérée par de petites brifes , qui fe lèvent régulièrement entre huit & neuf heures du matin.

La ferti l ité du rerroir autour de la Ville , ré ­pond à l'excellence de l 'a ir , Se la Nature n'y a lien épargné pour en faire un féjour délicieux.

Tous les Hiftoiiens conviennenr que les Jé-fuites rendirent les plus grands fervices dans la Province de Buenos-Aires ; Se fans eux , peut-être ne ferait-on jamais parvenu à adoucir & civilifer les Nations voifines. Les premiers Millionnaires que l'Efpagne y avait envoyés, étaient quelques (Religieux de Saint François, qui n'avaient en-s

Rio de

la Plata.

20 HISTOIRE GÉNÉRALE

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Score trouvé que des obftacles à leur zèle. Les Chrétiens du pays ne cédaient pas de faire des infiances auprès du Confeil des Indes , pour en obtenir des Minières de la Religion. « O n com-» mençaic alors à connaître les Jéfuites dans l'A-» mérique.Ils étaient même, depuis trente ans, au » Bréfil. Depuis peu , ils s'étaient établi? au Pérou*. » Ils avaient déjà fait dans ces deux Royaumes, » u n nombre infini de conversons ; & par-rout »on dirait hautement , que ce nouvel Ordre , »dont le Fondateur était n é dans le temps que "Chriflophe Colomb commençait à découvrir le » Nouveau-Monde , avait reçu du ciel une million wfpéciale, & une grâce particulière pour y éta-»blir le Royaume de Jelus-Chrifl. » Ce fut du pays de Charcas qu'on vit palier d'abord aâ Tucuman , deux Jéfuites } déjà exercés aux tra­vaux de leur profeiïion , qui firent faire au Chriflianifme de merveilleux progrès dans cette Province. Enfuite trois autres Millionnaires du même Corps , arrivèrent du Bréiïl à Buénos-Aires, & bientôt le Paraguay e n reçut un plus grand nombre. Le récit de leurs courfes & de leurs opérations évangéliques , fait Je fond d'un Ouvrage , intitulé , Hifloire du Paraguay. On vit naître , en 1 5 9 4 , un Collège à l'AfTomption, avec tant d'ardeur de la part des habitans, que tous*, pfqusux Dames , voulurent mettre la main avk

B iij

D E S V O Y A G E S 21

Rio de

là P la ta .

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22 H I S T O I R E G É N É R A L E t r a v a i l . L e s M i l l i o n n a i r e s , f e d i f t r i b u a n t hi o b j e t s d e l e u r z è l e , d o n n è r e n t l ' e x e m p l e d e s p l u s h a u t e s v e t t u s . I l s t r o u v è r e n t d e s o b f t a c l e s t

Se f o u v e n t d e la p a r t d e s E f p a g n o l s , p l u s q u e d e c e l l e d e s A m é r i c a i n s . M a i s la C o u r d ' E f p n g n e l e s f o u t i n t p a r fa p r o t e c t i o n > & l e u r c o n f i a n c e t r i o m p h a d e t o u t .

I l s a v a i e n t c o n ç u , d a n s l e c o u r s d e l e u r s t r a ­v a u x j q u e l e s c o n v e r f i o n s é t a i e n t r e t a r d é e s p a r d e u x p r i n c i p a l e s c a u f e s , l ' u n e , q u ' o n r e n d a i t l e C h r i f t i a n i f m e o d i e u x a u x n a t u r e l s d u p a y s , par l a m a n i e r e d o n t o n t r a i t a i t c e u x q u i l ' a v a i e n t e r a . h r a l ï é ; l ' a u t r e , q u e t o u s l e s e f f o r t s d e s M i l l i o n ­n a i r e s , p o u r e n p e r f u a d e r la f a i n t e t é a u x N é o -p h i t e s , é t a i e n t r e n d u s i n u t i l e s p a r la v i e l i c e n -t i e u f e d e s a n c i e n s C h r é t i e n s . L à - d e l ï u s , i l s f o r ­m e n t l e p t o j e t d ' u n e R é p u b l i q u e C h r é t i e n n e , q u i p û t r a m e n e r , au m i l i e u d e c e t t e b a r b a r i e , l e s p l u s beaux jours du C h r i f t i a n i f m e n a i l i a n t , e n é c a r ­t a n t l e s r i g u e u r s , p a r l ' a b o l i t i o n d e s C o m m a n d e s ,

.Se l e / c á n d a l e d u m a u v a i s e x e m p l e , , p a r l ' é l o i g n é -m e n t d e s Efpaguols, L e p l a n f u t p r é f e n t é à P h i l i p p e I I I , a v e c u n e n g a g e m e n t f o l e m n e l à l u i c o n f e r v e r t o u s l e s d r o i t s d e la S o u v e r a i n e t é . I l l ' a p p r o u v a , i l l ' a u t o r i f a par d e s O r d o n n a n c e s ^ & t o u s l e s f u c c e f l e u r s l ' o n t c o n f i r m é a p r è s l u i . Q u e l q u e s J é f u i r e s e n a v a i e n t d é j à t e n t é la p r a ­tique, dans , q u a t r e R é d u c t i o n s q u ' i l s avaient fprméeá

Rio de la Plata.

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d'avance , & dont le fuccès les avait encouragés. ; On compte , pour la première , en i é i o , & par conféquent, pour le berceau de toutes les autres, celle de Lorette , fur la rivière de Paranapam. Telle fut l'origine de ce qu'on nomme les Millions du Paraguay, gouvernées, pendant cent quarante ans, par les Jéfuites, & , depuis la def-truélion de cette Société, foumifes immédiatement au Gouvernement Efpagnol, Nous en avons donné la defeription dans le Livre précédent.

Sans penfer à fuivre ici les Efpagnols d e l'Aflomption Se de Buenos-Aires dans toutes leurs Conquêtes, ni même tous les Voyageurs du pays dans leurs courfes , nous croyons devoir faire mention d'une grande Province , du même pays , donc le nom n'eft gueres connu que par les Relations des Millionnaires. C'eft celle qu'ils nomment Chaco. N'ayant jamais été conquife par les Efpagnols, elle parait également ignorée du commun des Hiftoriens & des Voyageurs. Le P. Loçano , Millionnaire Jéfuire , dont l'Hifc torien du Paraguay emprunte cet Article , place le Chaco entre la Province particulière dut Paraguay & celle de Rio de la Plara , qui n'eu ont fait long-temps qu'une feule, & lui donne une-étendue qui borne les deux autres du côté de l'Oc­cident , au grand fleuve qui porte ces deux noms.

Qn s'accorde à repréfenter le Chaco comme

D E S V O Y A G E S . 23

Rio de-, la Plata.*

B. iv Le Chaco,

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24- H I S T O I R E G É N É R A L E

Rio de

in Plata.

un des plus beaux pays du monde ; mais cet éloge n'appartient réellement qu'à la partie que les Péruviens occupèrent d'abord. Une chaîne de montagnes , qui commence à la vue de Cordoue , & qui s'érend jufqu'à Santa -Cruz de la Sierra, en tournant de l'Ouefl au N o t d , forme, de ce côté, une barrière f i bien gardée, fur-tout dans ce qu'on nomme la Cordelière des £hiriguanes qu'elle la rend inacceffible. Plu-fieurs de ces montagnes fonr fî hautes, que les vapeurs de la terre ne parviennent point à leur fommet , & que l'air y étant toujours ferein, rien n'y borne la vue. Mais l'impétuolité des vents y efl telle, que fouvent ils enlèvent les cavaliers d e l à felle, & q u e , pour y refpirer à l'aile, il faut chercher un abri. La feule vue des préci­pices ferait tourner la tête aux plus intrépides, ii d'épaifles nuées qu'on voit fous les pieds n'en cachaient la profondeur. On ne peut gueres douter que ces montagnes, qui font une des branches de la grande Cordelière , ne ren* ferment quelques mines. On y en a même découvert depuis peu ; mais on nous laifïe en­core ignorer ce qu'elles contiennent. Cependant e'efl une tradition confiante au Pérou que les, Chicas & les Oréjones , qui habitaient autrefois, ces mêmes montagnes, & dont plulieurs fe font réfugiés, les uns dans le Chaco , & d'aubes

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D E S V O Y A G E S . ' 25 d a n s u n e I i l e , q u i e f t a u m i l i e u d u l a c d e s X a -r a y è s , p o r t a i e n t d e l ' o r & d e l ' a r g e n t à C u f c o , a v a n t l ' a r r i v é e d e s E f p a g n o l s .

L e P . L o ç a n o p a r l e d e d e u x P e u p l e s fi fingu-l i e r s q u ' à p e i n e p e u t - o n e n c r o i r e f o n t é m o i ­g n a g e . N o t r e d e v o i r e f t d e r a p p o r t e r l e s f a i t s , & d ' e n l a i f i e r l e L e é l e u r j u g e . L e p r e m i e r f e . n o m m e Cullugas 3 e n l a n g u e P é r u v i e n n e Su-ripchaquins } q u i fignifie p i e d d ' a u t r u c h e . O n l e s n o m m e ainfî > p a r c e q u ' i l s n ' o n t p o i n t d e m o l l e t a u x j a m b e s , & q u ' a u x t a l o n s p r è s , l e u r s p i e d s r e i ï e m b l e n t à c e u x d e s a u t r u c h e s . I l s f o n t d ' u n e t a i l l e p t e f q u e g i g a n t e f q u e . U n c h e v a l n e l e s é g a l e p o i n t à l a c o u r f e . L e u r v a l e u r efl: r e ­d o u t a b l e , & , fans a u t r e s a r m e s q u e l a l a n c e , i l s o n t d é t r u i t l e s Palornos, N a t i o n f o r t n o m -b r e u f e . L e f é c o n d n'a' d e m o n f t r u e u x q u e l a t a i l l e , q u i effc e n c o r e a u - d e f f u s d e c e l l e d e s C u l l u g a s . I l n ' e f t p a s n o m m é , m a i s u n M i l l i o n ­n a i r e h o n o r é d e p u i s d e la p a l m e d u m a r t y r e , a f l u r a i t q u ' a y a n t r e n c o n t r é u n e t r o u p e d e c e s A m é r i c a i n s , i l a v a i t é t é f u r p r i s d e l e s t r o u v e r fi g r a n d s , q u ' e n l e v a n t l e b r a s , i l n e p o u v a i t a t t e i n d r e à l e u r t ê t e .

E n g é n é r a l , l e s A m é r i c a i n s d u C h a c o f o n t d ' u n e t a i l l e a v a n t a g e u f e . I l s o n t l e s t r a i t s d u v i f a g e f o r t d i f t é r e n s d e c e u x d u c o m m u n d e s jïommes, & l e s c o u l e u r s d o n t i l s f e p e i g n e n t ^

Rio de la Plata,

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26 H I S T O I R E G É N É R A L E achèvent de leur donner un air effrayant. Un Capitaine Efpagnol , qui avait fervi avec hon­neur en Europe , ayant été commandé pour marcher contre une Nation du Chaco , qui n'é­tait pas éloignée de Santa-Fé , fut fi troublé dé la feule vue de ces Sauvages, qu'il tomba éva­noui. La plupart vont nus & n'ont abfolumenc fur le corps qu'une ceinture d'écorce , d'où pendent des plumes d'oifeaux de différentes cou­leurs; mais , dans leurs Fêtes , ils portent fur la tête un bonnet des mêmes plumes. En hiver, ils fe couvrent d'une cape de peau allez bien paffée , Se ornée de diverfes figures. Dans quelques N a ­tions , les femmes ne font pas moins nues que les hommes. Leurs défauts communs font la fé­rocité, l'inconftance, la perfidie, & l'ivrognerie 5 ils ont tous de la vivacité, mais fans la moindre ouverture d'efprit pour tout ce qui ne frappe point les fens. On ne leur connait aucune forme de gouvernement : chaque bourgade ne laide pas d'avoir fes Caciques; mais ces Chefs n'ont pas d'autre autorité , que celle qu'ils peuvent ebtenir par leurs qualités perfonnelies. Plu (leurs de ces Peuples font errans & portent avec eux tous leurs meubles, qui font une natte , un ha­mac & une calebalTe. Les édifices de ceux qui vivent dans des bourgades , méritent à peine le nom de cabanes. Ce font de rnjférabW

Шо de la Plata.

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D E S V O Y A G E S . 27

fiuttes de branches d'arlxes, couvertes de paille f~ eu d'herbe. Cependant quelques Nations voi­sines du Tucuman , font vêtues & mieux logées.

Prefque tous ces Américains font Anthropo­phages , & n'ont d'autre occupation que la guerre & le pillage. Ils fe font rendus formi­dables aux Efpagnols, par leur acharnement dans le combat , & plus encore par les flratagêmes qu'ils emploient pour les furprendre. S'ils ont entrepris de piller une habitation, il n'y a rien qu'ils ne tentent pour endormir dans la confiance, ou pour écarter ceux qui peuvent la défendre. Ils cherchent pendant une année entière , le mo­ment de fondre fur eux fans s'expofer. Ils ont fans cefTe des efpions en campagne , qui ne marchent que la nui t , fe t r a î n a n t , s'il le faut, fur les coudes, qu'ils ont toujours couverts de calus. C'efl ce qui a fait croire à quelques Ef­pagnols que , par des fecrets magiques , ils pre­naient la forme de quelque animal, pour obfervec ce qui fe paffe chez leurs ennemis. Lorfqu'eux-mêmes ils font furpris , le défefpoir les rend fi furieux , qu'il n'y a point d'Efpagnol qui voulût les .combattre avec égalité d'armes. On a vu des femmes vendre leur vie bien cher aux Soldats |es mieux armés.

Leurs armes ne font pas difiérentes de celles

Rio de la Plata .̂

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H I S T O I R E G É N É R A L E Sa des autres Américains du Continent: c'eft l'arCi

la flèche, le macana, avec une efpèce de lance d'un bois très-dur & bien travaillé , qu'ils ma­nient avec beaucoup d'adrefle & de force i quoique très-pelant ; car fa longueur eft de quinze palmes, & la groffeur proportionnée. Sa pointe eft de corne de cerf , avec une lan­guette crochue, qui l'empêche de fortir de la plaie fans l'agrandir beaucoup. Une corde , à laquelle il eft attaché, fert à le retirer après le coup. Ainfi, lorfqu'on eft bleflé, le feul parti eft de fe laifler prendre , ou de fe déchirer à l'inf-tant pour fe dégager. Si ces Sauvages font un ptifonnier , ils lui fcient le cou avec une mâ­choire de poiflon. Enfuite ils lui arrachent la peau de la tê te , qu'ils gardent comme un mo-aument de leur v i d o i r e , & dont ils font pa­rade dans leurs Fêtes. Us font bons cavaliers, & les Efpagnols fe font repentis d'avoir peuplé de chevaux toutes ces parties du Continent. On raconte qu'il les arrêtent à la courfe , & qu'ils s'élancent defïus indifféremment pat les côtés ou par la ctoupe , fans autre avantage que de s'appuyer fur leurs javelots. Ils n'ont pas l'u-fage des étriers ; ils manient leurs chevaux, avec un fiinple licou , & les pouffent fi vigoureufe-ment , que l'Efpagnol le mieux monté ne faurait les fuivre. Comme ils fontprefque toujours n u s ,

Rio de ,h Piata.

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D E S V O Y A G E S , ïls ont la peau extrêmement dure : le P. Loçano vit la tête d'an Mocovi dont la peau avait, far le crâne, un demi doigt -d'épaifïeur.

Les femmes du Chaco fe piquent le vifage , la poitrine , & les bras, comme les Morefques d'Afrique. Les mères piquent leurs filles, dès qu'elles font nées, & , dans quelques Nations, elles arrachent le poil à tous leurs enfans , dans la largeur de fix doigts , depuis le front jus­qu'au fommet de la tête. Toutes les femmes du Chaco font robuftes. Elles enfantent aifément -, suffi - tôt qu'elles font délivrées, elles fe baignent & lavent leurs enfans dans le ruiiïeau le plus proche. Leurs maris les traitent durement-, peut-être , foupçonne l'Hiftorien, parce qu'elles font jaloufes. Il ajoute que , de leur côté , elles n'ont aucune tendrefle pour leurs enfans. L'ufage du Chaco eft d'enterrer les morts dans le lieu même où Us ont expiré. On place un javelot fur la foffe , & l'on y attache le crâne d'un ennemi , fur - tout d'un Efpagnol -, enfuite on aban­donne la place , & l'on évite même d'y paf-fcr , jufqu'à ce que le mort foie tou t -à - fa i t publié.

L'Hiftorien obferve que le plus grand obf-tacle , non - feulement à la conquête , mais à la converfîon du Chaco , eft venu jufqu'à pré-Jgnt des Chiriguanes, Les opinions } d i t - i l , (ont

Rio de

la Plata.

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30 H I S T O I R E G É N É R A L E

Rio de

JU Plata,

fort partagées fur l'origine de cette Natioftf Techo & Fernandez ont cru , fur la foi d'un Manufcrit de Ruiz Diaz 'de Gufrrian , qu'elle defcend de ces Américains qui tuèrent Alexis Garcia, à fon retour du Pérou , & qui , dans la crainte que les Portugais du Bréiil ne penfaflent à venger fa mort , ie réfugièrent dans la Cor­delière Chiriguane. Fernandez ajoute qu'ils n'é­taient pas alors plus de quatre mille. Mais Garcilafïo de la Véga , dont l'autorité doit l'em­porter , raconte que Pinça Yupanqui 3 dixième Empereur du Pérou, entreprit de foumettre les Çhiriguanes, déjà établis dans ces montagnes, où ils fe faifaient également redouter par leur bravoure & leur cruauté. Il ajoute que l'expé­dition de l'Inca fut fans foccè's. On fait d'ail­leurs qu'ils n'ont pas d'autre langue que celle des Guaranis : ce qui femble obliger de les prendre pour une Colonie de cette Nation , qui en a fondé plufieurs autres au Paraguay, comme au Bréfîl, ou leur langue fe parle, ou du moins s'entend de toutes parts. Mais il parait que les -Efpagnols n'ont pas d'ennemis plus irréconciliables que les Çhiriguanes, répandus en plufieurs endroits-des Provinces de Santa-Cruz de la Sierra, de Chafcas & du Chico. Quoique, dans ces derniers temps , ils aient eu , dans cette Nation , des Alliés qui les ont bien fervis, ils ne peuvenç

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D E S V O Y A G E S . 31

Compter fur eux , qu'autant qu'ils peuvent les conduire par la crainte , & l'entreprife n'eft pas aifée. On ne connaît point, dans cette contrée, de Nation plus fiere, plus dure , plus inconf-tante & plus perfide. Toutes les forces du Tu-cuman n'ont pu les rédure. Ils ont fait impuné­ment quantité de ravages dans cette Province s , & le malheuteux fuccès d'une expédition teivée, en 1572 , pour les foumettre, par Don François de Tolède, Viceroi du Pérou , n'a fait quaug* menter leur infolence.

On nous apprend que les Chiriguanes n'ont or­dinairement qu'une femme j mais que fouvent parmi les prifonniers qu'ils font à la guerre, ils ehoihfTent les plus jeunes filles , pour en faire leurs maîtrefles. Ce goût ne prouve pas claire-; trient leur barbarie. Ce qu'ils ont de plus fin-gulier , ajoute l'Hiftorien, c'eft que , d'un jour à l'autre , ils ne font pas les mêmes hommes:au­jourd'hui pleins de raifon & d'un bon commerce, demain pires que les tigres de leurs forêts. On obtient tout d'eux , lorfqu'on les prend par l'in­térêt -, s'ils n'efperent rien , tout homme eft leur ennemi -, enfin la diflolution & l'ivrognerie font portées à l'excès dans leur Na:ion.

En fuivant à l'Oueft Rio-Vermejo , on la ri­vière Vermeille , on trouve plusieurs Nations

Rio de la Plata*

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32 H I S T O I R E G É N É R A L E

Rio de

la Plata.

pacifiques, qui n'attaquent jamais, mais qui fe réû-3

nifient pour leur défenfe commune, lorfqu'elles font attaquées. L'Hiftorien, auquel on s'artache ici , d i t , après un autre Efpagnol, que ces Peu­ples avaient reçu le Baptême dans le temps de la découverte -, mais que , maltraités par leurs nou­veaux Maîtres, ils prirent le patti de s'éloigner -, qu'ils ont confervé quelques pratiques du Chril-tiamfme , fur-tout la prière , pour laquelle leurs Caciques les affemblent; qu'ils cultivent la terre, & qu'ils nourriffent des beftiaux. En 1710, ajoute le même Hiftorien , Don Eftevan d'Urizar , Gouverneur du Tucuman , fit avec eux une traité, dont ils confervent l'original comme un fauver garde contre les entreprifes des Efpagnols fur leurs liberrés. Ils font d'ailleurs d'un bon naturel, & les étrangers font reçus chez eux avec beau-, coup d'humanité.

Don Hurtado de Mendoza , Marquis de Canete , & Viceroi du Pérou , fut le premier qui forma le defTein d'affluer la poffeffion du Chaco à la Couronne de Caftille. Il y envoya , en 1556; le Capitaine Manro , qui s'avança , fans obflaclcs, jufqu'aux grandes plaines qu'on rencontre entre lePilcomayo & Riogrande. Cet Officier avait en— trepris d'y bâtir une Ville , lorfqu'au milieu du travail , & dans la plus grande fécurité

il fuï

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D E S V O Y A G E S . 33

Rio de

la Pla ta .

iî fut maffacré par les Chiriguanes., avec tous íes foldats. Le nom de Mauro eft demeuré aux plaines , que fon malheur a rendu cé­lèbres.

La Ville de Santa-Fé , fondée en 1573 , par Jean de Garay , dix ligues au-deffus de la jonc­tion de Rio-Salado , avec Rio de la Plata , fut regardée d'abord comme une Ville du Chaco , parce qu'elle était bâtie fur le bord oriental de ce fleuve , jufqu'où plufieurs étendent cette Pro­vince ; mais depuis , ayant changé de fituation , elle eft aujourd'hui trop éloignée des limites qu'on donne au Chaco. On avait bâti une autre Ville, fous le nom de la Conception , fur le bord de la rivière Vermeille , ou plutôt d'un marais que cette rivière forme à 30 lieues de fon embou­chure dans Rio de la Plata ; mais à peine fe foutintelle 60 ans, & l'on n'en voit plus même les ruines. Rien ne marque mieux , oblerve l'Hiftorien, lafoiblefle des Efpagnols au Paraguay, que de n'avoir pu conferver un établiilement qui leur ouvrait une iî belle porte pour pénétrer dans le Chaco. Enfin il eft devenu fort difficile de re ­trouver le lieu où était iituce la Ville de Gua-dalcazar, qu'ils ont été contraints d'abandonner auffi. On apprend du Pere Loçano, que , pen­dant qu'ils la bâtiffaient fous les ordres de Don

Tome Xi il. Q

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34 H I S T O I R E G É N É R A L E Martin de Lédefma > ils ne purent pénétrer: chez les Oréjones , ni chez les Churumacas > établis à l'Oueft , dans les vallées qui font au bas de la Cordelière , & fi près de lui qu'il voyait la fumée de leurs villages, dont fon camp n'était qu'à dix ou douze lieues. Le guide que Lédefma prenait, pour s'y faire conduire avec fes troupes, ne parvenait jamais qu'à les égarer. Un jour qu'ils le convainquirent de fa mauvaife foi , & qu'ils lui en faifaient un reproche , il leur confeffa qu'il y allait de fa vie. «Mais pourquoi, lui de-»manderen t - i l s , ces peuples ne veulent-ils pas » qu'on aille chez eux ? parce qu'ils craignent , » répondit-il , que fi vous en faviez le chemin , rovous ne les filîîez tous mourir , comme vos wprédéceffeurs ont fait à l'Inca , pour s'empa­re rer de fon Empire & de fes richeffcs.» Le guide ajouta que les Oréjones étaient ceux que les Incas employaient à faire valoir leurs mines & , qu'après la funefte mort d'Atahualpa , ils s'étaient réfugiés chez les Churumacas , qui les avaient bien reçus. Suivant le P. Loçano , ils dépendaient des nobles Oréjones du Pérou , auxquels les Incas devaient leurs conquêtes , Se du nombre apparemment de ceux à qui Raleigh & Keymis attribuent la fondation 'd'un nouvel E:npi;e dans la Guiarie. Enfin t

Rio de

la. Plata.

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D E S V O Y A G E S . 35 foie faiblefle dans l'attaque, ou force extraor­dinaire dans la réhftance , il eft certain que les Efpagnols n'onr encore pu forcer les bar­rières qui rendent la conquête du Chaco fort difficile.

Rio de

la Tlata.

C ij

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36 H I S T O I R E G É N É R A L E

C H A P I T R E I I I .

Guiane.

S i LA G U I A N E n'o!Îre pas de grands Eta-* bliflemens , l'abandon même où elle eft reftéej & les difficultés qui ont refroidi la première ar­deur des Européens , en font un fujet d'autant plus intéreiïanr, qu'on ne comprend point encore ce qui peut avoir Jette, tou t -d 'un-coup, dans l'indifférence & l'inaction ceux qui avaient en-ttepris de s'y établir avec les plus hautes efpé-rances. L'intérieur de la Guiane n'eft pas aujour­d'hui plus fréquenté , ni peut-être mieux connu,-' qu'il ne l'était il y a deux fîécles. Quelques Millionnaires y ont tourné leurs couries évan-géliques -, mais avec fi peu d'ordre dans leurs obfervations , qu'il n'y a prefque aucune lumière à recueillir de leurs Journaux : ils nomment des lieux , dont ils ne marquent point la pou"-tion-, ils avancent au hafard, fans jetter les yeux autour d'eux. On fait deux cens lieues , avec les PP. Grillet & Béchameil , & l'on ne rapporte que la fatigue de les avoir fuivis. D'autres, dont on trouve quelques Relations fort courtes

Guiane.

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D E S V O Y A G E S : 37

Guiane. 3ans le Recueil des Lettres édifiantes, fe bornent -au récit de leurs Millions , & fe croient quittes en nommant quelques Eg'.ifes , qu'ils ont for­mées dans les terres , fans nous en apprendre la. fîtuarion.

La Relation la plus propre à exciter la cnrio-fité fur la Guiane , eft celle du célèbre Walier-Raleigh , qui , vers la fin du feizieme fiécle , en­treprit de pénétrer dans cette région , que l'on appellait le pays de l'or , & dans laquelle fe trouvait, dit-on, le fameux Eldorado, dont nous avons déjà parlé , & dont l'exiftence paraît pro­bable , quoiqu'elle ne foit pas encore confirmée. En effet, malgré les obftacles fans nombre , qui ont empêché les Européens de reconnaître ce Vafté pays de la Guiane, on s'effc allure du moins que l'or y était très-commun, que les rivières le chariaient dans leur l i t , & le dépofaient dans leur fable , & que la terre le formait dans des mines abondantes ; & pourquoi n'y aurait il pas un pays plus riche en or que le Pérou ? Quoi­qu'il en foit, le Chevalier Raleigh fe propofa de découvrir la Guiane, en remontant les bouches de l 'Orénoque, vis à-vis des Antilles. Il fe rendit en conféquence , à la Trinité, l'une de ces lues , & cacha foigneufement fon deflein aux Efpagnols, maures du pays , dont il craignait, avec raifon, la jaloufie tyrannique , & contre lefquels il me-

C iij

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38 H I S T O I R E G É N É R A L E : dirait une vengeance légitime. L'année précé­

dente , Bcrréo, Gouverneur de Saint-Jofeph, ca­pitale de la Trinité , avait enlevé huit hommes à un Capitaine Anglais, nommé Whidon, qui était venu relâcher dans rifle. Raleigh, quelques jours après fon arrivée, fut joint par deux autres na­vires de fa Nation , commandés par les Capi­taines Gifford & Keymis, & fe trouva en état de prendre le fort de Saint-Jofeph , & de faire prifonnier le Gouverneur Bsrréo. Il fut aidé, il eft vrai , par quelques Caciques de rifle , qui fe joignirent à l u i , comme à l'ennemi naturel des Elpagnols , leurs ennemis. Il avait encore un autre bu t , en fe rendant maître de la perfonne de Betréo. Il favait que cet Efpagnol avait fait une tentative pour entrer dans la Guiane , & il voulait en tirer les lumières qui pouvaient lui être utiles pour le même projet. Il en apprit peu de chofe. Berréo s'était conduit de manière à ré­volter rous les Caciques & habitans du pays. Il avait ravagé quelques Provinces , & avait été obligé de revenir bientôt fur fes pas-, cependant il avait acquis quelques connaifîances , dont il était redevable au Cacique Carapana, le feul qui eût témoigné quelque inclination pour les Ef-pagnols. La demeure de ce Cacique eft marquée dans la carte, parce que c'eft de ce point qu'on partir pour s'avancer dans la Guiane. Berréo, q y

Guiane.

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D E S V O Y A G E S . 39

n'avait pas perdu l'efpérar.ce d'y retourner, fit tout^ ce qu'il put pour décourager Raleigh, & lui montrer le danger de fon entreprife. Il [ui re-préfenra que fes valffeaux ne pourraient entrer dans l'Orénoque , ou qu'ils y feraient arrêtés par les fables & les bas-fonds , dont les canots de Bcrréo étaient un témoignage certain , puifque, tirant à peine douze pieds d'eau , ils touchaient fouvent le fond ; que les habitans éviteraient fa rencontre, & fe retireraient dans les terres -, que s'il les faifait pourfuivre , ils brûleraient leurs ha­bitations. Il ajouta que l'hiver approchant, les-inondations allaient commencer , qu'on ne pour­rait profiter de la marée; qu'il ne fallait point cfpérer des provisions fuffifantes par le fecours des petites barques ; enfin que tous les Caciques des frontières refuferaient d'entrer en commerce avec Raleigh, parce qu'à l'exemple de tant d'autres P e u p l e s i l s fe croiraient menacés de leur déf­in i t i on par les Européens.

Ces difficultés , quoiqu'exagérées par un en-: nemi jaloux , n'étaient que trop réelles , comme Raleigh l'éprouva dans la fuite-, mais il était bien éloigné de les croire infurmontables. Son imagi­nation d'ailleurs était remplie de tout ce qu'il, avait entendu raconter de la Guiane , de cette Ville de Marroa , connue des Efpagnols- fous le-nom d'Eldorado , & viûtée par quelques Voya--

C iv

Guiane*.

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40 H I S T O I R E G É N É R A L E geurs de cette Nation ; du Voyage de Jean Marti-nez, qui, difaic-on, avait découvert le premier cette Capitale du nouvel Empire des Incas. Ce Martinez rapportait qu'il avait paflé fept mois dsns cette Ville, où il avait été reconnu pour Efpagnol ; q u e reperdant il avait été oien reçu ; mais qu'on ne lui avait permis d'aller nulle part fans gardes, & fans avoir les yeux couverts -, qu'enfin, ayant ob:enu la liberté de partir avec beaucoup d'or , il avjit été volé par les Américains , à l'embou­chure de l'Orénoque - & qu'il n'avait fauve que deux bouteilles remplies d'or, qu'ils avaient crues pleines de liqueurs. S'étant enfuite rendu à Portoric, Martir.ez y était mort j en mourant, il s'était fait apporter fon or & la relation de fes Voyages-,il avait donné l'or à l'Eglile , pour fonder des Méfies , & fa relation à la Chancellerie de Portoric. E n f i n Raleigh n'ignorait pas les Voyages de Pedro d'Orfua , de Jérôme d'Ortal, de Pedro Hernandès de Serpa , & de Gonzales Ximencs de Cazada, entrepris pour vérifier la découverte de Martinez. Il était confirmé dans la même idée, par la perfuafion de Berréo. C'était fur ces fon-demens qu'il était parti d'Angleterre , & qu'il allure «que celui qui conquerra la Guiane ajpoflédera plus d'or , & régnera fur plus de » Peuples que le Roi d'Elpagne & l'Empereur № des Turcs.» Il répète plulieursfois, que ce qu'il

G l l i r U l C .

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D E S V O Y A G E S ; 41 Entend par la Guiane, eft l'intervalle entre l'Ama­zone & TOrénoque , à trois cens lieues , ou fix cens milles des côtes de la mer du Nord.

Vraies ©u chimériques , toutes ces preuves rendirent l'Anglais fi foard aux objections de Berréo , qu'il le hâta de faire partir Gifford, fon Vice-Amiral , & le Capitaine Galfied , pour re­connaître l'embouchure de la rivière de Capuri. Il y avait envoyé auparavant Widon & Douglas, qui n'y avaient pas trouvé moins de neuf pieds d'eau ; mais c'était avec le flux , & la marée ayant baiiïé , avant qu'ils euuent franchi les bas-fonds , ils avaient abandonné leur entreprife. Un autre Officier . chargé de fonder la baie de Guanipa ou Amana , pour chercher le moyen d'y palier avec des vaifleaux , n'y trouva pas plus de facilité, & n'ofa fe hafarder fort loin dans la baie, parce qu'il apprit de fon guide Américain, que ce lieu était fans cède infefté de Cannibales, qui ne manqueraient pas de tomber fur lui avec leurs flèches empoifonnées.

Giitord & Gaifield ayant trouvé, dans la rivière de Capuri , cinq pieds d'eau , après le reflux , Raleigh fit faire des bancs pour la rame, & com-mençanr à craindre pour King , qu'il avait en­voyé à Guanipa , il le fit fuivre par Douglas, avec un vieux Cacique de la Trinité , qui lui feryit ae pilote. Ils reconnurent enfin qu'on pou-

Guiune .

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42 H I S T O I R E G É N É R A L E vait entrer dans le Capuri par quatre endroits, tous également commodes. La galéalïe fut équippée avec trois chaloupes, qui portaient des provifions pour un mois. Raleigh & quelques Officiers s'y embarquèrent avec cent hommes. Leur pilote, nommé Arouacan , était un Américain de la ri­vière de Baiénua , fituée au Sud de l 'Orénoque, entre ce fleuve & celui des Amazones. Il avait promis de les conduire à l 'Orénoque; mais, s'ils n'avaient pas eu d'autres fecours , ils auraient erré fans fin , dans toutes ces rivières , comme dans un labyrinthe. Raleigh doute qu'il y ait dans l'univers, un tel amas d'eaux, les unes en­trelacées dans les autres. Lorfqu'il croyait avoir trouvé la route, à la faveur de la bouflole 8c des-haureurs du Soleil , il ne faifait que tourner autour d'une infinité de petites Ides, toutes rem­plies d'arbres fi hauts & fi touffus, qu'ils trou­blaient également la vue & la navigation. H nomma une de ces rivières , ou de ces canaux, lledcrqff'j c'eft-à-dire, croix rouge , parce qu'il jugea qu'aucun Chrétien n'y était entré avant lui. Là il découvrit un petit canot, qui portait quel­ques Américains -, & la galéafle les joignit, avant qu'ils puffent fe dérober dans les détours. -D'au­

tres Américains, qui fe préfentaient fur le rivage» femblaient obferver la conduite des Anglais, & nevoyant aucune marque de violence,ils s'avait

Guiane .

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D E S V O Y A G E S . 43 cerent au bord de l'eau, en demandant à traiter. Raleigh fit aufïi-tôt gouverner vers eux; mais, pendant qu'il leur ofirait ce qu'ils avaienr delné , fon pilote Américain , s'étant un peu écarté pour reconnaître le pays , rencontra un Cacique qui voulut le tuer , pour avoir introduit des étrangers dans leurs terres, & il n'eut pas peu de peine à fe fauver par la fuite. Les Américains qui habitent ces Illes , font les Tinitives 3 dont on diftingue deux efpcces, les Ciaouaris & les Oouraouarïs.

L'Orénoque fe divife en feize bras à fon em­bouchure , neuf qui courent au Nord , & fept au Sud. Les derniers forment de? Ifles conlidé-rables. Du bras le plus feptentrional au plus mé­ridional , Raleigh ne compte pas moins de cent lieues , ainfi , conclut-il , l'embouchure de ce fleuve furpafTè en grandeur celle du fleuve des Amazones. Les Tinitives ont leurs habitations dans des Ifles qui font formées par cette multi­tude de bras. Ces Américains , divifés en deux Peuples , ont chacun leur Cacique , qui font con­tinuellement en guerre. Ils ont leurs habitations fur terre en été ; mais , pendant l'hiver, ils de­meurent fur des arbres , où leurs petites ca­banes , pratiquées avec une admirable indu/trie ; les garantirent des grandes inondations de l'Oré-noque , qu i , depuis Mai jufqu'en Septembre \ monte d'environ vingt pieds au-deflus des terres.

Guiane..

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44 H I S T O I R E G É N É R A L E

Cette incommodité ne leur permet gueres cîtf femer. Ils font un pain de mob'lle de palmier , auquel ils joignent pour nourriture, leur pêche, leur chalïe , & divers frui;s de leurs arbres. Les Cuparis & les Macuréos, deux Nations qui ha­bitent les bords de l'Orénoque , ne font pas moins renommés par leur adrelïe & leur cou­rage. Avant l'arrivée des Efpagnols, ils faifaie.it une guerre continuelle à leurs voifins;; mais l'in­

térêt commun a réjnt tous ces peuples contre leur plus dangereux ennemi. Raleigh fut frappé d'un de leurs ufages. A la mort de leurs Caciques, ils commencent le deuil par de grandes lamenta-, rions.; mais ils n'enterrent pas leurs corps. Ils les laiflênt pourrir , & lorfque les chairs font entiè­rement confumées , ils prennent le f.juelette , qu'ils ornent de fes plus précieux joyaux , avec des plumes de diverfes couleurs aux bras & aux jambes , & le gardent fufpendu dans fa cabane. Les Arouacas, qui habitent la rive méridionale de l'Orénoque , réduifent en poudre le.fqueletre de leurs parens morts , & brûlent cette cendre dans une liqueur, qu'ils avalent.

En quittant le Ciâouaris, Raleigh tomba dans le grand lit de l'Orénoque , qu'il était queftiort de remonter -, mais, après quatre jours de navi­gation , il échoua vers le loir , dans un lieu û dangereux, tqu'en travaillant à foulager la galéaile

<}uiane.

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D E S VOYAGES

8 e Ton lc f t , il faillit d'y perdre foixante hommes . ! Enfin l'ayant remile à flot, il continua plus heu-reufemei.t fa route pendant trois jours , & le qua t r ième , fon pi lote Américain le fit ent rer dans une grande r iv iè re , nommée Amano3 d o n t les eaux femblaient defcendre pa i l ib lement , fans aucun détour •, mais le cours eu ptait fi rude , qu 'on n'y pouvait avancer qu 'à force de rames. Les matelots eu ren t beloin des plus vives exhor­tations de leur C h e f , pour f o u r e n i r u n travail îi continuel -, la chaleur était extrême , & les bran­ches des a rb res , qui bordaient les deux rives , caufaient une autre peine aux rameuqfc. Cet obfracle dura (ï long-temps , que les vivres commençan t à manquer , il devint fort difficile à Raleigh d e contenir fes gens. Cependant il leur repréfenta que le pilote p rome t t an t , dans peu de jours , u n e rou te plus facile , & des provilîons en a b o n ­dance , il y avait moins de rifque à cont inuer leur navigat ion, qu'à retourner en arr ière . D 'a i l ­leurs ils ne manquaient pas de fruits , fur les bords de la r i v i è r e , ni d e poifTon & de g i b i e r , fans compter qu? les fleurs & les plantes d o n t les terres étaient couvertes , femblaient confir-nier routes les promeffes du Pilote.

Ce t Américain , fur le vifage duquel Ra le igh croyait remarquer fouvenr de l 'embarras, lui p ro-pofa de faire entrer à droi te les canots dans

Guiane.

45

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H I S T O I R E G E N E R A L E

Guiaue .

46

! une rivière qui les conduirait promptemetic â quelques habitations des Arouacas, où l'on trou­verait toutes fottes de rafraîchiffemens, & de laifler la galéalfe à 1 ancre, en affurant qu'on pou­vait être de retour avant la nuit. Il était midi. Cette ouverture fut fi bien reçue , que Raleigh fe chargea lui même de la conduite des canots, & ne prit aucune provifion , dans la confiance que les fecours ne pouvaient être éloignés. Ce ­pendant , aptes avoir tamé l'efpace de trois heures, fans voir aucune apparence d'habitations, fes dé­fiances augmentèrent. On lama trois autres heures, avec àuffi peu de fuccès, & les foupçons devin­rent fi vifs, que tous les Anglois des canots fe croyant trahis , parlaient ' déjà de vengeance. Envain Raleigh s'efforça de leur faire comprendre que le châtiment d'un traître ne changerair rie;« à leur fituation , ou ne les rendrait que plus mi-férables. La colère & la faim ne leut laiiïaient fentir que le mal préfent, lorfqu'enfmune{umiere qu'ils apperçurent, & quelque bruit qu'ils crurent entendre , les rappellerent à des fentimens plus modérés. C'était, en effet , une habitation des Arouacas , où ils n'arrivèrent néanmoins qu'après minuit. Ils y trouvèrent peu de monde, parce que le Cacique de la bourgade était allé en traire à l'embouchure de l'Orénoque , avec un grand

nombre de fes Américains ; mais les cabanes

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D E S V O Y A G E S . ' 4 7

étaient remplies de provifions, dont les Anglais chargèrent leurs canots.

Ils retournèrent, fans peine, à leur galéafle. Les bords de la rivière , dont leurs fouffrances fem-blaient leur avoir dérobé les agrémens, leur pa­rurent alors d'une rare beauté. Ils découvrirent une charmante vallée , d'environ vingt mille de lon­gueur , & remplie de différentes efpèces de beftiaux. Le gibier n'en était pas moins abondant, & la rivière continuait de leur fournir d'excel­lent poilïon. Ils fe crurent déformais à couvert de la faim, dans une contrée fi riche. Mais il s'y trouve de monftmeux ferpens. Un jeune Nègre , qui voulut pafTer à la nage fur une des rives, fut dévoré en y arrivant.

Le même jour , les Anglais virent paraître «quatre canots qui dépendaient la rivière où" ils étaient rentrés. Raleigh fit ramer après eux. Deux prirent la fuite vers le rivage , d'où ceux qui les montaient, s'échappèrent dans les bo is , & les deux autres fuivirent fi légèrement le cours de l'eau , qu'il fut impofïïble de les joindre ; mais Raleigh ne fe bornant point à fe faifîr des deux premiers canots, & des provifions qu'on y trouva, fie chercher les fugitifs. On en prit quelques-uns à peu de diftance. C'étaient des Arouacas , qui avaient fervi de Pilotes à trois Efpagnols, échappés plus heureufement, entre lefquels il y

Guianc .

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48 H I S T O I R E G É N É R A L E avait un Raffineur d'or. Envain Raleigh mit une partie de fes gens à terre pour luivre leurs traces» Mais il retint un des Pilotes dont l'intelligence & la fidélité lui devinrent fort utiles. Entre piu-fiïurs connaifTances , il tira de lui celle de divers-endroits où les Efpagnols venaient chercher de l'or. Elle lui fervit peu, parce.que l'inondation ne lui permit pas d'en faire l'expérience. Il ne la communiqua pas même à fes gens, de peur que le chagrin de manquer une fi belle occa-fion de s'enrichir , ne refroidit entièrement leur courage. Les eaux croilTent avec tant de promp­titude & d'impétuofué dons cette Province que le foir elles font de la hauteur d'un homme dans des lieux où l'on pafîair le matin prefque à fec -, & ces débordemens lont fort ordinaires a toutes les rivières qui fe jettent dans l'Oré-noque.

L'Arouaca ,' que Raleigh avait retenu pouc Pilote , parut craindre que fon fort ne fût d'êrre mangé vif, « Car telle était, dit Raleigh , l'idée »que les Efpagnols donnaient de ma Nation » à tous ces Peuples ; nuis il le défabufa bientôt, a> comme tous les autres Américains avec lcf-» quels nous eûmes à traiter , lorlqu'il eut re-, «connu notre caractère & nos ufages. L'effet de «cette impofture retomba fur nos ennemis, dont «notre humanité fie fentir plus que jamais les

» injuftices

Guiane .

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D E S V O Y A G E S . 4 9 *5J înjuftices & les violences. Aucun de mes ! «gens ne toucha jamais aux femmes du pays , » pas même du bout du doigt. A l'égard des » denrées , on n'en prenait point fans avoir fa-» tisfait ceux qui venaient les offrir. Enfin , pour «n'avoir rien à me reprocher , je ne quittais «jamais une habitation fans demander aux Amé* » ricains s'ils avaient quelque plainte a faire de tûmes gens-, je les contentais avant mon départ, » & je faifais châtier le coupable. Les deux *> canots, même , que j'avais fait enlever, furent *> rendus aux Arouacas, &le Pilote ne fut emmené w qu'après avoir confenti volontairement à me *» fuivre. Les Efpagnols lui avaient donné le nom P de Martin.»

Ce fut fous fa conduite que les Anglais conti­nuèrent leur route. Quinze jours de navigation ^ pendant lefquels ils ne furent pas expofés à d'autre danger que celui des fables, les ra­menèrent à la vue de l'Orénoque. Raleigh ne donne point le nom de plufieurs rivières dans lefquels il s'engagea fuccelîivement, & ne tient pas un meilleur compte des hauteurs -, mais, dans

' le lieu où il fc repréfente ici , il avait à TEft la Province de Carapana } qui était alors occupée par des Efpagnols. Les Américains de trois canots , quil fe félicita d'avoir rencontrés, l'abordèrent (ans crainte, après avoir fu qu'il n'était pas de

Tome XIII. D

Guiane,

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50 H I S T O I R E G É N É R A L E cette odieufe Nation, & lui voyant jetter l'ancre; ils lui promirent de revenir le lendemain avec leur Cacique. Il k trouva dans ce lieu une infi­nité d'oeufs de tortues, qui furent un rafraîchif-fement fort agréable pour les Anglais. Le jour fuivant, ils virent arriver le Cacique qu'on leur avait annoncé , avec une fuite de quarante Amé­ricains. Sa bourgade , qui n'était pas éloignée, fe nommait Toparirnaca. Il apportait aux An­glais diverfes fortes de provifions , pour les­quelles ils lui firent boire du vin d'Efpagne , dont il ne cédait point d'admirer le goût. Ra­leigh lui ayant demandé une route courte & sûre pour la Guiane , il offrit alots aux Anglais de les conduire à fa bourgade , avec promeffe de leur donner un fecours que la fortune avait réfervé pour eux. En y arrivant, il leur fit pré-ienter une liqueur fi forte , qu'elle les enivra prefque tous. « Elle eft compofée , dit Raleigh , » d e poivre de l'Amérique , & du fuc de.plu­s i e u r s herbes , qu'on lailïe clarifier dans de » grands vafes. •» Le Cacique & les Américains s'enivrèrent auili.

Apres cette fête , le Cacique fit paraître de­vant les Anglais , le fecours qu'il avait vanté. C'était un Américain fort âgé, dont ils ne prirent pas une fort haute opinion fur la figure, mais qui connaiffait parfaitement toutes les parties de

Guianc.

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î'Orénoque , & fans lequel en effet ils ne fe mm feraient jamais garantis des fables, des rochers & des Mots qu'on ne cefie point de ren­contrer. Raleigh le reçut comme un préfent du Ciel.

Dès le jour fuivant, les Anglais éprouvèrent l'habileté de ce nouveau gu ide , par le confeil qu'il leur donna , de profiter d'un vent d'Eft qui leur épargna le travail des rames. L'Orénoque, fuivant Raleigh , eft aflez exactement Eft & Oueft , depuis fon embouchure jufqu'aux en­virons de fa fource. En fuivant fon cours , depuis Toparimaca , les Anglais auraient pu pénétrer en plufieurs endroits du Popayan & de la Nouvelle-Grenade. Pendant le premier j o u r , ils fuivirentun bras du fleuve , qui a fur la gaucho l'Ifle d'AJfapana , longue de vingt-cinq milles, fur cinq de large , & le grand canal au - delà. Sur la droite du même bras eft une autre Ifle nommée Jouana , fort grande auffi, & féparée de l à t e r re , du même coté, par un fécond bras du fleuve , qui -fe nomme Arrarropana. Toutes ces eaux font navigables pour les plus gros bâ-timens , & l'Orénoque, en y comprenant les Mes , n'a pas moins de trente milles de large en cet endroit. Au-defïus d'Aflapana, on trouve une autre riviere nommée Aropa, qui vient fe jetter du Nord dans l'Orénoque. Les Anglais mouillèrent au-delà,

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Guiane.

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52 H I S T O I R E G É N É R A L E

Guianc. & du même côté près d'une Ifle, nommée (Je* caouéta, longue de fîx milles & large de deux. Raleigh mit à rerre ic i , fuir la rive du fleuve,

' deux Américains de la Guyane , qu'il avait pris avec fon nouveau Pilote , à 1 oparimaca, avec ordre de prendre les devans pour annoncer fon arrivée au Cacique de Purimac, Valfal de To~ pia-Ouori, dans la Province d'Arromaja : mais Purimac étant aiîez éloigné , il fut impollîble à ces deux Américains de revenir le même jour, Se la galéftiïe fut obligée de mouiller le foir près de Putapayma , autre Ifle , de même gran­deur que la précédente. Vis-à-vis de cette If le; la côte du fleuve offre une grande montagne qui fe nomme Occopa. Les Anglais aimaient à mouiller proche des Ifles , parce qu'il s'y trouvait quantité d'oeufs de tortues , & que la pêche y eft plus commode que fur la côte , où les rochers ne leur permettaient pas de jetter la lenne. La plupart de ceux qui bordent le fleuve, font de couleur bleuâtre, & paraillent contenir du fer , comme toutes les pierres qui fe trouvent fur les montagnes voifiues.

Œ Le matin du jour fuivant „ dit Raleigh , notre «cours fut droit à l'Ouelt, avec moins de peine •»à réfifterau courant du fleuve. La terre s'ouvrait » des deux côtés , & les bords en étaienc d'utj

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«rouge fort vif. J'envoyai quelques hommes dans s»des canots, pour reconnaître le pays. Ils me «rapportèrent que, dans toute l'étendue de leur » v u e , & du haut des arbres où ils étaient montés » pour l'obferver, ils n'avaient découvert que des 9>plaines, fans aucune apparence de hauteur. «Mon Pilote de Topaùmaca dit que ces belles » campagnes fe nommaient les plaines de Saymas, •> qu'elles s'étendaient jufqu'au pays du Cumana » & de.Carracas, & qu'elles étaient habitées par » quatre puiflantes Nations, les Saymas, les Af-vfaouais-, les Aroras , & les Wikiris , qui bat­t i r e n t Hernando de Serpa , lorfqu'il vint de » Cumana vers l 'Orénoque, avec trois cens che* » vaux pour conquérir la Guiane. Les Aroras ont »la peau prefque aufli noire que les Nègres, r> Ils font robuftes & d'une valeur finguliere. Le »poifon de leurs flèches eft fi fubtil, que fur le x> récit de ces Américains , je me fournis des J » meilleurs antidotes , pour en garantir nos »gens. Outre qu'il eft toujours mor te l , il caufe »d'afTreufes douleurs , & jette les bleffés dans »une efpèce de tage. Les entrailles leur fortent

3 0 du corps ; ils deviennent noirs x & la puan- . «teur qu'ils exhalent eft infupportable. »

Raleigh s'étonne beaucoup que les Efpagnols > à qui les flèches empoifonnées de ces Sauvages ont été fi funeftes , n'aient jamais trouvé 4«

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Guiane,

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54 H I S T O I R E G É N É R A L E remède pour leurs blelTures. « A la vérité, dit-il »' 33 les Américains n'en connaiflent point eux-mêmes, v> & lorfqu'ils font bleffés d'un coup de flèche , ils 03 ont recours à leurs Prêtres , qui leur tiennent » lieu de Médecins , & qui font un grand myf-33 tère des remèdes qu'ils emploient. 33 L'antidote ordinaire des Américains , eft le fuc d'une racine , nommée iupara , qui guérit auffi toutes fortes de fièvres , & qui arrête les hémorrhagies internes. Raleigh apprit de Berréo que quelques Efpagnols avaient employé avec fuccès le jus d'ail. Mais, pour les poifians extrêmement fubtils, tels que celui des Aroros, il exhorte à s'abftenir de boire -, parce que tout ce qu'on avale de li­quide fert à la propagation du venin , & que fi l'on bo i t , fur-tout peu de temps après avoir été blefTé , la mort eft inévitable. ;

Le trcilîeme jour de leur navigation , les Anglais mouillèrent près de la rive gauche du fleuve , entre deux montagnes , dont l'une fe nomme Arvami, l'autre Aio. Après s'y être ar­rêtés jufqu'à minuit , ils patTetent une grande Ifle , nommée Manorlpano , d'où ils furent fuivis par un canot chargé de quelques Américains > qui les invitèrent à fe repofer dans leurs habita­tions -, mais s'étant défendus civilement de leurs jnftances, ils entrèrent, le cinquième jour , dans, la Province d'Aromaja, où ils mouillèrent à l'Oueft

Guiane

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id'une Tfle , nommée Murrocoermo , qui a dix milles de long 8t cinq de large. Le lendemain, ils arrivèrent au havre de Morquito , où ils étaient réfolus des'arrêrer, pour renouveller leurs provilions. Un de leurs Américains fut envoyé au Cacique Topiaouari, qui vint , dès le jour fuivant, faire les honneurs de fon Port. C était un vieillard de cent dix ans, (1 robufte encore, qu'après avoir fait quatorze milles à pieds, pour venir voir fes hôtes, il retourna le même jour à fa bourgade. Les rafraîchifTemens qu'il leur apporta, étaient une grande abondance de gibier , de ra­cines & de fruits.

Raleigh fît diverfes queftions à ce vieux Ca­cique , qui avait été prifonnier des Efpagnols. « J e wlui appris , d i t - i l , quelle était ma Nation, & wledeffein où j'étais d'affranchir les Américains » de la tyrannie des Efpagnols. Enfuite , lui par. » lant de la Guiane , je le priai de me donner » quelques inftruétions, fur la manière d'y péné-mtrer. Il me répondit que le pays où j'étais, 8c m tout ce qui bordait la rivière, jufqu'à la Pro­v i n c e d'Eméric , en y comprenant celle de » Carapana , faifaient partie de la Guiane -, qu'en «général les Nations de toutes ces terres fe » nommaient Orinoccoponi 3 parce qu'elles con-» fuient à l'Orénoque. Que celles qui habitaient neutre ce fleuve, & les monts de ïFaairimar,

D iv

Guiane,

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56 H I S T O I R E G É N É R A L E nétaient comprifesfous le même nom $ & quel 33de l'autre côté de ces montagnes, il y avait une »3grande vallée, nommée Amariocopana, habi-» tée auffi par d'anciens Peuples de la Guiane. » J e lui demandai quels étaient ceux qui habi-B 3 t a i e n t au-delà de cette vallée, derrière les «montagnes qui la bordaient de ce côté-là. s» Sur quoi j il me dit , en foupirant, que dans »fa JeunefTe & du vivant de fon Pere, qui était wmort fort âgé , il était venu, dans cette grande «vallée de la Guiane , des lieux oit fe couche » le Soleil , un Peuple innombrable } qui por-93(ait de grandes robes & des bonneîs rouges-, 33 qu'il était compofé de deux Nations, nom-as mée les Oréjanes & les Eporèrnérios ; qu'ayant »cha(Ié les anciens habitans du pays, elles s'é-33 taient emparées de leurs terres jufqu'aux pieds »3 des montagnes à l'exception des Iraouaquaris *> & des Caffipagotos ,- que fon Fils ainé , qui 33 avait été choïfi dans la fuite de cette guerre 3

s » pour mener du fecours aux Iraouaquaris, avait so-péri avec tous fes gens , dans un combat contre mies ufurpateurs, & qu'il ne lui était reflé qu'un «feul Fils, Il ajouta que les Eporémérios avaient 33bâti, au pied de la montagne, à l'entrée de 35la vallée, une grande Ville , dont les édifices pétaient fort hauts ; que l'Empereur des deux ,»Nations étrangères, faifait garder conftammenî

©•uiarie.

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D E S V O Y A G E S . 57 «les paflages par des nombreufes troupes, qui » n'avaient pas cefle , pendant long-temps , de » ravager & de piller leurs voilins, niais que » depuis que les Efpagnols cherchaient à s'em-

parer du pays , la paix s'était faite entte *>les Américains , qui s'accordaient tous à les «regarder comme leurs plus mortels enne-s » mis. 3>

Raleigh, fort fatisfait du vieux Cacique , dans lequel il n'avait reconnu que de la fagefle & de l'honneur , continua de remonter le fleuve droit à l'Oueft, & mouilla le foir proche d'une Ifle, nommée Catuma 3 dont la longueur eft de cinq à fix milles. Le lendemain , à la fin du j o u r , il rencontra l'embouchure de la rivière de Ca-roli. Cette rivière , fans être moins large que la Tamife à Woolvich , fait, une chute fi con-fidérable , que non-feulement les Anglais en avaient entendu le bruit depuis le Port de Mor-quito, mais qu'arrêtés par l'impétuoficé des eaux, ils eurent beaucoup de peine à s'en approcher. Apres avoir employé toutes leurs rames, qui ne les firent pas avancer d'un jet de pierre dans l'efpace d'une heure , ils prirent le parti de mouiller proche de la rive , & d'envoyer un Américain au Cacique du pays, pour lui déclarer qu ils étaient ennemis jurés des Efpagnols; C'é­tait, dans ce l i e u , que Murquito en avait fait

Guiane,

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58 H I S T O I R E G E N E R A L E mafîacrer dix. Le Cacique , nommé iVanure* tona vint jufqu'au bord du fleuve , avec un grand nombre de Tes gens, & prodigua les ra-fraîchifïemens aux Anglais. Raleigh lui répéta qu'il était venu pour faire la guerre aux Efpa­gnols, & reçut de lui de nouvelles informations fur la Guiane.

Les Américains de la rivière de Caroli, ont une haine égale pour les Efpagnols & pour les Eporémérios. Leur pays eft riche en or. Ra­leigh apprir , du Cacique , que vers la fource de la rivière , les terres étaient habitées par trois puiflantes Nations, nommées les Caffipaga-tos les Eparagotos, & les Araouragotos ; que le Caroli fort d'un grand lac , que tous les Peuples du pays fe joindraient volontiers à ceux qui voudraient les délivrer des Efpagnols-, enfin qu'après avoir pafté les montagnes de Curca , il trouverait beaucoup d'or & de pierres précieufes. Un des Officiers Efpagnols, qu'il avait pris avec Berréo , fe vanta d'avoir déconvett , dans fes Voyages, une mine d'argent t rès- r iche , à peu de diftance de la rivière j mais l'Orénoque & toutes les rivières voifînes , étaient hauilées de cinq pieds, fans compter la difficulté de remonter celle de Caroli. Raleigh fe contenta d'envoyer

'par terre quelques-uns de fes gens , dans une bourgade éloignée de vingt milles, & nommée

Guiane.

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Guiane. Annatapoi. Ils y trouvèrent des guides pour les conduire plus loin dans une grande Ville j qui fe nomme Capurepana, fituée au pied des mon­tagnes , fous la domination d'un Cacique, proche parent de Topia - Ouari. Cependant Widon fut chargé, avec quelques Soldats, de fuivre , autant qu'il était polîible , le bord de l'eau , pour obferver s'il s'y trouvait quelque apparence de mine.

En même-temps , Raleigh , accompagné des Capitaines Gifford & Calfield , monta fur les hauteurs voifines, d'où il découvrit toute la ri­vière de Caroli , qui fe divife en trois bras à vingt milles de l'Orénoque. Il remarqua dix à douze fauts de cette r ivière, & tous d'une Ci grande hauteur , que les particules d'eau, d i -vifées dans leur chute , forment comme un tour­billon de fumée. Enfuite s'étant approché des val­lées , il admira le plus beau pays qu'il eut jamais vu. L'herbe y ell d'une verdure charmante, le terrein ferme , le gibier en abondance , & les oifeaux , dont le nombre & la variété font in­finis , y forment les plus mélodieux concerts. "Nous remarquâmes, dit Raleigh, des fils d'or » Se d'argent dans les pierres -, mais, n'ayant que 3 5 "os mains & nps épées , nous ne pûmes en ve­to rifier parfaitement la nature. Cependant nous » en apperçûmes quelques-unes , que je fis exa-

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» miner dans la fuire. Un Efpagnol de Caracas; 33 me les nomma dans fa langye, madré del oro, » o r mere , ou matrice d 'or , & m'afl'ura qu'il •> devait fe trouver une mine au-defTous. On ne »itie foupçonnera point de m'être trompé moi-» même, ou de vouloir tromper ma Patrie, pair m de faufles imaginations. Quel motif aurait pu » m e faire entreprendre un fi pénible voyage , Ci 33 je n'avais été sûr qu'il n'y a point, fous le Soleil, 33 de pays auffi riche que la Guiane ? Whidon & » Milechap notre Chirurgien, m'apportèrent pout as fruit de leurs recherches, quelques pierres fort wfemblables au faphir. Je les fis voir à divers a» Orinoccoponis, qui me vantèrent une mon-33 tagne, où il s'en trouvait en abondance. J'en. 33 ignore la nature & la valeur -, mais je n'en puis 33 avoir qu'une haute opinion ; & Je fuis sûr 33 du moins que ce canton refïemble à ceux x>dont on tire les plus précieufes pierres, & qu'il =o eft à-peu-près à la même hauteur.»

A gauche de la rivière, on trouve les Iraoua-quaris, ennemis irréconciliables des Epotémérios. Le lac d'où elle prend fa fource , fe nomme CafTipa. Il eft (i grand, qu'à peine peut-on le traverfer en canot , dans l'efpace d'un jour. Plu.-fieurs rivières s'y jettent, & le fable que l'on y trouve pendant l'été, eft ordinairement mêlé de grains d'or. Au-delà du Carol i , on rencontre 1g,

Guiane,

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D E S V O Y A G E S . 61 rivière d'Arvi, qui parte le long du lac, à l'Oueft, & vient fe jetter auffi. dans l'Orenoque. Les deux rivières forment entr'elles une efpèce d'ifle, dont Raleigh vante la ferrilité & l'agrément. Mais il paraît ici fort embarrafté à rapporter ce qu'il ne fait , dit-il , que fur le témoignage d'autrui, & donr il avoue uéanmoins qu'il ne lui eft pas refté le moindre doute. «La rivière d'Arvi en a deux «autres allez près d'elle, qui fe nomment Ato'ica »& Caora. Sur les bords de la féconde, on m trouve une Nation d'Américains , qui ont la »tête tout d'une pièce , avec les épaules -, ce qui a» doit paraître monftrueux (a), continue Raleigh, » & ce que je ne laiffe pas de croire certain. Ces » Américains extraordinaires j fe nomment les vEouaipanomas. On prétend qu'ils ont les yeux » fur leurs épaules, la bouche dans la poitrine, Se,

( « ) O n n'a pu fc difpenfer de rapporter ce t ra i t , d 'après un Voyageur tel que le Chevalier Raleigh : mais une partie du merveilleux difparaitra , li l 'oa fuppofe que l'ufage de cette Nat ion eft de rendre l e cou fort court aux enfans, par quelque pratique fem-blable' à celle d'un autre Peuple de l 'Amér ique , qui applatit l a t g t e des fitns avec des ais conftammenc appliqués ic ferrés. D'ailleurs les Américains de la Guiane , & les Efpagnols de Cumana , peuvent-être foupçonnés d'un peu d'ex^séxation.

Guiane,

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62 H I S T O I R E G É N É R A L E 33 les cheveux fur le dos. Le fils de Topiaouarîj » que j'emmenai en Angleterre , m'adura que y c'eft la plus redoutable Nation de cette con-" t rée , & que fes armes, qui font des arcs & » des flèches, ont trois fois la grandeur de celle a» des Orinoccoponis. Mon Américain me pro-3»tefta que les Iraouaquaris avaient pris depuis a» peu un de ces monflres , & qu'il avait été 33 vu de toute la Province d'Aromaïa. 33 Ra­leigh ajoute que , s'il eût appris toutes ces cir-conftances avant fon départ , il aurait tenté l'impoffible pour enlever un de ces étran­gers Américains , & pour l'emmener jufqu'en Europe. Lorfqu'il fut retourné fur la côte de Cumana , un Efpagnol , homme d'efprit & d'expérience , apprenant qu'il avait pénétré dans la Guiane , jufqu'à la rivière de Caroli, lui de* manda s'il avait rencontré des Eouaipanomas , & l'aflura qu'il avait vu plulieurs de ces acéphales. Raleigh attefte là-defîus de célè­bres Négocians , connus de toute la Ville de Londres.

Le Cafnero eft une quatrième rivière qui fe jette dans l'Orénoque , au-deflus du Caroli, vers I'Oueft , mais du côté de l'Amapéia. Sa grandeur l'emporte fur celle des plus grands fleuves de l'Europe. Il prend fa fource , au milieu de la Guiane 5 dans les montagnes qui féparent ce

Ciuianc.

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• D E S V O Y A G E S . 63

Guiane . pays des terres de l'Amazone. Les Anglais au­raient entrepris de le remonter , fi l'approche de l'hiver ne leur eût fait craindre d'y trouver leur perte , non que l'hiver mérite proprement ce nom , dans un pays où les arbres font conti­nuellement chargés de feuilles & de fruits -, mais il y eft accompagné de pluies violentes , qui caulent de prodigieux débordemens. Toutes les campagnes font inondées, & le tonnerre y eft fi terrible , qu'il femble menacer la nature de fa ruine. Raleigh en fit une trifte expérience à fon retour.

Du côté du Nord , le Cari eft la premiere riviere qui fe jette dans l'Orénoque , & qu'on rencontre en remontant ce grand fleuve. On trouve enfuite celle de Limo. Les terres de l'une à l'autre , font habitées par la Nation des Aouaracaris , efpèce de Cannibales , qui tien­nent un marché où ils vendent pour des haches, leurs femmes & leurs filles à leurs voifins , qui les revendent aux Efpagnols. A l'Oueft de la ri­viere de Luno , on trouve celle de Pao , enfuite le Caouti, puis le Vocari Se le Caputi-, qui vient de là rivieie de Méta , par laquelle Berréo était venu de l a Nouvelle-Grenade. La Province d'Amapaïa eft à l'O .eft du Caputi , & c'eft-là que Berréo ayant paflé l'hiver avec fes gens , les eaux lui en firent perdre un grand nombre.. Au-

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64 H I S T O I R E G É N É R A L E deflus de l'Amapéia , en tirant vers la Nouvelle-Grenade , le Pato & le Calïanar tombent dans le Méta. A l'Oueft de ces rivières, on a les Terres des Afchaques & des Catuplos , & les rivières de Béta , de Daunay & d'Ibarra. Sur le3 frontières du Pérou , ou trouve les Provinces de Tumibamba & de Caxamalca , & tirant vers Quito & le Popayan , au Nord du Pérou , les rivières de Guayara & de Guyacuro. Au-delà des montagnes du Popayan , on rencontre le Pampamena , ou Payanano , qui defcend jufqu'à la rivière des Amazones, en traverfant les terres des Moteyones , où Pedro d'Orfua eut le malheur de périr. Ceft entre le Daunay & le Béta qu'eft la grande Ifle de Baracan. L'Oréaoque eft inconnue fous ce nom, au-delà du Béta ; il y porte celui d'Athule ; & , plus loin , il eft coupé par de grandes chûtes d'eau , qui ne permettent pas aux vaifteaux d'y palier. Raleigh, qu'on fuit mot à mot dans cette description , allure que pour ce qu'il nomme des vaifteaux de charge, la navigation eft libre fur ce fleuve, l'efpace d'en­viron milles milles d'Angleterre , & que , pour les canots, elle ne l'eft pas moins du double -, que fes eaux, foit par elles-mêmes , ou par jes ri­vières qui s'y jettent , conduifent au Popayan , à la Nouvelle-Grenade. & au Pérou ; que , par d'autres rivières, on peut fe rendre aux nou­

veau*

Guiane .

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D E S V O Y A G E S . 65 Veaüx Etats des Incas , defcendus } dit-il toujours, de ceux du Pérou , aux Amapayas & aux An nabas -, enfin qu'une partie de ces rivières , qu'on peut nommer les branchés de l 'Orénoque, prennent leurs fources dans les Vallées qui féparenC la Guiane des Provinces orientales du Pérou.

Le débordement des eaux augmentant de joue en jour , mille dangers dont les Anglais fe cru­rent menacés , leur firent fouliaitet Leur retour» Raleigh ne réfifta point à leurs inftànces. Il avait acquis d'heureufes lumières ; mais l'inondation ne lui laidait aucune efpérànce d'en recueillir le fruit. D'ailleurs íes gens étaient fans habits, 8t ceux qui leur reliaient, étaient percés de la pluie dix fois par jour. Ils n'avaient pas même le tempS de les faire fécher. Il fe détermina donc à re­tourner vers l'Eft , dans le defïéin de reconnaî­tre mieux toutes les parties du fleuve : obfervatiort importante ¿ qu'il le reprochait d'avoir négligée.

En quittant l'embouchure du Caroli , il alla mouiller, le premier jour , au Port de Mdrquito „ qu'il regardait côntme un féjour de confiance, par celle qu'il avait au caractère de Topiaouari» Le vieux Cacique, qu'il fit avertir de fon ar­rivée j fe hira de le venir voir , fuivi dune abondante provifion de vivres. Après des carefTes fort tendres, Raleigh , qui avait formé un petit camp fur une éminènee t au bord du fleuve, fit

Tome XI IL £

Guindé*

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66. H I S T O I R E G É N É R A L E forcir tout le monde de fa tente, pour s'entre* tenir feulavec ce fage Vieillard. On doit conce­voir néanmoins que ces entretiens ne fe fai-faient pas fans un Interprète. C'eft dans la bouche de l'Auteur , qu'il faut laifTer des explications de cette importance.

« Je commençai par lui dire que, Iuiconnaif-fant une haine égale pour les Eporémérios & pour les Efpagnols, j'attendais de lui qu'il m'ap­prendrait le chemin de la Ville Impériale des Incas. Il me répondit qu'il ne s'était pas figuré que mon delTeiu fût de prendre cette route , non-feulement parce que la faifon ne me le per­mettait pas-, mais plus encore, parce qu'il ne me croyait pas aflèz de monde pour une fi dange-reufe entreprife ; que fi je m'cbfïinais à la tenter avec fi peu de forces, il m'aflurait que j 'y trou­verais ma per te , que la puiflance de l'Empereur de Manoa (a) était formidable, & que le triple de mes gens ne fuffîrait pas pour lui caufer de l'inquiétude. Il ajouta que je ne devais jamais efpérer de pouvoir pénétrer dans la Guiane,

(a) O n voit que non- feu lement la tranfmigra-tion des Incas , mais encore l'exiftcnce de la Ville de Manoa , continue de pafler pour confiante dans l ' imaginat ion de Raleigh. Comment des faits de cette nature font- i l s demeurés fans éclairciflemeatj

Guiane .

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D E S V O Y A G E S . 67

fans I'alTtftance des ennemis de ce grand Etat , foit pour en recevoir des fecours d'hommes , ou pour en tirer des rafraîchiflemens &des pro-vifions , que la longueur du chemin & l'excès de la chaleur rendaient également nécelïaires ; que trois cens Eipagnols , qui avaient entrepris la même expédition , étaient demeurés enfevelis dans la vallée de Macureguary, fans autre effort, du cote de leurs ennemis , que de les avoir in­vertis de toutes parts , & d'avpir mis le feu aux herbes , dont la fumée & la flamme les avaient étouffés, œ D'ici , continua - t - il , on compte à » Macureguary , quatte grandes journées de » chemin. Les Peuples de cette vallée font les » premiers Américains de la frontière des Incas: wils font leurs fujets , & leur Ville eft d'une ri-» cherté extrême. Tous les habitans portent des 53 habits. C'eft de Macureguary que viennent » toutes les plaques d'or qu'on voit aux Améri-» cains de la Côte : c'eft - 1J qu'elles fe fabriquent ; armais plus loin , le travail eft incomparablement *> plus beau. On y fait, en or , des figures d'hommes » & d'animaux.»

œ Je lui demandai combien il croyait qu'il me fallût d'hommes pour prendre la Ville. Sa ré-ponfe fut incertaine. Je lui demandai encore s'il croyair du moins que je pufle compter fur le fe­cours des Américains. 11 m'aflura que tous les

E ij

Guiane ,

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68 H I S T O I R E G É N É R A L E

Peuples des Pays voifins fe joindraient à moï dans cette guerre , fuppofé que , faute de canots pour tant d'hommes , la rivière offrît alors des gués-, & pourvu queje lui laifiafïe cinquante foldats, qu'il me promettait d'entretenir jufqu'à mon re-, tour. Je lui répondis , qu'avec mes matelots & mes ouvriers, je n'avais guercs que ce nombre, & que d'ailleurs , ne pouvant leur laiffer de poudre ni d'autres munitions , ils feraient en danger de périr par les mains des Efpagnols , qui chercheraient à fe venger du mal que je leur avais fait à la Trinité. Cependant les Capitaines Calfîeld j Grerrville ,G'dbert, & quelques autres, paraiffaient difpoiés à demeurer. Mais je fuis sûr qu'ils y auraient tous péri. Berréo attendak du fecouts d'Efpagne & de la Nouvelle-Grenade. J'appris même enfuite qu'il avait déjà deux cens chevaux prêts à Curacas. »

«Tophour i me dit alors que tout dépendait donc de l'avenit, & des forces avec lefquelies je reviendrais dans fes terres \ mais qu'il me priait de le difpenfer , pour certe fois , de me fournir le fecours de fes Américains , parce qu'après mon départ , les Eporémérios ne man­queraient pas de faire tomber fur lui leur ven­geance. Il ajouta que les Efpagnols chetchaient auffi l'occaiîon de le traiter comme fon neveu t

qu'ils avaient fait périr par un infâme fupplice;,

Guiane .

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D E S V O Y A G E S . 69 qu'il n'avait pas oublié avec quelle rigueur ils l'avaient tenu dans les chaînes, & promené.comme un chien , jufqu'à ce qu'il eût payé cent plaques d'or pour fa rançon ; que depuis qu'il était Ca­cique , ils avaient tâché plufieurs fois de le fur-prendre -, mais qu'ils ne lui pardonneraient pas l'alliance que je lui propofais. Il me dit encore : «Après avoir tout employé pour foulever mes-«Peuples contre moi , ils ont enlevé un de mes » neveux , nommé Aparacano j qu'ils ont fait »baptifer fous le nom de Don Juan : ils l'ont » armé & vêtu à l'Efpagnole , 8c je fais qu'ils »l'excitent, par l'efpérance de ma fucceffion,à me S5déclarer la guerre.» Enfin Topiaouari me pria de fufpendre mes réfolutions jufqu'à l'année fui-vante , 8c me promir q u e , dans l'intervalle, il difpoferait les efprits en ma faveur. Entre, diverfes raifons qui lui faifaient dérefter les Eporémérios, il me raconra que , dans leur dernière guerre , ils avaient enlevé ou violé toutes les femmes de fon pays- Nous ne leur demandons que nos femmes, continua-t-il, car nous ne faifons aucun cas de leur or. Il ajouta , les larmes, aux yeux : « Autre-»fois nous avions dix ou douze femmes, & nous * Tommes réduits maintenant à ttois ou quatre , » tandis que nos ennemis en ont cinquante , & s, jufqu'à cent, » En effet, l'ambition de ces Peu­ples confifle à laifler beaucoup d'enfans , pousi

Gniane , .

E u |

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70 H I S T O I R E G É N É R A L E rendre leurs familles puiflantes par unenombreufe poftéricé. »

« Je demeurai perfuadé , par les raifons du » Cacique, qu'il m'était impoffible de rien en­t r e p r e n d r e cette année contre les Incas : il fallut » réprimer notre paffion pour l'or, qui nous aurait 33attiré, comme aux Efpagnols, la haine & le 33 mépris de ces Américains. Qui fait même fi , re-33 conciliant que nous ne pendons auffi qu'à les 33 piller, ils ne fe feraient pas joints à eux pour 3> nous fermer l'entrée de leur pays? C'était pré-33 parer de nouvelles difficultés aux Anglais, qui 33 pourront s'ouvrir la même route après nous ; 33au-lieu q u e , fuivant toute apparence, les 33peuples, déjà familiarifés avec nous, préféreront 33notre voilinage à celui des Efpagnols, qui ont 33 toujours traité leurs voifins avec la dernière !» cruauté. Le Cacique, à qui je demandai un de »3fes Sujets pour l'emmener en Angleterre, & 33 lui faire apprendre notre Langue , me confia 33fon propre fils. Je lui laiflai deux jeunes Anglais, 33 qui ne marquèrent point de répugnance à de-3» meurer dans un pays, où nous n'avions reçu 33 que des témoignages de bonne foi & d'humanité. 33

« J e demandai à Topiaouari comment fe fabri­quaient les plaques d 'or , & quelle méthode on employair pour les tirer des pierres ou des mines. 11 me répondit : « La plus grande partie de l 'or.

Guiane .

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D E S V O Î A G E S , 71

» dont on fait les plaques & les figures, fe tire »du lac de Manoa & de plufieurs rivières, où il » fe trouve en grains & quelquefois en petits y lingots. Les Eporémérios y joignent une portion » de cuivre pour le travailler. Voici leur méthode : Mils prennent un grand vafe de terre , plein de odtrous, dans lequel les grains & le cuivre font » mêlés enfemble. Ils mettent le vafe fur un feu » ardent ; & , garniflant les trous de tuyaux de »> terre ou de pipes , ils foufïïent j.ifqu a ce que 33les deux métaux foient fondus : enfuite 11's les a»verfent dans des moules de terre ou de p'<erre.a> J'ai apporté deux de ces figures en or j moins pour leur valeur que pour en faire cônn'ai re ici la forme-, car, affeétant de méprifer les richefles des Eporémérios , je donnai en échange au Ca­cique quelques médailles du même métal, qui contenaient le portrait de la Reine. J'ai pris foin d'apporter auflî du minerai d'or, qui n'eft pjs rare dans ce canton, & que je crois auffi bon qu'il y en ait au monde-, mais, faute d'ouvriers & d'inf-trumens pour féparer l 'or, il me fut impoffible d'en prendre une groiïe quantité. »

Raleigh n'oublia pas de recommander aux deux Anglais qu'il biffait à Topiaouari, de fe procurée quelque ouverture pour aller trafiquer à Mac-cureguari , & d e reconnaître foigneufemént la r o u t e & les environs de cette Ville. Il leur aban.-.

E iv

Guiane .

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72 H I S T O I R E G É N É R A L E

donna, dans cette vue , diverfes marchandises? avec ordre de pénétrer, s'il était poffible , juf­qu'à Manoa : enfuite il continua de defcendre le Meuve , accompagné du Cacique de Putima t Chef de la Province de Warrapana, qu i , Te trou­vant chez Topiaouari, avait prié les Anglais d'a­border fur fes terres. Ils apprirent de lui-même ̂ que c'était lui qui avait maflacré les Efpagnols de Berréo,& fa confiance paraiflait extrême pour les çnnemis d'une Nation qu'il avait oftenfée-, il leur offrit de les conduire au pied d'une montagne, où la roche paraiflait de couleur d'or.

Raleigh ne fç repofa fur perfonne d'une ob-fervation de cette importance. Il partit lui-même, gvec les principaux de fes gens, pour vifiter une fi riche montagne. On lui fit furvre auffi-rôt le bord d'une rivière, nommée Maria, en laiiïànr k droite un Village qu'il entendit nommer Tutwi-tona , & qui appartienr à la Province de Fa-raco. Au-delà vers le Sud ,. il arriva dans la vallée d'Amariocapana, qui contient un Village du même nom, & qui lui parut un des plus beaux pays du monde : elle s'étend de l'Eft à I'Oueftj çu moins de 60 milles \ mais c'eft le Voyageur même qu'il faut entendre dans ces récits,

« De 1a rive du Manoa , nous pafsàmes à celle 50 dç l'Oiana, autre rivière qui çraverfe la va l l ée * & nous nous arrêtâmes au bord d'un lac» q«e

Guiane,

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D E S V O Y A G E S . 73 •p cette rivière forme de fes propres eaux. Comme ' s> nous étions fort mouillés, un de nos guides fit » du feu , en frottant deux bâtons l'un contre «l'autre , 8c nous en allumâmes un afiez grand «pour y faire fécher nos habits , mais,tindisque » nous prenions ce foin , l'apparition fubite de y> quelques manatées, de la grofleur d'un tonneau, s» qui le firent voir dans le lac, nous caula autant » d'effroi que de furprife. Ce ne fut pas fans peine » que nous continuâmes notre marche : il nous ta reftait une demi journée de chemin jufqu'à la » montagne. Je pris le parti de renvoyer à bord *> le Capitaine Keymis , parce que les informations »du Cacique me firent comprendre qu'à mon » retour, je pouvais me rapprocher de l'Orénoque v par une voie plus courte. Keymis portait ordre à sala galéaffe de defcendre à l'embouchure du x>Cumaca , où je promis de l'attendre , pour »> m'épargner la peine de retourner jufqu'à Putima.

» Le même jour, je pallai au pied d'une mon-» tagne, dont les divers rochers éraienr de couleur « d'or , comme ceux qu'on m'avait annoncés-, » mais je ne pus vérifier s'ils étaient réellement *>de ce précieux métal. On me fit remarquer, fur *la gauche, une autre montagne , qui femblait a» contenir aulTi diverfes fortes de minéraux : ainfi, 3>]é n'eus que la joie d'un brillant fpeéïacle. Delà ii-?je me rendis , par un chemin affez cour t , au

Gu'uns.

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7 4 H I S T O I R E G É N É R A L E

Guiane, » village d'Ariacoa, où l'Orénoque fe partage en » trois canaux. La galéaiTe était déjà defcendue à » Cumana, mais fans Keymis , qui n'avait pas *>eu le temps de lui porter mes ordres. Je »Iaiiïài à Cumana deux de mes gens pour l'at-» tendre , & me propofant d'y revenir joindre mies canots , je fis partir les Capitaines Thyn-& »Grenville avec la galéaiTe. Enfuite je me remis » en chemin vers la montagne du C a c i q u e e n 33 prenant ma route vers Emériac, qui n'eft pas 33 éloigné du fleuve. Il fallut paflèr la rivière de 33Cararopana , qui fe jette dans l'Orénoque & 33 dont pluiieurs perires Ifles rendent la vue fort 3»agréable. Vers le foir, nous arrivâmes au bord 33 d'une autre r iv ière , nommée Winicapara t

33 qui fe joint aufîi à l'Orénoque. C'eft à quelque so diifance de ce lieu , qu'on me fit voir enfin 33 la fameufe montagne que je cherchais ; mais, 03 contre l'efpérance du Cacique , l'inondation 33était déjà Ci forte, dans ce canton, qu'il nous 33 fut impoffible d'en approcher. Je fus réduit » à contempler la montagne d'afl'ez loin. Elle 33me parut fort haute, de la forme d'une tour , 33 & de couleur blanche plutôt que jaune, ce que 33 je ne pus attribuer qu'à l'éloignement. Un tor-ssrent impétueux, qui fe précipitait du fomrner, «formé apparemment par les pluies conti-33 nuelles de la faifon, faillie un bruit que nous

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D E S V O Y A G E S : 75 » n'avions pas ceffé d'entendre depuis quelques » heures, & qui nous rendait prelque lourds à »la diftance où nous étions. Je jugeai, par le 33 nom du pays & par d'autres circonftances , 33 que certe montagne était la même dont Berréo 33 m'avait raconté différentes merveilles , telles »que l'éclat des diamans & d'autres pierres pré-ascieufes qu'elle renferme dans toutes fes parties. 33 Je n'oblige perfonne à me croire - , mais il effc «certain que j 'y vis éclater unecertaine blancheur. » Cependant je dois ajouter aufîi que Berréo n'y » avait pas été lui-même, parce qu'outre l'inondation' » qui l'avait arrêté , les Naturels du pays étaient 33 mortels ennemis des Efpagnols. Apres avoir 33 pris un peu de repos fur le bord du W i n i -sscapara , nous le iiiivîmes jufqu'au Village du 33 même nom , dont le Cacique m'offrit de me 33 conduire -à la montagne par dà grands détours. » Mais la longueur & les difficultés du chemin 33 m'effrayèrent ", fur-tout pour une entreprife » où je n'avais à fatisfaire que ma curiofiré.

33 Je retournai enfuite à l'embouchure du Cu-imana , où tous'les Caciques voilîns vinrent 5 0 m'offrir des provi'iions de leurs terres, c'étaient "des liqueurs, des poules & du gibier , avec =° quelques-unes de ces pierres précieufes que les 33 Efpagnols nomment piédras huadas. En reve­n a n t de-Winicapara , j'avais laiffé à l'Eft quatre

Guiane .

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76 H I S T O I R E G É N É R A L E S » rivières qui defcendent des montagnes d'E-* 3»mériac, & qui vont fe jetter dans l'Orénoque,

y D'autres, forties des mêmes montagnes, coulent » vers la mer du Nord , telles que ÏAraturi , v>\'Àmacuma } le Bctima , le Wana 3 le Ma-x roaca j le Paroma. La nuit avait été (ombre •> & fort orageufe. Ce fut le matin que j'arrivai » à l'embouchure de Cumana-, où j'avais laiflé s>Eques & Porter , pour attendre le Capitaine wKeymis, qui revenait pat terre. Ils n'avaient » point encore eu de fes nouvelles, mais il arriva a» le jour fuivant. »

Raleigh, ayant pris congé des Caciques, qui le quittèrent, dit-il , les larmes aux y e u x , remonta dans fes canots > & mouilla le foir à l'Ifle d'Afîipana. Le lendemain , il trouva fa ga-léafle à 1 ancre près de Toparimaca. H f.ùfaic Cent milles par jour , en defcendant -, mais il ne put retourner par la route qu'il avait prife en entrant dans le fleuve , parce que la brife & le courant de la mer portaient vers l'Amana» La néceffité lui fit fuivte le cours du Caput i , qui eft un des bras de l'Orénoque , par lequel il fe rendit à la mer. Il fe croyait à la fin de tous les dangers. Cependant la nuit fuivante , ayant mouillé à l'embouchure du Capuri , qui n'a pas moins d'une lieue de large , la vio­lence du courant l'obligea de . fe mettre à cou^

Guiane.

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D E S V O Y A G E S . 7 7

*vetc fous la côte, avec fes canots -, & , quoique « la galéafle eut été tirée aulïi pris de terre qu'il était poffible , on eut beaucoup de peine à la fauver du naufrage. A minuit, le temps changea fort heureufement -, & , vers neuf heures du matin, les Anglais eurenr la vue de la Trinité, où ils rejoignirent leurs vaifleaux , qui les avaient attendus à Curiapana.

On trouve enfuite , dans la Relation de Ra-' leigh , un recenfement allez inutile de tous les pays qu'il avait vifités ; mais fes remarques fur quelques-uns de leurs Peuples, & fa conclufion méritent de fortir de la ténébreufe Collection d'Kacltluyt.

On l'aflura, d i t - i l , que les Eporémérios ob-fervent la religion des Incas du Pérou; c'eft-à-dire, qu'ils croient l'immortalité de l'ame, qu'ils rendent hommage au Soleil, &c. Perfonne ne défavouera que ce point, s'il était mieux établi, ne donnât beaucoup de vraisemblance à la tranfmigration des Péruviens : mais il réitérait encore à prouver qu'elle fût arrivée depuis la conquête. On aflura auffi Raleigh que l'Inca, qui régnait dans la Guiane, y avait fait bâtir un Palais tout-à-fait femblable à ceux que fes Ancêtres avaient au'Pérou. a Tout le monde fait, dit-il à cette occafion, la » quantité d'or que les Conquérans Efpagnols ont 0»tirée de ce vafteEmpire:mais j s fuis convaincu

( ii.une

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78 H I S T O I R E G É N É R A L E soque le Prince, qui règne à Manoa, en poisècfê-. 33 beaucoup plus qu'il n'y eh a dans toutes les Indes »> Occidentales.

33A préfent, dit-il encore, je vais parler de ce 33 que j'ai vu moi-même. Ceux qui aiment les 33découvertes, peuvent compter qu'ils trouveront 33 de quoi fc Satisfaire en remontant l 'Orénoque, a-où rombe un grand nombre de rivières a qui » conduifcnt dans une étendue de tevres , à la-os quelle je donne de l'Eft à l'Oueft, plus de deux «.milles milles d'Angleterre, & plus de huit cens as du Nord au Sud. Toutes ces terres font riches 33 en or & en marchandifes propres au commerce, as On y ttouve les plus belies vallées du monde, so En général, le pays promet beaucoup à ceux qui «entreprendront de le cultiver;. L'air y eft fi pur , «qu'on y rencontre par-tout des vieillards de 33 cent ans. Nous y pafsâmes toutes les nuits fans »3 autre couverture que celle du Ciel ; & , dans tout » le cours de mon voyage , je n'eus pas un Anglais asmalade. Le Sud de la rivière a du bois.de 33 teinture, qui l 'emporte, Suivant mes lumières, 33 fur celui du relie de l'Amérique : on y trouve aoaufiï beaucoup de coton , d'herbe à foie , de 33baume & de poivre, diverfes fortes de gommes, j> du gingembre , 8c quantité d'autres productions 33 qui ne (ont dues qu'à la Nature.

» Le trajet n'eft ni trop long ni trop dangereux :

Guiane.

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D E S V O Y A G E S ; 79 s» il peut fe faire dans l'efpace de fix ou fept fe­r m â m e s , Se l'on n'a point à franchir de mauvais aipafTages, tels que le canal de Bahama, la mer worageufe des Bermudes , le cap de Bonne-Ef-»pérance, Sec. Le temps propre à ce voyage eft x> le mois de Juillet, pour arriver au commencer 33 ment de l'été du pays, qui dure à -peu-près wjufqu'au mois de Mars : le temps du retour eft »Mai ou Juin.

» La Guiane peut être regardée comme un pays » vierge, auquel les Européens n'ont point encore » touché ; car les faibles établiifemens qu'ils ont »fur les côtes de la mer du N o r d , ne méritent » pas le nom de conquêtes : mais celui qui bâtirait » feulement deux Forts à l'entrée du pays, n'aurait » pas à craindre que ce vafte terrain lui fût difputé. « O n ne pourrait remonter le fleuve fans eiTuyer » le feu des deux Forts. D'ailleurs les vaiftéaux as chargés n'y peuvent aborder facilement qu'en s» un feul endroi t ,& l'on ne peut même approcher 33 de la côte qu'avec de petits bateaux & des 33canots. On rencontre, fur les bords du fleuve, »des bois fort épais, & de deux cens milles de 30 longueur. La route de terre n'eft pas moins v> difficile : on a , de toutes parts , un grand nombre a>de hautes montagnes -, 8c, fi l'on n'eft pas bien j>avec les Naturels du pays, les vivres y font jn difficiles à trouver. C'eft ce que les Efpagnols

Guiane ,

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80 H I S T O I R E G É N É R A L E

:»ont toujours éprouvé avec perte , quoiqu'ils raient Souvent tenté de conquérir cette vafte; « région. »

«Enfin, conclut Raleigh, je fuis perfuadé que » la conquête de la Guiane agrandira merveilleu-* *> fement le Prince à qui ce bonheur eft réfervé, », & qu'd en pourra tirer allez de richelTes & de sa forces, pour contrebalancer celles de l'Efpagne* » Si c'eft à l'Angleterre que. le ciel deftine un fi » beau partage , je ne doute pas que la Chambre 33de Commerce, qui fera établie à Londres pour * la Guiane, n'égale bientôt celle de la Contra-93 tacion, que les Efpagnols ouc à Séville pour s» toutes leurs conquêtes occidentales.»

Joignons à cette Relation d'autres témoignages recueillis à peu-pics vers le même-temps , pat exemple , celui de Domingo Véra, Lieutenant de Berréo, qu i , deux ans avant le voyage de Raleigh , avait fait en Guiane , au nom du Roi d'Efpagne , cette vaine cérémonie ' de prife de poliefïion , à laquelle on Semblait attacher alors beaucoup d'importance. On lit dans une lettre adreflèe à ce fujet, au Roi d'Efpagne , pour lui tendre compte de ce qui s'eft pallé , les détails fuivans : «• Nous entrâmes dans un pays fort peuplé» » Le Cacique vint au-devant de nous, & nous *> conduisit à la maifon , où nous traitant avec * beaucoup d'amitié, il nous fit préfent de quan­

tité

Guiane.

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D E S V O Y A G E S . 81 fctîté d'or. L'Interprète lui demanda d'où il ti* *>rait ee métal, il répondit , d'une Province qui « n'eft éloignée que d'une journée. Il ajouta qus 33 les Américains du pays en avaient autant qu'il » en pouvait tenir dans la vallée où nous étions» y> L'uîage des habitans de cette Province , eft de w Te frotter la peau du fuc de certaines herbes* 3> & de fe couvrir enfuite tout le corps de pou-» dre d'or. Le Cacique offrit de nous conduire »jufqu'à leur première habitation. Mais il nous 3> avertit que leur Nation était fort nombreufe > » & capable de nous faire périr tous fans pitié* » Nous lui demandâmes comment ces Peuples » s'y prenaient pour ttouver de l'or : il nous ré-] 33 pondit que, dans un canton de leur Province, » ils creufaient la terre , enlevant l'herbe même, «avec fa racine , qu'ils mettaient l'herbe & la 33 terre dans de grands vaifl'eaux , où ils lavaient » tout, & qu'ils en tiraient ainh quantité d'or.

« Le huit j nous fîmes plus de lix iieues, juf-33qu'au pk'd d'une montagne, où nous trouvâmes » un Cacique , accompagné d'environ trois mille. *• Américains des deux fexes, qui étaient chargés » de poules & d'autres vivres. Us nous les otïri-»3 rent , en nous preffant d'aller jufqu'à leur ,•> village , q U i conhftait en cinq cens maifons. Le 03 Cacique nous dit qu'il tirait cette abondance » de provifions d'une vafte montagne, dont nou*

Tome XIIL F

Guiane».

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8 2 H I S T O I R E G É N É R A L E » appercevions la côte, à peu de diftance de fon » habitation -, qu'elle était extrêmement peuplée, =» que tous fes habitans portaient des plaques d'or so fur l'eftomac, & des pendans de même métal » aux oreilles ; enfin qu'ils étaient couverts d'or, os II ajouta que fi nous voulions lui donner quel-w> ques coignées , il nous apporterait des plaques s> d'or en échange. On ne lui en fit'donner *> qu'une , pour ne pas marquer trop d'avidité , » & pour lui laifler croire que nous faifions plus 33 de cas du fer que de l'or. Il nous apporta bien-sotôt un lingot d 'or , du poids de vingt-cinq so livres. Le Lieutenant fe rendit maître de fa s»joie, & nous montrant cette pièce, d'un air wférieux , il affeéla de la jetter à terre, & delà os faire reprendre, fans aucune marque d'emprcfle-s»ment. Nous étions tranquilles, dans la plus 93 agréable efpérance , lorfqu'au milieu de la nuit, t s u n Américain nous avertit que les Peuples d e se la montagne étaient en mouvement pour venir so nous attaquer. Véra nous fit partir aufli - tôt , >3 armes en main , & dans le meilleur ordre, n

Le refte de cette relation a été fupprimé par ordre de la Cour d'Efpagne.

L'année fuivante, le Capitaine Keymis, un des compagnons de Raleigh , entteprit un nouveau voyage en Guiane ; mais ce fut une expédition d'aventuriers, qui ne produilit rien. Les Améri-j

Guiane .

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D E S V O Y A G E S . 83 gains le virent avec joie , & lui demandèrent s'il venait réalifer les promefles de Raleigh, &chafler les Efpagnols. Mais, quand ils furent qu'il n'avait qu'un vaiffeau & très-peu de fuite, ils ne purent que fe répandre en plaintes inutiles fur les maux que leur caufaient les Efpagnols de la Trinité. Quoique ceux-ci n'euiîent que de trcs-foibles établifïemens à l'entrée du pays , ils ne laiffiùent pas d être redoutables aux Peuplades qui n'étaient pas défendues par des montagnes, &, fans avoir beaucoup de puifïance , ils iaifaienr beaucoup de mal. C'elt du moins ce que dit à Keymis un Officier du vieux Cacique de Car драпа , qui s'était bien repenti des premières complaifances qu'il avait eues pour les Efpagnols. Comme Raleigh en avait été très-bien reçu , Keymis s'emprefïa de le vihter.

A quelque diftance du Port de Carapana , il vit paraître cinq ou lix canots, qui femblaient venir au-devant de lui , fans aucune marque de crainte. Il mouilla pour le recevoir. C'étaic une dépuration du Cacique , qui les faifait prier de ne pas defeendre devant fa bourgade, mais qui promettait de le venir voir à bord. Plufieurs jours fe paflerent à l'attendre. Enfin un Améri­cain, fort â g é , vint déclarer, de fa par t , qu'il était vieux , foible , malade , & que les chemins étaient trop mauvais , pour lui permettre de fe rendre au bord du fleuve. Le confident du Ca-

F ij

Guiane .

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84 H I S T O I R E G É N É R A L E cique ne diffimula point aux Anglais que, dan* refpérançe de leur retour , fon maître avait paflté le temps de leur abfence dans des montagnes inaccefTibles -, que les Efpagnols, irrités du refus qu'il avait fait de leur fournir des vivres , lui avaient enlevé une partie de fes femmes , que Don Juan , qui fe faifait hthoTTimct'Ep'aracamoj avait pris le commandement du Pays , & ne lui avait laiflé qu'un petit nombre d'hommes, qui ne l'avaient pas quitté dans fa retraite-, que fe rap-pel!anr,avec amertume , tout ce qu'il avait fouffeft depuisqu'il avait ouverc l'entrée de fa Province aux Etrangers , il avait formé plnfieurs fois le deflein d'aller chercher un érabliflement dans des lieux fort éloignés -, qu'à la vérité , il mettait beaucoup de différence entre les Anglais , dont il avait re­connu la modération , & les Efpagnols , qui n'avaient pas celle de rraiter fes Peuples avec U dernière cruauté-, mais que , ne voyant point pa­raître les fecours qu'on lui avait promis d'Angle­terre , il devait juger que les plus médians étaient les plus forts., fur-tout lorfqu'il n'enten­dait parler que de l'armement qui fe faifait à la Trinité , & des nouvelles entreprîtes de Berréo , depuis qu'il s'était racheté des mains des An­glais -, que les révolutions, qui étaient arrivées dans le Pays, en avaient banni non-feulement la tranquillité t mais l'humanité & la bonne foi, &;

Guaiane

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leur avaient fait fuccéier les défiances , les-tra­i t o n s y & les plus étranges barbaries ; que l'amitié n'y était plus connue , que perionne ne dormait en paix ,. Se qu'on ne voyait point de remcJe à tant de maux, enfin que, perdant l'efpérance detre fecouru par les Anglais, & ne pouvant fe

réfoudre à vivre avec les Efpagnols , il avait pris la réfolution d'éviter tout commerce avec les uns & les autres, difpofé à foufîrir patiemment des malheurs qu'il ne pouvait empêcher, c'eft-à-dire,. fa ruine Se celle de fa Pattie.

Keymis fut frappé de - ces plaintes fi raifon-nables Son étonnement augmenta , lorfque le vieillard entreprit volontairement de lui appren­dre quels étaient les cantons les "plus riches en o r , comment on l'y recueillait , & par quels chemins on y pouvait pénétrer. Il ne douta pas. que cette explication ne fût l'effet d'une profonde politique , pour engager les Anglais à revenir avec des forces fupérieures à celles des Efpagnols» & que le dôme qu'il avait marqué de leur puif-fance , ne fût une autre rufe pour les piquet d'honneur. L'Américain ajouta , & vraifemblable,-ment dans les mêmes vues , qu'après tout , les Efpagnols. n'avaient que les Aroualcas , fur l'atta­chement defquels ils pufïent compter , que les Caraïbes de Guanipa , les Cievanas, les Sebaios, lesAmapagotos, les Caffip agotos, les Purpagotos.^

F iij

D E S V O Y A G E S . 8 5

Guunc»

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86 H I S T O I R E G É N É R A L E les Samipagotos, les Serouos, les EtâiguihàcoUs j & quantité d'autres Peuples , dont il fit l'énumé-ration , feraient toujours prêts à s'armer contt'eux , fans compter le puiffant Empire des Oréjones Se des Eporémérios, dans lefquels ils trouveraient une réfiftance invincible -, que la Nation des Pariagotos, dont ils avaient le Pays à rraverfer , était capable feule, par la valeur & le nombre de les arrêter & de les détruire-, que les Youar-couakaris avaient laiffé croître , depuis trois ans , routes les herbes , pour y mettre le feu , lorfque l'ennemi ferait entré fur leurs terres -, enfin, que tous les Américains du Pays, étaient réfolus de ne pas aller au devant des Efpagnols , parce qu'ils craignaient à la vérité leurs canons 8c leurs fufils; niais qu'ils périraient tous pour la défenfede leurs Provinces, & que, dans l'intervalle, ils ne manque­raient pas d'égorger rousceux qu'ils trouveraientdiP perfés,pour diminuer infenfiblement leur nombre.

Il paraît que Raleigh , qui occupait alors la place de Capitaine des Gardes auprès de la Reine Eli-fabeth , & qui jouiflàit d'un grand crédit à la Cour d'Angleterre , avait fort à cœur la dé­couverte de la Guiane ; car il y eut une troi-fieme tentative faite à fes frais , & fur fes inf-tructions, mais qui eut encore moins de fucecs que les précédentes. Keymis a joint, à fa Relation, une longue nomenclature de pays & de rivières j

G uianc.

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mais ce ferait très-inutilement que l'on tranfcri- " rait ici ces noms barbares de régions ignorées, & peut-être n'en avons-nous que trop cité.

La partie de cet article , qui regarde plus par­ticulièrement des Lecteurs Français , c'eft celle qui concerne le peu d'établiflemens qu'ils ont dans la Guiane, & fur.tout l'Iile de Cayenne, qu'ils pofTédent fut la Côte. Quant à ce qu'ils pofTé-dent fut le continent, M. Barrere , qui avait été Médecin de l'Hôpital Militaire à Cayenne , & qui a publié , en 1748 , une Defcription de la France équinoxiale, en réduit l'étendue à environ cent lieues entre le Marony & l'Oyapok, qui feparent ce territoire des Colonies Hollandaifes Se Portugaifes. Cependant les Français ont été des premiers à fréquenter la Guiane. Ils y al­laient d'abord charger des bois de teinture , & continuèrent d'y voyager fans interruption. Mais, vers Tannée \614., ils y eurent un établifTement. Quelques Marchands de Rouen y envoyèrent alors une Colonie de vingt-fix hommes, fur les bords de la rivière de Tinamary , qui fe jette dans la mer , par les cinq degrés & demi de latitude feptentrionale. Deux ans après , d'autres s'établi­rent fur la rivière de Conamarac. Dans la fuite, pn y envoya des renforts d'hommes & de mu­nitions, qui augmentèrent fenfiblement ces deux Colonies naiflantes. Enfin plufieurs Marchands de

F i v

G u i a a e .

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88 H I S T O I R E G É N É R A L E la (même Nacion formèrent une Compagnie; avec des Lettres - Patentes du Roi Louis XIII , qui les autorifaient à faire feuls le Commerce de la Guiane , dont elles marquaient les bornes par les rivières des Amazones & d'Qrénoque, Cette Compagnie reçut le nom de Compagnie du Cap de Nord , 8c devint farneufe par l'in­térêt que la Cour permit d'y prendre à diverfes perfonnes de qualité , en leur accordant de nou­veaux privilèges. Ils y envoyèrent fuccefîive-ment près de huit cens hommes , autant pour découvrir de nouvelles Terres, que pour atfermir les premiers érabliflemens. Enfin Louis XIV .ayant établi, en 1669 , une Compagnie des Indes Occidentales , lui donna , par de nouvelles Pa­tentes , la propriété de toutes les Ifles & des autres Terres habitées par des Français dans l'Amérique Méridionale , & cette Compagnie prit poileffion de Cayenne 8c des pays voifins de cette Ifle.

M. Barrere donne à la Côte , depuis le Cap de N o r d , jufqu'à l'embouchure de I'Orénoque , trois, cens lieues de long. Il confefie que, malgré les courfes des Efpagnols , des Anglais , & de quelques Millionnaires Jéfuites, l'intérieur du Pays n eft encore que très-imparfaitement connu. « C'ejï un Pays vierge 3 dit-il, dans les termes de «Ra le igh , q u e , jufqu'à préfent, aucun Prince

Quiane,

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D E S V O Y A G E S . 89

'» Chrétien n'a tenté féiïeufement de conquérir.» ; Les fauts ou cataractes, qui interrompent le cours des rivières font un obftacle pour ceux qui veulent pénétrer dans l'intérieur des terres. On donne ce nom à de gros rochers, qui barrent ordinairement tout le lit des fleuves , & qui , s'étendant quel­quefois de plus d'un quart de lieue , obligent de quittât les canots , de les hiiTer & de les ttanfporter jufqu'au - delà des rochers. L'eau tombe avec une impétuofité effrayante. Les Amé­ricains, pour s'épargner la peine de rranfporter leurs canots & leur bagage , onr quelquefois la hardiefle de franchir ces cafcades , dont la ra­pidité caufe de l'effroi ••, mais il en coûte fouvent la vie aux Européens qui entreprennent de les imiter.

On ne peut trop recommander aux Voyageurs de fe régler par les marées , lorfqu'ils rangent la C ô t e , fur-tout vers l'Amazone , où l'on.a continuellement la barre à combattre. On appelle barre , le flot qui charie quantité de vafe, o u , fuivant le langage des Français du pays* le mon­tant des grandes marées , qui renverfe les plus fortes pirogues, feuîs bâtimens néanmoins qu'on puifle employer. Elles ne (ouriennent point l'effort des lames , dans les pleines & les nouvelles Lunes.

Li l le de Cayenne a été très-exactement dé­crite par Froger » qui accompagna M. de Gennes

Guiane .

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90 H I S T O I R E G E N E R A L E dans le Voyage qu'il fit , en 1696 , au Détroit: du Magellan. Quoique le but de cette expédi­tion fut d'abord de faire des découvertes dans-la mer du Sud , les vents contraires obligèrent l'efcadre de repafler le Détroit & de rentrer dans la mer du Nord. Elle employa quatre mois à fe rétablir au Bréfil -, enfuîte M. de Gennes réfolut de vifiter Cayenne , où les Français avaient été rétablis, en 1 6 7 5 , P a r M. le Maréchal d'Eflrées, après en avoir été chalTés deux fois depuis 1 6 3 5 , première année de leur pofleflion.

L'Efcadre quitta San-Salvador le 7 d'Août, pourvue de routes fortes de rafraîchilfemens ; &> doublant le Cap Saint-Antoine , elle courut au large pendant quelques jours , pour s'éloigner de la Côte, qui eft dangereufe par fes bancs de foches, & parce que les grains y f o n t fréquens. L e 1 7 , on reconnut le Cap Saint - Auguftin, dont on fe croyait à plus de trente lieues -, ce qui fir juger aux Pilotes qu'ils avaient été portés à la Côte par des grands courans. Le u , ayant pafté la Ligne, ils en trouvèrent d ' a u t r e s qui portaient vers l'Oueft. Ils continuèrent de courir au large pour fe mettre à la hauteur du Cap d'Orange. Le 17 , lorfqu'ils fe croyaient encore à plus de foixante lieues de terre , ils s'apperçurent que l'eau devenait jaune & bour-beufe , & qu'elle était un peu douce -7 d'où ils •

•Guiane.

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D E S V O Y A G E S , 91

la Guiane , à quatre degrés quarante - cinq mi­nutes du Nord , & à trois cens trente-deux degrés de longitude. Elle eft formée par deux bras de rivière, & fa circonférence eft d'environ dix-huit lieues. Froger la repréfente aflez haute fur le bord de la mer , & fi marécageufe dans fon milieu 5 qu'on ne peut aller par terre d'un bout à l'autre. Les marais font couverts de mangles fort épais, qui croiffent jufques dans l'eaU de mer, & dont l'entrelacement forme une ef-pece de chauffée , fur laquelle , en certains endroits, on peut marcher plus de quinze ou vingt lieues f a n s mettre pied à terre.

Conclurent qu'ils étaient à l'embouchure du fa­meux fleuve des Amazones, qui, par fa rapidité, conferve la douceur de fes eaux près de vingt lieues en mer. Les jours fuivans, s'etant appro­chés de la Côte , qu'ils fuivirent à trois & quatre l ieues, fans trouver jamais plus de cinq & fix brades d'eau , ils reconnurent le Cap d'Orange le 50- , & t le même j o u r , ils doublèrent une grofïe roche, nommée le Connétable , qui eft à trois lieues au large, & à cinq de Cayenne. Après l'avoir rangée à demi-portée de canon , ils mouillèrent, vers fix heures du foir, à trois lieues au Nord de l'Ifle , devant cinq petits Mots qui en font fort proches.

L Me de Cayenne eft fituée à la Côte de

Guiane .

Cayenne.

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La fîtuation de la Ville eft à l'Occident de r i f le , où la Nature & l'art ont également con­tribué à la fortifier. Sa figure forme un exagone ïrrégulier. Elle eft défendue par un Fort qui commande de toutes, parts, & par différentes, bat­teries , qui peuvent monter à foixante pièces de canon. Sa garnifon était alots de deux cens hommes de troupes réglées , & le nombre de fes habitans de plus de quatre cens, demeurans dans rifle , ou à peu de diftance fur la Côte, 8c à la moindre alarme , obligés de prendre les armes. Leur Gouverneur a l'adminiftration fu-prême de la Jullice. Froger donne le plan de la Ville- & du Fort de Cayenne , que l'on joint ici. L'air y était autrefois mal-fain, non-feule­ment parce que le terrain y eft plein de bois 8c marécageux , mais encore parce qu'il y pleut continuellement pendant neuf mois. Les mala-iadies y étaient fréquentes, & les enfans y mou­raient prefqu'auffi-tôt qu'ils voyaient le jour > mais, depuis que l'Ifle fe défriche , on commence à s'y bien porter. Les femmes, y accouchent heureufement, & les enfans y font robuftes.

Le principal commerce de l'Jflf coniîfle en fucre & en rocou -, mais il fe fait peu de l'un Se de l'autre v parc» que les habitans manquent d'efclavcs pout y travailler. Aufîi les navires y paftent-ils quelquefois près d'un an, pour attendïe

Guiaiuv.

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leur cargaifcn. Les marchandifes que l'on y porte de France, font du v in , de i 'eau-de-vie, des farines & des viandes falées. Les bœufs y font très - rares-, il eft même défendu d'en tuer , fans une permiffion exprcffe , parce qu'on veut leur laifler le temps de multiplier. On y porte des merceries & des ferremens, pour traiter avec les Américains. L'argent y a toujours été forr rare > mais les Flibuftiers, qui étaient revenus depuis peu de la mer du Sud , & dont chacun n'avait pas moins de deux ou trois mille écus , l'avaient rendu plus commun, en achetant des magafins & des habitations.

Les Français de Cayenne avaient fait, pendant quelque temps, un commerce allez avantageux d'efclaves, de pohîon fec & de hamacs, avec les Américains de la rivière des Amazones -, mais Us étaient fans celle traverfés par les Portu-gais.

Avec le fucre & le rocon , l'ille de Cayenne produit du coton 8c de l'indigo. Elle eft très-fertile auffi en maïs & en manioc. Il y croît de la cafté , des papaies , des pommes d'acajou, de la vanille & de la pire, cfpèce d'herbe dont la côte fe teille comme le chanvre. Le fil en eif. plus fort, & plus fin , dit - on , que la foie, dont Froger crok qu'il ruinerait le commerce, fi l'ufage pu était permis en France.

Guiane.

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Guiane. L ebène noire & verte , le bois de lettre , ïé

bois de violette, Se d'autres bois de teinture & de menuiferie, font communs dans l'Ifle. Le poiffon & le gibier y font en abondance. On y voit des tigres , des cerfs, des cochons, des porcs - épies, des agoutils & des fapajous. L'agoutil eft de la grofteur d'un lièvre : il a la couleur du cerf, le mufeau pointu, de petites oteilles & les-jambes courtes & menues. Le fapajou de Cayenne eft uneefpècede petit finge, d'un poil jaunâtre , qui a de gros yeux , la face blanche & le menton noir. Il eft alerte & careffant , mais voleur, & très-fenfible au froid comme les fagouins du Bréfil. On trouve dans l'Ifle de fort gros ferpens, mais peu venimeux. Entre plufieurs fortes d'oi-feaux, les perroquets y font d'une beauté fîn-guliere. Ils apprennent facilement à parler, & les Américains ont l'art de leur faire croître des plumes de diverfes couleurs, en les frottant du fang de certains reptiles. Les bois font peuplés de flamands, de petites perriques, de colibris 3

d'ocos & de toucans. On nomme ocos un oifeau de la grofteur d'un poulet d'inde, qui a le plu­mage noir fur le dos & blanc fur l'eftomac, le bec court & jaune , la marche fiere, & la tête ornée de petites plumes relevées en panache. Le toucan eft noi r , rouge & jaune. Sa grofteur eft celle d'un pigeon. On admire particulière-

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D E S V O Y A G E S 95 ment fon bec , qui eft prefque auffi gros que fon ; corps & rayé de bandes noires & blanches , qu'on prendrait pour de l'ébène 8c de l'ivoire. Sa langue cil une (impie plume fort étroite. Les flamands de Cayenne ne font pas plus gros que nos poules. Ils volent par bandes comme les canards , & leur plumage eft d'un fi beau rouge , que les Américains s'en font des cou­ronnes.

Le Gouvernement de Cayenne n'eft pas ren­fermé dans les bornes de rifle. Il s'étend plus d e cent lieues fur le bord du Continent. A l'Oueft, il a la rivière de Marony , qui le fépare de la Colonie Hollandaife de Surinam ; & , du côté du Sud , il touche au bord Septentrional des Amazones, où les Portugais onr trois Forts fur les rivières de Parou & de Macabu. Ce pays eft habité par différentes Nations , qui ne parlent point la même langue. Elles font prefque fans celle en guerre; mais leurs exploits n'aboutiiïent qu'à s'enlever mutuellement quelques prilonniers. Ces Américains font de petite taille-, ils s'arrachent" la barbe & fe colorent ai rocou. Leurs cheveux font noirs, longs & plats ; ils vont eus, à l'ex­ception du milieu du corps , q«>'i!» couvrent d u n e petite bar.dev de coton , paflée encre les jambes. Leurs ornemens fo;.t des couronnes de plumes , de différaues couleurs, & des biace^

Guiane.

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96 H I S T O I R E G É N É R A L E lets de raflade. La plupart fe percent l'eiirre-deu* des narines pour y pendre une perire pièce d'ar­gent, ou un gros grain de cryftal verd, qui vient de la rivière des Amazones. On difringue une Nation entière , < ù l'ulage eft de fe faire un trou fort large â la ievre d'en bas, 8c d'y pafler un petit morceau de bois auquel ce cryftal eft atta­ché. Chaque Nation porte d'ailleurs quelque marque qui la fait diftmguer. L'unique habille­ment des femmes, eft un morceau de toile d'un demi-pied en quarré , qu'elles ont à la ceinture , & quelques-unes n'y portent qu'une fîmple feuille de carret.

Les hommes fe fervent de leur arc avec beau­coup d'adreffe, pour la chaffe & pour la pêche* Ils font des hamacs dont on admire le travail, de la poterie qui n'eft pas moins eftimée , & des panniers emboîtés fi parfaitement l'un dans l'au­tre , que l'eau n'y peut pénétrer. Ils gravent fur leurs calebalTes diverfes figures, qu'ils enduifent d'un vernis à l'épreuve de l'eau. Mais avec cette induftrie , ils font exttêmement parefièux. On les trouve toujours dans leurs hamacs. L'avenir ne leur caufe jamais d'inquiétude 5 il n y a que le befoin préfent qui les tire de leur indolence. Au milieu du travail, & même à la guerre , s'ils ap­prennent que leurs femmes font accouchées* ils fe hâtent de retourner à leurs niailons ; ils fe

bandent,

Guiane .

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D E S V O Y A G E S . 97 Bandent la tête , comme s'ils étaient eux-mêmes dans les douleurs de l'enfantement;ils fe mettent au l i t , où les voilîns viennent leur rendre vitite, & leur donnent de ridicules conlblations. Leurs habitations forit compofées de plufieuts longues çafes , qu'ils nomment carbets , où plufieuts fa­milles vivent enfemble fous un Capitaine, ils fe nourrilïent de cafiave , de m a i s , de poiflons & de fruits. Les hommes vont à la pêclie , tandis que les femmes cultivent la terre. Ils portent peu de vivres à la guerre. Fro-ger , qui écrivait fur le témoignage des Jéfuites du pays , allure qu'ils mangent la chair de leurs prifonniers les plus gras , & qu'ils vendent les autres aux Français. Ils ont entr'eux plufieurs fêtes, pendant lefquelles ils s'invitent d'un carbet à l'autre, & , parés de leurs couronnes & de leurs ceintures de plumes, ils parlent le jour en danfes rondes , mêlées de feftins, où ils' s 'enivrent d'une liqueur ttès-forte , qu'ils nomment ouicou. C'ell une compofition de calTave & de fruits, qu'ils font bouillir enfemble. Leur ignorance eft digne de compafîion. Us adorent les alites, mais ils craignent beaucoup un mauvais génie , auquel ils donnent le nom de Piaye. Leurs loix les atta­chent à une feule femme ,'qu'ils ne peuvent; quitter, s'ils ne la furprennent dans le crime. Ils portent le refpea fort loin pour les vieillards.

Tome XI11. g

Guiane .

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98 H I S T O I R E G É N É R A L E Lorfque la mort en enlève un , ils l'enterrent dans le carbet où il a vécu ; ils aflemblent les habitans des carbets voifins, ils déterrent les os , & les brûlant, ils en mettent la cendre dans leur ouicou, pour l'avaler en cérémonie.

I3iet, autre Voyageur, rapporte quelques ufages fort Singuliers des Peuples voifins de l'Ifle. Ceux qui veulent obtenir la qualité de Capitaines, doivent avoir donné des preuves éclatantes de valeur & de prudence. Ces élections fe font après une guerre , & font précédés des exer­cices qui retracent exactement ceux que nous avons vus chez une Nation Nègte pour un fen-H blable fujet.

Premièrement, celui qui afpire à cette grande diftinérion ,déclare fes vues, en revenant dans fa cafe avec une rondache fur la tête, baifiant les yeux , & gardant un profond filence. Il n'expli­que pas même fon delTein à fa femme & à fes énfans. Mais, fe retirant dans un coin de la cafe, il s'y fait faire un petit retranchement , qui lui laiffe à peine la liberté de fe remuer. On fufpend au-deffus le hamac qui lui fert de lit , afin qu'il n'ait occafion de parler à perfonne. Il ne fort de ce lieu que pour les néceflttés de la natute , & pour fubir de rudes épreuves , que les autres Capitaines lui impofent fucceSfivement.

On lui fait garder , pendant Six lemaines, un

Guiane .

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D E S V O Y A G E S . 99

jeûne fort rigoureux. Toute fa nourriture con faite dans un peu de millet bouilli & de caffave, dont il ne doit manger que le milieu. Les Capitaines voilîns viennent le vifirer matin & foir. Ils lui repréfentent, avec beaucoup de force,que, pour fe rendre digne du rang auquel il afprre, il ne doit craindre aucun danger -, que non-feulement jl aura l'honneur de la Nation à foutenir , mais à tirer vengeance de ceux qui ont pris en guerre leurs parens & leurs amis , & qui leur ont fait fouftrir une mort cruelle -, que le travail & la fatigue feront déformais fon feul partage , & qu'il n'aura plus d'autre voie pour acquérir de l'honneur. Après cette harangue , qu'il écoute modeftement, on lui donne mille coups pour lui faire connaitre ce qu'il aurait à fupporter, s'il tombait entre les mains des ennemis de fa Nation. Il fe tient debout , les mains croifées fur la tête. Chaque Capitaine lui décharge fur le corps trois grands coups d'un fouet compolé de racines de palmier. Pendant cette cérémonie les jeunes gens de l'habitation s'emploient à faire les fouets -, & , comme il ne reçoit que trois coups d'un même fouet, il en faut beaucoup , lotfque les Capitaines font en grand nombre. Ce traitement recommence deux fois le jour pendant l'efpace de iîx femaines. O " le frappe en ttois endroits du corps, aux mam-melleî, au ventre & aux cuifles. Le (ang ruillelle,

G ij

Guiane .

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100 H I S T O I R E G É N É R A L E & , dans la plus vive douleur, il ne doit pas faire* le moindre mouvement, ni donner la plus légère marque dimpatience. Il rentre enfuite dans fa prifon , avec la liberté de fe coucher dans fon lit , au-deflus duquel on met , comme en t ro­phée , tous les fouets qui ont fervi à fon fup-plice.

Si fa confiance fe foutient pendant fîx femaines, on lui prépare des épreuves d'un autre ordre. Tous les Chefs de la Nation s'affemblent, parés folemnellement, & viennent fe cacher aux en­virons de la cafe , dans des buiffons, d'où ils poullent d'horribles cris. Enfuite , paraiflant tous avec la flèche fur l'arc , ils entrent brufquement dans la cafe, ils prennent le novice , déjà fort exténué de fon jeûne & des coups qu'il a reçus, ils l'apportent dans fon hamac, qu'ils attachent à deux atbtes , & d'où ils le font lever. On l'encourage, comme la première fois , par un difcours préparé , & pour effai de fon courage, chacun lui donne un coup de fouet, beaucoup plus fort que tous les précédens. Il fe remet dans fon lit. On amailè autour de lui quantité d'herbes très-fortes & très-puantes, auxquelles on met le feu, fans que la flamme puifle le toucher, mais pour lui en faire fentir feulement la cha­leur. La feule fumée qui le pénètre de toutes pa r t , lui fait fourlrir des maux étranges. Il de-

Guiane.

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D E S V O Y A G E S . 1 0 1 vient à demi - fou dans fon hamac, & s s'il y de­meure conftamment, il tombe dans des pamoi-fons fi profondes , qu'on le croirait mort. On lui donne quelques liqueurs pour lui faire rappeller fes forces-, mais il ne revienr pas plutôt à lu i -même , qu'on redouble le feu avec de nouvelles exhortations. Pendant qu'il eft dans ces fouftrances, tous les autres paffent le temps à boite autout de lui. Enfin , lorfqu'ils croient le voir au dernier degré de langueur , ils lui font un collier & une ceinture de feuilles, qu'ils remplifîent de grofles fourmis noires, dont la piquure eft extrêmement vive. Ils lui mettent ces deux ornemens , qui ont bientôt le pouvoit de le réveiller par de non-velles douleurs. Il fa leve , & , s'il a la force de fe tenir debout, on lui verfe fur la tête une li­queur fpiritueufe au rravers d'un crible. Il va fe laver auffi-tôt dans la riviere, ou la fontaine la plus voifine, & retourne à fa cale, ou il va prendre un peu de repos. On lui fait continuer fon jeûne, mais avec moins de rigueur. Il commence à manger de petits oifeaux, qui doivent être tués par la main des autres Capitaines. Les mauvais traitemens diminuent & la nourriture augmente par degrés, jufqu'à ce qu'il ait repris fon an­cienne force. Alors il eft proclamé Capitaine. On lui donne un arc neuf & tout ce qui convient à fa dignité. Cependant ce rude apprentiffage.

G iij

Guune .

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102 H I S T O I R E G É N É R A L E ne fait que les petits Chefs Militaires. Pour être élevé au premier rang , il faut être en pofléffion d'un canot , qu'on doit avoir fait foi - même, ce qui demande un ttavail long & pénible.

La méthode du pays pour faire lesPiaies, (c'eft auffi le nom des Médecins, ) n'eft pas moins remar­quable. Celui qui afpire à cette grande diftinclion , paffe d'abord environ dix ans chez un ancien Piaie, qu'il doit fervir , en- recevant fes inftructions. L'ancien obferve s'il a les qualités néceflaires : l'âge doit être au-deffus de vingt-cinq ans.

Lorfque le temps de l'épreuve eft arrivé , on fait jeûner le novice avec plus de rigueur encore que les Càpiraines : il eft exténué jufqu'à manquer de forces. Les anciens Piaies s'allemblent & fe renferment dans une cafe, pour lui apprendre le princ'pal'myftere de leur A r t , qui confifte dans l'évocation de certaines puiftances, que Biet croit celles de l'enfer. Au-lieu de le fouetter comme les Capitaines, on le fait danfer avec fi peu de relâche q u e , dans fa faibleile , il tombe, fans connaiftance : mais on la lui rappelle avec des ceintures & des colliers remplis de groftes fourmis noires'; enfuite, pour le familiarifer avec les plus violens remèdes, on lui met dans la bouche une efpcce d'entonnoir , par lequel on lui fait avaler un gràflû. vaiheau de jus de tabac. Cette étrange médecine lui caufe des évacuations qui. vont juf-

Guiane.

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D E S V O Y A G E S . 1 0 3 qu'au fang, & qui durent plufieurs jouts : alors on le déclare Piaie, & revêtu de la puiflance de guérir toutes fortes de maladies. Cependant, pour la conferver, il doit obferver un jeûne de trois ans, qui confifte, la première année, à ne manger que du millet & de la cailave -, la féconde , à

"manger quelques grappes avec cette efpèce de pain, & la troilième, à fe contenter d'y joindre encore quelques petits oifeaux. Mais la plus ri-goureufe partie de cette abftinence, eft la priva­tion des liqueurs fortes. Ils n'ont le droit de fe faire appeller à la vifite des malades , qu'après avoir achevé ce long cours d'épreuves & de péni­tence. L'évocation des puiflances infernales ne mérite pas le foin que Biet a pris d'en rapporter toutes les circonftances -, mais fon récit demande plus d'attention , lorfqu'il vante la connaiflance que ces Barbares ont d'un grand nombre de fîmples, ce avec lefquelles ils font des cures ad-somirables. Us ont des racines qui guérilTent les 99 plaies les plus empoifonnées, & qui ont la force » d'en tirer les flèches rompues. » Nos Médecins d'Europe ne font pas des cures fi merveilleufes j mais ils ne font pas non plus aflnjettis à de fi. rudes épreuves. Il eft vrai qu'ils n'ont pas le pou­voir d'évoquer les puiflances de l'enfer-, c'eft-là,. fans doute , le privilège que l'on acheté fi cher chez les Sauvages de Cayenne. Il ne femble pas

G iv

Guiane .

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104 H I S T O I R E G É N É R A L E trop néceflaire d'être martyr pour devenir Me-! decin -, mais il ne peut pas en coûter trop cher pour devenir forcier.

Les obfervaiions de M. Barrere , poftérieures de plus de quarante ans à celles que nous venons de lire , peuvenr nous fournir de nouvelles comiaiûWes, & rendre cet article plus complet.' Selon lui , la. nécefîïté de faire valoir les rerres, oblige tous les habitans de fe tenir dans leurs plantations -, ce qui rend la Ville ordinairement fort déferte. Souvent on n'y voit perfonne dans les rues-, & , fuivant l'expreffion de l'Auteur, on y poutroii ruer un homme en plein jour , fans rilque d'être apperçu. Ce n'eft qu'aux grandes fêres, ou dans le temps des revues, qu'elle eft mieux peuplée. On voit arriver alors les habitans dans leurs canots , ou quelquefois dans leurs h a m a c , avec une fuite de Nègres & de Négreiïes, qui portent de la volaille, de la cafîave, du taftia , des racines & d'aunes provifions. ,, Les habitans de Cayenne font fort affables Se fort libéraux : ils reçoivent civilement les étran­gers. Quoiqu'ils parlent tous la Langue françaife, à peine leurs enfans en fa vent-ils deux mots : le jargon de 1'ifle tient beaucoup du Nègre , fur-tout dans la manière de prononcer. Les Négreiïes, à qui l'on eft obligé de confier l'éducation des enfans, onr introduit une infinité de mots Africains .

Guiane ,

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I N D I E N E T I N D I E N N E D E D A GUIANE.

X Ä k o c j u o a . Palilour.

tome XIII Page 104. PL 62

Bernaed Duval

1 2 • ,.

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D E S V O Y A G E S . 105

Cependant le langage créole de Cayenne eft moins ridicule que celui des autres Ifles Françaifes. Les femmes y font auffi mieux faites -, elles n'ont pas le teint jaune ou pâle de celles de la Marti-nique & de Saint-Domingue, Se la plupart ont naturellement beaucoup d'efprit. La propreté, qui ne leur eft pas moins naturelle , contribue à la fantédont elles jouilTent; mais, dans leur parure, elle eft quelquefois pouffée trop loin. A Cayenne, comme dans les autres Ifles, les maris font obligés,

^p.our fatisfaire la vanité des femmes, de faire une dépenfe extraordinaire à l'arrivée de chaque vaifleau, 8c leurs affaires en fouffrent beaucoup. Une lo i , qui éloignerait le lux,e des familles.par­ticulières, ferait la richelïe des Colonies.

Les obftacles mis au commerce par la ja-loulîe des Nations voifines & rivales, Se plufieurs expéditions malheureufci , ont contribué à dépeu­pler Cayenne.

,, Du temps de M. Barrere , on n'y comptait guère plus de quatre-vingt dix i Français ; dimi­nution bien furprenante , lorfque l'on compare ce nombre à celui des efclaves .Américains & Nègres. Dans une revue générale, qui s'é ar.t faite dans le même temps, il.s'était trouvé cent vingt-cinq Indigènes, hommes, femmes ou enfans, & quinze c e n s Nègres, capables de travail. Avec li peu de proportion entre les Maîtres Se les ouvriers,

Guiane .

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106 H I S T O I R E G É N É R A L E l'ordre ne biffait pas de s'y foutenir. On voyait en pied foixanre Fabriques de Rocou , dix-neuf Sucreries & quatre Indigorreties. Tous les efclaves, au-deflous de foixanre ans & au deflus de quatorze,'donnaient au Domaine fept livres & demie pour la Capiration annuelle , qui fe paie en denrées du pays, & qu'on faifait alors monter à fix ou fept mille livres.

On voit à Cayenne quantité de chevaux, depuis que les Anglais de Bofton & de la Nouvelle-Yorck y font venus tégulieremenr pour le com­merce. Ces animaux coûtent peu à nourrir : on ne les enferme point. L'ufage , après leur avoir ôté la felle & la br ide, eft de les laiffer paître à leur gré. On y nourrit auili des moutons, des chèvres & de gros beftiaux, avec le foin de mettre le feu dans les favannes au mois d'Août & de Septembre, pour en faire de bons pâturages. Les terres brûlées, avant la faifon des pluies , pro-duifenr d'excellente herbe : auffi le mouron & le bœuf de Cayenne eft-il de meilleur goût que celui des autres Ifles, où la viande de boucherie eft déteftable -, ce qui paraît dépendre uniquement de là qualité des pâturages. La néceffité de faire multiplier ces beftiaux ne permer point d'en tuer beaucoup , encore faut-il une permiffion du Gouverneur. Le plus grand obfhcle à leur mul­tiplication vient des t igres , fur.tout de ceux

Guiane .

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D E S V O Y A G E S . 107 iqu'on nomme dans le pays, tigres rouges, & qui paiTent du continent à la nage , pour chercher leur proie. On eft fouvent obligé d'afïembler tous les Nègres & les Américains chafteurs, pour don­ner la chafle à ces furieux animaux. Celui qui en tuait u n , recevait autrefois pour récompenfe, un de ces gros fufils qu'on nomme boucaniers. Au-, jourd'hui , l'ufage eft encore de promener dans les habitations la mâchoire du t igre, & chacun fait fon préfent au vainqueur.

Quoique la Cayenne {bit une Ifle montagneufe Se remplie de forêts, elle ne laifte pas de manquer de bois en quelques endroits, fur-tout à la côte où l'on eft obligé de brûler , dans les Fabriques, desbagalfes,c'eft-à-dire, les cannes à fucre, qu'on a paflées deux Fois au moulin , & dont il ne refte rien à cirer. Le Séjour des plantations eft beau­coup plus agréable que celui de la Ville. Labon-dance y régne, particulièrement à l'arrivée des vaifteaux march.-inds. On y fait très-boiiiie chère. Il n'y a point d'haNiraik aifé qui n'entretienne une bade-cour, où l'on fait élever quantité de vo­laille , dont on vante le goût y quand elle eft nourrie q u e l q u e temps de millet. La campa­gne fournit fo ites les efpcces de gibier qui fe trouvent fUl 1.-Coitinent, & le poilïon eft ex­cellent dan- les ri"i<.-re's & fur la Côte. Chaque plantation a Ion jardin. Les arbres fruitiers de

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108 H I S T O I R E G É N É R A L E l'Europe ne s'accommodent point du climat de l'Iile , mais en récompenfe les herbes potagères y croiffent fort bien. On y cultive des petits pois, des citrouilles , des potirons & fur-tout des melons d'eau , d'un goût délicieux , qui dé­saltèrent merveilleufement dans les grandes cha­leurs. Tous les fruits de l'Amérique Méridionale y viennent avec peu de foin. Le tayom eft une .plante du pays , dont les feuilles fe mangent comme les épinards, & dont les racines fervent de nourriture aux efclaves. On apprête auffi, fous le nom d'épinards, les feuilles d'une autre plante qui ne diffère du phytolacca ordinaire , que par la petitèïte de fon fruit. L'Auteur juge que c'eft la même plante , un peu changée par la diffé­rence du climat. On mange d'excellentes figues à Cayenne , & la vigne y croît très-bien-, mais on a beaucoup de peine à fauver le raifîn des oifeaux , ; fur-tout des fourmis. On partage la treille en deux, on la coupe alternativement, .c'eft - à - dire , d'un mois à l 'autre, & le raifin croît fuccefîîvement fur l'une & fur l'autre. Ce­pendant les greffes pluies de l'hiver l'empêchent de mûrir , parfaitement , ou du moins lui font conferver un petit goût d'acide dans fa plus grande maturité. On a tenté plufieurs fois , & toujours aveefuccès , d'en faire du vin -, il eft bon , & même facile à ga rde r , pourvu qu'on le

Guiane .

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D E S V O Y A G E S ; 109 ïaiffe fermenter fept à huit jou i s , avant de le '. mettre en bouteille.

Le climat de l'Ifle eft fort pluvieux, mais f a i n . On n'y connait point le mal de Siam, qui fait tant de ra­vages à la Martinique & à Saint-Domingue. Les fiè­vres malignes & la petite vérole y font rares. On n'y reffent pas non plus de ces vives chaleurs, qui font la principale incommodité des autres Ifles. Un vent d'Eft, qui s'élève tous les jours fur les neuf heures du matin , y rafraîchit l'air. Mais la fécherelle & l'humidité y font exceffives, il y pleut neuf mois entiers , & c'eft ce temps de pluie qu'où nomme l'hiver. Celte faifon com­mence à fe déclarer par des grains qui font fré-quens dans le cours d'Octobre , & qui s'appellent pluies d'acajou , parce que ces fruits mûriftent alors -, & bientôt ils font fuivis de pluies lî con­tinuelles & fi abondantes, qu'on ne faurait con-ferver de meubles dans les cafés •, mais alors les beftiaux trouvent par- tout de bons pâturages, au - Heu qu'en été les campagnes font quelquefois fi féches, que la pâture & l'eau manquant à-la-fois, une partie des chevaux & des bœufs périt de faim & de foif. Les mo'uftiques , les maringoins, les malcs , les chiques , les tiques , les poux d'a-gouthy & ceux de bois , les fourmis , les ravets 0 u fcarabées & les crapauds , feraient d'autres fléaux de l'Ifle , p a r leur nombre Se leur vora-

Guiane .

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110 H I S T O I R E G É N É R A L E cité , fi tous ces infectes ne fe faifaient une guerre mutuelle qui les détruit. Rien n'eft plus admirable qu'une fourmi paftagere , qu'on appelle vulgairement fourmi coureu/e. Aulîi-tôt qu'elle arrive dans un canton, elle y tue tout , mouches, guêpes , ravets , araignées , & jufqu'aux rats , de quelque gtofféur qu'ils puiffent être : elles en font de parfaits fquelettes.

Avant que rifle fût défrichée , les habitans y étaient fujets à de très-fâcheufes maladies. La plu­part des petits Nègres moutaient prefqu'en naif-fant, d'un mal auquel on ne ttouvait point de remède. Il fubfifte même encore , quoiqu'il foit fort diminué. M. Barrere , qui traite ce curieux article en Médecin , remarque qu'on lui donne improprement, le nom de catharre. et C'eft, dir­as il , une convulfion univerfelle , ou un véritable a» Tethanos. S'il attaque principalement les Né-» grillons , il n'épargne pas non plus les Nègres 3>d'un âge avancé-, mais on n'a jamais vu de »3 blancs qui en aient été faifis, ou du moins rien » n'eft plus tare. Une obfervation confiante a fait «connaître que le temps où les enfans y font plus »» fujets, eft l'efpace de neuf jours après leur naif-asfance. S'ils les paffent fans aucune apparence du wmal, on les croit hors de danger,& les femmes 33iie craignenr plus de les expofer à l'air.Quel-»iques-uns naiflènt avec cette maladie , & n i e u -

Guiâne .

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D E S V O Y A G E S , orent auffi-tôt. Ses premières marques font la — » difficulté qu'ils ont à fucer le lait , p a r u n e

» petite convulfion de la mâchoire , 8c leur c r i , »qui eft tout -à- fa i t gêné. Eufuite la mâchoire w continue de fe ferrer, fes extrémités deviennent » roides , & des mouvemens convullifs, qui font » les avant - coureurs de la mort , enlèvent «promptement le malade.

»Les adultes réfiftent plus long-temps. A cet *> âge, le mal fe manifefte par une douleur que » l'on fent au cou , & que les malades compa-» rent à l'effet d'une corde dont ils auraient le s»cou fort ferré. La mâchoire fe reflerre, & ne » laiffe plus de paftage à la nourriture. Les bras, o ies jambes deviennent fi roides , qu'en prenant s> le malade par la tête ou par un pied, on le wleve comme une pièce de bois , cependant la wroideur des membres n'eft pas fi continuelle, » qu'il n'arrive quelquefois des contractions » involontaires. Ces accidens fatiguent fi fort , » qu'ils font jetter de hauts cris aux malades. Ils » demandent qu'on les fourienne -, ils veulent w qu'on leur tienne la tête un peu élevée , pour a*leur faciliter la refpiration. Mais , ce que ce »mal a de plus fingulier , c'eft une faim fi in-aofatiable, qu'on mangerait à chaque moment , *fi l'on avait la liberté d'avaler. La fièvre ne » manque point de furvenir. Des fueurs abon-

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Guiane .

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112 H I S T O I R E G É N É R A L E - » dames fe répandent par-tout le corps , & les

» douleurs ne faifant qu'augmenter, on meurt » avec d'horribles convuliîons.»

L'Auteur joint à cette defcription, les remèdes qu'une heureufe expérience lui a fait découvrir, & qu'il faut lire dans fon Ouvrage. Plufieuts efclaves , dit-il , qu'il eut le bonheur de guérir dans la Colonie, doivent leur témoignage au fuccès de fa méthode.

On ne parle point du ver de Guinée, fur \e-> quel on a déjà fait plusieurs obfervations -, mais c'eft ici l'occafion de parler du makaque3 ver qui eft fort commun à Cayenne, entre les Américains, les Nègres & les Créoles , & que les étrangers même y contractent par un long féjour. Il eft de la groffeur d'un tuyau de plume, long d'un pouce > rouiïâtre, ou d'un brun foncé, approchant d'une chenille par fa figure. Il naît fous la peau , ordi­nairement aux jambes , aux cuifles, près des arti­culations, fur-tout aux genoux. D'abord il fe fait fentirpar une démangeaifon, qui eft bientôt fuivie d'une tumeur fur la peau. On la perce après l'avoir laiflé grolTir. L'animal s'y trouve nageant dans le fang. La manière de l'en tirer , eft de prefler Amplement la peau , & de le prendre avec un petit morceau de bois fendu. Pour hâter îa maturité de la tumeut, on l'enduit de la cralTe qui fe forme dans les pipes à fumer. Après l'opé­

ration 4

Guiane .

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D E S V O Y A G E S . 113 ration , la plaie ne tarde point à fe fermer d'elle- ~ même.

Entre les obfervariohs de M. Barrere fur le Commerce de la Cayenne , on en trouve de curieufes fur quelques plantes que cette Colonie -a.comme adaptées. Il nous apprend qu'on n'y a commencé qu'en 1721 à cultiver le café. Quel­ques déferteurs Français , qui étaient pailés à Surinam , fe flattèrent d'obtenir leur amniftie du Gouverneur de Cayenne , en lui apportant quelques fèves de café , que les Hollandais avaient déjà commencé à cultiver avec fuccès dans leur Colonie. Elles furent mifes en terre. Trois pieds de café, qui levèrent, produiilrent un bon nombre de fèves j qui furent diftribuées entre les habitans, & , d a n s l'efpace de peu 'd'années, toute l'Ifle en fut pourvue , mais la forme des ' arbres diffère beaucoup de celle d'Arabie.

Le .café de Cayenne ne s'élève gueres qu'à la hauteur de dix pieds. La racine produit une tige droite , de deux pouces de grolleur par le bas, branchue dès fa naitîance. Les branches, qui font oppofées les unes aux autres, en croix , & deux à deux, s'étendent à la ronde, jufqu'à trois ou quatre pieds , & forment un arbriifeau ^flez touffu , de forme prefque pyramidale. Les feuilles croulent auffi deux à deux, femblables à celles

Jome Xiri. H

Guiane .

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114 H I S T O I R E G E N E R A L E du laurier franc, mais plus grandes -, leur longueur commune eft d'un demi-pied, fur deux pouces & demi de large. Elles font d'un verd foncé pardeffus, d'un verd pâle pardefîous, & un peu ondées fur les bords. De leurs aidelles naiflent t

par étages , plufieurs fleurs allez ferrées, prefque fans odeur. Chacune eft un petit tuyau blanc , long de cinq lignes & demie , approchant de celui du petit jafmin , 8c divifé, par le haut , en cinq patties. Le piftil , qui paît du fond, n'eft d'abord qu'un très-peric bouton plat, 8c furmonté par un filet fourchu, d'environ fix lignes de long-, il fe change en baie verte , qui prend la couleur de cerife en mûriflant , & qui contient deux femences t ou deux fèves convexes d'un côté , applaries de l'autre , chacune renfermée dans une capfule blanchâtre.

La faifon où les arbres fleuriffent & donnent leut fruit, eft principalement le temps des pluies. Dans l'origine de leut culture, on doutait qu'ils puflent s'accommoder dû climat. L'extrême fé-cherelTe en faifait périr beaucoup , & les pluies exceffives de l'hiver empêchaient les fruits de mûrir, & pourriflaient même les racines, à me-fure qu'elles s'étendaient vers le fond. D'ailleurs on avait une peine infinie à garantir les nouveaux plans, de-s fourmis & d'autres infectes qui les

Guiane.

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dévoraient -, mais tous ces obftacles furent fur-montés. Aujourd'hui les arbres croiilent en per­fection , & lorfqu'ils ont atteint leur grandeur naturelle , ils donnent, pour récolte ordinaire , chacun douze livres de fèves. M. Barrere allure que le café de Cayenne , un peu furanné, ne le cède gueres au Moka. Il s'en fait deux récoltes-, la première au mois de Juin , & la féconde vers Noël. Les branches, qui fleuriiîent dans le cours de Juin , rapportent du fruit en Décembre , & celles qui fleuriiîent vers Noël , donnent leur fruit en Juin. L'arbre s'accommode mieux d'un terrain élevé, que des fonds bas : il croît mieux auffi dans les terres noires & grades , qui font malheureufement alTez rares dans la Colonie que dans les terres fablonneufes. Enfin il fe mul­tiplie plus aifément par la graine que par la bouture.

Dès l'année 1 7 3 5 > o n a v a ^ P ^ a n t ^ du cacao, & fes progrès faifaient concevoir de grandes ef-pérances à la Colonie. On y cultive aufli du coton , que l'Auteur juge plus .fin & plus beau que celui des autres Ifles, quoiqu'il foit de même ef-pèce, c'eft-à-dirc, de la claffe de celui qu'on nomme coton arbrilîeau , parce qu'il s'élève à la hauteur/ de dix ou douze pieds. La p i t te , qui n'eft pas négligée dans l'Ifle, fournit une filafle très-utile.

H ij

Guiane.

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116 H I S T O I R E G É N É R A L E

On allure que le fil en eft plus fore & plus fin que la foie , & la crainte de nuire aux Manu­factures de foie , eft la feule raifon qui en arrête le tranfport en Europe. Les Portugais en font des bas, qu'ils eftiment, & les Américains teignent cette plante comme le chanvre, pour en faire des cordes 8c des hamacs.

Mais , quoiqu'avec ces nouvelles adoptions , l'Ille de Cayenne ait naturellement d'excellens arbres, 8c qu'une forgneufe culture y pût faire croître tous les fruits étrangers, fans en excepter la canelle 8c le poivre , fon principal commerce eft celui du fucre & du rocou, dont M. Barrere fait monter le produit annuel 5 avec celui des au­tres marchandifes, à plus de cent mille écus. Les vaifïeaux qu'on y envoie, bornent leur cargaifon au vin , à la farine , au bœuf falé , aux grofles toi les , fur-tout aux toiles peintes, aux ferre-mens , à diverfes fortes d'étoffes & de merce­ries , en un m o t , aux marchandifes .les plus Amples & les plus néceflaires à la vie. Encore ferait il inutile ou nuilîble d'y en porter trop , parce qu'on ne trouverait pas aifément à s'en défaire. Le malheur de l'Ifle eft de manquer d'habitans , fur - tout de Nègres, pour cultiver quantité de bonnes te r res , qui reftent en friche dans une fi. petite étendue.

Guiane .

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Les habitans de la Côte ont pris l'ufage d'aller ! faire, entre les éciieils de quelques petites Ifles voi-iînes , la pêche del'efpadon & des grofles tortues de m e r , qui fe retirent ordinairemenr près des ro­chers contre Jefquels les vagues fe viennent brifer. C'eft une efpèce de filet, nommé la foie, qu'ils emploient à cette pêche. Il eft large de quinze à vingt pieds , fur quarante à cinquante de long. Les mailles ont un pied d'ouverture en quatre, & le fil n'a pas plus d'une ligne & demie de grofteur. On attache de deux en deux mailles, deux flots de demi-pied de long, faits d'une tige épineufe , que les Américains appellent moucou-jnoucou , & qui tient lieu de liège. On amarre à la relingue , qui eft en-bas du filet , quatre ou cinq grofles pierres , du poids de quarante à cinquante livres, pour le tenir bien tendu. A u x deux bouts , qui font à fleur d'eau , on met des bouées , c'eft-à-dire, d'autres gros morceaux de moucou-moucou, qui fervent à marquer l'endroit oit il eft placé. Les foies fe placent ordinairement fort près des I flots, ou de quelques brifans, parce que les tortues mâles , les feules qu'on prenne à cette pêche , vont brouter une plante marine , ou plutôt une efpèce de fucus } qui croît fur les rochers à fleur d'eau. Les pêcheurs font exacte­ment le quart, c ' e f t - à -d i r e , que de temps en temps Us vifuent les filets. Lorfque la foie coin-

Guiane.

H iij

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118 H I S T O I R E G É N É R A L E mence à caler ., fuivant leur langage , ce qui lignifie s'enfoncer d'un côté plus que de l'autre, on fe hâte de l'ifler. Les tortues ne peuvent fe dégager aifément de cette forte de rets , parce que les lames, qui font aflez élevées près de Mots , donnent aux deux bouts un mouvement conti­nuel , qui les étourdit, ou qui les embarrafTe. Au contraire , l'efpadon s'agite quelquefois fi fu-rieufement lorfqu'il eft pris , qu'il s'échappe , en brifant le filet, & l'on reconnaît à la rupture des mailles , fi c'eft un de ces poiflons qui a pafïé. Pour peu qu'on diffère à vifitet les filets , lorfqu'on a pris quelques tortues, on les trouve ordinairement noyées & tout-à-fait mortes.

Le temps réglé pour foler la tortue , eft de­puis Janvier jufqu'en Mai -, mais la pêche de l'efpadon fe fait au commencement de l'hiver , fur-tout lorsque le vent du Nord régne. Dans le cours de Décembre , Janvier , Février & Mars, ce vent a quelquefois tant d'impétuofité , qu'il brûle & déracine les plantes. Jamais l'efpadon ne s'approche tant de la terre que la tortue. On place les foies un peu plus au large, & Iorfque ce poifTon eft pris , on ne manque point de lui couper avec une hache , l'efpèce d'épée qui fait fa défenfe , avant même que de l'ifler dans le canot , (ut-tout lorfqu'il eft d'une grofleut ex-

Guiane.

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D E S V O Y A G E S . 119 traordinaire: fans cette précaution , il tuerait ou bleflerait dangereufement quelque pêcheur. Il s'en trouve de vingt-cinq & trente pieds de long. La chair n'en étant pas allez bonne pour com-penfer le travail & le danger , elle eft aban­donnée aux Américains & aux Nègres -, mais le foie eft fort utile , par la quantité d'huile qu'on en tire , & qu'on brûle dans les Fabriques de fucre. Lagroile to t tue ,au contraire,eft excellente dans cette mer.

On prend auffi entre les Ifles , mais plus rarement , cette belle efpèce de tottue , qu'on nomme carret s & dont l'écaillé a toujours fait le fonds d'un riche commerce. M. Barrere ne la croit pas moins commune que l'aurre aux en­virons de Cayenne, & regrette encore ici que le petit nombre des habitans ne leur permette point d'en faire une pêche réglée.

Il donne un dénombrement des différentes Nations connues des Français, <* On les diftingue , » dit-il, en Américains des côtes & des terres. » L e nombre de celles qui font répandues dans. » l e fonds du Pays, doit être ttès-grand ; mais » l'éloignement où elles font les unes des autres, » & la difficulté de pénétrer dans une région fi •» vafte p a r d'affreux déferts, des forêts de cent » lieues, & par des rivières telles qu'on les a, » représentées, ne permettent gueres de fe pto-

H iv

Guiane,

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120 H I S T O I R E G É N É R A L E » curer les informations qu'on defire , & pet-33 mettent encore moins d'y tenter quelque com-3>merce. N m-feulement cette difficulté (erait in-ssfurmontable par la longueut & les mauvaifes «3qualités du chemin, mais encore par la diver-»3(ité des langues, par les pluies déméfurées & 33 prefque continuelles, qui rendent les rivières 33,aufli dangereufes à traverfer , qu'elles le font 33 naturellement à remonter , & fur-tout par la 33 férocité des habitans , qui n'ayant jamais vu 3> d'Européens, tueraient également un Voyageur, 33 pour le plailîr de lui enlever fes habits, ou pour 33 celui d? le manger-, car il eft certain qu'ils font »3 tous anthropophages 33

A l'égard de ceux qu'on nomme Américains des Côtes , leur nombre ne monte pas à plus de douze ou quinze milles. Si l'on excepte les Galibis , qui font les feuls que la guerre n'a pa s

détruits, & qui s'étendent depuis i'Ifie de Cayenne > jufqu'au-delà de l'Orénoque , tous les autres font des Américains Portugais, qui ont apporté avec eux leurs ufages particuliers , en divers cantons, d'où les Galibis n'ont point entrepris de les chafler. Depuis près d'un fiécle , on s'efforce de leur communiquer des principes d'humanité & de Religion. Les Jéfuites en ont ralïemblé une partie dans des habitations régulières. C'eft ap­paremment par cette voie qu'on eft parvenu à

Guiane.

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Guiane, Connaître la plupart de leurs noms, mais fi la tota­lité de ces Américains ne pafie point quinze mille, on doit juger q u e , dans une fi grande variété de Nations, chaque Carbet ne peut être fort peuplé.

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C H A P I T R E I V .

Hifloire Naturelle de l'Amérique Mé­ridionale , depuis l'Ifihme de Panama jufqu'au Bréfd.

T o u T le pays de 1'Ifthme étant plein de bois, con­tient une grande variété d'arbres, déplantes, & de fruits, dont les efpèces font non-feulement inconnues en Europe, mais différent de celles des autres parties de la même région. Lionnel Waflèr, qui s'était attaché particulièrement à ces obfer-vations , donne le premier rang à l'arbre qui porte le coton. C'eft, d i t - i l , le plus gros arbre de lîftme , & l'abondance en eft furprenanre. Il porte une gouffe de la groiïeur des noix muf-cades , remplie d'une efpèce de duvet, ou de laine courte , qui n'eft pas plutôt mute qu'elle crevé la gouffe, & qu'elle eft emportée par le vent. Les Américains font un grand ufage de ce coton -, mais ils emploient le bois à faite des pirogues, efpèce de bâtimens à rames, qui différent autant des canots , que nos barques différent des bateaux. Ils brûlent les arbres creux; mais les Efpagnols , ayant reconnu que le bois en eft tendre & facile à travailler , les

Hiftoirc Naturelle.

"Végétaux.

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coupent foigneufement , pour en faire divers ouvrages.

Les cèdres du pays, fur-tout ceux des côtes du N o r d , font célèbres, non-feulement par leur hau­teur & leur groflèur , mais encore par la beauté de leur bois, qui eft fott rouge, avec de très-belles veines, & dont l'odeur mérite le nom de parfum. Cependant il n'eft pas de meilleur ufage que l'arbre à coton, & les Américains l'emploient aufli à faire des canots & des pirogues.

Le maca eft un arbre fort commun, dont le tronc s élève toujours dro i t , & n'a pas plus de dix pieds de hauteur: mais fes propriétés font tout-à-fait fin-gulieres. Il eft couronné d'une forte de guirlandes, qui font défendues par des pointes longues & piquantes. Le milieu de l'arbre contient une moelle femblable à celle du fureau. Le tronc eft nu jufqu'au fommet, mais de-là fottent des bran­ches , qui forment ce qu'on a nommé des guir­landes, parce qu'ayant un pied & demi de large fur onze ou douze de long, & diminuant infenfi-blement jufqu'à l'extrémité, leur ordre & leur épaifleur préfente cette apparence. D'ailleurs ces branches, couvertes de longues pointes, font entre­mêlées du fruit, qui eft une efpèce de grappe, de figure ovale, formée de plufieursfruits de la grof-feur d une petite poire. Leur couleur eft d'abord jaune , mais elle devient rougeâtre en mûriflanr.

Hiftoire Naturelle.

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Chaque fruit a fon noyau, La chair, quoiqu'un peu aigre, eft également agréable & faine. Les Amé­ricains coupent fouvent l'arbre, dans la feule vue d'en manger le fruir,' cependant, comme le bois en eft d u r , pefant, noir, & facile à fendre, ils l'emploient ordinairement à construire leurs mai-fons. Les hommes-en font aufîï des têtes de flè­ches , & les femmes des navettes pour le travail du coton.

Le bibby , efpèce de palmier, qui tire ce nom d'une liqueur qu'il diftille , eft un arbre commun dans rifthme, & que fon ufage rend fort cher aux Américains. Il a le rronc droit, mais fi menu que , malgré fa hauteur, qui va Jufqu'à Soixante-dix pieds, il n'eft gueres plus gros que la cuifle. Il eft n u , armé de piqtiàfi& comme le maca ; & fes branches, qui Sortent auflî du haut de l 'arbre, portent une grande abondance de fruits ronds, de couleur blanchâtre, & de la grofteur des noix. Les Américains en tirent une efpèce d'huile, fans autre art que de les piler dans un grand mortier, de les faire bouillir & de les prefter. Enfuite, écumant la liqueur à mefure qu'elle fe refroidit, ce deiïus qu'ils enlèvent , devient une huile très-claire, qu'ils mêlent avec les couleurs dont ils fe peignent le corps. Dans la Jeunefte de l'arbre, ils percent le tronc pour en faire découler, par une feuille roulée en forme d'entonnoir, la li-

• Hiftoire

Naturel le .

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D E S V O Y A G E S . 125 queur qu'ils nomment bibby. On l'en voit fortir à grades gouttes. Le goût en eft ad ez agréable, mais toujours un peu aigre. Us la boivent, après l'avoir gardée un jour ou deux.

Il fe trouve des cocotiers dans les Ifles de l'ifthme; mais "Wafïer n'en vit pas un fur le Continent. Au contraire,la plupart des Ifles n'ont poinr de platanes, & le Continent en eft rempli. Les platanes de l'ifthme n'ont pas d'autre bois que leur tronc, autour duquel plufieurs longues & grodès feuilles croiftent les unes fur les autres, & forment des efpèces de panaches , vers le haut defquels les fruits s'élèvent en long. Les Indiens plantent ces arbres en allées & en bofquets, qui rendent le païfage fort agréable, par la feule verdure des troncs. On didingue une autre efpèce de platanes nommés bonanos, qui ne font pas moins communs dans l'Ethnie , mais dont le fruit court, épais, doux , fatineux, fe mange cru , au lieu que celui des autres fe mange bouilli.

Le mammey ne croît que dans les Ifles, ou du moins Wafter n'en vit point dans les parties de l'ifthme qu'il parcourut. Son tronc eft droit & fans branches, & n'a pas moins de foixante pieds de haut. On Fait beaucoup de cas de Ion fruit, qui a la forme d'une poire, & qui eft ici beau­coup plus gros que dans la Nouvelle Efpagne. Au contraire, celui du mammey - fapota eft plus

Hiftoire Nature l le ,

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126 H I S T O I R E G É N É R A L E

petit, mais plus ferme, & d'une plus belle cou­leur; mais cet arbre eft rare dans les Ifles de l'Ifthme, & ne croît pas même fur le Continent. Il n'y vient pas non-plus de fapadilles, tandis qu'elles font fort communes dans les Ifles. Ce fruit n'y eft pas plus gros qu'une poire de ber­gamote, & fa peau reftemble a celle de la rei­nette. L'arbre diffère peu du chêne.

L'ananas, que tous les Voyageurs Anglois ap­pellent pomme - de-pin-, eft fort commun dans l'Ifthme, & mûrit dans toutes les faifons. On y trouve, avec la même abondance, un autte fruir, que les Américains ne mangent pas moins avide­ment , & que Waffer nomme la poire piquante. Sa plante eft haute d'environ quatte pieds, & fort épineufe. Elle a des feuilles épaiffes , à l'ex­trémité defquelles s'élève la poire, q u e les Etran­gers regardent comme un ttès-bon fruir.

Les cannes de fucre croiffent ici fans culture j mais les Américains n'en font pas d'autre ufage que de les mâcher & d'en fucer le jus , tandis que les Efpagnols n'épargnent rien dans leurs plantations pour en faire de bon fucre.

Waffer ajoute à la defeription qu'on a déjà don­née de la mancenille que , dans les Ifles de l'Ifthme, cette pomme funefte joint à la beauté de fa cou­leur , une odeur fort agréable; que l'arbre croît dans des terres couvertes de la plus belle ver-

Hiftorre

Naturelle.

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D E S V O Y A G E S : 127 dure ; qu'il eft bas & bien revêtu de feuilles ; mais que le tronc en eft fi gros & le bois fi bien graine, qu'on en fait des pièces de rapport dans les ouvrages de marquetterie ; que cependant on ne peut le couper fans péril , & que la moindre

.goutte de fon fuc produit un cloche fur le membre qu'elle touche, œ Un Français de notre compagnie, » dit le même Voyageur, s'étant affis fous un de ces » arbres, après une légère pluie 3 il en tomba fur a» fa tête & fur fon eftomac quelques gouttes 9»d'eau, qui y fotmerent de fi dangereufes puf-» tules qu'on eut la peine à lui fauver la vie. Il lui » en refta des marques femblables à celles de la ao petite vérole.

Le maho de l'ifthme eft de la grofleur du frêne: mais il s'y en trouve une autre efpèce moins grofte & plus commune, qui croît dans les lieux humides. Son écorce eft aufîî claire que notre canevas. Si l'on en veut prendre un morceau, elle fe déchire en lanières jufqu'au haut du tronc. Ces lanières font minces , mais fi fortes, qu'on en fait toutes fottes de cables & de cordages. Waffer donne la méthode des Américains de l'ifthme. 1« Us commencent, dit-il, par ôter toute l'écotce » de l 'arbre, & la mettre en pièces. Ils battent ces «pièces, les nettoient, les tordent enfemble, & x les roulent entre leurs mains, ou fur leurs cuilTes, w comme nos Cordonniers font leur fil, mais beau-

Hiftoire Naturelle,

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128 H I S T O I R E G É N É R A L E

» coup plus vite. C'eft à quoi fe réduit tout leur ^ art. Us en font auffi des filets pour pêcher le »gros poifïbn. »

Les fameufes calebaflès du Darien y croiflent c o m m e dans les autres parties de l'Amérique, fur un arbre allez petit , mais fort épais, & fe trou­vent difperfées fur les branches comme nos pom­mes. La grofleur du fruit eft inégale; & fa co­quille, qui eft toujours ronde , contient dans fa capacité, depuis deux jufqu'à cinq pintes. Mais l'Ifthme en a deux elpèces, l'une douce & l ' a u t r e

amere, quoique leurs arbres aient une exacte ref-femblance. La fubftance de l'un & l'aune fruit eft fpongieufe & pleine de jus. Les calebaflès douces fervent de -rafraîchiflemenr aux Américains dans leurs voyages-, c'eft-à-dite, qu'ils en Iucent le jus, & qu'ils en jettent le refte. L ' a u t r e elpèce eft d'une amertume qui ne permet pas d'en manger-, mais en décoction, elle a des vertus admirables pour la guérifon des fièvres rietces & peur la colique. Les coquilles des calebaflès de l'Ifthme fonr pref-que auffi dures que celles du coco, f a n s appro­cher de leur épaiifeur. Les Américains , qui les emploient à divers ufages, favent les peindre avec une forte d'art, & les vendeur aiicz cher aux Efpagnols. Ils ont auffi des gourdes , qu'ils laitïent ramper comme les nôtres, ou qu'ils pren­nent foin d'élever à l'appui des arbres. On en

diftingue

Hifloire

Naturelle.

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DES VOYAGES. 129 ïâiftingue auffi deux efpèces •, la douce, qui fe mange-, & î'amere, qui n'a d'utile que fa co­quille , dont on fe feit pour puifer de l ' e a u , comme celles des calebalTes fervent de plats & de vafes.

L'herbe à foie de l'ifthme n'eft qu'une efpècè de jonc plat, qui croît en abondance dans les lieux humides. Sa racine eft pleine de nœuds. Ses feuilles, qui ont la forme d'une lame d'épée , font quelquefois longues de deux aunes , & toujours dentelées comme une fcie Les Amé* ricains coupent ces herbes, les font fécher au Soleil, & les battent dans un morceau d'écorce ,' pour les réduire en filets -, enfuite, les tordant comme ceux du maho, ils en font des cordes pour les hamacs & pour la pêche. Cette efpècè de foie eft recherchée à la Jamaïque, où les An-glois la trouvent plus fotte que leurs chanvres. Mais les femmes Efpaguoles en font des bas, qu'elles vendent fort cher, & des lacets jaunes , dont les Négreiles des Plantations fe croient fore parées.

L'ifthme produit un atbre nommé Bois-léger; qui tire ce nom de fon extrême légèreté , quoi­qu'il foit de la g ofleur ordinaire de l'orme. Le tronc en eft droi t , & fa feuille refTemble beau­coup à celle du noyer. 11 en faut une quantité furprenante pour l a charge d'un homme. Waffeç

Xoau XI IL l

Hiftolre

Naturel le ,

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130 H I S T O I R E G E N É R A L E ignore s'il eft Spongieux comme le liège; mais il vi t , avec admiration, que quatre petites plan­ches de ce bois, liées avec des chevilles de maca, foutenoient fur l'eau deux ou trois hommes. Les Américains.emploient cette efpèce de radeaux, pour travei fer les rivières ou pour la pêche, dans les lieux où ils manquent de canots. Us ont un autre arbre, nommé bois-blanc dans leur langue, dont la hauteur ordinaire eft de dix-huit ou vingt pieds , & dont la feuille reifemble à celle du fen-né. Le bois en eft fort du r , ferré , pelant, & plus blanc qu'aucun bois de l'Europe. Il eft d'un fi beau grain, qu'il n'y a point d'ouvrage de mar-quetterie auquel il ne pût être employé. Cet arbre ne fe trouve que dans l'Ifthme. Les tama­rins bruns y font fort gros & fort hauts: ils croiflent près des rivières, dans les terrains fablon-neux. Le canelier bâtard eft commun dans toutes les forêts du Pays, & porte un fruit fans ufage, dont l'odeur tire fur celle de la canelle, dans une gouffe plus courte & plus épaiffe que celle des fèves.

Les bamboux épineux croiflent dans toutes les parties de l'iflhme. Waffer les compare à des ronces , ou à des bois taillis, qui rendent impra­ticables les cantons qui s'en trouvent couverts. Une même racine, dit il , produit à-la-fois, vingt pu trente branches, défendues par des pointes

Hiftoire

Nature l le .

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fort piquantes. On voit peu de ces arbrifleaux dans les Ifles -, mais il ne s'y trouve aucun bambou creux, quoique cette efpècè foit fore commune auffi fur le Continent, & qu'elle y croifle jufqu'à trente & quarante pieds de hauteur , avec une grofïèur proportionnée. Le tronc a, de diftance en diftauce, des nœuds qui contiendraient douze ou quinze pintes de liqueur. On emploie cet atbre à divers ufages. Ses feuilles ne reflcmblent pas mal à celles du fureau.

On ne parleroit point des manglicrs , qui font aufii communs dans l'ifthme que dans toutes les régions voifînes, & qui n'y caufent pas moins d'embarras, par l'entortillement ordinaire de leurs branches, fi Wafter ne faifait , fur cette incom­mode efpècè d'arbres, deux obfervations qui ne fe trouvent dans aucun autre Voyageur : l'une que l'écorce des mangliers, qui croiflent dans l'eau falée, eft rouge, & peut lervir à la teinture du cuir; l 'autre, que l'écorce du Pérou, fi fa-meufe fous le nom de quinquina ,eft de la même efpècè. « Dans le dernier voyage , dit • i l , que » j'ai fait au port d'Arica, j'y vis arriver une ca-» ravane d'environ vingt mules, chargées de cette »écorce. Un homme de ma compagnie ayant » demandé d'où elle venait, l'Elpagnol qui con-jîduifaitla caravane, nous montra du doigt de a>hautes montagnes fort éloignées de la mer, &

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Hiftoirc Naturel le .

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132 H I S T O I R E G É N É R A L E

«répondit que cerre marchandife venait d'un » grand lac d'eau douce, qui était derrière une 35 de ces montagnes. J'examinai l'écorce avec at­t e n t i o n , & je dis à l'Llpagnol, c'eft de l'écorce » de manglier. I l me répondit dans la langue, »3 qu'elle étoic de manglier d'eau douce , ou d'un sa petit arbre de la même efpèce. Nous emporrâ-n mes quelques paquets de cette écorce, & j'ai r éprouvé , en Virginie, que c'étoit effectivement »de l'écorce de manglier. 33 v

L'Ifthme a deux f mes de poivre ; l'une qu'on y appelle en langue du pays,poivre à la cloche, & l'autre poivre à l'oijeau. Les deux efpèces y font dans une égale abondance, & font le fruit de deux arbrifteaux. Les Américains en font un grand ufige. fur-tout de la féconde efpèce, qu'ils pré­fèrent à la première.

Entre plufieurs bois de teinture, ils en ont un rouge, dont WaiTer croir qu'il y aurait beaucoup d'avantages à tirer pour nous. «Ces arbres croif-3> fe;:r, dit i l , en tort grande quantité vers la côte »du N o r d , fur u n e rivière qui coule du côté des n I f l e s Sambales, a cieux milles Se demi de l a

» « e t . •» :1 en parle f e r le témoignage de fes proprer, y e u . . L e u r baureui e f t de trente ou quarante pie L ' é c o r c e ë f t ru l e & fort inégale. A p e i n e le bois e f t coupé, qu'il -..irait d'un jaune-rouge. Les Américains le mêlant avec une forte

Hiftoire

Naturel le .

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'de terre qu'ils ont dans le pays, en teignent le coton pout les hamacs & pour leurs robes. Cé bois & cette eau ne demandent que de bouillir deux heures enfemble , dans de l'eau claire, pour lui donner la rougeur du fang. " J'en fis l'épreuve, a» ajoute W a fier : je trempai dans cette eau, une v pièce de coton qui devint très-rouge. A la vérité, •selle pâlit un peu quand je l'eus lavée-, mais je » m'en imputai la faute , Se je jugeai que j'avais » manqué à quelque chofe pour fixer la couleur °, » car il eit certain que l'eau ne (aurait effacer cette '«••teinture. *>

Aux environs de Carthagène, les plus grands & les plus gros arbres, font le caobo, ou acajou, le cèdre, le baumier, l'arbre-marie Se les palmiers. Le bris des premiers fert à fabriquer des canots, & particulièrement des champanes-, forte de bar­ques que les habitans emploient pour leur com­merce le long de la côte & fur les rivières. On y voit deux fortes de cèdres : les uns blancs, Se les autres rougeâtres, qui fon t les plus eftirhés. Le baumier & l'arbre marie diftillent une liqueuï réfineufe de différente efpècè •> l 'une, appellée-huile-marie, & l'autre , baume-tolu, du nom d'un village autour duquel cet arbie croît en abon­dance. Les palmiets, élevant leurs têtes touffues fur les montagnes, y forment une très-agréabl* perfpe£Uve. On en diltingue plufîeurs efpèccj

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134 H I S T O I R E G É N É R A L E peu différentes à la vue , mais remarquables pat la différence de leurs fruits quoiqu'elles donnent prefque toutes une forte de vin qui fait la liqueur ordinaire des Américains du pays. Le meilleur eft celui qu'on tire du palmier royal, & du coro-{o. Après avoir fermenté pendant cinq ou fix jours, il moufle comme le vin de Champagne -, il eft agréable , piquant & capable d'enivrer. Son défaut eft de s'aigrir trop t ô t , ce qui oblige fans cefte d'en renouvelier les provifions.

Le gayac & l'ébenier des montagnes de Car-thagène, ont prefque la dureté du fer. On y trouve aufti quantité de bejuques, efpèce de faule pliant &• propre à faire des liens, qui croît de même dans les autres parties de l'Amérique méridionale, mais qui eft ici plus varié dans fes efpèces. On en diftingtie une, dont le fruit fe nomme , par ex­cellence , habilla ou feve de Carthagène. C'eft en effet une forre de feve large d'un pouce fur neuf lignes de long, plate, à-peu-près en forme de cœur. Sa gouffe eft blanchâtre , dure & rude , quoique déliée. Elle renferme un noyau peu dif­férent de l'amande ordinaire -, mais un peu moins blanc & fort amer. On afture que c'eft le plus ex­cellent de tous les antidotes, contre la morfure de toutes fortes de ferpens. Il fuffït d'en manger immédiatement après la bleflure, pour arrêter auffi-tôt le cours du venin, & pour en diffiper

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tous les effets. C'eft un préfervatif comme un re­mède ; & cette opinion eft fi bien établie que les Chafleurs & les Ouvriers ne vont jamais fur les montagnes, fans en avoir pris un peu à jeun; après quoi ils marchent & travaillent librement, comme lî cette précaution les rendait invulnérables. L'ha­billa de Carthagène eft chaude au plus haut de ­gré. Auffi en mange-t-on fi peu, que la dofe ordi­naire n'eft que la quatrième partie d'un noyau y & lorfqu'on l'a prife, il faut fe bien garder de boire fur-le-champ aucune liqueur capable d'é­chauffer. Don Antoine d'Ulloa , qui donne ici fon témoignage pour garant, fondé, dit - i l , fur l'ex­périence, ajoute que ce fruit n'eft point inconnu dans d'autres contrées de l'Amérique , & que fes vertus y font même renommées , mais qu'il y porte le nom dhabilla de Carthagène, parce que c'eft dans le terroir de cette Ville qu'il croît avec toutes fes perfections.

La plante qu'on nomme fenfitive, y eft auffi très-commune entre celles qui naifïent fous les arbres & dans les bois. Elle eft aujourd'hui trop connue pour demander une defeription ; mais le même Voyageur nous apprend qu'elle por te , à Carthagène, un nom que la pudeur lui défend' d écrire, & que les Efpagnols, plus modeftes dans quelques autres lieux, lui donnent celui de ver*-gon\ofa & de don\ella. Il ajoute, que fa hauteur

Hiftoî re

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ordinaire j aux environs de Carthagène , n'eft que d'un pied & demi, & que chacune de fes feuilles n'a pas plus de quatre ou cinq lignes de long, fur un peu moins d'une ligne de large; au lieu qu'à Guayaquil , où elle eft aufti fort commune, elle a trois ou quatre pieds de haut , & fes feuilles à proportion.

Le climat de l'Ifthme eft trop humide & trop chaud pour l'orge, le froment, & les autres grains de cette nature -, mais on y recueille quantité de maïs 8c de riz. Un boifteau de maïs en donne cent. Ce bled fert non-feulement à faire le bollot

efpèce de gâteau, qui tient lieu de pain dans toutes ces contrées, mais à nourrir auffi les porcs 8c route forte de volaille. Le bollo de maïs eft blanc, mais fort inlîpide. Les Efpagnols, comme les Américains, n'ont pas d'autre méthode pour le faire, que de laifter tremper quelque temps le maïs dans de l'eau fort pu re , & de l'écrafer enfuite entre deux pierres. A force de le broyer & de le changer d 'eau, ils viennent à bout d'en fépa-rer la peau & les autres excrémens, après quoi ils le pétrifient; 8c, dans cet état > ils recommencent à le broyer entre deux pierres. Il ne refte alors qu'à l'envelopper dans des feuilles d 'arbre, & qu'à le faire cuire à l'eau. Le grain ou le gâteau de bollo devient pâteux en vingt-quatre heures, §ç n'eft bon que dans cet efpace. Ou peut le,

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Naturelle.

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D E S V O Y A G E S . 137 pétrir au lait, Se peut-être en eft-il meilleur-, mais jamais on ne parvient à le faire lever , parce que les liquides ne peuvent le pénétrer parfaitement. Il n'y a point de mélange qui p'uiffe lui faire perdre fa couleur & fon goût naturels.

Les Nègres des plantations de l'ifthme font nour­ris , comme dans les autres Colonies de l'Amérique, de cette efpècè de pain qu'on nomme caffave, compofé de racines d'yuca, d'ignames , 8c de manioc. On ne s'arrête à leur méthode que pour donner occalion de la comparer avec celle des Ifles Françaifes. Us commencent par dépouil­ler ces racines de leur peau, pour les râper enfuite avec une rape de cuivre de quinze à dix-huit pouces de long. Leur fubftance réduite en farine femblable à la grofle fciure de bois , eft jettée dans l'eau pour en ôter un fuc très-âcre &c très-forr, qui eftunvraipoifon. Elle y demeure quelque temps , & l'eau eft fouvent changée. Enfuite l'ayant fait fécher, on la pétrit en forme de gâteau rond, large d'environ deux pieds de diamèrre , & de quatre lignes d'épaifleur, qu'on fait cuire dans de petits fours, fur de grandes plaques de cuivre, ou fur une efpècè de brique. C'eft une nourriture fort fubftantielle, mais fade. Elle fe conferve . long-temps fanS fe corrompre ; & , quoiqu'elle fe durciiTe, fon goût eft le même au bout de deux mois que le premier jour.

Hiftoirc Nature l le ,

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L'ufage du pain de froment eft rare dans l'Ifthme, parce que la farine n'y venant que d'Ef­pagne, elle n'y fauroit être à bon marché. On n'en trouve gueres que chez les Européens éta­blis dans les Villes,.& chez les riches Créoles» encore n'en ufent-ils qu'en prenant du choco­lat, ou en mangeant des confitures au caramel. Dans tous leurs autres repas , l'habitude leur fait préférer le bollo , & même la caftave, qu'ils af-faifonnent avec du miel. D'ailleurs ils font d'au­tres pâtifteries de maïs , & divers mets , dont ils fe trouvent aulli-bien pour leur fauté que du bol­l o , qui eft d'un ufage fort fain.

Entre diverfes racines communes à toute l'A­mérique , l'Ifthme produit beaucoup de camotes, que les Voyageurs comparent pour le goûr , aux patates de Malaga, mais qui leur reftemblent peu par la figure. Elles font prefque rondes, & fort, raboteufes. Les Créoles en font des confer-ves , & les emploient dans leurs ragoûts. M. d'Ul-Ioa leur reproche de n'en pas tirer un autre avan­tage , qui feroit d'en faire entrer dans la compo-fition de leur caftave. Elle en auroit, dit-il, meil­leur goûr.

Le cacaotier croît naturellement en divers en­droits de l'Ifthme ; mais le fruit n'y eft pas fi gros ni fi huileux, que dans la Province de Carthagène. Les melons communs &Ies melons d'eau,le raifiq

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D E S V O Y A G E S . 139 de treille, les oranges, les nèfles & les dattes, font des fruits auffi communs aujourdhui dans les Villages Américains que dans les plantations Efpa-gnoles -, mais le raiiîn n'y eft pas d'un lî bon goût qu'en Efpagne. En récompenfe, les nèfles y font beaucoup plus délicates. On y diftingue trois fortes de plantains, toutes trois dans une égale abon­dance : les bananes, qui font la plus grofle , & qui n'y ont pas moins d'un pied de long-, les domi­nicos, moins gros S: moins longs que les bananes, mais d'un goût fort fupérieur; & les guineos, plus petits & meilleurs que les deux précédons. Il ne manque à ce dernier fruit, que d'être plus con­venable à la famé, mais il échauffe beaucoup. Sa longueur ordinaire eft de quatre pouces. Dans fa maturité il a l'écorce jaunâtre, plus luifante & plus unie que celle des deux autres, & le noyau auffi délicat que la chair. Les Créoles ne manquent point de boire de l'eau , après en avoir mangé ; mais les équipages des vaifleaux de l'Europe, buvant au contraire de i'eau-de-vie, comme ils font accoutu­més d'en boire avec tout ce qu'ils mangent, s'attirent de cruelles maladies, ou même des morts fubites. Cependant un Voyageur éclairé croit avoir vérifié que c'eft moins la qualité de I'eau-de-vie que la quantité qui caufe le mal. Il en vit boire modé­rément à quelques perfonnes de fa connoifl'ance,

Hii lo i re Naturel le .

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— après avoir mangé des guinéos, & réitérer plu­sieurs fois l'expérience, fans en refleurir de mau­vais effer. Cer exemple lui fit même eftayer de mettre avec ces fruits rôtis fur la braife, un peu d'eau-de-vie & de fucre, qui ne fervit qu'à les lui faire trouver meilleurs. Il s'en faifait fervir tous les jours-, & les Créoles mêmes y prirent beau­coup de goût.

Les papaies de l'Ifthme font longues de fix à huit pouces, &reffemblent aux limons-, mais leur écorce demeure toujours verte. Elles ont la chair blanche & pleine de jus, un goût acide qui n'a rien de trop piquant, & toutes les qualités des meilleurs fruits. Laguanabane , fruit d'un arbre comme les papaies , refTemblerait beaucoup au melon, fi fon écotce n'était plus lifte, & toujours verdâtre. Sa chair eft d'ailleurs un peu jaune, & tire fur le goût du melon , mais leur principale différence eft dans l'odeur. Celle de la guana-bane eft rebutante. Ses pépins font ronds , lui-fans , & d'environ deux lignes de diamètre. Ce n'eft qu'une moelle un peu ferme , & pleine de jus , revêtue d'une peau fort mince & tranfpa* rente. Son odeur eft plus défagréable encore que celle du fruir, c'eft-à-dire plus fade. Les Habitans-du Pays alfurent qu'en mangeant cette femence, un n'a rien à craindre du fruit, qu'ils croient fou-

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D E S V O Y A G E S . 141 indigefte fans cette précaution •, mais , quoique le goût n'en foit pas mauvais, elle révolte les Etran­gers par l'odeur.

Tout le pays produit naturellement une fi grande abondance de limons, que, fans culture & fans foins, les campagnes en font couvertes : mais ils ne font pas de la même efpècè que ceux de l'Europe , ou du moins ceux de l'efpèce européenne font rares dans l'ifthme. On y donne le nom de Sutiles, à ceux qui s'y trouvent en Ci grand nombre. L'arbre n'a que huit ou .dix pieds de haut. En fortant de terre, il fe divife en plu-iïeurs branches, qui forment enfemble une houpe allez agréable ; mais les feuilles , quoique fem-blables à celles de nos citronniers, font plus petites & fort liftes. Le fruit n'eft pas plus gros qu'un œuf ordinaire , & l'écorce en eft très-fine. A proportion de fa grofleur, il contient plus de jus que les citrons d'Europe -, mais il eft beaucoup plus acide. On ne laiïTe point de l'employer dans toutes les fauces, fans s'appercevoir qu'il nuife à la famé. Les habitans l'emploient même pour faire cuire la viande au por ; c ' e f t - à -d i re , qu'en la mettant fur le feu, ils expriment, dans l'eau, le jus d'un certain nombre de limons, qui l'amollit fi vue , que , dans l'efpacedetrois-quarts-d'heure, elle fe trouve en état d'être fervie. Cet ufage étant commun dans le pays , on s'y moque des Eu-

Hiftoire Nature l le .

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142 H I S T O I R E GÉNÉRALE ropéens, qui emploient toute une matinée, pouf une préparation qu'ils pourraient rendre auffi courte.

Les amandiers & les oliviers ne croiflent pas mieux dans l'Ifthme que le raifîn de vignoble -, on eft obligé d'y tirer, de l'Europe ou du Pérou, les amandes, l'huile & les vins; ce qui ne peut manquer de rendre toutes ces marchandifes fort chères. Quelquefois même elles manquent tout-à-fait ; & c'eft un mal dont tous les habitans ont beau­coup à fouffrir, fans autre exception que les Américains & les Nègres, qui font accoutumés aux liqueurs du pays. Les autres, étant dans l'ha­bitude de boire du vin aux repas ordinaires, ne peuvent en être privés fans une prompte révo­lution dans leur tempérament : l'eftomac perd fon activité pour la digeftion ; il s'arïoiblit, & le défordre croît , jufqu'à devenir la fource de d i -verfes maladies épjdémiques. M. d'Ulloa nomme un temps où le vin était fi rare à Carthagène, qu'on n'y difair la Meftè que dans une feule Eglife. On s'apperçoit moins que l'huile manque, parce que tous les mets s'apprêtent avec le fain-doux , qui eft toujours en fi grande abondance, qu'une partie s'emploie à faire du favon : on a d'ailleurs des chandelles de fuif pour la nuit; ainfi , l'ufage de l'huile eft prefque réduit aux falades.

Hiftoirc

Naturel le .

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DES VOYAGES. 143

II croît du tabac dans l'ifthme : mais les Eu­ropéens le ttouvent moins fort que celui de la Virginie -, ce que "Waftér n'attribue qu'à la parefïe des Américains, qui le cultivent mal, & qui ne le tranfplantent jamais. Ils fe bornent à le femer dans leurs plantations -, & , l'abandonnant à la Nature , ils attendent qu'il foit fec pour le dé­pouiller de fes feuilles, qu'ils roulent en cordes de deux ou trois pieds de longueur, au milieu delquellcs ils lailïent un petit trou. Lorfqu'ils veulenr fumer en compagnie , un petit garçon allume un bout du rouleau, & mouille l'autre, pour empêcher qu'il ne brûle trop vite. Le fumeur met le bout mouillé dans fa bouche, comme on y met une pipe -, & , foufflant par le trou, il pouffe la fumée au vifage de ceux qui l'environnent. Chacun a , fous le nez, un petit entonnoir, qui leur fert à la recevoir; & , pendant plus d'une demi-heure, ils la refpirent voluptueufement.

' Le même Voyageur, dont le témoignage mé­rite beaucoup de diftinction, fur des propriétés qu'il avait connues dans un long féjour avec les Américains de l'ifthme, aflure qu'il ne s'y trouve pas une grande variété d'animaux; mais que la terre y étant très-fertile, « il ne ferait queftion 3> que den défricher une partie confidérable, qui » confifte en bois , pour en faire d'excellens » pâturages, où. tous les animaux de l'Europe

Hiftoire Naturel le .

Animaux,

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144 H I S T O I R E G É N É R A L E » s'engraifferaient merveilleufement.» Cependant M. d'Ulloa fe plaint que la chair des vaches, qui font en abondance dans les Colonies Efpagnoles, eft féche & peu fubftantielle; effet, dit-il, de la chaleur du climat. D'un autre côté, il avoue que les porcs de race d'Europe y f o n t extrêmement délicats, & qu'ils paffent même pour les meilleurs de toutes les Indes. C'eft auffi le mets favori des Efpagnols, qui croient cette viande plus faine que toute autre , Jufqu'à la préférer dans leurs ma­ladies, aux perdrix, aux poules, aux pigeons & aux oies, dont ils ne manquent point, & qui font de fort bon goût.

C'eft particulièrement dans lîfthme , qu'on trouve un grand nombre de cette efpèce de fangliers ou de porcs fauvages, que les Américains nomment peccaris. Ils font faits, fuivant Waffer, comme les cochons de Virginie : leur couleur eft Toujours noire- , ils ont de petites jambes, qui ne les empêchent pas de courir fort vite. Ce que le peccari a de plus Singulier , c'eft qu'au-lieu d'avoir le nombril fous le ventre, il l'a fur le dos; & qu'après l'avoir tué , pour peu que l'on tarde à lui couper cette partie, fa chair fe corrompt en deux ou trois heures , 8c ne peut être mangée ; au lieu que fi le nombril eft coupé,elle fe conferve très-fraîche pendant plufîeurs jours : elle eft d'ailleurs tres-nourriffante, faine, & de bon goût.

Ces animaux

Hifloire

Naturelle.

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Ces animaux vont ordinairement en troupes : les Américains les chaflent avec leurs chiens, & les tuent à coups de lances ou de flèches. Ils ont une autre efpècè de porc fauvage , qu'ils nomment y are, couvert d'une foie forr épaiffe , avec de grandes défenfes & de petites oreilles. C'eft un animal féroce, qui attaque tomes les autres bêtes. On le challe comme le peccari, & fa chair n'eft pas moins eftirnée : il n'a pas le nombril fur le dos.

On rencontre dans les bois de l'ifthme une aftez grande quantité de bêtes fauves, qui ref-femblent beaucoup à nos daims. Non-feulement les Américains ne les chaflent jamais, quoique la chair en foit excellente -, mais ils refufent d'en manger , par une fuperftition ignorée : ils pa-raiftent même affligés d'en voir manger aux Eu-topéens -, & , s'ils en trouvent des cornes , que ces animaux perdent en certains temps , ils les confervent avec beaucoup de loin.

Les chiens de l'ifthme font fort petits & mal faits : ils ont le poil rude & long. Quelque foin qu'on apporte à les dreflèr pour la chafle, ils ne fervent qu'à faire lever le gibier-, & , de quatre cens bêtes , qu'Us font partir dans un jour , ils n'en prennent pas qua're à la coude : mais s'ils les font entrer dans quelque détroit , ils les y tiennent allez fidèlement bloquées jufqu'à l'arrivée <Jes chafieurs.

Tome XIlit. K

Hiftoirc N a t u r e l ^

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Les lapins du pays différent des nôtres, non-feulement par leur grofleur, qui eft égale à celle

* du lièvre -, mais encore par les oreilles qu'ils ont fort courtes , & par les ongles -, qu'ils ont fort ïongs. Ils n'ont pas de queue : jamais ils ne fe font de terriers -, leur retraite eft entre les racines des arbres. Les Américains aiment leur chair, & Waffer en vante l'excellence : il ne vit point de lièvres dans l'Ifthme. \

Les linges y font en grand nombre , 8c de différentes efpèces , dont la plus commune eft une forte de fapajous, que les Américains nom­ment micos y de la grofleur d'un chat , & de couleur grife.

Le renard de l'Ifthme n'excède guère non plus la grofleur d'un chat ordinaire : fon poil eft très-fin, 8c tire fur la couleur de canelle. U n'a pas la queue longue-, mais il l'a fort épaiffe, & compofée d'un poil fpongieux, qui ne ferr pas moins à fa défenfe qu'à ' fon ornement. S'il eft pourfuivi d'un chien, ou d'autres animaux qui lui font la guerre, il mouille fa queue de fon urine t

en fuyant, & la leur fait jaillir au mufeau ; l'odeur en eft. fi puante, qu'elle fuffit pour les arrêter. M. d'Ulloa ne fait pas difficulté d'à durer qu'elle fe fait fentir d'un quart de lieue, & fouvent, dit-il , pendant une demi-heure entière.

La Nature n'a pas moins pourvu à la défenfe

: Hiftoire

IWatureUe.

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D E S V O Y A G E S . 147 de \'afmadiUe ; animal fingulier, qu'on a déjà nommé plufieuts fois, fans en avoir donné ladef-cription. Il eft de la grofleur d'un lapin d'Europe; mais d'une figure fort diftérenre. Par le grouin les pieds & la queue , il rellemble au cochon. Tout'fon corps eft couvert d'une écaille dure & forte, qui, fe conformant aux irrégularités de fa ftruclure , le met à couvert de toutes fottes d'in-fulres, & n'apporte point d'obftacle à fa marche. Cette écaille eft accompagnée d'une autre , en forme de mantille , unie à la première par une jointure. Elle fert à garantir fa tête ; de forte queî toutes les parties dê fon corps font daus une égale fiircté. La furface des deux écailles repréfente diverfes figures en relief , de couleur foncée ; mais avec des nuances fi différentes -, que la vue en eft fort agréable. Les Américains & les Nègres font les feuls qui Mangent la chair de cet animal ^ & qui la trouvent excellente.

On ne trouve point dans l'ifthme d'autres chevreaux ni d'auttes moutons, que ceux qu'on y apporte d'Efpagne \ 8c ces animaux n'ont jamais pu s'y multiplier. Les rats & les fouris y font fort incommodes par leur voracité & par leur nombre ; leur couleur eft grife * & leur grofleur extraor­dinaire. Une race de chats, dit V/aftér, ferait un des beaux ptéfens qu'on pût faire aux Américains ce qui doit faire juger que le climat n'eft pas

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Hiftoi té Naturelle.

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favorable non plus à leur multiplication, puifquil n'eft pas vraifemblable que les Efpagnols n'y en aient jamais porté. Le même Voyageur raconte qu'étant aux Ifles Sambales, & voulant marquer fa reconnaiffance , par quelques préfens, à de» Américains qui l'avaient bien fervi, ils n'en vou­lurent poinr d'autre qu'un chat qu'il avait à bord.

Du côté de Porto-Bello, on rrouve un animal, qu'on croirait avoir déjà décrit fous le nom de parejfeux, dans THiftoire Naturelle du Mexique, Si quelques propriétés Singulières qu'on n'y a pas en­core remarquées, beaucoup plus que la différence du nom, ne portaient à croire qu'il n'eft pas ici le même, ou que la première defcriprion demande un Supplément. On l'appelle ici perico lïgcro }

nom ironique, pour marquer fon extrême lenteur. Il a la figure d'un Singe de gfoueur médiocre; •mais il eft de la plus hideufé' laideur : fa peau eft ridée , & d'un gris brun ; fes partes & fes jambes fonr prefque fans poil. Il a tant d'averfion pour le mouvement, qu'il ne quitte la place où il fe trouve aue lorfqu'il y eft forcé par la faim. La vue des hommes & celle des bêtes féroces, ne paraiflent pas l'effrayer. S'il fe remue , chaque mouvement eft accompagné d un cri Si lamentable, qu'on ne peut l'entendre fans un mélange de pitié & d'horreur. Il ne remue pas même la tê te , fans ces témoignages de douleur, qui viennent

Hiftoire .Naturelle.

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apparemment d'une contraction naturelle de fes nerfs & de fes mufcles. Toute fa défenfe confifte dan? ces cris lugubres : il ne laine pas de prendre la fuite , lorfqu'il eft attaqué par quelqu'autre bête -, mais, en fuyant, il redouble fi vivement les mêmes cris, qu'il épouvante ou qu'il trouble allez fon ennemi, pour le faire renoncer à le pouriuivre. Il continue de crier , en s'^rtêtant, comme fi le mouvement qu'il a fait lui laifïait de cruelles peines : avant que de fe remettre en marche , il demeure long-temps immobile. Cet animal vit de fruits fauvagcs : lorfqu'il n'en trouve point à terre , il monte péniblement fur l'arbre qu'il en voit le plus chargé : il en abat autant qu'il peut , pour s'épargner la peine de remonter. Après avoir fait la prov'*lion, il fe met en peloton, & fe laifte tomber de l'arbre , pour éviter la fatigue de defeendre : enfuite il demeure au pied, jufqu'à ce qu'il ait confumé fes vivres» & que la faim l'oblige d'en chercher d'autres.

Du côté de Panama, le mets le plus ordinaire dès habitans, eft l'iguanat ce fameux amphibie qu'on a fi fouvent nommé. On écorche l'animal pour en manger la chair, qui eft très blanche, Se que les habitans du Pays ne trouvent pas moins bonne que fes œufs. Elle parut à M. d'Ulloa un peu moins mauvaife , quoique douçïtre , & d'une odeur forte -, mais il trouva les œufs pâ-

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Hifloire Nature l le .

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Qifeaux.

150 H I S T O I R E G É N É R A L E teux , & d'un goût qu'il traite de dérefbbîej Cuits , ils ont la couleur des jaunes d'oeuf de poule -, mais le favant Efpagnol ne convient pas que la chair ait le goût de celle de poulet , que les habitans de Panama lui attribuent.

Les oifeaux de cet ardent climat font en fi grand nombre , & d'efpèces fi variées, qu'on ne trouve point de Voyageurs, qui aient entrepris d'en donner une exacte Defcription. « Les cris & » les croaiïemens des uns , confondus avec le » chant des auttes , ne permettent pas de les » diftinguer. Dans cette confufion, on ne laiffe pas » de remarquer , avec étonnement , que la Na-y> ture a fait une efpèce de compenfation du *> chant & du plumage ; c'eft-à-dire , que les oi-» féaux qu'elle a parés des plus belles couleurs, » ont un chant défagréable , & qu'au contraire , «el le a donné un chant très-mélodieux à ceux «dont le plumage a peu d'éclat. Le guanayo_, » qui fe fait admirer par fa beauté, pouffe des » cris aigus & fort importuns. Ce défavantage lui » eft commun avec tous ceux qui ont le bec gro9 » & court, & la langue épaifte , tels que les lorros* *> les lotorras & les pcriquitos. »

Le chicaly , dont les plumes font mêlées de touge , de bleu & de blanc, & lî belles, que Jes Américains en font leur plus brillante parure, H le chant du coucou, avec quelque chofe de

Hiftoire Naturelle.

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D E S V O Y A G E S . 151 plus rcifte encore dans le fon. C'eft un gros & long oifeau , qui porte toujours la queue droite , & qui fe tient fur les arbres , volant de 1' j n à l'autre , fans defcendre prefque jamais à terrei I I

fe nourrit de fruit. Sa chair eft noirâtre, mais de bon goûr.

Toutes les fingularirés des volatiles femblenr unies dans le tucan. Sa grolfeur eft à-peu-près celle d'un ramier •, mais il a les jambes plus lon­gues. Sa queue eft courte , bigarrée de bleu-/ turquin de pourpre , de jaune , & d'autres cou­leurs , qui font le plus bel effet du monde fur un brun obfcur qui domine. Il a la tète exceffi-vement grol le , à proportion du corps-, mais i l ne pourrait pas foutenir autrement le poids de. fon bec, qui n'a pas moins de fept ou huit pouces» de fa racine jufqu'à la pointe. La partie fupé-rieure a , près de la tête , environ denx pouces, de bafe, & forme dans toute fa longueur , u n e figure triangulaire , dont les deux, furfaces laté­rales font relevées, en bofle. La trciiîeme,. c e l t ­a-dire , celle du dedans fert à recevoir la parties-inférieure du bec , qui s'emboîte avec la 'supé­rieure; .& ces deux parties, qui font parfaitement: égales dans leur étendue, comme dans leur faillie» diminuentinfenfiblement,jufqu'à leur extrémité,, ©ù leur diminution eft telle , qu'elles forment;, une pointe auffi aiguë que celle d'un, poignarda.

Hincara Naturelle, ,

L iv

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H I S T O I R E G É N É R A L E

La langue eft faite en tuyau de plume : elle eft r ouge , comme toutes les parties intérieures du b e c j qui raftemble d'ailleurs , en-dehors , les plus vives couleurs qu'on voit 'répandues fur les plumes des autres oifeaux. Il eft ordinairement jaune à la racine , comme à l'élévation qui régne fur les deux faces latérales de la partie Supérieure ; & cette couleur forme , tout autour , une forte de ruban , d'un demi-pouce de large. Tout le refte eft d'un beau pourpre foncé , à l'exception de deux raies d'un beau cramoifi , qui font à la diftance d'un pouce l'une de l 'autre, vers la ra­cine. Les lèvres , qui fe touchent quand le bec eft fermé, four armées de dents, qui.forment deux mâchoires en manière de fcie. Les Efpa­gnols ont donné le nom de prêcheur à cet oifeau , & la raifon qu'on en apporte., eft une autre Singularité : c'eft , fuivant M. d'Ul­loa , a qu'étant perché au fommet d'un arbre, m pendant que d'autres oifeaux dorment plus » bas , il fait , de fa langue , un bruit qui 33 reilèmble à des paroles mal articulées, dans la 33 crainte (di r -on) que les oiSeaux de proie ne os profitent du Sommeil des autres pour les dé-33 vorer. a» Au refte, les tucans, ou prêcheurs, s'ap-privoiSent fi facilement , qu'après avoir paffé quelques jours dans une maifon , ils viennent à la voix de ceux qui les appellent, pour rece-

Hiftoire

Naturel le .

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Voir ce qu'on leur offre. Ils fe nourriffent ordi­nairement de fruits ; mars , lorfqu'ils fonr appri-voifés , ils mangent tout ce qu'on leur préfente.

L'oifeauque les Efpagnols onmomméga/Z/flaço, parce qu'il reflemble aux poules , eft de la grof-feur d'un panneau , excepté qu'il a le cou plus? gros & la tête un peu plus grande. Depuis le jabot jufqu'à la racine du bec , il n'a point de plumes : cet efpace eft entouré d'une peau noire, âpre , rude & glanduleule , qui forme plufieurs verrues & d'autres inégalités. Les plumes dont il eft couvert, font noires , comme cette peau , mais d'un noir qui tire fur le brun. Le bec eft, bien proportionné , fort & un peu courbe. Ces oifeaux font familiers dans les Villes & dans les? autres habitations. Les toits des maifons en font couverts. On fe repofe fur eux du foin de les nettoyer. Il n'y a point d'animaux dont ils ne faftent leur proie-, & ,quand cette nourriture leur manque , ils ont recours à d'autres ordures. Ils ont l'odorat fi fubtil , que , fans autre guide , ils cherchent les charognes à trois ou quatre lieues, &• ne les abandonnent qu'après en avoir mangé toutes les chairs. On nous fait obferver que fi la Nature n'avait pourvu cette contrée d'un fi grand nombre de gallizanos , l'infection de l'air , caufée par des corruptions continuelles, la rendrait bien­tôt inhabitable. En s'élevant de terre , ils volent

Hi (foire Naturel le . '

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fort pefamment -, mais enluite ils s'élèvent fi haut J. qu'on les perd de vue. A terre , ils marchent en fautant , avec une efpècè de ftupidité. Leurs jambes font dans une aiTez jufte proportion. Us n'ont aux pieds , que trois doigts pardevant -, mais un quatrième qu'ils ont à coté, inclinant un peu fur le deïriere , & quelques autres, qui font placés éntreles jambes , s'accrochent ou s'enï-barrailent tellement, que ne pouvant marcher d'un pas, mefuré , ils font obligés de bondir pour avancer. Chaque doigt eft terminé par une ferre, longue & forte. Si les gallinazos font preilés de la faim, & ne trouvent rien à dévorer, ils atta­quent les beftiaux qui paifient. Une vache , un porc , qui a la moindre bîeiTure , ne peut éviter leurs coups par cet endroit. Il ne lui fert de rien de fe rouler par terre , & de faire entendre les plus hauts cris. Ces infatiables animaux ne lâ­chent pas prife ; à coups de bec , ils agran-diffent tellement la plaie , qu'elle devient mor­telle.

On diftingue d'autres gallinazos, un peu plus, gros , qui ne quittent jamais les champs. La tête & une partie du col font blanches dans quelques-uns» rouges dans les autres , ou mêlées de ces deux; couleurs. Au-deffus du jabot, ils ont un collier de plumes blanches. Ils ne font pas moins carnaciers que» les précédais. Les Efpagnols leur donnent le nom

Hii loi rc

Ni tu rc l l c .

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de Reyes gallina^os , non - feulement parce que le nombre en eft: petit , mais psrce qu'on pré­tend avoir obfervé que fi l'un d'eux s'attache à quelque proie, ceux' de l'autre efpèce n'en ap-prochcnc point jufqu'à ce qu'il ait mangé les yeux, première partie à laquelle il s'attache, & qu'il fe foit retiré volontairement.

Les chauves-fouris font non-feulement innom­brables dans l'Ifthme , mais fi .grofles , que Wafferles compare à nos pigeons. « Leurs ailes, » dit - i l , font larges & longues à proporrion de » cette grofleur, 8c four armées de griffes aiguës, » à leur jointure. » Dans la Province de Cartha­gène , le nombre en eft fi grand au coucher du Soleil, qu'il s'en forme des nuées qui couvrent les rues. On les repréfente d'ailleurs , comme d'adroites fangfues, qui n'épargnent ni les hommes ni les bêtes. L'exceflive chaleur du pays obligeant de tenir ouvertes, pendant la nuit, les portes & les fenêtres des chambres où l'on couche, elles y entrent -, & fi quelqu'un dort , le bras ou le pied découvert, elles le piquent à la veine auffi fubtilerhent que le plus habile Chirurgien , pour fucerle fang qui en fort : " J'ai vu , dit M. d'Ulloa, «pplufieurs perfonnes à qui cet accident était ar-s»nve, & qui m'ont afluré que , pour peu qu'elles peuffent tardé à s'éveiller, elles auraient dormi popour toujours; car elles avaient déjà perdu tant

Hiftoire Naturel le .

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Hiftoire

Nature l le .

156 H I S T O I R E G É N É R A L E

«de fan g , qu'il ne leur ferait pas refté alfez de «force pour arrêter celui qui continuait de «fortir par l'ouverture.» Il ne parait pas éton­nant au même Voyageur, qu'on ne fente point la piquure; ce parce qu'outre la fubtilité du coup , e»Pair , d i t - i l , agité par les ailes de là chmve-•»-fourts, rafraîchit le dormeur, & rend fonaffou-vpiflement plus profond. »

Les quams, les corrofous , les pélicans, les perroquets bleus & verds , les paraquites, les macas. & la plupart des oifeaux qu'on a nom­més dans la Defcription du Mexique, font com­muns aufïi dans l'ifthme. Warfer fait une pein­ture curieufe du corrofou. C'eft un grand oifeau de ter re , noir, pefant, & de la grofleur d'une poule d'inde -, mais la femelle n'eft pas fi noire que le mâle. D'ailleurs il a, fur la tête, une belle hupe de plumes jaunes , qu'il fait mouvoir à fon gré. Sa gorge eft celle du coq d'inde. Il vit fur les arbres & fait fa nourriture de fruits. Les Américains prennent tant de plaifir à fon chant, qu'ils s'étudient à le contrefaire; 8c la plupart y réufTiflént dans une fi grande perfection, que l'oifeau s'y trompe & leur répond. Cette rufe fert à le faire découvrir. On mange fa chair quoiqu'elle foit un peu dure. Mais, après avoir mangé un corrofou, les Américains ne manquent jamais d'enterrer fes os ) ou de les jetter dans

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une rivière , pour les dérober à leurs chiens, aux­quels ils prétendent que cette nourriture donne la rage.

On trouve , dans l'Ifthme , un oifeau rouf-sàtre, allez Semblable à la perdrix, mais qui a les jambes plus longues , la queue encore plus petite , & qui court fur la t e r re , fans fe fervir prefque jamais de fes ailes : la chair en eft excellenre.

Les Américains ont autour de leurs cabanes, un grand nombre de poules appr ivoises , dont les unes, femblables aux nôtres, ont toutes une houpe fur la tête , & un plumage forr varié : les autres font plus petites , ont un cercle de plumes aurour des jambes, une queue fort épaifte, qu'elles portent dreftée , & le bout des ailes noir. Cette féconde efpèce ne fe mêle point avec la première , & chante un peu avant le jour , comme nos coqs. Jamais elles ne s'éloignent des habitations. La chair & les œufs de ces deux fortes de poules iont une excellente nourriture. Elles font fort grades, parce que les Américains leur prodiguent le mais.

Autour des Illes Sambales, & fur la côte de l'Ifthme, particulièrement du côté du Nord , on voit continuellement une infinité d'oifeaux de mer. Il n'y en a pas moins à l'Occident , fur la ÇÔte de la mer du Sud y mais on en voit peu fur

Hiftoire

Naturel le .

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158 H I S T O I R E G É N É R A L E la côte Méridionale , du moins en comparaifof* de celle du Nord. V/after en donne pour raifon que la baie de Panama n'eft pas aufïi poifloii* neufe , à beaucoup près , que celle des Sambales, fur laquelle on voit en particulier quantité de pélicans.

Les infectes & les reptiles font en fi grand nombre dans toute cette région, que non - feu­lement les habitans en reçoivent beaucoup d'in­commodité , mais que leur vie même eft fou-vent en danger par la morfure de ces dange-» reux animaux. Tels font les ferpens, les centi-pèdes, les fcorpions & les araignées. Entre les ferpens, il n'y en a point d'auffi venimeux au monde , ni de plus communs dans l'Ifthme , que les corda , les ferpens à Jbnnettes & les

fautes. Les premiers font longs de quatre ou cinq

pieds , fur un pouce d'épaifleur. La peau de leur corps efl: tachetée de quarrés rouges , jaunes & verds, avec toute la régularité d'un damier. Us ont la tête plate & grotte , comme les vipères de l'Europe. Leurs mâchoires font garnies de dents , ou de crochets , dont la morfure fait palTer dans la plaie un venin fi fubtil, qu'il fait enfler auffi-tôt le corps. Le fang fç corr-rompt enfuite dans tous les organes, jufqu'à ce que les tuniques des veines fe rompent à l'ex-

Hiftoirc

Naturel le .

Infectes & Reptiles.

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Hiftoire

Naturelle»

trémité des doigts. Alors le fang jaillit avec vio­lence , & la mort rie tarde point à fuivre. O H a parlé ailleurs du ferpént à fonnettes.

On donne le nom de fûuh à un autre ferpent* dont l'efpè'ce eft fort nombreufe \ non-feulement parce qu'il reffemble au bois de faule par la cou­leur , mais encore plus, fans doute, parce qu'il eft toujours collé aux branches de cet arbre » dont il femble qu'il falfe partie. Sa piquure eft Toujours mortelle, pour peu que les remèdes foient différés. Il y en a d'infaillibles, qui font Connus de certains Américains, auxquels les Efpa­gnols ont recours , & que cette raifon leur a fait -nommer eurandores, c'eft-à-drre , guérijfmrs. Le plus fur eft l'habilla , dont on a rapporté la vertu. Au refte, M. d'Ulloa ne fait pas difficulté d'af-furer , que les plus redoutables de ces animaux •ne nuifent jamais s'ils ne font offenfés ; que , loin ^d'être agiles, ils font d'une lenteur qu'il nomme parefte, qu'on parle vingt fois devant eux fans qu'ils faffent le moindre mouvement ; que, s'ils n'en faifaienï quelquefois pour fe retirer dans les feuilles, on ne diftinguerait pas s'ils font morts ou •vivans-, enfin qu'il n'y a de danger que pour ceux qui marchent deffus, ou qui ont l'imprudence de

-Jes irrirer.

Les Habitans de Panama font infatués à l'excès de deux lîngularités dont ils font honneur à la

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160 H I S T O I R E G É N É R A L E Nature. C'eft une opinion générale dans la Ville, que les campagnes voifines produifenr une efpècè de ferpent qui a deux têtes, une à chaque extré­mité du corps, & que fon venin n'eft pas moins dangereux d'un côté que de l'autre. Il ne fut pas poflible aux Mathématiciens des deux Couronnes, pendant leur féjour à Panama, de voir un de ces merveilleux animaux: mais, fuivant la defeription qu'on leut en fit, ils ont environ deux pieds de long , le corps rond comme un ver , de fix à huir lignes de diamètre , & les deux têtes de la même groftéur que le corps, fans aucune appa­rence de jointure. M. d'Ulloa eft beaucoup plus porté à croire qu'ils n'en ont qu'une , & que tout le corps étant d'une groileur égale, ce qui paraît aiïez fingulier, les Habitans ont conclu qu'ils avaient deux têtes parce qu'il n'eft pas aife de diftinguer la partie qui en mérite réellement le nom. Ils ajoutent que ce ferpent eft fort lent à fe mouvoir, & qu'il eft de couleur gt ï fe , mêlée de taches blancharres.

Us vantent beaucoup une herbe qu'ils appellent herbe de coq-, & dont ils prétendent que l'appli­cation eft capable de guérir, fur-le-champ , un poulet à qui l'on aurait coupé la tête, en refpec-tant une feule vertèbre du cou. Les Mathémati­ciens (blliciterent envain ceux qui faifaient ce récit, de leur montrer l'herbe ) ils ne purent l'obte­

nir ,

Hiftoire

Naturel le .

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D E S V O Y A G E S . 161 nir , quoiqu'on les affinât qu'elle était commune , d'où l'Auteur conclut que ce n'eft qu'un bruit populaire, dont il ne parle, d i t - i l , que pour évirer le reproche, d'avoir ignoré ce qu'on en raconte.

Les cenripèdes font une efpèce de cloportes d'une grofleur monftrueufe, dont cette région eft infeitée de toutes parts. M. d'Ulloa donne la defcription de ceux qu'il vit à Carthagène, où ils pullulent dans les maifons, beaucoup plus encore qu à la campagne. Leur longueur ordinaire eft de deux tiers d'aune. Il y en a même qui ont près d'une aune de long, fur cinq à fix pouces de large. Leur figure eft prefque ovale. Toi re la fuperficie, fupérieure & latérale, eft couverte d'é-cailles dures , couleur de mufc , tirant fur le rou­g e , avec des jointures qui leur donnent de la fa­cilité à fe mouvoir. Cette efpèce de toit eft aftez fort pour défendre l'animal contre routes fortes de coups. Auffi, pour le tuer 3 ne doit-on le frap-. per qu'à la tête. Il eft extrêmement agile, & fa. piquure eft mortelle. De prompts remèdes en arrêtent le danger; mais ils notent point la dou­leur, qui dure jufqu'à ce qu'ils aient détruit la malignité du poifon.

Les feorpions ne font pas moins communs ue les centipèdes. On en diftingue plufieurs fortes -, les noirs, les rouges, les bruns & les jaunes. Ceux

.Tome XIII. l

Hiftoirc Naturelle.

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de la première efpèce s'engendrent dans les bois fecs & pourris -, les autres dans les coins des mai* fons & dans les armoires. Leur grofleur eft diffé­rente •, les plus grands ont trois pouces de long , fans y comprendre la queue. On remarque auflï de la différence dans la qualité de leur poilon. Celui des noirs paffe pour le plus dangereux; mais, fi l'on y remédie promptemenr,il n'eft pas mortel. La malignité de celui des autres fe réduit à caufer la fièvre, à répandre dans la paume des mains & dans la plante des pieds une forte d'en-gourdiflement, qui fe communique .au front , aux oreilles, aux narines &: aux lèvres; à faire enfler la langue, à troubler la vue : on demeure dans cet état pendant un jour ou deux ; après quoi, le venin fe diflipe infenfiblement, fans qu'il y en ait à craindre aucune fuite. Les Habirans du pays font perfuadés qu'un fcorpion purifie l'eau , & ne font pas fcrupule d'en boire lorfqu'ils l'y voient tomber. Ils font fi famsliarifés avec ces infectes, qu'ils les prennent avec les doigts fans aucune t*ainte , en obfervant de les faifir par la dernière vertèbre de la queue , pour n'en être pas piqués. Quelquefois ils leur coupeur la queue même , & badinent enfuite avec eux. M. d Ulloa obferve que le fcorpion mis dans un vafe de cryftal avec Tjn peu de fumée de tabac, devient comme en­ragé , & qu'il le pique la tête de fon aiguillon

H i (foire

Naturel le .

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D E S V O Y A G E S . 163 Jufqu'à ce qu'il fe foie tué lu i -même. Cette ex­périence , d i t - i l , répétée plufieurs fois , lui fait conclure que le venin de cet animal produit fur fon corps, le même effet que fur celui des autres.

Le caracoï foldado , ou limaçon foldat, eft un ' dangereux infecte de l'ifthme, q u i , depuis le milieu du corps jufqu'à l'extrémité poftéfieute, a îa figure des limaçons ordinaires, c'eft-à-dire» tournée en fpirale, & de couleur blanchâtre : mais par l'autre moitié du corps, jufqu'à l'extré­mité contraire, il refîemble à l'écreviiïe , en grof-feur, comme dans la forme & la difpofition de fes pattes. La couleur de cette parrie, qui eft la principale , eft d'un blanc mêlé de gris ; & fa grandeur eft de deux pouces de long , fur un pouce & demi de large. Il n'a point de coquille ni d'écaillé , & tout fon corps eft flexible -, mais, pour fe mettre à couvert, il a l'induftrie de cher­cher une coquille de vrai limaçon, proportion­née à fa grandeur, & de s'y loger. Quelquefois il marche avec cette coquille ; quelquefois il la laifte pour chercher fa nourriture-, 8c lorfqu'il fe voit menacé de quelque danger, il court vers le lieu où il l'a laiflee. Il y rentre, en commençant par la partie poftérieure, afin que celle de devant ferme l'entrée, & pour fe détendre avec fes deux pattes, dont il fe fert comme les écrevifles. Sa morfure

L ij

Hiftoiïë

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t

caufe, pendant vingt-quatre heures, les mêmes accidens que la piquure du fcorpion. Il faut fe garder de boire de l'eau pendant toute la durée du mal : l'expérience a faitreconnoître que , dans ces circonftances , l'eau caufe une forte de fpafme, ou d'étourdiflement convulfif, qui eft ordinaire-menr mortel. Warler , qui n'avait vu de ces in­fectes que dans les Ifles Sambalcs, dit que leur queue eft un fort bon alimenr, & lui attribue un goût de moelle fucrée. Il ajoure qu'ils fe nour-riflent de ce qui tombe des arbres -, & qu'ils ont fur le cou un petit fac, dans lequel ils confervent une petite provifion de nourriture-, qu'ils en ont un fécond , en dedans, qui eft rempli de fablej que lorfqu'ils ont mangé de la mancenille, leur chair devient un poifon , & que plufieurs Anglais en ayant mangé fans précaution , furent dange-rcufemenr malades. Suivant le même témoignage, l'huile de ces infectes eft un fpécifique admirable pour les entorfes & les contulîons.

« Les Américains, d i t - i l , nous l'apprirent: x.nous en fîmes fou vent l'expérience, & nous ™ cherchions moins ces animaux pour les man­a g e r , que pour en tirer l'huile, qui eft jaune s> comme la cire , & qui a la même conliftance »que l'huile de palme. »

Mais toutes ces Singularités n'approchent poin de celle qu'on va lire. Les Habitans du pays

Hiftoire

Naturelle.

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avaient raconté à M . d'Ulloa, que lorfque le ca-racol foldado croît en grofleur , jufqu'à ne pou­voir plus rentrer dans la coquille qui lui fervait de retraire , il va , fur le bord de la mer, en cher­cher une plus grande, & qu'il tue le limaçon dont la coquille lui convient le mieux, pour s'y loger à fa place. Un récit de cette nature fit naître au Mathématicien la curiofité de s'en alïurer par fes

i propres yeux. Il vérifia tout ce qu'on vient de rapporter d'après lui: à l'exception, di t - i l , de la piquure dont il ne jugea point a propos de faire l'épreuve.

Carthagène & Porto-Bello font peut-être les deux lieux du monde où les crapauds font en plus grand nombre. On en trouve, non-feulement aux environs, dans les terres humides & maréca-geufes, mais dans les rues, dans les cours des maifons, & généralement dans tous les lieux dé­couverts. Ceux qui paroiflent après la pluie font fi gros, que les moindres ont fix pouces de long-, ce qui ne permet pas de croire leur formation momentanée , fuivant l'opinion qui fuppofe un développement de germes, caufé tout-d'un-coup par la ch ,leur du Soleil. M. d'Ulloa fe perfuade plus volontiers, fondé, d i t - i l , fut fes propres obfervations , que l'humidité du pays le rend propre à la production de ces infectes ; qu'aimant les lieux aquatiques, ils fuient ceux que la chaleur.

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Hiftoire Naturelle.

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defíéche; qu'ils fe tapifíent dans les terres molles, au-deffus defquelles il fe trouve aflez de terre feche pour les cacher , & que , lorfqu'il pleut , ils fortentde leurs terriers, pour chercher l 'eau,qui eft comme leur élémenr. C'eft ainfi que les rues & les places fe rempliftent de ces reptiles , dont l'apparition fubite fait croire aux Habitans que chaque goutte de pluie eft transformée en cra­paud. Si c'eft pendant la nuit qu'il pleut, le nom­bre en eft fi grand, qu'il forme comme un pavé; & perffinue. ne peut fortir fans les fouler aux pieds. Il en arrive des morfures d'autant plus fâ-cheufes, qu'outre leur grofteur, ces odieux ani­maux font fort venimeux. '

M. d'Ulloa fait une peinture charmante des pa­pillons de l'Ifthme: mais il trouve une fîcheufe compenfation pour leur beauté, dans la laideur & l'incommodité de diverfes fortes de mouches. Il en diftingue quatre principales, dont nn voit des nuées dans les Savannes j & qui rendent ces chemins impraticables. La première qu'il nomme \ancudos , eft la plus groile. Celle de la féconde ne différent point des mofquites d'Efpagne. La troifieme efpèce , qu'il nommegegenes, eft petite, & retiemble à ces petits vers qui mandent le bled. Leur grofteur n'excède pas celle d'un prain demou-. tarde, & leur couleur eft cendrée. Les manteaux-> l'iancs y qui font la quatrième çfpècé, font une

166 H I S T O I R E G É N É R A L E

Hiftoirc

Naturel le .

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fane de cirons, fi petits, qu'on font l'ardente cuifïon de leur piquure, fans appercevoir ce qui la caufe. Ce n'eft que par la quantité qui s'en répand dans l'air", qu'on obferve qu'ils f o a t

blancs, & de-là vient leut nom. Les deux pre­mières efpèces caufent une groiTe tumeur, dont l'inflammation ne fe diffipe que dans l'efpace de deux heures. Les deux autres ne caufenr point de tumeur, mais leur piquure laifle une démangcai-fon infupportable. Ainli , conclut douloureuie-ment M. d'Ulloa, fi l'ardeur du Soleil rend les jours du pays longs & ennuyeux , ces cruels infeétes ne rendent pas les nuits plus amufautes. Envain l'on recourt aux mofquiteros contre les petits, fi la toile n'eft fi ferrée qu'ils ne puiflent pénétrer au travers ; & l'on s'expofe alors à étouffer de chaleur.

Donnons, d'après le même Voyageur , la defeription du petit infeéle, qui fe nomme niguci au Mexique & dans l'ifthme, pique au Pérou, & dont on ne trouve nulle part une peinture fi curieufe. Il eft fi petit, qu'il eft prefqu impercep­tible : fes jambes n'ont pas les reflorts de celles des puces-, ce qui n'eft pas une petite faveur de la Providence, puifque , fuivant M. d'Ulloa, «c s il avait la faculté de fauter, il n'y a point de » corps vivant qui n'en fut rempli , & cette en-5£gean.ee ferait périr les trois quarts des hommes».

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Hif tohe

Naturel le ,

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.1

168 H I S T O I R E G É N É R A L E H par les accidens qu'elle pourrait leur caufer. r> Elle eft toujours dans la pouffiere , fur-tout dans les lieux mai-propres : elle s'attache aux pieds , à la plante même & aux doigts. - Elle perce fi fijbtilemént la peau, qu'elle s'y introduit fans qu'on la fente. On ne s'en apperçoit que Iorfqu'elle commence à s'étendre : d'abord il n'eft pas difficile de l'en tirer ; mais, quand elle n'y aurait introduit que la tê te , elle s'y établit lî fortement , qu'il faut facrifier un peu de peau pour lui faire lâcher prife. Si l'on ne s'en apperçoit pas allez tôt, l'infecte fe loge, fuce le fang, & fe

fait un nid d'une tunique blanche & déliée, qui a la figure d'u.-.e perle plate. Il fe tapit dans cet efpace , de manière que fa tête & fes pieds font tournés vers le côté extérieur, pour la commodité de fa nourrirure , Se que l'autre partie de fon corps répond au côté intérieur de la tunique, pour y dépofer fes œufs. A mefure qu'il les pond, la petite perle s'élargir ; & , dans l'efpace de quatre ou cinq jours, elle a jufqu'à deux lignes de diamètre, il eft alors très-important de l'en tirer-, fans quoi, crevant de lui-même, il répand une infirme, de germes, femblables n des lentes, c ' e f t - à - d i r e , autant de nigues, qui , occupant bientôt toute la partie , caufent beaucoup de dpuleur, fans compter la difficulté de les déloger. Elles pénètrent quelquefois jufqu'aux os ; & „

Kii lc i re

Naturelle.

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D E S V O Y A G E S , 169 lorfqu'on eft parvenu à s'en délivrer, la douleur dure jufqu'à ce que la chair & la peau foient entièrement rétablies.

Cette opération eft longue & douloureufe : elle confifte à féparer , avec la poinre d'une ai­guille , les chairs qui touchent à la membrane où réfident les ceufs; ce qui n'eft pas aifé, fans crever la tunique. Aptes avoir détaché jufqu'aux moindres flgamens, on tire la perle, qui eft plus ou moins grotte,, à proportion du féjour qu'elle a fait dans la partie. Si oar malheur elle crevé , l'attention doit redoubler , pour en arracher routes les ra­cines > & fur-rour pour ne pas laiifer la principale nigue : elle recommencerait à pondre, avant que la plaie fut fermée; & , s'eafonçant beaucoup plus dans la chair , elle donnerait encore plus d'em­barras à l'en tirer. On met , dans le trou de la perle, un peu de cendre chaude de tabac mâché. Pendant les grandes chaleurs, il faut fe garder» avec un foin extrême , de fe mouiller le pied malade. Sans cette attention , l'expérience a fait connaître qu'on eft menacé du palme , mal ft dangereux, qu'il eft ordinairement mortel.

Quoique l'infecte ne fe fade pas fentir, dans le temps qu'il s ' i n ( înue , dès le lendemain il caufe une démangeaifon ardente & fort douloureufe , fur tout dans quelques parties , telles que le deflous des ongles : la douleur eft moins vive

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à la plante du pied , où la peau eft plus épaifte. On obferve que la nigue fait une guerre opi­

niâtre à quelques animaux , fur-tout au cerdo t

qu' elle dévore par degrés , & dont les pieds de devant & de derrière fe trouvent tout percés de trous après fa mort.

La periteffe de cet infecte n'empêche point qu'on n'en diftingue deux efpèces -, l'une veni-•meufe, & l'autre qui ne l'eft pas. Celle-ci ref-femble aux puces par la couleur, & rend blanche la membrane'où elle dépofe fes œufs. L'autre efpècè eft jaunâtre, & fon nid couleur de cendre. Un de fes effets, quand elle ferait logée à l'ex­trémité des orteils, eft de caufer une inflammation fort ardente aux glandes des aînés, accompagnée de douleurs aiguës , qui ne finilïent qu'après 1 ex­tirpation des œufs. M. d'Ulloa , défefpérant de pouvoir expliquer un effet fi fingulier , s'en tient à l 'opinion commune, qui fuppofe, dit-il, que « l'infecte pique de petits mufcles qui defcendent t» des aînés au pied , & que ces mufcles, infectés » d u venin de la nigue, le communiquent aux *> glandes. » Mais il ajoute, <* qu'il ne peut douter » d'un fait qu'il eut le chagrin d'éprouver plufieurs •a fois , & que les Académiciens Français éprou-35 vêtent comme hii , particulièrement M. de » Jnfïïeu, à qui l'on doit la diftineftion des deux » efpèces de nigues. » *

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Naturelle,

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L'Ifthme a des abeilles, & par conféquent du miel & de la cire. V/arler y vit deux fortes d'abeilles; les unes épailîes & courtes, de couleur rougeâtre, l e s autres, noires, longues & déliées. Elles ne font leur miel que dans des troncs d'arbres , où les Américains enfoncent les bras pour la prendre, & les retirent tout couverts de ces petits animaux , qui ne les piquent jamais. J'en conclurais volontiers, dit le Voyageut An­glais, qu'elles n'ont pas d'aiguillon-, mais je n'ai pu le vérifier. Les Américains mêlent le miel avec l'eau fans autre préparation, & s'en font une liqueur très-fade : ils ne font aucun ufage de la c i r e , à laquelle ils fuppléent par une forte de bois léger 3 qui leur fert de chandelles.

Ils font fott incommodés des fourmis , qu i , non-feulement font fort grofles, mais qui ont des ailes, dont elles fe fervent pour voler près des coteaux : elles piquent vivement, fur-tout lorf-qu'elles enrrent dans les maifons. On évite de fe repofer fur la terre , dans les endroits où elles font en grand nombre ; & les Américains , qui voyagent, ne manquent pas d'obferver le terrain, avant q u e d'attacher leurs hamacs aux arbres. Toutes les marchandifes tilTues , les toiles de lin, les etoftes de foie, d'or & d'argent, ont d'autres infeéles pour ennçmis. M. d'Ulloa en nomme un ,

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172 H I S T O I R E G É N É R A L E qui eft à peine connu dans l'ifthme, niais qui fait un extrême ravage dans le pays de Carthagène. C'eft le comégen, « efpècè de tigne ,• fi prompte » & fi vive dans fes opérations, qu'en moins de y> rien elle converrir en pouffiere le ballot de » marchandifes où elle fe glifle. Sans en déranger x>la forme , elle le perce de toutes parts avec 35 tant de fubtilité , qu'on ne s'apperçoit point m qu'elle y ait touché, jufqu'à ce qu'en y portant 55 les mains, on n'y t rouve, au-lieu de toile ou 55d'étoffe, que des retailles & de la poufîiere. 35 Cet accident eft fur-tout à craindre après l'ar-wtivée des galions, qui offrent toujours une » proie fort abondante au comégen. On n'a pu » trouver d'autre préfervatif que de placer les 35ballots fur des bancs élevés, dont les pieds font 35 enduits de goudron , & de les éloigner des >5inurs. Cet infeéte, quoique fi petit, qu'on a de 35 la peine à le difcerner , n'ayant befoin que 35 d'une nuit pour détruire toutes les marchandifes 35 d'un magalin , on ne manque p o i n t , dans le 35commerce de Carthagène, de fpécifier, entre 35les pertes dont on demande l'indemnité, celle 33 qu'on peut craindre du comégen : il eft fi par-3>ticulier à cette Ville, qu'on n'en voit pas même 33à Porto-Bello ni à Panama.»

On a déjà remarqué qu'il y a peu de côtes

Hilfoire

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roiflbns.

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D E S V O Y A G E S . 173 auffi abondantes en poiffon, que celle -du Nord de l'Ifthme : Wafter eut fouvent l'occafion d'en diftinguer les principales efpèces.

Le paracod eft rond , & de la grofteur d'un grand brochet -, mais il eft ordinairement plus long. On ne le trouve auffi bon , nulle part, que fur cette cote : cependant on obferve qu'elle a quelques parties , où l'on n'en pèche point qui ne foient empoifonnés. Wafter n'en ioupçonne point d'autre caufe que la nourriture qu'ils y prennent : mais il a connu, dit-i l , plufieurs per-fonnes qui font mortes pour en avoir mangé, ou qui en ont été fi malades, que les cheveux & les ongles leur font tombés. Il ajoute qu'à la vérité le paracod porte avec lui fon contre-poifon : c'eft l'épine de fon d o s , qu'on fait fécher au foleil, & qu'on réduit en poudre rrès-fine. Une pincée de cette poudre , avalée dans quelque liqueur , guérit fur-le-champ : Wafter en fit une heureufe épreuve. On l'aflura que , pour diftinguer les pa-racods empoifonnés, de ceux qui ne le font point, il fuffit d'examiner le foie : il n'y a rien à craindre, lorfqu'il eft doux -, & le danger n'eft que dans ceux qui l'ont amer.

Ea même côte offre en abondance un poifton que Wafter nomme gar, & qu'on prendrait pour l'épée ou la bécune , 11 fa longueur n'étair pas bornée à deux pieds. Il a , dit-il, fur le mufeau,

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un os long du tiers de fon corps : il nage à fleur d'eau, prefqu'auffi vite qu'une hirondelle vole , avec des bonds continuels ; & fon os étant fi pointu , qu'il en perce quelquefois les canots, il eft extrêmement dangereux, pour un nageur, de fe rencontrer fur fou paflage. La chair en eft excellente : celle du foulpin n'eft pas moins bonne -, c'eft un poiflon armé de piquans, & de la longueur d'un pied.

Les raies piquantes, les perroquets de mer & les congres , font en fi grand nombre, que la facilité de les prendre , diminue le plaifir de la pêche.

Toutes les Sambales font bordées de coquilles 5 celle que Waffer nomme conque eft grande, torfe en-dedans, plate du côté de l'ouverture , qui eft proportionnée à fa grolîeur, raboteufe dans toute fa furface -, mais intérieurement plus unie que la nacre de perle , dont elle a la couleur. Elle contient un poiffon fort limoneux, qu'on ne fait rôtir pour le manger , qu'après l'avoir nettoyé long-temps avec du fable : on le bat long-temps auffi, parce qu'il a la chair très-ferme; mais on eft bien payé de toutes ces peines : cette chair eft délicieufe. Il n'y a point d'huitres ni d'écreviffes de mer fur la côte de l'ifthme : on voit feule­ment , entre les rochers des Sambales, quelques greffes écievifies, auxquelles il manque les deux

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grandes griffes, qui font ordinaires à celles de mer.

La pêche des Américains du pays fe fait avec de grands filets d'écorce de maho , ou de foie d'herbe , qui reffemblent à nos tirades. Dans les courans rapides & traverfés de rochers, ils fe jettent à la nage , pour fuivre le poiflon, qu'ils prennent avec la main dans leurs ttous. La nuit j ils ont des torches, du même bois , qu'ils em­ploient à s'éclairer ; & leur adrede eft extrême à faifir le poifton qui s'avance vers la lumière. Leur manière de le préparer eft d'en ôter les boyaux, & de le faire cuire à l'eau , ou griller fur le charbon. Us le mangent, fans autre fauce que du fel d'eau de mer , qu'ils font eux-mêmes j en faifant évaporer l'eau fur le feu , & quantité de leur poivre , qui eft leur affaifonnement univerfel.

En fe rendant de Panama au Pérou par Guayaquil , un Voyageur curieux s'arrête volon­tiers fur la côre de Punta de Santa-Eleria, fé­cond Bailliage de cette JurifdiéHon , pour y vé-rifier ce qu'on raconte d'une propriété , qu'on ne connaît , dans toute l'Amérique , qu'aux rochers de cette Côte , & à ceux du port de Nicoya , Province de la Nouvelle-Efpagne , c'eft de pro­duire , dans une coquille de limaçon, tout-à-fait femblable à celle des limaçons ordinaires, lepetit

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176 H I S T O I R E G É N É R A L E animal qui contient l'ancienne pourpre, & dont quelques Modernes ont cru l'efpcce tout-à-fait perdue , parce qu'il n'en reliait aucune connaif-fance. Cette forte d'efcargot eft environ de la grolïéur d'une noix. On arttibue fa production aux rochers de la Côte , parce qu'il ne .s'en trouve que fur ceux que la mer baigne. Il renferme une liqueur, qui eft la véritable pourpre des Anciens, & qui paraît n'être que fon fang. Un fil de foie, ou de coton , qu'on y trempe , prend bientôt une couleur fi vive & (î forte, qu'il n'y a point de lciîive qui puille l'effacer : au contraire, elle en devient plus éclatante, & le temps même ne peut la ternir. On l'emploie, non-feulement à teindre le fil de coton & de foie, mais à donner la même couleur aux ouvrages déjà tiftus, tels que des rubans , des dentelles & d'autres parures.

La manière d'extraire la liqueur eft différente; Les uns tuent l'animal, & leur méthode eft de le tirer de fa coquille , de le pofer enfuite fur le revers de la main, de le preffer avec un cou­teau , depuis la tête jufqu'à la queue , & de fé-parer du refte du corps, la partie où s'eft amaf-fée la liqueur. Ils font la même opération fur un grand nombre d'autres, jufqu'à ce qu'ils en aient une quantité fuffifante. Alors réunifiant toute là liqueut enfemble , ils ne font qu'y pafler les fils

qu'ils

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qu'ils veulent teindre. Mais la couleur ne paraît pas tout-d'un-coup : on ne la diftingue qu'à me-fure que le fil feche. Elle eft d'abord blanchâtre, tirant fur le lair, enfuite elle devient verte, enfin pourpre. D'autres la tirent fans tuer le limaçon, & fans l'arracher entièrement de fa coquille. Ils-fe contentent de le preller , pour lui faite ren­dre l'humeur dont ils teignent le fil -, après quoi , le remettant fur le roc où ils l'ont pris, ils lui laiftent le temps de fe rétablir. Ils le reprennent,' & le preftent encore; mais ils n'en tirent pas tant de liqueur que la première fois -, & , dès la qua­trième , il en rend rrès peu. Si l'on continue , il meur t , en perdant le principe de fa vie , qu'il n'a plus la force de renouveller. M. d'Ulloa fe trouvant , en 174+ , à Punta de Santa-Elena, eut Toccafion d'examinet l'animal, de voir extraire fa liqueur par la première méthode , & de voir teindre des fils, il fut fatisfatt de l'opération ; mais il nous avertit qu'il ne faut pas s'imaginer, d'après quelques Ecrivains mal informés , que ce fil teint en pourpre, foit forr commun. Quoique le limaçon multiplie aflez , il en faut une li grande quantité pour teindre quelques onces de fil, qu'on ne fe la procure point aifément >ce qui rend, cette teinture fort chère. Elle n'en eft que plus eftimée. Entre plufieurs propriétés , la plus finguliere, eft qu'elle donne au fil une différence

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178 H I S T O I R E G É N É R A L E de poids, fuivant les différentes heures du Jour.' Un Marchand , qui en acheté avec cette con-noiftance, ne manque point de fpécifier l'heure à laquelle le fil & les ouvrages teints , feront pefés. Une autre particularité, affez remarquable, c'eft que cette teinture n'eft jamais fi belle & fi parfaite dans le fil de lin , que dans celui de coton -, fur quoi M. d'Ulloa fouhaiterait que les expériences fuftent multipliées fur toutes fortes de fils.

On a remarqué, à l'occafion de Guayaquil ,' que les champs de cette Jurifdiction produifent naturellement une fi prodigieufe quantité de cacaotiers , qu'une partie des fruits eft abandonnée aux finges. Cet arbre demande une defcription. Sa hauteur ordinaire eft de dix-huit à vingt pieds, & non de quatte à cinq , comme l'ont prétendu quelques Ecrivains , qui n'en avaient peut-être vu que de jeunes. Lorfqu'il commence à pouffer , il fe divife en quatre ou cinq troncs, plus ou moins, fuivant la vigueur de fa principale racine. Chaque tronc a depuis quatre jufqu'à fept pouces de dia­mètre. A mefure que l'arbre croît , il panche vers la terre -, ce qui fait que fes branches font éparfes, c 'eftàd r ire, éloignées les unes des autres. Leurs feuilles font longues de quatre jufqu'à fix pouces, fur trois ou quatre de large , fort M e s , d'une odeur agréable , & terminées en pointe j fort

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D E S V O Y A G E S . 179 femblables , en un mot , à celle de l'oranger corinu en Europe, fous le nom d'oranger de la Chine j & au Pérou , fous celui d'oranger de Portugal. Elles différent un peu, dans l'a couleur feulement , que la feuille du cacaotier a d'un verd plus foncé & moins luifant. Des troncs de l'arbre , comme de fes branches , naiiïent les gouffes qui contiennent le cacao. Elles font pré­cédées d'une fleur blanche & fort grande, dont le piftil contient la gouffe , qui c ro î t , en fe déve­loppant , jufqu'à fix ou fept pouces de longueur, iur quatre à cinq de large. Sa figure eft celle d'un melon pointu , & divifé en côtes, depuis la tigH jufqu'à la pointe , avec un peu plus de profon­deur t que dans le melon» Toutes ces goufles ne font pas néanmoins de la même grandeur , & leur volume n'eft pas toujours proportionné à lagrof-feur de la branche ou du tronc. Il s'en trouve de beaucoup plus petites, & fouvent une petite eft attachée au tronc principal , tandis qu'une grande l'eft à un rameau très-foible. On obferve qu'ordinairement , de deux goufles qui croiflent l'une.près de l'autre , l'une tire à foi tout le fuc nutritif, & devient, par conféquent, fort grande aux dépens de l'autre.

La gouffe eft verte , comme les feuilles, pen­dant le cours de la végétation j & fon écorce eft: mince , Hfïe & unie ; mais, enceffant de croître,

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180 H I S T O I R E G É N É R A L E elle devient jaune. La cueillant alors , & la cou­pant en ruelles , on découvre fa chair ; qui eft blanche, pleine de jus, & qui renferme de petits pépins , difpofés le long des côtes, de la même conilftance que la chair même , mais plus blancs, revêtus d'une membrane -, ils fe mangent, comme tout autre fruit ; & leur goût , qui tire fur l'ai­gre , n'a rien de défagréable ; mais ils pafTent pour fiévreux dans le Pays. Dès que la gonfle eft jaune en-dehors, on juge que le cacao commence à fe nourrir de fa propre fubftance, que le pépin durcit en croifTunt , & que le fruit touche à fa parfaite maturité. Bientôt la couleur jaune devient pâle. Enfuite les pépins ayant achevé de mûr i r , l'écorce de la gonflé prend une couleur de- mufc foncée-, & c'eft le temps où l'on doit cueillir le fruit. L'épaifïeur de l'écorce eft alors d'environ deux ligues , & chaque pépin fe trouve ren­fermé dans les divilions des membranes de la goufle.

A u f f i tôt qu'elle eft détachée de l 'arbre, on l'ouvre, pour en vider les pépins fur des cuirs de bœufs fecs , ou plus ordinairement fur des feuilles de vijahuas* On les y biffe fécher. Enfuite on les renferme dans des peaux, & c'eft dans cet état qu'ils font tranfportés pour être vendus. La vente s'en fait par charges, dont chacune contient quatre-vingtune livres de poids. Le prix n'en eft

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pas fixe. Quelquefois la difetce d'acheteurs les fait donner à fix ou fept réaies la charge, ce qui n e monte point aux frais de ia récolte. Si les clé-bouchés font, plus heureux , le prix courant eft de trois à quatre piaftres. A l'arrivée des galions, & dans d aurres occafions de cette nature, il augmente a proportion du débit.

La récolte du cacao fe fait deux fois par an > fans aucune différence dans l'abondance & la qua­lité. Ces deux récoltes produifent, dans l'étendue de la Jurifdiétion de Guayaquil 3 environ cin­quante mille charges de cacao. Les cacaotiers, pour être cultivés régulièrement, demandent beaucoup d'eau , fans quoi ils fe deftéchent , cV dépérirent-bientôt : il faut auffi qu'ils aient continuellement de l'ombrage , ou du moin, que les rayons du Soleil ne tombent pas directement deflus. On ne manque point de planter autour J'eux des arbres plus robuftes, à l'abri delquels ils puiffent croître & fructifier. Le terroir de Guayaquil leur eft d'autant plus favorable , qu'il eft compofé de grandes plaines, qui font inondées pendantl'hiver , & qu'on peut arrofer en été, par les canaux tirés des rivières. Un autre avantage pour le cacaotier, c'eft que tous les autres arbres y croiflent facile­ment. Toute la culture confifte à farder de petites plantes , qu un terroir fi humide ne peut man­quer de produire en abondance , & qui ôtent

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aux arbres la meilleure partie de leur nourriture. On vante beaucoup une laine particulière aux

Pays de Guayaquil, qui s'appelle laine deLeibo, du nom d'un arbre qui la produit. Il eft fort haut & fort touffu. Le tronc en eft dro i t , les feuilles rondes , & de grandeur médiocre. H pouffe entre fes feuilles une, petite fleur , dans laquelle fe forme une efpècè de coccon , d'un pouce & demi ou deux pouces de longueur, fur dix ou douze lignes de diamètre , qui contient cette laine. Dans cette maturité, le coccon s'ou­vre , & laiflè voir un floccon de petits fils, qui tire un peu fur le rouge , beaucoup plus doux & plus fin que le coton. Cette efpècè de laine eft fi déliée , que les habitans du Pays ne croient pas qu'on puifle la filer. Mais le Voyageur qu'on cite , n'en accufe que leur ignorance, & Juge q u e , s'ils parviennent à treuver une méthode, qu'il croit poffible , l'extrême finefle de cette Jaine lui fera mériter le nom de foie. Jufqu'à préfent , le feul ufage qu'on en fafle , eft d'en remplir des matelas. Elle y eft d'autant plus pro­pre , qu'outre fa mollefle naturelle, elle fe levé & fe gonfle au Soleil, Jufqu'à rendre la toile du matelas auffi tendue qu'un tambour, fans s'a ffai (fer qnfuite à l'ombre , fi le lieu n'eft humide , qua-* Jité contraire , qui ne manque point de l'applatir, Qn lui attribue , dans le Pays , le défaut d être

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extrêmement froide ; mais, d'une infinité de per-fonnes, qui avaient couché toute leur vie fur des matelas de cette laine, l'Auteur n'en a pas connu qui s'en fuilént ttouvées mal.

Les peuples de la même Jurifdiétion emploient à la pêche, fur-tout dans les efleros, ou les canaux, une herbe du Pays , qu'ils nomment barbajio* Leur méthode eft d'en prendre une bouchée , qu'ils mâchent forgneufement , & qu'ils incor­porent enfuite dans leurs amorces. Le jus de cette herbe eft fi fort, qu'il enivre le poilfon , jufqu'à le faire furnager comme s'il était mort -, de forte qu'il ne refte au pêcheur que la peine de le prendre. Toutes les efpèces de petit poilïon qui goûtent de ce jus , meurent de leur ivreffe ; mais le gros revienr à fon état naturel , du moins lorfqu'il n'en a pas trop pris. On pourrait craindre d'en manger, après cette épreuve, fi l'expé-rience n'avait appris qu'on le peut fans danger.

Le plus gros poiîfon, qu'on prenne dans les efteros de Guayaquil , eft celui qu'on nomme le bagre. Sa longueur eft de quatre ou cinq pieds. I I eft fade & mal - fain dans fa fraîcheur ; mais, il fe mange gardé. Le robalo , qu'on noua donne pour une efpèce de loup marin , eft un poifton de très - bon goût dans les efteros éloi­gnés de la Ville. La grande rivière, où Ion nç peut fuppofer que le poillon ne foit pas dan*

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184 H I S T O I R E G É N É R A L E une extrême abondance , eft continuellement appauvrie par une fi g ande quantité de caymans, qu'on en prend occafion de décrire ici ceux de l'Amérique Méridionale.

Cet animal, qui eft une forte de crocodile, & que les Efpagnols nomment lagarto, ou lézard* parce qu'il lui reflemble beaucoup , diffère moins ici par la forme , q.;e par quelques propriétés inconnues dans les autres, ou peut - être plus mal obfervécs, Quoiqu'amphibie , il ne va dans l'eau que pour y chercher fa nourriture -, & fon féjour ordinaire eft fur le bord des rivières. Il y en a de fi monP.rueux , que M. d'Ulloa leur donne jufqu'à dix-huit eu vingt pieds de long. Tandis qu'ils font à terre, ils s'y tiennent couchés fur la rive, femblables à ces troncs d'arbres à demi-pourris, que l'eau laifte quelquefois dans fon cours. Ils ont fans ceffe la gueule ouverte, pour attendre qu'il s'y ralïemble une grande quantité de mouches , & ne la ferment que pour les avaler. Malgré ce que d'autres Voya­geurs ont écrit de leur audace, M. d'Ulloa con­vient qu'ordinairement ils fuient les hommes, & q u e , s'ils en apperçoivent un , ils fe précipitent auffi-tôt dans l'eau. Mais cette obfervation gé-néraïemenr vrai , de tous les animaux malfaifans, laide lieu à beaucoup d'exceptions, comme on va le yoir encore tout-à- l 'heure , à l'occafion

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D E S V O Y A G E S . 185 des caymans. Ils ont tout le corps revêtu d'é-cailles fi fortes , qu'elles réfiftent aux balles, à l'exception de l'aiflelle, qui eft le feul endroit penetrable.

I c i , comme dans les autres parties de l'A­mérique, la femelle du cayman dépofe fes œufs fur le bord de la rivière , & n'en pond pas moins de cent dans l'efpace d'un ou deux jours : mais M. d'Ulloa obferve qu'après avoir eu foin de couvrir de fable le trou qu'elle a fait pour les y laiffer, elle a le foin de fe rouler deftus, & même à l'entour , dans la vue apparemment d'en faire difparaitre toutes les marques. Elle s'éloigne enfuite de ce l ieu, pendant quelques jours , dont il ne parait pas qu'on ait obfervé le nombre , après lefquels elle revient , fuivie du mâle ; elle écarte le fable, & découvrant les ccufs, elle en cafte la coque. Auffi-tôt les petits fortent,avec fi peu de peine, que, de la ponte entière, il n'y a ptefque pas un œuf perdu. La mere les met fur fon dos & fur les écailles de fon cou , pour gagner l'eau avec cette nouvelle peuplade : mais, dans l'intervalle , les gallinazos en enlèvent quelques-uns ; & le mâle même en mange autant qu'il peut. D'ailleurs la mere dé­vore ceux qui fe détachent d'elle , ou qui ne favent pas nager tout-d'un - coup -, & fur ce compte , qui doit avoir demandé des obfer-

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vations extrêmement attentives, en allure que dune fi nombreufe couvée, à peine en refte-t-il cinq ou fix.

Les galîinazos font les plus cruels ennemis des caymans. Ils en veulent fur-tout à leurs œufs , dont la coque eft blanche comme celle d'un œuf de poule, mais beaucoup plus épailfe -, & leur àdrede eft extrême pour les enlever. En été , qui eft la faifon de cette ponte, lorfque les bords du fleuve cèdent d'être inondés , ils demeurent comme en fentinelle fur les arbres, le corps ca­ché fous les feuilles, & fuîvent des yeux tous les mouvemens de la femelle. Ils la laiflent pondre tranquillement, fans interrompre même les pré­cautions qu'elle prend pour cacher fes- œufs : mais à peine s'eft-elle retirée, q u e , fondant fur le nid , ils les découvrent' avec le bec , les ferres & les ailes. Le feftin ferait grand pour les pre­miers, s'il n'en arrivair un beaucoup plus grand nombre , qui leur raviflent une partie de leur proie. « Je me fuis fou vent amufé, dit le grave » & favant Voyageur, à voir cette manœuvre » des galîinazos ; & la curiofité me fit prendre soaufli quelques-uns de ces œufs. Les Habitans ao du Pays ne font pas difficulté d'en manger, lorf-» qu'ils en trouvent de frais. Sans cette guerre, «que les hommes & les animaux font aux cay-»mans, toutes les eaux du fleuve & toute la

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D E S V O Y A G E S ; 187 m plaine ne fuSiraient pas pour contenir ceux qui » naîtraient de ces nombreufes pontes, puifqu'après » cette deftruction, il eft impoffible de s'imaginer » combien il en refte encore.*»

Non-feulement ils font leur nourriture ordi­naire du- poifton ; mais ils le pèchent avec autant d'art que les plus habiles Pêcheurs. Ils fe joignent," huit ou dix enfemble, & vont fe placer à l'em­bouchure d'un eftero, d'où il ne fort aucun poif-fon dont ils n'aient ainfi le choix -, & , pendant qu'ils forment ce cordon à l'entrée du canal, d'autres font placés à l'autre bout, pour donner la chaffè, devant eux, à tout ce qui fe trouve dans l'inter­valle. Le cayman ne peut manger fous l'eau. Lorfqu'il tient fa proie , il s'élève au-deflus, & peu-à-peu, il l'introduit dans fa gueule, où il la mâche pour l'avaler.

Quand ces animaux font prefles de la faim, &' que le poiflbn ne fuffit pas pour les raflafier rous, ils quirtent le bord de l'eau pour fe répandre dans les plaines voifines. Les veaux & les poulains ne font pas à couverts de leurs attaques; & lorf-qu'une fois ils ont goûté de leur chair , ils en deviennent fi avides, qu'ils renoncent à la chaffe des rivières. Ils prennent le temps des ténèbres pour celle des hommes & des bêtes. On a de trilles exemples de leur voracité, fur-tout à l 'é­gard des Çrifans, qu'ils fe hâtent d'emporter au

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fond de l'eau , comme s'ils craignaient que leurs cris ne leur attirent du fecours -, & lorfqu'jis les ont étouffés, ils viennent les manger au - deflus. Un Canotier qui s'endort imprudemment fur les plan­ches de fon canot, ou qui alonge dehors le bras ou la jambe , eft fouvent tiré dans l'eau, & dévoré fur-le-champ. Les cayrnans, q U j c n C goûté de la chair humaine, font toujours les plus terribles. Entre divers pièges qu'on emploie pour les pren­dre ou les tuer , celui qu'on nomme cafineta-, eft une efpèc? ^'hameçon rompofé d'un morceau de bois fort & pointu par deux bouts, qu'on en­veloppe dans le foie de quelque animal. On l'at­tache au bout d'une grofle corde, liée par l'autre bout à quelque pieu. Il flotte fur l'eau-, & le pre­mier cayman qui l'apperçoit ne manque point de l'engloutir: mais les pointes du bois lui perçant les deux mâchoires, il demeure pris, fans pouvoir ouvrir ni fer,mer la gueule. On le tire à terre : là , devenanr furieux, il s'é'ance contre les af-liftans , qui ne craignent point de l'irri-er, parce qu'il ne peur plus leut faire d'autre mal que de les renverfer par terre.

Les caymans de Guayaquil ont la tête plus Ion» gue que celle du lézard, quoique les Efpapnols leur en donnent le nom. Elle fererminc en pointe, formant un mufeau comme le grouin du cochon. Dans les rivières , ils tiennent continuellement

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cette partie hors de 'l'eau, d'où l'on conclut qu'ils ont befiun de' relpirer fouvent un air gvofîîer. Leurs deux mâchoires font garnies de dents foit ferrées, très-fortes & très-pointues.

Le même climat qui rend les caymans fi nom­breux à Guayaquil, y produit une quantité in­nombrable d'infectes, qui infeétent l'air & la terre. Les couleuvres , les vipères, les feorpions» les centipèdes , entrent familièrement dans les maifons, au rifque, pour les Habitans, de rece­voir à tous momens quelque piquure mortelle. C'eft un danger qui dure pendant toute l 'année, mais qui redouble dans le tems de l'inondation. Il femble , die M. d'Uiloa , qu'il pleuve alors des infeéles par milliers, & qu'ils aient plus d'agilité qu'en tout autre remp . On fe garde bien alors de fe coucher fans avoir foignenfement viiîré les lits. Quelques-uns de ces animaux s'y trouvent toujours cachés II n'y a perlonne, fans excepter les Efclaves Nègres & les Américains, qui ne dorme environné d'un toldo , gran J drap qui ne laifle aucun padage. La perfection des inicu.es volans va fi loin, qu'une chandelle ne peut de­meurer allumée rrois ou quatre minutes, hors d'un fanal. Ils voltigent autour de la lumière, & fe précipitent dedus, de manieie qu'elle eft ¿retnte auflî-tôt. Une autre plaie de la Ville eft une efpèce de rats , qu'on y nomme pericotes,

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dont toutes les maifons fe trouvent remplies. A peine la nuit art ive, qu'ils iortent de leurs retrai­tes , pour trotter dans les appartemens, avec tant de bruit, que le fommeil n'y réfifte point. Ils ef-caladent les lits & les armoires. Si l'on pofe une chandelle allumée dans un lieu où ils puiflent atteindre,, ils l'enlèvent aux yeux des Habitans, Se vont la manget dans un coin de la même chambte : le danger du feu auquel on feroit fans celle expofé, eft une autre raifon pour n'en tenir jamais d'allumée que dans une lanterne. Avec toutes ces incommodités & celle d'une chaleur infupportable, les Naturels du Pays en préfèrent le féjour à celui des montagnes, tant ils en crai­gnent le froid, que les Européens néanmoins y trouvent médiocre. L'été, fuivant M. d'Ulloa,eft la faifon la plus fupportable à Guayaquil, parce qu'alors l'on y eft à couvert d'une partie de ces peines. 11 reproche à quelques Auteurs de s'être trompés fur ce point. La chaleur, dit-il , eft moins étouffante, parce que les vents de Sud-Oueft & d'Oueft-Sud-Oueft, y foufflent alors : on les appelle chandui, du nom d'une montagne d'où ils viennent. Ils foufflent régulièrement de­puis mid i , jufqu'à cinq ou fix heures du matin. Le ciel, pendant ce temps, eft toujours ferein ; les pluies font tares, les vivres en abondance, & les fruits de meilleur gowt, principalement les me-

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D E S V O Y A G E S : 191 Ions, & cette autre efpèce du même fruit, nom­mée fandias ou anguries, qu'on apporte par la rivière, dans de grandes balles. En hiver, on eft fujet, dans Guayaquil, aux fièvres tierces & quar­tes , qui deviennent mortelles, parce qu'on y re-j jette l'ufage du quinquina -, fpécifique du Pays,; qui n'y eft pas négligé, fuivant M. d'Ulloa , parce que fes propriétés y font inconnues, mais parce qu'on fe figure qu'avec une qualité chaude, il né peut convenir à ceux qui font nés dans ce climat. Les Habitans des montagnes,accoutumés à la fraî­cheur de leur air, ne peuvent fupporter celui de Guayaquil, qui les affaiblit jufqu'à la langueur. D'ailleurs ils s'y lailîent tenter par la beauté des fruits , qui leur caufent bientôt des fièvres, aufli communes pour eux dans une faifon que dans l'autre.

A Guayaquil, on eft fort fujet auffi à la cata­racte -, fans compter d'autres maladies des yeux • qui vont quelquefois jufqu'à faire perdre entiè­rement la vue. M. d'Ulloa ne les attribue qu'aux vapeurs continuelles du Pays, que la qualité du terroir , toute de craie , rend extrêmement vif- ( queufes.

On a parlé, dans la Defcription du même Pays, de quelques productions de fon terroir, entre lefquelles q n n ' a fait que nommer les vijahuas Se les bcjuquesdeux plantes dont les propriétés

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méritent plus d'attention. Les vijahnas font des feuilles fi grandes, qu'elles poutroient fervir de draps dans un lit. Elles naifîent fans tige. Leur longueur commune eft de cinq pieds, fur deux pieds 8c demi de large -, & la principale côte, qui fort immédiatement de ter re , eft large de quatre à cinq lignes. Tout le reffe de la feuille eft fott lifte & fort uni. La couleur en eft verte en - de­dans, blanche en-dehors-, & le côté extérieur fe trouve naturellement couvert d'une pouffiere fine & gluante. On a remarqué que , dans les déferts de Guayaquil, ces feuilles fervenr à bâtir fur-le-champ des hurres : mais elles s'emploient, dans tour le pays, à couvrir les maifons, fans compter qu'elles fervent d'enveloppe pour tranfporrer le poiflon, le fel, & toutes les marchandifes qu'on veut garantir de l'humidité.

Le bejuque eft une forte de lien de bois ou de corde naturelle, dont on diftingue deux ef­pèces-, l'une qui croît de la terre , 8c qui-s'entor­tille autour des arbres; l'autre qui n'eft qu'une forte de branche fouple de certains arbres , 8c qui a les marnes propriétés que la première ; ce qui fait juger que le béjuque eft moins le nom de la planté que celui de fes qualités. Les béjuques des deux efpèces croiflent en fe courbant, jufqu'à ce qu'ils touchent la terre , «Se qu'en s'étendant ils joi­gnent un autre tronc, autour duquel ils montent

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& s'entortillent jufqu'à fa cime-, & de là ils con­tinuent de croître en dépendant jufquà terre. Ils font fi fouples & fi flexibles, qu'on peut les tordre & les plier fans les rompre. On en fait même des nœuds très-ferrés & très-fermes. Ceux qu'on ne prend pas la peine de couper, deviennent exceffivement gros ; mais les plus minces ont depuis quatre à cinq jufqu'à fepr ou huit lignes de diamètre. A l'ex­ception des plus gros, dont la dureté les rend peu propres au même ufage , ils fervent tous à faire diverfe's fortes de liens. On en joint même piuiîeurs enfemble , comme autant de torons , pour faire des cables d'amarre, qui fervent auxbalzes, & qui fe confervent fort bietl dans l'eau.

La fingularité du matapalo, mérite auffi une defeription. Ce nom, qui lignifie tue-pieu, eft ce­lui d'un a tbre , qui n'a dans fon origine que l'ap­parence d'une foible plante. Il croît fort mince, à côté d'un puil'fant arbre auquel il fe joint, Se le long duquel il monte , jufqu'à ce qu'il foit par-Venu à le dominer. Alors fa houpe s'élargit allez pour dérober à fon foutien l'influence des rayons du Soleil. Il fe nourrit de fa fubflance, & le confumant par degrés, il prend à la fin fa place. Enfuite il devient fi gros,qu'on en fait des canots de la première grandeur , à quoi la quantité

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de fes fibres & fa légèreté le rendent très -propre.

Le manglier , qu'on n'a décrit que dans les Voyages d'Afrique , Se qu'on trouve nommé mangrove par les Anglais , palétuvier par les Français , mangle par les Traducteurs des Rela­tions Hollandaifes , croît avec quelques diffé­rence dans l'Amérique Méridionale. On en a déjà difiingué deux efpèces, dont l 'une, fuivant Waffer , peut iervir à la teinture -, mais fes pro­priétés générales font, premièrement de naître Se de le noutrir dans les terres que le flot de la mer inonde tous les jours , c'eft - à-dire , dans des lieux bourbeux, où la corruption s'engendre aifémentj auffi tous les lieux de l'Amérique , où l'on trouve des mangliers, répandent-ils une fort mauvaife odeur. 1° En fortant de terre j cet arbre commence à fe divifer en branches noueufes 8c produit par chaque nœud une in­finité d'autres branches , qui fe multiplient jus­qu'à former un entrelacement impénétrable. Lorfqu'il devient un peu grand , on ne diftingue plus les rejetions des principales branches : outre leur confufion, celles de la première pro­duction & de la lîxieme, font d'une égale grofleur, qui eft, dans toutes, d'environ deux pouces de diamètre.Elies font il fouples, qu'on les tord inu,.

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tîlement pour les rompre , & qu'elles ne peu­vent être coupées qu'avec le tranchant d'un fer. Quoiqu'elles s'étendent prefqu'horizontalement , les troncs principaux ne lailTent pas de croître en hauteur. Les feuilles font petites, en com­parai fon des branches : elles n'ont pas plus d'un pouce Se demi ou de deux pouces de long. Elles font rondes , épaiffes, & d'un verd pâle. La hauteur commune des plus grands troncs eft de dix-huit à vingr pieds , fur hui t , dix Se douze pouces de diamètre. Us font couverts d'une écorce mince & raboteufe , qui n'a guères plus d'une ligne d'épailfeur. Leur bois eft li pefaut, fi com­pact , & lî folide, qu'il s'enfonce dans l'eau ; & qu'il eft fort difficile à couper ; deux propriétés qui ne permettent pas de l'employer fouvent en mer , quoiqu'elles lui donnent l'avantage de ne pas s'y corrompre aiffment.

En traitant des plantes & des animaux du Pérou , il ne fera pas inutile de rappeller la dif­férence qu'il faut mettre enne les fituations de fes Provinces , qui doivent toujours en faire fuppofer beaucoup dans la nature & les qualités de leurs productions. Ainfi , les unes croillent dans les contrées chaudes , qui portent le uom de vallées ou d'yungas , quoique ces deux mots aient un fens différent ; car on entend , par le premier , les petites plaines enfoncées entre les

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collines, & , par le fécond , celles qui font ati pied des Cordelières $ mais le climat des unes 8t des autres eft chaud. C'eft de-là qu'on tire non-feulement les cannes de fucre, mais les plantains, les guinéos , l'agi ou piment, les chiritnoyas, les aguacates ou avocats, les grenadilles, les ananas> les gouyaves, les guabas, 8c d'autres fruits qui font communs aux autres régions chaudes de l'Amérique. Les contrées froides produifent de petites poires, des pêches, des pavis, des bru­gnons , des gualtambos } des aurimales , des abricots & différentes efpèces de melons.,Ceux qu'on appelle melons d'eau, ont une faifon dé­terminée , & les autres croifTent dans tous les temps. Enfin les contrées où le climat n'eft pre-prement ni chaud ni froid, produifent aufïî, toute l'année , des frutiiles ou fraifes du Pérou , des figues de tuna <k des pommes. Les fruits qui ont beaucoup de jus, tels que les oranges douces & les oranges ameres , les citrons royaux & les petits limons , les limes douces & aigres , les cédrats & les toronjes , autre efpècè de citrons, diftingués par leur petitefïe & leur rondeur, ne ceflent pas non plus de porter des fleurs & des fruits dans toutes les faifons. On ne penfe point à répéter ce qu'on a déjà dit dans d'autres clef-criptions ; mais tout ce qui eft propre au pays, ou qui s'y diftingue par quelque^ différence

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remarquable , demande une explication parti­culière.

La chîrimoya, par exemple, y pane pour le plus délicieux de tous les fruits,.& les Européens ne lui refufent pas cet honneur. Sa grolîeur n'eft pas égale : il s'en trouve, depuis un & deux juf­qu'à cinq pouces de diamètre* Elle eft ronde, un peu applatie par la t ige, oii elle forme une efpèce de nombril. Son éeorce eft mince, molle, unie à la chair, dont elle ne peut être féparée qu'avec un couteau, & d'un verd obfcur avant fa maturité;, mais,, en murifiant, fa couleur devient plus claire.. Elle a plufieurs côtes ou veines, qui la couvrent comme autant d'écaillés : le dedans eft blanc, mêlé , de quelques fibres prefqu'imperceptibles, dont fe forme un trognon, qui s'étend d'un bout dm fruit à l'autre. Le jus en eft doux , avec un léger mélange d'acide, & l'odeur ttès-agréable, Les pépins, ou. la graine , font enveloppés dans la chair. Leuc grandeur eft d'envkon fept lignes de long fur trois à quatre de large. Ils font un peut; plats, avec des raies qui rendent leur furface-inégale.

L'arbre qui porte cet agréable fruir,. eft hauc & touffu. L e tronc en eft rond , g ros , un peuk raboteux. Ses feuilles font arrondies, mai* un peu moins larges que longues , & fe terminent ei*. pointe i elles ont environ, trois pouces de long; st

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198 H I S T O I R E G É N É R A L E fur deux & demi de large , & leur couleur eft un verd foncé. C'eft une iîngulatité , dans ce climar , que la propriété qu'a cet arbre de fe dépouiller de fes feuilles pour en prendre de nouvelles , qui fe fechent à leur tour , ' & tombent tous les ans. Sa fleur Jouit auffi d'une proptiété diftinguée : elle eft d'abotd verte „ c'eft - à - d i re , de la couleur des feuilles-, & , dans fa perfection , elle prend un beau verd .jaunâtre. Par la forme , elle reflemble à la fleur de câprier , quoiqu'un peu plus grofle & plus épaifle. Elle s'ouvre en quatre pétales , qui ne font pas le plus beau calice du monde -, mais fon odeur eft d'un agrément, dont on allure que rien n'approche. Ces fleurs ne font pas nombreufes : l'arbre n'en produit pas plus qu'il ne peut nourrir de fruits ; 8c ce nombre même eft diminué par la paffion des femmes pour leur odeur. On en cueille beaucoup, parce qu'elles fe vendent fort cher.

Dans toute la Province de Qui to , on donne le nom de guabas à un fruit qu'on appelle pa-caès dans tout le refte du Pérou. Il conlifte dans une colle , un peu plate de deux côtés , longue ordinairement d'environ quatorze pouces, quoique cetre longueur varie fuivant le terroir , & d'un verd foncé. Elle eft toute couverte d'un duvet qui eft doux lorfqu'on y paflè la main du haut en bas , & rude , au contraire, en remontant»

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On l'ouvre en long ; & d'un bout à l'autre fes diverfes cavités fontr emplies d'une moelle fpon-gieufe & légère , de la blancheur du coton. Cette moelle renferme des pépins noirs d'une grofleur démefurée , puifqu'ils ne lailTent autour d'eux qu'une ligne & demie d'efpace à la moelle, qui fait d'ailleurs un jus frais & doux. L'arbre refïemble à celui de Eaguacate , c'eft - à. - d i r e , qu'il eft haut & touffu. Ses feuilles font un peu plus grandes que celles du chirimoyer.

La grenadille du Pérou a , comme ailleurs,' la forme d'un œuf de poule, mais elle eft plus grofle. L'écorce en eft fott liffe , luifanre en dehors , & de couleur incarnate. En dedans , elle eft blanche & molle. Son épaifleur eft d'en­viron une ligne & demie. La fubftance qu'elle renferme eft vifqueufe 8c liquide. On y trouve une infinité de petits grains, ou pépins , moins durs que ceux des grenades ordinaires -, & toute cette fubftance eft féparée de l'écorce par une membrane extrêmement fine. Le goût de la gre_; radiile eft aigre-doux , mais ii rafraîchiflant & E cordial, qu'on peut manger de ce fruit avec excès, fans aucun danger. Il ne croît point fur un arbre , mais fur une plante , dont la fleur ref-femble à celles qu'on nomme fleurs de la Paflion, & répand une odeur fort douce. On remarque de la grenadille , comme de la plupart des

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200 H I S T O I R E G É N É R A L E fruits du Pérou , que pour la manger b o n n e i il faut la garder quelque temps après l'avoir cueillie. Loin d'acquérir cette bonté fur l 'arbre, elle fe flétrie, lorfqu'elle eft m û r e , & fe def-féche au point de perdre entièrement fon goûr.

La frutille , ou fraife du Pérou , eft fort dif­férente des fraifes de l 'Europe, non-feulement par fa grandeur qui eft d'un bon pouce de long fur huit lignes de diamètre , mais encore par fon goût, qui eft plus aqueux, fans être moins agréable. Auffi renferme-t-el le beaucoup plus, de jus. Cependant la plante ne diffère des nôtres que par les feuilles , qui font un peu plus, grandes.

L'oca, eft une racine du Pérou , longue d e deux ou trois pouces, & groffe d'environ fis lignes dans une partie de fa longueur; car elle forme divers nœuds qui la rendent inégale & $ortue. Elle eft couverte d'une peau mince , jaune dans quelques-unes & rouge dans d'autres, ou mêlée quelquefois de ces deux couleurs. Cette racine fe mange , a le goût de la châtaigne, avec cette différence , commune aux fruits de l'Amé­rique, qu'elle eft douce. Elle fe mange bouillie ou frite. On en fait des conferves au fucre , qui patient pour délicieufes dans le pays. La plante eft; moins grande que celle des camotes & des yuc/?sK

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D E S V O Y A G E S . 201 La quinoa , graine particulière & naturelle

Va pays de Quito , retiemble aux lentilles par la forme, mais elle eft beaucoup plus petite, & de couleur blanche. Elle fert de nourriture & de remède. Dans la première acception, elle eft de fort bon goût ; & , dans la féconde, c'eft un fpécifïque admirable contre toutes fortes d'abcès 8c d'apoftumes. Lorsqu'on la fait cuire , elle s'ouvre, & laifte fortir un petit filament tourné en fpirale, qui a l'apparence d'un vermifleau , & qui eft encore plus blanc que la graine. Cette efpècè de légume fe feme & fe coupe tous les ans. Sa plante croît à la hauteur de trois ou quatre pieds. Ses feuilles font grandes, allez fem-blables à celles de la mauve, mais pointues. Du milieu de la t ige , elle pouffe une fleur de cinq à fix pouces de long , femblable à celle du maïs , dans laquelle les grains de la femence forment une forte d'épi. On mange la quinoa cuite £ l'eau , comme le riz ; & l'eau , qui fert à la faire cuire , paffe pour un excellent apozème. Pour appliquer extérieurement la graine , on la moud , 8c l'on en fait bouillir la farine t dont on fait enfuite un çataplafme. Appliqué fur une contufion, il attire promptement l'humeur cor­rompue qui commençait à former un dépôr.

On ne parle point de la cochenille, qui n'eft c a s différente au Pérou de celle du Mexique ;

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202 H I S T O I R E G É N É R A L E mais on doit remarquer, avec M. d'Ulloa, que jufqu'à préfent elle n'y ctoît que dans les Cor-régimens de Hambato & de Loja , & dans quelques endroits du Tucuman.

La fameufe herbe , qui fe nomme la coca, & qui était autrefois particulière à quelques cantons du Pérou, eft aujourd'hui fort commune dans toutes fes Provinces méridionales, par le foin que les Américains prennent de la cultiver. Elle croît même dans le Popayan : mais julqu'aujour-d n u i , la Province de Quito n'en produit point , & fes habitans en font peu de cas, tandis que tous les Péruviens la préfèrent aux pierres précieufes. C'eft une plante foible, qui s'entrelace aux autres plantes : la feuille en eft fort liffè , & longue d'environ un pouce & demi. Les Américains la mâchent, mêlée en portion égale avec une forte de craie ou de terre blanche , qu'ils nomment mambi. Ils crachenr d'abord -, mais enfuite ils avalent le jus avec leur falive, en continuant de mâcher la feuille & de la tourner dans leur bouche, jufqu'à ce qu'elle celle de rendre du jus. Elle leur tient lieu de toute nourriture, auffi long­temps qu'ils en ont -, & , quelque travail qu'ils fdftent, ils ne fouhaitenr pas d'autre foulagement. L'expérience fait voir, en effer, que cette herbe les rend vigoureux, & qu'ils salfaibliflent lorf-qu'elle leur manque : ils prétendent même qu'elle

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raffermit les gencives, & qu'elle fortifie l'eftomac. La meilleure eft celle qui croît aux environs de Cufco. Il s'en fait un grand commerce^ fur-tout dans les lieux ou l'on exploite les mines ; car les Américains ne peuvent travailler fans cet aliment, & les Propriétaires des mines leur en fournifTent la quantité qu'ils défirent, en rabattant fur leur falaire journalier.

M. d'Ulloa eft perfuadé que la coca eft abfo-lument la même plante que celle qui n'eft pas moins en ufage dans les Indes orientales, fous le nom de bétel. Il n'y a , dit-il , aucune diffé­rence , ni dans la tige , ni dans les feuilles , iii dans l'ufage qu'on en fait , ni dans fes pro­priétés.

Dans le Bailliage de Pafto, qui appartient au Popayan , & qui eft l'a partie la plus méridio­nale de ce Gouvernement, il fe trouve des ar­bres , d'où l'on voit diftiller fans cefte une forte de gomme , ou de réfine, que les habitans nom­ment mopamopa. Elle fert à faire toutes fortes de laque , ou de vernis en bois, & ce vernis eft non-feulement fi beau , mais fi durable, qu'il ne peut être détaché, ni même terni par l'eau bouil­lante. La manière de l'appliquer eft fort fimple. On met dans la bouche un morceau de la réfine, & l'ayant délayé avec la falive , on y parte le pinceau , aptes quoi il ne refte qu'à prendre la

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204 H I S T O I R E G É N É R A L E couleur qu'on veu t , avec le même pinceau, Se qu'à la coucher fur le bois , où elle forme un auffi bel enduit que ceux de la Chine. Les ou­vrages que les Américains font dans ce genre i font fort recherchés.

Le Pays de Quixos, reconnu pour la première fois en 1536 , par Gonzale Diaz de Pigneda , viiité par Gonzale Pizarre en 1559, & fournis en 1559 , par Gil Ramirez d'Avalos , eft dans un climat fort chaud, où les pluies font continuelles» & qui ne diffère de celui de Guayaquil , qu'en ce que l'été n'y eft pas fi long. Cette rellemblance s'étend jufqu'aux différentes fortes d'incommodités & de maux, qu'on y éprouve les mêmes, & les. parties montagneufes n'y font pas moins couvertes de bois épais , & d'arbres d'une prodigieufe grofleur. Mais on trouve , fur-tout vers les par­ties du Sud & de l'Oueft, des caneliers , qui ne font point connus à Guayaquil, & de-là eft venu,, dès le temps de Pigneda, le nom de Canelos,„ que cette Province conferve encore. On en tire-une certaine quantité de canelle, qui fediftribus dans le pays de Quito & dans les vallées. Quoi­que moins fine que celle des Indes orientales..%

elle lui reflèmble par l'odeur , par l'épaifleur de l'écotce & par la grofteur du tuyau ; fa couleur çft un peu foncée -, mais la plus grande différence eft dans le goûc, que celle-ci a moins délicat &j

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plus piquant. La feuille eft parfaitement fembla-ble , & ne répand pas moins d'odeur que l'écorce. La fleur & la graine jettent un parfum fi doux, fur-tout la fleur > que fi ces arbres recevaient un peu de culture , il y a beaucoup d'apparence que leur canelle égalerait celle du Ceylan. Dans les forêts du même pays , on a découvert un autre arbre , dont la gomme , qui eft une efpècè de,

Jlorax j eft d'une odeur à laquelle on ne connaît rien d'égal. Elle eft rare , par la même raifon qui s'oppofe à la culture des caneliers ; c'eft la crainte des Américains faùvages, que leur haine contre les Efpagnols tient fans celle à l'affût, pouu les tuer comme des bêtes féroces.

On trouve auffi des caneliers dans le Gouver­nement de Macas. M. d'Ulloa paraît même per-fuadé, fur des témoignages de grand poids, que leur canelle eft réellement fupérieure à celle de Ceylan. Auffi , pour la diftinguer de celle de Quixos , la nomme-t-on canelle de Caftille. On , donne, pour raifon de cette excellence, que les caneliers de Macas font ordinairement dans des lieux découverts , où rien ne leur dérobe l'in­fluence du Soleil, & qu'ils n 'ont, par conféquentj rien à fouffrir du voifmage des autres arbres t

dont les racines ne peuvent diminuer leur nour­riture. On tire du même terroir beaucoup de copal , & de la cire , qu'on diftingue par le nom

Hiftoire Naturelle.

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206 H I S T O I R E G É N É R A L E de cera de palo , mais qui a le défait d'être? rouge , & de ne pas durcir. En général, toutes les cires de ces régions ne valent pas celles de l'Europe. M. d'Ulloa doute néanmoins fi ce n'eft pas faute de préparation , Se parce qu'on ignore l'art de la nettoyer.

Entre les reptiles du pays de Macas, le plus extraordinaire, comme le plus redoutable , eft un ferpent, nommé cuvi-muUinvo>, qui a la peau de couleur d'or , régulièrement tigrée, couverte d'écaillés, & dont toute la figure eft aârepfe. Sa tête eft d'une grofteur déméfurée , fa gueule eft armée de dents longues & pointues. Jamais il ne lâche prife , lorfqu'il a faifi fa proie, & fes moin­dres bleifures font mortelles. Les 3ravos , pour fe rendre plus terribles, peignent fur leurs ron-daches la figure de ce monftre.

Dans les montagnes du Pérou , qu'on nomme Para/nos, c'eft-à-dire, les plus élevées & les plus ftériles, l'air eft fi r u d e , qu'en général, il n'y a point d'animaux qui puifient y faire u n conti­nuel féjour. Cependant quelques-uns , dont la couftitution s'en accommode moins , y vont paî­tre quelques herbes qui leur conviennent. Tels font les chevreuils , d o n t o n rencontre quelque­fois des ttoupes dans les plus hautes parties de ces lieux déferts , où , par conféquent , l'air eft le moins fupportable. La chafle de ces ani-

Hiftoire

Naturel le .

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D E S V O Y A G E S . 207

rîttaux eft un exercice pour lequel on eft fort •paffionné au Pérou. Il eft remarquable d'ail­leurs par l'intrépidité qu'il demande , * Se «qu'on pourrait nommer témérité, fuivant M. » d'Ulloa , fi les hommes les plus Cages n'y «prenaient le même goût, après en avoir une » fois êftayé. Leur confiance eft dans la bonté de «leurs chevaux,qui courent avec tant devîtefle, s> & d'un pas fi fur au rravers des rochers & des («montagnes , que la légèreté la plus vantée des «nô t r e s , n'eft que lenteur en comparaifon. « U n prélude fi curieux, ne nous permet pas de palier fur cet article.

La charte fe fait entre plufieurs perfonnes di-vifées en deux clal'es, l'une d'Américains à pied , pour faire lever les chevreuils , l'autre de cava­liers pour la courfe. On fe rend , dès la pointe du jour , au fommet du Paramo, chacun avec un lévrier en.lerte. Les cavaliers prennent pofte fur les plus hautes roches , tandis que les piétons battent le fond des coulées , & joignent un grand bruit à ce mouvement. On embraffe ainfi un ter­rain de trois ou quatre lieues, à proportion du nombre des challeurs. S'il part un chevreuil , le cheval le plus proche s'en apperçoit aufîî-t ô t , & part après lui , fans qu'il foit poffible a u cavalier de le retenir, ni de le gouverner, quelques ertorts qu i ! y emploie. Il court

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na ture l le .

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208 H I S T O I R E G É N É R A L E par des defcentes fi roides , qu'un homme à pied n'y paierait pas fans précaution. Un étranger , témoin pour la première fois de ce fpeétacle , eft faifi d'effroi , & juge qu'il vaudrait mieux le laifler tomber de la felle, & couler jufqu'au bas de la defcente , que de fe livrer au caprice d'un animal, qui ne con­naît ni frein , ni danger. Cependant le cavalier eft emporté jufqu'à ce que le chevreuil foit pr is , ou que le cheval , fatigué de l'exercice , après deux ou trois heures de courfe , cède la victoire à la bête qui continue de fuir. Ceux qui font poftés dans d'autres lieux , n'ont pas plutôt Vu le mouvement du premier, qu'ils partent de même , les uns pour couper le chemin au che ­vreuil , les autres pour le prendre de fronts Leurs chevaux n'ont pas befoin d'être animés -, il leur fufh't , pour s'élancer , de voir le départ d'un autre , d'entendre les cris des chafleurs Se des chiens, ou d'appercevoir feulement l'agita­tion du premier qui découvre la bête. Alors le meilleur parti qu'on puifte prendre , eft de leur laifler la liberté de courir, & de les animer même de l'éperon & de la voix ; mais en même-temps il faut être allez ferme fur l'arçon , pour réfifter aux fecoulïes qu'on reçoit de fa monture, en cou* rant par les defcentes, avec une rapidité capable de précipiter mille fois le cavalier pardeflus la tête

du cheval»

Hiftoire

Nat i i re lk i

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D E S V O Y A G E S . 209 du cheval. Il en coûte infailliblement la vie à celui qui tombe , foit par la violence de fa chute, ou par l'emportement du cheval même , qui , pourfuivant fa coutfe , ne manque gueres de l'écrafer fous fes pieds.

On donne le nom de parameros à ces chevaux, parce qu'à peine ont - ils la force de remuer les jambes, qu'on les exerce à courir dans les para­mos. La plupart font trotteurs ou traquenards. D'autres, qu'on nomme aguilillas j ne fonr ni moins fermes t ni moins agiles. Ils ne vont que le pas fimple , mais un pas fi vif, qu'il égale le plus grand trot des autres , & quelques - uns font fi légers, qu'on ne connaît rien à leur com­parer. Leur pas confifte à lever en même-temps le pied de devant & celui de derrière, du même côté , & , fuivant l'explication du même Voya­geur , au-Iieu de porter , comme les autres che­vaux , le pied de derrière dans l'endroit où ils ont eu l e pied de devant, ils le portent plus l o i n , v is -à-vis , & même au-delà du pied de devant de l'autre côté , ce qui rend leur mou­vement plus prompt du double, que celui des chevaux ordinaires, & d'ailleurs beaucoup plus doux pour le cavalier. Cette allure leur eft na­turelle ; mais on l'enfeigne à des chevaux, qui ne font pas de la même race , & l'on a des ¿ciiyers exprès pour les dreffer. Les uns & les

J'orne XIII» Q

Hiftoire

N a w e l l e .

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210 H I S T O I R E G É N É R A L E autres ne font pas diftitigués par leur beauté.' On ne vante que leur légèreté, leur douceur & leur courage.

Les oifeaux que l'on trouve dans les paramos, ne font gueres que des perdrix , des condors ou buytres, 8c des \urnbadors ou bourdonneurs. On a déjà remarqué que les perdrix du Pérou ne reflemblent pas tout-à-fait à celles de l'Europe, & qu'elles peuvent être comparées plutôt à nos cailles : elles n'y font pas en abondance.

Le condor ne pafTéra plus pour un être ima­ginaire , depuis que les Mathématiciens de France & d'Efpagne en ont vérifié l'exiffence par leurs yeux (a). C'eft le plus grand oifeau de l'Amé­rique. Il reffemble , par la couleur & la forme, aux gallinazos, dont on a donné la deicription. Jamais on ne le voit dans les lieux bas , ce qui fait juger que fa complexión demande un air fort fubtil. On l'apprivoife néanmoins dans les vil­lages. Il eft carnacier. On le voit fouvent en-; lever des agneaux du milieu des troupeaux qui paiflent au bas des montagnes. M. d'Ulloa

(a) On en vit un à Paris il y a quelques années; «îais d'une t rès -pe t i te efpèce. C'eft un animal hideux, plu* gros de corps qu'aucun oifeau connu, *c couvers d'un duvet très-épais.

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•Naturelle.

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D E S V O Y A G E S . 211 «n fut témoin. Un jour qu'il allait de Lalan-•gufo à la Hazienda de Pul ; qui eft au pied de cette montagne , il remarqua une confuiion ex- ' traordinaire dans un troupeau de moutons. Tout-d'un-coup il en vit partir un condor , qui enle-'Vait dans fes ferres un agneau , & qui le Iaifta tomber d'une certaine hauteur. Enfuite il le vit fondre une féconde fois fur fa proie , la faifir , l'enlever , & l a laiftér retomber , pour la failîr encore une fois. Enfin il le perdit de vue , parce que l'oifeau s'éloigna de cet endroit , fuyant les Américains, qui accouraient aux cris des bergers, commis à la garde du troupeau.

Dans quelques montagnes, cet oifeau eft plus commun que dans d'autres. Comme les beftiaux y font toujours menacés de fes ravages , les na­turels du Pays lui tendent des pièges. Ils tuent quelque animal inutile , dont ils frottent la chair du jus de quelques herbes fortes •, après q u o i , ils l'enterrent , pour diminuer l'odeur des herbes, car on rept'élente le condor fi foupçonneux, que, fans cette précaution , il ne toucherait point à la chair. On la détetre. Auffi-tôt les condots accou­rent , la dévorent , & s'enivrent, dit-on, jufqu'à demeurer fans mouvement. Dans cet état, il eft facile de les adommer. On les prend auffi près des charognes, avec des pièges proportionnés à leur force, car ils font d'une vigueur ii furpre-

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Hiftoire Naturel le ,

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212 H I S T O I R E G É N É R A L E naine , qu'ils terraflent d'un coup d'aile , 8c qu'ils eftropient quelquefois ceux qui les at­taquent.

Le zumbador eft un oifeau nocturne, qui ne fe trouve que dans les paramos , & qu'on voit rarement , mais qui fe fait fouvent entendre, foit par fon chant,ou par un bourdonnement extraor­dinaire , d'où lui vient fon nom. Ce bruit, qui fe fait entendre à la diftance de plus de cinquante toifes , eft attribué à la violence de fon vol. Il eft plus fort , à mefure qu'on s'en approche. De temps en temps le zumbador pouffe un fîfflement allez femblable à celui des autres oifeaux noc­turnes. C'eft dans les termes de M. d'Ulloa, qu'il faut donner fa defeription. <* Dans les nuits claires, s» dit-il, qui font les temps auxquels il fe fait le » plus entendre , nous nous mettions aux aguets, wpour obferver fa grofteur & la violence de fon » vol ; quoiqu'il en paftât près de nous, il nous »fut toujours impofîible de diftinguer leur s> figure ; nous n'appercevions que la route qu'ils xtenaient, & qu'ils traçaient dans l'air, comme

une ligne blanche , par la feule imptefllon de » leurs aîles. Elle fe diftinguait facilement, à la v diftance où j'étais. La curiofiré de voir de plus » près un oifeau fi fingulier, nous fit ordonner » à quelques Américains de nous en procurer un-» Leur zèle furpaiïa, notre attente. Ils en décou»

Hiftoirc

Naturel le .

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Svrirent une nichée entière , qu'ils fe hâterenr « de nous apporter. A peine les petits avaient des « plumes-, cependant ils étaient de la groffeur des « perdrix. Leurs plumes étaient mouchetées de «deux couleurs grifes, l'une foncée , & l'autre «claire , le bec droit & proportionné , les na-»rines beaucoup plus grandes que dans aucun » autre oifcau , la queue petite & les aîles allez y> grandes. Si l'on en croit les Péruviens, c'eft par » I ouverture des narines que le zumbador poufTe «fon bourdonnement-, mais, quoiqu'ellefoit allez «considérable , elle ne me paraît pas fuflfifante / o>pour caufer un fi grand bruit , fur-tout au mo-» ment qu'il (îffle, car il fait en même-temps l'un t>8c l'autre ; mais je ne difconviens point qu'elle »3n'y puifle contribuer beaucoup.»

Dans les cannades 3 c'eft-â-dire, les vallons des hautes montagnes, que les eaux difperfées rem-plilïent de marécages, on voit un oifeau que les habitans du Pays nomment canelon ; nom , dit M. d'Ulloa , qui exprime allez bien fon chant. Avec la grofleur & la tête de l'oie , il a le cou long & épais, le bec droit & gros , les pieds & les jambes proportionnés au corps t le plumage fupérieur des aîles gris, & l'inférieur blanc. A la jointure des aîles , il a deux éperons , qui fortenï de près d'un pouce & demi , & qui fervent à fa défenfe. Le mâle & la femelle ne font jamais Fin

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214 H I S T O I R E G É N É R A L E fans l'autre , foit qu'ils volent , ou qu'ils foienî à terre ,"* leur féjour affez confiant , car ils n e volent que pour pafïèr d'un vallon à l'autre, ou pour fuir la chaffe qu'on leur donne. On mange leur chair , qu'on vante même lorfqu'elle eft un peu mortifiée. Us fe tiennent auffi dans les parties moins froides des montagnes -, mais leur figure y eft un peu différente : ils y ont fur le front , une petite corne calleufe & molle -, & fur la tête, une petite touffe de plumes.

Dans les jardins du Pérou , on trouve commu­nément un oifeau fingulier par fa petiteffe Se par le coloris de fes plumes, que fa defctiption fait prendre pour le colibri, mais dont le nom Pé­ruvien efl: Quinde, quoiqu'on le nomme auffi robilargue , tifongere j & plus ordinairement en­core bequefleurs, parce qu'il volrige fans celfe fur les fleurs, & qu'il en fuce fort légèrement le jus. Tout le volume de fon corps, avec fes plumes, n'eft pas plus gros qu'une noix mufcade. Il a la queue trois fois plus longue que le corps, le cou fort étroit , la tête proportionnée au corps, & les yeux fort vifs ; fon bec eft blanc vers la ra­cine , noir à l'extrémité, long & fort mince, fes ailes font longues & déliées. Le fond de fon plumage eft vetd , mais tacheté prefque par-tout de jaune & de bleu. On diftingue diverfes ef-peces de quindes, qui différent un peu engrofteur^

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& dans la couleur des taches de leut plumage. La femelle ne pond que deux œufs, de la grof-feur d'un pois. Ils font leur nid fur les arbres, des plus petites pailles qu'ils puiiîent trouver.

Dans la partie du Pérou, qui n'a ni bruyères; ni montagnes , on ne voit que des animaux domeftiques , & la plupart de leurs efpèces étant venues d'Efpagne, à l'exception des Lia-mas, on peut juger qu'avant l'arrivée des Efpa­gnols , celles qui font particulières au pays étaient en fort petit nombre. Llama eft un nom général, qui fignifie bête-brute ; mais les Péruviens y^foi-gnent un autre mot , pour marquer l'efpèce. Ainfi, runa lignifiant brebis-, ils nomment runa Llama, l'animal qu'on trouve nommé dans les Relations brebis des Indes. Cependant il a moins de refr femblance avec la brebis qu'avec le chameau, dont il a la tête , le poil, & toute la figure du corps, à l'exception de la bollé. Il eft plus petit^ mais quoiqu'il ait le pied fourchu , fa marche eft auffi celle du chameau. Tous les Llamas ne font pas de la même couleur ; il y en a de bruns, de noirs , de t igrés, & beaucoup de blancs. Leur hauteur eft à-peu-près celle d'un ânon. Ils font afTez forts pour porter un poids de quatre-vingt à cent livres -, auffi les Américains s'en font - ils toujours fervis comme de bêtes de charge. Avant la conquête, ils mangeaient leur chair ,qui

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a le goût de celle du mouton, mais un peu plus fade. Aujourd'hui même ils mangent encore ceux que leur vieillcfïe. met hors d'état de fervir. Ces animaux font extrêmement dociles, & d'un entre­tien fort ailé. Toute leur défenfe confifte dans leurs narines , d'où ils lancent une humeur vif-qucufe, qui caufe la galle à ceux qu'elle touche. Il n'y a point de Jurifdicfion on l'on trouve un plus grand nombre de Llamas que dans celle de Riobamba , parce qu'ils y fervent au commerce qui^s'y fait d'un Village à l'autre.

Les Provinces méridionales, telles que Cufco , îa Paz , la Plata , ont deux autres efpèces d'a­nimaux allez femblables au Llama, qui fe nom­ment la viaigna & leguanaco. La première ne dif­fère du Llama, qu'en ce qu'elle efl plus perite, fon poil plus fin & plus délié , brun par-tour le corps, à l'exception du ventre, qui efl: blan­châtre-, c'eft l'animal que nous appelions en Eu­rope, vigogne, & dont le poil fert à faire les draps les plus fins & les plus chauds que Ton connailfe. Le guanaco eft plus grand ; il a le poil plus long & plus rude ; mais c'eft auffi fa feule différence. Les guanacos font d'une grande utilité dans les mines, pour rranfporter le minerai par des chemins fi rudes & fi difficiles, que d'autres animaux n'y peuvent pafter.

On trouve, dans les édifices de cette région^

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lin animal que les Habitans nomment chucha, & ceux des Provinces méridionales, muca-muca. Il a la figure d'un rat ; mais il eft plus gros qu'un chat ordinaire. Son mufeau , femblable au grouin d'un petit cochon, eft d'une extrême longueur. Ses pieds & fon dos font ceux d'un rat, mais le poil en eft plus long & plus noir. La Nature a partagé le chucha femelle d'une bourfe, qui s'é­tend depuis l'entrée de l'eftomac jufqu'à celle des parties naturelles, & qui confifte en deux peaux membraneufes, tenant aux côtes infétieu-res , & jointes au milieu du ventre, dont elles fuivent la configuration & qu'elles enveloppent. Au milieu de cette bourfe eft une ouverture, qui occupe environ les deux tiers de fa longueur, & que l'animal ouvre & ferme à fon gré, par le moyen de quelques mufcles. Lorfqu'elle a mis bas, elle y renferme fes petits & les porte comme une féconde ventrée, jufqu'à ce qu'elle veuille les févrer: alors elle lâche fes mufcles, pour fe délivrer de fon fardeau. M. de Juffieu & M. Se-niergues firent à Quito 3 fur cet animal, une ex­périence dont MM. Juan & d'Ulloa furent té­moins. C'était une femelle, morte depuis trois jours, & q u j commençait à fe corrompre: ce­pendant, l'orifice de la bourfe était encore a(Tez ferre pour contenir les petits tous vivans. Chacun d'eux tenoit une mamelle dans fa gueule ; & lorf-

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qu'on les en fépara, les Académiciens en virent fortir quelques gouttes de lait. M. d'Ulloa, d e qui ce récit efl. emprunté, déclare qu'il n'a jamais vu de chucha mâle -, mais que,fuivant la peinture qu'on lui en fit à Quito , il eft de la même gran­deur & de la même figure que la femelle, à l'ex> ception de la bourfe qu'il n'a point -, & que fou partage le plus remarquable confifte en deux tef-ticules de la grofleur des œufs de poule , ce qui paraît monftrueux par comparaifon à celle de fou corps. Au refte, le mâle & la femelle font mor­tels ennemis de la volaille & de tous les oifeaux domeftiques. ils fe trouvent, non-feulement dans les maifons, mais jufqu'au milieu des champs, où ils font beaucoup de dégât dans les maïs. Les Américains font la guerre à ces animaux, en mangent la chair, & la trouvent bonne ; mais il faut obferver qu'en fait de goût, ils différent beau­coup des Européens.

C'eft fur les paramos que croît la contra-yetva ; cette plante, fameufe par fa vertu contre toute forte de poifons. Elle s'élève peu de terre, mais elle s'étend beaucoup plus à proportion. Ses feuilles font longues de trois à quatre pouces , fur un peu plus d'un pouce de large, épaifles, veloutées en-dehors & d'un verd pâle. En-de­dans , elles font liftes & d'un verd plus vif. De chaque bourgeon naît une grande fleur.

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compofée de fleurs plus petites, qui tirent un peu fur le violet.

Une autre plante , qui ne mérite pas moins d'obfervations, eft la calaguela. Elle croît dans les lieux que le froid & les neiges continuelles rendent ftériles, ou dont le fol eft de fable. Sa haureur eft de fept ou huit pouces, & la tige conlifte en divers petits troncs, qui fe font, jour au travers du fable ou des pierres. Ces petits ra­meaux , qui ne peuvent être mieux comparés qu'auc racines des autres plantes, n'ont que deux ou trois lignes d'épailîeur: ils font remplis de nœuds, à peu de diftance les uns des autres, & couverts d'une pellicule, qui fe'détache d'elle-même lorfqu'elle eft feche. La calaguela eft un fpécifique admirable pour difïïper les apoftumes. Elle produit cet eftet en fort peu de temps. Trois ou quatre prifes, c ' e f t - à -d i r e , trois ou quatre morceaux en décoction (impie, ou inhalée dans le vin, fuffifent dans l'efpace d'un jour ; mais étant chaude au plus haut degré , elle deviendroit nuilîble, fi l'on en prenoit exceflî-vement. On remarque néanmoins , que fur les paramos, elle n'eft pas de fi bonne qualité que dans les autres parties du Pérou •, auffi la recher-che-t-on moins. Les feuilles en font fort petites, en petit nombre, & fortent immédiatement des troncs.

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Dans les lieux où il ne croît que du petit jonc,' Se où la terre ne peut recevoir aucune lemence, on trouve un arbre que les Habitans du pays nom­ment quinoal, dont la nature répond à la ru-defle du climat. Il efl de hauteur médiocre, touffu , d'un bois fort , & la feuille même eft épaifTe dans toute fa longueur. Sa couleur eft un verd foncé. Quoique cer arbre porte à -peu-près le même nom que la graine dont on a parlé fous celui de quinoa elle n'en vient point j & fa plante n'a rien de commun avec lui

Le même climat eft ami d'une petite plante > que les Américains nomment dans leur langue bâton de lumière. Sa hauteur ordinaire eft d'environ deux pieds. Elle confifte comme la calaguela, en plulîeurs petites tiges qui fortent de, la même racine, droites & unies jufqu'à leur fommet/ot . elles pouffent de petits rameaux, qui portent des feuilles fort minces. On coupe cette plante fort près de terre , où fon diamètre eft d'environ trois lignes-, on l'allume, & quoique verre, elle ré­pand une lumière qui égale celle d'un flambeau» fans demander d'autre foin que celui d'en féparer le charbon qu'elle fait en brûlant.

Ualgarrobde , eft le fruir d'un arbre légumH neux de même nom, qui croîr particulièrement au-deflus de Tumbez, dans l'intérieur des terres»

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D E S V O Y A G E S . 221 Ceft une efpècè d'haricot forr réfineux, avec le­quel on nourrit toute forte de beftiaux. Ses codes ont quatre ou cinq pouces de long, fur environ quatre lignes de large. Il eft blanchâtre , entre­mêlé de petites taches jaunes. Non-feulement cette nourriture fortifie les bêtes de charge, mais elle engraiflè extrêmement les bœufs & les moutons ; & l'on adure même qu'elle donne à leur chair un excellent goût, qu'il eft facile de diftinguer.

On a parlé plufieurs fois de l'herbe du Para­guay , comme de la principale richefle des Efpa­gnols & des Américains, qui appartiennent à cette Province, foit par leur féjour, ou par des liaifonsde commerce. C'eft du nouvel Hiftorien qu'il faut emprunter ici des lumières, puifqu'ayant tiré les tiennes des Millionnaires du pays, on ne peut rien fuppofer de plus exact & de plus fidèle. Tout en eft curieux, jufqu'à fon ptélude. «c On sa prétend, d i t - i l , que le débit de cette herbe

' » fut fi confidérable , & devint une fi grande «fource de richefles , que le luxe s'introduifit «bientôt parmi les Conquérans du pays, qui s'é-« taient trouvés réduits d'abord au pur nécedaire. «Pour foutenir une excefiive dépenfe, dont le «goût va toujours en croifiant, ils furent obligés 33 d avoir recours aux habitans adujétis par les » armes > ou volontairement fournis, dont on fit

Hiftoire Na ture l l e .

Page 232: Abrégé de l'histoire générale des voyages. Tome 13

222 H I S T O I R E G E N E R A L E » des domeftiques , Se bientôt des efclaves. Maïs, j)comme on ne les ménagea point, plufieurs y> fuccomberent fous le poids, d'un travail auquel 3>ils n'étaient point accoutumés, & plus encore «fous celui des mauvais traitemens dont on pu­ai niffait l'épuifement de leurs forces plutôt que «leur parelEe: d'autres prirent la fuite, & de­v i n r e n t les plus irréconciliables ennemis des » Efpagnols. Ceux-ci retombèrent dans leur pre-»miere indigence, & n'en devinrent pas plus la-wborieux. Le luxe avait multiplié leurs béfoitu ; «ils n'y purent fuffire avec la feule herbe du «Paraguay: la plupart même n'étoient plus en » état d'en acheter, parce que la grande confom-wmation en avait augmenté de prix. »

Cette herbe , fi célèbre dans l'Amérique méri­dionale , efl: la feuille d'un arbre de la grandeur d'un pommier moyen. Son goût approche de la mauve, & fa figure eft à-peu-près celle de l'oranger. Elle a auffi quelque rellemblance avec la feuille de la coca du Pérou -, mais elle eft plus eftimée au Pérou m ê m e , où l'on en trans­porte beaucoup , principalement dans les mon­tagnes, & dans tous les lieux où l'on travaille aux mines. Les Efpagnols l'y croient d'autant plus néceflàire, que l'ufage des vins du pays y eft per­nicieux. Elle s'y tranfporte feche & prefque ré­duite en poulîîeie ; jamais on ne la laide infufee

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D E S V O Y A G E S . 223 long-temps, parce qu'elle rendroit l'eau noire comme de l'encre. On en diftingue communé­ment deux efpèces, quoique ce foit toujours la même feuille : la première fe nomme caa , ou caaminl ; & la féconde caacuys > ou yerva de Palos. Mais le P. del Techo prétend que le nom générique eft caa, 8c diftingue trois efpèces, fous les noms de caacuys, caamini & caagaa\u.

Suivant le même Voyageur, qui avait pafle une grande partie de fa vie au Paraguay, le caa­cuys eft le premier bouton, qui commence à peine à déployer fes feuilles. Le caamini eft la feuille qui a toute fa grandeur, & dont on tite les côtes, avant que de les faire griller. Si les côtes y reftent, on l'appelle caaguaiu, ou palos. Les feuilles qu'on a grillées fe confervent dans des folles creufées en terre, & couvertes d'une peau de vache. Le caacuys ne peut fe conferver auffi long-temps que les deux autres efpèces , donr on ttanfporte les feuilles au Tucuman , au Pérou , & même en Efpagne ; il fouffre difficile­ment le tranfport : On allure même que cette herbe, prife fur les l ieux, a je ne fais quelle amertume qu'elle n'a point ailleurs, & qui aug­mente fa vertu comme fon prix. La manière de prendre le caacuys eft de templir un vafe d'eau bouillante , & d'y jetter la feuille pulvérifée & réduite en pâte : à mefure qu'elle fe diffout, le

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224 H I S T O I R E G É N É R A L E peu de terre qui peut y être refté, fumage aftez pour être écume. On palte enfuite feau dans un linge, & l'ayant biffée un peu repofer , on la prend avec un chalumeau. Ordinairement on n'y met point de fucre-, mais on y mêle un peu de jus de citron , ou certaines paftilles, d'une odeur fort douce. Quand on la prend pour vomitif, on y jette un peu plus d'eau, qu'on laide tiédir.

La grande fabrique de cette herbe eft à La Villa, ou la nouvelle Vïllaricca, qui eft voifine des montagnes de Maracayu, fituées à l'Orient du Paraguay, vers les 25 degrés 25 minutes de lati­tude auftrale. On vante ce canton, pour la cul­ture de l'arbre -, mais ce n'eft point fur les mon­tagnes qu'il y croît , c'eft dans les fonds maréca­geux qui les féparent. On en tire pour le Pérou, jufqu'à cent mille arrobes, de 25 livres feize onces de poids ; & le prix de l'arrobe eft fept écus de France, Cependant le caacuys n'a point de prix fixe -, & le caamini fe vend le double du caaguazu. Les Peuples qui font établis dans les Provinces d'Uraguay & de Parana, fous le gou­vernement des Jéfuites, ont femé des graines de l 'arbre, qu'ils ont apportées de Maracayu , & qui n'ont prefque pas dégénérés. Elles reflemblent à celles du lierre ; mais ces nouveaux Chrétiens ne font point d'herbe de la première efpèce ; ils gardent le caamini pour leur ufage, & vendent

le caaguazij

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le caaguazu ou palos, pour payer le'tribut qu'ils doivent l'Efpagne.

Les Efpagnols croient trouver,dans cette herbe, un remède, ou un préfervatif, contre tous leurs maux. Perfonne ne difeonvient qu'elle ne foit apéritive & diurétique. On raconte que , dans les premiers temps , quelques uns en ayant pris avec excès, elle leur caufa une aliénation totale des fens, dont ils ne revinrent que plufieuts jours après -, mais il paraît certain qu'elle produit fou-vent des effets fort oppofés entr'eux, tels que de procurer le fommeil à ceux qui font fujets à 1 infomnie, & de réveiller ceux qui tombent en léthargie, d'être nourriffante & purgative. L'ha­bitude d'en ufer la rend néceffaire-, & fouvent même on a de la peine à fe contenir dans un ufa<*e modéré, quoiqu'on allure que l'excès enivre, Se caufe la plupart des incommodités qu'on attribue aux liqueurs fortes.

M. d'Ulloa nous apprend que la liqueur de l'herbe du Paraguay fe nomme maté au Pérou. «Pour la préparer, dit-il, on en met une certaine » quantité dans une coupe de calebaiïe, ornée «d'argent, qu'on appelle auffi maté ou totumo, » ou calabacito. On jette dans ce vafe une por-aotion de fucre, & l'on verfe un peu d'eau froide «fur le tou t , afin que l'herbe fe dérrempe : en-a fur le tout 0,1 remplit le vafe d'eai^ibouillante ) Se

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226 H I S T O I R E G É N É R A L E » comme l'herbe eft fort menue, on boit paru» » tuyau aftez grand pour laifler paftage à l'eau, y> mais trop petit pour en laifler à l'herbe. A «mefure que l'eau diminue, on la renouvelle, » ajoutant tou'ours du fucre, jufqu'à ce que l'her-» be celle de furnager. Alors on met une nou­v e l l e dofe d'hetbe. Souvent on y mêle du jus » d'orange amere, ou de citron, & des fleurs js odoriférantes. Cette liqueur fe prend ordinai-» rement à jeun: cependant plufieursen prennent «auffitilans l'après-dînée. Il fe peut que l'ufage » e n foit falutaire-, mais la manière de la prendre »eft extrêmement dégoûtante : quelque nom-» breufe que foit une compagnie , chacun boit *>par le même tuyau, & t o u r - à - t o u r , faifant ajainfi pafler le maté de l'un à l'autre. Les Cha-» petons ( Efpagnols-Européens ) ne font pas » grand cas de cette boiflon, mais les Créoles en «font paffionnément avides. Jamais ils ne voya-ugent fans une provifion d'herbe du Paraguay, » & ne manquent point d'en prendre chaque j o u r , »la préférant à toutes fortes d'alimens, & ne «mangeant qu'après l'avoir prife. »

Le même Hiftorien a pris foin de recueillir les autres productions naturelles du Paraguay & de quelques Provinces voifines.«Dans ces vaftes «plaines, dit-il , qui s'étendent depuis Buénos-•»Aires jufqu'au Chili , &vers le Sud, quelques

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te chevaux & quelques vaches que les Efpagnols, en » abandonnant cette Ville peu de temps après fa fon-» dation , avaient laiffées dans les campagnes, ont «multiplié avec tant d'abondance, que, dès l'année » 1 6 2 8 , on avait un très-bon cheval pour deux ai-» guilles, & un bœuf à proportion. » Aujourd'hui, il faut aller allez loin pour^en trouver ; cependant il y a trente ans qu'un vailTeau ne fortait pas du Port de Buenos-Aires, fans être chargé de qua­rante ou cinquante mille cuirs de tau 1 eaux. Il fallait en avoir tué quatre - vingt mille, pour en fournir cette quantité , parce que toutes les peaux qui ne font point d'aloi, c'eft - à -d i r e , de tau­reaux, & d'une certaine mefure , n'entrent point dans le commerce. Enfin une partie des chafteurs, après avoir tué ces animaux, ne prennent que le6 langues, & la graille , qui , dans ce pays, tient lieu de beurre , de laid , d'huile & de fain-doux.

Ce récit ne donne point encore une jufte idée de leur multiplication. Les chiens, dont un très - grand nombre eft devenu fauvage, les tigres & les lions , en détruifent plus qu'on ne peut fe l'imaginer. On raconte même que les lions n'attendent point que la faim les prelle, pour tuer des taureaux & des vaches ; qu'ils fe font un amufement de leur donner la challe , & qu'ils en égorgent quelquefois dix ou douze , dont

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228 H I S T O I R E G É N É R A L E ils ne mangent qu'un feul. Mais les plus grands ennemis de ces animaux font les chiens. Il y a plus de vingt ans, que le prix des cuirs & des fuifs était augmenté des deux tiers à Buenos -Aires ; & l'Hiftorien juge que fi les taureaux dif-paraiiïent jamais de ce pays , ce fera fur-tout par la guerre des chiens , qui dévoreront les hommes> dit - il , lorfqu'ils ne trouveront plus de bêtes. Ce qu'il y a de plus étrange, c'eft qu'on ne peut faire entendre raifon là-deftùs aux ha­bitans. Un Gouverneur de la Province ayant en­voyé quelques Compagnies militaires pour donner la chaile à ces cruels animaux , elles n'en furent récompenfées que par des railleries piquantes. Les Soldats , à leur retour , furent traités de Tueurs de Chiens+frulTi n ' a - t -on pu les engager depuis à rendre le même fervice au pays.

Les chevaux fe prennent avec des lacets. Us font beaux , & d'une légèreté qui ne dément point leur origine Efpagnole. Les mulets ne font pas moins communs au Paraguay que dans le Tu-cuman , d'où l'on a déjà remarqué qu'il en pafte, tous les ans, un très-grand nombre au Pérou. Ces animaux font d'une grande reffource, dans des Pays où il y a tant à monter & à defcendre, & fouvent des pas fort difficiles à franchir.

On trouve prefque par-tout , dans les forêts de ces Provinces méridionales, des abeilles qui

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D E S V O Y A G E S . 229 prennent le creux des arbres pour ruches ; & l'on en compte jufqu'à dix efpèces différentes. La plus eftimée, pour la blancheur de fa c i re , fe nomme opémus. Le miel en eft auffi plus dé­licat.

Le coton eft natutel à tout ce Pays, & l'arbre qui le porte , y croît en buiftbn. Il demande d'être taillé tous les ans , comme la vigne. Sa fleur approche de la tulipe jaune. Elle s'ouvre aux mois de Décembre & de Janvier. Trois jours après j elle fe fane & fe feche. Le bouton qu 'elle renferme, a toute fa maturité au mois de Février, & contient une laine fort blanche, d'une bonne qualité. Les Américains avaient commencé àfemer du chanvre -, mais ils ont trouvé de la difficulté à le mettre en fil, & la plupart y ont renoncé. Les Efpagnols, qui ont été plus conftans, en font un ufage affez avantageux.

Outre le maïs, le manioc & les patates , qui font communs dans plufieurs parties de ces Pro­vinces , & dont les Peuples faifaient leur nour­riture ordinaire, avant l'arrivée des Européens, on y trouve plufieurs fruits, & divers fimples, qui font propres au Pays. Les Efpagnols , auffi pat-fionnés ici qu'au Pérou pour les confitures, en font d'excellentes , de quelques fruits qui leur plaifent. Quelques-uns y ont planté des vignes, mais avec un fuccès inégal. A Rioja & à Cordoue:»

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230 H I S T O I R E G É N É R A L E deux Villes du Tucuman, ils font beaucoup de vin. Celui de Cordoue eft gros, fort, & monte à la tête. Celui de Rioja n'a point ces défauts , mais on en fait à Mendoze , Ville dépendante du Chili , & fituée dans la Cordelière , à vingt-cinq lieues de Cordoue , qui n'eft pas fort inférieur à celui d'Efpagne. On a femé du froment en quel­ques endroits, pour en faire des gâteaux & d'au­tres pûtifleries.

Si ce Pays eft rempli d'herbes venimeufes ; idont les Américains empoifonnent leurs flèches , il y a partout des conttepoifons ; & telle eft particulièrement l'herbe au moineau, qui forme d'affez gros buiflbns. On nous apprend d'où lui vient fon nom , & comment elle fut connue. Parmi les différentes efpèces de moineaux qu'on voit dans ces Provinces, & dont la plupart font de la grofleur de nos merles , on en diflingue un fort joli , qui fe nomme macagua. Ce petit animal fait une guerre continuelle aux vipères , dont il eft fort friand. Dès qu'il en apperçoit une , il cache fa tête fous une de fes ailes, & de­meure immobile, dans la forme d'une boule. La vipère s'approche ; & comme fa tête n'eft pas li couverte , qu'il ne puifle voir au travers de fes plumes , il ne la remue que lorfqu'il eft à portée de donner un coup de bec à fon ennemie. Elle lui rend auflï-tôt un coup de langue : mais, dès

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D E S V O Y A G E S ; 231 qu'il fe fenr blefïé , il va manger de fon herbe , qui le guérit dans l'inftanr. Il fe hâte de retourner au combat -, & chaque fois qu'il eft piqué, il a

recours à fon fpécifique. Ce jeu dure jufqu'à ce que la vipère , qui n'a pas la même reftource , ait perdu tout fon fang. Alors le moineau la mange ; & lorfqu'il eft raftalîé , il fait encore nfage de fon contrepoifon.

Le Tucuman & le Paraguay nourriftent urt nombre extraordinaire de différentes efpèces de' reptiles -, mais tous les ferpens n'y font pas ve­nimeux. Ils font connus des Américains , qui les prennent vivans, avec la main , & qui s'en font des ceintures , fans qu'il en arrive aucun accident On en rrouve de vingt deux pieds de long , & d'une grofleur proportionnée , qui avalent des cerfs entiers , fi l'on s'en rapporte aux Efpagno!s> qui prétendent en avoir été témoins. Les Améri­cains arturent qu'ils s'accouplent par la gueule , & que les petits déchirent le ventre dè la mere , pour en fortir , après quoi les plus forts dé­vorent les plus foibles , (ans quoi , dit un célè­bre Millionnaire , on ferait fans cede expofé aux attaques de ces monftrueux reptiles. Entre ceux qui font ovipares , quelques uns font de tort gros-ceufs , que les mères font éclore en les couvant» Le ferpent à fonneites n'eft nulle part fi com­mun qu'au Paraguay. On y obferve que , lorfque

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232 H I S T O I R E G É N É R A L E Tes gencives font trop pleines de venin , il fouffre beaucoup -, que , pour s'en décharger , il attaque tout ce qu'il rencontre ,& que par deux crochets creux, alfez larges à leur racine , & terminés en pointe , il infinue , dans la partie qu'il failit, l'humeur qui l'incommodait. L'effet de fa mor­fure , & de celle de plufieuts autres ferpens du même Pays, efl fort prompt. Quelquefois lefang fort en abondance par les yeux , les narines, les oreilles , les gencives & les jointures des ongles ; mais les antidotes ne manquent point contre ce poifon. On y emploie , fur-tout avec fuccès , une pierre qu'on nomme Saint - Paul, le bézoard & l'ail , qu'on applique fur la plaie, après l'avoir mâché. La tête de l'animal même^, & fon foie, qu'on mange pour purifier le fang , ne font pas un remède moins vanté -, cependant le plus sûr efl de commencer par faire fur-le-champ, une in-cilîon à la partie piquée , & d'y appliquer du foufre , ce qui fuffit même quelquefois pour la jguérifon.

Le Paraguay a des ferpens qu'on nomme cluijj'turs, qui montent fur les arbres, pour dé­couvrir leur proie , & qui s'élançant dellus , quand elle s'approche , la ferrent avec tant de force , qu'elle ne peut fe remuer , & l a dévo­uent toute vivante"; mais, lorfqu'ils ont avalé les bêtes entières, ils deviennent 11 pefans, qu'ils ne

Hiftoire JsEiui relie;

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D E S V O Y A G E S . 233 peuvent plus fe traîner. On ajoute que , n'ayant pas toujours affez de chaleur naturelle pour di­gérer de fi gros morceaux , ils périraient , fi la Nature ne leur avait pas fuggéré un remède fort fingulier. Us tournent le ventre au Soleil, dont l'ardeur le fait pourrir. Les vers s'y mettent, & les oifeaux fondant defïus , fe noutrilTent de ce qu'ils peuvent enlever. Le ferpent ne manque point d'empêcher qu'ils n'aillent trop loin, & bientôt fa peau fe rétablit. Mais il arrive quel­quefois , dit-on, qu'en fe rétabliflânt , elle ren­ferme des branches d'arbres, fur lefquelles l'ani­mal fe trouvait couché , Se l'on ne nous ap­prend point comment il fe tire de ce nouvel embarras.

Plufieurs de ces monftruenx reptiles vivent de poifïbn , & le P. Montoya, de qui ce détail eft emprunté , raconte qu'il vit un jour une cou­leuvre , dont la tête était de la grofleur d'un veau , & qui péchait fur le bord d'une rivière. Elle commençait par jetter de fa gueule , beau­coup d'écume dans l'eau, enfuite y plongeant la tête , Se demeurant quelque temps- immobile > elle ouvrait tout-d'un-coup la gueule, pour avaler quantité de poiflbns , que l'écume femblait at­tirer. Une autre fois, le même Millionnaire vit un Américain de la plus grande taille , qui étant dans l'eau jufqu'à. la ceinture, o c c u p é , de ia

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pêche , fut englouti par une couleuvre , qui le lendemain le rejetta tout entier. Il avait tous les -

os auffi brifés, que s'ils l'eullent été entre deux meules de moulin; Les couleuvres de cette ef­pècè ne fortent Jamais de l'eau , & dans les en­droits rapides , qui font allez fréquens fur la ri­vière de Parana , on les voit nager en levant la tête , qu'elles ont ttès-grollé, avec une queue fort large. Les Américains prétendent qu'elles en­gendrent comme les animaux terreftres , & que les mâles attaquent les femmes , de la manière qu'on le rapporte des linges. Le P. de Monroya fut un Jour appelle pour confefler une Péru-vienne, qui étant occupée à laver du linge fur le bord d'une rivière , avait été attaquée pat un de ces animaux , 8c qui en avait fouffert une amoureufe violence. Le Millionnaire la trouva étendue au même endroit. Elle lui dit qu'elle ne fe fentait plus que quelques momens à vivre, & fa confeffion ne fut pas plutôt achevée, qu'elle expira.

Les caymans font ici d'une prodigieufe grofleur., avec une propriété qu'on ne remarque point dans, ceux de Guayaquil -, c'eft d'avoir, fous les pattes de devant , des bourfes remplies d'une fubftance dpnt l'odeur eft li forte , qu'elle monte d'abord à la tête. Séchée au Soleil , elle a toute la dou­ceur du mufe. Les requins du fleuve de laPlata

jHîfroire

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font auffi plus grands que ceux des autres ri­vières -, ils attendent les taureaux qui viennent y boire , les faifilîènt par le mufle , & l e s

étouffent. On voit, dans quelques cantons de ces Pro­

vinces , des caméléons d'une efpèce bien fingu-liere , puifqu'on leur donne cinq ou fix pieds de long , fans compter qu'ils portent leurs petits avec eux , & qu'ils tiennent toujours la gueule ouverte du côté d'où vient le vent. On ajoure que c'eft un animal fort doux, mais d'une ftupi-dite furprenanre. Les linges de ce Pays font pref­que de grandeur humaine , ont une grande barbe , & la queue fort longue. Ils jettent des cris effroyables , lorfqu'ils font atteints d'une flèche, la titent de la plaie, & la rejettent contre ceux qui les ont bleffés. Les renards font fore communs. Du côté de Buénos-Aires, ils tiennent beaucoup du lièvre , & leur poil eft d'une belle variété. On affure que rien n'eft fi joli que cet animal. Il eft fi familier , qu'il vient careffèr les paflàns •, mais fon urine , comme dans les autres parties de l'Amérique méridionale , eft d'une telle infection , qu'on eft obligé de jetter au feu tout ce qui en eft mouillé.

On diftingue deux efpèces de tatares , les uns qui font de la taille d'un cochon de jfix mois , ont dans le ventre une forte de

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236 H I S T O I R E G É N É R A L E ' nacre , ou de coquille , Se une autre dans!

la région des reins ; tous ont le mufeau alongé i les deux pattes de devant leur fervent de mains , & chaque patte a cinq doigts. Les lapins du Pays , que les Efpagnols nomment apcrcos , n'ont ptefque point de queue , Se font d'un gris argenté. Une efpècè qu'on diftingue, fans la nommer , a la gueule fi pet i te , qu'à peine une fourmi peut y entrer.

On connaît -, dans les mêmes Provinces, trois efpèces de cerfs. Les uns, qui font prefque de la raille des bœufs, Se qui ont le bois fort bran-chu t fe tiennent ordinairement dans des lieux marécageux. D'autres , un peu plus grands que la chèvre, paillent dans les plaines. Les troifiemes ne font gueres plus grands qu'un taureau de fix mois. Les chevreuils du Paraguay n'ont prefque rien qui les diftingue des nôtres. Les fangliers , dont on a déjà parlé fous le nom de peccaris, o n t , comme dans toutlerefte de l'Amérique, le nom­bril , ou peut-être une efpcce d'évent fur le dos -, mais ici , leur chair eft fi délicate Se fi faine , qu'on en fait manger même aux malades. Les daims Se les chevreuils vont toujours en troupes.

Un animal allez commun dans cette panie du continent , eft une efpècè de bufle , qu'on appelle anta ou dent a. Il eft de la grofleur d'un âne , dont il approche^ beaucoup auffi par la.

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figure, à l'exception des oreilles qu'il a fort courtes. Ce qu'on lui connaît de plus fingulier , eft une trompe , qu'il alonge & qu'il retire à fon g r é , & par laquelle on croit qu'il refpire. Chacun de fes pieds a trois ongles, auxquels on attribue une vertu fouveraine contre toutes fortes de poifons, fur - tout à ceux du pied gauche de devant, fur lequel il fe couche , lorfqu'il fe trouve mal. Il fe fert des deux pieds de devant, comme les linges & les caftors. On lui a décou­vert , dans le ventre , des pierres de bézoard , qui font eftimées. Il broute l'herbe pendant le jour , & la nuit il mange d'une efpèce d'argille , qu'il trouve dans les marais , où il fe retire au coucher du Soleil. Sa chair eft fort faine, & ne diffère de celle du bœuf, qu'en ce qu'elle eft plus légère & plus délicate. Il a la peau fi forte , que lorfqu'elle eft feche , on la croit à l'épreuve des balles de moufquet -, auffi les Efpagnols s'en font-ils des cafques & des cuiraftes. La chaffe de l'anta eft forr aifée j mais elle ne fe fait que la nuit. On attend ces animaux dans leurs retraites, où ils fe rendent ordinairement en ttoupes. Lors­qu'on les voit paraître, on va au-devant d'eux avec des torches allumées, qui les éblouiftent, & pen­dant quils fe renverfent les uns furies auttes » pn tire fur eux avec tant de fuccès, qu'à la lu-

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238 H I S T O I R E G É N É R A L E miere du jou r , on ne manque point d'en trouver plufieurs couchés par terre , ou morts , ou dan-gereufement bleffés.

La Province du Chaco, dont on a donné une Defcription particulière , efl: couverte de vaftes forêts, dont quelques-unes n'ont point d'autre eau, que celle qui fe trouve dans le creux des arbres. La chaleur devrait naturellement y être exceffivei mais le vent du Sud , qui fouffle tous les jours, y appottede la fraîcheur. Dans les parties Méridio­nales , on éprouve quelquefois des froids très-pi-quans. Les arbres y font d'une beauté finguliere. Le long d'une petite riviere nommée Sinta , on trouve des cèdres , qui furpaflent en hauteur , ceux de tous les autres pays -, & , du côté de l'ancienne Ville de Guadalcazar, on en voit des forêts entières ,dont les troncs ont plus de trois brafles de circonférence. Le quinaquina y eft fort commun : c'eft un grand arbre dont le bois eft rouge , d'une agréable o d e u r , 8c d'où dé­coulé une rétine odoriférante. Son fruit eft une grofle feve, fort dure , & célèbre par fes vertus médicinales. Le même pays a des forêts de dix ou douze lieues de long, uniquement compofées de grands palmiers. Le cœur de ces arbres, cuit avec fa moelle , eft un aliment fain 8c de ttès-bon goûr. Ceux qui croiflent le long du Pi lco-mayo,

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font auffi hauts que les grands cèdres. Le rival ell un atbre tout hérifle d'épines larges & dures , dont les feuilles mâchées paffent pour fouveraines contre tous les maux des yeux -, fon fruit eft doux & agréable. Le Chaco a deux efpèces de gayac , dont la plus eftimée eft celle que les Efpagnols nomment Jantopalo.

Les lions de cette Province ont le poil rouge 8c fort long : ils (ont affez doux , & même û timides, qu'ils prennent la fuite au cri d'un chien;. & que s'ils n'ont pas le temps de grimper iur un arbre, ils fe lailïent prendre. Les tigres ne font nulle part plus grands & plus furieux. On y 4 remarqué qu'ils ne peuvent fouffrir l'urine d'un homme , & l'on fe fert de cette con-naifiance pour fe garantir de leurs infulres. On obferve auffi qu'ils perdent toute leur force , lotfqu'ils font bielles aux reins. Du refte> ils font auffi bons chaffeurs dans l'eau que fur terre. Cette Province a des peccaris ou des fan-gliers de deux couleurs, de gris 8c de noirs. Les chèvres y font noires ou rouges, comme dans le Tucuman j & l'on n'en voit de blanches, que fur les bords du Pilcomayo. On trouve dans ce pays jufqu'à fix différentes efpèces d'oies, & toutes fottes de volaille.

L'anta du Chaco eft un peu différent de celui «pj'on a déjà decçit. Les Efpagnols le nomment la

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grande bête. Il a le poil châtain & fort long, la tête d'un cheval , les oreilles d'un mulet , les lèvres d'un veau , les pieds de devant fourchus en deux, & ceux de derrière en trois. Il a fur le mufeau, comme l'autre, une trompe qu'il alonge dans fa colère -, fa queue eft courte , fes jambes déliées & fes dents pointue?. Il a deux eftomacs, dont l'un lui fert de magafin , où l'on trouve quelquefois du bois pourri & des pierres de bézoard. Sa peau , durcie au Soleil , & paffée en bufle, eft impénétrable aux coups de feu, & lit chair ne diffère point de celle du bœuf. La corne de fon pied gauche de devant a la même vertu qu'on attribue à celle de l'élan , ou de l'orignal du Canada-, il en fait le même ufage dans les accès d'épilepîie, auxquels il eft fujet comme l'orignal: enfin l'on allure que,Iorfqu'il a trop de fang, il fe perce la veine avec la pointe d'une canne, & que les Américains ont appris de lui ce remède.

Le guanaco, nommé wanotra par les Anglais, eft commun dans le Chaco, & porte des pierres de bézoard, du poids de trois livres & demie. On raconte que l'Américain , de qui les Efpagnols en reçurent la première connaiflance, fut maffacré par fes compatriotes. En 1 7 2 3 , quelques Anglais eurent la curiofité de porter en Angleterre deux •guanacos, qu'ils avaient achetés à Buenos-Aires-, mais perfonne n'a pris la peine de publier fi ces

animaux

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fcnimaux ont multiplié-dans un climat fi différent de celui de leur origine. On ne les voit jamais qu'en troupes, fî ce n'eft'peut-être dans les can­tons déferts; & , pendant qu'ils paillent, il y en a toujours un qui fe tient en fentinellé fur une hauteur , pour avertir les autres du moindre danger, par une efpècè de henniflement. Alors ils fe réfugient tous dans des lieux bordés de précipices, & les femelles marchent les premières avec leurs petits.

Les autres animaux du Chaco font le ^orillo ; qui ne paraît pas différer de la bête-puante du Canada-, le capivara, qui eft un amphibie de la figure d'un porc -, l'iguana, peu différent de celui de l'ifthme-, le quinquinchon, qui eft très-rare., &c qui porte avec lui fa maifon -, c ' e f t - à -d i r e , une écaille fort du re , dans laquelle il fe replie tout entier : il a d'ailleurs la figure du porc. Avec fes pattes & fon mufeau,il fe creufe en terre un trou de trois ou quatre pieds de diamètre, dans lequel il fe tapit. Des écailles qu'il a fous le ventre, il fort un poil fort long & fort épais. On affine q u e , lorfqu'il pleut , il fe renverfe fur le dos , pour recevoir la pluie , & qu'il paffe un jour entier dans cette pofture , attendant que quelque daim altéré vienne boire l'eau dont fa coque eft remplie -, mais qu'auffi-tôt que le daim y a fourre fon mufeau , il fe trouve pris fans

Tome XIII Q

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242 H I S T O I R E G É N É R A L E pouvoir refpirer , & que tous fes efforts , n» pouvant le dégager, il fert de nourriture au quinquinchon. Quelques Anglais préfenterent , en 1718, deux de ces animauxvvivans au R o i , leur Maître. Leur chair jette un fumet, qui eu rend le goût défagréable. On en diftingue une autre efpèce , nommée tatou au Paraguay , & jnulica au Tucuman, qui forme dans fa coque une boule fi bien fermée, qu'on n'y apperçoit pas même une jointure. Il n'a pas de poil , & fa chair n'eft pas différente de celle du cochon de lait. Enfin les vallées, qui féparent les montagnes par lefquelles on entre dans le Chaco , ont cette efpèce de moutons qu'on nomme Llamas au Pérou, & qu'on prendrait pour de petits chameaux, s'ils avaient une boffe. On s'en fert comme de bêtes de charge.

Toutes les forêts du Chaco font pleines d'a­beilles -, & , dans la pluparr, il n'y a pas un arbre d'une certaine grofteur, qui ne renferme une ruche. Auffi cette Province pourrait-elle fournir de miel & de cire une grande partie de l'A­mérique , & l'on n'en connait point de meilleure qualité.

Dans le pays des Magnacicas , qui eft à l'ex­trémité Septentrionale de celui des Chiquites, à! deux journées de la Réduction de Saint François Xavier, la terre produit par - tout , fans culture,

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irlivetfes fortes de fruits. La vanille y eft allez commune , auffi-bien qu'une efpècè de cocotier, qui n'eft point de la nature de ceux des autres contrées , & dont le fruit eft plutôt un melon qu'un coco. Entre les animaux , on diftingue , par fa fingularité , celui oui fe nomme fama-cofio. Il a la tête d'un tigre , le corps d'un ma* tin , ic n a point de queue. Sa légèreté & fa férociré n'ont tien d'ég il. Lorfqu'on en eft ap-perçu , on ne peut éviter d'en être dévoré, qu'en montant auffi - tôt fur un arbre : encore n'y t rouve-t-on de sûreté que pour quelques mo-mens-, car l'animal , qui ne peut grimper , de­meure au pied de l'arbre , & jette un cri qui en attire plufieurs autres. Alors tous enfemble travaillent à déraciner l 'arbre, & n'auraient pas befoiu d'un temps fort l ong , fi l'homme n'était allez bien armé pour les percer tous de flèches, s'il eft fans armes , il ne peut éviter de périr. Les habituas n'ont trouvé qu'un moyen pour diminuer le nombre de ces redoutables animaux , dont la multiplication rendrait le pays absolu­ment inhabitable : ils fe réunifient dans un en­clos bien piliftadé, où ils pouffent de grands cris , qui font accourir les famacofios de toute6 parts \ & tandis qu'une légion de ces monftres s'occupe à creufer la terre pour faire tomber la paliflade , on les perce de flèches fans aucua

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244 H I S T O I R E G É N É R A L E rifque. Les Mopficas , qui formaient un des plus puiiïans Cantons du même pays , ont été moins heureux à fe délivrer d'un ennemi moins terrible en apparence, puifque ce n'était qu'une efpèce d'oifeaux , auxquels un Million­naire donne même le nom de moineaux: mais-&

ce pieux Ecrivain n'abufe point de la confiance qu'on doit à fon caradere , il faut croire avec lui : « Que ces petits animaux fondaient fi fu-wrieufement fur les hommes, qu'il les tuaient ufans qu'ils pullènt s'en défendre, & qu'ils ont

*> prefqu'cntierement dépeuplé tout le Canton.» Obfervons que le pays des Magnacicas efl; arrofé de plufieurs rivières poiflônneufes, & ceint de forêts qui s'étendent fort loin à l'Orient & à l'Occidenr, fi épaiilès qu'on n'y voit prefque ja­mais le Soleil -, qu'au-delà de ces forêts, on trouve de vaftes folitudes, prefque toujours inon­dées -, & que les habitans font fujets à une efpèce de lèpre, qui leur couvre tout le corps de croûtes ûffez femblables àdesécailles de poiflbn , quoique trop faibles pour rélifter au terrible bec des moineaux.

M. de la Condamine n'a pas manqué , dans la relation de fon Voyage fur la rivière des Ama­zones , de dernier la defcription des animaux les plus finguliers qu'il eufToccalion d'obferver. « Je p deffinai, dit - i l , d'après nature, à Saint - Paul

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ï> d'Omaguas, le plus grand des poilfbns connus «d'eau douce , à qui les Efpagnols & les Por­t u g a i s ont donné le nom [de pexe-buey , ou » poilfon-beeuf, qu'il ne faut pas confondre avec « l e phocci , ou veau - marin. Celui dont il eft m queftion , paie l'herbe des botds de la rivière ; » fa chair & fa graifte ont allez de rapport à f . c e u e du veau. La femelle a des nageoires qui « lui fervent à allaiter fes petits. Le P. d'Acugna «rend la reffemblance avec le bœuf,, encore « plus complète j en attribuant à ce poiiïon des « cornes , dont la Nature ne l!a pas pourvu. Il «n'eft pas amphibie, à proprement parler, puif-« que jamais il ne fort entièrement de l'eau , & «qu'il n'en peut fortir , n'ayant que deux na-, «geoires à côté de la tête , plates & rondes , » en forme de rames de quinze à feize pouces de » long , qui lui tiennent lieu de bras & de pieds, « fans en avoir la figure , comme Laè't le ftip-«pofe fauftement , d'après l'Eclufe. Il ne fait qu'a-«vancer fa tête hors de l'eau , pour atteindre «l 'herbe fur le rivage. Celui que je deffinai, ' » était femelle-, fa longueur était de fept pieds & a> demi de r o i , & fa plus grande largeur de « deux pieds. J'en ai vu de plus grands. Les yeux » de cet animal n'ont aucune proportion avec la «grandeur de fon corps-, ils font ronds, & n'ont « que trois lignes de diamètre ; l'ouverture de fea*

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» oreilles efl: encore plus petite, & ne paraît qu'un »trou d'épingle. Quelques-uns ont cru ce poiffon » particulier à la r i v i - r e des Amazones ,• mais i l

» n'eft pas moins commun dans l'Orénoque. Il fe « t rouve auffi, quoique moins fréquemment, «dans l 'Oyapoc, & dans plufieurs autres rivières »des environs de Cayenne , de la côte de ao Guiane & des Antilles -, c'eft le même qu'on «nommait autrefois manatée, & qu'on nomme «aujourd'hui lanientin dans les Ifles Françaifes « de l'Amérique. Cependant je crois l'efpèce de « l a rivière des Amazones un peu ditférenre. I l « n e fe renconrre pas en haute merj il eft même » rare d'en voir près des embouchures des fleuves «mais on le trouve à plus de mille lieues de la «mer , dans le Guallaga , le Paftaca , eVc. Il n'eft «arrêté dans l'Amazone , que par le Pongo, au-•«delfus duquel on n'en trouve plus. 33

Cette barrière n'eft pas un obftacle pour un autre poiflon, nommé mixano, auffi petit que l'autre eft grand \ car il s'en trouve de la peti-tefte du doigt. Les mixanos arrivent tous les ans en foule à Itorja , quand les eaux commencent à bailler i vers la fin de Juin. Ils n'ont de fin-gu'ier , que la force avec laquelle ils remontent contre le courant. Comme le lit étroit de la ri­vière les raflemble néceftairement près du dé­troit j on les voit traverfer en t roupes , d'un

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jbord à l'autre , & vaincre alrernativement fur l'une ou fur l'autre r ive, la violence avec laquelle les eaux fe précipitent dans ce canal étroit. On les prend à la main, quand les eaux font baffes y

dans les creux des rochers du Pongo , où ils fe repofent pour reprendre des forces, & dont ils fe fervent comme d'échelons , pour remonter.

L'Académicien v i t , aux environs du Para, un poilfon qui fe nomme puraqué} dont le corps , comme celui de la lamproie , eft percé d'un grand nombre d'ouvertures , & qui a de plus la même propriété que la torpille : celui qui le touche de la main , ou même avec un bâton , reftent dans le bras un engourdiftement doulou­reux , & quelquefois en eft , dit-on , renverfé. M. de la Condaraine ne fut pas témoin de ce fait ; mais il affure que les exemples en font Ci fréquens , qu'il ne peut être révoqué en doute.

Les tortues de l'Amazone font fort recher­chées à Cayenne , comme les plus délicates. Ce fleuve en nourrrit de diverfes grandeurs & de diverfes efpèces , en fi grande abondance , que y feules , avec leurs œufs , elles pourraient fuffire à la nourriture des habitans de fes bords. Il y a auffi des tortues de terre , qui fe nomment! Jabutis i dans la Langue du Brélîl , & que les habitans du Para préfèrent aux autres efpèces. ï o u t e s fe confervent , particulièrement les der--

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248 H I S T O I R E G É N É R A L E nieras , plufieurs mois hors de l'eau , fans nour^ ricure fenfible.

La Nature femble avoir favorifé la pareffe de3 Américains , & prévenu leurs befoins : les lacs & les marais , qui fe rencontrent à chaque pas fur le bord de l'Amazone, & quelquefois bien avant dans les terres , fe remplifTent de toutes fortes de poiffons dans le temps des crues de la ri­vière -, & lorfque les eaux baillent, ils y demeu­rent renfermés , comme dans des étangs & des réfervoirs.naturels, où la facilité ne manque point pour les pêcher.

Les crocodiles font fort communs dans tout le cours de l'Amazone, & même dans la plupart des rivières que l'Amazone reçoit. On aiïura M. de la Condamine qu'il s'y en trouve de vingr pieds de long , & même de plus grands. Il en avait déjà vu un grand nombre de douze, quinze pieds & plus, fur la rivière de Guyaquil. Comme ceux de l'Amazone font moins chalTés & moins pourfuivis, ils craignent peu les hommes. Dans le temps des inondations, ils entrent quelque­fois dans les cabanes. Leur plus dangereux ennemi, & peut-être l'unique qui ofc entrer en lice avec eux, eft le tigre. Ce doit être un fpecftacle curieux, que celui de leur combat ; mais cette vue ne peut gueres être que l'effet du hafard. Voici ce que les Naturels du pays racontèrent à M. de la Condamine. Quand

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D E S V O Y A G E S . le tigre vient boire au bord de la rivière , le crocodile met la tête hots de l'eau pour le faifir, comme il attaque, dans la même occafion , les bœufs , les chevaux , les mulets , & tout ce qui fe préfente à fa voracité. Le tigre enfonce fes

•griffes dans les yeux de fon ennemi, feul en­droit que la dureté de fon écaille lui laide le pouvoir d'offenfer -, mais le crocodile fe plon­geant dans l'eau , y entraîne le tigre , qui fe

noie plutôt que de lâcher prife. Les tigres, que 1 Académicien vit dans fon Voyage , & qui font communs dans tous les Pays chauds & couverts de bois , ne lui parurent point différens en beauté ni en grandeur de ceux d'Afrique. Ils n'atta­quent gueres l'homme , s'ils ne font fott affamés. On en diftingue une efpèce , dont la peau eft brune , fans être mouchetée. Les Maynas font fort adroits à combattre les tigres avec la demi-; pique , qui eft leur arme ordinaire.

M. de la Condamine ne rencontra point , fur les bords de l'Amazone , l'animal que les Amé­ricains du Pérou nomment dans leur Langue , furna^tk les Efpagnols d'Amérique, lion, a C'eft, » dit i l , une efpèce abfolument différente de ceux » que nous connoiffons : le mâle n'a point de cri-" m e r e ; il eft beaucoup plus petit que les lions ai Africains. Je ne l'ai pas vu vivant , mais em-» paillé. 33

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Il ne ferait pas étonnant que les ours , qui n'habitent gueres que les pays froids, & qu'on trouve dans' plufieurs montagnes du Pérou, ne fe rencontraffent point dans les bois du Maragnon, dont le climat eft fi différent -, cependant les ha­bitans du pays parlent d'un animal nommé XJcu-mari, Se c'eft précifément le nom de l'ours dans la Langue du Pérou. L'Académicien ne put s'ailurer ii l'animal eft le même.

En paftant chez les Yaméos , il deffina une efpècè de belette , qui s'apprivoife aifément y mais il ne put écr i re , ni prononcer le non» qu'elle porte dans cette Langue. Enfuite y

l'ayant retrouvée aux environs du Para , il fut qu'elle fe nomme coati dans la Langue du Bréfil.

Les finges font le gibier le plus ordinaire , Se le plus recherché des Peuples de l'Amazone. Lorfqu'ils ne font pas chartes , ni pourfuivis, ils ne marquent aucune crainte à l'approche de l'homme ; & c'eft à quoi les Sauvages de l'Ama­zone reconnoifient , quand ils vont à la décou­verte des terres, fi le Pays qu'ils sautent eft neuf , ou n'a pas été fréquenté par des hommes. Dans tout le cours de fa navigation fur ce fleuve > M. de la Condamine vit un fi grand nombre de finges, en ouit nommer tant d'efpèces, qu'il renonce à l'énumération. Il y en a , dit-il,d'auuS

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grands qu'un lévrier , & d'autres auffi petits qu'un rat , c'eft à-dire , plus petits que les fa-pajoux j & difficiles à apprivoifer, dont le poil eft long, luftré, ordinairement couleur de marron, & quelquefois moucheté de fauve. Ils ont la queue deux fois auffi longue que le corps, la tête petite & quarrée , les oreilles pointues & Taillantes , comme les chiens & les chars , & non comme les autres linges , avec lefquels ils ont peu de reflemblance, ayant plutôt l'air 8c le port dun petit lion. On les nommepinches à Maynas, & tamarins à Cayenne. L'Académicien en eut plufieurs , qu'il ne put conferver. Ils font de l'efpèce, appellée fchtàns , dans la Langue du Bteiil, & par corruption en Français , fà-

goulns. Le Gouverneur du Para en fit préfenc d'un à M. de la Condamine , & c'était l'unique de fon efpèce qu'on eût vu dans le Pays : le poil de fon corps était argenté , & de la couleur des plus beaux cheveux blonds -, celui de fa queue était d'un marron luftré , approchant du noir. I l avait une autte fîngularité , plus remarquable encore -, fes oreilles , fes joues & fon mufeau éraient teints d'un vermillon fi vif , qu'on avait peine à fe petfuader que cette couleur fût naturelle.

L'animal l e plus rare & le plus fingulier efl: un grand ferpent amphibie, de vingt-cinq à trente

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252 H I S T O I R E G E N E R A L E pieds de long, & de plus d'un pied de grofleur;; que les Américains nomment yacu-mama} c'eft-à-dire, mère de l'eau, & qui habite ordinairement, dit-on, les grands lacs, formés par l'épanchement des eaux du fleuve au-dedansdes terres. Attachons-i i q u s ici aux termes de M. de la Condamine, pout comparer ce qu'il penfe de ce monftre avec ce qu'on en lit dans la Relation de M. d'Ulloa. « On » en raconte, dit-il , des faits dont je douterais » encore j-fi je croyais les avoir vus, & que je y> ne me hazarde à répéter ici que, d'après l'Auteur « d e l'Orénoque illuflré, qui les rapporte fort fé-ouieufement. Non-feulement, félon les Améti-3>cains, cette monftrueufe couleuvre engloutir un o»chevreuil tout entier, mais ils aflurent qu'elle «attire invinciblement, par fa refpiration , les « animaux qui l'approchent, & qu'elle les dévore. «Divers Portugais du Para entreprirent de me « p'erfuader des chofes prefqu'aufli peu vraifem-«blables, de la manière dont une groflè couleuvre « tue un homme, en s'entortillant amour de fon 33corps , & l'empalant avec fa queue. A juger 3 ' par la taille, ce pourroit être la même qui fe «trouve dans les bois de Cayenne, où l'cxpé-» rien ce a fait connoîrre qu'elle cil plus effrayante 33que dangereufe. J'y ai connu un Officier, 33 qui en avoir été mordu à la jambe, fans aucune «fuite fâcheufe ; peut-être ne fut-il pas mordu

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:'»jufqu'au fang. J'en ai apporté deux peaux, dont » l 'une, toute defléchée

qu'elle eft, a près de ««quinze pieds de long & plus d'un pied de large. •wSans doute il y en a de plus grandes. »

Ceft le récit de M. d'Ulloa qu'on va faire fuc-.téder avec la même fidélité. « Dans les pays que *> le Maragnon arrofe , on trouve un ferpent auffi » affreux par fa grofleur & fa longueur que par «les propriétés qu'on lui attribue. Pour donner •*»une idée de fa grandeur, plufieurs difent qu'il swa le golier & la gueule fi larges, qu'il avale «un animal, & même un homme entier. Mais , » ce qu'on en raconte de plus étrange, c'eft qu'il «•a dans fon haleine une vertu fi attractive, que , «fans fe mouvoir, il attire à lui un animal, quel «qu' i l foit, lorfqu'il fe trouve dans un lieu ou « cette haleine peut atteindre. Cela parole un peu «difficile à croire. Ce monftrueux reptile s'ap-» pelle, en langue du pays, yacu-mama, mère m de l'eau, parce qu'aimant les lieux marécageux • o o & humides, on peut le regarder comme amphi-»b i e . Tour ce que i'en puis d i r e , après m'en » être exactement informé, c'eft qu'il eft d'une «grandeur extraordinaire. Quelques perfonnes « graves mettent auffi cet animal dans la Nouvelle-.» Eipagne, l'y ont vu , m'en ont parlé fur le même .«ton ; & tout ce qu'ils m'ont dit de fa grofleur jjp s'acCQrde avec ce qu'on raconte de ceux du

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« Maragnon , à l'exception feulement de la vertti «attraétive. «

En permettant qu'on fufpende fon opinion fut les particularités du récit vulgaire, ou même qu'on les rejette comme fufpecteSj parce qu'elles peuven être l'effet de l'admiration & de la furprife, qui font adopter affez communément les plus grandes abfurdités, fans examiner le degré de certitude; M . d'Ulloa entreprend d'examiner la caufe du phénomène, & fe contente, dit-il , d'en changer un peu les accidens. <x Premièrement, on raconte « q u e , dans fa longueur & dans fa grofleur, cette «couleuvre reflemble beaucoup à un vieux tronc P3d'arbre abattu, qui ne tire plus aucune nourri-s»ture de fes racines. 2. 0 Son corps eft environné «d'une efpècè de moufle, femblable à celle qui «fe forme autour des aibres fauvages. Cette 03 moufle , qui eft apparemment un erlet de la «poufïiere ou de la boue qui s'attache à fon corps, sa s'humecte par l'eau & fe defléche au Soleil. « De-là il fe forme une croûte fur Us écailles de « la peau. Cette croûte, d'abord mince, va tou-« jours en s'épaiilïflant, & ne contribue pas peu « à la parefle de l'animal, ou à la lenteur de fon « mouvement -, car, s'il n'eft preflé de la faim, il « d e m e u r e , pendant plufieurs jours, immobile 03dans un même lieu j & , lorfqu'il change de toplacej fon mouvement eft ptefquimperceptible»

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rskll fait fur la terre une trace continue, comme s* celle d'un mât ou d'un gros atbre qu'on ne feroit « q u e traîner Le fouffle que la couleuvre » pouffe eft fi venimeux, qu'il étourdit l'homme » ou l'animal qui paife dans la fphère de fon action, » & lui fait faire un mouvement forcé qui le mène •» vers elle jufqu'à ce qu'elle puiffè le dévorer. On «ajoute que le feul moyen d'éviter un fi grand «péril eft de couper ce fouffle, c'eft-à-dire, de «l'arrêter par l'interpofition d'un corps étranger, » qui en rompe le fil, & de profiter de cet inftant » pour prendre une autre route. »

Toutes ces circonftances femblent fabu-Ieufes, mais M. d'Ulloa juge que ce qui paroît extrêmement fabuleux , fous un point de vue , devient fort naturel fous un autre. « O n ne peut, dit-il , nier abfolument que l'ha-«Ieine du ferpent n'ait la vertu de caufer une « forte d'ivreffe, à quelque diftance, puifqu'il efl «certain que l'urine du renard produit cet effet, s . & que très-fouvent les baillemens des baleines *»ont tant de puanteur qu'on ne peut les fupporter. » Il n'y a donc aucune difficulté à croire que cette «haleine a quelque chofe de la propriété qu'on «lui attribue, & que le ferpent fupplée, par cette « vertu, à la lenteur de fon corps pour fe procurer « des alimens. Les animaux, frappés d'une odeur 0>fl fo r te , peuvent bien perdre le pouvoir de

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Na ture l l e .

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«fuir ou de continuer leur chemin : ils font » étourdis, ils perdent l'ufage des Cens, ils tom-«bent i & la couleuvre , par fon mouvement

i » tardif, qui ne laifle pas d'augmenter la force p de la vapeur, s'approche jufqu'à les faifir & «les dévorer. A l'égard du préfervatif, qu'on » fait confifter à couper le fil de l'haleine, c'eft. »une vaine imagination, à laquelle on ne peut «ajouter foi , fans ignorer la nature & la propa­g a t i o n des odeurs. Les circonftances de cette » efpècè font des inventions du pays, qui en «impofent d'autant plus, que perfonne , pour » fatisfaire fa curiofité, ne veut s'expofer au dan-» ger de l'examen. »

Le ver qui fe nomme, chez les Mayms,fagla* curu, & ver macaque à Cayenne, c'eft-à-dire, ver finge, prend fon accroiflement dans la chair des animaux Se des hommes. Il y croît jufqu'à la grofleur d'une feve, & caufe une douleur infup-portable, mais il eft aflez rare. M. de la Con­damine deflîna l'unique qu'il ait vu , & le conferva dans l'efprit-de-vin. On dit qu'il naît dans la piquute d'une forte de mouftique ou de marin, goin j mais l'animal, qui dépofe l'œuf, n'eft pas gncore connu.

La quantité de diftérenres efpèces d'oifeaux, donr les forêts de l'Amazone font peuplées, eft plus grande encore & plus variée que celle des,

quadrupèdes ;

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Naturel le .

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. D E S V O Y A G E S . 257 quadrupèdes ; mais on remarque ic i , comme dans le relie du Nouveau-Monde , qu'avec le plus charmant plumage, il n'y en a prefqu'aucrm qui ait le chant agréable. La plupart font com­muns aux autres parties de l'Amérique méridio­nale. Le colibri, qui fe trouve dans toute la Zone Torride, porte ici le nom de quindé comme au Paraguay. Les efpèces de perroquets & d'aras font fans nombre, & ne différent pas moins en grandeur qu'en couleur & en figure. Les plus ordinaires, qu'on connoîr à Cayenne, fous le nom de tahouas, ou perroquets de l'Amazone, font verds, avec le haut de la tê te , le delîous & les extrémités des ailes d'un beau jaune. Une autre ' efpèce, nommée auffi. tahouas à Cayenne, eft de la même couleur, avec cette feule différence, que ce qui eft jaune dans les autres, eft rouge dans ceux-ci ; mais les plus rares font ceux qui font entièrement jaunes, couleut de citron à l'extérieur, avec le deffous des ailes, & deux ou trois plumes de leur bout d'un très-beau verd. On ne connoîc point en Amérique l'efpèce grife, qui a le bout des ailes couleur de feu, & qui eft fi commune en Guinée. Les habitans des bords de l'Oyapoc ont l'adrefte de procurer artificiellement aux perroquets des couleurs natutelles, différentes de celles qu'ils ont reçues de la Nature , en leur tirant des plumes en différens endroits, fur le col

Хоте XIII, R

Hiftoire Nature l le .

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Naturelle;

H I S T O I R E G É N É R A L E & fur le dos, & en frottant l'endroit plumé du (ang de certaines grenouilles. C'eft ce qu'on nomme à, Cayenne taptrer un perroquet : fur quoi l'acadé­micien remarque que peut-être le fecret ne con-fifte [-il qu'à mouiller la partie plumée de quel­que liqueur acre, ou que peut être même n'eft-il befoin d'aucun apprêt. C'eft une expérience qu'il ne fit pas -, mais il ajoute qu'il ne lui paroît pas plus extraordinaire de voir renaître , dans un oifeau, des plumes rouges ou jaunes, au lieu des vertes qui ont été arrachées, que de voir repoufler du poil blanc, à la place du noir, fur le dos d'un cheval qui a été bleflé. Une p reuve , d . t - i l , que la liqueur dont on frotte la peau n'a aucune influence fur la couleur des nouvelles plumes, c'eft q u e , quoiqu'on emploie la même liqueur, elles renaillènt toujours rouges dans i'efpèce qui a du rouge aux ailes, & toujours jaunes dans ceux qui ont le bout des ailes jaunes. Lés Maynas, les Qmaguas,& divers autres Américains, font quel­ques ouvrages de plumes ; mais qui n'approchent pas de l'art ni de la propreté de ceux des Mexi­cains.

Entre plufieurs oifeaux finguliers , le même, Voyageur vit au Para le Cahuitahu, oifeau de la grandeur d'une oie , dont le plumage n'a rien de remarquable , mais dont le haut des ailes eft armé d'un ergot, ou corne très-aiguë, fembluble

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\ une groflè épine d'un demi - pouce de long. Cette propriété lui eft commune avec l'oifeau, nommé caneton a Quito : mais, outre qu'il eft plus grand, il a de plus, au-deflus du bec, une autre petite corne droite , déliée & flexible , de la longueur du doigt : fon nom exprime fon cri.

L'oifeau , nommé trompétéro par les Efpagnols, dans la province de Maynas, eft le même qu'on nomme agami, au Para & dans l'Ifle de Cayenne. Il eft très-familier} & n'a r'.en de plus particulier que le bruit qu'il fait quelquefois, & qui lui a fait donner fon nom.

Les chauve-fouris , de l'efpèce de celles qui fuceiit le fang des chevaux, des mulets & même des hommes , s'ils ne s'en garantiflènt pas en dormant fous un pavillon , font un fléau de l'A­mazone comme de la plupart des pays chauds de l'Amérique. Il y en a de monftrueufes, pour la grofleur , qui ont entièrement détruit à Boi ja & dans d'autres lieux , le gros bétail que les M if-flonnaires y avaient introduit, & qui commençait à s'y multiplier.

M. de la Condamine vit le tucan , oifeau qu'on a déjà nommé entre ceux du Paraguay : mais fa fingularité mérite une defcription plus étendue > • d'après le P. Fcuillée , & dans les termes. Il eft de la grofteur d'un pigeon, & fi célèbre par fon bec , qu'on l'a placé dans le ciel eutre les

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H m o i r c

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260 H I S T O I R E G É N É R A L E conftellations Auflrales. Le bec de celui dont on fit préfent au P. Feuiliée, avait, à fa naiffànce,' deux pouces & demi de groffeur, & fa longueur était de fix pouces. Ce favant Minime crut d'abord qu'un fi grand poids devait être à charge au tucan : mais, l'ayant examine de près, il le trouva creux & fort léger. La partie fupérieure j arrondie au-deffus, était en forme de faulx , émouffée à fa pointe. Les deux bords, qui laterminaient, étaient découpés en dents de fcie, d'un tranchant fubtil, prenant leur naiflance vers la racine du bec , & continuant jufqu'à fon extrémité. On voyait , le long du fommet de cette partie, une bande jaune, large d'environ quatre lignes , qui régnait fur toute fa longueur. Cette même couleur s'étendait depuis l'origine du bec jufqu'à un demi-pouce au-delà, embralTant toute cette partie, terminée vers fes bords par une petite bande azurée, d'une ligne & demie de largeur , qui faifait un effet chatmant. Tout le refte de cette partie était un mélange de noir & de rouge , tantôt' clair & tantôt obfcur. La partie inférieure du bec , un peu recourbée, avait, à fa nailTance, une bande azurée , de huit lignes de longueur, & tout le refte était un mélange femblable à celui de la partie fupérieure : fes bords étaient ondes, à la différence de l'autre partie , qui était en dent$ de fcie.

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La langue de l'animal, prefqu'auffi longue que le bec , était compofée d'une membrane blan­châtre , fort déliée, découpée profondément, de chaque côté, avec tant de délicateffe qu'on l'au­rait prife pour une plume ; fes yeux , plaqués fur deux joues nues & couvertes d'une membrane azurée, étaient grands, ronds, d'un noir vif & étincelant. Son couronnement, le deffus de t$ tete, tout fon manteau & fon vol , étaient noirs, hors une grande bande d'un beau jaune, un peu diitante du deffus de la queue, & terminée à la naiffance de cette partie. Son paremenr était d'un blanc de lait, qui continuait jufqu'à la poitrine, ou une bande jaune, large de deux lignes, di-vifait ce beau blanc , d'une couleur rouge d'en­viron quatre lignes de largeur ; après quoi fuivait une couleur noire, qui allait fe perdre au-deffous du ventre, où un rouge clair prenait naîflance & continuait jufqu'à l'anus. La queue, toute noire , avait quatre pouces de longueur, & fon extrémité était arrondie. Ses jambes bleuâtres 3 couvertes de grandes écailles , avaient deux pouces de longueur -, chacun des pieds était compofé de quatre ferres, deux devant & deux derrière ; les deux premières, longues d'un pouce & demi , & les deux autres d'un pouce, toutes terminées par un ongle de trois lignes, noir & émouflé. Ou diftingue fi peu les narines du cuban , qu'on

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262 H I S T O I R E G É N É R A L E croirait qu'il n'en a point , parce qu'elles font cachées entre la têre & la racine du bec. Cet oifeau s'apprivoife auffi facilement que les poules. Il vient à la voix de ceux qui l'ap­pellent , & mange indifféremment tout ce qu'on lui préfente.

C 'eft d'après un Observateur auffi ëxarSt que le P . Feùillée , qu'il faut donner auffi la def-cription du quinde ou colibri, tel qu'il le vit dars la Zone Torride. Il en avait déjà vu un grand nombre dans les Ifles de l'Amérique ; mais ceux du Pérou lui paraiflant encore plus petits, il en­treprit d'en repréienter un au naturel. Ces oifeatix font beaucoup moins gros que les roireletS de l'Europe : leur bec eft extrêmement pointu , noir & délié. Les plumes de leur tête commencent vers le milieu de la partie fupérieure du bec -, elles font fort petites à leur naiilance , rangées en écailles , augmentant toujours en grandeur juf-qu'au-defius de la tê te , avec un ordre admirable. Elles forment, en cet endroit, une petite huppe d'une beauté fans égale , par l'éclat d'un coloris d o t é , & diverfîfié félon les dirïérens afpc&s de l'œil qui les regarde : tantôt il paraît d'un noir égal au plus beau velours ; ranrôt d'un verd raillant-, tantôt azuré, & tantôt couleur d'aurore. Tout le manteau des colibris eft d'un verd obfcur, mais doté ) les grandes plumes des ailes font d'un

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violet foncé, un peu pâle : la queue eft cóaipcfée de neuf petites plumes, & aulîi longue que tout le corps , en quoi ils- font dilîérens des oifeaux de la même efpèce que le P- Feuillée avait vu!s aux ifles de l'Amérique. Cette queue eft d'un noir mêlé de vi Met ¿V de verd, don: le mélange fait une diverlité furprenante , fuivant la polîtion de l'œil. Leur parement eft d'un gris foncé -, & tout le dellbus du ventre jufqu'à la queue , tire fur le no i r , mêlé de violet, de verd & d'aurore toujours d'une apparence différente , fuivant la fituation de l'Obfervateur. Leurs yeux, vifs & luifans, font de la noirceur du jais, & propor­tionnés à la grofteur de la têre. Ils ont les jambes courtes, & les pieds fort petits, compofés de quatre ferres, dont trois fouit fur le devanr, Se la quatrième fur le derrière , chacune armée-d'un petit ongle noir & fort pointu.

Ces oifeaux voltigent continuellement, d'une vîteffe admirable-, ils vont de fleurs en fleurs,

chercher dans leur fond, avec une langue fort déliée , le fuc qui leur fert de nourrirure. Leur langue eft longue d'un pouce & demi , cartila-gineufe-, Se, depuis fon milieu jufqu'à fa pointe, elle eft dentelée comme une petite feie Leur chant n eft qu'un petit grincement, que fa viva­cité fait allez entendre , mais qui dure peu. Ils. ne pondent ordinairement que deux œufs , de

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la groiTeur de nos pois. Leurs nids , qu'ils foré de coton , ne font pas plus gros qu'une coque d'œuf, & font d'une fort jolie ftructure. Ils font ordinairement fufpendus entre des herbes, ou entre les branches des petits arbrilïeaux.

Pour donner quelque idée de la violence do; poifon dans quelques ferpens du même pays, le P. Feuillée raconte ce qui arriva de fon temps près d'une fource, qui eft entre le cinq & lîxieme degré de latitude auftrale , à foixante-&-dix lieues de la mer du Sud. Une Américaine , âgée d'environ dix-huit ans , était allée puifer de l'eau dans une fource, éloignée de cinquante pas de fa maifori -, & n'ayant point apperçu un fer-» peut à fonnettes, qui était caché dans les herbes » elle eut le malheur d'en être piquée. Elle cria au fecours. Un Médecin Flamand, que la feule curiofité avair attiré au Pérou , & qui faifaic un Voyage dans les terres, fe trouvait alors dans ce canton avec un Ami , pour y chercher des nou­velles plantes. Ils accoururent tous deux aux cris lamentables qu'ils entendirent, & furent informés de l'accident -, & , connaiftànt par d'autres expé­riences combien ces animaux font terribles, l'un d'eux courut à la maifon du Curé , pour deman­der les fecours de fon miniftere, pendant que l'autre s'efforçait de foulager la malade. Le Curé ne put être allez prompt) il la trouva morte: 5ç

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D E S V O Y A G E S . 265 te qui doit paraître fort étrange 3 c'eft qu'ayant voulu relever le corps, les chairs s'en détachèrent, comme s'il eût été déjà pour r i , de forte qu'on fut obligé de le mettre dans un drap, pour le porter à l'Eglife. L'Auteur admire une dillolu-tion fi précipitée, « q u i prouve, d i t - i l , la vio-» lence avec laquelle les parties , dont le venin « d e ces ferpens eft compofé, agiflent fur les «corps animaux.» Il ajoute qu'un fait fi fingu-lier , rapporté à lui-même par un homme éclairé , qui n'était au Nouveau-Monde que pour acquérir de nouvelles lumières Se pour diftinguer le vrai du faux, méritait bien qu'il manquât à la parole qu'il avait donnée , en commençant fon Journal, de n'y rien mêler qu'il n'eût vu ,ou expérimenté lu i -même. Le même Médecin avait découvert, dans les campagnes de Bambon , Province des plus élevées du Pérou , à dix degrés de la Ligne, du côté du Sud, la célèbre plante , dont les Américains font tant de cas pour rendre leurs femmes fécondes. Us la nomment mâcha ; & des expériences fans nombre ne permettent point de douter qu'elle ne foit un Spécifique admirable contre la ftérilité, dans les femmes qui s'en nourriffent pendant quelques jours. Sa tige n'a pas plus d'un pied de hauteur. Ses feuilles & fes graines reffemblent à celles du naflurfïurn hortenfè. Sa racine eft un

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oignon femblable aux nôtres, d'un goût merveil­leux , & d'une qualité chaude.

A l'ôccafioh du nom de pépite, que les Efpa­gnols donnent à un monceau d'or ôii d'argent qui n'a pas encore été purifié , & tel qu'il iort de la mine , le P. Feuillée confirme ce qu'on a dit de la groifeur de quelques unes de ces malles, par Celle qu'il vit à Lima dans le cabinet de Don Antoine Porto Cari éro. Elle pefoir'trente-trois livres & quelques onces. Un Américain l'avait trouvée dans une ravine , que les eaux avoient découverte. Sa partie fupé: ieure etoit beaucoup plus' parfaite que l'inférieure , & cette différence le faifoit remarquer par degrés avec une admirable proportion : c'eft-à-dire, que , vers l'extrémité de la partie fupéricure , l'or étoit de vingt-deux carats, deux grains -, un peu plus bas, de v ing t uni carats un denii-grain ^ deux pouces plus loin , de vingt-un carats-, Se, vers l'extrémité de la partie inférieure, de dix-fept carats un demi-grain feule­ment. D'où l'Obfervateur conclut que la Nature, en travaillant à fa formation, étoit aidée des in­fluences du Soleil pour la purifier. Cette chaleur primitive, dit-il, qui vient tous les ans redonner la vie aux plantes , repouffant de haut en bas les parties hétérogènes , mêlées avec les petites parties dont l'ademblage fait l'or , les oblige de defeendre infeiifiblemem, d'abandonner

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ce précieux métal , de le "laitier entièrement pur.

Le travail de.la Nature n'eft pas moins remar-cjuable dans l'obiervation fuivante. On voit à Cuanca Velka 3 Ville du Pérou , célèbre par fes mines de vif argent, à foixante lieues de Lima, une fource qui fort du milieu d'un bàffin quarré dont les côtés ont environ dix toifes, & dont les eaux, extrêmement chaudes à leur fortie, fe pétri­fient dans les campagnes, en s'y répandant, à peu de diftance de leur fource. La couleur de ces eaux pétrifiées eft un blanc qui tire fur le jaune, & leurs fuperficies font femblables à celles des glaces qu i , fortant des mains di l 'ouvrier, attendent d'être polies pour devenir tranfparenres. On s'eft fervi de ces pierres pour bâtir la plus grande partie des maifons de Guanca-Vélica. Leur coupe donne peu de peine aux ouvriers -, ris n'ont qu'à remplir de ces eaux des moules de la figure qu'ils veulent donner à leurs pierres -, & , fans régie ni marteau , ils trouvent, peu de jours après, des pierres telles qu'ils les délirent. Les Sculpteurs mêmes font délivrés du long travail qu'il faut employer à la recherche de ia draperie Se des traits de leurs ftatues : lorfque leur moule eft bien fait, ils n'ont qu'à le remplir d'eau de cette fource, qui ne manque point de fe pétrifier;, alors, tirant des moules leurs ftatues toutes faites, il I i e

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268 H I S T O I R E G É N É R A L E refte plus qu'à leur donner un beau poli pour lest rendre tranfparentes. c c J'ai vu, dit le P. Feuillée, »une infinité de ces ftatues. Tous les bénitiers de « la plupart des Eglifes de Lima font de la même 33 matière, & d'une telle beauté, qu'on ne croiroit 3> jamais l'hiftoire de leur formation, fi l'on n'en oojiigeoir que par les apparences. La grande mine 33 de mercure, qui fert dans toutes les mines de 33l'Amérique méridionale à purifier l 'argent, eft wcreufée proche de Guanca-Vélica , dans une » montagne fort vafte , qui menaçoic ruine en » 1705». Les bois, qui la foutenoient en plufieurs » endroits, étoient à demi-pourris -, & les dépenfes 33 qu'on y avoir faites jufqu'alors, en bois feule-3»ment, montoient à trois millions deux cens 33mille livres. On trouve, dans cette mine , des 33 places, des rues, & une Chapelle où la MelTe eft » célébrée les jours de fête. On y eft éclairé par » une grande quantité de chandelles allumées. Les soparries fubtiles du mercure, qui s'évaporent, y s? rendent l'air fort dangereux. 33

Un autre Voyageur nous apprend que la terre, qui contient le vif-argent de cette mine, eft d'un rouge blanchâtre comme de la brique mal cuite. On la concaùe , pour la mettre dans un fourneau de terre , dont le chapiteau eft une voûte en cul-de-four, un peu fphéroïdale, où elle eft étendue fur une grille de fer recouverte de terre, fou*

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D E S V O Y A G E S . 269 laquelle on entretient un petit feu de paille d'icho , qui eft plus propre à l'opération que toute autre efpcce de matière combuftible : auffi efl-il défendu de couper cette herbe à vingt lieues à la ronde. La chaleur, fe communiquant au travers de cette te r re , échauffe tellement le minerai concafle, que le vif-argent en fort volatilifé en fumée -, mais, comme le chapiteau eft exactement bouché, elle ne trouve d'iffue que par un petit trou, qui com­munique enfuite à des cucurbites de terre, rondes, & emboitées par le cou les unes dans les autres. Là , cette fumée circule & fe condenfe par le moyen d'un peu d'eau qui eft au fond de chaque cucurbite, où le vif-argent tombe condenfe & en liqueur bien formée. Dans les premières cucur­bites il s'en forme moins que dans les dernières-, & , de peur qu'elles ne s'échauffent jufqu'à febrifer, on a foin de les rafraîchir par-dehors avec de l'eau. Tout le ptofit de cette mine appartient au R o i , c'eft-à-dire q u e , payant aux Particuliers, qui la travaillent à leurs frais, un prix fixe, qui étoi t , en 1712, foixante piaftres le quintal, il vend le mercure quatre-vingt piaftres pour l'ex­ploitation des mines d'or & d'argenr. Lorfqu'ou en a tiré une quantité fuflîfante, il fait fetmer J'entrée de la mine, & perfonne n'en peut avoir gué dans fes magafins. M. Frézier rend cémojbj

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gnage aufli de la pétrification prefque fubke dé l'eau.

Le P. Feuülée rencontra un joui , fur le rivage du Chili , un corps extraordinaire que la tuer avoir jette fur le fable. C'étoit une Vé/cie ; ouvrage des plus merveilleux que cet clément produife. Ceux qui n'en ont pas examiné le mouvement, croient qu'elle nefe meut qu'au gré des vents & des-ondcs. Mais le Minime ayant bientôt remar­qué, par fon mouvement périftaltique , qu'elle étoit vivante , crut pouvoir mettre les vefcies de cette efpèce dans le genre de celles que les Natu­ralises appellent holotures, qu i , fans être plantes, ni poifîons, ne laifîent pas d'avoir une véritable v ie , & de fe tranfporter, par leur propre mou­vement , d'un lieu à un autre , indépendamment du fecours des vents & des ondes.

Cette holoture efl une veffie oblongue, ronde dans fon contour, & comme émoufiée par les deux extrémités , mais plus par l'une que par l'autre. Elle eft compofée d'une feule membrane, très-déliée & tranfparente, femblable à ces demi, globes qui s'élèvent fur la furface des eaux en tems de pluie, particulièrement lorfqu'elle tombe à grofles gouttes. Cette membrane eft compofée de deux fortes de fibres, les unes circulaires & les autres longitudinales, par lefquelles on déj

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couvre un mouvement de contraction femblable à celui que les Anatomiftes donnent aux inteftins & au ventricule. Elle eft toujours vide , mais enflée comme un balon plein de vent. A Ion extrémité la plus aiguë, elle a un peu d'eau très-claire, renfermée par une efpècè de cloifon, ten­due comme la peau d'un tambour ou le tympan de l'oreille -, on lui voit , le long du dos, une autre membrane fort déliée, étendue en manière de voile , ondée fur fes bords, femblable à une belle crête plilïée, qui defcend en forme de filions Jufques fur le dos. Cette membrane, qui lui fert comme de voile pour naviget, fe baifle, fe hauffe, s'appareille à toutes fortes de vents, & ne garantit pas l'animal du naufrage , puifqu'il étoit venu échouer fur le rivage par la violence d'une tem­pête. Il a , fous le ventre, plufieurs jambes fore courtes, de l'épaifTeur du petit doigt , divifées en deux branches, qui fe fubdivifent en plufieurs autres beaucoup plus menues, mais plus longues. Ces jambes , mêlées enfemble, ont l'apparence de plufieurs vermifïeaux entrelacés les uns dans les autres, tous articulés par quantité de petits anneaux circulaires, auxquels on voit un mouve-

. ment périftalcique. Toutes ces jambes, divifées en plufieurs, relfembient à de très-belles houpes, pendantes & tranfparentes comme le plus beau cryftal-de-roche, accompagnées d'autres jambes

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272 H I S T O I R E ' G É N É R A L E très-longues, femblables à des cordons azurés, dé l'épaiffeur des plumes à écrire , & brodées dans toute leur longueur par de petites veines circu­laires, de couleur de feu, & rangées en manière de petite dentelle. L'Obfervateur s'appcrçut que toutes ces petites veines remuoient incelfamment, quoique les jambes qu'elles parcourent demeu-raflent toujours pendantes.

Il ne put déterminer, dit-il , la vraie couleur de cette holoture-, mais il fe promet d'en donner quelque idée , en la faifant confidérer comme celle qu'on verrait dans un feu grégeois, ou dans le plus violent embrafement d'une fournaife de foufre -, c'efl: une confufion de bleu , de violet & de rouge , lî bien mêlés enfemble , qu'on ne faurait diftinguer lequel des trois l'emporte fur les deux autres. Enfin cet animal ne repréfente pas feulement le feu grégeois au naturel, par les couleurs, il l'imire encore par les douloureufes cuilfons qu'il caufe à ceux qui. le touchent. L'ex­périence en inftruifit le P. Feuillée. Il y fut fur-pris , quoiqu'il s'en défiâr. Un bâton lui avait fervi à mettre l'holoture dans fon mouchoir, pour le defiiner : le lendemain , ne faifant pas réflexion à l'ufage qu'il avait fair de fon mouchoir, il voulut s'en efluyer les mains , après les avoir lavées. H fentit aulîi-tôt un feu violent, qui augmenta juf­qu'à lui caufer des conyullîons par tout le corps,

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D E S V O Y A G E S . 273 avec une douleur infupportable , dont il ne fe délivra qu'à force de tenir íes mains dans un bain de vinaigre & d'eau.

On a parlé , plus d'une fois, du vin & des vignes du Pérou. M. Frézier nous donne fes .re­marques fur celui du Chili. Après avoir regretté, en général, qu'on n'entende pas mieux la cul­ture des terres , dans un pays où elles font fi fertiles & lî faciles à labourer, qu'en les grattant feulement avec une branche d'arbre crochu, tirée par deux bœufs , le grain , à peine cou-Vert , n'y rend gueres moins du centuple ; il fe plaint qu'on ne travaille pas mieux les vignes. Elles ne laifîènt pas d'être abondantes -, mais j, faute d'induftrie pour verniiler les cruches de te r re , où l'on met le vin , on les enduit d'une forte de réfine, qu i , jointe aux peaux de boucs, • dont on fe fert enfuite pour le tranfporter , lui donne un goût amer , femblable à celui de la thériaque , & une odeur à laquelle on ne s'ac­coutume point facilement.

Les fruits du même Pays viennent auffi fans cultute. On n'y greffe point les arbres. Cepen­dant la quantité de poires & de pommes, dont on n'y eft redevable qu'à la Nature , fait trouver de la peine à comprendre comment ces arbres, qui ny étaient pas connus, dit-on , avant la conquête , ont pu fe multiplier jufqu'à cette ex-*

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ceffive abondance. On voit des campagnes en­tières d'une efpècè de fraifiers , diftérens des nôtres par les feuilles , qui font plus arrondies, plus charnues, & fort velues. Leurs fruits font •ordinairement de la grofleur d'une noix, & quel­quefois de celle d'un œuf de poule. Ils font d'un rouge blanchâtre , un peu moins délicats pour le goût , que nos fraifes de bois -, mais les bois du Chili n'en manquent point del'efpèce des nôtres; comme les champs y font remplis de toutes ef­pèces de légumes, dont quelques-unes , telles que les navets , les patates , la chicorée des deux efpèces , &c. y croulent même naturel­lement.

Les herbes aromatiques de notre climat, telles que le petit baume , la méliffè , la tanefîe , les camomilles , la menthe , la fauge , une efpècè de pilofelle , dont l'odeur approche de celle de l'abfynthe , y couvrent toutes les terres. On y, diftingue une petite efpcce de fauge, qui s'élève en arbrifïèau , dont la feuille refïémble un peu au romarin , & qui doit contenir beaucoup de principes volatils , fi l'on en juge par l'odeur & pat le goûr. Les collines font embellies de ro-fiers qui n'ont point été plantés , & l'efpèce la plus fréquente y eft fans épines. On voit auffi dans les campagnes , une elpèce de lis , que les habitans nomment liuto. Il s'en trouve de ditié-:

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D E S V O Y A G E S . 275 tentes couleurs , & des'fix feuilles qui la com-gofent , il y. en a toujours deux panachées. La racine de l'oignon de cetre fleur , donne une farine très-blanche , dont on fait des pâtes de confiture.

On cultive dans les jardins, un arbre qui donne une fleur blanche, en forme de cloche , dont l'odeur efl fort agréable , fur-tout à la fin du jour & pendant la nuit •, fa longueur efl de huit à dix pouces, fur quatre de diamètre par le bas. La feuille eft velue , un peu plus pointue que celle du noyer. C'eft un réfolurif admirable pour certaines tumeurs. Les habitans du Chili ont un remède infaillible pour l'effet des chûtes vio­lentes qui font jetter du fang par le nez, c'eft la 1

.décoction d'une herbe , nommée quincharnali , efpèce de fantoline, dont la petite fleur eft jaune & rouge. Outre la plupart de nos vulnéraires & de nos autres plantes médicinales, ils en ont quan­tité de particulières au Pays. Les herbes de tein­ture n'y font pas moins abondantes -, telle eft celle qu'ils nomment reilbon ; efpèce de garance.-qui a la feuille plus petite que le nôtre , St dont ils font cuire la racine pour teindre en rouge. Le poquell eft une forte de bouton d'or, qui ne teint pas moins parfaitement en jaune. L'unii du Chili eft une efpèce d'indigo , qui teint en bleu. La teinture noire fe fait avec la tige 8c la.

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racine du panqué, dont la feuille ronde , 8c tifïué comme celle de l'acante, a deux ou trois pieds de diamètre. Lorfque fa tige eft rougeâtre , on la mange crue pour fe rafraîchir : elle eft d'ail­leurs fort aflringente : bouillie avec le maki & le gouthiou, arbriffeaux du Pays , la teinture qu'elle donne en noir , eft non-feulement très-belle , mais elle ne brûle point les étoiles , comme les noirs de l'Europe. Cette plante ne fe ttouve que dans les lieux marécageux.

Les forêts font pleines d'atbres aromatiques, tels que différentes efpèces de mytthes -, une forte de laurier , dont l'écorce a l'odeur du fallaffras, le boldu , dont la feuille jette l'odeur de l'encens, & dont l'écorce tient un peu du goût de la ca­nelle , le caneliet même, qui a les qualités de celui d'Orient , fans lui reftembler , & dont la feuille approche beaucoup de celle du grand laurier , quoiqu'un peu plus grande , &c.

Le licli eft un arbre fort commun au Chili ,' dont l'ombre fût enfler tout le corps à ceux qui dorment deflous. M. Frézier en fut convaincu par l'exemple d'un Officier Français -, mais le re­mède n'eft pas difficile : c'eft une herbe nommée pdboqui, efpècè de lierre terreftre , qu'on pile avec du fel , & dont il fuffit de fe frotter, pour difliper promptement l'enflure. L'écorce dupettmo, en décoction , eft d'un grand foulagement dans

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rhydropifîe : cet arbre porte un fruit rouge de la forme d'une olive \ fon bois peut fervir à la conf-tru&ion des vaifleaux-, mais le meilleur du pays, pour cer ufage , eft une efpèce de chêne, dont l'écorce , comme celle de l'yeufe , eft un liège. Les bords de la rivière de Biobio font couverts de cèdres, qui peuvent fervir , non-feulement à toute forte de conftruétion , mais même à faire de très-bons mâts. Cependanr la difficulté de les rranfporter par la r ivière, dont l'embouchure n'a point aftez d'eau pour un navire , les rend inutiles.

Les oifeaux ,dont ces campagnes font peuplées » différent peu de ceux des autres contrées méri­dionales. On y trouve d'ailleurs une partie des nôtres , tels que des pigeons ramiers , des tour-tetelles, des perdrix , des bécaffines , toutes fortes de canards , dont on diftingue une efpèce» nommée patos réaies, qui ont fut le bec une crête rouge ; des courlis & des farcelles. Les pipelienes j dont on ne trouve le nom qu'ici, qui ont , fuivant M. Frézier , quelque reftem» blance avec l'oifeau de mer qu'on appelle mauve,, font d'un très-bon goût.«Ils ont le bec rouge, « d r o i t , long , étroit en largeur, & plat en hau-» teur , avec un trait de même couleur fur les »yeux , & les pieds du perroquet. Les pechiolo-Bradas font une efpèce de rouge - gorges, d u »

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«beau ramage. Ou voie quelques cignes , Se «quantité de flamans, dont les plumes, qui font » un beau mélange de blanc & de rouge , fervent «de parure aux bonnets des Américains. Mais le » plaifir de la chaife eft ici fort interrompu par o> la multitude de ces oifeaux , qu'on nomme nvyolos,» & que les Français du vaifîeau de Mi frézier nommaient criards , parce qu'à la vue d'un homme , ils viennent crier & voltiger autour de lui , comme pour avertir les autres animaux, qui fuient , ou qui s'envolent auiîî-tôt qu'ils les entendent. Obfcrvons que tout ce qu'on vient de lire du Chili , regarde particulièrement les cantons voifins de la Conception.

Aux environs de Valparaïfo , les montagnes i quoique fort feches par la rareté des pluies, pro­duifent quantité d'herbes , dont on vante les vertus. La plus renommée eft le cachinlagua , efpècè de petite centaurée, plus amere que celle de France , & par conféquent plus abondante en fel ; elle paiTe pour un excellent fébrifuge. La vira-verda eft une forte d'immortelle , dont l'rn-fulîon , éprouvée par un Chirurgien Français , guérit de la fièvre tierce. Vunopcrquen eft un fenné , tout -à- fa i t femblable à celui qui nous vient du Levant. Valva-quilla j nommé culen par les Américains , eft un arbrifîeau dent h feuille a l'odeur du bañüc, & contient un baume

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D E S V O Y A G E S . 279 d'un grand ufage pour les plaies. M. Frézier en vit des effets furprenans. Sa fleur eft longue, dif-pofée en épi , de couleur blanche tirant fur le violet. Un aurre arbrifleau > nommé havillo, diffé­rent de la habilla du Tucuman , n'eft pas moins célèbre par les mêmes vertus : il a la fleur du genêt , la feuille très-petite , d'une odeur forte , qui tient un peu de celle du miel , & fi pleine de baume, qu'elle en eft toute gluante.

On trouve dans les mêmes lieux, le mollo 3 que les habitans nomment ovighan. Cet arbre, dont la feuille eft à-peu-près femblable à celle de l'acacia ,- porte pour fruit une grappe compofée de petits grains rouges , qui ont le goût du poivre & du genièvre. Les Américains en font une liqueur plus forte que le vin. La gomme de l'ovighan eft purgative. On tire de cet arbre , du miel & du vinaigre. En ouvrant un peu l 'é­corce , il en diftille un lait qui diflipe les taies des yeux. Du cœur de fes rejettons , on fait une eau qui éclaircit & fortifie la vue. Enfin la dé-cQ&ion de fon écorce fait une teintute , couleur de café , tirant fur la rouge , dont les Amé­ricains teignent particulièrement leurs filets de pêche , pour les rendre moins vilibles au poiflbn.

Un animal très - fingulier , eft celui que les Chiliens nomment pulpo. A le voir fans mouve-

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Hiftoire

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280 H I S T O I R E G É N É R A L E ment, on le prend pour un morceau de branche d'arbre, couvert d'une écorce femblable à celle du châtaignier. Il eft de la groiïeur du petit doigt , long de fix à fept pouces, & divifé en quatre ou cinq nœuds ou articulations , qui vont en dimi­nuant du côté de la queue. Cette queue ne pa­raît , comme la tete , qu'un bout de branche cartée. Lorfque l'animal déploie fes Jambes , qui font au nombre de fix, & qu'il les tient raflem-blées vers fa tête, on les prendrait pour autant de racines, & la tête pour un pivot rompu. On allure que , manié avec la main nue, il l'engourdir un moment, fans caufer d'autre mal. M. Frézier le croirait une fauterelle , de la même efpècè que la cocfigrue du P. du Tertre , dépeinte dans l'Hiftoire des Antilles, s'il ne lui manquait une queue à deux branches, & les petites excrefcences en pointes d'épingle , que cet Ecrivain donne à fa cocfigrue : d'ailleurs le P. du Tertre ne parle point d'une vefTie, qui fe trouve dans le pulpo, pleine d'une liqueur noire, dont on fait une très-belle encre. On trouve auffi, à Valparaïfo, des araignées monftrueufes & velues ; mais qui ne patient point pour venimeufes.

Aux environs de Coquimbo , on voit une ef­pècè de ceterach, que les Efpagnols ont nom­mée doradiUa j dont la feuille eft toute frifée, & dont on yante beaucoup la décoction. Elle

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fert à purifier le fang, & fur-tout à rétablir un Voyageur des fatigues d'une longue marche. Dans le même pays , on cultive une efpèce de cirrouille, nommée lacatoya, qu'on fait ramper fur le toit des maifons, & qui dure toute l'année. De fa chair, on fait une excellente confiture. L à , commence à croître un arbre qui ne fe trouve nulle part au Chi l i , & que M. Frézier croit particulier au Pérou. Il le nomme lucu-mo. <x Sa feuille, d i t - i l , rellemble un peu à » celle de l'oranger ; & fon fruit eft fort fem-«blable à la poire qui contient la graine du y>floripondio. » Dans fa maturité , l'écorce eft un peu jaunâtre, & la chair fort jaune , à-peu-près du goût & de la confiftance du fromage frais.

Dans les plaines de Truxillo, il croît un arbre qui porte vingt ou trente fleurs, toutes différentes par la couleur & la forme , & qui forment en-femble une efpèce de grappe : on l'appelle flor del Paraijfo , fleur, du Paradis. Aux environs de Caxa-Tambo & San-Mathéo , Villages du pays de Lima, à la chute des montagnes , on ttouve certains arbrifteaux qui portent des fleurs bleues, dont chacune, en fe changeant en fruit, ptoduit une croix fi parfaite, qu'on ne la ferait pas mieux avec l'équerre & le compas. Dans la Province de

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282 H I S T O I R E G É N É R A L E Charcas , fur les bords de la grande rivière de Mifco, il croît de grands arbres, qui ont la feuilla de l'arrayan ou du myrthe , & donr le fruit eft une grappe de cœurs verds, un peu plus petits que la paume de la main. Ouverts , ils offrent plufieurs petites toiles, blanches comme les feuilles d'un livre , Se dans chaque feuille un cœur, au centre duquel on voit une croix avec trois clous au pied.

Le curvi eft un poiffon d'une extrême fingula-rité : fa longueur n'eft que d'un pied -, mais il a, fur la lèvre inférieure, deux cornes, flexibles de chaque côté, longues de huit pouces, épaiffes d'une ligne à leur naiiïance, terminées en pointe, & de couleur d'or. A l'extrémité de la lèvre in­férieure , il a quatre autres cornes , deux def-quelles ont fix pouces de long _, & les deux autres trois, toutes de la même couleur que les deux de la lèvre fupérieure, avec la même flexi­bilité. Sa tête eft plate : vers le haut , il a fix nageoires ; deux au-defïous des ouïes, qui com­mencent par une arête fort dure , découpée en feie. Au-defïous, & vers le milieu du ventre, on lui voit une autre nageoire , compofée de fept épines, qui fe divifent en plufieurs branches vers leurs extrémités, entre lefquelles eft une pellicule mince , de couleur grife. Au-delà de l'anus, &

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D E S V O Y A G E S . 283 toujours au-deffous du ventre, une autre nageoire eft également compofée de fept épines , divifées vers leurs extrémités , couvertes auffi d'une pel­licule grife. Deux autres nageoires ont leur fiége fur le dos: la première prend fon origine derrière la tête, commence par une arête , découpée d'un côté en dents de fcie, aux mâles , & toute unie aux femelles-, celle-ci, fuivie de fîx autres, qui font couvertes d'une peau femblable aux autres: la féconde, qui eft vers la queue, & fort diffé­rente dans fa compofition , a fes épines fort minces, en grand nombre, fans aucune divifîon vers leur extrémité, & couvertes comme toutes les autres. La queue du curvi eft divifée en deux parties, vers le milieu, par une ligne bleuâtre, qui prend fon origine aux bronches, & va fe terminer à l'angle de divifîon, formé par les deux parties. Sur la partie fupérieure de chaque côté du corps, il y a trois rangs de taches grifes, qui commencent derrière la tête, & fe terminent vers la queue. Toute cette partie eft d'une couleur pâle d'or , qui diminue en s'approchant de la ligne de divifîon. La partie inférieure n'a que deux rangs , d'un gris clair, fur un fond argenté qui rend cette partie agréable -, & la variation des deux couleurs , qui fe con­fondent infenfiblement , donne un éclat char-

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284 H I S T O I R E G É N É R A L E , Sec. mant à ce poifTon. Sa chair eft d'ailleurs d'uri excellent goût : il n'a point d'écaillés ; mais toutes les parties extérieures font couvertes d'une très » belle peau.

Fin du Livre cinquième)