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A Crise e a Queda da Monarquia
Momentos na caminhada para o agravar da situação de crise em Portugal
Manifesto da fundação do Partido Progressista.
O Rotativismo : Partido Regenerador / Partido Progressista Instabilidade Política. Descrédito da Monarquia
O Rotativismo : Partido Regenerador / Partido Progressista Instabilidade Política. Descrédito da Monarquia.
Rotativismo foi a designação dada ao sistema político-partidário que vigorou em Portugal durante a segunda metade do século XIX, com maior expressão no período entre 1878 e 1890. O sistema era caracterizado pela alternância no poder dos dois grandes partidos políticos do centro-direita e centro-esquerda, na maior parte do período entre o Partido Regenerador e o Partido Progressista
O rotativismo português teve o seu período áureo entre 1878 e 1890. Durante esse período, o Partido Regenerador, liderado por Fontes Pereira de Melo, governou durante 81 meses e o Partido Progressista durante 69 meses.
O Rei D. Carlos
Apesar do destaque que adquiriu a nível científico, tanto nacional como internacionalmente, não foi capaz de resolver os graves problemas políticos resultantes, por um lado, de uma profunda crise interna, e por outro, pelo ambiente internacional, favorável ao desaparecimento das monarquias na Europa.
Em 14 de Janeiro de 1890, o "Partido Republicano Português" organizou uma grande manifestação em Lisboa, acusando o rei D. Carlos e o Governo de terem traído os interesses dos Portugueses em África.
A liberdade de imprensa permitiu a difusão da ideias socialistas e, principalmente, do republicanismo.
A Ditadura de João Franco. 1907/1908
Dissolução d’ As Cortes. Censura à imprensa Dirigentes políticos presos Decreto de desterro dos adversários do regime
A subjugação do país aos interesses coloniais britânicos, os gastos da família real, o poder da igreja, a instabilidade política e social, o sistema de alternância de dois partidos no poder (os progressistas e os regeneradores), a ditadura de João Franco, a aparente incapacidade de acompanhar a evolução dos tempos e se adaptar à modernidade — tudo contribuiu para um inexorável processo de erosão da monarquia portuguesa do qual os defensores da república, particularmente o Partido Republicano, souberam tirar o melhor proveito".
República: forma de governo onde um monarca não é o chefe do estado, sendo habitualmente substituído por um presidente. Deriva do latim “res publica” que sugere o controlo do estado por todos os cidadãos de uma nação.
A Queda da Monarquia:
Fatores políticos:
1) Rotativismo:
Alternância entre o Partido Regenerador e o Partido Progressista;
2) Instabilidade politica.
3) Aparecimento dos partidos da oposição:
Partido Operário Socialista (1875)
Partido Republicano (1876)
4) Descrédito da Monarquia: Adiantamentos à Família Real;
5) Ultimato Inglês/ humilhação nacional;
6) Revolta do 31 de Janeiro de 1891;
7) Ditadura de João Franco;
Censura e degredo presos políticos;
8) Regicídio.
A Queda da Monarquia:
Fatores económicos e financeiros:
1) Atraso no desenvolvimento agrícola e industrial. Insuficiência da
produção . A maior parte da população vivia mal;
2)O país estava endividado;
3) Défice da Balança comercial;
4) Inflação elevada;
5) Salários baixos;
6) Reduzido poder de compra;
7)Juros altíssimos/ empréstimos.
A Queda da Monarquia:
Fatores sociais:
1) Aumento do desemprego;
2) aumento dos impostos;
3) Aumento dos preços;
4) Descontentamento popular;
5) Descontentamento das classes médias;
6) Agitação social ( manifestações, greves …)