a população distribuição da população 2º ano alunos

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ESCOLA PROFISSIONAL DO INFANTE CURSO DE TURISMO ANO

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Page 1: A PopulaçãO  DistribuiçãO Da PopulaçãO   2º Ano   Alunos

ESCOLA PROFISSIONAL DO INFANTE

CURSO DE TURISMO2º ANO

Page 2: A PopulaçãO  DistribuiçãO Da PopulaçãO   2º Ano   Alunos

DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO PORTUGUESA

Page 3: A PopulaçãO  DistribuiçãO Da PopulaçãO   2º Ano   Alunos

O conhecimento da população portuguesa absoluta de 10 356

mil habitantes, em 2001, não é suficiente para conhecermos a

sua repartição, desta forma é necessário conhecermos a sua

distribuição espacial, através da densidade populacional, a

qual em 2001 era em média de 112,4 habitantes por km², o

que denota uma fraca concentração populacional.

Page 4: A PopulaçãO  DistribuiçãO Da PopulaçãO   2º Ano   Alunos

• Portugal, é um país marcado por características assimétricas na variação da população.

• A análise do mapa permite verificar que as densidades mais elevadas se verificam na região do litoral, em especial, as situadas entre Setúbal e Viana do Castelo.

• Destacam-se ainda duas regiões específicas em volta das duas grandes cidades do país: Lisboa e Porto.

• Em oposição, verificam-se densidades menos elevadas no interior norte e Alentejo.

Page 5: A PopulaçãO  DistribuiçãO Da PopulaçãO   2º Ano   Alunos

Pode-se destacar, assim, três

grandes tendências:

• Litoralização, pela grande

concentração da população na faixa

litoral que se situa entre Viana do

Castelo e Setúbal;

• Despovoamento do interior;

• Bipolarização em torno das áreas

metropolitanas de Lisboa e Porto

que exercem a sua atracção sob a

população e as actividades

económicas, sociais e culturais.

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Page 6: A PopulaçãO  DistribuiçãO Da PopulaçãO   2º Ano   Alunos

•Atracção que o litoral sempre

exerceu sobre as populações e ao

carácter progressivamente repulsivo

do interior.

•Temos já cidades de média

dimensão no interior do país

capazes de fixar população, é o

caso de algumas capitais de Distrito

e também algumas cidades médias

como Chaves, Mirandela, Covilhã.

Mas, os ganhos destas cidades de

média dimensão devem-se,

sobretudo, ao facto de esvaziarem

as áreas rurais que estão sob a sua

influência.

Page 7: A PopulaçãO  DistribuiçãO Da PopulaçãO   2º Ano   Alunos

•Movimentos pendulares por

parte de muita população que

reside próximo das cidades de

Lisboa e Porto, devido ao elevado

preço da habitação

Page 8: A PopulaçãO  DistribuiçãO Da PopulaçãO   2º Ano   Alunos

Nas regiões autónomas, a população concentra-se

sobretudo no litoral, sendo de destacar:

• A vertente sul da ilha da Madeira pelos seus valores mais

elevados (especialmente o Funchal);

•As ilhas de S. Miguel e Terceira nos Açores

Page 9: A PopulaçãO  DistribuiçãO Da PopulaçãO   2º Ano   Alunos

LITORALIZAÇÃO: Processo de progressiva concentração de

actividades e de pessoas ao longo da faixa litoral, sem que o interior

acompanhe esse ritmo ou mesmo com o recuo da importância em

termos absolutos.

DESPOVOAMENTO: Declínio do número de pessoas que vive

numa determinada área, devido mais a perdas por migrações do que

a uma mortalidade excessivamente alta. Em áreas campestres, a

estas perdas dá-se o nome de despovoamento rural.

BIPOLARIZAÇÃO: Crescente centralização do desenvolvimento

em dois aglomerados urbanos, baseada na concentração de

actividades comerciais, industriais e de serviços.

Page 10: A PopulaçãO  DistribuiçãO Da PopulaçãO   2º Ano   Alunos

Os contrastes regionais da repartição da população no território

português são bem marcados e perpetuam as diferenças reveladas desde

o início da sua ocupação.

O corte fundamental corresponde ao curso do rio Tejo, que separa um

Portugal densamente povoado das terras montanhosas, húmidas,

dominadas pela influência do Oceano Atlântico – o Norte – de um Portugal

quase vazio nas regiões secas, quentes e planas, de características

mediterrâneas – o Sul.

Por outro lado, ao norte do Tejo aparece claramente um outro corte que

coincide mais ou menos com o dispositivo em «arco» das serras que

circundam a Meseta Ibérica: às áreas fortemente ocupadas a Oeste,

húmidas e frescas, submetidas à acção constante dos ventos oceânicos,

opõem-se os sectores fracamente povoados das montanhas e planaltos do

leste; os solos são aí medíocres e o clima apresenta-se já de carácter

continental.Fonte: Adaptado de BRITO, Raquel Soeiro, Portugal Perfil Geográfico, 1994.

FACTORES EXPLICATIVOS DA DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO

Page 11: A PopulaçãO  DistribuiçãO Da PopulaçãO   2º Ano   Alunos

FACTORES NATURAIS

FACTORES HUMANOS

• Relevo• Clima• Fertilidade dos solos• Recursos hídricas

• Características da estrutura agrária;• Factores históricos• Localização das actividades económicas• Distribuição dos centros urbanos• Distribuição das redes de comunicações• Movimentos migratórios• Características demográficas.

Page 12: A PopulaçãO  DistribuiçãO Da PopulaçãO   2º Ano   Alunos

FACTORES NATURAIS• RELEVO

Áreas de Montanha – repulsivas à fixação da população

Áreas de Planície – áreas atractivas

Desta forma, o facto de termos um

relevo mais plano (planície litoral) na

faixa litoral entre Minho-Lima, na

Península de Setúbal e na faixa algarvia

explica em parte a maior concentração

de população, porque:

- melhores condições para a

actividade agrícola;

- maior facilidade de construção;

- melhor acessibilidade

- maior ligação ao mar e ao mundo

Page 13: A PopulaçãO  DistribuiçãO Da PopulaçãO   2º Ano   Alunos

• CLIMA/DISPONIBILIDADES HÍDRICAS

Page 14: A PopulaçãO  DistribuiçãO Da PopulaçãO   2º Ano   Alunos

Áreas repulsivas

INTERIOR

• Invernos mais frios e com menor precipitação• Verões mais quentes• Menores disponibilidades hídricas

LITORAL

• Menores amplitudes térmicas• Precipitações mais elevadas (favorecem a agro-pecuária)• Maiores disponibilidades hídricas

Áreas atractivas

Page 15: A PopulaçãO  DistribuiçãO Da PopulaçãO   2º Ano   Alunos

• FERTILIDADE DOS SOLOS

Características propícias:

- solos profundos;

- mais ou menos planos;

- próximos dos cursos de água;

Litoral Norte – solos mais férteis

Interior Norte e Sul do país – solos menos férteis

Page 16: A PopulaçãO  DistribuiçãO Da PopulaçãO   2º Ano   Alunos

• CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA AGRÁRIA

FACTORES HUMANOS

NOROESTE E LITORAL DE PORTUGAL CONTINENTAL:

Pequenas propriedades, cultivadas em regime intensivo

• Densidade populacional mais elevada

INTERIOR E SUL:

Propriedades de grandes dimensões, exploradas de forma

descontínua

• Densidade populacional mais baixa

Page 17: A PopulaçãO  DistribuiçãO Da PopulaçãO   2º Ano   Alunos

• FACTORES HISTÓRICOS

- Reconquista da Península Ibérica aos Muçulmanos

O domínio árabe fazia-se sobretudo a sul do rio Douro, daí que a reconquista

cristã se fizesse de Norte para Sul, como estas eram áreas de fronteira, o perigo

era maior, daí a densidade populacional destas áreas ter sido sempre

historicamente inferior.

Page 18: A PopulaçãO  DistribuiçãO Da PopulaçãO   2º Ano   Alunos

• DISTRIBUIÇÃO DOS CENTROS URBANOS / LOCALIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES ECONÓMICAS• Os centros urbanos concentram-se

sobretudo na faixa litoral,

acentuando-se a litoralização. (75%

das cidades localizam-se a norte do

rio Sado)

• A concentração de população no

litoral está também relacionada com

factores competitivos da economia,

como o emprego, as actividades

económicas e serviços.

• Isto leva a que a população se

concentre nestas áreas atraídas pelo

dinamismo económico e emprego.

• No interior, as cidades de média

dimensão são em número reduzido e

as capitais de distrito acumulam as

principais funções e serviços.

Page 19: A PopulaçãO  DistribuiçãO Da PopulaçãO   2º Ano   Alunos

• DISTRIBUIÇÃO DAS REDES DE COMUNICAÇÕES

Page 20: A PopulaçãO  DistribuiçãO Da PopulaçãO   2º Ano   Alunos

• As principais redes rodoviárias e ferroviárias localizam-se no

litoral o que acentua os factores antes enunciados e

proporciona uma cada vez maior concentração da população

nestas áreas.

• É ainda no litoral que se encontram os portos de mar e os

aeroportos, o que influencia a localização de muitas empresas

que se dedicam a actividades cuja matéria-prima é importada

ou relacionadas com a importação e exportação de produtos.

• A existência de boas vias de comunicação que encurtam

distâncias e facilitam a mobilidade de pessoas e bens e

potenciam actividades económicas é um factor determinante

na fixação de população, bem como para a localização da

indústria e das actividades terciárias porque geram emprego e

riqueza.

Page 21: A PopulaçãO  DistribuiçãO Da PopulaçãO   2º Ano   Alunos

• MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS

MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS INTERNOS

O termo êxodo rural sintetiza as profundas assimetrias que, de forma simplificada, se traduzem, de longa data, na cumulativa fixação de gente na faixa litoral e, principalmente, em torno das duas grandes cidades e respectivas áreas circundantes: Lisboa e, a alguma distância, Porto. Ao longo das últimas décadas, estas cidades foram crescendo e, com elas, a ritmo mais acelerado desde os anos 50 do século XX, cresceram também, em população e diversificação de actividades económicas, os municípios vizinhos, eles próprios a contemplarem no interior das suas fronteiras espaços de carácter urbano, principalmente a partir dos anos 80 do século XX.

Relativamente à fixação de habitantes, à medida que os grandes centros urbanos se especializam, os espaços para habitação tornam-se aí mais onerosos, aumentando a procura nos concelhos próximos. O lento progresso dos meios de comunicação entre o litoral e o interior, a par da existência de obstáculos naturais, do meio físico, só a muito custo vencidos, explica grande parte das diferenças entre espaços e, por outro lado, explica muito da necessidade de êxodo rural para todos aqueles que não encontraram nos espaços rurais a que pertencem condições para uma sobrevivência condigna. Estes obstáculos naturais constituem-se, aliás, como factores de manutenção de estruturas desiguais entre espaços, que, "recortando" o país, o continuam a definir.

Page 22: A PopulaçãO  DistribuiçãO Da PopulaçãO   2º Ano   Alunos

• Êxodo rural muito elevado dos anos 60 e 70.

• Depois de uma acalmia durante a década de 80,

actualmente, os problemas da agricultura têm acentuado o

fenómeno do êxodo rural

• Tem-se assistido a alguns movimentos contrários a esta

tendência, devido a questões de ordem social face à vida

citadina, existe uma percentagem de população

considerável que opta por residir em concelhos limítrofes

das grandes cidades, enquanto outros optam por ter uma

segunda residência em espaço rural – êxodo urbano

Page 23: A PopulaçãO  DistribuiçãO Da PopulaçãO   2º Ano   Alunos

• CARACTERÍSTICAS DEMOGRÁFICAS

Taxa de Natalidade Taxa de Mortalidade Taxa de Mortalidade Infantil

Page 24: A PopulaçãO  DistribuiçãO Da PopulaçãO   2º Ano   Alunos

•Os valores mais elevados de TAXA DE NATALIDADE verificam-

se no litoral.

•Norte, Braga, Porto, Aveiro, Lisboa, Açores e Madeira com

valores superiores a 12,1‰.

•Pelo contrário, os valores menos elevados, inferiores a 10,2‰,

verificam-se no interior e Sul (Alentejo) de Portugal.

•Em relação à distribuição da TAXA DE MORTALIDADE verifica-

se a situação inversa, isto é, os valores mais elevados, superiores a

12‰, verificam-se no interior e Alentejo, enquanto os valores

menos elevados verificam-se nas áreas com valores mais elevados

de natalidade, muito em especial, nos distritos de Braga, Porto,

Aveiro e Setúbal (valores inferiores ou iguais a 8‰).

•Em relação à distribuição da TAXA DE MORTALIDADE

INFANTIL, os valores mais elevados, superiores a 14,1‰ verificam-

se, muito em especial, no interior norte.

Page 25: A PopulaçãO  DistribuiçãO Da PopulaçãO   2º Ano   Alunos

RESULTADO: Taxas de crescimento natural bastante diferenciadas.

Litoral – valores de taxas de crescimento natural positivos ou nulos.

Interior – Valores de taxas de crescimento natural negativas.

CONSEQUÊNCIA: acentuar das assimetrias que se verificam em Portugal.

Page 26: A PopulaçãO  DistribuiçãO Da PopulaçãO   2º Ano   Alunos

FACTORES RESPONSÁVEIS PELA DIMINUIÇÃO DA TAXA DE NATALIDADE

o Desenvolvimento do planeamento familiar e a generalização da utilização de métodos contraceptivos;

o A crescente entrada da mulher no mercado de trabalho, o que traduz uma menor disponibilidade para cuidar e educar os filhos;

o O aumento das despesas com os filhos, na saúde, na alimentação, na educação, etc.;