a polÍtica de ensino da lÍngua estrangeira … · político-pedagógico formulem suas listas de...
TRANSCRIPT
Universidade Estadual de Maringá 08 e 09 de Junho de 2009
1
A POLÍTICA DE ENSINO DA LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA NO
ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DO ESTADO
PARANÁ: UM ESTUDO COM UM GRUPO DE PROFESSORES
CHAGURI, Jonathas de Paula (UEM)
AZEVEDO, Mário Luiz Neves (Orientador/UEM)
1 Apresentação
O que se procura descrever nesta ocasião é uma proposta de pesquisa a ser desenvolvida
no Programa de Mestrado em Educação da Universidade Estadual de Maringá,
envolvendo o estudo da política de ensino da língua estrangeira moderna (LEM) no
ensino fundamental da rede pública de ensino, com um grupo de professores. O trabalho
será orientado pela Prof. Dr. Mário Luiz Neves de Azevedo.
A pesquisa pretende alcançar os seguintes objetivos: Refletir e examinar as novas
metodologias que estão subjacentes na Diretrizes Curriculares Estaduais – Língua
Estrangeira – DCE-LE, analisar a linguagem entre diretrizes – a prática de um grupo de
professores, contribuir para a prática de ensino do professor de LEM, discutir os
fundamentos da política educacional focalizando o planejamento e a gestão em
educação e suas relações com o contexto histórico.
Direcionados por tais objetos aqui propostos confrontaremos a visão de vários autores, a
fim de analisar os princípios que a DCE-LE propõe ao ensino fundamental da rede
pública de ensino, como o discurso e a língua balizado pela teoria da linguagem do
pesquisador russo Mikhail Bakhtin. Por conseguinte, se verificará se tais princípios
norteiam a concepção metodológica do professor frente ao aspecto de ensino em sala de
aula. Com este estudo pretendemos contribuir para o conhecimento e solução de
problemas para a política educacional, em particular, com as contribuições teóricas e
Universidade Estadual de Maringá 08 e 09 de Junho de 2009
2
práticas, das quais sirvam de subsídios para a política educacional de línguas
estrangeiras modernas da rede pública do estado do Paraná.
2 Antecedentes da Pesquisa
Hoje, o momento é de um grande interesse na melhoria da educação entre os
professores da rede pública para as diversas áreas do conhecimento, de um modo geral,
e de uma revitalização do ensino de línguas, em que pesa alguns pontos. Desse modo, a
DCE-LE propõe algumas mudanças no ensino fundamental, algumas das quais
preocupam os professores da respectiva área de ensino. As novas implicações das DCE-
LE passarão a propiciar alguns princípios voltados à língua como objeto de estudo, e o
discurso como conteúdo estruturante de uma prática social discursiva que é balizado
pela teoria da linguagem do pesquisador russo Mikhail Bakhtin. Tais princípios
propostos pela DCE-LE diferenciam-se de outros documentos educacionais que
norteava o estudo de conteúdo do aluno na escola e a prática de ensino do professor em
sala de aula. Um desses documentos que se diferencia da DCE-LE é o Currículo Básico
do estado do Paraná da década de 1990.
Portanto, o interesse por este assunto deve-se ao fato de se fazer importante abordar
questões sobre as contribuições que a LEM oferece na formação dos alunos do ensino
fundamental público, visto que esta norteará as decisões em relação ao currículo e aos
seus conteúdos mínimos, definidos localmente.
Por conseguinte, norteado pelo conjunto de princípios proposto pelas DCE-LE, a língua
estrangeira no nos anos finais do ensino fundamental será considerada como: (1) as
identidades sociais do educando, (2) a LEM no currículo escolar e na sociedade, (3)
relação entre LEM e cidadania, (4) relações estabelecidas da comunidade regional ou
local por meio do ensino da LEM. Direcionados por esses princípios, não podemos nos
esquecer que a DCE-LE propõe que a própria escola em consonância com seu projeto
Universidade Estadual de Maringá 08 e 09 de Junho de 2009
3
político-pedagógico formulem suas listas de conteúdos, avaliações e sugestões
metodológicas.
O corpo educacional da escola como professores e suas equipes pedagógicas será o
centro de tomadas de decisões sobre currículo, ao invés de somente tê-los como
executores de propostas alheias. Embora tal abordagem gere certa insegurança por seu
caráter inovador, acredita-se que em um primeiro momento estará sendo propiciado
espaço de autonomia para professores e equipes pedagógicas. Contudo, nossa
preocupação centra-se nessa conduta inovadora de como a DCE-LE darão/tem se dado
como objeto de implementação a todos esses novos recursos, a fim de nortear a
concepção metodológica do professor no processo de ensino da LEM em sua sala de
aula.
Ao levantarmos subsídios para nossa pesquisa, constatamos no banco de
dissertações/teses da Capes, um estudo intitulado sobre 'Políticas de Ensino de Línguas
Estrangeiras em Escolas Públicas do Estado de São Paulo' produzido por Enio de
Oliveira, sob a orientação da Profª Drª Carmen Zink Bolonhini, onde o pesquisador
reflete sobre os direcionamentos políticos do ensino de inglês como língua estrangeira
em escolas públicas estaduais de ensino fundamental e médio de São Paulo. Vale a pena
ressaltarmos, que ambas as pesquisas apresentam uma contribuição notória referente à
‘Políticas Educacionais’ ao tocante as escolas públicas independentemente do estado
brasileiro em que se desenvolva a pesquisa.
Um outro estudo, desta vez, encontrado no banco de dissertações/teses da UNICAMP,
sob a orientação da Profª Drª Eni de Lourdes Pulcinelli Orlandi, intitulada ‘Movimento
de Sentido sobre Línguas Estrangeiras no Brasil’ de Sergio Augusto F. de Souza,
procura compreender o percurso dos sentidos das línguas estrangeiras no Brasil a partir
da perspectiva teórica da Análise de Discurso, apresentando em consideração a
implementação de uma política pública de ensino de línguas através de centros de
línguas públicos que considerem o processo de aprendizagem de uma língua estrangeira
como um processo de identificação subjetiva, entendendo a relação pedagógica a partir
Universidade Estadual de Maringá 08 e 09 de Junho de 2009
4
de uma concepção não-subjetiva de sujeito. Embora, tal estudo esteja voltado a Análise
de Discurso, ele se faz importante pelo mesmo motivo de nossa pesquisa, que é nortear
os aspectos políticos que envolvem o ensino de LEM na rede pública de ensino.
Direcionado em continuar a procura pela busca de subsídios para nossa pesquisa, um
outro estudo, igualmente de grande contribuição na área de política educacional pública
encontrado no banco de dissertação/tese da USP foi intitulado ‘A reforma educacional
do ensino médio no governo do Estado de São Paulo e os atuais desafios dos docentes’
de Gisiley Paulin Zucco Piolli, sob a orientação do Prof. Dr. Vicente Rodrigues. Na
construção da pesquisa a autora coloca como objetivo analisar as contradições entre o
que os documentos legais expressam, sobre as exigências para melhor desempenho da
educação, e a realidade constatada através das entrevistas com docentes do ensino
médio das escolas públicas do Estado de São Paulo. Apesar do trabalho ser de cunho
‘político educacional’ o mesmo está voltado para ‘formação/capacitação’ de professores
de forma geral do ensino médio, sem se restringir à área de LEM. Contudo, podemos
salientar que o trabalho percorre os caminhos da ‘política educacional’, e sendo assim,
versa também as situações de ensino em um determinado estado, mesmo tendo como
prioridade constatar de forma geral a realidade dos docentes no governo do estado de
São Paulo.
Ao propormos tal pesquisa, lembramos que é importante verificar as medidas
educacionais orientadas por fatores políticos e/ou econômicos que podem influenciar o
processo de ensino/aprendizagem de uma LEM na rede pública estadual do Paraná. Esta
pesquisa fundamenta-se no estudo dos seguintes autores: Oliveira, (1997, 1993), Rego
(2000), Krashen (1988, 1982), Bakhtin (1981), Leffa (1999), Gimenez (1999, 2003,
2004, 2005), Freire (1996), Jordão (2004), Celani (1996), Johnson (1992), Brown
(2001), Bohn (2000), Pennycook (1998), Cervo e Bervian (2002), Neves (1998), Gil
(2002), Vygotsky (1991), Rego (2000), Mizukami (1986), Saviani (2000, 1985, 2008,
2006), SEED-PR, Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Estrangeira Moderna
(2004), Brasil. LDB (1996).
Universidade Estadual de Maringá 08 e 09 de Junho de 2009
5
3 Caracterização Preliminar da Proposta de Pesquisa
Esta proposta de pesquisa surgida é embasada na DCE-LE que servirá como material de
análise para a sua realização. Por conseguinte, também abordaremos as questões que
norteiam a política pública no processo de ensino/aprendizagem de uma LEM dos anos
finais do ensino fundamental e a formação metodológica de um grupo de professores
sobre o ensino/aprendizagem de LEM em sua prática educacional.
Partindo dessa perspectiva, fomos conduzidos a elaborar uma pesquisa fundamentada na
seguinte pergunta: Como se tem dado a implantação das Diretrizes Curriculares
Estaduais – Língua Estrangeira Moderna – no Ensino Fundamental nos Anos Finais da
Rede Pública de Ensino do Paraná?
Por meio da questão anterior, propomo-nos a investigar como a DCE-LE tem se dado
como objeto de implementação as novas concepções de ensino para o professor de LEM
no ensino fundamental dos anos finais da rede pública.
4 Algumas Perspectivas Teóricas
Como suporte inicial dessa reflexão levantamos algumas contribuições de estudiosos da
área em questão. Primeiramente destacamos LEFFA (1999), pela qual o ensino de LEM
teve início no Brasil com a chegada dos jesuítas, e após uma caminhada histórica
referente ao ensino político de línguas no Brasil, gradativamente a multiplicidade de
ofertas reduziu-se, porém, em 1996 a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) estabelece o
caráter de implementação da LEM de 5a a 8a séries e ensino médio, por outro lado, na
lei anterior, a 5692/71, a oferta de LEM era enfocada à existência de condições para seu
ensino.
A partir da década de 1970, surgiu, na Europa a Abordagem Comunicativa (AC) como
método de ensino. A LEM tornou-se necessária para os imigrantes, em decorrência de
uma demanda político-social, provocada pela abertura do Mercado Comum Europeu.
Universidade Estadual de Maringá 08 e 09 de Junho de 2009
6
Nesta abordagem, BROWN (2001) explica que a língua é concebida como instrumento
de comunicação ou de interação social, concentrada nos aspectos semânticos e não mais
no código lingüístico. Na AC, o professor deixa de ser o centro do ensino e passa à
condição de mediador do processo pedagógico. O aluno passa a desempenhar o papel de
sujeito de sua aprendizagem e agente da língua estudada. O erro dessa abordagem
instaura-se no processo de ensino-aprendizagem, entendido como um estágio provisório
de interlíngua, por meio do qual os alunos podem testar as possibilidades de uso da
língua.
Após um período de conflitos e ditaduras no Brasil, a AC passou a ser criticada por
intelectuais adeptos da pedagógica histórico-crítica. Tal pedagogia acredita que a escola
é condicionada pelos aspectos sociais, políticos e culturais, que na qual a educação
possibilita a compreensão da realidade histórico-social explicitando o papel do sujeito
construtor, transformador dessa mesma realidade (SAVIANI, 2005). Nessa conjuntura,
vemos que a pedagogia histórico-crítica passa a sustentar a finalidade sócio-política da
educação no ensino-aprendizagem de LEM numa abordagem que “valoriza a escola
como espaço social democrático, responsável pela apropriação crítica e histórica do
conhecimento, como instrumento de compreensão das relações sociais e para a
transformação da realizada” (NEVES, 1998, p. 26).
Assim, para analisar os limites e possibilidades da AC e definir novos princípios
teórico-metodologico para o ensino de LEM na rede pública estadual, as DCE-LE passa
a ser um objeto para algumas mudanças no ensino fundamental, que vai propiciar alguns
princípios, dentro do qual conforme BAKHTIN (1988) configura-se: a língua como
discurso, como espaço de produção de sentidos, marcado por relações contextuais de
poder e não como estrutura que intermédia o contato de um sujeito com o mundo para
transmitir sentidos.
Ressaltamos ainda que para compreender esse princípio da linguagem que as DCE-LE
propõe como uma nova implantação em sala de aula, necessitamos mencionar a teoria
sócio-interacionista de Vygotsky e a teoria de Krashen. Enquanto VYGOTSKY (1991)
Universidade Estadual de Maringá 08 e 09 de Junho de 2009
7
preocupou-se em estudar os processos de aquisição da língua materna, KRASHEN
(1982) deteve-se em analisar criteriosamente os resultados de experiência relacionados à
aquisição de uma segunda língua. Estes aspectos são preponderantes ao nosso trabalho,
para posteriormente compreendermos as novas implantações que as DCE-LE propõe ao
professor em sala de aula, possibilitando-o a língua como objeto de estudo da disciplina
de LEM.
Para tanto, ao ter a língua como objeto de estudo em LEM faz-se necessário estabelecer
os objetivos de ensino1 de uma LEM e resgatar a função social e educacional dessa
disciplina na Educação Básica cabendo a pedagogia Histórico-Crítica os seguintes
princípios:
Uma prática pedagógica que proponha uma integração entre o conteúdo e a realidade concreta visando à transformação da sociedade (ação-compreensão-ação) (SAVIANI, 2005, p. 65)
Enfoque no conteúdo como produção histórico-social de todos os homens; defesa da escola como socializadora dos conhecimentos e saberes universais (NEVES, 1998, p. 34-42).
Decorrer das relações estabelecidas entre conteúdo – método – e concepção de mundo (FREIRE, 1996, p. 63).
Confrontar os saberes trazidos pelo aluno com o saber elaborado, na perspectiva da apropriação de uma concepção científico/filosófica da realidade social, mediada pelo professor (SAVIANI, 2005, p. 68).
Dessa forma, nosso trabalho ancorado nos pressupostos da pedagogia histórico-crítica
por meio das contribuições de SAVIANI (2005, 2008, 2006), é fundamental que os
professores reconheçam a importância da relação entre língua e pedagogia histórico-
crítica no atual contexto global educativo, pedagógico e discursivo, na medida que as
questões de uso da língua, do diálogo, da comunicação, da cultura, do poder e as
questões da política, e da pedagogia não se separam.
Por isso, conforme GIMENEZ (2004), quando falamos em ensino-aprendizagem de
línguas, é indispensável decorrermos sobre os aspectos políticos educacionais existentes
1 Língua e cultura, ideologia e sujeito, discurso e identidade.
Universidade Estadual de Maringá 08 e 09 de Junho de 2009
8
hoje em nosso meio. Diante disso, é preciso superar uma visão de ensino de LEM
apenas como meio para se atingir fins comunicativos, que restringem as possibilidades
de sua aprendizagem como experiência de identificação social e cultural, ao postular os
significados como externos aos sujeitos.
Percebe a língua como exterior ao mundo e ao indivíduo, e os significados como sendo produzidos exteriormente tanto ao mundo quanto ao indivíduo: tal exterioridade promove uma dissociação entre língua e significação, entre língua e subjetividade, entre língua e construção de identidades. Uma outra possibilidade, aqui adotada, seria perceber a língua como constituindo o mundo do indivíduo, e não como um meio transparente e neutro de dar nome aos fenômenos que percebemos e vivemos no mundo (DCE-LE, 2004, on-line).
Em decorrência a todos esses fatores preponderantes ao ensino da LEM por meio de
uma nova reflexão, que se faz a partir da AC e de suas implicações no ensino de LEM
balizado por uma pedagogia crítica, GIMENEZ (2005); JORDÃO (2004);
PENNYCOOK (1998) e CELANI (1996) tratam do caráter político da educação de
línguas, numa relação esquizofrênica quando se compara documentos educacionais ao
ensino praticado nas escolas, ou seja, para os pesquisadores aqui arrolados, um dos
maiores problemas que estamos enfrentando é o de que os paradigmas predominantes na
Lingüística Aplicada não oferecem o arcabouço teórico para explorar o caráter político
da educação de línguas.
Diante deste contexto, novas iniciativas precisam ser tomadas para discutir perspectivas
críticas do caráter político educacional da educação em LEM. Para que isso comece a
acontecer, BOHN (2000) propõe a estudiosos e pesquisadores uma análise criteriosa dos
aspectos a serem consideradas implementações de uma política educacional que se volte
ao ensino de LEM em relação a que se especifica os documentos educacionais, sejam
eles, nacionais, federais e estaduais, em relação a prática de ensino que se estabelece na
educação básica pública.
Portanto, é grande a responsabilidade do poder público ao propor as novas
implementações que estão subjacentes na DCE-LE, de forma a nortear a prática
Universidade Estadual de Maringá 08 e 09 de Junho de 2009
9
metodologia de ensino do professor em sala de aula, a fim de que a LEM constitua um
espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, de
modo que se engaje discursivamente e perceba possibilidades de construção de
significados em relação ao mundo em que vive.
5 Encaminhamento Metodológico da Pesquisa
Esta pesquisa será desenvolvida inicialmente por meio de uma ampla revisão de
literatura dos dados que serão obtidos frente â análise do objeto de pesquisa, do nosso
trabalho que será as DCE-LE, a respeito das políticas públicas para o ensino de LEM no
ensino fundamental da rede pública de ensino.
Compreendendo essa relação, caso haja a necessidade passaremos a pesquisa de Estudos
de Caso propriamente dita, que se processará através de entrevistas envolvendo grupo
de professores de LEM atuantes nas escolas Estaduais da cidade de Loanda do estado do
Paraná. Lembramos que para a realização desta etapa de nossa pesquisa, todos os
professores envolvidos são do Quadro Próprio do Magistério – QPM, da Secretária de
Estado de Educação do Paraná – SEED.
Considerando o cunho de Estudo de Caso assumido pela pesquisa ora proposta,
procuraremos nos pautar em um caminho que procura enfocar um determinado evento
pedagógico, componente ou fenômeno relativo à sua prática profissional. Diante disso,
segundo JOHNSON (1992), nos estudos de caso o pesquisador enfoca sua atenção para
uma única entidade, um único caso, provindo de seu próprio ambiente profissional.
6 O que se espera com essa pesquisa?
Como se percebe, a pesquisa encontra-se em sua fase inicial, esperamos por meio dela
deixar um enunciado completo com um começo e um fim determinado, encerrando as
breves e possíveis discussões em torno das questões que norteiam o aspecto político da
LEM no ensino fundamental, esperando que as reflexões que estaremos realizando na
composição da pesquisa tornem-se alvo de questionamentos, reconstrução e negociação
Universidade Estadual de Maringá 08 e 09 de Junho de 2009
10
de novos significados em outros estudos sobre os aspectos políticos educacionais que
rege o ensino da LEM na rede pública de ensino do estado do Paraná.
Referências
BAKHIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. 1981.
BOHN, H. I. Os aspectos ‘políticos’ de uma Política de Ensino de Línguas e Literaturas
Estrangeiras. Linguagem e Ensino. Pelotas. V. 3, nº 1. p. 117-138. 2000.
BRASIL. LDB. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei nº 9394 de 20 de
novembro de 1996.
BROWN, H. D. Teaching by principles: and interactive approach to language
pedagogy. 2nd ed. San Francisco: State University, 2001.
CELANI, M. A. A. As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à organização
dos currículos da escola pública. In: Congresso Internacional Discurso e Ideologia da
Universidade Federal do Rio de Janeiro. 06 f. set. 1996.
DCE-LEM. Diretrizes Curriculares Estaduais. Rede da Educação Básica do Estado
do Paraná. Língua Estrangeira Moderna. Versão Preliminar. (2004). Disponível on-line
em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/diretrizes/dir_ef_estrangeira.pdf>. Acesso
em 10 de mar. 2005.
GIMENEZ, T. N. Currículo de língua estrangeira: revisitando fins educacionais. Anais
do XI EPLE. 2003.
______. Políticas Governamentais, Mídia e Ensino de Línguas Estrangeiras. In:
PRADO-GIMENEZ, K. M. Contribuições na Área de Línguas Estrangeiras. (org.).
Londrina: Moriá, 2005.
Universidade Estadual de Maringá 08 e 09 de Junho de 2009
11
______. Inovação Educacional e o Ensino de Língua Estrangeira Modernas: o caso do
Paraná. Signum. V 2 ., 1999.
______. Ensino de Língua Estrangeira no ensino fundamental: questões para debate.
Londrina, Mimeo 2004.
JOHNSON, D. M. Approaches to Research in Second Language Learning. New
York: Longman, 1992.
JORDÃO, C. M. A Língua Estrangeira na Formação do Indivíduo. Curitiba, Mimeo.
2004.
KRASHEN, S. D. Second Language Acquisition and Second Language Learning.
Pretice-Hall International. 1988.
______. Principles and Practice in Second Language Acquisition. Oxford, Pergamon
Press. 1982.
LEFFA, V. J. O ensino de línguas estrangeiras no contexto nacional. APLIESP, n.4,
p.13-24, 1999.
MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.
NEVES, L. M W. Educação e Política no Brasil de hoje. 3ª ed. São Paulo: Cortez,
1998.
OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-
histórico. São Paulo: Scipione, 1993.
PENNYCOOK, A. A. A Lingüística Aplicada dos anos 90: em defesa de uma
abordagem crítica. In: SIGNORINI, I; CAVALCANTI. M. C. (orgs) Lingüística
Aplicada e Transdiciplinaridade. Campinas: Mercado de Letras, 1998.
Universidade Estadual de Maringá 08 e 09 de Junho de 2009
12
REGO, T. C. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. 10 ed.
Petrópolis: Vozes, 2000.
SAVIANI, D. Escola e Democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses
sobre educação e política. 33.ª ed. revisada. Campinas: Autores Associados, 2000.
______. Ensino Público e Algumas falas sobre Universidades. São Paulo: CORTEZ,
1985.
______. Da Nova LDB ao FUNDEB: por uma outra política educacional. 2ª ed.
Campinas, SP: Autores Associados, 2008.
______. Política e Educação no Brasil: O Papel do Congresso Nacional na Legislação
do Ensino. 6ª ed. Campinas, SP: Cortez, 2006.
VYGOTSKY, L. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.