a observação como método de pesquisa em
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Jackeline Souza
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um exame minucioso e atento sobre umfenmeno ou parte dele e torna-se uma
tcnica cientfica medida que serve a um
objetivo formulado de pesquisa,
sistematicamente planejada, registrada e
ligada a proposies gerais (Richardson,1999, citado por Cardozzo e cols. 2008).
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Necessidade de o pesquisar definir onde,
quem, como, qual comportamento, quais
aspectos e por quanto tempo o fenmeno
ser alvo de observao (Cano & Sampaio,
2007).
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Observao Naturalstica Observao Sistemtica
O objetivo fornecer um quadro
completo e preciso,
em vez de testar
hipteses
previamente
formuladas (Cozby, 2006, p.126);
Mtodo indutivo;
refere-se observao cuidadosa
de um ou mais
comportamentos
especficos num
ambiente particular (Cozby, 2006, p.130);
Mtodo hipottico-
dedutivo.
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Observao de campo;
Perodo grande de tempo;
As mensuraes no so padronizadas, os dadosno so uniformes, mas o procedimento sistemtico (Selltiz, Wrightsman & Cook, 1987)
Anlise do caso negativo: procura de
casos que refutem sua hiptese.
Reviso feita a luz dos novos e antigos
casos.
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Ao rever a hiptese, o tema de estudo tambm
pode ser revisto.
Ex: de indianizados para estrangeirizados.
A forma mais comum de relatar os dados
fornecendo trechos ilustrativos.
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Notas de campo podem incluir infinitos detalhes:local, decorao, tom de voz, expresses faciais,condies de limpeza, nmero de pessoas presentes,forma de se vestir e outros comportamentos.
Nem sempre se usar todas essas informaes, mas importante t-las.
Tomar nota de tudo o que lembrar.
Concordncia do sujeito que forneceu a entrevista aoque esta escrito.
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O pesquisador participar de forma ativa de
um grupo ou ir atuar como observador
externo?
Ir ocultar seus propsitos ou at mesmo sua
presena ou ir deixar que as pessoas saibam
o que est fazendo l?
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1. Interage-se com a comunidade, fazendo-se
parte dela, sem se preocupar com a interferncia
do pesquisador;
2. Observa-se os fenmenos retrospectivamente,
ou seja, depois que ocorreram, atravs de notas
de campo;
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3. Utiliza-se dados subjetivos;
Alguma razo a priori para criticar pessoas
ou fornecer um relato apaixonado vieses efalta de objetividade.
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A presena do observador pode influenciar ealterar comportamento;
A observao no oculta poderia ser prefervel deum ponto de vista tico;
As pessoas tendem a se acostumar rapidamente apresena de um terceiro;
Ocultamento sempre parcial:
algum precisar autorizar a
entrada do pesquisador em
campo.
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As observaes so quantificveis;
Frequentemente o pesquisador tem hipteses
prvias;
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Uso de equipamentos: cronometro, folha de registro previamente preparada;
Categorizao das respostas;
Critrios de Categorizao:
Exaustividade: anlise de todas as formas derespostas obtidas;
Exclusividade: cada categoria classifica um grupode respostas;
Manuteno: categorias com mesmo nvel deinferncia e interpretao das respostas, evitandogrande oscilao.
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A menos que se use protocolos de observao j
construdos ou seja um tema consolidado na
literatura, o ideal usar o seguinte caminho:
Unio entre mtodo qualitativo e quantitativo:
complementao e no oposio (Cano e Sampaio,
2007);
1 Descrio qualitativa
2 Criao de categorias
3 Descrio quantitativa
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Reatividade: possibilidade da presena do observador afetar o comportamento das pessoas.
Formas de reduzir a reatividade: espelhos de viso unilateral, filmadoras e microfones escondidos, maior tempo de interao para familiarizao dos participantes;
Fidedignidade: grau em que a mensurao reflete um escore verdadeiro.
Uma concordncia elevada entre os observadores indica que h fidedignidade.
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Diminuir interferncia da presena do pesquisador;
Ocultas ou no;
Registro objetivo;
Garantir maior fidedignidade a anlise;
Ex: fenmeno investigado: comportamento socialde crianas pequenas.
Mtodo: filmagem de crianas com 3 anos numasala em situao de recreao livre.
Categorias: desocupada, brincadeira solitria,junto, brincadeira paralela, brincadeira emgrupo.
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Extremamente til para grupos que no podem se expressar ou evitar vieses dos relatos dos participantes;
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Cano, D.S. & Sampaio, I.T.A. (2007). O Mtodo deObservao na Psicologia: Consideraes sobre aproduo cientfica. Interao em Psicologia, 11(2),p. 199-210.
Cordazzo, S.T.D.; Westphal, J.P.; Tagliari, F.B.;Vieira, M.L. & Oliveira, A.M.F. (2008). MetodologiaObservacional para o Estudo do Brincar na Escola.Avaliao Psicolgica, 7(3), p.427-438.
Cozby, P.C. (2006). Mtodos de pesquisa em cinciasdo comportamento. So Paulo: Atlas.
Selltiz; Wrightsman; & Cook. (1987). Mtodos dePesquisa nas Relaes Sociais. So Paulo: EPU.