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Traduzido do original em InglêsDeath of StephenBy R. M. M'Cheyne

Extraído da obra original, em volume único:The Sermons of the Rev. Robert Murray M'Cheyne

Minister of St. Peter's Church, Dundee.

Via: Books.Google.com.br

Tradução por Camila AlmeidaRevisão e Capa por William Teixeira

1ª Edição: Dezembro de 2014

Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão AlmeidaCorrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.

Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, sob a licença CreativeCommons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.

Você está autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,desde que informe o autor, a fonte original e o tradutor, e que também não altere o seu conteúdonem o utilize para quaisquer fins comerciais.

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A Morte de EstevãoPor R. M. M'Cheyne

“E apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia:Senhor Jesus, recebe o meu espírito.” (Atos 7:59)

Estevão foi o primeiro a morrer como um mártir pela causa de Cristo; e ele parece asse-melhar-se ao Salvador mais do que qualquer um que o seguiu posteriormente. Seu própriorosto pareceu como o rosto de um anjo. Sua sabedoria irresistível em disputar com os ju-deus era muito semelhante à de Cristo; sua oração por seus inimigos em seu último suspiroquase com as mesmas palavras usadas pelo Salvador, e a recomendação de sua alma àsmãos do Senhor Jesus, foi feita no mesmo espírito de confiança como aquela emque Cristodisse: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” [Lucas 23:46]. Não pode haver dúvida

de que foi ao olhar para Jesus ele se tornou, assim, semelhante a Cristo; e a última visãoque ele teve de Cristo parece especialmente tê-lo dado a compostura celestial na morte, oque está muito acima do natural.

Duas coisas devem ser notadas: (1) Aquela era uma visão de Cristo à mão direita de Deus.(2) Aquela era uma visão de Cristo em pé. Cristo, estando à mão direita de Deus émencionado dezesseis vezes na Bíblia; treze vezes Ele é descrito como sentado ali; duasvezes como estando ali; mas somente aqui Ele é mencionado como estando de pé. Issoparece ter produzido uma profunda e vívida impressão no espírito de Estevão, pois ele

clama: “Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita deDeus”, então, com uma doce certeza de que as mãos de Cristo foram estendidas pararecebê-lo, ele gritou, “Senhor Jesus, recebe o meu espírito”.

Doutrina. Uma vez que Cristo está à mão direita de Deus, e visto que Ele ergue-se para re-ceber o crente moribundo, os crentes devem entregar o seu espírito ao Senhor Jesus.

I. Se Cristo está à destra de Deus, os pecados dos crentes devem estar perdoados, de for-ma que ele pode tranquilamente dizer: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito”. Se o túmulo

estivesse fechado sobre a cabeça de Cristo para sempre, se a pedra permanecesse naboca do sepulcro até hoje, então poderíamos muito bem estar em dúvida se Ele haviasofrido o suficiente no lugar dos pecadores. “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a sua fé, eainda permaneceis nos vossos pecados” [1 Coríntios 15:17]. Mas é verdade que Cristo estáà destra de Deus? Então, a pedra foi revolvida do sepulcro. Deus O deixou sair livre damaldição que foi colocada sobre Ele. A justiça de Deus está bastante satisfeita. Se vocês

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vissem um criminoso colocado na prisão, e as portas da prisão se fecharem atrás dele, ese vocês nunca o vissem sair de novo, então vocês poderiam muito bem acreditar que eleainda permanecia na prisão, e ainda suportando a justa sentença da lei; mas se vocêsvissem as portas da prisão se abrirem, e o prisioneiro sair livre, se vocês o vissem andandoem liberdade nas ruas, então vocês saberiam imediatamente que ele havia satisfeito ajustiça de seu país, que ele havia sofrido tudo o que era necessário sofrer, que ele pagouo último centavo.

Assim foi com o Senhor Jesus. Ele foi considerado um criminoso, os crimes dos pecadoresculpados contra Deus foram todos deixados à Sua porta, e Ele foi condenado por causadeles. Ele foi conduzido até a morte de cruz, e à sombria prisão de Sua sepultura rochosa,a pedra foi rolada para a boca da sepultura. Se vocês nunca O vissem sair, então poderiammuito bem crer que Ele ainda estaria suportando a justa sentença da Lei. Mas, olhem! “Járessuscitou, não está aqui”, “Ressuscitou verdadeiramente o Senhor”, Deus, que era Seu

Juiz, O ressuscitou dentre os mortos, e O assentou à Sua direita nos lugares celestiais; demodo que vocês podem ter certeza que Ele satisfez a justiça de Deus. Ele sofreu tudo oque era necessário que Ele sofresse, Ele pagou até o último centavo. Agora, há aqui qual-quer um de vocês ouvindo-me, que se unirá ao Senhor Jesus? É este o Salvador a quemvocê toma por seu Fiador? “Tem bom ânimo, perdoados te são os teus pecados”. Porque,

se o Fiador está livre, então vocês estão livres. Foi isso que ofereceu uma paz tão tranquilapara Estevão ao morrer. Ele tinha a mesma natureza vil que vocês têm, ele cometeu osmesmos pecados que vocês cometem, ele teve a mesma condenação sobre ele que vocêstêm; mas quando ele viu Jesus Cristo, a quem ele havia tomado como seu Fiador, estandolivre, de pé à mão direita de Deus, então ele sentiu que a condenação já havia sido supor-tada, que a ira de Deus foi completamente afastada de sua alma; e, assim sendo interior-

mente persuadido do perdão, ele entregou o seu espírito nas mãos de Cristo: “SenhorJesus, recebe o meu espírito”.

Ó irmãos, apeguem-se ao mesmo Senhor Jesus. Ele ainda é tão livre quanto era quandoEstevão morreu. Ele sempre será livre; a morte não tem mais poder sobre Ele; pois Elesofreu tudo. Tomem-nO como seu Fiador; apeguem-se a Ele como o seu Salvador, e vocêspodem hoje ter a mesma paz que Estevão tinha, e podem morrer com a mesma paz no

peito, dizendo: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito”.

II. Se Cristo está à destra de Deus, então o crente é aceito por Deus, e pode tranquilamentedizer com Estevão: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito”.

O Filho de Deus veio a ser um Fiador para os homens em dois aspectos: (1) Ao sofrer a ira

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que eles mereciam sofrer; e, (2) ao efetuar a obediência que os homens haviam deixadode prestar.

Se Cristo ficou como Fiador no sofrimento, então todo pecador moribundo que se apegoua Ele deve estar liberto da maldição de Deus. Se Ele ficou como Fiador na obediência, en-tão Ele e todo pecador que se apegou a Ele devem ser recompensados com um lugar naglória. Agora, se Cristo não tivesse ressuscitado dos mortos, então teria sido manifesto queDeus não havia aceitado Sua obediência como digna da vida eterna. Mas se Cristo ressus-citou, e não somente isso, mas se Ele está à mão direita de Deus, o lugar de maior glóriano Céu, onde há delícias perpetuamente, então tenho certeza de que Deus está satisfeitocom Cristo como um Fiador para o homem.

Se vocês vissem algum nobre do reino enviado pelo rei para um lugar longínquo e incumbi-do de uma perigosa missão, com a promessa de que, se ele a cumprisse, seria promovidoa sentar-se no lugar mais próximo do trono. Se vocês nunca vissemo retorno daquele nobrepara reivindicar a sua recompensa, então diriam imediatamente que ele falhara em seuempreendimento. Mas se vocês o vissemvoltar, em meio aosaplausos da multidão reunida,e se vocês o vissem recebido no palácio do rei, e sentado à direita da majestade, entãodiriam imediatamente que ele havia conseguido o que ele se propôs a fazer, e que o rei notrono estava bem satisfeito com ele.

Exatamente assim, queridos irmãos, se vocês tivessem estado no Céu naquele maravilho-síssimo dia que sempre existiu, o qual o Sabath Cristão é um monumento duradouro, quan-do Cristo subiu ao Pai e nosso Pai, vocês teriam visto o sorriso de inefável complacênciacom que Deus recebeu de volta em glória o Fiador dos homens, dizendo: “Tu és meu Filho,eu hoje te gerei” [Salmos 2:7], [...] e novamente, “Assenta-te à minha mão direita, até queponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés” [Salmos 110:1]. Tendo visto tudo isso,então vocês conheceriam quão excelente é a obediência de Cristo aos olhos do Pai.

Mas toda essa obediência foi realizada, não por si mesmo, mas como um Fiador peloshomens. Ele mesmo foi aceito antes que Ele deixasse o Céu. Ele era infinitamente próximoe querido do Pai, e não precisava se tornar homem para obedecer por Si mesmo. Tudo oque Jesus Cristo fez ou sofreu foi como um Fiador em lugar dos pecadores. Vocês Otomarão por seu Fiador? Vocês se apegarão ao Senhor Jesus, porque vocês não têm nadade si mesmos para vos recomendar a Deus? Então, olhem para cima com os olhos da fé,e vejam-nO à mão direita de Deus. Se apeguem a Ele, e vocês serão completamenteaceitos por Deuscomo Cristo é, vocêsserão tão próximos de Deus quanto é o vosso Fiador.Ah! foi isso que deu ao moribundo Estevão tal mansa tranquilidade. Ele tinha a mesmanatureza vil que vocês têm, ele tinha tão pouca obediência a Deus quanto vocês, ele era

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um pecador desprovido como vocês são; mas ele tomou o Senhor Jesus por seu Fiador, oHomem em seu lugar; de modo que, quando O viu à mão direita de Deus, ele sentiu queCristo foi aceito, e que ele também fora aceito no Amado. E assim, sendo interiormentepersuadido que em Cristo ele possuía um caminho seguro para o Pai, ele clamou, com o

suspiro moribundo: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito”.

Oh! tremam, pecadores desamparados, se apeguem ao Senhor Jesus. Ele é tão oferecidoa vocês como Ele o foi a Estevão. Tome-nO como seu Fiador, apeguem-se a Ele como seuSalvador, e vocês podem, neste dia, ter o mesmo senso de aceitação que Estevão teve, evocês podem morrer com o mesmo doce clamor confiante: “Senhor Jesus, recebe o meuespírito”.

III. Se Cristo se levanta para receber o crente moribundo, isso oferece ao crente umaconfiança mui grande, de modo que ele pode tranquilamente dizer: “Senhor Jesus, recebeo meu espírito”.

Quando as almas crentes buscam por paz e alegria na fé, elas, mui geralmente, limitam asua visão a Cristo sobre a terra. Elas se lembram dEle como o bom Pastor que busca aovelha perdida; elas olham para Ele sentado ao lado do poço de Samaria; lembram-se dEledizendo ao paralítico: “Tende bom ânimo, teus pecados te são perdoados”; mas elas bem

raramente pensam em olhar para onde Estevão olhou: para onde Jesus está agora, à mãodireita de Deus. Agora, meus amigos, lembrem-se de que se vocês quiserem ser Cristãoscompletos, vocês devem olhar para um Salvador completo, vocês quiserem olhar para umCristo completo, devem erguer os olhos, da cruz para o trono, e vocês O encontrarão omesmo Salvador, em tudo: “o mesmo ontem, e hoje, e eternamente”. Já observei que onde

quer que Cristo seja mencionado como estando à mão direita de Deus, Ele é mencionadocomo sentado lá em Seu trono e que, aqui, e somente aqui, nos é dito que ele está de pé.Se em outros lugares Ele é descrito como desfrutando de Sua glória, e introduzido em Seurepouso; somente aqui Ele é descrito como erguido de Seu trono, e de pé à mão direita deDeus.

1. Cristo se levanta para interceder: “Portanto, pode também salvar perfeitamente os quepor ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” [Hebreus 7:25]. Quan-tas vezes um crente seria reprovado, se não fosse pelo grandioso Intercessor! Quantas

vezes a fé falha! “A minha carne e o meu coração desfalecem” [Salmos 73:26]; mas vejam

aqui, Cristo nunca falha. No leito de morte, muitas vezes a mente é afastada do Salvador,por dores do corpo, e pela aflição de espírito; mas, oh! alma bem-aventurada é aquela querealmente aceitou a Cristo. Veja aqui, Ele se levanta do Seu trono para orar por você,

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quando você não pode orar por si mesmo. Olhe para Ele com os olhos da fé, e clame:“Senhor Jesus, recebe o meu espírito”.

2. Ele se levanta para defender.

(1) O mundo é um inimigo doloroso para o crente, pela tentação de um lado, e pela perse-guição de outro. Oh! quão duramente ele se esforça para derrubá-lo. Crente feliz, você estáseguro na hora da morte! Em primeiro lugar, porque o mundo não pode alcançar para alémda morte. A língua sarcástica não pode cuspir seu veneno no além-túmulo. A pedra daviolência pode matar o corpo, mas não há mais o que ela possa fazer. Em segundo lugar,mesmo se fosse possível que algumas setas do mundo chegassem além-túmulo, Jesus selevantaria para te defender. Seus braços eternos estão por baixo da alma que parte.

(2) O Diabo é uminimigo pior ainda naquela hora. Ele fica perto do leito de morte. Ele muitasvezes molesta, mas ele não pode te destruir, se tu te apegares a Jesus. Cristo tem todo o

poder no Céu e na terra, e Ele se levanta para defender a sua alma. “Sou eu, não temais”[Mateus 14:27]. Ah! queridosirmãos, apeguem-se ao Senhor Jesus agora, se vocês queremque Ele se levante por vocês na hora da morte, se vocês anelam clamar com confiança:

“Senhor Jesus, recebe o meu espírito”.

3. Ele se levanta para receber a alma que parte. Este é o mais doce de todos os consolospara os piedosos. Este é um pensamento doce, a saber, que os anjos estão esperandopara receber a alma crente. Quando Lázaro morreu, os bons anjos o levaram para o seiode Abraão. Mas, oh! é mais doce pensar que Jesus olha para baixo, sobre o leito de morte,e Se levanta para receber a alma que O ama.

Ó queridos irmãos, Ele é o mesmo tipo de Salvador na morte assim como Ele é na vida. (1)Uma vez vocês viveram sem oração, sem Deus, sem Cristo no mundo. Cristo não estendeuas mãos o dia todo, mesmo assim? (2) Uma vez vocês estavam prostrados sob convicçõesde pecado; vocês sentiram-se dignos do inferno, e que Deus, sendo justo, nunca teria

piedade de sua alma. Cristo não se aproximou das suas almas, dizendo: “Paz sejaconvosco”? (3) Também estavam gemendo sob o poder da tentação, clamando contra opecado que habita em vocês: “Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpodesta morte?” [Romanos 7:24]. Cristo não se aproximou e disse: “A minha graça te basta,porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” [2 Coríntios 12:9]?

Vocês ainda podem gemer sob o peso de agonias da morte. O último inimigo é a morte,pode ser uma luta difícil, pode ser um vale escuro; ainda assim, oh! olhem para ondeEstevão olhou! Eis que Jesus que está em pé à mão direita de Deus, esperando para

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recebê-los para Si mesmo. Oh! doce morte, quando Deus está com vocês, o Espírito noseu interior, e Cristo esperando para recebê-los. Eis que Ele estende as mãos para receber

o seu espírito na partida. Suspire e emSuas mãos entregue o seu espírito, dizendo: “SenhorJesus, recebe o meu espírito”.

1. Aprenda que a morte não é morte para o Cristão: “E todo aquele que vive, e crê em mim,nunca morrerá” [João 11:26]. Ele só está entregando a alma na mão de Cristo. Ele sabe o

valor disso; pois Ele morreu por isso.

2. Aprenda que morrer é, para o crente, melhor do que viver. Se Cristo se levanta para re-ceber a alma, então a alma estará com Jesus, estar com Cristo é estar em glória e por con-seguinte é muito melhor. Estejam dispostos, Cristãos, a estarem ausentes do corpo e pre-sentes com o Senhor. Ali vocês estarão livres da dor das pedras persecutórias; sem maisdúvidas sobre a sua alma, não mais haverá sarcasmo, nemamigos cruéis, nem mais haverápecado em vosso coração. “Oh! quem me dera asas como de pomba! Então voaria, e esta-ria em descanso” [Salmos 55:6].

3. Conheça o pavor de não ter nenhuma participação em Jesus Cristo. Você deve morrer;e como é que você morrerá, pobre alma sem Cristo? Para quem você entregará o seuespírito ao morrer? (1) Não haverá bons anjos esperando em volta de sua cama; nem asmãos suaves de espíritos ministradores estendidas para receber a sua alma tremente. (2)Você não terá nenhum Cristo levantando-Se para recebê-lo. Você nunca lavou-se em Seusangue; você não quis vir a Ele para ter vida; muitas vezes Ele estendeu as mãos, masvocê as empurrou para longe; e agora Ele não terá compaixão de você. (3) Você não teránenhum Deus; Deus não será o seu Deus; Ele não será seu amigo; você sempre foi Seuinimigo. Seu coração orgulhoso não se reconciliará com Ele; e agora você O encontraráverdadeiramente como um inimigo.

Para onde você irá? Você deve morrer. Sua respiração cessará. Esses olhos que olhampara mim neste dia, se fecharam na morte; este coração que você sente bater no seu seio,deixará de bater. E o que você fará com a sua alma? A quem você entregará uma coisadesprovida, culpada, tremente, coma ira de Deus habitando sobre nela? Nenhumdos anjosse atreverá a protegê-la. Nem rochas ou cavernas ou montanhas, podem escondê-la. O

próprio inferno não será um refúgio da justa ira de Deus. Oh! seja sábio agora: “Convertei-vos, convertei-vos dos seus maus caminhos; pois, por que razão morrereis?” [Ezequiel

33:11].

4. Aprenda, se você perdeu alguns amigos em Cristo, a estar consolado por eles. É verdadeque eles se foram de você; mas lembre-se que se foram para as mais ternas mãos. Você

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levantou-se para dobrar seu corpo moribundo; mas o Senhor Jesus levantou-se para rece-ber a sua alma imortal. Suas mãos débeis, mas afetuosas, foram estendidas para suavizarseu travesseiro moribundo; mas as mãos onipotentes do Salvador formaram uma mui docee suave cama para a alma que partia. Siga a fé deles; olhe para o mesmo Salvador; equando você vier a morrer, você usará as mesmas doces palavras: “Senhor Jesus, recebeo meu espírito”.

Igreja de São Pedro, Dundee, 13 agosto de 1837.

Sola Scriptura!Sola Gratia!Sola Fide!

Solus Christus!Soli Deo Gloria!

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10 Sermões — R. M. M’CheyneAdoração — A. W. PinkAgonia de Cristo — J. EdwardsBatismo, O — John GillBatismo de Crentes por Imersão, Um DistintivoNeotestamentário e Batista — William R. DowningBênçãos do Pacto — C. H. SpurgeonBiografia de A. W. Pink, Uma — Erroll HulseCarta de George Whitefield a John Wesley Sobre aDoutrina da EleiçãoCessacionismo, Provando que os Dons CarismáticosCessaram — Peter MastersComo Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção daEleição — A. W. PinkComo Ser uma Mulher de Deus? — Paul WasherComo Toda a Doutrina da Predestinação é corrompidapelos Arminianos — J. OwenConfissão de Fé Batista de 1689Conversão — John GillCristo É Tudo Em Todos — Jeremiah BurroughsCristo, Totalmente Desejável — John FlavelDefesa do Calvinismo, Uma — C. H. SpurgeonDeus Salva Quem Ele Quer! — J. EdwardsDiscipulado no T empo dos Puritanos, O — W. BevinsDoutrina da Eleição, A — A. W. PinkEleição & Vocação — R. M. M’CheyneEleição Particular — C. H. SpurgeonEspecial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —J. OwenEvangelismo Moderno — A. W. PinkExcelência de Cristo, A — J. EdwardsGloriosa Predestinação, A — C. H. SpurgeonGuia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. PinkIgrejas do Novo Testamento — A. W. PinkIn Memoriam, a Canção dos Suspiros — SusannahSpurgeonIncomparável Excelência e Santidade de Deus, A —Jeremiah BurroughsInfinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvaçãodos Pecadores, A — A. W. PinkJesus! – C. H. SpurgeonJustificação,PropiciaçãoeDeclaração —C.H.SpurgeonLivre Graça, A — C. H. SpurgeonMarcas de Uma Verdadeira Conversão — G. WhitefieldMito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. ChantryNatureza da Igreja Evangélica, A — John Gill

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Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.

Spurgeon Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W.

Pink Oração — Thomas Watson Pacto da Graça, O — Mike Renihan Paixão de Cristo, A — Thomas Adams Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —

Thomas Boston Plenitude do Mediador, A — John Gill Porção do Ímpios, A — J. Edwards Pregação Chocante — Paul Washer Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado

Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200 Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.

M'Cheyne Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon Sangue, O — C. H. Spurgeon Semper Idem — Thomas Adams Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill,

Owen e Charnock Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de

Deus) — C. H. Spurgeon Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.

Edwards Sobre aNossa Conversão a Deuse Como Essa Doutrina

é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos

Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J.Owen

Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.

Downing Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de

Claraval Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica

no Batismo de Crentes — Fred Malone

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2 Coríntios 41

2Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem

falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,3

4

entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória5

Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.6

Porque Deus,que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,

7

este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.8

Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.9

Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;10

Trazendo semprepor toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus

se manifeste também nos nossos corpos;11

E assim nós, que vivemos, estamos sempreentregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na

nossa carne mortal.12

De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida.13

E temosportanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,

por isso também falamos.14

Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitarátambém por Jesus, e nos apresentará convosco.

15Porque tudo isto é por amor de vós, para

que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória deDeus.

16Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o

interior, contudo, se renova de dia em dia.17

Porque a nossa leve e momentânea tribulaçãoproduz para nós um peso eterno de glória mui excelente;

18Não atentando nós nas coisas

que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que senão veem são eternas.