a infra-estrutura no setor de transportes · (custos) e competitividade internacional importante...
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A Infra-Estrutura no Setor de Transportes
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Teófilo LacrozeDiretor de Suprimentos & Distribuição – Shell Brasil Ltda.
Evento Britcham
19 de Novembro 2010
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Essa apresentação contém declarações de perspectiva futura relativamente à situação financeira, resultados de operações e negócios da Shell BrasilLtda e das suas subsidiárias e afiliadas (“Shell”). Todas as declarações que não sejam declarações de fato de natureza histórica são, ou podem serconsideradas, declarações de perspectiva futura. As declarações de perspectiva futura são declarações de expectativas futuras que se baseiam emexpectativas e pressuposições correntes da direção e envolvem riscos e incertezas, conhecidos e desconhecidos, que poderiam fazer com queresultados, desempenho ou eventos concretos se tornem distintos substancialmente daqueles expressos ou implícitos nessas declarações. Asdeclarações de perspectiva futura incluem, entre outras coisas, declarações referentes à exposição em potencial da Shell a riscos de mercado edeclarações que expressam expectativas, convicções, estimativas, previsões, projeções e pressuposições da direção. As declarações de perspectivafutura são identificadas pelo fato de fazerem uso de termos e frases tais como "antecipar", "acreditar", "poderia", "calcular", "esperar", "tencionar","poderia/poderiam", "planejar", "objetivos", "perspectiva", "provavelmente", "projeto", "irá/irão", "buscar/procurar", "visar", "riscos", "metas","deveria/deveriam" e termos e frases semelhantes. Também está inclusa, como declaração de perspectiva futura nesta apresentação, a descobertade nossas reservas, reservas verificadas de óleo e gás, reservas de mineração testadas, reservas orgânicas, reservas de detritos e de recursos.Existem vários fatores que poderiam afetar as futuras operações da Shell e fazer com que aqueles resultados se tornem distintos substancialmentedaqueles expressos nas declarações de perspectiva futura contidas nesta apresentação, o que inclui (sem limitar-se a): (a) flutuações dos preços doóleo cru e do gás natural; (b) alterações na demanda dos produtos do Grupo; (c) flutuações cambiais; (d) resultados de atividades de perfuração eprodução; (e) estimativas de reservas; (f ) perda de mercado e concorrência da indústria; (g) riscos físicos e ambientais; (h) riscos associados àidentificação de propriedades e alvos adequados para aquisição em potencial, e a negociação e conclusão bem-sucedidas de tais transações; (i) orisco de manter atividades comerciais em países em desenvolvimento e países sujeitos a sanções internacionais; (j) desenvolvimentos de naturezalegislativa, fiscal e reguladora, inclusive litígio em potencial e efeitos de regulação decorrentes da re-categorização de reservas; (k) condições demercado de natureza econômica e financeira em diversos países e regiões; (l) riscos políticos, inclusive os riscos de expropriação e renegociaçãodos termos de contratos com entidades governamentais; atraso ou antecipação de aprovação e atraso no reembolso de custos compartilhados; e (m)mudanças nas condições comerciais. Todas as declarações de perspectiva futura contidas nesta apresentação estão expressamente qualificadas,em sua inteireza, pelas declarações cautelosas contidas ou mencionadas nesta seção. Os leitores não devem basear-se excessivamente emdeclarações de perspectiva futura. Cada uma das declarações de perspectiva futura se aplica apenas a partir da data desta apresentação. Nem aShell nem qualquer das suas subsidiárias assumem qualquer obrigação no sentido de atualizar ou rever publicamente nenhuma declaração deperspectiva futura em resultado de novas informações, eventos futuros ou outras informações. Levando em consideração tais riscos, os resultadospoderão diferir substancialmente daqueles declarados, implícitos ou inferidos a partir das declarações de perspectiva futura contidas nestaapresentação.Esta apresentação agrega nossa posição imparcial em projetos de interesses diretos e indiretos.
Definições e Termo de Responsabilidade
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Shell no Brasil
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A Shell no Brasil – 97 Anos de Atividade
No passado...
Empresa de derivados de
petróleo
Upstream
No presente...
Uma companhia integrada de
energia
Derivados /Serviços
Derivados
- US$ 3 bilhões investidos � 1ª empresa privada internacional a produzir petróleo no Brasil- 10 concessões offshore, 5 onshore e 1 contrato de risco- 12 blocos de exploração, 7 operados pela Shell- 5 campos em produção (Bijupirá, Salema, Argonauta, Ostra e Abalone)- Distribuição de gás natural (Comgás)
- Comercialização de solventes
- Maior Distribuidora Internacional de Combustíveis- 2.700 Postos e 230 Lojas de conveniência- 17% market-share- 1 fábrica de lubrificantes- 43 bases / 50 aeroportos- Crescentes volumes de biocombustíveis- Assinatura Acordo Vinculante para criação de potencial 50/50 JV com a COSAN
- Serviços de eficiência energética para indústrias
SEEB
Químicos
Químicos
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Infraestrutura do Setor de Óleo, Gás e Biocombustíveis
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Mercado de Combustíveis no Brasil
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0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
Mln
bo
ed
USA 18.8
China 8.5
Japan 4.4
India 3.3
Brasil * 2.5
Canada 2.2
Korea 2.2
Mexico 2.1
Latin America 6.0
Africa 3.2
Demanda de óleo 2009(mboed)
* Incluindo etanol Fonte: IEA/2010
Consumo de Produtos de PetróleoFonte: ANP/2010
99 Bilhões de Litros�44,8% Diesel & Biodiesel�25,8% Gasolina E25�16,7% Etanol Hidratado� 5,5% Jet� 5,1% OC� 2,2% GNV
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Aviação
Em Postos
Indústria
Agricultura
Transportadoras
Grande Consumidor
Consumo
POSTOS REVENDEDORES -37.500
(21.200 com Bandeira = Marca da Distribuidora)
T.R.R. (Transportador - Revendedor - Retalhista)
Aprox. 400Diesel, Óleos Combustíveis e Querosene Venda a granel a consumidores, com entrega no cliente
Varejo
Estrutura do Mercado de Combustíveis
�DISTRIBUIDORAS (202)(aprox. 150 em operação)
Armazenagem/ TransporteMistura de BiocombustíveisMistura de Aditivos: Gasolina, Diesel, Etanol
SINDICOM (10) � 80% Volume
Atacado (Distribuição)
� REFINARIAS (15)Gasolina ADieselÓleos CombustíveisQuerosene e GasAv
� CENTRAIS PETROQUÍMICAS (3)Gasolina A
� FORMULADOR (1)Gasolina A
� USINAS / DESTILARIAS DE ETANOL (420 )� EMPRESA COMERCIALIZADORA DE ETANOL � PRODUTORES DE BIODIESEL (45 )� IMPORTADORES
DieselGasolina A
Produção
Órgão Regulador: ANP – Agência Nacional do Petróleo
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Infraestrutura Logística
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Brasil
• Área: 8.56 milhões de km2 (5º maior)
• População: 190+ milhões
• Frota de Veículos: 40+ milhões
• Fatalidades Rodoviárias: ~ 36.000 p.a.
Shell
• 2.700 postos de combustíveis
• ~1.500 clientes comerciais
• 50 aeroportos
• 43 bases
Transporte Rodoviário de Combustíveis
• Veículos Contratados: ~1,100
• Km rodados: 85 milhões/Ano (LA-NY 50 vezes/dia)
• Volume Transportado (CIF): 9 bilhões de litros
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Biocombustíveis e o Modal Rodoviário
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EtanolBiodiesel
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Infraestrutura Logística
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Rodovias
•Transporte majoritariamente rodoviário ocasionado pela movimentação de biocombustíveis.
• Conservação inadequada das estradas geram custos maiores por perda de produtividade
Dutos
• Infraestrutura limitada: grande parte do mercado nacional de HCs dependendo de apenas um oleoduto de produto (Paulínia – Brasília).
Ferrovias
• Focada na indústria de Mineração / Commodities
• Indústria de petróleo utiliza disponibilidade limitada de frete de retorno para buscar maior eficiência logística.
Portos
• 80% Exportação Etanol concentrada em 2 portos –Santos e Paranaguá.
• Pesquisa ILOS para avaliar satisfação com infraestrutura nos portos indica que tanto Santos (5.7) como Paranaguá (6.4) devem melhorar.
• Gargalo no Porto de Santos (Filas 2010: 4 dias/ Previsão 2011: 19 dias)
• Exportação HCs concentrada no Porto de São Sebastião –Potencial de crescer 10x até 2020
2010
300
Frota Entrega
250
2007
2010
600
Frota Coleta & Transferencia
120
2007
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Produção e Demanda de HCs e Etanol no Brasil
0%
20%
40%
60%
80%
100%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
GASOLINA ÁLCOOL FLEX-FUEL
BRASIL: LICENCIAMENTO DE AUTOMÓVEIS E COMERCIAIS LEVES POR TIPO DE COMBUSTÍVEL
Inclui somente os veículos do Ciclo Otto (não estão contabilizados os comerciais leves movidos a diesel).
Fonte: Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores - Brasil / ANFAVEA
Etanol Supply [kbd] Demand [kbd] Frota FFV [%]
2010 481 450 30%
2012 - - 50%
2015/6 800 600 66%
Hidrocarbonetos Supply [kbd] Demand [kbd]
2010 2,000 2,000
2012 - -
2015/6 6,000 4,000
• Mcdo Interno: Mix de combustíveis mudando com o crescimento do Etanol, aumentando a concentração do transporte rodoviário
•Brasil vai continuar sendo um player estratégico no Etanol & futuramente no Oleo Crú também (pós pre-sal)
• No médio prazo, excesso significativo de oferta de Etanol e Hidrocarbonetos vai exigir infraestruturalogística para exportação
• Infraestrutura atual considerada inadequada
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Malha Ferroviária e Comparativos
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A participação dos modais rodoviário e ferroviário no transporte de carga Brasileiro é significativamente diferente daquela encontrada em países de dimensões territoriais similares.
Fonte: ANTF
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Canada
ChinaUkraine
MexicoArgentina
Germany AustraliaUK
India
KazakhstanFrance - EU OnlyBrazil
-
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
90.000
100.000
- 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000
Area ['000 km²]
Pip
elin
es [km
]Área [000 m²] vs Dutos [Km]
�Rússia: 16K Km2 / 250K Km de Duto�EUA: 9K Km2 / 800K Km de Duto
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Dados Relevantes – Caso Shell
Shell Oil comercializa 10x volume da Shell Brasil, com mesma km rodada.
Nos EUA, toda a coleta é feita por dutos.
Nos últimos 3 anos, aumento de 10-15% na entrega e 5x na coleta, atualmente com 600 caminhões.
50% do volume da segunda maior base Shell na América Latina (BIP) é coletado através de caminhões.
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Cenário de Médio Prazo
Estamos correndo o risco de ver a competitividade conquistada na nossa produção ser
perdida na logística.
Com o crescimento econômico, a rede de transporte, que deveria ser dedicada a
produtos acabados, não primários, vem se congestionando.
Investimentos hoje em logística para transporte de grande escala (dutos, ferrovias e
hidrovias) de produtos primários poderão representar uma economia ao país de cerca
de USD 1 bilhão/Ano.
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BRASIL - Principais Projetos de Infraestrutura
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Ampliação e Recuperação de Rodovias e Estradas.
Ferrovia Norte-Sul com 2.258 Km interligando TO, GO, MS, SP;
Construção Ferrovia Nova Transnordestina 1.820 Km;
Conexão Transnordestina / Norte-Sul ;
Reconstrução Ferroviária interligando Pernambuco a Alagoas;
Ferrovia de Integração Oeste-Leste de Ilhéus a Alvorada;
Ferrovia de Integração Centro-Oeste de Uruaçu a Vilhena;
Construção das Eclusas do Tucuruí no rio Tocantins;
Construção de Terminal Fluvial em Altamira, Santarém, P.Velho.
Ampliação e Recuperação de Portos ao longo da costa
brasileira;
Existem hoje 3 projetos de duto de Etanol sendo discutidos
(PMCC / Uniduto / ETH-Brenco) críticos para o futuro dos
biocombustíveis no Brasil.
Rodovias
Ferrovias
Hidrovias
Portos
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Mensagens Finais
Importante para o país investir, em parceria com o setor privado, em infra-estrutura ferroviária, de dutos e portos para maior eficiência logística (custos) e competitividade internacional
Importante criar ambiente regulatório propício para que o setor privado possa apoiar o governo.
No Brasil a Shell vem aumentando a sua participação em opções ferroviárias para movimentação de produtos.
A Shell tem interesse em participar das oportunidades que se apresentam na área de petróleo e gás e confia que o país superará o desafio de sua infraestrutura e logística.
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Perguntas&
Respostas
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Densidade das Malhas dos Diversos Modais
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