a industrialização do brasil atividade 1º mb
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COMENTÁRIO Indústria segundo o dicionário é habilidade para criar ou fazer alguma
coisa;atividade de produção de mercadorias abrangendo a extração de produtos naturais e sua transformação.A maioria do que temos hoje em dia ,passou por uma indústria ,podemos dizer que o mundo passou por uma industrialização,e com ela cresceu as atividades econômicas ,acentuou a poluição,desenvolveu novas tecnologias,e fez países se desenvolverem . Nos últimos dois séculos o
mundo se alterou muito rápido, tudo para suprir as necessidades de uma população em crescimento e atender as indústrias de matéria-prima que vem
da natureza, configurando uma dinâmica diferente no espaço geográfico.
A industrialização começou no Brasil mais ou menos no final do século XIX eram fábricas de tecidos, calçados e outros produtos de fabricação mais simples,
atualmente o Brasil possui uma boa base industrial, produzindo diversos produtos como, por exemplo, automóveis, máquinas, roupas, aviões,
equipamentos, produtos alimentícios industrializados, eletrodomésticos, etc. Apesar disso, a indústria nacional ainda é dependente, em alguns setores,
(informática, por exemplo) de tecnologia externa
No século XX o Brasil continuou a crescer nesse setor nas décadas 70, 80 e 90, a industrialização do Brasil continuou a crescer, embora, em alguns momentos
de crise econômica, ela tenha estagnado. As industrias tem uma boa contribuição para a economia mundial isso podemos
observar que os países com maior PIB são aqueles mais industrializados,30% da economia mundial é pela industrialização então se cada pais se desenvolvesse mais essa participação iria aumentar e os países iriam ficar desenvolvidos até aqueles que são subdesenvolvidos,sua economia iria aumentar e melhorando
até os problemas sociais de cada pais.E para isso acontecer será que falta profissionais qualificados,incentivos do governo?Ou todos já estão acomodados.
Desde a Revolução Industrial do século XVII, até hoje, já passamos por três momentos distintos: a 1ª,2ª e atualmente se fala da 3ª Revolução Industrial. 1ª
Revolução Industrial: Século XVIII, na Inglaterra e depois estendeu-se para França, Bélgica, Japão e os Estados
Unidos. Fonte Energia Usada: Carvão Mineral, e as máquinas eram movidas a Vapor. 2ª Revolução Industrial:
Meados do Século XIX. Fonte Energia Usada: Petróleo, Energia Elétrica, e as Máquinas usavam motores a
combustão. Na primeira metade do século XX, países até então agro-exportadores já iniciavam sua industrialização,
mas com características diferentes dos pioneiros. 3ª Revolução Industrial: Final década de 70, início da de 80,
com o desenvolvimento da robótica, biotecnologia e da cibernética revolucionam o processo de produção. Fonte
de Energia Usada: Diversificadas e máquinas e equipamentos são acoplados a computadores e robôs, em
muitas linhas de montagem.
A cada revolução que ocorreu ,ela foi avançando e surgindo máquinas tecnológicas umas melhores que as outras .O começo de tudo foi a máquina a vapor,onde depois foi surgindo o petróleo sendo
utilizado nos carros,mais tarde chegou a robótica.As revoluções que ocorreram foram bem
importantes, pois ajudou o mundo a descobrir novas tecnologias. As máquinas substituirão um
pouco o trabalho humano e que cada vez vão tomando o lugar dos homens.A revolução mexeu
com o aspecto econômico e social do mundo,porque foram novas descoberta para
todos.
FRASE 3 Essencialmente, indústria significa atividades humanas que realizam
a transformação de matéria-prima em algum produto que pode ou não ser comercializado. Porém, a indústria moderna realiza a
transformação de matéria-prima, com a utilização de mão-de-obra, máquinas e energia; em bens de consumo. Apesar dessa
característica, as indústrias são classificadas de forma distinta. Indústria de bens de produção: nesse tipo de indústria a atividade
desenvolvida transforma a matéria-prima que foi retirada da natureza de forma bruta, além de fornecer máquinas,
equipamentos e outros instrumentos a diferentes tipos de indústrias, como aquelas do ramo da siderúrgica, mineração, química entre outras. Enquadram ainda nessa classificação
aquelas que têm como objetivo produzir materiais destinados à infra-estrutura, oferecendo suprimentos para o transporte, energia, saneamento e habitação. As indústrias de bens de produção são
conhecidas também por indústria de base (fornece condições para a proliferação de outras indústrias) e indústria pesada (transforma
grandes quantidades de matéria-prima). Temos nos dias atuais três tipos principais de indústrias as de transformação, as extrativistas e as da construção. De acordo com a tecnologia empregada nessas indústrias, elas podem ser classificadas em dois tipos: Indústrias
tradicionais: que contam com muita mão-de-obra e poucas máquinas. Indústrias modernas: ou de capital intensivas que aplicam maior soma de recursos em máquinas e tecnologia.
COMENTÁRIO Antigamente as indústrias eram localizadas em fundos de quintais, o trabalho era realizado de maneira manual ou
com máquinas primárias, tinha muito pouca mão-de-obra. O produto era comercializado em um mercado feito direto com o consumidor. Hoje a indústria, em sua maioria, com suas chaminés, multidões de empregados,
barulhos cadenciados das máquinas, gerada por alguma energia e com processo de etapas. O produto, ou bens de consumo, pode ser durável (carro), não durável (alimentos) e serviços. Existem vários tipos de indústrias para
cada tipo de setor, é sobre isso a diversidade industrial que este texto abordará. O processo final de uma indústria é o produto, através dele classificamos a indústria de base e pesada. A
indústria de base produz matéria-prima para outra indústria, exemplos dessa indústria são: siderurgia e petroquímica.
A indústria pesada é aquela que trabalha e trata os produtos semi-elaborados e que serão posteriormente utilizados para a fabricação de outros bens destinados ao consumo final, exemplos dessa indústria são:
metalurgia e química. Outras importantes indústrias são a transformadora, extrativistas e de construção. A indústria de transformação
é o do tipo que faz matéria em algum tipo de produto comercial já a ponto de ser consumido ou usado. Esta indústria é responsável por 97% do valor da produção industrial do Brasil, destaque para indústria de
transformação mineral (metalurgia, fertilizantes, cimento,siderurgia e petroquímica) estimada em 130 bilhões de dólares, com participação de 28% do PIB.
A indústria extrativista é uma atividade de coleta de produtos naturais, sejam estes produtos de origem mineral, vegetal ou mineral. Antigamente tinha-se a idéia de que os recursos naturais eram inesgotáveis, mas no Século XX, viram que eram esgotáveis, por isso surgiram idéias com relação a sustentabilidade dos ecossistemas, as
quais foram colocadas em práticas através dos chamados projetos de desenvolvimento sustentável, um exemplo dessa industria é a de celulose.
A indústria da construção é uma poderosa alavanca para o desenvolvimento, impactando a produção, os investimentos, o emprego e o nível geral de preços, pois tem importante participação no PIB, possui
extraordinária capacidade de realização de investimento, contribui para o equilíbrio da balança comercial e gera emprego, reduzindo tensão. Essa indústria está organizada em três sub setores fundamentais: Materiais de
Construção, Edificações e Construção Pesada. Com relação à tecnologia a indústria se divide em tradicionais, que são aquelas que continuam com antigas
técnicas, artesanais sem tecnologia de ponta. Um exemplo que podemos constatar em nossos estados, se ocorre com a fabricação de biscoitos, geléia e queijos da região da serra. Também as indústrias modernas com tecnologias de ponta, com investimentos altos e uma alta saída de produtos, devido terem uma alta freguesia.
Então quando ingerimos um biscoito ou dirigimos um carro, nem percebemos o longo caminho que este produto fez para chegar até seu público alvo, o quanto este gera renda para os trabalhadores que o fabricam e assim sustentam várias famílias, proporcionando bem estar e aumentando o poder de consumo, além de gerar
renda para o país investir na qualidade de vida e bem estar do cidadão. Futuramente quem sabe estes conceitos de indústrias vão mudar e a tecnologia possibilitar a mão-de-obra a realizar suas tarefas por estímulos da mente,
sem contato com produtos, vamos deixar estes conceitos para as gerações futuras.
FRASE 4 As indústrias de transformação, que constituem o tipo mais
comum e característico de atividade industrial, podem ser divididas, de acordo com a natureza dos bens produzidos,
em três tipos: Indústrias de bens de produção ou de bens de capital ou indústrias de base: elaboram matérias primas
para outros tipos de indústrias e, por isso, são consideradas como uma infra-estrutura ou base necessária para a existência das demais fábricas. Exemplos: indústrias siderúrgicas, metalúrgicas, petroquímicas e outras.
Indústrias intermediárias – constituídas pelas fábricas que produzem máquinas (indústria mecânica) e equipamentos (indústrias de peças, ferramentas, etc.) Indústrias de bens
de consumo ou indústrias leves – são aquelas que são consumidas diretamente pelas pessoas. Elas costumam ser,
divididas em: bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos, móveis, vestuário e etc.) e bens de
consumo não duráveis (bebidas, cigarros, alimentos e etc.).
COMENTÁRIO As principais indústrias são dividas em três tipos: Indústrias de
bens de produção, que também são chamadas de indústrias de base, são as indústrias que transformam a matéria-prima bruta em matérias-primas para outras indústrias. Exemplos: indústrias siderúrgicas e petroquímica. Indústrias de bens intermediários,
também chamadas de bens de capital, são aquelas que produzem máquinas para outras indústrias. Exemplos: fábricas de tornos (equipa indústrias mecânicas). Indústrias de bens de consumo,
são aquelas que produzem produtos voltados para o grande mercado consumidor, ou seja, a população. Exemplos: Indústrias
têxtil e Indústria alimentar. O último tipo de indústrias costumam ser divididas em duas categorias: bens de consumo duráveis, que são os automóveis, móveis, roupas, etc. Bens de consumo não duráveis, que são os
alimentos, bebidas, etc.
Aglomerações Econômicas Espaciais Do Sul e do Sudeste.
Aglomerações Econômicas Espaciais
São Paulo Rio de janeiro Belo Horizonte Vitória Curitiba-JoinvilePorto Alegre Caxias
TOTAL
Bens Intermediários 44,3 10,6 4,2 2,7 4,9 6,9 73,6
Bens de Capital e Duráveis
45,7 2,5 6,4 0,2 10,3 5,6 70,7
Bens de Consumo 27,6 5,3 2,4 0,9 4,7 6,2 144,3
A industrialização nos países pobres (geral), aconteceu pós II Guerra Mundial, quando os EUA e Europa vendiam
industrializados para os países subdesenvolvidos, e estes mandavam matéria prima. Comércio entre EUA e Europa enfraquece com os países subdesenvolvidos, e volta-se
principalmente a indústria Bélica. Os países subdesenvolvidos têm que desenvolver a indústria que comprava das grandes
potências, é a chamada Indústria de Substituição.(Tardia). Volta da venda de industrializados dos EUA e Europa para os países subdesenvolvidos, mas há algumas tarifas alfandegárias para
garantir o Protecionismo. A Entrada de Multinacionais e transnacionais nos países subdesenvolvidos, evidencia a entrada
de capital externo, os tornando mais dependentes.
Como sempre os países subdesenvolvidos têm que se voltar parar as potências para poder exportar matéria primas, sempre voltadas a melhorar seu produto para
vender externamente os países subdesenvolvidos ficam escravos e presos a um ciclo vicioso. Fabricar, vender e
ainda pagar tarifas alfandegárias altíssimas para que o país lucre e proteja seu mercado consumidor. E muitas vezes a mão de obra não é o suficiente, instala-se multinacionais e transnacionais para poder retirar matéria-prima dos países em questão, produzir e vender mais barato para seus pais
de origem. Mas ganhamos muito com isso, variando o mercado consumidor e tendo vasto campo de mercado.
FRASE 6O processo de industrialização no Brasil está
diretamente ligado à acumulação de capital vindo da lavoura do café. A introdução da mão-de-obra
assalariada, e a conseqüente extinção da mão-de-obra escrava, na lavoura cafeeira foi o passo mais importantes para a inserção do Brasil nos quadros
do capitalismo mundial. A instalação de um sistema bancário, companhias ferroviárias e a
mecanização de algumas fazendas de café em São Paulo eram o resultado da dinamização do
mercado brasileiro. Os processos de industrialização promovem, sempre, a
concentração espacial da riqueza e dos recursos financeiros e produtivos. Essa tendência de
concentração espacial acompanhou a industrialização brasileira, desde o início do século
XX. Em escala nacional, o seu resultado foi a configuração, no Sudeste, de uma região industrial
central, dinâmica e integrada. O núcleo dessa região corresponde ao Estado de São Paulo.
COMENTÁRIO O Brasil é um país que e está em desenvolvimento nas áreas tecnológicas e
industriais.Em relação aos outros países ele está muito atrasado,pois o Brasil não dispõe de muito capital.E com isso ele tenta superar os seu atraso e correndo atrás do tempo perdido.Mas existe pesquisadores que dizem que tem setores em que o Brasil nunca conseguirá recuperar,como no caso dos
medicamentos genéricos .
O processo industrial brasileiro também está defasado,mas isso se deve também a fatores históricos.Apesar do governo investir nesta área ainda é
muito pouco em relação ao muito em que é necessário fazer.Se o Brasil tivesse investido mais e mais sedo e nessa área hoje em dia ele poderia ser
uma potencia mundial.
No Brasil há um pólo de desenvolvimento tecnológico em que ele esta sendo reconhecido mundialmente pela qualidade de seus produtos,que é o Vale da
Eletrônica.Mas o problemas é que aqueles países desenvolvidos investi muito nesta área para não deixar com que os países menos industrializados
se desenvolva,para que eles fiquem dependentes dos países mais avançados.
O Brasil é considerado um país emergente ou em desenvolvimento, apesar disso está quase
um século atrasado industrialmente e tecnologicamente em relação às nações que
ingressaram no processo de industrialização no momento em que a Primeira Revolução
Industrial entrou em vigor, como Inglaterra, Alemanha, França, Estados Unidos, Japão e
outros. As indústrias no Brasil se desenvolveram a partir de mudanças
estruturais de caráter econômico, social e político, que ocorreram principalmente nos
últimos trinta anos do século XIX.
O Brasil, apesar de ter uma fama não muito boa, de mau pagador e de seus muitos erros e dificuldades no início da colonização e independencia, tem dado a volta por cima e emerge. Temos o 10º maior PIB do mundo, além de termos passado, ainda que atrasados por todas as fases da industrialização.Sendo assim, estamos tomando nosso lugar no mundo e participamos de grupos que nos fazem cada vez maiores como o “BRIC” que são os quatro principais países emergentes do mundo, além de fazermos parte e extrema importância de blocos econômicos como o “MERCOSUL”.
Frase 10A partir do final do século XlX, começam a surgir os primeiros trustes (modalidade de concentração e
centralização do capital), os quais dão origem a empresas multinacionais, que correspondem aquelas que se expandem para além das fronteiras onde surgiram,
algumas tornando-se verdadeiras empresas globais, como é o caso da Coca-cola. A grande arrancada das
multinacionais em direção dos países subdesenvolvidos se deu a partir do pós 2ª Guerra mundial, quando várias
empresas dos EUA, Europa e Japão, passaram a se aproveitar das vantagens locacionais oferecidas por esses países. Hoje a presença de multinacionais já faz parte do
cotidiano de milhões de pessoas no mundo todo, elas comandam os fluxos internacionais, e em alguns casos chegam a administrar receitas muito superiores a de vários países do mundo. As maiores multinacionais do
mundo são dos EUA, seguidas de japonesas e européias. Empresas desse tipo surgidas em países do mundo
subdesenvolvido ainda são poucas, e não tão poderosas como dos primeiros.
Comentário: As multinacionais são empresas que têm sua sede
em países ricos e espalham suas filiais pelo mundo (ex: Nestlé – Suiça, McDonald’s – EUA, Toyota –
Japão, etc.). Elas surgiram pela saturação do mercado do seu país de origem e o desejo de
avançar os negócios para outros países. Há pouco tempo essas empresas também começaram a se
expandir por países subdesenvolvidos, como o Brasil, pelas vantagens que esses países oferecem, como
mão-de-obra barata, grande oferta comercial, baixos custos na fabricação do produto e grande oferta de
matéria-prima.
No Brasil, a chegada delas se deu, principalmente a partir do governo de JK, que abriu a economia
nacional ao capital internacional proporcionando grande internacionalização da economia, por outro lado também beneficiou multinacionais como por
exemplo na opção pela via rodoviarista de transportes para o Brasil, que naquele momento
atraiu várias multinacionais produtoras de automóveis, mas que condenou os brasileiros a pagarem os custos mais elevados desse tipo de
transporte. Hoje a presença delas no Brasil é muito intensa e numerosa, elas sendo responsáveis por
grande parte da drenagem de capitais que saem do país através das remessas de lucros.
As chegadas das impressas no Brasil, foi a partir do governo de JK, que beneficiou
multinacionais e proporcionou grandes internacionais da economia, no exemplo de
rodoviarista de transportes para o Brasil e nesse projeto atraiu varias multinacionais de produção de automóveis, mais com esses transportes os brasileiros tinham que pagar custos mais caros. Hoje a presença dessas empresas no Brasil é
muito significativa e que são responsáveis pela drenagem de capitais que saem do nosso país
através de vários lucros.
FRASE 13 Um dos fundamentais elementos para a industrialização
brasileira foi a aplicação de capitais gerados na produção de café para a indústria, a contribuição dos estrangeiros nas fábricas, como alemães, italianos e espanhóis. O estado também exerceu grande relevância nesse sentido, pois
realizou elevados investimentos nas indústrias de base e infra-estrutura, como ferrovias, rodovias, portos, energia elétrica entre outros. Mais tarde, após a Segunda Guerra
Mundial, a Europa não tinha condições de exportar produtos industrializados, pois todo o continente se encontrava
totalmente devastado pelo confronto armado, então o Brasil teve que incrementar o seu parque industrial e realizar a
conhecida industrialização por substituição de exportação. Nessa mesma década aconteceu a inserção de várias
empresas derivadas de países industrializados que atuavam especialmente no seguimento da indústria automobilística,
química, farmacêutica, eletroeletrônicas, a partir de então, o Brasil ingressou efetivamente no processo de industrialização,
deixando de ser um país essencialmente produtor primário para um estado industrial e urbano, no qual ambos estão
ligados diretamente.
COMENTÁRIO Graças ao dinheiro conseguido através da exportação do café, a contribuição dos estrangeiros nas fábricas, como alemães, italianos e espanhóis e ao investimento do estado nas indústrias de base e infra-estrutura o Brasil
pode investir nas indústrias. logo após a 2ª guerra mundial a Europa sem condições
de exportação, pois todo o continente estava devastado, o Brasil teve que incrementar e realizar o seu parque industrial e realizar a conhecida industrialização por
substituição de exportação, nessa mesma década aconteceu a inserção de várias empresas derivadas de
países industrializados, daí então o Brasil, deixando de ser um país produtor primário devido ao fato de ter
ingressado no processo de industrialização se tornando um estado industrial e urbano.
A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, a de 1500 a 1808, o Brasil foi impedido por Portugal de possuir
indústrias e as poucas que existiam, foram destruídas em 1785, (com exceção dos engenhos. Economia Agro-exportadora, tudo o
que é produzido aqui, é voltado para agradar os interesses da Coroa Portuguesa. Durante o período colonial, pelas regras da
política econômica mercantilista, não podem ser desenvolvidas no Brasil quaisquer atividades produtivas que venham a competir
com as da metrópole, ou que venham a prejudicar seus interesses comerciais. Na segunda metade do século XVIII, o governo português chega a proibir formalmente em 1785 o funcionamento de fábricas na colônia, para não atrapalhar a
venda de tecidos e roupas, adquiridos na Inglaterra e comercializados por portugueses no Brasil. Os primeiros esforços
importantes para a industrialização ocorrem no Império.
COMENTÁRIO A industrialização tardia do Brasil ocorreu porque Portugal impediu que as
fábricas crescessem, achando que elas tornariam o Brasil independente mais rápido e por achar que a industrialização atrapalharia na
comercialização de Portugal com outros países. No primeiro período da industrialização do Brasil, o número de indústrias
no Brasil era muito pouco devido à distância entre a metrópole e a colônia e as principais comercializações eram de vasilhames, fiação, calçados.
Na primeira fase do segundo período, D.João VI implantou algumas taxas para a comercialização de produtos no Brasil.Já na segunda metade, foi
criada a Lei Eusébio de Queiroz, que proibiu o tráfico de escravos e trouxe ótimos resultados para o Brasil, que foram à entrada de imigrantes no Brasil para a mão de obra assalariada e também os capitais que eram aplicados na compra de escravos foram aplicados no setor industrial.
No terceiro período, o governo investiu forte na infra-estrutura industrial.O grande êxodo rural e a redução das importações foram fatores que
contribuíram para o desenvolvimento industrial do Brasil a partir de 1930. Enquanto nos períodos anteriores predominava a indústria de bens de
consumo, no quarto período se desenvolveram as indústrias de produção.Na década de 60 ocorreu vários problemas políticos que
provocaram uma baixa no crescimento industrial e econômico, mas logo depois o governo retomou e acelerou o crescimento e essa retomada
ajudou bastante para o desenvolvimento tardio, mas que a partir de 1960 cresceu significamente em vários tipos de setores de produção.
FRASE 15
A Segunda etapa da industrialização do Brasil corresponde a uma fase que se desenvolveu entre 1808 a 1930, que ficou marcada pela chegada da família real portuguesa em 1808. Nesse período foi concedida a permissão para a implantação
de indústria no país a partir de vários requisitos, dentre muitos, a criação, em 1828, de um tributo com taxas de 15% para mercadorias importadas e, em 1844, a taxa tributária
foi para 60%, denominada de tarifa Alves Branco. Outro fator determinante nesse sentido foi o declínio do café, momento
em que muitos fazendeiros deixaram as atividades do campo e, com seus recursos, entraram no setor industrial que
prometia grandes perspectivas de prosperidade, as primeiras empresas limitavam-se à produção de alimentos, têxtil, além
de velas e sabão, em suma tratava-se de produtos sem grandes tecnologias empregadas.
Com a vinda da família real para o Brasil junto veio também algumas indústrias que antes não existiam em nosso
país. As maiorias dessas indústrias eram de produtos sem muito valor no mercado. Entretanto veio o progresso, consequência da
renda gerada pela a arrecadação de impostos aplicados nos produtos vendidos. Com a chegada dessas empresas veio
também o estimulo para os grandes fazendeiros que deixaram de lado o campo em especifico o café para aplicarem seus
recursos em novos campos. Também seguindo essa linha, as indústrias brasileiras contribuíram muito para o fim da
escravidão afinal sem pessoas para consumirem o produto não haverá indústria, assim a roda da economia não gira.
A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, a de 1808 a 1930, as Oligarquias no Brasil,
diziam que o País “Não tinha vocação industrial, mas vocação agrícola”. Na segunda metade do século
XVIII, o governo português chega a proibir formalmente em 1785 o funcionamento de fábricas na colônia, para não atrapalhar a venda de tecidos e roupas, adquiridos na Inglaterra e comercializados por portugueses no Brasil. Os primeiros esforços importantes para a industrialização ocorrem no
Império. Durante o Segundo Reinado, empresários brasileiros, como Irineu Evangelista de Souza, o
Visconde de Mauá, e grupos estrangeiros, principalmente ingleses, investem em estradas de ferro, estaleiros, empresas de transporte urbano e gás, bancos e seguradoras. A política econômica oficial, porém, continua a privilegiar a agricultura
exportadora.
As oligarquias no Brasil diziam que o país não tinha vocação industrial e sim agrícola , sendo
assim na segunda metade do século XVIII o governo português proibiu o funcionamento de
fabricas na colônia com intuito de não atrapalhar as vendas de roupas e tecido importadas da
Inglaterra e vendida por portugueses no Brasil. Durante o segundo reinado, Visconde de Mauá e alguns grupos ingleses investem em estradas de
ferro, empresas de transporte urbano e gás , mesmo assim a política oficial continuou privilegiando a agricultura exportadora.
A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, a de 1808 a 1930, as Oligarquias no Brasil, diziam que o País “Não tinha vocação industrial, mas vocação agrícola”. Na segunda metade do século XVIII, o governo português chega a proibir formalmente em 1785 o funcionamento de fábricas na colônia, para não atrapalhar a venda de tecidos e roupas, adquiridos na Inglaterra e comercializados por portugueses no Brasil. Os primeiros esforços importantes para a industrialização ocorrem no Império. Durante o Segundo Reinado, empresários brasileiros, como Irineu Evangelista de Souza, o Visconde de Mauá, e grupos estrangeiros, principalmente ingleses, investem em estradas de ferro, estaleiros, empresas de transporte urbano e gás, bancos e seguradoras. A política econômica oficial, porém, continua a privilegiar a agricultura exportadora.
A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, a de 1808 a 1930, no final do século XIX e início do século XX, mesmo com o investimento de parte da renda do café e da borracha, as indústrias brasileiras em geral ainda não passam de pequenas oficinas, marcenarias, tecelagens, chapelarias, serrarias, moinhos de trigo, fiações e fábricas de bebida e de conserva. O país importa os bens de produção, matérias-primas, máquinas e equipamentos e grande parte dos bens de consumo. Esse período registra um maior crescimento de indústrias, motivado pela abertura dos portos ao comércio exterior, a Lei Alves Branco, que taxava em 30% as mercadorias estrangeiras, a proibição do tráfico negreiro em 1850, o fim da escravidão em 1888. Esses fatos isolados criaram no Brasil 248 indústrias, empregando 24.369 pessoas, respondendo por 8,3% da produção nacional.
A Terceira etapa da industrialização foi o período que ocorreu entre 1930 e 1955, momento em que a indústria recebeu muitos
investimentos dos ex-cafeicultores e também em logística, ou seja, construção de vias de circulação de mercadorias, matérias-primas e
pessoas, isso proveniente das evoluções nos meios de transporte que facilitou a distribuição de produtos para várias regiões do país,
muitas ferrovias que anteriormente transportavam café, nessa etapa passaram a servir os interesses industriais. Foi instalada no país a
Companhia Siderúrgica Nacional, construída entre os anos de 1942 e 1947, empresa de extrema importância no sistema produtivo
industrial, uma vez que abastecia as indústrias com matéria-prima, principalmente metais. No ano de 1953, foi instituída uma das mais
promissoras empresas estatais: a PETROBRAS.
COMENTÁRIO No período de 1930 e 1955, quando houve um grande investimento no setor de logística e na industrialização e
com isso teve um aumento de via de comércio transportando matéria-prima, mercadoria e pessoas.O
que ajudou o comércio de várias cidades onde os produtos não chegavam e também as ferrovias
passaram a atender as industrias transportando suas mercadorias, ou seja o comércio estava se
expandindo.De 1942 até 1947 foi construída a Companhia Siderúrgica Nacional que tinha grande
importância na produtividade industrial, pois abastecia as industrias com matéria prima e em 1953 foi criada a Petrobras uma grande empresa estatal que gera lucro
ao Brasil até os dias de hoje.
A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, a de 1955 a 1964, o nacionalismo da Era Vargas é substituído
pelo desenvolvimentismo do governo Juscelino Kubitschek, de 1956 a 1961. Atraindo o capital estrangeiro e estimulando o
capital nacional com incentivos fiscais e financeiros e medidas de proteção do mercado interno, JK implanta a
indústria de bens de consumo duráveis, sobretudo eletrodomésticos e veículos, com o objetivo de multiplicar o
número dessas indústrias e das fábricas de peças e componentes. Amplia os serviços de infra-estrutura, como
transporte e fornecimento de energia elétrica. Com os investimentos externos e internos, estimula a diversificação da economia nacional, aumentando a produção de insumos,
máquinas e equipamentos pesados para mecanização agrícola, fabricação de fertilizantes, frigoríficos, transporte
ferroviário e construção naval. No início dos anos 60, o setor industrial supera a média de crescimento dos demais setores
da economia brasileira.
COMENTÁRIO A industrialização tardia do Brasil teve duas principais fases, a fase de
Getulio Vargas (1955 à 1964), e a de JK (1956 à 1961). A era Vargas é marcada pela implantação das indústrias de base, e as diversas medidas de estímulo efetivo a industrialização, já a faze de JK é caracterizada pela
política desenvolvimentista. Ele criou um plano de metas que vizava o desenvolvimento das atividades industriais, atraindo o capital estrangeiro e
estimulando a indústria nacional. JK também implanta as indústrias de bens de consumo duráveis (eletrodomésticos e veículos) consolidando assim o parque industrial brasileiro, pois esse tipo de indústria leva ao
surgimento de outras indústrias, como acessórios, peças para automóveis, eletrodomésticos e equipamentos.
A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, sendo que com a eleição de JK, o seu "Plano de Metas" , o país foi aberto ao capital estrangeiro,
que passaram a dominar a produção de bens duráveis,os meios de transportes foi seriamente modificado, pois as ferrovias foram substituída pelas rodovias, como
resposta às indústrias automobilísticas, mostrando o domínio das empresas norte-americanas na reorganização brasileira. Esse período correspondeu à
internacionalização da economia, com a ampliação das multinacionais ou transnacionais. Como o mundo passava por um efervecência de mudanças, por
parte dos trabalhadores, com a Revolução Socialista em Cuba em 1959, isso repercurtiu no Brasil, levando os trabalhadores das indústrias e o camponeses a reivindicarem mudanças sociais, de outro lado, setores nacionais conservadores, uniram-se com os setores de direita internacional, para tentar cortar o avanço dos
trabalhadores, temendo, inclusive, a perda do poder. As indústrias recém instaladas no Brasil, recebiam dinheiro da matriz para financiar candidatos
contrários a tais mudanças, tendo para isso o apoio da CIA. Em 1964, é aplicado um Golpe Militar, que direciona a economia do Brasil, associado ao capitalismo
mundial e dependente.
COMENTÁRIO De acordo com a frase, podemos perceber como o Brasil passou com a industrialização tardia. No governo de JK o Brasil teve muitas mudanças, como o seu “plano de metas”, que levou o Brasil a ter várias industrias internacionais inclusive automobilísticas, pois um
de suas metas era a troca das ferrovias pelas rodovias, entre outras metas como construir Brasília e a famosa frase “50 anos em
5”. Durante as suas obras ocorria a revolução cubana que levou os
brasileiros a quererem os seus direitos de trabalho com idéias socialistas, mas os grandes empresários das industrias brasileiras e
representantes das multinacionais eram contra porque eles só perderiam com esses direitos. Já que eles queriam continuar sendo a elite e não perder seus poderes sobre a massa de trabalhadores,
os quais eram a verdadeira mão de obra de suas industrias. E isso levou ao golpe militar, para que as idéias socialistas não
fosse adiante, e ajudou na industrialização brasileira com o “Milagre Econômico”, porem o que levou a um grande
endividamento externo.
A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, sendo que no período de 1964 a 1985, com um governo militar, fortemente centralizador
e estatal, as indústrias passam por uma nova fase. Após 1967, o crescimento industrial do Brasil supera 10% ao ano, ficando conhecido
como "milagre brasileiro", encerrando esse ciclo em 1974. Devido a esse crescimento acelerado, os militares formularam o projeto "Brasil Potência",
buscando transformá-lo em potência econômica. Data dessa fase o crescimento do Banco do Brasil, Banespa, Petrobrás, Cia Vale do Rio Doce
etc, que além de estarem presente no Brasil, também o estavam nos países vizinhos. Servindo como sustentáculo do imperialismo brasileiro.
Por isso, alguns países teriam que voltar a serem o que eram antes. (Projeto Globalização em andamento).
No período da ditadura militar, o Brasil cresceu muito a cada ano, mais ou menos
10% ao ano, isso graças aos militares, mas teve muitas consequências, uma
delas, foi o forte endividamento externo, os governos usaram grandes quantias de
capitais internacionais, que ficaram devendo muito, esse foi o preço por uma
industrialização grande e rápida do Brasil, e por isso, nosso país deve até os
dias de hoje.
A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, sendo que no período de 1964 a 1985, com um governo militar, fortemente centralizador e estatal, as indústrias passam por uma nova fase.
Após 1967, o crescimento industrial do Brasil supera 10% ao ano, ficando conhecido como "milagre brasileiro", encerrando esse ciclo
em 1974. Devido a esse crescimento acelerado, os militares formularam o projeto "Brasil Potência", buscando transformá-lo em potência econômica. Data dessa fase o crescimento do Banco do Brasil, Banespa, Petrobrás, Cia Vale do Rio Doce etc, que além de
estarem presente no Brasil, também o estavam nos países vizinhos. Servindo como sustentáculo do imperialismo brasileiro. Por isso,
alguns países teriam que voltar a serem o que eram antes. (Projeto Globalização em andamento).
A estatização da economia brasileira levou o governo militar a construir inúmeras
empresas estatais e de economia mista. Dentre elas bancos, mineradoras,
petroquímicas que eram voltadas para a infra estrutura e o crescimento econômico do país. Algumas destas empresas foram privatizadas
com ações na bolsa de valores e foram responsáveis pelo desenvolvimento
econômico do Brasil.
A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, sendo que no período de 1964 a 1985, com um
governo militar, levou o país a um grande desenvolvimento, que com a construção de novas
hidroelétricas e ampliação de rodovias, na década de 70 houve uma descentralização espacial das indústrias, que
procurou lugares onde não haja sindicatos atuantes, e que recebam "favores" como terrenos, abatimentos nos
impostos, etc. as indústrias começam a deixar São Paulo em direção ao interior (Sorocaba está incluso) ou para
outros estados.Fato que ficou conhecido como "descentralização industrial". Buscando agradar a classe
média, o governo aumentou a sua capacidade aquisitiva e ampliou o exportação de produtos manufaturados, em
contrapartida, retirou os subsídios de produtos de consumo alimentar (trigo, açúcar, leite etc.) Os preços aumentaram e com isso aumentou a pobreza, levando os trabalhadores
a reivindicar via sindicatos e eleições esta nova concentração de rendas.
A industrialização do Brasil foi lenta, pois a matéria prima que existia aqui era exportada para EUA e para a Europa
para passar por uma transformação como empacotamentos e melhoria do produto, ou seja, o Brasil comprava os
produtos feitos com a sua própria matéria prima por um preço bem mais alto.
Os governadores decidiram fazer empréstimos e com o capital criaram a transamazônica, a ponte rio-niteroi e deram
acesso as pessoas de classe media ao televisor, fuscas e etc.Por causa desses empréstimos, o Brasil entrou em uma
enorme divida. As empresas do Brasil que ofereciam para a população os
fuscas e os televisores como já citados, vieram do exterior e eram concentradas no sul do país, mas no final da década de
80 houve a descentralização, que foi o deslocamento das empresas que precisavam cada vez mais da mão de obra para as áreas periféricas e onde existiam mais legislação
ambiental e trabalhista.
A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, sendo que no período de 1964 a 1985, sendo que temos que lembrar que em 1973, tivemos o Choque do Petróleo, que de
US$2,70 foi para US$ 12,00, obrigando os países a se reestruturarem para essa nova realidade. A industrialização
do Brasil, esteve envolvido com os dinheiros emprestados das grandes nações (petrodólares) que havia muito e era fácil de
ser emprestado. A "Dívida Externa" que era de US$ 3,7 bilhões em 1964, também era 43ª economia, passou para aproximadamente US 95 bilhões em 1985 e o Brasil já era
então a 8ª economia do mundo. Esses empréstimos financiaram obras como Itaipu, Angra dos Reis, Ponte Rio Niterói, a fracassada Transamazônica. Muitas mudanças
estavam em curso , tanto política como econômica mundo, inclusive no Brasil. Na década de 80, o despertar dos
sindicatos, o grande dívida externa, a inflação em alta, a busca do fim do governo militar, mudanças nos meio de
produção com a 3ª Revolução Industrial, a dificuldade dos empresários de acompanhar essa nova fase, que acaba por sucatear o parque industrial, o diminuição do crescimento industrial, o aumento da população, o êxodo rural, cujas
propagandas vendiam a cidade como o paraíso, esses fatores contribuíram no aumento do desemprego. Essa década é
chamada de "Década Perdida".
A industrialização do Brasil é basicamente constituída por empréstimos, ou seja nossa “querida” divida externa, pois quando ela deu uma arrancada muito forte a facilidade de
arranjar esses empréstimos era muito grande, ainda mais com a questão do petrodólar. Assim em aproximadamente 20 anos essa divida teve um aumento de 25 vezes, porem mesmo ela
sendo um aspecto negativo para o pais, foi o meio que achamos para nos industrializar, mesmo sendo tarde, assim
nesses 20 anos que a divida aumentou nossa econômica subiu de 43º lugar pra 8º, então foi um grande marco para historia.
Todo esse dinheiro teve alguns investimentos, uns foram bons, mas outros não tiveram um resultado muito promissor. Assim
ao entrarmos na década de 80, que para muitos países foi uma época de crise, devido a muitos fatores entramos na década perdida, que foi estava entrando a 3º revolução industrial, nossas industrias já eram tardias, com a revolução nossos
produtos ficaram mais que ultrapassados, assim grande parte dos trabalhadores ficaram desempregados e cada vez mais nossa produção diminuía. E assim chamamos essa fase de década perdida, que não foi somente para o Brasil, mas pra
muitos outros países uma fase de baixa produção.
COMENTÁRIO A industrialização do Brasil foi marcada por fases, começando
como país agrário-exportador período de transição da Abolição da Escravatura e chegada de imigrantes no país, seguido do início da industrialização e foi beneficiada pela
Crise de 29 (determinou a queda da cafeicultura e a transferência do capital para a indústria) e pela Revolução
de 1930. Entretanto, a ação do Estado alterou o quadro, com a Era Vargas criando as empresas estatais do setor de base,
(como a CSN, PETROBRÁS e a CVRD).A economia Neoliberalista só beneficia as grandes
potências econômicas e as empresas multinacionais. Os países pobres ou em processo de desenvolvimento sofrem com os resultados da política neoliberal. Nestes países, são
apontadas como principais causas do neoliberalismo o desemprego, os baixos salários, o aumento das diferenças
sociais e dependência do capital internacional.
A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, sendo que no período de 1985 a 2009, com o fim do governo
militar, estamos vivendo uma nova realidade econômica; destas ganha destaque o setor de serviços, (bancos,
corretoras, seguradoras) que em 1991 , a participação era de 9,4% passou para 26% em 1999. Convém lembrar que as
inovações tecnológicas aplicadas nas indústrias não fez com que aumentassem a capacidade de exportação, diminuiu
apenas a mão de obra, mas a quantidade continua a mesma, com menor número de trabalhadores, cada vez mais
qualificados. Espacialmente, a região Sudeste é a que está em franca queda em números de indústrias, nessa guerra de
lugares, a região Sul é a que mais atrai investidores. Sua proximidade com as classes médias dos países vizinhos que comportam o Mercosul, é um dos motivos. A dívida externa que era US$ 95 bilhões em 1985 , é de US$ 216 bilhões em 2001. Vendemos a estatais, muitas outras privadas e ainda
temos essa dívida. Mas isso é assunto para outro tema.
COMENTÁRIOCom o governo militar presente no Brasil, a industrialização não evoluiu praticamente nada, ou seja o Brasil de certa forma parou
industrialmente no tempo nessa época, só após o fim desse regime que começamos a evoluir, e com isso quem mais ganhou foram os bancos, corretoras e seguradoras, que cresceu mais do
dobro de 1991 até 1999, onde participou em 26% do total da economia do país.
As novas máquinas tecnológicas não trouxeram muitos lucros para economia, apenas fez com que diminuíssem o número de trabalhadores nas indústrias, pois a exportação continua com
os mesmos números. Nessa divisão econômica brasileira a região sudeste em
comparação com a região sul é a que menos desenvolve industrialmente. A região sul atrai investidores e lidera esse
ranking, um dos motivos em especial é a proximidade dos países vizinhos que adotam o Mercosul.
Podemos identificar vários Impactos da Industrias no Brasil, sendo que o impacto positivo: - Desenvolve a economia, Gera
empregos direta e indiretamente, Gera impostos, Desenvolve o comércio (local), Tecnologia, Desenvolve o setor primário
(matéria prima), Desenvolve o Sistema de Transporte, enquanto o impacto negativo:
Degradação do meio ambiente. Multinacionais (domínio econômico e político).Mudanças de
consumo.Especialização da mão-de-obra.
A industria no Brasil ainda é precária e isso gera vários benefícios para o país,
como empregos. Mas o principal papel das industrias de um país é desenvolve-lo. Aqui a maioria das industrias ainda são
internacionais, isso faz com que os produtos sejam mais caros. Atualmente o páis já está se tornando “independente”
de alguns produtos como o petrólio, minério, grãos e outros.
FRASE 30 Ao lado dos problemas internos gerados pelo modelo de
industrialização, um outro se apresentou, e este com maior peso: a penetração e consolidação das empresas
multinacionais. Desde Juscelino (Plano de Metas), a instalação de multinacionais no Brasil foi maciça. A partir
de então, os setores fundamentais da indústria foram passando para o controle estrangeiro. Segundo Gabriel
Cohn, o controle externo das indústrias automobilísticas, de cigarro e de eletricidade variou em torno de 80% a
90%. Nas indústrias farmacêutica e mecânica, a proporção foi de 70%. Naturalmente, as contradições
engendradas pelo modelo de desenvolvimento da industrialização adotado na década de 1950 expressaram-se através do aguçamento das lutas sociais e políticas. A presença do capitalismo internacional e o seu papel cada vez mais decisivo no controle de nossa economia tiveram,
por seu turno, uma importância certamente não desprezível no desfecho da luta. O movimento militar de
1964 teve aí suas raízes e as suas razões.
O Brasil adotou um tipo de mercado dos outros países,com isso foram criadas muitas
multinacionais uma fez que ate hoje possuímos muitas marcas de carros tanto
importados,quanto brasileiro então o mercado externo fez com o que nosso pais crescesse,e
isso colaborou para a formação e a concorrência que gerou esse mundo
capitalista de hoje.Exportamos muitos bens de nosso pais mais como também importamos de outros países
porque também nosso pais e muito influenciado pelos outros.
Ao iniciar a industrialização de um país, ela inicialmente se concentra em um local, nas regiões fabris. Mas ao longo do tempo acontece a dispersão, com as fábricas mais modernas procurando outras áreas que atendam os seus interesses. A região fabril deve-se a presença de matéria prima, mercado consumidor e facilidade de transporte.
Ocorre a dispersão pois as manchas de industrias torna seus terrenos caros, com altos impostos, sindicatos de trabalhadores... e para fugir disso as industrias procuram locais afastados, com menos impostos,
melhores terrenos, e a tecnologia ajuda a facilitar esse processo. Com o desenvolvimento de transportes e comunicações, as
pequenas cidades próximas às áreas tradicionais de industria, tornam-se atrativas, e algumas indústrias são implantadas nessas novas áreas. A dispersão industrial do sudeste começa pelo Rio de janeiro, pois a concentração econômica da lavoura cafeeira de São Paulo fez com que desenvolvesse o transporte ferroviário, então as industrias foram dispersando-se ao longo das ferrovias. Nas últimas décadas a dispersão industrial tem acontecido pelo estado de São
Paulo, já que as cidades periféricas oferecem condições favoráveis. A criação da Zona Franca, na década de 70, foi responsável pela
dispersão para o Norte.
COMENTÁRIO Para iniciar a industrialização é necessário ser em regiões
com maior facilidade para se montar as indústrias, e com isso o país evolui e sua economia cresce.
Com tanto sucesso nas industrias, elas acabaram se espalhando pelo país, indo para regiões de melhor
atendimento de seus interesses. Com o elevado crescimento das industrias, os impostos cobrados são cada vez mais
caros, os donos das indústrias procuram ir para o interior onde os terrenos e impostos são mais baratos.
O deslocamento dessas industrias foi devido a grande economia que o café gerava em São Paulo e com isso o
transporte ferroviário foi desviado.
Das áreas Industriais Tradicionais, temos a região Sudeste, que é movimentada pelas maiores montadoras e
siderúrgicas do país, a produção industrial da região é diversificada e de ponta. Com o maior parque industrial do Brasil, o Sudeste responde por 57,8% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional em 2000. Os serviços e o comércio
são o principal ramo de atividade e representam 61,1% da riqueza da Região Sudeste; a indústria, 39,1%; e a
agropecuária, 4,9%. No fim dos anos 1990, percebe-se relativa queda de investimentos no setor industrial, sobretudo no metalúrgico, em virtude dos incentivos
fiscais oferecidos por outras regiões, e principalmente pela recessão do fim da década e pela grave crise de
energia de 2001, quando os reservatórios das hidrelétricas atingem níveis baixos e o governo federal
determina um racionamento.
A Região Sudeste do Brasil é definida pelo IBGE ,o sudeste é bem diversificado e pertence a maior região geoeconomica do país (em termos de econimia), é composta por tais estados : São Paulo , Minas Gerais, Rio
de Janeiro e Espirito Santo ,ela é dividida naturalmente por : relevo , clima , vegetação e solo , ele ocupa 10,85% do território brasileiro ,podemos dizer que essa região é a mais importante do pais , por abriga as tres
metrópoles mais importantes . Com a independencia do Brasil em 1822, tornou-se o centro financeiro do
país, mais a frente em 1840 surgiu as plantações de café , que logo se espalhou em toda a região, com a quebra da bolsa de Nova Iorque o preço do café baixou exageradamente no mercado internacional ,então Getulio Vargas teve a idéia de industrialização começando por São Paulo e depois
pelos demais estados da região.Devido a grande área mineralífera e o quadrilátero ferrífero em Minas Gerais , encontramos a primeira
Siderlúgica e Metalúrgica na cidade de Volta Redonda.A Petrolífera onde exploram o petróleo em plataformas continentais está localizada no Rio de Janeiro que produz 80% do petróleo consumido no Brasil. A Região Sudeste
é pobre em cidade mais que graças ao passado e ao presente são as quatro cidades bem desenvolvidas do Brasil(como já vimos).Por serem
industrializadas concentram indústrias de informática , telecomunicações, eletrônica , a maior parte da energia consumida na região é produzida por usinas hidrelétricas, como Furnas, Ilha Solteira, Três Marias, Marimbondo,
Jupiá, um parte da energia utilizada vem das Uzinas Nucleares de Angra I e Angra II.
FRASE 33
No Estado de São Paulo, destaque para os Seguintes Eixos: A Região Metropolitana de São Paulo, Grande São Paulo, o
ABCD. Sistema Rodoviário-Anchieta-Imigrantes, ligando São Paulo-Cubatão e ao Porto de Santos; Entorno Rodovia
Dutra – Liga São Paulo ao Rio de Janeiro, favorecido pelo eixo que se interliga às cidades do Vale do Paraíba
paulista: São José dos Campos e outras. Sistema Rodoviário Anhanguera/Bandeirantes – liga São Paulo a
Ribeirão Preto, passando por cidades importantes, como Campinas, Jundiaí, Franca, outras. No Rio de Janeiro,
principais centros são: Grande Rio e Baixada Fluminense. Região Serrana ( Petrópolis e Teresópolis). Em Minas
Gerais, indústrias se concentram: Em torno da Grande Belo Horizonte, com distritos industriais em Contagem e Betim.
COMENTÁRIO A frase aborda as ligações entre os principais eixos de ligação São Paulo- Interior, São Paulo – Rio de Janeiro, Rio De Janeiro - Interior, Rio de
Janeiro – Minas Gerais. Esses três estados possuem a maior industrialização do Brasil. Esse
eixo tem um papel importante para o desenvolvimento de sua economia e
industrialização.
FRASE 34 Das áreas Industriais Tradicionais, temos a região
Sul, situada na fronteira com Argentina, Paraguai e Uruguai, os principais parceiros do Brasil no
Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), a Região Sul tem sua economia impulsionada no começo da
década de 1990. As crises nesses três países em 2002 e o colapso da energia no Brasil no ano
anterior enfraquecem o MERCOSUL, e as exportações para esses parceiros despencam. Como nas outras regiões, o setor de serviços
responde pela maior parte das riquezas dos estados sulistas. Depois dele vem a indústria – com
destaque para os setores metalúrgico, automobilístico, têxtil e alimentício –, seguida pela agropecuária, que representa 14,4% das riquezas
produzidas.
COMENTÁRIO Esta a frase se refere se refere a região Sul do país e
suas atividades econômicas, também com relação aos países que fazem divisa com essa região e que são os principais parceiros do Brasil no MERCOSUL que são:
Argentina, Paraguai e Uruguai. Fala desses países e as ligações econômicas que o Brasil tem com eles. Fala
também de quando essa região passou a ser econômica ativa que foi no ano de 1990 e das crises que assombraram os países da divisa em 2002 e o
colapso de energia, ou “apagão” como é popularmente conhecido, que se passou no Brasil em 2001 que também contribuiu para o enfraquecimento da economia do MERCOSUL, e também cita quais são
os principais setores de serviços da região sul e os tipos de industria que movimentam a economia do Sul
◦ A região Sul apresenta potencial agrícola crescente e industrial.
◦ O clima favorece a produção de grãos , a qualidade dos rebanhos bovinos é garantida pela abundância de
campos com vegetação rasteira.◦ Sofre influência de imigrantes europeus para a mão-
de-obra , é a proximidade com a área industrial do Brasil.
◦ Também é importante como fator a criação de carneiros , frangos e porcos , ainda possuindo grande
potencial hidrelétrica , destacando-se a Usina de Itaipu.
◦ A região Sul possui grande valor potencial econômico para o crescimento do Brasil.
Das áreas industriais,temos a região Nordeste,que nos últimos anos,a economia tem apresentado pequeno crescimento,mas ainda assim se
mostra mais dinâmica que a média do país.Com a chamada guerra fiscal(concessão de benefícios fiscais pelos governos estaduais),uma série de indústrias se instalou nos estados nordestinos,para fugir da
carga tributária e fiscal mais pesada no Sul e no Sudeste.Foi assim com a Ford,que se estabeleceu na Bahia,e com empresas
têxteis que foram para o Ceará.A Região Nordeste é a segunda produtora de petróleo do país.Nela funciona um dos principais pólos petroquímicos,o de Camaçari(BA).A agricultura e a pecuária sofrem com os longos períodos de seca.A cana – de – açúcar é o principal
produto agrícola da região,mas as lavouras irrigadas de frutas tropicais vêm crescendo em importância na produção nacional.Segundo o
governo de Pernambuco,de cada 3 dólares que entram no país em exportação de fruta,1 foi gerado nessas áreas.
As industrias que tinham na região Sul e no Sudeste se instalaram na região Nordeste para escaparem da carga
tributária e da carga fiscal. A região Nordeste é a 2ª maior produtora de petróleo do
país , e lá se encontra um dos principais pólos petroquímicos que é o de Camaçari que fica na Bahia e que
é o maior pólo industrial do estado da Bahia. A cana – de – açúcar é um dos principais produtos agrícolas
da região,e a pecuária e a agricultura vem sofrendo muito por causa dos longos períodos de seca na região.
Das áreas Industriais Tradicionais, temos a região Nordeste, que na última década, a plantação de frutas triplica e substitui culturas tradicionais, como o feijão. O pólo de Juazeiro (BA) e o de Petrolina (PE) são líderes na produção nordestina. A Bahia produz cerca de 30% da banana do Nordeste e mais da
metade do tomate. Aproximadamente 90% da uva de mesa produzida no país é originária desse pólo, onde a manga é a segunda cultura em área plantada.
Destacam-se ainda acerola, melão e goiaba. O melão também é importante no Rio Grande do Norte e no Ceará, em cujo sertão irrigado aumenta o cultivo de flores, que abastece o mercado do Sudeste. Em 2001, a vazão média de água
do rio São Francisco cai a menos da metade, o que dificulta a navegação e prejudica o funcionamento das hidrelétricas. Isso contribui para a mais grave
crise energética da história do país. Em 2002, o São Francisco recupera grande parte de sua vazão, e os reservatórios do Nordeste, que na fase mais aguda da crise chegaram a 12,5% da capacidade, já em abril voltam a ter 65% dos níveis
de água. Por meio de medida provisória, em maio de 2001 o presidente Fernando Henrique Cardoso extingue a Superintendência do Desenvolvimento
do Nordeste (Sudene). No Nordeste, se destacam na Indústria: Na Bahia: salvador, Pólo Petroquímico de Camaçarí e o distrito industrial de Aratu. Em
Pernambuco, destacam-se Recife, Distritos Industriais de Cabo e Paulista. No Ceará, destaca-se Fortaleza.
Das áreas Industriais Tradicionais, temos a região Norte, onde a economia baseia-se principalmente no extrativismo vegetal de
produtos como látex, açaí, madeira e castanha. A região também é muito rica em minérios. Lá estão a serra dos Carajás (PA), a mais
importante área de mineração do país, de onde se extrai grande parte do minério de ferro brasileiro exportado, e a serra do Navio (AP), rica em manganês. A Companhia Vale do Rio Doce, a maior vendedora de
minério de ferro do mundo, detém os direitos de exploração dos minérios da região de Carajás, de onde extrai ferro, cobre e ouro. Zona Franca – Instalada há 35 anos, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), que constitui um conjunto de políticas de incentivo fiscal que visa desenvolver a região da Amazônia Ocidental (formada
por todos os estados do Norte, com exceção do Pará e do Tocantins). A Zona Franca investe em infra-estrutura e oferece incentivos para que
as indústrias se estabeleçam na região. O Pará permanece em segundo lugar em produção econômica absoluta na região. Mas, com pequeno
crescimento industrial e estável produção de matérias-primas, o estado tem o menor crescimento econômico relativo da região, com 19%.
O Norte de nosso país, apresenta uma boa oportunidade de investimentos. A região onde encontramos vasta produção vegetal,
que faz parte de nosso mercado, como o látex, madeira. E ainda podemos falar que é rica em minérios, encontramos lá a mais
importante área de mineração do país, que é a serra dos Carajás, as principais fontes de economia da região.
A política de incentivo fiscal instalada na região Norte, possui seus pontos positivos, que é o desenvolvimento daquela
região, que apesar de tantas oportunidades de investimentos, ainda não teve o reconhecimento merecido. E seus pontos negativos, que é
a concentração de renda, a explosão demográfica. Além do extrativismo vegetal e mineral, essa região conta
com o extrativismo animal, que é representado pela pesca e pela caça. Com sua grande diversidade a Amazônia oferece grande
variedade de peixes.
Como sabemos a região Centro-Oeste é composta pelos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e
Goiás, que tem o privilégio de abrigar Brasília, a capital do Brasil.
A região tem um intenso transporte fluvial, pois é drenada por rios importantes de grandes bacias
hidrográficas, no entanto é abastecida pela energia da usina Itaipu, em Foz do Iguaçu no Paraná, desde 1999, com o gasoduto de Brasil e Bolívia, buscou-se
novas energias como a opção pelo Gás Natural.
A Agroindústria é o setor econômico mais importante da Região Centro-Oeste. Tem o maior rebanho bovino do país. Na
planície do Pantanal; Mato Grosso do Sul, especiais para corte.
Tem grande produção de soja, algodão, arroz e milho. Os recursos minerais mais explorados é o calcário, água
mineral, cobre, níquel, ferro-nióbio e amianto. Além de concentrar as maiores reservas de manganês do país.
A região Centro-Oeste é o coração do Brasil. Por que um país de “Ouro” é tão cheio de problemas?
De 1985 a 2001, as inovações tecnológicas e de gerenciamento, a abertura comercial, a criação do Mercado Comum do Sul (Mercosul), a estabilidade
monetária, as privatizações, a redução do peso do Estado nos investimentos produtivos e a guerra de incentivos fiscais entre estados promovem
importante reestruturação produtiva das indústrias. Como efeito global dessas mudanças, mantém-se a trajetória de desconcentração regional, com
as indústrias. Instalando-se em outros lugares que não apenas as regiões mais tradicionais, mas a um ritmo menos intenso que o observado no período
anterior. Paralelamente, observam-se alterações intra-regionais relevantes, com o crescimento da importância relativa das aglomerações industriais no
interior dos estados, particularmente em cidades de porte médio do eixo Sul-Sudeste.
COMENTÁRIO Por motivos socioeconômicos a China esta se tornando para o mundo
como o nordeste esta para o Brasil, uma fonte de mão de obra barata. Cada vez mais empresas estão direcionando para estas regiões seus departamentos administrativos e até mesmo de produção, mantendo
nas regiões de origem apenas os que, por conceito precisam permanecer nelas,como extração de matéria prima e pontos de
vendas. Estes movimentos das organizações somente estão ocorrendo agora
devido às facilidades proporcionadas pelas novas tecnologias, bem como pelo avançado nível de globalização que estamos atingindo.
Isso tem indiretamente contribuído para a uma descentralização das riquezas,visto que tem levado capital para as regiões antes
esquecidas fazendo com que países antes soberanos absolutos como os EUA vislumbrem uma redução de sua participação no mercado
mundial e paralelamente vejam um novo gigante se formando chamado China .
FRASE 41
Atualmente, seguindo uma tendência mundial, o Brasil vem
passando por um processo de descentralização industrial, chamada por alguns autores de desindustrialização, que vem ocorrendo intra-regionalmente e também entre as regiões. Dentro da Região Sudeste
há uma tendência de saída do ABC Paulista, buscando menores custos de produção do interior paulista, no Vale do Paraíba ao longo da Rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo à Belo Horizonte. Estas áreas oferecem, além de incentivos fiscais, menores custos de mão-
de-obra, transportes menos congestionados e por tratarem-se de cidades-médias, melhor qualidade de vida, o que é vital quando trata-se de tecnopólos. A desconcentração industrial entre as regiões vem
determinando o crescimento de cidades-médias dotadas de boa infra-estrutura e com centros formadores de mão-de-obra qualificada,
geralmente universidades. Além disso, percebe-se um movimento de indústrias tradicionais, de uso intensivo de mão-de-obra, como a de calçados e vestuários para o Nordeste, atraídas sobretudo, pela mão-
de-obra extremamente barata.
No Brasil tem ocorrido uma mudança espacial de indústrias.Essa
mudança segue uma tendência mundial, chamada de desindustrialização e com isso as industrias saem da região Sudeste,
principalmente da região ABC de São Paulo, e se instalado em outras regiões do Brasil como o Nordeste, Norte e Centro-Oeste e Sul e até de cidades interiores do Sudeste visando menores custos
de produção, mão de obra mais barata, transportes mais rápidos.Nessas áreas, há um grande incentivo fiscal para a criação
dessas indústrias que gerarão mais empregos, e melhores condições de vida para a população, e com isso essas áreas acabam crescendo
e se desenvolvendo.
O que ocorre atualmente com a concentração industrial da Grande São Paulo, particularmente o ABCD, é um exemplo muito
ilustrativo. Essa área encontra-se praticamente saturada e acarreta custos muito elevados para as empresas. Atualmente,
muitas indústrias estão preferindo localizações alternativas como o interior de São Paulo, o Vale do Paraíba fluminense e o sul de
Minas. Observa-se também que muitas indústrias têxteis estão se transferindo para o Nordeste, onde o custo da mão-de-obra é
menor; por outro lado, empresas que lidam com tecnologias mais avançadas preferem a proximidade de universidades e centros de pesquisa, como é o caso das cidades de Campinas, São Carlos e São José dos Campos, caracterizadas como tecnopólos do estado de São Paulo. A montadora Mercedes Benz, por exemplo, optou
por uma localização alternativa às grandes concentrações industriais como o ABCD, em São Paulo, a área metropolitana do Rio de Janeiro ou a Grande Belo Horizonte. A escolha recaiu sobre a cidade de Juiz de Fora, no sul de Minas Gerais, que apresenta
vantagens e baixos custos de produção, proximidade com o Quadrilátero Ferrífero, no centro do estado, além do fato de ser bem servida por rede de transportes e não estar situada muito
longe dos principais centros urbanos.
São Paulo é o ponto principal para comércio do Brasil, onde hoje abriga milhares de empresas se situam na Grande São Paulo, e por ser um espaço bastante cobiçado os preços não ficam nada baratos, por isso podemos dizer que outras empresas estão preferindo se instalar em algum lugar mais barato, mas que seja também uma Cidade que possa abrigar uma empresa grande, gerando lucro a Cidade. A concentração está não só em São Paulo, mas parte toda do Espírito Santo no litoral, como o Rio de Janeiro, Minas Gerais. E dependendo da sua especialidade ela vai procurar se situar onde maior pode ser seu lucro, onde ela irá se encaixar melhor, perto de universidade, pontos de comércio, Estados com grande poder econômico e etc... As áreas industrias tradicionais precisam ter uma economia de escala, uma boa produção, competição via preços, e principalmente existência de um mercado consumidor alto.
A maior concentração de indústrias brasileiras está situada na região sudeste, principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, estados onde o processo de
industrialização teve início. Os estados citados detêm parques industriais modernos e diversificados que atuam com maior destaque na produção de produtos químicos, além da indústria automobilística e tecnologia de ponta.
Outra região que ocupa grande destaque no cenário nacional é o sul, segundo lugar em industrialização, essa
porção do país desenvolve indústrias que atuam especialmente no beneficiamento de produtos primários,
atividade denominada de agroindústria, que desempenha um importante papel na economia nacional. A região sul sobressai também na produção de peças e
metalurgia.
COMENTÁRIO
As cidades de São Paulo, Minas Gerais e o Rio de Janeiro são as cidades responsáveis pelo processo de
industrialização do Brasil. Pois eles foram os países que se destacam por que se
expandiram para o interior não tinham benefícios que contribuíam para sociedade. É nesses estados que estão
predominados as indústrias de automóveis e a alta tecnologia, mais além desses estados está o estado do sul
do Brasil que também se destaca nessa industrialização por ter uma alta taxa de industrias de metalurgias e industrias
ligadas ao ramo de agroindústrias.
No sudeste, a base industrial se encontra vinculada a produtos tradicionais, como a
produção têxtil, de álcool e açúcar, entretanto, recentemente o parque industrial dessa região
tem ingressado em um processo de modernização e diversificação da indústria. O
norte e o centro-oeste são as regiões de menor expressão no setor industrial do país, pois se
encontram limitados à agroindústria e ao extrativismo. Nos últimos anos a economia
brasileira ficou marcada pela privatização das empresas estatais nas áreas de mineração, bancária e telecomunicações. Apesar de o
Brasil enfrentar diversos problemas sociais, o país está desenvolvendo e ocupando um lugar
de destaque no cenário internacional.
No passado a região sudeste era menos desenvolvida no setor industrial , pois focava suas atenções nas produções têxtil, alcool e açucar .No decorrer dos anos ele vem crescendo cada vez mais no setor industrial proporcionando assim uma ampliação maior nas áreas de atuação nesse setor!
O sudeste é a área que mais cresce devido a concentração de dinheiro que gira nessa região .
Já as regiões norte e centro-oeste não conseguem se desenvolver nessa área pois sua produção se baseia na agricultura , assim não conseguindo se desenvolver muito como o sudeste .
Devido às transformações econômicas da década de 1990 três reações ocorreram na indústria Brasileira: Regressão: Muitas empresas não conseguiram se adaptar aos novos tempos, regredindo de várias maneiras: passando da condição de fabricantes para montadoras ou simplesmente desaparecendo. Reestruturação: Envolveu a modernização intensa de equipamentos e processos. Surgiram empresas com nova identidade, fisionomia e estratégia. Porém, em certos casos, os resultados não foram os melhores e a empresa se recolheu a um nicho. Reestruturação com avanço: Tipo de reação formada pelo conjunto de empresas que partiram para ampliar sua capacidade, reafirmando-se no mercado.
O desenvolvimento industrial que por lado é visto como benéfico para uns pode ao mesmo tempo não ser tão bom para outros. Há empresas (Indústrias) que são capazes de acompanhar todo desenvolvimento e se tornarem grandes potências como também a outras que enfraquecem e até mesmo desaparecem por não conseguirem acompanhar o ritmo evolutorio.
A região do Brasil que apresenta a indústria mais forte é a Sudeste, principalmente no Estado de São Paulo. O principal pólo industrial do país encontra-se no triângulo Rio - São Paulo - Belo Horizonte. Mas,
graças à isenção fiscal oferecida pelos governos estaduais e ao baixo custo da mão de obra, a indústria tem se desenvolvido no
restante do país, promovendo uma desconcentração industrial. Um exemplo de descentralização industrial é o que ocorreu em São
Paulo: o interior apresenta um crescimento industrial muito maior que o da metrópole, em conseqüência da expansão econômica que
aconteceu nessa região. Isso reflete a tendência do deslocamento de novas empresas para fora das localizações metropolitanas, tendo
em vista que as metrópoles cada vez mais assumem características de centros urbanos baseados em serviços e comércio (setor
terceirizado).
COMENTÁRIO A isenção de impostos promovida pelos poderes municipais e estaduais, estão facilitando a descentralização das indústrias dos
grandes centros urbanos para as cidades do interior, levando assim um grande alavancar na economia, na cultura, das cidades interioranas envolvidas.Nos grandes centros urbanos há a grande aglomeração de pessoas, indústrias e falta de infra-estrutura para
o atendimento das demandas.As indústrias são atraídas para o interior pelo custo baixo da mão de obra, com mão de obra mais
barata ela pode produzir mais e com isso obter mais lucros. Visam também a saída para o interior para buscarem mais
mercado consumidor, e assim obter um desenvolvimento maior.
Outro setor industrial de grande destaque é o da região Sul, que desenvolveu-se de dentro para fora, ou seja, as empresas mais importantes surgiram de capitais locais que depois de dominar o mercado interno passaram a atuar no mercado nacional. A indústria no Nordeste e no Norte do Brasil, é uma indústria moderna, por ter sido baseada na idéia de atrair capitais externos para a região. Grandes representantes do esforço de desconcentração industrial, essas regiões focam suas indústrias basicamente em bens intermediários e bens de consumo duráveis. O processo industrial no Brasil é, ainda, um processo em desenvolvimento. Sendo, como somos, um país principalmente exportador de matéria-prima, nos vemos impelidos à importar produtos manufaturados e tecnologias estrangeiras, o que significa, que mesmo dependendo da nossa matéria –prima, quem detém as tecnologias mais avançadas de produção é o mercado externo
A distribuição espacial da produção industrial brasileira tem passado por intensas modificações. A característica mais marcante destas
mudanças reside na perda relativa de participação da área metropolitana de São Paulo no produto industrial brasileiro. Este
processo de desconcentração resulta da emergência de economias líquidas de desaglomeração na capital paulista e da criação de
economias de aglomeração em outros centros urbanos do país. A partir dos anos 70, impõe-se um movimento de desconcentração da produção industrial, uma das manifestações do desdobramento da
divisão territorial do trabalho no Brasil. A produção industrial torna-se mais complexa, estendo-se, sobretudo para novas áreas do Sul e
para alguns pontos do Centro-Oeste, do Nordeste e do Norte. Paralelamente, as áreas industriais já consolidadas ganham
dinamismos diferentes dos que definiram a industrialização em períodos anteriores.
A distribuição espacial da produção industrial brasileira,antigamente era muito centralizada na região Sudeste principalmente em cidades como
São Paulo que tem um alto no setor industrial.Mas desde do inicio da década de 1970 ela vem se ampliando até os dias de hoje,saindo
da região Sudeste e indo para outras regiões como o Norte,Nordeste,Centro-oeste e Sul
fazendo uma descentralização e expandindo a economia brasileira e desenvolvendo essas novas regiões que abrigam o setor da industrialização.
A desconcentração industrial deve ser analisada com especial atenção no estado de São Paulo. Nos últimos anos, a participação da indústria paulista na produção brasileira vem diminuindo. Um dos indicadores mais expressivos da desconcentração industrial está no setor automobilístico. Símbolo do notável progresso industrial de São Paulo na segunda
metade do século passado, a indústria automobilística se espalhou pelo País, e hoje menos da metade dos veículos novos que chegam ao mercado sai de linhas de montagem em
operação no Estado. Em virtude da modernização dos equipamentos e da remodelação dos arcabouços normativos (impostos, isenções, sindicatos etc.), dados técnicos e dados
políticos articularam-se para determinar a instalação de fábricas no interior do estado de São Paulo, muitas delas vinculadas ao desenvolvimento de uma agricultura moderna. Todavia, embora tecnologicamente mais avançadas, as indústrias interioranas acabam por oferecer menos empregos. Dentro da Região Sudeste há uma tendência de saída do ABC Paulista, buscando menores custos de produção do interior paulista, no Vale do Paraíba ao longo da Rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo à Belo Horizonte. Estas áreas oferecem, além de
incentivos fiscais, menores custos de mão-de-obra, transportes menos congestionados e por tratarem-se de cidades- médias, melhores qualidade de vida, o que é vital quando se trata de
tecnopólos.
FRASE 50
COMENTÁRIO A desconcentração industrial do Brasil nos estados do Sudeste,
principalmente em São Paulo, fez com que o estado se desenvolvesse e desenvolvendo sindicatos, e impostos, fiscalização, esses fatores fazem
com que a industria queira procurar novos lugares, e começam a nascer vários incentivos fiscais para o fim da desconcentração feita
pala Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).
A desconcentração causou o que é chamado de “Guerras dos lugares”, uma disputas entre os estado para atrair as grandes
industrias, usando como armas a diminuição de impostos.Mas não é correto afirmar que essa desconcentração afetou
muito a Grande São Paulo, pois em 1990 a 31% era o valor da produção industrial, pois mesmo coma desconcentração, a metrópole se
especializou em atividades mais complexas e competitivas, como a a informática e cominações.