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The experience of sustainable energycompanies in Guinea Bissau
A experiência das empresas de energias sustentáveis na Guiné-Bissau
Isabel Cancela de Abreu
Directora Executiva
ALER
Caracterização da amostra
90%
10%
GÉNERO
Masculino
Feminino
0%0%
0%0%
20%
50%
30%
ESCOLARIDADENenhum
Ensino Básico 1
Ensino Básico 2
Ensino Básico 3
Ensino Secundário
Ensino superior politécnico ouuniversitário
Pós-graduado (Pós-graduação /Mestrado / Doutoramento)
0%
20%
40%
20%
20%
ANOS DE EXPERIÊNCIA NO SECTOR
Menos de 1 ano
1 a 5 anos
6 a 10 anos
11 a 15 anos
Mais de 15 anos
60%
10%
30%
POSIÇÃO DENTRO DA EMPRESA
Nível executivo
Nível técnico
Ambos
Caracterização das empresas
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Consultoria
Distribuição de equipamentos
Engenharia e Projecto
Fabricante/Representante Oficial deFabricante de Equipamentos
Instalação
Operação e Manutenção
Produção
TIPOS DE ACTIVIDADES DA EMPRESA
80%
20%
SEDE NA GUINÉ-BISSAU
Sim
Não
Caracterização das empresas
0
1
2
3
1 5 6 10 12 25 29
ANOS DE OPERAÇÃO NA GUINÉ-BISSAU
50%
10%
30%
10%
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS NO TOTAL
Entre 1 a 5
Entre 5 a 10
Entre 10 a 50
Mais de 50
138 empregados na GB131 de nacionalidade guineense31 mulheres
Caracterização das empresas
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Projectosdesactivados
Projectos emfuncionamento
Projectos em fasede
implementação
Projectos em fasede estudo
NÚMERO DE PROJECTOS DE ENERGIAS SUSTENTÁVEIS DA EMPRESA NA GUINÉ-BISSAU
0 1 a 3 3 a 5 5 a 10 mais de 10
Caracterização das empresas
10%
40%40%
10%
0%
DIMENSÃO MÉDIA DOS PROJECTOS
Menor ou igual a 5 kW
Entre 5 kW e menor ouigual a 100 kW
Entre 100 kW e menorou igual a 1 MW
Entre 1MW e menor ouigual a 10 MW
Maior que 10 MW
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
Solarfotovoltaico
Solartérmico
Eólico Biomassa Hídrica
TECNOLOGIAS UTILIZADAS
Caracterização das empresas
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Privadosresidenciais
Privadosempresariais
Instituiçõespúblicas
Instituições decooperação para
odesenvolvimento
TIPOLOGIA DOS CLIENTES
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Nunca tivenecessidade definanciamento
externo
Crédito debancos
comerciais
Crédito deinstituições definanciamento
para odesenvolvimento
(DFIs)
Subvenções afundo perdido
Fundos deInvestimento
TIPO DE FINANCIAMENTO EXTERNO
Classificação do sector das energias sustentáveis
0%
10%
20%
30%
40%
50%
1 - Muito fácil 2 3 4 5 - Muitodifícil
FACILIDADE/DIFICULDADE EM DESENVOLVER PROJECTOS DE...
Energias Renováveis Eficiência Energética
Classificação do sector das energias sustentáveis
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Enquadramento governamental e institucional
Enquadramento regulatório (legislação,…
Enquadramento financeiro (regime tarifário e fiscal)
Situação técnica do sistema eléctrico
Disponibilidade, qualidade e preço de…
Acesso a financiamento
Educação e Formação de recursos humanos
Acesso a informação
CLASSIFICAÇÃO DAS BARREIRAS AO DESENVOLVIMENTO DO SECTOR
Barreira sem impacto Barreira com pouco impacto
Barreira com médio impacto Barreira com muito impacto
Classificação do sector das energias sustentáveis
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
1 - Muito fácil 2 3 4 5 - Muito difícil
FACILIDADE/DIFICULDADE EM TER CONHECIMENTO E IMPLEMENTAR OS PROCEDIMENTOS PARA LICENCIAMENTO
DOS PROJECTOS
ter conhecimento implementar
10%
40%
10%0%
40%
DURAÇÃO MÉDIA DA ANGARIAÇÃO DE FINANCIAMENTO
PARA OS PROJECTOS
Até 1 ano Entre 1 e 2 anos Entre 2 e 5 anos Mais de 5 anos Não aplicável
Classificação do sector das energias sustentáveis
22%
56%
22%
0%
DURAÇÃO MÉDIA DO LICENCIAMENTO DOS PROJECTOS
20%
60%
20%
0%
DURAÇÃO MÉDIA DA IMPLEMENTAÇÃO DOS PROJECTOS
Barreiras
• Baixo profissionalismo e sem interesse das instituições do país pelas empresas do
nosso setor.
• Arbitrariedade nas decisões das instituições do país
• Sistema de informação opaco
• Alto nível de corrupção
• A desorganização geral e os planos que existem ou não são executados ou são mal
executados
• Poder de compra da populacao e muito limitado
• Falta de dados sobre o setor de energia em geral, noção elevada do risco, baixo nível
de formação
• Falta de estágios de treinamentos dirigidos dos técnicos da Empresa.
• Terreno, clima, cultura
• Não há acompanhamento dos projetos financiados ao longo dos anos e a maioria
deles está em sérios apuros ou está com defeito
• Não entrada em funcionamento da mini-rede de Bissora por falta de entendimento
entre os donos do trabalho (SABER-ABREC) e os financiadores (UEMOA)
Recomendações
• Defenda as empresas locais que atuam no país, somos muito poucas e ao invés de
nos valorizar muitas vezes eles colocam obstáculos insuperáveis porque acham que
tudo que vem de fora é melhor
• Criar um único escritório de centralização para todos os projetos relacionados a
energia, forçando todas as partes interessadas a registrar projetos para que todos
tenhamos os mesmos direitos à informação.
• Tornar o acesso e desenvolvimento de projetos de energia uma política de estado e
não de governo, (de modo que a rota não varia dependendo dos diferentes
governos).
• Apoiar as empresas locais, que geram riqueza local, criam empregos e treinam
pessoas
• Planeamento, Organização e o pais saber o que quer
• A cooperação dos ministérios envolvidos sem ter que enviar grandes quantias de
dinheiro.
• Enquadramento regulatório adaptado, incentivos para projetos de EnR e EE,
fortalecimento das capacidades dos stakeholders
Recomendações
• Que o Aler com a instituições competentes e concernantes devem mobilizar-se para
organizar cursos de formação dirigida e com muito mais prática.
• Baixar as taxas na importação de material solar via porto de Bissau,
• Taxar a entrada por fronteiras terrestres de material solar
• Controlo de qualidade nos materiais a instalar por organismos públicos, ONU, UE,
ONG´s
• Certificação internacional de técnicos de energia solar
• Formação de funcionários públicos para a compreensão do consumo de energia
solar
• Sensibilização nas escolas para o uso de sistema solar.
Conclusões
• Poucas empresas mas com técnicos formados e com muita experiência. Ainda há
uma preponderância de homens;
• Muito do valor já fica na Guiné-Bissau já que a maioria das empresas tem sede no
país, tem mais de 5 anos de actividade e cria emprego (138 pessoas, 131 de
nacionalidade guineense e 31 mulheres);
• Maioria dos projectos de dimensão média utilizando tecnologia solar;
• Maior parte dos clientes ainda privados, que não necessitarem de crédito ou
recorreram a crédito de bancos comerciais (apesar de elevadas taxas de juro). No
entanto a maior parte de financiamento ainda são subvenções a fundo perdido
(dependência dos doadores);
• As empresas consideram que é difícil ou muito difícil desenvolver projectos, mais de
eficiência energética que energias renováveis;
Conclusões (continuação)
• Todas as barreiras têm um impacto significativo, mas o enquadramento institucional,
regulatório e financeiro é o mais relevante. A necessidade de formação a nível
técnico, institucional e escolar (mais relevante para novas gerações) e acesso a
informação também são relevantes. Por outro lado, a indisponibilidade do
equipamento não é uma barreira tão forte quanto seria de esperar, mas as questões
fiscais e a dificuldade de manutenção dos projectos foram referidas;
• Entre as recomendações destaca-se, para além da coordenação e planeamento a
nível institucional (e os planos já existem têm é que ser adoptados), a sugestão do
apoio às empresas locais (tal como visto já criam muito valor); criar um escritório de
centralização dos projectos; formação, certificação e controlo de qualidade; baixar as
taxas de importação no porto mas aumentar via terrestre (condições desiguais de
isenção para projectos ONG mas taxar empresas. Má qualidade dos equipamentos
de importação não controlada)
• É difícil ter conhecimento dos procedimentos de licenciamento mas é ainda mais
difícil implementa-los;
• É mais rápido angariar financiamento, depois implementar e depois licenciar os
projectos, mas a grande maioria foi em menos de 2 anos o que é bastante positivo.
Resultados complementares com o relatório da ALER
Isabel Cancela de AbreuDirectora Executiva
+351 91 603 21 87
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