a educaÇÃo inclusiva (uma abordagem sobre a acessibilidade do aluno cadeirante na escola estadual...

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE IPORÁ GLEIBER NASCIMENTO DE OLIVEIRA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA Uma Abordagem Sobre a Acessibilidade do Aluno Cadeirante na Escola Estadual Joaquim Berto em Iporá. IPORÁ 2011

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  • UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIS

    UNIDADE UNIVERSITRIA DE IPOR

    GLEIBER NASCIMENTO DE OLIVEIRA

    A EDUCAO INCLUSIVA

    Uma Abordagem Sobre a Acessibilidade do Aluno Cadeirante na Escola Estadual Joaquim

    Berto em Ipor.

    IPOR

    2011

  • GLEIBER NASCIMENTO DE OLIVEIRA

    A EDUCAO INCLUSIVA

    Uma Abordagem Sobre a Acessibilidade do Aluno Cadeirante na Escola Estadual Joaquim

    Berto em Ipor.

    Trabalho de concluso de curso apresentado

    Universidade Estadual de Gois Unidade Universitria

    de Ipor, como requisito obteno do ttulo de

    Licenciado em Geografia.

    Orientador (a): Prof. Patrcia Lacerda

    IPOR

    2011

  • Gleiber Nascimento de Oliveira

    A EDUCAO INCLUSIVA

    Uma Abordagem Sobre a Acessibilidade do Aluno Cadeirante na Escola Estadual Joaquim

    Berto em Ipor.

    Trabalho de concluso de curso apresentado

    Universidade Estadual de Gois Unidade Universitria

    de Ipor, como requisito obteno do ttulo de

    Licenciado em Geografia.

    Ipor, __________ de __________ de 2011

    Banca Examinadora

    _________________________________________________________________

    Prof. (a) Patrcia Lacerda

    Presidente da Banca

    _________________________________________________________________

    Prof (a) Maria das Dores Moureira

    UEG UnU Ipor

    _________________________________________________________________

    Prof (a) Rosane Barros Rocha

    UEG UnU Ipor

  • RESUMO

    Este trabalho monogrfico tem como objetivo de contemplar as dificuldades encontradas, bemcomo os avanos obtidos com o processo inclusivo educacional do cadeirante na EscolaJoaquim Berto, mostrando que o processo de Incluso Educacional no est dissociado dosfatos histricos. E que ao longo dos anos, com a evoluo da sociedade e a criao de suasleis, foi tornando possvel a incluso de pessoas com deficincia no ensino regular. Nesseprocesso surgiram meios para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, como a cadeira derodas que surgiu no sculo XVI e foi sendo aprimorada, melhorada at chegar a atender anecessidade de locomoo do deficiente fsico, proporcionando-lhe conforto, agilidade eindependncia. O BRAILE, forma de leitura e escrita para cegos. A Lngua de Sinais para aalfabetizao de surdos. Alm de estudos cientficos sobre cada tipo de deficincia que tornoupossvel o tratamento, o ensino-aprendizagem e a insero na Educao e na Sociedade dosportadores de deficincia. E, com estudos nas reas de Psicologia e Pedagogia; a Declaraode Salamanca; a criao da Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional surgiu aEducao Inclusiva no Brasil. Para se tornar uma escola inclusiva, a Escola Joaquim Bertosofreu vrias transformaes arquitetnicas e pedaggicas com a finalidade de garantir aincluso e a acessibilidade do cadeirante e de todo portador de necessidade EducacionalEspecial.

    Palavras-Chave: Adequao. Acesso. Locomoo. Aprendizagem.

  • LISTA DE ILUSTRAES

    Figura 1: Primeira Imagem de Uma Cadeira de Rodas, Ano 525 D.C.....................................10

    Figura 2: Rei Felipe II, Sculo XVI. ........................................................................................10

    Figura 3: Stephen Frafler, 1655................................................................................................11

    Figura 4: 1783, Primeira Cadeira Comercial............................................................................11

    Figura 5: 1993, a primeira cadeira dobrvel.............................................................................12

    Figura 6: Alfabeto de Sinais apresentado por Pablo Bonet em seu livro Reduction de LsLetras y Arte para ensinar a hablar los mudos..........................................................................12

    Figura 7: Sistema de Escrita do BRAILLE. .............................................................................13

    Figura 8: Rampa de acesso Escola Estadual Joaquim Berto. ................................................19

    Figura 9: Rampas de acesso s Salas de Aulas.........................................................................20

    Figura 10: Rampa de acesso ao Ptio da Escola.......................................................................20

    Figura 11: Rampa de acesso aos Banheiros. ............................................................................21

    Figura 12: Banheiro adaptado para portadores de necessidades Educacionais Especiais. .......21

    Figura 13: Portas alargadas para acesso de alunos cadeirantes s salas de aulas. ....................22

  • SUMRIO

    INTRODUO..........................................................................................................................7

    1 EDUCAO INCLUSIVA .................................................................................................8

    1.1 Aspectos Gerais da Histria da Incluso .......................................................................8

    1.2 Recursos para Locomoo de Pessoas com Deficincia Fsica. ....................................9

    1.3 Recursos para Ensinar Pessoas Surdas. .......................................................................12

    1.4 Recursos de Leitura e Escrita para os Cegos ...............................................................13

    1.5 Sculo XX: A Revoluo no Tratamento de Portadores de Deficincia .....................14

    1.6 A Educao Inclusiva no Brasil ...................................................................................15

    2 A ACESSIBILIDADE DO ALUNO CADEIRANTE NA ESCOLA ESTADUALJOAQUIM BERTO ..................................................................................................................18

    2.1 A Educao Inclusiva Segundo Mantoan. ...................................................................18

    2.2 O Processo da Educao Inclusiva na Escola Estadual Joaquim Berto.......................19

    2.3 A acessibilidade do aluno cadeirante na Escola Estadual Joaquim Berto. ..................24

    CONSIDERAES FINAIS ...................................................................................................26

    REFERNCIAS .......................................................................................................................28

    ANEXOS..................................................................................................................................30

  • INTRODUO

    A Educao Inclusiva um processo que envolve todo um conjunto de aspectos

    importantes necessrios para garantir de fato ao educando, portador de necessidade

    educacional espacial, acesso Educao. Esta envolve adequao do espao fsico,

    qualificao profissional e atendimento especializado.

    Diante dessa realidade, este trabalho monogrfico retrata o processo de incluso

    educacional do cadeirante na Escola Joaquim Berto, apresentando as adequaes

    arquitetnicas realizadas na escola, para promover acessibilidade do aluno cadeirante. Assim

    como, sua interao com a aprendizagem, com os colegas, com as atividades extra-classe e

    outras.

    E, para contemplar a magnitude do desenvolvimento desse processo na escola, foi

    registrado neste trabalho o estudo histrico da Educao Inclusiva, no contexto geral. Em que

    foi possvel compreender como a incluso educacional aconteceu no Brasil e principalmente

    na Escola Joaquim Berto. Os caminhos percorridos, os obstculos e os resultados obtidos que

    promoveram aos portadores de necessidades educacionais especiais, a felicidade de serem

    inclusos na educao. Onde a escola se organiza, se reestrutura para atender as especificidades

    de cada individuo, portador de atendimento educacional especializado.

    Sendo assim, h a satisfao de conhecer e registrar o processo da Educao

    Inclusiva na Escola Estadual Joaquim Berto e a garantia da acessibilidade de alunos

    cadeirantes que, tambm necessitam de ateno e atendimento educacional especial.

  • 8

    1 EDUCAO INCLUSIVA

    1.1 Aspectos Gerais da Histria da Incluso

    Para discorrer sobre a Educao Inclusiva de modo geral necessrio fazer uma

    leve anlise dos aspectos histricos que precederam essa proposta. Em que ser utilizado para

    essa anlise, nesse captulo a nomenclatura pessoas com deficincia em vez de pessoas

    portadoras de necessidades educacionais especiais.

    Segundo Gugel (2011), em seu artigo publicado na AMPID1A pessoa com

    deficincia e sua relao com a histria da humanidade, os estudos sobre o direito das

    pessoas com deficincia no esto dissociados dos fatos histricos, reveladores que so da

    evoluo da sociedade e da consequente edio de suas leis. Por isso importante tratar a

    incluso das pessoas com deficincia tendo como ponto de partida sua relao com a histria.

    A primeira tentativa de estudo cientfico das pessoas com deficincia surgiu no

    sculo XVI com os mdicos alquimistas, Paracelso e Cardono que acreditavam na

    possibilidade de tratamento das pessoas portadoras de qualquer tipo de deficincia. Mas esse

    estudo s aconteceu de fato no sculo XIX com os estudiosos Pinel, Itard, Esquirol, Sequim,

    Morel, Down, Dugdale, Froebel, Guggenbruhl e outros no menos importante que trataram

    cientificamente a etiologia de cada deficincia clinicamente, (SILVA, 2006). A partir desses

    estudos deu-se incio a Educao dos alunos com deficincia que funcionava como um

    subsistema da Educao comum.

    Essa transformao cientfica do tratamento do indivduo portada de deficincia

    no mudou a forma da sociedade tratar essas pessoas.

    ... o perodo que antecede o sculo XX, marcado por atitudes sociais de exclusoeducacional de pessoas com deficincia, porque eles eram considerados indignos ouincapazes de receber uma educao escolar. Apesar dos estudos cientficos da pocade tentarem demostrar as possibilidades de tratamento da deficincia, predominavamas concepes filosficas de marginalizao e segregao dessas pessoas. (SILVA,2006, p.11)

    1 Associao Nacional dos Membros do Ministrio Pblico de Defesa dos Direitos dos Idosos e Pessoas comDeficincia

  • 9

    Portanto, o processo de incluso escolar de pessoas portadoras de deficincia vem

    ao longo dos anos enfrentado barreiras que tornam o processo um trabalho de formiga.

    A forma como vista as pessoas portadoras de algum tipo de deficincia ao longo

    da historia da humanidade, tem sua origem na Antiguidade Clssica, em que o abandono e

    marginalizao dessas pessoas com deficincia eram legalizadas; em Roma as leis no

    favoreciam pessoas com deficincia e era dado aos pais o direito de matar os filhos que

    nasciam deficientes logo aps o parto; na Grcia as pessoas portadoras de deficincia eram

    eliminadas por abandono e morte, (SILVA, 2006).

    Nesse perodo o sistema governamental gozava do direito de no permitir que

    pessoas com deficincia desfrutassem da vida em sociedade e determinava que os pais

    matassem os filhos que nasciam com deficincia fsica. Pois no geral, acreditava-se que essas

    pessoas disformes eram inteis e incapazes. A eliminao das pessoas que nasciam deficientes

    s comeou a mudar no Imprio Romano com o surgimento do cristianismo. Doutrina que

    pregava a caridade e o amor ao prximo. No foi algo fcil de ser conquistado, pois os

    cristos foram perseguidos e muitos perderam suas vidas, mais conseguiram modificar as

    concepes romanas em relao s pessoas portadoras de deficincia, a partir do sculo IV.

    A difuso do cristianismo e as novas concepes romanos sobre pessoas com

    deficincia proporcionaram grandes transformaes na vida desses indivduos. E a criao de

    recursos e mtodos para locomoo e ensino/aprendizagem de indivduos disformes comeou

    surgir.

    1.2 Recursos para Locomoo de Pessoas com Deficincia Fsica.

    No sculo VI surgiu a primeira imagem de uma cadeira de rodas, gravada em

    pedra em um sarcfago na china.

  • 10

    Figura 1: Primeira Imagem de Uma Cadeira de Rodas, Ano 525 D.C.

    No sculo XVI uma cadeira com descansos mveis para braos e pernas foi usada

    pelo rei da Espanha, Felipe II, como mostra a (Figura 2) abaixo.

    Figura 2: Rei Felipe II, Sculo XVI.

    Nesse perodo o uso da cadeira de rodas, j era bastante comum na Europa. Em

    1655, na Alemanha o paraplgico Stephen Farfler construiu uma cadeira de madeira com duas

  • 11

    rodas atrs e uma na frente, acionada por duas manivelas giratrias para se locomover, que

    permitia ao usurio se locomover sem a ajuda de outras pessoas.

    Figura 3: Stephen Frafler, 1655.

    John Dawson em 1783 inventou a primeira cadeira de rodas comercial, na

    Inglaterra, como mostra a (Figura 4) logo abaixo.

    Figura 4: 1783, Primeira Cadeira Comercial.

    Em 1933 o engenheiro mecnico norte-americano Harry Jennings criou a primeira

    cadeira de rodas moderna, mais leve e pratica para comercializao. Harry Jennings

    construiu-a para seu amigo que sofreu um acidente e ficou paraplgico seu nome era Hebert

  • 12

    Everest. E na dcada de 90 Jennings e Everest fundaram a empresa que monopolizou o

    mercado de cadeiras de rodas, a Everest & Jennigs.

    Figura 5: 1993, a primeira cadeira dobrvel.

    1.3 Recursos para Ensinar Pessoas Surdas.

    Outro recurso criado para melhorar a vida das pessoas como deficincia, foram os

    mtodos de comunicao para pessoas surdas, que foram criados j na Idade Moderna por

    Gerolamo Cardomo (1501 a 1576), mdico que inventou um cdigo para ensinar pessoas

    surdas a ler e escrever, que conseguiu influenciar o monge Pedro Ponce de Leon (1520 a

    1584), a desenvolver um mtodo, por meio de sinas, para a educao de pessoas surdas,

    (GUGEL, 2011).

    A partir de ento, surgiram vrios estudos sobre a educao de pessoas com

    deficincia auditiva, como por exemplo: Juan Pablo Bonet (1579 a 1633), na Espanha,

    escreveu as causas das deficincias auditivas e dos problemas de comunicao, em que

    apresenta o alfabeto manual ou alfabeto de sinais.

    Figura 6: Alfabeto de Sinais apresentado por Pablo Bonet em seu livro Reduction de Ls Letras y Arte para

    ensinar a hablar los mudos.

  • 13

    John Bulwer (1600 a 1650), na Inglaterra escreveu sobre a Lngua de Sinais,

    defendendo um mtodo para ensinar pessoas com deficincia auditiva a leitura labial, e vrios

    outros deram continuidade ao estudo da pessoa surda, da Lngua de Sinais, e da incluso de

    deficientes auditivos na educao.

    1.4 Recursos de Leitura e Escrita para os Cegos

    Para a melhoria dos deficientes visuais surgiu no sculo XIX o sistema de escrita

    padro para pessoas cegas, o BRAILLE, criado pelo deficiente visual Louis Braille (1809 a

    1852), que utilizado at aos dias de hoje. A (Figura 7) mostra o sistema de escrita

    BRAILLE.

    Figura 7: Sistema de Escrita do BRAILLE.

    O Final do sculo XIX e incio do sculo XX marcam definitivamente a histria

    das pessoas portadoras de deficincia. Em que percebia finalmente, que as pessoas deficientes

    necessitavam de atendimento especializado no s em abrigos e hospitais. nesse perodo

  • 14

    que surgem os primeiros estudos cientficos de cada tipo de deficincia, o que proporciona

    uma transformao significativa na vida dessas pessoas.

    A idia de reabilitao de pessoas com necessidades especiais surgiu ainda no

    sculo XIX.

    Em que grupos de pessoas organizavam-se em torno da reabilitao de soldados

    feridos e mutilados na guerra para o trabalho, para continuarem a servir o exrcito em outros

    ofcios, e com isso nasce a idia de que pessoas deficientes e/ou portadoras de necessidades

    especiais era teis e poderiam ser reabilitadas.

    1.5 Sculo XX: A Revoluo no Tratamento de Portadores de Deficincia

    O sculo XX seguido de avanos importantes para as pessoas portadoras de

    deficincia em todo o mundo, em relao as tcnicas de ajuda assistiva. E os instrumentos que

    j vinha sendo utilizados, como foram relatados foram relatado nesse tpico foram-se

    aperfeioando.

    Na Europa a formao e organizao de instituio para atender as pessoas

    portadoras de deficincias, teve inicio por volta dos anos 1902 a 1912. Nos anos seguintes, na

    Alemanha aconteceu o primeiro censo demogrfico de pessoas com deficincia, este tinha

    como objetivo melhor atendimento s pessoas com deficincia atravs da organizao do

    estado. Nos Estados Unidos foi realizado a Primeira Conferncia da Casa Branca que tratava

    Os Cuidados de Crianas Deficientes. Mas nesse perodo, em 1914 aconteceu a Primeira

    Guerra Mundial e deixa os pases em crise financeira. As mulheres comeam a trabalhar para

    sustentar a famlia, enquanto os maridos esto na guerra e as crianas deficientes ou no ficam

    em abrigos.

    Aps A Primeira Guerra Mundial, em face o grande caos deixando pela guerra, a

    sociedade civil organizou-se para procurar solues para melhorar os mecanismos de

    reabilitao, e a primeira organizao que surgiu foi a Sociedade Escandinava de Ajuda a

    Deficientes, hoje conhecida como Rehabilitation Internacional, e assim seguiram vrias outras

    ao longo do sculo XX (GUGEL, 2011).

  • 15

    Em 1939 acontece a Segunda Guerra Mundial que durou at 1945, onde vrias

    pessoas foram eliminadas, judeus, ciganos e pessoas com deficincia em nome de uma raa

    pura, como defendia o autor da maior atrocidade de todos os tempos, o alemo Hitler. E com

    o fim dessa terrvel guerra o mundo precisava se reorganizar, pois os pases estavam

    devastados, as cidades destrudas e a sociedade civil precisavam de abrigo, comida, vesturio,

    educao e sade; os feridos precisavam de tratamento mdico e reabilitao.

    Diante dessa realidade surgiu, em junho de 1945, a Carta das Naes Unidas que

    entrou em vigor em 24 de Outubro desse mesmo ano. Com o intuito de estabelecer a paz

    mundial, a segurana internacional e ainda o desenvolvimento de relaes amistosas entre as

    naes, a cooperao internacional e o respeito aos direitos humanos. Com a Carta das

    Naes Unidas criou-se a Organizao das Naes Unidas a (ONU) que no inicio contava

    com cinqenta e um pases e atualmente so cento e nove e dois pases que fazem parte da

    ONU.

    Nesse perodo ps-guerra a ONU procurou desenvolver mecanismos para evitar

    um novo conflito armado. Sendo assim, foi promulgado em 1948 a Declarao Universal dos

    Direitos Humanos, afim de ordenar a relao entre os seres humanos e seu governo para

    mudar a realidade vivida nesse perodo de grande destruio. E em seu primeiro artigo

    declara: Artigo. 1. Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. So

    adotados de razo e conscincia e devem agir em relao umas s outras com esprito de

    fraternidade. (DECLARAO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, 1948).

    Com a Declarao Universal dos Direitos Humanos o mundo comeou a mudar

    sua forma de tratar os portadores de deficincia, nesse tempo de reconstruo que as

    instituies, voltadas para as pessoas com deficincia se consolidaram em todos os pases.

    (GUGEL, 2011). Surge, ento uma nova era para portadores de deficincia, em que deu-se

    inicio ao aperfeioamento das tecnologias para atendimento das pessoas com deficincia.

    1.6 A Educao Inclusiva no Brasil

    Tratar do processo histrico da Educao Inclusiva no Brasil no um tratamento

    fcil, por no haver uma literatura sistematizada sobre o processo de Incluso Educacional no

  • 16

    Brasil (MEINIKOFF 2011). Mais se sabe que no perodo de reconstruo dos paises no ps-

    guerra, surge s novas tendncias para a Educao e Integrao dos Marginalizados.

    Essas novas tendncias chegam ao Brasil, beneficiando primeiramente deficientes

    auditivos e visuais, com a criao do Instituto dos Meninos Cegos em 1854, e do Instituto dos

    Surdos-Mudos em 1857, ambos no Rio de Janeiro. A Criao desses institutos marca o inicio

    do processo de incluso de portadores de deficincia. nesse perodo que surge as primeiras

    escolas especializadas e as classes especiais dentro das classes comuns.

    A dcada de 70 marca o processo educacional dos brasileiros com o surgimento

    da proposta de integrao dos portadores de deficincia. Em que os alunos com deficincia

    passaram a freqentar as classes comuns em escolas regulares, numa perspectiva de educao-

    reabilitao. Nesse perodo cresceu em grande proporo os estudos nas reas de Psicologia e

    Pedagogia que apresentam as possibilidades de ensinar alunos portadores de deficincia

    (SILVA, 2006).

    Sendo assim, a educao de portadores de deficincia s aconteceu quando estes

    conseguiam se adaptar ao ensino regular, sem adequaes, adaptaes ou flexibilizao

    curricular, ou seja, a incluso educacional limitava apenas em inserir fisicamente os alunos

    portadores de deficincia. Isso evidencia que a incluso educacional de fato estava longe de

    acontecer, onde os direitos desses indivduos no eram respeitados e a posio de

    marginalizao prevalecia.

    No ano de 1978 essa concepo de incluso comea a mudar com o Relatrio

    Warnok2 que foi organizado pelo primeiro Comit do Reino Unido, onde mostrada a

    necessidade de rever o atendimento educacional s pessoas portadoras de deficincia, em que

    apresentado pela primeira vez o conceito de Necessidade de Educao Especial para se

    referir os alunos portadores de deficincia.

    A nova forma de tratar alunos portadores de deficincia apresentada no Reltoria

    de Warnock foi bem visto pelos pases. E na dcada de 90, precisamente em 1994 esse

    2 Este relatrio foi o resultado do 1 comit britnico constitudo para reavaliar o atendimento aos deficientes,presidido por Mary Warnock. As suas concluses demostraram que vinte por cento das crianas apresentamNEE Necessidade Educacional Especial, em algum perodo da sua vida escolar. A partir destes dados orelatrio props o conceito de NEE.

  • 17

    conceito foi definitivamente adotado na Declarao de Salamanca3, sebe princpios e prtica

    em Educao Especial:

    Ns, os delegados da Conferncia Mundial de Educao Especial, representando 88Governos e 25 Organizaes Internacionais em assemblias aqui em Salamanca,Espanha, entre 7 e 10 de Julho de 1994, reafirmamos o nosso compromisso paracom a Educao para todos, reconhecendo a necessidade e urgncia doprovidenciamento de educao para as crianas, jovens e adultos com necessidadeseducacionais especiais dentro do sistema regular de ensino e re-endossamos aEstrutura de Ao em Educao Especial, em que, pelo esprito de cujas provises erecomendaes governo e organizao sejam guiados. (UNESCO, 1994).

    A Educao comea a ser repensada, aps a Declarao de Salamanca como diz

    Brasil (1994) citado por Silva (2006, p.13) as diferenas humanas so normais e que a

    aprendizagem deve ser adaptar as necessidades das crianas. Nessa perspectiva a Educao

    Inclusiva brasileira passa a ser amparada por lei. Lei que garantem o direito de portadores de

    necessidades educacionais especiais, de acesso educao regular como a Lei de Diretrizes e

    Bases da Educao Nacional LDBEN (2001).

    possvel notar, ao observar a trajetria histrica do processo da incluso

    educacional de portadores de necessidades educacionais especiais no Brasil, que muitas

    barreiras foram quebradas em relao ao atendimento educacional.

    Mas h outras barreiras que precisam ser quebradas nas escolas brasileiras, as

    barreiras da acessibilidade ao espao fsico das escolas para alunos portadores de

    necessidades especiais de locomoo, como alunos cadeirantes.

    As barreiras arquitetnicas so os maiores empecilhos para as pessoas comnecessidades educacionais especiais, deficincia fsica, que fazem uso de cadeira derodas, bengalas ou muletas para se locomoverem. No apenas dificultam,mas,muitas vezes, impedem completamente sua insero na sociedade. (SILVA, 2006,p.26)

    Essa realidade tem dificultado o processo de incluso de alunos portadores de

    deficincia fsica em muitas escolas brasileiras e que precisa ser analizada.

    3 uma resoluo das Naes Unidas que trata dos princpios, poltica e prtica em Educao Especial (1994).

  • 18

    2 A ACESSIBILIDADE DO ALUNO CADEIRANTE NA ESCOLA ESTADUAL

    JOAQUIM BERTO

    2.1 A Educao Inclusiva Segundo Mantoan.

    No primeiro captulo foi apresentado o contexto histrico do processo de Incluso

    Educacional de forma geral. Nesse captulo faz-se necessrio relatar o que de fato a

    Educao Inclusiva para se chegar ao objetivo primordial, que conhecer como funciona a

    Incluso Escolar de alunos cadeirantes na Escola Estadual Joaquim Berto. E para apresentar o

    significado desse termo far-se o uso da teoria de Mantoan (2006) Incluso Escolar: O que

    ? Porqu? Como fazer?.

    Na dcada de 70, que marca o incio do processo de incluso escolar no Brasil, os

    alunos portadores de necessidades educacionais especiais, eram inseridos na rede regular de

    ensino, numa perspectiva de educao-reabilitao como foi apresentado no primeiro

    captulo. E com o passar dos anos, com a modernizao da educao, com estudos cientficos

    especficos de cada tipo de deficincia e da criao de leis para amparar a incluso

    educacional desses indivduos, o termo Educao Inclusiva comea ter significado para o

    ensino regular nas escolas pblicas brasileiras.

    A partir disso, a Educao Inclusiva passa a ser compreendida como a insero

    escolar de todos os alunos de forma completa e sistematizada sem excees. [...] a incluso

    implica uma mudana de perspectiva educacional, porque no atinge apenas os alunos com

    deficincia e os que apresentam dificuldades de aprender, mas todos os demais, para que

    obtenham sucesso na corrente educativa geral. (MANTOAN, 2006, P.19).

    Sendo assim, a Educao Inclusiva requer que as escolas organizem seu sistema

    educacional, considerando as necessidades dos alunos, e, que sua estruturao seja em funo

    dessas necessidades (MANTOAN, 2006). Divergindo das concepes sociais sobre

    portadores de deficincias que vinham se alongando atravs dos anos, apesar do direito

    Educao ser garantido portadores de deficincias na Constituio Federal Brasileira de

    1988, que s comeou a acontecer h poucos anos.

  • 19

    2.2 O Processo da Educao Inclusiva na Escola Estadual Joaquim Berto.

    O processo de Incluso Educacional na Escola Estadual Joaquim Berto comeou

    no ano de 1999, com o que foi chamado de perodo de preparao da escola. Em que a escola

    sofreu mudanas fsicas e pedaggicas para receber os alunos portadores de necessidades

    educacionais especiais. As transformaes fsicas foram as construes das rampas para a

    acessibilidade de alunos cadeirantes como mostra as figuras 8 10

    Figura 8: Rampa de acesso Escola Estadual Joaquim Berto.

  • 20

    Figura 9: Rampas de acesso s Salas de Aulas.

    Figura 10: Rampa de acesso ao Ptio da Escola.

  • 21

    Figura 11: Rampa de acesso aos Banheiros.

    Outras adequaes arquitetnicas foi a construo de um banheiro adaptado, o

    alargamento das portas das salas de aula como possvel observar nas figuras 12 e 13.

    Figura 12: Banheiro adaptado para portadores de necessidades Educacionais Especiais.

  • 22

    Figura 13: Portas alargadas para acesso de alunos cadeirantes s salas de aulas.

    Nesse perodo de preparao da escola para receber os alunos especiais, houve

    ainda um processo de conscientizao da comunidade escolar, dos alunos e de pais de alunos

    da escola. Esse procedimento a fim de conscientiz-lo, segundo a diretora da unidade, foi a

    etapa mais difcil da implantao da Incluso na escola.

    No ano de 2000, os alunos portadores de necessidades Educacionais Especiais

    ingressaram na escola, foi quando a Escola Estadual Joaquim Berto vivenciou o perodo mais

    difcil do processo de incluso de alunos especiais, pois muitos pais de alunos ditos normais

    da escola no aceitaram o convvio de seus filhos normais com os deficientes e, retiraram

    seus filhos da Escola Estadual Joaquim Berto. Eles acreditavam que esses alunos deficientes

    atrapalhavam o desenvolvimento da aprendizagem de seus filhos. A escola, ento, passou a

    sofrer com a falta de alunos. Havia salas de aulas com pouqussimos alunos, e diante dessa

    realidade, a diretora da escola naquele ano, que por coincidncia a mesma atualmente, teve

  • 23

    que enviar ofcios Secretaria de Educao do Estado, pedindo autorizao especial para que

    essas salas funcionassem.

    Um fator marcante nesse perodo de iniciao do processo de incluso escolar foi

    o fato de que todos os alunos portadores de necessidades educacionais especiais foram para a

    Escola Joaquim Berto. E isso dificultou ainda mais esse perodo de adaptao de iniciao

    nessa escola, havendo um nmero grande de alunos especiais na mesma.

    Para lidar com esses acontecimentos inesperados, a escola comeou a desenvolver

    grupos de estudos com os professores e projeto com grupos de pais. Mostrando para os pais

    que a presena de alunos portadores de necessidades educacionais especiais, no era prejuzo

    para a escola.

    Outro perodo agravante que at no ano de 2002, a escola no tinha professores

    especializados para atender esses alunos como, exemplo: professores de apoio para auxiliar o

    professor regente no atendimento dos alunos especiais. Sendo assim, o professor regente tinha

    que dar conta do recado sozinho e isso dificultava muito o trabalho com os alunos, no geral.

    Quando aconteceu a aprovao do professor especializado para atender os alunos portadores

    de necessidades educacionais especiais dentro da sala, juntamente com o professor regente, o

    ensino/aprendizagem dessa diversidade de alunos comeou a caminhar.

    A escola ento, ganhou fora, pois conseguiu mostrar para a comunidade que a

    presena de aluno deficientes na escola no prejudicava em nada o desenvolvimento da

    escola, no prejudicava a aprendizagem dos alunos. O que aconteceu de fato que a educao

    na escola sofreu um grande avano, uma reestruturao na parte pedaggica, na aprendizagem

    dos alunos e na adequao de espao fsico, garante a gestora da Escola Estadual Joaquim

    Berto.

    Em 2003, a escola j estava estruturada com a proposta poltico-pedaggica

    organizada, com profissionais capacitados, com os professores fazendo adaptaes

    curriculares para atender a especificidade de cada aluno. Fazendo acontecer de fato a proposta

    da Educao Inclusiva como retrata Mantoan (2006) citada anteriormente. Mas segundo a

    diretora da escola, h ainda muitas dificuldades serem superadas, por ser um processo

    contnuo a escola sempre se depara com barreiras a serem quebradas. Atualmente, a escola

    est diante de um grande desafio que o ensino/aprendizagem de alunos portadores de

    deficincia intelectual que na viso da gestora da unidade um enigma para os educadores,

  • 24

    no h um caminho definido, pois cada aluno com deficincia intelectual possui sua prpria

    forma de manifestar sua aprendizagem. Ento o grande desafio est em trabalhar a parte

    educacional com esses alunos, j a parte de socializao, de interao, de incluso desse aluno

    no contexto escolar, a escola nota 10. Mas a mesma est em busca do sucesso educacional

    desses alunos, principalmente, os mais comprometidos.

    A proposta da Educao Inclusiva na opinio da gestora escolar muito boa para

    as escolas, por ser inovadora e vir acompanhada de mudanas: na organizao da escola, no

    ensino/aprendizagem dos alunos, na forma de trabalhar os contedos programticos na

    interao com os alunos. Mas, tambm possui grandes desafios que exige do profissional da

    Educao estudo e muito dedicao.

    Na parte de materiais didticos para atender esses alunos especiais, o governo

    supre as necessidades da escola, inclusive com verbas para o melhoramento da escola na parte

    arquitetnica e pedaggica. Mas a escola no fica alheia e sempre faz promoes para

    complementar financeiramente s partes deficitrias da escola.

    2.3 A acessibilidade do aluno cadeirante na Escola Estadual Joaquim Berto.

    A acessibilidade um direito garantido por lei e possibilita a igualdade de

    condies de locomoo para todo indivduo, dever do Estado.

    No inicio da implantao da Educao Inclusiva, a Escola Joaquim Berto recebeu

    verbas do estado para a adequao de seu prdio, para acessibilidade do aluno cadeirante na

    construo das rampas e do banheiro adaptado. Mas essas mudanas no foram suficientes

    para garantir a acessibilidade em todos os espaos da escola como exemplo: o ptio. O aluno

    cadeirante no possui autonomia para se locomover no ptio da escola juntamente com os

    demais alunos. E, na hora do intervalo, o aluno cadeirante no pode interagir com os colegas

    no ptio, devido este ser de terra. Ento, no tem como o aluno transitar como os demais e

    nesse momento sua mobilidade fica reduzida.

    Os alunos cadeirantes da escola no se locomovem sozinhos por ela, eles

    necessitam da ajuda de terceiros para circular pela escola. A equipe gestora justificou que a

    no independncia na locomoo desses alunos est no fato de que dois dos alunos

  • 25

    cadeirantes apresentam deficincia intelectual sendo totalmente dependentes e o outro aluno

    cadeirante, ainda no conquistou sua independncia.

    Os alunos cadeirantes, mesmo os que possuem comprometimento intelectual

    participam das atividades de Educao Fsica, mas segundo a equipe gestora, eles no

    interagem totalmente nas aulas. E isto, na opinio da mesma um dos maiores obstculos que

    os alunos cadeirantes enfrentam no mbito escolar.

    Em relao participao em eventos comemorativos, os alunos cadeirantes

    participam efetivamente de todos os eventos que acontecem na escola, como: Projeto

    Abertura e Encerramento da Semana, Desfile Cvico e Festa Junina, ela sempre procura

    envolv-los em todas as atividades.

    Dentro das salas de aulas h uma tentativa de garantir aos alunos cadeirantes o

    espao necessrio para sua estadia e locomoo, mas o nmero de alunos nas salas de aula

    dificulta um pouco a garantia do espao necessrio para o cadeirante.

    A equipe gestora relata com satisfao que a Escola Joaquim Berto j recebeu

    vrias adequaes importantes para a acessibilidade do aluno cadeirante, como j foi

    apresentado, rampas, banheiro adaptado, alargamento de portas e atualmente a escola conta

    com verbas para realizar novas adequaes. E, alm das adequaes arquitetnicas, j

    possvel que o aluno cadeirante tenha mais acesso aprendizagem por meio das Tecnologias

    Assistivas presentes na sala multifuncional e em sala de aula, o que facilita o desenvolvimento

    do ensino/aprendizagem do aluno cadeirante.

    Ento, possvel afirmar que a acessibilidade do aluno cadeirante na Escola

    Estadual Joaquim Berto uma realidade que cada dia vem sendo melhorado atravs do Estado

    que tem garantido financeiramente o acesso do aluno cadeirante escola e, dos profissionais

    da escola que se empenham em fazer acontecer a incluso educacional desse cadeirante.

  • 26

    CONSIDERAES FINAIS

    A Educao Inclusiva um processo histrico importantssimo na melhoria da

    Educao Brasileira no geral. Pois garante a todos os indivduos o acesso Educao, em que

    a escola direciona seu olhar para o aluno se adequando poltico-pedagogicamente e

    fisicamente necessidade dos alunos, onde o currculo se flexibiliza aprendizagem do aluno.

    A Escola Estadual Joaquim Berto retrata bem essa realidade no que diz respeito

    pedagogia para ensinar alunos portadores de necessidades educacionais especiais e na parte de

    adequaes fsicas para receber alunos com dificuldade de mobilidade da estrutura fsica da

    escola, uma vez que no tinha noo do quanto a escola est preparada para atender as

    especificidades de cada aluno. E, do empenho, do interesse e do entusiasmo dos profissionais

    da Educao da Escola Estadual Joaquim Berto em atender os alunos no geral, e

    especificamente, os portadores de necessidades educacionais especiais.

    Os profissionais da escola no ficam parados diante das dificuldades, dos

    desafios, como possvel observar no processo de incluso apresentado no captulo II deste

    trabalho. A escola se mostrou guerreira ao lidar com a indiferena dos pais de alunos ditos

    normais, em relao aos alunos deficientes e o dficit de alunos, dando a volta por cima e

    transformando-a no desafio em oportunidades de mudanas e melhorias. Isso que faz a

    diferena na Educao, principalmente em se tratando da parte mais sensvel da Educao que

    a Educao Inclusiva.

    Outro acontecimento importante no processo de incluso a sociabilizao dos

    alunos, em que estes tomam conscincia de cidadania, de respeito s diferenas, bem como

    amor ao prximo. Os alunos crescem com essa perspectiva tornando a sociedade melhor.

    Sobre a acessibilidade do aluno cadeirante a escola com o apoio do Governo, tem

    garantido o direito de ir e vir do cadeirante no mbito escolar e, principalmente, o acesso

    Educao.

    Conhecer, ento a realidade da Educao Inclusiva na Escola Joaquim Berto e

    acessibilidade do aluno cadeirante, possibilitou a compreenso do quanto importante a

    incluso para a escola e para os alunos no geral, pois o desenvolvimento da aprendizagem

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    tornou-se prazerosa e acessvel todos, sem excees, e como funciona na realidade a

    acessibilidade do aluno cadeirante na escola em questo.

  • 28

    REFERNCIAS

    ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas) Disponvel em .Acesso em 11 jun. 2011.

    A CONSTRUO HISTRICA CULTURAL DA DEFICINCIA E OS ASPECTOSATUAIS DE INCLUSO. Disponvel em . Acesso em 05 jun.2011.

    AGENDA DEFICINCIA Disponvel em . Acesso em 06jun. 2011.

    AMPID (Associao Nacional dos Membros do Ministrio Pblico de Defesa dos Direitosdos Idosos e Pessoas com Deficincia) Disponvel em . Acesso em06 jun. 2011.

    BRASIL. Constituio 1988. Braslia: Senado Federal Subsecretaria de Edies Tcnicas,1998.

    BRASIL. Coordenadora Nacional para Integrao da Pessoa Portadora de Deficincia.Acessibilidade Braslia: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2005.

    FVERO, Eugnia Augusta Gonzaga. Aspectos legais e orientao pedaggica / EugeniaAugsta Gonzaga Fvero, Luisa de Marillac P. Pontoja, Maria Tereza Eglr Mantoan. SoPaulo: MEC/SEESP, 2007.

    MANTOAN, Maria Tereza Eglr. Incluso escolar: o que ? por qu? como fazer?. SoPaulo: Moderna, 2003.

    PRESIDENCIA DA REPBLICA Disponvel em . Acesso em03 jun. 2011.

    SILVA, Adilson Florentino da. A incluso escolar de alunos com necessidadeseducacionais especiais: deficincia fsica elaborao Adilson Florentino da Silva, Ana deLourdes Barbosa de Castro, Maria Cristina Mello Castelo Branco. Braslia: Ministrio daEducao, Secretaria de Educao Especial, 2006.

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    UNESCO,Declarao de Salamanca e linha de ao sobre necessidades educativas

    especiais. Braslia, CORDE, 1994.

  • ANEXOS

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