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A Crise: Origens e Soluções Universidade dos Açores JMRosaNunes©2011 Fevereiro, 2011

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A Crise: Origens e Soluções

Universidade dos Açores

JMRosaNunes©2011

Fevereiro, 2011

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A Crise: Origens e Soluções

Departamento Economia e Gestão

As Energias Renováveis constituem uma das estratégias tendo em vista o desenvolvimento sustentado

e representam uma das soluções fundamentais, pelos reflexos que a energia tem na economia e na sociedade em geral, para se ultrapassar a actual crise.

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Departamento Economia e Gestão

De um modo geral podemos afirmar que as energias renováveis como estratégia para o desenvolvimento energético sustentado envolve três alterações, que são:

1. Poupanças no que respeita ao consumo de energia, em sentido geral;

2. Aumento da eficiência energética na produção;

3. Substituição das fontes de produção energética clássicas, pelas energias renováveis.

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Departamento Economia e Gestão

Desenvolvimento sustentado da energia

POUPANÇA NAPROCURA DE ENERGIA

EFICIÊNCIA NA PRODUÇÃO DE ENERGIA

INTEGRAÇÃO DENOVAS TECNOLOGIAS

NOS SISTEMAS ENERGÉTICOS

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Departamento Economia e Gestão

O desenvolvimento em larga escala de fontes de produção de energias renováveis devem constituir parte dos planos governamentais, integrando-as em sistemas de produção energética bem estruturados, com medidas que permitam obter poupanças e eficiência

O principal desafio é aumentar a representatividade percentual das energias renováveis nos sistemas de produção

As energias renováveis são já consideradas um importante recurso em muitos países, embora à escala mundial e no momento actual apenas represente 15% da oferta primária de energia, sendo a maior representatividade dos hidro-sistemas de produção.

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As fontes renováveis do tipo solar ou do eólica, constituem ainda uma pequena percentagem do total de produção.

Contudo as suas potencialidades são de facto enormes.

Com o início da década de 60, a representatividade das energias renováveis em muitos países, aumentou muito significativamente.

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Surgiram consequentemente dois desafios na estratégia do desenvolvimento sustentado, no que respeita as energias renováveis:

1. Uma maior integração de ER no sistema energético, especialmente na produção de electricidade, devido à intermitência de algumas das fontes;

2. Integrar na estratégia o sector dos transportes.

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De um modo geral Portugal, como um todo, tem vindo a adaptar o seu sistema de produção de energia eléctrica pela utilização de fontes de energias renováveis, permitindo assim:

Um maior equilíbrio no saldo da balança comercial nacional, pela redução significativamente das importações de combustíveis fósseis;

Uma redução significativa dos impactes ambientais, devido a não utilizar combustíveis fósseis, contribuindo assim para os pressupostos do tratado de Quioto e demais linhas orientadores comunitárias.

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Portugal – apenas alguns exemplos/números:

Para além do Alqueva, está em execução um plano de construção de mais 10 barragens (sete das quais reversíveis) com uma potencia a instalar de 1432 GWh/ano;

Possuímos a maior central fotovoltaica do mundo (2007) localizada em Serpa, com uma capacidade de 11 MW (52 mil espelhos numa área de 32 hectares)

Mais de 200 parques eólicos (inicio de 2010) com uma capacidade instalada de 3535 MW, ocupando o 6º lugar na Europa e o 9º no Mundo - 17% da produção nacional de electricidade(em cada hora, dez minutos são de produção eólica).

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Nos Açores a situação é de facto bastante boa, no que respeita a penetração de renováveis.

Com nove ilhas e 40 centros produtores a “ajuda” que as energias renováveis permitem na produção de electricidade é fundamental para, como referimos:

O equilíbrio da nossa balança comercial ;

A não danificação do espaço ambiental, com uma redução substancial do impacte ambiental, nomeadamente em dióxido de carbono, factor importantíssimo quando se assume que uma das nossas estratégias de desenvolvimento passa pelo turismo.

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RAAçores - 2011

Para uma produção de electricidade de cerca de 850 mil MWh:

71,9 % tinha origem térmica (cerca de 64% obtido através de fuelóleo);

28,1 % tinha origem em energias renováveis.

20,4 % era energia proveniente da produção geotérmica;

4,0 % tinha origem em sistemas eólicos,

3,7 % era energia proveniente dos sistemas hídricos.

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Em termos de crescimento (2009-2010)

O maior crescimento percentual ocorreu na produção hídrica – cerca de 39,7% ;

Na produção de origem eólica a variação percentual foi de 8.4%

Na produção geotérmica o crescimento percentual foi de 7.3%

Enquanto a produção total cresceu 2,5 %

e a produção térmica decresceu 0,5% .

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No total da produção de electricidade em 2010, foram poupados, devido à utilização de energias renováveis:

Cerca de 1.6 milhões de euros;

Cerca de 450 mil toneladas de emissões de dióxido de carbono.

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Montante anual, em euros, não gasto devido ao uso de energias renováveis (1990 – 2009)

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Proposta de crescimento entre 2008-2011

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Previsão da produção por renováveis para 2011

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A concessionária, seguindo orientações do governo regional, tornou publico que neste período, o seu plano de investimento em energias renováveis será da ordem dos 100 milhões de euros.

Dos actuais 28% de produção de energia eléctrica de origem renovável pretende-se atingir os 50%O que permitirá reduzir em mais cerca de 160 mil toneladas as emissões de dióxido de carbono.(totalizando anualmente cerca de 565 mil toneladas de emissões)

Para 2018 a previsão de penetração de renováveis deverá ser de 75%.

2011 - 2015

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Os investimentos no período 2011-1015

Serão fundamentalmente do tipo eólico

Com um aumento de cerca de 16 890 kW

Nas ilhas de: Santa Maria (300 kW), Terceira (4500 kW), Graciosa (600 kW), S. Jorge (990 kW), Pico (600 kW), Faial (850 kW) e s. Miguel (900 kW)

Aumento da capacidade hídrica:

Em S. Jorge (nova construção) e nas Flores (nova construção e uma remodelação)

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No que respeita à geo-electricidade:

Em S. Miguel decorrerão trabalhos de beneficiação de poços e

encontra-se em estudo a ampliação da central do Pico Vermelho e da construção de um novo centro produtor nas caldeiras da Ribeira Grande.

Na Terceira a hipótese de aproveitamento dos 3 MW, que ainda necessitam de testes de confirmação (fase 1);

e numa outra fase a ampliação para 7 MW (fase 2).

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Sobre o ponto de vista de produção eléctrica é possível admitir que as ilhas dos Açores se encontram no caminho certo para atingirem uma independência energética que se situará entre 35% e 25%, em 2020.

Devemos no entanto admitir a necessidade da existência de sistemas térmico/fósseis na medida em que a utilização de energias renováveis possuem ainda um elevado grau de incerteza.

O futuro regional em termos energéticos, passa agora, por um conjunto de acções que permitam reduzir a dependência energética do ponto de vista fóssil, no que concerne o sector de transportes.

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Muito obrigado pelo Vosso tempo