a cobertura cretácea suprabasaltica no paraná e pontal do
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UNIVERSIDADE DE SAO PAULOINSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
A COBERTURA CRETACEA SUPRABASALTICA NO
PARANA E PONTAL DO PARANAPANEMAI (SP):
OS GRUPOS BAURU E CAIUA
Luiz Alberto Fernandes
Orientador: Prol Dr. Armando Márcio Coimbra
, D|SSERTAçAO DE MESTRADO
Programa de Pòs-Graduação em Geologia Sedimentar
SÃO PAULO
1992
...Guajajaras Tamoios TapuiasTr.rpinambás AimorésTodos no châoA ciclarle plantou no coraçãoTantos nomes de quem morreuI-Iorizonte perdido no nle io da selvaCLesceu o arraial
(Lô Borgcs/Márcio Borgcs)
Aos Kaiow(taos índios do planetaas culturas que a "civiLizaçao"tetn legado o suicídiocomo futuro
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOINSTITUTO DE GEOCIÊNC|AS
A COBERTURA CRETÁCEA SUPRABASÁLTICA NO PARANÁE PONTAL DO PARANAPANEMA (SP):
OS GRUPOS BAURU E CAIUA
Luiz Alberto Fernandes
Orientador: Prof. Dr. Armando Márcio Coimbra
DISSERTAçÃO DE MESTRADO
Comissão Julgadora
nomeDr. A.M.CoimbraPresidente:
Examinadores: Drl M.R.CaeLano-ChangDr. P. R. dos Santos
(.i ,t¿ ;{
SAO PAULO1 992
assinatu
Agradecimentos
Este trabalho não teria alcançado os mesmos resultados sem a mais-que-orientação doprofessor e amigo Armando Márcio Coimbra. Os primeiros e definitivos contatos com as
unidades cretáceas da ârea, que mais tarde viria retomar como tema de dissertação demestrado, devo a Marcos Alves de Almeida. O modo apaixonado na convivência de amboscom a geologia foi constante referencial. Agradeço a fundamental colaboração da colega AnaMaria Góes nas etapas finais de análises, tratamento de dados e discussão de métodos. AAdriana Alves Loche devo, por fim, o auxílio interessado durante o artesanal trabalho definalização desta dissertação.
Não teria alcançado os mesmos resultados sem a colaboração de vários colegas, nas diversasetapas da pesquisa. Sou muito grato a:
Max Brandt Neto, Sérgio Luís Fabris de Matos, Maria Cristina cle Moraes, Jairo deSant'Anna Taddeo, Elaine Aparecida Sinfrônio, Jorge Kazuo Yamamoto, e aos então alunos-estagiários Ana Lucia Desenzi Gesicki, C|tia Cristina Nakandakare, Sandra Maria Gabas,Maria Lucia Maenaka, Celso Aluísio Graminha, Edson Pissato, Alexandre D. Miller e demaiscolaboradores envolvidos indiretamente em fases do trabalho;
Mário Sérgio de Melo, Maria Cristina de Moraes e Cláudio Riccomini, pela cuidadosaleitura do texto preliminar, assim como a Jorge Hachiro e Marsis Cabral Jr. por oportunasdiscussÕes;
Sílvia Quintanilha Macedo pela atenciosa revisão do texto, Maristela Prestes Severino pelanormalização das referências bibliográficas, Thomas Rich Fairchild e Maria Cristina Spósitopelo auxílio em traduçÕes e na elaboração do abstrctct;
Tupy Gomes Correa, Rita Parisi Conde e Luís Celso Coutinho da Silva, pelo apoio notratamento estatístico e apresentação gráfica digital de parte dos resultados:
Valter Ponte, pela editoração do texto;
Carlos Alberto de Oliveira, José Donizeti Marques, Jesus Sebastião Araújo, Maria HeloisaB. de Oliveira Frascá, Dirceu Pagoto Stein, Adalberto Aurélio Azevedo, Lucia Dozzi, JosêFrancisco Marciano Motta, Nilson de Paula, Elaine Vieira dos Santos, Maria Celes Moura,Marlene Santana, Júlio Sinkus, Sandra Regina de Medeiros, Mirna Mangini Ferracini, Dama-ris Rodrigues Marins, Neide Alcântara Sena Silva, Bernardete Pastore e Maurício Trindade-colegas do IPT, pela pronta colaboração em diversas etapas do trabalho;
José Cândido Stevau e Edvard Elias de Sousa Filho, da Universidade Estadual de Maringá,pelo apoio logístico em trabalhos de campo ao longo do rio Paraná, assim como ao técnicoEmílio Yabuuti (CESP), pelo acompanhamento em visitas ao Canal de Pereira Barreto;
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Sao Paulo (FAPESP/Projeto Geologia8712722-7) e Conselho Nacional de Desenvolvir¡ento Científico eTecnológico (CNPq), pelosuporte financeiro a<ls estudos;
Companhia Energética de São Paulo S/A (CESP) pelo apoio logístico a trabalhos de campoe informaçÕes técnicas sobre a região das usinas hidrelétricas de Porto Primavera e Rosana;
Superintendência dos Recursos Hídricos e clo Meio Ambiente (SUREHMA), Superinten-dência de Saneamento Rural e Hiclrogeologia da Companhia de Saneamento do Paraná(SANEPAR), Centrais Elétricas do Sul do Brasil S/A (ELETROSUL) e Petróleo BrasileiroS/A (PETROBRAS), pelo fornecimento de informaçoes técnicas solicitadas;
Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A 0m) pela autorização eapoio ao desenvolvimento desta dissertação.
RESUMO
O estuclo apresenta a reconstituição paleogeográfica e evolução geolírgica da cobertr¡rasedirnentar cref{tcea suprabasáltica no llstado do Paraná e Pontal do Paranapanema (SP),alcançadas nediante aplicaçãro de conceitos dc fácies e de sistcmas deposicionais. A coberturaé constituícla por rochas sedimentares cle origenl continental (e ígneas associadas) âcumuladassobre a porção seterÌtl ional cla Bacia Sedimcntar do l'araná.
Com ìrase ern ca¡actcrísticas litokigicas, relaçõcs estratigráficas e distribuição geográficadas associações facioiógicas identificadas, a Formação Caiuá foi dividida nas unidades GoioErê e Rio Paraná. Neste estudo lhes é propostostata.s de formação, com conseqüente elevaçãoda unidade Caiuá à categoria de grupo. Ao mesmo tcmpo, âpresenta-se revisão estratigráficacla cobertura c¡etácea suprabasáltica, que passa a ser compostâ pelos grr.rpos, cro¡rocorrelatos:CaiLrh (folmações Goio Erô e Rio Paraná) e Bauru (fonnaçoes Santo Anastácio, Adamantiuu,aflorantes na área; fornaçÕes Uberaba, Marília, e os Analcìrnitos Taiúva). Coustituem u¡naseclüência única acurnulada na llacia ßauru, cntidarle tectônica evoluída no Cretáceo Sr.rperior(Turoniano-Maastlichtiano), na porção centro-sul da Plataforma Sul-Americana.
Na írrea estuclacla, a Formação Rio Paraná é constituídapor (lìrartzo-arenitos finos a médios,do cor lnarroln-avermelhado a arroxeado, corrr esüatificação cruzada tabular de média agrande porte, langencial na bâse, clispostos em corpos de geometria cuneifo¡rre (algurnasvezes seccionaclas por superfícies de truncancnto de baixa inclinação). Caracterizarl-se porboa seleção, grãos arredondados, de textura superficial fosca. Na sua porção basal, logo ucimado contato com basaltos ocorre ulna brecha sustentada por rnatriz areno-argilosa, comfragmentos de basalt<¡ centinétricos e/ou nl>rlulos de cârbonâto e esmectita, colrl espessura<le 0,25 a'l,3rn, acirna da qual ocorre, com frec¡üência, arenito silto-argiloso, rnaciço, malselecionaclo, quase sempre cimentado por carbonato de cálcio. Localmente observam-sedobras convolutas de dimensÕes métricas, entre porçoes não pertr.rrbaclas da rocha atribuídasa instabilizaç(les de origem tectônica (sisrnitos), ocorridas du¡ante a sedimentação. A Fo¡r¡a-çâo Goio Erê é composta por quarf.zo-arenitos finos a médios, de cor ma¡rom-arroxeado aavernrelhad<1, corn estratificação cruzada acanalada (padrão "festonado") ou tabular tangencialna base, de médio a pequeno porte, coln mergulhos preclorninantemente méclios a baixos.Caracterizatn-se por seleção boa a rnoderada, grãos arredondados, foscos. Apresenta freqiìen-te cimentação carboná1ica, localmente associada â concreçoes com diâmet¡o centimétrj.co ecroslas duras (calcretes), tanto acornpanhando a estratificação cruzacla, c<lmo enr posiçãosr.rbhorizontal, paralela aos tliastenas c¡ue separam os bancos. A Forrnação Santo Anastácio éconstitr-rída, de forma monótona, por qr¡ artzo-arenitos muito finos a finos, de cor rnarron-r-al'roxeado a claro, corn fração síltica suborclinada, em bancos ta[rulares rnaciços de espessuramétrìca, às vezes com estratificação mal definjda (plano-paralela ou cmzada) de baixo ângulode mergulho. É comutn a presença cle cinentação õarbonática, e orifícios irrcgulares dc folnatubular, com diâmelro milimétrico e cornprirnento centimétrico (prováveis risolitos). l-ocal-n]erlte âpreserltam aleuitos conglorneráticos imaturos, com intercalações lenticulares deat enitos cotr estratificação cruzada e bancos de conglomerados de espessura decimétrica, comventifactos (Litofácies Mairá), A Formação Adamantina é constituída por estratos tabula¡esde qr.r artzo-arenitos 1ìnos a muito finos, sr.rbordinadamente médios, de cor marrom-claro, begea rosaclo, de espcssuras decimétricas (até 1rn), corn intercalaçoes de corpos lenticulares delarnitos (siltitos areno-argilosos) nranom-escuros er rosados, de espessula mécÌia el¡ torno cle20 a 30cm.
De r.uodo geral, as transformações diagenóticas a que se sul¡mete ram as lochas de todas asunidades estudadas foranl pouco intensas, tenclo-se atingido estágios iniciais da rnesodiagênc-
se. A silicificação teve caráter pontual, afetando indiscriminadamente as unidades Rio Paraná,Goio Erê, Santo Anastácio e Adamantina. Sua maior intensidade, responsável pela sustenta-
ção de elevações com até Z}lmacima do nível regional (morros dos Três Irmãos e do Diabo),registra-se segundo faixa de direção nordeste, no cn¡zamento com estruturas noroeste (asso-ciadas ao Arco de Ponta Grossa).
ABacia Bauru comportou-se como unidacle tectônica distinta da Bacia do Paraná, instaladasobre sua porção setentrional, a partir do Turoniano (Ks). Pode ser classificada como do tipocratônico continental interior, de subsidência simples, com reativação de estruturas marginais(acompanhadas de magmatismo alcalino), por reflexos da Orogenia Andina, que teriampromovido modificaçoes de caráter dominantemente direcional (Neocretáceo-Paleoceno).
A sedimentação na Bacia Bauru desenvolveu-se em ambiente desértico, sob clima comcaracterísticas de semi-árido a árido. Atualmente encontram-se preservados depósitos de:
-sistema dc lcqucs aluviais marginais, nas porçÕes leste e norte da bacia (bordas), repre-sentados pela Formação Marília (os membros Serra da Galga, Echaporã, e Ponte Altaconstituem fácies de leques proximais, leclues distais e lagos salinos, respectivamente);
-sistema fluvial cntrelaçado (braided) representado pela Fonnação Adamantina (cen-tro/nordeste da bacia) e pela Formação Uberaba (no extremo nordeste, com contribuição dematerial vulcânico);
-sistema eólico central (centro/sudoeste da bacia), representado pela Formação SantoAnastácio (depósitos de lençóis de areia e extradunas) e Grupo Caiuá (depósitos de campode dunas: Formação Rio Paranâ, larea central; Formação Goio Erê, periferia).
Os tipos de fósseis conhecidos, bem como sua distribuição, atestam o clima vigente, inóspitona porção central da bacia (formações Rio Paraná, Goio Erê e Santo Anastáci<l), mais propícioà vida, em faixa semicircular aproximadamente coincidente com a /area de exposição daFormação Adamantina (principalmente), Marília e Uberaba.
ABSTRACT:
Analysis of facies and depositional systems of supra-basaltic continental sedimentary rockunits in the State of Paraná and Pontal do Paranapanema region (State of São Paulo) in southernBrazil has provided the basis for reconstructing the paleogeography and geological evolution ofthe Late Cretaceous in this area.
Lithological characteristics, stratigraphic relations and geographic distribution of faciologicalassociations permit the subdivision of the Caiuá Formation into two new litostratigraphic units,the Goio Erê and Rio Paraná formations. The Caiuá Formation is thus promotecl to group statusmaking it necessary to also revise the stratygraphy of the Baum Group (Santo Anastácio andAdamantina formations, exposed in the studied area; Uberaba, Marília formations and TäiúvaAnalcimites, exposed elsewhere) which is here considered to be chrono-correlative with theCaiuá Group. These groups comprise a sequence that accumulated in the Bauru Basin, a tectonicdepression that developed during the l¿te Cretaceous (TÌrronian-Maastrichtian) in the south-central portion of the South American Platform.
The Rio Paraná Formation is made up of fine to medium quartz sandstones with medium- tolarge-scale tabular cross-bedding (tangential foresets), in wedge-shaped cosets occasionallybounded by third order surfaces of low inclination. At the base of this formation, directly uponbasalts, there is a breccia,0.25 to 1.3m thick, supported by a sandy-argillaceous matrix, withcentimetric basaltic fragments and carbonate and smectite nodules. Frequently overlying this
breccia, is massive, poorly sorted, almost always calcite-cemented siity-argillaceous sardstone.
Convo¡.rte fokls (seismitci¡ otmetrical dimensions can be obsened locally betwe en undisturbed
portions ofthe cioss{reclcled secliments. These features are interpreted as ilduced by earthqua-
kes occoured during the sedirnentation.
The Goio E¡ê Fo¡mation is cornposecl of fine to medium quartz sandstones, with medium- to
small-scale trough cross-bedding (festooned patteln), with prevailing t¡edium to^low dips. Itfreçently exhibis calcite cemeni and occasionally associated calcitic concretions of centin'ìetric
diameter. Calcitic cluric¡usts (calcrets) may be parallel cross-strata or cut them subhorizontaììy'
The Santo Atrastácio Formation ís forr¡eci by fine to very fine quartz sandsttlnes, with
subordinate silt.'fhat occour i¡ tabular beds of metric thickness, occasionally with poorly defined
stratification (plane-parallel or cross-bedded) with bw dips. Carbonate as cer¡ent and possibly
cili¡clrical rhiiotiths-of millimetric cliarnetcr ancl centiuretric length is coÌlll1loll' Locally, the
formation also exhibits irnmature colglorleratic sanclstones of decimetric thickness, as lenticular
intercalations of cross-bedcled sanclstôues and conglomcratic beds of dccimetric thickness with
vcn I ifücts (Mairi Lilofucics).
The Aclanantina For¡ration consists of tabular, decitnetric (up to lm thick) beds of fine to
very fine ancl suborclinately mecìium qr.rartz sandstones with intercalations of lenticular mudsto-
nes (sandy-argillaceous siltstolles), 20-3Ocn thick.
Diage¡esis was not generally very intense and reached only the inicial stages of mesodiage-
nesis. Silicification affeòted the Rio Paraná, Goio Erê, Santo Anastácio and Adamantina forlna-
tigns ancl is locally most important at the intersection of regional NE-SW iineaments with the
NW-SE Ponta Grossa Archstructural t¡end. I-Iere, some prominent hills of silicified sediments
rise 200m above the regional topographic level (Tiês Irmãos and Diabo hills).
The Bauru Basin is a tcctorric clepression that developed upor the northern portion <lf the
Paleozoic-Mesozoic Paraná Basin. It can be classified as an interior cratouìc contillelltal-typebasi¡ with si¡rple subsiclence and reactivation of marginal structures (fotkrwed by alkaline
magmatism). Sòr¡e of the reactivati<irls everts (mainly Late Cretaceous-Paleocene strike-slip
movements) probably reflect events of the Andean Orogeny.
The environment of the Bauru Basin was clesertic with senri-arid to ¿rrid cÌraracteristics, as
evidenced by preserved dcposits of:
- marginal alluvial fan systcrn, in the no¡thern and eastern portion of the basin (borders),
represenie<l by the three members of the Marília Formation (Serra cla Galga, Echaporã and
Pdnte Alta menrþers), which corrcsponcl to proximal fans, distal fans and saline lake facies,
respectively;
- braidccl fluvial systern represented by the Adamanlina Formation (in thc cerrtral and
northeastern parts of the basin) and by the Uberaba Formation (sediments with a volcanic
contribution in the far no¡theastern part); and
- ccntr.al acolian sysfcm (central and southeasterfi part.s of the basin) represented by sand
sheets ancl extradune deposits of the Santo Anastácio Formation and by dune field deposits ofthe caiuá Group (Rio Paraná Formation, in the central area and Goio Erê Formation, to the
southeast).
The fossils are practically u¡known in the central portion of the basin (Rio Paraná, Goio Erê
and Santo Anastâcio formations), which is coherent with the paleoclirnatic and faiokrgical
itìteÌpretations plcsentecl he¡e. The semicircular arca coittcident with the outcrops of the
Adarirantina (m.rnrly), Marília ancl Uberaba forr¡ations was l.uu clÌ more hospitable to life, as
showm by the types and dist¡ibr.rition of fossil records.
íruorce DE ASSUNToS
r.rrurnoouçÁo1.1.Objetivo
Lz.Area de estudos
l.3.Unidades geológicas e áreas de ocorrência
1.3. 1.Depósitos quaternários
L.4.Aspectos geomorfológicos
2.MATERIAIS E MÉTODOS
2. l.Bibliografia básica
2.2.I-,ev anlamentos cle canpo
2.3.Análises em I aboratório
2.3.1.4nálise gramrlométrica e parâmetros estatísticos
2.3.2.Minerais leves e pesados
2.3.3.Argilominerais
2.3.4.4nálises petrográficas
2.4.Ciassilicação de estratificaçÕes cruzadas
2.5.4nálise de paleocorrentes
2.5.l.Definição da escala de apresentação em mapa
2.5.2.'ft atametto estatístico
2.5.2.1.Quantidade de medidas
2.5.2.2.Dimensoes das estr¡¡turas setlinentares
2.5.3.Cálculo de runos médios de paleocorrentes
2.5.4.Identificação de tipo de duna
2.6.Lineamentos
2.7 . An!¿lise f aciológica e si s temas deposicionais
3.EVOLUçÁo Do coNHEcIMENTO SOBRE A COBERTURA cRETÁCEASUPRABASALTICA
3.l.ConsideraçÕes iniciais
3.2.Litoestratigrafia
3.3.Síntese do conhecitnento litoestratrigráfico
3.3.1.Formação Caiuá
3.3.2.Forrnação Santo Anastácio
3.3,3.Formação Aclarrlantina
3.3.4.Formação Iporá
1
1
I1
3
J
5
5
6
6
I9
11
12
12
72
12
13
13
L4
15
15
16
1l
20
20
20
25
25.)a
28
29
3.3.5.Formação Uberaba
3.3.6.Fonlação Marília
3.3.7.Forrnação Itaqueri
3.4.Bioestratigrafia
3.4. l.Conteúdo fossilífero
3.4.2.Distribuição bioestratigráfica
3.5.Cronoestratigrafia
3.6.Iclades
4.CONSTDERAçÓES SOBRE O AMBIENTE DESÉRTICO
4.1.1ìeconhecimento de depósitos de desertos antigos.
4.2.Sistema eólico
4.2.1.Campo de dr¡nas
4,2. 1. 1.Depósitos de dunas
4.2.1.2.D ep ôsitos cle interdu nas
4.Z.Z.Lerçôis de areia
4.2.3.Extradunas
4.2.3.1.Depósitos de lagos de dese¡to e sabkha.ç interiores
4.2.3.2.D epósitos de d eflação
4.2.3.3.D ep ósitos de w cñß
4.2.3.4.D ep ôsitos d e hamadn
4.2.3.5.Depósitos de /o¿rìt
4.2.4.SuperfÍcies de truncamento
s.ASSOCTAçÓES FACTOLóGTCAS E UNTDADES ESTRATIGRÁFICAS
5.1.Arenitos Câiuá
5. 1. l.Unidade Rio Paraná
5.1.2.Unidadc Coio Erô
5. 1.3.Relaçoes estratigráficas
5.l.4.Anrbiente deposicional
5.1.5.Consideraçoes sobre os tipos de dunas
5.2.Fornraçuo San to Anastácio
5.2.1.Litofácies Mairá
5.2.2.Espessuras
5.2.3.Ambiente deposicional
5.3.Formação Adamantina
29
30
31,
31
3l32
32
32
35
35
36
39
39
41
47
41,
+J
43
44
44
44
45
47
48
48
52
55
55
-58
61,
63
63
63
64
5.3. L.Espessu ras
5.3.2.Ambiente dcposicional
o.CARACTERTZAçÃO TEXTURAL E MINERALóGICA DAS UNIDADES
6.1.z\nálise petrográfica de scções delgadas
6. 1. l.ConsideraçÕes gerais
6.1.2.Arenitos Caiuá
6. 1..3.Formação Santo Anastácio
6. 1.4.Formação Adamantina
6. 1.5.Evolr.rção diagenética
6.1.5. L.Processos relacionados ao estágio de eodiagênese
6. 1.5.2.Processos relacionados à mesocliagôttese
6.1.5.3.Processos relacionados ao iutemperismo superficial
6.2.Granulometria dos sedimentos
6.2. l.Características gerais
6.2.2.Maturidade textural
6.2.3.Unidade Rio Paraná (litofácies Df e Di)
6.2.4.Unidade Goio Erê (litofácies df e di)
6.2.5.Folmação Santo Anâstácio (litofácies Ia)
6.2.6.Foulação Adar¡antina (associação fe)
6.3.Minerais lcves c pesa<Jos
6.3. L.Minerais leves
6.3.2.Minerais pesados
6.3.2. 1..Minerais pesados opacos, translúcidos "esbranquiçados" e "avermelhados"
6.3.2.2.Miner ais pesados Íanspârentes
6.3.2.3.Maturidade
(t.3.2.4. Ar eas-fonte dos seclimentos
6.4.Argilominerais
T.ESTRUTURAS TECTONICAS E HIDROTERMALISMO
7.1.Contexto tectônico
T .Z.Lineament os e evolu ção tectônica
T.3.Silicificação
65
66
69
69
69
70
7l73
74
74
76
16
76
77
77
77
t979
79
't9
79
81
81
81
B2
82
öJ
87
87
89
94
s.REVISÃO ESTRATIGRÁFICA DA COBERTURA CRETÁCEA SUPRABASÁLTICA 96
8.1.Associações faciológicas e estratigrafia clos arenitos Caiuá 96
8.2.Car'¿cLerização e individualização do Grupo Caiuá 96
8.3.Relaçoes estratigráficas entre os grupos Caiuá e Bauru
8.3. l.Considerações gerais
B.3.2.Revisão estratigráfica
LEVOLUçÃO TECrôNICA E PALEOGEOGRAFTA DA BAC|A BAURU
9.1.Definição da Bacia Bauru
9.2.Recorutituição paleogeográfica da Bacia Bauru
9.2. l.Paleocorrc ntcs dcposicjon is
9.2.2.Distribuição das unidacles litoestratigráficas e paleogeografia
9.2.3.Indicadores paleoambientais
9.3.Reconstitução paleoambiental e condiçÕes de vida
1 O.CONStDERA.çOES SOBRE ASpECTOS GEOTÉCNtCOSE HIDROGEOLOGICOS
10. l.Aspectos geotécnicos
10.1.1.Susceptibilidade à e¡osão dos arenitos Caiuá
l 0.l.2.Desagregabilidade e características litológicas
10.2.Aspectos iridrogeológicos
11.D8 VOLTA AO PASSADO
1 2.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁTICNS
9B
98
103
107
r07
109
109
111
t12
113
116
116
116
1"16
119
120
121
íruorce DE tLUsrRAçórs
FIGURAS
L.Mapa de ocorrência da cobertura cretácea suprabasáltica, corn delimitação da área do
presente estudo
2.Perfil de relevo da região de umuarama, cor1l superfícies regionais de aplainameuto
3.Relevos típicos sr,rsteutados pelas diferentes unidades
4.Diagrama esquernático de análises de laboratório
5.Roteiro de tlescrição de nrinerais levcs e pesados
6.Critério de escolha cle escala de mapa de paleocorrcntes
7.Critérios de confiabiliclade e apresentação de resultados de análises de paleocorrcntes,
em l¡apa
B.Etapas de uma análise faciológica
g.Ambiente desértico e depósitos associadr¡s
10.Perfil de urna cluna com denomiuaçÕes e pri[cipais processos sedineutares
ll.Principais processos e feiçóes de depósitos cle dunas eólicas
L2.Processos e fciçÕes sedimentarcs de depósitos de interdunas eólicas
13.Superfícies de truncamento e contexto genético
14.Seçoes-tipo das formações Goio Erê e Rio Paraná; seçoes com sismitos
15.Mapa de espessuras mínimas de arenitos
16.Mapas de cotas de topo da Formação Se¡ra Geral
l].Distribuição de associaçÕes faciológicas do campo de dunas, na área de esludo
l8.Perfis de sonclagens das U.I{. cle Porto Primavera e Rosana (Pontal do Parauapanema,
SP)
19.Dois tipos de clunas eólicas (barcana e scifl, com estruturas internas
20.Principais fases e process<ls diagenéticos identificados
2l.MoclificaçÕes diagenéticas observadas com microscópio
22.Resultados de análises granulométricas
23.Freqüência de classes textlrrais da fração areia
24.Feição de tleposição cle argila autigêDica tlos Poros intergranulares (ca[a-de-macaco)
25.Resultados de análises de argilominerais (tìpos)
26.Resultaclos de análises de argílominerais (origern)
2T.Estruturas tectônicas regio ais e clislribuição das rochas alcalinas mesozóicas
28.4 Antéclise tle Rondonópo1is e bacias cretáceas associadas
2g.Reflexos de ativiclacìes clo Cinturão Andino, no interior da Plataforma Sul-Americana
30.Mapa de lineameutos em itnagctls de radar
2
4
5
1
10
1.4
16
18
31
40
40
42
46
51
53
54
57
59
62
74
75
78
80
B3
B4
86
fl8
{t9
90
92
31.Mapa de lineamentos em itnagens de satélite 93
3L.Diagrama de direções de fraturas 94
33.Modelo de evoiução estrutural rcgional (Amaral & Crósta 1983) 94
34.Desenho esquemático comportamento das unidades, na área do Pontal iioParanapanema, SP (Mezzalira & Arruda 1965)
3-5.Seção estratigráfica com as unidades Caiuá e Bauru (Landirn & Soares
36.Perfis esquemáticos da "Formação Bauru", de Coirnbra (1976) e Brandt
37.Seçôes esquemáticas da cobertura cretácea suprâbasáltica (SP),
d,e Al.tr'etda et a/. (1980)
3S.Colunas estratigráficas da Bacia do Paraná (Petri & FÍrlfaro 1983)
39.RelaçÕes estratigráficas entre âs unidades, para a área do estudo
40.Principais referências para determinação do intervalo de sedin1entaçãona Bacia Bauru
41.Relaçóes estratigráficas entre as unidades da cobertu¡a cretl¿cea supratrasáltica
42.Evolução da tsacia Bauru, comparada com a Bacia de Santos
43.Comportarnento dos mcrgulhos de estratificaçries cruzadas,por unidade litoesttatigráfica
44.Mapa de resultados de análises de paleocorrentes da área
45.Distribuição de sistemas deposicionais e depósitos associados, na Bacia Bauru
46.Reconstituição paleogeográfica da Bacia Bauru (Ks)
47 .Caracteristicas granulométricas de arenitos Caiuá do Pontal do Paranapanema, e relação
corn desagregabilidade
QUADROS
1.Critérios utilizados na fotointerpretação
2.Critérios de hierarquização de modas granukxrótricas
3.Classificação utilizada para estratificaçÕes cruzadas
4.Evolução clo couhecirnento da cobertura cretácea suprabasáltica
5.Principais propostas de subdivisão do Grupo Bauru etn Sâo Paulo(Almeida & Melo 1981) 24
6.Evolução do conhecimento da Formação Caiuá 27
T.Principais referôncias a idades do Gmpo ìlauru 34
S.AssociaçÕes faciológicas em ambiente desértictl 38
g.Principais características das litofácies individualizadas na área de estudos 47
l0.AssociaçÕes laciológicas identificadas e unidades litoestratigráficas correspondentes 48
11.FeiçÕcs e características eólicas das unidadcs Rio Paraná e Goio Erê 55156
l2.Resultados quanto ao tipo de dunas eólicas 60
99
1976) 100
Ncto (1977) 101
t02
i03
104
105
106
108
109
110
tt2tt4
118
8
9
t2
2t
l3.Principais características da Formação Santo Anastácio
l4.Associação faciológica correspondente à Formação Santo Anastácio
l5.Principais caracte¡ísticas das litofácie s da Formação Adamantina
l"6.Estrutr.rras e ambientes sedimentares dos principais estudos regionais da FolmaçãoAdamantina.
17.Litofácies correspondentes à Formação Adarnantina (na área de estudo)
18.SeçÕes clelgadas de arenitos Caiuá
19.Seções delgadas da Formação Santo Anastácio
20.Seçoes delgadas da Formação Adamantina
2l..Características das unidades Rio Paraná e Goio Erê
22.Caraclerísticas de arenitos Caiuá (Formação Rio Paraná) e comportamento apóscxposição
DOCUMENTAçAO FOTOGRÁrtCn 1S pranchas)
ANEXOS
1.Mapa de pontos de afloramentos e sondagens descritos, com indicação das análises delaboratório (encarte).
61
63
65
67
66
70
72
13
97
118
130
2.Mapa geológico da cobe¡tura cretácea suprabasáltica no noroeste do Paraná e Pontal d<;
Paranapanema (SP) (encarte).
3.Quadro corn dados de alloramentos e principais resultados de análises.
4.Quad¡o com dados de sondagens e principais resultados de análises.
5.Resultados de análises granulométricas.
6.Resultaclos de análises de minerais pesados.
I.rNTRODUçAO
1.1.Objet¡vo
O estuclo teve corno objetivo reconstituir o contexto paleogeográfico e a evolução geol(rgica
da cobe¡tura seclimentar cretácea suprabasáltica no Estado do Paraná e Pontal do Paranapa-
ncma (SP), por exame de sua constiiuição e organização faciológica. Para tanto, valeu-se de
¡evisão do cõnhecimento anterior, observaçÕes de campo e análises de laboratório, segundo
conceitos de fácies e de sisternas deposicionais.
1.2.i*ea de estudos
A área é delimitada poI um polígono que abrange o noroeste do Estado do Paraná e a região
denominada Pontal clo Paranupatrãma (sP), situaclo entre os paralelos22" 00'e 24o 30' sul e
meridianos 51o 00' e 54o 30' Oeste (Figura 1).
As principais ciclacles paranaenses conpreendidas são Maringá, Paranavaí, I-nanda, umua-
rama,^Ciano;te, Carnpo À4ourão e Guaíra. No Pontal do Paranapauema destacam-se Teodoro
Sarnplio e Primavcra.
O noroeste do Paranlt é recortado por itlúmeras roclovias em boas condições de tráfego. De
Maringá pocle-se cruzat a área em àiu".tas <ìireçÕcs através das rodovias: IIR 37ó (até o
extremlo iroroeste), PR 323 (ern clireção a Guaíra, extrerno sudocste), PR 317lBR 369 (até o
extremo sudesr e),'PF.4631464 (para norte) ePF.317l45tll340l450(até: o extremo nordeste). O
acesso ao pontai¿o Paranapanema é fcito a partir das rodovias SP 2tl0 (Castelo lSranco) e SP
270 (Raposo Tavares).
1.3.Uniclades geológicasl e áreas de ocorrência
A cobertura serlinrentar cretácea suprabasáltica ocorre sobre a porção setelltrional da Bacia
Sedimentar do Paraná, en área qr.re compreende a tnaior parte do Planalto Ocidental em São
paulo, no ¡oroeste clo Paraná, naþarte oriental do Mato Grosso tlo Sul, na região do'ììriângulo
Mineiro (MG), e no sul de Goiás (Figura 1).
Os estudos foram concentrados na parte noroeste do Paraná, em árca dc aproximadameute
22.000 ktT.z, ertre os rios Pa¡aná (lii¡ite oeste), Paranapanema (norte) e Piquiri (sul)' As
obscrvaçoes esteucleratn-se ao Pontal clo Parauapanema (SP) e imcdiaçÕes da ciclacle dcpereira Éarret<l (noroeste de São Paulo), rleviilo à disponibilidade de grandes cortes em rocha
e ¿e sonrlagens executadas para obras de construção <1as usinas hidrelétricas de Porto Prima-
vera e Ros;na e do canal dè Pereira Barreto. No Paraná a cobertura cretácea suprabasáltica
tem o linite oriertal em f<¡nna dcnteada, como duas grandes cunhas clue avallçam para leste
pelos clìvisores cle águas Piquiri/IvaÍ (até u poucos quilômctros a oeste de Campo Mourão) e
ivaí/Para¡apanena (âté iniediaçoes rJc Maringá). É representada pelas formações: Cait¡á
(cerca de gTok d¿t área), Santo Anastácio e Adamantina. As duas irltimas afloram tìa porção
ieparada cla área principal cle ocorrência, situada no divisor Ivaí/Parallaparìema, a norte/nor-
de.ste de Maringã. Eni Sao Paulo, a unidade Caiuá aflora er]l quase todo o Pontal do
Paranapanema, passan<lo para as formaç(res Sauto Anastácio e Adamantina, nas direçÕes
norte e leste. A Forrnação Serra Geral constitui o substrato regional'
1 As unitl¡.lcs cstratillrírficus cur csturlo sunro rcl'critlas uls cillcBorils origirutlr¡tolttc utilizltllrs ¡rolos autorcs,.ittú';;,1;ìiì;ì;8:,1'ü,;ùä;ii;r'r;¡;",ii;Jipiupãtt:r.t"'"uis;iodacirrrtigraliad:rcol)crttrr¡rcrcláccastt¡rtabalsárica.
MT
-GO açÀo Eü nELAçÀo h BAcra Do PARANÁ
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l5O 2OO kmPR
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fõ_-] s.¿i."nto" quoternd rios
CRETÁCEO SUPERIOR
lill rormoçoo uo rítio
l^ '¡lr ^ tl l-ormoçoo Uberobo
[iJl] ror.o çõo Adomoniino
IÏTl rorrnoçoo sonto anosldc¡o
li',ÌfifJ areniro coiuci
-J conroro geologico
...- Folho
-r/ Ér"o deste estudo
Fl uni¿o¿". prei- Cretdceo Superior
F.rrordês ll99¿l
Figr.rra 1: Mapa de ocorrência da cobertura cretácea suprabasáltica, coln delimitação da áreado presente estudo (Compilado de Schobenhaus cl aI. 1981, Bistrichi et al. l9B1',Sousa Jr. 1984, e ì3iondi et aI.l9B9).
1.3. l.Depósitos quaternários
Popp & Bigarella (1975) definiram como Fonnação Paranavaí, depósitos de areias finasinconsolidaclas, em áreas de ocorrência rlos a¡enitos Caiuá no noloeste do Paraná, oeste de
São Paulo e sudoeste do Mato Grosso do Sul. Identificaram quatro unidades em exposiç<ies
no interior de vgçorocas em Paranavaí (PR), separadas por discordâncias erosivas, depositadasdurante o Quatcrnário. Bigarella & Mazuchowski (1985) incluíram depósitos coluviais sem
estratificação nítida, depósitos aluviais fluviais e rudáceos na Formação Paranavaí.
Em estudos no noroeste do Paraná, na região de Paranavaí, Dehira et aL (1983) separararn
os depósitos quaternários em: cascalheiras fluviais subatuais, aluviÕes subatuais entalhados,complexos colúvio-aluvionares subatuais restritos, coluvióes arenosos a areno-argilosos, alu-viÕes em terraços e aluvióes atr.rais.
Por não constitui¡em objeto de análise do presente cstudo, os depósitos quaternários nãoreceberam llaior atenção. Foratn reconhecidos:
a) aluviÕes atuais e antigos, formados por sedimentos inconsolidados areno-argilosos comintercalaçÕes de esffatos arenosos (predominantes) e argilosos, dispostos em planícies aluviaisrelacionadas com o leito ativo e terraços fluviais antigos (elevados, etn relação ao ieito atLral
de clrenagem). Inclui cascalheiras fluviais associadas aos grandes rios, constituídas por bancos
conglomeráticos coln arcabouço formado por clastos de a¡erito silicificado, sílex (ágatas -
predominantes - cocluinas, calcários oolíticos e/ou estromatolíticos silicificados, siltitos silici-ficaclos) e basaltos; em rrratriz areno-argilosa. Os depósitos mais expressivos foratn represen-
tados no mapa geológico sob a designação de Qa,r;
b) cobertura eluvio-coluvial arenosa maciça, em geral com espessura da ordem de uma
dezena de rnetros (até 20m), encontrada em áreas de ocorrência das unidades Caiuá, SantoAnastácio e Adamantina, ou em "manchas" sobre a Formação Serra Geral (próxino do contatocorn as unidades cretáceas, originadas <.la alteração de arenitos);
c) depósitos coluviais com fragmeutos de arenito com cimentação limonítica, encontradosna região de Urnuarama (PR), provavehnentc associados com superfícies regionais de aplai-narnento (vide item 1.4).
1.4.Aspectos geomorfológ¡cos
A área de estudos pertence ao 3a Planalto Patanaense, definido por Maack (L947) e ao
correspondente Planalto Ocidental (Ahneida 1964a) em São Paulo, courpartimento que se
estende clas cuestas basálticas até às margens do Rio Paraná.
De modo geral, na extensa árca de exposição dos arenitos Caiuá o relevo é formado porcolinas amplas (área maior que 4km', Pouçano et al. 1981), de topos extensos e arredouclados,coru. encostas de baixa declividade e perfìl convexo. Ern alguns locais, como nas imediaçriesde l-<landa e'ferra Rica (PR), ou no Pontal do Parauapanema, ocorlem cabeceiras dcdrenage m, caracterizadas por encostas mais inclinadas (declividade média a alta), que formatnanfiteatros de aspecto anômalo. Em fotos aéreas e imagens obtidas por satélite e raciar, taisfeições asscmelham-se a grandes voçorocas hoje estabilizadas (fotos 1 e 2), sr.rgerindo, segundo
Ponçano et al. (1981), pÌoccssos de evolução rí¡rida.
Morros sustentados por arenit<ls silicificados (Foto 7), como os dos Três Irmãos (PR, 639rn)
e do Diabo (SP,603m) destacanr-se na topografia regional (fotos 3,4 e 5), assim coÍlo outras
elevaç<1es cle meuor expressão: o t¡orro cla Fazenda Santa Ida (SP,455m) e os rnorlotes (3201n)
situados à margem esquerda do Rio Paranír, próxirno de Porto Rico (PR), Foto 6.
Na região de Umuarama verifica-se interessante mudança no comportamento da rede dedrenagem, relacionada com resquícios de antiga sr.rperfície de aplainamento. Ali os principaiscursos d'água dispõem-se segundo padrão radial centrífugo, divergentes a partir de área planaelevada, c¡ue forma r.rm platô entre as cotas 450 e 460m, onde se situa a ciáade de ljmuarama(Figura 2). Nessa região, colno na serra clos Dourados, são encontrados níveis cle crostas dearenito lirnonitizado de poucos centímeÍos de espessura e extensão lateral até decinétrica(pontos uM 35, 36, ver mapa de pontos, Anexo 1), no topo de morrotes (Foto 9). Verificam,seainda clastos centimétricos angulosos, imersos na cobertura coh¡vional (uM 63), às vezesformando depósitos conglomeráticos com fragrnentos de até 5Ocm cle diâmetro, em situaçãode meia-encosta, na base do colÍrvio (Foto 10, ponto uM 64). próxirno a colorado, ondc seobserva relevo relativamente mais vigoroso, fo¡am encontrados clelgados níveis de arenitolinronitizado na cobc¡tura coluvial (ponto CL 124), na cota 462m.
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Figura 2: Pe¡fil de direção aproximada NW, pouco a norte de umuarama, com superfícies cleaplainamenro (Modif. de THEMAG 1982c).
Na região de Umuarama parece ocorrer uma segunrìa superfície de nivelamento de topos,mais jovern que a anterior, enr tonìo das cotas 330 e 360m, à qual se associam cobertùrascoluviais coDr fragmeutos limoníticos (pontos LO 81, 82, SJ 49).
De modo tentativo, atribui-se aqui o platô de umuarama (440 a aTgm) à sr.rperfície tìeaplainament<l pós-cretácea, com formação de encouraçamenb ferruginoso, de.senvolvi<Japossivellrr.lDte no Paleoceno (superfície Sul-Arnericana, <1e King 1956; ou rìo Japi, de A|nei<Ja1964). Nela estaria embutida a outra superfície, de provável iilacle neogênica.
Os topos dos morros do Diabo e dos Três Irmãos foram consicleraclos ¡estos da Superfíciede Aplainarnento Sul-Americana por Soares & Landim ( 1976a)Entretanto, em nenhum destespontos folam encont¡adas crostas limoníticas, e tampouco estes defineln superfícies planas.Eventualmente podem set' restos de superfícies p¡eservados devido à silicificaçao, seln lranter,todavia, sua configuração original (rnorros testenunhos). por este motivo, seus topos nâoforarn aqui considerados como restos de antìgas sr,rperfícies de aplainamento.
As formaçöes Santo Arastácio e Adarnantina sustentam relevos de colinas mé<ìias (área de1 a 4 km") a amplas. A constituição litológica da Formação Adamantina (bancos de arenitos,siltitos argilosos, eventualmente cimentados por carbonato de cálcio) propicia a criação derelcvo de colinas de topo tabular, com encostas mais inclinadas com cornijas (Foto 8),características desta unidade (Figura 3).
Co linos omplas colinos m'idros colrnos rnédios 6morrol€s com cornijos
AREN ITOS CAIUA FIVl. ADAIVANTINÀ
Uñidode Rio Porono Unidodo coio Erá
Figura 3: Relevos típicos sustentados pelas diferentes unidades litoest¡atigráficas no noroestedo Pa¡aná e Pontal do Paranapanema (SP).
Coberturas coluviais, às vezes com mais cle uma dezena de metros de espessura, ocorremem toda a área, formando depósitos maciços, constituídos por areia fina a rnódia, de cormarrom-avermelhado. Próximo ao contato com o substrato basáltico tornam-se nais argilosas.
2.MATERIAIS E MÉTODOS
O desenvolvimeuto dos estudos constou basicamente de:
a) análisc da documentação existcnte;
b) trabalhos de campo par¿t cancferização, documentação fotográfica e amostragem dasunidades;
c) a náliscs laboratoriais;
d) tratamentos dos dados;
e) elaboração de modelos deposicionais e paleogeográficos;
f) confecção de mapas, perfis e redação de texto final.
2.l.Bibliografia básica
A bibliografia básica envolveu textos rclativos a depósitos sediurentares cretáceos supra-basálticos, em especial aqueles referentes ao território paranaense e adjacências. Incluiutambém textos sobre processos, estruturas sedimentares e sistemas deposicionais de interesse:eólico, fh¡vial e leques ah.rviais. Como mapa ge<llógico básico foi utilizada montagem de mapasenr escala 1:500.000, do Paraná (Bi<>ndiet al. 1983) e de São Paulo (Bistrichiet aI. 1981) queconstituem conpilações regionais mais recentes, ern escala adequada aos propósitos dotrabalho.
Na análise de feiçoes de relevo, orientação em trabalhos de campo e na fotointerpretaçáogeológica, foram utilizadas fotos aéreas USAF (19 65,L967,1968), de escala 1:60.000 e ITC/pR(1980), <ie escala 1:25.000. Na análise de estruturas regionais utilizaram-se imagens de satélite
LANDSAT/MSS (1977) e mosaicos semicontrolados de radar de visada lateral <io ProjetoRADAMBRASIL (L976), anbos de escala 1:250.000. Para localização dos dados <le campo,errpregaran]-se ainda folhas topográficas em escala 1:50.000, 1:100.000 e 1:250.000, editadaspela Fundação Instituto Brasileiro <ie Geoglafia e Estatística (IBGE) e pelo Serviço Geográ-fico do Exército (ScE).
2.2. Levantamentos de campo
Os trabalhos de campo foram desenvolvidos através das rodovias principais que cruzam aárea. A quantidade depontos de observação, bem cor¡o su¿r clistribr.r ição, foram determinadas:
a) pela escala do trabalho (1:250 000, prelirninar);
b) pcla disponibilidade ctc bons afloramentos; c
c) pelas características gcológicas das uniclades.
Nas obras da usina hid¡elét¡ica de Po¡to P¡imavera (SP/MS) e do Canal de Pereira Barreto(SP), foi possível a obtenção de dados de sr.rbsuperfÍcie e obseruação de grandes cortes emrocha.
Ent¡e as observações de campo, procurou-se incluir os aflo¡amentos importantes, mencio-nados em trabalhos e relatórios de mapearnentos geológicos anteriores, em escala 1:100.000(IPT 19Bia,b,c; TI{EMAc 1982a,b,c).
Quando necessário, os t¡abalhos de carnpo recorreram ao apoio de fotointerpretação enlescala 1:60.000) como no caso cla área situada à nordeste cle Maringá, oncle oco¡¡ern trêsunidades cretáceas (vide critérios no Quadro 1, pag. 8 ).
Os dados obtidos lìo campo e os principais resultaclos de análises de laboratóri<¡ encontram-se ¡esumidos nos anexos 3 e 4. o rnapa de pontos (Ancxo 1) âpresenta os locais deobservaçÕes e de sondagens utilizadas, com indicaçáo das análises efetuadas e outras informa-çÕes dignas de destaque. No mapa geológico (Anexo 2) apresentan-se a distribuiçào c asrelações entre as unidades na área de estudo.
As observações de afloratnentos de rocha e testernunhos cle sondagens visaram a caracte-rizar litofácies para identificação dos sistemas deposicionais. Os trabalhos de campo incluíramos seguintes procedimentos: descriç<ies litológicas, de texturas e estruturas, com claboraçãode esquemas (anotados ern fichas); docìimentação fotográfica; amost¡agem e medida deatitudes de estruturas sedimentarcs (estratificaçoes, contatos, etc.) e tectônicas (fraturas,falhas, estrias, etc.).
2.3.4nálises em laboratór¡o
As amostras coletadas serviram para fins diversos: determinação de ¡rarâmetros granulo-tnétricos; identificação e gênese de argilominerais; caracterização textural e mineralógica derochas (em seçÕes delgadas), e de minerais leves epesados (emnrontagens lâminas comgrãos).A FigLrra 4 ¡esume os procedimentos adotados.
Com a integração das observaçÕes de campo e resultados obtidos nas altálises cle laborató-rì<1, procurou-se caractel izar as uniclades estratigráficas e verificar as interpretaçoes e moclelosgeológicos idealjzados.
FRAGMENTO
(o lguns mm=)
. oESaGREGAçÃo
. QUARTEAçAO
rMÞREcNAçÁo coÀt REstN + coRANTË
a coNFEcçÃo oE
a ÊEVEsrrMENTo cot¡ peLícuLa ot
LAVAGEMP IPETAGEM (SEIV DEFLOCIJLANTE)
. DECANÍAçÀO SOBRE LAMINA DE VIDROSÊCAGEM NATURAL
Ulr4lDADE
(7o PESO)
O EFLOCULA NTEE LAVAGEM
-T)
mIÐoc)ÐÞ-¡Þ
Þ¡c,-Ez¡Þ(t
ARG ILOtú I NERAL(identificoçõo
e formo )
CLASSES<ARE IA(o¿ PESO)
Figura 4: Diagrama esquemático de análises de laboratório efetuâdas.
ARGILO[,{INERAL( ¡dêntificoçõo e
I
I
âö3;s;
CLASSES
>AREIA( 70 PESo)
coMPos tçÃoE PARAMETROS
. sEPARÁçA¡OE NS IMETR ICA( c/ gnovorón v ro I
6tÐÞzcr-om-lÐÞ
TRf
=zmÐÞ(t-omu)Þ0o\t
Unidade Textura na foto Feições de relevo Padrão geral dedrenagem
Scrra Geral (basaltos) "avcludada", levcnrcntcmais cscura quc as dcmais
colinas módias a amplas,tlc topos planos, cncostasconvoxas, evcntualmcntecom rupturas ds declivccntrc derramcs ou em
intcrtraps)
rctangular, geomótrica
Caiuá "dc açúcar",(csbranquiçada)
rclcvo suavc, colinasamplas, topo plano,cncostas de pcrfìl
convcxo, pouco inclinadas
baixa densidadc,dondrítica a paralcla
Santo Anastácio "dc açúcar", nrais grossciraquc cla Caiuá
(csbranquiçada)
rclevo suavc, colinasmódias a pcqucnas, topos
convoxos, encost¿rs dcpcrfil convcxo com
discrctas rupturas dc<Jeclivc (cornijas) c
algumas cristas locais
baixa clcnsidadc,dcnclrítica a paralcla
Adamantina "dc açúcar"(csbranquiçada
relativ. mais acidcntado,colinas pcqucnas clc topo
plano c cncostas comcomijas (mcsctas); frcq.cristas nos (nos cspigócs)
c comijas (nas cabccoiras)
maior dcnsidadc rclativa,dcndrítica
Quadro 1: Critérios básicos utilizados na distinção das unidades na fotointerpretação.
As medidas de atitudes de estratificaçÕes cruzadas, fraturas e falhas foram tratadas pormétodos estatísticos e seus resultados, assinalados em mapa, subsidiaram a análise paleogeo-
gráfica e do contexto tectônico regional.
As estratificaçoes cruzadas dos arenitos Caiuá forneceram clireçÕes clo vento (e eventual-mente o tipo de duna) durante a deposição. Para tanto mostraram-se Írteis os diagramas de
"rosácea de rumos" e classificação de dunas de Glennie (1970) modificada por Bossi et al.
(1e77).
Às mecliclas de juntas e falhas, associou-se o estudo de feiçÕes retilíneas regionais (reco-nhecíveis em imagens de satélite e radar), para análise do comportamento tectônico dosubstrato, <Jurante e após a sedimentação.
2.3.1. Anaàlise granulométri ca e parâmetros estatísticos
Para as análises granulométricas adotou-se os procedimentos usuais, descritos a seguir:
a) quarteação e desagregação de 50 a 100 gramas de material;
b) homogeneização em uln litro de água rlestilada, com auxílio de agitador rotativo;
c) pipetagem para fraçÕes 0,062 a 0,004 mm de diâmetro; e
d) peneiramento para fraçÕes entre 4,00 e 0,062mm de diâmetro.
Foram utilizadas peneiras com aberturas de: 4,000; 2,830;2,000; L,410;1,000; 0,707; 0,500;0,3-54; 0,250; 0,177; 0,125;0,088 e 0,062mm. A escala granulométrica adotada foi a de'Wentwhorth (1922). No cálculo dos parâmetros eslatísticos para distribuiçoes total e areiafo¡am utilizadas f<irmulas de Folk & Ward (1957), com auxílio de microcomputador (progra-ma LABSE2).
As análises granulométricas forneceram a distribuição em classes texturais e parâmetrosestatísticos corn o fim de caracterizar as unidades lifoestratigráficas e suas variações regionais.
Na definição das classes texturais adotou-se como limite de intervalo ovalor <1e5%o ao invésdo usual 1/o, por coerência com a precisrio dos nétodos de análise granulométrica e cálculosgráficos r.¡tilizados (Folk & Ward 1957). O valo¡ lo/a a\óm de arbitrário, cria intervalos defreqüência rnuib l>aixos nos extremos das curvâs granulométricas, causando diminuição dafreqüência rnédia e aLìmento do desvio padrão, em prejuízo da discriminação de modas.
Na discussão dos ¡esultados foram cstabelecidos dois critérios olrjetivos para definição ehierarquização de rnodas (Quadro 2).
Ti¡ro rlplicaçiro Catcgotia da r¡roda13 ordcrn 2B ordcm 3¡ order¡r
lclaLivo l alrlostra(distribuicão individual)
i+3o i+2ø x+ o
al¡solufo várias(arnostras,comparativa)
750/¡ 75-50% 50-25%68% 68-50% 50-320/a
Quadro 2: Critórios de hierarqr.rização de modas.
Critério 1 (relativo): definido para cada alnostra, com base na relação entre freqüênciamédia (i) e seu desvio padrão (ø). As rrodas são classificadas como de 11 rlrclem quarìdoalcançam valor de I + 3o, tlc 2r ordcm parai+ 2ø c 3¡ ordcm para x + c'. Este c¡itério, ernboraestatisticamente fundamentado, nãro tr:m aplicação na análise comparativa entre amostras dculna única população ou de várias.
C¡itério 2 (absoluto): aplicável para várias amostras (da mesma ou de diferentes popula-çÕes), a partir do estabelecimento de inte¡valos fixos de freciüência, com base em histogramasde distribuição.
2.3.2.Minerais leves e pesados
Considerando-se que os minerais pesados concentram-se nas fraçÕes de menor diârnetroque a fração modal, por possuírem naior equivalente hiclráulico, decidiu-se aclotar procedi-lnentos umpouco disfintos dos r.rsuais para análise de assembléias. Foram analisadas as fraçÕesdas classcs granulométricas, de diâmetro em rp imcdiatamentc meuor que o da moda (a maisgrossa para casos de distribr.rição polimodal). Os procedimentos para análise dos rnincrais entgrãos, leves e pesados, encontram-se sintetizados na Figura 5.
Das fraçÕes selecionadas foram separados os minerais leves dos pesaclos, com uso debromofórrnio (D =2,89). Na separação dos minerais magnéticos utilizor¡-se írnã manual, paraaumelltar a concentração relativa dos transparentes. Com o material separado montaram-se
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lâminas, para observação com microscópio. Foi necessária lavagem do material com ácidooxálico (cliluído a 1,0Vo), a qrÌente, em presença de alumínio metálico, eliminando-se assimpelícula de (rxido de ferro que freqüentemente encobre os grãos.
A maturidade mineralógica de arenitos foi estabelecida por dois critérios:
L) pela porcentagem de resìstatos (quartzo + quartzito + sílex):
supermaturo: acima de 95o/o
matìrro:.entre 90 e 95o/a
imaturo: entre 7 5 e 89o/o
srrperimaturo: menor qne 75%o
2) pelo índice ZTR (turmalina + zircão + rutilo):
supermaturo: actma <le 90o/o
maturo: entre 68 e 90o/o
imaturo: entre 34 e 67 o/o
superimaturo: menor q.oe 33o/o
A análise das composiçÕes mineralógica e textural (arredondamento e esfericidade) dosminerais leves (com lupa) e pesad<ls (com microscópio ótico), forneceu clados para discussãosobre áreas-fonte, clima e natureza do transporte dos sedimentos.
A observação de minerais leves com microscópio indicou que a quantificação da porcenta-gem de feldspatos deve ser feita por meio de seçÕes delgadas, pois nelas fo¡am observadosvários estágios de alteração destes minerais, cuja freqüência seria subestimada, caso fosse feitacontagem cle grãos em material separado da análise granulométrica.
Os gráos de quartzo foram classificados em contagens de 100 grãos, quanto à constituição(simples ou policristalinos), tipo de extinção, ar¡edondamento, esfericidade e textura supe¡-ficial.
2.3.3.Argilominerais
. Os argiiorninerais foram analisados por cJifração de rai<¡s X e com microscópio eletrôtiicode varredura.
Para difraçäo de raios X confecciona¡am-se lâminas com superfície coberta por materialdecantado de suspensão (partículas menores que 0,004 mm) obtida por sifonamento ap(rspipetagem das frações entre 0,062 e 0,004 mm. Eventualmente utilizou-se aquecimento a
40OqC por duas horas e tratamento com etileno'glicol, como teste suplementar na identificaçãodos minerais. Na preparaçäo das amostras não foram empregadas substâncias defloculantes,de modo a evitar interfe¡ências nos resultados. Os difratogramas permitiram aìnda análisesemiquantitativa dos argilominerais prescntes.
A identificação dos argilominerais por suas lormas ca¡acterísticas, e a verificação de origem(detrltica ou autigênica), contaram com microscópio eletrônico de va¡redura, com capacidadecle aumento até 10.000 vczes. Para esta análise foram preparados, em suporte apropriado,corpos de prova de alguns milímetros, encobertos com películas de carbono e ouro (porvaporização dè eletrodos, em alto vácuo). A sr.rperfície deste corpo foi observada mediantesistema com câmera de TV e fotografada.
11
2.3.4.4nálises petrográficas
Após descrição macroscópica, foram selecionadas amostras para análise de seçÕes delga-das, com microscópio ótico. As análises permitiram caracterizar a composição mineralógicado arcabouço, matriz e cimento, bem como determinar suas relaçÕes (estruturas e texturas).Por apresentarem normalmente pequena coesão, a maioria das amostras foi impregnada comresina (Araldite) antes cla confecção das seções delgadas. Adicionou-se corante azul de oracet,para auxiliar a caracterização de porosidade, presença cle matriz e/ou cimento e feiçÕes
tcxtu rais do arcabouço.
2.4.Class¡f¡caçáo de estrat¡f¡caçóes cruzadas
Nas descriçÕes de estratificaçÕes cn¡zaclas foram utilizados os segrtintes critérios:
Quadro 3: Classificação utilizada nas descrições de estratificaçÕes cruzadas (morlificado de
ItCcl(cc & ï/eir 1963).
2.5.4nál¡se de paleocorrentes
As atitudes de estratificaçties c¡uzadas e superfícies de t¡uncamento foram medidas siste-maticamente para análises de paleocorrentes deposicionais. Qnando possível, procurou-sesepará{as por rerr ou níveis topográficos (como nos cortes da eclusa de Po¡to Primavera).
2.5.l.Definição da escala de apresentaçâo em mapa
A escala cle apresentação em mapa, dos resultados relativos a paleocorrentes, levou em
a) Par'âmetros ¡nc¡rsur¿iveis
Es¡rcssurir Espcssurit de J¿fJ Ângulo de rnclgulho
lâmina: ató l crn
ostlato > 1cm
pequeno porl.o: < 0,3 tnmódio porto: 0,3 - 3mgrandc porte: >3m
subhorizontal <5obaixo:5'-15'
módio: 16o-25'¿¡lto: > 2-5o
b) Parâmctlos dcscritivos:
Ilol'r¡ra dos cstratoscluzados
PâdÌi¡o dos s¿l,t
(3r ordcm, visírobidimensional
Tipo de supcrfïcie dctrunr¿rmento
llielarquia de supcrlfcicsde truncamento
tabular (supcrfícies plano-paralelas)
tabular tangcncial na basc
acanalaclo (fcstonaclo):snporffcios curvas
tabular: scparados porsupcrlícies planas
cunciformc: scparaclo porsupcrlícics convcrgcntcs
(planas ou curvas)
lcnticLrlar: atlclgaçamcntolatcral
não erosivo: estratificaçãocruzada sinplcs
crosivo plânO: collta[oinfcrior plano (tabularcs)
crosivo curvo: contatoinfcrior curvo (acanala<las)
13 o¡clcm: supcrlíciesrogionais, às vczcsscparando draas
2a orclcrn: cntrc conjulrtos(lc J¿ts
3a orclcm: gntro J¿ß
t2
conta a distribuição dos pontos (estações) de medidas de estratificaçoes cruzadas, entãoagrupados cm células unitárias de influência, em malha quadrada. Considerando-se umainformação por cm'(usual em apresentação de ¡esultados em mapa) como adequada, deter-minorse em mapa o comprimento mínimo / (lado da célula unitária, em centlmetros), deforma qne fosse garanticla a freqiiência mínima d e 500/0, ouseja, atendendo-se à relação i > 0,5onde:
Êj9;Y.¿ lu tot.tt. i.t(..' ne tota.I dc célu I as
A escala adequacla foi aquela em que 0,5 < i < 0,ldada por:
1o-d Jonde d: denominador da escala do rnapa de pontos inicial, e / = laclo da célula unitária em
centímetros, para i > 0,5 (Figura 6).
Para i> 0,7 o valor de / pode ser diminuído, pois a distribuição de pontos permite apresen-tação de mapas em escala maior, isto é, com mais detalhe.
Pela mesma razão, clevido à maio¡ densidade de informaçÕes, alguns setores do mapapodem ser eventualmente apresentados em escala de maior detalhe.
Estabelecida a célula unitária, os pontos abrangidos passaram a constituir Írnica populaçãode dados para efeito de tratamento estatístico. Em eventual apresentação de parte r1o mapacom maio¡ detalhe, os dados envolvidos seriam reagrupados em novas células, definind<l novaspopulaçôes.
2.5.2.'I r arame nto estatístico
As populaçoes de dados definidas por células unitárias revelaram, via de regra, quantidadesheterogêneas de indivícluos, fato que implicou a necessidade de tratamento estatístico dife-renciado. Considerorse também o significado geológico (representatividade) de cada medi-da, pois admitiu-se clue grandes estruturas refletem processos sedimentares mais vigorosose/ou duradouros, cuja importância deve ser ponderada.
Assim, a confiabilidade cle cada resultado levou em conta dois fatores: çantidacle demedidas e dimens<les das e strutùras se dimentares.
2.5.2. l.Quantidade de medidas
A Estatística Clássica divìde populaçoes amostrais em duas classes:
- corn mais de 30 indivíduos (denominada de "grandes amostras"). Neste caso, as distribui-çöes amostrais tornam-se aproximadamente no¡mais com o incremento de dados a partir'daquele nírmero;
- com até 30 indivíduos (chamadas "pequenas amostras"). Apresentam aproximação com adistribuição normal tanto menor, quanto menor for o nírme¡o de dados.
Em termos práticos, o valor médio obtido para populaçÕes c<¡m mais de 30 medidas éestatisticamente representativo (Spiegel 1972). A segunda classe pode ser considerada, desdeque tratada com cuidados convenientes.
Pontos de mudanças significativas do desvio, em relação a valores médios, são ve¡ificadosna distribuiçâo I de Student (com grau de liberclade N-1) para a distribuição normâl (Spiegel
l3
tr bn)
Jot¡J
oo():)oLrlo
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MAPA DE PONTOSDE MED IDAS(Escolo I rd)
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ESTABELEC IMENTODE MALHA QUADRADA
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VDE APRESENTAÇAO
CELULAAIVOSTRALuN rrÁ R ra
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Þ
=94
DETERM rNAcÃooE 4 pnn¡
i=ff >soz
¡>o,7
!
€
(F€rnon¿os 1392 )
i<o,5
l= comprimento do lodo docélu¡o unitório, em om
d: dBnom¡oodor do osoolodo moDo de oootog
Fìgura 6: Critério cle escolha de escala de mapa de paleocorrentes.
1972). Combase nisto, foram estabeleciclas quatro classes cle freqüência de meclidas:
> 30: permite tratamento estatístico clássico (grandes amostras);
30-7: permite tratamento estatístico clássico, com cuidarlos (pequenas amostras);
6-3: não permite tratamento estatÍstico clássico;
< 3: não permite tratamento estatístico clássico.
2.5.2.2.I)imensoes das estruturas sedimentares
A poncleração pelo significado geolílgico das mediclas (função da rnagnitude das const¡r-çÕes sedimentares), apoior.r-se na classificaçâo de estratificações cruzadas, moclificacla {eMcKee (1963). Como resultado, estabeleceram-se as classes:
la ordem: estruturas de grande porte (sets com mais de 3m de altura);
t4
21 o¡clem: est¡.lturas de médio porte (sets com 0,3 a 3m de altura); e
3n ordem: estruturas cle pequeno porte (sets com menos cle 0,3rn de altura)'
As estruturas de 1! ordem, visto que representam grandes construçÕes, conferem maiorconfiabilidade aos vetores lesultantes, independente da çantidade de medidas. Para as de 2q
ordem estabeleceu-se como necessária, quantia entre 7 e 30 medidas (classe de "pequenasamostras"). Para as estnlturâs de 30 ordem, foram conside¡ados confiáveis os resultados de
tratamento estatístico de populações com mais cle 30 medidas ("grandes atnostras").
Evidentemente, as medidas de estratificaçÕes em grandes corntruçÕes sedimentares são as
mais confiáveis para o estabelecimento do padrão médio rle paleocollentes, devido a sua
importância geológica. Entretanto, estruturas de menor porte são as mais comùns em exposi-
çoes naturais. Resultantes do tratamento de medidas, quando em nÍunero adecluaclo, adquircrno nìeslno grau dc confiabiliclade, na reconstituição paleogeográfica baseada em paleocorren-tes deposicionais. A Figura 7 resrune os critérios empregados no tratârnento e apresentâçãográfica dos resr,rltados, relativos a estratificaçÕes cruzadas.
2.5.3.Cálculo de rumos rnéclios de paleocottentes
Para análise de nrmos, foram clal¡orados histogramas ci¡culares (rosáceas), calculadosvetores médios e suas consistências segundo métotlo de Pincus (1956). Tarnbém diagramas demmo v¿,rir¿l.r mergulho e de freciüência de classes de mergulho prcstaram-se à análise de
comportâlnento por associaçÕes faciol(rgicas.
2.5.4.Iclentiîicação de tipo de duna
A análise do tipo cle dunas foi feita com diagrarnas de Glennie (1970, conforme modificaçäocle Bossi ¿¡ ¿¿l. (1977). Este método permite a discriminação dos tipos, com base na posição e
formas de concentração dos pólos de planos de estratificação.
Os diagramas discrirninatórios representam, na verdade, modelos simplificados de casos
extremos. A rigor, só seriam aplicáveis a clados provenientes de uma Írnica duna, construídasob nm paclrão de vcntos com direção predominante pouco varìávei. As dispersoes verificadasna prática podem ser c¡editadas a:
a) critérios variaclos de coleta de dados;
b) possível preservaçâo parcial dos depósitos (registro incompleto da c<lnstrr.rção sedirnen-tar);
c) posição inadeqr.rada do corte analisado com relação à construção;
d) o fato de que estratos de pecluena inclinação possuem menor significado na análise denrmos de paleocoÍrentes (Glennie 1970), uma vez que correspondem a depósitos de interdu-nas ou cle porçÕes basais cle dunas, menos organizados; e
e) ao fato de que populaçÕes correspondentes a condições distintas de deposição possalnestar intercaladas. Bossi e/ al. ( 1977) referirarn-se à elirninação de atê 30o/a de dados anômalos(correspondentes à população D, nos diagramas), quando não afetaram substancialmente amédia. As atitudes mediclas podem referir-se a períodos distintos cla sedimentação, talvezseparados por intervalos de tempo suficientes para rnodificações ambientais consideráveis.Mr.rdanças da direção do vento ou alteraçÕes climáticas mais significativas, por exemplo,levariam à superimposição de construçoes eólicas ([istintas (quanto ao tipo, porte ou distribu!ção faciológica).
1.5
cnÁFtca
,aro R Es 1Áìfì;;ã-----....--CLASSE DE ESTNUTURAS
1 nFôÊMl2^ ôÞôFMI'^^o6ElCLASSE DE ESTRUTURAS
ro. oRDEM I zo. oRDEM lão. onoEMN9 DE MEDIÞAS CONFIAAILIOADE
l03NAO
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AVELt M t
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stM//l/CONFI
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>30 7//,/u '//, d*ò¿r å å
coNVENçôE
<1--
.ryI
N - nunero de tned¡dos
/ - vetor resultonte
| - incl¡noçAo módio
Quodro de confiobilidod€quonlidode e sign¡ficodo
e reprosenîoçõo orófico dos resu ltodos, em fu¡çõo dq0oológico de m€djdos d€ iticoções cru¿odos.
SiÌuotóo hipotét¡cor. r€unindo os 1r€s c¡osses de €slrutu[os utilizodoe no ponderopo-o do significodogeo logico dos med ido s.
( Fe rnoncles 1992)
I.'igura 7: Critérios de confiabilidade e apresentação de resultaclos de análises depaleocorfentes, em mapa.
2,6, Lineamentos
Fo¡am consiclerados como lineamentos: feiçÕes lineares da sr.rperfície terrestre, geomórfi-cas (criadas pelo relevo) ou tonais (contrastes de tons) observadas no terreno, imagens oumapas, que podem representar uma zona cle fraqueza estrutural (Sabins Jr. 1978, apud Liu1e87).
Extraídos manualmente de imagens de satélite LANDSAT e mosaicos de radar, comauxílio de luminária com lupa, os lineamentos foram digitalizados e processados com progra-mas do Agrupamento de Geomatemática da DGRM/IPT. Obtiveram-se assim, mapas ediagrarnas circulares cle direçÕes (rosáceas de 180").
r
s
t6
2.7.4nál¡se fac¡ológica e sistemas deposic¡onais
A reconstituição da paleogeografia apoiou-se em análise de fácies e de sistemas deposicio-nais. O método utilizado encontra-se Iesumido na Figura 8. Em te¡mos gerais, procedeu-se à
inclivich.ralização de unidacles litológicas (litofácies) e à descrição de sttas texturas e estruturas.
Tais procedimentos levaram à identilicaçâo de processos sedimentares, indicativos de ambien-tes cleposicionais. A partir do arranjo geométrico, bem como da relação entle as litofáciesreconhecidas, e cotejo entre descrições de diversos locais, foi concebido um modelo deposi-cionai para cada associação faciológica. Seu inter-relacionamento levou, por fim, à configura-
ção cla paleogeogralia c¡re integror.r os diversos sistemas deposicionais, atuantes no preenchi-mento cla bacia.
O uso clo termo Îácies surgiu da necessidade cle correlação e previsão do comportamentocle unidades litológicas, devido a interesses cientÍficos e econômicos. Na rnedida em que
clesigna palticularidades físicas (mais tarde associadas a processos genéticos e pol conseguinte,a ambientes deposicionais), seu uso tornou-se fundamental parâ os estl.rdos modernos de
Sedimentobgia e Estratigrafia, bem como de evolução de bacias sedimentares.
A palavra fácies, cle origem latina, significa face, aspecto, aparência, forma, característicaou conclição. Em Estratigrafia e Sedimentologia pode ser utilizacla como conjunto de atributosde uma rocha ou unidade sedimentar, que reflete sr.ras condiçÕes de origem e a distingue de
ontras unidades associaclas ou adjacentes (Bates & Jackson 1980).
Fácies, de acordo com Gressly (1938', apud W alker 1979), representa o conjunto decaracterísticas petrológicas de determinado intervalo, comtrm a uma fortnação ¡<tchosa emqì.re seu ambiente de origem pode ser identificado.
Após o uso inicial da expressão - calcado em características litológicas - várias outrassurgiram, de acorclo com as propriedades discriminantes (biofárcies, hiclrofácies, etc.). Oavanço dos métodos geofísicos, permitiu o rastreamento de características físicas das rochasem subsuperfície, crianclo novos Llsos para o conceito de fácies (fácies sísmicas, eletrofácies,logfácies, etc.).
Os conceitos atuais deinterpretação de paleoambientes surgiram com a vincr.rlação de fáciesa processos ge néticos e com a retotnada da L.ei de Fácies de Walther ("Enr uma associação de
fácies, sam laauta de tenxpo, a superposiçito vcrtical de fácíes retleta a distrihuiçao latcral de
ctmbientes adjacentes"; Walther 1894, apud Rearìing 1986). Contribr'rí¡atn decisivamente os
estudos de ambientes atuais de sedimentação e de experimentos em laboratórios, além doavanço de estudos regionais apoiados pela sísmica cle reflexão (sismoestratigrafia), promovi-dos principalmente pela prospecção petrolífera.
Com relação a este estudo, adotaram-se as seguintes conotaçÕes para os termos:
fácics: corpo de rocha indiviclualizável pelo conjunto de atributos físicos definidos pelageometrìa dos litossomas, estruturas sedimeutares, texturas, couposiçã<l mineralógica, con-
teírdo fossilÍfero e rur-nos de palcocorrentes (equivale ao conceito ì.rsrÌal de litofácies);
associação dc fácics: agrupamento de Îácies contemporâneas e cogenéticas associadas,
acumuladas sob cleterminadas condiçÕes ambientais;
ambicnfc dc¡rosicional: espaço físico particularizado, onde atuaram processos atribuídos a
condições deposicionais peculiares. lìesultarn da conjugação de topografia, clima, disponibi-lidade de material, paleocorrentes e evolução tectônica da bacia sedimentar. Estes fatores,
bem como s¡a evolução, controlam a acumulação e preservação dos depósitos seclimentares;
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j
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I
"lËlo(l
Èl!l
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. INDIVIDUALIZACÄO PRELII\4INAR DE UNIDAOES
a DEFINICAO OBJEfIVA DAS UNIDADES (cons -tituiqõo-. lito tdqico
' e strulu ros, I e xlu ro s,geometrio'
conteú do fossìtífero , poìeocorrentes).
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DESCRICÃO DAS CÀRACTERíSTICAS DE CADA
FACIES
DEDUCÃO DOS PROCESSOS DEPOSICIONAIS Ð'L
CADÀ FÁC IE S
EXAIT'IÉ DAS RELAçõES ESPACIAIS E, RECO-NHEC¡lt4ENTO DAS ASSOCIAçOES 0E FACIES
INTER PRETACAO DO AI\4BIENTE DEPOSICIONALDA ASSOCIAÈÃO DE FÁCIES
(INTER PRETACÃO DETALHADA E MODELAGEN4
DAs FÁcrEs iworvtouals )
ETAPAS DE UMA ANALISE FACIOLOGICA
LOCAL I LOCAL 2
F
=
. ELABORACÀO DE IVODELO DEPOSICIONAL
i\ \ tç'rþfr) fgt¡I r---t.oo-\ \ \I \-,ì-"-?IA| 77777i_@ ffiÊ\
e REcoNSTrrurçÃo oa rvoluçÃo paLEoaMBr-ENTAL
t 17r7771-t II v///,//4,4 _l;á It,-ffi fr$i! l-.- : a-- I ^ rc\. .. ìf iíiÅ:t i
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Figura 8: Etapas de uma análise faciológica (Modif. Walker 1984 e Anderton 1985).
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sistema deposicional: conjunto <Je associações faciológicas inter-relacionadas no tempo eno espaço;
Segundo Galloway (1979), sistema deposicional é uma unidade estratigráfica flsica tridi-mensional clefinida, que constitui nm conjnnto contíguo de fácies sedimentares relacionadaspor processos.
Este sistema pode ser explesso por urn modelo deposicional, concepção idealizada doarranjo espacial cle fácies (por sua associação);
seqüência: "pacote" de rochas limitadas por discordâncias regionais, e constituídas por umaou mais unidades litoestratigráficas formais. Segundo a definição original de Sloss (1963) as
seqüências devem ter caráter inter-regional, ou seja, serem reconhecíveis em diferentes baciasda plataforma. Aincla segr:ndo tal conceito, correspondem a subsidência e soerguimentoassociados à evoluçáo cíclica do cráton (equivale aproximadamente ao conceito dc trato deseqùências, utilizado para bacias oceânicas).
As curvas de variação relativa do nível do lnar, no tempo geológico (YaiI et al. 1977,Ílaqet a|.1987), tên-r sido aplicadas como importante jnstrumento na compreensão da evolução debacias litorâneas ou sob influôncia marinha. Tais curvas têm, entretanto, aplicação discutívelna scdirnentação bacias contìnentais interiores, como a tratada neste estudo, pela pequenainfluência direta que podem exsrcer as oscilações do nível do mar. O conceito de seqtiênciasde Sloss (1963) revelou-se mais adequado neste caso.
Della Fávera (s.d.) discutiu uma nova concepção para a acumulação e preservação desedimentos, atribuídas principalmente a eventos de curta duração, espaçados no tempogeológico, produtos cle clissipação momentânea de grandes quantidades de energia, comrernobilização e cleposição rápiclas de eno¡mes volnmes de material (sedimentação episódica:inunditos, terrrpestitos, sismitos, turbiditos).
Estratigrafia de seqüências é o estuclo das relaçÕes de rochas se<iìmentares geneticamenteassociadas, num arcabouço cronoestratigráfico limitado por superfícies de erosão ou não-de-posição, ou por sr.ras concordâncias ¡elativas. Seqiiência é a unidade fundamental, delimitadapor discordâncias ou concordâncias relativas. Pode ser, por sua vez, subdividida em tratos desistema (definidos por suas posições dentro da seqüência), em parasseqüências (unidades dernenor ordem limitadas por superfícics de inundação marinha) e conjuntos de parasseqùên-cias. Os limites cla seqiiência, da parasseclüôncia e do conjunto de parasseqüências permitemdefinir urn arcabouço cronoestratigráfico, tenclo como finalidade a correlação e mapeamentode rochas sedimentares (Della Fávera 1991).
Os conceitos de estratigralia de seqüências apoiam-se na interação de quatro fatores cle
controle: subsidência, sup¡imento cle sedimentos, clima e variaçâo do nível do mar (eustasia).
Para bacias intêriores, delimitadas por altos do embasamento, como a aclui estudatla, a
eustasia exerce pouco controle, eventualmente na forma de variaçoes climáticas e do nível debase regional.
Com esta "re<iuçâo", o conceito de seqiiências torna-se semelhante ao proposto p<lr Sloss(1963), motivo pelo qual considerotr-se adecluado aos propósitos deste estudo.
19
3.EVOLUçA9 DO CONHECTMENTO SOBRE A COBERTURA CRETÁCEASUPRABASALTICA
3.1.Consideraçoes ¡n¡c¡a¡s
A partir do final do C¡etáceo Inferior, após o término das atividades relacionadas com ovulcanismo Serra Gerai, a Flataf<lrma Sul-Americana passou a ter um ca¡áter ascencionalgeneralizado. Entretanto, na Bacia do Pa¡aná algumas áreas apresentaram comportamentodiferenciado, negativo em relação ao todo. Em sua porção setentrional, acumularam-sesedimentos de origem continelìtal e roclras ígneas associadas do Grupo Bauru.
O Grupo Bauru assenta-se sobre o Gmpo São Bento, do qual é separado por contatos denatureza cliscordante, geralmente com rochas basálticas da Formação Serra Ceral e, em algunscasos, coln arenitos das formaçöes Serra Geral, Botucatu e Pi¡ambóia. A espessr.rra máxilnado Grr,rpo Bauru é estirnada por Mezzalita et al. (1981) em cerca de 320m.
O conhecimento sobre a cobe¡tura cretácea suprabasáltica pode ser dividido em qr.Ìatrolases: pioneira (1905 até início clos anos 40); cle caracterizaçâo (anos 50 e 60); de mapeamentoslitoestratigráficos (anos 70 - princípio clos anos B0); e atLral (meados dos an<¡s 80 até hojc).Constituem intervalos definidos de modo aproximaclo, rlue reirnern estudos de caráte¡ seme-lhante (Vicle Quadro 4).
A fase pioneira caracteriza-se por notícias da descrição de nova unidade suprabasáltica,pelas primeiras descobertas paleontológicas e pelas primeiras representações das unidadesBauru e Cair.rá em mapa. Sâo referências ligadas principalmente a observações geológicas emrelatos de incurs<ies de reconhecimento do Oeste paulista e paranaense, pelo Rio Paraná esetrs principais afluentes da margem esquerda. Inclui também estudos desenvolviclos noTriângulo Mineiro (MG).
Na fase de caracterização, destacam-se estudos litológicos e sedimentológicos de caráte¡regional, bem como os primeiros ensaios de subdivisão estratigráfica da unidade Bauru. OArenito Caiuá leve, nesta fase, melhor definição de sua área de oco¡¡ência, além de intensadiscussão sobre sua relação estratigráfica com a unidade Bauru (tido ora como sotoposto, orasobreposto ou corno sua porção basal).
A fase seguinte inclui <¡s mapeamentos litoestratigráficos regionais em São Paulo e áreasfronteiriças, assim como no noroeste do Paraná, além de teses e estudos ligados à universida-des. Neste período foram definidas as bases cla atual subdivis¿io estratigráfica do Grupo Bauru.
Na fase clenominada cle atual, surgiram estudos de aplicação e revisão das propostas da faseanterior, com a subdivisão rle algumas unidades. Nela ve¡ificam-se também ensaios dereconstituiçÕes paleogeográfica e paleoclirnática.
Até sua configuração estratigráfica atual, aunidade originalmente refericla como um "grez"encontrado nas imediaçÕes de Banru, foi mencionacla cle diversas formas: arenito, formaçâo,série e grupo. Fqi subdiviclida em membros, fácies e litofácies. Referida por várias designaçõcsinformais: inferior, médio, superior, A, B, C, ou 81, ß2,B.3. Além da discussão sobre aorganização inte¡na da r.rnidade Bauru, desenvolveu-se vigorosa polêmica em torno da posiçãoestratigráfica clos alenitos Caiuá, hoje integrados ao grupo na concepção da maioria dosestudiosos.
3.2.L¡toestratigraf ia
Gonzaga de Campos (1905) e Florence (1907) apresentaram descriçoes de a¡enitos mais
20
\tAfiArUr,AS\ LIÌOTSTRAIIOMfICO BI0ESTRtìTIßRÃFIC0 cftoil0isTftATi6nl'Îrc0
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B¿uru (SP)
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NheÍda t Barbqsa (f!!3): aceitarlr divi:ã0, lronuserar {otnaçdesItaqurri e t{arília (Sl)Freit¡s {fî55): Êstud0 regioflal pi00eir0, novas te'rnicas de sedi¡en-toloqia, {or¡acús ltaqueri e lauru (5f'}l/iiiói áutórisl intensi ¡iicussío soire orige¡ e p0siçã0 estrÀti!rí-fica dos arenitoç C¡iua'(9P e f'R); vide quadro ó.t{ez¿¿lira & Arruda (11ó5): p0ssibilidÈdp do [¿iufcouo {íries do
Ilauru, 0rupo lauu no laranl {9É e f'Rl
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Grossi sad et ¿1.{197f)rrer0nhecera! trâs {iries p¡ra ¿ F¡.[arlru (lì6)
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Sousa Jr.(lî841: aplirou divição do 0rupo Ì¿uru de Soares et al.(1980) e¡ 9P,l{G,00, llS, llT
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Brandt lieto (19841: revisão eçtr¿tigrllira, inclusão da ForaaçíoIpora'no 6rupo lauru[isar¡lla E l{¡zuchoxski {1985]: rrvisã0 da Frrsacão Caiul (Ffi)
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hiceBauru
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l{ezzaIero
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llume (1939, apud l{ezzãlir¡ t Arid 198$}rcorrehc¡o de re:tos de Tit¡nossaurideo¡co¡ outros da Patagonia
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ndiretas:ast:i et al.l9ó0: datacoes H/Ar en ¡lrelir,a: doriansulo llineiro {l10)
artosa et ¡1.197$: dat¿ran diques en ¿r¿nito: i,.;j,onsider¡dos FertencentÊs ì $ari¡ 5¡rrir;riisr;1.:o¡es t U¡l¿relli, l9T0rdaLar¡n dique; de tiñqu¿i'(,1
iret¡s:outinlo et al.(f982]: datæõeE [/Ár enochas altalinas no ßrrpo Bauru
0uadro 4: Evolução d0 ronfiEci¡ent0 d¡s coberturrr (retítÊas supra[aeáìtic¡s (trincip¿is conlribuicoes)
novos que as rochas erì.rptivas, clocumentando o início clos estudos da unidade hoje denomi-nada Gmpo Bauru.
Baker (1923) reconheceu sedimentos suprabasálticos em vasta superfície no sudeste dopaís. Fez ainda breve referência a a¡enitos com forte inclinação de estratos nas margens doRio Paranh, cartografados como "Cayua" ern São Paulo por Florence & Pacireco (1929), rnaistarcle descritos formalmente por Washburne (1930).
Na Carta Geológica do Estado de São Paulo (Florence & Pacheco 1929) verifica-se aprirneira apresentação, ern rnapa, das unidades Bauru (sobreposta) e Caiuá. A área deexposição dos arenitos Caiuá, extrernamente exagerada pelo c¡re iroje se conhece, foi pratica-mente reproduzicla na seguncla Carta Geológica do Estado (IGG 1947). Segundo Scorza(1952),lal exagero se deve ao f ato rJe qne"nct grctnde maioria da.s (trcas malteadas utmo Caiult,a identíJicaçao foi leita pelo solo o¿¿ areias resultantes da decomposição da rocha". N¿io encon-trando o Arenito Cainá, confonne fora descrìto originahlente, alguns autores chegararn a pôrenr dúvida sna existôncia (Moraes Rego 1933 e Barbosa 1938, apud Almcicla & Melo 19{11).
Por outro lado, Maack (1941), cm incursíres realizarlas nos clivisores de águas entre os riosParanapanema/Ivaí e IvaílPirluiri, reconheceu o Arenito Caiuá de Washburne (1930) sobre-posto aos basaltos e o lnapeou em grande área clo noroeste do Paraná, sob a designaçâo de"Arenito de São Bento Superior".
A ocorrência cla unidade Bauru no Triângulo Mineiro (MG) foi citada por Barbosa (1934)e Milward ( 1935). Este irltimo sugcriu ainda sua presençanos estados cle Goiás e Mato G¡osso.
A partir de estudos de sokls clo noroeste paulista, Setzer (1943, apucl Ãlmeida & Barbosa1953) propôs a primeira divisão da unidade Bar¡ru em duas partes, com base na cimentaçâocarbonática (ausente na inferior e âbr¡ndante na superior). Almeida & Barbosa (1953), emestudos nos planaltos de Marília, Gar'ça c na regioes dc Novo I-Iorizor-rtc, T'aquaritinga eAraçatuba, tarnbéll admitiram para esta área a possibilidade cle divisão clo Bauru ern duaspartes. Propuserarn as denominaçÕes de Forrnação ltac¡ueri à inferior, e Marília à superior.Além do cimento carbonático, esta írltima loi ca¡acterizada pela presença de "ossos rJe
rJinossúurios e ... outtos lóssels" (Almeida & Barbosa 1953). Pelas áreas cìtadas depreende-seque, para estes autores, a Formaçíro Marília englobava partes cla atual Fo lação Adanlantina,nos espigÕes principais. Embora fossem divisries duplas, nas áreas estudadas pelos autoressupracitados, afloram unidades clistintas do GrLrpo llauru.
Freitas (195-5) em estuclo pioneiro, pekl caráter regional e pela utilização de métoclos entãomodernos de sedimentokrgia, propôs a clivisão cla "Série Bauru", no Estado de São Paulo, emdois memb¡os: Bauru (litofhcics arenítica, superior) c Itaqueri (litofácies conglomcrática,in le r io r).
I{asui (196{ì, 1969), Barbosa øt al. (1970) e Sa<l et aL (1971) estudararn as rochas cretáceasdo Triângulo Mineiro e propuseram di[erentes subdivisrle s e hierarquizaç<ies para as unidades.
Mezzalira & Ar¡uda (1965) sugeriram que os arenitos Caiuá pudessern se tratar de umafhcies clo Grupo Baum, uniclade que reconheceram pela primeira vez no Paraná, no topo doMorro dos Três Irmãros.
Com ilase ern estudo desenvolviclo em Sáo Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Gross<1,
Suguio (1973) propôs a separaçaro da Formação Uberaba da unidacle Bauru, e a subclivisãoclesta irltirna em três f¿ìcies: BaurLr, Pontc Alta (cm Minas Gerais) e Itaqucri (em Sãro Paulo).
Landim & Soares (1976) propuseraln a divisão cla Formação Bauru nos merlbros Superior
22
e Inferior, incluíndo neste Írltimo a Fácies Santo Anastácio, definida naquela oportr.rnidade(sobreposta à "Formação Caiuá").
Coimb¡a (1976) estudou áreas-fonte da Formação Bauru e propôs sua subdivisão em trôsfácies, incluindo na intermediária os sedimentos tufáceos da Formação Uberaba. Tal concep-
ção esboça as subdivisÕes ternárias posteriores cla unidade.
Suguio el a/. (1977) propuseram a divisão da Formação Bauru, em São Pauio, nas litolácies:Araçatuba, São Josó do Rio Preto e Marília, baseada em mapeamento geológico das regiocsadministrativas de Bauru, Araçatuba, e São José do Rio P¡eto.
Branclt Neto et al. (1978) subdividiram a Formação Bau¡u em t¡ês membros: Inferior,Médio e Superior.
Stein et al. (1979) elevaram a "Îácies Santo Anastácio" à categoria de forrnação, sitr¡ando-aestratigraficamente (como a Formação Caiuá, sotoposta) entrc os grupos Baurr.r e São Bento.Neste estuclo, o Grupo Bauru foi dividido em duas partcs: inferio¡ (fácics B.L e lì2) e superior(fácies 83).
Soarcs et al. (1979a) esboçaram uma propostâ para as uniclades do C¡etáceo no Estado cle
São Panlo, onde apresentaram a unidacle Baum com stattn de grupo, composta por quatro
formações "correspon dtntcs àl unidades": a) Formação Caiuá; b) fácies Santo Anastácio; c) oconjunto Litofácies Araçatuba/Fácies Taciba/Fácies Ubirajara; d) Litofácies ou FormaçãoMa¡ília. Em Soares et aL. (1980) a unidade Bauru, foi apresentada como grupo, composto pelasformaç(res: Caiuá, Santo Anastácio, Adamantina e Marília.
A partir clo mapeamento geológico do oeste paulista e áreas de frontei¡a nos estados deMato Grosso rlo Sui e Paraná, A.lmeida at al. (1980) adota¡am a proposição çie S<>ares et aL(1979a), e subdivicliram a Formação Aclamantina em cinco subunidades informais de mapea-mento.
Suguio (1981) abordou aspectos paleoambientais e paleogeográficos do Grupo Banru,subdividindo-o em seis formaçÕes (da base para o topo): Caiuá, Santo Anastácio, Araçatuba,São José do Rio Preto, Uberaba e Marília.
A mesa redoncla A Forrnação Bauru no Estado de São Paulo e regioes adjacentes (SBG/SP1.9{11) registrou o momento de síntese de propostas, fin¡ando-se como ponto alto das discus-sÕes ocorridas na fase dos mapeamentos litoestratrigráficos. No Quadro 5 estão as principaispropostas de subdivisão do Crr.rpo Bauru sr.rrgidas neste período.
A f.ase atual corresponde ao intervalo compreendido entre o início dos anos B0 e os dias delroje. Nela surgiram trabalhos dc aplicação das propostas de Soares et aL. (1980) e Almeida c/al. (1980)., enr revisÕes (Barcelos et al. 1981, Barcelos 1984) e em mapeamentos geológicos demaior detalhe que os existentes, na região do Pontal do Paranapanema e noroeste do Paraná(Almeidaet al. 1981; Riccomini et al. 1981;Sobreiro Nctr¡¿ta/, 1981a,b), assim como na partesetentrional da Bacia do Paraná (Sousa Jr. 1984).
Freitas (19f12) propôs a utilização de sedimentogramas (método qìie utiliza análise estatís-tica de dados gramrlométricos) na definição da estratigrafia do Crupo Bauru.
Aincla nesta fas e, Coimbra et aL (198ib) e Cotlìnlxt et al. (1982) notificaram a presença derochas de filiação alcalina, sincrônicas à deposição clo Grupo Bauru. Sãxr ¡ochas encontradasna porção norte do Estaclo de São Par.rlo, posteriormente incorpo¡adas neste grupo por BrandtNeto (1984). Pa¡a Manzini (1990) tais r<lchas são intrusivas, posteriores portanto à sedimen-tação Bauru.
23
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Quadro 5: Principais p¡opostas de subdìvisão do Grupo Bauru, em São Paulo (Almeida & Melo 1981).
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3.3.Síntese do conhec¡mento litoestratr¡gráf¡co
Na concepção atualmente mais aceita, o Gmpo Bauru é composto, da base para o topo,pelas formaçÕes: Caiuá (arenitos finos a médìos com estratificaçÕes cruzadas); Santo Anastá-cio (arenitos finos amédios predominantemente maciços);Adamantina (arenitos finos, siltitose argilitos, em bancos maciços ou com estratificações plano-paraleias e cruzadas, marcasondr.rladas, microlaminação cruzacla, brechas intraformacionais com clastos de argila e estrr.r-
turas de corte-e-preenchirnento); Marília (bancos de arenitos imaturos finos a grossos cconglomerados, com cimentação carbonática e calcretes freqüentes). O grupo Bauru incluiainda arenitos tufáceos da Fo¡rnação Uberaba e lavas de filiação alcalina da Formação Iporá,contemporâneas à porção superior da Formação Adamantina. Os contatos entre as unidadessedimentares são transici<lnais, com interdigitaçÕes freqüentes.
A Formação Serra Geral, snbstrato regional, é constituÍda po¡ basaltos toleíticos afanlticos,maciços a vesícr,rlo-amigdaloidais, de cor cinza a preto, dispostos em corpos tabulares, comintercalações descontínuas (até 10m de espessura) cle siltitos, arenitos e b¡echas intertrapeanâs(em geral silicificados). Podem conter diques clásticos subve¡ticais de arenitos e siltitos, comespessura até decimótrica, além de cliqr.res e soleiras de diabásio.
A existência de hiato erosivo entre a Formação Caiuá (considerada basal) e os últimosclerrames basálticos é admitida em vários estudos regionais (,\lmei.da et al. 1981, Riccomini etal. 1981, Sobreiro Net<t et al. 1981a, Sousa Jr. 1984 e Biondi et al. 1989) é contestada porBigarella & Mazuchowski (1985), que consideraram que a sedimentação da Formação Caiuáteve início antes d<.¡ término do vulcanismo Se¡ra Ge¡al. Além da similaridade daquelesa¡enitos com os clo Grupo São Bento, Bigarella & Mazuchowski afirmaram que a existênciade corpos arenosos intercalados na porção superìor dos derrames basálticos (perfis de poçosern Indianápolis e Inajá, PR), corroboram ìcléia de único ciclo deposicional, em ambientedesértico iniciado com a Formação Botucatu e concluldo com a F-ormação Caiuá.
Apresenta-se, a segLrir, síntese das caracte¡ísticas litológicas, estratigráficas e cle ambientesdeposicionais das unidades do Grup<l Bauru, encontradas na bibliografia.
3.3.1.Formação Caiuá
No Brasil, ocor¡e nos estados do Paraná (principal área cle exposição), Sao Paulo (no Pontaldo Paranapanema) e Mato Grosso clo Sul.
A Formação Caiuá foi descrita por 'Washbr,rrne (1930) após observaçcies feitas ao longo dollio Paraná, entre Jupiá (próximo à Andraclina, SP) e Sete Quedas (Guaíra, PR).
A designação Caiuá origina-se do nonle I(aiowá, nação indígena Tupi-Cuarani, habitanteclo Mato Grosso do Sr.rl, hoje remanescente na reserva de Dou¡ados (MS). Na região deP¡esidente Venceslau (SP), existe urra cidade com mesmo nome, localizada em domirios claFormação Aclamantina, próxima do contato corn a Formação Santo Anâstácio (Mapa Geoló-gico do Estaclo de São Paulo, Bistrichi et al. 1981). Nas cartas geológicas de 1929 (Florence &Pacheco 1929) e 1947 flGG 1947) aqr.rela ciclade situa-se em área mapeada como ArenitoCainá.'Ialvez por esta razão, os autores clo Léxico Estratigráfico do Brasil (Bapttsf.ae t al. 1984)tenlram se enganado ao situar a localicladetipo da Formação Catuá na"estação da Estradc¿ deFerrr¡ Sorocabana, pr(txinn a Presidente Venccslau", em área de ocorrência da FormaçãoAdat¡antina. Mezzalira et al. ( 1981) adotaram as"barrancas da margem esquerda do rio Parca'¿á
rw região do porto de Presidente Epitácio, ,SP", como localidade-tipo da Formação Caiuá.Barcelos (1984), por outro lado, propôs sna seçâo-tipo na roclovia BR 272, próxirno a GoioErê (PR).
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A Formação Caiuá é composta por arenitos finos a médios, com frações muito fina e grossa
subordinadas, bem selecionados por lâminas, com pouca matriz argikrsa, de cor mar¡om-a¡-¡oxeado a avermelhado. Constituem-se essencialmente de quartzo, e quantidades subordina-das de feldspatos, calcedônia e opacos. Ocasionalmente podem ser subarcoseanos. Os grãosmostram-se, em geral, subarredondados a arredondados, foscos, encobertos por película deóxido rle fe¡ro. Caracteriza-se pela presença rnarcante de estratificaçoes c¡uzadas com sels dealtu¡a métrica (as vezes aTé cerca de 10m), tabulares (em geral tangenciais na base) e
acanalaclos, com laminação bem desenvolvida. Riccomini et al. (798I) desc¡everam est¡atifi-cações cruzadas em bancos de altura métrica, bancos maciços ou com incipiente estratificaçãcrsubhorizontal e níveis de brecha basai con espessuras inferiores a um metro (arcabouçoformado por fragmentos de basalto), em exposiçÕes na bo¡da sudeste de sua área de ocor¡ên-cia, no Paraná. Sobreiro Neto e, ¿i. ( 1981a) observaram mais a sul, ainda em situação de borda,estratificações plano paralelas sub-horizontais, marcas onduladas, "dobras" convolr.rtas, clcfor-mações de carga e estruturzrs cle corte-e-preenchir¡ento. Fhcies fanglomeráticas (slc) basaisforam descritas no vale do Rio Paranapanema (Sobreiro Neto ¿/ ¿¿l. 1981b).
Na primeira referência aos arenitos Caiuá, Baker (1923) os considerou sirnilares a depósitoscenozóicos deltaicos do Texas e Novo México. Entretanto, ao defini-los formalmente, Was-hburne (1930) apresentou diversas características conclusivas de ambiente eólico. Esta hipó-tese foi adotada em estuclos posteriores (Maack 1941,1947; Gordon J¡. 1947; Bigar ella 7949;Scorza 1952, 1956; Olivei¡a 1956 e Soares et al. 7980). Freitas (1955) retomou as idéias deBaker (1923), inicianclo uma fase ("fluvial-deltaica") na qual os autores advogaram a origenrem ambiente total ou dominantemente aquoso pa¡a os arenitos Caiuá (Bílsio & Landim 1969,1971; Landim & Fúlfaro 1971; Freitas 1973; Landim & Soares 1976; Suguìo 1981; Salamuniet al. 1.981.; Barcelos 1984, 1990).
A hipótese de origem fluvial ou fluvio-deltaica para os arenitos Caiuá revela-se poucr.rprovável, quando se conside¡a:
a) a ausência de depósitos ca¡acterísticos de prodelta e planície deltaica (admitindo-searenitos com estratificação cruzada como de frente deltaica);
b) ausência de depósitos associados a grandes corpos d'água, canais fluviais principais edistributários; e
c) ausência de acumnlaçeres significativas de argila, que seriam geradas pela alteração dosbasaltos adjacentes (Bigarella & Mazuchowski 1985).
Apartir de estudos de Mezzali¡a (196\ e Mezzali¡a & A¡mda (1965), verifica-se tendênciapara admissão de origem mista, com dominância eólica, para deposição dos arenitos (Suárez1976, Soares & Lanclim 1976b,Almeicla et al. 1980), atribuída a variações faciológicas ouclimáticas (Popp & Bigarella 1975, Riccomini et al. I9Bl, Sob¡eiro Neto e t al. l98la, Jabur &Santos 1984, Bigarella & Mazuchowski 1985). Vide Quadro 6.
A Formação Caiuh tem as maiores espessrlras conheciclas na rcgìã<l noroeste clo Paraná ePontal do Paranapanema, com valores máximos entre 250 e270mno Paraná (Maack 1941 eFreitas 1955), 150 e 200m em Sâo Paulo (Mezzalira et al. 1981, Landim & Soares 1976 e
Almeida et aL. 1981) e 150m no Mato Grosso do Sul (Sousa Jr. 1984). Assenta-se discordan-temente sobre as unidades do Grupo São Bento e apresenta contato transicional com aFormação Santo Anastácio.
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Loctl (lc IÈfudoDcDoslctono¡
P¡irctlxrls ÀrAumcrrtos l'oslçño lislr¡ìtlf¡rl¡fl cn Idodc
Dackcr (1923) Alto lì¡o PararáisP, Prì)
lcllâico ' conslânci¿ dc ¡tÌcrgíllìos pata SW(scnl¡do do Rio I'aralìá)j - scntclhança co¡lllcoósilos deltå¡cos
l'ós-basáltica lcnozóico'fcrciário)
( le30)l{io l'amllá
(SP, PIì)có¡ico - ausénc¡a dc sc¡xos c canladîs dc a¡g¡la;
- uniforn jdadc g¡anulomdtrica; - cstratifica-ção crszâda pcculiar, coDt alto ângu¡o dcntc¡gulho;- aus6ncia dc tfpicos "toD-scts'r.
I)ré-Iìnr. Ilau¡u urássico?
Maack (1941,194'l\
Plì cólico - p¡cscnça dc cstrùturas quc ât¡ibui a dr¡nâscól¡câs (cstratificiìCáo cruzadâ)
fopo da Séric Sâo:]crrto, sob Frn. I]âuru
Jurássico
Iligarcllâ(194e)
Rio Pa¡¿ìlìá c di-vj$or Ivaí/ Pâra-apcDiìrìa,I'lì
)ólico'dcsértico)
- p¡cscnça dc cst¡îtificação cruzada cnì''gr ndcs crnhns"; - co tposi(rìo g¡anulo td-
Não d¡scutc, considc¡?topo do Sdt¡c SãoBcnto.
N¿iod¡scutc
Scolza(19s2, te56)
st, t'R :ólico (dcs¿rti-ro, cl¡l|ìa á¡idol
prcscnça dc cstratificôç¿io crozâda, qucrorlsldcla tipicâtìtcntc cólicâ
'l opo da SC¡ic Sàoùcllto
ILcitas11955ì
st' luvia¡-dcllaico,lilna úmido
- granuloncltiâ; - na dc c¡asscs tcxtuta¡s;- com0os¡cão nìi¡ìctalóric¿t
Sobrc Fm.llaúru fc¡ciário
Mczzalirâ(le(A);Mczzalira &Arn,dâ (1965)
sl,.Plì flùv¡al orcólico;Possivclnlcltlc¡rislâ
. prcsclìçî dc nìicâ: fltrvial - bo lrr¡cdondanìcnlo c sclc(ão: éolico
I'ré Gr. Baunr;1965: possívcl ffcicsdo G¡. Bauru
CrctJcco
Bósio &I-ardi¡n (19?1);I-ândi &Iìúlfârc 11971)
it , Plt, Ms flLrviâl-dcltaico - árca dc ocorrêucia(¡cp¡csanrcnlo tcctônicona rcgião dc cualra I'lì)
iobrc Pm. Iìâuru Ccnozóico
Irrcilas(te73)
iP, nì, Ms lluvial-dc¡la¡.3();lâcl¡strc-
- pa [¿ì flrc t los gtar]ulonìótticos;.birùodâlidâdc
l,t{j C¡.I}auru lrcl¿icco "Mé-J¡o"
I'oPp &Digârclla (1975)
PII, MS éolico co¡ll por-çôcs aqr¡osas(lâgos cfônìc-ros), c¡i¡lìa á(i-do a scnri'addo
cstratificâção cluzada dc gmndc portc;cstm l i[icaEöcs sl¡ b+ol izolìtâis;conìposiç¿o grôlìr¡oll1¿trica
l'ós FrD. Scrlâ Gclâ¡
I¡odi¡n &Soalcs (1976);
I-andinì (1976 tl
sP 0,R, MC) fluv¡al(?),cólico (?)iclilna lrido
- diagrânlâ dc Sâhr¡ (lt6,l) indjcou ar)lbicntcdcllaico (rìÌarilìho r¿¡so)
lìé l¡rn. llaurU CrþtáccoLlfcrior
AlBrcìdâ ct â1.
(1980)SP, PII, MS )ólico (?), flu.
,¡al-dcltâico?); fh¡viiìl na
- ní basc: bî¡rcos lDac¡ços conì csttâtìficaç¡loplâno-parâ¡cla
ll¡sc do Gr'. Ilâr'rù CrctdccoSupcrio¡'
Soarcs ct â1.
(1980)rólicoldcsórtico)
. ho¡rìogclìc¡da(lc tcxtrrr¡¡li - csttatificâçâo:[rzâdâ dc gtalìdc f,ortc; - ausô cia dc oLr-:r¿ìs fácics;- l,inodolidadc;- boa sclcção;. ausêtrcìa dc coDrlomcrâdo
ll¡sc do G¡. llarìt u CrctiíccoIn[cliol
n¡gùio (r981) tluvialdcl(ôico,clinrâ scco c
- constllnc¡a c dircção dc pa¡cocoucntcs;- dcposição cDt pâlcolago
|asc do Ct, []autr¡ Crctáccofufcrbr
ll.¡cconriDi ct al,(1181)
PR )ólico, ffuv¡îlra basc;climaílnido pâssan-..1o a átido ¡o
-prcsclìç dc: - diâstchìas: - bancos nìaciçosnâ basc; - csttuturas dc co¡tc-c-ptccnch¡-nìcntoj btcchas b asais; cst¡atificação sub-
Basc do Gr. Ilau¡u C¡ctáccoSuperior
Sobrciro Nctôct â1. (I981)
Ptì dclt al-coipossivc¡-nrcrrle cólicoclrl outtâsálcas
- plcscnça dci - cstralilicaQâo ctuzada âca¡ta-ladâ dc pcqucDo a nìédio pottc; - ba[coscoln cstmtificaç¿lo dc bai¡o ângulo a súbl)o-rizonlal; - c¡jtnrtùrâs dc sobrccafgâ;' cslr'utr¡râs dc coLtc-c-f)fccnchimc¡ìto
Ilâsc do Gr. IìÂurù (?)
Jâbur'& Sautos(1e84)
IR cólico(dcsértico)
- plcscuça dc cstratificaç:io cruzada; - boasclcç¿1o; - ausê¡lcia dc lâflitos
lbpo do Cr. SãoBcnto
CrctáccoInfc¡iorlADt¡iì o ?)
ll¡garclla &Mazuchowski(1e85)
Pt¡ )ólico cor)Ì fl-)ics subâqùo-ias associâdasl)lirìra árido a
c¡rri-árido
- prcscnça dc gralìdcs cstratificâçöcs crLrza-das; - rìus¿ncia dc scdillÌcntos finos c outlâslfcics dc a¡ìtbicntc dc¡tâico
Topo do Gr. SáoIlclìto
C¡cláccoI¡fc¡ior
Quad.ro 6: Principais estudos sobre os arenitos Caiuá, ambie'tes deposicionaise posição estratigráfica.
3.3.2.Formação Santo Anastácio
Ocorre principalmente nos estados de São Paulo (nas calhas dos afluentes do Rio Paraná)e Mat<.¡ Grosso do Sul. De forma restrita, aflora nos estados do Paraná e Minas Ge¡ais.
Soares ¿t al. (1980) alegaram ser impossível definir seção-tipo para a fonlação devido à
inexistência de exposições contínuas e raridade de afloramentos. Alirmaram entretanto, quesuas melhores exposições (área+ipo) estão no vale do rio homônimo. Suguio & Barcelos(1983a) propuseramlhe r.rma seção-tipo na rodovia SP 158, entre Presidente Venceslau eMarabá Paulista, em São Paulo.
A Formação Santo Anastácio é constituída po¡ arenitos finos a rnédios, de seleção mode-rada. Os grãos maiores são ar¡edondados, foscos e encobert<¡s por película de óxido de fer¡o.Os a¡enitos têm caráter s¡¡barcoseano e cor marrom-arroxeado-avermelhado (mais pálida quedos arenitos Cair.rá). Apresenta, com freqüência, cimentação carbonática e níveis de calcretes(em menor proporção), assirn como raras intercalaçöes de bancos argilosos. Situa-se estrati-graficamente entre as unidades Caiuá e Adarnantina, representando uma litofácies transicio-nal, de caráter misto, que assemelha-se a cada uma delas, nas proximidades dos contatos.
A sul do Rio Tietê, os arenitos são preclominantemente de granulação média a fina, pobresem matriz argilosa e klcalmente carbonáticos. A norte, onde a uniclade se sobrepÕe aosbasaltos, prevalecem arenitos finos a muito finos, com maior quantidade de matriz argilosa, emaior freqüência de cimentação e nódulos carbonáticos (Almeida et ø/. 1980).
Apresenta estnltura maciça ou discreta estratificaçäo de baixa inclinação. Localmente sãoencontradas estratificaçôes cruzadas em bancos de a¡enitos de espessnra mét¡ica.
O ambiente deposicional da Formação Santo A.nastácio é considerado fluvial (Suguio198L), meandrante a anâstomosado psamítico (Soares e/ al. 1980) e predominantementeanastomosado (Almeida & Melo 1981, Suguio & Barcelos 1983a).
As espessnras m¿r,ximas da unidade obse¡vadas em São Paulo (vales dos rios Santo Anastácioe Piraporinha) e Mato Grosso do Sul oscilam entre 80 e 100m.
En locais onde a Formação Santo Anastácio faz contato com basaltos da Formação SerraGeral são descritas clelgadas brechas basais, semelhantes às do Caiuá. Sousa Jr. (19U4)refe¡e-se a situaçÒes de contato erosivo com a Formaçâo Botucatu. A Formação SantoAnastácio tem contatos transicionais com as formações Caiuá e Adamantina (em geralinterdigitados) e contatos bruscos locais.
3.3.3.Formação Atlamantina
A Formação Adamantina cobre praticamente todo o Planalto Ocidental de São Paulo, efoi mapeada no Triângr.rlo Mineiro (MG), sul de Goiás e leste do Mato Grosso do Sul. NoParaná tem ocorrência muito restrita. Abrange parte das unidades anteriorrnente denomina-<lzrs de:"grez de Bauru" (Gon:zaga de Campos 1905), Arenito Bauru (Pacheco 1913), FormaçâoBauru (Washburne 1930), Série Bauru (Ahneida & Barbosa 1953) e Grupo Bauru (Freitas1964). Na prática, a evolução de seu conhecimento confunde-se com a da unidade Bau¡u.
É, constituída por arenitos finos a muito finos, com lentes de siltitos, cle cor rósea a castanho,e argilitos de cor castanho-avermelhado. A presença de nóch.rlos e cimentaçâo carbonática(calcretes) é comum. Dispoe-se em bancos, com estratificaçÕes cruzadas acanaladas e tabula-res tangenciais na base, alternaclos com bancos maciços ou com acamamento plano-paralelo,freqüentemente cofir marcas onduladas e larninaçâo cruzada. São comuns estrutur¿ìs decorte-e-preenchimento, presença de pelotas de argila e brcchas intrafonnacionais (com
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fragmentos argilosos).
O contexto deposicional da Formação Adamantina é descrito como "um c.xtelL\o si';tema
fluvial meancLt ante dominantentente pelítico a sul, g'adando para psamítico a leste e norte, eparcialmente nessas regioes cont transição para, anastomosado" (Soares ei al. 1980). Suguio(1981) considerou que a porção inferior da unidade corresponde ao preenchimento de lagosrasos formados nas irregularidades do embasamento basáltico. A parte superior, mais ¡ica emestruturas hidrodinâmicas, teria se depositado em sistema de drenagem mais organizado, emcanais fluviais meand¡antes e planícies de imrndação.
As seçnes-tipo para a Formação Adamantina, definem-se com<t"seções parciaß, levantada.sentre Adamantina e Valparaßo, na estrada que liga essas duas cidades, e ao sul de Adamantina,entre o Rio Peixe e Caiabu" (Soares ct a/. 1980, p. 180). Barcelos (1984) estendeu a subdivisãoestratigráfica cliscuticla em São Paulo, para os estados de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul,Goiás e Paraná. O autor também sr.rbdiviu a Formação Adamantina nos seguintes membros,para os quais propôs seçoes-tipo: Sã<¡ José do Rio Preto (na rodovia SP 310, próxirno à cidadehomônima; e SP 294, próximo a Adamantina, SP) e Araçatuba (BR 153, próximo a Promissão,sP).
As maiores espessuras citadas para a Formação Adamantina referem-se ao TriângulgMineiro, com valores que chegam a 230m (Sousa Jr. 1984). Em São Paulo, atinge L90m entreos rios Paranapanema e Santo Anastácio; 100 a 150m entre os rios do Peixe e Turvo; e 160mentre os rios do Peixe e São José dos Dourados, adelgaçando-se para leste e nordeste (Soareset al. 79Í10).
A Formação Adamantina relaciona-se corn a Formação Santo Anastácio por contatotransicional e intercligitado, localmente brusco. Estabelece ainda relação com as formaçõesSer¡a Geral e Botucatu, com contato basal erosivo, às vezes associado a nível de brecha. NoTriângulo Mineiro interdigita-se com a Formação Ube¡aba. Lavas de filiação alcalina (Taiúva,SP) intercalarn-se na sua parte superior. O contato com a Formação Marília se faz porinterdigitaçoes freqüentes.
3.3.4.Formação Iporh
A Formação Iporá, constituída por rochas ígneas de filiação alcalina, é correlata à porçãosuperior cla Formação Aclamantina e sotoposta à Formação Verdinho (por sua vez, correlatâà Fonnação Uberaba). Relaciona-se, geneticâmente, com as rochas ígneas extmsivas analci-míticas encontradas em subsuperfície, a noroeste de Jaboticabal (SP).
A designação lporá foi incorporada à literatr.rra, na categoria de grupo, por Guimarães c/al. (1968, apud Baprista et al. ï984), ao referirem-se ao conjunto pluto-vulcânico alcalinoneoc¡etáceo aflorante nas imediaçõies de Iporá (Ço). Brandt Neto (1984) propôs a reuniãodestas rochas às lavas de filiação alcalina, descritas por Coimbra et al. (1981.It) e Coutinho etal. (1982), em irnica unidacle nomeada Formação Iporá.
A referência encontrada à localidacle-tipo é relativamente vaga: "região de Iporá em unmfaixa linear de direção N50o-70oW, estado de Goias' (Baptista et al. 1984).
3.3.5.Formação Uberatra
A Formação Uberaba ocorre em área restrita no Triângulo Minei¡o (MG), na região dakrcalidade homônima. Rimann (1917, apud Baptista et al. 19f)4) propôs a criaçi1o cla sérieUbe¡aba. Flasui (1968) classificando-a como formação, caracterizou e mapeou a unidade.Soares & Landim (1976b):e Coimbra (1976) sugeriram o seu sinc¡onismo com parte da
?o
sedimentação Bauru, tendo Suguio (1981) posteriormente incluído a Formaçâo Uberaba noGrupo Bauru.
É composta basicamente por tufos e arenitos tufáceos, de cor esverdeada, com cimentocalcífero e matrtz argilosa. Secundariamente ocorrem siltitos, argilitos, arenitos congkrmerá-ticos e congkxne¡ados a¡enosos, tod<ls de origem vulcânica. A Formação Uberaba ó contem-porânea à porção superior da Formação Adamantina, bem como à parte da Formaçâo Iporá(à qual se associa geneticamente). Apresenta estratificações cruzadas, plano-paralelas subho-rizontais, peÌotas cle argila, marcas onduladas e concreções carbonáticas (calcretes).
O ambiente de sedìmentação da Foimação Uberaba é o mesmo admitido para.a porçãosuperior da Formação Aclamantina, fluvial meandrante, com contribuição de tufos e materialde origem wlcânica.
A área-tipo indicada em Baptista et al. (1984) é relativarnente vaga.. "Cidade de [Jberaba,estado de Mincx Gerais". Barcel<¡s (1984) propôs o estabelecimento de seção-t.ipo em cloislocais afastaclos de 500m, na ¡odovia BR 050, próximos à Ube¡aba.
Segundo I-Iasui (1968), a formação atinge espessura máxima de 85m, em Peirópolis (MG).
A Formação Ube¡aba repousa, discordantemente, sobre os basaltos da Fonnaçâo SerraGeral e tem contato transicional com a Formação Marília. Nos ar¡edores de Verlssimo (MG)observa-se, precariamente, sua interdigitação com a Formação Adamantina (Sousa Jr. 1984).
3.3.6.Formação Marília
Ocorre na parte leste do Planalto Ocidental em São Par.rlo, no alto cle divisores de águas,sustentalldo planaltos recortados, nas regiÕes de Marllia-Echaporã e Monte Alto; em MinasGerais (Triângulo Mineiro), Mato Grosso do Sul e Goiás.
A Formação Marília compreende depósitos arenosos imaturos, textural (teor variável dematriz, seleção pobre e grãos angulosos) e mineralogicamente (ricos em feldspatos e mineraispesados instáveis). Ocorrem em estratos de um a dois metros cle espessura, maciços ou comacam¿ìmento subparalelo incipiente, ou raramente com estratificações cmzadas de médi<lporte. Apresenta ainda, níveis conglomeráticos, com freclüente cimentação e concreçõescarbonáticas (calcretes). hcalmente, a Formaçãro Marília apresenta camaclas de calcário,como em Ponte Alta (MG). Soaresat al. (1980) afirmararn como típico da unidacle, o aumentoda granulação em clireção ao topo, com preclornínio de conglomerados na porção superior.
Admite-se r¡,re a Formaçáo Marília foi depositada em leques aluv.iais, com formação depavimentos detríticos, em abaciamento restrito, sob regime cle chuvas torrenciais. Soares elal. (1980) afirma¡am r¡ue "a granulomctria aescente para cima inrJica que a sedirnentaçao daslitologiæ da Fonnaçao Maríliafoi realizada cadavez mais pr(txima das cabeceiras desses leques,sugcrindo incrente nto nct taxa da soarguimcnk¡ dos arcos marginais".
A Formação MarÍlia esteve individualizada em diferentes propostas, como: "fácies calco-conglomerática" (Soares & Landim 197(rb,Landim & Soares 1976); "fácies C" (Coimbra 1976);"litofácies Marília" (SugrLio et al. 1977); "membro superior" (Brandt Neto 1977); ',fáciesMarília" (Soares et al. 1979b); 'trnidade superior" (Stein et al. 1979).
Soares e/ al. (i980) apresentaram uma seção-tipo para a unidade, na região de Marília eoutra de referência, na região de Monte Alto, com localizaçoes aproximadas,
Barcelos et al. ( 1981) propuseram a divisão da Formação Marília no Triângulo Mineiro, em
30
duas litofácies: Ponte Alta (calcários), no sentido de Barbosa et al. (1970), e Serra da Galga(arenitos imaturos e conglomerados sobrepostos). Barcelos (1984) eBarcelos & Suguio (1987)
sugeriram nova subdivisão para a unidade, em membros:
- Ponte Alta (arenitos mal selecionad<)s, localnente conglomeráticos, com intensa cimen-
tação carbonática, níveis de calcretes e lentes de calcário impuros);
- Serra da Galga (arcnitos finos texturalmente imaturos, conglomeráticos); e
- Echap<lrã (arenitos finos a grossos, .conglomeráticos,
com calcretes nodulares).
As espessuras máximas citaclas para.a Formação Marília são: 180m em são Pa¡lo e 170m
em Minas Gerais (Sousa Jt. 1984).
Os contatos com a Formação Adamantina em São Paulo dão-se ora de forma brLrsca, ora
por interdigitaçáo (Almeida et al. l9t)0) ou com leito de conglomerado basal (Soares el al'1980). Em Minas, o contato com a Forrnação Uberaba é, em geral, concorclante; e com a
Formação Serra Geral é discordante (Sousa Jr. 1984). Algumas vezes ocolre diretamente
sobre uniclacles pró-basálticas, com discordância angular, como observado l1a est¡utura de
Piratininga, próxima a Bauru (Couto et aI. 1980, apud Almeida & Melo 1981).
3.3.7.Formação Itaqueri
A Formação Itaqueri (Almeic.la & Barbosa 1953) foi consideracla uma litoflcies da Forma-
ção Marília, por ocasião cla sua redefinição por Soares et al. (L980). Atualmente verifica-seõrescente tendência de sua exclusão do Grupo Bauru, por considera-la de i<iade cenozôica(Mezzalira 1974, Almeida & Melo 1981, Cottas & Ilarcelos 19tì1, Ponçano et al. l9\Z,BrandtNeto .1984, entre outros). os depósitos sr.rprabasálticos da região cle Franca e Pedregulho (SP),
em parte consiclerados pertencentes ao Gmpo Bauru, em parte cenozóicos e/ou como da
Fo¡maÇão Itaqueri, tiveram sua origem e posição estratigráfica rcinterpretadâs por Cab¡al Jr.
et al. (1992). Na concepção destes úrltimos autores, adotâda no presente estudo, constituemacumulaçÕes cle borda de bacia, intercalaclas entre os derrames basálticos do Grupo São Bento.
3.4.Bioestrat¡grafia
3.4. l.Conteúdo fossilílero
Os fósseis encontrados no Crupo Bauru provêm principalmente daS formaçÕes Adamanti-na e Marília. Nestas unidades foram desc¡itos répteis (crocodilianos, c¡.relônios e dinossáu-rios), restos cle peixes, moluscos (bivalves e gastrópodes), crustáceos (conchostráceos e
ostracocles) e plantas (dicotiledôneas, coníferas e oogônios de algas carófitas), segundo Petri& Fúlfaro (1983).
O únic<r fírssil encontrarlo na Formação Caiuá trata-se de ttm"provltvel fragmento de pinçacle crustâceo", proveniente de Marabá Paulista, sP (Mezzalira et al. 1987). Leonardi (1977)
descreven pistas impressas em arenito, no noroeste do Paraná, que atribuiu preliminarmente,,'4 unt. Thei.oltoda. de pequeno porte e, conx ressalvas, a Therapsida ou mamífcros primitivos",
recentemente creditadas a Carnossauros e Coelurossauros (Leonardi 1989)'
Para a Formação Santo Anastácio, existem duas referôncias de fósseis: a presença de
Characeas (Mezzalira& Arid 1981) e de restos de provável tetrápode (Fittipaldi et al. 1989).
Na opinião destes irltimos autores, aquelas algas pe¡tencem à Formação Adamantina.
O cgnteírdo fossilífero da Formação Adarnantina é muito rico, ao contrário das unidades
anteriormente descritas. Comprie-Se de algas, crustáceos, ostracódios, conchostláceos, molus-
cos (bivalves e gastrópodes), peixes e répteis (quelônios, crocodilianos e dinossáurios).
31
Na Formaçâo uberaba, tida como cronocorrelata à parte da Formação Adamantina,
ocorrem poucos restos de fósseis (Hasui 1968).
Segtrndo }y'rezzalira et al. (7981), a associação faunística do início da sedimentação da
Formãção Marília (oncle se incluem restos de titanossaurídeos), é semelhante à da Formaçao
Adamantina.
3.4.2.Distribuição bioestratigráfica
A primeira coleção de fósseis da unidade Bauru foi estudada por Ilhering.(191I, apud
Brandt Neto 1984). Huene (1913, apudMezzalira & Arid 1981) propôs a criação de cluas zonas
bioestratigráficas cle idades clistintas: nma do Neocenoniano e outra do Cretáceo Inferior(eventr.ralirente até o Jurássico). Estas idades foram ¡evistas em Huene (1939), quando
atribuiu à"forrnação Bauru" irlade senoniana (Cretáceo Superior).
Price (1950) consiclerou prematura a subdivisão daquela unidade com base em seu conteít-
clo fossílifero, apontando ðomo razôes: a precariedade das coleçÕes (pela inexistência de
coletâs sistemáticas), grande extensão territorial da unidade c a possibilidade da fauna ser
indígena.
lMezzalira (1.974) fez estudo paleontológico cuidadoso da"Formação Bazru", sem contudo
apresentar proposta de distribirição bioestratigráfica. Mais tarde, Mezzalira & Arid (1981)
organizaram oiregistros fossiiíferos em "biofácies" de caráter "mais geográfico que estratigrá-
ficã". No mesmo trabalho, estabeleceram correlação preliminar entre biozonas/biofácies, com
litofácies pfopostas por Suguio e, ¿?1. (1917) e Soares et aL (1919b). Além das ressalvas feitas
por Price (1950), aqueles autores acrescentâram como clificuldades pafa o zoneamento
ùioestratigráfico, assim como para a correlaçã<) com a litoestratigrafia: o desconhecimenlo da
taxionomia cle grande parte dos fósseis; a existência de condiçoes paleoecológicas distintas; e
asvariaçties litológicas laterais everticais. Mezzalira (1982) apresentou revisão posterior deste
estuclo, aclequando-o com a subdivisão estfatigráfica do Gmpo Bauru proposta por Soares ¿f
at. (ï980).
3.S.Cronoestratigraf ia
Soares & Landim ( 1976b)apresentaram importante contribuição de caráter cronoestrati-gráfico ao correlacionarem unidades litoestratigráficas da Bacia do Paraná com unidades da
iase r/t da Bacia de Santos, aplicanclo os conceitos de Sloss (1963). Conforme ac¡.reles autores,
as formaçoes Caiuá e Bau¡u da Bacia clo Paraná correspondem, respectivamente, àts unidades
clepositaclas na Bacia de Santos nos intcrvâlos clástico-evaporítico (Aptiano-A.lbiano) e clás-
ticõ-carbonático (Cenomaniano-Eomaastrichtiano). Em revisão mais recente dâ coluna estra-
tigráfica cla Bacia de Santos, Pereiraet al. (1986) reconheceram pelo menos quatfo discordân-
ciãs importantes (105,90, 86 e 80 Ma), de caráter provavelmente global, após o primeirointeruaio (correspouclente aos evaporitos cla Formação São Vicente; Andar Alagoas, Aptiano).
3.6.ldades
Devido à precariedade clo registro fossilífero e ao desconhecimento de rochas ígneas
intercaladas, ãs idacles das unidades Caiuá e Santo Anastácio são em geral estimadas a partir
cle suas relações com as unidaclcs cle idade c<lnhecida, adjacentes na coluna estratigráfìca.
Aclmite-se iclade neoaptiana-cenomaniana para o Caiuá; e final do Albiano, no máximo, inlcio
clo Coniaciano, para a Formação Santo Anastácio (Brandt Neto 1984; Petri 1987)'
Leonarcli (1989) atribuiuidade cretácea supelior apistas dc Carnossautos e Coelurossaur<ls
identificados na Formação Caiuá'
32
Acredita-se que a maioria dos fósseis presentes na unidade "Bauru" estudada por Huene
(1927 apurtMezialtra 197 A,H]uene 1939) pertença à hoje denominada Formação Adamantina.
òo* bur" em correlações do conteúdo paieontológico, Fluene (1939) admitiu naqueles
estuclos a idade senoniana (Cretáceo Superior) para a unidade. Na literatura mais recente são
encontraclos cliferentes intervalos de tempo (parcialmente coincidentes) para deposição dos
sedimentos Adamantina, to<1os do Cretáõeo Superior: Cenomaniano-Santoniano (Soares &Landim 1976þrNeoturoniano-Campaniano (Brandt Neto 1984) e Neoturoniano-Eomaastrich-
tiano (Petri 1987).
Da Formaçâo uberaba conhecem-se poucos restos fósseis, sem valor cronológico (Hasui
1.968). Por sitirar-se estratigraficamente entre as formaçoes Iporá e Marília, admite-seJhe
idacle campaniana-eomaastrichtiana (Brandt Neto 1984).
Os estudos ¡1ais recentes atribuem icìades maastrichtiana (Petri 1987) e rnaastrichtiana-eo-
paleocênica (Brandt Neto 1984) para deposição da Formação Marília.
O Quaclro 7 apresenta os principais estlttlos relativos à idade do Grupo Bauru'
Até o m<lmento, náo se clispoem dc idades absolutas de rochas sedimentares do GrupoBauru. A maior parte clas determinações geocronométricas disponíveis, refere-se,a rochas de
nnitlades cle bacias vizinhas. Com base em valores obtidos por Amaralet al' (1961) e Cordani
& I-Iasui (1968), para os distfitos alcalinos de Serra Negra e São Gotardo (Triângulo Mineiro),Hasui (1968) atrìbuiu idade de 80 Ma para a Formação uberaba (sotoposta à então denomi-
nacla Formação Bar.rru), hoje correlata à porção superior da Formação Aclamantina. Também
a partir de eituclos no Triângulo Mineiro, Barl¡osa et al. (1970) encontraram idade de -52 Ma
pára o basalto cla Serra clo Br.reno (Campos Altos), que segundo os autores, 'borta cLt can'Lad&s
basais clcr fornuçãc," (Bauru). Os autores <iesconsideraram estes valores devido à presença dos
fósseìs dé clinossau¡os, e adotaram idade de 70 a 80 Ma. Todas estas idades fefelem-se a
estuclos em áreas adjacentes, hoje consicleradas pertencentes à lJacia Sanfranciscana, de
sedimentação cronocorrelata à do Grupo Bauru.
Cottinho et al. (1982) efetuaram a primeira determinação direta, a partir de rocha alcalina
inte¡calada em arenitos do Grupo Bauru, proveniente dc Taiírva (SP). O val<-¡r encontrado
para esta rocha (61 Ma), bem como para a de Jabotic¿rbal (56 Ma; outra intrusiva genetica-
mente associacla), são incompatíveis, segr.rndo os âutores, com dados paleontológicos conhe-
ci¿os (fósseis cle clinossauros em posição estratigráfica superior). As rochas dataclas apreson-
tam baixos teores cle potássio, fato c¡re aclmitirarn comprometer a resolução do rnétotio
utilizado (I9Ar). Por estas razoes, preferiram considerá-las como idacles mirimas.
Brandt Neto (1984) agregou as lavas analcimíticâs do centro-norte do Estado de São Paulo
à Formação lporá, quc incluiu no Grupo Bauru como sincrônica com partc da Formaçiio
Aclamantina. Aclotou idade de {ì5r8 Ma, obtida por Flasui et aI. (1971) para a Formação Iporá
em Goiás, admitindo sua gênese no Coniaciano-Santoniano.
33
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Quadro 7: Principais referências à iclade rle uniclades do Grupo Batttu, encontradas na
literatl.rra.
4.CONSTDERAçÕES SOBRE O AMBTENTE DESÉRT|COOs desertos estão entre os casos pioneiros de aplicaçâo do conhecimento cle ambientes
sedimentares modernos, na compreensão de antigos.
As considerações seguintes baseiam-se em textos mais recentes de síntesc sobre ambientedesértico, dentre os quais se destacam: Glennie (1970), Reineck & Singh (1980), Ahlbrandt& Fryberger (1982), Brookfield (198a), Collinson (1986), Collinson & Tliompson (1989).
Desertos são áreas tão secas e/ou tão frias clue poucas formas de vida sobrevivem. Nestasregiões áridas a serni-áridas, onde predomina o intemperismo físico, a evaporação é rnaior çea precipitaçâo pluviométrica efetiva. Ali ocorrem chuvas esporádicas, geralmente carsadaspor distirrbios meteorológicos iniciados fora do deserto. Podem ocorrer com freqüência devárias por ano até uma a cada 10 ou 15 anos. (Glennie 1970).
As regiões áridas e serni-áridas ocupam hoje cerca de um terço da superfície do pianeta.Atualmente, os desertos quentes cob¡em vastas áreas continentais e apresentam elevadasvariaçóes de temperatura entre o dia e a noite. Desertos frios estão associados a granclesaltitucles e/ou latitudes.
Entrc os principais fatores climáticos que controlam a distribuição dos desertos encontram-se: padrão de circulação atmosférica, distância de oceanos e escassez de chuvas (devido aobarramento da umidade por cadeias de montanhas). Por outro lado, a evcllução tectônica dabacia, além de determinar a criação de espaço para acumulação e preservação dos sedimentos,também influi na distribuição de fácies. O relevo, a disponibilidade de material e o pa<Jrão dosfluxos cle ágì.ra e vento também sáo fatores importantes na evolução da bacia.
Nos desertos, o vento é o principal agente sedimentar. Os processos de transporte e(rlicoassemelham-se aos do aquoso: rolamento, saltação e suspensão. Entretanto, a capacidade deseleção de partículas pelo vent<i mostra-se muito mais efetiva. Sob sua ação, o materialremovido da área-fonte pode ser diferenciado em três tipos de depósitos:
-poeira (silte + argila): transportada em suspensão por longas distâncias e depositada, emgeral, em ¿lreas externas aos desertos (depósitos de loess);
- areias: em geral bem selecionadas, transportadas por rolamento e saltação, acumuladascm dtrnas, interclunas e lcnçóis de areia (santl seus');
- cascalhos (depósitos de deflação): concentrados principalmente em áreas de bo¡das docleserto, pela remoção das fraçoes areia, silte e argila.
4.1.Reconhec¡mento cle depósitos de desertos antigos.
O reconhecimento de depósitos associados a antigos clesertos areÌr.osos baseia-se emdete¡minadas características, tais como a presença de:
- estratificação cmzada, em unidades (seß) de altura mótrica, com inclinação de estratosenr geral cle 25 a34n, freqüentemente assintóticos na base'
- laminação por migração de ondnlações (subcrítica);
- ondulaçõe s cle alto índice (comprimento de onda/amplitude > 15);
I O tcrnro cry, hoqiic¡ìtcnìciì tc.c¡rco¡ìt¡ a(lo como si¡rôni¡rro <]c sartl scs, fr¡i ovitudo pol tor significrclo originulnr¡is tcslti(o, cru scja: "rtltliculo a úut linux's ou lultø tlc dunus" (llolnr 19o0, a2rir./ Gk:nnic 1970).
35
- granulação entre silte e a-reia grossa, com pl edominância de arenitos médios a finos, bemselecionados;
- grãos maiores (0,5 a lmm) com alto grau cle esfericidade e arredondamento (boamaturidade textLrral), com superfície fosca;
- laminaçÕes por queda de grãos e estmturas de fluxo de areia (às vezes com gradaçãoinversa);
- ondulaçÕes de adesão;
- estruturas de deformação e colapso (intra-estratos);
- associaçÕes com depósitos evaporíticos e calcretes t;
- cascalhos cle deflação com ventifactos.
- associaçoes com depósitos de correntes fluviais efêmeras e leques aluviais.
Individualmente, tais características não definem dep(rsit<ls de ambiente dcsértico. Somen-te a presença de várias assegura o reconhecimento.
Os sedimentos eólicos säo em geral r.rnimodais, embora ocorram, com certa freqiiência,casos de bimodalidade. Folk (196tÌ, apud -lvner 1980) propôs um mecanismo cle remoçãoseletiva de partículas a partir de sedimentos originalmente mal selecionados. As partículas deareia fina a média seriam acumuladas nas dnnas (transportadas por saltação), enquanto queas frações grossas (por incapacidade do transporte por este processo) e as muito finas (devidoà coesão entre parlículas) não seriam removidas, originando um depósito bimodal. Warren(1970) propôs outro mecanismo, denominado de protecionismo, pelo qual os grãos lnenoresseriam retidos nos vãos dos maiores durante o transporte por saltaçäo, ficando assim protegi-dos da ação e(rlica nas planícies e dunas baixas. Os dois mecanismos sugerem a tendência demaio¡ desenvolvimento de bimodalidade em áreas baixas, como as de interdunas ou clepósitosperiféricos.
Nas faces frontais de dunas, encontra-se laminação criada por queda e fluxos de grâos. Asde c¡reda cle grãos apresentam alternância de estratos com mate¡ial bern selecionarJo (degranulação distinta). Trata-se, portanto, de bimodaliclacle entre lâminas ou estratos, e não emum Írnico estrâto ou lâmina, como reportado anterionnente.
Pecnliar a depósitos cle climas áridos e semi-á¡idos (conhecidos por red bedr), a coravermelhacla, outrora tida como singenética, tem atualmente sua origem discutìda, conside-rada em vá¡ios casos como diagenética, portanto posterior à sua dcposição. A hematìta,enconttada em r<¡chas avennelhaclas, constitui a forma final de óxidos de ferro remobilizadospor processos diversos,
4.2.Sistema eólico
O ambiente desértico ó fo¡mado pelo conjunto de três grancles sistemas sedimentares:eíllico, fluvial entrelaçado e leques aluviais (Figura 9 e Quadro B).
Associam-se ao sistema eólico tanto os sedimentos acumulaclos exclusivamente pelo vento(campos de dunas, lençóis de areia), como os periféricos àqueles anterio¡mente citados
Gorrrlic (1973) ¡cconrcncla o uso rlc c¿loctc para crostus clc C¡CO¡ c o altanclono rlo Lcrmo culicltc, uma vczqur: r:stc úrltinro tambrlm foi usaclo para dcpósitos clc nitrrtos c sulli¡tos.
36
StsrEùra Edltco
CA]\4 PO DE DUNAS
AMBIENTE DESERTICO
EXTRADUNAS
S 'S
TEMA FLUYIAL
SISTE]VA FLUVIALENTRELAçAOO IAFAIOED)
OISTAL PROXIMAL
L0a0LEQUES SUPRALEaUE
Figura 9: Ambiente desértico e depósitos associados.
Ferñoñdestl99¿)
S IS TE tüA ASSOC rAçOESFACIOLOGICAS
EOL tCO
(,)oo
Coñpo de dun6s
Lençdis d¿ dreìo
( ossocio do o)
FAC IES OU DEPOS ]fOSDE
'Du nos
I -----t""'".
. lntèrdunos | úmidoszoquososI
L evoporílicos
.Looos de deserlo e .tøáir451inlÉriores
.Coscolhos de defloçòo
.Ho modo
. Loess
Extrcdunos
AMBIENTE DESERTICO
FLUV IALENTRELAçADO
I brolded )
Arenìtos co.n eslrolilicoções cru¿odos de néd;o c çrond¿ porle.
Arenilos pobrernanie selecionodos, com lcminoçõo subhcrizonlcl iesco¡línuG
Aren;Ìos pobrèmÈnl¿ selecìondqos, co¡l iqtercoloções dê silte e arqilc- Grelos, cimentoç6o cor-bonãlico, curled mud Íl4kes, Þtolt)tbãçao.
Areio, sìlle, crcilc e sois evoporílicos intercolodos. Morcos de cristois, froçñentos de orgìlo,biotu lbaço-ó.
Arenitos mociços ou com e6trotlficoçõo de boixo õngulo; colcretes, biolurboçoo.
Concìs de flúxoprinci po I
Plon ícies de troñsbo.domenlo
LEQUESALUVIA IS
CARACTÉRISTICAS PRINCIPAIS DOS SEOIMENTOS
Porçõo proximol
Porça-o dislol
Estrotos delqodos de crenitos com qrodcçõo normol, tèrmingCos Þor.pelilos.-Feições d¿ resse-coço-q onduldções de od,esoo, croslds sclrnos¡ morcos de crlslols¡ brolurÞotdo, morcos onculgdos. crmenloçoo corDonoÌ¡c0 e colcreles'
S¿dimentos pobre o mod!rodomente selec-ioncdos, orenosos, inte-rcolodos com conglomercdos, emestrolos subhorr?0nlors. lrequenles venllloclo9.
Arenitos com grodoçõo normol çrosseiro, lermincdo por tomo, gretcs, intercatcdos com depósitos Ejliccs
Delrilos cngulosos, òs vezes inlercolodos com sedimentos eóliccs. Ocorrem venlifoclos.
Siliìlos quorlzosos, õs vezes carbonótìcos, eñ boncos com lcminoçõo incipienle
Bcrrds lonoiludinois e trcnsvetsots.
Exlrqvosomenlo ( fluxo emlençol)
Fluxo de delrilos'Condl (borrcs lonqiludi¡cis efundol e peneiro ( s/þ/'" l
'Edrros ling¡Jóides e trdn sve!sots
,Em Iencol
euadro 8: Ambientes sedimentares e depósitos associados, de interesse ao presente estudo.
1-A FoallA PLURAL coRñEi4 oÊ sobkho,t s¡bakh. Ê.:[BoRA2-A FJRTIå P'-URAL CORRETA DÉ WsdI E IrydlCN. ÊM]ORA
Arenitos com eslroÌit¡ccções cruzodca cconolodos de mécio o pequeno porte, com frogmenlosde loño. Dunos e onduloçôes subcquosos.
Are!itos siltosos, si.llìtos, lsmo- em eslrclos subho¡izonlqìs pouco espessos, intercolodos. Lcninoçoo suÞhor¡¿onlol, mcl oellnloo.
1.A FORMA PLURAL COR
'Ccscolhos sustenìodos po¡ motriz orqiloso, mocigos.
'Coscolho grosso com eslratìficoçõo horizontol e imbricomenlo frequenle-. Areics (com ou sem ccscolhos) com estroliiicoç¡o õ¡ú¿ddo tobulor, ccscolhos finos e com motriz orenoso.
.Areios e lomifos com estrolificoç60 s!bhorizonlql.
so bk ho Ñ1BORA INCORRETA, NA LITERATIJRA CONSAGROU.SE A FORMASOÒKhOS.¿ ç¡pt¿t wadìs.
(extradunas), contemporâneos, que podem comportar-se como áreas-fonte potenciais dosdepósitos eólicos.
4.2.1.Campos de dunas
Constituem extensas áreas de acumulação de areias transportadas pelo vento, que ocupamcerca de 20/o dos desertos mode¡nos. Nelas encontramos dois tipos de depósitos associados:de dunas e de interdunas.
4.2. 1. 1.Depósitos de dunas
São fo¡maclos por construçÕes eólic¿is, caracte¡izadas por estrutr¡ração interna em bancossobrepostos, acnnhados (cuneiformes) ou tabulares, com est¡atos cmzados, limitados porsuperfícies de t¡uncamento (diastemas).
As dunas possllem uma ou mais faces f¡ontais de maior inclinação (faces de avalanche) eoutras de declive mais suave. A migração destas acnmulaç(res de areia gera estratìficaçãocruzacla, tabular assintótica ou não na base, por superposição de estrâtos na sua porção frontal(foreset). O mergulho da estratificaçâo pode chegar até 34o (ângulo má"rimo cle repouso paraestratos de areia seca).
Wilson (1972) classificou as construçÕes eólicas, de acordo com suas dimensões, em trêstipos: draa^s (ou megadunas), dunas e ondulaçoes eíllicas. As draar têm extensâo da ordem clequilômctros e alturas de dezenas de metros. As dunas, construçÕes eíllicas mais notáveis, sãoformas que apresentam comprimentos da ordem de dezenas a centenas de metros, e altr¡rasem metros. As ondulações são construçoes de dimensÕes centimétricas e podem ocorrer sobreasdraas, dunas e mesmo nos depósitos entre as dunas. Kocurek (1981) generalizou a aplicaçãodo ternro draa para conjuntos de dunas coalescidas, compostos (mesmo tipo de dunas) e/oucomplexos (tipos diferentes).
DireçÕes e intensidades do vento, disponibiliclade e características do mate¡ial da área-fon-te, entre outros fatores, dete¡minam a formação de diversos tipos de dunas: l..transversais àdireção principal do vento (barcanas, barcanóides e parabólicas); 2.paralelas àquela clireçã<r(longitudinais otseifl. Fo¡mas mais complexas podem ser encontraclas, como as dômicas e asestelares (star shaped). As dunas barcanas e as longitudinais são as mais cornuus.
Asaltação, principal processo sedìtnentar atuante no subambiente (le dunas, segrcga arciasde grantrlação média a fina. Os processos de construção das estruturas inte¡nas das dunas(figuras 10 e i1) podem ser agrupados em:
a) atnantes na face f¡ontal (foreset):
-queda de grãos: deposição por clecantação, em lâminas paralelas inclinaclas; são freqüen-temente retrabalhados por fluxos de grãos;
-avalanches (flrrxos de grãos): movimentos de massa que geram feições lenticulares, às vezescom criação de estruturas de arrasto, cleformação e rompimento de estratos. Os fluxos de grãossão gerados pela movimentação de material sob¡c a face frontal, formanclo depósitos em formade línguas, que se adelgaçam pa¡a a base da cluna. Podem desenvolver gradação inversa sehonver mate¡ial de granulação va¡iada.
b) atuantes na face de topo e barlavento:
-migração de ondulaçÕes eólicas (predominante): o deslocamento de ondulações porprocesso de saltação gera um tipo de larninaçâo considerado diagn(rstico de ambiente eólico(subcritically clinthing translatent strati{icatìon, FIunter, 1977).
39
SOTAVENTO(LEE SIDE, FORESETIOU FACE DE AVALANCHEIgLlP FACE)
/l DrREÇÃo Do vENro\l t\4 |GRAçAO DA DUNA
ESTRAT IF ICAçÃOCRUZADA
SUPERFICIE DEfRI.JNCAMENTO
EARLAVENTOßToss slDE)
INTERDU NA INTERDUNA
PR IN C IPA ISPROCESSOS:OUEDA OE GRÄOSFLUXOS -DE ARE IAI\4IG RA ÇAO DE ONDULACOESEOLICASESTRUTURAS DE DE FORMAçÃO
F.rño.d.3 { 199¿ }
Perfil esquemático simplificado de uma duna c<lm denominaçÕes e principaisprocessos sedimentares(fvtodil. <le Ahlbrancl¡ I rrybecaer l9g2).
PR INC IPA ISPROCESSOS:rv rG RÀçà o DE oNDULAcÕEsFór rcas
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Figura 10:
lominoçdo poronduloçóes
rolo¿ionûdosdcformoçòes
zoño de _compressoo
Figura 11: Principais pl'ocessos e feiçÕes geradas em depósitos de dunas elficas (Modif. deHunter 1977).
lobos defluxo de oreio
4.2.1,.2.D ep ósitos de interdunas
São aqr.reles encontrados ent¡e clunas ou clracx, em regiões ¡elativamente planas e baixas,freqüentemente sujeitas às oscilações do nível f¡eático. Ahlbranclt & Fryberg (ì982¡ cliuidiramestes depósitos em três tipos: de intercfi.rnas secas, aqltosas e evaporíticas.
. caetano-chang & Brighetti (199i) propuseram a ffadução "inter<junas aquosas'r para wetinterdunes (situaçoes onde ocor¡em corpos d'água mais duraclouros), ern lugar de "infe¡dunasúmidas". Rese¡varam esta última denominaçâo para locais onde a areia é ipenas umedeciclaporém não satu¡ada de água (como os denominados de datnp intet dunes).
As inte¡clunas secas são em geral constituíclas por areia grossa pobremente selecionada,bimodal, com laminação subhorizontal clescontínua. Oudulações cle ãdesão (retenção de areiatrazida pelo vento, na superfície irmida) podem se desenvolver eventualmente.
Interdunas aquosas são áreas permanente ou tcmporariamente cobertas por água. peque-nas acumulações de água retêm silte e argila, formando lâminas delgaclas, que quanclo expostasprodnzem gretas de contraçâo e fragmentos curvos de lanta (curled mudflakes). Feições clepequena dimensão geradas em ambiente aquoso podem €star presentes, assirn como biotr.rr-baçöes decorrentes cle atividades de plantas e animais. Após grandes tempestacles podem seformar lagoas, peqÌrenos canais, marcas ondulaclas (de corrente e de funclo de lagoa), epequenos lobos deltaicos.
Os clepósitos evaporíticos de interdunas são complexas intercalaçÕc.s cle areia, siite, argilae sais solÍrveis (sultàtos, carbonatos, etc.). São semelhantes aos sai¡ftÀas1 interiores, encontra-dos no subambiente cle extradunas. Os principais processos e estruturas seclimentares cledepósitos de interdunas são apresentados na Figura 12.
4.2.2.Lenç6is cle areia
Os campos cle dunas geralmente são circunclados por extensas áreas aplainaclas, às vezescom ondulaçÕes suaves ou feiçÕes assemelhadas a peqì.renas dunas, constituindo {epósit<ls ilelençóis de areia ou sand sh¿e¡s. São fo¡mados por sedimentos arenosos textu¡almente hetero-gêneos, em estratos de baixo ângulo de mergulho. Representam a transição entre os depósitosdo campo de dunas e extradunas.
Nestas áreas, ventos de alta velociclade podem produzir estratos com laminação s¡bhori-zontal bem desenvolvida. Nos depósitos de lençóis de areia podem ser encontradas ain¿aestruturas cle migração de ondulaçÕes eírlicas, queda de grãos ott eolian grantile ripples. Sãofreqüentes as feiçoes de bioturbaçâo.
4.2.3.E'xt radu nas
Ao redo¡ das áre as do conjunto "campo de clunas + lençóis de areia" acumu.lam-se sedimen-tos de origem não necessa¡iamente eólica, genericamente denominaclos cle depósitos extra-dunas, que se comportam como áreas-fonte dos eólicos. Em sistemas clesérticos interiores osubambiente de extradun¿rs ocorre freqiientemente associado a ambientes fluviais entrelaça-dos e de lerlnes aluviais.
Os depósitos de extradunas podem ser separados em:
1. A fornra plural cortcla da sal¡lcha e sibakh. Errlrçtanto consaglou-sc a lortna sabklws, aqui utilizacla por cstcmotivo.
41.
-depósitos de lagos de deserto e sabkltag interiores
-depósitos de cascalhos de deflação
-depósitos de waclLsl
-clepósitos cle hamada
-depósitos de Loess
Figrrra l2: Processos e. feiçr)es sedimcntares cle depósitos clc interdunas eólicusr t{odì{. tlo Àhlbenrit ¿ FryÞerge. tSgZ ; focurek lggl).
l A forma plrrral c orteLatlcwatli (:wyrliarr. Consagr ou-so, cntl ctarto, a lorma wødr.l, aqui u[ilizada por csta razão.
oquoso/evo poritico
e
eslroliÍ¡cøçõo cruzodo oólico
supcrlic¡es dc deftoçôo de qrõos
ocumuloçóca de oreio olrós dc obsrdculos
eslruluros de roi¿ dê plontos
morcos d6 ¡mpoc¡o dc chuvo
loñ¡noçõo segmentodo lBrcccioted Loñinae)
p¡olub6ro-ncios de odesdo
eslrulu¡os eyopo¡Íl¡cos (mo/des sdl¡nos, deformdçóes)
ñotcos de pcquenos fluxos
lomtnoçôo ondulodo
tugos¡dodo lwt¡nklo morks )
4.2.3.7.Depósitos de lagos de deserto e sahkhas interiores
Amplas depressÕes rasas, encontradas no interior de áreas desérticas, acumular água. Essasáreas baixas, criadas por deflação de sedimentos ou movimentações tectônicas, ¡etêm tempo-¡ariamente a água de correntes efêmeras (wcdis) <tt da exposição do nível freático sendo, emgeral, secas a maior parte do tempo. Lagos de deserto são aqueles formados quando taisacumulações adquirem um caráter mais permanente.
As áreas planas formadas por depósitos de argila, silte ou areia, com freqüentes incrustaçÕessalinas, são denominadas cle sabklu (pfural: sibakh), termo de origem árabe que significa"baixada salina". Na América clo Norte, dão chamaclas de playa.
Em inunrlações-relârnpago (flash flooclr) os lagos de deserto recebem considerável quanti-dade de mate¡ial cletrítico, que é depositado a partir de suspensão, em estIatos delgaclos, comgradação normal, terminados por sedimentos argilosos. Da exposição e ressecação da lamaformam-se fragmentos curvos de concavidade em geral voltada para cima (curlecl tnudflalces),qne podem ser eventualmente preservados ln srra (quando cobertos por sedimentos eólicos),ou retrabalhados.
Em lagos mantidos pela exposição do nível freático, sedimentos detríticos são raros,predominando a precipitação r¡uímica cle sais, com impurezas detríticas trazidas pelo vento.
Glennie (1970) destacou dois processos de fornecimento de sedimentos detríticos cmsahkhas interiores:
-por correntes aquosas efêmeras, depositados a partir de suspensão, e
-por retenção de sedimentos eólicos com formação de ondulações e protuberâncias deadesão.
Os depósitos de lagos de deserto e sabkltas interiores são formaclos por silte e argilaintercalados com estratos arenosos, ct¡m camadas de gipsita e larnas gipsíferas. Mostramacamamento regirlarrnente definido, melhor desenvolvido em lagos qì.re emsabkhcs. Ã gipsitae halita são os mais abundantes, embora ocorram oì.ltros minerais evaporlticos.
Feiçoes de ressecaçáo, ondulaçÕes de adesão e crostas salinas sâo as estruturas lnaisfreqüentes. Nos lagos, podem ser encontradas também onclnlações criadas p<tr oscilaçãod'água, sendo ra¡as as geradas por corrente. Eventualmente "diques" de areia (preenchendofendas) em estratos salinos também podem ser encontrados, bem como estei¡as algáceas oufeições de bioturtração.
4.2.3.2.Deprisitos de deflação. ._
Estes depósitos, também denominados dè sør7, reg on gibber plar)l, formam-se em superfí-cies aproximadamente planas de áreas desérticas, ou entre dunas, por remoção das partículasmais finas. São constituídos por cascalho e areia grossa que não foram transportados porsaltação ou suspensão. Resultam da acumr.rlação de detritos mais resistentes, tais comoprodutos de internperismo de rochas do substrato, depósitos rle wadis ou de leques aluviais.Sâo seclimentos pobre a moderadamente selecionados, às vezes bimodais, arranjados emextensos estratos subhorizontais ou de ba.ix<l ângulo de mergulho (5o a 10'), de espessuracentimétrica.
Os clastos, por vezes concentrados em estratos, poclem exibir marcas de impacto e super-Îícies quebradas (por intemperisrno fÍsico), corn formas tet¡aédricas características (semelhan-tes a unr ferro de passar roupa) e superfÍcies polidas ou estriadas pela abrasão do vento,
+-)
denominados ventifactos.
As porçÕes or"noro, pud"- conter estrâtos com laminação interna inclinada, com partÍcu-las maiores na parte superior (wind granule ripples).
4.2.3.3.D ep ôsitos d e w adìs
Wadis (<tn arroyos) são correntes fluviais esporádicas, de canal mal definido, encontradasem regiôes desérticas. Geralmente têm início nas porções distais de leqr.res aluviais e se
estendem até lagos de deserto on regiões, de sabkhas inleríores, percorrendo áreas de declivesuave, rumo ao interior da bacia. Constituem atividades {luviais pouco freqüentes, com altarazão "carga de sedimentos/volume de água", comportan<lo-se como sistemas fluviais entrela-
çados (braidetl). As atividades fluviais de áreas desérticas são do tipo inunclaçoes-relâm¡rago(flash floocLs), onde a brusca redução de velocidade cla água gera depósitos que podem variarentre cascalhos grossos e lama.
Durante os períodos dc inatividade fluvial os depôsitos de waclis ficam sujeitos à ação eólica.Este caráter ìnte¡mitente faz com que depósitos típicos de wadß apresenTern unidades deorigem fluvial e eólicas intercaladas, cada uma com espessura média em torno de 10 a 30cm(Glennie 1970).
Os sedimentos depositados em meio aquoso geralmente apresentam gradação normalincipiente, terminando em gretas de contração. A variação do regime de fluxo pode criar, nos
canais, acamamento horizontal ou ondulaçoes. Os sedimentos eólicos intercalados freqiien-temcnte exibem estratificaçâo cruzada e recobrem leitos com gretas cle contraç¿ìo. Os casca-lhos, quando presentes, podem apresentar irnbricação e gradação normal pouco definidas. Aremoção das partículas mais finas pode fonnar depósitos de cascalh<.¡s de deflação, etn geralde clastos pouco arredondados a angnlosos.
Fragmentos lamelares de lama ( curled muclfLakes) podem ser ou preservados ln s itu, qtanrJoencobertos por sedimentos eólicos, or.r retrabalhados e incorporados em níveis de,brechasintraformacionais.
Quando existe disponibilidade de CaCO: nas águas, a evaporação rápida leva à cimentaçãoprecoce dos sedimentos, formando calcretes.
4.2.3.4.D epósitos cle luLmada
Hatnatkt são exposiçÕes do embasamento rochoso em saliências ou áreas planas, cobertaspor cascalhos (áreas de deflação com clastos angulosos, normalmente ventifactos), formandorelevo <le in,sclhcrgs.
Estas acr.rmulaçoes não costì.lmam ser preservadas, e quanclo o sâo, geraìmente formam aporção basal de depósitos de áreas desérticas (soterrados por sedimentos eólicos).
4.2.3.5.Depósitos de loess
Os sedimentos finos transportados em suspensão pelo vento podem formar acumulaçõesc<¡m várias dezenas de metros de espessura, fora das áreas tlesé¡ticas, denominadas cle loess.
Estão associados com maior freqüôncia a climas frios (depósitos de amtricnte glacial ouperiglacial). Oco¡rem também associaclos a desertos quontes por retrabalhamento de depósi-tos de wadis, por exemplo.
Os depósitos de loess constituem-se basicamente de siltes quartzosos maciços ou comlaminação incipiente, às vezes com parcela considerável de partículas ca¡bonáticas.
44
4.2.4.Superflcies de truncamento
Depósitos antigos de campos de dunas apresentam arranjo característico em unidades deespessura métrica com estrâtificaçâo cruzada, separadas por descontinuidades: as superflciesde truncame nto.
B¡ookfield (1977) hierarqLrizou estas superfícies em três ordens (Figura 13a), atribuídas a
origens distintas. As de primeira ordem, mais extensas, costumam ter centenas de metros a
quilômetros. São superfícies de barlavento, com baixo ângulo de inclinaçâo (contrária ao c1a
estratificação) on subhorizontais, que'separam conjuntos com estratificação cruzada. Estesconjuntos, por sua vez, são separados internamente por superflcies de segunda ordem. Cadaparte compreendida entre duas superflcies de segunda ordem pode ser ainda separada pelasde terceira ordem, em unidacles de depósitos de foresets.
A origem das superfícies de primeira ordem é a mais discutida. Stokes (1968) sugeriu suaformação por superfícies horizontais de deflação, controladas por variações do nível freático.McKee & Moiola (1975) propuseram sua gênese como pavimentos de áreas de interdr¡nas.Brookfield (1977) amplior.r este conceito, conside¡ando clue as superfícies de primeira ordemseparam unidades criaclas com a migração de fo¡mas de grande porte, como draas (Fignra13b).
As superfícies de t¡uncamento de primeira ordem podem apresentar características eorigens clistintas de acorclo com o local em que se desenvolvam. No interior do campo de dunas,a ausência de feições ligadas à presença de ágr.ra ou umidade (brechas, calcretes, fragmentoscle argila, ondulações de adesâo, fluidificaçoes, bioturbaçÕes ou camadas maciças), sugeretratarem-se de truncamentos de origem erosiva, associados à migração das construçÕes, emcondiçÕes secas (acima do nível freático). Marcam a não deposição ou remoção de parte daporção superior da construção sobre a qual se instalanova draa. Já as superfícies desinvolvidaseÛr depósitos de bordas de deserto, separam pacotes com estratificação cruzada menosespessos e estão associadas com depósitos maciços tabulares, brechas, cimentação evaporítica,denotando a influência do nível freático. O mecanismo associado avariações do nível freático,proposto por Stokes (1968), aplica-se a este contexto.
As superfícies de primeira ordem denotam interrupçÕes significativas na evolução dopreenchirnento da bacia, cansadas por um ou mais dos segr.rintes fatores: a) migraçÕes dosdepósitos eólicos, b) alterações do nível do mar ou do contexto tectônico, e c) muclançasclimáticas (Kocr.rrek, 1988). As superfícies de segunda ordem refletem a estruturação internade acumulações clo porte de dunas. As superflcies de tercei¡a ordem são, em geral, menosinclinaclas que os depósitr>s de foresets e podem tornar-se indistintas próximo à base cla
estratificação, sendo mais notáveis na porção superior. Refletem eventos eólicos menossignificativos, como pequenas variações da direção predominante do vento.
As superfícies de truncamento de primeira ordem, devido a suas dimensÕes, dificilmentepodem ser acompanhadas em afloramentos naturais ou cortes de rodovias. Raras vezes se tema oportr,lniclade de ac<lmpanhar tais superfícies, como ve¡ificado neste estudo, na eclusa dausina hidrelét¡ica de Porto P¡imavera (ver íten-r 5.1.1), uma das mais extensas e notáveisexposiçÕes clos arenitos Caiuá (Figura 14b).
45
_ _ _,6uperficies de lruncomento de conjDntos conl estrollficoçõo cruzodo
INTEROUNA
VENfOPREDOMINANTEE FETIVO
--=È
SUPENFICIES OEPRtf'¡EtRA O80Erv1
NFlc tEs oESEGUÑDA OROEM
depós ilos de interdunos
(o ): Drogromo irustrotivo do conceito de superfícies de rruncomento deprimeiro, segundo e terceiro ordens, em orenitos com estrolitiço-o cruzodo (Brook_field t977); (b): Reconstruçõo esquemótico de um conjunîo de draas tronsverso¡s,com dunos borconóides (okló) superimpostos. Note que superfícies de tr,incomento deprimeiro e segundo ordens sdo gerodos por migroçõo de tol s¡stemo, duronre o sedim6ntoçõ'o. Neste exemplo, bs óreos de interdunos que seporom os droos criomunidodes sedimenlores pouco espessos junto o superfÍcies de truncomento de primei-ro ordem ( modif icodo de Clemmensen B Abrohomsen tg1lt opud Collinson AThompson (l989),
Figura 13: Superfícies de truncamento e contexto genético.
estrotifjcoçoo cruzqdo de dunos em cossequências de droos
46
5.ASSOC|AçOES FACTOLÓG|CAS E UNTDADES ESTRAT|GRÁFICAS l
Nos trabalhos de campo fo¡am reconhecìdas sete litofácies, a pârtir das ca¡acte¡ísticassintetizadas no Or¡adro 9.
Geomelria Estruturas sed¡mentares Consl¡tuição litológica L¡tofác¡es
Estratos cuneiformes, às
vezes separados porsuperfícies detruncamento (espessurarnétrica
estratificação cruzadatabular, tangencial na base,de grande a médio porte(até 10 m)
a¡enitos finos a médios,arredondados, bemselecionados
Df
lstratos tabr ares;ubhorizontaisi1 m de espessura)
bancos maciços arenitos finos a rnédios,arredondados, seleçãomode¡ada
Di
rstratos tabulares;ubhorizontaisiespessura métrica)
estratificação cruzadaacanalada de médio apequeno porte
arenitos finos a médios,arredondados, seleçãomoderada a boa
df
estratos tabularessubhorizontais(espessura métrica)
bancos maciços arenitos finos a médios,arredondados, seleçãomode¡ada
di
¡stratos tabnlares;ubho¡izontais(espessr.rra métrica)
maciça, às vezes comestratificação plano-paralelamal clefinicla ou de baixainclinação
arenitos finos a médios,subarredondados,seleção moderada a boa
la
estratos tabularessubhorizontais(espessura decimétrica)
estratificação cruzadaacanalada de médio apequeno porte
arenitos finos a méclios,subarredondados asubangulosos, seleçãomoderada
bc
estfatos tabularessubhorizontais e lentes(espessura decimétrica)
maclços ou comestratificaçãopiano-paralela, marcasonduladas, microlaminaçãocr tzarla, pseudo-nódulos,estrutura em chama, finingupward
arenitos finos a siltitossubangulosos, seleçãomoderada
pt
Quadro 9: Principais ca¡acterísticas das litofácies individualizadas no campo.
47
As litofácies identificadas fo¡am agrupadas em associações faciológicas, que correspondemàs unidades litoestratigráficds (Quadro 10).
Quadro 10: Associações faciológicas e unidades litoestratigráficas correspondentes
5.1.Arenitos Caiuá
Na área de estudo, constituem cerca de B5o/o da cobertura cretácea suprabasáltica. Osarenitos Caiuá têm seu contato basal com â Formaçâo Serra Geral, variando descle cotas 225a 230m nas ob¡as da usina hid¡elétrica de Porto Prirnavera (próximo ao Rio Paraná), atévalores de 525m (a noroeste de Campo Mourão, sudoeste da área de ocorrência). Apresentaprogressiva elevação para a borda oriental (sudeste, leste e nordeste da área).
Com base em características litológicas e áreas de ocorrência, os arenitos Caiuá fo¡amseparados em duas unidades, descritas a seguir.
5. 1. l.Unidade Rio Paraná
Corresponde à rer.rnião das litofácies Df (depósitos preservados deforesets de dtnas e draas,Foto 15) - largamente pt'edorninante - e litofácies Di (depósitos de interdunas, em geral secas),fotos 14, 16 e 18.
Litolác¡es Depós¡tos de Assoc¡ação fac¡ológ¡ca Un¡dade I¡toestrat¡gráf ica
Df Foresets de dunas deqrande porte campo de dunas
(centro) Rio Paraná
Di inte¡dunas secas
df foresets de dunas demédio a pequeno porte campo de dr.lnas
(periferia) Goio E¡ê
di interdunas úmidas
la lenç(ris de areia
extradunas Santo Anastáciowrl wadis
Sb ialtkhas
dl deflação
bc rarras cle canalflr.rvial entrelaçadopsamftico (distal) Adamantina
pt rlanícies de.ransbordamento
48
Suas exposições mais ca¡acterísticas localizam-se na margem esquerda do Rio Paraná,locais das descriçÕes pioneiriis da "Formação" Caiuá no Paraná e em São Paulo, por exemploentre Porto São José e Po¡to Rico, cru a montante de Porto Camargo (no Paraná), e em cortesda eclusa da usina hidrelétrica de Porto Primavera, no Pontal do Paranapanema (fotos 14 e
1s).
Constitui-se de quartzo-arenitos finos a muito finos, mineralogicamente sìJpermaturos,com boa matu¡idade textural. Geralmente são bem seiecionados (por lâmina ou estrato, (Foto19) corn grãos de frações mais g¡ossas bem arredondados. Mais raramente contêm estratos deareia média a grossa (Foto 26), como se observon nos pontos: SA 94, DN 115, GC 106, NL111, CL 123. A maioria dos grãos exibe superfície fosca, encoberta por pelíctrla ferruginosa,com poros às vezes revestidos por argila (esmectita autigênica). Apresentam pouca ou nenhu-ma matriz silto-argilosa. De maneira geral, o tom ar¡oxeado dos a¡enitos está associado à
presença de cimento argiloso. Quando ausente, r¡s arenitos tôm cor marrom-avermelhado,clada exclusivamente pelo óxido cle ferro (goethita?). Na margem direita do Rio Paraná (obrascla usina hidrelétrica de Porto Primavera; ponto LO 93, Foto 27), o arenit<t Caiuá tem,excepcionalmente, cor cinza-esverdeado. Por situar-se na margem do rio, sob sediment<.ts
aluviais quaternár.ios, acreclita-se que esta cor advcnha da reduiio clo Fe+3 pa.a F"*2, poração de ácidos úmicos, provenientes da clecomposição de matéria orgânica. Ao ser exposto, oarenito adquire coloração ocre em poucos dias. Arenitos "lavados" (sem película), por vezes
encontrados, clevem estar associados à lixiviação do óxido por processo semelhante.
Os arenitos apresentam estratificação cruzada tabr.rlar, de médio a grande porte (até 15m,como no ponto LO 52), tangencial na base, dispostos em corpos de geornetria cuneiforme(algumas vezes seccionadas por superfícies de truncamento cle baixo ângulo de mergulho, comrumo oposto ao da estratificação, fotos 11 e 14). Nas partes basais dos s¿Lr, onde a inclinaçãoé menor, apresentam-se laminados, com menor maturidade textural (Foto 20). São poucocomnns as intercalaçôes de bancos maciços subhorizontais (interdunas secas, mais raramente,Írmidas).
A estratificação ou laminação encontrada é atribuída à queda de grâos. Eventualmente,podem ser observados estratos lenticulares relacionados a flu,xos tle grãos, ocorridos nas partesfrontais de dunas (pontos LO 53, LO 56, LO 58, TP 72 e sondagem SP 7; fotos 23 e24). Asvezes apresentam deformagÕes por deslizarnentos, on brechas de colapso, entre estratos nãodefo¡nrados (Foto 25), como observado nos pontos: CL 4,'fP 72, LO 98, LO 5(r. No ponto TP89 econtraram-se feiçÕes de ressecação, acima de lentes argilosas de aIé 2cm de espessura, naforma de Ìamelas encurvadas de lama (curled mudflakes), centimétricas (Foto 17), próximas apequena feição de corte-e-preenchimento em arenitos com estratificação subhorizontal. Erndepósitos laminados de baixa inclinaçâo encontrou-se, algumas vezes, ondulações eólicas deadesão, como a exibida na Foto 32.
En sondagens na área do Pontal do Paranapanema, mais raramente em afloramentos,verifica-se que na parte basal dos a¡enitos Caiuá, logo acima do contato com basaltos(vesículo-amigdaloidais ou compactos, fratr.rrados), ocorre umâ brecha sustentada por matrizareno-argilosa, com espessura va¡iando entre 0,25 a 1,3m. O arcabouço é composto porfragmentos de basalto centimétricos (angulosr.rs, Foto 29) e/ou nódulos de esmectita e decarbonato de cálcio. Sobre a brecha é comum ocorrer nm arenito silto-argiloso maciço, malselecionado, (Foto 28). Tanto a b¡echa cor¡o o arenito são freqüentemente cimentados porcarbonato de cálcio (Foto 30). Estes depósitos foram interpretados como paleossolos desen-volvidos em condições de baixo intemperismo químico (semi-aridez), indicadas principalmen-te pela sì.ra imaturidacle textural, argilominerais e presença de calc¡etes (Foto 31). O contato
49
corn basalto maciço, por veze"s ve¡ificado, indica remoção do topo do de¡rame.
Nos cortes da eclusa da usina hidrelótrica de Porto Primavera, e em alguns locais na margemesquerda do Rio Paraná, observam-se dobras convolutas de dimensÕes métricas (sismitos),entre porções não perturbaclas da rocha (Foto 40, Figura 14lC1, C2), atribuídas a instabiliza-
çÕes de origem tectônica durante a sedimentação.
Horowitz (L982), apresentou estudo sobre geometria e origem de estruturas deformacio-nais de grande porte, encontradas emalguns depósitos eólicos doJurássico dos EUA (arenitosAzlec e Navajo). Segundo o autor, as deformações ocorrem em zonas planares, nonnahnenteconfinadas a uma camada, e atingem vários metros de espessura, podendo ser segttidaslateralmente por dezenas a centenas de metros. Apresentam dobras de arrasto simples acomplexas, e pequenas falhas.
Vá¡ios autores consicleram que para a geração de tais estruturas, a areia <ieve estarinconsolidada e saturada de água, para comportar-se de maneira viscosa ou incompetente,du¡ante a deformação. Não se verifica, entretanto, consenso quanto ao mecanismo de forma-
ção.
Florowitz ( 1982) dividiu a zona deformada em t¡ês segmentos: å ead (proximal), thrust ramp(mediano) e toe (distal). O primeiro segmento (região de colapso de dunas) caracteriza-se pelapresença de pequenas falhas normais antitéticas; o segundo é ttma thrwt ratlxp, enquanto queo terceiro é definido pela presença de dobras recumbentes, que passam lateralmente a porçõesnão deformadas. Ac¡edita o autor, que as deformaçöes são causadas por licluefaçáo induzidapor terremotos, em áreas mais suscetÍveis a tais processos (situadas abaixo do lençol freático,em interdunas, onde a sob¡ecarga é menor), com deslocamento lateral da massa de areia,associado à sobrecarga desigualmente distribuída, devido à topografia das próprias dunas.
Evidências de paleossismicidade em bacias sedimentares brasileiras fo¡am apresentadaspor:
1) Riccornini (1989), Terciário Inferior, Bacia de São Paulo, continental fluvial, zf;2) Raja Gabaglia (1990), Cretáceo Inferior, Bacia do Recôncavo, continental lacustre, rfl
3) Riccomini ct al. (1992), Permiano, Bacia do Paraná, marinho/plataforma rasa, baciaintracratônica.
Vale ¡essaltar que as estruturas atribuídas a atividades sísmicas durante o Cretáceo Supe-rior, descritas no Pontal do Paranapanema e noroeste do Paraná, constituem as referênciasconhecidas mais interiores, descritâs em sedimentos eólicos, no Brasil.
Dobras abertas a suaves, sem alteração da espessura dos est¡atos (tipo paralela), foramobservadas próximo a Umnarama (ponto UM 75, Foto 43), a sudeste de Iguaraçu (ponto SF28, Foto 41) e na margem esquerda do Rio Paraná, como nos pontos LO 57, PB 59 (Foto 42)elC7l. Os planos axiais em geral são paralelos a fraturas, sugerindo tratarem-se de pertur-baçoes pós-sedimentares, distintas das deformaçoes atribuldas a deslizamentos em porçoesfrontais de dunas.
Na unidade Rio Pa¡aná foram descritos apenas icnofósseis: ma¡cas de Coelossauro(?)(Leonardi 19'77, 1989).
Na parte cent¡al da área de ocorrência clos arenitos Caiuá (unidade Rio Paraná), sao
registradas espessuras da ordem de duas e meia centenas de metros (Figura 15). Em superfície
50
verifica-se exposições com desníveis da ordem de 200m (Morro dos Três Irmãos e do Diabo).Maiores espesstrras em substrp efiície são27Jmem Altônia, e 205m em Terra Rica, no paraná(Bigarella & Mazuchowski 1985). Na área da eclusa de Porto Primavera (ponto LO 34), osarenitos da unidade Rio Paraná têm espessura de 45m.
Atualmente, maiores espessuras sâo encontradas na faixa de clireção nordeste, situada naporção central da '¿rea de ocorrôncia dos sedimentos cretáceos suprabasálticos, conformeobservado nos mapas de espessuras mínimas dos arenitos e de conto¡no do topo do basalto,elabo¡ados com informações de perfuraçÕes e dados altimétricos de ocorrênciá das unidadesem superfície (figuras 15 e 16).
5.1.2.Unidade Goio Erê
Corresponde a associação faciológica formada por intercalaçr1es de depósitos de dunas clemédio apequeno porte (litofácies df) com depósitos de interdunas írmidas ã aquosas (litofáciesdi). suas exposições mais características estão na rodovia que liga campo Moùrão a òoio Erê,nas imediaçoes desta última localidade (Foto 33).
É constituída por qua¡tzo-arenitos (mineralogicamente maturos) freqüentemente subar-coseanos, de cor marrom-avermelhado a cinza-arroxeado, finos a muito finos, ocasionalmentemédios. São textu¡almente submaturos (pobremente selecionados) devido à maior quantidaclede natriz silto-argilosa, embora apresente grãos maiores ar¡edondados. A maio¡iá d9s grãostem superfície fosca encoberta por película de limonita e ¡evestimento de poros por ãrgila(esmectita autigênica).
São arenitos corn estratificação cmzada acanalada (padrão "festonaclo") ou tabular tangen-cial na base, de méclio a pequeno porte (Foto 35), com mergulhos predominantemente méãiosa baixos.
A laminação por queda de grãos é a feição mais comum nas porções com est¡âtificaçãocruzada. Nos bancos mais maciços podem ser encont¡adas laminação e onclulaçiles {escontí-nuas e mal definidas, denominadas de ondulaç(res de adesão (ponto MB 13); microláminaçoescruzadas atribuídas a ondulaçÕes eólicas e cleformaçÕes convolutas (ponto MB i5).
Apresentam com freqiiência, intercalaçÕes de bancos subho¡izontais cle espessura {ecimé-trica (até 1m) de arenit<ls maciços silto-argilosos e brechas, assentados di;etamente sobrebasaltos da Formação serra Ge¡al (pontos JI 40, pN 79, além cle vários outros situa¿os naregião dos vales dos rios Ligeiro, Goio Erê, ribeirÕes Tamboara e Anhumaí, citados porRiccomini ¿¿ ¿zl. 1981). As brechas são constituídas por clastos snbangulosos centimétricoi debasalto, silexitos (ágata predominante), nódulos de argila e carbonaio de cálcio, sustentadaspor matriz areno-argi losa.
Nesta uniclaclc a cirnentação carbon¡itica ó frcqüente. Localmcnte encontra-se concreçÕescom diâmet¡o centimétrico (ponto MB 15, Foto 36) e crostas <.luras (calcretes, Foto 35, põnt<rMB 16). Neste irltimo ponto, como no MB 1"4, crostas de 1,5 cm cle espessura e vários metrosde extensáo ocorrem tanto acompanhando a estratificação crtzada, cômo em posição sr.rbho-rizontal, paralela aos diastemas que sepa¡am os bancos, seccionanclo a estratificação cruzacla(Foto 34).
Na área de exposição da unidade Goio Erê, foram desc¡itos apenas icnofósseis: marcas,provavelmeute cle Therapodas (carnossauro? e coelossau¡o?) (Leonardi r97i, lggg).
A unidade G<lio Erô, que aflora na borcla sudeste da á¡ea, apresenta as rnair¡res espess¡rasremanescentes em torno de 50m.
52
5. 1.3.Relações estratigráficas
Aunidade Rio Paraná tem contatos transicionais laterais com as unidades Goio E¡ê e SantoAnastácio; basal erosivo com a Formaçâo Serra Geral, e superiores erosivos com depósitoscluaternários aluviais e coluviais arenosos em topo rle espigões e encostas. A unidade Goi<lErê tem contato transicional lateral com a unidade Santo Anastácio; erosivos: basais com aFormação Serra Geral e snpetiores com depósitos cohrviais a¡enosos quaternários, encontra-dos nos espigões e meia-encostas, em áreas de exposiçâo do contato com a Formaçáo SerraGeral.
O contato entre os arenitos Caiuá e'o substrato basáltico é freqüentemente marcado pelapresença de depósitos texturalmente imatnros, como brechas basálticas sustentadas por matrizareno-argilosa ou bancos arenosos maciços, sugestivas de hiato deposicional ent¡e as unidades.Com a adjacente Formação Santo Anastácio apresenta passagens gradnais. Nas á¡eas detransição, as tlpicas estratificaçÕes c¡nzadas tornam-se paulatinamente menos inclinadas edefinidas, até passarem a bancr¡s de arenitos maciços, de seleção menor, carâcterísticos daFormaçãro Santo Anastácio. Esta transição, aclmitida em diversos estudos regionais, poucasvezes pode ser verificada em perfis contínuos, como observado nos pontos CL 121 (oeste deCuaraci), RA 24 ou RP 27 (rlorro da Fazenda Santa Icla). A título de registro, cabe mencionarque esta passagem pode ser também verificada em notável exposição no Canal de PereiraBarreto (Fernancles c/ a/., em preparo).
5. 1.4.Ambiente cleposicional
A análise integracla de estruturas secjimentares, feições texturais e relações espaciais entreas unidades, forneceu elementos suficientes para se considerar como eólica a origem dosarenitos Caiuá (Quadro 1 I ).
1 .Estratificaçöes cruzadas tabulares tangenciais na base e acanaladas, de pequeno a grande porte, comângulos de mergulho com alé 34o, em estratos cuneiformes ou tabulares (RP, GE);
2.Superffcies de truncamento, de ¡nclinaçáo conlrária à da estratificaçäo, com ciezenas a centenas demetros de extensao (RP);
3.Laminaçâo/estratificaçäo planar, com boa seleção de gráos (RP,GE);
4.Laminação por queda de gräos (RP,GE);
S.Estratìficação por fluxo de grãos (RP);
6.Granulaçäo de areia fina a mu¡to f¡na (largamente dominante) (RP,cE);
7,Bom arredondamento para as frações maiores (areia grossa, média e fina) (RP,GE);
S.Baixa porcentagem ou ausência de matr¡z sfltica ou argilosa (RP);
9.Bimodalidade (HP,GE);
10.Presença de eslrat¡ficação contorc¡da e brechas ¡ntra-eslÍatos, atribuldas a desl¡zamenlos na faceÍrontal (foresef) (RP);
1 l.Deformações convolutas em estrat¡ficação subhorizontal mal definida (GE)l'l2.Ondulações e superfícies de adesão, em depós¡tos pobremente estratif¡cados (GE);
1 S.Ondulaçöes eólicas (GE);
14.Poucos casos de lâm¡nas ou estratos de argila, bem como de lamelas curvas de lama (curledmudflakes) (GEl;
lS.Arcabouço pouco compactado, com gräos "flutuando" em cimento carbonát¡co, denotando c¡menta-çäo precoce (calcretes) em cllma ár¡do {GE);
55
16.Presença de cimentaçäo, concreçöes nodu¡ares e crostas duras carbonát¡cas (calcretes) nas porçõesbasa¡s, freqüentemente associadas a bancos maciços pouco espessos, subhorizontais (GE);
17.Ausênc¡a de fósseis, provavelmente devido às condições impróprias à vida (RP,GE);
18.Ausênc¡a de fe¡çoes hidrod¡nâm¡cas (RP, GE); e
lg,Relativa constância na orientaçäo das paleocorrentes, para o quadrante SW (RP,GE).
Quadro 1L: Feições e características verificaclas nas unidades Rio Paraná (RP) e Goio Erê(GE), diagnósticas de sedimentação orn ambiente eólico.
Ve¡ificou-se notável constâflcia destas características em toda área de exposição tlosarcnitos, fato qr.re se explica pela maior homogeneiclade de processos e condições deposicio-nais, típicas de ambientes eólicos continentais.
Pelas caracterlsticas anteriormcnte expostas, c<lnsidera-se clue os arenitos Caiuá possuernorigem eólica, tendo sido acumulados num grande campo de dunas, com depocentro na regiãoformada pel<l Pontal do Paranapanema e noroeste do Paraná. Neste contexto, foram discri-minadas duas associações faciolírgicas de ambiente desértico, corresponclentes às nnidaclesRio Paraná e Goio E¡ô.
Os arenitos Rio Paraná representam a região central do campo de dunas, onde teriam se
desenvolvido construçõcs eólicas de grandc portc, amalgamadas cm complexos dc dunas(drcns). Os tipos barcanóides âparentemente predominaram, visto que as estruturas maisfreqiientes são estratificaçõcs cruzadas tabLrlares tangenciais na base. Via de regra, os conjun-tos apresentam geometria cuneiforme, separados às vezes por superfícies do truncamento(Iroto 11). As estratificaçóes cmzadas de grande porte ocorrern com maio¡ freqtiência naregião do Pontal clo Paranapanema e extremo noroeste do Paraná. Nos cortes da eclusa dePorto Prirnavera, por exemplo, observam-sc extensas superfícies de truncamento de primeiraordem, de baixa inclinaçao. Esta área, onde possivelmente se c'lesenvolveram grandes comple-xos de clunas (draar), constituiu o centro do carlpo de dunas clo "dese¡to Caiuá" (Figura 17).
Fácies de intcrdunas (ou interdraan) fo¡am ve¡ilicadas em sonclagens na região do Pontaldo Paranapanema, na porção basal da unidade R.io Paraná. A sondagem SR 10, por exemplo,seccionorr dois níveis de arenitos maciços, intercalados em arenitos com estratificação cruzada.Estes níveis, cle dois a t¡ês metros de espessura, apresentam laminação subhorizontal na base,e to¡nan-se siltosos no topo (/in ingupward),Figura 18. No co¡te da eclusa de Porto Pritnavera,verificam-se também alguns estratos tabulares maciços, em porçÕes intennediárias dos depó-sitos, associaclos a superfícies cle tr_ìincamento (le baixa inclinação (pclssivelmente relacionadoscomintcrdunas sccns). Araridacle de clepósitos com feições de ressecação, como o encontradono ponto TP 89, bioturbações e ausência de sinais rle vida, indicam escassez de água no interiordeste antigo deserto.
Estruturas sedinentares menores, tais como.lentes de fluxo de grãos, estratificação contor-cida ou fragmentos de arenito estratificado (torroes) em "brechas de colapso", descritos emvários locais, foram atribuídas a desequilíbrios, comuns na porçâo média a inferior das facesfrontais cle dunas.
A unidade Goio Erê corresponde a depósitos dc árcas pcrifóricas do campo de dunas,atualmente preseryados na parte sudoeste da área de ocorrência dos arenitos Caiu/r (em faixanordeste no eixo Goio Erê-Paranavaí). Admite-se que nestas regioes não houve corrdiçÕes deacurnulação ou preservação de grancles construçoes eólicas, apesar cle sua maior proximidacle
56
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FACIES MAFGINAISr.^çó¡¡ d! o..ioIIu-viot c n trc loco¿áf¿ -q u.¡ olù v;o í3 {td.odo ú'co dc €¡lüdo,
lomirocõo ;'itico
U nidode ooio ErèUnidode Rio Poronó
Figura 17: Esquema da distribuiçáo cJe associações faciológicas do carnpo dc clunas (preser--
va<ias) na área de estudo (Modif. a partir de Walke r 1984).
57
das áreas de suprirnento de material. Apresentam freqùentemente bancos arenosos subhori-zontais de poucos metros de eSpessura, com estratificações cruzadas acanaladas com ângulosde mergulho mais baixos, atribuldos a dunas barcanóides; intercaiados a bancos arenosos comlaminação subhorizontal, bancos arenosos maciços ou pobremente estratificados (Foto 37);ou ainda, bancos de b¡echas basais, texturalmente imaturos, correspondentes a áreas de baixorelevo em intcrdunas úmidas ou aquosas (Figura 17).
Acimentação e concreções carbonáticas ocorrem na unidade Goio Erê e na base da unidadeRio Paraná. Admite-se que foram formadas em áreas de acumulação temporária de água, ondepossíveis oscilaçoes do nívcl freático cr.iarum condiçÕes mais úmicìas. Tal lato prõpiciou ageração de depósitos em condições evaporíticas (calcretes), ern ambiente árido a semi-árido,incompatível com grandes acumulações de água. A cimentação carbonática colnum, a ocor-rência de calc¡etes (nódulos, concreções e crostas ou hardpans), bem como a maio¡ disponi-bilidade relativa de água devem estar associadas às variações do nível freático e à chegadaesporádica de fluxos efêmeros de água.
As litologias associadas à deposição subaquosa ou conr alguma umidade, comuns naunidade Goio E¡ê, fo¡am atribuldas a fácies fluviais (Sobreiro Neto et al. 1981a, Riccomini eral. 1981). Reinterpreta-se a<¡ui sua origem, como resulta<Jo de processos atuantes em subam-bientes eólicos de interdunas úmidas ou aquosas e lagos efêmeros associados (saåklz as ouplayalakes), enc<tntrados em áreas periféricas do campo de clunas. Ali desenvolvem-se conslruçõeseólicas de menor porte, intimamente associadas corn depósitos subhorizontais, sujeitos avariaçÕes do nível freático e a acumulações temporárias de água, sob condições evaporíticas.Os bancos mais maciços apresentam estruturas de sobrecarga, micro-estratificações cruzadasde ondulações eólicas e onclulações de adesão, além de caráte¡ bimodal, indicativos desubambiente de interdunas úrnidas.
5.1.5.ConsideraçÕes sobre os tipos de dunas
A aplicação dos diagramas de Glennie (1974) para identificação do tipo de dunas (a partirde atitudes de estratificaçÕes cruzadas), levou a dois tipos de resultados (Quadro 12):
a) diagramas com boa resolução, na maioria dos casos, com distribuição de pontos carac-terística de duna "barcana", e
b) diagramas com distribuição de pontos sem padrão bern definido, porém con discretaconcentração em área cujo eixo dc simetria aproxima-se do vetor rnódio calculado. T¡ata-sepossivelmente, de construçocs barcanóides ou complexos de dunas dominantemente trans-versais (Figura L9), cornuns em campos de dunas bem desenvolvidos.
Para os diagrarnas com menor discriminaçâo considerou-se como prováveis barcanas oubarcanóides, os casos em (lue:
a) apesar de dispersos, os pontos concentra.ram-se ern área em torno <io vetor médio, comporcentagem significativa no campo A do diagrama;
b) ocorreram porcentagens de pontos llo campo D maiores que o normal, porém emquantidade subordinada;
c) as concentrações de pólos de atitudes de maior ângulo de mergulho mostrararn aproxi-mação com as dos diagramas-padrão de Glennie (1970).
Quanto ao tipo de dunas, a maioria dos resultados da aplicação dos diagramas discrimina-tórios de Glennie (1970), conforrne adaptação de Bossi et aI. (1977), indicou tratar-se de"barcanas". De fato, os melhores cortes de direção SW (subparalela à do paleovento), como
5B
B:SP7(m) C: SRìO(m )
ofh, mociço (cobertùro colù!iono,
arm, l¡oclto (ollorotoo dê rocrìo)
oñf, ssl¡d lillcodo (mer0.ll5ol
ofl¡, mociço, o,hódulor de orçilo
otm, esrrÕrif icodo (m€rg.ì25o)
olm, osrrotif icodo (merg.r25ô)
omf , lominodo (merg.: llôl
of m, €strolif icodo (r¡erg.r 24o)(lorìiñodo, oré subhori:ontol, Fo.o
omf, o3rroiificodo {D€rg. 240)
of m, osrrotif icoçôo subhorizonlol
lcor^ ì
oml, osrrotif icodo {mo¡s.:250)
(s0bhorizonrol poro o bos€)
onnlr 6rlrolif icoçôo nol dol,nrdo,
olm, mociço, c/nddûlos ds orgrlobrerha (harflz orcno3o, froomênro!de,4vo).Nddulor do CoCor o o's,l€ba;olto vesíôulo/omiodoloidol (rvo)olle/odo
0r, rohinodo (m6rg. ZOôJ
of . lominocrSo sù¡rhorizoñrol
of, éslrotilicodô (m€¡0.: 224)
ol! loninoçòo subhorizonlol
ofm¡ osl.olificodo (lDcrs,:15 õ 220)
ofn, o¡lrorillcocðo inciDlonto ds
om, ostrotjf icodo (mo19.r 25ol
Þr€cho (molr¡¡ oro¡¡osoi lroçmsn-
{:¿Jl i.;'""Jí"
vesicuro/ohredo¡ordor
(soNoacEM sn5o02, u.d.RosaNA)
ofinom€nlo o.oduol Þ/tooo)
Faroondeâ (1992t
orm, lominogõo sûhhori2oorolomr, esrrotilicodo (25o)
ofrD, €slrolifjcodo ¡nc¡pi6nte do
¿slrot¡t¡øçõo lotlllnoçòo lncf Þlonl6r.ubhor¡zontd¡.
orm, øn esrroriricoçõo e"""" (i9iâì
omt, ost/otiflcodo {mêrç.: 22 o 24o)
om, coñ loøinoç60 3ùbhoii¿onto ltclmsnro/molri¡ orOl¡oso
oT.,,moioÒ, cor¡ ciÞ€toçðo corbo
ofrñ, orgiloso, mociço, com f¡oo-¡ñc¡ros de Þoealro o niidùlos d€
boso lro vesícúrô,/ohioddtoidot (Bvo)
(soNoacEM sR2095, U.H. pORTO pRI!jAVERÁ)
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1 r r_roFÁcrEs v^crças, coM cr[jENT ç^o c^RBoNATrC^, LOCO
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IaNGULOSOS DE -D^SAL rO. ÞnOV^vEL pALEO.S-
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] ros o¡ rlror¡crts Df (F¿,qaiF¡s oE ouN^s).
{S0NDAoEM Sng43. u,H. PORTO PRI¡',1avERAl
Figura 18: Perfis de sondagens até o contato com a Formaçâo Serra Ceral, tlpicas da unidadeRio Paraná, das usinas de Porto Primavera e Rosana (Pontal do Paranapanema,SP).
coNVENgöES
ot¡ - AttENtTO MéO|O
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^11 CA 11
B7 rC 69,70,',11,90,91
c4 PIl59
c5 LO 83
c 10 Pß.22
D4 LOót
D6 'rl' 72
D 7 'tI' 31,32,89
E 3 LO 52,53, 54,55,s'.t,s8,91,98
D5 LO 85
B7 'IP 88
E8 UM76
tig uM 33, 73
Ir2 LO 34,93
Ir3 DN 96, 102,114
Ir4 Nl. 99, 100, 110, 111
I?5 NL 112, LO 113
\t 7 'tt,77
F9 MB ls, 16
G3 DN115
G 4 NL 101, GC 116
c7 PN 78,79,80
G1r MU14
fI3 ',I1t 108, 109
H4 GC106
¡I5 PV 44
25^463t 336
17 308
4 100-u4
4 9A-294
5 234-270
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4 2M-U0
4 150-210
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19 226
11 205
28 18
8 234
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2 1.5-24
17 21,5
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H9 CN?
II 11 MU 12, 13
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r4 PY 48
J 5 NE46
K 4 CL 123, ).25
K7 MA 38, 39
L3 SI30, CL 13?, 139
\,4 CL I32,t50
L,6
M4
M5 CS 121, 140
Os dados rsferom-sc à pâleocorrentcs cólicas, com cxceção dos da célula L3, (tluviais, Fm. Adamanautina)* valor anômalo, arrasto por falha
Quadro 12: Resultados de análises de paleocorrentes
60
por exemplo as paredes da eclusa de Porto Primavera, exibem estratificação cruzada tabulartangencial na base, geometriá tlpica em seçoes longitudinais (Foto 14). Já os cortes de posiçãoperpendicular àquela direção, como no ponto PV 44, mostram padrão de feições acanaladasamalgamaclas, ca¡acterísticos de seçoes transversais (Foto 12, Figura 19). Nos trabalhos decampo, foi identificado apenas um. caso de duna longituclinal (seit), no ponto TP 31 (Foß22).
5.2.Formação Santo Anastácio
Esta unidacle é constituída, de forna rnonótona, por arenitos muito finos a finos, com fraçãosíltica subo¡dinada, em bancos tabulares maciços de espessura métrica, às vezes com estrati-ficação rnal definida (plano-paralela ou cruzada) de baixa inclinção (Foto 47). Os arenitos sãocompostos essencialmente por quartzo, feldspatos (que lhes d/¿ car/¿ter subarcoseano) ecalcedônia. São pobremente selecionados, com pequena quantidade de matriz silto-argilosa(Quadro 13). Os grãos maiores são subangulosos e subarredondados, foscos, encobertos porpelícula de óxido de ferro, respottável pela cor rnarrorn-a¡roxeado-claro dos arenitos.
É comuur a presença de orifíci<ls irregulares de fo¡ma tubular, com cliâmetro rnilimétriccrató poucos contímetros e comprirnento centimétrico, associados a dissolução de nódulos econcreçÕes carbonáticas (Ahneida et al. 19Bl). Além dos orifícios atribuídos à dissolução decarbonatos, em algr.rns locais observam-se cimentação carbonática (ponto RA 105) e crostasdu¡as de alguns centímetros de espessura (ponto CS 118). Crostas desta natuteza podematingir espessuras de até um metro, conforme se viu no Canal de Pereira Barreto (ponto BT1.52; a norfe da área de estudos), formando calcretes dos fipos hardpan e honeycomb.
Quadro 13: Principais caracterÍsticas da litofácies correspondente a ForrnaçãoSanto Anastácio
Intercalaçoes de lamitos, descritas no Estado de São Paukr, foram encontradas num únicolocal (ponto PE 17, vale do Rio Sapto Arastácio, SP). Ali, no topo de urna sucessão de bancosmaciços subhorizontais, ocorre uma camada lenticular de siltito argiloso de 0,5rn de espessura.No t¡estno corte, um banco localìzado na parte inferior exibe estratificaçâo cmzada tangencialna base, com mergulhos em to¡no de 25o.
A unidade tem passagens transicionais para as adjacentes, às quais assemelba-se textural-mente (granulometria e estruturas). Esta transição pode ser verificada, por exemplo, emexposição contínua ao longo da água Piracaia (oeste de Guaraci, PR, pontos CS 120 e CS 121)ou no Canal de Pe¡ei¡a Barreto (paredes e sondagens).
De modo mais restrito, principalnente qr.rando a Formação Santo Anastácio assenta-sediretamente sobre basaltos, pocle apresentar maior porcentagem de matriz silto-argilosa,ocâsionalmente com delgados estratos de lamitos e brecha basal (ponto AS 188, Foto 50).
61
Geometr¡a Estruluras sedimentares Constitu¡ção litológica Litofácies
estratos tabularessubhorizontais(espessura métrica)
maciça, às vezes comestratificação plano-paralelamal definida ou de baixainclinação
arenitos finos a rnédios,subarredondados,seleção moderada a boa
la
TÀMANHOi ÂLTURA O,5 - 40 mCOTVPRIIIIENTO: e,5-25On, L^RGUFA 5,4oorn
ESTRUTURA INTERN/T:ESIRATI FICAçÃO OE GRANOEPORÍET TANGENCTAL NA A/\5Ë
D|REçÀO OO VENIO
ROsÁcEA DE ÞALEoVENTos. ÐEDUZIDA A FÂRIIRDE ESTRAI¡FtC^çÁO CRUZAOA DE DUNA BAnCANA
ESfRUfURA INTERNAIESTR,ITIFtCAçÀO CRUZAOAOIAfVIETRALMENTE OPOSTA
ROSACE/\ DEPALEOVENTOSDE ESTÀATIFICAçÁODE D(]NAS sf/F
Figura 19: Os <lois tipos de dunas eólicas: ba¡cana e scrl com suas estruturas inlerna e padrãode paleovento (Tucker 1988).
62
5.2. l.Litofácies Mairá
Constitui fácies anômala, de ocorrência restrita à região de Mairá, PR (e.g. ponto IP 148,Foto 45). É composta por arenitos conglomeráticos textu-ralmente imaturos, òoinìntercalaçõeslenticula¡es de arenitos corn estratificação cruzada e bancos de conglomerados, de espessuradecimétrica. Os conglomerados têm matriz arenosa fina a rnédia, silto-argilosa, com fraçõesareia grossa e grânulos subordinados. Seu arcabouço é formado por clastos arredondados, dedimensões centimétricas (em alguns casos, com até 30cm de diâmetro maior), às vezes comdiscreta organização (imbricaçáo), em. estratos grosseiramente definidos (ponto PO 145).Constitui-se de clastos silicosos: quartzo-arenitos finos e rocha oolítica silicificada - maiscomuns - coquinas silicificadas, /agatas, e basaltos (alterados). Freqüentemente apresentanforma tetraédrica, caracterlstica de ventifactos (Foto 46), possuindo superfície com brilhopeculiar, decorreute da cristalização secundária de sílica. Tal composição define como áreas-fonte, as formações Estrada Nova, Botucatu, Pirarnbóia e Serra Ge¡al.
Depósitos conglomeráticos semelhantes aos do ponto IP 148 encontrados nas proximidadescle Lupionópolis, Centenário do Sul e Porecatu forarn interpretados, juntamente corn aqueles,como "fácies fanglomeráticas" das formações Caiuá e Santo Anastácio por Sobreiro Neto eral. (r98lb).
5.2.2.Espessuras
A Formação Santo Anastácio apresenta espessu¡as de até 70m no Pontal do Paranapanema(Almeida et al. 1981), assim como no Paraná (IPT 1981b). Algumas vezes, como na região deGuaraci, podern ser observadas exposições naturais de grande expressão, como nos pontos CS118 (paredão de 15m cle altura) ou CS 121, onde se caminha por um córrego, sobre exposiçãocontínua de ce¡ca de 30m de desnível. Adelgaçam-se para oeste/sudoeste, passando transicio-nalmente para os arenitos Caiuá, ou para leste, onde ocorrem enr contato com basaltos daFormaçâo Serra Geral (limite erosional da área de exposição).
As cotas médias de ocorrência da Fonnação Santo Anastácio denotarn urn caimento paranorte/noroeste (interior da bacia). Os valores mais altos são encontrados no espigão deAstorga (extremo sudeste), situados em torno de 570m. Para norte, a t¡nidade ocorre entre ascotas 490 e 51Orn (Guaraci),440rn (Nossa Senho¡a das Graças), 390 e 430m (Colorado, SantoInácio, Porecatu), até atingirem valores entre 350 e 400m no Pontal do Paranapanerna.
5.2.3.Ambiente deposicional
Geograficamente, a Formação Santo Anastácio contorna a área de ocorrência dos arenitclsCaiuá, para os qr.rais passa de forma transicional (vertical e lateralmente), adelgaçando-se emdireção aos domínios desta unidade. Interpreta-se aqui sua origem, em depósitos continentaiscle arenitos ern lençóis de areia e extra dunas (Quadro 14), acumulados en extensas áreasplanas situadas ao redor do campo de dunas (rnidade Caiuá).
Quadro 14: Associação faciológica correspondente à Forrnação Santo Anastácio
L¡tofácies Depósitos de Associação laciológica Unidade litoestratigráf ica
la, wd, sb, dl lençóis de areia, wadis,sabkhas, deflação
extradunas Santo Anastácio
63
Os eventuais depósitos de lamitos e arenitos com estratificações cruzadas (como os obser-vados no ponto PE 17 ou outros descritos na literatura) forarn at¡ibuídos pequenos corposaquosos e cursos efêmeros (wadß) ou acumulações em pequenas dunas e ondulações eólicas,encontrados em ambientes de ext¡adunas.
A Litofácies Mai¡á foi relacionada a depósitos de deflação, acumulados à margem decampos de dunas, posto que boa parte de seus clastos são ventifactos típicos. Nota-se queocorrem na zona de transição entre as unidades Caiuá e Santo Anastácio, aqr.ri consideradalirnite de campo de dunas.
No ponto CL 150, logo acima do contäto com a Formação Caiuá (Foto 48), ocorrem clastosesparsos, de formas arredondadas irregulares, centimétricos, constituldos por grãos de areiacom cimento silicoso, intcrpretados como possíveis fragmentos de silcretes remobilizados.
Feiçoes cilíndricas de disposição caótica a alveolar, associadas a concreções carbonáticas,denominadas rizolitos, têm sido descritas em ambientes eólicos costeiros. Trata-se de produtosrelacionados a raízes, originados por cimentação do preenchimento de vazios tubulares,moldes ou precipitaçoes em torno da raiz (Klappa 1980, l-oope 1988). Sua gênese requersubstratos planos, geomorfologicamente estáveis, com sedimentos de alta permeabilidade edisponibilidade de íons de cálcio. Podem ocorrer associados a superfícies planares de deflaçãoe calcretes, em clima semi-árido.
As estruturas tubulares e orifícios associados à cimentação e concreções carbonáticas,comuns nos arenitos da Formação Santo Anastácio, raros nos arenitos Caiuá, são, provavel-mente, rizolitos.
A única menção segura a fósseis na Formação Santo Anastácio ¡efere-se a fragmentos deossos de possível tetrápode, encontrad<¡ nestâ unidade, ern Pe¡eira Bar¡eto (Fittipaldi et al.1989). As condiçoes de seni-aridez esperadas para ambientes de 1ençóis de areia e extraduna,condizem com a escassez de registros fossilífe¡os nesta unidade.
5.3.Formaçäo Adamant¡na
A Fonnação Adamantina ocorre na porção nordeste da /area estudada. De rnodo geral, éconstituída por estratos tabulares de arenitos finos a muito finos, subordinadamente médios,de cor marrorn-claro, bege a rosa, de espessuras decimétricas (até 1m), com intercalaçÕes decorpos lenticulares de lamitos (siltitos areno-argilosos) lnarrom-escuro a rosa, de espessuramédia em torno de 20 a 30cm (Quadro 15).
Os arcnitos são maciços, notadanìente os basais, às vezes com estratificação plano-paralelasubhorizontal, ou ctuzada acanalad-a ou tâbular tangencial nabase, de baixos a rnédios ângulosde mergulho, em scts de espessura decimétrica (pontos RA 25, SI 30, CS 10, CL 135, CL I37,SI 139, etc.). Os lamitos são maciços, às vezes incipientemente laminados. Nas porçÕes coruestratificação cruzada é comum ocorrerem fragmentos de lamitos subangulosos, com até 5cm("pelotas de argila"), principalmente próxìmo à base das estratificaçÕes, assentados em con-cordância com os estratos (Foto 52).
As estratificações plano-paralelas podem estar associadas com ondulagÕes de altu¡a ecomprimento de onda de alguns centímetros, com microlaminação cruzada e estruturas decavalgamento por translação (Ponto RA 23). Nos bancos mais maciços, ve¡ificam-se casos clegradação normal para o topo (fining upward), por arìmento das quantidades de areia muitofina e silte neste sentido.
O contato entre os corpos de lamito e arenitos sobrejacentes freqtientemente se dá por
64
Geometria - Eslruturas sedimentares Const¡tuição litológica Litofácies
estratos tabnlaressubhorizontais(espessura decimétrica)
estratificação c¡uzadaacanalada de médio apequeno p0rte
arelìitos finos a médios,subarredondados asubanguklsos, seleçãomoderada
bc
estratos tabularessubhorizontais e Ientes(espessura decimétrica)
macrços ou cpmestratificaçãoplano-paralela, marcasonduladas, microlarninaçãocruzada, pseudo-nódulos,est¡utura em chana, finingupward
arenitos finos a siltitossubangulosos, seleçãomode¡ada
pt
Quad¡o 15: Principais características das litofácies da FormaçãoAdamantin¿uindividualiza-das no campo.
superfícies irregulares, denotando deformaçöes por sobrecarga. No ponto CS 9, no contato deum banco de arenito fino siltoso com outro de arenito rnédio a fino, ocorrem estrutu¡as emchama e pseudon(>dulos do inferior. Cimentação e nódr.rlos ca¡bonáticos ocorrem tle modoesporádico (c.9. ponto RA 104).
À cerca cle 2km a su1 cle Santo Ináci<1, no krn 83,(r cia rorJovia PR 317 (Ponto CL 135), foramencontrados dois fragmentos de ossos de seção elíptica, con 3,5cm de diâmetro maio¡ e 20cmde comprimento, em banco de arenito fino a muito fino, maciço, com clastos centimétricos desiltito, acima de lentes de lamitos siltosos (fotos 51 e 53). Constituem a primeira ocorrênciade fósseis do Grupo Bauru no Paraná e a mais meridional da unidade. Trata-se,de ossosretrabalhados, semelhantes aos encontrados em arenitos da Formação Santo A¡astácio naregião de PereiraBarreto (SP), atribuídos então, aprováveis tetrápodes (Fittip aldi et al.1989).
Via de regra, a Formação Adanantina relaciona-se com arenitos rnaciços cla FormaçãoSanto Anastácio, para os cluais passa de forrna gradual em termos litológicos e texturais. Nasáreas de transição, predomina a litofácies dc arenitos finos a muito finos, em bancos rnaciços,por vezes com discreta estratificação planolraralela.
Para o inte¡ior das áreas de aflo¡anento da Formação Adamantina, esta litofácies dá lugarà outra, conl características semelhantes, porém diferenciada pela presença de corpos delamitos intercalados e de estruturas sedimintares de origem fluvial (estratificaçôes cruzadasde pequeno a médio porte, ondulações associadas com microlaminação cruzada, clastos delamitos). Estas duas litofácies correspondem respe ctivamente às "unidades de mapeamento"kaI e kaiv de Ahneida et al. (198L), também reconhecidas no setor no¡deste da área (TI{E-MAG 1982).
O contato com a Formação Santo Anastácio é t¡ansicional. Em alguns locais (extremonordeste), a Formação Adarnantina repousa di¡etamente sobre basaltos da Formação SerraGeral, corn contatos de caráter discordante erosivo (THEM AG 1982).
5.3.1.Espessuras
As cotas do contato basal da Formação Adamantina apresentam caimento regional para
65
norte e nordeste: 540 a 550m (na região de Jaguapitã, Ponto AS 190), 520m próximo aBentópolis (Ponto CS 119), 490 a 500m Guaraci (Ponto CS 120),420m a sudeste de SantoInácio (Ponto CL 136),400m próximo a Cuiabá Paulista (Ponto CP 174), 380m no vale doCórrego das Antas, SP (Ponto RA 23).
A espessura máxima preservada no espigão de Presìdente Prudente/Pirapozinho, a norteda /¿rea de estudo, situa-se entre 180 e 200m, verificada em perfuraçã<l de poços executadospelo Instituto Geológico (THEMAG 1982).
O contato com a Formação Marília náo pôde se¡ observado, uma vez que esta unidade nãoocorre na área estudada.
5.3.2.Ambiente deposicional
A deposição da Formação Adamantina tem sido atribuída a sistema fluvial predominante-mente meandrante, com fácies lacust¡es ou anastomosadas (= 6ro¡¿u¿?). O Quadro 16apresenta estruturas e ambientes sedimentares descritos nos principais estudos regionais daunidade.
Bigarella (1949) referir.r-se a algumas camadas da "Formação Caiuá", encontradas no divisordos rios Ivaí e Paranapanema, como de origern inccrta, porérn scguramente não eólica. Estasrochas foram mais tarde apartadas daquela unidade, reconhecidas como pertencentes àFormação Bauru (Stein er al. 1979) e posteriormente, à Formação Adamantina (Almeida elal. 1980,THEMAG 1982).
A cimentação e concreções carbonáticas oncontradas em todas as unidades do Grupo Bauru(solos calcificados e calcrctes nodulares segundo Suguio & Barcetos 1983b) indicam condiçõesde semi-aridez. Moldcs de cristais salinos, típicos de condições evaporlticas, loram aindadescrittrs por M ezzalira (1974) e Etcheb eherc et al. ( 1991), em lamitos e arenitos lamlticos delitofácies correlatas à porção basal da Forlnação Adamantina, em Sâo Paulo.
Na área de estudos, foram ¡econhecidas duas unidades litológicas. A primeira, compostapor arenit<ls maciços, com estratificação plano-paralela, ou estratificaçÕes cruzadas acanala-das ou tabulares tangenciais na base (de pequeno a médio porte), em bancos tabulares eintcrcalaçÕes de larnitos silto-arcnosos. Correspondern à unidade kalv de Almeid aet at. (198I)ou litofácies Tacil¡a de Soares ¿ t al. (1979b, apud TI{EMAG 1982). A segunda, composta porarenitos maciços em estratos tabulares, próxirno ao contato com a Formação Santo Anastácio,correspondente à unidade kar de Almeida et al. (I9BI).
Na análise destes dois conjuntos. forarn reconhecidas as seguintes litofácies (Quadro 17).
L¡tofác¡es Depós¡tos de Associação faciológica Unidade litoestrat¡gráf ¡ca
bc rarras de canalfluvial entrelaçadopsamítico (distal) Adamantina
pl rlanícies de.ransbordamento
Quadro 17: Litofácies correspondentes à Formação Admantina, na área deste estudo.
66
.4.utor
Soares ¿¡ a/. (1980)
Subunidade
Litofácies S . Josédo Rio Preto
O\-l
LitofáciesTaciba
a¡enitos finos a muito hnos, arenitosconglomeráticos,
LitofáciesUbirajara
I
Iitoloqia
arenitos firos, lamitos e siltitosRa¡os'leitos calcífe¡os"
Almeida ef ø/. (1980)
IG"
IÇ*
a¡eaitos fi¡os a médios; raramente:lamitos e a¡enitos l¿míticos
IÇu'
Estruturas sedimentares
estratìfi caçoes cruzadas, maciça,conglomerados intraformacionais,pelotas de argiìa
Suguio (1981)
areaitos fi¡os e muito hnos, argilitos(leutes), siltitos, (1) e (2)
Conven@es: x neste üabalho, o autor utilisou out¡a subdivisáo estratþiífica para o Grupo Bauru. As duas formações correspondem à atual Fm. Adamantina;(1): cimentasáo ca¡bonátic-a; (2): nódulos ca¡bonáticos.
Quadro 16: Estruturas e ambientes sedimentares das principais propostas regionais para a Formaçáo Adamantina.
Ksu
K"'
estratificações cruzadas aca¡aladas etangenciais aa base, plaao-paralelas,microestratfi cações, ma¡casonduladas; maciça, brechashtraformacionais, restos fósseis,ba¡cos lamíticos
arenitos muito hnos,, siltitos eargilitos siltosos, (2)
Fm* S. Josédo Rio Preto
Fm* Araçatuba
estratifi caçóes plano-paralelas;ra¡amente cruzadas de baixo âryulo;às vezes, arenitos conglomeráticos;raros corpos de lamitos
a¡enitos finos a muito finos, siltitosârenososãenitos finos argilosos, (1)
fluvial meandraate,p¡odomi¡atemetrte pelítico a sul,psamítico a norte e leste(parcialmente con tralsi$o àanastomosado nestas regiões).fácies:a) barras de pontal e transversais(areaitos con estratificaçóescruzadas, passando a maciços compla¡o-pa¡alelas)
A¡nbiente deposicional
â¡enito frno a médio, sfltico-argiloso,(2)
estratifi câções cruzadas de pequenoporte, estrutura decorte-e-preenchimento, marcâsonduladas e estruturas convolutas,pelotas de argila
arenito frno a argilito, raros (2)
barcos maciços, est¡atifi cåçõesplaao-paralelas e cruz¿das depequeno a médio porte, pelotas deargla
b) planícies de inundaçao em baidos,viárzeas e lagoas (siltito\ e lamitos)c) diques marginais e espraiamentos(arenitos ricos emmiøoestratifi caçóes cruzadas)
ba-ncos maciços, esûatifi cåçõesplano-paralelas e cruzadas depequeno porte
maciça e com estratificaçoescruzadas, laminada e convoluta
maciça e ¡a¡amente estratificadas
fluvial(concordam com Soares
et a1.,1980)
fluvial meandrante e lacustre
predominafitemente lacustre
-[rancos de arenitos com estratificaçÕes cruzadas, interprctados como depósitos de canais(barras linguóides e transvef'sais); e
-bancos de arenitos maciços, às vezes discretamente esüatificados (depósitos de espraia-mento lateral), intercalados com lentes silto-areno-argilosas, eventualmente com estratifica-
ção plano-paralela, considerados como depósitos de planícies de transbo¡damento ou toposde barras.
A unidade é caracterizada por disposição em estratos tabulares a lenticulares subhorizon-tais intercalados, presença de estrutlrras hidrodinâmicas, e ocorrências de cimentação e
concreçÕes carbonáticas. Tais feiçõeí permitem supor que a sedimentação da FormaçãoAdanrantina se deu em sistema fluvial entrelaça rJo (brai.drd), desenvolvido em clirna semi-ári-do, entre depósitos de lençóis de areia e extradunas (Formação Santo Anastácio), e lequesaluviais (Formaçuo Marília).
Em climas desérticos, o fh¡xo de detritos por transporte fluvial se dá essencialmente emcanais errtrelaçados (sisterna fluvial entrelaçarl<t ou braidccl), caracterizados por alta razãolargura/profundidade do canal, con transporte do tipo carga de fundo.
As associaçÕes faciológicas encontradas para a Formação Adamantina, na área estudadacorresponden a porções distais de sistema fluvial entrelaçado, simiiares aos modelos 11 e 12apresentados por Miall (1985). Neste contexto, o escoamento superficial efême¡o formasistemas de canais rasos entreláçados, pobremente definidos, com predornínio de depósitosern lençol, corn geometria típica em estratos tabulares. De modo geral, coustitui¡iam extensasplanícies aluviais, com lagos rasos eîêmeros entremeados com depósitos de inundação (inun-ditos), semelhantes ao quadro apresentado na Foto 54.
Eventualmente, depósitos associados a pequenas construçÕes eólicas, sobre barras expostasou planícies de transtrordamento, podem estar presentes corno produto de retrabalhamentode areias, em períodos mais secos.
À medicia em que se clesloca para o interior do deserto, rumo ao campo de <iunas,
encontram-se as fácies distais do sistema fluvial (arenitos maciços basais da Formação Ada-mantina), em transição com os depósitos de lençóis de a¡eia da Formação Santo Anastácio.
68
o.CARACTERTZAçÃO TEXTU RAL E M lN ERALÓGICA DAS U N I DADES
6.1.4nálise petrográf¡ca de seções delgadas
6. l.1.Consideraçoes gcrais
A análise pormenorizada de 45 seçÕes delgadas cle arnostras procedentes das unidades RioParaná, Goio Erê, Santo Anastácio e Adarnantina revelou algumas tendências gerais desimilaridade, bem como de variações atribuídas ao caráter transicional, anteriormente verifi-cado nos trabalhos de campo (distribuição faciológica regional).
De modo geral, constituem-se de quartzo-arenitos, parcialmeute subarcoseanos, de consi-derável grau de rnaturidade mineralógica, discretamente decrescente na ordem: unidade RioParaná/Santo A¡astácio/Coir.¡ Erê/Adamantina. A maturidade textural, entretanto, é a carac-te¡ística que mais diferencia as unidades, notadamente pela seleção do arcabouço e porcen-tagem de natriz/cimento. Os arenitos Caiuá provenientes das partes centrais da área, ou seja,
mais distais considerend<l-se o sentido do transporte sedimentar, são em sua tnaioria super-maturos. Os a¡enitos Santo Anastácio são en: geral submaturos, ao passo que os Adamantiuavariam entre submaturos a imaturos.
O arredondamento e a esfericidade, apesar de apresentaren certa vinculação com as
unidadcs (maior grau para a Rio Paraná, menor para a Adamantina), parecem estar maisligados às dimensÕes dos grãos, posto qìle os maiores sc¡frem tnais intensamente os efeitos daabrasão durante o tlansporte. Algumas vezes observou-se tarnbém indicaçÕes de ret¡abalha-mento de rochas sedirnentares lnais antigas, com<l grãos subarredt>ndad<¡s com crescimetttttsecundário de sílica, de núcleo fortnado por outro grão arredondado.
A porosidade móliiica, por alteração cle grãos quimicamente menos estáveis (fel<ispatos,
rochas básicas), é de cerca rJe 5 a I0o/o. Os poros têm dimensões semelhantes a de grãos
adjacentes (Fotomicrografias 2 e 3 da Fìgura 19) e ocorrem ao lado de resquícios de grãos defeldspato ou de rochas básicas, testemunhos do processo de alteração pós-sedimentar (Foto-micrografia 56). A porosidade original certamente foi um pouco menor.
Nos contatos suturados observaram-se restos da película ferruginosa como auréola nosgrãos, indicando sua origem dnrante a deposição ou nos estágios illiciais da diagênese. AsiÌicificação parece lelrover parte deste revestilìÌento, tornando mais claras as cores das roclìas(tons rosados), sem no entÍlnto eliminar totalmente os vestígios da sua presença (fotomicro-grafias 57 e 59).
Em seçäo delgada da amostra LO 604, verificou-se nírcleos de grãos de cluartzo sem aauréola ferrr.rginosa (típica), con crescimento secundário. Ao rnenos duas itipóteses genéticaspodern scr avcntadas:
1) o revestiment<l de óxidos de ferro foi removiclo pelos fluidos silicosos, ou
2) a deposição daqueles óxidos náo ocorreu gene¡alizadamente durante a sedimentação ounos estágios iniciais da diagênese (pró-silicificação).
Em outros casos, a deposição de sílica se deu pelo menos em duas fases: a primeira,folnando cristais prisrnáticos perpendiculares às superfícies livres nos es¡raços intergranulares(franja), posteriormonte preenchidos por sílica eln cristais maiores, com textura em mosaico(amostra SA 944).
As relaçÕes entre cimentação carbonáticâ e ferruginosa ve¡ificadas em seção da amostraLO 93,A indicam alternância de processos du¡ante a deposição, diagônese ou mesmo após a
69
exposiçao. Neste caso, por exemplo, identificaram-se quatro etapas de cimentação:
L) revestimento de grãos por óxidos de ferro,
2) deposição de CaCO¡ em franja ao redor de grãos,
3) nova deposição de óxidos de ferro (revestimento), e
4) preenchimento total dos poros por carbonato, com cristais maiores em mosaico.
Raros fragmentos em forma de leqqes (fibrorradiados), de dimensões semelhantes a dos
grãos forarnìbseruados, como na amostra PE 77C, da Forrnação Santo Anastácio' Parece
iratar-se cle clastos fosfáticos com estruturas de origern orgânica, hipótese não confirmada.
6.1.2.Arenitos Caiuá
Foram analisadas 29 seções delgadas de amostras de areuitos Caiuá, a maior parte prove-
niente de afloramentos do Paraná e de testemì.rnhos de sondagens do Pontal do Paranapanema
(Quadro 18).
MB 15C
PV 43^1
PV 43^2
PV 44
LO 53C
PU 59
LO 60^
LO 61C
GC62A
GC 62t1
GC 62G
UM 76
l'P 89
tc 92
I-O 931\
t.,o 94^
CS 121
SP 2D
SP óD
SP6K
SI' óII
sP 10ll
sP 20c
st,25tl
sP z5c1
sP 25 C2
st, 2?Il
su 12^
SI} 15J
l'roccdôncln
supc¡fícic/I't{
sulcrtlcic/l'R
supcrtícic/l'll
supcr[ícic/l'l{
supcrfícic/l'lì
supcrflcic/l'll
supertícic/l'l{
supcdlcic/l'I(
supcrtlcic/Pll
supcrfícic/PIì
srrpcrfícic/Pll
supcrlícic/PR
supcrlícic/t'll
supcrfícic/l'I(
supcrfícic/l'lì
sopcrfícic/Sl'
supcrfícic/Pll
sondagc¡n/Sl'
sondagelrl/SP
solìd¡ìgcn/SI) -sondagcnr/SP
solrdagcrD/SP
sondagcrD/SP
solldagcnr/Sl'
soudagc¡tl/Sl)
sor)dâgcnVSI)
$o dagcnl/Sl'
so dagc,D/SI'
Unl<lndc
Goio Ilr€
6oio IJrê
Goio Ihô
Ilio PaÌaûá
I{io l'arârìá
lìio I'araDá
Iùo I'a¡ âná
Rio Pâraná
l{io l'âraná
Iùo Ìar¿ná
llio laúDlIì.io Parârìá
Iùo ['aralrá
ll.io Para lllio I'al åná
Iìio l'arârìá
lùo l'ârâná
l{io Paraná
Rio Pa¡aná
Rio I'ararìá
. Rio Parâ¡rá
Iìio Paraná
llio Pâran¿l
llio l>aran¿l
llio I'ararìá
Rio I'ârâná
Ilio I'araná
Iìio Pamná
Rio Par"ná
clûsstflcoçño Dolf (1t64)
qtzo,-arcn. subarcoscâlìo
qu¡rtzo-â¡cnito
quarlzo-arcnito
qtzo,-arcn, subâlcoscarìo
qtzo,-arcû. subatcoscâlìo
quartzo-atcûito
quartzo-arcnilo
q$arlz-o-a!cnito
quaftzo-ãtcnito
quarlzo-aûrito
quarlzo-arcnito
qlzo,'¡r1cn. subârcosca¡ìo
quâr1zo-alcDito; w¡rkc
qualtzo-arcrìito; wrrkc
qtzo,-alc[. subarcoscalìo
quartzo-ârc ito
q1zo,-atcrì. subaÍroscatto
quaftzo.arcnilo
quartzo-arcnito
quarLzo-ârc¡Ìito
lâIDito
qlzo.-arcl¡. subârcosca¡lo
l¡rnìiLo
qlzo,-ârcn, subrrcosc¡lrro
quaLlzo-arcnito
qu¿ttzo-arcojto
lanìilo
qrì,ì11zo-arclìilo
qtzo,-ârcll. strbalcoscâlìo
Obscrv¡rçõcs
intcrduDa, carbon¿ltico
illlcrdul)â, carbonálico
intcldullâ, catbotì¡if ico
duna (forcscl)
du'ìâ (forcscl)
duna (forcsct)
duna (forcsct), ¡i¡liciticado
dulla (torcsca)
duna (forcscl), silicificado
durìa (forcsct), sil¡citicâdo
c/ faixa dc laDrifo, silicific.
duna (forcsct)
iulcrdurìâ
intcrduna
<Iutta (forcscr)
duna (forcsct), silic¡ficado
duna (forcscl)
basal
duna (forcscf)
dunâ (rorcscl)
brccha, basal, cârboû.
duu¿r (forcscf)
basal
brcclìa, bâ$al, cârbon,
Draciço, bâsal, carbon,
nìâciço, bÂsal, carborl.
nraciço, bâsâl
duna (forcscl)
dÙnâ (torcsct)
Quadro 18: Seç(les delgadas de amostras da unidade Cauiá
70
Constituem-se essencialmente de quartzo-arenitos, secundariamente subarcoseanos, finosa médios, de considerável màtu¡idade textural e mineralógica. Fogem um pouco a este padrãoas amostras provenientes da unidade Goío Erê e de porções basais da unidade Rìo Paraná(das sondagens), por apresentarem menor maturidade textural relativa (menor seleção doarcabouço e maior quantidade de matriz). Cimentação carbonática poiquilotópica é cornumentre as amostras deste grupo,
Os arenitos têm granulação fina a média, com participação subordinada de frações areiamuito fina e grossa. Lâminas com boa seleção de grãos ocorrem, amiúde, em amostras dearenitos com estratificação cruzada (litofácies Df e df).
O arcabouço (80 a 907o da rocha) é fonnado essencialmente por quartzo monocristalino.Em meno¡ quantidade, ocorrem feldspatos (até: 10%), calcedônia, fragmentos de rochasbásicas, quartz<) policristalino, raramente granada e mica. O a¡cabouçrl mostra-se, geraimente,bem a muito bem selecionado, pobremente a muito pobremente nos arenitos maciços e
lamitos basais (unidade Rio Paraná) e de borda (unidade Coio Erê). Os grãos de areia médiae fina apresentam-sc arrerlondados a bem arredondados, enquanto que os de areia muito finasâo angulosos a subanguklsos, com discreta redr.rção do grau de arredondamento para as
amostras oriundas de partos tnenos ceutrais da área de oco¡rência (unidade Goio Erê).Predominam largamente os gráos de alta esfericidade.
Em geral, os arenitos não contém matriz (preservada?), que pode ocorrer em algttns casos,
nunca em quantidades maiores que 5ok. Os termos lamíticos basais da unidade Rio Paraná,como os representados pelas ar¡ostras SP 6R e SP 20C, podem constituir-se praticamcnte porlama, com grãos de areia ime¡sos.
Quatro tipos de cimento foram identificados:
1) revestiment<) de grãos por película ferruginosa, principalmente âté a eodiagênese;
2) cimentação e nódulos carbonáticos, freqüentetnente poìquilotópica (da eoÇiagênese,secundariamente reprecipitados);
3) revestimento de poros por argila autigênica (proveniente da alteração de rninerais menosestáveis e possivelmente de alguma matriz detrítica) c
4) silicificação hidrotermal possivelmente eodiagenética (Fotornicrografia 57), de ocorrên-cia localizada (ver capltulo 7).
Os contatos intergranulares são em geral planares, côncavo/convexos e poutuais, commenor freqüência suturados. A cimentação carbonática, quando presente, certarnente dificul-tou a cornpactação mecânica e <1uímica dos sedimentos. Em sondagens de Porto Primavera,verificaram-se casos de anlostras de menor profundidade com nr.ai<lr incidência de contatossuturados (maior compactação), do que outras mais basais (ustamente onde a cimentaçãocarbonática é comum), de arcabouço menos compactado.
Em algumas amostras pôde-se observar laminação, com alternância de faixas de grãos demesmo tananho com boa seleção (Fotomicrografia 55), segregados por variaçÕes da capaci-dade de transporte eólico. Filetes de grãos de menor diâmetro (laminação pin stripe) foram às
vezes identificados. A estas feições podem associar-se discretas concentraçÕes de argila e
írxidos de ferro, possivelmente retidos pela menor porosidade local.
6..l.3.Formação Santo Anastácio
Foram analisadas seis seçÕes delgadas de amostras, cinco de aflo¡amentos da área de
7l
estudos, uma de testemunho.de sondagern do canal de Perei¡a Barreto (Quadro 19).
Os ¡esultados mostraram-se bastante semelhantes, quanto a caracte¡ísticas texturais e
mineralógicas, diferindo apenas na varieclade de minerais or.r fragmentos líticos instáveis, queé maior na amostra proveniente de Pereira Barreto.
Quaclro 19: Seçoes delgadas de amostras da Formação Santo Anastácio
Trata-se de arenitos quartzosos subarcoseanos, às vezes também sublíticos, nineralogica-merìte rnaturos (submaturos ern um caso) e texturalnìente submatr.rros (ausência de matriz).São maciços, com granulação de areia fina a muito fina predominantes, com menor participa-ção de areia média, e mais restritamente areia grossa.
O arcabouço ocupa B0 a 90o/o da rocha, observado-se até 57o de porosidade móldica(secundária), originada da altcração de minerais (principalmente feldspatos) e fragmenloslíticos quimicamente instáveis, reconhecida por grãos em diversos estágios de alteração (atévestígios deixados unicamente pela película envolvente de óxido de ferro).
O arcabor.rço constitui-se esscncialmente por grãos de quartzo monocristalino. Em c¡uanti-dades rnenores qre L\o/a encontram-se feldspatos (corn predominância microclinio). Emquantidades menores ocorrem quartzo policristalino, fragmentos de rochas básicad, de lirno-nita e calcedônia.
O arreclondamento e esfericidacle são melhores para grãos maiores (areia média a grossa).Como as fraçoes fina e muito fina predominam, a rocha apresenta tendência a baixa esferici-dade e arredondarnento, com grãos subangulosos e subar¡eclondados. P¡edominam contatosintergranulares planares e pontuais (baixa compactação mecânica). Alguns casos de contatossuturados são observados na amostra PB 0L112.
.. Verificou-se dois tipos de cimento: revestilnento de poros e cimentação ca¡bonáticapoiquilotópica. No prirneiro caso, análises com microscópio eletrônico de varredura indicaramtratar-se de caulinitas autigênicas, provavelmente produto de alteração de feldspatos e rochasbásicas, por intemperismo superficial (FigLrra 19l5 e Fotomicrografia 56).
O cimento carbonático está freqüentemente associado a porçÕes de arcabouço aberto, comgrãos "imersos" em calcita esparítica (textura poiquilotópica), indicando precipitaçà<l nadiagênese precoce, provavelnente em solos calcificados (calcretes).
As duas seçÕes delgadas onde foram obseruadas estas texturas, provêm cle faixas ¡icas ernnl¡dulos e concreçÕes carbonáticas. A amostra CS 11BD foi retirada de afloramento de ArenitoSanto Anastácio, com faixas subhorizontais de espessura centimétrica com vênulas e concre-
çÕes. Cerca de 0,5 metro abaixo do krcal de coleta da amostra PB 7112, oc<trrebanco de calcretetipo favo de mel de cerca de um metro de espcssura.
Âmoslr¡¡ l'¡occdó¡rcln Clnsslfic'rçño ( Dofl1964) Obscrvnçõcs
CS 118D supcrffcic / I'Iì, quâllzo-arcnito subarcoscano ¡tâcìço, c / crostâ cârbonãlica
CS 120D supcrtícic / I'll qoarlzo-arcoito subârcoscano nracjço
C1,"122 superflcic / PR quar'lzo-arclìito subarcoseano ntaciço
I'D l1C supcrfícic / SP q sârlzo-a rcnilo s ubaÍcoscano cs t ra t ific, cl uzadâ pcq, portc
lìA 24C supcrfícic /SP qùartzo-ârcnito subarcoscano o)aciso
ltlJ 112 so¡rdâgcm/SP q!¡ârtzo-alcnilo subalcoscano lìlaciço, cirìrcût. c ód, câIbo¡.
72
6. 1.4.Formação Adamantina
A maior parte das 10 seções delgaclas de amostras da Formação Adamantina analisadas (Quadro 20) é proveniente de seus afloramentos no Paraná. Pe¡tencem a duas litofácies: [rancosde arenitos com estratificação cruzada acanalada de médio porte e bancos arenosos, e larnitossiltosos maciços ou con laminação subhorizontal pobremente definida.
São qnartzo-arenitos, médios a finos ou muito finos, e wakes; subordinadamente arcosea-nos, Mostram-se mineralogicamente supermaturos a maturos, e textu¡almente submatnros aitnatu¡os (Fotomicrografia 62). Os arenitos tendem a apresentar maior grau de maturidacle,talvez devido à maior seletividade do processo de transporte (fácies de bar¡a de canal), ou àpossível origem mista (retrabalhamento cólico).
Nos arenitos, o arcairouço constitr¡i 70 a 80% da rocha, poderrdo chegar a 90o/o (amosfraRA 24G). E forrnado, essencialmente, por quartzo monocristalino (até: 90%) e secundaria-mente por feldspatos (microclínio e plagioclásio), fragmentos líticos de rochas básicas, calce-dônia, quartzo policristalino e mica. O arcabouço é pobrernente a rnuito pobremellte selecio-rlado, poucas vezes moderadamente. Os grãos maiores são subarredondaclos a subangulosos(fração areia méclia) e angulosos a subangulosos (fração areia fina a muito fina). A maio¡iados grãos tetn alta esfericidade. Podem apresentar, às vezes, quantidacles equivalentes (amos-tra RA 24G) ou até rnaiores (anostra AS 3E) de grãos com baixa esfericidade.
A matriz é em geral ausente, a não ser Das anostras provenientes de litofácies lamíticas,quando clregam a apresentar atê 20t/o de argila, preenchendo poros intergranulares (amostraAS 3E) ou na fnrma de lâminas (amostra CS 119,4).
Como cimonto observaram-se quantidades de a Iê, 5t/o de argila autigêuica revestindo porose película de óxidos de ferro, que encobre os grãos. Na amostra PB 1.11.6,um lamito brechadocom vênulas de carbonato (calcrete), verificou-se cimentação poiquikrtópica. Não foramanalisadas amostras de a¡enitos silicificados desta unidade, embora teuham sido descritos n<lrnorro da fazenda Santa Ida (ponto RP 27).
Os grâos têln contatos etn geral planares, côncavo/convexos e pontuais, secundariarnentesuturâdos.
AS 3I]
c5 10c
cs 119^
cL 135^
cL 135G
CL136
cL137A
t¡A 24 C
rB 1/1s
PB 1/16
Proccdôucl¡r
supcrtlcic / l,R
supcrfícic / I'llsr¡pcrffcic / I'Iì
supcl lícic / Pll
s\rpcrfícic / I'l(
supcrtícic / l'Iì
sr¡lclfície / I'llsupcrfícic / SP
sondâgc¡¡t / Slt
/SP
Cl¡'slilftcrdio (Dolf l164)
quar(zo-arcnilo
qBârlzo-årcnito subalcoscano
w¡¡lc subarcoscano
quarlzo-arcnilo
quiì z,o-alctìi10
quartzo'arclrilo subâlcoscano
quar lzo-arcIito sub:¡tco$eano
q!¡ârtzo-ârcn¡to
quâ¡tzo-är'cDilo suba¡coscârro
lanrilo
Obscnrrçõcs
cs(rat. f lâno-palalcla subhorizontal
cstrali[. c¡umdâ dc baixa inclilìação
âLClìOSO
cstral¡ficação c ¡zadn âcâltalada
¡râciço
tralsieão p/ Iììr. Sro. Anastácio
cstÉt¡[icação crùzada acanalada
cstrât. p¡aro-paralcli¡ subholizo¡ttal
lalìrftico, lâur¡¡r. por nt¡gr. dc o¡tdas
conì brccha cârbonático
Qaudro 20: Seçoes delgadas de arnostras da Fm. Adamantina
IJ
Uma peculiaridade verificada nas âmostras da Formação Adamantina digna de registro é
a presença de grãos de quartlo com núcleos ar¡edondados e porções neoforrnadas subar¡e-dondadas, parcialmente removidas. Parecem representar retrabalhamento de outras rochassedimentares (formaçöes Botucatu e Pirambóia), mais abundantes nesta unidade provavel-nente devido à sua maior proximidade da área-fonte (borda do sítio deposicional).
6. 1.5.Evolução diagenética
Verifica-se que, de modo geral, as transformaçÕes diagenéticas a que se submeterarn as
rochas de todas as unidades estudadas foram ponco intensas, tendo-se atingido estágios iniciaisda mesodiagênese. Os vestígios de compactação química revelaram-se menos comuns, possi-velmente por ter sido refreada pela cimentação carbonática. O desenvolvimento de porosida-de secundária mostra-se freqüente.
As figuras 20 e21, apresentam os principais processos e feiçÕes observados.
6.1.5.1 Processos relacionados ao estágio de eodiagênese
Processos eogenéticos aditivos: formação de película de óxido de ferro na superffcie dos
grãos e desenvolvirnento de calcretes na forma de solos calcificados (cimentação), nódulos ec¡ostas de carbonato de cálcio, antes do sotc.rramento. Nesta ocasião, os depósitos estiveramsujeitos a oscilaçÕes do nível freático (águas alcalinas) e intensa evapotranspiração, comprecipitação de sais (Fotomicr<lgrafia 1 da Figura 21). A formação cle calcretes é rnais efetivanos depósitos de borda. Os depósitos do interior de campos de dunas raramente exibem feiçõesassociadas à deposição em ambiente aquoso ou úmido, provavelmente deviclo às condições demaior aridez;
Compactação mecânica: Verificou-se, entre os grãos, predomínio de contatos dos tipospontual e planar, e baixo teor ou ausência de matriz. A cimentação carbonática "protegeu" o
arcabouço do empacotamento, sendo colnum a textura de grãos "flutuantes" en cimentocarbonático poiquilotópico. Bm alguns casos, amostras provenientes cle porções estratigrafi-camente inferiores apresentaram arcabouço mais "frouxo" que outras de posiçoes suþeriores.Este aparente paradoxo expiica-se pela maior ocorrência da cirnentação precoce nas partes
D IAGENESE
eodioqênese mesodiogênese
PRocESsos eocEruÉl -COS ADITIVOS.
cot\4PAcTAÇAO tu1ECA -N ICA.
coÀ¿PAcTAçAO OUIMI-ca.
crN¡rur¡çÂo c lcir -CA POIQUILOTOPICA,
GERAçÃo DE PpRosI_DADE SECUN DAR IA.
aulrc Êruese
<.--_--->
<:_
solerromenio
processos diagenéticos
reveslimenlo de gröos por óiido de ferro;formoçõo de colcreles,
empocolomenlo,porciolmenle rofreodo pelocimenlo.
dissoluçõo pgr pressõo enlre grõos, por-ciolmenle refreodo pelo cimento.
dissoluçoo e reprocipitoçõo de corbonolos;subslituiçõo porciol de silicolos (roro).
dissoluçoo de feldspotos e corbonolos,
reveslimenlo de poros por esmeclilo eco ulrn rlo .
Fornonde6 ( 1992 )
identificados (Baseado em De Ros &Figura 20: Principais fases e. Moraes 1984).
¡NTEMPERISMO
lt!lloloxposiçõo
74
Informações complemcntares a Figura 21
l..PROCESSOS EOCENÉTICOS ADITIVOS: lorrnação clc calcretes (cirrertação carboná-tica poic¡rilotópica). Quartzo-arenito; seção delgada da amostra D, poço cle investigação SP
25, polarizaclores ctuzaclos, aumento original cle 38 vezes. Base da nniclacle Rio Paraná.
z.COMPACTAÇÃO MECÂNICA: Empacotamento de grãos sern fusâo irtergranllar.Quartzo-arenito; seçáo delgada da amostra D, sonclagem SP 2, polarizadores paralelos,aumento original de 38 vezes. Eclusa cle Porto Primavera, nnidade Rio Paraná.
3.COMPACI'AÇÃO OUÍMICA: Recristalização por fusáo llos contatos intergramrlares (su-
turaclos). Notar que a porosiclacle secunclál'ia tem clirnensoes semelhautes a dos grãos, criandoapalerte paradoxo: arcabouço abe¡to ao laclo cle feiçÕes cle pressão e lecristalização. Qua¡t-zo-arenito; seção clelgacla da anostra E, sondagem Sl'06, polarizatlores paralelos, aumentoorigir-ral cle 38 vezes. Eclusa cle Porto Primavera, nniclade lìio Paraná.
4.CIMENTAÇÃO MESOGENÉTICA: cimentação calcíticapoirluilotópica exibinclo grão defeldspato substituíclo por CaCOl. Quartzo-arenito subarcoseano; seção delgacla cla amostraD, poço cle investigação SP 25, polarizadores cntzados, aulnento original de 38 vezes. Base cla
unidade Rio Paraná.
S.GERAÇAO DE POROSIDADE SECUNDÁRIA: Gr¿io de felclspato em avançado estaclo
cle alteração ("esqLr eletos"). Qua¡tzo-a¡enito subarcoseano; seção clelgada cla amostraA, pontol'V 44, polarizaclores paralelos, aì.rmento original cle 150vezes. Uniclade Rio Paraná. O fLrnclo
azulaclo é de resina com co¡ante, indica porosiclacle natural da rocha. Na fot<¡ 3 desta figurapocle-se notar aparente incoerência, com contatos suturados ao lado cle espaços iutergraunla-res cla climensáo clos grãos. Trata-se de poros criaclos pela alteração de minerai! menos
estáveis.
6.AUTIGÊNESE: Revestirnento dc polos por argila. Qnartzo-arenitr); seç¿to cletgada da
amostra C, ponto LO 6l,polarizaclores cmzacìos, aumento original cle 380 vezes. Unidade RioParaná.
6A.Poros cle grãos cletr'íticos de cluartzo revestidos por esmectita autigênica. Imagern obtidaerl microscílpio eletrônico cle var¡edura da amostra C, ponto CL 04, ar.rmento original cle de
6000 vezes. Unidade lìio i)aran/t.
6ll.Caulinita vermilorme autigênica. Imagem obtida em microscírpi<l eletrônico cle va¡recluracla amostra A, ponto Cl, 137, aumento original de de 5000 vezes. Formação Aclama¡rtina.
o3<n-uN)(J|OE<)
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li64. AUTIGENESE. ESMECIITA (Revestindo groos detrÍticos)
FIGURA 2l - Modificoçoes diogenéticos idenlif icodos em orenitostrõnico de vorreduro.
PROCESSOS EOGENETICOS ADITIVOS COMPACTAÇÃO MECÃNICA
3. COMPACTAÇA0 0UtMlCA 4 CIMENTAÇÃO UTSOCENETICA
5. GERAÇAO DE POROSIDADE SECUNDÁRIA 6. AUTIGÉNESE DE ARGILOMINERAIS
68. AUTIGENESE: CAULINITA VERMIFORM E
otrovds de soçoes delgodos e otrovds de microscoplo el€-
basais dos arenitos, que impediu maior empacotamento ou mesmo a compactação química.
6.1.5.2 - Processos relacionados à mesodiagênese
Contatos côncavo/convexos e suturados ocorrem com menor freqüência, indicando que os
sedimentos foram submetidos a condiçÕes iniciais de mesodiagênese, comincipiente compac-tação química. Conforme citado anteriormente, a cimentação carbonática interferiu no pro-cesso, atenuando pressÕes intergranulares durante o soterramento.
Aparentemente, não houve condiçÕes para recristalização e crescimento secundário cle
quartzo ou feldspato. Os casos encontrados em quartzo, mostram-se como claramente herda-dos (porção supercrescida com arestas arredondadas), de sedimentos retrabalhados, prova-velmente das formaçÕes Botucatu e Pirambóia.
O desenvolvimento de porosidade secundária revela-se comum, principalmente por alte-ração de feldspatos mais instáveis. Como os arenitos costumam apresentar carâter subarco-seano, podem ocorrer aumentos de atê 5 a lÙVo na porosidade. Suspeita-se que parte da
alteração possa se dar também por processos atuais de intemperismo.
6.1.5.3 - Processos relacionados ao intemperismo superficial
As principais alteraçÕes causadas por exposição dos arenitos a condiçÕes superficiais deintemperismo, foram autigênese de caulinita e, secundariamente, remoção parcial da cimen-tação carbonática. Os argilominerais neo-formados originam-se de produtos de alteração defeldspatos, ou outros argilominerais da escassa matriz.Nesta, em geral, ocorem como revesti-mento ou preenchimento de poros (Fotomicrografia 61). Nas amostras de superfície, as
caulinitas são mais freqüentes (vide item argilominerais).
A silicificação atinge as unidades de forma indiscriminada, e tem ocorrência localizada.Cimenta grãos por deposição de sílica nos poros intergranulares (fotomicrografias 57 a 60),independente do estágio diagenético. Admiste-se sua gênese como hidrotermal, por percola-
ção de fluidos ricos em sílica, provavelmente associados ao magmatismo neocretáceo-terciário(vicle capítulo 7).
O estágio médio diagenético atingido, início de mesodiagênese, indica baixos incrementosde temperatura e pressão (soterramento pouco profundo) sob pacote sedimentar poucoespesso.
Os resultados são coerentes com o car/¿ter de bacia ampla e rasa (espessura máxima citadade 320m), que representa o último episódio sedimentar de extensão continental, desenvolvidosobre a parte setentrional da Bacia do Paraná.
6.2.Granulometria dos sedimentos
As associaçoes faciológicas, definidas por atributos mesoscópicos em afloramentos e teste-munhos de sondagens, foram melhor caracterizadas com análises granulométricas (Anexo 5).Pode-se verificar notável correlação entre litofácies ou associaçoes faciológicas, e o compor-tamento de parâmetros granulométricos obtidos. As litofácies foram qualificadas com base
em classificação textural (Shepard 1954), quantidade de matriz, número de classes texturais(cf. discutido no item 2.3.1) e parâmetros de Folk & Ward (1957). Para análises dos resultados,adotou-se a distribuição areia, por considerar-se que esta fração reflete melhor as caracterís-ticas dos sedimentos originalmente depositados. Parte da argila encontrada atualmente nas
amostras, pode ser autigênica (cf. se discutirá no item 6.4 ), ou produto de infiltração. Para
amostras lamíticas utilizaram-se parâmetros da distribuição total.
76
6.2. l.Características gerais.
Cerca de 707o das amostras foram classificadas como arcnitos. De nodo subordinado,registraram-se arenitos sílticos ou argilosos e alguns argilitos (Figuta 22).
A malriz (silte + argila) está presente em todas as litofácies, porém, em maiores quanti-dades, apenas na associação fe (fluvial entrelaçado) e numa amostra da litofácics Ia (lençóis
cle areia). As amostras de maior maturidade textural apresentam, em geral, matriz folmadapor proporções equivalentes de silte e argila. Nas de menor maturidade, a porcentagem de
silte aumenta para três ou quatro vezes a quantidade de argila.
Os resultados encontrados foram assumidos como representativos das unidados, posto que
a amostragem teve ampla distribuição geográfica, bern como estratigráfica. Agrande maioriadas amostras, independentemente da proveniência, apresenta, para a distribuição areia,
riiârnetro nédio predominante de arcia fina. O que diferencia as litofácies, entre si, é a seleção
do arcabouço, e a quantidade e composição granukrtnétrica da matriz (maturidade textural).De modo geral, a maturidade textural diminui na seguinte ordem: litofácics Df' Di' la, clf, cli,
fc.
6.Z.Z.Matvr irl a de tex tu ra I
A lit<rfácies Df (foresets de dunas, da unidade Rio Paraná) é a que apresenta maiornaturidade textural, sendo coustituída quase totalmente por arenitos, com boa seleção do
arcabouço, pouca matriz, e predominância de casos com poucas classes texturais (Figura 22);
com diâmetro médi<l de areia fina.
As amostras das litofácies df, di, la e fe apresentam, com certa freqüência, arcabouço dcca¡áter bimodal. A composição granulométrica da matrizlcimento (silte + argila) é o parâ-metro que as distingue melho¡. Na litofácies Di a matrizlcimento é predominantementeunimodal, argilosa; na df é bimodal, com silte grosso e argila dominantes; na 1a, em geral a
moda é pouco destacada pâra a argila; e ua fe as modas de argila e silte grosso s{o poucoproeminentes.
6.2.3.Unidade Rio Paraná (litofácies Df e Di)
Quanto aos parâmetros de Folk & Ward (1957), para a clistribuição areia, a litofácies Dfapresentou caráter uninodal bem definido, com diâmetro médio predominante de areia fina,areia média em quantidade subordinada; seleção de mode¡ada a muito boa' As curvas têmassimetria variada, com tendôncia para rneso a leptocúrticas (aproximando-se da distribuiçãonormal). Nesta litofácies as maiores porcentagerrs de areia grossa ocorrem en] amostrasprovenientes da região de Colorado (CL 123A, CL 125) e clo Morro dos Trôs Irmáoslferralìica (GC 628; GC 1068 e TR 1098). No Morro do Diabo (amostras SA 94F, G) e em doislocais pr(rxirnos de I-oanda (pontos NL 111 e DN 115), foram desc¡itos arenitos com fraçã<.r
grossa subordinada. Nestas á¡eas - Pontal do Paranapanema e região de I-oanda - ocorremtambém as amostras com mair¡r quantidade relativa de areia média, várias delas com valoresentre (fia/o e 80% (sP 2A,C,D,Ea SP 6A; SP 104,8; LO 1134,8; CL l23A). É interessante
notar que esta região situa-se a pouca distância da borda no¡deste da área de ocor¡ôncia dos
arenitos Caiuá, em posição mais próxima cla área fonte dos sedimentos. O sentido dominantcde paleocorrentes eólicas foi de NE para SW, conforme se discutirá no item 9.2.1.
A similaridade entre características das amostras da litofácies Di (interdunâs secas) e da
litofácies Df, da unidadc Rio Paranii, reflete suas origcrrs, unìa vcz que associam-sc irltjrna-mente, formando depósitos de campos de dunas. Neste grupo, podem ocorrer casos de
77
RÃsunaù GÊtEl139 ûmr,rlrso
ùìrenlto âr0llôso I
ffÉ?nlto ¡slltlco 27
ar6nlró slltlcÖárgllo8o 1
âronlto IL¡¡ofáL:lê.s dl + dl
(un, R)io Erö)18 anlãsttûs qronlto 2l
L¡tofácles Df(til. Rlo Püanà)
,5ó å¡Do,stras
L¡toiêc¡àe A(u1, Rla FWûnà)
62 amo6trã6
srÉnltþ 6llfc(1 13
tÀ9soc, laclàlóglcÉr lÐ(Fm AdemantlnÈ)
20 Smastrús
''"/.-F^--.\
oronlto olltlco B
LlÌofâclês la(Fm. 9ìrntÒ Anûstáclo)
6 amosttas
âronlto 4
arollltô ôlltlc0âr0lloâo 1
ârônllô Êll cô 1
ârÞnllo olltlco 7 ÍÌronltö argllo¡Jo 3
Figura 22: Resultados de análises granulométricas (Segundo classificação de Shepard 1954).
78
quantidades anômalas de argila (25o/a) como o da amostra SR 10C, atribuídas a depositos deinterdunas úmidas ou aquosas.
6.2.4.rJnidade Goio Erê (litofácies rif e di)
As amostras da associação faciológica <lf + di (foresets de dunas menores e interdunasúmidas, da unidade Goio Erê), dentre as provenientes de ambiente eólico, são as maisimaturas. Constituem-se de arenitos e arenitos sílticos em proporções semelhantes (Figura22). A fração silte ¿rumenta consideravelmente, em relação às da unidade Rio Paraná,indicando maior quantidade original de rnatriz, portanto maior imaturidade (menor seleção),com aumento relativo do nílme¡o de classes texturais (Figura 23).
6.2.5.Formação Santo Anastácio (litofácies la)
A litofácies la (lençíris de areia) é formada predominantemente por arenitos (Figura 22).Neste grupo, verificou-se apenas um caso de argilito síltico, proveniente de lente lamíticaencontrada no Ponto PE 17, litologia anômala para o padrão regional da unidade. Por estarazaào, não loi considerada na análise geral dos parâmetros granulométricos. Amostras destalitofácies apresertam quantidades de matriz semelhantes às das litofácies Di e Df (unidadeRio Paraná), com seleção análoga à da litolácies Di (tendência para maior níurero de classestexturais (Figura 23). Segundo parâmetros de Folk & Ward (1957), o diâmetro méclio é o deareia fina, rnoderadamente selecionada, ernbo¡a não se verifiquern casos uruito bem a bemselecionados, como ocorre na litofácies Df. Merece destaque, a presença da fração areia grossa(,2 a a%), em vários casos. As curvas têr¡ assimetria negativa, de perfil mesocúrtico.
Dos clep(rsitos de deflação da Litofácies Mairá (Formação Santo Alastácio), foram anali-sadas três ¿ìmostras. ConstitrLern arcnitos e arenitos argilosos, conr pequena qìrantidade degrârrulos, 1.7 a 26/o de rnatriz (corn cerca de 1.5o/o de argila). Em relação aos parâmetros deFolk & Ward (1957), para a distribuição areia, apresentaram diâmetro médio de areia média,moderada a bem selecionada, corn predomínio de curvas leptocúrticas de assimetria p<lsitiva.
6.2.6.Formação Adamantina (associação fe) t
As arnostr:ls da associação faciológica fe, dentre as analisadas, é a que apresenta maiorvariação granulométrica, portanto, menrlr rnaturidade textural. Este fato foi atribuldo a
rnaiores variaçÕes de ene¡gia, características de sistema fluvial, neste caso, entrelaçado, comoadmitido para esta associação laciológica. Dentre as 20 amostras analisadas, destacam-sea¡enitos e arenitos sílticos, com presença subordinada de arenilos argilosos e argilito síltico-arerìoso. Comparada com outras litofácies, esta é a c¡re apresenta maior quantidade de matriz(essencialmente síltica), corìr concentração de resultad<¡s coln quatro a cinco classes texturais(Figura 23).
Para a distribuição areia, a associação fe revelou diâmetro médio predominante de areiafina, com seleçâo modera<la, algurnas vezes bem selecìonada; colìl curvâs rneso a platicúrrti-cas,cle perfil predominante sirnétrico.
6.3.Minera¡s leves e pesados
6.3.1.Minerais leves
A discussão dos resultados de análises de mine¡ais leves não levou em conta a distinção porlitofácies, pois não se verificaram diferenças significativas, entre elas, quanto a arredondamen-to e esfericidade.
A esfericidade e o arredondamento apresentam discreta diferenciação, pelo predomínio
79
f¡aNNa
231öône de claaoæ la)(lwala
2916ôn¡ dø daagæ le,yÌnalg
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Figtra23: Freqüência de classes texturais da fração areia.
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de indivíduos texturalmente mais maturos, com maior participação de grãos a¡redondados abem arredondados, de alto'grau de esfericidade, erìtre os arenitos Caiuá, que nas outrasunidades (os da Formação Santo Anastácio têm comportamento intermediário).
Durante o transporte, a abrasão de partícr.rlas de maior diânetro é mais efetiva. Como asanostras da Formação Adamantina freqtientemente constituem-se por maior po¡centagemde finos, costuman apresentar lnenores índices globais de arredondamento e eifericidade.
A grande maioria dos grãos apresenta textura superficial fosca, sendo constituída porquartzo (80 a 907o), do tipo simples (monocristalino), com extinção f¡acamente ondulanie asimultânea (boa maturidade mineralógica). Os restantes são f<lrmados por rnicroclínio, pla-gioclásio, quartzo policristalino e calcedônia.
6.3.2.Mine¡ais pesados
Para estudos de maturiclade textural e de proveniência dos sedimentos, foram analisaclas92 amostras de minerais pesados transparentes não-micáccos (Anexo 6), agrupadas porlitofácies ou associações faciológicas (unidacles litoestratigráficas).
A assembléia de minerais pesados transparentes é constituída essencialmente por turma-lina, zircão e estaurolita, o que caracteriza boa maturidade mineralógica. Em quanti{adesmenos expressivas, foram identificados: rutilo, cianita, granada e tnonazita.os gráos apresen-tam, eÌr geral, bom a¡¡edondamento e esfericidade, denotando alta rnaturidacle textural. Demodo localizado, geraltnente como traços, ocorrc-rn: hornblenda, clinopiroxênio, sillima¡ita,epídoto, espinélio e âpatitâ. Tais características devem-se, provavelmente, à derivação princi-pal por retrabalhamento de rochas sedimentares mais antigas, das formaçoes Botucatu ePirarnbóia. Apresença de zircões e estaurolitas euheclrais ou de bo¡das ar¡edondadas indicam,por outro lado, contribuição detrítica primária de rochas do embasamento lnetanórfico.
6.3.2.1.Minerais pesados opacos, translúcidos "esbranquiçados,, e ',avermelhaclos"
_ A relação minerais opacos/transparentes, decresce da b<lrda para o cenlro da área, isto é,da Formação Adamantina para a Formação Rio Pa¡aná. Os minerais t¡anslúcidos "eibranqui-çados", essenciahnente leucoxênio, ocorrem em maiores quantidarJes relativas, nas amostrasda Formação Rio Paraná. P¡ovavelmente, a permeabilidade <ios arenitos, maior nesta unidacle,é responsável pela uraior intensidade de leucoxenização ,principalmente, de ilmenitas. Quan-do presente, a cimentação carbonática reduz a porosidade da rochai inibinclo tal p¡ocesso. Istopode scr constatado na rtenor freqüência relativa cÌe t¡anslúcidos "esbranquiça<Jos" nasunidadcs cimentadas, colÌro por exemplo a Goio Erê.
Notou-se ainda, que a freqüência rnédia de ilmenita + leucoxênio em relação aos transpa-rentes, decresce no sentidr¡ Adamantina, santo Arastácio, Goio Erê, Rio paraná, ou seja, pãrao centro da bacia. Este cornportamento, verificado para os lninerais translúcidos "esbranqui-çados", justifica-se pela origem do leucoxênio, essencialmente por alteração cle ilmenitas.
Os minerais translÍtcidos "avermelhados", prováveis hematitas fe rruginosas, não tnostraramvariaçÕes significativas, cluanto à freqüôncia por r.rnidade. Resultam, provavelmente de pro-cessos cle alt eraçao intcmpérica.
6.3.2.2.Minerats pesados transparentes
Os valores rnédios do índice ZTR decrescem das uniclades proxirnais para as distais, emtermos de bacia: Adamantina, santo Anastácio, Goio Erê e Rir¡ paraná. Esta situação,aparentemente paradoxal, sugere que a freqüência de minerais rnais estáveis, classicamenteassociada à maturidade mineralógica, pode ser afetada por outros fatores, além da distância
81
da área-fonte, tal como a densidade dos minerais.
Verificou-se um empobrecimento gradativo de mine¡ais mais densos, como zircão e ¡util<r(principahnente), nas unidades rnais próximas da bo¡da (Adamantina), para o centro da área(Rio Paraná). Por outro lado, os minerais de menor densidade mais freqüentes, comoturmalina, granada, estaurolita e epídoto, comportam-se de modo inve¡so. Seus valoresmédios de ocorrência crescem da margem para o centro da larea, da Formação Adamantinapara a Formação Rio Paraná.
Este comportamento está ligado ao ambiente deposicional das unidades, de clima árido asemiárido (vide item 9.2.2). H/à que se ressaltar a eficárcia dos processos eólicos na seleção(densimétrica) durante o transporte dos sedimentos. Merece ainda consideração, o tipo deintemperismo, dominantemente físico, atuante neste contexto.
Assim, a quebra e a abrasão de minerais mais susceptlveis, resultam na dirninuição daproporção destes, duraute o transporte. Minerais corno cianita, piroxênios, augita e sillilnanitaocorrerlr corn freqtiência pouco expressiva entre as arnostras analisadas.
6.3.2.3.Matu¡idade
Nos clirnas áridos a semi-áridos, com atuação importante de processos eólicos, os fatoresmecânicos são os r¡ais efetivos na determinação da constituição mineraiógica dos sedimentos.A densidade relativa dos minerais, assim como resistência à partição (clivagem e/ou fraturas)ou à abrasão (dureza), interfem de modo importante, devendo ser ponderadas na análise dematuridade por índices como o ZTR.
A par das ressalvas anteriores, verificou-se que a alta frequência de minerais ultrajestáveis(zircão e turmalina), e estáveis (estaurolita), assim como o alto grau de arredondamento,indicam elevada maturidade geral das assembléias. O comportamento do índice ZTR inclicaum contexto de bacia simples (cf. Coimbra 1976), con aumento progressivo da naturidade,das bo¡das para o interior, notadamente de nordeste para a porção sudoeste da área.
6.3.2.4. Á,r eas-lonte dos sedimentos
Os tipos, assim como a freqüôncia dos minerais pesados encontrados, sugerem <ierivaçãoprincipal de sedimentos por retrabalhamento de ¡ochas mais antigas, situadas a nordeste eleste da árca de estudos, essencialmente da Formação Botucatu c Pirambóia. Tal constataçãocondiz com análise regional anterior, referente à extensão da cobertura cretácea a norte(Coirnbra 1976), bern conìo coûr a distribuição paleogeográfica concebicla para as unicladesno presente estudo, discutida no iteln 9.2.
Digno de nota, é a ocorrência de apatita enr amostra proveniente de sondagem no Pontaldo Paranapanelna, indicativa da presença de rochas alcaiinas próximas, como área-fonte,sugerindo magmatismo sin-sedimentar. No mesmo local, identificou-se por microscopia ele-trônica de var¡edura e análise por raios X, traços de fluorapatita (ver item 6.4,), de provávelgênese hidrotermal, correlata aos processos de silicificação dos arenitos (vide item 7.3).
Q.)
6.4. Arg¡lom¡nerais
Argilominerais autigênicos têm sido utilizados como bons indicadores paleoambientais,notadamente os formados durante a deposiçãO ou antes do soterlamento (diagênese precoce
ou eodiagênese).
Embo¡a variada, a quantidade de argila nos areuitos em geral é pequeua, ou mesmo,ausente. Dois tipos de argilominerais foram identificados: urn detrltico, originado comomatriz; outro, autigênico, formado pela transformação de minerais tnenos estáveis, corno
feldspatos e matriz argilosa detrítica, quan<lo presente. Ent¡e os arenitos Caiuá forma mais
comum cle ocorrência de argikrminerais é o revestimento de paredes dos poros forlnados eutlegrãos de areia, observáveis corn rnicroscópio eletrônico de varredura e em seçÕes delgadas(fotomicrografias 61, 63 a 70).
Obse¡vados com lupa de L0 aumentos, os arenitos exibem uma feição típica, aqui denomi-nada "cara de macaco" (Figura 24). São pontos em arranjo triangular, fo¡mados na superfíciedos grãos, em áreas onde n¿io ocorreu deposição de argila autigênica. Quando partida aamostra, os grãos expostos costumam apresetttar esta feição característica.
de orgilo
Formos de ocorréncio:
Figura 24: Feição "cara-de-rnacaco",intergrauulares.
dreo de conlolo enlregröos, onde nõo houveocúmulo de orgilo outi-q e nrco.
I revesl im ento ( freqLenle )
lpreenchimentoFcrnondes {1992)
criada pela cleposição de argila autigônica nos poros
Entre as 177 arnostras analisadas, os argilominerais freqüentes são: esmectita e caulinita,encontrados em todas as unidades (fotomicrografias 63 a 70). A illita, terceiro mineral emfreqüência, ocorre destacadamente na Formação Adamantina (Figura 25).
Nas amostras provenientes de sonclagens âs esmectitas predominarn largamente sobre as
car.rlinitas, independente da unidade litoestratigráfica. Nas amostras provenientes de aflora-mentos, aìrmenta consideravehnente a ocorrência de caulinita, indicando tratar-se de autigê-nese a partir de argiktrninerais detríticos (esmectitâ e iliita) ou de alteração de minerais menosestáveis, como feldspatos (Figura 2115 e fotomicrografia 70), atestada pela porosidade secun-clária várias vezes identificada ern seções delgadas (fotomicrografi as 2 e 3 rla Figura 21).
As caulinitas autigônicas forar¡ identificadas apenas em amostras de superfície, denotandoorigcm durante a diagênese tardia ou por processos intempéricos superficiais (telodiagênese).Por outro lado, as esrnectitas autigênicas são rnr¡ito comurls lìas amostras de subsuperfície,in<licanclo condiçoes de pequena circulação de água, com pII alcalino como em sabkhøs
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Figura 25: Resultados de análises de argilominerais (tipos).
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condizentes com as freqiientes associações com cimentação carbonática e calcretes, atribuídosa climas semi-áridos.
Possíveis arranjos em camadas mistas, mal clesenvolvidos, foram identificados (por análisede raios X) apenas entre amostras de superfície, sugerindo origem em diagênese tardia ouintemperismo superficial.
Esmectitas e caulinitas de origem cletrítica são raras em amostras de superfÍcie (Figura 26).Entretanto, ocor¡em com maior freqüência em subsuperlície, inclicando importantes iransfo¡-maçoes dos argilorninerais originalmente depositados, por autigênese. os encontrados emsuperfície (caulinita predorninante) refletem o equilíbrio com as condições ambientais atuais(tropical írmido), distintas das atuantes du¡ante a sedimentação (semi-áridas), indicadas pelopredomínio de esmectitas.
Ve¡ifica-se um cornportamento interessante cla illita uas diversas unidacles estudadas.Enqìlanto a caulinita e esmectita ocor¡enl sempÌc cm quanticlacles semelhantes, a illitadecresce da Formaç:io Adamantina (onde está presente em 1/3 clas allost¡as), até os a¡enitosCaiuá (nrenos de 10þ), ¡efletindo claramente a relação eutre quantidacle cle illita e proximi-dade da área-fonte. Ameclida em qne se caminha clos dep(rsitos fluviais cle borclaparaò
"o-pode dnnas (centro cla bacia), a illita detrítica torna-se lnenos presente entre os aryilomineraìs.Foram analisadas algnrnas amostras da Fonnação Serra Geral, principalmente de testemu-
nhos de sondageus, próxirno do corìtato com os a¡enitos Caiuá. Dentre os resultaclos pre<lo-rnin¿ a esmectita (7), corn uma caulinita e uma camacla mista. Una amostra cìe supèrfícieanalisada, de un inf e rtrap, apresentou illita.
A palygorskita foi identificada em duas amostras cle basaltos próximas clo contat<¡ comarenitos Caiuá, provenientes do Pontal do Paranapanema. Etnbora se conheçaur ciiversasocorrências deste argilomineral associadas a condições senli-áridas, Coimb¡a (1991) discuti¡a gênese de palygorskita daqr.rela região, encontradas em basaltos <ie baixa densiclade, econsiderou-as de origem hidrotermal.
A identificação de apatita na amostra SP 2D e fluorapatita na SP 2C, provenientes do Pontaldo Paranapanema constituem outros iudícios cle hidrote¡malismo na região.
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orlgem dos argllomlnerals,
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Figura 26: Resultados de análises de argilominerais (origem).
86
T.ESTRUTURAS TECTÔNICAS E HIDROTERMALISMO
7.1,Contexto tectônico
A cobertura sedimentar píls-basáltica tem seus limites atuais coincidentes corn importantcsestrutì.¡ras tectônicas (NÌV e NE), rnuitas delas associaclas a antigas zonas de falhas profundas,de idade pré-cambriana a eopaleozóìca. O condicionamento dos centros cle nlaDifestaçâo dornagmatistno tnesozóico-cenozóico (Aptiano a Eoceno) evidencia a irnportância das estruturasrroroeste no contt'ole da sedirnentação cretáceâ (Ttignra 27). Neste intervalo de tempo, sãoregistrados dois mzuirnos, ulì1 entre u7 e 80 Ma e outro entre 70 e 60 Ma, em ocasi<ics deprovável movirnentação tectôuica verlical clas estn¡turas (Ahneida & Melo 19t11), iesponsá-veis pela arquitetura da bacia. A ação de estruturas positivas marginais e transversais à bacia,c¡.re já desempenhara itnportante papcl durante o vulcanismo juro-cretáceo, controlou tarD-bém as rnanifestaçÕes do magmatismo alcalino. As ativiclacles tectônicâs prosseguiram duranteo Cenozóico, atenuando-se no final, ató confrurciirem-se com a neotectônica (Almeida 1981).
A sedimentação parece ter sido controlada p<lr atuaçãro difc¡enciada e cíclica de altos ebaixos alongados, delimitados pelas granclcs estmtnras regionais, r'esponsáveis pela individua-lização de u¡na bacia onde se acunularam unidades cretáceas sr.rprabasálticas. As maioresdistensoes se processaram perpendicu larneute ¿ìs estmturas nordeste, que parccenì terdelineado os linrites do sltio deposicional desde o irlício. Pro¡riciou, assim, urn abatimento emfolma de calha (adjacetrte e paralela ao atual Rio Paraná), naquela direção, que foipreenchidapor sedimentos contineutais, em clirna senti-h¡ ido.
A espessnra dos seditnentos cretáceos é relativanentc rnodesta, cort valores máximos aored<lr dc 300m. Sua acumulaçi-io deu-se clurante asccrÌsão regional da Platalorma Sul-Ameri-catìa, em setol de comportaurellto relativaruente r]egâtivo, ¿rssociado ¿l subsidêDcia termal dosubstrato.
No Cretltceo Superior'-Paleógeno, a regizìo passou a tor col¡portamenlo ascencionql maisitttenso, cot¡ ¡rovintentação cle blocos principah¡ente ¿rssociados a est.mtur¿ts NE, corno¡eflexo de alçamento da borda leste cla plataforr¡ra Sul-Americana (criação da Serra do Mar)e secundariamente da rlrogênese Andina na borda oeste.
Supõe-se c¡t e a arcluitetura gelal da llacja tenha sofriclo poucas rnodificaçõcs desde seuinício, uma vcz clue uão se descrevem mriv.inrent<ts vclticais significativos cm tcnuos regionais,a ¡ìão scr unla asccusão geueraliza<la, mais accntuada nas bordas SE, (Serra clo Mar), N (flcxurade Goiânia) e NE (Antéclise de Rondonópolis, FigLrra 2B).
A ascensão regional parece ter se dado com taxas dife¡enciadas duraltte o Cenozóico,scgundo faixas nclloestc, sobrcpostas ao ¡raclrão gcral nordcstc. Tal cv<llução pro¡:iciou maiorclavaç¿'io cla porção paranaell$o (borda SB da bacia), promovondo a erosão cle depósitosmarginais, corrcspondentes à Formação Marília, cm São Pauìo. Verifica-se que a área deoco¡¡ôtlcia atual desta unidade é limitada por alinharnentos dc dileção notoeste (Tietê eGuapiara). Esta faixa teria seu soerguimento no início do Terciário (Fírlfaro et al. 1982),provavelmente a taxâs menores que clc áreas acijacentes, a Norte e a Sul, onde ocor¡eu arenoção ou não proseffÍrção de clepósitos de borda.
A análise da distribuição de fácies em escala dc bacia, indica que os cetìtornos atttais daárea de exposição cla cobertura crctácea sr¡prabasáltica são crn sua maioria elosivos. Prova-veltnente, grande partc do legistlo sedinentxr foi ¡emovido dur¿urte elevaçiio regional noCenozóico (Almeida i9B0).
87
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_,/-- Liñites do¡ 3ed¡m€nlos po¡eoró¡cos
,,.--.-,..- Liñitcs dos sediñ€.tos c.no¡¿¡cos
6 ño 00 er¡co5
----- Al¡nhôñè¡lo, c¡tru lu.ol
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--T.- Frc ruro
. Ferño¡des 99¿l
Figtra2T: Estruturas regionais, <listribuição das rochas alcalinas mesozóicas e área de ocor-" tência de uniãades sedimentares cretáceas (Modif. de ALneida 1983)'
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Figura 28: Mapa de localizaçâo da Antéclise de Ron<.lonópolis e bacias cretáceas ass'ociadas
(Coimbra 1991).
T.2.Lineamentos e evolução tectônica
funaral (1977) foi o primeiro auto¡ a mencionar a importância de lineamentos regionais no
controle da'distribuiçaõ faciológica da unidade Baum, bem como de sr¡a atuação pós-deposi-
cional.
Três direçoes estruturais importantes, associadas a falhas, têm sido reconhecidas na Bacia
do paraná: ñW, ¡tE, "
E-W (Soãres cr a/. 1982, Amaral & Crósta 7983, Zallan et a/. 1986, entre
outros). Arnaral & Crósta 1983, Zalín et al. (1986) verificaram evidôncias de falhamentos
transcórrentes associados às direçoes NW e NE, normalmente com rejeitos verticais relativa-
mellte pequenos em termos de bacia.
Em estuclo geológico-estrutural, desenvolvido pelo IPT (1979), notaÌam-se concentraçÕes
cle ¿ireçries cìistintas, com evidências de falhamento relacionadas a diferentes ìJnidades
geológicas: fraturamentos Nw, ENE e NE nos basaltos, NW e NNW em rochas do cretácco
5up"tìor; e faliras normais corn rejeitos de até dezenas de metros de direção NW (suborrlina-
dame¡te, NE), nas uniclacles paleozóicas. Não parece que diferentes direçÕes correspondam
a regimes cle esfor'ços clesenvolvidos em fases distintas. De modo gcral, as principais direções
estãã prese¡tes em todas as r¡niclades. Na verclade, parecem ocor¡er concentrações difc¡entes
89
de estruturas por domûrios estrutìjrais, e não por unidades geológicas.
Recentemente, vários autores têm se ¡eÎe¡iclo ¿ì tectônica de caráter transco¡¡elrte na Ilacia9u
Por:t]1'^._gT at.ação possível aré o cenozóic o (zar/anet a\.19g6, Marq'es e t aI. 79g7 , se.'aJr. et aL !986). Mila-ni et aI. (1990), con base ern levantamentos aerornagnètométricos cla calhacentral da Bacia do Paraná (parte cla área clo atual estudo), ,""o,jr"."ron as pri¡cipaisdireções estruturais, NW NE e ìl-w (Figura 29), adrnitinclo a possibiliclacle cta air,açao aeesforços cotlpreensivos relacionaclos com o cintuiáo Orogênicn Andino, a partir ã<iÞalcozói-co,
\ Fdll,o ¡ovorso, idenr,ricnda no t,r,t,ô'slsmicó 43-nl - l!t
ì ti;'\pl cinru,ao *ri'ì""ì;iì'¿r"; .
I
ffl eocio <lo oo,"n¿. . ,
[1ffi:aocro ao pontonot " ,ri
i) e,r",r" ."nipi;*r"*r' . ..
Figura 29: Reflexos de atividactes tectônicas do ci'turão Andino, no interior da prSnl-Americana (M|ani et at. 1,gg0).
io Andino, no intefior da Platafo¡ma
Molina et ^aI.
(1989), de acordo anáÌise de clados gravirnétricos, admitiram a reativação ougeraçrio de falhamentos distensivos e ostruturas dõ tipo rdt na áireção NNE, no centro claporção setentrional da Bacia dtr Paraná, local eln queìe acumLrlararn as maioi.es espess¡rascle basalto. Esta faixa NE, oncie se registlam
"rp"iru.os rJe atê,2 km de bas;lt;s, n-,anteve
caráter subsidente, embora nuito meuor, abrigarido os sedimentos cretáceos suprìúasálticos.Na análise de mosaicos seuricontrolados de ¡adar e imagens de satélite, os linearnentos
foram separados em três conjrntos: os encont¡aclos em uniãades pre-cr"ta"io s.rp"riur, u,de ulliclacles neocletáceas e de unidacles. quatemárias (aluvioes
" i"rroçu, dos graüàes rios),
liguras 30 e 31' Cabe ressaltar que por deîiciências ineìentes aos processos cle obte¡ção dasimagens, o registro de algumas clireçoes é prejudicado, tle acorclo com o tipo O" t*anion
"nto.Nas irnagers de radar são atenuaclas as dìreçoes E-w (por falta de solnbreämento) e N-s (peloprocessamento), enquanto qxe nas de satélite as cliieções NE têm po,r.o ."oí." clevido àdireção da ilumi'ação sola¡. Deve-se consiclerar, portanio, a conjunçãã dos resultaclos.
Os lineamentos obtidos em áreas de ocorrência cle basaltos e cla cobertu¡a seclimentar
Z Linooîte\los reolivodos sob comprosso-o ondino
90
mostraram-se semelhantes, destacando-se duas direçÕes: nordeste (N25-408) e noroeste(corn discreta bimodalidade ëntre valores em torno de N50W e N25W). Direçöes em tornode E-W e N-S ocorrcm com menor expresslio.
O conjunto de lineamentos em sedimentos quaternários, ressalvando-se a quantidaderelativamente pequelìa de dados, apresentou inte¡essante registro de estruturas nas imagensde radar, apenas de direção NE. Podem significar reflexo da estruturação do substrato ouregistros de atividades neotectônicas.
Nos levantamentos de carnpo não se encorìtraram evidências de grandes deslocamentoslectônicos verticais, talvez pela dificuldade de registro de tais feiçóes em pacotes sedimentareshomogêneos. Verificou-se que as rochas encontram-se normalmente fraturadas, segundosistemas bcm determinados, às vezes dc persistência dc dezenas de quilômetros (por exemplo,extensos paredries subverticais da margem esquerda do Rio Paraná). Algumas observaçires,no entanto, rnerecem registro:
a) no ponto SA 94 (base do Morro do Diabo), forarn encontrados mergulhos anormalmentealtos para estratificâção cruzada, associados com pequena falha normal de atitr,rde nordeste(N20E, sr.rbvertical);
b) na eclusa de Porto Prirnavera (ponto LO 34), verificou-se um sistema de falhas subver-ticais com direção E-W (Foto 38), e estrias subhorizoritais;
c) falhas inversas, de pequeno rejeito, foram observadas krgo ajusantc da barragem de PortoPrimavcra (Foto 39). Tais feiçÕes poderiam pertencer ao contexto de esforços compressivos,relacionado com as estruturas de b.
Os resultados de atitudes dejuntas, medidas quase exclusivamente em arenitos suprabasál-ticos, são apresentados na Figura 32.
Dent¡e os estudos de evolução tectônica regi<lnal analisad<ls, considerou-se o modelo dedistribuição de esforços proposto por Amaral & Crósta (1983) como o mais adequadó (Figura33). Segundo os autores, durante a evolução do A¡co de Ponta Grossa, a partir do final doJurássico-início do Cretáceo, esforços distensivos máximos na direção N40E e secundários nadircção N.50W, possibilitaram a instalação do notável enxame de diclues na região central doArco de Ponta Grossa, por onde se deu o extravasamento do magma bashltico. Seguiu-se entãofase de tentativa de retorno da crosta a<l estado pré-soordlhento da estrutura, com movirnen-tação ao longo de fraturas, no senticlo inverso (esforços compressivos) nas mesmas clireçÕcsda clistensão, criando dois sistemas conjugados (N10-70E e N20-B0W), associados a cisalha-mento, brechas e falhas com estrias horizontais. No linal do Cretáceo, reativação tectônicacotn basculamento de blocos possibilitou intrusÕes alcalinas nas bordas da iracia e no cruza-mento das esfruturas, corn acumulação da cobertr.rra pós-basáltica.
A mamrtenção dos padroes de direçÕes estruturais do substrato basáltico na c<lberturacretácea (Figuras 30 e 31), e a raridade de grandes deslocalnentos permitern supor que opreenchimento da Bacia Bauru tenha se dado concomitanterne nte, com lenta e contínuasr.rbsidência ten¡a1 do embasamento. A evolução da Bacia Bauru constitui, assim, uotávelexemplo de herança tectônica, conceito recentemente retomado por Brito Neves (1992).
Por sua provável atuação até tempos rnais recentes, as estruturas nordeste desempenharamimportantc contlr¡le na instalação da ¡ede de drcuagem, corno se verifica, por exemplo, emlongos trechos retilÍneos d<l Rio Paraná. O de Guaíra foi inclusive denorninado por Maack(1968), de "fenda tectônica de Sete Quedas".
91
90*Ioto.l de oconr'¿jncJos = 9e
Figura 32: Diagrama de clireçoes de fraturas.
Vq|'oi^ do cl^culo núxtmo = 157
Figura 33: Modelo mecânico para a evolução
esûutural regional (Arnaral & Cróstâ 1983).
7.3.Silicif¡cação
As ocorrôncias de rochas silicilicadas apresentam discreta cûlcentração a norte do eixo doA¡co de Ponta Grossa (vide mapas geológico, de pontos e Figura 27).Falo notlavel, entretanto,é que as de maior expressão, responsáveis pela sustentação de elevações com até 200m acilnado nível regional, alinharn-se segundo a clireção nordeste (a rnesma de importantes lineamen-tos regionais, onde se encaixam krngos trechos do Rio Paraná). Coincidem ainda, com seucruzamento com estruturas noroeste associadas ao Arco de Ponta Grossa. Dispoem-se, derrordeste para sudoeste: rnor¡os da Fazenda Sauta Ida (Ponto RI']27) e do Diabo (Ponto SA94), sitr.rados em Sã<¡ Paulo, e nrorros dos Três Irrnãos (Ponto GC62) e da Fazenda Porto Rico(LO 60), fornando <¡uatro elevaçÕes alinhaclas segundo NE. O Mor¡o <jos Três Irnãos
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94
(alongado segunclo NW) marca a intersecção clos sistemas NE e NW, situando-se sobre o eixodo Arco de Ponta Grossa.
Os morros do Diabo e dos Três lrmãos são os rnais proeminentes, o primeiro com discretatendência, o outro formando conjunto alongado de três elevações, de direção noroeste. Osmorrinhos da Fazenda Porto Rico, situados na margem esquerda do Rio Paraná, emboramenos destacados, salientam-se no ¡elevo relativamente plano da região, em rnorrotes tam-bém dispostos segundo a direção NE.
A silicificação tem caráter pontual. Não se verificou vinculação a níveis estratigráficos,disposição em crostas subhorizontais, ou feiçÕes genéticas que indicassem origern por proces-sos controlados pelo clima (como formação de silcretes). Verifica-se, isto sim, pontos onde asilicìficação afetou, incliscriminadamente, as unidades Caiuá, Santo Anastácìo e Adarnantina,como no mor¡o da Fazenda Santa Ida, no Pontal do Paranapanema. Aiem da silicificação,loram encontradas neste local (ponto RP 27), fraturas com revestimento de material iimoní-tico de algr.rns millmetros de espessura, conì possíveis pseudomorfos de pirita (eventualmentesulfetos de origern hidrotermal).
No topo do Morro dos T¡ês lrmâos, foi observada outra feição sugestiva de contempora-neidade entre atividades tectônicas e silicificação (hidrotermal). Trata-se de uma faixa sub-vertical (direção NNE), de 0,7m de espessura, com aspecto brechói<ie, silicificada como oarenito acljacente. Algr.unas falhas de pequeno deslocamento vertical foram encontracias emlocais onde o arenito está silicificado (pontos SA 94, DN 115, por exemplo).
Na área de construção da usina hidrelétrica de Porto Prirnavera, foram descritos basaltosde densidacle incomum, denominados de "basaltos pouco densos" (Marques et al. 1987),ctltnpostos quase que totalmente por palygorskita, corn pequeno percentual de calcita. Ocor-reln errr bolsões localizados, sem continuidade lateral. Por esta razão, e pela instabilidaclequímica da palygorskita e esmectita, quando submetidas ao intemperismo, Coirnbra (1991)interpretou tais ocorrências como de origem hidrotermal.
Em amostras de testemunhos de sondagens e poço de investigação, provenientes üa mesmaregião, foi suspeitada a preselça de fluorapalita (em arenito; amostra SP 02C) e palygorskita(ern arenito; amostra SP 02D e em "basalto pouco denso", amostra SP 26).
Outra ocorrência iute¡essante é a de arenito silicificado (Poltto RA 105), provavelmenteda Formação Santo Anastácio, de aspecto brechóide, com fraturamento irregular, preenchido(posteriormente) por calcita (Foto 49).
Estes fatos permitem supor que os processos de silicificação são de natu¡eza itidrotermal,como sugeridos por Coirnbra et al. (l991a) e Brandt Neto et al. (1987). Estão associadospreferencialmente a estruturas de direçã<l nordeste, tendo se desenvolvido principalmente nosestágios fìnais de deposição das unidades cretáceâs sr.ìprabasálticas, provavelmente relaciona-dos ao rnagmatismo alcalino neoc¡etáceo.
9.5
E.REVISÃO ESTRATIGRÁFICA DA COBERTURA CRETÁCEASUPRABASÁlncn
8.1.Assoc¡açöes laciológicas e estratigrafia dos arenitos Caiuá
Considerando-se que as associaçöes faciológicas Rio Paraná e Goio Erê apresentamcaracterísticas litológicas próprias (Quadro 21), con posições estratigráficas e geográficas berndefinidas e distintas, e área de oco¡rôncia cor¡ dimensões justificáveis, propõe-se que sejamtratadas como formaçöes, com a conseqüente elevação da unidade Caiuá à categoria de grupo.
A Formação Rio Paraná corresponcle à porção central de carnpo de dunas, onde sedesenvolveram grandes complexos de dunas (draas). Ocorre no inte¡ior da área cle exposiçãodo Grupo Caiuá (setor oeste e noroeste da região estudada), em faixa alongada de direçãonordeste, paralela ao eixo do atual Rio Paraná.
Suas rnelhores exposições são paredÕes de 15 a 20m de altura, da margem esquerda daquelerio, situados nas imediaçoes das localidades de Porto Sâo José e Porto Rico, no Paraná (pontosLO 53, 54 e 58) ou Presidente Epitácio (SP). Outros bons afloramentos podem ser encontradospróxirno de Umuarama (ponto UM 33), ou próximt> de Cobrado (ponto CL 4). Uma seçâorepresentativa desta formação, observada nos cortes da eclusa de Porto Primavera (ponto LO34) é aqui definida como seu holoestratótipo (Figura 13/8, Foto 14). O corte situado a 9kmde Cruzei¡o do Oeste (ponto UM 33), na rodovia que a liga à Umuarama (PR 323), pode serapontado corno seção-tipo auxiliar (paraestratótipo), Foto 13.
AFormação GoioErê corresponde a de¡rósitos periféricos do campos cle clunas, atualmentepreservados na porção sudeste da área de occl¡rência do Grupo Caiuá. Suas melhores exposi-çÕes oncontram-se na rodovia que liga Campo Mourão a Goio Erê (BR 272), a poucosquilôrnetros de Goio Erê. O ponto MB 16, corte localizado no ktr 58,7 daquela rodovia, foidesignado c<lr¡o seu holoestratótipo (Perfil A da Figura 13 e Foto 33). Como seções-de-refe-rência auxiliares indicam-se os cortes dos quilômetros 46,2 e 59,5 (pontos MB 14 e 15), damesma rodovia (Foto 37). :
S.2.Caracterizaçåo e individual¡zaçáo do Grupo Caiuá
Ató a revisão estratigráfica proposta por Soares et aI. (I979a,1.980), a "Formação" Caiuápossuía o mesnÌo sl¿¿l¿a'da então Formação Bauru, da qual era diferenciada principahnentepor caracteríslicas litológicas e área de ocorrência. Ilisto¡icarnente a "Formação" Caiuá foratratada como un conjunt<l litológico de identidade própria, desde sua definição formal(Washburne 1930) ou das primeiras representaçÕcs ern mapa (Florence & Pacheco 1929,Maack 1941); até o penúrltimo mapa geológico do Estado de São Paulo, editado em 1974 (IGG1e74).
Ainda receutemente, embora por razÕes distintas, alguns autores têm retomado idéias dedesvinculação das fortnaçÕes Caiuá e Santo Anastácio clo Grupo Bauru (Mezzallra 1982,Fúlfaro & Barcelos 1991).
Eminentes pesquisadores do Paraná, onde os arenitos Caiuá ocorrem de forma extensiva,tôm defendido outra concepção, que exclui acluela unidade do Grupo Bauru (considerando-atopo do Grr.rpo São Bento). Bigarella & Mazuchowski (198-5) justif.icam esta concepçâo cornbase na similaridade genética daqueles arenitos eólicos com os da Formação Botucatu, bemcomo sua suposta contemporaneidade com derradeiras rnanifestações do magmatismo basál-tico (verificada em dois perfis de poços no noroeste do Paraná).
A ocor¡ência de tais intcrcalações de arenitos pode se¡ atribuída a presença de intertrapes,
96
Ilorrnaçiro Goio Dr'ô Ìor'¡naçáo Rio Paraná
Gcomctria dos litossomas cst¡atos tabulares subhorizontais doespessura mótrica
cstratos tabularcs ou cuncifonrrcs,às vczcs scparados por supcrfícicsclo trunamento dc baixa inclinação
Estruturação intorna bancos com gstratificação cruzadaintercalados com maciços ou
brcchas (próxinas ao contato cornbasalto)
com estratificação cruzada.Ocorrcm intcrcalaçócs dc bancos
macieos na bass
Estral.ihcação cruzada acanalada (padrão festouado) ctabular tangencial na base, dcmedio a pequeno porte, conr
ângulo clc mcrgulho módio a baixo(ató suhorizontal)
tabular, cm gcral tangcncial nabase, de grande portc, com ângulo
dc rncrgulho médio a alto
Litologia courum arcnito fino a muito fiuo,subarcosiano; com bancos silto-
argikrsos naciços. Gr'ãosarrodondados, Lcxtura supcrfi cial
[osca
arr:nito hno a muito fino,subarcosiano. Suborclinad.: fraçõcs
méclias c grossa (rara). Grriosarredonclackrs, toxtura supcrficial
fosca
Estruturas scclitncntares laminação por queda de gráos(prcdominantc); maciça a malcstratifi ciada (plano-parolcla);
ondulaçócs dc adesão;dclormaçöes convolvtlts; c rletl
rnud!akes
estratificação (fluxos dc areia) claurinação (qucda clc gr'ãos),
dcformações cla cstratihcação cbrcchas do colaps<r
Sclcção nrodcrada a bon (partos corncstratificação cnrzacla); pobrc anruito pobre (bancos rnaciços e
rnatriz de brcchas)
muito bcm (por lârnirra), bcnr (our
gcral) núnrcro dc classcs, tcxturaisrelal.ivamcnto urcnor quo da Fm.
Goio Er0
Matriz/cinrcnto silto-argiloso às vczcs, cm pcqucnas quanticladcs rara ou auscntc
Cirnentação carbonática [rcqucntc cncontrada apcuas na bast:
Concreçõcs cart:onáticas ató algüus centinotros dc diâlnctloc crostas tlc 1,5 cnr dc cspcssura ccxtousão lateral de vários nretros
(calcretos)
não oucontraclas
Cor típica marrour a oinza-arroxoado marrom-avcmclhado
Interpretação faciológica pequcnas dunas c intordunäs11¡nitlas
dunas dc méclio a grandc porl.c;intcrdunas socas
Anbicnto parte perilérica clo campo de dunase interduuas irnidas, raralnente
aquosas
parto ccnl.ral do carnpo clc clunas;mcgadunas (draøs) c dunas, cotn
irrtcrdunas sccas
Quadro 21: Principais características das uuidades Goio Erê e Iìio Paraná
97
e não como conprobatórias de contemporaneidade entre a sedimentação Caiuá e o final dolulcanismo basáltico. Arenitos e siltitos intertrapeanos são comuns entre os derrames deFormação Serra Geral, notadamente nas porções infe¡io¡es e superiores da ulidade, segundose verifica em perfis de poços para prospecção efetuados ra região pela Petrobrás e Paulipetro(Jorge Hachiro, inforrnação verbal). Os siltitos e arenitos intertrapearlos são, em geral,endrtrecidos por processos associados ao magmatismo. As porçoes basais dos arenitos Caiuá,caso fossem contemporâneas às atividades vulcânicas, deveriam apresentar vestígios destanatureza (silicificaçäo, brechas vulcânicas, cozimento etc.). Entretanto, o contato ent¡e areni-tos e basaltos é quase sempre feito por materiâl areno-lamoso imaturo, com calcretes eftagmentos basálticos angulosos (de topos ou interior de derrarles), sugestivos de exposiçãoem clirna sern!árido. Este material imaturaro representaria, então, hiato deposicional queteria propiciado exposição e pedogênese. Citam-se, ainda, evidências de intemperismo meso-zóico clos basaltos, mencionadas por Almeida (1954, apudBigarella & Mazuchowski 1985).
A propósito, Cabral Jr. et al. (1982) reinterpretaram a origem de depósitos parcialmentesilicificados cla região de Franca (SP), até então considerados pertencentes ao Grupo Bauru.At¡ibuíran-nos à sedimentação de borcla da Bacia do Paraná, <¡corrida durante o evento Se¡raGeral, associada à atividades da Flexura de Goiânia. A silicificação neste caso, como no dosarenitos intertrapearos discutid<ts, constitui importante cal'acterística na distinção entre osdepósitos rnais antigos e os neocretáceos.
Considerando-se que as r.rnidades Caiuá e Bauru apresentam peculiaridades litológicas quejustilicam sua individualização, bem cono redefinição estratigráfica da primeira (item tl.1), oGrupo Caiuá fica assim caracfeùzado:
- depósitos contineutais de arenitos eólicos, de geomet¡ia inte¡na cuneiforme, com estrâti-ficação cnrzacla tabular de grande a médio porte, acumulados ern megadunas (Formação RioParaná); e
- depósitos continentais de arenitos eólicos, de geometria interua essencialmente tabular,forlnados por altemância de bancos maciços a mal estratificados e bancos com estrâtificaçãocruzada acanalada de médio a pequeno porte; freqüentemente ass<¡ciados com calcretes;,acumulados etrr peqì.lenas construçÕes eólicas e interdunas, na borda do campo de dunas(Irormação Goio Erê).
8.3.Relaçöes estrat¡gráficas entre os grupos Caiuá e Bauru
8.3. l.Consjdcraçoes gerais
Enbora se admitissem possíveis transiçoes laterais entre as uuidades Caiuá e Bauru(Mezzalira & Arruda 1965), posteriormente constatadas ern mapeamentos de maior detalhe(Alnreida et al. 1.980), afê a reorganização estratigráfica das unidades cretáceas de Soares(1979a, 1980) corroborada por t\lneida et aL. (1980), as duas unidades coexistiram por longotempo com o meslno status (em geral de formação). Algurnas razÕes podern explicar amanutenção deste quadro até 1980:
1) litológicas: as unidades têm características litológicas distintas. Lembre-se, por exemplo,as primeiras descriçÕes para os arenitos Caiuá (e.g.Baker lg23,Washburne 1930, Maack 1941),e para a unidade Bauru (Gonzaga de Campos 1905, Pacheco 1913, Washburne 1930, Setzer1943, Almeida & Barbosa 1953, entre outros). Ressalta-se, ainda, que as rochas denominadasde Bauru por Gonzaga de Campos (1905) foram descritas apenas errl áreas de exposição dasatìJais formaçÕes Marília e Adarnautina;
98
2) área de ocorrência e "regionalismo": o fato dos arenitos Caiuá ocorrerem extensivamenteno Paraná, em detrimento de'outras unidades neocretáceas - enquanto que em São Paulo se
dá o oposto - talvez tenha influído na concepção de modelos estratigráficos globais para a
bacia. Deve ser notado, que a revisão estratigráfica de 1980 surgiu com base em trabaliros e
experiências desenvolvidas principahnente em território paulista, onde os arenitos Caiuáocorrem de modo subordinado;
3) conceituais: os conceitos estratigráfic<ls vigentes (principalmente até a década de 70), ouseja, de sedimentação em estratos tabulares regionais sobrepostos, (à semelhança de "camadasde bolo"), provavelmente induziram à organização estratigráfica em unidades empilhadas.Segundo este raciocínio, unidades diferentes deveriam estar sobrepostas.
Ao se observar a coluna estratigráfica da Ilacia do Paraná, nota-se marcante associaçãoentre grupos e épocas ou períodos geológicos. Não se observam situaçÕes, como nas baciascosteiras, de unidades de hicrarquias superiores (gnrpos, por exemplo) cronocor¡elatas.Possivelmente, partes das colunas estratigráficas da Bacia do Paraná reflitam resquícios doperíodo em que as grandes unidades foram tratadas como séries, por falta de conhecimentode idades, ou falta de normalização estratigráfica (por indefinição dos conceitos de unidadeslito e cronoestratigráficas). Note-se que na coluna estratigráfica da Bacia do Paraná, prova-velmente devido à ausência de conhecimento mais detalhado clas unidades, não existe, até omomento, situação de contemporaneidade entre grupos (em mesrno intervalo do tempogeológico), conlo ora proposto para o Cretáceo Superior.
A passagem transicional entre as unidades cretáceas suprabasálticas justifica sua reorgani-zação estratigráfica com aplicação da læi de Walther (L894, apudReading 1986).
Mezzalrca & Arruda (1965) foram os primeiros aùtores a sugerir uma possível passagem
lateral entre as unidades Caiuá e Bauru, admitindo que a primeira puclesse inclusive vir a serconsiderada como fácies do Grupo Ilauru (Figura 34).
Figura 34: Desenho esquemático do provávcl comportamento do Grupo Bauru, ForrnaçâoCair.rá e basalto, na área do Pontal do Paranapanema, Estado de São Paulo(Mezzalira & Arruda 1965).
Landim & Soarcs (197 6), ao se referi¡em à então "Formaçáo" Caiuá no Pontal <1o Parana-panema e oeste do Estado de São Paulo, afirmaram que aquela unidade vai se adelgaçancktpata,xoúe e oeste..,até seu desaparccirnento, cortt cotxseqücnte espessamento da. Formação Bauru(.slc). Notável acunhamento lateral, com contatos inclinados para fora da bacia, pode serverificado na Figura 35, apresentada pelos autores.
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Figura 35: Seção estratigráfica SffNE, com âs unidades Caiuá e Bauru (Landim & Soares1976).
No estudo das áreas-fonte da então "Formação" Bauru, Coimbra (197 6) considerou a
possibilidade da "Formação" Caiuá se¡ correlacionável à porção inferio¡ (fácies A) clacyuelaforrnação. Entre as conclusÕes, o autor afirma que o tratamento dos parârnetros granulomé-tricos, por análise de supedícies de tendência, evidenciou uma bacia simples. Na releitu¡adaqìlele trabalho, obselva-se que o tratamento dos parâmetros granulométricos, de maturidade textural e mineralógica foi posslvel (e adequado), justamente por ter sido feito indepen-dentemente da subdivisão em fácies utilzada pelo autor, para rochas hoje consideradaspertencentes às formaçÕes Santo Anastácio, Adamantina, Uberaba e Marllia. O perfil esque-mático apresentado por este autor, assim como por Brandt Neto (1977), confirmam a distri-buição lateral clas unidades (Figura 36).
Nas seções esquemáticas apresentadas por Almeida et al. (\980), a Formação Marília -considerada topo do "Grupo Bauru" - ocor¡e até cotas em torno de 600m, rnesmo níve1 do topodo Morro do Diabo, onde, de acordo com cliversos autores, e resultados do presente estudo,aflo¡am os arenitos Caiuá - ali cormiderados base do grupo (Figura 37). Nestes perfis verifi-cam-se ainda, várias situações de transiçâo lateral de litofácies indìvidualizadas pelos autores,envolvenclo todas as unidades (Caiuá, Santo Anastácio, Adamantina e Marília). No textomencionam-se diversas ocorrências de campo onde se observaram passagens transicionais.
A localização das litofácies da Formação Adamantina apresentada por Soares ei øL (1980),mostra clistribuição geográfica com porçÕes cle caracte¡Ísticas mais proximais nas bordas leste(arenitos às vezes conglomerático:"-d1 lll:lÍ:j:r-Uþ]1tq¡a) 9. qqrte_(arenitos com conglomc-
i "' -. *i1â4è4¡ ¿
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PERFÍL ESOJEMÁTICO DA FORMAçÃO BAURU
tffi- lhlctlr\l corcdno
FACIES -C
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llo""".o.l are¡,ro com n<í¿uros co.bondricos osporsos
ll.lq"s"ql . com nívejs de conconrroç¡io do nddùros
lioôaã"Xl o.""'," ruróceo ("Foties ub.robo")' l[c¡ ¿ I
FAcTES -8 l_ll , . l Areni'o orgi¡oso com poucos¡ddulos co¡bq
ll l nóticos osPorsos
rr:=:1FÁctES -a { L-:;;l areniro orEiroso
U---I
880
780
680
580
480
380
LEOENDA:
@ ot rós rros ou¡r¡a¡in,os
t== LrroF^crr' ¡nEsrfos !^crco!L:i-j r¡(r3¡o saoro 0^ roÀ¡^ç¡o !¡r/RrJ
gE!.lI3iâ.¿ii.á'Íi.'9å^iii,å"IlÍIYÂ^'!fDltlEll^R¡!otc^N^![:==l t rro F¡c rr ! !rLrrc^t:-,J ¡r¡o¡ô rN¡rfiro¡t o¡ ro,t¡^c¡o ¡^unu
(¡rofÀcrrs ^Aftlror
vEi¡¡L|lo5xErãno rNFrÂroñ Þa rofi¡^ç¡o ¡^unu
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Figura 36: Perfis esquernáticos da "Formação Baunf' por Coirnbra (L97 6), e Brandt Neto(re77).
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FFigura 37: Seçôes esquemátícas controladas em superfície, em unidades da cobertura óretácea suprabasáltica, em São Paulo (Almeida et al. 7980).
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rados intraformacionais, da litofácies São José do Rio Preto);e mais distais no centro da bacia(arenitos intercalados com lâmitos, da litofácies Taciba). Os autores citam ainda passagern
gradacìonais regionais entre a litofácies Ubirajara e a Formação Santo Anastácio, e passagem
interdigitada entre as formações Adamantina e Marília.
Stein et al. (1979) afirmaram que a Fortnação Santo Anastácio passa a ocorrer com maiorexpressão concomitantemente ao adelgaçamento da "Formação" Caiuá, denotando cÌarapassagem lateral entre estas unidades.
Na coluna estratigráfica apresentada por Petri & Fúlfaro (1983), o Grupo Bauru no Estadode São Paulo é representado por polígonos inclinados sobrepostos, aparentemente, sugerindocontemporaneidade entre as formações, cnl conjunto separado da Formação Serra Geral pordisc<¡rdância basal (Figura 3B).
IDADE ANEA AO SUL DO ARCO OE PONTA GROSS/\ AREA AO NORTE OO AßCO DE PONTA GROSSA
SANfA CAÍÂRINA / P/lRÂNA sÁo PAULo E MrN^s cÉRArs MÁTo GR0SSO/GOrÁS
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Figura 38: Colunas estratigráficas da Bacia do Paraná (Petri & Fúlfaro 1983)'
Ao disco¡rer sobre as unidades cretáceas da Bacia do Paraná, Cabral Jr. (1991) apresentor.r
o Grupo Bauru como "seqüôncia" acumulada na porção setentrional da Bacia do Paraná, etnárea a que se ¡efere informalmente cono "bacia" Bauru. Ainda seguudo o autor, houve"contemporaneidade parcial" na deposição das unidades.
8.3.2.Revisão estratigráfica
A individualização de novas associações faciológicas, com áreas de ocorrência e relaçõesestratigr'áficas definidas, tornou necessário o reordenamento estratigráfico da cobertu¡a cre-tácea sr.rprabasáltica (Figura 39). Na nova concepção, compõe-se por unidades cronocorrela-
103
RELAçÕES ENTRE AS UNID/TDE S
Qo,t - oluviões; GRUPO CAIUÁ1Kcrp- Fm.RiolPorono; Kcg€ - Fm, coioErê; GRUPO BAURU: Kbso- Fm. Sonlo Anostcicio (m-Litofdcies lvo-ird ), Kbo - Fm. Adomonlino {litofdcies I e E ).
For¡onds! (t992 )
Figura 39: Relações estratigráficas entre as unidades, para a área do estudo.
tas, constituintes de única seqüência sedimentar, acumulada durante o Cretáceo $uperior(possivelmente até o limite com o Paleoceno). Os extrernos deste inte¡valo estabeleceram-secom base em dados da bibliografia (Quadro 7). Os fósseis de verteb¡ados das fonnaçriesAdamantina e Marília, as idades absolutas de analcimitos da região dc Taiúva e a correlaçã<-rcom a sedirnentação na Bacia de Santos, foram tomados como as referências mais seguras(Figura 40).
Conside¡ando-se a idade senoniana dos fósseis ({lB a 65 Ma) e a hipótese de que a deposiçãodos grupos Caiuá e Bauru correlaciona-se corn a intensificação do fornecimento de sedimel-tos, registrada na Bacia de Santos peia Formação Santos (90 a 65 Ma), define-se o intervaloTuroniano-Maastrichtiano para a sedimentação cretácea continental. Estudos do conteúdopalinológico de sedimentos relativatnente próximos da borda, portanto provavelmente basaisda seqüência, forneceram idade coniaciana (Lima et al. 1,986).
Entre o início da sedimentação (em torno de 90 Ma) e as derradeiras manifestações domagmatismo Ser¡a Geral, por volta cle 110 a 100 Ma (Asmus ï978), a,area que viria a acolhera sedimentação neocretácea esteve exposta, em lenta subsidôncia termal. As áreas marginais,que forneceram material siliciclástico, proveniente da alteração de uniclades sedimentarespré-basálticas e do embasamenb metamórfico, além de distantes, sí¡ tiveram acentuadaexposição com o alçatnento posterior das bordas, associado ao magmatismo alcalino lìeocre-táceo.
O limite superior do intervalo de sedimentação, além da idade dos fósseis e da discordância
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Figura 40: Principais ¡efe¡ências para detenninação do intervalo de sedimentâção na BaciaBauru.
I
erosiva regional do topo da Formação Santos, é apoiado pela idade (possivehnente mlnima)dos analcimitos Taiúva.(61 Ma), única ¡eferência geocronométrica absoluta conhecida nabacia (rochas lgneas extrusivas, intercalaclas na Formação Adamantina).
Deve-se ter ciôncia, entretanto, de algumas lirnitaçöes, a saber:
a) a fauna original, cujos f<isseis fornecern idade senoniana (Hr.rene 1939), tem caráterindígena (Price 1950);
b) o limite superior do intervalo de sedimcntação pode eventualmente ser estabelecido atéa passagen para o Paleoceno, desde que se assumam como reais, os valo¡es encontrados emdeterminações de idades absolutas (Coutìnho et al. L982). Esta idade é ante¡ior à instalaçãode novo ciclo erosivo regional, com elaboração da superfície Sul-Americana.
Em termos regionais, a extensão da proposta de revisão estratigráfica (Figura 41) baseia-senas seguintes corNtataçÕes:
- as uniclades Caiuá, Santo Anastácio, Adamantina, Uberaba e Marília, apresentam passa-gens laterais transicionais ou interdigitaçÕes freqüentes entre si (com contatos com inclinaçãopara lora da bacia), indicativas de contemporaneidade;
- diversos autores rcconheceram disco¡dâncias basais erosivas entre as unidades do "GrupoBanru" e Grupo São Bento em trabalhos de ca¡áte¡ regional (A)meida ct aI. 1980, IPT 1981c,
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oEP05rçÂo oA PnEENCütMENTOFORMÂÇAO S,1! DA BACIÀ BAURUTOS NÁ BAC I/IOE SANTOS
1986).
( Fe,'no ndes 1992 )
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105
RELAçôES ENTRE aS UNrDAÐES REGIONATS
Qo,t- oluviões otuois e ontigos; CRUPO CAIUÄ:Kcrp-Fm. Rio Porono; Kcge-Fm.Goio Erëi GRUPO BAURU: Kbso- Fm Sonto Anqstdcio (m=Litofdcies l\¡oiro)'Kbo-Fm. Adomontino i Kbu- Fm. Uberobo; Kbt- Anolcimitos ToiJvo; Kbm- Fm. Mo-
rílio (po= [4b. Ponte Alto; e=N'lb.Echoporõisg= Mb.Serro do Golgo )iGRUPOsÃo BENTO: JKsq - Fm serfo Gerol
Fornondesose.)
Figura 41: Relações estratigráficas entre as unidades da cobe¡tura cÍetácea sr.qrrabasáltica.
Riccornini ¿¡ a/. 1981, Sousa Jr. 1984, entre outros). Tais unidades ocuparam a posição basal,possivelmente por se tratarem de depósitos contemporâneos dispostos lateralmente ao longodabacia;
i- as unidades apresentam distribuição geográfica compatlvel com um zoneamento de
associaçÕes faciológicas, numa única bacia (depositadas en ambiente desértico); e
- as cotas mhximas de ocorrência das unidadcs são semelhantes, crescentes para as bordas,indicativas de disposição lateral das uniclades (ao invés de sobreposição).
Na organização estratigráfica ora proposta, o Grupo Bauru passa a ser constituído pelasformaçÕes Santo Anastácio (Stein et al. 1979), Adamantina (Soares et aI. 1979a, 1980), queocorrem na área; e pelas formações Uberaba (I{asui 1968) e Marília (Soares et al. 1980;Alnteida et aL 1980), que ocorrem ao norte da área do presente estudo. As rochas analcimÍticasdescritas por C oinbra et al. (198lb) e CouTittbo et al. (1982) são provisoriamente individuali-zadas sob a denominação "Analcirnitos Taiúrva", até que estudos específicos verifiquern suarelação com as rochas alcalinas da região de lporá, reunidas na formação hornônima porBrandt Neto (1984). Os depósitos de deflação da região de Mairá licarn integrados à FormaçãoSanto Anastácio, corno litofácies de ocorrê¡rcia relativamente restrita.
A Forrnação Santo Anastácio, uma vez que se constitui de depósitos de lençóis de areia,poderia ter sido incluÍda no G¡upo Caiuá, por afinidade genética com o campo de dunas.Entretanto, apresenta passagens gradativas tanto para aquela unidade, como para a FormaçâoAdamantina. Sua manutenção no Grupo Bauru leva em conta, principalmente, a individuali-dade histír¡ica dos arenitos Caiuá e da anterior "Formação Bauru", definida notadamente porcaracterísticas litoÌógicas peculiares.
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106
e.EVOLUçÃO TECTÔN|CA E PALEOGEOGRAFTA DA BACTA BAURU
9.1.Def¡nição da Bacia áauru
A distribuição faciológica das unidades cretáceas suprabasálticas sugere sua acumulaçãoem unidade tectônica distinta, instalada sobre a porção setentrional da Bacia do Pararrá, apartir do Eoc¡etáceo (Turoniano-Coniaciano). Seus limites atuais coincidem com estruturasregionais importantes, de atuação reconhecida em diversos perlodos durante a deposição dasunidades paleozóicas da Bacia do Paraná, bem como associadas a atividades no CretáceoSupeiror-Eoceno. Ern termos tectônicos, o sítio deposicional c¡etáceo é limitado pelas estnr-tùras:
a) Flexura de Goiânia (de direção NW) à nordeste;
b) Arco de Ponta Grossa à sul/sudeste (e alinharnentos NW associados: Guapiara, SãoJerôninro/Curiírva, do Rio Akrnzo e do Piqueri; Ferretra et al. 1981, 1982);
c) Arco de Assunção (de direção NNW), que demarca o iirnite oeste;
d) Antéciise de Rondonópolis (Coimbra 1991), estrutura regional de direção NE, que limitao extremo no¡deste (Figura 26);
e) Serra do Mar, soerguida no Cretáce<l Superior-Terciário, importante feição q'ue limitaa bacia u leste.
Estas estruturas condicionaram os centros de manifestação do magmatismo alcalino Me-sozóico-Cenozóico (Aptiano ao Eoceno), atestando atividades de borda, verificadas tambémno interior da bacia (Fúlfaro 1974, Coinbra et al. 1977 , Cotúo et al. 19U0, Fúlfaro ct al. 1982,Saad et al. 19B[ì, entre outros), du¡ante a sedimentação.
A cobe¡tura cretácea (gmpos Caiuá e Bar.rru) constitui um conjunto litológico individuali-zável numa seqüência (Sloss 1963), originalmente depositada em depressão com característi-cas próprias, a Bacia Bauru, definida com base nas seguintes constatações: t
a) antes da sedimentação continental neocretácea, ocorreu um evento de naturezamagmá-tica de escala global, responsável pekr acirmulo de espessuras da o¡dem de até 1700m de rocirasbasálticas, (Pontal do Paranapanema, SP), com profundas modificaçÕes associadas corn aabe¡tu¡a do Oceano Atlântico;
b) cessado o vulcanismo basáltico, algum tempo deve ter decorrido até que sedilnentos(essencialmente siliciclásticos) provenientes das bordas, pudessem atingir o interior da áreade acumulação, sobre o extenso manto basáltico;
c) a cobertura cretácea suprabasáltica possui área de ocorrência peculiar, constituindoseqüência sedirnentar de depocentro distinto de outras da Bacia doParaná (e.g. S-D, C-P, Tr-J,ou mesmo da Bacia do Pantanal);
d) diversos autores, aplicando os conceitos de Sloss (1963), propuseram a compartimenta-ção do registro sedimentar cla Bacia do Paraná em seqüências (Almeida 1969, Soares et al.1974, Soares & Landin 1976b).Pa raSoares et al. (1974) o "Grupo Bâuru" pe¡tence à "seqüênciaÉpsilon", cretácea. Zal/¿n et at. (1986), utilizanrlo-se de conõeitos semelhantes, clivicliram acoluna estratigráfica da Bacia do Paraná em ciuco unidades. A superior, de idade neocretácea,corresponde ao "G¡upo Bauru", posteriormente separado (por discordância erosiva basal),como uma "seqtiência deposicional" (Zalân 1989);
e) os lirnites da área de ocor¡ência da cobertura cretácea suprabasáltica coincidem com
107
feiçoes tectônicas positivas, associadas com magmatismo alcalino sin a pós-se<limentar;
f) discordâncias basais nas unidades do "Grupo Bauru" fo¡am descritas em vários locais(Riccomini et al. l99l, IPT l981c, sor.rsa J¡. i984, entre outros). É lícito supor-se querepresentern um período de exposição gene¡alizado do subst¡ato basáltico, anteriòr ao iníòioda sedimentação neocretácea;
- g) as relações de contato entre as unidades cretáceas suprabasálticas são t¡ansicionais. Estefato, além da discordância basal, confereJhes identidade enquanto evento sedimentar, desen-volvido ern sítio deposicionai de caracterfsticas próprias.
_ Apresenta-se, na Figura 42, rnodekl de evolução da Bacia Bauru, comparada com a Baciade Santos (apartir de Macedo 1989).
BACIA DO PARANAmoqmolismo bqsdllico BACIA DE
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Almeida (7964b, apud Almeida 1980) denominou de Bacia do Alto Paraná, a depressãoque acolheu a sedimentação Cretácea superior. Apesar de ter incluído a Formação Caiuá entreos sedimentos que a preencheran, o autor praticamente excluiu desta bacia a área do Estadodo Pa¡aná. Optou-se, no presente estudo, por designar de Bacia Bau¡u a área de acumulaçãoda cobertura cretácea. Influiu nesta escolha, a maior afinidade toponímica com as denomina-
çÕes consagradas das unidades que abriga, agora com a inclusão do noroeste do Paraná. Onome Alto Paraná tem forte vinculação corn a bacia hidrográfica do Rio Paraná, e desacorme-lhável semelhança com a denominação consagrada "Bacia do Paraná", à qual vinculava-se o"Grupo Bauru". Ressalta-se ainda que a setorização do Rio Paraná sofreu alterações signifi-cativas, apíls a construção de diversas barragens ao longo de seu curso. Por fim, evita-se apossível relação con a Formação Alto Paraná, denominação de basaltos toleíticos em territó-rio paraguaio.
A Bacia Baurr,r pode ser classificada como do tipo cratônico, continental interior desubsidência termal simples, tipo IS (Kingston 1983). A reativação de estrutì.rras marginais(acompanhadas de magmatismo alcalino), e reflexos da orogenia Andina, promove¡am modi-ficaçÕes posteriores (Neocretáceo-Paleoceno) de caráter dominante provavelmente direcio-nal.
9.2.Reconstituição paleogeográf¡ca da Bacia Bauru
9.2. l.Paleocorrentes dcposicionais
Estudos anteriores apresentan resultados de tratamento de estratificações cruzadas departes da área, segundo métodos variados: mapas com vetores resultantes de "médias móveis"(IPT 1981b) ou rosáceas "regionais" (c.9. THEMAG 1982c, Bigarella & Mazuchowki 1985).Os métodos utilizados não discriminam quantidades, distribuição de pontos de medidas ousignificado geológico das medidas, fatores aqui considerados (confonne descrito no item 2.4).
Os resultados obtidos são apresentados de forma resumida no Quadro 12, nas figuras 43,44, e no mapa geológico. Note-se que, conforme cliscutido anteriormente, a pequena quanti-dade de medidas (em alguns casos) não colnpromete a confiabilidade do vetor resultante
Figura 43: Comportamento de ângulos de mergulho da estratificação cruzada, por unidade'
ConvençÕes: A = alto, M= módio, B = baixo e SI-I = subhorizontal.
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Figura 44: Mapa de resultados de análises de paleocorrentes da área de "r,rdï
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calculado. Em alguns locais, como por exemplo no ponto UM 33 ou na eclusa de PortoPrimavera (ponto LO 34), vet'ificam-s e sets da ordem de 8m a 12n de altura, com dezenas demet¡os de comprimento, com estrificação tabular de atitude persistente.
A marcante tendência de runos para o quadrante sudoeste indica constância no padrão deventos, durante a deposição dos arenitos Caiuá. Nos casos estudados parece não ter havidomudanças significativas, visto que os resultados apresentam boa definição em diagramas enotável similaridade, independentemente da posição na bacia. Como devem representarintervalos estratigráficos variados, pode-se supor que a discreta variação de resultados reflitaestabilidade do padrão de paleocorrentes eólicas. Interessante constatar ainda que os estudosanteriores supracitados apresentaram resultados relativamente concordantes, o que ratificacstas úl timas consideraçoes.
9.2.2.Distribuição das unidades litoestratigráficas e paleogeografia
O conhecimeut<l da litoestrati grafia dzr cobertr.rra cretírcea suprabasáltica assenta-se emestudos desenvolviclos nas fases de caracterizaçã<l e estudos regionais, no período compreen-dido ent¡e os anos 50 até o início dos anos 80. Os conceitos mais recentes r¡tilizados emEstratigrafia (sistemas deposicionais, análise de bacias e estratigrafia de secltiências) desen-voLveranl-se a partir dos anos 70, tendo alcançado maturidade nos anos 80. Tais fatos, por sisó, apontam a necessidade de revisão estratigráficae <Ja orgatìzação faciológica das unidades.
A cobertura cretácea suprabasáltica ocorre, atualmente, em faixa localizada entre impor-tantes feições regionais de direção nordeste. Tais estruturas atuaram de formapositiva emboaparte do tempo, criando uma feição em calha de mesma direção. Parecem ter desempenhadoiurportante controle na deposição das unidades litoestratigráficas, determinando sua distri-buìção faciológica e preservação. As estruturas de direção nor<)este atuaram ora como lirnitesda bacia, ora como altos e baixos internos, transversais ao eixo principal. O soerguiment<lprogressivo das bordas norte e leste expôs rochas mais antigas da Bacia do Pa¡aná e doembasamento pré-Carnbriano adjacente, fornecendo material na forma de ieques allviais daFormação Marília. Estes forarn carreados para o interior da Bacia Bauru, por meio de sistemasfluviais entrclaçados da Formaçâo Adamantina. O retrabalhamento eólico dcstes sedimentosalimentou os lençóis de a¡eia da Formação Santo Anastácio, assim corno o carnpo de dunas,instalaclo no interior da bacia (Grupo Caiuá), sob ação de ventos predominantes de NE paraSW (Figula 45).
Ao sul do eixo clo A¡co de Ponta Grossa, ocorrem fácies associadas à borda do campo dedunas, alérn cle espessuras consideráveis do Grupo Caiuá. Tais indíci<ts sugelem que aestrutrJra pennaneceu estável, ou teve disc¡eto comportamento negativo duraute, pelo rnenos,parte da deposição, quando foi encoberta pela sedimentação cólica.
Os grupos cronoc<¡rrelatos Caiuá e Bauru acumularam-se na Bacia Bauru, sobre substratoformado essenciahnente por rochas basálticas do Grupo São Bento, do qual separam-se porcontatos erosivos. A deposição ocorreu ern ambiellte desértico, sob clima semi-árido a árido(da borda para o centro). Atualmente encontram-se preservados depósitos de:
-sistema de leques alr,rviais marginais, representado pela Fonnação Marília (bordas leste enorte da bacia). Os membros Ser¡a da Galga, Echaporã e Ponte Alta constituiriam fácies rleleques proximais, distais e lagos salinos, respectivamente;
-sistema fluvial entrelaçado (hraided), representado pela Forrnação Adamantina (centro-nordeste da bacia), e pela Formação Uberaba (no extrerno nordeste, corn contribuição dcmaterial vulcânico);
111
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Figura 45: Modelo escluemático da distribuição de sistemas deposicionais e depósitos associa-dos, na Bacia Bauru.
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-sistema eólico central (centro-sudoeste da bacia), representado pela Formação SantoAnastácio (depósitos de lençóis de areia e extradunas) e Grupo Caiuá (depósitos de campode dunas: Formação Rio Paraná, área central; Formação Goio Erê, periferia).
De acordo corn a paleogeografia ora estabelecida, supÕe-se que dep(rsitos de iocss, relacio-nados ao "deserto Caiuá", se existiram, podem encontrar-se preservados à sudoeste da área deesludo, em rerritório paraguaio ou argcrìtino.
A distribuição de litofácies indica clue os lirnites atuais são erosivos, principalmenle naborda leste, onde houve a remoção de parte dos depósitos marginais, possivelmente pelaeÌevação diferenciada de setores da Serra do Mar (como na borda paranaense, por exemplo).
9.2.3.Indicadores paleoambientais
A mai<lria dos carbonatos, encontrados nas unidades cretáceas, ocorre na forma de calcrete(Suguio 1.973, Suguio & Barcelos 1983c), em geral como cimentação carbonática, às vezesassociada com nódr.r1os, concreções e até crostas duras de carbonato de cálcio.
Moldes de cristais salinos (rosas do deserto), atribuídos a condiçÕes evaporíticas (sablchas
e lagos salinos), foram descritos em seditnentos da Formação Adamantina em São Paukr(Mezzalka 1974, Etchebehere et al. 1991). Coimbra (1976), por sua vez, identificou ocorrên-cias locais de barita ass<¡ciada ao cirnento carbonático de arenitos da "Formação Baurd'.
1,t2
A associação de esmectita com calcretes, que ocorre ern vá¡ios locais (grupos Caiuá eBauru), bem como as associãções de palygorskita e sepiolita (principalmente na FormaçãoMarília), indicam regimes de pouca circulação de água, em clima semi-árido. A caulinitaassocia-se à diagênese tardia e/ou à alteração intempérica posterior de esmectita e feldspatos.
Depósitos rudáceos com ventifactos são importantes indicadores paleoambientais, acumu-lados sob ação eólica (por deflação) em ambiente desértico. Embora ¡elativamente comunsentre os sedimentos neocretáceos, notadamente entre os da Formação Marília, tais depósitosnão têm sido assim interpretados, nem tampouco c<lrrelacionados corn outros semelhantes.Pires (1982) observou, no Triângulo Mineiro, estrato ho¡izontal de expressão regional, queconsiderou un "horizonte guia", formado por conglornerado rico em ventifactos, entre osdepósitos da "Formação Bauru". Estes conglomerados, conhecidos como "casco de burro,',pertencem, como os encontrados nos espigÕes de Marília/Garça e Echaporâ (SP), à FormaçâoMarília. Os dcpósitos rudáceos com ventifactos ou as associaçÕes faciológicas que os contêm,estão sernpre relacionados com a presença de calcretes (cimentação, nódulos ou concreções),indicadores de condições ser¡i-áridas. Considerando-se o reo¡denamento estratigráfico dasunidades neocretáceas, os depósitos do Triângulo Mineiro, os da regiâo de Ma¡ília e os daLitofácies Mairá, podem ser correlacionados, se não cronologicalìtente, ao menos genctica-mente, como depósitos de deflação de ambiente desértico, reinante na Bacia Bau¡u du¡anteo Cretáceo Superior.
Petri (1987) discutiu a paleogeografia dos depósitos cretáceos no te¡ritório brasileiro,integrando informaçöes de bacias interiores e de rnarginais continentais, fazendo ainda,consideraçÕes paleoclimáticas. Segundo o autor, predomina no Cretáceo Sr.rperior, climaquente e seco, com períodos mais írmidos. Parte desta interpretação pode ser revista, princi-palmente para as áreas interiores, se for conside¡ado que a quantidade maior de água nadeposição da Formação Adarnantina (em clima predominantemente semi-árido) é cleco¡rôn-cia de sua posição geogrâfica na bacia, e não por corresponder ao intervalo temporal (comvariação climática) onde houve maior disponibilidade cle água no sítio deposicional.,
9.3.Reconst¡tuçåo paleoambiental e condiçóes de v¡da
Os fósseis do Grupo Bauru ocorrem em faixa semicircular quevai do centro parano¡te/no¡-deste da bacia, dernarcando área de condiçÕcs mais favoráveis à vicla (clevido à presença tleágua). Distribueln-se enl ambientes contemporâneos, uma vez que os registros fossilíferosconhecidos são semelhantes, a despeito de pertencerem a unidades distintâs, como Adaman-tina, Marília e Uberaba (depositadas em ambientes mais úmidos). São raros ou inexistentesem ambientes rnais secos (formações Santo Anastáci<t, Rio Paraná e Goio Erê).
Adificuldade de zoneamento ['¡ioestratigráfico apontada por M ezzalira & Ari<] ( 1981), podeser creditada à concepçáo estratigráfica então vigente ("ernpilharnento" vertical das uliclaclesaqui consideradas contemporâneas). Afirrnaram os autores qr.re a distribuição dos fósseis temcaráter "mais geográfico que bioestratigráfico".
Pode-se, hoje, coucluir que a distribuição e os tipos de fósseis encontrados indicarn umclima, em geral semi-árido, inóspito na porção central da bacia, rnais propício à vida em faixasetnicircular, aproxirnadamente coincidente com a área de exposição da Formação Adarnan-tina (Figura 46).
A riqueza de registros na Formação Adamantina, onde foi encontrada a maio¡ia dos fósseis,indica existência de condiçÕes nais favoráveis ao desenvolvimcnto da vida na área de depo-sição da unidade, provavehnente num sistema de corpos aquosos efêmeros e canais entrela-
113
REcoNslrurçÃo eaueoeEosnÁncq DA BAcrA BAURU E DrsrRtButçÃo oa vrDA No cnerÁceo suPERtoR
tsè
I- Sistemo de leques oluviois ( Fm. Morílio); 2- sistemo ftuviol entreloçodo ( Fm. Adomontino ); 3- sistemo fluviol entreloçodo com con-tribuiçõo vulónico (Fm. Uberobo); 4- depósitos de lençóis de oreio e exlro dunos ( Fm. Sonlo Anosfcício); 5-compo de dunos (GrupoCoiucí); 6-substroto prd-Ks; 7- embosomento prd-€;8- limite do dreo de ocorrêncio dos unidodes; 9- rumo predominonte dos venlos ;lO- Limite do dreo de moior desenvolvimento de vido; 1l- provlncios olcolinos ( AP -Alto Poronoíbo, PC-Foços de Coldos; RV/l- Rio Ver-de/lpord; TA- Toiúvo);12-regiões de registro fossilífero nrois rico;13-logos ef-emeros;14-boråo do bocio ("te.rcs olios"); 15- limitein teresloduol .
Figura 46: Reconstituição paleogeogrâficada Bacia Bauru (Ks), baseada na distribuição atualdas unidades litoestratigráficas, e de registros paleoclimáticos e fossfliferos.
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çados (Foto 54), instalado entre os leques aluviais de borda da Formação Marília, e lençóis deareia da Formação Santo Anâstácio (Figura 45).
As duas únicas referências a atividades de seres vivos relacionadas a unidades do GrupoCaiuá, são possíveis pegadas de verteb¡ados e invertebrados (Leonardi 1977, 19B9), e urnprovável fragmento de pinça de crustáceo, encontrado em arenito considerado "Caiuá" porMezzalira et aL (1981). Esta escassez de registros de vida condiz corn as condições desérticas(de campo de dunas), concebidas para a deposição da unidade. Em sedimentos da FormaçãoSanto Anastácio,Fittipaldi et al. (1989) descreveram fragmentos de ossos de possível tetrápo-de, como prineiro registro de fósseis naquela uflidade, indicativo de ambiente fluvial entre-laçado (provável wadi ?). A presença de algas carófitas nesta fonnação indica a existência deáguas alcalinas (Mezzalira 1974), típicas de lagos efêmeros (playa lakes).
Os fragrnentos ósseos retrabalhados, encontrados próxirnos de Santo Inácio (PR), assina-lam o limite mais me¡idional de condiçoes lavoráveis à vida, na Bacia Bauru.
115
IO.CONSrDERAçÓES SOBRE ASPECTOS cEOTÉCNTCOS EHIDROGEOLOGICOS .
1 0.1.Aspectos geotécn¡cos
10.1.l.Susceptibilidade à e¡osão dos arenitos Caiuá
A erosáo acelerada apresenta-se como um dos problemas mais graves gerados em decor-rência cla ocupação antrópica da área de estudos, notadamente no Noroeste do Paraná.Conjugam-se neste processo fatores sócio-econômicos, como a colonização pela irnplantaçãode sistemas agrícolas imediatistas, com a rápida rem<lção da cobertura vegetal; e fatores físicoscomo a morfologia do terreno, a constituição e espessu.ra da cobertu¡a coluvial (localmenteexpressiva, a ponto de ter individualização estratigráfica proposta por Popp & B ìgarella,1,975).O uso de p¡áticas agrícolas inadequadas para coberturas mais suscetíveis à erosão, levou aoempobrecimento rápido dos solos da região.
Durante os trabalhos de camp<l no Paraná, pôde-se verificar notável associação entre áreascle maior incidência de processos de voçorocamento (Foto 44), e <Je ocorrêucia da FormaçàoRio Paraná. Ali se desenvolveraln espessas coberturas coluviais arenosas, em geral da ordemde una dezena de metros, favorecido por características pr(lprias da unidade:
1) constituição granukrmétrica homogênea (geraudo maior porosidade),
2) peqr.rena quantidade de matrizlcirnento argiloso (propiciando baixa coesão),
3) ausência de cimentação carbonática (à exceção das porções próximas do contato basaÌ),
4) geornetria interna mais hourogênea, de rraior inclinação de estratos e escassez deanisotropias consideráveis, criadas por intercalaçoes de tipos litológicos distintos ou descon-tinuidades físicas rnarcantes (mais comuns na Formação Goio Erê). Ressalte-se que as feiç<iesgeornorfoiógicas criadas por processos de erosão acelerada, em cabeceiras de drenagem naregião de Loanda, Terra Rica e Pontal do Paranapanema ocorrern em domínios desta unida{e.
Nas áreas de ocorrência da Formação Goio Erô, o voçorocamento é menos cornurn. Omenor deseuvolvimento da cobertura coluvial é condicionad<), entre outros fatores, porparticularidades litológicas da unidacle, com destaque para:
1) naior coesão da rocha, dada pela maior qr.rantidade relativa cle matrizlcimento argilosoe, principaLnente, pela incidência comurn de cimentaçáo carbonática, às vezes com formaçâode crostas duras;
2) constituição granulornétrica ¡elativamente rnais heterogênea (menor porosidade); e
3) geornetria tabular dos estratos (unidades de menor espessura, separadas por desconti-nuidades subhorizontais, con-r estruturação interna de menor inclinação).
1.0. l.2.Desagregabiliclade e características litológicas
O comportamento dc arenitos Caiuá (Fonnação Rio Paraná), euquanto substrato clegrandes obras de engenharia, bem c<lmo as alteraçÕes decorrentes de sua exposição em cortes,ou no uso corno material de construção, foi objeto de investigaçöes geotécnicas na construçãodas usinas hidrelétricas de Rosana e Porto Primavera (Marancsi 1984, Serra Jr. & Marancsi,em preparo).
Em minuci<¡so estudo sobre ca¡acterísticas geológico-geotécnicas dos arenitos, encontra-dos na área destas obras, Maranesi (1984) classific<)u-os e quatro tipos básicos, cor¡elacio-nando-<ts com a coerência. A desagregabilidade após a exposição foi acompanhada no local
1.16
(ação internpérica), e em ensaios laboratoriais de umedecirnento e secagem.
Admite-se aqui que a cimentação constitui principal fator de controle da <iesagregabilidacle,atuando na desestruturação do arcabouço da rocha (expansão e contraçâo de esmectitas), ouna sua coesão (cimentação carbonática, ou soldagem de grãos por compactação químicadurante a diagênese). Assim, os tipos litológicos associados a depósitos texturalmenie rnaisimaturos, devido a presença de mat¡iz argilosa ou cimentação autigênica derivada, desestru-turam-se rnais rapidamente quando submetidos a ciclos de umedecime nto e secagem (naturaisou em laboratório).
A cor arroxeada, em geral, associa-se ao revestimento das superfícies de espaços intergra-nulares por argila autigênica, principahnente esmectita (item 6.3.3). tæmbre-se que as rochasora analisadas, provêm de co¡tes recentes ou de testernunhos de sondagem, onde os efeitosdo intemperismo superficial (responsáveis pela alteração de esnectita ern caulinita) sãomenores.
Maior disponibilidacle de matriz argilosa, t¡ansformada parcialmente ern cirnento, é veri-fica<ia nas litofácies associadas a depósitos de partes inferiores de dunas (arenitos laminadosde menor inclittação de estratos), de interdunas (arenitos maciços), e cle prováveis paleossolosencontrados logo acitna do contato com basaltos (arenitos maciços e nodulares).
Os litotipos de cot mar¡om-ave¡melhado ap¡esentam maior matr.rridade textural, pelamelhor seleção e pela ausência ou pequena quanticlade de ¡ratriz argilosa, ¡eflexo das fáciessedimentares enl. que se depositaram, ou seja, partes méclias a superiores de <iepósitos deforesets de dunas (areuitos com esh atificação cruzacla de rnaior inclinação).
A maior coerência original da rocha é <tada pela cinentação fermginosa (essencialmentecomo revestimento de grãos), e à compactação química parcial (com criação de contatossuturados). Nos casos onde houve cimentação carbonática sinsedimentar, ou llos estágiosiniciais da diagônese, a compactação química foi refreada. A posterior lixiviação rlo ci¡rentocarbonático pode então reduzir a coesão enl setores do maciço rochoso, criando zonas demenor coe¡ência. Entre os testemunhos de sondagem analisados, verificaram-se casos apa-rentemente paradoxais: amostras provenientes de maior profundidacle (onde a cimentaçãocarbonática é comurn) revelaram menor incidênciâ de contatos suturados, que outras maissuperficiais. Acredita-se que deve ter haviclo "proteção" do arcabouço à cornpactação, pelocimento carbonático, posteriormente lixiviaclo.
_ _ Um bleyg re¿ìgrupamento de parâmetros granulométricos clos litotipos diferenciaclos por
Maranesi (1984), revelou interessante correlação con a desagregabiticlade (etadro 22 eFigura 47).
A cirnentação carbonática, comuln na porção basal da uniclade, confere maior coesâo aoarcabouço cla rocha, além de clificultar a circulação de água (menor modificação volumétricade esmectitas).
1,1'7
tipo IitológìcoMarâDcsi(1984)
cf¡lrclrto
calaclcrísti(
cocIC¡1cia
iìs gcolcc¡ticas
I rcsislCncia aoullc¡ìtPctisnto
dcpós¡los dc jusliticativas
llraciço c nl:rciço tlod$lar lcrruginoso POrìCO iûtcrdùDas cxpansåo c contraçåo dc
rltnrico cíclico c lítnticolân)iDâdo
toxo fcrrugi'loso Drcdialra¡Ðcntcâ Pouco
partc iufcriordc dun¡s,
ruâiof qr¡anlidadc ncsLalitofácics (p¡iDcipahnolìtc
luo nraciço)
rììâcrço fcrrugiDoso
carbo¡láticopoiquilo-
tópico
irìtclduoas,palcossolo
apcsar da prcscnça dccslrrcctita, a cilncntaçáo
carbolìática co fcrccocr'¿ncia âo alcab ouço c¡cduz a circulaçåo dc água/nr¿ñ^r ñ^r^rô,hir;¡.,{-\
rfinrico cíclico c nlaci(o ¡11â¡lo,ìì-
Ihado
fcrrùgilìoso dcsplczlvcl âçAo dc
Proccssos decxpansão/cont¡ação dcvido
à ausêrìcia ou pcqucnañ,!1nri.lr¿. ¿¿ ^eN^.riri
Qr.radro 22: Cracterístìcas litológicas de arenitos Caiuá e comportamento após exposição
AREIÂ
¡tI
tvÊ Dra/GRossaSILlE
ffiMMMEæEcOruvetlçöeS; orenilos morrom avormelhodos, 1-moc¡ço, 2'rítmico-cíclico; orcn¡los roxost 3-tílûico-ci
ct¡co,4-tílmico lom¡nodot 5-mociço. Note o distinçoo de do¡s grupos de t¡pos Iitológicos(que opresenfon d¡terentes velocidodes de oltêroção oo s6rem expostos oc inìemper¡smo),
Os tipos 3¡ 4e5 desogregom-se mo¡s rop¡domente, pot con¡etem ¡naiot quonf¡dode de ot-gila esmectil¡co nos espoços infetgronulores.
Figtra 47: Características granulométricas dos tipos básicos de arenit<¡s Caiuá definidos porMaranesi (19S4), no Pontal do Paranapanerna, e sua relação com a desagrcgabili-dade ap<is exposição ao internperismo.
118
1 0.2.Aspectos hidrogeológicos
Enqr.ranto o aqüífero Bauiu comporta-se como semi-confinaclo, em virtude da presençamais freqüente de intercalações lamíticas e cirnentação carbonática, o aqüífero Caiu/r com-porta-se como livre, por sua maior homogeneidade litológica, e decor¡ente permeabilidacle.
.Á.gr,ras subterrâneas provenientes de arenitos Caiuá apresentam alto grau de clcrnineraliza-ção, conl baixíssirno teor de reslduos sólidos. Considerando-se colno um úrnico sisternahidrogeológico, dado pela transição lateral entre as unidades litoestratigráficas entre os gruposCaiuá e Baum, este fato pode ser atribuíclo a processo de filtragem natural das águas, em seucurso subterrâneo para o interior da á¡ea da Bacia Bauru. Alórn disto, em domínios <Iosarenitos Caiuá, tanto estas águas, cotro as de recarga direta, passam por processo de retençãoiônica por esmectitas (alto poder), em meìo praticamente inerte (constituição quase exclusivapor sílica), alta porosidade e pelmeabilidade, bern com baixa cirnentação carbonática, carac-te¡ísticas intrínsecas da unidade.
11.9
11.DE VOLTA AO PASSADO
"...Quat'tr)o eu viajava nos'anos de 1933134 at¡'avés dcn Jlorestas clo noroeste clo Parartít e novale do lvaí, aquela região eÍava contpletamer¿te deserta. de seres lzmlctlos. Eu.co ntra n1.os osúltintos moradores no Salto da Fogueira, e depois enx todo o caminho da viagetn de nnis ot¿
menos 2.400 rluilômetros, na exterxsão de 780 quilômetros nenx vivct dlnta. ...Os anitnais de caçatinhan't-se refugiarlo para aqueløt paragerls, recuando perante a colonização crescente do paísque vinlta rkt norta, de léskt e sul, bem conto do Rio Paratzá. cont seu mr¡vim.ento de na,vios...
...a ccrçase n'Loslravatõto n'Lansa, conhecendo tito pouco o perigo do lønrcm, que eu pude filntare tirar lotografias d.e antcu, veackts, jacarés, cctpivaras e aves etn poucos tnettos de distância, santusar unt teleol:jetivo. Nat¡ custaria m.uito conscnar cste estado natural irnpressktnante e paradi-síaco,,,
As gerclções Íutura:; da nzocidade hrasileira ltito de ser gtcúas (¿o govenn do Eslado þor ter enltcttqto efctuaùt a sa.Lvação dct^s últintas manadas da caçct pela creação dunz re.rert,ado de florestc¿,conse¡vando assint para os tenxpos vindouros o &\pecto dct pitlt ict tal conlo a, n atureza o haviafeito...
Fina.Ißando ntínlm,¡ cottsidaraçõas, eu desejo aindø ntencionar, cotlxo grato aùniradar dasbeleza'; nctturais do Esta.do tlo Para.ná,, que o povo dr¡ Estado lcnt o cuidado de evitar a destruiçãork¡ dcslun trratte a.tpcb naÍuraL c da vidct da raturcza no Estaclo do .Parc.ut(t, nruis sitn J'k1u.entcr¡nservadt¡s inta.bs líi, on.dt nãr.; estr¡rvant o lr¡ntctt't traballtador. Não po,s,to imaginar unta rcgiãomais a.decluada. para un't parqtLe de proteção aos cu'tiu'tais de caçct no .Esta.do do Paraná do que azonabaixct epouco fértil na regi.ão do arcnito de S[to Benlo superiot'- Caiuí¿ ent antbas a,s nta.rgcnsdo Rio lvaí, a. qual hoje é o últùno refúgio dos aninuis de caça. Por istr¡ dcviantos despertar n(lpopulaçao o dcsèjo:
Mai^s ltroteção à caçct e à fLoresta!"
i
Este alerta, autôntico manifesto ecológico, faz parte de consideraç(res finais de um textogeológico clássico sob¡e os a¡enitos Caiuá, publicado por Maack em 194 L! Lamcntaveltìtentesuas preocupações não sensibilizaram administrado¡es e poclerosos.
A ocupação predatória do norocste do Pararìá verr, ironicamente, recoustituirclo as condi-çÕes que reiuaram há várias dezenas de milhÕes dc anos, no "¿utcestral deserto Caiuá".
"lcaiowá qu.er dizer fillto dtt fksresta,dn nmdeira, da ntatct...lca.iowlL é. a naturezcl'
(depoimcuto do capi[ão Ircno,caciquo kaiowá; Mcihy 1991).
120
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129
. I-egenda de fotos
1.. Vista aórea de anomalia local de relevo: cabeceiras de drenagem em anfiteatro de encostasmais inclinaclas; afluente cla rnargem direita do Rio Paranapanema, Pontal do Paranapanema.
2. Mesma feição da foto anterior, cabeceiras da ltgua Vermelha (Faz. Santa Ma¡ia, SW de NovaLonclrina, PR). Próximo do ponto NL 113.
3. Vista a partir do topo do Morro dos Três Irmãos (ponto GC 62), elevação auômala regionalsllstentada po¡ rocha silicificada, em relevo snave de colinas amplas, típico clos arenitos Caiuá(ao fundo).
4. Face nordeste clo Morro clos Três Innãos (PR). Ponto GC 62.
5. Face oeste cÍo Mo¡ro do Diabo (SP): elevação anômala sustentada por rocha silicificada.Ponto SA 94 (rod.SP 613).
6. Morrotes alongados segundo a direção N80E, formando relevc¡ anômalo sustentaclo porarenito parcialmente silicificado. Margem esquerda do Rio Paraná, próximo de Po¡to Rico,PR. (ponto LO 60).
FOTOS2.
. Legenda de fotos
7. Arenito Caiuá silicificado, com estratificação cruzada tabular. Fazenda Santa Ida, SP (pontoRP 27). Cor original: marron claro (r<lsado), alterada no processo de reprodução xerográfico.
8. Relevo colinas de topo plano e encostas com cornijas, típico da Formação Adamantina.Norte de Planalto do Sul, PR.
9. Relevo cle morrotes, residual de superfície de aplainamento associada com f<lrmação decrostas limoníticas, próximo de Umuarama (ponto UM 35).
10. Depósito rudáceo de fragmentos angulosos de arenito limonitizado em matriz arenosa,encontrado na base de c<¡lírvio arenoso, acima do contato com arenitos Caiuá (ponto UM 64).
1l.Superfícies de truncamento de primeira ordem (st1). Parede esquerda da eclusa de PortoPrimavera (ponto LO 34), imediaçoes da estaca 45, entre cotas 252 e263m.
12. Depósitos de construçÕes eólicas barcanóides de grande porte em arenitos da unidade RioParaná. Corte transversal à direção predominante de paleoventos, exibindo padrão festonado(p<rnto PV 44, corte SW).
13. Estratificação cruzada tabular de grande porte, em arenitos da unidade Rio Paraná, emcorte paralelo à clireção predominante de paleoventos. C<lrte cla rodovia Cruzeiro do Oes-telUmuarama (ponto UM 33). Cor original: marron avermelhado, alterada no processo dereprod ução xerográfico.
I
. Lcgcnd¿r cle fotos
l4,Estratificação cmzada de grande porte, tangencial na base, em arenitos da unidade RioParaná: clepírsi tos c1e forcsets de dunas barcanóicles (litofácies Df), em corte subparalelo :ì
dircção dominante de paleoventos, com intercalaçÕes de dcpílsitos de intcrdunas secas
(litofácies Di). Parcde dircita da eclusa dc Porto Primavera (ponto LO 34), imediaçoes da
estaca 32, entre colas 242 e 263m.
l5.Detalhe de estratificação cruzada tabul¿rr tangencial na base. Parede esquerda da eclusa cle
P<rrto Prinavera (ponto LO 34), pr(rxinto da estaca 42, cofa do piso: 263m.
16.Laminação sr¡bholizontal de dcpósito de ínterduna (litofácies Di), porrto NL 100.
17.I-anrelas errcu¡vadas de laura (curled n'ntdflakr:,r), assinaladas colr c) em <iepósitos de
interduna úrnida. Abaixo das lamelas ocorre uula lente de laurito argikrso (a). Ponto TP 89.
l[J.Arenitos cla r.rniclade Rio Paraná: Df - litofácies com estratificação cruzada tabular degrancle porte, corresponclente a depósitos deforesets de dunas e Di - litofácies collstituída porintercalaçÕcs cìe banc<ls subhorizontais rnerciços, de maior imatl¡ridacle textural, com espessur¿t
clccirnélrica, correspoudente a depósitos de interdunas secas. Parede esquerda da eclusa de
Porto P¡irn¡vera (ponto LO 34).
lg.Detalhe da estratificação em arenito da uniclatle Rio Paraná (testermrnho da sondagem SP
7). Margem esr¡uclda cla cclusa de Porto Primavera (ponto l,O 34).
20.Detalhe da laninação subhorizontal em arenito da r¡nidacìc Rio Paraná (tcstcmuuho da
sondagem SP 7). MaLgem esquerda da cclusa cle Porto Pritnavera (ponlo LO 34).
21,.Parle infe¡ior de dluras cxibindo realce da estratificação cruzadâ por crostas carbonáticas.Margcm esquerdâ clo Rio Paraná, a montallte do ponto I'B 59. Cor original: l.narr<ln avcrme-lhaclo, alteracla no proccsso de reproduçiio xelogrltlico.
22.Único câso de constnrção eólica do tipo serl (longitudinal) verificatlo eln canlpo. Ponto'l'P31.
Df
,l
14
. Legenda de fotos
23.Arenitos da unidade Rio Paraná com estratificação cruzada tabular, exibindo estratolenticular criado por fluxos cle grãos. Margem escluerda do Rio Paraná (ponto LO 53).
24.Detalhe da estrutura descrita na foto anterior, em amostra retirada no mesmo local (pont<l
LO s3).
25.Estruturas cle deformação criada por deslizamentos na parte frontal de dunas, com frag-mentos rotacionados formando brecha interestratal (ponto CL 4). Cor original: marronarroxeado, alterada no processo de reprodução xerográfico.
26.Arenito de granulação grossa (pouco freqüente), em arenitos da unidade Rio Paraná, em
corte da rodovia SP 613, no sopé do Morro do Diabo (ponto SA 94).
2T.Arenito cle cor esverdeada. Margem direita do Rio Paraná (ponto LO 93).
2S.Contato inferior da unidade Rio Paraná a Formação Serra Geral. Entre o topo do basaltoe arenitos com estratificaçao cruzada (alto da foto) ocorre um banc<l de arenito texturalmenteinraturo, maciço ou localmente com estratificação subhorizontal mal definida (paleossolo),que preenche fraturas do topo do basalto (diques cláticos). Ombreira esquerda, jusante da
área de montagem da Usina de Porto Primavera (ponto LO 34).
2g.Brechabasal da uniclade Rio Paraná, com cerca de L metro de espessura, constituída porclastos angulosos de basalto em matriz argilo-arenosa (ponto PN 79).
30.Parte basal da unidacle Rio Paraná, exibindo arenito com laminação subhorizonlal passan-
clo a maciço, com cimentação carbonática e nódulos de argila. Margem esquerda da eclusa de
Porto Primavera (testemunho da sondagem SP 7).
3L.Crosta (c) em arenito com cimento carbonático (calcretes) na porção basal cla unidade RioParaná. Margem direita do Rio Paraná (MS), obras da Usina de Port<l Primavera (testemunhoda sondagem SP 20).
32.Ondulação de adesão no contato entre estratos subhorizontais (depósitos de interduna) einclinados (depósitos d,e foresets de duna). Testemunho de sondagem SP 7, da margemesquerda da eclusa de Porto Primavera.
27'
f:..î
. Legenda de fotos
33.Intercalaç(res de espessura rnétrica de arcnitos com cstratificação cruzada acanalada demédio a pequeno porte (litofácies df) e bancos subho¡izontais rnaciços a mal estratificados(litofácies di). Cimentação e crostas carboná{.icas (calcretes) são cornnns nestas litofácies(unidade Goio Erê). Ponto MB 16
34.Detalhe do afloramcnto da foto 33: crostas carbonáticas concordantes com a estratificaçãoe uma subhorizontal, discordante (ponto MB 16). Cor original: marron arloxeado, alterada noprocesso de reprodução xerográfico.
3-5.Estratificação cruzada acanalada com cimentação e concreçÕes nodularcs de carbonáticas(ponto MB 14). Crlr original: nlarron arroxeado claro, alterada no processo de reprodr.rçãoxerográfico.
36.CoucreçÕes carbonáticas nodula¡es em bancos subhorizontais de a¡enitos maciços ou comestratifìcação plano-paralela mal definida, ern depósitos de interdunas úmidas (litofácies di,unidade Goio Erê). Ponto MB 15.
37.Vista geral do corte de rodovia descrito na futo 33.
38.Planos tle falhas clirecionais de atitr.rde Effsubve¡ticais. Palede escluerda da eclusa dePorto Primavera (ponto LO 34).
39.Falha nortnal cle deslocamento centilnétrico em arenito. Montante clo muro esquerdo daUsina de Porto P¡irnavera (pouto LO 34).
,iÎ*'rr$1ffiffi;il
. Legenda dc fotos
40.Defomrações convolutas da estratificação atribuídas a atividadcs sísmicas sinseclime ntaresocorridas na bacia (sismitos). Parede dircita da eclusa cle Porto Prinavera (ponto LO 34, entreestacas 43 e47,entre cotas 248 e263n). Ver seção C2, Figural'4.
l.Arqueamento de estratos subhorizontais em arenitos da unidade Goi<¡ Erê (prováveisdefonlações de origern tectônica pós-seclimentar). Ponto SF 28,
42.Deformação da estratificação em arenitos da unidade Rio Paraná (de provável origemtectônica pós-sedimentar). Margem esquerda do Rio Paraná, a rnontalìte do ponto PB 59.
43.Estratificação (e) dobrada por prováveis deformaçoes pós-sedimentares de origem tectô-nica. Ponto UM 7-5.
44.Voçorocatnento na cobel tura coluviona¡ com cercâ de 12m de profundidade, em área deocorrência cla ForrLração Rio Paraná. Cabccci¡as do Córrego F-uzeta, imediaçõres dä NovaLondrina (PR).
45.Depósitos cle deflação dâ litofácies Mairá (Formação S¿rnto Auasthcio), constitíclos porconglomeraclos de matriz arenosa, textural e mineralogicamente il¡atr)ra, e clast<ts de arestasarredondadas, ccntimétricos (até 15 cm), com iutercalaçr)es cle lentes arenosas. Frecliìente-rncnte os clastos apresentam f<¡nna tetraódrica característica de ventifactos e textura superfi-cial com brilho sacaróide dcvido à deposição posterior de sílica. Esta Iitofácies ocorrc na áreade transição entre as formaçÕes Santo Anaslácio e Rio Paraná, considerada cono zonaperiférica do "campo de dunas Caiuá" (ponto IP 148).
46.Ventifactos da lit<lfácies Mairá (ponto IP 14U). Escala em centímetros.
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. Legenda de fotos
4l.Aspecto típico da Formação Santo A¡asthcio: arenitos eln bancos maciços, ¿\s vezes comestratificação incipiente de baixa inclinação a subhorizontal (ponto PE 17). Cor original:rnarron avermelhado clalo, alterada no processo de reprodução xerográfico.
48.Situação excepcional de contato brusco entrc arenitos da Forrnação lìio Paraná (rp) e daFormação Santo Anastácio (sa). l,ogo acima do contato ocorrenr seixos (s) de forrnas irrcgu-lares, esparsos, constituídos por grãos de areia cimentados por sílica (possíveis silcretes?).Ponto CL 150.
49.Arenito fino de aspecto macìço da Fonnação Santo Anastácio, silicificado e seccionado porvônulas da calcita. Fazencla da Floresta, Pontal do Paranapanema, SP (ponto RA 105).
50.Lente de lamito na porção basal da Formação Santo Anastácio, poìico âcima do contatocom a Formação Serra Geral (ponto AS 188).
51.Exposição eln corte de rodovia de litofácies típicas da Formação Adamantina na área:arenitos essencialmente finos, maciços, em corpos tabularcs de até 1 metro cle espessura, cominfercalaçÕes lenticulares cie arenitos mórlios com estratificação cruzada acanalada e dclamilos maciços, de até 30 cm de cspessura. Neste local, no lado oposto da rodovia (corte lV),foram encontrados dois fragrnentos semelhantes de ossos fósseis, ocorrência rnais meridionalda Bacia Bau¡u. Rodovia Plì 317, km 83,6 (ponto CL 135).
52.Detallie em banco de arenito texturalmenle imaturo, com fragmentos de lamito associadosa estratificação crnzacla acanalada, indicativos de retrabalhamento de depósitos marginais(canibalisnro). Formação Adamantìna. Rod. PR 317, km B2,5 (ponto CL 137).
53.Um dos fragrnentos de ossos encontrados no ponto CL 13.5 (foto 51 ). 1-em forma ,achatada(seção transversal clíptica, com 3,5 cm de eixo maior, 1,5 cm de eixo menor),20 crn decotnprimeuto, com cliscreta curvatura. Encontrava-sc irnerso em arenito maciço, fino a muit<lfiuo, cotn clastos siltosos dc clirnensõcs centirnétricas. A ocorrência sitLla-se pouco acima deuma lente de lamito siltoso.
-54.Suposto ambìente deposicional da Fonnação Adamantina: sistema Iluvial entrclaçado, comcxtcnsiìs planícics alt¡viitis associacles a Ilgos cl'ônreros, ondc houvc nrclhorcs conrliçôcs plrao clcsc¡rvolvimc nto cla vitla, Crctlcco Supcrior. (llLrsrraçao dc Guta, CIIINCIA I-lOJE, 1984,vol.3, no 1.5 ¡
.Legenda de fotomicrografias
55.Laminação característica, criada por segregação granulométrica típica de processos eólicos.
Quartzo-arenito; seção delgada da amostra C, ponto LO 61, polarizadores paralelos, aumentooriginal de 38 vezes. Unidade Rio Paraná.
56.Detalhe de grão constituído por rocha básica (esqueleto de ripas de plagioclásio), emavançado estado de alteração (diagenética). Quartzo-arenito; seção delgada cla amostra A,ponto CL 135, polarizadores paralelos, aumento original de 150 vezes. Formação Adamantina.
5T.Arenito silicificado, exibindo contornos originais de grãos. Quartzo-arenito;seção delgadada amostra G, porito GC 62, polarizadores paralelos, aurnento original de 150 vezes. Morrodos Três lrmãos, unidade Rio Paraná.
5S.Detalhe do revestimento de poros por sílica, com desenvolvimento de faces de cristalização.
Quartzo-arenito silicificado; seção delgada da amostra A, ponto GC 62, polarizadores para-lelos, aumento original de 380 vezes. Morro dos Três Irmãos, unidade Rio Paraná.
Sg.Crescimento secundário de sílica durante a sedimentação ou em fase inicial da diagênese(arcabouço sem compactação química, grãos em contato pontual). Quartzo-arenito subarco-seano; seção delgada da amostra A, ponto IP 148, polarizadores cruzados, aurìentg originalde 150 vezes. Formação Santo Anastácio, litofácies Mairá.
60.Revestimento de p<lros por sílica. Quartzo-arenito silicificado; mev de amostra do pontoPE, 18, aumento original de 400 vezes. Unidade Rio Paraná.
6l..Revestimento de poros por argila autigênica (notar que no contato entre grãos não ocorredeposição) A película cle óxido de ferro que envolve os grãos, no entanto, está ligada aprocessos sinsedimentares ou no máximo pré-soterramento. Quartzo-arenito; seção delgadada amostra C, ponto LO 61, pcllarizadores cruzad<)s, aumento original de 380 vezes. UnidadeRio Paraná.
íZ.Quartzo-arenito submaturo. Seção delgada da amostra G (matriz dos fragmentos de ossos),ponto CL 135, polarizadores paralelos, aumento original de 38 vezes. Formação Adamantina.
FOTOMICROGRAFIAS
lr
Legenda de fotomicrografias (m.e.v.)
63.Esmectita autigênica, revestindo grãos detríticos arredondados. Aumento original de 600
vezes. Amostra A do ponto MB 16, unidade Goio Erê.
64.Esmectita autigênica revestindo grãos detríticos, com maior detalhe, em outra amostra domesmo local. Aumento original cle 1.600 vezes. Amostra C do ponto MB J"6, unidade GoioErê.
65.Caulinita autigênica. Aumento original de 4.000 vezes. Amostra A do ponto MB 13, unidadeGoio Erê.
66.Caulinita autigênica vermiforme. Aumento original de 4.000 vezes. Amostra B do pontoPE 17, Formação Santo Anastácio.
6T.Caulinita autigênica. Aumento original de 1.500 vezes. Amostra A do ponto CL L37,
Formação Adamantina.
6S.Esmectita detrítica. Aumento original de 5.000 vezes. Amostra B da sondagem SP 14, daeclusa de Porto Primavera, unidade Rio Paraná. !
69.Esmectita detrítica (d, à esquerda) passando a autigênica (a, à direita). Aumento originalde 3.500 vezes. Amo.stra E da sondagem SP 02, da eclusa de Porto Primavera, unidade RioParaná.
T0.Feldspato (f) em alteração, passando a esmectita autigênica (e). Aumento original de 6.000vezes. Amostra C do ponto PN 19, Formação Rio Paraná.
F oTOM lC ROG R A F tA S (m.e.v.)
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500 I iden|rqg llden300 | idan- lCianorte
480 lCianorie48{ Ili.anorte
Local(q¡ando nao discrieinado,
situa-sa no F¿rana)
Unidadegeologica
Âr
SA
Ad (/sA?
Ad
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Ad
AdoÞ
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Ad/54
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6EccUL
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E!r:CUL
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larenito silicificado lRX,i{tV
iarenito fino, sacicc ll'll-,1{P,RX,litU
) larenii¡ sed;o, ¡acico iGR,FÏ,F:X,'/,tV
I aren iio sed io, estr . Flano-paial el a I ä1, l{P, HX, äFJ
I ¿ren it o lino, est rat . pl ano-paral ei a I FlX, i{tU
lsiitito lRX,liE(/
I aren it o lino, est rat . pl ano-paral ela I 0R, FT, RX, l{ElJ
lEiiiito (ne----ca ca¡ada de sS 3D) I -lare¡liio fino,astr. (lasin. )cruzada lHL,liP,RX,lEiJ
larenito linc,ætr. (lanin. )cruzada ll{1,!iP,RX,liEV
larenitu lino,estr.ilasin.)cruzada l0R,RX,ilEU
larenito iino,ætr. (lasin. )cruzada l6R,EX,l'1EU
larenitl îi.no,estr. (1aain. )cruzada lPT,ñX,líEV
larenitc fino, nacico lRX,l'íi¡J
I ain . lino/n. {ino, egtr . pl . -parai ele i RX, t1ËV
larn . f ino/n. iino, estr. pl .-paraleia I RX, l'iEV
larenito fino, sacico tRX,litU
D*rcricao de cacpo
49S !F:ad.üuaraci/Centenario dc Sul{FR 70i
4?0 lltieu499 lRod.6uaraci/Centenaric do Sul(PR 70).l9g iICes
{90 I ldeu
3e0 lRndcvia BR 272
645 lRoCcvia Ca¡po t{ourao/0oio Ere
ó45 i Itíen
ó45 lLie:6øø lRcdovir i:r .:,:ras/6oio Ere
6øø I lder5i9 lRadovia Can?o l{oura.o/Goio tre579 I ldrn546 'lRcdovia Ca¡po i{ourao/Goio Ere
540 I ldec
Analises de
l¿bcrato¡io
I RTSULTANOS I
t--------------l!Granulosetria I Feirogralia lArgilanineraisl LitolacieslSäiFARtt(i954) t Sott(19ó4) l(RX s/ou ¡ev) I
larerrito silicilicado I nac asostrado
I ar en ii o ¡edio, est r . cruzada( I a¡in . ) I R,(, l'tgil
f a¡n.{ino,/¡.iino.lacinado lRX,i'lEV
la;enito sedio/fino, eacico iRX,ätU
I arn . f ino/sii t ., estr . p I . -par. incip . I l{1, liP, RX, l{EU
larenito se,iio/t'ino, qacico lGlì,RX,lìt¡j
I arn . f íno/sili ito, estr . pl . -paraiela I eR, RX, äElJ
larenito oedio, estratil. cruzada l!ñ,t'T,líL,i{Ê,RXiarn. linc/c. finc,e:ir.cruz. (la;in. ) lìfL,fíP, RX, äEU
larn.linc, E:trai.cruz. ilaainacao) lRX,litU
larenito fino, racico llil,liP,tix,llE.larn.{ino,ìaeinaiao subhorizontal I -larenito lino, esirat .cru¡. (ianin. ) iHL,l'{P,RX,l{tti
lrraniio r'ino, rrliio lftX,iEV
l¡.reniio iin¡, esirai.c¡uz. (la¡in. ) iRX'lii'J
! arn . linoia. f ino, 1ra. p I . -par . subh . I lí1, l{P, RX, i'fEU
íareniic lino, nacico lltl-,i'iP,RX,f'lEV
I arenito {ino,eEtr.pl .-taral .subh. lRX, t{[V
arela
I
I
I
I
I
I
areia siliica I
-tareia I
areia I
areia argilosalareia I
-l-t-l-l-l
nao asostrado I
-l-l-i-t
¿reia I
areia argilosal
te,k (a)
e,i(a),i?e (a)
i (a),e
e' iîe(a),k, i?
e(a)e(a)e(a)e(a )
e(a), i?,&?t (ai
el,Ifi,k(a)i (a), i
nao a¡ostrado
qz-arenit c
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e(a)e(d?)
e(d/a), ik,i,ca??I,l,ÊJfl,i.c¡?
k (a)
l(a),cn,i??I (a)
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k,h?e (a)
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qr-.rlr..rl.
l¡adcs de af oranent¡: e pr ncipais resultadoc de anaiiçes. continua..
Þzr'ìXooJ
Anaxo 3
tttI I C¡tr I La¿al
I Pc'riô I (c) I (+rando nao discriainadoI Í | situ¡-çe na Parena)
Un i dadsgesi r"! ira
lescrirao de tampo
lriic¡:te rcC,:ì ar lgT,Rf,ï:VIarrnto fin¡, a¿:irc i fi);. fitrjlain.{in¡,esi¡.pia¡¡-paralela :ubi. l,ÌX
l arn. ìin¡/aedio, e,ctr.crLr¡. ( laõii. ) .l R.{, |'ilV
l¿¡.'nitr li;ro, esi¡atiiic. c;azada IÈÍ,ÍL,lF,îX,l1tUr--^^;r^ ¡;^^ ---ì,^ lf¡ r:\v l.:rr
irir. j i^c, ss: i. pi are-t;'r? iâ le sLbh. iii,f,I fiIlarqiiito, ¡aiirc l[R,íiX,ti¡Via¡n. {ir,c,s:-trat. rrl¡., çili.:ili¿rdrlIarn . {inc, Ê5t r¿t .rru¡. , sil iri {icai¡ lFX,l{tV
larn .linc, r;t r¿l .riuz. , Ei I ic ifiiado IRX
lzin . t"in¡. *trat . crr:z. , Eil icifirads llJtU
la;a lii:,esirat.:rLrz.,s:iici{ic:¡cll¿in.{iii'J,e:tra:..rr,z.,siiitii: C: I
Iarn.iÍ¡ro,arg.,e:.tr,Fl.-F¡i.,rai¡. I nao ¿aosiredo
la;enito sedic./iino,r:tr¡t.cru;ada I nas ad¡¡t¡adoie¡snitofina,çrtì-ai.crrz;da I îasaucsii¿dol¿.ir¡.{in¡ s 5ilts./ã¡9il.,irterral. lGR,äiV
I?in. f i¡rc â riitE/ìr9il., ift te;ra1. lÊR,iil,l'{1, iìX, |liU
la¡eîiir fiÍro, eãriro lGR,ilE!
larenit¿ îi¡o ccã nivÊis argilosQs lSft,î,1
larenito fina./a¡dic, naciro I PT, RX, !1iUr--^^.:^ li^.,--ri^ --.i-^ tt\] .{:ll
iarâilii¡ ä:1ii[ {irc1Ìi.no, oÃriro iPI!¿rrniir-, ruito fino,/tiro, EacÍcq lRX,flV
la¡znito ir,.rìto iiirÐ,/tine, r¿riro l[]1,¡ltlJIarenito nuit¡ linc, n;iico l6R,fX,HtV
l¡:n.;'riio I:no/;i lt ., e:lr.pl. -pa¡. lFÏ,llEV
i aien iÌ c iinr,/*. f lnr, ertrat . rrLrz¿da l,ìX, ätiI ¡:n. rllLitc iinr¡'ii¡'¡, e;i ;. p l ---¿r. | îil, îi?l¿i. f i¡0, rsi .¡1. -p¡r. ;er.ãsd. Eatito i ¡ac rEççtrado
l:rn ;:di¡.¡;t; r, u;. .siìi:iiic:ic i -l arn. asdi¡, a'.t r . ¡¡'r¡.,si l ir i licartc l [Ê, t:X, tit;J
l¿r¡ . ned ic,1fico, n¡ci:0,:i I riifi:¿do {!ìX
I:¡n . ¡:'iig/íin.l, e:¡ir¡,:i lir iíit¿dr If5¡J
AnaliEes de
i¿hcratorio
I ltsulTÊlùg I
| ------------------------------------------ |
lEr¿:r::1c;et¡i¿ I F:trcs¡:1i¡ lfrrgiicEineraisl Litol¿::rslSHtiÊRir{f954) I lott(lfó4} l(RX e./cu srv) I
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t-I-t-I-I ¿rsiat-t-I-lnao ano-,trado
il¡o ¿¡oEtradoInrc a¡cst;adcl¡¿c a¡rstratioI ì(t:I t!I e(a)I e, i?I k (a)
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Ded¡-a d: allo¡¿seni0s e Frinrieèis rssuiiadcs Cc analisss. lrnti¡iir
P¡exo 3
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3r)ù lS:flto Inaric !Ad(lSA?)
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44q llru:eiro Co 0eEie I RP
14û li"¡as I RF
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¿fE lld€e I ftF
4[4 ll.jnuaiaea I RP
{ó9 ìld¡n I Ai
478 llil de U¡uaraúã, EÐrrot e dae totrâs I 0T
35fiÉf ì[a¡ai de Ftieira l¡rrsto iSP) i Så
2t9/t3 ilic¡s I SA
3i9i 4{ ildsn I sâ
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354iLq l14tÁ I SA
3'¿n/l0 lH.*- | 5A
iâl lFiDColie B[ ?73, p¡oxiço a iguatÊ¡i i 6[
:9$ ilr:4¿via ts\ 37é, ao ìado de Gaariiana I eÊ
3óî liìod-S.Carl¡s dciv¿i/P¿rai"a do llortrl [E
3é* IiCrn I Gt
?óe llirdarie de faaboa¡a I ûi
Lorzii$ando nal discriainâdo,
'.itua-:e no Faran¿)
iinídadr fr^---i --^ ¡^.--^^
la;'n.cedic, paciro(?), silitífitedoltix,HgV i - | - | i(a) I ¡tîl¿rn.Ecdio, aati:o(î), siliti{ica,,'nlûR,EL,HP,RX,ilEU I ¿¡eia I - I l,i I FtîIarr.esdio, ra¡irl{îl, çiÌiriåiradal - i - | - I - | pt?
lpie'rdc;¡¡ifc: de sirita ? I - | - I - I - ¡ -laienito {ino,est¡at.¡iaîa-pa¡alelallll,Y,P,Rx,ä:t, I - I - I e(d) i la
lar€nito fino,E5trat.plano-paraielaltlX,uqEV I - I - I € I la
laierii¡ finc,esi¡at.¡lanc-¡aralel:-llil,llP,ftX,tlEl, | - | - I e'tî I ia
la¡n,reii¡,ifinr,e:t¡:i.pl.-p¿r¿'i€laiRX,litçi-l-lsllaì¡;n.¡;dic¡îirrc,rsh:t.ll.-¡araìei¿ihl,iiÊ,R{,ljEU | - i - I e(a) I la
lcalcedcri¿ll1tçl-l-l-l-la¡e¡iio ædio,iïina,ieirai.r¡nz3da ìtx,li[ll I - I - | É(e],i I dî
l¿renito frnc/siltito IRX | - | - I i's? I iipla¡snito ç:dic/fino, orcico lflX,illï I - | - I s(a) I st
Iare¡iic ¡riio, e:i¡atitlc. cru:ad¿lÍX,11[V | - I - I k(d?) I bc
larn.fino/:iltilc,a:tr.pl.-r¡raieialFlÏ,i{iUl-l-lk,ilFtl¿reniio fino, estratifit.rruzaCa lûfr,RX,fitU I aieia i - I k,e?(a) ì nI
tar.ti¡o e øadic,ecir.rruz,(laei;1.)lf,X I - I - I t l
lar¡.finc/¿.{ínr E EEdio,estr.crui.i0R,Rx I areie I - I k I lfla¡n.li;u,/¡.{ir¡ e r:¡iio,esi¡.rrr:z.ifF,l{1,}11,ftX I areia i - I k I l{lba,alis "¡oütc iisnsl" I - I - | - | - I c'er
l:i.{ino/¡rCio,r;tr.cruz-,cix.ca¡b.l - | - I - I - | Df(b}
l¿rerito ìinc, nacico ltü | - t - I k I [f(î)r.-^-r. 1i-^.:!i.: I - | - | - | - I lrll¿rn.finc',rari¡o;c¡o:ta: iieo¡itic.l nao ¿çostrado Inao asoçt¡¿do I - lnao aooEtr¿dc I c¡l
iairüiia {ino, c;cico ifli'i I - I - I e(d} I la
i¿¡eäito lino, r¿iict IGR,HIV la¡ela ciitica I - I e i ia
iar.{inr,s!,rito,fosstì.({raq.oçços)ifitul-l-'lell¿la¡.fino,eacico,lcssil.(ìr:g.oçsos)li'il'il-l-lellal¡i.fino,nariro,irE"il.(frag.oss¡s)l - I- l- l- ll¡ìar.1in¡,ft¡ri¡c,fos.'i1.(l¡¡g.c:sos)li.15Ul-l-le(dllìal¡¡n-lina/a.ìinl,e:.tr.r¡uz-(lasin.)l n¿o aaoçt¡ada lnâ0 aîqstrado I - lfão asostled0 I di
larn.îi¡¡.,'¡.1i;¡,e-rtr.cruz.(l¿rin.)ii1l,liP,fiXl-l-¡kldilb:erha:íra9.b:*ito,¿r¡triz ars¡csal - I - I - | - I Fls
irrn.fi¡¡ ¡ ir:dio, iaoinacao Euihor.l - I - | - | - t di
lain.rsdio/{in¿,laainatãc slbh-iriz.l - | - | - i - t di
tlfitslll-'ÎA¡lsllr ¿^rr i.6. r¡ r----------- ---------l I
i labcratario i$iaDrllnã¡tria I 9et¡c¡¡ali¿ íA;giìosineiaisl Liiolecies t
_ t___ ___ï:lll:llll l-T:jï:11 $:1:ï:11--- --- I
D¿.dss de ¿Jlo¡amnt¡s e ¡rintipai iesuit¿dæ íe inaiists. cc!ìiinu¿
I fiISULT$t0S
I------------------: ¡--^,¡ ì^À^L€, - ! Ð^!-^---l;- 1,4-^
l:::lllï:::: r -l:ïT:l 1111
l-t-lI-t_lt_¡_t
¡-t-tI-t-tl^t-l
I - I qe-a¡rnito I
t-r-lt_tI r \Á rr.å'-.t-t-lt-t-lt-t-1t-t-l¡-l-lr-t-tf-r-lI-t-lt-t-¡
I-I-It_t_
r-t-lI-t-lt-l-lt-t-tlarei¿l-l¡rr¡irl-l
l-l-rt-t-rI _ I --_---- I¡ r t4 q¡ .:e.
t-t-lI -.^¡- I _ I
l¿rei¿:iitica i - |
lz¡¿i¡!-ll-r-lt-t-l
It I ^- 1a ^^- )^
I
larenito nedio/fino, *acico I -lbe:alto rt:icu I û/asiçdal oidal I -lb¿:al t.r vs',irui¡,/aniEdalcidaì I -Iaruii¡ ra¿ic, s-rlr¡ii:rir.crlz¡da .iñX
I arn.ar¿ic/f in¡, ì;silrc;c :r.:bhcri:. I R]{tL---tf^,,^-¡-,,1-i--j^,¡-ì^i,¡-t I _
lairi - fino,/ts. iin0, s',t¡lçu¡ho¡ . , tarb . lFila¡n .lir¡,i a. 1i¡r, trtr.:,ibhor - , rarb . I
¡¿rft. îino,/iqdic, rrt ¡. rrr¡. í lanin . ) ilT,RXlaia lir-î,i ñÈ'diiì,::tr .rrLrz, (iaain. ì ì,îX
larn. {i¡0,/¡ei io, sgi i. c ruz. ( li¡in. ) llL,llP,RXf;i.:ei ic e f: ",c,;;:. fino,rstr.;r'¡¡.lÍL,i'1PIaren it c fi¿c,,eiti.rrur.inripiËîte I -leren it¡ ïinc,s:t¡-rru:.incipienls I -l;rn.f :r¡,r:tr.c;;2.inrí¡.,Eiliri1. I
lb::ait¡ alterado I -lar¿ - iÍno, e-<ir - r¡uz. inci¡ - ,:ii i¡i l. I
Ia¡ .¡:dio, r-ct . irrz. (espar - ¡¡rtrÍco) I
l;r.;adio, eçt -rruz. , ci;.1i¡rnit ira I -
l --^^.: - -^,ri^/.t:-^ 1--i^-,:^
Iar . ridio, esl .rruz. is¡¡;r. rrrtiirol I
iir -;:¿dic, eçi . c:u:. (e:p:c . crsirict) |
iarn. tin¡, ì¿:çí¡.Eulh.,rir.c¡.rbc¡at . i
Ia¡. iina, ¡:t . rru¡. {t:p . co,'ijsstr icci !$R, RX
larn.lir¡, e-<trai.::uzade(la¡iil. ) !0Ë, RX
lai .;sC . i {i¡¡, r;t . ir . (::Ê . r;ri; icoi I
la¡. s:d .,/fino, s;t .cr . {e:p . rcitriro ) |
lar ¡ed.,/{Ín¡, e;t . r¡ . {e:p -r;st¡ iro } lPiìrreni tc iinclaliio, e:tra" crüz¿dalÊX
ir¡ . fi¡a/¿qC . , e-,t . ci . (e:-p.¡;lri r icc) !!îi, H!-, !{P
¡.i i . ì.:i:i; '.:'. ti:L i-r;..:s.ilr.rL.i. i :1ít-. _¿i.^,'--¡ ^"+ -- /^.^ --^t-;.^1!lf
lai . -rin0,/!Êd. , !'9t . rr. íe¡p . csrt r ir¡ ) I
Ðeec¡iiao de caep¡
I
I
I
ittli Cota I Local I Uridade
I {c} I {qrardo nao di¡iripinad¡, I geolæiraI I sitra-re rc ia¡ana) I
iladc: de aÌìoraqæÌo: e priricipai: rsstiÌ¿.d¡s de anaÌiçt's. icniint¡
I 3ó0 llCaø I Gl
I )3ó9 lidçn I 5å
i 3qþ !'Jah dc ¡ío ânL'¡nei, S de Tarb¡¡ra I G[ltr¿tcÌ
I ?r'4 lÊibai¡ao da 0igarra, frz.S¿nta Larial Dii 3çq IICE¡ ! ßE
I 4?S li;rd. !R 37ó, þs 5tl, prox. Para¡avail 1lI 435 il.-:n I '1P
FìP
I 39: IA'{lulnte ss-dir.da agu¿ do åa{a¡hctol RF
I 104 lFs¿.Teodo¡c,Frox. a Hova Eçps¡acr¿ I 6E
I 4if lidsa I ¡,'E
I 4?0 lRibeir¡o do i¿irpo, Frox. a lj:ri{Ìor i Ct
1 tiâ lÌJ:r¡ I SG
I 439 liiec I EiI 2E+ ivãle r.S.Frâ.,prox. s.icac d¡ ûaiua I FtP
I 3Ð4 lid¡s I fi,D
I ?4ø lqr'iâ do riÞeirao CÉi.Lra Lîlr tô
I ?78 llib.l{¿raba, prox.S.ånianio do [aiue I RP
I t7.l ljiea I fiP
I 310 ll¡r. Jaraiei, prox.S. Jo¿o do ta:r.:a I GE/RP
I 2:i5 lR.Farana,R.e.,nont. de Fortc 5. ioçel f,F
Þ,nexo 3
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I t3: iid:n I fiP
I e3J lR.Farana,Eargeç esq,, Forta S, Joss I Rl
I {-2?5) l$.Fai¿na,*.e.,ju;a¡is Forto S, Jc',e I Rî
I i"P:15] liien I Rl
I ('Z3i) IR.P¿rasa,ã.s.,jrsãntâ Fo¡to 5. Jo:e I RP
I ("3;j¡) lF:.P¿r¿na,ø.e-,lontz¡te ds P,.¡io Rjcol R?
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Z?4 lids¡ ì
("t3i) Il.F¿ran¿, a-e:querd¿, Portc Fiorestal{"?35} llde¡ !
("235) lllen I
4j*/ [3? l\crro do: Treç lr¡acs,tcto co¡¡o l{U I
4i4i ê3? illr-¡,praxiín do iopÐ I
4i4/ 6'¡9 lltte,praxisa do i¡lo I
4?ê/t39 !lde[, piox. gr ie. pat aca¡, n¡ia enc.basqi139/121 lllea, b¿sp- I
430/É31 liden,¡orrcte de stde:te I
42bl L-¿9 lÏ,¡rra doe Tr:s i¡na¡:{NH},q¡r¡ote 9fl431,'r?9 lii::,;rrrutr Ce ;'.rdesie I
4?,.11å.î? lld¡a,rc;iote tâ -1üdÉ',te I
445 llìrriote p¡ox.a r¡i. Liauar¿lr¡,/Icarai.m I
44i lidsa I
445 lR¡d;via ljñua¡asa,/lcaraina I
4+,ø lil dz 1e¡tz dr', i!ouraic-,, rcd. terrâlt c.D rTrc !'ttLt4
'f.41t\liË l!1¡r' I
340/5è lidea I
4qi llxìsdiaÚss da Serra dos SouraCoE I
3l$ lRri. ieira, prox. üova Cata,Hl Uauaraaal
?11 IRio'i';ran¿,s.e.,;oni.delerto le¡arg¡l74ø liCrll I
?3þ ¡Fj.o t'araûã, a. ?., ínni. drf orto f,¡¡¿rgol?i4 IIC¡m I
839 lR. Para¡a,¡.e.,jus. de Porto Caa¿rgoltf;- I
i.¿l li:: ir¿i, ã.e., r¡'tr de iir¡cui¿"iiai1?¿ il:l. il¿¡ing¿/U;:uzrak, t Ce Llai:sri$a I
?21 lÊcd.llai ins:/Uçuaraaa, tv - i1;¡ ia íleisnaí
Local(qua¡do na¡ iÍi.sr¡ieinaCc,
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lar.fino/øeC. ,sst . cr. (esp. c¡sì¡ icc )15fi, Hl-,ll I
la¡n. tino, esi¡at i{. c;u¡ada{ lanÍn. ) I - I
iarn.linc, est . irr¡;. (laein. ), caib¿n - lFT,lll, t{P, RX I
la¡:niio {inc, çiii¡iÌir¿C¡ IPT i
iarn . {in:,::t¡. r¡az. ( i¿rin. ), sil ic. lfiR,l{L,llP I
f--^-t-. ,¡^ ^-^^it^ -;t¡-ii:-.,¡^ I - I
la¡n. iiea, ¿:tr. r¡u:. (iamin. ), cii il. IFT i
la;n. {ii:0./¡.ej io, est rat . iruz. ,;i I ir. lFï I
Iarn.li'l:../,;ri ir, a:trat . riirz. ,:i i ir. | - ir^-^ .ai-^1--ll^ ^-r--! --.,- -it;. ¡ _ I
t--- !;-^.,--r.:^ --r--t --,.- -¡t¡- tÈ¡ !¡l t¡o I
larn.linc/asd iq, a-qtr¿t .crrz., si I ir. IDl,l{1, hlP I
larn. G. finc( 1), est ¡ . cru:. , si Iirif. lPî |
lsili it c {? ) , rst ¡¡t . ci'.r¡. , s:l icíìir. lFï I
ia;'n.;L:: ï c firo,e-=lr.;rLlz.,:iii::f-l - ì
larn.îilr,e:t¡.cru:.(?),'"iliciî. I - |
larenitc cc; ciicnto iiecniiiro I - ¡
la¡enito eedio/lin¡, ¿lt:¡ado IüR I
l¿rn.ra ri*sntc iircnitirc(bÌcco) I - |
i¿rsnitc,:i¡0, ¡::ito{Î) I - I
larn. i;nc, e;tr¿i -rrr-rz - ( l anin. ) I - I
iseixc; de ai¡nito t¡iila I - |
l¡reritc fïnc, natico I - ¡
larn.iino,est¡at.r¡uz.(larin-) I naoaqostrado I
lerrnito finc, n:cilo (?) IFJ-,f{F,È\ I
lara:rÍio line, est¡Ãiif-cru:ìdr I - I
!¿¡enÍtc fi¡c, s:ti:ti{.rrLr;ada I - I
lsrEîiirtin0,r5i.ãtii.í¡,lzitå lDR,t'il,l'lP,RX I
iarsiito t"nc, e:iratil.¿ruiCa lGR,fX I
Ia¡rnÍio îine, r-ciratil.rruzada I - |
ia¡enito fir¡, 'l:tÌatif.ir[¿adè I - I
lricr..iio {i¡:, c-.ii:iii.:rLl¡:o; i:R,iX i
¡-.-.^:!^ ¡i-. ^-i--!jJ --,,--... | - I
lr;iniio lir¡, *ir:ti{.c¡u¡¡d¡ I0R,RX I
I
An¡liseE de l--------------l -^^--t-* ¡ - Ii:---.,i---[-:-
li¡::i l+lil-: ( I)l¡ii
RigutiA0ùs ! i
---------ttI P:trc:r¿ti¿ lArgi i c¡inerais I Litolaties I
I naiitt9ó1) I(îX ¡/ou ¡s'r) I I
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I ?Zû lfii'ig d€ i{Éria lialena,ili'iÉ de Unrra¡¿aa I RP
¡ 349 lRio Paive, h:i¿lj de liãra¡-rÃã(rti,r'r'ia) I EÊ
I 3¿5 llcd. H.0liøpia/Cid.GeLrcha,55i T¡pir¿l RP
t aaa r tr^à I fip
! 1iø lRcrj. l'{,IlicpialCid.f;aLrc'L'a, Sl[ Îrpiial EP
f 3ø$/eS lRib. do tìato, rcd. ke¡d.î¡/G,iapc¡ea: I Rll3¿êiel llaes I RF
t 2ä4/?-t llíee I FP
I 2'¿ç:/iõ lió¿e I RP
I 390/?0 lldt¿ I RP
I 37b lFi0d.RDîdafl P¿raiso do l'{orte,fa 51,3 I FlI 37q iileø I ñlr
I 335 lFaz.P2ropèva, HSt de Loanda I RP
I ??q lî¡d. (ter¡a) ir¿tu/lc¡to Dia"ilio I fiP
¡ 3¿5 lRod. (ts;ra) Ìcaiu/Porto Êrasilic I RP
I 345 lidan I fiF
I 274 iij¡rrote {az.Po¡angeb¿1,'d5Í da Lcandal EF
I 3I4 lides i 0T
I ?iS lR¡d.S.Cru: tlonÌe t¿st./S.Iç¡hel Ivail EF
I 3tA llde¡ I RP
I 240/51 lrin luai, a norte de TaPira I GT
I 3iî lfudcvi: f{cva Dlir¡ia1lìcrradrna I 8P
i i0ø iR0.4.T?-rir¿,/i:!tlÍrdina,UaieCcr.doJacul RP
I ?SÉ ltloC.lou¡adilaliçate, i'ib.indoiv¡i I RP
t ?40 lfiib.ro Veadc, Rcd . kar¿iua/li l a Alta I RP
I ?4t lRio laiana,¡.e.,Fo¡-tc Figusira I fP
i ?55 l0orrego 215,1i.1 de Viia Rír¿ do Ïvai i RP
I 234 lftio Pai¿na(¡.d.),U.H.E.P.Priçaiera f FIP
i ?Zr, lliâr I 0
I â34 lldeo I â
I !,t2 lHcrro do liabs {ËP} I RP
í óÊ3 lilea I RP
I t ï?' ìIdsn I Êl
I ót3 lldes i Ê.f
I ét3 iidsm i PP
Local(qua¡do nao discrininado,
9it,l^-se no PärRna)
Un idadegenlæica
lescricao de caçFc
l¡rn.{ino,laa.çubh.(dobras ccnvcl.ilfl,l{P,RX I - I - I e,i Mlarn.tinc,s:t¡at.cruz.(l;ain.)lPTl-lq:-ar.sa. l- lD{(b)lare¡ito {inc,r,t¡atific.cruzada I - | - t - I - I ¡{lzin,linc,la;inacao
"ilbhorizontal .l - | - | - I - I tìf{b}
la¡n.m¡dio e {ino,e:iraiil.c¡uzada I - I - I - I - | iÌflçairi: argil,'/airs¡:a da b¡r¡la I - I - I - I - | ¡Ìslarn.nerjic;fino,1¿¡in.ç¿l dslinida I - I - | - I - l
ia¡enilo Ìino/nqdic, høinido I - ¡ - | - | - I D{(b)
!¿rn.ti¡o/a.íinc,ar!iio:c, nacico I - | - I - t - I llila¡n.ardi¡/1ino, e',tratif.rrrz¿da I - ¡ - | - | - I tila¡enito l!no, eltrãtilir. trüuadã I - 1 - I - | - | D;
la¡n.lino, esirat.rrrzada(la¡in.) I - f - | - | - I fl(¡)lrroçta'li¡raiiira I - | - | - I - I crllfrag¿.nto de Eilexitc I - ! - | - | - I ir'd
Iaîn.ñsCio e tino, €strai.cru¡ada ll{L,l{P,fiX I - | - I k I lll?rn.Eqdio e {ino, Est¡¡t.c¡u¡ada l$R,ñX I ar¡ia i - I k l
la¡n.fin¡, e'"tratif.crrrzada(?) ! - I - ì - I - | ni(l)lrroEla ìineni.tica I - I - I - | - i trlIa¡n.{in¡,/nsdio, esiiati{.rruzada I - I - I - | - I Bf(b)
iain.fir,o/ptCic,est¡.c¡uz.(laoin.l I - I - I - | - I ni{b)Irmglcn.inteir.eø s€diB.¿r-qilc50t I ¡ao aøo¡trado I - | - lna¡ auoçtr¡dc I pr
!arn.{in,i Ê îL1iio {ii0,Esirat.lribi.l - I - i - I - l
iain-e:dir e {iir, eçt¡at.rru;ad¿ I - I - I - | - | lïlri.{in¡/!cd.,e;t.cr.(1¿ã-)lturlâi IFT,HL,IIP I - I qz-arenito I - I iìi
lareni'¡o {inc, e:trati{ic.c¡u;ad¿ I0R,tlL,i{P,RX I areia i - I e t ll(b)lr¡e¡ito fine, ¡:tiatiÌic.c¡'¡zada I - | - | - | - I l{ìarn.aeCio/{ino,estr.cruz.(l¿i¡in.) lPT,i{L,l'l?,ÊX t - I q:-¿renito I e,k I l{(b)[¿in.fi;io, e-'iiit.t¡uz.;¡or çerdr IfT,llL,llP | - I qz-¿¡.sa I - I ¡1
lrcnglrõ.:âÍt¿b.5iìiic;s,ir:tr.artial - l- l- l- lbcl¡¡¡ia t'in¿ (aiuvi¡t,) lllL,t1P I - I - | - | Fa
la¡¡ {ino,/¡edi¡,sa;ico(?),sílicil. IFI I - | qz-ar.isi) I - I ir{
larfi {i¡¡laidio,esir.cruz.,siliciî.1 ! - i - I - Mla¡n.lino,1redic,a:tr.cr'¡2.,:iliri{.i - !- l-l- ll{l:¡rníir ii¡:¡¡rdir, eiìiri{iiãdc I - | - I - I - Mlere¡itc iinrl;sdio, çilitiiinCc I - I - i - | - I 11
f,nalises de
lã'oùratcr ic
I RESULTAICS I I
f---------------------------------!llGranulo¡elria I Fettogra{ia lêiçil¡aineraisl Littlacies I
tsTllAF;,ì ( 1î54 ) I Iìott(19641 l(RX e/cu agr) I I
lados de e{ioiazenl:os e p¡ ncipais reçuitado: de rn¿ìises, toatialt¡
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ô43 liieaógX Iiiisn,ro¡is da rod. SP 4i3¿.,)q IId:¡, id:e27â IS|ì de iai¿ba ?rulista-?-19 ltrio Tisre, Ëoi. FR 18?
Local
{guando nao diçcrieinado,situa-çe no Parana)
2é¡ ì iìb . A-.eirËranca, ¡cd,ilarilma,/P. .. Joçg
275 lfiibriiao â¡eia E¡anca, rod. ER 37ó
?Lø IRic Tiere, roCcçia tfi 37ó
3óø lRib. ltapira, SSH de äova Leldrina.i:l llÌ:l3J;.1 lit?e L!ìíI lnar'bilalIA!ä3ä5 IIdrn
Iuølrû lnio Parana, s.e.,U.H.E. d¿ Ra;ana
3Eg IFa¡.dã FlDr$La,liH de [¿iaba Fia.,5P:âg Ildsn1tg lFar. da Flsre;ta(5Ê)1'rö {ide¡4l¡þ llira3Eø lFa¡. da Flo¡esta(SP)?¡t lldea3Sü lidee
49û/i4'¡ ll.,oti¡ doE ïres lrâìos (HlJi
49r15v8 l|4n49ê/510 lldee
í,2? lHcrrc do: Tre-< Irsro:,elev.ceni¡al¿38 lidrn
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Iarênito s¡0!5r, e:i rat if. c¡uzada i
larn . m. f inc, e:i¡at . pl . +aral . incir. ifiL,l'fP
iairlliio csdin, e;t rri i l. truz¿da I
í;¡n - aedil,¡fir¡, rstreti1-cruzaia I
larn . neCi¿, e:t r . cruz . {m¡. i¡¡i ii¡o) I
larn. arilio, e;i ¡. riuz. (cs¡ tn¿t¡ico)llçilexito I
larn. crd i¡,/1inc, est r. rru: - ( laxin. ) I
r--^-ir^ ti^^ ---¡-^ t!{ Bo
larn . reiio/fi¡r, esi¡rtÍ{.cruzrds lÊÊ
lain.fino¡'¡edic, e;irat.cr'.lzada ieR,l{L,l{P
ls i lexit o I
larrniio fino, uac ico I
lai - ¡. îino, si'ii ;rçir . p1 . -par. ; ¡a¡b . llR,lll,fFì¿f .ã.f iîs.!ilt ;r:tr.tl.-F3r. ;rarb. i
iRr -s. {in0, iii t ;€9ir . p l -tar.;caib-|la¡.{ins,:ilic.,raliita e* friturasIlar. iinc, si lic. , rrìriia es frairir:slFTl¿¡ - {ins, çi.l ic. , calcita Ê,n fiatu;aslIa;mi.to jrcçsc, Ect.eii{ rrri¡¡da illl,lÍFi¡re¡ito nedio. :-<tr¿ii1.c¡r.r:¿Ci lC.Î
la¡n.selio e gro-,s0, e'=ïrat.cruzaÈalGì
la¡enii¡ fino (,'¡ed i..l? 1, çi i ic ilicado iFIlaienit o {ino {/ariiic?), si li¡ i íitado I
l¿mni.to linc (,/s:Cioî),si I icitit¿do i
It¿nitc,:iliciîiraCo lPlt.-. ..¡ì¡lJ;"^ .-r--!i¡ ¡-,rlrr
'iar:l. nrdiu-,'tino, ia*i¡ .
"lthori¡¡ni¿i itjl,l{P
^-r--r..1 --,,--r- I
lr¡r -r¡d Íolì i:lc, e-.tr. cru:. ( l¿pin. ) 1
¡--^ --r:^/t.r^^ ^.¡.-rir --,,-.¡- t$t v¡
iab¡raio¡io
335 ICestr de Te¡ra Rica, Agua l'{ilaqrcsa??ti i9 de Terra 9Íca, Êlb, C¡¡oa do Frade
-?.4ô l,çi¡d. I'i0va Lcnir j.fi a/Laand¿, iib. Itapiraa. t¡ t1,t--
I RIsULÌA¡IS I
| ------------------------------------- |
liiranuìreetri¡ I F¡trag¡¿fia lf,rgilorinEreisl Lito{aclesl Siitfêr'll ( t1:4 ) I lott(t1ó4) l{,clX e/aü esç) I
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I ¡fI lattilI 1r¡
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I ¡ftÊ$t0rI I)îîI ¡{?I lfî
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I liI !,it!iI Dî
ladæ de alloraæntî5 e Fiiriipais tîsilitad03 dt enaii:e¡. tcntinüi
I RESULTAII,S I
ênalises de l------------ ------llaboratorio lGranulo;etria I Petrogralia lArgi!cåineraisl Litolacies
ISHEPARII(i954) I llott(19ó4) l(RX e/ou ¡ev) I
;-- ----;---:--l--:__-l il-_llareial-l-lnfllareial-l-lnfllareial-t-lDi¡l-t-t-lDf(b)llareial-l-lIllI - | - I - I Il{ I
r-t-t-rnfli-t-t-tntlr-r-t-tDîllnao alostrado lnao auostrado lnao arostrado I ia I
| - I - | - I la I
| - I - | - I la(sk) I
l-l-l-llalI areia I qz-ar.sa. I e(a) I la(sk ) I
larg.sili.aren. I çake sa. t e(d) I pt I
I - | - | - I r.t I
| - | - I - I pt I
lareiasiltical - I k(a,d?) I pt I
| - | - I - l pt I
l-l-l-llalI a¡eia I qz-ar.sa.sl. I e? I la I
I areia I qz-ar.sa. I e I Dl !
| - lqz-ar.sa.si.l e I la I
lareial-le?ltrilt-t-t-tnit
r-r-t-lDllareial-l-lnflareial-l-lnflareial-t-lDil-t-t-lDf(b)lareial-l-lIlI - | - I - I Il{t-t-t-tnfi-t-t-tntlt-t-t-tDîrlnao alostrado lnao auostrado lnao arostrado I ia I
| - I - | - I la I
| - I - | - I la(sk) I
l-l-l-llalI areia I qz-ar.sa. I e(a) I la(sk ) I
larg.sili.aren. I çake sa. t e(d) I pt I
I - | - | - I r.t I
| - | - I - I pt I
lareiasiltical - I k(a,d?) I pt I
| - | - I - l pt I
l-l-l-llalI a¡eia I qz-ar.sa.sl. I e? I la I
I areia I qz-ar.sa. I e I Dl !
| - lqz-ar.sa.si.l e I la I
lareial-le?ltrilt-t-t-tnitinao arostrado lnao anostrado lnao anostrado I la Ilarsial-lklDillnao acostrado lnao a¡ostrado lnao asostrado I dsr I
l-l-l-litplI - I - | - I iip I
| - I - I - I itp t
lareiasiltical - I Ê,i,t 1 pt I
I - | - I - I pt I
I - | - I - I pt I
rado
ufl,ltl
IJÞtl¡t
anost rado
!¡rttr llLV
,l{P,l{ElJ
¡,(n urtl
,llEt,t{ElJ
I{P ,I{EV
¡íP, itElr
trado
larenito lino, *traiil.cruzada iCR,l'll,l{P
t rado
Descricao de caeto
I arn.¡edio/srosso,estrat il.cruzada I
larn.i¡edio, e:ir.crüz.,grad.inversa lER,t'{L,liP
qz-a
çak
gz-ar
qz-a
qz-ar
larerito *:dio, e',tratif.cruzada l6f
en.
Ld
sl.
gl.
il^; ,1-t^
geol cg ica
ccnt inua. .
I arn . f in¡/0. lino, eac ico ; c/calciete I 6R, PT, i{EU
I areniio nuito f ino,siltoso, nacico I GR, l{L, l{P,l{ElJ
373 lFaz.liova i'larilia,SH de Hova Londrinal RP
3?q iEnt.p/faz.S.PauÌo,SlÍCa H¡va Londrinai Rp
3Í0 lFaz. Sta.Haria,9H de i{ova Lcndrina I [P
350 lldes I RP
35ø lldr'¡ I fiF
3lø l0eEte de ltauna do 9ul I RP
38å 19 k¡ a ESE de iliaeante da Horte I RF
390 lldes I RP
380 lliea I RP
3ßq lHiJ de û¿aira, ribeirao do torvo I RP
ó03 lRciovia Jaguapita/ßuaraci, t¡40 I SA
4341Êø lAfl.q.d.agua do Sarsento,Sto Guaracil SA
450,/Ð0 llde¡ I SA
4iø/P,8 liden I SA
43ø/80 lldan I SA
5e0 lfka a oeste de Bmtopolis I Ad
Z?g lide¡ I Ad
5eç lldeo I Ad
495 lAsua Piraraia, oe-,te de 0uaraci I Ad(iSA)
4?3 lldea I Ad(/SA)-490 lldea I SA
450 llden I SA(/RP)
42b/lø låsua Piracaia, oeEte de 6uaraci I RP
110 iFtod.tR 3l7,lkn l{ de l{.Sra.Cas Graqasl SA
340 lRodovia ??, 317, ka 11,7 I RP
34Í] llden t RP
46? lRod.FR 463, Froxiso a [aloraCo I 5A
4fg lRcdovia PR 4ó3, kn 55,? I RP
409 lRod.PR i70, 3 ks a ncrte de Porecatul SG
370 lRcd.PR 17Ø, 4 kn a norte de Porec¿iul 5G
370 llde¡ I 5Ë
4qøiß fÊodovia PR ó9, sudeEte de Porecaiu I S$
49ö lRod. (terra), 3l¡ a Eul de l{iraE',elv¡l Adi,/SG}
49ø lider¡ I Adi/S6)
49ø llde¡ ! Ad(/S$)
lar.fiao e ¡.fino,estr.Fl.-iaraleialgR,l'fl,ffF,HE[:
larenitc fino/nuito îino, aacico
ûadss de afigraaentcs e principai,s resultadoç de analises.
Lccal(qr¡ando nao di:criuinado,
Eitua-se no Parana)
IPT
lareniio fina e nuitc fino, racico I -
lsiliito argiioso I
larenito linc e cuitc îino, a-acico lGl,PT,l'lEt|
larenito linc/ü'rito Íino, eacico lPT,lil,t{P,t{EVI ar . {ino, eEt r. c:-u2., cin. carbonat ica I GR, Pï, l{EV
lar. fi.no e ¡. finc,estr.pl.-paralelel
larenita nuito fino, aacrco
iarenito e:dio, eEtraiil.cru:ada l0R,lll-,¡íP,ilEV
larn. fino,eacico,c/crost¡s liaonil. I nao ancstiadoI arn . lino/auii o f ino, eEt rat . cru¿ada I GR, tiEV
lbasalto, aatico(?) I nao aaostradoIar.¡.fino/silt.,:ilic.(intertrape]l -lar.n. f inc/siit .,siiic. (intertrape) iPT
I sili iio (î)si I irif icaCo( intertrapa i I PT
Iarenitc nuiio iins/finc, aaciio IGR,RX,HIV
lar. fino,estr.pl.-par. nal delinidal
Ccta(s)
Anexo 3
Ponto
larenitc argiloso, nariro I
larenito nuiic fino/linc, nacicc I
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4i0 lR¡d.Ff 3i7,!r: 17,6(pr-cx.tv.S.Inacic)l490,'51$ ll;l; c'¡ Vinie, 3ts a asts d¿ Diiaracil:.i't iågr¡ da !¡a ã:Fererc¿ i
5Ê'l? lAÌ1. d¿ ¡.d, iíä.-¡':ru,l¿z.lmtenariol42A lR¡ o:is PR É?, Lz ¿-,2 I
4þþ lfuC. PR ó9, ks iÐ, ç¡le Co ¡!b.IbiiÍl4$Ê lICer¡ I
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332 iÍ¡d.C¿rt¡i¡ario do Sirl/Lr.r¡ion¡poli: I
3li itl.rirvie (terrÊ), a noÍie dâ líri¡a I
315 lldan I
3i5 IIdr¡ I
3tE IIdr;: I
3ii llëta I
4Ê9 Ifioi ,lrì oradc./5tÐ A0rstecic, ta é0,2 i
4I9l39 ìRcd. CalouCo.¡,î¡nio lnacio, kp ðJ,í I
Dsçriirao Ce ¿aepo
!'casaÌto eaci.co, gian. lina iFT
!¿r, {iäs,erg,e:tr,sri:i.e¡ì Ce{inidaiiar¡¡itr fii:o, a;trat.ci'üzada f -I¿¡srÍtcfi;rr,/crdi¡,sir;i.c¡u¡aCal. -lr¡n. lirrrledio, l¡¡in.bai;a ínciin. lfX,l{EÇl--^ :i^-/-^;;- --- _:-^i- -,.t1^- t
I a¡n. linc,',i'l t ¡ça, e-<ii¡l . rruz:d¿ ! 6Ê, PT, HL,tlP
lale::ito firr, :rl:c:r, ll;iro i -lEillito;;gil¡;a ¡¿iiic I -laren itc fi¡:,:iìtr:¡, âsir. ríu:¿dr i
^-!..t -.,,. -,1- I -
1¿bcraicria
lf¡¡îr¡ntc; de ossos {cs-<eis I -¡;^^ -;1t^-- ---i-^tno ô7 gE
l¡r. f irro, n¿ci:c e e,.t . r:. nel deÌir. l lR, Pi, l-,t{P, f,X.íifJla:e¡::c fir¡, eEir¿tit.ri::¡¡ca lr:1,Fï,Ri(,HlU
tar. a. Ìin.',,':i ii ., est . p ì . -¡a¡. inci¡. i çft , PX, äEV
li¡eilii¡ {inc, sriico I l¿o atc'.tr¡doIsiliito ¿rgi'læc IFJ
i¡r . a. fin¡, u¿r ir¡, rst . pl . -¡¡r . subh. iSR,llEV
lba5elta, gr¿r. t')rê I -lar. îinr/a. {inc, rEt¡ pì.-par.çsbh. i[flb¿-caltc ¿iis¡air, s¡rico i naa aesçtradol¡ia:t¡;(¿an:i.paìi*.,r¿i¡iz ¡rn. ) ¡ -irì;sfoeircngÌ.pclie.,a¡tri¡ a¡n. ) I -ir lrçts,:{rangi. ¡el ir. ,:¿t riz ain.} I -i:¿n!ìu:r¡cc ¡cli*li.ir,¡, aÌier¡rj¡ I iìac aÍ:D;tr¿C¡
lararitc iinl, ¡¡riro I -lbr:¡Ìio e¿iic¡ scb r,n]tvio armosal naa aro:tr¡dolar . øeCio/grc:,<¡, ¡eciro/esi r . inc ip . l0R, F t,fliUiÉíû. f in0./sili.î-ar!.,s:trat..r',Í:aCå lC,çl,PT
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e96 l'J¡l: io ;ibeir¿o ¡o Íng¿ic(iP) I îFE64+ I[crreg¡ Criabríil) I îP350 lia¡erd¿ Flo¡e;i:isFl I sAt/!lP?)
278 llc;rr-cr C::¿:I¿{SF) I fl4êtJ lË2irioTÐ'"r0 Tus¿,51 de [uiabaPir.(9P!i sg/Êd'iIX l!¡.iloqo 0riecie,Sl de Cuiaianta,(5Fli Ad
r¡- i^ D.-,-:-^ CÈ l^ l',,;-;.-C'+- ¡C5l I AÅ
e-41l35ó fil.d. do rib:i¡¿¡ Asr-ra 9r¡;idetSP) I Ai4ó3 ilesie de [riaha P¿uliEta(3Pi I ád
?¿0 ll{.d. ¡o ribri¡ac dr lÍgrs{SF} i fP
i?l lli,e.do ¡crrei¡ i;rani;ir,íi CE L¡baÍcI i\i[iL4Èi; lli¡rte dz Fioric'a I iËlÈi5:2 !S,ri de S¿ntr Fs 1 F-!!1t,îi4i:i lSul de Sa;rta Fe I 50i;¡
Lc'cal( qrando n¿e di:c¡isinado,
sitla-Es n¡ Faia;ia)
lnid;de-^-i -^i --
lìF.Jri rrr'ì dâ !'ra¡r
iclasio¡(areritos:liciii(ãdc) lFila¡sn it¡ {in¡, n¿rir¡ lfft,äL,t{P,Qx,l{itif--ì-.^t^ i -
iarenitr ïinc, ria. ca¡'ocn. (caic¡ete) lËiV¡..^^;t^ ..ì^- --r--^t^ I -!¡r:ritc finciredir,estrat.cru:¿¡'a i nac anrEtra'i¡l¡¡¡.elit¡ {inc¡'{inc, eçti-cruz¿da I n¿c aicstrada!¡rn.;iiic tir-'r'/iinc, estr.:i'.1¡¡1a I ¡¿¡ :rr:t:adci a¡eliic iin,:1".edic,s:-i¡¿t - r¡r.ii,:¡e I nac ¿cr-<t radcIersnito ß:Jio, e'"i¡¿tit.ciuzaCa ! a¿¡ :n,rçi:adcIarn.E€di0/lifio,â:trat-pl.-paraìslal nao a¡cstradclarn-¡uiio f ilc./fino,eitr¿i.crrrzadai n¡o asc:tr*. rI aie¡it o ¡sd io,/ìino, s-ìl¡at . ¡¡uzad¿ I r¡a0 àEs:t rii.,tlarenii-n radir,/f in¡, sstrat. irü:iCal tec ¡nl:t¡idrl¿ie¡:tc re,lio¡'{i.rc, eii¡ai.¡rrzri¿l nae a¡¡stiaic
^-r,-r --,.--,.r- ! ^-^ .-.-:--.t^
lare:li.t,r c:Jio/ii:lc, rsi¡¿i.c¡u¡¡iai ¡'¡o ¿:csiraCc
lars¡iio Eedio i nac :nc:tradci¿rsîiic îinc/:iedic, ¡arico I n¿c ¡sciirrdrlãi¡illi0 i.-:c:.C, s1i1ll1:.(â40 I :ìân ?Íî:fÌ:ilcIe¡n . erdio, r',ir. rr'¿2. , Eil itificadr¡ ! rì¿0 a4Ê5irÀco
iirn. ¡¡dic, r,¡tr -;ruz -, siÌ i,-:. fitaCo I na¡ ¿e¡str¿do
laianiio cedio, a¿¡ico I n¡o ano-cir-:'io
Ia¡eniin {i¡¡./cedir, o¡ii:c i nac ¿nc-:trad¡
la;n.Ìirc/¡adi.o,s-.ir.rl:no-paralel¿l :t.:o ¡acsiraCrl¿;n. fi::r,/;:lii¡ fir:, ¡ac:r¡ I n¡c ;r¡,:ir:.lclar.:.tirc/:iiic:c e ',:ltitc a¡-qiì-ì nac a*c:Ìi.:Colain.finc,¡suiio fino r -<iliito I a¡¡ aec:tr:iclar ned!0,p.{ino/iin.ç '.jliÍto arg. I nè0 a;$sir3-do
Iarraito e itr tino e çiitiio I ¡,¡c ai:c:ir:doi¡¡¡:i:ito {inl,r:r'.iitc tin¡, ¡¿:iro(?)! nan ¿¡o-.ti dorL---1:^ -,^ -^ri^ ?-.;-^ -,1- --,,- i --^ ---.¡¡-...¡^,r---tr^ -- ti -.- ... --: ^-\- -- I ^\^ -r---..1^
lara.¡sCio,e:tr.r¡,lzzda s e¡cir': I na¡ ¡¡sstradc{ðrçaltorarn,¡sd/1i,e-.i¡. cr.,¡:ricoi ¡ao a¡osirado
âna li:eç de l-------------------------------------------i i
i:bcraiorir iG¡¡nuis¡eiri¿ i Peirc¡;aiia ìÉrgilc¡insr:içl Litofucies I
I RESULT*!{]S
---Iflrllïl ïïï11-Iïj31il -lt-t-l-
I arei¡ I - I e,l.it-r-t_j-l-let-r-¡-In¿c a¡csti¡dc l¡lar ãñcstrado ln¡c aeost¡¡do
ln¡.0 aacsl:rrCc la¡o a¡ostradc Inao a¡cstradoiîiq ar:siì'¿dl l¡¿¡ asr,:ir¡dc inac aa,r:t¡;dolilao ¿r¡si::ir: i¡:o a¡c:i¡ras in¡o a¡o¡tr:,JoIn¡r: arosi;ad¿ in¡¡ aeosti¿is ln¿c ascstr¡üoin¿o ¡;r¡str¡C¡ l¡ac an¡s"rado ln¿¡ anosir¡doIn¿¡ ¡.lic:ti¿,ì¡ iil¡c arcsIr¡lc Into àürsttìCcl¡rc àF¡,<t:¿is lnro rlc-.ir¡do In:c a;ostrai,l!a¿c ai:c:t;adr lnrr ¿r;c:ti;dc lr30 i¡asirËdsiiìêÐ Êrì05tral¡ l¡¿o arcEi¡;dc ln¡o ¡:lstlaColnas a:¡:i¡¡ríc In¡c :rs:t¡¿d¡ lnao ¡l¡sir¿dclra¡ :¡.lsir¡ic l¡¡c r¡c:-ir:rio Irao ¡r¡str¡dc!n¿¿ asrstr¡C-n lnso aro:traCo ln;o as¡:t¡aicinac :s¡-rtrad¡ in¡o ¡cosr'¡¡r'c In:o rncEt:¡,i¡Inao ¡;asir¿d¡ i¡ac ¡r¡-.iraCo In¿c ¿¡¡sir:doIiìrî ìE,.lsirrdc Ina¡ ¡¡ostr¡Cc iiìeJ sß.istral'o
In¿u ¡¡¡'=ir¿co ln¿o ¡n.lstrado lnÃD aEtstrÈdoIn¿o a¡osli:ic Inao ¡ea-qtr¡lr lrao:¡cslraCclnao rm5trèiâ Inao anrsir¡co lnac ancstr:Cc
lnao rrosf¡eic !r:o acosLladc lnlr a:ostr¡Cor--^ ---.9--J^ t^-^ ---.*--l^
!n¡o a¡:r;t¡aio ln¡c ¡e¡-ciraic ln;o ¡:;ostr:doìna¡ ¿:¡c-=tr¡.:o I¡sg ancst¡adc lnec rn¡st¡aCslnrc auast¡ado liìac anc3trsd0 ln¡o ¡ricstraiol¡¿c ¿=csir>-Cc !aac :¡cstt¿dc lrao :¡cst:¡dcil:.n a;csir¿C¡ lnio e¡lsiredc Inac ¿u¡:-illdc!n¡c ¡:o""iradc lri,i :¡¡=tiaic lr¿o aa¡str¿Ca
ln:r ¡icsi:¡Jc lil¿c a;c:trado lnas etoçtr¡dolnao ae¡sir¡dc lnac anrstr¿dc lnao ãB¡EtraCo
lra¡ a¡¿:tr¡dc in¿c ¡acEtr:.ic !n:c aacstradc
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Anexc 3
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lSf 134 I slf ll{.d. d¡ rar¡ago áo 0,'=ui Cr Santa Fel 5ttåF te1 I 190 lÊibe:r¿r do [oq,]riro, li¡J d: igaracu I 5û/DÊ
lAg i$4 I 44?" lÄqra {o C¿;tilhc, liE de Senti Ft I ÊE
lA5 te7 I 3i5 lHc;tslnorqe:ta d: Jas',reliia I SI{/AC)
lþ.5 iïg I Stî ii"oics:te d=' ..jagu¡p:ta I 9ÊlSA
iå5 lSY I 55'¿ lä¡rte/ncrde;ie dÉ 'irgu3,oiie I SÊi/Ai?)ìâf i93 I sii lJrsu¿i.Ít¿ I {SE) iAd
[ûilTEäi0is:
!aidadr çroìo9ira:
Í6 = fc.Serr¿ ßeral {Gr.S¿o Bento}
t:F = F¡.Éio Êr¡ana {[r.C¿ira]ûI . Fr. 6aio Ere (0r.lairai$ê = Fa.Sanic li¡a:tatic (0i.lauru)
Ad = F¡-âC¡rantina (ûr. Ðauru)lli: i;¡¡<i I n< ¡+¡nzrirn<
6 = jspl:itrs qüate¡n¿rics
/ = tran:icac7J = qrcva,rslaente X
(/Xi = Froxi¡o do contato coq X
UsiCadrga¡llgica
ûe.J¡irao de r¿cpc
Ia¡n.li¡o/a. finn/sedí0, est¡. rru¡ada I
lb;:¿lt¡;ar. ued, ea¡. ,est .cr¡,sil ir . I
larn.¡edio,/fino, ist rat il.c¡u¿¡d¿ I
ízreniic EeCic,llirr¡, ea::cc I
ib¡sai'¡¡; b¡ecl,a; a¡. fii:c,/ssd, iarito f
laren ito *elio,/{ir.r, aarÌrc i
lbr;al!o;e;.f i.nc,¡ac. ;siltiiî-ârg. I
AnalÍ:es de ì¡bo¡atorio:
g: çranulotetriaF7 = FÐ!iDgraÌiâ (:ecao delg¡dr)i{L = ¡:!îi¡;ropia Ce air. le"esr¡¡ - -i-^--:¡ ¡^--,1-¡
flX = ¡¿io X
ilET = ei(ì'o:i0pia elet:onic¿ de va¡ieCura
r'1 ---¡ :i----^ ^^t--.-,.¡i...
qz-ar. = quartzo-aitnitas¡. = :ubatco:eaäoçl = q'ihl itirnEi =:ilici{ic¡io
Iac'cç d¿ ¿flt¡¡sent% e p¡iîci¡¡iE result¡d¡: ds analisâË
Anaìisrç ds
lab¡¡atcrio
¡ao ¡s¡:tr:dcnaa ¿nc:tr¿Cr
nac ¡qcst¡¿,iona¿ ¡i¡çlra4o
I TiES LTA¡IS II ---_-----__---------------_-------------- I
l[ranr.:]cc:tria I Petio-qrar'i: lArçilc¡iner¡is I Lit¡l¡ciesÍSiitîètlii9i4) I lrrti(ifó4) l(ÊX e./on ¡sç) I
l¡ro a¡cEtiad¡ ln¿o ¡¡csirado !flRo açostràdcln¿e a;:straío liìer ÈÈc5tledo ln:o accstrrdolnao a;lsiiric ìnro a¡¡:-iradc ir¡c anc:tradoIn¡o ¡.=rstriic in:o ¡lcstr:dc in¡¡ agc-<i¡:Co
fr¿r¡ a:rs:-lr.ì4a ln¡.c ¡¡ost:¿do lnio anoslr¿Co
lnac ã:¡siì:adô Ira¡ a:o;ir¡ds lnlo ¿rcstradoln¿a ¿¡o-.ii¡ds inic aqo-,iraCo lneo r¡ostraCc
Arliìa¡inerais: Liictacies:
t = rrrìinitai = il ì itrh = hal¿i,<iirce = ra¡ada nisia
d = drtrltir3
dsr = dsir:e:s lasaiticos; (tp) = icpo¡rf _ ¿1rr¿rr¡¡f.pl: = pakcsssio basai (fas. ,ñ"*io tre e fiic Para¡a)
Df = d+c-<itoç de tcreseis Ce dunas Ct
aecin a grands Fcrte; (bi = prrte basal
li = depositcs dÈ interdunâçdi = dÊe¡:itr'. de {c;E¡eis C: du:t¡s ds
-^-,,^-^ - --Ji- -^-t^f.3!r¡i! . t.-r1! rur rr
di = inteid'.:ras (urida;)'ìa
= cs¡¡silos de lsncois de ar€ia; (sk) = saÞtha
vf = depositos cca vsnii{¿ttos¡i = Cspo-<itos de llanicie de tra¡sbcrCaeento
bi = d¡positirs ds'¡¿r¡a d* caa¡lpa = plan irie aluviaìc¡l = Cr¡¡sii:s Ce crcsi¿s lironitic¡Eind = indeteísinado
tlI fi¡asira I
IItlI_-ltlB 1/{f l[:¡ai de ?erei¡a ki¡eto iS]iiB l/$? ê lidea
tP3 Ui;-l $ lids¡llf 1,'63 li.iqcl13 liå1 lidea
lF! 1/+ó lld:ÈiPB f,'ti tide¡!F! 1,,'0? lldaa
'
i?? liêf A ride¡iÊ? l/âl I ildes
lP} 111å Â iidea
tl! tlil ilierl1t7 I tra ! í)*¡Èt { /<5 tÌ;^-
iPg I/!,1 liiÈsIFå 1ii5 lidge
ll! l/ió llle;
fSF å: * lü. iÌ. ?cricPriza,'r¡a,#,ier.¡lsr. {ìlS)!cn 1.t t :Ì;-
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iS ?4 è l'r.l_!i. ?o¡ic flrizavera,e¡,e<lr¡s¡ i$liSl i'-J ! llis¿if ô1 | tl.ie¡i5t {: ê lii.i{.lori0 ?ris¡vs¡a,si,pedteira(lS}
II IIRISIJLTÂffiI¡t¿ta d¡ I ihidade I k:trirao de ca:¡o I Mrìiçs de l-- I litcl¡tie-' I
i¡¡¡ira lEroiclical i ì¡lcrut¿¡ie iôrarllocriría llrtre;aiia lArliiø:reraiEl I
i¿) I i { i.l':EÊ$¡3(19t1ì ì BNiiíigfii !('+J e./si ssr} I I
_t_t_i---t--_t----l--l-i?t9,5 I SS lbas¡lto c/{i¿t.,lremch. to¡ rarboä¿to I - | - | - | - I der{tpl I
?m,? I S ibiE¡Ìto r/{ret.,ttÊeitfi. Fot tarhû!ì¡to I - | - | - I - I pis I
ä-4.,¿ I S ib¿sriia r/irrt.,Fraach. trr t¿riri¿lo I - I - ! - ¡ - I ris I
ãå,I I â,¿ i:¡1.{ir¡,/¡*ic r,1cr:li.r¡rl*r . (ralc¡liz} iif'i I - i ' I s? I li I
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iSìt?¡îliií¡-,å I 5A larenit¡li¡¡,e¡rica it{lil I - | - i e(d/a} | l¡ I
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ffi = gre'ru'ioestria
PT = ¡¿i¡¡gr¡{ia (:¡tas delgad¡}
t{- . ar;{o:r+i¡ {ie cil. Ìelçrffi : ÂitErais tr:âdrsil( = raio ,
¡¡r¡ = pi¡¡sç¡¡pia eletroiica de rarrÊd$a
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at = aiapulgitai = tlo¡itrtl = re*id¿ sisia
e = e:¡¡rtit¡{p = iÌuirr¿tatitri = ilita! = caolinitap = ¡ei3gors+rita
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Lito{aties:
de¡ . d¿rra¡es b¡¡aiiitos; (tp) = tcPo
itl = lnierituepls: pà1Êasçì10 hasì (F¡. Rio F¿rana)
ni = d:p!5iis de {o¡Esetç dt dunas de
¡rdio ¡ grarde torte; (ô) = parte b¡¡¡l
¡i = detositt5 de interi,.Lrì¡s
ìa = d:tc-'itt-< dt lmcois dt artiã¡ (s¡i '$il[!¡t = d:¡r"iii; ds ll:ricie ds t¡alçlo¡d¿*ito
¡¡ . {¡¡csíto: de $¡rr¡ de c¿n:l
d = detrititaa = ¿utiltlric¡
Forn¡açäo Rio Paraná ( Lit o{ác ies tlf + ûi. ) ANEXI] 5
5Ít,1]E9E D{JS I{ESI.IL.TI\I}OS IIAS áIIIILI$IS GR¿INIjLOI{ÉTÃICIìS tIT PRTJTTO GÑUPO BAURIJ
ásostra l( Seixos T Grânulos l( Areia f Silte J{ ftrsila Gr/Fi+Argi I a
Classes ClaEsi { icaçäo de
Iext ula is Shepard(1954)
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Formação Rio Faraná (Líto{ácí¡=-s üf + úi ) At,{EXO 5
Sil{Tt5t DOS RESULÍlr),l0S llfrs Ir|IALISI'.S 0filrilul0HiTRl0rrg D0 Pl(t]JtT0 GRUP0 DIìURU
AEostra Í Seixm Í trânulos f Areia f Silte Í /rrgila ßrl!í+Ars í la
e:sÊs Cla:ri lÍcacão de
Tcxt urais thepard(i954)
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Formacío GoÍo llrê (1.-itof ác Í€rs df + di) ANEXO 5
SiNitSE Dt]S litSULTAIr0S lrrr5 AHr{LISIS GRÉìHUL0HÉTRI|IêS D0 PntrJtT0 GRUPti I|IURU
fimost ra Í SeÍroE f Grånuloç f A¡eia f $ilta li Argila ßrlFí+Árq i la
Cl asse: ClasEificacäo de'fExturais Shepard{1954)
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Forlnaçlicl S¿ruto Anastácio (Litofácíes 1a)
SiilT[SE ttls nËSULT¿ìI0S t{r'\S iINALIStS Gllrlt{ULolfÉTRInAS I,0 r'(0Jtl0 GRtlPo DfìUriU
Anost ra f Seitos f Grânulos X Areia X Silte f Arqil¡ GrlFi+Arsi I à
Classes Classi licação de
ïexturais Shepard(i954)
Pt0t7fì
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Formação Ad¿rmant ína. (2.-.,zocíaçåio 1e) AtfEXO 5
SiIITISE IIOS RTgULTADI]S IIAS AHALISIS GRAI{IJLOI'1ÉTR IIAS DO PROJTTÐ 6IìIJPO TllURU
Ansstra f Seixos f Grånulos f Areia f Silte f trrgila ßrlFi+Ar9i I a
Cl asses Cla-,silicaçãq de
Text nrais Íhepard(l?54)
A$O3A
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