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A civilização grega Capítulo 13: Como a
história da Europa começou?
Capítulo 14 – Quem era cidadão em
Atenas? Avaliação Bimestral: capítulos 13, 14 e 15.
Civilização cretense A civilização grega teve como núcleo de origem
principal a Ilha de Creta. Carentes de terras para agricultura e sem recursos
minerais, os cretenses tornaram-se um povo de navegadores e o comércio marítimo foi a sua grande atividade econômica.
O palácio mais importante de Creta foi Cnossos, governada pelo rei Minos. ( + de 1500 salas ) . Descoberto em 1894, porum arqueólogo inglês.
Politeístas – cultuavam a Deusa-mãe, deusa da fecundidade. Os cultos eram ao ar livre.
Adoravam as serpentes e os touros. Destaque para a intensa participação feminina na
cultura cretense.
Fim da civilização cretense - minoica
A unidade política básica da civilização cretense também foi a cidade-Estado.
Por volta de 1400 a.C., Creta foi invadida pelos aqueus, submetendo a civilização minoica aos seus mandos.
Uma erupção em Tera, perto da Ilha, leva a civilização ao fim.
Civilização Micênica
Povos indo-europeus (aqueus, eólios e jônios) que assimilaram a cultura cretense
e deram origem aos gregos. Micenas, principal cidade fundada pelos
aqueus – exerceu liderança sobre as demais cidades.
Micênicos e minoicos disputavam o poder e o luxo da região.
Após o desaparecimento da civilização minoica, os micênicos impuseram seu poder aos povos dominados pelos minoicos. Aumentaram o comércio marítimo.
Guerrearam muito para conquistar territórios e riquezas.
Os aqueus eram controlados pelo rei – que controlava a terra, o comércio. Existiam sacerdotes, juízes, nobres – estes viviam dentro do palácio.
Já, os agricultores e comerciantes viviam fora do palácio.
Os aqueus deixaram muitos documentos para História.
Registros: papiro / pergaminhos.
A invasão dórica e as genos A presença dórica, povo de alto desenvolvimento
militar mas culturalmente primário, gerou um período conhecido como a “Idade das Trevas”.
A arte e a escrita desapareceram, o artesanato decaiu. A produção agrícola passou a ser de subsistência.
Movimento migratório gerou os genos. GENOS - Comunidades rurais, formadas por uma
grande família que acreditava descender de um
ancestral comum.
Pólis
Após um longo período, as genos cresceram e se
transformaram em pólis ou cidades estado.
Com o crescimento da população as terras para
agricultura tornam-se insuficiente, por isso as
cidades gregas iniciam um processo de expansão
e conquistam várias colônias, onde cultivam trigo
e realizam comércio. Dentre as mais de 160
cidades-Estados gregas, destacaram-se duas Polis:
Esparta e Atenas.
Esparta
Após conquistarem a cidade de Micenas, os
dórios fundaram Esparta.
O sistema de governo espartano era um regime
oligárquico (significa governo de poucos) , isto é,
as decisões eram tomadas pelo grupo minoritário
dos esparciatas.
A preocupação máxima das instituições
espartanas era fazer de cada membro da classe
dominante um militar permanente.
Classes sociais Esparta
A sociedade de Esparta era formada por três segmentos sociais:
Espartanos ou esparcíatas- camada social dominante, eram os descendentes dos dórios e que gozavam de todos os privilégios.
Periecos- indivíduos livres mas “cidadãos de segunda categoria”, que eram submetidos à dominação política dos “esparcíatas”, dedicando-se ao artesanato e à exploração de pequenas propriedades agrícolas.
Hilotas- escravos apropriados pelo Estado
Atenas
Atenas foi fundada pelos jônios. A região,
rodeada por montanhas, foi poupada da
invasão dórica, um dos fatores do
desenvolvimento da cidade.
Seu solo era relativamente pouco fértil, o
que fez com que Atenas desenvolvesse o
comércio no Mediterrâneo, tornando-se
importante pólo econômico.
Democracia
Inicialmente os eupátridas, classe privilegiada, controlava o poder político.
Aos poucos, foi se estabelecendo a democracia, um sistema político onde todos os cidadãos podem decidir sobre os assuntos que interessam à comunidade e eleger seus governantes.
Em Atenas, originariamente eram considerados como cidadãos somente os filhos de pai e mãe atenienses. Os metecos (estrangeiros), os escravos e as mulheres não dispunham de quaisquer direitos de cidadania.
Histórico da democracia em
Atenas Inicialmente era governada por um rei.
Aos poucos, a aristocracia torna-se mais poderosa do que o rei.
Aumento do comércio fez com que a riqueza fosse distribuída para indivíduos de fora das elites, que passaram a exigir maior participação na vida política das cidade.
Assembléias: Ekklésia assembléia popular que escolhia os magistrados.
Boulé- conselho de 500 membros escolhidos pela Ekklésia, elabora as leis votadas na assembléia popular.
Democracia ateniense é direta. Democracia atual é indireta ou representativa.
Guerras Médicas.
No século V a.C. o Império Persa promoveu ataques contra as cidades gregas O rei persa, Dario I, descontente com a revolta das cidades gregas decidiu enviar seu exército como ação punitiva.
Os persas foram derrotados duas vezes, mas os gregos sabiam que a qualquer momento uma nova tentativa de invasão poderia acontecer. Precavidos, os gregos resolvem se organizar para impedir um novo ataque persa. A cidade de Atenas se coloca então na liderança e cria a Liga de Delos.
Liga de Delos Como integrantes da Liga, as cidades se comprometiam a
realizar contribuições anuais e fornecer homens e barcos em casos de batalhas. O principal objetivo da Confederação de Delos era a defesa das cidades gregas de uma nova invasão persa, mas esta demorou acontecer.
Atenas, administrava todas as contribuições e as riquezas da Confederação de Delos. Com o tempo, Atenas passou a utilizar a Confederação de Delos em benefício próprio. Péricles, governante de Atenas, usou o dinheiro da Liga para promover obras de embelezamento de sua cidade e transformá-la em um grande império marítimo e comercial. Atenas modernizou-se e prosperou de tal forma que estabeleceu sua hegemonia no mundo grego.
Guerra do Peloponeso
Atenas se tornou a cidade hegemônica na Grécia e em determinado momento passou a não permitir que as cidades saíssem da Liga de Delos. Já no século IV a.C os atenienses transformaram a contribuição das cidades gregas em impostos. Tal atitude gerou indignação de outras cidades, especialmente Esparta. Esta organizou outra liga, a Liga do Peloponeso, reunindo as cidades que contestavam o poderio de Atenas. O confronto entre as duas Ligas foi inevitável, como Esparta era uma cidade mais ligada à militarização, a hegemonia de Atenas chegou ao fim.
Novos conflitos
O domínio espartano não durou muito.
Trinta anos depois, Esparta foi derrotada
pela cidade de Tebas.
As guerras constantes enfraqueceram as
cidades estado gregas, que acabaram sendo
conquistadas pelo Macedônicos.
A Macedônia
A Macedônia, pequena faixa de terra, situava-se no Norte da Grécia e era habitada por povos descendentes dos primitivos gregos. Viviam da agricultura do pastoreio.
A modernização da Macedônia começou com o rei Filipe II. Após uma série de reformas internas, conhecendo as rivalidades existentes entre os Estados Gregos, iniciou a conquista da Grécia. Em 338 a.C., Filipe venceu os gregos na Batalha da Queronéia. Morreu dois anos mais tarde, em 336 a.C.
Alexandre, o grande
Alexandre Magno dominou a revolta grega iniciada após a morte de seu pai, Filipe II e colocou em prática o plano de conquistar o Oriente, aliado aos gregos. Este era um antigo projeto grego, a fim de tomar posse dos tesouros persas e estender o seu domínio além do mar Egeu.
Alexandre Magno tornou-se imperador aos 20 anos de idade. Grande militar – considerado um dos maiores guerreiros da Antiguidade.
O Império de Alexandre. Alexandre expandiu o seu império em direção da Ásia e
da África. Conquistou o império persa, a Fenícia, o Egito e a parte da Índia. Ele pretendia conquistar até a região do rio Ganges, na Índia, porém seus soldados, cansados de tantas guerras seguidas, se recusaram a segui-lo.
Uma das principais características de Alexandre Magno foi a maneira como ele tratou os povos vencidos:
- Respeitou suas religiões e instituições políticas; - Incentivou o casamento entre vencidos e vencedores; - Permitiu que jovens persas participassem dos exércitos greco-macedônicos; - Tentou fundir os povos, buscando eliminar as diferenças e as desigualdades entre eles.
Helenismo
Agindo assim, Alexandre Magno criava
condições para uma integração cultural no vasto
império por ele conquistado. O resultado mais
importante do seu trabalho foi a chamado de
helenismo, que se originou da fusão da cultura
grega (helênica) com a cultura oriental.
Após a morte do grande imperador, em 323 a.C.,
e como conseqüência das lutas internas, o império
foi dividido entre seus principais generais.