a canção do sul -...

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A Canção do Sul Esta é uma adaptação para teatro de um grande clássico da Disney lançado em 1946. Este filme teve um marcante momento na história do estúdio pelo projeto de fazer desenhos juntando pessoas ao roteiro. Como escritor e admirador deste clássico resolvi disponibiliza-lo em uma peça para teatro, declaro que algumas partes foram alteradas para que o processo seja viável em palco. Quanto a direitos autorais de música e texto devido a data de exibição deste, podemos afirmar que é uma obra de domínio público. Sugiro também que assistam o mesmo para ter noção de como são os personagens e suas interações. Espero que gostem e apreciem esta adaptação. Sinopse: Traz como personagem central, Tio Remus - um grande contador de histórias. Através de suas "fantasias", dá lições de vida àqueles que gostam de ouvir as desventuras do Coelho e suas eternas tentativas de ludibriar a raposa e o urso. Personagens: Tio Remeus Mãe - Sally Pai - John Vovó Senhora Doshy Johnny Toby SR Favers SRª Favers Dilly Favers Jake Favers Joe Favers Coelho Raposa Urso Pássaro azul 3 figurantes Borboletas

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A Canção do Sul

Esta é uma adaptação para teatro de um grande clássico da Disney lançado em

1946.

Este filme teve um marcante momento na história do estúdio pelo projeto de

fazer desenhos juntando pessoas ao roteiro.

Como escritor e admirador deste clássico resolvi disponibiliza-lo em uma peça

para teatro, declaro que algumas partes foram alteradas para que o processo seja

viável em palco.

Quanto a direitos autorais de música e texto devido a data de exibição deste,

podemos afirmar que é uma obra de domínio público.

Sugiro também que assistam o mesmo para ter noção de como são os

personagens e suas interações.

Espero que gostem e apreciem esta adaptação.

Sinopse: Traz como personagem central, Tio Remus - um grande contador de

histórias. Através de suas "fantasias", dá lições de vida àqueles que gostam de

ouvir as desventuras do Coelho e suas eternas tentativas de ludibriar a raposa e o

urso.

Personagens:

Tio Remeus

Mãe - Sally

Pai - John

Vovó – Senhora Doshy

Johnny

Toby

SR Favers

SRª Favers

Dilly Favers

Jake Favers

Joe Favers

Coelho

Raposa

Urso

Pássaro azul

3 figurantes Borboletas

Cenário:

Cenário:

- Usar árvores leves que pessoas possam ficar atrás e removê-la rapidamente

quando necessário, o fundo pode ser branco, mas deixo par livre visão.

- A casa pode ser um sofá com rodas um criado mudo com um lustre antigo e

uma cama com rodas.

- Um cercado removível de papelão, ou outro material.

- Uma porta de papelão ou outro material para e desgrudar do cenário.

- Um banco de Praça ou Cadeira de balanço.

- Mesa duas cadeiras e uma vela ou lampião para ficar em cima.

- Figurino não precisa ser de época como no original, deixo para interpretação do

diretor e do grupo.

Cena 1

Entra Tio Remus

- Há outras maneiras de se conhecer as patas de uma mula, sem ter que levar um

coice delas isso é tão certo quanto eu me chamo Remus.

E só porque algumas histórias são sobre animais, como coelhos e raposas, isso

não significa que isso não aconteça o mesmo com as pessoas.

Pode se aprender muito com as histórias sobre animais é só prestar bastante

atenção.

As pessoas sempre estão preocupadas demais com seus próprios problemas.

Como Aquela vez que a senhora Sally e o Senhor John vieram para plantação.

Sai de cena.

Entram na casa Marido levando algumas malas Mulher e Johnny

Marido – Enfim chegamos!

Johny – Porque estamos na casa da vovó?

Mãe – Já disse querido viemos fazer uma visita.

Jonhy – E porque ela não foi nos visitar como ela fez na primavera?

Mãe – Bem... porque eu pensei que gostaria de ver a plantação.

Johy – A Vovó está zangada?

Mãe – É claro que não Jonhy! De onde você tirou essa idéia?

Johny – O Jeorge disse que todo mundo fica zangado com que o papai publica no

jornal. A vovó lê o jornal, não lê?

Pai – Ela lê. E gosta do que está escrito.

Mãe – John por favor!

Johny – Estão zangados um com outro também?

Mãe – Não meu bem! Claro que não!

Sons de sapos

Pai – Escuta você nunca ouviu uma rã quachar assim em Atlanta. Sabe o que

estão dizendo?

- Dirip, Dirip

Johny – Verdade!

Pai – Verdade.

Johny - Dirip, Dirip!

Pai – Sabe quando tinha sua idade acostumava apanhar um monte de rãs. Eu me

lembro de uma vez que, bem eu escondi uma caixa cheia de rãs no galpão de

ordenha de sua vó. E elas escaparam.

Mãe – Eu me lembro o porquê você fez isso.

Pai – Bem a culpa foi do velho tio Remos. Ele me contou uma história sobre uma

rã.

Mãe – A história que ela tinha um rabinho e depois perdeu?

Pai – É essa mesmo. Como pode ter sido um rabo se ela não tem nenhum rabo?

Johny – Pai o tio Remos é real?

Pai – Real? Mas é claro que ele é real, espere só até ouvir uma história sobre

coelhos. Então vai ver que ele é real.

Entra a vó

Vó – Seja bem-vinda minha filha! E o senhor também! Ah como é bom ter um

homem em casa novamente!

Entra Toby que é observado por Johny.

- Vire-se para mim rapazinho e deixe-me olhar para você. Está cada vez mais

parecido com seu avô.

- Toby!

Toby – Sim senhora Doshy!

Vó – Este é meu neto Johny, ele é a pupila dos meus olhos, cuide bem dele e

mostre a plantação, e se ele tiver algum problema ajude-o.

Toby – Sim senhora!

Vó – Espero que seja um menino agitado, eu adoro crianças assim, porque fazem

barulho e é mais fácil de saber onde estão e o que estão fazendo.

Toby – Venha Johny!

Johny – Vamos!

Toby e Johny saem.

Vó – Eu soube do estardalhaço que você fez em Atlanta sobre as plantações de

algodão e as estradas de algodão.

Entra Tio Remus e pega as malas que estão junto ao John.

Tio Remus - Senhora Doshy onde eu ponho estas coisas?

Vó – É melhor eu mesmo mostrar. Venha comigo. E tenha cuidado para não

deixar cair nada hem!

Saem Vó e Tio Remus.

A mãe e o pai olham-se estranhamente.

John - Sally! Então o que vai dizer a ela? Você mudou de ideia? Ainda vai

querer ficar?

Sally – Eu preciso ficar, não seria justo com a mamãe! Ela já tem muitas

responsabilidades, eu não vou sobrecarrega-la com as nossas.

John – Mas será por pouco tempo. Ela ficará feliz em tomar conta do Johny.

Vó entra.

John – Senhora Doshy Sally quer que Johny fique um tempo com a senhora.

Doshy – O que vai fazer?

Entram Johny e Toby.

John – Eu Vou voltar e quero que Sallly venha comigo.

Sally – Não adianta John, eu não vou voltar!

John – Então eu voltarei sem você. Eu tenho que me apressar ou perderei o trem.

Vó – Esqueça isso, você não vai se arrepender!

Johny se aproxima do pai.

Johny – Papai você vai embora?

John – Sim, eu preciso!

Johny – Mas você nunca deixou eu a mamãe antes!

John – É eu sei, mas eu tenho trabalho a fazer.

E você também tem.

Cuide bem da mamãe e da vovó.

Vai fazer isto por mim não vai?

Adeus filho!

Adeus senhora Doshy!

Vó – Adeus John!

John – Adeus Sally!

Sally – Adeus!

John se retira

Johny – Papai não vá! Não vá! Por favor papai não vá! Eu não vou ficar aqui! Se

você for eu também vou!

Sally – Vamos filho, vamos entrar!

Todos saem.

Mudança de cenário:

Apaga luz de fundo para troca.

Luz acende.

Tio Remus – Foi isso que aconteceu com o coelho ou eu não me chamo Remus!

Ele estava preso sem ninguém para ajuda-lo, der repente apareceu uma raposa a

sua frente.

- Do que você está rindo? – Perguntou a raposa para o coelho

- E o coelho não conseguiu dizer nada.

- Muito bem! Disse a raposa para o coelho.

Eu vou dar uma lição para você!

- Então a raposa agarrou o coelho no rabo e puxou até encostar no chão, a partir

deste dia o rabo do coelho ficou bem curtinho e ele saiu correndo pela plantação

de algodão.

E desde então daquele dia até hoje o único rabinho que restou no coelho foi uma

pequena bolinha de algodão.

Johny entra escondido segurando um cabo com uma trouxa.

Criança 1 – E o que aconteceu com a raposa Tio Remus?

Tio Remus – Ela correu tanto atrás do coelho que ela ficou com as pernas

fininhas.

Toby – Tio Remus o senhor conta as melhores histórias de todos estados unidos

da Georgia!

Tio Remus percebe o garoto escondido.

Tio Remus – Garoto você deveria estar me ouvindo contar as histórias, eu já ví

você escondido ai atrás! Quando a senhora Sally tinha sua idade ela fazia

exatamente a mesma coisa que você está fazendo agora e ela ria até não aguentar

mais.

O garoto continua escondido.

Entra Vó.

Vó – Tio Remus, santo Deus você viu o Johny? A mãe dele está procurando por

toda parte. Ele não veio aqui mesmo escutar uma de suas histórias?

Toby – Olha aqui ele não veio comigo.

Vó – Mas porque você deixou ele sozinho? Eu não pedi para você tomar conta

dele?

Precisamos achar o menino antes que a Sally fique mais preocupada.

Tio Remus – Diga a senhora Sally que o menino está comigo.

Vó – Eu não estou vendo ele!

Tio Remus – Não importa, só diga que eu mandei.

Vó – Vem Toby vamos embora.

Muda senário só floresta, algum lugar para sentar-se.

Todos saem menos Johny que foge e para em algum lugar na floresta e chora

logo atrás aparece Tio Remus.

Tio Remus – Hora vejam só! Nossa, vejo alguma coisa saindo de seus olhos, e

não ficaria surpreso se rolasse pelo seu rosto o que está fazendo.

Parece que você está querendo ir algum lugar.

Toby – E eu vou, e ninguém vai impedir.

Tio Remus – Veja só, tirou as palavras de minha boca.

Sabe eu estava justamente pensando em fazer isto mesmo.

Gostaria que o Tio Remus fosse com você?

Bom deixa eu ver para onde nós vamos?

Como vamos para um lugar se não sabemos vamos?

Johny – Eu vou para Atlanta.

Tio Remus – É um longo caminho, ta levando comida?

Johny – Não to.

Tio Remus – Sabe se não levarmos comida, não podemos ir muito longe.

Que tal passarmos e pegar uma broa de milho? E talvez batata doce!

Vamos amiguinho, me dê sua mão, preciso de alguém enxergue por mim.

Os dois saem apaga a luz e no canto esquerdo é colocado uma mesa duas

cadeiras, um lampião ou vela acesa, um pão uma toalha, na direita colocar uma

porta oval árvore. Acende a luz esquerda entram Remus e Johny.

Tio Remus – Já está um pouco tarde para sairmos em uma longa viagem.

Johny – Bom, o senhor não precisa ir, porque disse que iria.

Tio Remus – Ora essa! Eu não ouvi ninguém dizer que não iria. Porque eu vou.

Johny – Eu não vou voltar!

Tio Remus ri.

Johny – O senhor está rindo de mim?

Tio Remus – De Você? Não! Não!

Eu estou rindo porque essas são as mesmas palavras que o velho coelho disse

quando resolveu ir embora de casa:

“ - Eu não vou voltar nunca mais! ”

Foi isso mesmo que ele disse.

Eu acho melhor ir juntando minhas coisas pra ir andando.

Tio Remus pega a toalha que está sobre a mesa e começa a embrulhar o pão.

Johny – O que o senhor o coelho?

Tio Remus – Que coelho é esse filho?

Jonhy – Mas você disse alguma coisa sobre um coelho!

Tio Remus – Quem eu? Devo ter falado sobre isso anteontem, mas creio que já

fugiu da minha cabeça.

Johny – Mas o senhor disse que tem uma história sobre um coelho, e que ele não

queria voltar para casa.

Tio Remus – Hora, hora! Valha-me Deus! Eu disse sim!

E se eu não contar sobre o coelho, vai me perturbar até que eu conte.

Que diferença faz, afinal não é uma grande história.

Johny – Este é aquele mesmo coelho que fugiu da raposa?

Tio Remus – Você não sabe? Eles são o mesmo coelho.

Agora sente-se aqui escute, com os ouvidos bem abertos! Porque esta história

que fala do coelhinho que é muito conhecida no mundo todo!

E esta historinha não aconteceu ontem.

Nem anteontem, isso faz muito tempo!

Naquela época tudo era muito mais agradável!

Os animais eram mais amigos das pessoas e as pessoas era mais amigas dos

animais.

E se você me desculpar por falar assim.

Tudo era muito melhor!

Tudo aconteceu num daqueles dias zip a dee doo dah days!

Só havia muita alegria e você não conseguia abrir a boca sem começar a cantar

assim:

Apaga a luz do garoto o Tio Remus fica em pé com a luz sobre ele e começa a

cantar e a luz onde está a árvore e a porta, entram as borboletas e o pássaro azul

que podem cantar só interagirem com o Tio Remus.

Opção agora da música ser cantada em inglês ou português ou gravada, aqui está

a letra nas duas línguas:

Aproveitar tirar o cenário da casa do Remus e colocar floresta.

Zip a Dee Doo Dah

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

My my my my my what a

Wonderful day

Plenty of sun shine

Headin' my way

Zip-a-dee-doo-dah

zip-a-dee-ehh

Oh Mr. Bluebird on my shoulder

It's the truth and it's actual

Everything is gonna be satisfactual

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Wonderful feelings

Wonderful day

Come on

That's right

Oh Mr. Bluebird on my shoulder

It's the truth and it's actual

Everything is gonna be satisfactual

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Wonderful feelings

Wonderful day

One more time now

Wonderful feelings

Wonderful day

Wonderful feeling, oh yeah

Wonderful day, yeah

What a wonderful day

Português:

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Meu deus, que dia maravilhoso

Cheio de brilho de sol na minha cabeça

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Passarinho azul no meu ombro

É a verdade

É realmente

Tudo está satisfeito

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Sentimento maravilhoso

Dia maravilhoso

Sim senhor

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Meu deus, que dia maravilhoso

Cheio de brilho de sol na minha cabeça

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Passarinho azul no meu ombro

É a verdade uh huh

É realmente

Tudo está satisfeito

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Sentimento maravilhoso

Sentindo dessa forma

Passarinho azul no meu ombro

É a verdade

É ação

Huh... onde está aquele passarinho azul?

MM mm

Tudo está satisfeito

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Sentimento maravilhoso

Dia maravilhoso

Saem borboletas e pássaro azul, entra coelho com martelo na mão, um cabo e

uma trouxa de roupa.

(Ele está martelando sua porta)

Coelho – Que droga de canteiro! Que droga de lugar é esse! Não aguento mais!

Cansei mesmo! Eu vou embora!

Tio Remus – Como vai coelhinho?

Coelho assustado.

Coelho – Ma..ma..mas quem está me chamando? Olá Tio Remus!

Tio Remus – Me parece que você está de mau humor para ir à festa.

Coelho – Não vai haver nenhuma festa, porque eu não vou estar aqui.

Eu vou deixar este velho lugar.

Tio Remus – Você está dizendo que vai abandonar seu canteiro?

Coelho – Foi o que eu disse!

Tio Remus – O lugar onde você nasceu e cresceu?

Coelho – Foi o que eu disse!

Tio Remus – Vai deixar tudo de lado?

O coelho acerta sua mão com o martelo.

Coelho – Ai! Está vendo só este velho canteiro só me deu problemas!

E por isso devo ir embora deste lugar!

Tio Remus – Você não sabe que não podemos fugir dos problemas?

Coelho – Para onde eu vou não existe nenhum problema.

Tio Remus – Não existe nenhum lugar assim!

Coelho – Bom, mesmo assim eu já me decidi. Eu não vou voltar nunca mais!

Bem! Até logo Tio Remus!

Tio Remus – Espero que saiba o que está fazendo.

Coelho – Não se preocupe comigo eu posso cuidar de mim mesmo.

Coelho sai.

Tio Remus – Ele deixou seus problemas para traz, sim senhor, mas ele vai

encontrar um monte de problemas novos pela frente.

Tio Remus sai.

Nesta cena o coelho cai em ima armadilha pode ser uma jaula, uma corda,

qualquer coisa que o prenda.

O coelho retorna passeando pelo bosque e fica preso.

Narração Tio Remus:

Tio Remus – Logo ele descobriu ficou preso em uma armadilha.

De toda forma ele tenta escapar de sua prisão, mas não consegue se soltar.

Logo suspeitou que a Raposa era culpada por seu encarceramento.

E lá de cima onde mora podemos ouvir ela dizer:

Narração Raposa:

Raposa – Eu consegui, eu peguei o coelho, peguei ele mesmo!

Narração Tio Remus:

Tio Remus – E então a Raposa apanhou o machado e foi acertar as contas com o

coelho.

Agora o coelho se sentia pequeno e sem força ele deveria usar a cabeça ao invés

de usar os pés.

E foi exatamente o que ele começou a fazer, quando ele avistou um velho uso

caminhando na estrada.

Entra urso

Urso - Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Coelho – Olá Urso como vai? Como você tem passado?

Urso - Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Quem? Onde?

Coelho – Como é que vai?

Urso – Olá coelho o que você está fazendo aí?

Coelho – Oh! Estou espantando corvos da plantação de milho, estou ganhando

muito dinheiro para isso.

Urso – Muito Dinheiro é?

Coelho – Isso Mesmo! Gostaria de ganhar muito dinheiro Urso?

Urso – Sim, mas..

Coelho – Você dá um belo espantalho amigo Urso.

Urso – Obrigado!

Coelho – Quer fazer este serviço?

Urso – Sim, mas.. eu não poderia pegar o seu lugar.

Coelho – Não, não, não, ta tudo bem, já ganhei o que queria!

Narração Raposa:

Raposa – Sim, eu vou pegar este coelho e fazer um bom cozido.

Narração Tio Remus:

Tio Remus – O Coelho fica preocupado, pois a Raposa se aproxima.

Coelho – Pode ficar no meu lugar! Você é muito bem-vindo!

Urso – Já que você insiste...

O Urso solta o coelho de sua armadilha e fica em seu lugar.

Urso – Muito obrigado meu amigo, eu nunca vou esquecer isso!

Coelho – Adeus!

O Urso ainda segura a mão do Coelho o cumprimentando, ele por sua vez está

louco para ir embora.

Narração Raposa.

Raposa – Não vejo a hora de colocar este Coelho no meu ensopado!

Urso – Eu quero agradecer.

Coelho – Não precisa agradecer, ta tudo bem, não há de que.

O Coelho consegue se soltar e sai e em seguida chega a Raposa.

Raposa – Oh não!

Urso - Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Raposa – O que está fazendo ai?

Urso – Como vai minha amiga Raposa!

Raposa – Saia da minha armadilha!

A raposa tira o Urso da armadilha, ele por sua ver segura a Raposa pelo pescoço.

Urso – Hei! Eu estava ganhando muito dinheiro.

Raposa – Você estava ganhando dinheiro coisa nenhuma, aquele coelho ladrão,

você está dando uma de bobo.

Urso – Eu estava ganhando muito dinheiro.

Raposa – Ele é muito esperto, ele te enganou direitinho fez você de bobo.

Urso – Fez é?

Raposa – Fez sim!

Urso – Hora! Então eu vou dar um soco na cabeça dele, agora mesmo!

Raposa – Nada disso, ele é meu!

Os dois saem.

Apaga a luz entra Tio Remus, Johny

Cenário casa Tio remus

Tio Remus – Então o Coelho voltou para casa que era seu lugar.

É exatamente o que eu havia dito a você não se pode fugir dos problemas, não

existe nenhum lugar como este.

Acende luz com Johny sentado.

Johny – Ele colocou o pé na estrada Tio Remus.

Tio Remus – Sim filho, isso é maneira de se falar, ele correu o mais depressa que

pode, e voltou direto para casa dele.

Johny – E onde fica a casa do Coelho?

Tio Remus – Eu não sei dizer exatamente, porque nunca cheguei muito perto

para conferir.

Jonhy – Você acha que podemos acha-la?

Tio Remus – Acha-la? Claro que podemos! Mas porque está perguntando isso?

Se nós temos que ir.

Johny – O senhor acha que devemos ir Tio Remus?

Tio Remus – Porque não? Afinal eu já separei a comida toda!

Johny – Mas o senhor disse era uma longa caminhada!

Tio Remus – Mas nós vamos juntos, não vamos? O que está acontecendo com

você?

Johny – Bem é o Coelho.

Tio Remos – Ora o que o Coelho que tem a ver com isso?

Éh! Justamente quando eu estava querendo ir embora!

Johny – Bom, se o senhor quer mesmo ir Tio Remus.

Tio Remus – Não esqueça, posso desistir se você desistir.

Toby chama Tio Remus:

Toby – Tio Remus! Tio Remus!

Johny se esconde embaixo da mesa e Toby entra.

Toby – Ti Remus, eu não encontrei o Johny em lugar nenhum! Puxa vida eu

devia ter tomado conta dele.

Tio Remus – Ora, o que você está pensando?

Toby – Que ele de estar com problemas, sabe eu acho que ele pode ter se

perdido, também pode ter caído no lago Tio Remus, sabe a gente tem que ajuda-

lo

Johny sai debaixo da mesa.

Toby – Eu sabia é ele! É ele mesmo! O que acha disso Tio Remus é ele!

Tio Remus – Quem sabe não é um fantasma!

Toby – É você? Ah! Mais é claro que é. É ele, é ele mesmo!

Ou, ou!

Tio Remus – Qual o problema Toby?

Toby – Sabe eu estava pensando ele vai ter problemas quando chegar em casa.

Johny – Acho melhor eu colocar o pé na estrada Tio Remus, e ir andando.

Tio Remus – Espere aí, acho melhor você deixar o Tio Remus ir com você

também.

Todos saem de cena apagam-se as luzes e muda cenário casa da vó e em seguida

aparecem já em sena Vó e Sally.

Sally – Mamãe será que o Johny está com o Tio Remus?

Vó – Não se preocupe ai vem ele. Acho que agora eu já posso ir para cama.

Entram Tio Remus, Toby e Johny

Johny – Acha que estão esperando por mim?

Tio Remus – Devem ter feito isso o dia todo.

Sally – Filho onde esteve?

Tio Remus – Senhora Sally a senhora Doly não lhe avisou que ekle estava

comigo?

Sally – Sim, mas já passou da hora de Johny ir para cama.

Tio Remus – A culpa é minha! Eu estava contando para ele uma história sobre

um Coelho e não vi o tempo passar.

Sally – Bem, eu não me importo que o senhor contar histórias para ele tio Remus,

mas sabe muito bem que já é muito tarde para ele estar acordado.

Tio Remus – Sim senhora, não vai acontecer de novo,

Sally – É claro que não! Bem filho vamos subir e nos preparar para dormir.

Johny sai.

Toby – Senhora Doshy o Johny esqueceu a trouxa. (Entrega a trouxa para Sally)

Toby e Sally saem.

Vó – Você e suas história!

Tio Remus – Senhora Doshy, o que vai ser desse menino?

Vó – Gostaria de saber, só que hoje a opinião da vó não conta muito.

Tio Remus – Sim, é uma pena, aquele menino está precisando do pai.

Vó – E a mãe dele também precisa, mas receio que ainda demora um pouco para

que ela descubra isso.

Tio Remus – Talvez não demore tanto senhora Doshy, se disser alguma coisa...

Vó – Olhe se eu quiser seu conselho eu pedirei, eu sou uma mulher velha e

teimosa Tio Remus.

Tio Remus – Sim senhora Doshy eu sei disso.

Bem eu vou embora, boa noite!

Vó – Boa noite!

Tio Remus – A senhora não está zangada comigo, está?

Vó - Seu velhaco intrometido é claro que não!

Apara luz troca senário com a cerca, pode-se colocar as árvores também entram

Toby segurando uma caixa e Johny.

Toby – Olha só que eu trouxe para você. (Barulhos de sapos)

Johny – Que beleza! Bom dia rãzinha! Como vai? Diga nirip rãzinha, nirip!

Toby – Ela precisa ir para água antes de dizer isso.

Jonhy – Onde você conseguiu isso, no lado do moinho?

Toby – É como você sabe disso?

Johny – Meu pai ele me contou, ele costumava pegar um montão.

Vamos até pegar mais!

Toby – Talvez o Tio Remus empreste a caixinha dele Johny.

Johny – Droga, eu prometi a mamãe que eu não iria me sujar!

Toby – Se você ficar só olhando o lago não vai sujar sua roupa.

Johny – Não tem graça ficar só olhando.

Toby – É tem razão, mas temos que ir ao lago soltar a rã, se ela ficar aqui vai

ficar muito sozinha, se macucar ou até mesmo se perder!

Olha ela está parecendo triste, como se tivesse perdido sua família.

Suponha que nunca mais veja sua mãe ou seu pai de novo.

Johny – Bom, só levar a rão de volta não será caçar rãs!

Toby – É claro que não, vamos!

Johny – É muito longe?

Toby – Só um pouquinho, fica logo ali depois da curva.

Johny – Vamos! Eu vou ganhar de você!

Johny vai em direção ao cercado.

Tody – Hei! Fica longe daí Johny! Não pode passar por este lugar.

Johny – Porque não?

Toby – Por causa daquele touro.

Sorte sua estar comigo. ( Toby molha o dedo para ver a direção do vento )

Johny – Para que isso?

Toby – Estou vendo se o vento está a favor ou não.

Se estiver a favor do vento, isso não vai ser nada bom, ele vai sentir o seu cheiro

e vai querer pegar você com os chifres.

Olha a melhor coisa a fazer, é nunca atravessar por este lugar.

Johny – Vamos andando então.

Toby – Vamos!

Entram Dilly Favers que está tristemente, e juntamente com seus irmãos que

estão jogando outo bicho de pelúcia para todo lado, Jake Favers e Joe Favers

Jack – Segura Joe!

Joe – Segura Jack

Jack – Vamos jogar este bicho no rio!

Dilly – Largue meu brinquedo! Vocês não podem fazer isso!

Jack e Joe – Você não pega! Você não pega!

Johny – Quem são eles?

Toby – Eles são da família Favers, a minha mãe não quer que eu brinque com

eles, nem a sua, ela não gosta, se ela te pegar...

O brinquedo cai perto de Johny, que o segura e os dois irmãos se aproximam.

Jack – Solte este brinquedo antes que eu bata na sua cara!

Tira o brinquedo dele.

Joe –Ei! Onde você arrumou esta roupa engraçada?

Jack – É! Olha só! Qual é o nome da menininha?

Olha a menininha!

Joe e Jack - Olha a menininha! Olha a menininha!

Toby sai correndo e depois os dois irmãos também saem dizendo a frase acima

deixando o brinquedo no chão, Johny fica triste em um canto.

Dilly pega o brinquedo e se aproxima de Johny.

Johny – Posso segurar ele? (Dilly lhe passa o brinquedo)

Dilly – Pode ficar com ele!

Johny – Para sempre?

Dilly – Se você for bonzinho para ele!

Os dois querem destrí-lo!

O nome dele é Benji!

John – Benji? Nossa é uma gracinha!

John pegar um lenço que está em seu bolso e dá a Dilly.

Johny – Pode ficar para você se quiser!

Dilly – Qual o seu nome?

Johny – Johny, e o seu?

Dilly – Dilly!

Johny – É um nome muito bonito!

Dilly – Vamos dar uma volta?

Johny – Boa ideia! Vou aproveitar e pedir a minha mãe se posso ficar com seu

presente.

Johny e Maid saem cantando.

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Meu deus, que dia maravilhoso

Cheio de brilho de sol na minha cabeça

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Passarinho azul no meu ombro

É a verdade

É realmente

Tudo está satisfeito

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh...

Sentindo dessa forma

Passarinho azul no meu ombro

É a verdade

É ação

Huh... onde está aquele passarinho azul?

MM mm

Tudo está satisfeito

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Sentimento maravilhoso

Dia maravilhoso

Entra Tio Remus:

Tio Remus – É mas nem tudo saiu como Johny queria, sua mãe lher ordenou que

devolvesse aquele brinquedo.

Sem saber o que fazer ele veio me procurar.

Entra John.

Johny – Você é meu brinquedo e é isso que importa, se eu levar você de volta

aquele tal de Jack Favers vai querer destruí-lo.

Tio Remus – Hora vejam só.

Como conseguiu isso?

Não é o brinquedo da família Fazers? É?

Andou brincando com aqueles meninos?

Johny – É claro que não Tio Remus!

Tio Remus – Então me diga que ele vem. É melhor você levar este brinquedo de

volta.

Johny – Mas ele é meu! A Dilly que deu para mim!

Tio Remus – O que sua mãe vai dizer quando ver este brinquedo? Ela não vai

querer que você fique com ele de jeito nenhum.

Johny – Em casa minha mãe não quer! Mas talvez se você ficasse com ele...

Tio Remus – Pode esquecer isto! Nada disso! Não está querendo que eu fique

com isso?

Sabe até que não é um brinquedo feio.

Johny – Ele não é feio!

Tio Remus – Tuuudo bem! Você me convenceu. Me passa este negócio aqui eu

vou guardar como se fosse meu, mas você tem que prometer que vai brincar com

ele quando estiver aqui.

Johny – Eu prometo Tio Remus! Eu prometo Tio Remus! Obrigado!

Entram Jack e Joe.

Jack – Hei esse brinquedo é nosso!

Tio Remus – Este brinquedo é do John.

Joe – Devolva para nós.

Tio Remus – Vão embora ou eu vou contar para mãe de vocês! Parem de me

perturbar e voltem para casa.

Eu não vou entregar ao menos que Johny me pessa.

Este brinquedo é seu, nãe é?

Johny – É claro que é! Dilly deu para mim!

Joe – Mas o brinquedo não era dela!

Johny – Era dela sim!

Jack – Nada disso o brinquedo era nosso!

Joe – É queremos ele devolta!

Johny – Vocês não vão pegar ele! Ele é meu!

Tio Remus – Se eu ouvir mais uma palavra sobre este brinquedo eu vou falar

direto com a senhora Sally.

Farei isso ou eu não me chamo Remus!

Joe – A gente vai pegar ele de volta você vai ver!

Jack – É!

Os dois saem entra Dilly.

Dilly – Johny! Não liga para eles, se criarem problemas é só falar com minha

mãe, porque ela me disse que se eu dei ele para você, então ele é seu!

Lembre-se é só falar com minha mãe e ela vai dar um jeito neles você vai ver!

Dilly sae.

Tio Remus – Sabe filho, acho que você está com problemas! Você está

parecendo o Coelho quando mete os pés pelas mãos.

Entra Toby.

Johny – Meter os pés pelas mãos Tio Remus?

Tio Remus – Sim senhor! Exatamente como o Coelho quando ele mete os pés em

alguma coisa que ele ainda não conhece.

E esta história não tem nada a ver com aquela outra que eu te contei.

Nunca ouviu esta história?

Johny – Ainda não Tio Remus!

Tio Remus – Meu Deus! Como fui esquecer! Já devia ter contado para você!

Sabe filho era uma vez...

Os dois garotos saem.

Tio Remus – Nem duas vezes, nem três vezes, mas uma vez.

Eu estava indo pescar e fiquei pensando como as flores e os animais são mesmo

interessantes, eles podem enxergar o seu coração e dizer quando ele está feliz,

pode até assoviar ou cantar uma canção, todos eles dizem olá quando você passa.

Entram as borboletas e o pássaro azul.

Borboletas – Bom dia Tio Remus!

Tio Remus – Olá!

Borboleta 1 – Olá Tio Remus!

Tio Remus – Bom dia senhroita Megui!

Os personagens ficam circulando pelo lugar

O Coelho entra cantanto e logo o Tio Remus canta junto e os personagens

interagem, também podem cantar, mas não é necessário.

How do You Do

How do you do

You like me and I like you

Come and take me by the hand

Cuz I wanna be your friend

How do you do

You like me and I like you

Say how do you do you do

How do you do you do

When I'm going on a sunny holiday

And my plane leaves to a place so far away

I'm so happy cuz its time to celebrate

Oh I feel like I could dance

Different people all around the globe don't know

What to say when there's a stranger I will show

That there is a way you can communicate

Everybody understands

How do you do

You like me and I like you

Come and take me by the hand

Cuz I wanna be your friend

How do you do

You like me and I like you

Say how do you do you do

How do you do you do

How do you do

You like me and I like you

Come and take me by the hand

Cuz I wanna be your friend

How do you do

You like me and I like you

Say how do you do you do

How do you do you do

How do you do

It's so easy when you want to make a friend

When the sun is shining in a distant land

There's a certain feeling that surrounds your mind

And you feel like you can dance

When you're going to the south of Africa

To America or to Australia

You'll see people of all colors and all kinds

Everybody understands

How do you do

You like me and I like you

Come and take me by the hand

Cuz I wanna be your friend

How do you do

You like me and I like you

Say how do you do you do

How do you do you do

How do you do

You like me and I like you

Come and take me by the hand

Cuz I wanna be your friend

How do you do

You like me and I like you

Say how do you do you do

How do you do you do

How do you do

Português

Como você faz

Como você faz

Você gosta de mim e eu gosto de você

Venha e me levar pela mão

Porque eu quero ser seu amigo

Como você faz

Você gosta de mim e eu gosto de você

Diga como você que você faz

Como você faz

Quando eu vou em um feriado ensolarado

E o meu avião sai de um lugar tão longe

Eu estou tão feliz porque é hora de comemorar

Ah, eu sinto como se pudesse dançar

Diferentes pessoas em todo o mundo não conhece

O que dizer quando há um estranho vou mostrar

Que existe uma maneira que você pode se comunicar

Todo mundo entende

Como você faz

Você gosta de mim e eu gosto de você

Venha e me levar pela mão

Porque eu quero ser seu amigo

Como você faz

Você gosta de mim e eu gosto de você

Diga como você que você faz

Como você faz

Como você faz

Você gosta de mim e eu gosto de você

Venha e me levar pela mão

Porque eu quero ser seu amigo

Como você faz

Você gosta de mim e eu gosto de você

Diga como você que você faz

Como você faz

Como você faz

É tão fácil quando você quer fazer um amigo

Quando o sol está brilhando em uma terra distante

Há um certo sentimento que rodeia a sua mente

E você sente como você pode dançar

Quando você está indo para o sul da África

para a América ou para a Austrália

Você vai ver pessoas de todas as cores e todos os tipos

Todo mundo entende

Como você faz

Você gosta de mim e eu gosto de você

Venha e me levar pela mão

Porque eu quero ser seu amigo

Como você faz

Você gosta de mim e eu gosto de você

Diga como você que você faz

Como você faz

Como você faz

Você gosta de mim e eu gosto de você

Venha e me levar pela mão

Porque eu quero ser seu amigo

Como você faz

Você gosta de mim e eu gosto de você

Diga como você que você faz

Como você faz

Como você faz

Coelho sai.

Tio Remus – Nossa! Este coelho é divertido! Muito mesmo!

Pássaro azul – Escreva o que eu digo, esse maluco ainda vai meter os pés pela

mão um dia desses!

Tio Remos e os outros personagens se retiram.

(Nesta cena o coelho fica preso em um boneco feito de piche, pode ser um

boneco qualquer)

Narração Tio Remus:

Tio Remus – Sabe eu ainda não tinha percebido, mas o Coelho ia ter grandes

problemas! Porque a velha Raposa esperava ansiosa para saber notícias do

Coelho.

Entram Raposa e Urso.

(Coelho cantando ao fundo)

Como você faz

Você gosta de mim e eu gosto de você

Venha e me levar pela mão

Porque eu quero ser seu amigo

Como você faz

Raposa – Escute o Coelho está se aproximando. Eu tive uma ideia!

Urso – E qual seria?

Raposa – Espere aí que eu vou pegar um velho espantalho que tenho guardado.

A Raposa sai e logo volta com o espantalho.

Urso – O que você vai fazer com isso?

Raposa – Eu vou colocar ele aqui este canto e encher ele de cola. Dessa vez eu

vou pega-lo

Urso – Foi isso que você disse da última vez! Antes da última, e depois da última

vez... Vamos logo dar uma surra nele!

Raposa – Oh! Não melhor! O Coelho não é tão esperto assim, eu vou mostrar

para ele que é o mais esperto. O boneco cheio de cola vai enganá-lo direitinho,

sim senhor!

Urso – Óh não! Isso não vai enganar ninguém! Ele não tem olhos!

Raposa – Olhos? Oh sim! Ainda bem que eu pensei nisso! A Raposa pega uma

caneta e desenha olhos no boneco. Nossa isto está perfeito, está parecendo

natural!

Urso – Não tá não! Ele não tem cabelos!

Raposa – É cabelo ele não tem, mas eu tive uma ideia, me de seu boné!

Urso – Oh não, o meu boné não!

A Raposa põe o boné do Urso, o Urso põe o boné da Raposa, eles ficam nisso por

um tempo.

O coelho assoviando.

Raposa – Já chega me dê esse boné o Coelho está se aproximando!

O urso tira seu boné sem que a raposa ver.

Os dois se escondem.

Raposa – Cale a boca não faça barulho! Olha só, espera ai! Onde está o boné?

Seu imbecil me dê este boné!

Rapidamente a Raposa coloca o boné no boneco e volta a se esconder.

Narração Tio Remus:

Tio Remus – Sim senhor a Raposa conseguiu colocar o boné bem na hora porque

logo em seguida apareceu o Coelho na estrada todo alegre e saltitante como

ninguém.

Entra Coelho.

Narração Tio Remos:

Tio Remus – E ele passou pelo boneco e cumprimentou:

Coelho – Como vai você?

Narração Tio Remos:

Tio Remus – O Coelho esperou o boneco responder.

Bem e você!

Mas o boneco não disse nada!

A Raposa ficou esperando e o Coelho tentou novamente:

Coelho – Como vai você?

Narração Tio Remos:

Tio Remus – Mas o boneco não disse nada.

Então o Coelho coçou sua orelha e resolveu descobrir porque ele não respondia.

Aí ele disse ao boneco:

Coelho – O que há com você? Eu disse como vai? Você não escuta direito?

Como vaaaaaiii!!

Narração Tio Remos:

Tio Remus – Mas o boneco não disse nada, e a Raposa continuou esperando.

Raposa – Vai dar certo! Tem que dar certo!

Narração Tio Remos:

Tio Remus – O Coelho então resolveu ensinar aquele estranho as boas maneiras,

e ele disse:

Coelho – Olha aqui! Se você não disser como vai até eu contar até três eu vou dar

um soco na sua cara.

Narração Tio Remos:

Tio Remus – Mas o boneco não disse nada, e raposa continuou esperando.

Raposa – Fica quieto, fica quieto!

Narração Tio Remos:

Tio Remus – Então o Coelho começou a contar:

Coelho – Um

Narração Tio Remos:

Tio Remus – Mas o boneco não disse nada, a Raposa não aguentava de quase rir.

Coelho – Dois.

Narração Tio Remos:

Tio Remus – Mas o boneco não disse nada, a raposa continuava inquieta.

Coelho – Dois e meio, três!

O Coelho se agarra ao boneco e fica preso.

Coelho – Hei! Me solta, me solta!

Raposa fala em seu esconderijo.

Raposa – Eu peguei, eu peguei ele! Consegui

Coelho – Hei! Me solta, me solta!

Narração Tio Remos:

Tio Remus – O Coelho puxou, gritou rolou, mas não conseguia se soltar.

Quanto mais força fazia mais ficava preso, ele tentou escapar de todas formas,

mas acabou cansando-se de tanto tentar se soltar.

A Raposa e o Urso saem do esconderijo.

Raposa fala para o coelho:

Raposa – Como Vai você?

Urso – Como tem passado?

Raposa – Por essa você não esperava.

Você se achava o melhor!

Urso – Agora é a nossa vez!

Raposa – Somos os bons! Ele se deu mal!

O Urso e Raposa amarram o coelho com uma corda e ficam dançando em volta

dele.

Narração Tio Remos:

Tio Remus – Eu nunca vi ninguém numa encrenca tão grande quanto aquela que

o coelho tinha se metido.

Pobre animalzinho! Ele aprendeu uma lição e tanto! Mas aprendeu tarde demais!

Isto serviu para lhe mostrar o que acontece quando você se mete com algo que

não é da sua conta.

E nunca se esqueça disso.

Enquanto isso o Urso e a Raposa continuam dançando e vão colocando pedaços

de toras aos poucos em volta do Coelho.

Narração Johny, Tio Remus e Toby:

Johny – Como foi que o coelho escapou Tio Remus?

Tio Remus – Quem disse que ele fugiu?

Toby – Ah! O coelho sempre consegue fugir!

Tio Remus – Não tenha tanta certeza como eu já disse, o coelho que era

pequeninho, e estava sem forças deveria usar a cabeça e não só os pés!

Johny – E ele conseguiu Tio Remus?

Toby – Mas é claro que ele conseguiu!

Tio Remus – Quem é que está contando a história?

Johny e Toby – O senhor!

Tio Remus – Então fiquem quietinhos só me ouvindo.

Bem, lá estava ele sentado no meio da estrada, todo amarrado, aquilo parecia o

fim da história para o pobre coelho, porque a raposa estava preparando tudo para

assa-lo no jantar e come-lo como churrasco.

Raposa e Urso continuam colocando toras

Raposa – Sim, só mais um minuto não vai demorar o jantar vai ficar pronto em

um instante só o que precisamos fazer é colocar mais alguns gravetos e o fogo

vai ficar bom.

Com licença você vai ficar para jantar não é Coelho?

Não aceitaremos nenhuma desculpa adoraríamos ter você para o jantar.

Não adoraríamos ter o Coelho para o jantar Urso? Não é isso que você queria

dizer?

Urso – Não senhor! O que, o que, eu disse, foi que ia arrebentar a cabeça dele!

Assim!

O Urso tenta acertar o Coelho com um porrete, mas a Raposa que está perto

impede.

Raposa – Nada disso! Não pode! Olha ele é meu! Eu peguei o Coelho! Tire suas

mãos de cima dele!

Urso – Mas eu só vou arrebentar a cabeça dele!

Raposa – Não! Não! Não! Isso é rápido demais! Vamos fazer ele sofrer! Vamos

fazer do meu jeito! Vamos fazer o que eu quiser! Ah eu já sabia, eu sabia o que

íamos fazer com ele.

Urso – Escuta! Eu vou arrebentar a cabeça dele.

Coelho – Sim Urso! Vamos arrebente a minha cabeça! Sim senhor! Mas por

favor não me atire para aquele canteiro silvestre!

Urso – Viu só!

Raposa – Agora cala a boca!

Isso não é da sua conta!

Acho que vou enforca-lo!

Isso mesmo vou enforca-lo!

Vou pendura-lo pelo pescoço até ele morrer!

Coelho – Agora, pode me enforcar se quiser Raposa vai em frente, mas não me

atire naquele canteiro silvestre!

Raposa – Eu não tenho para te enforcar!

Então, então eu acho que vou esfolar!

Coelho – Sim, claro! Isso! O que é isso?

Raposa – Eu vou tirar sua pele.

Coelho – Me esfolar? Rararara!Sim vai enfrente sim! Pode me esfolar se quiser

Raposa! Ma, ma, mas, tem uma coisa só que não quero que você faça.

Raposa – E o que é?

Coelho – Po, po, por favor, faça o que quiser Raposa, faça o que quiser, ma, ma

mas, por favor raposa, por favor! Não me atire naquele canteiro silvestre!

Raposa – Ahhh! Canteiro silvestre! Canteiro silvestre!

Ainda bem que pensei nisso!

Claro ainda bem que tive essa ideia.

Coelho – Você não vai me atirar lá vai?

Raposa – Quem eu? Ou! Não!

Nós não iríamos fazer isso!

Não senhor!

Nós não faríamos fazer isso! Não é Urso?

Urso – É claro que sim! É sim! Nós só vamos arrebentar a cabeça dele!

O Urso tenta acertar o Coelho, mas a Raposa desvia.

Raposa – Não Urso espera ai! Não Urso espera ai! Espera ai Urso!

A Raposa leva o Coelho para fora de cena e finge que joga ele.

Raposa – Lá vai ele!

Coelho fora de sena:

Coelho – Socorroooo!

Au! Estou perdido!

É meu fim!

A raposa e o Urso comemoram dançando e rindo do Coelho.

Raposa – Conseguimos! Conseguimos! É o fim do Coelho! Aquele paspalhão

teve o que merecia!

Urso – Sim, Conseguimos! Ma, mas ainda queria bater na cabeça dele.

Raposa – Viva! Viva!

O coelho volta à cena e começa a rir e come morar com os dois.

Coelho – Viva! É o fim dele! Viva!

Urso – É sim! Ele se deu mal!

Raposa – Conseguimos nos livrar dele!

Coelho – O que vocês estão comemorando?

Raposa – Nós demos o fim naquele Coelho espertalhão.

Urso – Sim nós jogamos ele naquele canteiro silvestre cheio de espinhos.

Narração Tio Remus:

Tio Remus – Então a Raposa percebe que foi enganada pelo esperto Coelho.

O Coelho aparece de dá um assovio.

Coelho – Eu nasci e cresci num campo de canteiro silvestre

Sae correndo.

Raposa – O que? Ma, mas como?

Narração:

Tio Remus – A Raposa então ficou com cara de tacho, e o Urso não disse nada

(bate na cabeça da Raposa)

Entram Tio Remus, Johny e Toby.

Johny – Tio remus conta aquela história que você contava para meu pai sobre

uma rã...

Tio Remus – Que tinha um rabo e depois o perdeu?

Jhony – Isso mesmo!

Tio Remos – Eu podia contar esta história para você, mas vamos deixar para

outro dia.

Saem Tio Remus, Johny e Tobi saem caminhando pelo senário cantando:

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Meu deus, que dia maravilhoso

Cheio de brilho de sol na minha cabeça

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Entram Jake Favers e Joe Favers e se aproximam dos dois

Jake Favers – Só porque o Tio Remus ficou do seu lado não significa que você

pode ficar com o bicho de pelúcia.

Joe Favers – Você vai ver nós vamos contar tudo para sua vó, vamos contar até

para sua mãe.

Johny – Podem ir eu não me importo, podem contar para minha vó podem contar

para minha mãe, façam o que quiser, só não contem para sua mãe.

Jake Favers – E porque não?

Johny – Não podem contar para ela, se vocês contarem vai ser horrível!

Jake Favers e Joe Faves olham um para outro e saem correndo.

Tobi – Johny não foi isso que o Coelho fez com a Raposa?

Johny – Somos pequeno e temos que usar a cabeça em vez da força.

Entra Dilly

Dilly – Olá Jhony!

Johny – Com vai Dilly.

Toby – Olá!

Johny – Minha mãe dará uma festa hoje, gostaria de ir comigo?

Dilly – Mas é claro! A gente vai comer bolo?

Johny – Mas é claro!

Dilly – O que a gente faz além de comer bolo?

Toby – A gente brinca, canta e muito mais.

Os Irmão Favers retornam.

Jake Favers – Que coisinha chata!

Dilly – Vá para casa! Vou contar para mamãe!

Jake Favers – “Vou contar para mamãe!”

Johny – Não de bola para eles Dilly.

Joe Favers – “Não de bola para eles Dilly.”

Jake da um pequeno empurrão em Johny

Dilly – Vá embora!

Os irmãos começam a desarrumar sua irmã.

Joe Favers – Olha só como ela está arrumada!

Jake – Parece uma dondoca. (Dá um empurrão jogando sua irmã ao chão)

Dilly chora.

Dilly – Ola só o que você fez, sujou todo meu vestido!

Tody e Johny ajudam a levantar.

Dilly – Você estragou tudo!!

Sae correndo, enquanto Johny se braça como se estivesse brigando com Jake e

Joe pega um pedaço de madeira para bater em Johny e quando ele tenta é

impedido por Toby.

Entra tio Remus.

Tio Remus – Muito bem com isso.

Ele tira Johny de cima de Jake.

Tio Remus – Eu não quero mais saber de vocês dois importunando Johny ou

qualquer um nesta fazenda e se voltarem aqui eu vou leva-los pela orelha até sua

mãe.

Os garotos saem.

Toby – Eu vou para casa, minha mãe deve estar me procurando.

Tio Remus – É ela deve estar mesmo!

Dilly retorna.

Dilly – Olha só como ficou meu vestido, está todo sujo!

Johny – Não fica assim.

Tio Remus começa a rir.

Dilly – Porque você está rindo.

Tio Remus – Sabe isto me lembrou uma história de um certo coelho que vivia se

metendo em confusões.

Os três vão saindo de senário enquanto Tio Remus narra a história.

A Raposa e o Urso entram no palco com o coelho amarrado.

Tio Remus – E desta vez ele parecia que não conseguiria escapar, pois ele já

havia usado todos os truques que conhecia.

OP

Raposa – Ri! Ri! Ri! Não vai conseguir escapar coelho! Não vai não, você usou

todos os truques comigo.

- Não é meu amigo Urso?

Urso – É sim, desta vez eu vou acerta-lo bem na cabeça.

Raposa – Você de novo com esta conversa, nós vamos fazer é um bom guisado

com ele.

Urso – Guisado? Isso sim é muito bom!

Raposa – Eu quero ver você gritar quando eu começar a te assar.

Coelho – Há! Há! Há! Isso não é tão ruim. Há! Há! Há!

Raposa – Hei espere aí, como assim? Acho melhor explicar de novo para você.

- “ Eu disse que vou cozinha você! ” O que é de Engraçado nisso?

Coelho – É, eu não consigo parar de rir Raposa.

- É por causa do meu cantinho alegre. Há! Há! Há! Eu não consigo parar Há! Há!

Há!

O Urso curioso pergunta.

Urso – O que é este cantinho alegre?

Coelho – Óh! É um lugar secreto que só eu conheço bem.

Raposa – Você não vai fazer isso Urso, este é mais um de seus truques.

O Urso segura aboca da Raposa

Urso – Onde é que fica este cantinho alegre.

Coelho – Eu posso lhe mostrar, mas seu estou todo amarrado.

Urso – Eu desamarro você.

Raposa – Você não vai fazer isso, ele é meu! Eu vou cozinha-lo e vou come-lo!

O Urso pega a Raposa pelo pescoço.

Urso – Eu quero conhecer o cantinho alegre!

Eles saem andando e cantando pelo cenário.

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Meu deus, que dia maravilhoso

Cheio de brilho de sol na minha cabeça

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Raposa – Escuta aqui Urso este é o maior truque deste Coelho.

- Ele está te fazendo de bobo!

Urso – Ah é!

Raposa – Não existe nenhum cantinho alegre.

- Vamos voltar para casa e eu farei um belo guisado com este Coelho.

Coelho – Hei! Vocês nós já chegamos. (Zumbido de abelha)

- Este é o cantinho alegre! É por aqui. (O coelho aponte para uma saída do palco)

Raposa – Ele está tentando te enganar.

O Urso sai correndo

Urso – Puxa o que é isso.

Entra com uma colmeia em suas mãos e se mexe como se tivessem abelhas em

volta.

Raposa – Ri, Ri, Ri! Você deu uma de bobo desta vez! Ri, Ri, Ri!

- Ninguém tem cara de bobo como a sua! Ri, Ri, Ri!

O Urso começa a ficar bravo.

- Como ele é bobo mesmo!

Então o Urso joga a colmeia na Raposa.

Ela começa a correr para todo lado.

Raposa – Socorro! Socorro! Socorro!

O Coelho só ri, enquanto o Urso ainda se debate

Coelho - Ri, Ri, Ri!

O Urso fica nervoso novamente e pega o Coelho pelo pescoço.

Urso – Escuta aqui Coelho você disse que aqui era o cantinho alegre.

Neste momento a Raposa vem correndo e derruba o Urso que larga o Coelho e os

dois vilões saem correndo como se tivesse sendo picados por abelhas.

Urso, Raposa - Socorro! Socorro! Socorro!

Coelho – Eu não disse que era o seu cantinho alegre, este é o meu cantinho

alegre. Ri, Ri, Ri!

Urso, Raposa - Socorro! Socorro! Socorro!

Coelho - Ri, Ri, Ri!

E eles saem de cena e o Coelho sai junto rindo ainda.

Tio Remus retorna com Johny e dilly.

Johny – Eu gostaria de ter um cantinho alegre.

Dilly – Eu também!

Tio Remus – Porque vocês acham que não tem, todos tem um cantinho alegre.

Johny, Dilly – Verde Tio remus?

Tio Remus – Mas é claro que é verdade! As pessoas não quere perder seu tempo

procurando.

Johny, Dilly – Onde é o meu?

Tio Remus – Bem, eu não sei dizer exatamente, porque o cantinho de um pode

não ser o cantinho de outro.

Johny – Venha Dilly vamos procurar o nosso!

Os dois saem sorrindo.

Entra mãe do Johny.

Sally – Tio Remus você voiu Johny?

Tio Remus – Ele acabou de sair daqui.

Sally – Eu vim busca-lo, pois, a festa já terminou e seus amigos foram embora.

Tio Remus – Sinto muito senhora Sally, eu o distrai contando-lhe uma história.

Sally – Não a culpa é minha, eu deveria saber, que não pararia de contar

histórias.

Os Irmão Favers retornam.

Joe Favers – Estávamos procurando pela senhora.

Sally – Porque?

Jake – Johny pegou nossao bicho de pelúcia e nós queremos de volta.

Tio Remus – O brinquedo é do Johny, e vocês não tem nada a ver com isso.

Sally – Deixa que eu resolvo isso Tio Remus!

Tio Remus – Sim senhora.

Sally – Onde está?

Jake –Ele escondeu na casa do Tio Remus.

Sally – Hora essa! Como você pode ter feito isso?

Tio Remus – O bico era da Dilly e ela deu ao Johny.

Sally – Isso não me interessa, o que ele fez está errado e o senhor está o

encobrindo.

Tio Remus – Eu só fiz o que achava certo.

Joe – E tem mais, ele fez com que a gente levasse uma surra.

Sally – Você é que fez ele fazer isso?

Tio Remus – Hora eu só lhe contei algumas histórias sobre coelho.

Sally – Or senho está dando mal exemplo para meu filho.

Jake – A senhora vai dar uma surra no Johny também?

Sally – Eu vou ver o que fazer com ele, enquanto isso o senhor vai devolver o

brinquedo para eles.

Os garotos saem

Sally - Não me agrada dizer isso Tio Remus, mas de agora em diante eu quero

que se afaste de Johny, entendeu? Fique bem longe dele.

Tio Remus – Sim senhora.

Sally sai e Johny retorna

Johny – Oi Tio Remus, você viu o meu bicho de pelúcia, eu fui até sua casa para

brincar com ele e não achei.

Tio Remus – Bem Johny ele voltou para seus legítimos donos os Favers, lá é o

lugar dele você sabe disso.

Johny – Mas, Dilly deu ele para mim! Você disse que iria cuidar dele.

Tio Remus – Não importa o que eu disse, sua mãe pediu para levar ele de volta.

Johny – Ele não estava incomodando ninguém.

Tio Remus Sua mãe sabe o que é melhor para você.

Jonhny – Você não deveria ter feito isso tio Remus Jacke vai destruí-lo, eu sei

que vai.

Tio Remus – Não adianta continuar com isso se brinquedo foi embora e acabou.

Johny – Você não se importa.

Tio Remus – Isso não faz diferença se eu me importo ou não, eu sou

simplesmente um velho, e não faço nada de bom para ninguém.

Johny – Mas , Tio Remus você é o melhor amigo que eu tenho.

Tio Remus – É talvez, mas ainda sou um velho chato e inoportuno que não sabe a

hora que deve parar, mas agora eu sei, não vou mais contar histórias para você.

Johny sai chorando e Tio remus sai em seguida, mas logo volta com uma trouxa

nas costas..

Tio Remus – É! Eu sou um velho que não sabe fazer nada além de contar

histórias, mas elas nunca fizeram mal a ninguém!

E se elas não fazem bem, como podem durar tanto?

Aqui é o único lugar que conheço.

Eu estava querendo arrumar meu canto, pintar as paredes de meu barraco de

branco, mas agora não o tempo foi embora.

Sai do palco lentamente (de preferência musica triste)

Entram Johny e Dilly.

Johny – Você estava me chamando?

Sally – Eu chamei você aqui para lher dizer que seu pai já está chegando.

Johny – Papai vai chegar Dilly, que bom, eu vou poder escutar histórias com ele

e o Tio Reums.

Entra Toby.

Toby – Senhora Sally eu vi o Tio Remus indo embora.

Johny – Porque ele faria isso?

Sally – Creio que isso é culpa minha.

Johny – Ele saindo pela estrada.

Johny – Eu tenho que alcançar ele!

Tio Remus espere!

Johny sai correndo.

Toby – Não vá por aí Johny é onde está o touro!

Sally – Johny!

Sally, Toby e Dilly saem correndo

For a de cena Sally grita.

Sally – Johny! Não!

Entram Sally, Dilly, Senhora Doshy e Toby estão carregando Jonhy em seu colo

e coloca ele deitado no chão.

Nesta cena tem uma música meio fúnebre, fica a critério.

Ficam todos ao redor de Johny.

Entra John.

John – Mas o que está acontecendo aqui?

Senhora Doshy – Johny estava tentando impedir que Tio Remus fosse embora e

ele passou pelo cercado do touro e foi atingido.

Sally – Filho o papai está aqui.

Johny –Tio Remus! Volte Tio Remus!

John – Ele está delirando!

Johny –Tio Remus! Volte Tio Remus!

John – Johny! Johny!

Johny –Tio Remus! Volte Tio Remus!

Senhora Doshy – Toby!

Toby – Sim senhora Doshy!

Doshy – Vá lá fora e me traga o Tio Remus.

Toby – Sim senhora.

Sai de cena.

Sally – Tudo isso é culpa minha, se eu não tivesse sido tão arrogante quanto ao

Tio Remus isso não teria acontecido.

John – Não se culpe Sally, as coisas tinham que acontecer como aconteceram.

Dilly – Johny você tem que ficar bom.

Sally – Obrigada por você estar ao lado de meu filho Dilly.

Dilly – Ele é meu melhor amigo, não poderia ser diferente.

Doshy – O que temos que fazer é rezar para que ele fique bom logo.

Entra Toby e Remus e logo que Sally o vê lhe dá um abraço.

Toby – Aqui está ele senhora Doshy.

Doshy – Obrigada Toby!

Sally – Tio Remus! Me desculpe por ser tão arrogante quanto ao senhor.

Tio Remus – Hora Sally você fez só que achava certo, não há nada o que

perdoar.

Sally – Mesmo assim fui intolerante e gostaria que o senhor me perdoasse.

Remus – O que passou, passou!

John – Obrigado Tio Remus!

Remus – Não por isso John!

Johny –Tio Remus! Volte Tio Remus!

John e Sally levam Tio Remus até o garoto.

Johny –Tio Remus! Volte Tio Remus!

Tio Remus – Estou aqui Johny.

Jonhy – Tio Remus conta uma história!

Tio Remus –Havia uma casa cujo a fumaça sai pela chaminé, e a luz do lampião

iluminava a casa onde os animais cantavam perto da fogueira e o barulho dos

grilos era uma verdadeira sinfonia, sim senhor!

As coisas voltaram ao normal porque o Coelho voltou para seu cantinho alegre

junto com seus amigos porque ali era seu lugar.

Johny – Tio Remus!

Sally – Olhe ele acordou!

Tio Remus – E naquela noite ele era o coelhinho mais feliz e aquele era o

cantinho mais alegre que existia no mundo inteiro!

John – Papai! Mamãe! Eles estão aqui?

Sally – Sim querido está tudo bem!

Johny – Mamãe, peça para ele ficar, peça!

John – Não precisa filho, eu não vou a lugar algum, eu vou ficar bem aqui, este é

meu lugar!

Johny – Verdade?

John – Sim, é verdade, vamos nos divertir, muito mais que o Coelho.

Sally – E teremos o cantinho mais alegre que existe no mundo inteiro.

John – Isto é verdade!

Tio Remus – Senhora Doshy as coisas estão voltando ao normal.

Johny se levanta.

Johny – Sim as coisas estão voltando ao normal!

Johny começa cantando e depois podem entar os outros personagens fazendo a

mesma coisa.

Zip a Dee Doo Dah

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

My my my my my what a

Wonderful day

Plenty of sun shine

Headin' my way

Zip-a-dee-doo-dah

zip-a-dee-ehh

Oh Mr. Bluebird on my shoulder

It's the truth and it's actual

Everything is gonna be satisfactual

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Wonderful feelings

Wonderful day

Come on

That's right

Oh Mr. Bluebird on my shoulder

It's the truth and it's actual

Everything is gonna be satisfactual

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Wonderful feelings

Wonderful day

One more time now

Wonderful feelings

Wonderful day

Wonderful feeling, oh yeah

Wonderful day, yeah

What a wonderful day

Português:

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Meu deus, que dia maravilhoso

Cheio de brilho de sol na minha cabeça

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Passarinho azul no meu ombro

É a verdade

É realmente

Tudo está satisfeito

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Sentimento maravilhoso

Dia maravilhoso

Sim senhor

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Meu deus, que dia maravilhoso

Cheio de brilho de sol na minha cabeça

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Passarinho azul no meu ombro

É a verdade uh huh

É realmente

Tudo está satisfeito

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Sentimento maravilhoso

Sentindo dessa forma

Passarinho azul no meu ombro

É a verdade

É ação

Huh... onde está aquele passarinho azul?

MM mm

Tudo está satisfeito

Zip-a-dee-doo-dah

Zip-a-dee-ehh

Sentimento maravilhoso

Dia maravilhoso

FIM