a arte no egito

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O Egito desenvolveu uma das principais civilizações da Antiguidade e nos deixou uma produção cultural riquíssima. Temos informações detalhadas sobre essa cultura graças à sua escrita bem estruturada.

O aspecto cultural mais significativo do Egito antigo era a religião, que tudo orientava. Acredita-se em vários deuses e na vida após a morte, mais importante que a vida terrena. A felicidade e a garantia da vida depois da morte dependiam dos rituais religiosos. A arte, como não poderia deixar de ser refletia essa visão religiosa, que aparece representada em túmulos, esculturas, vasos e outros objetos deixados junto aos mortos.

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Duração PeríodoPor volta de 3200 a 2200 a.C.

Antigo Império

Por volta de 2000 a 1750 a.C.

Médio império

Por volta de 1580 a 1085 a.C.

Novo império

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Como consequência da intensa religiosidade, a arquitetura egípcia apresenta grandiosas construções mortuárias, que abrigavam os restos mortais dos faraós, além de belos templos dedicados às divindades. São exemplos dessas construções as pirâmides de Gizé, erguidas durante o Antigo Império.

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As pirâmides de Gizé.

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Por ordem dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos, do antigo Império, foram construídas três imensas pirâmides no deserto de Gizé para abrigar seus restos mortais. A maior dela, a de Quéops, tem 146 metros de altura e ocupa uma superfície de 543000 metros quadrados. Esse monumento revela o domínio dos egípcios sobre a técnica de construção. Nas ruas imensas paredes não existe nenhuma espécie de argamassa para unir os blocos de pedra.

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As pirâmides são as obras arquitetônicas mais conhecidas até hoje, mas foi no Novo Império que o Egito viveu o auge de seu poder e de sua cultura. Os faraós desse período ergueram grandes contruções, como os templos de Carnac e Luxor, dedicados aos deus Amon.

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Um novo tipo de colunaO aspecto artístico mais importante desses templos são as colunas decoradas com motivos da natureza, como a flor de papiro e a flor de lótus. As colunas construídas até então eram mais simples: não tinham base, o tronco era composto por sulcos e o capitel era pouco trabalhado. Assemelham-se às colunas gregas de estilo dórico.

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Construída em 1989 pelo arquiteto chinês Leoh Ming Pei, a pedido do então presidente francês François Mitterrand, a pirâmide de Louvre situa-se na entrada do Museu do Louvre, em Paris. Tem 22 metros de altura e foi feita em metal e vidro. Na época, muitos franceses manifestaram desagrado em relação à obra, mas hoje ele faz parte do patrimônio cultural da França. Com o museu ao fundo, parece travar um interessante diálogo entre passado, presente e futuro, reforçado por seu aspecto futurista, que ao mesmo tempo remete ao Egito antigo.

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Durante o reinado de Ramsés II, no século XII a.C., a principal preocupação do Egito era a expansão de seu poder político. Toda a arte desse período era usada como forma de demonstrar poder.

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O templo de Abu-Simbell e o pequeno templo de Abu Simbell eram dedicados à deusa Hator, que representava o amor e a beleza. Neles, a arte demonstra o poder político do faraó Ramsés II, com estátuas gigantescas e imensas colunas comemorativas de suas conquistas. Nessa época, os hieróglifos começaram a ser esculpidos nas fachadas e colunas dos templos, com o fim de deixar gravados para a posteridade os feitos de Ramsés II, e tornaram-se elementos de decoração.

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O mais antigo documento egípcio é esse pedaço de pedra – com desenhos nas duas faces. Numa delas, o faraó Nârmer é representado com a coroa do Alto Egito; na outra, ele aparece com a coroa do Baixo Egito: isso simboliza a unificação das duas nações. Como a pedra foi datada de aproximadamente 3200 a.C. estabeleceu-se que a história do Egito unificado teve início nessa época.

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Os pintores egípcios estabeleceram várias regras que foram seguidas durante muito tempo, ao longo do Antigo Império. Entre elas, a regra da frontalidade chama atenção pela frequência com que aparece nas obras.

Aspectos técnicos como perspectiva, proporção entre as figuras e ponto de vista do autor da obra ainda não preocupavam os pintores egípcios. Tudo era mostrado como se estivesse de frente para o observador.

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A rigidez dessas regras só seria quebrada no reinado de Amenófis IV, no Novo Império.

Ele transferiu a capital de Tebas para Armana e pôs fim à religião politeísta, impondo ao povo uma religião monoteísta, cujo único deus era Aton, o deus sol, e adotado o nome de Akhnaton em homenagem a ele.

Akhnaton encomendou pinturas e relevos em que ele, o faraó, não era visto em posturas solenes e austeras como seus antecessores.

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Segundo essa regra, o tronco e um dos olhos do retratado deviam ser desenhados de frente para o observador, enquanto a cabeça, os pés e as pernas deviam ser desenhadas de perfil. Provavelmente os artistas da época achavam difícil desenhar uma pessoa com pernas e pés virados para frente. A regra determinava também que o desenho e a pintura deviam mostrar tudo o que havia de mais característico nos seres retratados, pois o observador tinha de entender facilmente as imagens.

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Observe nesse papiro funerário que as figuras humanas e os animais estão de perfil. As águas do rio porem parecem ser vistas de cima, e as folhas das árvores, de frente. Note como não existe preocupação com a proporção entre as pessoas, os animais, as árvores e o rio, e que esses elementos não estão em perspectiva. Ainda assim, podemos compreender perfeitamente a cena. (para entender melhor aspectos como perspectiva, proporções e ponto de vista, releia este boxe após fazer as atividade III e IV deste capítulo.)

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Nesse relevo com trabalho em pintura, o faraó Akhnaton quis ser representado em uma cena doméstica com filhos e a esposa, a rainha Nerfetiti. O grupo aparece sob a proteção do deus Aton, representado por um disco solar de onde se desprendem raios portadores de bênçãos para a família real.

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Após a morte de Akhnton, a tendência para a informalidade nas representações artísticas perdurou em algumas obras do inicio do reinado de Tutacâmon, seu filho e sucessor.

Quando Tebas voltou a ser a capital do Egito e o politeísmo foi restaurado, muitos artistas voltaram a representar os governantes em posturas formais.

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A escultura é a mais bela manifestação da arte egípcia no Antigo Império. Apesar das muitas regras existentes para esse tipo de arte, os escultores criaram figuras bastante expressivas. Os egípcios acreditavam que, além de preservar o corpo dos mortos com a mumificação, era importante encomendar a um artista uma escultura que reproduzisse seus traços físicos.

Essa concepção da escultura não era aplicada apenas às obras que representam mortos. Para os egípcios, todas as esculturas deveriam revelar as características do retratado, como a fisionomia, os traços raciais e a condição social.

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Essa obra é um bom exemplo da importância atribuída pelos egípcio escultura. Nela, o escriba aparece no exercício de sua função: escrever.

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Numa cena, que é um detalhe do trono de Tutancamon, o faraó está sentado de modo informal, e a rainha toca-lhe o ombro com certa intimidade. Sobre as figuras esculpidas no trono, os artistas fizeram pinturas e aplicação de folhas de ouro e de prata. A peça é parte de imenso tesouro encontrado em seu tumulo, em 1922, pelo pesquisador inglês Howard Carter.

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