a alvorada (jan/2015)

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MARIA, MÃE DE JESUS CRISTO, O PERPÉTUO SOCORRO sta Devoção [a Maria] é um meio seguro para ir a Jesus Cristo, porque é próprio da Santíssima Virgem conduzir-nos com segurança a Ele, como é próprio de Jesus conduzir-nos seguramente ao Eterno Pai. E que os espirituais não caiam no erro de pensar que Maria seja um impedimento para chegar à união divina. Seria possível que Aquela que achou graça diante de Deus, para todos em geral e para cada um em particular, fosse obstáculo a uma alma para encontrar a grande graça da união com Deus? Seria possível que Maria pudesse impedir uma alma de se unir perfeitamente a Deus, visto que Ela foi cheia e superabundou em graças, e que viveu tão unida e transformada em Deus que Ele teve de se encarnar n'Ela? É bem verdade que a visão de outras criaturas, embora santas, poderia talvez retardar a união divina em certas circunstâncias, mas jamais Maria, como já disse e não me cansarei de repetir. Uma das razões porque tão poucas almas atingem a plenitude da idade de Jesus Cristo é que Maria, que é, hoje como sempre, a Mãe do Filho e a Esposa fecunda do Espírito Santo, não está suficientemente formada nos corações. Quem deseja possuir o fruto bem maduro e formado deve ter a árvore que o produz. Quem deseja o fruto de vida, Jesus Cristo, deve ter a árvore de vida, que é Maria. Quem quer ter em si a ação do Espírito Santo, deve ter a sua fiel e indissolúvel Esposa, Maria Santíssima, que o torna fértil e fecundo, como já dissemos noutro lugar (nn. 20-21). Estejamos, portanto, certos de que quanto mais presente tivermos Maria nas nossas orações, contemplações, ações e sofrimentos - se não puder ser de um modo distinto e preceptível, que seja pelo menos de uma maneira geral e implícita -, tanto mais perfeitamente encontraremos Jesus Cristo. Ele está sempre em Maria, grande, poderoso, operante e incompreensível, mais que no Céu ou em qualquer outra criatura do universo. Assim, Maria Santíssima, toda mergulhada em Deus, está bem longe de se tornar um obstáculo para os perfeitos chegarem à união com Deus. Aliás, é todo o contrário: não houve até hoje nem jamais haverá criatura alguma que nos ajude mais eficazmente nesta grande obra, seja pelas graças que para este efeito nos comunica - pois como diz um santo, “ninguém é cheio do pensamento de Deus senão por Ti” -, seja por garantir-nos contra o espírito maligno em suas ilusões e trapaças. Lá onde está Maria, não pode estar o espírito maligno. Um dos sinais infalíveis de que uma alma é conduzida pelo bom espírito é que possua uma grande Devoção a Maria, e que pense e fale n'Ela. É esta a opinião dum santo, que acrescenta que assim como a respiração é um sinal certo de que o corpo não está morto, assim o pensamento freqüente e a amorosa invocação de Maria é a prova de que a alma não está morta pelo pecado. Trecho da obra “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria”, de São Luís Maria Grignion de Montfort (1673-1716), congregado mariano . E Nº 35 - JAN 2015

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Informação mensal da Congregação Mariana da Anunciação (associação católica de fiéis leigos) - Santos/SP - Brasil

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Page 1: A Alvorada (jan/2015)

MARIA, MÃE DE JESUS CRISTO,

O PERPÉTUO SOCORRO

sta Devoção [a Maria] é um meio seguro para ir a Jesus Cristo, porque é próprio da

Santíssima Virgem conduzir-nos com segurança a Ele, como é próprio de Jesus conduzir-nos seguramente ao Eterno Pai. E que os espirituais não caiam no erro de pensar que Maria seja um impedimento para chegar à união divina. Seria possível que Aquela que achou graça diante de Deus, para todos em geral e para cada um em particular, fosse obstáculo a uma alma para encontrar a grande graça da união com Deus? Seria possível que Maria pudesse impedir uma alma de se unir perfeitamente a Deus, visto que Ela foi cheia e superabundou em graças, e que viveu tão unida e transformada em Deus que Ele teve de se encarnar n'Ela? É bem verdade que a visão de outras criaturas, embora santas, poderia talvez retardar a união divina em certas circunstâncias, mas jamais Maria, como já disse e não me cansarei de repetir. Uma das razões porque tão poucas almas atingem a plenitude da idade de Jesus Cristo é que Maria, que é, hoje como sempre, a Mãe do Filho e a Esposa fecunda do Espírito Santo, não está suficientemente formada nos corações. Quem deseja possuir o fruto bem maduro e formado deve ter a árvore que o produz. Quem deseja o fruto de vida, Jesus Cristo, deve ter a árvore de vida, que é Maria. Quem quer ter em si a ação do Espírito Santo, deve ter a sua fiel e indissolúvel Esposa, Maria Santíssima, que o torna fértil e

fecundo, como já dissemos noutro lugar (nn. 20-21). Estejamos, portanto, certos de que quanto mais presente tivermos Maria nas nossas orações, contemplações, ações e sofrimentos - se não puder ser de um modo distinto e preceptível, que seja pelo menos de uma maneira geral e implícita -, tanto mais perfeitamente encontraremos Jesus Cristo. Ele está sempre em Maria, grande, poderoso, operante e incompreensível, mais que no Céu ou em qualquer outra criatura do

universo. Assim, Maria Santíssima, toda mergulhada em Deus, está bem longe de se tornar um obstáculo para os perfeitos chegarem à união com Deus. Aliás, é todo o contrário: não houve até hoje nem jamais haverá criatura alguma que nos ajude mais eficazmente nesta grande obra, seja pelas graças que para este efeito nos comunica - pois como diz um santo, “ninguém é cheio do pensamento de Deus senão por Ti” -, seja por garantir-nos contra o espírito maligno em suas ilusões e trapaças. Lá onde está Maria, não pode estar o espírito maligno. Um dos sinais infalíveis de que uma alma é conduzida pelo bom espírito é que possua uma grande Devoção a Maria, e que pense e fale n'Ela. É esta a opinião dum santo, que acrescenta que assim como a respiração é um sinal certo de que o corpo não está morto, assim o pensamento freqüente e a amorosa invocação de Maria é a prova de que a alma não está morta pelo pecado.

Trecho da obra “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria”, de São Luís Maria

Grignion de Montfort (1673-1716), congregado mariano.

E

Nº 35 - JAN 2015

Page 2: A Alvorada (jan/2015)

AGENDA DA CONGREGAÇÃO JANEIRO (para confirmar: [email protected] / (13) 99751-5799)

Não haverá reuniões neste mês – Retorno: 02/02/2015 Dia 1, 5ª feira – SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS (Dia Santo de Guarda). Missa às 19 horas. Dia 2, 1ª sexta-feira – Devoção ao Sagrado Coração de Jesus – Missa às 7h30 e 19h. Dia 3, 1º sábado – Devoção ao Imaculado Coração de Maria. Missa compromissal da CM às 19 horas. Dia 4, domingo – EPIFANIA DO SENHOR Dia 11, domingo – BATISMO DO SENHOR Dia 25, domingo - Conversão de São Paulo Dia 26, 2ª feira – Aniversário de cidade de Santos (469 anos) Dia 28 – 4ª feria – Hora Santa Paroquial, às 20 hs.

PARABÉNS pelos ANIVERSÁRIOS: natalícios dia 20, Antonio Fernandes Ribeiro Júnior 3224-1770 dia 25, Luiz Gonzaga Passos 3272-6490 de casamento 10/01/53, Regina Maria-Eros dos Santos Chaves 3238-8838 15/01/67, Maria Nadir–Vicente de Paulo Aléo 3236-8182 de consagração 05/01/75, Regina Maria Machado Chaves 3238-8838

Professor: O verbo “chovia” está em que tempo? Joãozinho: Tempo ruim, professor! -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Querido, o que você mais prefere? Uma mulher bonita ou uma mulher inteligente? - Nem uma, nem outra... meu amor.. Você sabe que eu gosto só de você! -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Qual a diferença entre a Inglaterra e o Brasil? Na Inglaterra o governo é parlamentar e no Brasil o governo é pra lamentar...

Na foto: congregados e convidados na confraternização do 1ºSábado (06/12/2014).

Visita ao congregado Antonio Palazzi Fonseca e família (11/12/2014)

Stand de divulgação da Congregação Mariana montado em frente à entrada da Paróquia

Faltou o registro em foto, mas também conduzimos dois encontros da Novena de Natal da paróquia, cujas reflexões foram bastante frutuosas.

VIDA DA CONGREGAÇÃO MARIANA

DA ANUNCIAÇÃO A REGRA DE VIDA nº 17

Eduardo Caridade, congregado mariano

“Para o Congregado Mariano, a Virgem Maria deve ser o modelo ‘cuja peregrinação na fé representa um ponto de referência constante para a Igreja e cada pessoa’” (Redemptoris Mater, 6) Tantos modelos nos são oferecidos nos dias de hoje, sem querer, não raro, às vezes nos deixamos levar pela onda. Aqui, a Regra de Vida nos chama a atenção a qual modelo o Congregado Mariano deve seguir em sua vida, nesta incessante busca da santidade. Na oração de contemplação de Cristo o Congregado Mariano tem em Maria o seu modelo insuperável. Foi no seu ventre que Se plasmou, recebendo d’Ela também uma semelhança humana que evoca uma intimidade espiritual certamente ainda maior. (Rosarium Virginis Mariae,10). No mesmo documento nos diz o Beato Bártolo Longo: “Tal como dois amigos, que se encontram constantemente, costumam configurar-se até mesmo nos hábitos, assim também nós, conversando familiarmente com Jesus e a Virgem, ao meditar os mistérios do Rosário, vivendo unidos uma mesma vida pela Comunhão, podemos vir a ser, por quanto possível à nossa pequenez, semelhantes a Eles, e aprender destes supremos modelos a vida humilde, pobre, escondida, paciente e perfeita”. (Rosarium Virginis Mariae,15). É para Maria que o Congregado Mariano, deve olhar, a fim de compreender na sua integralidade o sentido da própria missão a que é chamado e procurar fazer da própria vida uma oferenda a Deus e poder repetir sempre o mesmo que a Virgem respondeu ao mensageiro de Deus “Eis a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38). Salve Maria! Fonte: cncmb.org.br

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