a alta tecnologia como produtora do espaço arquitetônico

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  • 8/7/2019 A Alta Tecnologia como produtora do espao arquitetnico

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    1.1 Introduo

    Em uma poca em que catstrofes naturais so cada vez mais freqentes, as

    pessoas comeam a se importar com as conseqncias dos fatos que se iniciaram

    desde a consolidao do capitalismo, entende-se disto as Revolues Burguesas (a

    partir do sculo XVII) e Industriais (a partir do sculo XVIII), principalmente na

    Inglaterra e Frana. O comportamento capitalista de consumo de bens, no qual o

    mercado era criado de acordo com a produo, vem causando, desde ento,

    escassez de recursos, poluio generalizada, que num planeta finito so causas dodesequilbrio dos ecossistemas. Quem, sob o mesmo teto de Thomas Newcomen

    em 1705, poderia imaginar que seu motor a vapor de 5 HP desencadearia toda a

    evoluo tcnica e tambm poluidora? Quem poderia pensar que em trezentos

    anos, uma vez descobertas as ferramentas, o homem pudesse suprir suas

    necessidades, algumas bsicas, outras suprfluas, frutos de novos comportamentos

    e que como conseqncia levassem o mundo a exausto? Certamente o ano de

    2010 ser o inicio de uma fase de questionamentos no qual, provavelmente sero

    avaliados se, para permitir que suas geraes futuras tenham condies de habitar o

    planeta, valem a pena certos esforos e, primeira vista talvez privaes, no sentido

    de que os indivduos dem prioridade s necessidades coletivas e para isso

    repensem suas necessidades individuais, sua moradia, seu trabalho e seu consumo.

    Conta-se com diversos aliados neste processo de tornar a vida humana mais

    sustentvel e a alta tecnologia aliada arquitetura, repensando o local, o

    gerenciamento, o modo e materiais com os quais so feitos sua morada e seu

    trabalho, se mostram capazes de auxiliar a transformao deste cenrio.

    1.2 A Revoluo Industrial

    A Revoluo Industrial, que iniciou com a combinao de quatro elementos

    essenciais como a acumulao de capital, a existncia de matrias-primas, mo-de-

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    obra disponvel e mercados consumidores trouxe muitas mudanas para a

    sociedade e seu meio ambiente. O motor a vapor merece ateno e destaque.

    Tecnologicamente, esta inveno foi importantssima para a Revoluo Industrial,

    pois transforma a energia trmica em energia mecnica, atravs da combusto do

    carvo e aquecimento da gua. Entretanto, uma das primeiras fontes de poluio

    industrial produzidas pelo homem. A partir do sculo XIX, quando a Revoluo

    Industrial se expandiu para outros continentes, as diversas formas de poluio

    provenientes da produo capitalista foram acumulando muitos problemas para o

    meio ambiente. A necessidade era produzir em largas escalas com o auxilio das

    maquinofaturas e substitudo o modo artesanal, o qual requeria mais labor humano e

    tinha menor consumo de recursos naturais que ao serem utilizados paraabastecimento de mquinas geravam gases, dentre eles o dixido de carbono,

    provocadores do efeito estufa. A Revoluo Industrial tambm altera

    significativamente a histria das cidades e as relaes humanas. H um aumento

    demogrfico, causado pela migrao do homem do campo para a cidade,

    ocasionando problemas como saneamento bsico, abastecimento de gua,

    segurana1.

    1.3 A Tecnologia Moderna como Herana da Revoluo

    Industrial

    A substituio das ferramentas pelas mquinas, da energia humana pelaenergia motriz e do modo de produo domstico pelo sistema fabril constituiu a

    Revoluo Industrial; revoluo, em funo do enorme impacto sobre a estrutura da

    sociedade, num processo de transformao acompanhado por notvel evoluo

    tecnolgica.

    Segundo CANEDO (1985) A Revoluo Industrial no dependeu s de um

    tipo qualquer de expanso econmica, tcnica ou cientifica, mas da criao da

    1 - Neste caso olhar dois livros O Urbanismo F. Choay e Londres e Paris no sculo XIX Maria StellaBresciani.

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    fbrica, isto , de um sistema fabril mecanizado, a produzir em quantidades to

    grandes e a um custo to rapidamente decrescente a ponto de no depender de

    uma demanda existente, mas de criar o seu prprio mercado. (pg25). A evoluo

    tcnica ps Revoluo Industrial foi de grande importncia para o desenvolvimento

    de novos produtos, e tambm de novas fontes poluidoras como a do motor a

    combusto e em contrapartida tecnologias capazes de auxiliar a sociedade a

    amenizar problemas relacionados sustentabilidade, como por exemplo, o advento

    dos computadores, que se aplicados ao gerenciamento de tarefas diversas

    (domsticas, industriais etc.) podem evitar o desperdcio.

    Algumas das invenes podem ser vistas logo abaixo na tabela 1

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    Invenes

    1705 - Thomas Newcomen, em Staffordshire, na Gr-Bretanha, instala um motor a vaporpara esgotargua em uma mina de carvo.

    1764 - James Hargreaves, na Gr-Bretanha, inventa a fiadora "spinning Jenny", uma mquina de fiar rotativa que permitia a um nico arteso fiar oito fios de

    uma s vez.1765 - James Watt, na Gr-Bretanha, introduz o condensador na mquina de Newcomen, componente que aumenta consideravelmente a eficincia do motor

    a vapor.

    1768 - Richard Arkwright, na Gr-Bretanha, inventa a "spinning-frame", uma mquina de fiar mais avanada que a "spinning jenny".

    1771 - Richard Arkwright, em Cromford, Derbyshire, na Gr-Bretanha, introduz o sistema fabril em sua tecelagem ao acionar a sua mquina - agora

    conhecida como "water-frame" - com a fora de torrente de gua nas ps de uma roda.1779 - Samuel Crompton, na Gr-Bretanha, inventa a "spinning mule", combinao da "water frame" com a "spinning jenny", permitindo produzir fios mais

    finos e resistentes. A mule era capaz de fabricar tanto tecido quanto duzentos trabalhadores, apenas utilizando alguns deles como mo-de-obra.1780 - Edmund Cartwright, de Leicestershire, na Gr-Bretanha, patenteia o primeiro tear a vapor.1800 - Alessandro Volta, na Itlia, inventa a bateria eltrica.1803 - Robert Fulton desenvolveu uma embarcao a vapor na Gr-Bretanha.1807 - A iluminaco de rua, a gs, foi instalada em Pall Mall,Londres, na Gr-Bretanha.1808 - Richard Trevithick exps a "London Steam Carriage", um modelo de locomotiva a vapor, em Londres, na Gr-Bretanha.1825 - George Stephenson concluiu uma locomotiva a vapor, e inaugura a primeira ferrovia, entre Darlington e Stockton-on-Tees, na Gr-Bretanha.1830 - A Blgica e a Frana iniciaram as respectivas industrializaes utilizando como matria-prima o ferro e como fora-motriz o motor a vapor.1856 - Henry Bessemer patenteia um novo processo de produo de ao que aumenta a sua resistncia e permite a sua produo em escala

    verdadeiramente industrial.1876 - Alexander Graham Bell inventou o telefone nos Estados Unidos da Amrica (em 2002 o congresso norte-americano reconheceu postumamente o

    italiano Antonio Meucci como legtimo invetor do telefone)1879 - Thomas Alva Edison construiu a primeira lmpada incandescente utilizando uma haste de carvo muito fina que, aquecida at prximo ao ponto de

    fuso, passa a emitir luz.1885 - Karl Benz e Gottlieb Daimler inventou o automvel com motor de combusto interna, na Alemanha.

    1938 - Konrad Zuse inventa um computador que funciona graas a retransmisses eletromecnicas: o Z31943 - o primeiro computador que j no comporta peas mecnicas criado graas a J.Mauchly e J.Presper Eckert : o ENIAC (Electronic Numerical

    Integrator And Computer). composto de 18000 lmpadas, ocupando 1500 m2.1948 - o transstor criado pela firma Bell Labs (graas aos engenheiros John Bardeen, Walter Brattain e William Shockley). Este permite, nos anos 50,

    tornar os computadores menos incomodos, menos vidos em energia elctrica e por conseguinte menos dispendiosos: a revoluo na histria do

    computador.1958 - O circuito integrado, aperfeioado em 1958 pela Texas Instrumentos, permite reduzir ainda mais a dimenso e o custo dos computadores, integrando

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    http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Newcomenhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Staffordshirehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A3-Bretanhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_a_vaporhttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81guahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Carv%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/1764http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=James_Hargreaves&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Spinning_Jenny&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/1765http://pt.wikipedia.org/wiki/James_Watthttp://pt.wikipedia.org/wiki/1768http://pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Arkwrighthttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Spinning-frame&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/1771http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cromford&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Derbyshirehttp://pt.wikipedia.org/wiki/1779http://pt.wikipedia.org/wiki/Samuel_Cromptonhttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Spinning_mule&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A3o-de-obrahttp://pt.wikipedia.org/wiki/1780http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Edmund_Cartwright&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Leicestershirehttp://pt.wikipedia.org/wiki/1800http://pt.wikipedia.org/wiki/Alessandro_Voltahttp://pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1liahttp://pt.wikipedia.org/wiki/1803http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Fultonhttp://pt.wikipedia.org/wiki/1807http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A1shttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pall_Mall_(Londres)http://pt.wikipedia.org/wiki/Londreshttp://pt.wikipedia.org/wiki/1808http://pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Trevithickhttp://pt.wikipedia.org/wiki/1825http://pt.wikipedia.org/wiki/George_Stephensonhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Darlingtonhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Stockton-on-Teeshttp://pt.wikipedia.org/wiki/1830http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A9lgicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ferrohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_a_vaporhttp://pt.wikipedia.org/wiki/1856http://pt.wikipedia.org/wiki/Henry_Bessemerhttp://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/1876http://pt.wikipedia.org/wiki/Alexander_Graham_Bellhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Telefonehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Antonio_Meuccihttp://pt.wikipedia.org/wiki/1879http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Newcomenhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Staffordshirehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A3-Bretanhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_a_vaporhttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81guahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Carv%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/1764http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=James_Hargreaves&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Spinning_Jenny&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/1765http://pt.wikipedia.org/wiki/James_Watthttp://pt.wikipedia.org/wiki/1768http://pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Arkwrighthttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Spinning-frame&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/1771http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cromford&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Derbyshirehttp://pt.wikipedia.org/wiki/1779http://pt.wikipedia.org/wiki/Samuel_Cromptonhttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Spinning_mule&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A3o-de-obrahttp://pt.wikipedia.org/wiki/1780http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Edmund_Cartwright&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Leicestershirehttp://pt.wikipedia.org/wiki/1800http://pt.wikipedia.org/wiki/Alessandro_Voltahttp://pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1liahttp://pt.wikipedia.org/wiki/1803http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Fultonhttp://pt.wikipedia.org/wiki/1807http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A1shttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pall_Mall_(Londres)http://pt.wikipedia.org/wiki/Londreshttp://pt.wikipedia.org/wiki/1808http://pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Trevithickhttp://pt.wikipedia.org/wiki/1825http://pt.wikipedia.org/wiki/George_Stephensonhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Darlingtonhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Stockton-on-Teeshttp://pt.wikipedia.org/wiki/1830http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A9lgicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ferrohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_a_vaporhttp://pt.wikipedia.org/wiki/1856http://pt.wikipedia.org/wiki/Henry_Bessemerhttp://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/1876http://pt.wikipedia.org/wiki/Alexander_Graham_Bellhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Telefonehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Antonio_Meuccihttp://pt.wikipedia.org/wiki/1879
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    num mesmo circuito electrnico vrios tranistores sem utilizar fios elctricos.1971 - aparece o primeiro microcomputador: o Kenback 1, com uma memria de 256 bytes.1971 - aparece o primeiro microprocessador, Intel 4004. Este permite efetuar operaes de 4 bits simultaneamente.

    1973 - o processador 8080 de Intel equipa os primeiros microcomputadores: o Micral e o Altair 8800, com 256 bytes de memria. No final de 1973, a Intel

    comercializava j processadores 10 vezes mais rpidos que o precedente (Intel 8080), comportando 64 ko de memria.

    1976 - Steve Wozniak e Steve Jobs criam a Apple I numa garagem. Este computador possui um teclado, um microprocessador 1 MHz, 4 ko RAM e 1 ko de

    memria vdeo.1981- a IBM comercializa o primeiro PC composto de um processador 8088 cadenciado a 4.77 MHz.

    Tabela 12 invenes significativas de 1705 a 1981.

    2 - Fonte: Artigo - ANLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS NA PRODUO DE ENERGIA DENTRO DO PLANEJAMENTO INTEGRADO DERECURSOS - Thais Aya Hassan Inatomi; Miguel Edgar Morales Udaeta - (2005) / www.ambientebrasil.com.br/http://www.cdcc.sc.usp.br/julianoneto/descobertas.html

    .

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    http://www.ambientebrasil.com.br/http://www.cdcc.sc.usp.br/julianoneto/descobertas.htmlhttp://www.ambientebrasil.com.br/http://www.cdcc.sc.usp.br/julianoneto/descobertas.html
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    Toda a tecnologia advinda da ps Revoluo Industrial permite no

    somente que as pessoas, em primeiro momento, sintam estranhesa, mas que

    se adaptem a elas e em seu habitat. Por exemplo segundo NEVES (2002): a

    evoluo da computao e dos sistemas digitais tem viabilizado aplicaes que

    a princpio causam impactos, mas logo esto presentes no cotidiano das

    pessoas e passam a ser condicionantes de conforto e praticidade. (pg 2) A

    evoluo dos computadores das redes permitem que um prdio ou uma casa

    possam ser gerenciados eletronicamente, tambm a longa distancia,

    ferramentas se utilizadas sob a otica da sustentabilidade, podem tornar a vida

    mais confortvel, mais prtica e o mais importante: que as residencias, que o

    homem e sua moradia ou seu trabalho se tornem unidades de produo econservao de energia.

    Toda a tecnologia depende tambm de energia. por isso que o homem

    teve de criar proporcionalmente s suas invenes, novas formas de produo

    de energia. Com esta produo vem mais fontes poluidoras, que dependem de

    quais resduos so gerados para cada tipo de fonte. Sero analidados

    posteriormente.

    1.4 As Fontes Energticas3

    O mundo est em constante mudana, principalmente aps a revoluo

    industrial, mudanas tecnologias, construtivas entre outras. Porm, todo o

    progresso tem seu preo, atualmente a humanidade possui uma enorme

    demanda energtica e os cenrios mostram um colapso que no estaria to

    distante.

    3 - Fonte: http://profvilmargeopol.blogspot.com/2009/12/hidreletricas-poluem-o-arha.html /http://www.espacoamazonico.com.br/artigos/a_poluicao_das_hidreletricas.htm /

    http://www.brasilescola.com/geografia/energia-hidreletrica.htm /http://pintassilgo2.ipen.br/biblioteca/2005/inac/10624.pdf /http://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_termoel%C3%A9trica

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    http://profvilmargeopol.blogspot.com/2009/12/hidreletricas-poluem-o-arha.html%20/http://www.espacoamazonico.com.br/artigos/a_poluicao_das_hidreletricas.htm%20/http://www.brasilescola.com/geografia/energia-hidreletrica.htm%20/http://pintassilgo2.ipen.br/biblioteca/2005/inac/10624.pdf%20/http://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_termoel%C3%A9tricahttp://profvilmargeopol.blogspot.com/2009/12/hidreletricas-poluem-o-arha.html%20/http://www.espacoamazonico.com.br/artigos/a_poluicao_das_hidreletricas.htm%20/http://www.brasilescola.com/geografia/energia-hidreletrica.htm%20/http://pintassilgo2.ipen.br/biblioteca/2005/inac/10624.pdf%20/http://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_termoel%C3%A9trica
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    Devemos analisar quais fontes energticas teriam menor impacto sobre

    ecossistemas e visar a melhoria da qualidade de vida, pensando no apenas

    no agora mais sim nas geraes futuras

    Sero analisadas individualmente fontes como hidreltricas,

    termoeltricas, nucleares, elicas e solares.

    1.4.1 Hidreltricas

    Dentre as formas de obteno de energia, a hidreltrica est entre as

    que menos poluem, mas no deixa de ter um percentual nocivo ao meio

    ambiente. A gerao de energia a partir de usina hidreltrica requer a

    construo de enormes reservatrios que represam as guas de um rio de

    modo que formem quedas, responsveis por movimentar as turbinas. Alm

    disso, percebemos que, ao represar um rio, enormes reas so inundadas,

    cobrindo florestas, matando animais, comprometendo rios menores e seus

    peixes, alm de fazendas antigas, povoados, cidades e etc. (a gua represada

    rica em gs metano proveniente da floresta inundada e apodrecida. Ao

    passar pelas turbinas se transforma em gs carbnico). Assim sendo, os

    estudos pem por terra a idia de que as hidreltricas seriam um procedimento

    ecologicamente correto afirma Eric Duchemim, consultor do IPCC (Painel

    Intergovernamental de Mudana Climtica- ONU).

    Apesar de sua limitao, apresenta vantagens em relao a outros tipos

    de fontes energticas (petrleo, carvo e energia nuclear). As hidroeltricas

    no se esgotam visto que so acionadas com a movimentao da gua.

    1.4.2 Termoeltricas

    As termoeltricas funcionam geralmente com algum tipo de combustvel

    fssil como gasolina, petrleo, gs natural ou carvo, esses so queimados na

    cmara de combusto, o vapor movimenta as ps de uma das turbinas e cada

    turbina conectada a um gerador de eletricidade. Essa energia transportada

    por linhas de alta tenso aos centros de consumo. A queima desses

    combustveis lana na atmosfera grandes quantidades de oxidantes eredutores, assim causando o efeito estufa e se entrar em contato com o ser

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    http://www.brasilescola.com/geografia/energia-hidreletrica.htmhttp://www.brasilescola.com/geografia/energia-hidreletrica.htm
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    humano, pode acarretar doenas como diarria, alm de ser um combustvel

    fssil que no se recupera.

    1.4.3 Nucleares

    A energia nuclear uma das alternativas energticas mais debatidas no

    mundo. Comenta-se, entre outros tpicos, se valer a pena implementar

    centrais de produo nuclear ou se devemos apostar em outros tipos de

    energia que sejam renovveis, pois como sabemos a energia nuclear no

    renovvel, uma vez que a sua matria-prima so elementos qumicos, como o

    urnio, extrados de minerais.

    As Vantagens da energia nuclear so: no contribui para o efeito de

    estufa (principal); no polui o ar com gases de enxofre, nitrognio, particulados,

    etc.; no utiliza grandes reas de terreno: a central requer pequenos espaos

    para sua instalao; no depende da sazonalidade climtica (nem das chuvas,

    nem dos ventos); pouco ou quase nenhum impacto sobre a biosfera; grande

    disponibilidade de combustvel; a fonte mais concentrada de gerao de

    energia a quantidade de resduos radiativos gerados extremamente pequena

    e compacta; a tecnologia do processo bastante conhecida; o risco de

    transporte do combustvel significativamente menor quando comparado ao

    gs e ao leo das termoeltricas; no necessita de armazenamento da energia

    produzida em baterias;

    As desvantagens so: necessidade de armazenar o resduo nuclear em locais

    isolados e protegidos4; necessidade de isolar a central aps o seu

    encerramento; mais cara quando comparada s demais fontes de energia; osresduos produzidos emitem radiatividade durante muitos anos; dificuldades no

    armazenamento dos resduos, principalmente em questes de localizao e

    segurana; pode interferir em ecossistemas; grande risco de acidente na

    central nuclear.

    4 - Esta desvantagem provavelmente durar pelo menos 30 anos, a partir de quando j seesperam desenvolvidas tecnologias para reciclagem e reaproveitamento dos resduosradioativos.

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    1.4.4 Elicas

    A energia elica considerada a energia mais limpa do planeta,

    porm todas as formas de gerao de energia eltrica apresentam algum

    tipo de impacto ambiental. Apesar de no queimarem combustveis fsseis e

    no emitirem poluentes, fazendas elicas no so totalmente desprovidas

    de impactos ambientais. Elas alteram paisagens com suas torres e hlices e

    podem ameaar pssaros se forem instaladas em rotas de migrao.

    Emitem certo nvel de rudo (de baixa freqncia), que pode causar algum

    incmodo. Alm disso, podem causar interferncia na transmisso de

    televiso.

    O custo dos geradores elicos elevado, porm o vento uma fonte

    inesgotvel de energia. E as plantas elicas tm um retorno financeiro a um

    curto prazo. Outro problema que pode se citado que em regies onde o

    vento no constante, ou a intensidade muito fraca, obtm-se pouca

    energia e quando ocorrem chuvas muito fortes, h desperdcio de energia.

    1.4.5 Solares

    O sol fonte de energia renovvel, o aproveitamento desta energia tanto

    como fonte de calor quanto de luz, uma das alternativas energticas mais

    promissoras para enfrentarmos os desafios do novo milnio. Pois uma

    energia renovvel, no polui e nem prejudica o ecossistema. A energia solar

    importante na preservao do meio ambiente, pois tem muitas vantagens sobre

    as outras formas de obteno de energia, como: no ser poluente, no influir

    no efeito estufa, no precisar de turbinas ou geradores para a produo deenergia eltrica, mas tem como desvantagem a exigncia de altos

    investimentos para o seu aproveitamento. Os impactos ambientais mais

    significantes do sistema de energia solar so provocados durante a fabricao

    de seus materiais e construo, e tambm a necessidade de se dispor e

    reciclar corretamente as baterias (geralmente do tipo chumbo cido, e com vida

    media de quatro a cinco anos).

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    1.5 Alteraes no clima o efeito estufa

    De maneira geral, todo resduo concentrado prejudicial sade do

    planeta. No entanto, a proposta da alta tecnologia aliada arquitetura

    minimizar e at evitar produo de tais resduos, desperdcios, que podem em

    parte solucionar alguns problemas, mas no todos os que envolvem a vida

    humana e sua vivncia. O efeito estufa, por exemplo, ocorre quando a radiao

    solar atravessa a atmosfera, e absorvida pela superfcie terrestre,

    aquecendo-a. Parte da radiao infravermelha (calor) refletida pela superfcie

    da Terra, mas no retorna ao espao, pois refletida de novo e absorvida pelacamada de gases de estufa que envolve o planeta. O efeito o aquecimento

    da superfcie terrestre e da atmosfera causando o aquecimento global, com

    conseqncias graves para planeta. A reteno de calor na superfcie terrestre

    pode influenciar nas chuvas e secas, elevao dos nveis de rios e mares pelo

    derretimento das calotas polares, afetando plantaes, florestas, populaes

    ribeirinhas, litorneas, de ilhas, enfim, tudo o que se comportava naturalmente

    poder com o tempo sair do equilbrio. Conseqncia do aquecimento global a calota de gelo ocidental da Antrtida est derretendo a uma velocidade de

    250 km cbicos por ano, elevando o nvel dos oceanos em 0,2 milmetros a

    cada 12 meses. Tambm ocorrer o crescimento e surgimento de desertos (o

    aumento da temperatura provoca morte de varias espcies animais e vegetais,

    desequilibrando ecossistemas), tambm causando o aumento de furaes,

    tufes e ciclones (o aumento da temperatura faz com que ocorra maior

    evaporao das guas dos oceanos), potencializando estes tipos decatstrofes climticas. A arquitetura atual dever encarar desafios tambm em

    relao ao clima e suas mudanas e dever ser pensada de forma local,

    apesar de os efeitos serem globais.

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    1.6 Sustentabilidade

    Entende-se que o desenvolvimento sustentvel capaz de atender as

    necessidades das geraes atuais tanto quanto das geraes futuras, nas

    questes de preservao ambiental e energtica. Por sua vez, a alta

    tecnologia aplicada arquitetura tem demonstrado sua capacidade de

    gerenciar processos de forma eficiente, evitando o desperdcio.

    Como as unies dessas reas do conhecimento podem criar prticas

    construtivas para o futuro da populao mundial?

    O conceito de sustentabilidade vem em 1987, segundo o Relatrio de

    Brundtland*5 elaborado pela Comisso Mundial sobre Meio Ambiente e

    Desenvolvimento (CMMAD), chefiado pela Primeira Ministra da Noruega, Gro

    Harlem Brundtland, no qual prope o desenvolvimento sustentvel, que

    aquele que atende s necessidades do presente sem comprometer a

    possibilidade de as geraes futuras atenderem s suas necessidades.

    Seguido pela Toronto Conference on the Changing Atmosphere, no Canad

    (outubro de 1988), seguida pelo IPCC's First Assessment Report em

    Sundsvall, Sucia (agosto de 1990) e que culminou com a Conveno-Quadro

    das Naes Unidas sobre a Mudana Climtica (CQNUMC) na ECO-92 no Rio

    de Janeiro, Brasil (junho de 1992). O Protocolo de Kyoto foi tambm um passo

    importante para viabilizar as prticas da sustentabilidade, visto que dentre os

    seus compromissos estavam a reduo da emisso dos gases que aumentam

    o efeito estufa, principal causa do aquecimento global. O Protocolo de Kyoto foiratificado por 55% dos pases responsveis por ao menos 55% da emisso de

    gases poluentes e conseguiu entrar em vigor em 16 de fevereiro de 2005. No

    Brasil, o conceito de sustentabilidade comeou a ser popularizado na dcada

    5 - Relatrio Brundtland o documento intitulado Nosso Futuro Comum, publicado em 1987, no

    qual desenvolvimento sustentvel concebido como o desenvolvimento que satisfaz as

    necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das geraes futuras de suprir suas

    prprias necessidades.

    22

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Torontohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Canad%C3%A1http://pt.wikipedia.org/wiki/1988http://pt.wikipedia.org/wiki/Sundsvallhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%A9ciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/1990http://pt.wikipedia.org/wiki/Conven%C3%A7%C3%A3o-Quadro_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas_sobre_a_Mudan%C3%A7a_Clim%C3%A1ticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Conven%C3%A7%C3%A3o-Quadro_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas_sobre_a_Mudan%C3%A7a_Clim%C3%A1ticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/ECO-92http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeirohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeirohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/1992http://pt.wikipedia.org/wiki/1987http://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento_sustent%C3%A1velhttp://pt.wikipedia.org/wiki/1987http://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento_sustent%C3%A1velhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Torontohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Canad%C3%A1http://pt.wikipedia.org/wiki/1988http://pt.wikipedia.org/wiki/Sundsvallhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%A9ciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/1990http://pt.wikipedia.org/wiki/Conven%C3%A7%C3%A3o-Quadro_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas_sobre_a_Mudan%C3%A7a_Clim%C3%A1ticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Conven%C3%A7%C3%A3o-Quadro_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas_sobre_a_Mudan%C3%A7a_Clim%C3%A1ticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/ECO-92http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeirohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeirohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/1992
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    de 2000, ganhou fora em empresas e no meio acadmico como um reflexo da

    repercusso mundial e do amadurecimento da polulao com relao aos seus

    sucessores.

    rgos internacionais estabeleceram metas para o desenvolvimento

    sustentvel e algumas so intrinsecamente relacionadas construo civil,

    arquitetura e urbanismo, e suas ramificaes. As metas, para serem

    alcanadas dentro dos prazos estabelecidos, dependem de investimentos,

    pesquisas, infraestrutura, participao e capacitao de pessoas, sistemas

    inteligentes e tecnologia.

    Como parmetro para definir objetivamente quais princpios so vlidospara a arquitetura sustentvel, sero colocadas as metas do Relatrio

    Brundtland e Protocolo de Kyoto, ressaltadas abaixo, e relacionadas com

    opinies de autores da rea de tecnologia em arquitetura.

    1.7 Preservao da biodiversidade e dos ecossistemas

    Alguns estudos mostram que cerca de 12,5% das espcies de plantas

    conhecidas esto sob ameaa de extino. Todo ano, entre 17.000 e 100.000

    espcies so varridas de nosso planeta. Quase todos os especialistas dizem

    que as perdas so devido s atividades humanas, em particular a detruiodos

    hbitats onde essas espcies vivem6.

    Em relao a esta temtica e ligada a construo civil, NEVES 2002 diz,

    o edifcio ao ser erguido, alm de envolver uma certa poro de espao,

    exerce influncia sobre as adjacncias. Ele constitui uma presena, um objeto

    ocupando um lugar e se relaciona com outros objetos como o solo, as rvores,

    a paisagem e outros edifcios. Ele projeta sombras, apara o vento, modifica a

    "atmosfera" local. (pg8) Deste princpio pressupe-se que a inteligncia

    aplicada s edificaes no ser apenas relacionada parte de sistemas e6-Fonte: http://www.wwf.org.br/informacoes/questoes_ambientais/biodiversidade/

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    http://pt.wikipedia.org/wiki/Biodiversidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Biodiversidade
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    automao, mas sim a todo o planejamento incluindo o local no qual se

    estabelecer e quais efeitos ao meio ambiente sero antecipados e

    amenizados devido a tudo ser executado pelas premissas da sustentabilidade.

    1.7.1 Diminuio do consumo de energia e desenvolvimento de

    tecnologias com uso de fontes energticas renovveis;

    Considerando NEVES, (2002) diz Os motivos que impulsionaram a

    expanso da automao nas edificaes foram principalmente procura de

    frmulas para economia de energia, juntamente com a administrao eficaz do

    seu consumo, alm da grande reduo nos custos dos equipamentos de

    informtica. (pg2) A aplicao da automao das atividades que se utilizam deenergia eltrica, gs e da captao de energia solar, elica e de guas pluviais

    nos edifcios, como mini-estaes de tratamento e distribuio, podem, nesta

    meta de Brundtland, encontrar a oportunidade de estar efetivamente

    contribuindo com a validade dos recursos por muitas geraes.

    1.7.2 Uso de novos materiais na construo;

    Por que no utilizarmos materiais reciclados na construo civil? O queseria lixo e levaria anos para se degradar, poderia ter uma vida mais longa e

    assim deixar de retirar da natureza materiais novos. A pesquisa e a tecnologia

    tem papel importante neste quesito. Por exemplo, embalagens tipo tetra park

    compensadas viram tapumes de proteo de canteiros de obras, em lugar da

    madeira ou chapas metlicas, madeira pode virar objetos de decorao,

    entulho de alvenaria e pedrisco pode virar aterro, papel e papelo podem ser

    vendidos, entre outros.

    1.7.3 Aproveitamento e consumo de fontes alternativas de energia, como

    a solar, a elica e a geotrmica;

    CASTRO NETO (1994), sugere a definio, seguindo o IBI (Intelligent

    Buildings Institute dos EUA), de que os EI/EAT so aqueles edifcios que

    oferecem um ambiente produtivo e econmico atravs da otimizao de quatro

    elementos bsicos: Estrutura (componentes estruturais do edifcio, elementosde Arquitetura, acabamentos de interiores e mveis), Sistemas (controle de

    24

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    ambiente, calefao, ventilao, ar-condicionado, luz, segurana e energia

    eltrica), Servios (comunicao de voz, dados, imagens, limpeza) e

    Gerenciamento (ferramentas para controlar o edifcio), bem como das inter-

    relaes entre eles. (pg8)

    1.7.4 Reestruturao da distribuio de zonas residenciais e industriais;

    A definio de zonas residenciais e industriais muito importante para a

    alocao dos recursos e sua distribuio, de maneira que as necessidades

    destes bairros e de sua populao sero mais similares.

    1.7.5 Consumo racional de gua e de alimentos;

    Imagine se, por meio da alta tecnologia, existissem medidores do

    consumo de gua e de energia eltrica dentro das residncias e empresas e

    que cada unidade tivesse um limite para ser utilizado diariamente. Certamente,

    com mais acesso aos medidores, e estes de leitura mais objetiva, as pessoas

    economizariam mais. Existe um projeto de um aparelho capaz de medir o

    consumo de eletricidade de cada eletrodomesticos, por iniciativa do Programa

    Nacional de Conservao de Energia Eltrica (Procel), ligado a Eletrobrs eapoiado pelo Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento (Pnud),

    com o objetivo de descobrir qual a maior fonte de gasto de energia nas

    residencias brasileiras. O novo medidor ser usado em uma pesquisa nacional

    que vai traar os perfis de consumo no Brasil e orientar futuras campanhas de

    economia.

    1.7.6 Promover o uso de fontes energticas renovveis;

    NEVES (2002) diz Ao nvel dos sistemas de gesto de energia, pode

    ser regulada a iluminao artificial de acordo com a natural, gesto de energia

    solar e utilizao de sistemas mecnicos para limitar o consumo de energia.

    (pg13) Esta nova gerao de edifcios est concentrada na sensibilizao

    econmica, ou seja, na gesto de energia, flexibilidade e integrao dos

    sistemas, para alm da utilizao de coletores solares e turbinas elicas que

    permitam um potencial auto-suficiente.

    25

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    A longo prazo espera-se que tais prticas sejam popularizadas e que

    permitam o acesso de todos a alta tecnologia, utilizada como criadora do

    espao arquitetnico, desde que em harmonia com o desenvolvimento

    sustentvel. Este primordial a perpetuao da vida dos seres humanos e do

    planeta.

    Sem dvida, no h desenvolvimento sem energia, o desenvolvimento

    futuro depende de que se disponha dela por muito tempo, em quantidades

    cada vez maiores e de fontes seguras, confiveis e adequadas ao meio

    ambiente. Por isso, s h desenvolvimento sustentvel com energia vinda de

    novas fontes renovveis. A demanda por energia , hoje em dia, indiscutvel,

    mas preciso encontrar maneiras de suprir a essa demanda e, ao mesmotempo, integrar-se comunidade internacional no debate sobre como lidar com

    o efeito estufa. Boa parte das emisses de gs carbnico vem da produo de

    energia atravs das termoeltricas, movidas a combustveis fsseis. O prprio

    Protocolo de Kyoto sobre Mudanas Climticas aponta para o incentivo a

    energias renovveis como uma tendncia internacional, que dever marcar as

    prximas dcadas. LINS, 2009 (pg6)

    A evoluo tecnologica colabora com o desenvolvimento, podemos

    perceber a tecnologia ao nosos redor pelos automveis, computadores,

    energia nuclear e etc. O mundo de hoje um aldeia global onde as pessoas

    podem se comunicar e trabalhar de qualquer lugar. Assim, novos produtos e

    servios so exigidos nos escritrios e residncias. Houve vrios motivos que

    impulsionaram a automao dos edifcios, mas o principal a busca de novos

    meios para economizar energia e gua e tambm a necessidade na maior

    rapidez na transmisso de dados, voz, textos e imagens, uma consequncia da

    evoluo na computao.

    H mais de uma dcada, a ONU promove encontros para discutir o

    aquecimento global e estabelecer regras para combat-lo. De todos, o mais

    frutfero foi aquele que elaborou, em 1997, o Protocolo de Kyoto. Com intuito

    de traar os objetivos a serem cumpridos depois desta data, lderes de todo o

    mundo se reuniram na Dinamarca em dezembro de 2009. A expectativa, dosparticipantes era de que os trabalhos chegassem a um consenso e, se

    26

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    possvel, permitam a criao de um documento capaz de substituir o protocolo

    de Kyoto, que expira em 2012 e no tem consenso mundial. Estados Unidos e

    China, os dois pases que mais se opunham s medidas de controle

    da emisso de gases poluentes, parecia ter cedido presso mundial. Apesar

    das especulaes de que esse encontro seria muito produtivo a conferncia

    mundial do clima terminou em completo desacordo. Depois de dias de

    discusso, os 193 pases encerraram a fracassada negociao, sem nenhum

    acordo ou metas.

    2.1 Edifcios Inteligentes e sua Realidade

    Os primeiros sistemas de edifcios eletrnicos foram os sistemas de

    aquecimento, ventilao e ar condicionado (HVAC), no final dos anos 70 do

    sculo XX. Esta tecnologia deu incio ao desenvolvimento da idia de tornar os

    edifcios mais inteligentes, podendo assim responder aos requisitos dos

    usurios e serem mais econmicos.

    Segundo NEVES (2002) O conceito de smart building apareceu nos

    EUA por volta da dcada de 80 do sculo XX. Por definio, um Edifcio

    Inteligente aquele que utiliza a tecnologia para diminuir os custos

    operacionais, eliminar os desperdcios e criar uma infra-estrutura adequada

    para aumentar a produtividade dos usurios. Tambm nos anos 80,

    apareceram os sistemas de automao de segurana e iluminao, mostrando

    coordenao entre componentes do mesmo sistema. (pg11)

    Com a crise energtica existe uma busca por eficincia. Segundo

    TAKAOKA, presidente do Conselho Brasileiro de Construo Sustentvel

    (CBCS), a eficincia energtica uma idia j implementada na maioria das

    grandes obras do pas. "Muitos achavam que o empreendimento com

    tecnologias verdes tinha um custo maior, mas esto vendo agora que no

    assim, at porque o consumidor est procurando esse tipo de produto". (pg2)

    27

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    TAKAOKA tambm destaca que um empreendimento que tem um custo

    adicional de 2% a 3% em sua obra devido a esse tipo de tecnologia pode

    recuper-lo apenas com o valor de locao. "Um edifcio comercial que preze a

    economia de gua e luz tem sua manuteno bem mais barata, levando em

    conta que esses gastos operacionais representam 80% dos custos totais do

    condomnio", informou7. (2007)

    A desculpa de que uma obra sustentvel encarece a construo est se

    enfraquecendo, pois em vez de falar dos custos iniciais, devem-se pensar no

    que essa economia vai se transformar durante o ciclo de vida do edifcio. Com

    certeza vale a pena tanto para os usurios quanto para o meio ambiente.

    A expresso edifcios inteligentes tem se tornado pblica

    recentemente, mas devemos tomar cuidado por ter sido um termo de marketing

    muito explorado. Quando surgiu, segundo NEVES (2002) o mercado saturou

    rapidamente, (pg12), porm a realidade no estava nesse mercado, pois no

    atendia os aspectos que realmente so importantes em um edifcio inteligente.

    Um edifcio inteligente avaliado por um conjunto, que tem a ver, sobretudo

    com a sua concepo e pela forma como utilizado ou explorado. na

    realidade aquele que gerado visando a satisfao do proprietrio, tanto naparte do bens estar como a parte de economia de recursos naturais. O edifcio

    inteligente visa menor agresso ao ambiente que esta sendo inserido.

    Um edifcio inteligente aquele que tem8:

    Conforto - controle da temperatura ambiente, umidade, qualidade do ar,

    pontos de luz;

    Segurana - incndio, fugas de gs, inundaes, intruso, simulao deocupao;

    Facilidade de utilizao, flexibilidade e adaptabilidade;

    Capacidades de comunicao (in/out);

    Gesto pr-ativa da manuteno;

    Fatores ecolgicos e ambientalmente respeitadores;

    7 - Fonte:Artigo sobre crise energtica extrada do site http://pt.kioskea.net/contents/histoire8 - Fonte: http://www.edificiointeligente.com.br / http://www.acessa.com/informatica

    28

    http://pt.kioskea.net/contents/histoire/ordinateurhttp://pt.kioskea.net/contents/histoire/ordinateur
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    O fator energtico: atualmente incontornvel, quer por razes racionais

    de economia e atitude ecolgica, como por imperativos legais;

    Devemos sempre ter em mente que para um lugar que tenha esse tipo

    de inteligncia no se confunda com apenas sofisticao. Ela pode existir em

    lugares comuns e que visem estar bem com o meio ambiente e o conforto

    mesmo em menor escala.

    2.2 Alta Tecnologia

    Com as mais novas tecnologias disponveis no mercado e a criao de

    espaos arquitetnicos corretos, ser possvel contar com uma rede nica de

    comunicao que proporcionara aos edifcios todas as facilidades de ser

    confortvel e econmico no sentido de que sua estrutura e seu gerenciamento

    propiciaro menos gastos com energia eltrica, gua e demais recursos.

    Atravs da integrao e, contando com os recursos da Internet, as

    possibilidades de comunicao, atravs da rede telefnica ou da recepo de

    sinais pelos cabos de televiso e antenas, os edifcios que contam com as

    novas tecnologias podem controlar todas as atividades, tanto internamente

    como remotamente.

    Segundo CASTRO (2007) Estas instalaes estaro preparadas,

    inclusive, para funes previstas para um futuro prximo como a interconexo

    de eletrodomsticos Internet, uma vez que estas possibilidades encontram-se

    em fases de teste pelas indstrias, o que possibilitar consultar uma receita na

    rede atravs do prprio micro ondas ou receber um telefonema da assistncia

    tcnica do refrigerador, informando que foram detectados indcios de mau

    funcionamento do mesmo, pela verificao de rotina feita, tambm, atravs da

    Internet. (pg4)

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    Com a utilizao das novas tecnologias possvel realizar o

    gerenciamento do consumo de energia eltrica, de gua, alm do gs,

    auxiliando a racionalizao dos gastos e manuteno dos equipamentos. Sem

    contar com a comodidade de efetuar o comando de grande parte das

    instalaes, atravs de controle remoto por meio de celular, internet e outros.

    Embora os controles sejam isolados, eles podem ser regulados por um

    computador central. Por exemplo, Segundo Neves (2002) ao integrarmos o

    sistema de deteco de incndios com o de segurana, podemos destrancar

    todas as portas de forma a fornecer o caminho mais rpido para as pessoas

    evacuarem o edifcio em caso de emergncia. Em conjunto com o sistema

    HVAC (Sistema de Aquecimento, Ventilao e Ar Condicionado), poder sercontrolado o fluxo de ar e chamas de forma a impedir a sua propagao entre

    outras coisas. (pg13)

    2.3 Casos de Ambientes Inteligentes

    Em 1998 h um exemplo de unidade de redes internacionais

    implantadas em So Paulo o Grand Hotel Mercure projetado pelo arquiteto

    Ricardo Julio, com 353 apartamentos. Totalmente inteligente, o Mercure tem

    uma rede computadorizada que faz todo o controle do sistema de ar

    condicionado, ventilao mecnica, energia, iluminao, sistemas

    hidrosanitrios, de deteco de fumaa de incndio, som ambiente e

    segurana atravs de circuito fechado de TV.

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    Fig. 1 Grand Hotel Mercure SP

    Fonte: http://www.mercure.com

    O projeto dos arquitetos Marc Rubin e Alberto Botti, o Centro

    Empresarial Naes Unidas inaugura a torre Oeste em 1998, a primeira detrs torres que fazem parte do complexo.Em 1999 Inaugurada em novembro

    de 1999, a Torre Norte do Centro Empresarial Naes Unidas (CENU),

    construda pela Tishman Speyer-Mtodo. E em 2000 comeam as obras de

    construo da terceira torre do Centro Empresarial Naes Unidas, a torre

    Leste. Da mesma altura da torre Oeste com 138m, foi inicialmente projetada

    para ser uma torre de escritrios, mas agora est sendo desenvolvida para

    comportar o Hotel Hilton, com 506 apartamentos.

    Trs torres de escritrios somando oitenta e trs andares, dois Centros

    de Convenes e o Shopping Naes Unidas, compem um conjunto

    harmonioso de 304.534m2, rigorosamente planejados dentro dos mais

    avanados conceitos tecnolgicos de arquitetura, engenharia e administrao

    predial. No subsolo do CENU, interligando as trs torres, est o Shopping

    Center Naes Unidas que possui aproximadamente 3.048m, contendo

    diversos restaurantes, cafs, papelaria, farmcia, bancos entre outros servios.

    O Shopping est ligado ao Complexo World Trade Center atravs de um amplo

    corredor subterrneo para pedestres. Este complexo abriga o Hotel Gran

    Meli, o Shopping D&D, um centro de convenes e uma torre de escritrios.

    31

    http://www.mercure.com/pt/hotel-2125-mercure-grand-hotel-sp-ibirapuera/print.shtmlhttp://www.mercure.com/pt/hotel-2125-mercure-grand-hotel-sp-ibirapuera/print.shtmlhttp://www.mercure.com/pt/hotel-2125-mercure-grand-hotel-sp-ibirapuera/print.shtml
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    Fig. 2 Centro Empresarial Naes Unidas - SP

    Fonte: http://www.tishmanspeyer.com.br/

    No ano de 2003 o edifcio de escritrios Swiss Re situa-se no centro

    financeiro de Londres, tem 180 metros de altura e 40 pavimentos. Nele foram

    implantadas caractersticas sustentveis que reduzem o consumo energtico

    em 50% em comparao com construes tradicionais. Seu formato cilndricoreflete a necessidade de reduo do impacto das cargas de vento incidentes

    sobre a estrutura. Sua estrutura formada externamente por uma malha de

    perfis de ao de alta resistncia dispostos diagonalmente e resiste aos esforos

    horizontais. A estrutura do ncleo sustenta as cargas verticais.

    Fig. 3 Swiss Re LondresEstudos de transmisso de cargas de ventoFonte: FINESTRA 40, 2005. pg. 33

    32

    http://www.tishmanspeyer.com.br/administracao-predial.phphttp://www.tishmanspeyer.com.br/administracao-predial.php
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    Fig. 4 Swiss Re LondresFonte: http://www.ikaza.com.pt

    O Floripa Loft Canajur foi projetado em 2009 e dividido em dois

    edifcios, o Grand Loft e o Plaza Loft: Grand Loft tem nove amplos loftde 350 a

    500m e o Plaza Loft tem 21 lofts horizontais e duplex e penthouses de 100 a

    170m.

    O condomnio conta com uma completa infra-estrutura, como:

    Poo artesiano e gerador de energia

    Smart Hydro: Banheira com design exclusivo e acionamento a distncia

    por Pocket PC (computador de bolso) ou celular.

    Smart Show ER: Fim das torneiras, j que permite o controle de

    temperatura e presso da gua num simples apertar de boto.

    Smart Door: Porta com fechadura biomtrica, permite at 22 registros

    digitais. Smart Control Stand Alone: Sistema de automao de luz, ar

    condicionado, persianas, udio e demais aparelhos eletrnicos.

    Segurana 24hrs, monitora em tempo real pela web ou pocket pc com

    cmeras na rea comum e uma por unidade com acesso restrito aos

    moradores.

    33

    http://www.ikaza.com.pt/presentationlayer/Artigo_01.aspx?id=125&canal_ordem=0402http://www.ikaza.com.pt/presentationlayer/Artigo_01.aspx?id=125&canal_ordem=0402
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    Fig. 5 Loft CanajurFig. 6 Controle CentralFig. 7 Pocket PCFonte:http://www.condominiosinteligentes.com.br/

    Tambm em 2009o projeto Jatob Green Building se insere nos parmetros do

    Leed (Leadership in Energy and Environmental Design), obtendo a

    classificao Gold, ao atender diversos critrios de sustentabilidade. Alguns

    itens so de fcil implementao como bicicletrio e vestirios, ou vagas para

    automveis com combustvel de fontes renovveis. Outros se referem

    racionalizao no uso de gua, atravs da captao e reutilizao de guas

    pluviais, alm de tratamento de esgoto ou utilizao de descargas vcuo,

    resultando numa economia de 30% de gua. O sistema de ar condicionado tipo

    VRV (volume de refrigerao varivel) individualizado, alm da utilizao de

    iluminao de baixo consumo e alto rendimento, aliadas s bandejas de

    reflexo e brises de controle solar das fachadas, tambm garantem grandes

    economias com significativa reduo do consumo de energia eltrica. reas

    verdes na cobertura coroam as preocupaes com o conforto trmico.

    34

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    Fig. 8 Jatob Green Building SP

    Fonte: http//www.revistainfra.com.br

    A vida se transforma em movimento, a arquitetura renova-se e requer

    que seja mais dinmica. E este o princpio no qual assenta o mais recente erevolucionrio projeto arquitetnico de David Fisher - um edifcio que desafia as

    leis da fsica e acompanha a luz do sol.

    O arquiteto italiano David Fisher apresentou em Nova Iorque, ano de

    2010, o seu mais recente projeto. A "Torre Dinmica", que ainda este ano

    comea a ser construda, promete revolucionar a arquitetura nos prximos

    tempos.

    Fisher afirmou que o edifcio giratrio de 80 andares ser erguido em Dubai,

    nos Emirados rabes Unidos, famoso pelos mais imponentes e modernos

    arranha-cus do planeta.

    Assente no novo conceito de arquitetura giratria, os andares

    funcionam como plataformas independentes que giram, em torno de um eixo

    vertical fixo, acompanhando a luz solar. Os mdulos so pr-fabricados e auto-

    suficientes em termos energticos. Consegue se abastecer de suas turbinaselicas ajustadas entre cada andar.

    35

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    O arranha-cu ser equipado com os ltimos avanos da tecnologia

    domtica e ter formas infinitas alterando constantemente a paisagem onde

    est inserido, referiu o arquiteto italiano. Cada andar pode girar sobre o eixo e

    dar uma volta completa demora entre uma a trs horas.

    A "Torre Dinmica" de Dubai inclui apartamentos de luxo de 124 a 1.200

    metros quadrados de rea.

    Fig. 9 Dynamic Tower - DubaiFonte:http://www.patriciakalil.com

    Projetada em 2009 prevista para ser concluda em 2016 Masdar uma

    cidade futurstica, planejada para ser construda em Abu Dhabi, nos

    Emirados rabes. Na verdade, a primeira eco cidade do mundo, a ser

    construda com a mais alta tecnologia. O significado do nome tem tudo a ver

    com o projeto: a fonte. Isto porque tudo o que se consumir em energia nessa

    cidade ser gerada por ela. Depender exclusivamente de energia solar e

    elica.

    Esse ser, se tudo correr conforme o planejado, o grande exemplo para

    o mundo de que desenvolvimento com alta tecnologia no necessariamente

    significa sacrificar a j bastante limitada fonte de recursos da natureza. O

    desenvolvimento sustentvel ser colocado em prtica de uma forma nunca

    vista antes, e seus resultados sero acompanhados de perto pelo mundointeiro. A cidade dever estar pronta por volta de 2016, com custo estimado em

    36

    http://carreiradeti.com.br/a-cidade-do-futuro-onde-alta-tecnologia-e-meio-ambiente-combinam/#%23http://carreiradeti.com.br/a-cidade-do-futuro-onde-alta-tecnologia-e-meio-ambiente-combinam/#%23
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    22 bilhes de dlares. Ao unir controle de desperdcio com tecnologias

    renovveis, os arquitetos de Masdar acreditam que a cidade utilizar 75%

    menos eletricidade e menos da metade de gua que usualmente consumida

    em cidades convencionais, com uma economia equivalente a 2 bilhes de

    dlares em 25 anos.

    37

    http://carreiradeti.com.br/a-cidade-do-futuro-onde-alta-tecnologia-e-meio-ambiente-combinam/#%23http://carreiradeti.com.br/a-cidade-do-futuro-onde-alta-tecnologia-e-meio-ambiente-combinam/#%23
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    Fig. 10 Cidade Futurstica Masdar Emirados rabes

    Fonte:http://www.olibertario.org/

    Fig. 11 Carro eltrico desenvolvido para cidadede Masdar

    Fonte: http://www.mundofantastico.org

    2.4 Materiais e Sistemas Construtivos

    O aumento da tecnologia voltada construo civil coincide com oaumento de busca por qualidade. Qualidade e racionalidades deve ser a

    palavra chave para os edifcios inteligentes.

    No se pode pensar em projetar um local onde haja alta tecnologia sem

    pensar em todos os problemas de perdas de materiais e desajustes

    apresentados pela construo civil. A Construo Sustentvel faz uso de

    ecomateriais e de solues tecnolgicas e inteligentes para promover o bom

    uso e a economia de recursos finitos (gua e energia eltrica), a reduo da

    poluio e a melhoria da qualidade do ar no ambiente interno e o conforto de

    seus moradores e usurios.

    Mas quando o problema est no mtodo construtivo, vrias alternativas

    tm surgido nos ltimos anos em substituio ao tradicional e artesanal pilar,

    viga e laje de concreto armado no local. Observa-se um crescente uso de pr-

    lajes, lajes planas e estruturas de concreto pr-fabricadas, que comeam aviabilizar edifcios competitivos em custo e de qualidade superior.

    http://www.olibertario.org/http://www.olibertario.org/
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    As estruturas em ao tm se tornado comuns, surgindo aos poucos sistemas

    pr-fabricados em ao que facilitam os encaixes e promovem muitas

    possibilidades construtivas ao mesmo tempo em que se tornam mais baratas.

    Com a abertura das importaes, o mercado da construo no Brasil tem sido

    obrigado a se modernizar tornando-se mais sofisticado.

    O Brasil muitas vezes importa materiais e normas de outros pases e

    nem sempre segue todos os procedimentos, gerando aplicaes diferentes das

    originais.

    Dois exemplos de arquitetos que ousam construindo com concreto armado e

    ao:

    Santiago Calatrava9 Construiu em Valncia, Espanha o Palcio das Artes

    Rainha Sofia. O Palcio tem 75 m de altura e 163 m de comprimento, a

    construo a grande aposta do governo da regio de Valencia (Generalitat

    Valenciana) para colocar a terceira maior cidade espanhola nos grandes

    circuitos internacionais da cultura. Ao que tudo indica, o palcio de dimenses

    colossais tem atendido bem a esses interesses. No s pelas dimenses, mas,

    principalmente, pela geometria ousada tpica de Calatrava , em que uma

    "pena" parece flutuar sobre a construo, que abraada lateralmente por

    duas "cascas" de ao.

    Fig. 12 Palcio das Artes Rainha SofiaFonte: Revista AU - artigo39570-1

    9 - Fonte: Revista AU - artigo39570-1 (Internacional)

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    Seria impossvel falar de concreto armado sem mencionar o mestre

    brasileiro Oscar Niemeyer, uns dos arquitetos mais completos de todo o

    mundo. Vejamos o exemplo de uma de muitas obras extraordinria, o MAC -

    Museu de Arte Contempornea de Niteri, concludo em 1996, situa-se numa

    praa aberta de 2.500 m, em terreno estreito, circundado pelo mar, destacado

    pela imensa rampa externa que convida ao seu interior, um passeio pela arte.

    Seu formato circular, pairando no panorama marinho, emoldurado pelas

    montanhas da Baa da Guanabara. A forma inspirada de Niemeyer lana as

    bases para uma funo expandida dos museus de arte contemporneos,

    superando as regras acadmicas e funcionalistas da arquitetura dos museus

    tradicionais.

    Fig. 13 - MAC - Museu de Arte Contempornea de NiteriFonte: http://www.tripadvisor.com.br

    2.4.1. A escolha dos materiais

    A escolha dos materiais na construo civil deveria obedecer a critrios

    de preservao, recuperao e responsabilidade ambiental. Antes de se iniciar

    uma construo, seria importante considerar os tipos de materiais que estaro

    sendo usados e se esto de acordo com sua geografia, ecossistema e histria,

    e se podem contribuir para menos agredir o meio ambiente.

    A construo sustentvel e de alta tecnologia se caracteriza pelo uso de

    materiais e tecnologias biocompatveis, que melhoram a condio de vida do

    morador ou, no mnimo, no agridem o meio ambiente em seu processo deobteno e fabricao, nem durante a aplicao e em sua vida til.

    http://www.girafamania.com.br/listaestados/br-rj.htm#RJhttp://www.girafamania.com.br/listaestados/br-rj.htm#RJhttp://www.tripadvisor.com.br/http://www.girafamania.com.br/listaestados/br-rj.htm#RJhttp://www.girafamania.com.br/listaestados/br-rj.htm#RJhttp://www.tripadvisor.com.br/
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    Segundo ARAJO (2005) importante evitar materiais que

    reconhecidamente esto envolvidos com graves problemas ambientais, e sobre

    os quais hoje h consenso entre todas as entidades srias que trabalham com

    Construo Sustentvel e Bio construo no mundo, caso do PVC (policloreto

    de vinil) e o alumnio. Outros produtos, considerados aceitveis na ausncia de

    outras opes, devem ser usados de maneira bastante criteriosa

    principalmente no interior de casa, como compensados e OSBs (colados com

    cola base de formaldedo). O mesmo vale para madeiras de reflorestamento

    tratadas por autoclave (sistema CCA, CCB ou CCC), as quais so imunizadas

    com um veneno base de arsnico e cromo - este tipo de madeira, segundo a

    EPA norte-americana e os prprios fabricantes daquele pas, j no pode mais

    ser usada em reas pblicas desde 30 de dezembro de 2003. (pg2)

    2.4.2. Resduos da construo civil

    O caminho para a sustentabilidade da construo civil passa

    necessariamente pela gesto dos resduos gerados pelas atividades de

    construo e demolio. Temos visto que habitualmente, nos municpios

    brasileiros, a massa gerada de resduos de construo e demolio excede a

    dos demais resduos slidos urbanos conforme evidencia a tabela 2.

    Municpio / AnoGeraodiria emtoneladas

    Participao em relao massa de resduos slidos

    urbanosGuarulhos / 2001 1.308 50%Diadema / 2001 458 57%Piracicaba / 2001 620 67%Vitria da Conquista / 1997 310 61%Jundia / 1997 712 62%So Jos do Rio Preto / 1997 687 58%Santo Andr / 1997 1.013 54%So Jos dos Campos / 1995 733 67%Ribeiro Preto / 1995 1.043 70%

    Tabela 210 Media de resduos da construo edemolio em alguns municpios brasileiros.

    Ao considerarmos o clico de vida de uma edificao, analisamos que na

    fase de concepo do projeto devemos buscar solues arquitetnicas e

    10- Fonte: LET Informaes e Tcnicas. Referencias do site http:// www.anabbrasil.org

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    construtivas que minimizem a gerao de resduos e reutilize objetos que

    outrora pareciam inteis.

    Embora j se observe no mercado a movimentao de empresas

    interessadas em explorar o negcio de reciclagem de RCD (Reciclagem de

    resduos de construo e demolio), e no apenas o negcio de transporte, as

    experincias brasileiras esto limitadas em aes das municipalidades (PINTO,

    1999 pg188) que, buscam reduzir os custos e o impacto ambiental negativo da

    deposio do enorme massa de entulho (mdia de 0,5 ton/hab. ano, obtida

    segundo dados de PINTO (1999) no meio urbano para algumas cidades

    brasileiras de mdio e grande porte). (pg189)

    A fraca demanda por resduos da construo civil como insumo na

    regio metropolitana de So Paulo impede o investimento para desenvolver

    novas tecnologias de processamento e novos usos do material, informou

    Marcelo Baldini, diretor comercial da URBEM. O mesmo explica que para

    desenvolver o negcio requer um investimento alto e o fato de no termos

    concorrentes um desestmulo ao investimento em pesquisa e

    desenvolvimento11. Segundo Souza (2004)(pg15).

    Visto a tecnologia ser cara e no ter incentivo do governo e de nenhuma

    outra rea existe poucas empresas que fazem reciclagem dos materiais da

    construo civil. Alm dessa empresas existem outras maneiras de

    reaproveitar os resduos da construo civil, essas so:

    Pisos e azulejos podem virar mosaicos em mesas, caladas, paredes,

    porta-retrato. Madeiras podem ser reaproveitadas para dar sentido a novos objetos.

    Entulhos podem servir como "aterramento".

    Metais, papis e vidros podem ser vendidos.

    2.4.3. Resoluo CONAMA n 307

    11

    - Fonte:Desafios de Gerenciamento e Reciclagem de Resduos - Rodrigo Jos de OliveiraSouza (2004) - Trabalho de graduao do curso de engenharia - FUMEC

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    Resoluo CONAMA n 307, classifica e estabelece os possveis

    destinos finais dos resduos da construo e demolio, alm de atribuir

    responsabilidades para o poder pblico municipal e tambm para os geradores

    de resduos no que se refere sua destinao.

    Ao disciplinar os resduos da construo civil, a Resoluo CONAMA n

    307 leva em considerao as definies da Lei de Crimes Ambientais, de

    fevereiro de 1998, que prev penalidades para a disposio final de resduos

    em desacordo com a legislao. Essa resoluo exige do poder pblico

    municipal a elaborao de leis, decretos, portarias e outros instrumentos legais

    como parte da construo da poltica pblica que discipline a destinao dos

    resduos da construo civil. No mbito estadual de So Paulo, a ResoluoSMA n 41.

    Editada em outubro de 2002, busca disciplinar a destinao dos

    resduos em todo o Estado com o estabelecimento de prazos para a

    adequao das reas de bota-fora existentes esses locais devem ser

    transformados em reas de aterro para resduos de construo e inertes, com

    condies especficas de operao previstas nas normas tcnicas j

    existentes. Desse modo, foram integrados s atividades do rgo de controle

    ambiental estadual (CETESB) o licenciamento e a fiscalizao das reas

    utilizadas para aterro dos resduos da construo.

    2.5 Conceitos Tecnolgicos

    Vamos analisar os conceitos que envolvem um edifcio

    inteligente, detalharemos conceitos que vem se atualizando a cada

    dia para acompanhar as necessidades que surge com a evoluo

    como da tecnologia. Agora, a arquitetura deve criar novos conceitos

    para se adaptar ao desenvolvimento de novas tecnologias.

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    Vamos entender os conceitos de Telemtica, automao, birtica, redes,

    entre outros, esses esto diretamente ligados com a rea de alta tecnologia.

    2.5.1 Telemtica

    Segundo NEVES (2002) Telemtica a convergncia das tecnologias

    de telecomunicaes, informtica e mdias que dar suporte s funes de

    automao do edifcio. (pg35)

    A telemtica pode ser definida com a rea que rene tecnologia,

    eletrnica, informtica e telecomunicaes, aplicadas aos sistemas de

    comunicao que se caracteriza pelo estudo das tcnicas para transmisso etratamento da informao.

    2.5.2 Birtica:

    Segundo NEVES (2002) birtica o emprego da automao dentro do

    escritrio, onde os usurios podero ter acesso a qualquer tipo de informao,

    criando um modelo de trabalho corporativo. (pg36)

    Fig. 14 - Residncia Inteligente (Birtica)Fonte: http://images.google.com

    2.5.3 Domtica:

    Segundo BRUGNERA (2007) A Domtica uma tecnologia que

    paralela com a Automao industrial, onde mquinas processadas gerenciam

    equipamentos de uma fbrica, faz um gerenciamento dos equipamentos

    domsticos. Controlados por uma central computadorizada, essa tecnologia

    vem sendo explorada para o conforto, como pode ser citado o gerenciamento

    http://images.google.com/http://images.google.com/
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    de equipamentos a distncia, programao de tarefas e na segurana,

    podendo exercer uma funo junto com o alarme, onde o sistema simula ao

    dos residentes, acendendo luzes e ainda enviar mensagens ao celular. (pg2)

    2.5.3 Redes Eletrnicas:

    Rede de computadores consiste de dois ou mais dispositivos conectados

    entre si de modo a poderem compartilhar seus servios, que podem ser: dados,

    impressoras, mensagens (e-mails), etc. Tendo trs tipos principais. So eles

    LAN, MAN e WAN.

    LAN:Local Area Network(em portugus Rede Local). Segundo Kioskea (2009)Trata-se de um conjunto de computadores que pertencem a uma mesma

    organizao e que esto ligados entre eles numa pequena rea geogrfica por

    uma rede, frequentemente atravs de uma mesma tecnologia (a mais usada

    a Ethernet). (pg1)

    MAN: Metropolitan area network. Esta rede de carter metropolitano liga

    computadores e utilizadores numa rea geogrfica maior que a abrangida pela

    LAN, mas menor que a rea abrangida pela WAN. Segundo CRESPO (1999)

    Uma MAN normalmente resulta da interligao de vrias LAN numa cidade,

    formando assim uma rede de maior porte, podendo inclusive estar ligada a uma

    rede WAN. O termo MAN tambm usado para referir a ligao de vrias

    redes locais por bridges (este procedimento pode ser denominado de bridging).

    Por vezes este tipo de MAN referida por campus network. Existem vrias

    cidades que possuem redes metropolitanas de vrios tamanhos como Londres,

    Lodz, Genebra, etc. (pg111)

    WAN: Wide rea network. Como o nome indica uma rede de

    telecomunicaes que est dispersa por uma grande rea geogrfica. Segundo

    GREGO (1998) A WAN distingue-se de uma LAN pelo seu porte e estrutura de

    telecomunicaes. As WAN normalmente so de carter pblico, devido sua

    dimenso, mas podem eventualmente ser privadas e conseqentemente

    alugadas. (pg132) Duas ou mais redes separadas por uma grande distncia e

    interligadas, so consideradas uma WAN.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Dadoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Impressorahttp://pt.wikipedia.org/wiki/E-mailhttp://pt.kioskea.net/contents/technologies/ethernet.php3http://pt.wikipedia.org/wiki/Dadoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Impressorahttp://pt.wikipedia.org/wiki/E-mailhttp://pt.kioskea.net/contents/technologies/ethernet.php3
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    Internet: a rede mundial de computadores (servidores) que ligam o usurio

    com comrcio, agncias governamentais, universidades e pessoas.

    Intranet: tecnologia baseada na Internet para prover usurio em uma rede

    interna com a utilizao de um navegador para rede.

    Ethernet: Um protocolo LAN usando uma estrutura de barramento lgica com

    deteco de portadora de acesso mltiplo com deteco de coliso.

    2.5.4 Elementos Arquitetnicos:

    Shaft12: um poo por onde passa a tubulao ou fiaes no edifcio deve ser

    fechado seja com gesso, madeira ou at em dry wall, deve ser ventilado e defcil acesso para manutenes.

    Piso elevado13: Facilidade a manuteno eltrica e hidrulica, alm de uma

    configurao que favorece mudanas de ambientes. Assim o piso elevado,

    acabamento comum em prdios de escritrios, montados de tal forma que todo

    o cabeamento passa por baixo dele, que comea a ter mais destaque em

    projetos de apartamentos residenciais de alto padro.

    Fachadas Ventiladas14: A Fachada Ventilada pode ser definida como um

    sistema de proteo e revestimento exterior de edifcios, caracterizado pelo

    afastamento entre a parede do edifcio e o revestimento, criando, assim, uma

    cmara de ar em movimento.

    Gesso acartonado ou Drywall15: O gesso est participando das

    tcnicas modernas na fabricao de painis para paredes, forros erevestimento. Ele um tipo de vedao vertical, utilizada para separao de

    ambientes internos em edificaes, assim como o dry wall. leve e uma

    estrutura moldvel, geralmente constituda por uma estrutura metlica ou de

    madeira.

    12 - Fonte: http://www.pexdobrasil.com.br13

    - Fonte: Revista Dossier tcnico econmico Edio de 200614 - Fonte: Revista Dossier tcnico econmico Edio de 200615 - Fonte: http://www.metalicashopping.com.br

    http://www.pexdobrasil.com.br/http://www.pexdobrasil.com.br/
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    3.1 Aes para melhorar o planeta:

    A vida em nosso planeta est ameaada. O crescimento populacional,com ele os recursos naturais de manuteno s necessidades mnimas

    de sobrevivncia, como a gua, o ar, os rios, os mananciais, as fontes

    naturais renovveis esto cada vez mais degradados, escassos e

    poludos, em razo de um comportamento esbanjador, egosta do ser

    humano que mesmo sendo parte da natureza, a ela causa muitos danos,

    sem a conscincia de que sofrer com ela. Sero analisados os tratados

    relativos a sustentabilidade a seguir.

    3.1.1 Relatrio de Brundtland16:

    Em 1987, o documento Our Common Future (Nosso Futuro Comum)

    ou, como conhecido, Relatrio Brundtland, apresentou um novo olhar sobre

    o desenvolvimento sustentvel e por meio dele ganhou conhecimento pblico

    e envolvimento de alguns pases. Elaborado pela Comisso Mundial sobre o

    Meio Ambiente e Desenvolvimento, o Relatrio Brundtland aponta para aincompatibilidade entre desenvolvimento sustentvel e os padres de

    produo e consumo, trazendo tona a necessidade de uma nova relao ser

    humano versus meio ambiente. Ao mesmo tempo, esse modelo no sugere a

    parada do crescimento econmico, mas sim a conciliao com as questes

    ambientais e sociais.

    O documento enfatizou problemas ambientais, como o aquecimento

    global e a destruio da camada de oznio e expressou preocupao em

    relao ao fato de a velocidade das mudanas estarem excedendo a

    capacidade das disciplinas cientficas e de nossas habilidades de avaliar e

    propor solues Segundo Nebbia (2002) (pg. 11)

    3.1.2 Agenda 21 ou ECO-9217:

    16

    - Fonte: Artigo: Integrao entre o meio ambiente e o desenvolvimento: 19722002 - UNEP,Tom Nebbia (2002)17 - Fonte: http://www2.uol.com.br/ecokids/agenda21.htm / www.ecolnews.com.br/agenda21

    http://www.un-documents.net/wced-ocf.htmhttp://www2.uol.com.br/ecokids/agenda21.htm%20/http://www.un-documents.net/wced-ocf.htmhttp://www2.uol.com.br/ecokids/agenda21.htm%20/
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    A Agenda 21 um programa de ao, baseado na Conferncia das

    Naes Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano, que

    constitui a mais ousada e abrangente tentativa de promover um novo padro

    de desenvolvimento, conciliando mtodos de proteo ambiental, justia social

    e eficincia econmica.

    Trata-se de um documento consensual para o qual contriburam

    governos e instituies da sociedade civil de 179 pases num processo

    preparatrio que durou dois anos e culminou com a realizao da

    Conferncia das Naes Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

    (CNUMAD), em 1992, no Rio de Janeiro, tambm conhecida por ECO-92.

    A Agenda 21 aprovada pelos pases tem a funo de servir como base

    para que cada um desses pases elabore e implemente sua prpria Agenda

    21 Nacional. No Brasil alm da Agenda 21, resultaram desse processo cinco

    outros acordos: a Declarao do Rio, a Declarao de Princpios sobre o Uso

    das Florestas, o Convnio sobre a Diversidade Biolgica e a Conveno

    sobre Mudanas Climticas.

    3.1.3 Protocolo de Kyoto18:

    O Protocolo de Kyoto tem como objetivo firmar acordos e discusses

    internacionais para conjuntamente estabelecer metas de reduo na emisso

    de gases-estufa na atmosfera, principalmente por parte dos pases

    industrializados, alm de criar formas de desenvolvimento de maneira menos

    impactante queles pases em pleno desenvolvimento. O Protocolo de Kyoto

    foi implantado em 1997, na cidade japonesa de Kyoto, nome que deu origemao protocolo. Na reunio, oitenta e quatro pases se dispuseram a aderir ao

    protocolo e se comprometeram a implantar medidas com intuito de diminuir a

    emisso de gases.

    O Protocolo de Kyoto no apenas discute e implanta medidas de

    reduo de gases, mas tambm incentiva e estabelece medidas com intuito de

    substituir produtos oriundos do petrleo por outros que provocam menos

    18 - Fonte:Artigo - http://www.greenpeace.org.br/ http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br /www.ambientebrasil.com.br

    http://www.brasilescola.com/biologia/poluicao-atmosferica.htmhttp://www.brasilescola.com/biologia/poluicao-atmosferica.htmhttp://www.greenpeace.org.br/http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br/http://www.ambientebrasil.com.br/http://www.greenpeace.org.br/http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br/http://www.ambientebrasil.com.br/http://www.brasilescola.com/biologia/poluicao-atmosferica.htmhttp://www.brasilescola.com/biologia/poluicao-atmosferica.htm
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    impacto. Diante das metas estabelecidas o maior emissor de gases do mundo,

    Estados Unidos, se desligou em 2001 do protocolo, alegando que a reduo

    iria comprometer o desenvolvimento econmico do pas.

    Eventos antecessores ao Protocolo de Kyoto:

    Ano Acontecimento:1988 A primeira reunio entre governantes e cientistas sobre as mudanas climticas,

    realizado em Toronto,Canad., descreveu seu impacto potencial inferior apenas aode uma guerra nuclear. Desde ento, uma sucesso de anos com altastemperaturas tm batido os recordes mundiais de calor, fazendo da dcada de 1990a mais quente desde que existem registros.

    1990 O primeiro informe com base na colaborao cientfica de nvel internacional foi oIPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudana Climtica, em ingls), onde oscientistas advertem que para estabilizar os crescentes nveis de dixido decarbono(CO2) o principal gs-estufa.

    1992 O segundo informe de cientistas do IPCC chega a concluso de que os primeirossinais de mudana climtica so evidentes: a anlise das evidncias sugere umimpacto significativo de origem humana sobre o clima global. Um evidente desafiopara os poderosos grupos de presso em favor dos combustveis fsseis, queconstantemente legitimavam grupos de cientistas cticos quanto a essa questo,para sustentar que no haviam motivos reais de preocupao.

    1995 O segundo informe de cientistas do IPCC chega a concluso de que osprimeiros sinais de mudana climtica so evidentes: a anlise das evidnciassugere um impacto significativo de origem humana sobre o clima global. Umevidente desafio para os poderosos grupos de presso em favor dos combustveisfsseis, que constantemente legitimavam grupos de cientistas cticos quanto a essaquesto, para sustentar que no haviam motivos reais de preocupao.

    1997 Em Kyoto, Japo, assinado o Protocolo de Kyoto, um novo componente daConveno, que contm, pela primeira vez, um acordo vinculante que comprometeos pases do Norte a reduzir suas emisses. Os detalhes sobre como ser posto emprtica ainda esto sendo negociados e devem ser concludos na reunio degovernos que se realizar entre 13 e 24 de novembro deste ano em Haia, Holanda.Essa reunio conhecida formalmente como a COP6(VI Conferncia das Partes).

    Tabela 319 Histrico das reunies sobre mudanas climticas.

    3.1.4 COP-1520

    :

    Considerada a mais importante reunio ambiental da histria, a COP-15

    terminou em climas de frustrao. Aps 12 dias de negociaes, com a

    presena de 130 chefes de estado, a conferncia terminou sem o to esperado

    novo acordo global sobre clima.

    19 - Fonte: http://www.greenpeace.org.br/ www.onu-brasil.org.br20 - Fonte: http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br/cop15

    http://www.greenpeace.org.br/http://www.onu-brasil.org.br/http://www.greenpeace.org.br/http://www.onu-brasil.org.br/
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    Segundo FALCO (2009) O que aconteceu em Copenhagen foi uma

    sucesso de jogadas diplomticas, embate entre pases, muitas conversas

    para, no fim, o resultado ser apenas a aceitao do Acordo de Copenhagen,

    um documento produzido em negociaes e salas fechadas por um grupo de

    26 pases Brasil, China, frica do Sul, Unio Europia e Estados Unidos

    inclusos porm no a adeso completa a ele. Por fim pases que no

    participaram da negociao, como Bolvia, Venezuela, Nicargua, Cuba, entre

    outros, entraram em um forte embate para a no aceitao do acordo pela

    COP, alegando que ele no havia sido produzido pelo conjunto de pases e

    feria o Plano de Ao de Bali, criado em 2007 dando o prazo de dois anos para

    a substituio do Protocolo de Kyoto. (pg1)

    3.2 Responsabilidade de todos:

    Num mundo em constante mudana e transformao devemos pensar

    em que mudanas podem ser feitas para a melhoria da qualidade de vida, e

    principalmente da preservao da vida num momento em que experimentamosuma crise ambiental sem precedentes na histria - aquecimento global,

    escassez de recursos hdricos, desertificao do solo, destruio acelerada da

    biodiversidade, crescimento desordenado das cidades, consumismo

    desenfreado, produo monumental de lixo, transgenia irresponsvel.

    O mundo est em constante mudana e vem sendo consumido mais

    rapidamente do que se pode regenerar. Ser que mudanas culturais,

    mudana de atitudes e principalmente leis da construo civil, com

    disponibilidade de informaes mais claras e objetivas de levantamentos

    estatsticos podem influenciar a todos rumo a sustentabilidade?

    Segundo Andr Trigueiro21 (2006) a informao no pode tudo, mas

    pode muito. No se pode mudar hbitos e comportamentos por decreto ou

    medida provisria. (pg1) necessrio que seja criada uma cultura em relao

    ao meio ambiente, as idias devem amadurecer na forma de atitude. Mas21- Fonte: Artigo Quando o mundo Sustentvel noticia (2006) Andr Trigueiro

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    devemos ter em mente o senso de urgncia que deveria motivar essa

    mudana.

    "H uma mudana em curso no mundo que precisa ser melhor

    diagnosticada e compreendida. Ela tpica dos perodos de transio, em que

    novos valores desmontam lenta e progressivamente o que havia antes. Desta

    vez, entretanto, h um agravante: em nenhum outro momento da histria a

    necessidade da mudana foi to urgente", diz Andr Trigueiro. (2006)

    A responsabilidade de todos, principalmente dos governantes que

    possuem poder de comunicao abrangente. Mas mesmo dessa maneira,

    todos os indivduos so capazes e responsveis por reverter situao, afinaltodos sero beneficiados por atitudes individuais e coletivas. Talvez os

    governantes a sua prpria compreenso no tero sucesso para mudar o atual

    cenrio de degradao ambiental. Todos so responsveis pela

    Sustentabilidade.

    Os edifcios inteligentes podem ser uma das alternativas na rea de

    construo civil, com o uso de material reciclvel, com as medidas de

    economia de energia e recursos e o planejamento para fazer com que este

    tenha o menor impacto possvel.

    No se pode voltar ao estado original da natureza. Isto seria uma utopia.

    Florestas virgens, animais selvagens, os humanos vivendo da caa e da pesca

    e habitando cabanas. O desafio basicamente como os homens podem

    retroceder em alguns aspectos, no sentido de retomar valores mais naturais,

    sem abrir mo de uma centena de progressos, sejam estes tecnolgicos, sejamda sade, da alimentao, da comunicao. Precisa-se de novos conceitos,

    sem precedentes na histria. H muito conhecimento adquirido, tecnologia por

    todos os lados. Isto no se perde. Como sero os homens do futuro?

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    41/45

    Referncias Bibliogrficas Livros, Artigos, Revistas, Monografias,

    Teses.

    CANEDO, Letcia B.- A Revoluo Industrial. So Paulo: Atual; Campinas: Editora da

    Universidade Estadual de Campinas, 1985, p.25

    ARRUDA, Jos J.A. - A Revoluo Industrial. So Paulo, tica, 1988.

    NEVES, R.P.A.A - Espao Arquitetonico de Alta Tecnologia: Os Edifcios Inteligentes;So Carlos, Universidade de So Paulo, 2002

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    NEBBIA, Tom. - Integrao entre o meio ambiente e o desenvolvimento: 19722002,

    UNESP (2002)

    LINS, D.N. Sustentabilidade; Faculdades Metropolitanas Unidas, 2009

    GREGO, M. - Redes Solues para Netware: Uma banda para todos. Revista Info

    Exame, 1998.

    CRESPO, R.- Redes Solues para Netware: Enfim pegou !. Revista InfoExame,

    1999.

    CORCEURA, Daniela - Arquitetura Sustentvel: Reciclagem de Resduos daConstruo Civil (1998)

    CIRELLI, Sergio. Z; EDUARDO, Sergio. J; MOACYR, Vanderley. - Desenvolvimento

    Sustentvel e a Reciclagem de Resduos na Constrio Civil Angulo, (2002)

    ZWAN, J.T. - Application of waste materials a success now, a success in the future.

    In: WASTE MATERIALS IN CONSTRUCTIONS: PUTTING THEORY INTO

    PRACTICE. (1997)

    PINTO, T.P. - Metodologia para a gesto diferenciada de resduos slidos da

    construo urbana. (1999)

    SOUZA, Rodrigo. J.O - Desafios de Gerenciamento e Reciclagem de Resduos (2004)

    PELLI, Victor S. - Notas para uma Tecnologia Apropriada Construo na Amrica

    Latina. (1989).

    BRUGNERA, Mauro. R. - Domtica (2007)

    SANTOS, Roberto. E - A cultura do concreto armado no Brasil: educao e

    Deseducao dos produtores do espao construdo (2006)

    CAVALCANTE, Lvia.G/ SANTOS, Maria. C.L - O uso de material sustentvel na

    construo civil (2008)

    Revista Veja Edio 2145. Tema: 2010 o ano zero da economia sustentvel. (2009)

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    Artigo - Gerao hidreltrica, termeltrica e nuclear - LUIZ PINGUELLI ROSA (2007)

    Artigo - Anlise dos Impactos Ambientais na Produo de Energia dentro do

    Planejamento Integrado de Recussos - Thais Aya Hassan Inatomi; Miguel Edgar

    Morales Udaeta (2005)

    Artigo - O Conceito da Alta Tecnologia aplicado aos espaos Modismo ou Valor

    Agregado - Dr. Arquiteto Jayme Spinola Castro Neto (2007)

    Artigo - LAN (Local Area Network) - Rede local Kioskea (2009)

    Artigo - A moderna construo sustentvel Mrcio Augusto Arajo (2005)

    Artigo Quando o mundo Sustentvel noticia (2006) Andr Trigueiro

    Referncias Bibliografia Sites da Internet

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    Cientistas, visionrios, homens de idias avanadas: eles criaram a televiso. .Disponvel em http://www.tvgazeta.com.br/historia/comeco.php / Acesso em:08/10/2009.

    Como feito um carro, do primeiro trao ao processo de produo. Disponvel em:http://br.taringa.net/posts/carros-e-motos/6860/Veja-como-%C3%A9-feito-um-carro.html / Acesso em: 08/10/2009.

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    Hidreltricas poluem o ar?H controvrsias.Disponvel em:http://profvilmargeopol.blogspot.com/2009/12/hidreletricas-poluem-o-arha.htmlAcesso em: 12/10/2009.

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    Acesso em: 14/11/2009

    O Efeito Estufa. Disponvel em: http://www.mundoquente.com.br/efeitoestufa.html /Acesso em: 14/11/2009

    Medir para melhorar: Procel estuda medidor de consumo. Disponvel em:http:/