A Aliança de Yahweh com Abraão

Ora, disse o Senhor a Abrão: “Sai da tua terra, da tua parentela, e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma benção. Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra” Gênesis 12.1-3

O Propósito de Yahweh

• Era construir uma nação capaz

– de revelar Seu nome por toda a terra (Gn 28.13-14)

– abençoar todos os povos da terra (Ex 19.3-4)

• No Seu plano o povo habitaria (Sl 67)

– Numa terra de prosperidade

– Num reino de “Shalom”

– Onde há abundância de tudo para todos

O povo Hebreu no Egito

• Este povo desse ao Egito, onde é oprimido e escravizado

• Durante 420 anos, os hebreus se multiplicam

– Sem uma Identidade particular

– Sem uma Legislação

– Sem uma Cultura religiosa

“O que sabiam é que não eram egípcios e que tinham por pai Abraão, Isaque e Jacó”

O povo Hebreu no Egito

• A identidade do povo hebreu se constrói entre dois extremos:

– A promessa

“...farei de você um grande povo, e o abençoarei. Tornarei famoso o seu nome, e você será uma benção. Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem, e por meio de você todos os povos da terra serão abençoados...” (Gn 12.1-3)

– E a escravidão no Egito

“...e lhe fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro, em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com todo o serviços em que na tirania os serviam...” (Ex 1.14)

O Povo Hebreu no Egito

• Clamam ao Deus de Abrão, Isaque e Jacó • Eles aguardavam o cumprimento da promessa de

Deus feita à Abraão • Mais do que sofrimento, estão sem identidade • O Deus de seus antepassados está “sub judice”

• É neste contexto que Deus chama Moisés, para

livrar seu povo da opressão egípcia

“O Deus de Abraão, Isaque e Jacó”

• A missão de Moisés é simples: “... Diga a Faraó que liberte Meu povo, para que Me celebre um culto

no deserto...”

“... A liberdade nunca é concedida voluntariamente pelo opressor; ela tem que ser exigida pelo oprimido...” (Martin Luther King Jr.)

• Deus envia as 9 pragas para minar as forças e o poder de opressão egípcia

• Deus convence Faraó, apenas na 10ª praga • Neste contexto Deus estabelece a “Páscoa Judaica”

A primeira Páscoa Judaica

• Na noite que antecede a saída deveriam celebrar a Páscoa, com o

sacrifício de:

– Um CORDEIRO macho de um ano

– Um animal PERFEITO, sem mancha

– Deveria ser SACRIFICADO à tarde

– Os hebreus deveriam aplicar o SANGUE do animal nos umbrais e nas

vergas das portas

– As pessoas deveriam PERMANECER DENTRO das casas

– Tinham que ASSAR o animal INTEIRO, COMÊ-LO com PÃES SEM

FERMENTO E ERVAS AMARGAS

– Deveriam comer em pé e VESTIDOS PARA VIAJEM

A primeira Páscoa Judaica • Páscoa – significa

– “Passar de largo”, “Passar por cima”

• A décima praga - a morte de todos os primogênitos (ser humano e animal)

• Trás o livramento da Escravidão e da Morte, sobre todas as casas

onde tivesse o sinal do sangue do cordeiro • Trás o juízo Divino sobre o Egito • Deus liberta seu povo com braço forte • A libertação da escravidão a preço de sangue

O Início da Restauração

• A Instituição da Páscoa do Senhor

– Torna-se o primeiro dia do primeiro mês – “Início do

Calendário Judaico”

– Torna-se algo particular - “Só para os circuncidados”

– Torna-se um Memorial Perpétuo do livramento que Yaweh

deu ao Seu povo

– Torna-se algo para ser ensinado aos descendentes

– Marca o início da peregrinação rumo a terra prometida

O Início da Restauração

O Início da Restauração

• De abandonado à Escolhidos pelo Único Deus

• De escravos à Livres

• De oprimidos à Temidos

• De sem identidade à Filhos da Promessa

• De sem Terra à uma Nação rumo a Terra do Shalom

A Páscoa como elemento pedagógico

• A Páscoa Judaica se assenta sobre quatro conceitos:

– Escravidão - Problema

– Libertação - Solução

– Cordeiro - Custo

– Reino de Shalom - Finalidade

• Os elementos da Páscoa Judaica:

– Cordeiro (Inteiro: Carne e Sangue)

– Pães sem Fermento

– Ervas amargas

A Páscoa como elemento Simbólico

• Escravidão – O Cativeiro Espiritual, resultado

• Da Maldade, transgressão e pecado

• Libertação

– Uma nova identidade

• Cordeiro

– Um que pagasse por todas as famílias da terra

• Reino de Shalom

– Para todas as famílias da terra

A Páscoa como elemento Simbólico

• “O Cordeiro”

– Que ofereça o Sacrifício Perfeito diante de Deus

• Pães sem fermento

– Fermento leveda a Massa em 28 segundos

– Símbolo de pecado

• Ervas Amargas

– Símbolo das dificuldades e tribulações

A Páscoa do Senhor

“Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do Mundo” (Jo 1.29)

• No Sacrifício de Jesus Cristo

– A visão é completa

– A escravidão de que Jesus liberta é espiritual

– “Passamos da morte a vida” (Jo 5.24)

A Páscoa do Senhor

A Páscoa como elemento pedagógico

O CORDEIRO

- De um ano - Sem defeito - Sacrificado como substituto - Assado inteiro - Escolhido

JESUS

- 33 anos pleno - Sem mácula, sem pecado - Foi ferido pelas nossa

transgressões - Perfeição do sacrifício, deve ser

recebido por completo - Que Se deu de livre vontade

A Páscoa como elemento pedagógico

• Os hebreus

– Aplicar o sangue nos umbrais

– Deveriam permanecer dentro das casa

– Comer a carne

– Comer pão sem fermento

– Comer ervas amargas

– Comer vestidos para viajem

• Nós

– Batismo, declaração pública de fé

– Devemos permanecer em Cristo

– Força pela comunhão – Sinceridade e verdade – Dificuldades e provações

– Estar prontos para a volta de

Cristo

A Páscoa do Senhor

• A Páscoa Judaica – Celebração entre Deus e

um povo

– Celebração em memória de uma libertação política

– Celebração baseada no sangue de animais

– Celebração que visa a constituição de um estado nação

A Ceia do Senhor – Celebração entre Deus e

toda a humanidade

– Celebração de uma libertação espiritual integral

– Celebração baseada no Sangue de Jesus

– Celebração que visa a realidade eterno do Reino de Deus

A Ceia do Senhor

“Se a Páscoa de Israel foi a libertação de escravos políticos e econômicos para

transformá-los em pessoas livres, aliados de Deus e possuidores de esperanças, a Páscoa de

Jesus é a libertação da causa de todas as escravidões, a elevação de homens e mulheres a dignidade de filhos e filhas do Pai Celeste e

herdeiros da Vida Eterna”

(Dom Luis Soares Oliveira, Folha de São Paulo, 4 de abril de 2010, Caderno A3)

A Páscoa do Senhor ????

“O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir; Eu vim para que tenham vida e a

tenham em abundância (plenamente)”

Jo 10.10

A Páscoa do Senhor

• Roubado é aquilo que pertence a você, mas lhe foi usurpado e não está em sua posse

• Destruído é aquilo que mesmo em sua posse, está danificado e não pode ser desfrutado em plenitude

• Morto é aquilo que lhe foi tirado e não existe mais

A Páscoa do Senhor

“Em Jesus podemos esperar pela restituição do que nos foi roubado...”

“... Restauração do que foi destruído...”

“...e ressurreição do que já não existe mais”

A Páscoa do Senhor

“Portanto, visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, ele também participou dessa condição humana, para que, por sua morte, derrotasse aquele que tem o poder da morte, isto é, o diabo, e libertasse aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte” Hb 2.14-15

A Páscoa do Senhor

“Ou vocês não sabem que todos nós fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na sua morte? Portanto,

fomos sepultados com Ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi

ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma nova vida. Se dessa forma

fomos unidos a Ele na semelhança da Sua morte, certamente seremos também na semelhança da Sua ressurreição. Ora, se morremos com Cristo, cremos

também que com Ele viveremos”

Rm 6.3-8

A Páscoa do Senhor

“O ressuscitado arrebentou as prisões quando arrebentou o sepulcro onde o colocaram. Na verdade, arrebentou todas as prisões. E nos

convoca a todos para desfrutar de tudo quanto se chama vida e lutar contra tudo quanto se chama morte. O que não conseguirmos vencer aqui, será vencido no dia da ressurreição, pois é certo que

da mesma forma como experimentamos a morte, experimentaremos a vida da ressurreição de Jesus

Cristo”

A Páscoa do Senhor

“O ressuscitado arrebentou as prisões quando arrebentou o sepulcro onde o colocaram. Na verdade, arrebentou todas as prisões. E nos

convoca a todos para desfrutar de tudo quanto se chama vida e lutar contra tudo quanto se chama morte. O que não conseguirmos vencer aqui, será vencido no dia da ressurreição, pois é certo que

da mesma forma como experimentamos a morte, experimentaremos a vida da ressurreição de Jesus

Cristo”

A Páscoa do Senhor