a água como tema de redação.pptx
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A ÁGUA COMO TEMA DE REDAÇÃO
PROPOSTAS JÁ COBRADAS
• ÁGUA: APRENDEREMOS COM A ATUAL CRISE HÍDRICA? (UOL – BANCO DE REDAÇÕES 03/15)
• A ESCASSEZ DE ÁGUA POTÁVEL NO BRASIL – (BLOG DESENROLA 10/14)
• ÁGUA: O DESAFIO DO USO RACIONAL E DA PRESERVAÇÃO. (BRASIL ESCOLA 08/14)
• O USO CONSCIENTE DA ÁGUA NO BRASIL (OPERA10 09/14)
• COMO PROMOVER O ACESSO MAIS DEMOCRÁTICO E SUSTENTÁVEL À ÁGUA POTÁVEL NO BRASIL. (USP 11/14)
PROPOSTAS QUE PODEM APARECER
• ÁGUA, CULTURA E CIDADANIA
• SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL: DE QUANTAS TERRAS PRECISAMOS?
• ÁGUA: UMA QUESTÃO AMBIENTAL OU POLÍTICA?
• MÁ GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NO BRASIL: DE QUEM É A CULPA?
• ÁGUA: UM BEM FINITO?
• AS PERSPECTIVAS DO BRASIL PARA AS GERAÇÕES VINDOURAS NO QUESITO ÁGUA
AVALIAÇÃO DE TEXTOS SOBRE O TEMA
PROPOSTA DE REDAÇÃO – TEXTO DISSERTATIVO COM PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
TEMA: A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO ADEQUADA DOS RECURSOS HÍDRICOS PARA O BRASIL NO SÉCULO XXI
ÁGUA: O "OURO" DO SÉCULO XXI (840)
Tendo em vista que a gestão dos recursos hídricos no Brasil, neste século, é um assunto deveras importante, em
virtude desse bem natural e essencial ser, cada vez mais, explorado de forma indevida, faz-se necessário, portanto, debater
acerca dessa questão. Desse modo, devemos analisar os fatores determinantes dessa má utilização, e os reflexos disso na
vida de todos nós.
Segundo o filósofo Thomas Hobbes, "o homem é o lobo do próprio homem". Tal citação denota claramente um hábito
nocivo de nossa sociedade, o qual se faz presente de forma intensa: a má utilização da água. Nesse contexto, a falta de
conscientização da grande maioria de nós -- relacionada com a baixa qualidade do ensino público -- exerce papel
preponderante no agravamento do problema, pois casos de pessoas lavando calçadas e desperdiçando água não são
raros. Além disso, a benevolência do estado quanto à má administração desse bem tende a perpetuar práticas abusivas de
uso da água.
Em consequência disso, a falta de água nas residências, como a que está ocorrendo na região metropolitana da
cidade de São Paulo, é o primeiro alerta de que algo está errado, porém mesmo assim o desperdício continua com o pouco
que resta. Ademais, casos de doenças parasitárias são frequentes, devido à utilização de água de fontes não tratadas
corretamente, agravando o nosso deficiente SUS (Sistema único de saúde). Assim, práticas mitigatórias, como a compra de
água por "caminhões-pipa", são a "saída" que os prefeitos encontram, o que gera um gasto elevado que poderia ser
evitado.
Diante do exposto, fica evidente que a má administração dos recursos hídricos, tanto por parte do governo quanto por
parte de uma população inconsequente, acarreta problemas ambientais e, por vezes, patológicos. Portanto, como ação
imediata, o poder público deve elevar a tarifação sobre o volume de água consumido, visando à reflexão, por parte da
população brasileira, sobre o real valor que ela tem. Outrossim, é importante a implementação de uma disciplina
denominada "cidadania" nas escolas, a qual seria responsável pela conscientização de todos os alunos. Dessa maneira,
seria dado o primeiro passo rumo à construção de um brasil mais "saudável".
• BRASIL: UM PAÍS ONDE A ÁGUA PODE NÃO SER PARA TODOS (780)
Sempre que as palavras “seca” ou “estiagem” são mencionadas há um pré-conceito de que elas estão ligadas aos
estados do nordeste brasileiro, por conta do clima semiárido enfrentado em grande parte da região. Contudo nos últimos
meses, com a falta de chuva, tais palavras vêm sendo usadas rotineiramente em grande parte do país. Destacando os
estados de São Paulo e minas gerais, que estão vivenciando uma situação tão ruim que não tinha sido registrada desde
a década de 1930. Atualmente diante disso, não há outra opção se não uma reelaboração adequada da gestão dos
recursos hídricos em todo o país.
Esse problema surgiu não só pela falta de conscientização do povo brasileiro em economizar água, mas também
por não haver preocupação com a escassez desse bem e ainda pelo fato do país deter os maiores reservatórios de água
doce do mundo. Mas com o aquecimento global e a consequente falta de precipitação, esses aquíferos não serão
capazes de sustentar toda a demanda necessária para manter as necessidades da população.
O caso é tão alarmante que o governo do estado de São Paulo já disponibilizou caminhões pipa e algumas estruturas de
distribuição de água para atender algumas cidades como itu, que enfrenta racionamento há cerca de 8 meses.
Grande parte desse caos está relacionado diretamente à infraestrutura dos encanamentos de distribuição, pois
durante a passagem da água existem algumas perdas que não deveriam ultrapassar os 20%, mas há registros de que
essa porcentagem está, nesses estados, entre 2 a 3 vezes maior do que o esperado.
Levando em consideração todos os dados apresentados a solução rápida e negociada que o procurador geral
pediu a seus deputados e parlamentares noticiado no site “O globo”, seria: adequar a infraestrutura dos encanamentos
para não depender de ações emergenciais como as tomadas em itu. Providenciar campanhas efetivas de
conscientização popular e total fiscalização para evitar desperdícios, além de garantir que todas as outras medidas sejam
rigorosamente implantadas e os direitos humanos respeitados acima de tudo.
O Brasil é um dos países mais ricos em água potável do mundo, os olhares do planeta sempre se voltam para os
nossos mananciais e rios. Daí a importância de uma sustentável e adequada gestão pública e privada quanto aos
recursos hídricos em nosso país nos tempos de mudanças em que vivemos.
É necessário um prognóstico da realidade, para identificar as possíveis causas e consequências que darão bases
sólidas para realizar um planejamento dentro das condições financeiras, espaciais. Uma das raízes do problema neste
país onde se concentra 12% da água potável do mundo segundo dados da ONU, é a urbanização desenfreada com
gigantescas construções, que além de gastar muita água, elas não são planejadas corretamente, por exemplo: os
grandes edifícios que aumentam a cada dia o peso no subsolo quebrando assim, as tubulações que conduzem água do
centro de abastecimento para toda a cidade.
A impermeabilidade do solo por causa dos asfaltos, faz com que a água da chuva não chegue até os lençóis
freáticos e vão para nas encostas dos morros causando desmoronamentos. A falta de cuidado com os mananciais devido
a destruição das matas ciliares que as protegem, e a grande estiagem no nordeste do país que fazem com que milhares
de famílias migrem para locais que tem trabalho e melhores condições de vida.
Parafraseando o padre Antônio Vieira que disse “o sertão vai virar mar e o mar vai virá sertão” é perceptível hoje,
o cumprimento dessa profecia: enchentes no nordeste e seca em sudeste em especial em São Paulo com a crise hídrica
do Cantareira fazendo com que milhões de cidadãos fiquem sem água tão necessária para a alimentação, moradia, saúde
e energia, pois se faltar água faltará energia, muitos apagões já estão acontecendo.
Em virtudes dos fatos mencionados, cabe a gestão federal, estadual e municipal, não apenas criar leis que
possam controlar e coibi o abuso quanto ao consumo exacerbado, mas fazer com que sejam cumpridas as já existentes.
Criar políticas públicas com a participação do setor privado e da população, bem como incluir na educação escolar não
apenas a importância da água, mas, também sua conservação para o bem de todos.
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