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A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado no Agrupamento de Escolas de Águas Santas Relatório de Estágio apresentado com vista à obtenção do grau de Mestre (Decreto-Lei nº 74/2006 de 24 de Março) em Ciências do Desporto Área de especialização de Actividade Física Adaptada. Orientador: Prof. Doutor Rui Corredeira Supervisor de estágio: Dr. Luís Lopes Vasco Miguel Santos Ferreira Porto, 2009

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Page 1: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

A Actividade Física Adaptada e o

Desenvolvimento Psicomotor de Alunos

Com Necessidades Educativas

Especiais

Estágio realizado no Agrupamento de Escolas de Águas Santas

Relatório de Estágio apresentado com vista à obtenção do grau de Mestre (Decreto-Lei nº 74/2006 de 24 de Março) em Ciências do Desporto – Área de especialização de Actividade Física Adaptada.

Orientador: Prof. Doutor Rui Corredeira

Supervisor de estágio: Dr. Luís Lopes

Vasco Miguel Santos Ferreira

Porto, 2009

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Ferreira, V. M. S. (2009). Relatório de Estágio para provas de Mestrado em

Ciências do Desporto com especialização em Actividade Física Adaptada

apresentada à Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.

PALAVRAS-CHAVE: ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA,

PSICOMOTRICIDADE, MULTIDEFICIÊNCIA.

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iii

AGRADECIMENTOS.

A realização deste trabalho não teria sido possível sem o apoio,

incentivo e colaboração de várias pessoas, a quem desejo expressar o meu

sincero agradecimento:

Prof. Doutor Rui Corredeira por todo o apoio, disponibilidade e

compreensão demonstrados ao longo do trabalho e, acima de tudo, por me ter

dado a oportunidade de o realizar.

Ao Dr. Luís Lopes pela motivação, partilha de conhecimentos e

acompanhamento ao longo do estágio.

Ao Agrupamento de Escolas de Águas Santas, por toda a

disponibilidade e colaboração demonstradas. E ao seu Director por permitir a

realização deste trabalho.

À Associação Atlética de Águas Santas, pela colaboração prestada.

Ao meu irmão por estar sempre presente.

Á Professora Helena Santos por todo o apoio e auxílio sempre

demonstrados.

Ao Albino Mendes por não me deixar desistir e todo o apoio prestado.

Por fim, aos meus pais e à Goretti, pelo enorme contributo que tiveram

na minha formação como pessoa e ser humano.

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ÍNDICE GERAL

Índice de Quadros ............................................................................................. vii

Índice de Anexos .............................................................................................. viii

Resumo .............................................................................................................. ix

Abstract .............................................................................................................. xi

Résumé ............................................................................................................ xiii

1. INTRODUÇÃO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 1

2. REVISÃO DA LITERATURA

2.1 - A Pessoa com Deficiência ...................................................................... 7

2.2. As Necessidades Especiais ..................................................................... 9

2.3. Conceito De Desporto Para Pessoa com Deficiência. ........................... 10

2.4. Os Benefícios da Actividade Física Adaptada ....................................... 12

2.5. Enquadramento da Actividade Docente ................................................. 14

3. OBJECTIVOS

3.1. Objectivos do estudo .............................................................................. 19

3.1.1. Objectivo Geral ................................................................................ 19

3.1.2. Objectivos Específicos ..................................................................... 19

3.2. Hipóteses do estudo .............................................................................. 20

4. MATERIAL E MÉTODOS

4.1. Plano de Estágio .................................................................................... 27

4.2. Caracterização da amostra .................................................................... 23

4.2.1. Caracterização dos alunos .............................................................. 23

4.2.2. Caracterização do Meio ................................................................... 24

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4.3. Instrumentos e Procedimentos de Aplicação ......................................... 30

4.3.1. Metodologia ..................................................................................... 30

4.3.2. Acção docente ................................................................................. 30

4.3.3. Bateria Psicomotora de Fonseca ..................................................... 32

5. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

6. CONCLUSÕES ............................................................................................ 50

7. SUGESTÕES ............................................................................................... 58

8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 62

9. ANEXOS ...................................................................................................... 66

ANEXO I AVALIAÇÕES INICIAIS .................................................................... 65

ANEXO II AVALIAÇÕES FINAIS ...................................................................... xix

ANEXO III PROGRAMAS EDUCATIVOS INDIVIDUAIS .................................. xlv

ANEXO IV AUTORIZAÇÃO DOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ......... lxxi

ANEXO V DECRETO-LEI N.º 3/2008 DE 7 DE JANEIRO ............................. cxvi

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vii

Índice de Quadros

Quadro 1 – Cronograma do estágio…………………………………………... 24

Quadro 2 – Resultados obtidos nos itens de Tonicidade no Pré e Pós

Programa…………………………………………………………………………. 49

Quadro 3 - Resultados obtidos nos itens de Equilibração no Pré e Pós

Programa. ………………………………………………………………………. 50

Quadro 4 - Resultados obtidos nos itens de Noção de Corpo no Pré e Pós Programa. ………………………………………………………………….

51

Quadro 5 - Resultados obtidos nos itens de Espácio-temporal no Pré e Pós Programa…………………………………………………………………….

51

Quadro 6 - Resultados obtidos nos itens de Praxia Global no Pré e Pós Programa. ……………………………………………………………………….

52

Quadro 7 – Perfil Psicomotor no Pré e Pós Programa……………………... 57

.

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Índice de Anexos

Anexo 1 – Avaliações inicias ……...…………………………………………... xxix

Anexo 2 – Avaliações Finais…………………………………………………… xlv

Anexo 3 – Programa Educativos Individuais ………………………………… lxxi

Anexo 4 – Autorização dos Encarregados de Educação …………………. cxv

Anexo 5 – Decreto de Lei n.º3/2008 de 7 de Janeiro ……………………… cxix

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ix

Resumo

O presente estudo pretendeu avaliar o desenvolvimento psicomotor de

cinco alunos de uma Unidade de Intervenção Especializada em Multideficiência

através da frequência de aulas de Educação Física Adaptada. Tratou-se da

realização de um estágio onde se pretendeu avaliar a pertinência da existência

de Aulas de Educação Física Adaptada no Ensino dito “normal”.

O estágio foi realizado no Agrupamento de Escolas de Águas Santas,

teve a duração de oito meses.

Para a avaliação dos alunos foi utilizada a Bateria Psicomotora de

Fonseca (1992). Os resultados foram obtidos através da comparação dos dois

momentos de avaliação, uma inicial e outra final, após a frequência das aulas

de Educação Física Adaptada.

Com este trabalho pudemos concluir que com a realização das aulas os

alunos evoluíram positivamente, na maioria dos parâmetros avaliados, o que

sugere que a realização das mesmas poderá introduzir melhorias no perfil

psicomotor dos seus frequentadores.

Deste modo parece haver pertinência em incluir nos currículos destes

alunos aulas de Educação Física Adaptada a fim de melhorar as suas

prestações, e aumentar a oferta da escola.

PALAVRAS-CHAVE: ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA,

PSICOMOTRICIDADE, MULTIDEFICIÊNCIA.

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xi

Abstract

The aim of the present study was to evaluate the psychomotor

development of five students from a Specialised Multi-deficiency Intervention

Unit that attended Adapted Physical Education classes. It consisted in an

internship to evaluate the relevancy of Adapted Physical Education classes

within the so called “normal” schooling.

The internship was carried out at the Águas Santas Group of Schools for

a period of eight months.

Students were evaluated according to the Fonseca Psychomotor Test

Battery (1992). Results were obtained through comparing the two moments of

evaluation, at the beginning and the end, following the attendance of Adapted

Physical Education classes.

This work led to the conclusion that students benefited from a positive

evolution in most evaluated parameters, suggesting that classes may bring

about the amelioration of the attendants psychomotor profile.

It seems accurate to say that it is indeed pertinent to include Adapted

Physical Education classes in these students curriculum so as to improve their

performances and augment the School’s offer.

KEYWORDS: ADAPTED PHYSICAL ACTIVITY, PSYCHOMOTRICITY, MULTI-

DEFICIENCY.

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Résumé

Cette étude a eu pour but d'évaluer le développement psychomoteur de

cinq élèves d'une Unité d'intervention spécialisée pour pluri-handicapés durant

leur fréquentation d'un cours d'éducation physique adaptée. Elle a été effectuée

lors d'un stage lors duquel nous avons voulu évaluer la pertinence de

l'existence de Cours d'éducation physique adaptée dans l'enseignement dit

"normal".

Le stage s'est déroulé au Groupement d'écoles [Agrupamento de

Escolas] de Águas Santas, durant une période de huit mois

Pour évaluer les élèves, nous avons utilisé la batterie psychomotrice de

Fonseca (1992). Les résultats ont été obtenus par comparaison des deux

moments d'évaluation : évaluation initiale et évaluation finale, après que les

élèves ont fréquenté les cours d'Éducation physique adaptée.

Nous avons ainsi pu conclure que, grâce à ces cours, les élèves ont eu

une évolution positive dans la plupart des paramètres évalués, ce qui suggère

que ces cours pourront être à l'origine d'améliorations du profil psychomoteur

de ceux qui les fréquentent.

Il nous semble donc pertinent que soient inclus dans les cursus de ces

élèves des cours d'Éducation physique adaptée afin d'améliorer leurs

performances, et que l'école par ailleurs augmente son offre.

MOTS-CLÉS : ACTIVITÉ PHYSIQUE ADAPTÉE, PSYCHOMOTRICITÉ,

PLURI-HANDICAPS.

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1. INTRODUÇÃO

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1. INTRODUÇÃO

A Educação da criança é influenciada logo desde o início pela

sociedade: a família, o meio social, os interesses, os costumes e

especialmente a linguagem.

A evolução da sociedade e a sua criatividade estão dependentes da

reacção do ser humano face ao meio social, criticando-o e reformando-o. De

contrário, sofre de facto o reflexo dela.

A orientação pessoal deve ser uma das metas que cada ser humano

procura alcançar para se sentir responsável perante os outros. Numa

sociedade democrática não é necessário actuar, pensar ou sentir da mesma

forma, é sim importante assumir determinadas tarefas.

A sociedade reclama competência, quer ao nível dos «saberes»,

consequentemente geradores de Cultura, quer ao nível do «saber fazer»,

aplicando com eficiência, segurança e capacidade para inovar, quer ao nível do

«saber estar», proporcionando uma integração e vivência em grupo mais capaz

e duradoura, como meio de fomentar a formação da personalidade.

A escola é uma instituição que, através da disciplina de Educação Física

e do Desporto Escolar se encarrega de promover a prática de actividades

físicas. Essa promoção, numa perspectiva de desporto para todos, na escola

para todos, assenta sobre a ideia do livre acesso a todas as pessoas,

independentemente das suas características.

Essa escola para todos, preconizada na redacção da Declaração de

Salamanca (1994), faz com que as escolas regulares com uma orientação

inclusiva sejam um meio mais eficaz de combater atitudes discriminatórias, de

proporcionar comunidades acolhedoras, de criar uma sociedade inclusiva e de

facultar uma educação para todos. Além disso, proporcionam uma educação

adequada à maioria das crianças e promovem a eficiência, numa relação

óptima de custo - qualidade do sistema educativo (Ainscow, M., 1999).

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Embora existam divergências, a Educação Física e o Desporto são por

excelência uma actividade cultural. O seu contributo pode ser um forte

elemento catalisador para que o ser humano atinja um estado completo de

bem-estar físico, mental e social. O corpo humano é a base existencial da

pessoa e, a aprendizagem que façamos do mesmo afecta toda a sua vida nos

aspectos biológicos, psicológicos e sociais. Assim, como refere Molina (2002) a

prática desportiva propõe-se fornecer aos alunos uma maior consciência

corporal e um desenvolvimento óptimo das suas capacidades físicas, utilizando

como instrumento básico o movimento humano sob as suas mais variadas

formas, adquirindo através destes, hábitos, técnicas e gestos corporais desde

os mais simples aos mais complexos presentes no nosso quotidiano.

Foi no sentido de proporcionar “vivências” diferentes que este trabalho

surge, enquadrado com os programas de Educação Física. A Educação Física

das crianças portadoras de deficiência tem sido fortemente penalizada pela

visão incorrecta que se tem tido da mesma. Segundo Pires (2002), o objectivo

da Educação Física consiste em transmitir aos alunos uma cultura desportiva

que lhes proporcione vantagens no domínio do biológico, do psicológico e do

social, que se prolonguem para a vida.

O Desporto Escolar deve contribuir para os mesmos objectivos do

Sistema Educativo. Ele está inserido no projecto Educativo de cada escola ou

Agrupamento de Escolas, e tem uma relação estreita com a disciplina de

Educação Física, devendo proporcionar a prática desportiva para todos, numa

escola inclusiva, adequando as tarefas desportivas às diferentes exigências e

características da população que define aquela ou outra escola, baseados no

seu Projecto Educativo.

Deverá ser oferecido aos alunos um leque de actividades que, na

medida do possível, reflicta e dê resposta às suas motivações intrínsecas e

extrínsecas, proporcionando-lhes actividades individuais e colectivas que sejam

adequadas aos diferentes níveis de prestação motora e de estrutura corporal.

Os alunos deverão, ao longo do seu processo de formação, conhecer as

implicações e benefícios de uma participação regular nas actividades físicas e

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desportivas escolares, valorizá-las do ponto de vista cultural e compreender a

sua contribuição para um estilo de vida activa e saudável.

O presente estudo encontra-se organizado da seguinte forma:

� Capítulo I – Introdução - Contendo uma descrição sucinta do

estudo salientando os aspectos mais importantes dos mesmo assim como

a sua pertinência, os objectivos a que nos propomos e a sua estrutura.

� Capítulo II – Revisão da Literatura - Descrição dos temas

essenciais para a fundamentação do nosso trabalho.

� Capítulo III – Objectivos – Apresentação dos objectivos do

trabalho, assim como os objectivos específicos do mesmo, e respectivas

hipóteses.

� Capítulo IV – Material e Métodos - Descrição do plano de estágio,

o estudo, a caracterização da amostra e do meio e a metodologia utilizada.

� Capítulo V – Apresentação e Discussão dos Resultados – Contém

a apresentação e discussão dos resultados do nosso estudo.

� Capítulo VI – Conclusões – Apresentação das conclusões de

forma sucinta e sustentada nos objectivos e hipóteses formuladas.

� Capítulo VII – Sugestões – Apresentação de sugestões para

trabalhos futuros.

� Capítulo VIII – Bibliografia – Contém as referências bibliográficas

utilizadas na realização do trabalho.

� Capítulo IX – Anexos – documentos utilizados na realização do

trabalho.

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2. REVISÃO DA LITERATURA

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2.1 - A Pessoa com Deficiência

O conceito de ser pessoa, é descrito por Bento (2004), como ser sujeito

e autor da sua própria vida. É o ter consciência de si, que leva à construção da

própria pessoa.

Moura e Castro (2002) exprime a ideia de que, as pessoas deficientes

possuem uma limitação maior devido às consequências da deficiência. Neste

sentido, é necessário tentar ver na limitação, apenas um factor de referência

que deve ser compensado pelo potencial restante.

A Pessoa com deficiência acima de tudo é um ser humano como os

outros. Encerra nela as capacidades como pessoa, os mesmos direitos como

cidadão, tal como os demais à sua volta.

Segundo Dias, (2001), a maior deficiência está na ideia comummente

adaptada de que os deficientes rendem menos, que devem ficar em casa e

que, são unicamente sujeitos passivos, receptores do desenvolvimento

económico. Pensamos que, acima de tudo e de qualquer visão que a própria

sociedade possa ter das pessoas com deficiência, essas pessoas têm que

superar as incapacidades das suas próprias deficiências. Têm o direito de se

superar, de se transcender, dentro das suas incapacidades.

Mais do que pensar a deficiência como universo dos outros, e a inclusão

como a estratégia de integrar esses outros no mundo dos que lhe são opostos,

deve-se construir a perspectiva de que no universo dos seres humanos não há

senão seres diferentes a funcionar obrigatoriamente de forma diferenciada e

que, a inclusão só faz sentido se for uma estratégia educativa a aplicar a todos

os seres independentemente das suas distintas formas de ser, fazer ou estar,

que o mesmo é dizer, de afirmar o “Ser”.

Fonseca (1980) define a criança deficiente, tão objectivamente como

sendo a criança que se desvia da média ou da criança normal em seis

parâmetros, sendo eles: i) características mentais; ii) aptidões sensoriais; iii)

características neuromusculares e corporais; iv) comportamento emocional e

social; v) aptidões de comunicação e; vi) múltiplas deficiências; até que se

justifique a modificação das práticas educacionais e a requisição ou a criação

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de serviços especiais, de educação especial no sentido de desenvolver ao

máximo capacidades destas crianças.

Para Ferreira (2000), o conceito de deficiência tem sido de difícil

definição. Este autor apoia-se na Lei de Bases da Prevenção e da Reabilitação

e Integração das Pessoas com Deficiência (1989), onde podemos verificar

como é definido o conceito de deficiência em termos legislativos, citando o

artigo 2º:

-“ Considera-se pessoa com deficiência aquela que, por motivo de perda

ou anomalia, congénita ou adquirida, de estrutura ou função psicológica,

intelectual, fisiológica ou anatómica susceptível de provocar restrições de

capacidade, pode estar considerada em situações de desvantagem para o

exercício de actividades consideradas normais tendo em conta a idade, o sexo

e os factores sócio-culturais dominantes.

- As pessoas com deficiência não constituem grupos homogéneos, pelo

que exigem a definição de respostas específicas que vão ao encontro das suas

necessidades diferenciadas e identificáveis.

- A identificação da situação de deficiência e consequente orientação e

encaminhamento decorrem de um diagnóstico precoce, que tem carácter

multidisciplinar.

Esta Lei tem como principais objectivos promover e garantir o exercício

dos direitos constitucionais na área da prevenção da deficiência, do tratamento

da reabilitação e da equiparação de oportunidades da pessoa com deficiência.

Desta forma, assegura-se aos cidadãos deficientes direitos de modo a

poderem participar com autonomia e activamente na vida social.

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2.2. As Necessidades Especiais

De acordo com o Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro, podemos

verificar que nos últimos anos, principalmente após a Declaração de

Salamanca (1994), tem vindo a afirmar -se a noção de escola inclusiva, capaz

de acolher e manter, no seu seio, grupos de crianças e jovens tradicionalmente

excluídos. Esta noção, dada a sua dimensão eminentemente social, tem

merecido o apoio generalizado de profissionais, da comunidade científica e de

pais. A educação inclusiva visa a equidade educativa, sendo que por esta se

entende a garantia de igualdade, quer no acesso quer nos resultados.

No quadro da equidade educativa, o sistema e as práticas educativas

devem assegurar a gestão da diversidade da qual decorrem diferentes tipos de

estratégias que permitam responder às necessidades educativas dos alunos.

Deste modo, a escola inclusiva pressupõe individualização e

personalização das estratégias educativas, enquanto método de prossecução

do objectivo de promover competências universais que permitam a autonomia

e o acesso à condução plena da cidadania por parte de todos. Todos os alunos

têm necessidades educativas, trabalhadas no quadro da gestão da diversidade

acima referida.

De acordo com Marques e Castro (1999), o termo Necessidades

Especiais é abrangente e envolve além das Necessidades Educativas

Especiais as Deficiências e os indivíduos portadores de quaisquer lesões ou

incapacidades, temporárias ou definitivas, que impliquem formas de

intervenção especializada, no sentido de compatibilização com um estilo e uma

qualidade de vida ajustados.

Segundo Fonseca (1998) “a problemática da deficiência reflecte a

maturidade humana e cultural, que está na base do julgamento que distingue

entre deficientes e não deficientes” onde a noção de deficiente não é objectiva,

mas revela antes um complexo de superioridade que se multiplica em

sociedades ignorantes.

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O conceito foi adoptado em 1994 na “Declaração de Salamanca”

(UNESCO, 1994), e redefinido como abrangendo todas as crianças ou jovens

cujas necessidades se relacionem com deficiências ou dificuldades escolares.

Inclui, crianças deficientes ou sobredotadas, crianças da rua ou que trabalham,

crianças de populações remotas ou nómadas, crianças de minorias étnicas ou

culturais e crianças de áreas ou grupos desfavorecidos ou marginais.

2.3. Conceito de Desporto para Pessoas com Deficiência.

O Desporto para a Pessoa com Deficiência tem vindo a ser alvo de

variadas atenções, sendo a “Carta Europeia do Desporto para Todos” –

Conselho da Europa 1988, que reconhece o desporto como “ meio privilegiado

de Educação, Readaptação, Valorização do lazer, e Integração social”, um bom

exemplo disto.

Segundo Bento (1991), “ o desporto não existe no singular, mas sim no

plural, sendo uma das suas formas o Desporto de Reabilitação”.

O Desporto para Pessoas com Deficiência é definido por Potter (1981),

como uma gama completa de actividades físicas adaptadas às capacidades de

cada um, particularmente ao desenvolvimento motor, à Educação Física e a

todas as disciplinas Desportivas.

O Desporto para Pessoas com Deficiência ocorre, porém, num contexto

diferenciado de outras expressões do desporto em geral, nomeadamente pela

importância que assume a sua componente terapêutica e social, e pela ligação

estreita que mantém, desde a sua origem com a Reabilitação da Pessoa com

deficiência (Varela, 1991).

Os desportos para todas as crianças, constituem uma oportunidade para

testar as suas capacidades e limites, para adquirirem auto-estima e

independência, para desfrutarem e se socializarem num ambiente organizado

por regras e com um elevado sentido ético (lealdade, compromisso, trabalho

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em equipa, entre outros). Neste sentido, é pois muito importante para uma

criança com deficiência viver esta experiência fora do contexto da Reabilitação.

Para que tal aconteça, além de ser necessário que as escolas possuam

entre outros recursos, os meios físicos que possibilitem às crianças e jovens

com limitações motoras, o acesso aos edifícios, é também necessário prestar

formação específica aos responsáveis por essas actividades.

Uma das preocupações da escola passa por preparar todas as crianças

para o desempenho de actividades adequadas às capacidades específicas de

cada um, de forma a adquirirem competências que lhes permitam a integração

de todos os alunos no meio escolar. Entre as actividades englobadas nessas

preocupações, estão sem dúvida as actividades físicas. Ora, como essas

actividades são na escola da responsabilidade, da EF, e como já vimos,

também do Desporto Escolar, cabe a essas duas áreas disciplinares, procurar

encontrar os meios necessários para que essa integração e inclusão sejam

efectuadas.

O conceito de Desporto, por si só, revela-se bastante abrangente,

concretamente na área da Deficiência, podendo incluir várias vertentes: o

Desporto/Terapia, o Desporto integração, o Desporto recreação/lazer e o

Desporto/competição (Henriques, 2000).

Como refere Silva, (1991), inicialmente, o desporto foi concebido como

uma experiência clínica, sendo visto, actualmente, de uma forma diferente, isto

é, num contexto para além da terapia

Segundo Doll-Tepper (1992), a Actividade Física Adaptada significa

movimento, actividade física e desportos nos quais é dada ênfase especial aos

interesses e capacidades das pessoas com limitações.

Este mesmo autor define os termos “Actividade Física Adaptada” de uma

forma muito particular, onde “Actividade Física” significa experiências de

movimento em participações que podem ser dirigidas para a terapia, a

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recreação, a reeducação e/ou a competição onde “Adaptada” significa que

requer adaptações que podem ser educativas, técnicas ou estruturais.

De acordo com Castro (1995), a Actividade Física Adaptada tem que ser

encarada nos seus mais variados aspectos como qualquer outra disciplina

desde o primeiro ano de escolaridade, não podendo mais, ser analisada como

tratando-se apenas da educação do corpo.

Robert e Hage (1995), afirmam que a Educação Física é uma ocasião

para a aprendizagem da socialização, do conhecimento e da sensibilização ao

mundo dos objectos e dos seres vivos. Referem ainda que a educação das

condutas motoras dá ao sujeito poderes sobre ele mesmo e sobre o mundo

físico e humano que o rodeia.

A Educação Física tem um papel preponderante a desempenhar na

medida em que, contrariamente às outras disciplinas, pode dotar os alunos de

competências concretas e imediatamente aplicáveis nas actividades da vida

diária. Os efeitos da disciplina de Educação Física não se limitam, única e

exclusivamente a um período de tempo, mas sim para o resto da vida, assim

como os seus benefícios e competências adquiridas.

De acordo com a Unesco (1978), todo o ser humano tem direito à prática

da Educação Física e do Desporto, os quais são essenciais ao

desenvolvimento integral da sua personalidade. A liberdade de

desenvolvimento físico, intelectual e moral através da Educação Física e do

Desporto deve ser garantida no sistema educacional e em outros aspectos da

vida social.

2.4. Os Benefícios da Actividade Física Adaptada

Segundo Potter (1975) independentemente do nível da prática

desportiva, os efeitos da actividade física na pessoa com deficiência são de

três ordens:

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- Fisiológicos: através da exploração dos limites articulares, do controlo

de movimento voluntário, bem como da melhoria da aptidão física geral e da

saúde;

- Psicológicos: pelo domínio do gesto o qual conduz a um aumento da

autoconfiança, redução da ansiedade e melhoria da comunicação;

- Sociais: pela sua contribuição para o desenvolvimento da autonomia e

da integração social.

Um pouco mais tarde Gutman (1977) ainda acrescenta os benefícios

terapêuticos, utilizados como complemento da terapia física e os recreativos,

demonstrando que a grande vantagem do desporto sobre o exercício curativo

reside na sua vertente recreacional.

Para Loovis (1978) citado por Silva (1992) os efeitos da participação em

actividades desportivas promovem no indivíduo com deficiência múltiplos

benefícios dos quais se destacam:

- as habilidades motoras; a agilidade; as capacidades físicas; o

ajustamento social, participação; o auto conceito/imagem corporal; a

percepção; a posição social; as realizações académicas; a atenção; a destreza

manual; a prevenção de acidente/doenças; a inteligência e; o controlo verbal.

Segundo Ferreira (1993), o Desporto quando bem orientado contribui

para melhorar a qualidade de vida da Pessoa com Deficiência, nomeadamente

ao:

- melhorar os padrões normais de movimento;

- desenvolver autonomia motora;

- proporcionar alegria o movimento;

- constituir uma situação de sucesso perante si próprio e perante os

companheiros;

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14

- proporcionar o desejo normal e saudável de progredir, de fazer novas

conquistas, descobrindo potencialidades e limitações.

- favorecer a aceitação dos valores, contribuindo para o desenvolvimento

da socialização;

- permitir uma melhoria da imagem corporal, contribuindo para a

aceitação do corpo e consequentemente a relação corporal e afectiva com os

outros, e por último;

- Estimular e desenvolver a comunicação.

Segundo Marques e Castro (1999) a Actividade Física Adaptada é o

termo que designa todas as formas de actividade física no sentido recreativo,

reabilitativo ou competitivo, destinado a pessoas com necessidades especiais e

que procura incutir um estilo de vida activo e uma qualidade de vida acrescida.

Para Riera (2000), a Educação Física é vista de um modo global, como

uma das áreas que mais promovem o desenvolvimento integral do individuo,

assim como a maturidade do aluno, uma vez que o seu trabalho também

compreende tarefas de carácter colectivo, as quais permitem um melhor auto-

conhecimento, mais participação, convívio e resolução de problemas.

Podemos então concluir que, tal como refere Bento (2001), a prática

desportiva para a pessoa com deficiência assume um valor social inestimável.

2.5. Enquadramento da Actividade Docente

A área curricular específica de Psicomotricidade surge no âmbito dos

Programas Educativos Individuais dos alunos com Programa Específico

Individual, dos alunos abrangidos pela Educação Especial na escola. Assim, e

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15

de acordo com o Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro que rege a Educação

Especial e que define os apoios especializados a prestar na educação pré-

escolar e nos ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e

cooperativo, visando a criação de condições para a adequação do processo

educativo às Necessidades Educativas Especiais dos alunos com limitações

significativas ao nível da actividade e da participação num ou vários domínios

de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter

permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação,

da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento

interpessoal e da participação social (art.º1º, nº1). Percebe-se, desta forma,

que as escolas devem incluir nos seus projectos educativos as adequações

relativas ao processo de ensino e de aprendizagem, de carácter organizativo e

de funcionamento, necessárias para responder adequadamente às

Necessidades Educativas Especiais de carácter permanente das crianças e

jovens, com vista a assegurar a sua maior participação nas actividades de cada

grupo ou turma e da comunidade escolar em geral (art.º4º, nº1). Neste âmbito

surgem os Programas Educativos Individuais que de acordo com o mesmo

Decreto documentam, fixam e fundamentam as respostas educativas e

respectivas formas de avaliação, documentando também as Necessidades

Educativas Especiais da criança ou jovem, baseadas na observação e

avaliação de sala de aula e nas informações complementares disponibilizadas

pelos participantes no processo (art.º8º, nos1 e 2), sendo o único documento

que permite a aplicação de qualquer adequação no processo de ensino e de

aprendizagem. Funciona igualmente como o documento referencial para o

desenvolvimento do processo educativo para este tipo de alunos.

Page 33: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

16

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3. OBJECTIVOS

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19

3.1. Objectivos do estudo

3.1.1. Objectivo Geral

O objectivo do nosso estágio foi avaliar o desenvolvimento psicomotor

de cinco alunos inseridos numa sala de multideficiência, com base na

participação dos mesmos em aulas de Educação Física Adaptada.

3.1.2. Objectivos Específicos

� Mobilizar e reorganizar as funções psíquicas emocionais e

relacionais;

� Aperfeiçoar a conduta consciente e o acto mental;

� Harmonizar e maximizar o potencial motor, afectivo-

relacional e cognitivo;

� Manter um controlo postural e organização

perceptiva;

� Manter uma equilibração estática e dinâmica;

� Manter uma tonicidade efectiva de suporte à acção;

� Integrar a “linha média do corpo”, lateralidade e

respectiva assimetria funcional no espaço quinestésico;

� Perceber a imagem do corpo e esquema corporal de

forma a interagir com a diversidade das situações;

� Cumprir tarefas de forma coordenada (coordenação

óculo-manual e pedal), sendo capaz de dissociar movimentos;

� Manipular objectos de forma efectiva e eficaz;

� Interagir com os colegas, professores e outros

elementos de forma adequada e equilibrada, adaptando-se e

sendo capaz de ser independente na auto-regulação e controlo

das interacções.

Page 37: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

20

3.2. Hipóteses do estudo

H1 – Os alunos apresentam maior cotação nos diversos

parâmetros da Bateria Psicomotora de Fonseca após frequência das

aulas de Educação Física Adaptada.

H2 – Os alunos apresentam maior cotação no seu perfil

psicomotor na Bateria Psicomotora de Fonseca após frequência das

aulas de Educação Física Adaptada.

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4. MATERIAL E MÉTODOS

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23

Foi no sentido de aproveitar e dar continuidade às experiências que

foram fornecidas pela Educação Física aos alunos envolvidos neste estudo,

que este projecto se baseou. Tentando evitar a continuidade da actividade

como disciplina de Educação Física, mas aplicá-la como um complemento

fornecido por outras actividades e vivências divergentes que a filosofia do

desporto escolar pode oferecer, tais como os encontros entre as diversas

escolas, o experimentar de novas modalidades nesses encontros, o convívio.

O princípio enunciado assentou na realização de actividades

estimulantes, partindo da actividade física, à descoberta de novos percursos e

saberes, relacionando as suas vivências e tendo em conta os seus interesses,

através de métodos diferenciados para as crianças envolvidas, que

permitissem a realização de aprendizagens integradas, criando-lhes uma visão

mais flexível e unificadora do pensamento, apropriando-se de valores inerentes

à sociedade onde estão inseridos, de forma crítica mas equilibrada. Além disso,

procurou-se criar hábitos de trabalho, regras e condutas específicas no mundo

do desporto, entre elas: os hábitos de higiene, a noção de “jogo limpo / Fair–

Play”, participação e autocrítica, com base em actividades e vivências diversas,

diferentes das que o grupo de alunos em causa (grupo de alunos que integra o

Núcleo dos Apoios Educativos da Escola envolvida, e que, possui deficiências

motoras e/ou mentais) está habituado, tais como: colaboração em equipa,

saídas da escola para torneios e /ou competições, entre outras.

4.1. Caracterização da amostra

4.1.1. Caracterização dos alunos

O grupo/equipa de Desporto Adaptado existente no Agrupamento de

Escolas de Águas Santas em funcionamento desde o ano Lectivo 2008/2009,

era dirigido aos alunos com deficiências pertencentes ao Núcleo dos Apoios

Educativos do Agrupamento. Este grupo foi criado na sequência da

rentabilização das condições existentes no Agrupamento. Dada a existência de

inúmeros alunos com deficiência nas Escolas Básicas, e as condições

Page 41: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

24

humanas existentes na Escola Secundária, juntaram-se ambas no sentido de

proporcionar aos alunos novas experiências já descritas nos pontos anteriores.

Este grupo foi constituído por cinco alunos com idades compreendidas

entre os oito e os catorze anos de idades. Estes alunos estavam inseridos

numa sala de intervenção especializada em multideficiência, cujas deficiências

eram: Pertubação Global de desenvolvimento do Espectro Autismo, Espinha

Bífifa, Distrofia Muscular Progressiva, Asperger com deficit cognitivo, atraso

grave de desenvolvimento psicomotor.

No capítulo dos anexos estão os Programas Educativos Individuais de

cada aluno onde constam informações mais detalhadas sobre os mesmos.

4.1.2. Caracterização do Meio

O Agrupamento de Escolas de Águas Santas (AEAS) é um agrupamento

vertical constituído por: Jardim de Infância de Moutidos, Escola EB1 do Corim,

Escola EB1 da Granja, Escola EB1 de Moutidos, Escola EB1 da Pícua e a

Escola Secundária/2,3 de Águas Santas, onde fica a Sede da Unidade

Orgânica do Agrupamento.

Situa-se na periferia urbana do Porto, freguesia de Águas Santas, a 4

km da cidade do Porto e a 8 km da cidade da Maia, na proximidade do

importante nó rodoviário de Águas Santas, constituído pela intercepção das

estradas A3/A4 e IP4. As vias de comunicação e a rede de transportes são

boas, uma vez que é atravessada no sentido Sul Norte por uma importante via

de comunicação, a estrada nacional 105 que liga o Porto a Guimarães. No

sentido Nascente Poente pela EN 208 que cruza com a anteriormente citada

105 no Alto da Maia ligando também o Porto de Leixões à EN 15. É igualmente

o principal elo de ligação entre O Alto Douro e Trás-os-Montes.

É de salientar o facto de a freguesia ser atravessada pelo Rio Leça que

ao longo dos tempos tem contribuído para a sua projecção com

preponderância para a moagem de cereais. Era nele que se localizavam

moinhos de grandes dimensões, um dos quais conhecido por “Moinhos de

Laje” que deu origem à actual empresa Cerealis, importante unidade fabril.

Page 42: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

25

A freguesia de Águas Santas, devido à sua privilegiada localização e a

uma boa rede de transportes públicos, (a Escola Secundária encontra-se algo

estrangulada em termos de acessibilidades), tem conhecido, nas últimas

décadas, uma contínua expansão urbanística e populacional, tendo-se mesmo

tornado na mais populosa freguesia do concelho da Maia. Terra próspera, de

economia rural à partida, foi desenvolvendo o seu comércio e viu criadas

algumas estruturas industriais mantendo, no entanto, o seu estatuto de

freguesia dormitório da cidade do Porto.

Anualmente a freguesia de Águas Santas recebe, aproximadamente, um

milhar de novas pessoas, facto que per si, revela muito sobre a diversidade

sociológica da sua população e sobre as implicações que daí decorrem –

desenraizamento cultural, heterogeneidade sócio-económica, díspars níveis de

escolarização e formação. É evidente o impacto desta diversificação na

população discente que acolhe, repercutindo-se este sobre a necessidade de

adaptação a uma realidade educativa diferente. Existem mais alunos (oriundos

também de outras freguesias, concelhos, dada a sua localização limítrofe, e

ainda de outros países), maior diversidade, mais e maiores desafios, maior

necessidade de dar respostas a outras realidades.

Considerar a diversidade para garantir a equidade foi um dos motes do

Projecto Educativo 2008-2009 do Agrupamento de Escolas de Águas Santas.

Este Agrupamento de Escolas tem-se esforçado por diversificar a sua oferta

educativa/formativa, por proporcionar um leque variado de actividades de

enriquecimento/complemento curricular (projectos, clubes, desporto…) que

funcionam mesmo para além do horário laboral, e ainda por criar estruturas de

apoio ao estudo (aulas de reforço, apoio pedagógico). À comunidade escolar é

dada a oportunidade de participar activamente em todas as actividades

contribuindo para o desenvolvimento integral, afectivo/cognitivo dos

educandos.

Page 43: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

26

4.1.2.1. Dimensão e condições físicas das Escolas do Agrupamento

Particularidades de cada um dos edifícios escolares

Jardim de Infância – O edifício do Jardim de Infância, de construção

recente, compreende três salas de aulas, um polivalente, um WC para crianças

e um outro para adultos, uma despensa e um gabinete para reuniões. Existe

também uma área de recreio em calçada portuguesa e relva e ainda um parque

infantil.

EB1 do Corim – Edifício escolar de tipologia P3, cuja construção

remonta a finais dos anos setenta. O polivalente é um espaço que tem servido

até à data, para a realização de inúmeras actividades. Tem sido utilizado,

simultaneamente, como cantina e espaço de lazer (é aqui que os alunos vêem

televisão, visionam vídeos). É ainda um local onde se prestam as variadas

sessões informativas e se realizam as festas escolares. Serve também de

recreio nos dias de chuva.

EB1 da Granja – Edifício escolar construído em 1950 seguindo a

tipologia de Plano Centenário. Por estar localizado muito próximo da A4,

continua a apresentar elevados níveis de poluição sonora que prejudicam a

prática pedagógica. Devido às obras de alargamento da auto-estrada são

reduzidos os espaços exteriores que os alunos têm para brincar.

EB1 de Moutidos – Esta escola abrange dois edifícios tipo Plano

Centenário, definidos há cerca de cinquenta e cinco anos, tendo recebido ao

longo do tempo obras de beneficiação. Nesta escola, é notória a falta de

espaços cobertos onde os alunos possam brincar em segurança, sobretudo

quando as condições climatéricas não permitem brincadeiras ao ar livre, e que

possa ser também utilizado para a prática da actividade física. A Biblioteca

funciona num espaço pouco adequado (sala de professores/reprografia).

EB1 da Pícua - É uma escola nova, tendo entrado em funcionamento

com o início das actividades escolares em Novembro de 2006. É uma escola

de construção moderna, com espaços amplos, com excepção do refeitório.

Apresenta alguns problemas ao nível da concepção e construção, sendo de

Page 44: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

27

referir a falta de um espaço coberto e fechado, com dimensões adequadas

para a prática da actividade física, e ainda a má drenagem das águas pluviais,

que inundam o campo polidesportivo.

Escola Sec/2,3 de Águas Santas - Ocupa as actuais instalações desde

1986 e alguns espaços do edifício começam a acusar a degradação natural

decorrente da passagem do tempo e alguma desactualização a nível da

estrutura espacial e dos materiais utilizados. Ao longo dos anos, a Escola foi

apenas alvo de uma intervenção de fundo, mas tem sido política da gestão

executiva a manutenção constante das instalações e criação de condições para

aqueles que apresentam mobilidade condicionada, tendo-se procedido há já

alguns anos à construção de rampas de acesso e no ano lectivo 2007/2008, a

instalações sanitárias adaptadas. Por opção assumida, e mercê da oferta

formativa diversificada, a ocupação real das instalações é plena em muitas

horas. Existe falta de espaços para reuniões, gabinetes de trabalho para

docentes, salas para aulas de apoio e reforço. O órgão de gestão tem, por isso,

tentado rentabilizar ao máximo os espaços existentes, concebendo soluções

para tornar possível, por exemplo, o funcionamento da sala de matemática e

garantir espaços para o trabalho individual dos docentes (gabinetes de

departamento).

4.2. Plano de Estágio

O estágio teve lugar no Agrupamento de Escolas de Águas Santas, mais

concretamente envolvendo os alunos da Escola EB 1 da Pícua, sob a

supervisão do Dr. Luís Lopes da Direcção Regional da Educação do Norte e a

orientação do Professor Doutor Rui Corredeira da Faculdade de Desporto da

Universidade do Porto.

Atendendo ao facto destes alunos até à data do início deste estágio não

terem envolvimento com o Agrupamento de Escolas a que pertenciam. Nesse

sentido, tentamos colmatar esta lacuna também através das aulas de

Educação Física. Desta forma, após o 1º período em que as aulas foram

Page 45: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

28

ministradas na escola dos alunos, sob condições pouco favoráveis para uma

boa prática desportiva, conjugaram-se esforços no sentido de levar os alunos à

Escola Sede para aí poderem ter aulas no Pavilhão Municipal de Corim, onde

existiam melhores condições para o desenvolvimento das actividades

propostas.

Através do Conselho Executivo do Agrupamento, entramos em contacto

com a Associação Atlética de Águas Santas, no sentido de nos concederem

uma carrinha, para o transporte dos alunos até à referida Escola. Tendo sido,

prontamente facultado esse apoio, todas as semanas transportamos os alunos

até à Escola sede do Agrupamento para a realização das aulas de Educação

Física em melhores condições.

Desta forma os alunos ficaram também a conhecer a Escola, o corpo

docente do grupo disciplinar de Educação Física, bem como o corpo não

docente que sempre esteve presente prestando todo o auxílio necessário a

estes alunos.

No quadro seguinte pode observar-se o cronograma do estágio e as

suas diversas etapas de desenvolvimento.

Page 46: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

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SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO

Sábado Dia de Todos

os Santos

Domingo 2 1 1

Segunda 1 3 Restauração

da Independência

2 2 1

Terça 2 4 2 3 3 2

Quarta 3 1 5 3 4 4 Visita 1 1 3 1

Quinta 4 2 Recolha autorização

6 Aula EFA

4 Aula EFA

Ano Novo 5 Aula EFA

5 Aula EFA

2 4 Avaliação 2

Sexta 5 3 7 5 2 6 6 3 Dia do

Trabalhador

5 3

Sábado 6 4 8 6 3 7 7 4 2 6 4

Domingo 7 5 9 7 4 8 8 5 3 7 5

Segunda 8 6 10

Imaculada Conceição

5 9 9 6 4 8 6

Terça 9 7 Feriado

Municipal S. Martinho

9 6 10 10 7 5 9 7

Quarta 10 8 12 10 7 11 11 8 6 Dia de

Camões e 8

Quinta 11 9 Avaliação 13 Aula EFA

11 Aula EFA

8 Aula EFA

12 Aula EFA

12 Aula EFA

9 7 Aula EFA

Corpo de Deus

9

Sexta 12 10 14 12 9 13 13 Sexta-feira

Santa 8 12 10

Sábado 13 11 15 13 10 14 14 11 9 13 11

Domingo 14 12 16 14 11 15 15 PÁSCOA

10 14 12

Segunda 15 13 17 15 12 16 16 13 11 15 13

Terça 16 14 18 16 13 17 17 14 12 16 14

Quarta 17 15 19 17 14 18 18 15 13 17 15

Quinta 18 16 Avaliação 20 Aula EFA

18 Aula EFA

15 Aula EFA

19 Aula EFA

19 Aula EFA

16 Aula EFA

14 Aula EFA

18 16

Sexta 19 17 21 19 16 20 20 17 15 19 17

Sábado 20 18 22 20 17 21 21 18 16 20 18

Domingo 21 19 23 21 18 22 22 19 17 21 19

Segunda 22 20 24 22 19 23 23 20 18 22 20

Terça 23 21 25 23 20 CARNAVAL

24 21 19 23 21

Quarta 24 22 26 24 21 25 25 22 20 24 22

Quinta 25 23 Aula

EFA 27 Aula EFA NATAL

22 Aula EFA

26 Aula EFA

26 Aula EFA

23 Aula EFA

21 Aula EFA

25 23

Sexta 26 24 28 26 23 27 27 24 22 26 24

Sábado 27 25 29 27 24 28 28 Dia da Liberdade

23 27 25

Domingo 28 26 30 28 25 29 26 24 28 26

Segunda 29 27 29 26 30 27 25 29 27

Terça 30 28 30 27 31 28 26 30 28

Quarta 29 31 28 29 27 Visita 2 29

Quinta 30 Aula EFA

29 Aula EFA

30 Aula EFA

28 Avaliação 30

Sexta 31 30 29 31

Sábado 31 30

Domingo 31

Legenda: Aula de EFA – aula de Educação Física Adaptada.

Visita 1 – Visita à APPACDM da Maia.

Visita 2 – Visita ao Pavilhão de Ginástica da Maia.

Quadro 1 – Cronograma do estágio

Page 47: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

30

4.3. Instrumentos e Procedimentos de Aplicação

4.3.1. Metodologia

Para que pudesse funcionar como referencial orientador da acção

educativa, elaboramos a componente do Programa Educativo Individual relativa

à área curricular específica de psicomotricidade em coordenação com os

directores de turma, o docente de Educação Especial, os encarregados de

educação e os serviços de psicologia, tendo em conta a caracterização de

cada aluno. Todos os Programas Educativos Individuais foram submetidos à

consideração e aprovação do Conselho Executivo da Escola de forma a serem

validados.

4.3.2. Acção docente

Ao nível da realização da actividade lectiva foram tidos em consideração

os seguintes aspectos:

. A actividade lectiva teve como objectivo o cumprimento dos objectivos

definidos nos Programas Educativos Individuais (área curricular específica de

Psicomotricidade):

i) realização de aulas de acordo com as orientações

programáticas dos Programas Educativos Individuais;

. A adequação dos materiais utilizados, ao nível da funcionalidade de

cada aluno e ao seu nível etário, nomeadamente com:

i) a utilização de materiais adequados ao nível de

funcionalidade de cada aluno, ao seu nível etário e;

ii) a utilização de estímulos verbais e não verbais adequados

e potenciadores do processo de aprendizagem individual.

Page 48: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

31

. A adequação das estratégias e actividades desenvolvidas às medidas e

objectivos educativos definidos nos Programas Educativos Individuais, as

quais:

i) incorporaram suportes variados, promotores da aquisição

de competências básicas nos diversos domínios;

ii) adoptaram métodos de trabalho adequados à forma de

aprendizagem de cada aluno.

. A utilização de métodos de ensino adequados às estratégias de

aprendizagem de cada aluno em situação de grupo:

i) pelo fomento e desenvolvimento da autonomia nas

actividades propostas aos alunos;

ii) com o envolvimento e a comunicação com os diversos

agentes integrantes do ambiente educativo.

Ao nível da relação pedagógica com os alunos tivemos como

referenciais os aspectos seguintes:

. A disponibilidade para dar apoio nas diferentes situações contextuais;

. A promoção de um ambiente favorável à aprendizagem, ao bem-estar e

desenvolvimento afectivo, emocional e social dos alunos, concretamente

através da:

i) criação de situações favoráveis à aprendizagem;

ii) implementação de estratégias favorecedoras do bem-estar

emocional e social.

. A criação de um ambiente de trabalho favorável à convivência, ao

respeito pelos outros e pelas diferenças individuais:

i) criando oportunidades de participação iguais para todos os

alunos;

Page 49: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

32

ii) promovendo a integração dos alunos;

iii) adoptando regras de convivência, de colaboração e de

respeito mútuos.

Deste modo foram ministradas ao longo de 33 semanas, aulas de

Educação Física a este grupo de alunos com Necessidades Educativas

Especiais, na Escola EB1 da Pícua e posteriormente no pavilhão Municipal de

Corim.

Em todas essas aulas forma abordados os conteúdos descritos nos

objectivos específicos, de forma a promover uma melhoria dos mesmos ou a

sua manutenção.

4.3.3. Bateria Psicomotora de Fonseca

A Bateria Psicomotora de Fonseca (BPM) surge da necessidade de criar

uma metodologia onde se relacionem e justifiquem os vários factores e

subfactores psicomotores com as três unidades funcionais do cérebro, segundo o

modelo Luriano.

“A BPM é um instrumento baseado num conjunto de tarefas que permite

detectar défices funcionais em termos psicomotores, cobrindo a integração

sensorial e perceptiva que se relaciona com o potencial de aprendizagem da

criança”. (Fonseca, 1992)

Esta bateria, ao longo do tempo, (cerca de dezassete anos de

experiência), tem sofrido alterações e adaptações, fruto das observações

psicopedagógicas feitas a crianças com problemas de desenvolvimento, de

comportamento e de aprendizagem.

Entendida como um instrumento de observação do perfil psicomotor

e como um dispositivo clínico, embora com limitações, tem demonstrado a sua

utilidade, ao ajudar à compreensão dos problemas demonstrados por crianças e

jovens dos 4 aos 12 anos.

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33

Nesta perspectiva é um instrumento de identificação de sinais

psicomotores e não um exame neurológico. Aliás, não pretende substituir os

exames neurológicos ou psicológicos standardizados, pois tem como objectivo

captar a personalidade psicomotora da criança e ao mesmo tempo o grau de

integridade dos sistemas funcionais complexos, segundo o modelo de

organização cerebral de Luria.

Decidiu-se neste trabalho a utilização desta bateria, dando continuidade

ao trabalho já desenvolvido anteriormente nesta unidade na área da

motricidade.

Defina-se agora a importância de um desenvolvimento equilibrado dos

diferentes factores da BPM para a aprendizagem.

Segundo Luria, as três unidades funcionais não trabalham

separadamente, mas sim em conjunto; uma sem as outras não funciona

convenientemente. Assim, como sistema de comunicação onde existe uma

inter-relação dinâmica, qualquer mudança ou organização que se opere numa

unidade, interfere com a mudança ou organização das outras unidades.

Da mesma forma os diferentes factores da BPM estão funcionalmente

dependentes uns dos outros. Cada um dos sete factores constitui um todo,

contribuindo individualmente, de forma integrada e harmoniosa, para um

desenvolvimento psicomotor global.

� Tonicidade

O primeiro factor da BPM é a tonicidade, que se integra na primeira

unidade funcional do cérebro, segundo Lúria, cuja principal função de alerta e

vigilância assegura as condições energéticas e selectivas, sendo estas

indispensáveis para qualquer realização a nível mental.

Assim, a tonicidade é o alicerce fundamental da psicomotricidade,

garantindo as actividades, as posturas, as mímicas e as emoções. Da

tonicidade partem todas as actividades motoras humanas, assim, podemos

Page 51: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

34

afirmar, que a tonicidade tem um papel fundamental no desenvolvimento motor

e psicológico de qualquer indivíduo.

A tonicidade está dependente dos feixes musculares, tendo estes, por

este facto, uma enorme importância a nível biológico e psicológico, sendo

também responsáveis pela forma de relação e comunicação social não verbal.

A tonicidade subentende o nível mais baixo da organização psicomotora,

sendo responsável pelas funções de atenção, de alerta e de activação dos

estados mentais globais. Por outro lado, compreende a facilitação, ou seja, a

inibição de todos os impulsos aferentes e eferentes assumindo uma função de

integração sensorial.

A vigilância ou a atenção contida na interacção organismo-meio é

modulada no tronco cerebral, sendo uma função primitiva de sobrevivência,

uma função vital sem a qual a evolução não ocorreria, e sem a sua modulação,

a maturação neurológica surgiria afectada.

A tonicidade compreende o grau de funcionalidade do tronco cerebral,

(tálamo incluído).

Todas as actividades reclamam a participação da tonicidade, função de

transição entre o corpo e o cérebro, e, entre este e o meio. Em suma, a

tonicidade está na base da organização de toda a informação sensorial.

A tonicidade é avaliada da seguinte forma:

� Extensibilidade: avalia o grau de mobilização e de amplitude

que uma articulação atinge;

� Passividade: avalia a capacidade de relaxação passiva dos

membros e extremidades distais (mãos e pés);

� Paratonia: avalia a liberdade motora a nível articular, assim

como a organização tónica de base);

� Diadacocinésias: avalia os movimentos associados

fragmentados e dismétricos;

� Sincinésias: avalia a capacidade de “inibição tónico-cinética”.

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35

� Equilibração

O segundo factor que compõe a BPM é a equilibração. Integra-se

também na primeira unidade funcional do cérebro, juntamente com a

tonicidade, reflectindo a resposta motora vigilante e integrada face à gravidade,

que actua permanentemente no indivíduo.

A equilibração surge como resultado da interacção entre reflexos,

informação proprioceptiva, integração vestibular, informação visual e

movimentos voluntários. A interacção entre estas estruturas conta ainda com o

contributo das leis físicas do equilibrio.

A equilibração é uma condição básica da organização psicomotora,

que abrange o controlo postural e o desenvolvimento das aquisições de

locomoção.

Da equilibração fazem parte o movimento e a postura, que são

inseparáveis no que respeita ao controlo motor. A equilibração é portanto a

integração da postura num sistema funcional complexo, que combina a função

tónica e a proprioceptividade nas inúmeras relações com o espaço envolvente.

O equilíbrio é indispensável a qualquer actividade motora ou de

aprendizagem, uma vez que se encontra em permanente interacção com o

universo extracorporal, coordenando informações internas e externas, servindo

portanto de base para estruturar qualquer processo de aprendizagem.

A equilibração reflete ainda a exclusividade humana da postura

bípede, tal como é exclusiva a integração sensorial que está na base da

equilibração.

A equilibração é um elemento chave no desenvolvimento

psiconeurológico do ser humano, sendo o alicerce dos processos de

aprendizagem.

A equilibração avalia-se tendo em atenção os seguintes critérios:

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36

� Imobilidade: avalia o grau de controlo vestibular e cerebeloso

da postura;

� Equilíbrio Estático: avalia a capacidade de controlo vestibular e

cerebeloso da postura;

� Equilíbrio Dinâmico: avalia a capacidade de execução de

movimentos precisos, económicos e melódicos.

� Lateralização

O terceiro factor da BPM é a lateralização, que é o primeiro dos três

factores que integram a terceira unidade funcional cerebral, responsável pelas

funções de recepção, análise e armazenamento da informação.

A lateralização corresponde à progressiva especialização dos dois

hemisférios cerebrais, à sua organização e hierarquização funcional. Os dois

hemisférios cooperam ao longo do desenvolvimento, mas especializam-se

progressivamente, um em funções simbólicas, e o outro em funções não

simbólicas.

Para que a lateralização se diferencie como sistema funcional e

produza efeitos na psicomotricidade e na aprendizagem, é necessário que haja

integração bilateral, e esta, vai depender da experiência tónica e postural,

portanto do movimento. A lateralização é consequentemente um produto final

da organização sensorial e de um processo central psicomotor, na medida em

que o cérebro tem que processar primeiro sensações antes de processar

informações mais complexas (símbolos), de onde podem resultar problemas de

organização aferente e eferente que terão implicações na aprendizagem.

Se não se verificar diferenciação lateral vai haver desintegração

bilateral do corpo, a qual pode provocar confusões espaciais e direccionais, e

consequentemente, prejudicar as relações com o envolvimento. Pode ainda

afectar o controlo do equilíbrio e consequentemente das praxias, paralelamente

à organização perceptivo-espacial, podendo surgir problemas de orientação,

discriminação e exploração.

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37

Dependente da integração bilateral está também a noção da linha

média do corpo, que é uma aquisição básica fundamental para que haja

orientação espacial e para a organização diferenciada das acções complexas,

de onde decorrem as aprendizagens.

A lateralização é aprendida pelo movimento dos dois lados do corpo,

de onde vai emergir uma consciencialização interna que vai permitir a

consciencialização das direcções no espaço envolvente.

Em suma, a lateralização traduz a capacidade de reconhecimento

dos dois lados do corpo. É uma competência operacional que rege todas as

orientações do indivíduo e avalia-se da seguinte forma:

� Lateralização: avalia e determina a consistência da preferência

dos telerreceptores (olho e ouvido) e dos proprioceptores (mão

e pé);

� Reconhecimento Direita-Esquerda: avalia a identificação e

localização bilateral e contralateral e reversível de partes do

corpo.

� Noção do Corpo

O quarto factor que integra a BPM é a noção do corpo e está integrada

na segunda unidade funcional de Luria.

Noção do corpo ou somatognosia será a tomada de consciência de uma

forma organizada da estrutura corporal.

Esta noção surge pela recepção, análise e armazenamento das

informações sensoriais do exterior, ou seja, através dos estímulos periféricos e

referências do movimento corporal, que são levados ao cérebro através do

tronco cerebral, onde criam uma consciencialização específica do corpo.

A noção do corpo é uma representação psicológica e linguística,

construída pela própria criança. É uma aquisição essencial ao desenvolvimento

da aprendizagem e da personalidade.

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38

A noção ou imagem corporal, estrutura-se através do movimento

corporal, da experiência cultural, integrando o emocional e o afectivo, o mágico

e o fantástico.

Através do movimento e de toda a experiência sensorial o cérebro

vai organizar uma imagem do corpo, que se desenvolve a partir do próprio

movimento.

O cérebro, através da noção do corpo, vai conhecer as condições

para elaborar e programar todas as actividades. Um fraco conhecimento do

corpo vai necessariamente ser um obstáculo à aprendizagem e ao

desenvolvimento da personalidade da criança.

A noção do corpo será portanto uma representação que o cérebro

faz do corpo que o comporta e que dá ao individuo a capacidade de se

reconhecer como um objecto no seu próprio campo perceptivo, de onde resulta

a auto-confiança, a auto-estima, o seu auto-controlo.

Toda a prática corporal só pode ser concebida a partir de uma chave

mestra, a estruturação do esquema corporal, elemento capital de organização

racional do meio espacial e temporal da criança.

Esta noção é indispensável para que a criança se possa mover no

espaço, comunique e aprenda. É o ponto de referência espacial, é o alicerce de

estrutura do “EU”.

Avalia-se com base nos seguintes critérios:

� Sentido Quinestésico: avalia o nível de conhecimento

integrado do seu corpo, fornecido pelos proprioceptores;

� Auto-Imagem: avalia a capacidade da função proprioceptiva;

� Imitação de Gestos: avalia a capacidade de análise visual,

de posturas e de gestos, assim como a retenção visual de

curto termo e respectiva transposição motora através da

cópia gestual bilateral;

� Desenho do Corpo: avalia o nível de integração

somatognósica e a sua experiência psicoafectiva.

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39

� Estruturação Espacio-Temporal

A estruturação espácio-temporal é o último factor que integra a

segunda unidade funcional do cérebro segundo Luria, constituindo o quinto

factor da BPM

A estruturação espácio-temporal desenvolve-se através do movimento

no espaço, da relação com os objectos nele localizados e da posição relativa

que o corpo ocupa em relação ao espaço envolvente. A organização espácio-

temporal é um processo que decorre a partir das relações, posições e

direcções espaciais vividas e localizadas pelo indivíduo, que passam pelo

desenvolvimento do equilíbrio, lateralidade e noção do corpo. A partir da sua

própria localização, a criança vai localizar o espaço e os objectos nesse

mesmo espaço, primeiro em relação a si própria, depois em relação aos outros

e a outros objectos.

A organização espácio-temporal resulta de duas estruturas diferentes, a

estrutura espacial e a estrutura temporal, as duas relacionadas com diferentes

aspectos sensoriais, o visual e o auditivo, respectivamente.

A noção do espaço não é uma noção simples, mas uma noção que se

elabora e se diversifica progressivamente no decurso do desenvolvimento

psicomotor da criança. Trata-se sobretudo da diferenciação do “Eu corporal”

em relação ao mundo exterior. É a partir do movimento que se faz esta

diferenciação.

É no entanto necessário que o processo educativo tenha em conta a

evolução da estrutura progressiva da noção de espaço, para poder

proporcionar os meios e motivações mais eficazes para ajudar esta descoberta.

Sendo o conjunto de processos psíquicos que permitem à criança

estruturar e construir a noção do espaço circundante, situando-se a si mesma

nesse espaço, estreita pois, a relação entre a organização espacial e o

esquema corporal.

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40

A noção de espaço não é inata. Ela é construída através dos dados

sensoriais que recolhe pela relação directa com o espaço, ou seja, pelo

movimento e acção nesse mesmo espaço. A capacidade de estruturar e

organizar o espaço é fundamental em qualquer aprendizagem, e é, através da

motricidade, que esta capacidade se vai desenvolver. A estruturação espacial é

um processo de desenvolvimento. A criança localiza os objectos em primeiro

lugar em relação a si própria, e, só mais tarde, desenvolve um sistema de

coordenadas objectivas, através das quais pode manipular os objectos no

espaço, através de um sistema de direcções fixas. A evolução do espaço parte

do corpo, passa pelo movimento e pela percepção, até chegar à

representação.

A noção de tempo está intimamente ligada à noção de espaço.

Sendo a duração que separa duas percepções espaciais sucessivas, a noção

de tempo deve por isso seguir a mesma evolução que a noção de espaço,

passando sucessivamente do “tempo do gesto” à relação temporal entre o Eu e

o objecto, e por fim, à relação do objecto com o outro objecto. O tempo é no

entanto uma noção imaterial, que não podendo ser objectivada, apenas pode

ser expressa pelo som e quando sucede ou se acentua a intervalos regulares,

é o ritmo, mas quando é a intervalos irregulares é uma estrutura rítmica. A base

educacional consiste numa concordância entre a percepção auditiva e a

percepção proprioceptiva, isto é, entre o ritmo e o gesto. A estas duas

percepções podem no entanto associar-se outras, como por exemplo a vista e

o tacto.

Embora não seja possível separar a estruturação espacial da

temporal, esta última pode ser encarada numa perspectiva de estruturação

rítmica em termos de memória de curto termo e de reprodução motora. A

estruturação temporal requer uma localização permanente do espaço. É

através dela que a criança vai ter consciência da sua acção, o seu passado

conhecido é actualizado, o presente experimentado e o futuro antecipado.

Para que qualquer processo de aprendizagem se desenvolva, é

fundamental que a estruturação temporal esteja organizada, pois funciona

como controlo e organização, quer ao nível da actividade, quer ao nível da

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cognitividade. A dimensão temporal é tão importante como a espacial, pois

assim se podem localizar acontecimentos no tempo, que representa as

relações com o envolvimento, assim como a preservação das relações entre os

acontecimentos. É através da organização temporal que se vai poder adquirir

competências como simultaneidade, sequencialização e sincronização, que

são dimensões fundamentais para a aprendizagem, pois obedecem ao

princípio da coordenação dos sistemas funcionais. A dimensão temporal vai

desenvolver-se pela consciencialização da igualdade dos intervalos de tempo,

ou seja, o ritmo, que é uma propriedade de toda a actividade da criança, e que

se vai desenvolvendo pelo movimento.

Concluindo, podemos dizer, que a estruturação espacial e a estruturação

temporal são os fundamentos psicomotores básicos da aprendizagem e da

função cognitiva, fornecendo as bases do pensamento relacional. A relação

entre os elementos -espaço e tempo-, concretizam uma forma de expressão

corporal que terá amplo campo de acção em movimentos rítmicos, na dança,

etc. O espaço só pode definir-se com o tempo, como parte de um processo que

relaciona acontecimentos. A estruturação espácio-temporal é uma base que

fundamenta o potencial de aprendizagem numa criança, pois está

inevitavelmente inserida na leitura, escrita e cálculo. A sua avaliação é feita da

seguinte forma:

� Organização: avalia a capacidade espacial de calcular

distâncias e os ajustamentos dos planos motores a percorrer;

� Estrutura Dinâmica: avalia a capacidade de memorização

visual de curto termo e a reprodução ordenada da esquerda

para a direita;

� Representação Topográfica: avalia a capacidade espacial

global e a transferência de dados espaciais representados para

dados espaciais agidos;

� Estruturação Rítmica: avalia a capacidade de memorização

auditiva e a capacidade de reprodução motora de estruturas

rítmicas.

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� Praxia Global

A praxia global, constitui o sexto factor psicomotor da BPM, e está

integrada na terceira unidade funcional do modelo luriano.

A sua função fundamental envolve a organização da actividade

consciente e a sua programação, regulação e verificação. Esta unidade

funcional está localizada nas regiões anteriores do córtex, mais exactamente

nos lobos frontais.

A praxia global, compreende tarefas motoras sequenciais globais, e

tem como principal missão a realização e a automatização dos movimentos

globais complexos, que se desenrolam num certo período de tempo e que

exigem a actividade conjunta de vários grupos musculares. A construção do

movimento envolve a preparação de componentes posturo-motores e tónico-

posturais, cuja programação está a cargo da área seis, aquela que se refere

normalmente à praxia global e que é uma área do cortex motor, que actua

como secundária e que antecipa ou prepara o movimento.

Esta é uma área que se encontra em conexão com estruturas

subcorticais, de onde partem inúmeros feixes que constituem os sistemas

extrapiramidais, que actuam ao nível dos motoneurónios terminais, que têm as

funções de preparação, regulação e reaferência. A praxia global para ser

desencadeada vai exigir a integração e a interacção da primeira e da segunda

unidades funcionais do modelo de Luria, e, dos factores psicomotores da BPM

que a antecedem. A praxia global é assim a expressão da informação do

cortex, como resultado de informações sensoriais, tactilo-quinestésicas, visuais

e vestibulares. A sua avaliação assenta nos seguintes critérios:

� Coordenação Óculo-Manual: avalia a coordenação melódica do

olho/mão, com as capacidades perceptivo-visuais de avaliação

da distância e da precisão de lançamento;

� Coordenação Óculo-Pedal: avalia a coordenação melódica do

olho/pé, com as capacidades perceptivo-visuais de avaliação

da distância e da precisão de lançamento;

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43

� Dismetria: avalia a adaptação visuoespacial e

visuoquinestésica dos movimentos orientados face a uma

distância e a um alvo;

� Dissociação: avalia a capacidade de individualização

segmentar corporal (membros superiores ou membros

inferiores) que tomam parte na planificação e execução motora

de gestos intencionais e sequenciais;

� Agilidade: avalia a capacidade de individualização segmentar

corporal (quatro membros) que tomam parte na planificação e

execução motora de gestos intencionais e sequenciais.

� Praxia Fina

O sétimo e último factor da BPM é a praxia fina, que integra a terceira

unidade funcional do cérebro. Praxia fina é todo o tipo de movimento que é

possível realizar num espaço reduzido, através da activação de pequenos

grupos musculares.

A praxia fina é uma coordenação óculo-manual muito especializada,

que leva ao desenvolvimento da micromotricidade, na medida em que fornece

dados de integração gnósica para que a antecipação de alguns movimentos

intencionais seja possível, requerendo esta integração uma orientação que

depende de informações sensoriais complexas e diversificadas.

A praxia fina encarada como indissociável da organização perceptivo-

visual, transforma-se num sistema funcional aberto. A planificação das acções

a decorrer beneficia, das informações correctoras e codificadoras da

velocidade e da precisão (cada vez mais económica e automatizada) das

operações finas em actividade. Adicionalmente, as informações proprioceptivas

sobre o movimento que decorre são também fundamentais à praxia fina, de

modo a completar ou a concluir gestos de precisão.

A praxia fina traduz-se numa sequência melódica, bem como na

precisão terminal dos movimentos da mão e dos dedos, onde jogam relações

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espácio-temporais e selecções de rotinas e de sub-rotinas. A praxia fina é uma

actividade inteligente que evidencia a velocidade e a precisão dos movimentos

que facilitam a reprogramação da acção, à medida que as informações tactilo-

perceptivas se ajustam às informações visuais.,

As informações visuais actuam como mobilizadores dos programas

de acção, detectando os limites, formas, pormenores, bem como estabilizando

posições e direcções.

A informação táctilo-quinestésica participa na elaboração do projecto

de acção, fazendo a análise táctil dos objectos.

A carência ou a distorsão destas informações sobre a praxia fina, podem

deteriorar a velocidade, a precisão e a realização das tarefas. A praxia fina

apresenta dois aspectos, os aferentes e os eferentes. Nos aspectos aferentes

participam a visão central, o sistema de análise e a identificação perceptiva,

bem como a visão periférica que depende da regulação do sistema vestibular e

da função quinestésica postural. Os aspectos eferentes são a base necessária

da manipulação mano-digital e da preensão.

As praxias aproximam-se das noções neurológicas, ou seja estão

relacionadas com a construção, a organização e a integração psicomotora.

O corpo reage como um todo a qualquer tipo de aprendizagem.

Assim quando existem problemas de actividade gestual intencional, todas as

actividades relacionadas com outras aprendizagens, estão condicionadas e

limitadas.

Para que a mão corresponda aos desejos do cérebro é necessário que

outras estruturas lhe dêm suporte, garantindo a disponibilidade para a acção. A

selecção conveniente dos movimentos, a exigência de procurar uma economia

de ajustamento assim como aumento crescente da inibição, possibilitam a

integração adaptativa do movimento.

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45

O controlo do movimento fino e coordenado depende muito da

extensibilidade. Podemos dizer que a manutenção da atitude é largamente

energética, podendo surgir a fatigabilidade.

Podemos concluir que as perturbações do tónus de suporte estão

interligadas com as perturbações do tónus de acção. As carências

instrumentais, poderão determinar dificuldades selectivas de aprendizagem, na

qual a expressão motora e a precisão do controle postural são postos em

causa, é por isso necessário que seja privilegiado o desenvolvimento tónico da

criança.

De forma alguma se pode ter uma praxia fina bem desenvolvida se os

outros factores apresentarem défices, pois para uma performance adequada da

praxia fina é necessário que haja concentração, organização e especialização

hemisférica, o que não é possível se as aquisições neuro-musculares, a

aquisição da postura bípede que exige equilíbrio, a integração sensorial, o

investimento emocional, a noção de Eu, a consciência de corpo, o

desenvolvimento da atenção, a coordenação óculo-manual e planificação

motora, não estiverem desenvolvidas como um todo, e a avaliação deste item

tem por base:

� Coordenação Dinâmica-Manual: avalia a maturidade práxico-

manual e a dissociação digital, assim como a organização

visuoperceptiva, paralela com o controlo emocional;

� Tamborilar: avalia a capacidade de dissociação digital

sequencial, envolvendo a localização táctilo-quinestésica dos

dedos e a sua motricidade melódica e independente;

� Velocidade-Precisão: avalia a capacidade e o nível de

coordenação práxica do lápis na mão preferencial, assim como

a velocidade de reacção e a coordenação visuográfica.

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Em suma, todas as unidades funcionais trabalham em conjunto através

de processos de interacção, fornecendo cada uma a sua contribuição

específica ao todo complexo que é a actividade mental.

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5. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

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Nos quadros seguintes apresentamos os resultados obtidos através da

utilização da Bateria Psicomotora de Fonseca (1992), onde se podem avaliar e

comparar os resultados obtidos nos itens psicomotores e definir o perfil

psicomotor antes e após a frequência das aulas de educação Física Adaptada,

doa alunos participantes neste estudo. Os resultados estão apresentados por

cada item da Bateria avaliado, e o seu perfil psicomotor.

TONICIDADE

Quadro 2 – Resultados obtidos nos itens de Tonicidade no Pré e Pós

Programa

Da análise do quadro 2 pode concluir-se, que na sua maioria os alunos

evoluíram de forma positiva na maioria dos itens referentes à tonicidade. A

excepção foram as “diadococinésias esquerda e direita” onde não se

registaram alterações em nenhum dos alunos e, nas “sincinésias bucais e

contralaterais” onde apenas o aluno E melhorou após a intervenção. De uma

forma geral, todos os alunos aumentaram os seus níveis nos itens relativos à

tonicidade. Esta melhoria dos resultados surge, uma vez que foram as áreas

nas quais os alunos revelaram bastante disponibilidade e interesse.

Tonicidade Aluno A Aluno B Aluno C Aluno D Aluno E

Pré Pós Pré Pós Pré Pós Pré Pós Pré Pós

Extensibilidade dos membros inferiores 1 2 1 1 1 2 1 1 3 3

Extensibilidade dos membros superiores 1 2 1 1 1 2 1 1 3 3

Passividade dos membros inferiores 2 3 1 2 1 2 1 1 1 2

Passividade dos membros superiores 2 3 1 2 1 2 1 1 1 2

Paratonia membros inferiores 1 2 1 1 1 2 1 1 2 3

Paratonia membros superiores 2 3 1 1 1 2 1 1 2 3

Diadococinésias esquerda 3 3 2 2 1 1 1 1 1 1

Diadococinésias direita 3 3 2 2 1 1 1 1 1 1

Sincinésias bucais 3 3 2 2 2 2 2 2 1 2

Sincinésias contralaterais 3 3 2 2 2 2 2 2 1 2

Média 2 3 1 2 1 2 1 1 2 2

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EQUILIBRAÇÃO

Quadro 3 - Resultados obtidos nos itens de Equilibração no Pré e Pós Programa.

Equilibração Aluno A Aluno B Aluno C Aluno D Aluno E

Pr Pó Pr Pó Pr Pó Pr Pó Pr Pó

Imobilidade 2 3

NA NA

1 2 1 2 3 3

Equilíbrio estático: apoio rectilíneo 2 3 1 2 1 2 3 3

Equilíbrio estático: apoio do pés 1 1 1 2 1 1 3 3

Equilíbrio estático: apoio no pé 1 2 1 1 1 1 1 2

Equilíbrio dinâmico marcha controlada 2 2 2 2 1 2 2 3

Equilíbrio dinâmico evolução no banco frente 2 2 2 2 2 2 3 3

Equilíbrio dinâmico evolução no banco trás 2 2 1 2 1 1 3 3

Equilíbrio dinâmico evolução no banco direita 2 2 1 2 1 1 3 3

Equilíbrio dinâmico evolução no banco esquerda 2 2 1 2 1 1 3 3

Saltos Unipedal direito 2 2 1 1 1 1 1 2

Saltos Unipedal esquerdo 2 2 1 1 1 1 1 2

Saltos pés juntos trás 2 2 1 2 1 1 2 3

Saltos pés juntos trás 2 2 1 1 1 1 2 3

Saltos pés juntos olhos fechados 2 2 1 2 1 1 1 1

Média 2 2 1 2 1 1 2 3

Da análise do quadro 3 pode concluir-se, que neste item os alunos

registaram uma ligeira evolução. De salientar a evolução no parâmetro da

“imobilidade” onde os alunos registaram melhorias significativas. O aluno B não

efectuou esta avaliação pois não se enquadrava nos parâmetros da mesma.

Estes resultados sugerem que esta será uma área onde ainda se deverá

trabalhar mais pois os alunos apresentam bastante margem de progressão.

LATERALIDADE

Os itens da Lateralidade, nomeadamente a Ocular, Auditiva, Inata e

Adquirida não foram avaliados por falta de material apropriado para a recolha

de dados e pelo facto do protocolo ser de difícil implementação.

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NOÇÃO DE CORPO

Quadro 4 - Resultados obtidos nos itens de Noção de Corpo no Pré e Pós Programa.

Noção de Corpo Aluno A Aluno B Aluno C Aluno D Aluno E

Pré Pós Pré Pós Pré Pós Pré Pós Pré Pós

Sentido cinestésico 3 3 1 1 3 3 1 1

NA NA Reconhecimento Direita e Esquerda 3 3 2 2 3 3 1 1

Auto imagem 3 3 2 2 2 2 1 1

Imitação de gestos 3 3 2 2 2 3 1 1 1 2

Média 3 3 2 2 3 3 1 1 1 2

No item da “noção do corpo”, o teste do desenho do corpo, não foi

avaliado pois entendemos ser de pouca significância para a área da

Motricidade. Além desta condicionante, os materiais e métodos de observação,

estão intimamente ligados a outras áreas do Programa Educativo Individual do

aluno.

Da análise do quadro 4 pode concluir-se, que os alunos não evoluíram

positivamente nestes itens, com algumas excepções, nomeadamente o aluno E

no teste da “imitação de gestos”, pois estes parâmetros são trabalhados

noutras áreas que não a motricidade, daí ter sido uma área não fundamental no

planeamento das aulas destes alunos.

ESTRUTURA ESPÁCIO-TEMPORAL

Quadro 5 - Resultados obtidos nos itens de Espácio-temporal no Pré e Pós-

Programa.

Estruturação Espácio-temporal Aluno A Aluno B Aluno C Aluno D Aluno E

Pré Pós Pré Pós Pré Pós Pré Pós Pré Pós

Organização 3 3 1 1 1 1 1 1 2 3

Estruturação dinâmica 3 3 1 1 1 1 1 1 2 3

Representação topográfica 2 2 1 1 1 1 1 1 2 3

Média 2,7 2,7 1 1 1 1 1 1 2 3

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Da análise do quadro 5 pudemos concluir que, os alunos não evoluíram

positivamente, mantendo os mesmos resultados no pré e pós-programa, com a

excepção do aluno E o qual demonstrou claras melhorias após as aulas de

educação física.

Os resultados apresentados, correspondem a um item da bateria, que

dada a diversidade das problemáticas apresentadas por estes alunos, se

tornou de difícil abordagem, pelo que as melhorias não se verificaram.

PRAXIA GLOBAL

Quadro 6 - Resultados obtidos nos itens de Praxia Global no Pré e Pós Programa.

Praxia Global Aluno A Aluno B Aluno C Aluno D Aluno E

Pré Pós Pré Pós Pré Pós Pré Pós Pré Pós

Coordenação óculo-manual 3 3 1 1 1 2 1 2 3 3

Coordenação óculo-pedal 3 3 NA NA

1 2 1 2 3 3

Coordenação dismetria 3 3 1 1 1 1 3 3

Dissociação membros superiores 2 2 1 1 1 1 1 1 2 3

Dissociação membros inferiores 2 2 1 1 1 1 1 1 2 2

Dissociação agilidade 2 3 1 1 1 2 1 1 2 3

Média 2,5 2,7 1 1 1 1,5 1 1,3 2,5 2,8

Da análise do quadro 6 pode concluir-se, que os alunos evoluíram de

forma positiva em alguns dos itens da praxia global. Dos itens em questão

podemos salientar a “coordenação óculo manual e pedal” que registaram

evolução, assim como a “dissociação agilidade”. Desta forma as capacidades

de precisão de lançamento e de distância parecem ser estruturadas de forma

mais consciente antes da acção, assim como a intencionalidade dos

movimentos.

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53

PRAXIA FINA

Os itens da Praxia Fina, não foram avaliados devido à falta de material

apropriado para a recolha de dados e pelo facto do seu protocolo ser de difícil

implementação. Para além deste factor, esta função é trabalhada

massivamente nos diversos ateliês (materiais e métodos de observação

intimamente ligados a outras áreas do Programa Educativo Individual do

aluno), pelo que não foi abordada como conteúdo principal nas aulas de

Educação Física Adaptada.

PERFIL PSICOMOTOR

Quadro 7 – Perfil Psicomotor no Pré e Pós Programa

Prefil Psicomotor Aluno A Aluno B Aluno C Aluno D Aluno E

Pré Pós Pré Pós Pré Pós Pré Pós Pré Pós

Tonicidade 2,1 2,7 1,4 1,6 1,2 1,8 1,2 1,2 1,6 2,2

Equilibração 1,9 2,1 NA NA 1,1 1,7 1,1 1,3 2,2 2,7

Noção de corpo 3 3 1,8 1,8 2,5 2,8 1 1 1 2

Estruturação espacio-temporal 2,7 2,7 1 1 1 1 1 1 2 3

Práxia global 2,5 2,7 1 1 1 1,5 1 1,3 2,5 2,8

Média 12,2 13,2 5,2 5,4 6,8 8,8 5,3 5,8 9,3 12,7

Perfil Dispráxico

Dispráxico

Apráxico

Apráxico

Apráxico

Apráxico

Apráxico

Apráxico

Dispráxico

Dispráxico

Da análise do quadro 7 pode aferir-se que todos os alunos mesmo não

alterando o seu perfil psicomotor, registaram uma evolução positiva na maioria

dos itens da avaliação psicomotora, após o período de estágio em que

frequentaram as aulas de Educação Física Adaptada.

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6. CONCLUSÕES

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57

Quando nos propusemos à realização deste estágio, fizemo-lo

conscientes de que poderíamos contribuir para uma análise mais aprofundada

de uma realidade escolar, percebendo a forma como a Escola – instituição –

recebe e encara a temática da Pessoa com Deficiência, e preconiza nas suas

acções o espírito presente nos documentos legislativos aplicáveis ao processo

educativo.

Entendemos ser oportuno este estudo, porque estamos conscientes que

é da responsabilidade das escolas fazer cumprir os pressupostos legais de

cidadania e educação, entre os quais os relativos às pessoas (alunos) com

deficiência.

Através da análise dos resultados obtidos, estes parecem sugerir que a

implementação de aulas de actividade física adaptada seria um sério

investimento a fazer por parte das escolas que recebem todos os anos alunos

com deficiências. Parece-nos que dessa forma, estariam também a contribuir

para o seu desenvolvimento motor e social, para além de todas as

competências académicas que estes alunos trabalham nas diferentes áreas

que a escola lhes oferece.

Ao fim das 33 semanas de aulas, e após a realização da análise das

avaliações efectuadas, pode concluir-se, que,

- A hipótese 1 se confirmou atendendo ao facto de todos os alunos

terem elevado as suas prestações nos diferentes parâmetros da Bateria

Psicomotora de Fonseca

- A hipótese 2 também se confirmou pois todos os alunos apresentaram

um aumento dos valores que determinam o seu perfil psicomotor, embora não

sendo suficiente para que este se alterasse.

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7. SUGESTÕES

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61

Finalizado este estágio, é nossa intenção deixar algumas sugestões

para futuros trabalhos, assim como algumas orientações para que o

Agrupamento de Escolas de Águas Santas dê continuidade a este trabalho.

Assim, para além de facultarmos este relatório aos responsáveis do

Agrupamento, permitindo assim a sua consulta, entendemos que num futuro

muito próximo se deva:

� Continuar com este projecto no próximo ano lectivo;

� Aumentar a frequência das sessões

� Alargar o projecto a todos os alunos do Agrupamento com

Necessidade Educativas Especiais;

� Manter as parcerias criadas, nomeadamente com a Associação

Atlética de Águas Santas;

� Alargar as parcerias para melhorar os serviços prestados à

comunidade escolar.

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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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65

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Dimensões Formativas: Caminhos para as Escolas Inclusivas. Lisboa: Instituto

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AINSCOW, M. (1998). Necessidades Especiais na Sala de Aula. Lisboa:

Instituto de Inovação Educacional. Edições UNESCO.

Bento, J. O. (2004). Desporto – Discurso E Substância. Porto: Campo Das

Letras. Pág. 178-182.

Bento, J.O. (1991). Desporto, Saúde, Vida. Em Defesa Do Desporto. Livros

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Bento, J.O.(2001). O Mundo Sem Desporto Ficaria Muito Empobrecido. Revista

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Castro, J. (1995). Acessibilidade Desportiva. Revista Integrar. 8: 44-50

De Potter, J.C. (1981). Sport Pour Les Handicapes, In : Varela, A. (1991).

Desporto Para As Pessoas Com Deficiência. Expressão Distinta Do Desporto.

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Évora: Associação Pós-Pólio de Portugal.

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Hoy Para Una Vida Mejor Mañana. In Pérez, L.(Ed). Deporte Y Documentación

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Nº1, 42-45.

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66

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Porto. Dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Desporto da

Universidade do Porto.

Fonseca, V . Educação Especial : Programa De Estimulação Precoce - Uma

Introdução Às Idéias De Feuerstein. 2a Ed. Rev. Aum. Porto Alegre: Artes

Médicas. 1995.

Fonseca, V. (1989). Educação Especial – Programa De Estimulação Precoce.

Colecção Pedagogia. Lisboa: Editorial Noticias.

Fonseca, V. (1991). Educação Especial, Porto Alegre: Ed. Artes Médicas.

Fonseca, V. Manual De Observação Psicomotora: Significação

Psiconeurológica Dos Fatores Psicomotores. Porto Alegre: Artes Médicas.

1995.

Fonseca, Vitor. “Uma Introdução Às Dificuldades De Aprendizagem”. Lisboa

.Editorial Notícias. 1984

Fonseca, Vitor.” Manual De Observação Psicomotora. Significação

Psiconeurológica Dos Factores Psicomotores”. Lisboa .Editorial Notícias. 1992

Gutman, L. (1977). O Desporto Para Deficientes Fisicso. In Antologia

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Henriques (2000). Introdução. [On Line]

Www.Prof2000.Pt/Users/Henriques/Introducao.Html

Lei N.º 9/89, De 2 De Maio. Lei De Bases Da Prevenção E Da Reabilitação E

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Marques, U.; Castro, J. (1999). Terminologia Da Área Da Actividade Física

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Desporto. Fcdef-Up. Porto

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67

Meur, A. E Staes, L. Psicomotricidade: Educação E Reeducação. São Paulo:

Manole. 1989

Moura E Castro, J.A. (2002). Desporto Para Deficientes – Problemas

Contemporâneos, In: Esporte E Actividade Física – Interacção Entre

Rendimento E Qualidade De Vida. Sp – Brasil: Editora Manole. Pág. 198 – 199.

MOURA E CASTRO, J.A. (1996). O Deficiente e o Desporto. Revista Horizonte,

VOL. XIII – nº 74.

Potter, J. (1975). Activités Motrices Et Fonctionelles Et Sports Pour Handicaps.

In Activités Physiques Et Sportives Pour Infermés Moteurs Cerebraux.

Riera, M. (2000). Alunos Com Discapacidades En Las Classes De Education

Física Convencionales. Revista Digital – Buenos Aires.

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Robert, B.; Hage, O. (1995). La Gym Avec Les Autres. Education Physique Et

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Silva, A.(1991). Desporto Para Deficientes: Corolário De Uma Evolução

Conceptual. Dissertação Apresentada Às Provas De Aptidão Pedagógica E

Capacidade Científica, Fcdef-Up.

Silva, M.A. (1992). Desporto Para Deficientes, Câmara Municipal Do Porto.

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Varela, A. (1991). Desporto para pessoas com deficiência. Expressão distinta

do desporto. Educação Especial e Reabilitação. Vol. 1. Nº5 e 6.

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9. ANEXOS

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ANEXO I AVALIAÇÕES INICIAIS

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xix

Bateria Psicomotora (BPM)

PERFIL PSICOMOTOR - INICIAL (abreviado)

Professor: Vasco Ferreira Ano Lectivo: 2008/2009

Nome do aluno(a): A Sexo:

Data da Observação: Novembro

PERFIL

1ª Unidade

Tonicidade

4 3 2 1 Dificuldades de controlo

X Realização controlada/adequada

Equilibração X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.

Unidade

Lateralização X Dificuldades de controlo

Noção de Corpo X Dificuldades de controlo

Estr.EspaçoTemporal X Dificuldades de controlo

Unidade

Praxia Global X Dificuldades de controlo

Praxia Fina Não Avaliada

Escala de Pontuação:

1 – Realização imperfeita, incompleta e descoordenada (fraco) – perfil apráxico

2 – Realização com dificuldades de controle (satisfatório) – perfil dispráxico

3 – Realização controlada e adequada (bom) – perfil eupráxico

4 – Realização perfeita, económica, harmoniosa e controlada (excelente) – perfil hiperpráxico.

Recomendações (Projecto terapêutico-pedagógico)

Aspecto somático

ECTO MESO ENDO

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xx

Desvios Posturais:_Nada de relevante____________________________

Controle Respiratório: Inspiração 4 3 2 1

Expiração 4 3 2 1

Apnéia 4 3 2 1

DURAÇÃO

FATIGABILIDADE 4 3 2 1

TONICIDADE:

Hipotonicidade Hipertonicidade

Extensibilidade:

Membros Inferiores 4 3 2 1

Membros Superiores 4 3 2 1

Passividade: 4 3 2 1

Paratonia:

Membros inferiores 4 3 2 1

Membros superiores 4 3 2 1

Diadococinesias:

Mão Direita 4 3 2 1

Mão Esquerda 4 3 2 1

Sincinesias:

Bucais (Axiais) 4 3 2 1

Contralaterais (de imitação) 4 3 2 1

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xxi

EQUILIBRAÇÃO:

Imobilidade 4 3 2 1

Equilíbrio Estático

Apoio Retilíneo 4 3 2 1

Ponta dos pés 4 3 2 1

Apoio num pé 4 3 2 1

Equilíbrio Dinâmico

Marcha Controlada 4 3 2 1 Evolução no banco:

1) para frente 4 3 2 1

2) para trás 4 3 2 1

3) Lado direito 4 3 2 1

4) Lado esquerdo 4 3 2 1

Um só pé (E) 4 3 2 1

Um só pé (D) 4 3 2 1

Pés juntos para frente 4 3 2 1

Pés juntos para trás 4 3 2 1

“ com olhos fechados 4 3 2 1

LATERALIZAÇÃO: 4 3 2 1

� Ocular Não Avaliada � Auditiva Não Avaliada � Manual � Pedal � Inata Não Avaliada � Adquirida Não Avaliada

D E

D E

D E

D E D E

D E

D E

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xxii

NOÇÃO DE CORPO:

� Sentido Cinestésico 4 3 2 1 � Reconhecimento D e E 4 3 2 1 � Auto-imagem (face) 4 3 2 1 � Imitação de Gestos 4 3 2 1 � Desenho do corpo Não Avaliada 4 3 2 1

ESTRUTURAÇÃO ESPACIO-TEMPORAL:

� Organização 4 3 2 1 � Estruturação Dinâmica 4 3 2 1 � Representação Topográfica 4 3 2 1 � Estruturação Rítmica Não Avaliada 4 3 2 1

As estruturas rítmicas:

● • • ● • • ● • • ● • 4 3 2 1

● ● ● • ● ● • • • 4 3 2 1

● ● • • ● • • ● ● • • 4 3 2 1

● ● • • ● ● • • ● ● • 4 3 2 1

● • • ● • • • ● ● ● 4 3 2 1

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xxiii

PRAXIA GLOBAL:

Coordenação óculo-manual 4 3 2 1

Coordenação óculo-pedal 4 3 2 1

Dismetria 4 3 2 1

Dissociação:

Membros Superiores 4 3 2 1

Membros Inferiores 4 3 2 1

Agilidade 4 3 2 1

PRAXIA FINA: Não Avaliada

Coordenação Dinâmica Manual 4 3 2 1

Tempo:______________

Tamborilar 4 3 2 1

Velocidade e precisão 4 3 2 1

� Número de pontos 4 3 2 1

� Número de sublinh. 4 3 2 1

Page 96: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

xxiv

Bateria Psicomotora (BPM)

PERFIL PSICOMOTOR - INICIAL (abreviado)

Professor: Vasco Ferreira Ano Lectivo: 2008/2009

Nome do aluno(a): B Sexo:

Data da Observação: Novembro

PERFIL

1ª Unidade

Tonicidade

4 3 2 1 Conclusões e Interpretações

X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.

Equilibração X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.

Unidade

Lateralização X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.

Noção de Corpo X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.

Estr.EspaçoTemporal X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.

Unidade

Praxia Global X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.

Praxia Fina Não avaliada

Escala de Pontuação:

1 – Realização imperfeita, incompleta e descoordenada (fraco) – perfil apráxico

2 – Realização com dificuldades de controle (satisfatório) – perfil dispráxico

3 – Realização controlada e adequada (bom) – perfil eupráxico

4 – Realização perfeita, económica, harmoniosa e controlada (excelente) – perfil

hiperpráxico.

Recomendações (Projecto terapêutico-pedagógico)

Page 97: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

xxv

Aspecto somático

Desvios Posturais:_Nada de relevante_________________________________

Controle Respiratório: Inspiração 4 3 2 1

Expiração 4 3 2 1

Apnéia N/A 4 3 2 1

DURAÇÃO

FATIGABILIDADE 4 3 2 1

TONICIDADE:

Hipotonicidade X Hipertonicidade

Extensibilidade:

Membros Inferiores 4 3 2 1

Membros Superiores 4 3 2 1

Passividade: 4 3 2 1

Paratonia:

Membros inferiores 4 3 2 1

Membros superiores 4 3 2 1

Diadococinesias:

Mão Direita 4 3 2 1

Mão Esquerda 4 3 2 1

Sincinesias:

Bucais (Axiais) 4 3 2 1

Contralaterais (de imitação) 4 3 2 1

ECTO MESO ENDO

Page 98: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

xxvi

EQUILIBRAÇÃO: não avaliado

Imobilidade 4 3 2 1

Equilíbrio Estático

Apoio Retilíneo 4 3 2 1

Ponta dos pés 4 3 2 1

Apoio num pé 4 3 2 1

Equilíbrio Dinâmico

Marcha Controlada 4 3 2 1 Evolução no banco:

1) para frente 4 3 2 1

2) para trás 4 3 2 1

3) Lado direito 4 3 2 1

4) Lado esquerdo 4 3 2 1

Um só pé (E) 4 3 2 1

Um só pé (D) 4 3 2 1

Pés juntos para frente 4 3 2 1

Pés juntos para trás 4 3 2 1

“ com olhos fechados 4 3 2 1

D E

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xxvii

LATERALIZAÇÃO: 4 3 2 1

� Ocular Não Avaliada � Auditiva Não Avaliada � Manual � Pedal Não Avaliada � Inata Não Avaliada � Adquirida Não Avaliada

NOÇÃO DE CORPO:

� Sentido Cinestésico 4 3 2 1 � Reconhecimento D e E 4 3 2 1 � Auto-imagem (face) 4 3 2 1 � Imitação de Gestos 4 3 2 1 � Desenho do corpo Não Avaliada 4 3 2 1

ESTRUTURAÇÃO ESPACIO-TEMPORAL:

� Organização 4 3 2 1 � Estruturação Dinâmica 4 3 2 1 � Representação Topográfica 4 3 2 1 � Estruturação Rítmica Não Avaliada 4 3 2 1

As estruturas rítmicas:

● • • ● • • ● • • ● • 4 3 2 1

● ● ● • ● ● • • • 4 3 2 1

● ● • • ● • • ● ● • • 4 3 2 1

● ● • • ● ● • • ● ● • 4 3 2 1

● • • ● • • • ● ● ● 4 3 2 1

D E

D E

D E

D E

D E

D E

Page 100: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

xxviii

PRAXIA GLOBAL:

Coordenação óculo-manual 4 3 2 1

Coordenação óculo-pedal N/A 4 3 2 1

Dismetria N/A 4 3 2 1

Dissociação:

Membros Superiores 4 3 2 1

Membros Inferiores 4 3 2 1

Agilidade 4 3 2 1

PRAXIA FINA: Não Avaliada

Coordenação Dinâmica Manual 4 3 2 1

Tempo:______________

Tamborilar 4 3 2 1

Velocidade e precisão 4 3 2 1

� Número de pontos 4 3 2 1

� Número de sublinh. 4 3 2 1

Page 101: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

xxix

Bateria Psicomotora (BPM)

PERFIL PSICOMOTOR - INICIAL (abreviado)

Professor: Vasco Ferreira Ano Lectivo: 2008/2009

Nome do aluno(a): C Sexo:

Data da Observação: Novembro

PERFIL

1ª Unidade

Tonicidade

4 3 2 1 Conclusões e Interpretações

X Dificuldades de controlo

Equilibração X Dificuldades de controlo

Unidade

Lateralização X Realização controlada/adequada

Noção de Corpo X Dificuldades de controlo

Estr.EspaçoTemporal X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.

Unidade

Praxia Global X Dificuldades de controlo

Praxia Fina Não Avaliada

Escala de Pontuação:

1 – Realização imperfeita, incompleta e descoordenada (fraco) – perfil apráxico

2 – Realização com dificuldades de controle (satisfatório) – perfil dispráxico

3 – Realização controlada e adequada (bom) – perfil eupráxico

4 – Realização perfeita, económica, harmoniosa e controlada (excelente) –

perfil hiperpráxico.

Recomendações (Projecto terapêutico-pedagógico)

ECTO MESO ENDO

Page 102: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

xxx

Aspecto somático

Desvios Posturais:_Nada de relevante________________________________

Controle Respiratório: Inspiração 4 3 2 1

Expiração 4 3 2 1

Apnéia 4 3 2 1

DURAÇÃO

FATIGABILIDADE 4 3 2 1

TONICIDADE:

Hipotonicidade X Hipertonicidade

Extensibilidade:

Membros Inferiores 4 3 2 1

Membros Superiores 4 3 2 1

Passividade: 4 3 2 1

Paratonia:

Membros inferiores 4 3 2 1

Membros superiores 4 3 2 1

Diadococinesias:

Mão Direita 4 3 2 1

Mão Esquerda 4 3 2 1

Sincinesias:

Bucais (Axiais) 4 3 2 1

Contralaterais (de imitação) 4 3 2 1

Page 103: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

xxxi

EQUILIBRAÇÃO:

Imobilidade 4 3 2 1

Equilíbrio Estático

Apoio Retilíneo 4 3 2 1

Ponta dos pés 4 3 2 1

Apoio num pé 4 3 2 1

Equilíbrio Dinâmico

Marcha Controlada 4 3 2 1

Evolução no banco:

1) para frente 4 3 2 1

2) para trás 4 3 2 1

3) Lado direito 4 3 2 1

4) Lado esquerdo 4 3 2 1

Um só pé (E) 4 3 2 1

Um só pé (D) 4 3 2 1

Pés juntos para frente 4 3 2 1

Pés juntos para trás 4 3 2 1

“ com olhos fechados 4 3 2 1

D E

Page 104: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

xxxii

LATERALIZAÇÃO: 4 3 2 1

� Ocular Não Avaliada

� Auditiva Não Avaliada

� Manual

� Pedal

� Inata Não Avaliada

� Adquirida Não Avaliada

NOÇÃO DE CORPO:

� Sentido Cinestésico 4 3 2 1

� Reconhecimento D e E 4 3 2 1

� Auto-imagem (face) 4 3 2 1

� Imitação de Gestos 4 3 2 1

� Desenho do corpo Não Avaliada 4 3 2 1

ESTRUTURAÇÃO ESPACIO-TEMPORAL:

� Organização 4 3 2 1

� Estruturação Dinâmica 4 3 2 1

� Representação Topográfica 4 3 2 1

� Estruturação Rítmica Não Avaliada 4 3 2 1

As estruturas rítmicas:

● • • ● • • ● • • ● • 4 3 2 1

● ● ● • ● ● • • • 4 3 2 1

● ● • • ● • • ● ● • • 4 3 2 1

● ● • • ● ● • • ● ● • 4 3 2 1

● • • ● • • • ● ● ● 4 3 2 1

D E

D E

D E

D E

D E

D E

Page 105: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

xxxiii

PRAXIA GLOBAL:

Coordenação óculo-manual 4 3 2 1

Coordenação óculo-pedal 4 3 2 1

Dismetria 4 3 2 1

Dissociação:

Membros Superiores 4 3 2 1

Membros Inferiores 4 3 2 1

Agilidade 4 3 2 1

PRAXIA FINA: Não Avaliada

Coordenação Dinâmica Manual 4 3 2 1

Tempo:______________

Tamborilar 4 3 2 1

Velocidade e precisão 4 3 2 1

� Número de pontos 4 3 2 1

� Número de sublinh. 4 3 2 1

Page 106: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

xxxiv

Bateria Psicomotora (BPM)

PERFIL PSICOMOTOR - INICIAL (abreviado)

Professor: Vasco Ferreira Ano Lectivo: 2008/2009

Nome do aluno(a): D Sexo:

Data da Observação: Novembro

PERFIL

1ª Unidade

Tonicidade

4 3 2 1 Conclusões e Interpretações

X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.

Equilibração X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.

Unidade

Lateralização X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.

Noção de Corpo X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.

Estr.EspaçoTemporal X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.

Unidade

Praxia Global X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.

Praxia Fina Não avaliada

Escala de Pontuação:

1 – Realização imperfeita, incompleta e descoordenada (fraco) – perfil apráxico

2 – Realização com dificuldades de controle (satisfatório) – perfil dispráxico

3 – Realização controlada e adequada (bom) – perfil eupráxico

4 – Realização perfeita, económica, harmoniosa e controlada (excelente) –

perfil hiperpráxico.

Recomendações (Projecto terapêutico-pedagógico)

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xxxv

Aspecto somático

Desvios Posturais:_Nada de relevante________________________________

Controle Respiratório: Inspiração 4 3 2 1

Expiração 4 3 2 1

Apnéia 4 3 2 1

DURAÇÃO

FATIGABILIDADE 4 3 2 1

TONICIDADE:

Hipotonicidade X Hipertonicidade

Extensibilidade:

Membros Inferiores 4 3 2 1

Membros Superiores 4 3 2 1

Passividade: 4 3 2 1

Paratonia:

Membros inferiores 4 3 2 1

Membros superiores 4 3 2 1

Diadococinesias:

Mão Direita 4 3 2 1

Mão Esquerda 4 3 2 1

Sincinesias:

ECTO MESO ENDO

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xxxvi

Bucais (Axiais) 4 3 2 1

Contralaterais (de imitação) 4 3 2 1

EQUILIBRAÇÃO:

Imobilidade 4 3 2 1

Equilíbrio Estático

Apoio Retilíneo 4 3 2 1

Ponta dos pés 4 3 2 1

Apoio num pé 4 3 2 1

Equilíbrio Dinâmico

Marcha Controlada 4 3 2 1

Evolução no banco:

1) para frente 4 3 2 1

2) para trás 4 3 2 1

3) Lado direito 4 3 2 1

4) Lado esquerdo 4 3 2 1

Um só pé (E) 4 3 2 1

Um só pé (D) 4 3 2 1

Pés juntos para frente 4 3 2 1

Pés juntos para trás 4 3 2 1

“ com olhos fechados 4 3 2 1

D E

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xxxvii

LATERALIZAÇÃO: 4 3 2 1

� Ocular Não Avaliada

� Auditiva Não Avaliada

� Manual

� Pedal

� Inata Não Avaliada

� Adquirida Não Avaliada

NOÇÃO DE CORPO:

� Sentido Cinestésico 4 3 2 1

� Reconhecimento D e E 4 3 2 1

� Auto-imagem (face) 4 3 2 1

� Imitação de Gestos 4 3 2 1

� Desenho do corpo Não Avaliada 4 3 2 1

ESTRUTURAÇÃO ESPACIO-TEMPORAL:

� Organização 4 3 2 1

� Estruturação Dinâmica 4 3 2 1

� Representação Topográfica 4 3 2 1

� Estruturação Rítmica Não Avaliada 4 3 2 1

As estruturas rítmicas:

● • • ● • • ● • • ● • 4 3 2 1

● ● ● • ● ● • • • 4 3 2 1

● ● • • ● • • ● ● • • 4 3 2 1

● ● • • ● ● • • ● ● • 4 3 2 1

● • • ● • • • ● ● ● 4 3 2 1

D E

D E

D E

D E

D E

D E

Page 110: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

xxxviii

PRAXIA GLOBAL:

Coordenação óculo-manual 4 3 2 1

Coordenação óculo-pedal 4 3 2 1

Dismetria 4 3 2 1

Dissociação:

Membros Superiores 4 3 2 1

Membros Inferiores 4 3 2 1

Agilidade 4 3 2 1

PRAXIA FINA: Não Avaliada

Coordenação Dinâmica Manual 4 3 2 1

Tempo:______________

Tamborilar 4 3 2 1

Velocidade e precisão 4 3 2 1

� Número de pontos 4 3 2 1

� Número de sublinh 4 3 2 1

Page 111: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

xxxix

Bateria Psicomotora (BPM) PERFIL PSICOMOTOR - INICIAL (abreviado)

Professor: Vasco Ferreira Ano Lectivo: 2008/2009 Nome do aluno(a): E Sexo: Data da Observação: Novembro

PERFIL 1ª

Unidade Tonicidade

4 3 2 1 Conclusões e Interpretações X Realização

controlada/adequada Equilibração X Realização

controlada/adequada 2ª

Unidade Lateralização X Realização incompleta,

imperfeita/descoordenada, perfil fraco.

Noção de Corpo X Dificuldades de controlo

Estr.EspaçoTemporal X Dificuldades de controlo

3ª Unidade

Praxia Global X Realização controlada/adequada

Praxia Fina Não avaliada Escala de Pontuação: 1 – Realização imperfeita, incompleta e descoordenada (fraco) – perfil apráxico 2 – Realização com dificuldades de controle (satisfatório) – perfil dispráxico 3 – Realização controlada e adequada (bom) – perfil eupráxico 4 – Realização perfeita, económica, harmoniosa e controlada (excelente) – perfil hiperpráxico. Recomendações (Projecto terapêutico-pedagógico) Aspecto somático Desvios Posturais:_Nada de relevante_________________________________

ECTO MESO ENDO

Page 112: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

xl

Controle Respiratório: Inspiração 4 3 2 1 Expiração 4 3 2 1 Apnéia 4 3 2 1 DURAÇÃO FATIGABILIDADE 4 3 2 1 TONICIDADE: Hipotonicidade Hipertonicidade Extensibilidade: Membros Inferiores 4 3 2 1 Membros Superiores 4 3 2 1

Passividade: 4 3 2 1 Paratonia: Membros inferiores 4 3 2 1 Membros superiores 4 3 2 1 Diadococinesias: Mão Direita 4 3 2 1 Mão Esquerda 4 3 2 1 Sincinesias: Bucais (Axiais) 4 3 2 1 Contralaterais (de imitação) 4 3 2 1

EQUILIBRAÇÃO: Imobilidade 4 3 2 1 Equilíbrio Estático Apoio Retilíneo 4 3 2 1 Ponta dos pés 4 3 2 1 Apoio num pé 4 3 2 1 Equilíbrio Dinâmico

Marcha Controlada 4 3 2 1 Evolução no banco: 1) para frente 4 3 2 1 2) para trás 4 3 2 1 3) Lado direito 4 3 2 1 4) Lado esquerdo 4 3 2 1 Um só pé (E) 4 3 2 1 Um só pé (D) 4 3 2 1 Pés juntos para frente 4 3 2 1 Pés juntos para trás 4 3 2 1 “ com olhos fechados 4 3 2 1

D E

Page 113: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

xli

LATERALIZAÇÃO: 4 3 2 1

� Ocular Não Avaliada � Auditiva Não Avaliada � Manual � Pedal � Inata Não Avaliada � Adquirida Não Avaliada

NOÇÃO DE CORPO:

� Sentido Cinestésico Não Avaliada 4 3 2 1 � Reconhecimento D e E Não Avaliada 4 3 2 1 � Auto-imagem (face) Não Avaliada 4 3 2 1 � Imitação de Gestos 4 3 2 1 � Desenho do corpo Não Avaliada 4 3 2 1

ESTRUTURAÇÃO ESPACIO-TEMPORAL:

� Organização 4 3 2 1 � Estruturação Dinâmica 4 3 2 1 � Representação Topográfica 4 3 2 1 � Estruturação Rítmica Não Avaliada 4 3 2 1

As estruturas rítmicas: ● • • ● • • ● • • ● • 4 3 2 1 ● ● ● • ● ● • • • 4 3 2 1 ● ● • • ● • • ● ● • • 4 3 2 1 ● ● • • ● ● • • ● ● • 4 3 2 1 ● • • ● • • • ● ● ● 4 3 2 1

PRAXIA GLOBAL: Coordenação óculo-manual 4 3 2 1 Coordenação óculo-pedal 4 3 2 1 Dismetria 4 3 2 1 Dissociação: Membros Superiores 4 3 2 1 Membros Inferiores 4 3 2 1 Agilidade 4 3 2 1

D E

D E

D E D E

D E

D E

Page 114: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

xlii

PRAXIA FINA: Não Avaliada Coordenação Dinâmica Manual 4 3 2 1 Tempo:______________ Tamborilar 4 3 2 1 Velocidade e precisão 4 3 2 1

� Número de pontos 4 3 2 1 � Número de sublinh. 4 3 2 1

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ANEXO II AVALIAÇÕES FINAIS

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xlv

Bateria Psicomotora (BPM)

PERFIL PSICOMOTOR - FINAL (abreviado)

Professor: Vasco Ferreira Ano Lectivo: 2008/2009

Nome do aluno(a): A Sexo:

Data da Observação: Maio

PERFIL

Unidade Tonicidade

4 3 2 1 Conclusões e Interpretações

X Realização controlada/adequada

Equilibração X Dificuldades de controlo

Unidade

Lateralização X Realização controlada/adequada

Noção de Corpo X Realização controlada/adequada

Estr.EspaçoTemporal X Realização controlada/adequada

Unidade

Praxia Global X Realização controlada/adequada

Praxia Fina Não avaliada

Escala de Pontuação:

1 – Realização imperfeita, incompleta e descoordenada (fraco) – perfil apráxico

2 – Realização com dificuldades de controle (satisfatório) – perfil dispráxico

3 – Realização controlada e adequada (bom) – perfil eupráxico

4 – Realização perfeita, económica, harmoniosa e controlada (excelente) –

perfil hiperpráxico.

Recomendações (Projecto terapêutico-pedagógico)

Aspecto somático

Desvios Posturais:_Nada de relevante_______________________

ECTO MESO ENDO

Page 118: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

xlvi

Controle Respiratório: Inspiração 4 3 2 1

Expiração 4 3 2 1

Apnéia 4 3 2 1

DURAÇÃO

FATIGABILIDADE 4 3 2 1

TONICIDADE:

Hipotonicidade Hipertonicidade

Extensibilidade:

Membros Inferiores 4 3 2 1

Membros Superiores 4 3 2 1

Passividade: 4 3 2 1

Paratonia:

Membros inferiores 4 3 2 1

Membros superiores 4 3 2 1

Diadococinesias:

Mão Direita 4 3 2 1

Mão Esquerda 4 3 2 1

Sincinesias:

Bucais (Axiais) 4 3 2 1

Contralaterais (de imitação) 4 3 2 1

Page 119: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

xlvii

EQUILIBRAÇÃO:

Imobilidade 4 3 2 1

Equilíbrio Estático

Apoio Retilíneo 4 3 2 1

Ponta dos pés 4 3 2 1

Apoio num pé 4 3 2 1

Equilíbrio Dinâmico

Marcha Controlada 4 3 2 1

Evolução no banco:

1) para frente 4 3 2 1

2) para trás 4 3 2 1

3) Lado direito 4 3 2 1

4) Lado esquerdo 4 3 2 1

Um só pé (E) 4 3 2 1

Um só pé (D) 4 3 2 1

Pés juntos para frente 4 3 2 1

Pés juntos para trás 4 3 2 1

“ com olhos fechados 4 3 2 1

LATERALIZAÇÃO: 4 3 2 1

� Ocular Não Avaliada

� Auditiva Não Avaliada

� Manual

� Pedal

� Inata Não Avaliada

� Adquirida Não Avaliada

D E

D E

D E

D E

D E

D E

D E

Page 120: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

xlviii

NOÇÃO DE CORPO:

� Sentido Cinestésico 4 3 2 1

� Reconhecimento D e E 4 3 2 1

� Auto-imagem (face) 4 3 2 1

� Imitação de Gestos 4 3 2 1

� Desenho do corpo Não Avaliada 4 3 2 1

ESTRUTURAÇÃO ESPACIO-TEMPORAL:

� Organização 4 3 2 1

� Estruturação Dinâmica 4 3 2 1

� Representação Topográfica 4 3 2 1

� Estruturação Rítmica Não Avaliada 4 3 2 1

As estruturas rítmicas:

● • • ● • • ● • • ● • 4 3 2 1

● ● ● • ● ● • • • 4 3 2 1

● ● • • ● • • ● ● • • 4 3 2 1

● ● • • ● ● • • ● ● • 4 3 2 1

● • • ● • • • ● ● ● 4 3 2 1

Page 121: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

xlix

PRAXIA GLOBAL:

Coordenação óculo-manual 4 3 2 1

Coordenação óculo-pedal 4 3 2 1

Dismetria 4 3 2 1

Dissociação:

Membros Superiores 4 3 2 1

Membros Inferiores 4 3 2 1

Agilidade 4 3 2 1

PRAXIA FINA: Não Avaliada

Coordenação Dinâmica Manual 4 3 2 1

Tempo:______________

Tamborilar 4 3 2 1

Velocidade e precisão 4 3 2 1

� Número de pontos 4 3 2 1

� Número de sublinh. 4 3 2 1

Page 122: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

l

Bateria Psicomotora (BPM)

PERFIL PSICOMOTOR - FINAL (abreviado)

Professor: Vasco Ferreira Ano Lectivo: 2008/2009 Nome do aluno(a): B Sexo: Data da Observação: Maio

PERFIL 1ª

Unidade Tonicidade 4 3 2 1 Conclusões e Interpretações

X Realização controlada/adequada Equilibração X Realização incompleta,

imperfeita/descoordenada, perfil fraco. 2ª

Unidade Lateralização X Realização incompleta,

imperfeita/descoordenada, perfil fraco. Noção de Corpo X Realização incompleta,

imperfeita/descoordenada, perfil fraco. Estr.EspaçoTemporal X Realização incompleta,

imperfeita/descoordenada, perfil fraco. 3ª

Unidade Praxia Global X Realização incompleta,

imperfeita/descoordenada, perfil fraco. Praxia Fina Não avaliada

Escala de Pontuação: 1 – Realização imperfeita, incompleta e descoordenada (fraco) – perfil apráxico 2 – Realização com dificuldades de controle (satisfatório) – perfil dispráxico 3 – Realização controlada e adequada (bom) – perfil eupráxico 4 – Realização perfeita, económica, harmoniosa e controlada (excelente) – perfil hiperpráxico. Recomendações (Projecto terapêutico-pedagógico) Aspecto somático Desvios Posturais:_Nada de relevante________________________

ECTO MESO ENDO

Page 123: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

li

Controle Respiratório: Inspiração 4 3 2 1 Expiração 4 3 2 1 Apnéia N/A 4 3 2 1 DURAÇÃO FATIGABILIDADE 4 3 2 1 TONICIDADE: Hipotonicidade X Hipertonicidade Extensibilidade: Membros Inferiores 4 3 2 1 Membros Superiores 4 3 2 1

Passividade: 4 3 2 1 Paratonia: Membros inferiores 4 3 2 1 Membros superiores 4 3 2 1 Diadococinesias: Mão Direita 4 3 2 1 Mão Esquerda 4 3 2 1 Sincinesias: Bucais (Axiais) 4 3 2 1 Contralaterais (de imitação) 4 3 2 1

EQUILIBRAÇÃO: não avaliado Imobilidade 4 3 2 1 Equilíbrio Estático Apoio Retilíneo 4 3 2 1 Ponta dos pés 4 3 2 1 Apoio num pé 4 3 2 1 Equilíbrio Dinâmico

Marcha Controlada 4 3 2 1 Evolução no banco: 1) para frente 4 3 2 1 2) para trás 4 3 2 1 3) Lado direito 4 3 2 1 4) Lado esquerdo 4 3 2 1 Um só pé (E) 4 3 2 1 Um só pé (D) 4 3 2 1 Pés juntos para frente 4 3 2 1 Pés juntos para trás 4 3 2 1 “ com olhos fechados 4 3 2 1

D E

Page 124: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

lii

LATERALIZAÇÃO: 4 3 2 1

� Ocular Não Avaliada � Auditiva Não Avaliada � Manual � Pedal Não Avaliada � Inata Não Avaliada � Adquirida Não Avaliada

NOÇÃO DE CORPO:

� Sentido Cinestésico 4 3 2 1 � Reconhecimento D e E 4 3 2 1 � Auto-imagem (face) 4 3 2 1 � Imitação de Gestos 4 3 2 1 � Desenho do corpo Não Avaliada 4 3 2 1

ESTRUTURAÇÃO ESPACIO-TEMPORAL:

� Organização 4 3 2 1 � Estruturação Dinâmica 4 3 2 1 � Representação Topográfica 4 3 2 1 � Estruturação Rítmica Não Avaliada 4 3 2 1

As estruturas rítmicas: ● • • ● • • ● • • ● • 4 3 2 1 ● ● ● • ● ● • • • 4 3 2 1 ● ● • • ● • • ● ● • • 4 3 2 1 ● ● • • ● ● • • ● ● • 4 3 2 1 ● • • ● • • • ● ● ● 4 3 2 1

D E

D E

D E D E

D E

D E

Page 125: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

liii

PRAXIA GLOBAL: Coordenação óculo-manual 4 3 2 1 Coordenação óculo-pedal N/A 4 3 2 1 Dismetria N/A 4 3 2 1 Dissociação: Membros Superiores 4 3 2 1 Membros Inferiores 4 3 2 1 Agilidade 4 3 2 1 PRAXIA FINA: Não Avaliada Coordenação Dinâmica Manual 4 3 2 1 Tempo:______________ Tamborilar 4 3 2 1 Velocidade e precisão 4 3 2 1

� Número de pontos 4 3 2 1 � Número de sublinh. 4 3 2 1

Page 126: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

liv

Bateria Psicomotora (BPM)

PERFIL PSICOMOTOR – FINAL (abreviado)

Professor: Vasco Ferreira Ano Lectivo: 2008/2009

Nome do aluno(a): C Sexo:

Data da Observação: Maio

PERFIL

Unidade Tonicidade

4 3 2 1 Conclusões e Interpretações

X Dificuldades de controlo

Equilibração X Dificuldades de controlo

Unidade

Lateralização X Realização controlada/adequada

Noção de Corpo X Dificuldades de controlo

Estr.EspaçoTemporal X Dificuldades de controlo

Unidade

Praxia Global X Dificuldades de controlo

Praxia Fina Não Avaliada

Escala de Pontuação:

1 – Realização imperfeita, incompleta e descoordenada (fraco) – perfil apráxico

2 – Realização com dificuldades de controle (satisfatório) – perfil dispráxico

3 – Realização controlada e adequada (bom) – perfil eupráxico

4 – Realização perfeita, económica, harmoniosa e controlada (excelente) –

perfil hiperpráxico.

Recomendações (Projecto terapêutico-pedagógico)

Aspecto somático

Desvios Posturais:_Nada de relevante_________________________

ECTO MESO ENDO

Page 127: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

lv

Controle Respiratório: Inspiração 4 3 2 1

Expiração 4 3 2 1

Apnéia 4 3 2 1

DURAÇÃO

FATIGABILIDADE 4 3 2 1

TONICIDADE:

Hipotonicidade X Hipertonicidade

Extensibilidade:

Membros Inferiores 4 3 2 1

Membros Superiores 4 3 2 1

Passividade: 4 3 2 1

Paratonia:

Membros inferiores 4 3 2 1

Membros superiores 4 3 2 1

Diadococinesias:

Mão Direita 4 3 2 1

Mão Esquerda 4 3 2 1

Sincinesias:

Bucais (Axiais) 4 3 2 1

Contralaterais (de imitação) 4 3 2 1

EQUILIBRAÇÃO:

Imobilidade 4 3 2 1

Equilíbrio Estático

Apoio Retilíneo 4 3 2 1

Ponta dos pés 4 3 2 1

Apoio num pé 4 3 2 1 D E

Page 128: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

lvi

Equilíbrio Dinâmico

Marcha Controlada 4 3 2 1

Evolução no banco:

1) para frente 4 3 2 1

2) para trás 4 3 2 1

3) Lado direito 4 3 2 1

4) Lado esquerdo 4 3 2 1

Um só pé (E) 4 3 2 1

Um só pé (D) 4 3 2 1

Pés juntos para frente 4 3 2 1

Pés juntos para trás 4 3 2 1

“ com olhos fechados 4 3 2 1

LATERALIZAÇÃO: 4 3 2 1

� Ocular Não Avaliada

� Auditiva Não Avaliada

� Manual

� Pedal

� Inata Não Avaliada

� Adquirida Não Avaliada

NOÇÃO DE CORPO:

� Sentido Cinestésico 4 3 2 1

� Reconhecimento D e E 4 3 2 1

� Auto-imagem (face) 4 3 2 1

� Imitação de Gestos 4 3 2 1

� Desenho do corpo Não Avaliada 4 3 2 1

D E

D E

D E

D E

D E

D E

Page 129: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

lvii

ESTRUTURAÇÃO ESPACIO-TEMPORAL:

� Organização 4 3 2 1

� Estruturação Dinâmica 4 3 2 1

� Representação Topográfica 4 3 2 1

� Estruturação Rítmica Não Avaliada 4 3 2 1

As estruturas rítmicas:

● • • ● • • ● • • ● • 4 3 2 1

● ● ● • ● ● • • • 4 3 2 1

● ● • • ● • • ● ● • • 4 3 2 1

● ● • • ● ● • • ● ● • 4 3 2 1

● • • ● • • • ● ● ● 4 3 2 1

PRAXIA GLOBAL:

Coordenação óculo-manual 4 3 2 1

Coordenação óculo-pedal 4 3 2 1

Dismetria 4 3 2 1

Dissociação:

Membros Superiores 4 3 2 1

Membros Inferiores 4 3 2 1

Agilidade 4 3 2 1

PRAXIA FINA: Não Avaliada

Coordenação Dinâmica Manual 4 3 2 1

Tempo:______________

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lviii

Tamborilar 4 3 2 1

Velocidade e precisão 4 3 2 1

� Número de pontos 4 3 2 1

� Número de sublinh. 4 3 2 1

Page 131: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

lix

Bateria Psicomotora (BPM)

PERFIL PSICOMOTOR - FINAL (abreviado)

Professor: Vasco Ferreira Ano Lectivo: 2008/2009

Nome do aluno(a): D Sexo:

Data da Observação: Maio

PERFIL

1ª Unidade Tonicidade

4 3 2 1 Conclusões e Interpretações X Realização controlada/adequada

Equilibração X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.

2ª Unidade

Lateralização X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.

Noção de Corpo X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.

Estr.EspaçoTemporal X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.

3ª Unidade

Praxia Global X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.

Praxia Fina Não avaliada

Escala de Pontuação:

1 – Realização imperfeita, incompleta e descoordenada (fraco) – perfil apráxico

2 – Realização com dificuldades de controle (satisfatório) – perfil dispráxico

3 – Realização controlada e adequada (bom) – perfil eupráxico

4 – Realização perfeita, económica, harmoniosa e controlada (excelente) –

perfil hiperpráxico.

Recomendações (Projecto terapêutico-pedagógico)

Aspecto somático

ECTO MESO ENDO

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lx

Desvios Posturais:_Nada de relevante_________________________

Controle Respiratório: Inspiração 4 3 2 1

Expiração 4 3 2 1

Apnéia 4 3 2 1

DURAÇÃO

FATIGABILIDADE 4 3 2 1

TONICIDADE:

Hipotonicidade X Hipertonicidade

Extensibilidade:

Membros Inferiores 4 3 2 1

Membros Superiores 4 3 2 1

Passividade: 4 3 2 1

Paratonia:

Membros inferiores 4 3 2 1

Membros superiores 4 3 2 1

Diadococinesias:

Mão Direita 4 3 2 1

Mão Esquerda 4 3 2 1

Sincinesias:

Bucais (Axiais) 4 3 2 1

Contralaterais (de imitação) 4 3 2 1

EQUILIBRAÇÃO:

Imobilidade 4 3 2 1

Equilíbrio Estático

Apoio Retilíneo 4 3 2 1

Ponta dos pés 4 3 2 1

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lxi

Apoio num pé 4 3 2 1

Equilíbrio Dinâmico

Marcha Controlada 4 3 2 1

Evolução no banco:

1) para frente 4 3 2 1

2) para trás 4 3 2 1

3) Lado direito 4 3 2 1

4) Lado esquerdo 4 3 2 1

Um só pé (E) 4 3 2 1

Um só pé (D) 4 3 2 1

Pés juntos para frente 4 3 2 1

Pés juntos para trás 4 3 2 1

“ com olhos fechados 4 3 2 1

LATERALIZAÇÃO: 4 3 2 1

� Ocular Não Avaliada

� Auditiva Não Avaliada

� Manual

� Pedal

� Inata Não Avaliada

� Adquirida Não Avaliada

NOÇÃO DE CORPO:

� Sentido Cinestésico 4 3 2 1

� Reconhecimento D e E 4 3 2 1

� Auto-imagem (face) 4 3 2 1

� Imitação de Gestos 4 3 2 1

� Desenho do corpo Não Avaliada 4 3 2 1

D E

D E

D E

D E

D E

D E

D E

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lxii

ESTRUTURAÇÃO ESPACIO-TEMPORAL:

� Organização 4 3 2 1

� Estruturação Dinâmica 4 3 2 1

� Representação Topográfica 4 3 2 1

� Estruturação Rítmica Não Avaliada 4 3 2 1

As estruturas rítmicas:

● • • ● • • ● • • ● • 4 3 2 1

● ● ● • ● ● • • • 4 3 2 1

● ● • • ● • • ● ● • • 4 3 2 1

● ● • • ● ● • • ● ● • 4 3 2 1

● • • ● • • • ● ● ● 4 3 2 1

PRAXIA GLOBAL:

Coordenação óculo-manual 4 3 2 1

Coordenação óculo-pedal 4 3 2 1

Dismetria 4 3 2 1

Dissociação:

Membros Superiores 4 3 2 1

Membros Inferiores 4 3 2 1

Agilidade 4 3 2 1

Page 135: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

lxiii

PRAXIA FINA: Não Avaliada

Coordenação Dinâmica Manual 4 3 2 1

Tempo:______________

Tamborilar 4 3 2 1

Velocidade e precisão 4 3 2 1

� Número de pontos 4 3 2 1

� Número de sublinh. 4 3 2 1

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lxiv

Bateria Psicomotora (BPM)

PERFIL PSICOMOTOR - FINAL (abreviado)

Professor: Vasco Ferreira Ano Lectivo: 2008/2009

Nome do aluno(a): E Sexo:

Data da Observação: Novembro

PERFIL

Unidade Tonicidade

4 3 2 1 Conclusões e Interpretações

X Realização controlada/adequada

Equilibração X Realização controlada/adequada

Unidade

Lateralização X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.

Noção de Corpo X Dificuldades de controlo

Estr.EspaçoTemporal X Dificuldades de controlo

Unidade

Praxia Global X Realização controlada/adequada

Praxia Fina Não avaliada

Escala de Pontuação:

1 – Realização imperfeita, incompleta e descoordenada (fraco) – perfil apráxico

2 – Realização com dificuldades de controle (satisfatório) – perfil dispráxico

3 – Realização controlada e adequada (bom) – perfil eupráxico

4 – Realização perfeita, económica, harmoniosa e controlada (excelente) –

perfil hiperpráxico.

Recomendações (Projecto terapêutico-pedagógico)

Aspecto somático ECTO MESO ENDO

Page 137: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

lxv

Desvios Posturais:_Nada de relevante_______________________________

Controle Respiratório: Inspiração 4 3 2 1

Expiração 4 3 2 1

Apnéia 4 3 2 1

DURAÇÃO

FATIGABILIDADE 4 3 2 1

TONICIDADE:

Hipotonicidade Hipertonicidade

Extensibilidade:

Membros Inferiores 4 3 2 1

Membros Superiores 4 3 2 1

Passividade: 4 3 2 1

Paratonia:

Membros inferiores 4 3 2 1

Membros superiores 4 3 2 1

Diadococinesias:

Mão Direita 4 3 2 1

Mão Esquerda 4 3 2 1

Sincinesias:

Bucais (Axiais) 4 3 2 1

Contralaterais (de imitação) 4 3 2 1

Page 138: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

lxvi

EQUILIBRAÇÃO:

Imobilidade 4 3 2 1

Equilíbrio Estático

Apoio Retilíneo 4 3 2 1

Ponta dos pés 4 3 2 1

Apoio num pé 4 3 2 1

Equilíbrio Dinâmico

Marcha Controlada 4 3 2 1

Evolução no banco:

1) para frente 4 3 2 1

2) para trás 4 3 2 1

3) Lado direito 4 3 2 1

4) Lado esquerdo 4 3 2 1

Um só pé (E) 4 3 2 1

Um só pé (D) 4 3 2 1

Pés juntos para frente 4 3 2 1

Pés juntos para trás 4 3 2 1

“ com olhos fechados 4 3 2 1

LATERALIZAÇÃO: 4 3 2 1

� Ocular Não Avaliada

� Auditiva Não Avaliada

� Manual

� Pedal

� Inata Não Avaliada

� Adquirida Não Avaliada

D E

D E

D E

D E

D E

D E

D E

Page 139: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

lxvii

NOÇÃO DE CORPO:

� Sentido Cinestésico Não Avaliada 4 3 2 1

� Reconhecimento D e E Não Avaliada 4 3 2 1

� Auto-imagem (face) Não Avaliada 4 3 2 1

� Imitação de Gestos 4 3 2 1

� Desenho do corpo Não Avaliada 4 3 2 1

ESTRUTURAÇÃO ESPACIO-TEMPORAL:

� Organização 4 3 2 1

� Estruturação Dinâmica 4 3 2 1

� Representação Topográfica 4 3 2 1

� Estruturação Rítmica Não Avaliada 4 3 2 1

As estruturas rítmicas:

● • • ● • • ● • • ● • 4 3 2 1

● ● ● • ● ● • • • 4 3 2 1

● ● • • ● • • ● ● • • 4 3 2 1

● ● • • ● ● • • ● ● • 4 3 2 1

● • • ● • • • ● ● ● 4 3 2 1

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lxviii

PRAXIA GLOBAL:

Coordenação óculo-manual 4 3 2 1

Coordenação óculo-pedal 4 3 2 1

Dismetria 4 3 2 1

Dissociação:

Membros Superiores 4 3 2 1

Membros Inferiores 4 3 2 1

Agilidade 4 3 2 1

PRAXIA FINA: Não Avaliada

Coordenação Dinâmica Manual 4 3 2 1

Tempo:______________

Tamborilar 4 3 2 1

Velocidade e precisão 4 3 2 1

� Número de pontos 4 3 2 1

� Número de sublinh. 4 3 2 1

Page 141: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

ANEXO III PROGRAMAS EDUCATIVOS INDIVIDUAIS

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lxxi

Ano Lectivo 2008/ 2009

Estabelecimento de ensino: EB1 da Pícua

Agrupamento de Escolas de Águas Santas

Nome: Aluno A Data de Nascimento: --------

Pai: --------

Mãe: --------

Morada: --------

Telefone: --------

Nível de Educação ou Ensino: 1ºCEB

Ano de Escolaridade: 2º Turma: --------

Docente responsável pelo grupo/turma: Isabel Bazaréu

Docente de educação especial: Sofia Santos

Programa Educativo Individual

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lxxii

1. História escolar e pessoal

ANO

LECTIVO

J.I/

ESCOLA

ANO ESCOLARIDADE PROFESSOR

TURMA

PROFESSOR

APOIO

M.R.E.E.

05/06 (início

Março 2006)

Santa Casa de

S. Pedro Fins

Pré-escolar Carla Sofia Elsa Oliveira Ensino Especial

06/07 “ “ “ Ana Paula Intervenção

Precoce

07/08 EB1 Pícua

1º ano Isabel Bazaréu Rosário Pimenta Currículo Escolar

Próprio

08/09 “ 2º “ Andreia Castro “

Outros antecedentes relevantes

O Aluno A é um aluno com espinha bífida, do tipo mielomeningocelo. Apresenta disfunção

motora nos membros inferiores (paralisia flácida) que lhe impossibilita a mobilidade e o

equilíbrio normal. Usa aparelho auxiliar de marcha.

O aluno tem incontinência de fezes, urina e usa fralda. Esta característica compromete-lhe as

áreas neurológicas e é ainda responsável pela perda de sensibilidade dos membros inferiores e

ausência de reflexos. Manifesta algum atraso de desenvolvimento intelectual no que se refere

a algumas áreas curriculares, com necessidade de mais tempo para acabar as tarefas que lhe

são propostas.

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lxxiii

2. Perfil de funcionalidade do aluno por referência à CIF-CJ

Actividade e participação, Funções e estruturas do corpo, e Factores ambientais

Definição da problemática:

AVALIAÇÃO CIF

FUNÇÕES DO CORPO

Qualificadores 0- Nenhuma deficiência; 1- Deficiência ligeira; 2- Deficiência

moderada 3- Deficiência grave;4-Deficiência completa; 8- Não especificada; 9-

Não aplicável

Descrição Código CIF

O Aluno A é uma criança com espinha bífida do tipo

mielomeningocelo. Apresenta disfunção motora dos

membros inferiores, paralisia flácida com perda de

sensibilidade nas extremidades inferiores e

deformidades do pé, o que lhe dificulta a mobilidade e

o normal equilíbrio, pois caminha com dificuldade.

O Aluno A usa fralda pois ainda não faz controle de

esfíncteres.

S12008

b7303.2;b710.2

b7353.2;b755.2

b770.3

b525.4

Actividade e Participação

Nota: Assinale, à frente de cada categoria, o valor que considera mais adequado

à situação ao nível do desempenho (o que o indivíduo faz no ambiente de vida

habitual), de acordo com os qualificadores

Descrição Código CIF

É um aluno com algumas dificuldades de

aprendizagem. Por vezes o aluno revela

dificuldades em transmitir recados.

Frequentemente parece estar ausente, ficando

momentaneamente alheado das actividades que

está a realizar.

d137.1;d140.1

d310.1;d160.1

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lxxiv

Apresenta alguma dificuldade para mudar a posição

básica do seu corpo, tal como para a manter.

Não consegue levantar e transportar objectos com

facilidade, principalmente os que são mais pesados.

Apresenta um total comprometimento ao nível da

utilização dos movimentos finos do pé.

Anda e desloca-se com muita dificuldade.

É dependente do adulto no controle dos esfíncteres

e na higiene.

Quanto ao vestuário, ajuda, mas com movimentos

limitados.

d410.3;d415.3

d430.3

d446.4

d450.3;d455.3

d530.4;d510.2;d520.2

d540.2

Factores Ambientais

Assinale com (.) se está a considerar como barreira ou com o sinal (+) se a está

a considerar como facilitador, o valor que considera adequado à situação segundo

os qualificadores:

Descrição Código CIF

Usa aparelho auxiliar de marcha, caminhando

sozinho.

Apesar das suas dificuldades, é um aluno que está

bem integrado na turma, tendo bastante apoio dos

seus colegas e docentes.

A família mostra-se interessada por todo o seu

processo evolutivo.

e115+4

e325+3;e330+3

e310+2

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lxxv

3. Adequações no processo de ensino e de aprendizagem

Medidas educativas a implementar

a) Apoio pedagógico X (Assinalar com X as medidas educativas definidas para o

aluno.)

O Aluno A está integrado numa turma do 2º ano de escolaridade a tempo inteiro.

Usufrui de apoio individualizado por docente do apoio educativo durante 4 horas semanais.

b) Adequações curriculares individuais

c) Adequações no processo de matrícula

d) Adequações no processo de avaliação x

A avaliação do aluno será trimestral e será igual à realizada para todos os outros alunos da

turma. Beneficia de mais tempo para a realização das provas de avaliação.

e) Currículo especifico individual

f) Tecnologias de apoio x

- utiliza aparelho auxiliar de marcha

Outras informações X

-Terá o apoio das auxiliares da U.E.M. para o seu acompanhamento ao WC e para sua

higiene pessoal.

- O Aluno A beneficia de aula de Educação Física Adaptada uma vez por semana na Escola

Secundária de Águas Santas.

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lxxvi

4. Plano Individual de Transição

5. Responsáveis pelas respostas educativas

Isabel Bazaréu- professora titular da turma - todos os dias, das 9h-12h, 13h15m - 15h15m

Sofia Santos- professora não especializada – supervisão

Andreia Castro – professora de apoio educativo - 3ª feira (9h-11h) e 6ª feira (13h15m-

15h15m)

6. Implementação e avaliação do PEI

Início da implementação do PEI

Dezembro de 2008

Avaliação do PEI

A avaliação do PEI realizar-se-á tendo como principal critério a implementação e sucesso das

medidas educativas aplicadas, cuja avaliação decorre do nível de êxito do aluno e da

consecução dos objectivos das diferentes áreas curriculares definidas no CEI. Esta avaliação

será feita por todos os intervenientes na aplicação do PEI e revista anualmente.

Transição entre ciclos

7. Elaboração da Homologação

PEI Elaborado por:

Profissional: Helena Maria da Silva Santos

Assinatura:_________________________

Sofia Teixeira Santos

Assinatura:_________________________

Isabel Bazaréu

Assinatura:_________________________

Andreia Castro

Assinatura:_________________________

Page 149: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

lxxvii

Coordenação do PEI a cargo de (Educador de Infância, Professor do 1º CEB ou

Director de Turma):

Nome: Isabel Bazaréu Assinatura: ____________________

Aprovado pelo Conselho Pedagógico:

Data: ___________________________________ Assinatura: _____________________

Homologado pelo Conselho Executivo:

Data: ___________________________________ Assinatura: ______________________

Concordo com as medidas educativas definidas:

O Encarregado de Educação,

Data: ___________________________________ Assinatura: _____________________

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lxxviii

Ano Lectivo 2008/ 2009

Estabelecimento de ensino: EB1 da Pícua

Agrupamento de Escolas de Águas Santas

Nome: Aluno B Data de Nascimento: ------

Pai: ------

Mãe: ------

Morada: ------

Telefone: ------ Nível de Educação ou Ensino: 1ºCEB

Ano de Escolaridade:4º Turma: ------

Docente responsável pelo grupo/turma: Isabel Bazaréu

Docente de educação especial: Sofia Santos

Programa Educativo Individual

Page 151: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

lxxix

1. História escolar e pessoal

ANO

LECTIVO

J.I

ESCOLA

ANO ESCOLARIDADE

PROFESSOR

TURMA

PROFESSOR

APOIO

M.R.E.E.

04/05 EB1/JI das

Enxurreiras 1º Rosa Santos Manuel Neto

Apoio Pedagógico

Acrescido

05/06 “ 2º Susana Gomes “

06/07 EB1 Pícua

U.E.M. “

Fernando

Araújo

Helena Santos

Maria Cruz

Maria Lurdes

Currículo escolar

próprio

07/08 EB1 da Pícua 3º Isabel Bazaréu

Helena Santos

Rosário Pimenta

Sofia Santos

08/09

“ 4º “ “

Currículo

Específico

Individual

Outros antecedentes relevantes

O Aluno B é portador de Distrofia Muscular Progressiva.

O seu agregado familiar é constituído pela mãe, pai e irmão mais novo. Trata-se de uma

família, tanto social como economicamente, muito abaixo da média.

É acompanhado no Hospital Pedro Hispano, pela fisiatra Dra. Paula Almeida e pela pediatra

Dra. Roseli.

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lxxx

2. Perfil de funcionalidade do aluno por referência à CIF-CJ

Actividade e participação, Funções e estruturas do corpo, e Factores ambientais

Definição da problemática:

AVALIAÇÃO CIF

FUNÇÕES DO CORPO

Qualificadores 0- Nenhuma deficiência; 1- Deficiência ligeira; 2- Deficiência

moderada 3- Deficiência grave;4 -Deficiência completa; 8- Não especificada; 9-

Não aplicável

Descrição Código CIF

Em termos funcionais, o Aluno B perdeu a capacidade

de marcha, fazendo as suas deslocações em cadeira de

rodas que impulsiona manualmente, através de um

movimento feito com apoio da mão aberta e não da

preensão. A preensão encontra-se pouco

comprometida, apesar de serem notórias dificuldades

nas preensões de força, como por exemplo, quando tem

que vencer uma resistência, como a da cadeira de

rodas. Está a perder progressivamente o tónus

muscular. Em termos de destreza manual, nota-se

igualmente um comprometimento, havendo um

predomínio das preensões globais, em detrimento das

pinças bi e tridigitais. Os movimentos mais amplos dos

membros superiores, que envolvem as articulações dos

ombros e cotovelos estão bastante comprometidos,

sendo impossível levantar os braços sem ajuda e não

exerce praticamente nenhuma força quando se lhe pede

para apertar a mão.

Em termos cognitivos, nota-se um desiquilíbrio

relativamente à idade cronológica, sendo difícil o acesso

a todo o material abstracto, como a compreensão do

significado de símbolos. É um aluno que revela alguma

memória a curto prazo, mas tem dificuldade em reter

informações complexas e novas.

b7303.4

b7353.4

b7300.2

b7356.3

b7101.3

b7351.3

b117.2

b1440.1

b1441.3

Page 153: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

lxxxi

Actividade e Participação

Nota: Assinale, à frente de cada categoria, o valor que considera mais adequado

à situação ao nível do desempenho (o que o indivíduo faz no ambiente de vida

habitual), de acordo com os qualificadores

Descrição Código CIF

É uma criança muito sociável em contexto escolar.

Gosta de frequentar a escola mas nem sempre está

receptivo para a aprendizagem.

Gosta muito de pintar e recortar, utilizando

preferencialmente cores escuras. Consegue fazer escrita

manual, mas revela dificuldades no manuseio e controlo

do teclado e do rato convencional, por ter pouca

precisão dos movimentos.

Consegue associar o formato das letras impressas a

nomes (dos colegas da sala), sendo capaz de identificar

a letra respectiva ao nome de X ou de Y, mas sem

saber nomear essa letra.

Revela capacidade de comunicação verbal, utilizando

um discurso coerente, mas com frases muito simples.

Responde com clareza ao que lhe é perguntado,

demorando a processar a resposta que dá com

palavras-chave e de forma directa. Compreende

mensagens progressivamente mais complexas.

Possui algumas noções lógico-matemáticas e começa

também a identificar formas geométricas simples.

Revela muita dificuldade em efectuar contagens,

mesmo concretizando, e ainda não identifica os

algarismos nem os associa a quantidades.

Relaciona-se bem com pares sem intervenção do

adulto, quer dentro da sala com os seus colegas, quer

fora da sala com alunos de outras turmas. Está bem

integrado na turma, gosta dos colegas e está motivado

para realizar as actividades propostas.

d7200.0

d440.2

d1450.2

d1400.3

d3500.2

d1371.3

d1500.3

d7200.0

d5300.3

Page 154: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

lxxxii

Tem controle de esfíncteres mas necessita de ajuda

para utilizar o WC, assim como para se despir e vestir.

É autónomo na alimentação.

d5301.3

d540.4

d550.2

Factores Ambientais

Assinale com (.) se está a considerar como barreira ou com o sinal (+) se a está

a considerar como facilitador, o valor que considera adequado à situação segundo

os qualificadores:

Descrição Código CIF

Ao nível dos produtos e tecnologias, consideramos

como facilitadores o facto de frequentar uma escola

com excelente acessibilidade e usar uma cadeira de

rodas adaptada que lhe permite autonomia na

mobilidade.

No que respeita a apoio e relacionamentos e atitudes, a

família e os amigos próximos constituem uma barreira

no seu todo moderada, devido essencialmente às

carências sócio-económicas. Os facilitadores

encontram-se concentrados ao nível da comunidade

escolar.

e150+4

e120+4

e310.2

Page 155: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

lxxxiii

3. Adequações no processo de ensino e de aprendizagem

Medidas educativas a implementar:

g) Apoio pedagógico X (Assinalar com X as medidas educativas defin

aluno.)

O Aluno B está integrado numa turma do 2º ano de escolaridade a tempo inteiro. Tem o apoio

das auxiliares da U.E.M. para o acompanhamento ao WC a para a sua higiene pessoal.

Procura-se que o aluno se integre e participe em todas as actividades académicas, quer nos

projectos de sala ou de escola.

O aluno é apoiado directamente por uma docente da U.E.M. na sala de aula 5 horas por

semana nas áreas curriculares, e 2 horas diárias após o período lectivo na U.E.M., ao nível da

motricidade, estando a supervisão deste acompanhamento a cargo de uma docente

especializada em educação especial da U.E.M.

h) Adequações curriculares individuais

i) Adequações no processo de matrícula x

Frequenta escola fora da sua área de residência.

j) Adequações no processo de avaliação x

Será avaliado trimestralmente pela professora titular de turma com alteração do tipo de

provas e instrumentos de avaliação, forma e duração das mesmas. Será elaborada uma

avaliação do currículo específico individual.

k) Currículo especifico individual x

l) Tecnologias de apoio x

- Cadeira de rodas;

- Computador da escola.

Page 156: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

lxxxiv

Outras informações x

Realiza exercícios físicos na U.E.M., 5 vezes por semana, das 15h30m às 17h, demonstrados

numa consulta pela fisiatra a uma das docentes.

Beneficia de fisioterapia das 15h30m às 17h, quinzenalmente, na U.E.M., com a técnica que

está destacada para trabalhar nesta sala.

Está em decurso a realização de um pedido para a DREN para que beneficie de tecnologias

de apoio tais como um computador portátil, com adaptações ao nível do software, e, um rato

adequado às suas características motoras.

O Aluno B beneficia de aula de Educação Física Adaptada uma vez por semana na Escola

Secundária de Águas Santas.

4. Plano Individual de Transição

5. Responsáveis pelas respostas educativas

Isabel Bazaréu- professora titular da turma - todos os dias, das 9h-12h, 13h15m - 15h15m

Sofia Santos- professora não especializada – 2ª feira (10h-12h), 3ª feira (13h30m-14h30m),

5ª feira (13h30m-14h30m), 6ª feira (13h30m-14h30m)

6. Implementação e avaliação do PEI

Início da implementação do PEI

Dezembro de 2008

Avaliação do PEI

A avaliação do PEI realizar-se-á tendo como principal critério a implementação e sucesso das

medidas educativas aplicadas, cuja avaliação decorre do nível de êxito do aluno e da

consecução dos objectivos das diferentes áreas curriculares definidas do CEI. Esta avaliação

será feita por todos os intervenientes na aplicação do PEI e revista anualmente.

Page 157: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

lxxxv

Transição entre ciclos

7. Elaboração da Homologação

PEI Elaborado por:

Profissional: Helena Maria da Silva Santos

Assinatura:_________________________

Sofia Teixeira Santos

Assinatura:_________________________

Isabel Bazaréu

Assinatura:_________________________

Coordenação do PEI a cargo de (Educador de Infância, Professor do 1º CEB ou

Director de Turma):

Nome: Isabel Bazaréu Assinatura: _________________________

Aprovado pelo Conselho Pedagógico:

Data: ___________________________________ Assinatura: _____________________

Homologado pelo Conselho Executivo:

Data: ___________________________________ Assinatura: ______________________

Concordo com as medidas educativas definidas:

O Encarregado

de Educação,

Data: ___________________________________ Assinatura: _____________________

Page 158: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

lxxxvi

Ano Lectivo 2008/ 2009

Estabelecimento de ensino: EB1 da Pícua

Agrupamento de Escolas de Águas Santas

Nome: Aluno C Data de Nascimento: -------

Pai: -------

Mãe: -------

Morada: -------

Telefone: ------- Nível de Educação ou Ensino: 1ºCEB

Ano de Escolaridade: 4º Turma: -------

Docente responsável pelo grupo/turma: Helena Santos e Sofia Santos

Docente de educação especial: Helena Santos

Programa Educativo Individual

Page 159: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

lxxxvii

1. História escolar e pessoal

ANO LECTIVO

J.I

ESCOLA ANO ESCOLARIDADE

DIRECTOR

TURMA

PROFESSOR

APOIO M.R.E.E.

97/98

JI Águas Santas

Sala dos 3 anos

98/99

“ Sala dos 4 anos

99/00

“ Sala dos 5 anos

00/01 “ “ Ana Pinto Apoio Pedagógico Acrescido

01/02 EB1 Moutidos

Professora Adélia

Teresa Franco Currículo Alternativo

02/03 “ 2º Professora Adélia

Maria da Luz “

03/04 “ 3º Professora Alcina

“ “

04/05 EB1 Moutidos

U.E.M. 4º

Professora

Ana Paula

Cristina

Maria José “

05/06 “ “ Aida

Cristina

Maria José

Isabel

06/07 EB1 Pícua U.E.M.

“ Olga Helena Santos Maria da Cruz Maria de Lurdes

07/08 “ “

Fátima Cordeiro

Helena Santos

Sofia Santos “

08/09 “ “

“ “

Currículo Específico Individual

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lxxxviii

Outros antecedentes relevantes

O Aluno C apresenta encefalopatia estática.

Em 2003, foi-lhe diagnosticado “Síndrome de Asperger” com défice cognitivo, pelo Dr. Nuno

Lobo Antunes, não nos parecendo no entanto que o comportamento do aluno se enquadra no

comportamento tipo desta síndrome.

O seu agregado familiar é constituído pela mãe, pai e duas irmãs. Trata-se de uma família,

tanto social como economicamente, acima da média.

2. Perfil de funcionalidade do aluno por referência à CIF-CJ

Actividade e participação, Funções e estruturas do corpo, e Factores ambientais

Definição da problemática:

AVALIAÇÃO CIF

FUNÇÕES DO CORPO

Qualificadores 0- Nenhuma deficiência; 1- Deficiência ligeira; 2- Deficiência

moderada 3- Deficiência grave;4- Deficiência completa; 8- Não especificada; 9-

Não aplicável

Descrição Código CIF

O aluno revela uma deficiência moderada ao nível das

funções de desenvolvimento intelectual, tal como no

que concerne às capacidades de realização de

interacções sociais com finalidade e significado

específicos, denotando alguma instabilidade de

temperamento e personalidade.

Apresenta atenção e memória selectivas, revelando

dificuldades de concentração e de manutenção da

atenção, distraindo-se com facilidade com o que se

b117.2

b122.2

b126.2

b140.2

Page 161: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

lxxxix

passa à sua volta.

Evidencia problemas ao nível da tonicidade, equilíbrio,

lateralidade, esquema corporal, estruturação espácio-

temporal, e praxia global e fina, revelando grandes

dificuldades de desenvolvimento e coordenação motora.

Revela ainda dificuldades ao nível da velocidade no

processo do pensamento e das funções cognitivas de

nível superior.

b144.2

b147.2

b156.2

b160.2

b164.2

Actividade e Participação

Nota: Assinale, à frente de cada categoria, o valor que considera mais adequado

à situação ao nível do desempenho (o que o indivíduo faz no ambiente de vida

habitual), de acordo com os qualificadores

Descrição Código CIF

É um aluno muito sociável, simpático e cordial gostando

de chamar a atenção dos outros sobre si. Evidencia um

bom desenvolvimento na social, mas revela alguma

dificuldade em fazer a gestão das suas emoções e

impulsos nas interacções sociais, sendo necessário

chamá-lo à atenção para que adeqúe o seu

comportamento em diferentes contextos.

Consegue estar atento e permanecer em tarefa por

longos períodos, se estiver motivado para a actividade,

ou revelar-se desatento, enfadado e permanecer pouco

tempo concentrado em tarefa, se não se interessar pela

actividade que está a desenvolver. Revela muitas

dificuldades de concentração da atenção.

Revela uma grande capacidade de comunicação verbal,

utilizando um discurso coerente, apesar de estar

d720.1

d161.2

d160.2

Page 162: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

xc

frequentemente descontextualizado, uma vez que fala

quase exclusivamente de assuntos do seu interesse

pessoal. Este facto leva-o a tornar-se repetitivo,

fazendo quase sempre as mesmas perguntas às

mesmas pessoas, numa tentativa de encaminhar a

conversa para o que lhe interessa conversar.

Não se interessa muito pelas aprendizagens

académicas, apesar de manifestar algum interesse pela

leitura e escrita de frases com ajuda, utilizando o

computador. A este nível, o Aluno C reconhece todas as

letras do alfabeto, escreve palavras e pequenas frases

com orientação e faz leitura silabada.

No que respeita ao cálculo, reconhece os algarismos até

10, não tendo ainda a noção da quantidade que

representam. Tem interiorizadas as noções de mais,

menos, maior, menor e igual.

No que se refere às actividades escolares, o Aluno C usa

o computador para realizar jogos didácticos ou ouvir

música por iniciativa própria, termina as tarefas

propostas com ajuda, e escolhe, sob orientação dos

adultos, as actividades que deseja realizar.

O Aluno C não gosta de realizar actividades manuais,

apresentando muita dificuldade ao nível da motricidade

fina, nomeadamente no que se refere à utilização de

lápis, pois não faz pega trípode de forma adequada nem

tem precisão no traço. Apresenta também alguma

descoordenação motora global o que lhe confere

dificuldades de movimento de forma generalizada.

Utiliza a casa de banho sem supervisão do adulto,

sendo necessário ajudá-lo a desapertar e apertar as

calças. É autónomo na alimentação mas necessita de

ajuda na higiene pessoal e vestuário.

d350.1

d140.2;

d145.2

d150.3

d2100.0

d2102.1

d440.3

d455.2

d510.2; d520.2;

d540.2;

Page 163: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

xci

Factores Ambientais

Assinale com (.) se está a considerar como barreira ou com o sinal (+) se a está

a considerar como facilitador, o valor que considera adequado à situação segundo

os qualificadores:

Descrição Código CIF

Globalmente, os factores ambientais, constituem um

facilitador para este aluno, nos diferentes qualificadores

especificados, tais como o contexto familiar e escolar,

nas suas diversas vertentes, ou seja, ao nível dos

produtos e tecnologias, no apoio e relacionamentos e

nas atitudes.

e5853+3;

e1300+3;

e310+3;

3. Adequações no processo de ensino e de aprendizagem

Medidas educativas a implementar

m) Apoio pedagógico X (Assinalar com X as medidas educativas definidas para o

aluno.)

Usufrui de apoio diário individualizado por docente especializada em Educação Especial no

período da manhã, e por docente não especializada no período da tarde.

n) Adequações curriculares individuais

o) Adequações no processo de matrícula

p) Adequações no processo de avaliação x

A avaliação será semestral, ocorrendo um primeiro período em Fevereiro no período de

interrupções lectivas de Carnaval, e o segundo momento ocorrerá no final do ano lectivo,

após o encerramento das actividades lectivas

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xcii

q) Currículo especifico individual x

r) Tecnologias de apoio

Outras informações x

Na U.E.M. beneficia de uma terapeuta da fala 1 vez por semana durante 7 horas, de uma

terapeuta ocupacional e uma fisioterapeuta 4 horas, quinzenalmente. O Aluno C beneficia

destas terapias, em conjunto com os outros alunos.

Faz natação duas vezes por semana, por iniciativa da encarregada de educação.

O Aluno D beneficia de aula de Educação Física Adaptada uma vez por semana na Escola

Secundária de Águas Santas.

4. Plano Individual de Transição (a iniciar 3 anos antes da idade limite

da escolaridade.)

(Anexar o PIT, sempre que exista)

De acordo com a decisão tomada em reunião de Educação Especial do 1º Ciclo e Pré-escolar

do dia 26 de Janeiro de 2009, deliberou-se que nesta fase não se elaborarão PIT´S porque se

estão a encetar esforços no sentido de criar condições adequadas dentro do Agrupamento para

transição dos alunos com deficiência da U.E.M. da Pícua para uma Unidade a criar na Escola

Secundária.

5. Responsáveis pelas respostas educativas

(Anexar o PIT, sempre que exista)

Helena Santos- professora especializada- 2ª feira (9h-12h30m; 14h-16h30m), 3º feira (9h-

13h), 4ª feira (9h-12h), 5ª feira (9h-12h), 6ª feira (9h-13h)

Sofia Santos- professora não especializada – 2ª feira (12h-13h; 15h30m-17h30m)), 3ª feira

(12h30m-13h30m; 14h30m-17h30m), 4º feira (12h30m-17h30m), 5ª feira (12h30m-

13h30m; 14h30m-17h30m), 6ª feira (12h30m-13h30m; 14h30m-17h30m)

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xciii

6. Implementação e avaliação do PEI

Início da implementação do PEI

Dezembro de 2008

Avaliação do PEI

A avaliação do PEI realizar-se-á tendo como principal critério a implementação e sucesso das

medidas educativas aplicadas, cuja avaliação decorre do nível de êxito do aluno e da

consecução dos objectivos das diferentes áreas curriculares definidas do CEI. Esta avaliação

será feita por todos os intervenientes na aplicação do PEI e revista anualmente.

Transição entre ciclos

7. Elaboração da Homologação

PEI Elaborado por:

Profissional: Helena Maria da Silva Santos

Assinatura:_________________________

Sofia Teixeira Santos

Assinatura:_________________________

Coordenação do PEI a cargo de (Educador de Infância, Professor do 1º CEB ou

Director de Turma):

Nome: Fátima Cordeiro Assinatura: _________________

Page 166: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

xciv

Aprovado pelo Conselho Pedagógico:

Data: ___________________________________ Assinatura: ______________________

Homologado pelo Conselho Executivo:

Data: ___________________________________ Assinatura: ______________________

Concordo com as medidas educativas definidas:

O Encarregado de Educação,

Data: ___________________________________ Assinatura: ______________________

Page 167: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

xcv

Ano Lectivo 2008/ 2009

Estabelecimento de ensino: EB1 da Pícua

Agrupamento de Escolas de Águas Santas

Nome: Aluno D Data de Nascimento: -----

Pai: -----

Mãe: -----

Morada: -----

Telefone: ----- Nível de Educação ou Ensino: 1ºCEB

Ano de Escolaridade:4º Turma: -----

Docente responsável pelo grupo/turma: Helena Santos e Sofia Santos

Docente de educação especial: Helena Santos

Programa Educativo Individual

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xcvi

1. História escolar e pessoal

ANO LECTIVO

J.I/

ESCOLA

ANO ESCOLARIDADE PROFESSOR

TURMA

PROFESSOR

APOIO

M.R.E.E.

97/98 J.I. Nogueira Palmira

98//99 “ “ Flora Gil Apoio Pedagógico Acrescido

99/00 E.B1 Moutidos

U.E.M

Ana Martins “ “

00/01 “ Sala dos 5 anos “ Luísa Rodrigues “

01/02 “ 1º “ Mª José Silva

Mª João Silva

Currículo Alternativo

02/03 “ 2º “ “ “

03/04 “ 3º “ “ “

04/05 “ 4º Vitor “ “

05/06 “ “ Eunice Mª José Silva

Mª João Silva Isabel Antão

06/07 EB1 da Pícua

U.E.M

“ Mª da Cruz

Mª de Lurdes

Helena Santos

07/08 “ “ Isabel Sarmento

Helena Santos

Sofia Santos

08/09 “ “ “ “ Currículo Específico Individual

Outros antecedentes relevantes

O Aluno D é portador de um atraso grave do desenvolvimento psicomotor, possivelmente

origem metabólica, com epilepsia associada.

É acompanhado pelos serviços do Hospital de S. João no Porto.

O seu agregado familiar é constituído pela mãe, pai e irmã. Trata-se de uma família, tanto

socialmente como economicamente, abaixo da média.

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xcvii

2. Perfil de funcionalidade do aluno por referência à CIF-CJ

Actividade e participação, Funções e estruturas do corpo, e Factores ambientais

Definição da problemática:

AVALIAÇÃO CIF

FUNÇÕES DO CORPO

Qualificadores 0- Nenhuma deficiência; 1- Deficiência ligeira; 2- Deficiência

moderada 3- Deficiência grave;4- Deficiência completa; 8- Não especificada; 9-

Não aplicável

Descrição Código CIF

O Aluno D tem um padrão de marcha com

alterações. Não consegue correr e apresenta

muita dificuldade a subir e descer escadas. Evita

baixar-se para apanhar qualquer objecto, pois é-

lhe difícil executar tal função. Consegue agarrar e

lançar uma bola leve, mas a uma distância muito

reduzida. Não consegue agarrar nem transportar

objectos muito pesados.

Apresenta um comprometimento das funções

relacionadas com a orientação temporal e

espacial.

Apresenta um atraso ao nível intelectual e

cognitivo.

Compreende a maioria das informações que lhe

são transmitidas.

Apresenta algum comprometimento das reacções

motoras involuntárias.

Balanceia-se repetitivamente para a frente e para

trás.

b770.3;b710.2;b7306.2

b1140.4;b1142.4

b117.3;b164.3

b110.2

b755.2

b7653.2

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xcviii

Actividade e Participação

Nota: Assinale, à frente de cada categoria, o valor que considera mais adequado

à situação ao nível do desempenho (o que o indivíduo faz no ambiente de vida

habitual), de acordo com os qualificadores.

Descrição Código CIF

Nas tarefas relacionadas com a higiene e cuidados

pessoais é completamente dependente e não controla

os esfíncteres.

Ao nível da alimentação é autónomo embora não

prescinda da supervisão do adulto pois às vezes

precisa de uma pequena ajuda (para levar

determinados alimentos à boca ou cortar e descascar

a fruta).

É muito afectuoso e requer muita atenção do adulto.

As preferências do Aluno D são jogos no computador,

associando imagens e palavras, e vídeos de desenhos

animados da Internet, conseguindo estar bastante

tempo concentrado neste tipo de actividades.

Não gosta muito de desenhar nem pintar, mas

consegue manter-se algum tempo a moldar, por

exemplo plasticina e pasta de farinha.

O Aluno D não fala. Está-se a utilizar desde o ano

lectivo passado o SPC (Sistema Pictográfico de

Comunicação) para se trabalhar a comunicação,

tendo-se obtido resultados muito satisfatórios, tanto

ao nível da sua utilização por parte do aluno, como ao

nível de uma melhor compreensão por parte de quem

o rodeia das suas necessidades e desejos.

d510.3 ;d530.4

d550.2;d560.1

d710.2

d160.3

d440.3

d330.4;d360

Page 171: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

xcix

Factores Ambientais

Assinale com (.) se está a considerar como barreira ou com o sinal (+) se a está

a considerar como facilitador, o valor que considera adequado à situação segundo

os qualificadores:

Descrição Código CIF

Necessita que lhe cortem os alimentos, mas come

sozinho, geralmente com colher. Também é necessário

descascar-lhe a fruta.

Utiliza frequentemente o SPC (Sistema Pictográfico de

Comunicação) para comunicar.

Vive com a mãe, pai e irmã, num ambiente facilitador

substancial.

É totalmente dependente das auxiliares/tarefeiras da

U.E.M. em tarefas relacionadas com a higiene, controle

dos esfíncteres, alimentação, vestuário e alimentação.

Beneficia de fisioterapia e terapia ocupacional,

quinzenalmente e durante 4 horas, e de terapia da fala,

1 vez por semana durante 7 horas, na U.E.M., em

conjunto com os outros alunos, o que em termos de

horas totais individuais de terapias, se apresenta muito

reduzido. Fora da U.E.M., não faz nenhum tipo de

terapia.

e110.2

e125+3

e310+3

e340+3

e355+1

e575.4

Page 172: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

c

3. Adequações no processo de ensino e de aprendizagem

Medidas educativas a implementar

s) Apoio pedagógico X (Assinalar com X as medidas educativas definidas para o

aluno.)

Usufrui de apoio diário individualizado por docente especializada em Educação Especial no

período da manhã, e por docente não especializada no período da tarde.

t) Adequações curriculares individuais

u) Adequações no processo de matrícula x

Frequenta U.E.M. fora da sua área de residência.

Beneficiou de adiamento da matrícula no 1º ano.

v) Adequações no processo de avaliação x

A avaliação será semestral, ocorrendo um primeiro período em Fevereiro no período de

interrupções lectivas de Carnaval, e o segundo momento ocorrerá no final do ano lectivo,

após o encerramento das actividades lectivas.

Será elaborada uma avaliação do desenvolvimento do aluno nas várias áreas trabalhadas nos

dois momentos de avaliação.

w) Currículo especifico individual x

x) Tecnologias de apoio

Outras informações x

A U.E.M. beneficia de uma terapeuta da fala 1 vez por semana durante 7 horas, de uma

terapeuta ocupacional e uma fisioterapeuta 4 horas, quinzenalmente. O Ricardo usufrui

destas terapias, em conjunto com os outros alunos.

Beneficia de Educação Física 2 vezes por semana e de Educação Musical, 45 minutos por

cada aula. O Aluno D beneficia de aula de Educação Física Adaptada uma vez por semana na

Escola Secundária de Águas Santas.

Page 173: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

ci

4. Plano Individual de Transição (a iniciar 3 anos antes da idade limite

da escolaridade.)

De acordo com a decisão tomada em reunião de Educação Especial do 1º Ciclo e Pré-escolar

do dia 26 de Janeiro de 2009, deliberou-se que nesta fase não se elaborarão PIT´S porque se

estão a encetar esforços no sentido de criar condições adequadas dentro do Agrupamento para

transição dos alunos com deficiência da U.E.M. da Pícua para uma Unidade a criar na Escola

Secundária.

5. Responsáveis pelas respostas educativas

Helena Santos- professora especializada- 2ª feira (9h-12h30m; 14h-16h30m), 3º feira (9h-

13h), 4ª feira (9h-12h), 5ª feira (9h-12h), 6ª feira (9h-13h)

Sofia Santos- professora não especializada – 2ª feira (12h-13h; 15h30m-17h30m)), 3ª feira

(12h30m-13h30m; 14h30m-17h30m), 4º feira (12h30m-17h30m), 5ª feira (12h30m-

13h30m; 14h30m-17h30m), 6ª feira (12h30m-13h30m; 14h30m-17h30m)

6. Implementação e avaliação do PEI

Início da implementação do PEI

Dezembro de 2008

Avaliação do PEI

A avaliação do PEI realizar-se-á tendo como principal critério a implementação e sucesso das

medidas educativas aplicadas, cuja avaliação decorre do nível de êxito do aluno e da

consecução dos objectivos das diferentes áreas curriculares definidas no CEI. Esta avaliação

será feita por todos os intervenientes na aplicação do PEI e revista anualmente.

Transição entre ciclos

Page 174: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

cii

7. Elaboração da Homologação

PEI Elaborado por:

Profissional: Helena Maria da Silva Santos

Assinatura:_________________________

Sofia Teixeira Santos

Assinatura:_________________________

Coordenação do PEI a cargo de (Educador de Infância, Professor do 1º CEB ou

Director de Turma):

Nome: Isabel Sarmento Assinatura: _________________

Aprovado pelo Conselho Pedagógico:

Data: ___________________________________ Assinatura: _______________

Homologado pelo Conselho Executivo:

Data: ___________________________________ Assinatura: _________________

Concordo com as medidas educativas definidas:

O Encarregado de Educação,

Data: ___________________________________ Assinatura: ____________________

Page 175: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

ciii

Ano Lectivo 2008/ 2009

Estabelecimento de ensino: EB1 da Pícua

Agrupamento de Escolas de Águas Santas

Nome: Aluno E Data de Nascimento: -----

Pai: -----

Mãe: -----

Morada: -----

Telefone: -----

Nível de Educação ou Ensino: 1ºCEB

Ano de Escolaridade:2º Turma: -----

Docente responsável pelo grupo/turma: Helena Santos e Sofia Santos

Docente de educação especial: Helena Santos

Programa Educativo Individual

Page 176: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

civ

1. História escolar e pessoal

ANO

LECTIVO

J.I/

ESCOLA

ANO ESCOLARIDADE PROFESSOR

TURMA

PROFESSOR

APOIO

M.R.E.E.

06/07 J.I. de Cristal Pré-escolar Anabela Elsa Oliveira Apoio pedagógico

acrescido

07/08 EB1 Pícua

U.E.M.

1º ano Isabel Bazaréu HelenaSantos

Sofia Santos

Currículo

alternativo

08/09 “ 2º “ “ Currículo Específico

Individual

Outros antecedentes relevantes

O Aluno E é uma criança portadora de Perturbação Global de Desenvolvimento do Espectro

Autista.

O seu agregado familiar é constituído pela mãe, pai e irmã. Trata-se de uma família, tanto

social como economicamente, abaixo da média.

É acompanhada no Hospital S. João pela Dra. Alda Mira Coelho desde Abril de 2007.

Em Junho de 2007 foi avaliada na A.I.C.I. (Associação para a Integração de Crianças

Inadaptadas) tendo-lhe sido diagnosticada pela Dra. Noémia Coleta um Autismo Severo.

A Dra. Alda Mira Coelho, em Julho de 2007, solicitou a sua integração numa Unidade de

Autismo, em carta enviada à Dra. Noémia Coleta, que referiu tal não ser possível, uma vez

que a aluna apresentava uma deficiência mental.

Em Outubro do ano lectivo passado iniciou frequência na U.E.M. da EB1 da Pícua por falta de

alternativa adequada à sua problemática.

Page 177: A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento ... · A Actividade Física Adaptada e o Desenvolvimento Psicomotor de Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Estágio realizado

cv

2. Perfil de funcionalidade do aluno por referência à CIF-CJ

Actividade e participação, Funções e estruturas do corpo, e Factores ambientais

Definição da problemática:

AVALIAÇÃO CIF

FUNÇÕES DO CORPO

Qualificadores 0- Nenhuma deficiência; 1- Deficiência ligeira; 2- Deficiência

moderada 3- Deficiência grave; 4-Deficiência completa; 8- Não especificada; 9-

Não aplicável

Descrição Código CIF

O Aluno E é portador de uma Perturbação Global de

Desenvolvimento do Espectro Autista (autismo severo)

(F84.0 - Autismo Infantil de acordo com a CID-10).

Ao relatório técnico que identifica O Autismo foi

acrescentada, sem avaliação, a referência a uma

deficiência mental.

Por vezes repete palavras que lhe são ditas (ecolália)

(e.g., repete “bom-dia” quando lhe dizem “bom-dia” e

“cão” quando lhe dizem “cão”).

Quando brinca sozinho, usa os objectos com

movimentos estereotipados e repetições de movimentos

para produzir sons, ou mesmo para se auto-agredir

(e.g. dá murros e bate com os ombros e os joelhos na

cabeça, bate com a cabeça na parede ou nos móveis,

atira-se violenta e repetidamente para o chão).

O Aluno E apresenta uma grave incapacidade para

estabelecer interacções sociais recíprocas com

significado e finalidade.

Verifica-se ainda que tem muitas dificuldades ao nível

do controlo psicomotor, assim como na regulação e

adequação emocional.

b122.3

b117.8

b147.3

b7653.3

b1304.3; b7658.3

b122.3

b1470.3; b152.3

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cvi

Actividade e Participação

Nota: Assinale, à frente de cada categoria, o valor que considera mais adequado

à situação ao nível do desempenho (o que o indivíduo faz no ambiente de vida

habitual), de acordo com os qualificadores

Descrição Código CIF

Na grande maioria das situações a comunicação é

iniciada pelo outro.

Ri ou sorri em brincadeiras no colo do adulto,

procurando imitar tudo o que lhe dá prazer. Também

por imitação e a pedido constrói uma torre com 5 cubos

(d3101.3), faz jogos de encaixe realizando os

movimentos necessários, folheia livros e repete as

palavras das imagens nomeadas pelo adulto (b1471.1).

Com as pessoas que o acompanham diariamente (e.g.,

mãe, tarefeira, professoras) já começa a interagir, por

vezes estabelece contacto visual por breves momentos

com a pessoa que com ela tenta comunicar,

respondendo frequentemente a estímulos físicos (e.g.,

encostar a cara para dar beijos, ou bater palmas e

sentar no colo, a pedido do adulto).

De uma maneira geral não rejeita o contacto físico com

a maioria das pessoas conhecidas dentro da sala, mas

tem atitudes de rejeição com pessoas desconhecidas,

ou com quem tem pouco contacto, gritando na maioria

das situações.

Antecipa uma actividade quando lhe é mostrada a

fotografia da acção que se vai realizar, sorrindo (e.g.,

sorri perante uma fotografia que representa a situação

de comer, ou uma piscina de bolas).

Frequentemente dirige-se aos adultos conhecidos

dando-lhes a mão espontaneamente para ir ao recreio e

dizendo “rua”, sendo o seu léxico mental muito

reduzido.

Em diversas situações compreende e executa ordens

simples (e.g., colocar e retirar a tampa num recipiente,

d3500.3

d3150.3

d130.3

d710.3

d1600.3

d7105.2

d7104.3

d3152.0

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arrumar um jogo que utilizou).

Empilha objectos com dificuldade e coloca-os uns

dentro dos outros de acordo com o tamanho. Com

orientação faz classificação de objectos por cores e

junta 2 cubos para formar a imagem de um animal.

Ao nível da alimentação, o Aluno E nem sempre segura

na colher levando a comida à boca e bebe por um copo

segurando-o com as duas mãos, sob orientação do

adulto.

O Aluno E tem competências motoras globais que lhe

permitem correr, saltar no mesmo lugar e pequenas

alturas, subir e descer, caminhar para trás, chutar uma

bola em movimento, apanhar e lançar uma bola e

transpor pequenos obstáculos. Ao nível da motricidade

fina é capaz de pegar num lápis com pega trípode com

alguma dificuldade e rabiscar no papel, pintar na folha e

rasgar papel com os dedos em pinça.

Tem noção de algumas partes do seu corpo

(e.g., membros inferiores e superiores, cabeça) que dá

a pedido quando alguém a está a vestir, a calçar ou a

realizar a higiene pessoal.

Ao nível da higiene, O Aluno E coloca as mãos debaixo

da água a pedido, pega na toalha e seca as mãos,

quando orientada pelo adulto.

O Aluno E usa fralda e não tem controlo de esfíncteres,

não utilizando a sanita ou o pote.

d3350.3; d1330.3

d2100.2

d1312.3; d1370.8

d1371.8; d1312.2

d5501.3

d560.3

d4552.0;

d4553.0;

d4551.0;

d4508.0;

d4351.0;

d4454.0;

d4455.0;

d4503.0;

d4400.1; d4402.3

d3101.3

d5100.3; d5102.3

d530.8

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Factores Ambientais

Assinale com (.) se está a considerar como barreira ou com o sinal (+) se a está

a considerar como facilitador, o valor que considera adequado à situação segundo

os qualificadores:

Descrição Código CIF

O nível sócio-económico da família é considerado baixo,

o que se traduz essencialmente na ausência de

iniciativa no que se refere às questões educacionais,

emocionais e de bem-estar do Aluno E, sendo

necessária orientação externa.

Atendendo ao facto de que a aluna tem graves

problemas de auto-agressão, utiliza capacete, luvas e

cotoveleiras, rígidas que limitam a possibilidade de auto

agressão e conferem maior autonomia de movimento,

ainda que com supervisão.

O Aluno E também necessita de acompanhamento

permanente de uma auxiliar de acção educativa para

outras tarefas como higiene e alimentação, controlo

comportamental e auto-agressão, controlo e orientação

dos seus movimentos na realização de actividades.

e310.2

e1150+3

e340+4).

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3. Adequações no processo de ensino e de aprendizagem

Medidas educativas a implementar

y) Apoio pedagógico X (Assinalar com X as medidas educativas definidas para o

aluno.)

Usufrui de apoio diário individualizado por docente especializada em Educação Especial no

período da manhã, e por docente não especializada no período da tarde.

A intervenção educativa com esta aluna passa pela utilização de um método de ensino o mais

estruturante possível, com recurso ao suporte da imagem, para estruturar as rotinas diárias,

e, a criação de um espaço próprio, onde seja possível realizar actividades individuais e muito

dirigidas à sua atenção.

Encontrou-se um espaço isolado (uma sala exterior à U.E.M.) onde a intervenção estruturada

com a aluna se processa sem interferências exteriores que a impedem de se concentrar em si

própria e nos estímulos a si dirigidos.

Necessita de acompanhamento permanente de uma tarefeira para orientação e supervisão de

tarefas como higiene e alimentação, controlo comportamental e auto-agressão, controlo e

orientação dos seus movimentos na realização de actividades.

z) Adequações curriculares individuais

aa) Adequações no processo de matrícula x

Frequenta U.E.M. da sua área de residência.

bb) Adequações no processo de avaliação x

A avaliação será semestral, ocorrendo um primeiro período em Fevereiro no período de

interrupções lectivas de Carnaval, e o segundo momento ocorrerá no final do ano lectivo,

após o encerramento das actividades lectivas.

cc) Currículo especifico individual x

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dd) Tecnologias de apoio x

- Capacete, luvas e cotoveleiras (para sua protecção)

Outras informações x

A U.E.M. beneficia de uma terapeuta da fala 1 vez por semana durante 7 horas, de uma

terapeuta ocupacional e uma fisioterapeuta 4 horas, quinzenalmente. O Aluno E beneficia

destas terapias, em conjunto com os outros alunos.

O Aluno E beneficia de aula de Educação Física Adaptada uma vez por semana na Escola Secundária de Águas Santas.

4. Plano Individual de Transição

5. Responsáveis pelas respostas educativas

(Anexar o PIT, sempre que exista)

Helena Santos- professora especializada- 2ª feira (9h-12h30m; 14h-16h30m), 3º feira (9h-

13h), 4ª feira (9h-12h), 5ª feira (9h-12h), 6ª feira (9h-13h)

Sofia Santos- professora não especializada – 2ª feira (12h-13h; 15h30m-17h30m)), 3ª feira

(12h30m-13h30m; 14h30m-17h30m), 4º feira (12h30m-17h30m), 5ª feira (12h30m-

13h30m; 14h30m-17h30m), 6ª feira (12h30m-13h30m; 14h30m-17h30m)

6. Implementação e avaliação do PEI

Início da implementação do PEI

Dezembro de 2008

Avaliação do PEI

A avaliação do PEI realizar-se-á tendo como principal critério a implementação e sucesso das

medidas educativas aplicadas, cuja avaliação decorre do nível de êxito do aluno e da

consecução dos objectivos das diferentes áreas curriculares definidas do CEI. Esta avaliação

será feita por todos os intervenientes na aplicação do PEI e revista anualmente.

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Transição entre ciclos

7. Elaboração da Homologação

PEI Elaborado por:

Profissional: Helena Maria da Silva Santos

Assinatura:_________________________

Sofia Teixeira Santos

Assinatura:_________________________

Coordenação do PEI a cargo de (Educador de Infância, Professor do 1º CEB ou

Director de Turma):

Nome: Isabel Bazaréu Assinatura: _________________________

Aprovado pelo Conselho Pedagógico:

Data: ___________________________________ Assinatura: _____________________

Homologado pelo Conselho Executivo:

Data: ___________________________________ Assinatura: _____________________

Concordo com as medidas educativas definidas:

O Encarregado de Educação,

Data: ___________________________________ Assinatura: _____________________

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ANEXO IV AUTORIZAÇÃO DOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

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Exmo. Sr.

Encarregado de Educação

Assunto: Pedido de autorização para a aplicação de instrumentos de

avaliação e frequência de aulas de Educação Física Adaptada

Eu, Vasco Miguel Santos Ferreira, aluno do mestrado em Actividade

Física Adaptada, da Faculdade de Desporto, da Universidade do Porto,

(FADEUP), venho por este meio solicitar a vossa Ex.ª autorização para a

aplicação da Bateria de Avaliação da Psicomotricidade de Fonseca. 1992.

Assim com para a frequência do seu educando em aulas de Educação Física

Adaptada.

. O programa incidirá especialmente no estímulo das habilidades que

apresentarem maior deficit, de acordo com os resultados da avaliação. E

aquelas consideradas importantes para maior independência dos alunos. Após

este período, que terá a duração aproximada de 8 meses, será novamente

aplicado o teste de forma a verificar se existiram evoluções nos seus padrões

básicos motores, devido aos programas realizados durante o tempo

mencionado.

Comprometo-me desde já a aplicar o instrumento apenas depois de

autorizado e, caso entenda necessário, prestando os esclarecimentos que

pretender.

Com os melhores cumprimentos,

__________________________

Vasco Miguel Santos Ferreira

_________________________

Encarregado de Educação

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ANEXO V DECRETO-LEI N.º 3/2008 DE 7 DE JANEIRO

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