8 argilominerais filossilicatos e gibbsita
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Jaboticabal - SP
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
INTRODUÇÃO
MINERAIS DE GRADE 1:1CaulinitaHaloisita
MINERAIS DE GRADE 2:1Pirofilita & TalcoMicaGrupo das EsmectitasVermiculitaCloritaMinerais Interestratificados
GIBBSITA
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
INTRODUÇÃO
MINERAIS DE GRADE 1:1CaulinitaHaloisita
MINERAIS DE GRADE 2:1Pirofilita & TalcoMicaGrupo das EsmectitasVermiculitaCloritaMinerais Interestratificados
GIBBSITA
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
NESOSSILICATO (Olivina)
SOROSSILICATO (Berilo)
CICLOSSILICATO (Turmalina)
INOSSILICATO: Piroxênios (Augita)
INOSSILICATO: Anfibólios (Hornblenda)
TECTOSSILICATO
INTRODUÇÃO
FILOSSILICATOS: ARGILOMINERAIS
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
O termo argila é empregado em dois sentidos:
I) granulometricamente: fração mais fina dos sedimentos (diâmetro inferior a 2)
I) mineralogicamente: grupo de minerais que são silicatos hidratados de alumínio
Fração Argila formada pelos filossilicatos
Fração areia Fração silte formadas pelos demais grupos dos silicatos dependendo:
tipo de rocha ou dos minerais que a constituem; da idade dos ecossistemas.
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITAINTRODUÇÃO
1) São minerais secundários, resultantes de decomposição de outros silicatos, principalmente feldspatos e feldspatóides
2) Apresentam hábito terroso, cor branca, mas usualmente coloridas por impurezas, principalmente óxidos de ferro, são infusíveis e insolúveis
3) Como todos os filossilicatos, os argilominerais apresentam estruturas semelhantes, laminares, constituídas por associações de camadas tetraédricas de silício com camadas octaédricas de alumínio ou magnésio
4) Esses minerais são da mais alta importância no estudo da Pedologia por serem componentes da fração argila, que afeta todo comportamento físico-químico do solo
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITAINTRODUÇÃO
(Si2 O5)2-
Forma de representação das camadas de tetraedros (Si / Mg) e octaedros (Al)
Folha de siloxana (Si)
Folha de gibbsita (Al)ou Folha de brucita (Mg)
INTRODUÇÃO
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
(Si2 O5)2-
INTRODUÇÃO
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
(Si2 O5)2-
Folha de siloxana (Si)
Folha de gibbsita (Al)ou Folha de brucita (Mg)
Folha de siloxana (Si)
Folha de gibbsita (Al)ou Folha de brucita (Mg)
Folha de siloxana (Si)
1:1 2:1
MUSCOVITA
KAl2 (AlSi5O10)(OH)2
BIOTITA
K(Mg, Fe)3(AlSi5O10)(OH)2
Caulinita
Al2Si2O5(OH)4
INTRODUÇÃO
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
INTRODUÇÃO
Folha de siloxana (Si)
Folha de gibbsitagibbsita (Al)ou
Folha de brucitabrucita (Mg)
Estruturas da folha trioctaédrica de brucita
Estruturas de folha dioctaédrica de gibbsita
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
INTRODUÇÃO
MINERAIS DE GRADE 1:1CaulinitaHaloisita
MINERAIS DE GRADE 2:1Pirofilita & TalcoMicaGrupo das EsmectitasVermiculitaCloritaMinerais Interestratificados
GIBBSITA
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Caulinita
1:11:1
Camada deTetraedros
Camada deOctaedros
Exemplos:Caulinita (principal representante do grupo Al2Si2O5(OH)4)DickitaNacritaAnauxitaHaloisita
Caulinita Microscopia eletrônica
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
Caulinita Expansão é impedida por pontes de H:
- Espaço d fixo próximo a 7,14 Å.
(Desaparece a 550º C)
Substituição Isomórfica:
- Pequena
Carga Permanente:
-próxima de zero, ou muito pequena
Carga Negativa dependente do pH:
- CTC = 1 - 10 mEq/100gROH + OH- → RO- + H2O (pH ↑)ROH + H+ → R+ + H2O (pH ↓)
Forte ligação Estrutural:
- Partículas se quebram com dificuldade
- Baixa Plasticidade
- Baixa expansão e contração (aspecto de “concha”)
- Superfície Específica = 7 - 30 m²/g
Muito comum na fração argila de solos com horizonte Bt e Bw (principalmente os mais intemperizados).
Caulinita em Latossolo Roxo = Tamanho Pequeno
Caulinita em Latossolo Amarelo = Tamanho Grande
{Fe, Ti} no sistema = Cristalização (nucleação) dificultada
Morfologia comumente hexagonal (MET)
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITACaulinita
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
INTRODUÇÃO
MINERAIS DE GRADE 1:1CaulinitaHaloisita
MINERAIS DE GRADE 2:1Pirofilita & TalcoMicaGrupo das EsmectitasVermiculitaCloritaMinerais Interestratificados
GIBBSITA
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Minerais de argila: Grupo das caulinitas
Camadas desordenadas no empilhamento e H2O nas entrecamadas
Espaçamento d próximo a 10,1 Å (DRX)
-Com aquecimento (literatura= 50ºC) = 7,2 Å (DRX – irreversivelmente)
-Morfologia comumente tubular
-DRX = Reflexos normalmente largos ou menos agudos.
-Condição úmida é requerida para o seu desenvolvimento.
Sequência de intemperismo:
- Haloisita (10,1Å) Metahaloisita (7,2Å) Caulinita (7,14 Å)
Haloisita (Hi)
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
INTRODUÇÃO
MINERAIS DE GRADE 1:1CaulinitaHaloisita
MINERAIS DE GRADE 2:1Pirofilita & TalcoMicaGrupo das EsmectitasVermiculitaCloritaMinerais Interestratificados
GIBBSITA
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pirofilita & Talco
Dão origem aos outros minerais de grade 2:1 (dioctaedrais e trioctaedrais)
PIROFILITA - Al2 Si4O10 (OH)2
-Argilomineral 2:1, cujos octaedros possuem no seu interior apenas 2/3 dos espaços, ocupados por
Al3+; ou seja, existem espaços vagos nos octaedros, DIOCTAEDRAL
TALCO - Mg6 (Si8O20) (OH)4
- Argilomineral 2:1, cujos espaços no interior dos octaedros são totalmente ocupados, TRIOCTAEDRAL
Pirofilita & Talco
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
INTRODUÇÃO
MINERAIS DE GRADE 1:1CaulinitaHaloisita
MINERAIS DE GRADE 2:1Pirofilita & TalcoMicaGrupo das EsmectitasVermiculitaCloritaMinerais Interestratificados
GIBBSITA
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mica
MUSCOVITA
KAl2 (AlSi5O10)(OH)2
BIOTITA
K(Mg, Fe)3(AlSi5O10)(OH)2
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
Desenvolvida da substituição isomórfica da Pirofilita; possui grade 2:1. Possui CTC elevada e é
muito comum em solos brasileiros mais jovens
Um fenômeno muito comum na mica a retenção de potássio (K), devido a CTC das camadas
tetraedrais. Conseqüência promove uma cimentação muito forte dessas camadas, desenvolvendo
na mica alta resistência à quebra.
Solos com altos teores de Mi são ricos em K
Quando a mica é empobrecida de K e enriquecida de H2O transforma-se em Ilita
MICA (Mi)
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITAMica
Mica
- Não expansíveis
- Minerais Secundários
- Contém mais SiO2 e menos K que a Muscovita
Muita Substituição Isomórfica de Si por Al nos tetraedros
= Muita carga negativa permanente = Forte atração aos cátions = K+ é fortemente atraído = K+ é pouco hidratável e fica assim fixado no espaço entrecamadas
Espaçamento d = 10 Å (001)(sem alteração com tratamentos)
CTC= 10-40 mEq/100g
Propriedades Físicas mais próximas à Ct do que à Mt
Facilidade de alinhamento paralelo das partículas = facilidade de erosão
- 7% do K total - porcentagem diagnóstica para Ilita
- Presença de Mica versus disponibilidade de K no solo
ILITAS (Il)
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
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INTRODUÇÃO
MINERAIS DE GRADE 1:1CaulinitaHaloisita
MINERAIS DE GRADE 2:1Pirofilita & TalcoMicaGrupo das EsmectitasVermiculitaCloritaMinerais Interestratificados
GIBBSITA
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Grupo das esmectitas
Exemplos:Montmorilonita (Mg2+ Al3+): principal representante do grupoBeidelita (Si4- Al3+)Nontronita (Fe3+ Al3+)Saponita (representante magnesiana do grupo)Sauconita (Mg2+ Zn2+)Hectorita (Mg3+ Li+) (OH- F-)
2:12:1
Camada deTetraedros
Camada deOctaedros
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
Montmorilonita (geralmente dioctaedral) (Mg e Fe3+)
-Pequena Substituição Isomórfica nos tetraedros
Carga permanente : basicamente devido à Substituição Isomórfica de
Al3+ por Fe2+ nos octaedros
Expansão: volume da argila chega a dobrar = Ligações (O-O) fracas
(Quanto maior o teor de água, maior a expansão)
CTC:80-150 mEq/100g
Superfície Específica: 700 - 800 m²/g (pequeno tamanho de partícula)
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITAGrupo das esmectitas
Montmorilonita (geralmente dioctaedral) (Mg e Fe3+)
Alta Substituição Isomórfica, Ligações Fracas: Alta Plasticidade quando molhadaCamadas de Hidratação ao redor dos cátions entrecamadas
Pode haver adsorsão (carga) de compostos orgânicos = Complexos Organominerais
Adsorção de Glicerol e Etilenoglicol = Diagnóstico para DRX
105º C (seca em estufa) = 10 Å Seca ao ar = 12,4 - 14 Å
Glicerol ou Etilenoglicol = 17 Å
Constituintes característicos:
= da fração argila de vertissolos;
= solos com horizonte Bt (mais férteis e menos intemperizados)
= solos com horizonte A chernozêmico; = solos muito jovens
Difícil Manejo:
Muito plásticos quando molhados Muito duros quando secos (fendas horizontalizadas quando seca)
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITAGrupo das esmectitas
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
INTRODUÇÃO
MINERAIS DE GRADE 1:1CaulinitaHaloisita
MINERAIS DE GRADE 2:1Pirofilita & TalcoMicaGrupo das EsmectitasVermiculitaCloritaMinerais Interestratificados
GIBBSITA
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vermiculita
Apresenta estrutura 2:1, tendo as camadas separadas por lâminas
bomoleculares de água. A folha octaédricas é de brucita, ocorrendo
substituição de Mg2+ por Fe2+, em proporções variadas. Esta vermiculita é
derivada de alteração intempérica de outros filossilicatos, como as micas e
cloritas. É característica, nesse mineral, a expansão de sua estrutura, quando
aquecido a temperaturs entre 300 e 900º C
Nome vem de “Semelhante à Verme” Quando Aquecida torna-se alongada, retorcida e curvada Expansão e 20-30x do tamanho original- Espaçamento d: →14 Å (001) – Quando saturada com K→10 Å – Quando aquecida
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
-Considerável Substituição Isomórfica de Si por Al nos tetraedros
= Relativa Fixação de K+ e NH4+ nas entrecamadas (Importância nas Adubações)
-Vm condições de melhor drenagem
-Mt – hidromorfismo
-CTC próxima de 100-150 mEq/100 g, que pode ser reduzida por hidróxidos de Al nas
entrecamadas = Efeito Anti-gibbsítico (sul do Br x cerrado do Br)
-Presença na fração argila de solos com Bt solos com
A Chernozêmico e solos de regiões secas.
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITAVermiculita
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
INTRODUÇÃO
MINERAIS DE GRADE 1:1CaulinitaHaloisita
MINERAIS DE GRADE 2:1Pirofilita & TalcoMicaGrupo das EsmectitasVermiculitaCloritaMinerais Interestratificados
GIBBSITA
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Clorita
2:1:12:1:1
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
2:1:12:1:1
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITAClorita
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITAClorita
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
INTRODUÇÃO
MINERAIS DE GRADE 1:1CaulinitaHaloisita
MINERAIS DE GRADE 2:1Pirofilita & TalcoMicaGrupo das EsmectitasVermiculitaCloritaMinerais Interestratificados
GIBBSITA
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Minerais interestratificados
“Apresentam num único cristal, celas unitárias ou camadas de dois ou mais tipos: 2:1 com camadas 2:1:1 ”
Exemplo:mica-cloritavermiculita-cloritamontmorilonita-clorita mica-montmorilonita-clorita.
2:1
2:1:1
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
INTRODUÇÃO
MINERAIS DE GRADE 1:1CaulinitaHaloisita
MINERAIS DE GRADE 2:1Pirofilita & TalcoMicaGrupo das EsmectitasVermiculitaCloritaMinerais Interestratificados
GIBBSITA
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Gibbsita
Gibbsita
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
Biotita
Muscovita
Caulinita Gibbsita
IntemperismoIntemperismo
Gibbsita
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
Estrutura
Análise de correlação entre os teores de minerais na fração argila das diferentes classes de agregados e a percentagem de agregados retidos nas peneiras para Latossolo Vermelho (LVdf)
(1) o, *, **: coeficientes de correlação (r) significativos a 0,1; 0,05; e 0,01, respectivamente, pelo teste t.
Gibbsita
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
Arranjo dos cristais em forma de granulos
Estrutura: qualidade física dos solos
↑ Microagregação↑ Porosidade Infiltração de água no solo
Solos gibbsiticos (Hidróxido de alumínio)
Gibbsita
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
INTRODUÇÃO
MINERAIS DE GRADE 1:1CaulinitaHaloisita
MINERAIS DE GRADE 2:1Pirofilita & TalcoMicaGrupo das EsmectitasVermiculitaCloritaMinerais Interestratificados
GIBBSITA
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO
1. Pré-tratamento :
1.1 concentração de argila natural
1.2 Montagem de lâminas com “esfregaço” da argila concentrada
1.2.1 Lâminas:
1° Lâmina: [argila]+saturação com CaCl2 ou MgCl2 (saturar antes de colocar na lâmina)
2° Lâmina: [argila]+saturação com KCl (saturar antes de colocar na lâmina)
3° Lâmina: [argila]+etileno glicol (saturar na lâmina)
1.3 Tratamento térmico (4-6 hs) das diferentes lâminas:
1° 25 ° C
2° 350 ° C
3° 550 ° C
2. Leitura no DRX
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
2:1
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO
Gb (4,82 Å) Ct (7,2 Å) Mica (10 Å) Verm./Mont. (14 Å)
Verm.(14 Å)
Mont. (14 Å)
Mont. (19 Å)
25 ºC
Lâmina c/ Mg 25 ºC
Lâmina c/ ETG 25 ºC
Lâmina c/ K 25 ºC
Lâmina c/ K 350 ºC
Lâmina c/ K 550 ºC
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
2:1
nnλ = 2λ = 2ddsensenθθ ( (Lei de Bragg)Lei de Bragg)
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO
DRX: Difratometro de Raio-X
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
Interpretação dos difratogramas:
Reflexos interpretados: da caulinita (001), gibbsita (002)
Estes reflexos são que são mais encontrados nas condições do solo!!!
DRX: Difratometro de Raio-X
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
DRX: Difratometro de Raio-X
Difratograma
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
Como sabemos que estes são os reflexos a serem interpretados?
R: Pelo “d” distância interplanar que é característica para cada reflexo de minerais.
O “d”é encontrado por meio da medida do reflexo em º2θ
DRX: Difratometro de Raio-X
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
Quais os atributos que são identificados e medidos nos difratogramas?
R: Largura a meia altura (LMA) e ÁREA DO PICO e “d”
área do pico= h x b
DRX: Difratometro de Raio-X
b
h
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
Cálculos dos atributos mineralógicos
Diâmetro médio do cristal (DMC)A largura do pico, juntamente com o DMC, expressam o grau de
cristalinidade do mineral. Quanto mais fina e alta, o pico pode expressar o maior grau de cristalinidade do mineral. A LMA é utilizada no cálculo do Diâmetro Médio do Cristal (DMC) através da formula de SCHERRER (SCHULZE, 1984), bem como para o cálculo da área do pico.
h
DRX: Difratometro de Raio-X
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
Cálculos dos atributos mineralógicos
Diâmetro médio do cristal (DMC)Fórmula de Scherrer:
DMC(nm) = / 10
DMC(nm) = Diâmetro médio do cristal; K = constante de fórmula de 0,91;λ = comprimento de onda conforme o cátodo usado (1,79026) = cobalto (para Ct e Gb o cátodo usado é o cobre = 1,541838);β = B-b onde:β é a LMA corrigida , B a LMA da amostra e b o LMA padrão em º2θӨ = é o valor em º2θ da amostra, dividido por 2.
)cos(.
.57,3 k.
B
DRX: Difratometro de Raio-X
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
Cálculos dos atributos mineralógicos
Substituição Isomórfica do ferro por alumíniomol Al% = 1730-572. c onde,
c =
h
2110
2111
11
1
dd
DRX: Difratometro de Raio-X
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO
1. Pré-tratamento :
1.1 concentração de argila natural1.2 Remoção dos óxidos de ferro
Método ditionito-citrato-bicarbonato (DCB), segundo MEHRA & JACKSON (1960).Este método remove os óxidos de ferro da fração argila melhorando a qualidade da
identificação dos minerais não oxídicos (caulinita e gibbsita)
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
Gibbsita
DBC – ditionito-bicarbonato-citratoDitionito: reduz o Fe dos minerais
Bicarbonato: Tampona o meioCitrato: complexa
Remoção Ox. Fe Concentração Ox. Fe
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
INTRODUÇÃO
MINERAIS DE GRADE 1:1CaulinitaHaloisita
MINERAIS DE GRADE 2:1Pirofilita & TalcoMicaGrupo das EsmectitasVermiculitaCloritaMinerais Interestratificados
GIBBSITA
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
ConstituinteCapacidade
de trocameq/100 g
SuperfícieEspecífica
m2/gMatéria Orgânica 200-400 500-800
Vermiculita 100-150 600-800
100-200b
Esmectita 80-150 600-800
80-120b
Vermiculita Dioctaedral 10-150 50-800
Ilita 10-40 65-100
20-40b
Clorita 10-40 a, b 25-40
Caulinita 3-15 7-30
Haloisita 5-10b
Óxidos e Hidróxidos 2-6 100-800
a) Bailey e White, 1964; b) Scheffer e Schachtschabel, 1970.
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Propriedades dos Minerais de argila
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Marques Jr. & Lepsch (2000), Geociências
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Barbieri et al. (2009), Scientia Agricola
ARGILOMINERAIS: FILOSSILICATOS E GIBBSITA
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Coordenador: Prof. Dr. José Marques JúniorCoordenador: Prof. Dr. José Marques Júnior
Diagramação: Diego Silva SiqueiraDiagramação: Diego Silva Siqueira
Apoio: Equipe CSMEApoio: Equipe CSME
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