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    Para minha querida esposaque tem sido meu auxlio

    fiel no ministrio.

    ISBN 85-7367-336-2Categoria: Crescimento EspiritualEste livro foi publicado em ingls com o ttulo Solving Life's Problems 1980 por Logos International 1982 por Editora Vida1 e 2" Impresso, 1983, 19843 e 4" Impresso, 1985, 19865 e 6 Impresso, 1987, 19887a e 8 Impresso, 1989, 19909 e 10 Impresso, 1991, 199311 e l2 Impresso, 1994, 1995

    13 e l4 Impresso, 1997, 199915 Impresso, 2000

    Todos os direitos reservados na lngua portuguesa por:Editora Vida, rua Jlio de Castilho, 28003059-000 So Paulo, SP - Telefax: (Oxxll) 6096-6833Capa: Angela Van KatwykImpresso no Brasil, na Editora Betnia.

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    ndice

    1. Aprendendo a linguagem da f.......... 5

    2. Como encontrar a verdadeirafelicidade ....................................... 173. Como alcanar a prosperidade........... 294. Como melhorar sua auto-imagem ....... 455. Construindo relacionamentos certos I . 576. Construindo relacionamentos certos II . 717. Como receber a cura ....................... 858. Como viver em perplexidade constante . 979. Como destruir o engano ................... 105

    10. Como vencer dificuldades ................. 11711. Como experimentar Deus diariamente . 129

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    - SOLUO 1 -

    Aprendendo a Linguagem da F

    A f tem importncia central na soluo dos problemas da vida, porque voc e eu fomoscriados a fim de sermos enchidos com f. Quando nos enchemos com a f que vem de Deus

    estamos a caminho de nos tornarmos o povo que Deus queria que fssemos. Contudo, aobloquearmos e impedirmos o fluxo e crescimento da f em nossa vida, segue-se a frustraoespiritual e pessoal. Esse bloqueio amplia quaisquer outros problemas que tivermos.

    Funes da FF segurana confiante, dada por Deus opera de trs maneiras na vida do crente. O

    conhecimento de Jesus e da Palavra de Deus formam a base para a dedicao a Cristo. Mas com af que principiamos a nova vida em Cristo. esta a f que d incio ao caminhar cristo.

    Mas o simples adentrar a porta da f no suficiente. Tambm precisamos desenvolver avida crist. Os cristos imaturos jamais ousam participar da aventura do viver cristo maisprofundo. A vida crist madura exige que a f se desenvolva, pois uma f profunda e genuna leva a

    um caminhar mais profundo com Cristo. E este o segundo tipo de f, a f que vem dodesenvolvimento.

    Terceiro, somente por meio da f que podemos receber milagres. No preciso ir muitolonge para ver que nosso mundo est repleto de necessidades. Por meio da f podemos liberar opoder de Deus para satisfazer a essas necessidades. esta a f que opera milagres.

    Centenas de pessoas, percebendo a importncia da f, tm-me perguntado: "Como queposso aumentar a f?"

    Esta pergunta de interesse a todos os crentes que pensam, pois o verdadeiro povo de Deus gente de f verdadeira. Mas somos impacientes; queremos que nossa f se amplie de imediato.Somos irresponsveis; queremos que Deus d o aumento e no precisemos cooperar com ele paraqualquer mudana resultante. Somos ignorantes; desejamos prosseguir no mundo da f sem apren-

    der sua linguagem.

    A Importncia da LinguagemA linguagem permite-nos comunicar. um canal para idias, pensamentos e sentimentos. A

    linguagem tambm molda nossa vida, afetando a maneira pela qual pensamos e nos comportamos.A f e a linguagem esto intimamente ligadas: "Porque com o corao se cr para a justia,

    com a boca se confessa a respeito da salvao" (Romanos 10:10). As palavras confirmam a validezda f humana.

    A contnua confisso de f na Palavra de Deus a base da linguagem da f; linguagem estaque deve expressar-se diariamente em nossa vida. Praticada adequadamente em sinceridade, essalinguagem pode produzir uma mudana miraculosa em nosso viver. A linguagem pode levar outrosa dedicarem-se a Cristo, pode desenvolver nossa prpria vida espiritual e pode liberar o poder deDeus a fim de realizar milagres.

    Um dos exemplos mais claros da linguagem da f em operao pode ser visto no Salmo 23,um cntico de Davi, o rei-pastor. Mediante o estudo deste Salmo podemos comear a compreendermelhor a linguagem da f, linguagem que deve expressar-se nos tempos de normalidade, nas pocasde perigo e na presena de inimigos.

    Nos Perodos NormaisH um dito no exrcito que afirma que todo soldado, numa trincheira, cr em Deus. Mas a f

    no Divino necessria a todos, no apenas aos que enfrentam perigo de morte.

    Precisamos de f em nosso dia-a-dia. Precisamos usar a linguagem da f ainda que ao nossoredor tudo esteja normal. Davi exemplificou esse fato na primeira poro do Salmo 23. "O Senhor o meu pastor: nada me faltar" (Salmo 23:1), comea ele. Davi reconhecia a soberania e a graa de

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    Deus nos tempos de normalidade.Voc e eu devemos fazer o mesmo. Hoje mesmo devemos fazer confisso contnua da gran-

    de abundncia de Deus para conosco, dando-lhe glria por ela. Aqui est o segredo da linguagem daf: permitir que a glria de Deus resplandea com grande brilho.

    A primeira parte do Salmo de Davi pertinente a trs esferas distintas: fsica, espiritual esocial.

    A Esfera FsicaNo reino da vida fsica Davi declarou: "Ele me faz repousar em pastos verdejantes" (Salmo

    23:2). Quando as ovelhas se deitam em pastos verdejantes, tal fato indica que tm tudo de quenecessitam, e que esto satisfeitas. Somos as ovelhas e nosso Pastor o Pai celestial. Ele nos fazrepousar nos pastos verdejantes da restaurao. Aqui, Davi usa a linguagem da f a fim de pintar umquadro de paz, uma expresso da bondade de Deus. Diariamente, voc e eu devemos fazer estamesma declarao.

    Muitos tm a tendncia de fazer declaraes negativas. Falam continuamente de quo malvo seus negcios, de como a situao econmica piora a cada dia. Essas declaraes negativas,contudo, no os ajudaro. Por meio delas, trazem o poder destrutivo para suas vidas.

    Em vez de declaraes negativas devemos fazer confirmaes confisses de criao, devitria e de abundncia. Veja a si mesmo descansando nos pastos verdejantes de seu negcio ouemprego, e verifique a satisfao que h de receber. Alimente a sua alma com a linguagem da f,visualizando as provises dirias de Deus. Ento, como Davi, proclame, todos os dias, que voc estsatisfeito nos pastos verdejantes de sua vida.

    A Esfera EspiritualA seguir, Davi, vitoriosamente afirmou que Deus "leva-me para junto das guas de

    descanso" (Salmo 23:2). Ao ler esta afirmativa bblica, a pessoa pode sentir bno espiritual,satisfao e paz no corao. Esta frase tipifica a inteireza abenoada do Esprito Santo, umaplenitude adequadamente simbolizada pela linda figura de "guas de descanso".

    Quando a pessoa confessa os pecados a Deus ela purificada pelo sangue de Jesus Cristo.Ento a fonte da vida, o precioso Esprito Santo, muda-se para dentro do seu corao e a fazmorada. Se a pessoa continuar a orar e procurar a Deus a fim de encher-se do Esprito Santo, Cristoa batizar nele e encher-lhe- o corao at transbordar.

    Se voc deseja que a linguagem da f tenha poder em sua vida preciso permitir que esseversculo se torne realidade. Espiritualmente, permita que nosso Deus Jeov o leve para junto dasguas de descanso da plenitude no Esprito Santo. Ento a sede de sua alma ser satisfeita. Vocreceber poder para servir a Deus com milagres poderosos e confiana. No ministrio e servio doSenhor tornar-se- mais rico e mais frutfero.

    A Esfera SocialQuando Davi afirmou: "Refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justia por amor doseu nome" (Salmo 23:3), ele dirigia a linguagem da f para a vida social.

    Em meio lufa-lufa da vida de nossa sociedade moderna nossos coraes, muitas vezes,ficam perturbados e nossas almas sentem-se murchas. s vezes quase achamos que no vale oesforo de vencer o dilvio torrencial dos erros, to forte sua influncia.

    justamente a esta altura que a linguagem da f nos d a chave da vitria. Podemos dizerem voz alta, com Davi: "Refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justia." Ao repetirmosestas palavras, sentimos fora e conforto surgirem em nosso interior.

    Amide, ao enfrentarmos o desafio de um mundo pecaminoso, sentimo-nos impotentes. Cir-cunstncias adversas e tribulaes do presente tentam prender-nos. Comeamos a nos sentir fracos

    em nossa prpria carne.Embora no possamos levar uma vida vitoriosa por nossa prpria determinao ou fora, aBblia afirma que Deus renova a vida dentro de ns. Ele nos ajuda e nos leva pelas veredas da

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    justia por amor do seu nome. Afirme e declare tal fato! Fale a linguagem da f em seus contatossociais. Quando estiver perdido no pntano do pecado e do erro, diga, em voz alta, que Deus oconduz pelas veredas da justia por amor do seu nome. Repita-o, deixando que a Palavra de Deussaia para lutar por sua vitria. Use a linguagem da f a fim de ganhar as batalhas da esfera social.

    Em Tempos de Perigo

    Nossa vida no se limita a tempos de normalidade. Temos tambm pocas de perigo. Operigo resulta de muitas razes: pecado, fraqueza, tentao, temor da morte. Mesmo, porm, nostempos de perigo Davi exemplifica a importncia da linguagem da f. Afirme a Presena de Deus

    Examinemos a linguagem de Davi no tempo de perigo: "Ainda que eu ande pelo vale dasombra da morte, no temerei mal nenhum, porque tu ests comigo" (Salmo 23:4). Davi proclamouno ter medo dos perigos porque Deus estava com ele. Em vez de olhar para o perigo e falar do"vale to escuro quanto a morte", Davi afirmou a presena de Deus e falou a seu respeito. Aopassarmos pelo vale to escuro quanto o da morte possvel que no vejamos nem sintamos apresena de Deus. Mas no precisamos senti-la. Davi criou a presena de Deus com a linguagem daf. Afirmou ele: "O Senhor est comigo." Davi no via sinal algum da presena do Senhor, nemouvia o cicio suave de sua voz. Contudo, mesmo nessa situao ele se recusou a aceitar o assalto

    das ameaas circunstanciais e dos perigos do vale escuro como o da morte. Ele simplesmente afir-mou a presena de Deus.

    Voc e eu podemos fazer o mesmo durante nossas pocas de perigo. Quando voc andar porum vale to escuro quanto o da morte, no olhe para a situao e circunstncias ao seu redor. Soenganosas. Se voc der ouvidos linguagem do medo falada pelo perigo, ou for levado por seussentimentos, ser derrotado.

    Em vez disso, fale a linguagem vitoriosa da f. Com suas prprias palavras, afirme apresena de Jesus Cristo no vale escuro da morte. Declare que Cristo est com voc a despeito detodo o perigo ao redor. Mediante a linguagem falada da f voc sentir a presena de Jesus Cristo.

    Reconhea a Proteo de DeusDavi reconheceu a proteo de Deus, dizendo: "A tua vara e o teu cajado me consolam"

    (Salmo 23:4). Os pastores, na poca de Davi, usavam a vara para repelir os animais queameaassem a segurana do rebanho. Quando animais selvagens tentavam atacar as ovelhas, opastor usava sua poderosa e forte vara a fim de afugent-los.

    Davi usou esta analogia em sua linguagem da f. Ele comparou Deus a um pastor, dizendocom efeito: "Deus leva uma vara a fim de proteger-me." Em vez de permitir que a conscientizaodo perigo ao seu redor aumentasse, ele falou do Deus que o cercava e guardava, dando-lhe consolo.Davi, tendo aprendido a linguagem da f, uma linguagem que reivindicava a proteo divina,encontrava-se seguro no meio das guerras e conflitos da vida.

    Declare a Liderana de DeusEm meio ao perigo Davi declarou a liderana de Deus: "Tua vara e teu cajado me consolam"(Salmo 23:4). O cajado uma vara longa com uma extremidade curva como um anzol. O pastorleva consigo o cajado o tempo todo. Quando uma ovelha sai do caminho, o pastor estende o cajado,engancha-o em torno do pescoo dela e, gentilmente, a leva para a direo certa. Da mesma forma,Deus, pelo poder do Esprito Santo, guia--nos no caminho direito. Com a proximidade do perigo,Davi aprendeu a linguagem da f que declara a liderana de Deus.

    Quando tudo parecer escuro e sem esperana, e voc sentir-se perdido, a vaguear pelaestrada da vida, no fique confundido nem preocupado. Antes, use a linguagem da f que Daviusou: "Eu no conheo o caminho, mas Deus me dirige. Neste mesmo instante sua mo ternadescansa sobre minha cabea." medida que voc declarar a liderana de Deus, sentir a realidade

    do poder guiador divino em sua vida.Provrbios instrui-nos: "Confia no Senhor de todo o teu corao, e no te estribes no teuprprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitar as tuas veredas"

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    operar. Davi correu para o gigante e, usando a funda, derrubou-o com uma pedra que lhe atingiu afronte. Na presena das tropas inimigas no lado oposto do rio Davi matou a Golias, tornandorealidade a vontade de Deus.

    Davi conhecia a linguagem da f. Talvez a poro mais eloqente desta linguagem se encon-tre na concluso do seu Salmo: "Bondade e misericrdia certamente me seguiro todos os dias daminha vida; e habitarei na casa do Senhor para todo o sempre" (Salmo 23:6). A concluso da

    linguagem da f esta: Deus fiel, Deus bom, Deus nos d bnos com abundncia.Aprenda a linguagem da f. Aprenda-a nos tempos normais, nas pocas de perigo e napresena de seus adversrios.

    Use a linguagem da f. Nos tempos normais use a linguagem em sua vida fsica, espiritual esocial. Nas pocas de perigo use a linguagem da f para afirmar a proteo de Deus e declarar sualiderana. Na presena de seus inimigosquaisquer que sejam eles use a linguagem da f a fimde proclamar as provises de Deus, reconhecer a sua honra e declarar a sua bno.

    Tenha certeza, em qualquer situao, qualquer que seja a dificuldade: Deus fiel e bom edeseja dar-lhe bnos abundantes. Deixe que a linguagem da f lhe permeie a vida. Permita que eladesenvolva o seu caminhar cristo e aprofunde sua vida com Cristo. Liberte o poder de Deusmediante a linguagem da f, permitindo que os milagres divinos fluam por seu intermdio.

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    - SOLUO 2 -

    Como Encontrar a Verdadeira Felicidade

    Todos ns desejamos ser felizes.Muitos acham que a felicidade vem pela abundncia de coisas materiais. Pensam que

    alcanaro felicidade com riqueza e conforto.Recentemente faleceram dois dos mais ricos norte-americanos. Ao morrer, o bilionrioHoward Hughes deixou uma fortuna de dois bilhes de dlares. Contudo, passou os ltimos dezanos de vida como um recluso. Morto, no deixou esposa nem filhos que chorassem por ele. Apesarde toda a sua riqueza, sua vida e morte produziram grande solido.

    O segundo homem foi o bilionrio John Paul Getty. Ele acumulou de dois a quatro bilhesde dlares no negcio de petrleo. Mas sua vida privada tambm foi infeliz. Casou e divorciou-secinco vezes. Seu filho mais novo morreu de pneumonia em 1953 e, em 1973, o filho mais velhomorreu alcolatra.

    Se o acmulo de bens materiais trouxesse felicidade, estes dois bilionrios teriam tido a vidamais feliz do mundo. Mas a felicidade encontra-se em um fundamento mais slido e duradouro do

    que o mero ganho material. Precisamos de solues para nossos problemas profundos e interiores.Sem elas nossa vida ser vazia de significao permanente, ser insatisfatria e cheia deinfelicidade inquietante.

    O fundamento adequado para a verdadeira felicidade constitui-se de, primariamente, trscomponentes. Felicidade a combinao destes.

    PropsitoO tipo certo de propsito em sua vida um componente importante para o fundamento firme

    da felicidade estvel. Vida sem direo vida sem destino. Onde no h verdadeiro propsito, nopoder existir felicidade verdadeira.

    Propsito com PermannciaAt mesmo no nvel fsico e material devem existir objetivos claros que tragam xito certo.

    O desejo de realizao, entretanto, tem um fim ltimo: a morte. Ter um propsito temporal na vida,portanto, jamais trar o sentimento permanente de satisfao e de felicidade. Por este motivo a vida,com freqncia, considerada uma miragem, um engano repleto de desiluso.

    Muitos so como Colombo, que fixou para si mesmo um destino vago, e nunca soube paraonde ia. Encontrou, afinal, as ndias Ocidentais, mas nunca percebeu onde estava. Partiu para casasem saber que direo tomar.

    Colombo teve sorte, pois recebeu crdito pelo descobrimento da Amrica. A maioria,contudo, no to feliz assim. Em vez de descobrimento, o seu destino uma ausncia designificado, um sentimento inquietante de fracasso.

    J viajei ao redor do mundo mais de dez vezes, e observei as pessoas em cada pas por quepassei. Se o acmulo de bens materiais trouxesse felicidade, ento os que vivem nas naes desen-volvidas da Europa e nos Estados Unidos deviam ser os mais felizes. Contudo, na maioria doscasos, o reverso verdadeiro. Os que colocam a direo de suas vidas no materialismo o eptomede metas temporais parecem ser os mais infelizes de todos.

    O propsito de sua vida deve, em ltima anlise, fundamentar-se na confiana em algo almdesta vida no Eterno. Sem isto, at mesmo o propsito mais bem planejado e digno tem falta depermanncia.

    Santo Agostinho certa vez escreveu: "Tu nos formaste para ti mesmo e nossos coraesestaro inquietos at que encontrem descanso em ti." Compreendido nas palavras de Agostinho

    encontra-se o propsito universal do homem: ter Deus no corao e deixar que o Eterno, com amor,guie seus passos.Jesus Cristo, Deus feito carne, desceu dos cus e viveu entre os homens. Ele morreu na cruz

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    para salvar voc do vazio que incomoda e da falta de propsito que inquieta. Levantou-se do tmuloe voltou aos cus, a fim de dar-lhe um propsito fundamentado no Eterno.

    Propsito com IdentidadeCristo compreendeu seu propsito na terra, ao proclamar: "Sei donde vim e para onde vou. .

    . Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ningum vem ao Pai seno por mim" (Joo 8:14; 14:6).

    Sua declarao, ousada e simples, mostra que por meio da f em Cristo que uma vez maispodemos nos reconciliar com o Deus eterno. A fim de levar uma vida de felicidade nesta terra vocprecisa ter Jesus Cristo como sua meta definida e propsito para seu viver. Por meio de Cristosabemos de onde viemos, para onde vamos e por que vivemos aqui.

    Mas Cristo d-nos muito mais que respostas que nos ajudam a estabelecer nosso propsitona vida. Com ele tambm temos identidade.

    Se temos verdadeira f em Cristo, "somos filhos de Deus. . . somos tambm herdeiros,herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo" (Romanos 8:16). No apenas temos propsito compermanncia, mas tambm temos propsito com identidade.

    Propsito com Poder

    Todo propsito sem a capacidade de realizao intil. No momento em que voc se tornafilho de Deus est ao seu dispor um reservatrio de poder ilimitado. Tudo o que voc precisa fazer aprender a usar esse depsito de poder. Como certo homem escreveu: "Se Deus por ns, quemser contra ns?" (Romanos 8:31). A vida crist no est isenta de problemas, mas tem recursosilimitados a seu dispor.

    PazPara construir felicidade voc precisa no apenas de propsito, mas tambm de paz mental.

    Mas nossa vida to cheia de limitaes. Vivemos dentro dos limites dos sentidos, do tempo, doespao e de futuros imprevisveis. Estas fronteiras muitas vezes do-nos um sentimento inquietantede insatisfao, um desconforto penetrante que chega quase conscientizao.

    No sabemos o que vai acontecer amanh. A no ser dentro dos limites de nossa audio eviso, no sabemos o que est acontecendo em dado momento.

    Ouve-se uma batida na porta noite. Ao olhar pela janela voc percebe um estranho, de ummetro e oitenta de altura, nervoso e temvel. Imediatamente voc sente certa inquietao. Incapaz deler a mente do estranho, voc no pode saber suas intenes. Suas limitaes operam contra voc eseu destino imediato uma forma de desespero diludo. Sua mente est perturbada, distante da pazto necessria para a felicidade.

    A doena da inquietao, que no se limita a pores de nossa vida sobre as quais temoscontrole, mutila nossa paz interior.

    A Escravido da CulpaTodos ns j tomamos decises erradas. Todos ns pecamos.Alguns pecados so claros e bvios, facilmente vistos por todo aquele que quiser ver.

    Outros, so mantidos em segredo, servindo de arsenal para chantagistas feridas inflamadas quenem mesmo atos de caridade podem aliviar.

    Amide, conscientes de nossas decises erradas, de nossas faltas, de nossos pecados, sofre-mos culpa que nos ata, exaurindo-nos a fora mental, fsica e espiritual. A escravido da culpa como rapozinhas que destroem as vinhas da felicidade. A menos que nos libertemos, jamaispoderemos ser verdadeiramente felizes. Jamais poderemos ter paz genuna.

    A Escurido da Falta de Significado

    A doena da inquietao tambm aumenta quando somos incapazes de compreender ouexperimentar significado em nossas vidas. Se perdemos os amigos, se somos despedidos do empre-go, se envelhecemos, tornamo-nos nervosos e inquietos. Tememos estar perdendo o significado da

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    vida.O dilema dos idosos um bom exemplo disso. Todos os anos milhares de pessoas idosas

    sentem-se relegadas pela sociedade. Tudo e todos parecem ter seguido em frente, deixando-os paratrs. Solitrios, acham a vida vazia. Muitos se suicidam morte sem sentido das pessoas queperderam o senso de significao.

    Voc e eu temos necessidade contnua de reconhecimento. Desejamos amar e ser amados.

    Em face do temor da morte, queremos imprimir significao em nossas vidas.Alguns alcanam certa medida de significao. Entretanto, uma vez que a pessoa atinge asignificao, segue-se o temor constante de uma possvel perda. Significado incrustrado notemporal gera tenso, germe que de novo infecciona a pessoa com a molstia da inquietao.

    Os Inimigos DerrotadosAt que nos livremos da inquietao causada por nossas limitaes, at que estejamos livres

    da escravido da culpa, e at que andemos livres da obscuridade da falta de significado, no podere-mos ter paz mental. No poderemos ter paz em nossos coraes. Livrarmo-nos destes inimigos dapaz uma tarefa difcil que est alm do esforo humano.

    A nica resposta confiar em Jesus. Cristo todo-compreenso e todo-poder. Mediante a f

    em Cristo podemos receber o poder a fim de ganhar a batalha contra os inimigos da paz mental.Cristo disse: "Toda a autoridade me foi dada no cu e na terra. . . .E eis que estou convosco todos osdias at consumao do sculo" (Mateus 28:18-20). Com a morte na cruz Cristo fez provisesamplas para a paz de que to desesperadamente necessitamos para a felicidade.

    Pode ser que voc, s vezes, duvide de que Cristo possa fazer algo nessa situao. H umapassagem bblica que d segurana aos que tm f: "Em todas estas coisas, porm, somos mais doque vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem morte,nem vida, nem anjos, nem principados, nem coisas do presente, nem do porvir, nem poderes, nemaltura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poder separar-nos do amor de Deus, queest em Cristo Jesus nosso Senhor" (Romanos 8:37-39).

    Por meio de sua morte e ressurreio, Cristo providenciou recursos para combater osinimigos da paz. s limitaes naturais Cristo responde: "Tudo possvel ao que cr" (Marcos9:23). escravido da culpa podemos responder: "Quem intentar acusao contra os eleitos deDeus? Deus quem os justifica" (Romanos 8:33). escurido da falta de significado podemosproclamar o resplendor de Cristo. Ele a essncia e propsito da paz verdadeira, que dosignificado completo e permanente a nossas vidas.

    Amor e CompaixoO amor de Cristo prov base para a paz mental duradoura. Se desejamos estabelecer um

    fundamento adequado para a felicidade, tambm devemos deixar que amor e compaixo fluam emnossa prpria vida.

    Nossa sociedade idustrializada e sem amor, sem o toque de compaixo sincera, tem causadomuitos problemas. A unidade familiar j no recebe tanto apreo. As pessoas j no tm razes: vode cidade em cidade, deixando para trs relacionamentos estveis. A desintegrao do equilbriotem como resultado a perda de restrio. O homem e a mulher modernos flutuam, e logo seropresas de atraes ilusrias e vazias.

    As pessoas j no so tratadas como indivduos. So elogiadas por suas habilidades e valormonetrio. Apanhadas na roda-viva da vida diria, elas sofrem a perda de identidade. Algumastornam-se anti-sociais, rebelando-se contra a sociedade, procurando identidade no crime e naperverso. O cncer da insatisfao continua a espalhar-se, expressando-se em atos freqentes deviolncia. J no vivemos um relacionamento tipo "eu e tu", mas "eu e isso".

    O Velho SbioEsta confuso de valores tem impedido que as pessoas compreendam a importncia que oamor e a compaixo tm em relao felicidade. H uma histria que vividamente exemplifica este

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    ponto.Era uma vez um sbio que vivia em um pequeno vilarejo. Todas as pessoas locais tinham

    grande respeito por esse homem. Sempre que tinham algum problema iam pedir-lhe conselhos.No decurso de uma de suas palestras, o velho sbio prometeu s pessoas do vilarejo que lhes

    mostraria o caminho para a felicidade. Ento pediu-lhes que lhe mandassem um representante,algum que achassem ser a pessoa mais feliz da aldeia.

    O povo reuniu-se para debater o assunto e a concluso foi que a pessoa mais bonitacertamente seria a mais feliz. Escolheram, por unanimidade, uma linda jovem senhora e enviaramnacomo seu representante.

    Ao ver a linda mulher, o sbio voltou as costas. No proferiu palavra; seu silncio foi umanegao clara.

    O povo reuniu-se outra vez. Desta vez concluram que a pessoa mais rica devia ser a maisfeliz. Escolheram o homem mais rico e enviaram-no ao sbio.

    Ao ver a segunda escolha, o sbio ficou totalmente desanimado. Comeou a andar emdireo a um campo, e vrias pessoas o seguiram. De sbito, ele parou. Ao lado da estrada, ummenino chorava, segurando nas mos um pardal que morria.

    Por que choras? perguntou o sbio. Entre soluos e lgrimas o garoto respondeu:

    Eu estava andando por este campo. Enquanto andava vi este pardal. Est to mal. Fiztudo o que pude a fim de conservar-lhe a vida. Mas ele ainda est morrendo.

    Um sorriso de compreenso estampou-se no rosto do velho. Voltando-se para os que o se-guiam, o sbio explicou:

    Eis o caminho para a felicidade: compaixo e amor aos outros.

    gua em VinhoNem riqueza nem beleza resultam em felicidade, mas amor e compaixo so componentes

    vitais para o florescer de uma vida feliz. Se voc no puder viver em harmonia com o prximo, impossvel que o amor e a compaixo fluam livremente de voc.

    A habilidade de encontrar-se com outros e se dar bem com eles pode ser traada por meio deum processo de desenvolvimento. No incio da vida interagimos com os pais e mestres. Mais tarde,geralmente casamos, formando laos ntimos com nosso cnjuge. A menos que aprendamos a viverem harmonia nestes relacionamentos importantes, jamais poderemos experimentar felicidade slidae permanente em nossa vida.

    Depois de trinta anos de pesquisa a faculdade de medicina da Universidade Johns Hopkinspublicou uma descoberta interessante. Descobriram que a falta de uma vida emocional adequadacausa dores de cabea, lceras, doenas cardacas e at mesmo cncer. Revelou-se ainda mais queos pacientes que sofriam de cncer geralmente eram introspectivos e solitrios e no tinham tidorelacionamentos sadios com os pais e irmos na infncia. Os que no haviam aprendido a partilharamor e compaixo tinham tendncia para doena e pouca sade.

    Foi para remediar esta falta que Cristo realizou seu primeiro milagre. Em Can ele assistia aum casamento o relacionamento de maior potencial para satisfao emocional ou desastreassolador. Durante a cerimnia surgiu uma necessidade e Cristo transformou a gua em vinho.

    Com este milagre, Cristo mostra-nos que tem poder para transformar nossa vida de guainspida em vinho saboroso e proveitoso. Com este milagre Cristo assegura-nos que podetransformar o vazio de nossa vida em amor e compaixo, satisfazendo as necessidades ao nossoredor.

    Cristo o ama a despeito de sua educao formal, sua riqueza, seu status social, sua idade, seusexo ou sua nacionalidade. Entregue-lhe sua vida. Deixe que ele o inunde com seu amor. O amor deCristo pode trazer inteireza sua personalidade, e cura para seu corpo, alma e esprito.

    Pea que Cristo venha e mude sua vida. Pea que ele lhe d mais pacincia e compreenso

    para com sua famlia, amigos e vizinhos. Pea-lhe que o ajude a perdoar e cure seusrelacionamentos que precisam de transformao. E no instante em que voc receber o amor deCristo, comece a dar o amor de Deus a outros. Voc ficar surpreso com a alegria que isto lhe trar.

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    A fim de encontrar a verdadeira felicidade, estabelea um propsito com permanncia,identidade e poder. Por meio da f em Cristo voc pode ser liberto da escravido da culpa, daescurido da falta de significado, e liberto para a paz mental necessria felicidade genuna.Quando o componente final de amor e compaixo for instilado em sua vida e atitudes voc seencontrar enriquecido com uma das maiores bnos de Deus a felicidade verdadeira eduradoura.

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    - SOLUO 3 -

    Como Alcanar a Prosperidade

    Outrora eu pensava que a pobreza tinha grande valor moral. Na Coria, os pastorescostumavam pregar que a pobreza era uma bno e que os pobres eram os que colhiam mais dasexperincias da vida. Contudo, esses mesmos pastores continuamente pediam que os membros desua congregao dessem mais e mais dinheiro para a igreja. Ensinando o valor da pobreza, tambmpregavam o mrito do aumento das contribuies.

    Esta contradio me incomodava. Quando me tornei pastor ofereci-me para pastorear numarea muito pobre da cidade de Seul. Os que viviam a levavam vidas de pobreza e a maioria deles sfaziam uma refeio por dia. As crianas sofriam de subalimentao e muitos estavam a ponto demorrer de fome. Percebi que a pobreza no era uma bno de Deus. Foi ento que li a Bblia denovo, buscando uma soluo. Queria conhecer a vontade de Deus acerca da pobreza.

    Descobri que o ensinamento de Deus a respeito da pobreza era completamente diverso doque me ensinaram na igreja coreana tradicional. Deus no criou a pobreza. Quando Deus formou ocu e a terra fez tudo com abundncia. No havia privao no jardim do den; era um lugar debeleza e abundncia extremas.

    Ento Ado e Eva pecaram, e com o pecado veio o juzo. Ado e Eva foram expulsos dojardim da abundncia. A serpente, instrumento de tentao de Satans, foi amaldioada e condenadaa rastejar sobre o prprio ventre. A maldio de Eva foram as dores de parto. A terra foiamaldioada e Ado, juntamente com todos os homens que depois dele se seguiriam, deviamtrabalhar a terra com o suor de seu rosto. Veja Gnesis 3:19. A pobreza resultado do pecado.

    Cristo veio ao mundo no somente para levar nossos pecados mas tambm desceu a fim delivrar-nos das maldies do juzo. "Cristo nos resgatou da maldio da lei, fazendo ele prprio

    maldio em nosso lugar" (Glatas 3:13). E porque Cristo levou nossos pecados sobre a cruz j noprecisamos estar sob a escravido. Podemos ser perdoados, libertos da maldio do pecado.Alguns tomam a pobreza terrena de Cristo como justificativa para sua prpria pobreza. Em

    muitas maneiras Cristo foi pobre, embora com ele viajasse um grupo de mulheres que o assistiamnas suas necessidades materiais bem como a seus discpulos. A Bblia afirma que Cristo foi pobrepara que no precisssemos s-lo: "Pois conheceis a graa de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendorico, se fez pobre por amor de vs, para que pela sua pobreza vos tornsseis ricos" (2 Corntios 8:9).Cristo deseja que seus filhos da f sejam prsperos; contudo, muitos no o so. Falharam emreivindicar a promessa divina de prosperidade.

    Houve poca em que os ingleses iam aos Estados Unidos em busca de fortuna. Nesse tempo,certo jovem ingls decidiu que ele tambm queria viajar para o Novo Mundo em busca de riqueza.

    Economizou o suficiente para comprar uma passagem de terceira classe em um navio e partiu paraos Estados Unidos. Embora no lhe tivesse sobrado dinheiro para a comida, achava que suaaventura valia o sacrifcio.

    Entrando no navio, desceu para a terceira classe. Na hora das refeies ficava sozinho naescura cabine, imaginando o instante em que havia de chegar a Nova Iorque.

    Mas esse instante foi atrasado por duas semanas. Um furaco desviou o curso do navio eforam precisos quinze dias para que voltassem rota original. No final dessas duas semanas ojovem estava morto de fome. Embora pudesse ver Nova Iorque no horizonte, ele pensava: "Morrerde fome ou do castigo quando descobrirem no refeitrio que no tenho dinheiro para pagar acomida, no faz diferena alguma."

    De modo que, pela primeira vez, ele foi ao refeitrio e pediu uma refeio completa.Devorou a comida como quem estivesse morrendo de fome, pediu mais e comeu at satisfazer-se.Ento voltou-se para o garom, dizendo:

    A conta por favor, preciso ver quanto foi. O garom ficou a olhar para ele.

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    Que tipo de conta deseja o senhor? Bem replicou o jovem satisfeito , quero a conta de toda a comida que acabo de

    comer. Senhor respondeu o garom , ao comprar a passagem neste navio, comprou tambm

    todas as refeies de que precisaria durante a viagem. O senhor j pagou a conta.O jovem quase tinha morrido de fome. Contudo, j havia pago a conta de toda a comida que

    desejasse.Muitos crentes agem como esse jovem. Recebem a passagem para o cu por meio da f emJesus Cristo. Pensam que mal podem chegar salvao espiritual ao crer em Cristo. Mas nessapassagem h tambm a promessa de abundncia. Cegos por seus prprios preconceitos, levam vidade escassez, e a prosperidade parece-lhes algo impossvel. Se voc deseja tornar-se prspero,primeiro compreenda que Cristo j estabeleceu o fundamento.

    MotivaoPor si mesmos, desejos de dinheiro, fama e prestgio jamais tocam o corao de Deus. Deus

    no concede bnos duradouras aos que tm somente aspiraes egostas.Quando comecei meu ministrio eu tinha motivos errados. Como resultado disso, passei por

    muitos perodos difceis. Por causa deles percebi a importncia de motivao adequada em tudo oque o cristo faz ou deseja fazer.

    Se voc deseja ter prosperidade, examine o seu corao a fim de descobrir os seusverdadeiros motivos. Voc deseja a prosperidade como um meio de produzir mais frutos ser maisprodutivo para Deus? Voc realmente se importa pelo bem-estar espiritual dos outros, e desejausar sua prosperidade como um canal a fim de trazer mais gente para o Reino de Deus?

    Coloque Deus em Primeiro LugarO desejo apenas de dinheiro tem invadido at mesmo as fileiras dos ministros evanglicos.

    Vrios evangelistas famosos tm vindo Coria. Lembro-me de um em particular.Um evangelista veio, vrios anos atrs, a fim de realizar em nossa igreja, a meu convite,

    uma srie de conferncias de uma semana de durao. Antes de sua chegada lancei uma extensacampanha de anncios, alertando a tantos quantos possvel das conferncias que se seguiam. Nasprimeiras duas noites o evangelista pregou sermes acima da mdia a grandes multides e milagresaconteceram.

    Antes da reunio da terceira noite, ele, com firmeza asseverou: Vou fazer a mala e partir imediatamente. O qu? respondi espantado. Fizemos muita propaganda para estas reunies. Voc

    no pode partir. E os milhares de pessoas que vm todas as noites s para ouvi-lo falar? Bem respondeu ele , h uma maneira de eu ficar. Se voc me der mil dlares mais

    imediatamente, ficarei. Se no, devo voltar para os Estados Unidos a fim de levantar essa quantia.

    Meu corao queimava de raiva; os pastores foram chamados para pregar o evangelho, nopara ganhar dinheiro. Contudo, eu sabia que as pessoas viriam, esperando ouvi-lo. Olhei-odiretamente nos olhos e disse:

    Se o dinheiro to importante assim para voc, farei um cheque de mil dlares agoramesmo. E ao receber o dinheiro espero que voc pregue o restante da semana.

    Daquela noite em diante a presena especial do Esprito Santo ausentou-se. Os sermes jno tinham elementos da uno divina. As necessidades das pessoas j no eram tocadas por Deus.Foi uma das piores sries de conferncias que nossa igreja j realizou. Em seu desejo nico dedinheiro aquele evangelista perdeu toda a prosperidade espiritual que as reunies restantes poderiamter trazido; ele tambm nos tirou o nimo de dar-lhe um grande honorrio, previamente discutido.

    Nosso Pai celeste conhece nossas necessidades e as h de suprir. Nossos motivos e

    prioridades, entretanto, devem ser ordenados de maneira correta: "Ora, se Deus veste assim a ervado campo, que hoje existe e amanh lanada no forno, quanto mais a vs outros, homens depequena f? Portanto no vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos?. . . pois vosso

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    Pai celestial sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a suajustia, e todas estas coisas vos sero acrescentadas" (Mateus 6:30-33).

    Se voc deseja tornar-se prspero importante que tenha a motivao adequada. ColoqueDeus em primeiro lugar em sua vida e ponha seus desejos primrios na edificao do reino divino.

    Compreenda o Propsito do Homem

    "No sabeis que sois santurio de Deus, e que o Esprito de Deus habita em vs? Se algumdestruir o santurio de Deus, Deus o destruir; porque o santurio de Deus, que sois vs, sagrado"(1 Corntios 3:16, 17).

    Deus chama o seu santurio de lar. O templo de Deus, para valer alguma coisa, deve ter oEsprito divino habitando em seu interior. O Santurio sem o Esprito de Deus como um edifciovazio, quase sempre usado para guardar coisas inteis.

    Entretanto, se compreendermos que o propsito do homem ser santurio de Deus lar deDeus ento nossa perspectiva se ajusta. Ento podemos, com maior clareza, compreender porque devemos ser motivados a colocar Deus primeiro em nossos desejos de sermos prsperos. Entopodemos perceber que o Esprito Santo que em ns habita pode dirigir nossos caminhos para maiorprosperidade.

    Havia certo homem de negcio que cria com firmeza na liderana do Esprito Santo. Antesde qualquer deciso importante ele se fechava em seu escritrio a fim de orar. Essas oraespedindo orientao s vezes duravam de dez minutos a dez horas.

    Ainda quando pressionado por scios que exigiam resposta imediata, esse homem denegcio recusava-se a confirmar qualquer deciso. Ele insistia em que primeiro devia receberorientao do Esprito Santo. Toda deciso importante que ele tomava quer fosse comprar aesde uma firma especfica, unir duas companhias, quer vender parte de seu negcio era baseada nadireo do Esprito Santo.

    Diz-se que ele nunca cometeu um erro em suas decises importantes. Ele no apenas setornou um dos homens mais ricos em seu ramo de negcios, mas seus conselhos eram altamenteprocurados. E tudo porque compreendia a importncia da habitao do Esprito Santo em seuinterior e da necessidade crucial de sua liderana.

    DzimoQuedorlaomer era rei de Elo, antigo pas ao norte do Golfo Prsico. Por doze anos ele fora

    lder de uma coalizo de reis. Essa coalizo havia includo as cidades de Sodoma e Gomorra,cidades da plancie que alguns acreditam estarem situadas em um dos extremos do Mar Morto.

    Depois de doze anos muitos dos vassalos de Quedorlaomer, incluindo cidados de Sodoma eGomorra, rebelaram-se. Gnesis registra uma rpida batalha entre Quedorlaomer e seus aliadoscontra os vassalos rebeldes. Quedorlaomer venceu e o agressivo rei confiscou tudo o que se movia:pessoas, animais, suprimento, e coisas de valor. Entre os cativos encontrava-se L, sobrinho de

    Abro e cidado de Sodoma.Quando Abro ouviu que seu sobrinho havia sido levado cativo, imediatamente armou seusservos, cujo nmero era mais de trezentos. Perseguiram os agressores e os venceram numa vitrianotvel. Recobraram tudo e todos foram trazidos com vida.

    Abro voltou com a vitria viva em sua mente. Ento Melquisedeque, rei de Salm segundo alguns, a antiga localidade de Jerusalmtrouxe a Abro po e vinho. Melquisedeque erasacerdote do Deus Altssimo, e ele abenoou a Abro, dizendo: "Bendito seja Abro pelo DeusAltssimo; que possui os cus e a terra; bendito seja o Deus Altssimo, que entregou seusadversrios nas tuas mos. E de tudo lhe deu Abro o dzimo" (Gnesis 14:19, 20).

    Depois de receber a bno, Abro deu a Melquisedeque o dzimo: o dcimo de todos osbens que Abro tomara. Mais tarde, Deus falou com Abro em uma viso: "No temas, Abro, eu

    sou o teu escudo, e teu galardo ser sobremodo grande" (Gnesis 15:1). Deus deu a Abro pro-messa de prosperidade e proteo.

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    A Lei Universal do Dar e ReceberNeste relato Melquisedeque representava um tipo de Cristo e Abrao tipificava a ns, os

    crentes. Ao examinar a Bblia descobri que h muitas bnos no dzimo relacionadas com a leiuniversal do dar e receber. No mundo natural prevalece o princpio do dar e receber. Se certo tipo deanimal apenas recebesse vida e se recusasse a d-la, sua espcie logo seria extinta.

    Tanto o Mar da Galilia quanto o Mar Morto recebem suas guas das montanhas do Lbano.O primeiro est repleto de seres viventes pois a gua fresca e flui constantemente para o RioJordo. Ele recebe e d, o que o torna uma fonte de abundncia.

    O Mar Morto, contudo, faz jus a seu nome. Recebe gua das correntes das montanhas masno tem sada que d curso gua. A gua que chega at ele evapora-se lentamente, deixando sal eoutros minerais em forma slida no seu leito. Nada pode viver em suas guas. At mesmo no reinonatural deve haver o dar e o receber. Tudo o que se recusar a dar tornar-se- intil e perecer.

    Os fiis patriarcas de Israel mostram-nos que o dzimo, importante forma de dar a Deus, narealidade fonte de tremenda prosperidade. Abrao deu o dzimo. Isaque e Jac deram o dzimo.Examinando as vidas destes homens percebemos que nunca sofreram os efeitos da pobreza porlongos perodos de tempo. Eram homens ricos. Todos eles passaram por vrias provas e tribulaes,

    mas nenhum deles morreu de fome e sempre tiveram bastante para dar aos outros.No livro do Gnesis h o registro de um voto que Jac fez a Deus antes de sair do seu lar

    para ir viver com o tio: "Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me derpo para comer e roupa que me vista, de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai, entoo Senhor ser o meu Deus; e a pedra, que erigi por coluna ser a casa de Deus; e de tudo quanto meconcederes, certamente eu te darei o dzimo" (Gnesis 28:20-22). Jac conhecia a lei universal dodar e receber. Ele sabia que se desse o dzimo, Deus o abenoaria com a prosperidade.

    Mais tarde Deus fez do dar o dzimo um mandamento: "Trazei todos os dzimos casa dotesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos exrcitos, seeu no vos abrir as janelas do cu, e no derramar sobre vs bnos sem medida" (Malaquias3:10). Dar o dzimo traz muitos benefcios para nossa vida, especialmente as provises de proteoe prosperidade. Se voc der a Deus, ele dar muito mais abundantemente para voc.

    Como Dar o DzimoDar o dzimo deve ser uma prtica prioritria, e o dzimo deve ser tirado de sua renda total.

    "Honra ao Senhor com os teus bens, e com as primcias de toda a tua renda; e se encherofartamente os teus celeiros, e transbordaro de vinho os teus lagares" (Provrbios 3:9, 10). O dzimo a dcima parte de toda a renda traz em si promessas de bno e prosperidade.

    Muitos crentes, ao receberem seu salrio, primeiro pagam as suas dvidas. Ento do odzimo do que lhes sobra. Isto, contudo, no o dzimo genuno. Ele deve ser as primcias da rendatotal da pessoa, dado para glria de Deus. Deus respeita aos fiis que do o dzimo desta maneira e

    os abenoa abundantemente.Outros acham que so eles que devem decidir a quem dar o dzimo. Enviam-no para algumaigreja pequena na roa, ou para uma famlia que passa necessidade. Este, tambm, no o modocerto de dar o dzimo. O dinheiro do dzimo deve ser dado ao Senhor por meio da igreja local ondea pessoa assiste. Lembre-se que Abrao pagou o dzimo ao rico rei de Salm. E foi pela boca desserei que Abro recebeu as bnos de Deus.

    Onde quer que voc receba o po e vinho da Palavra de Deus, lembre-se de a pagarfielmente o dzimo de toda a sua renda. Se voc no seguir o padro que Deus estabeleceu para odzimo, ele no ser reconhecido. Voc ser incapaz de receber a bno total de prosperidade queDeus deseja dar-lhe.

    Uma Prtica para HojeMuitos argumentam contra o dzimo, afirmando que a prtica de dar o dzimo pertenciaapenas lei do Antigo Testamento. Agora, uma vez que vivemos sob a graa, dar o dzimo j no se

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    aplica, raciocinam eles.Mas a prtica do dzimo est to viva hoje como esteve durante os dias do Antigo

    Testamento. O prprio Jesus deu o dzimo. Em admoestao contra os hipcritas religiosos, Jesusdeclarou: "Ai de vs, escribas e fariseus, hipcritas! porque dais o dzimo da hortel, do endro e docominho, e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da lei, a justia, a misericrdia e af; deveis, porm, fazer estas coisas sem omitir aquelas" (Mateus 23:23). Nesta passagem bblica

    Jesus falou da importncia de dar o dzimo, e da necessidade que temos de no perder a perspectiva.Ao olharmos para a histria e para as nossas prprias experincias vemos que a prtica dodzimo tem trazido muitos benefcios. Por toda a histria as naes que deram foram as queprosperaram. Isto torna-se evidente em vrias civilizaes ocidentais, particularmente nos EstadosUnidos. Depois de receber a Cristo em sua cultura e aprender de sua Palavra, os norte--americanoscomearam a enviar missionrios, e comearam a dar dzimo e ofertas para ajudar a outros. Por essemotivo Deus tem abenoado os norte-americanos, fazendo-os prosperar.

    Nos pases do Oriente e da frica a histria tem sido diferente. Encontram-se nestas reasvastos recursos naturais. Mas a maioria dos pases dessa regio ainda no tiveram o privilgio dedesenvolver e usar tais recursos. Tm negado o evangelho de Jesus Cristo e seu povo tem falhadoem partilhar as bnos materiais com outros.

    Na Coria existiu um homem que durante sua juventude viveu na pobreza. Com a idade de50 anos assistiu a um culto pela primeira vez, ouviu o sermo atentamente sobre o dzimo e aprosperidade que se seguiria. Ento sentiu que devia comear a dar o dzimo. "Uma vez que minharenda to pequena", pensou ele, "dar um dcimo dela para Deus vai fazer bem pouca diferena."

    Mais tarde ele se tornou crente e comeou a dar o dzimo com regularidade. Antes ele nuncativera um emprego firme. Depois de comear a dar o dzimo, contudo, conseguiu um emprego devendedor para uma companhia de ao. De sbito, teve grande sucesso, e tornou-se dono da filialonde trabalhava. Em doze anos ficou rico. E mesmo nas pocas difceis este homem recusou-se adeixar que o desnimo o dominasse, crendo que o dzimo fiel levaria prosperidade. Ele continuoua prosperar, tudo porque aprendeu o segredo da prosperidade: dar o dzimo.

    Conta-se a histria de dois homens: um crente e um incrdulo, que decidiram iniciar umestabelecimento comercial juntos. O scio no-crente fazia vinte mil dlares por ano. O crente,embora ganhasse apenas doze mil dlares por ano, dava fielmente o dzimo todos os meses.Entretanto, evidenciou-se uma diferena estranha. Embora o no-crente ganhasse mais dinheiro, notinha prosperidade. Sua famlia, com freqncia, sofria doenas; as contas mdicas se amontoavam,e ele carregava o fardo de pesada presso financeira. O crente, que pagava os dzimos, tinhaprosperidade em abundncia. Abenoado no apenas em seu negcio, ele tambm tinhaprosperidade de paz e harmonia em sua vida pessoal.

    Se voc deseja tornar-se prspero, no negligencie o pagamento de seus dzimos a Deus. Odar o dzimo traz promessa divina de prosperidade a seu povo. E esta prosperidade no se limita aoreino material. Deus tambm o abenoar com prosperidade de paz, alegria, sade e harmonia em

    seu lar. Por meio da morte de Cristo na cruz foi lanado o fundamento da prosperidade de cadacrente. Nossas passagens para o cu no esto limitadas apenas salvao espiritual, mas incluemtambm promessas de bnos e prosperidade, que devem ser reivindicadas pelos que possuem a fque vem de Deus.

    O tornar-se prspero, em parte, questo de motivao. Voc e eu devemos compreenderque o propsito do homem ser o templo do Esprito Santo de Deus e desejar continuamente ter adireo do Esprito em nossa vida. Devemos colocar Deus em primeiro lugar em tudo o quefazemos, lutando primeiro para estabelecer ainda mais o Reino de Deus.

    Dar o dzimo regularmente para a igreja local em que a pessoa assiste o segredo-chavepara tornar-se prspero, uma parte da lei universal do dar e receber. Embora tivesse sido institudo

    no tempo do Antigo Testamento, o dzimo prtica que voc e eu devemos continuar hoje, prticaesta que traz bno e prosperidade. "Ora, quele que poderoso para fazer infinitamente mais doque tudo quanto pedimos, ou pensamos, conforme ao seu poder que opera em ns, a ele seja a

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    glria" (Efsios 3:20, 21).- SOLUO 4 -

    Como Melhorar sua Auto-lmagem

    Essencial ao verdadeiro xito uma auto-imagem positiva e realista. Mas durante o curso deum dia qualquer somos expostos a influncias negativas. Por todo o decorrer de nossas vidas, comfreqncia, abrigamos auto-imagens prejudicadas. Desejamos libertar-nos, descobrir nossospotenciais completos, mas no podemos. Maior do que nosso desejo de expanso a necessidade desermos coerentes com nossas pobres auto-imagens. Insatisfeitos com o que somos, tentamos imitaros outros.

    No incio do meu ministrio poucos sermes meus tinham sucesso. Minha auto-imagem depregador era baixa e minha frustrao, crescente.

    Primeiro eu queria ser como Billy Graham. Ouvia muitas vezes seus sermes e at mesmocheguei a decorar alguns. Quando eu pregava em minha igreja, tentava falar como ele. Comeavameus sermes dizendo: "Senhoras e senhores!"

    Mas ao chegar metade do sermo minha respirao era difcil e estava completamenteexausto. Percebi que no podia ser igual a Billy Graham.Em seguida, decidi que desejava ser igual a Oral Roberts. Tentava pregar com seu estilo

    dinmico e peculiar, esperando resultados similares em minha congregao. Mas nada acontecia.Sentia-me completamente desanimado. "Deus", orava eu, "desejo ser igual a Billy Graham ou OralRoberts. Por favor, ajuda-me!"

    Ento, o Esprito Santo me falou ao corao: "Meu filho, preciso somente de um BillyGraham e de um Oral Roberts neste mundo. Desejo que voc seja o primeiro e nico PAULYONGGI CHO."

    Obstculos a Uma Auto-imagem Positiva

    O mesmo acontece com todos ns. Deus fez cada um de ns uma criatura nica, cada umcom uma auto-imagem individual. E nossa responsabilidade edificar essa auto-imagem, explorar edesenvolver os potenciais dados por Deus. H, contudo, obstculos dos quais devemos terconscincia se desejarmos desenvolver-nos por completo.

    Um desses obstculos o hbito contnuo da auto-depreciao. Muitos rebaixam-se a simesmos, apontando suas incapacidades. Podem ter desejo intenso de entrarem em um campoespecfico, mas a depreciao constante de suas capacidades impede-os continuamente de faz-lo.Passam a vida em mediocridade, jamais se tornando o que poderiam ter sido.

    Outros so impedidos por um senso falso de segurana. Embora possam estar insatisfeitosconsigo mesmos, temem mais o perigo do que o risco. Na privatividade de suas mentes, raciocinam:"Tenho um bom emprego, um bom negcio. Embora s vezes penso que podia ser mais, melhor

    ter segurana. melhor me conformar com o que sou agora, e ficar contente."Para alguns a competio um obstculo. Seu maior medo o fracasso; seu maior inimigo,

    eles mesmos. Vivem a vida tranqilamente, jamais compreendendo a aventura de viver.Para a maioria, o maior inimigo de uma auto--imagem sadia a memria viva de detalhes de

    fracassos passados, culpa e condenao. s vezes essas pessoas negam a si prprias a cura de suasrecordaes, por se sentirem mais vontade com as acusaes do passado do que com as aspiraesdo futuro.

    Mas no importa o que lhe esteja impedindo o desenvolvimento de uma imagem positiva,voc pode venc-lo colocando em ao os cinco passos seguintes.

    1 - Use a ImaginaoMuitos sofrem por causa de uma maneira negativa de pensar. Acham que seu estado fsico

    sem esperana; que so fracassos em seus negcios, ou que ningum os ama.Deus opera atravs da imaginao do homem. Enquanto a pessoa permitir que pensamentos

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    negativos lhe dominem a mente, o prprio Deus impedido de ajudar tal pessoa, porque aimaginao, no que diz respeito ao controle individual, ainda mais forte do que a fora de vontade.

    Certo ex-alcolatra no bebia havia seis anos. Num dia quente de vero ele comeou asonhar acordado, imaginando quo gostosa seria uma cerveja. "Alm disso, uma s no faria malnenhum", raciocinou ele.

    Foi a um bar e tomou uma garrafa de cerveja. Desde esse dia voltou a seu antigo hbito. Se

    ele no tivesse permitido que a imaginao o levasse para o sonhar acordado, teria sido salvo daauto-imagem de alcolatra.Conheci certa mulher muito gorda que se tratara com vrios mdicos em diversos hospitais.

    Experimentou variados tipos de remdios e muitos mtodos. Ajudaram-na um pouco, mas osresultados nunca foram duradouros. Com o tempo, ela se tornou profundamente deprimida, e comiaconstantemente.

    Ento ela decidiu mudar sua auto-imagem, usando a imaginao. Comeou a visualizar a simesma como esbelta. O apetite logo comeou a diminuir. Perdeu peso e agora esbelta.

    A Bblia nos ensina a importncia de usar a imaginao. A histria de Ado e Eva umexemplo disso. Eva foi tentada por Satans a comer do fruto da rvore proibida. Permitindo que aspalavras de Satans lhe enchessem a mente e dominassem a imaginao, ela ficou a olhar para a

    rvore e a pensar quo agradvel era. Ento desenvolveu um tremendo desejo de comer do frutoproibido. Apesar de sua forte fora de vontade, ela foi atrada para o fruto. Comeu e deu dele aAdo, seu marido.

    Com este ato, visualizado na imaginao de Eva, Ado e Eva caram. Com o pecadodesenvolveram a auto-imagem do homem decado. Foi somente mediante a vida sem pecado, mortee ressurreio de Cristo o segundo Ado, que se fez proviso completa para que o homem fosserestaurado a uma auto-imagem sadia.

    Se voc deseja mudar sua auto-imagem, comece mudando a imaginao. Sugiro que vocponha a imaginao na bno trplice de Deus mencionada neste versculo: "Amado, acima de tudofao votos por tua prosperidade e sade, assim como prspera a tua alma" (3 Joo 2). Aqui Deusapresenta uma bno trplice que deseja que voc tenha. Deus deseja que voc seja prspero noreino espiritual, fsico e material.

    Tendo por base esta passagem, imagine a si mesmo crescendo em sua vida espiritual.Imagine seu negcio tornando-se prspero. Imagine seu corpo sendo tocado pelo poder curador deDeus. Visualize a si mesmo sob esta bno trplice, concedida pelo poder de Deus. Deixe que suamente descanse nestas coisas e Deus comear a criar uma auto-imagem renovada para voc.

    2 - Estabelea uma Nova IdentidadeSe voc se identificar com uma baixa auto-imagem, continuar a considerar-se deficiente.

    Voc no apenas deve usar a imaginao a fim de mudar seu auto-conceito, mas tambm deveutilizar a mente num esforo para estabelecer uma nova identidade identidade livre de auto-

    depreciao, de falso sentimento de segurana, da memria e temor do fracasso, livre de culpa econdenao.Pode parecer impossvel localizar o ponto focai de tal identidade. Mas com Cristo todas as

    coisas so possveis. Ao fixar nossa f no Pai celestial e em Jesus Cristo podemos tornar nossasidentidades criativas e vitoriosas. Sei disso por minha prpria experincia.

    Nasci na Coria durante a ocupao japonesa. Nossos vencedores orgulhavam-se de suaorigem e continuamente degradavam a herana coreana. At mesmo em nosso prprio pas ramosconsiderados cidados de terceira classe. Nossa populao toda sofreu de um auto-conceito nacionalbaixo.

    Quando eu estava no ginsio meu pas foi invadido pelos comunistas; uma invaso marcadapelo comeo da Guerra Coreana. A guerra levou o pouco que tnhamos e minha famlia vivia em

    extrema pobreza. Houve dias em que a refeio seguinte era uma grave incerteza, e noites quando adoena enchia meu corpo de dores.Mas quando aceitei a Jesus Cristo como meu Salvador pessoal, imediatamente soube que eu

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    era diferente. Eu era um filho do Rei dos reis e Senhor dos senhores. Falava com Deus como se elefosse meu amigo ntimo. Da comecei a desenvolver uma tremenda atitude positiva para com meusprprios pensamentos, minha vida e minha auto-imagem. Mediante a f em Jesus Cristo elevei-meacima da pobreza de minha situao fsica, mental e espiritual. Adquiri uma nova identidade.

    Descobri que o tornar-se cristo significava receber uma nova nacionalidade. Pode ser quevoc seja cidado ingls, francs, alemo ou brasileiro; eu sou cidado coreano. Mas quando

    colocamos nossa f em Cristo, cada um de ns se torna cidado do reino dos cus. "Ele nos libertoudo imprio das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor" (Colossenses 1:13).Minha nova identidade em Cristo significava que eu tinha uma nova posio. A maioria

    pensa que ns, os crentes, no passamos de pessoas comuns, que buscam algo melhor. Mas quandonos tornamos crentes, cessamos de ser comuns. Pela graa de Jesus Cristo voc e eu estamosassentados nos lugares celestiais. Embora fisicamente vivamos em nossos pases, espiritualmenteestamos assentados com Cristo destra do Pai. "Juntamente com ele nos ressuscitou e nos fezassentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus" (Efsios 2:6).

    Com minha nova identidade tambm descobri que tinha um novo tipo de vida. Aonascermos como seres humanos recebemos natureza humana. Agora somos destinados a gozar davida divina por toda a eternidade. E esta a diferena entre o crente e o incrdulo: o incrdulo tem

    apenas a vida natural; o crente tambm tem a vida de Deus.Se voc basear sua nova identidade no temporal, ser desapontado. Cristo oferece-lhe muito

    mais; uma nova nacionalidade que lhe dar orgulho e confiana; uma nova posio de segurana eoportunidade para a aventura criativa; uma nova vida com pecados perdoados, e culpa e condenaoapagadas. Venha a Cristo e estabelea uma nova identidade a qual voc pode desenvolver para aeternidade.

    3 - Fixe Metas DefinidasO homem um organismo buscador de metas. Sua personalidade controlada no tanto por

    suas realizaes passadas e ambiente presente, como por suas metas futuras.Tenho aconselhado dezenas de milhares de pessoas, a maioria das quais enfrentam o

    fracasso. No tiveram metas definidas em suas vidas e realizaram pouco de substncia. Uma vidano focalizada uma vida desperdiada; e uma vida desperdiada est exposta auto-imagembaixa. Se voc no tiver metas, onde focalizar suas habilidades? Como voc dirigir sua vida? Masse fixar uma meta orientada para Deus, voc ter sucesso. Esse xito pode ser grande ou pequeno,mais ainda ser xito.

    Voc deve ter metas definidas em seu viver quotidiano. Pela manh, escreva a meta quedeseja alcanar nesse dia. Escreva uma meta anual. Deixe que sua vida se concentre e focalizetotalmente nessas metas. Ento, medida que voc buscar a Deus segundo seus objetivos, sua auto-imagem influenciada e melhorada, suas realizaes transformar-se-o em meios para a construode um auto-conceito mais elevado.

    Dizem os cientistas que, durante a vida toda, usamos apenas 10% de nossa capacidademental. De modo que durante sua vida voc tambm precisa de uma meta definida, ltima e eterna.Essa meta eterna a vida eterna no cu por meio da f em Jesus Cristo, e uma vida na terra para aglria de Deus. Esta deve ser sua meta ltima e eterna. Embora voc tenha xito em tudo o que fizer negcios, poltica, escola, sociedade e famlia se no possuir essa meta ltima e eterna, jamaister a satisfao necessria de uma auto-imagem sadia.

    4 - Fale Palavras PositivasMuitos usam a linguagem diria de modo promscuo. Isto muito perigoso. A palavra falada

    o material bsico com o qual Deus criou o universo. Deus deu-nos a capacidade de falar eexpressar-nos com palavras. Pela palavra falada criamos nosso universo de circunstncias.

    A maioria pensa que vivemos nossas vidas pelas aparncias, mas isso no verdade. Pormeio da palavra falada, voc cria uma imagem de xito ou de fracasso.Permita-me exemplificar o poder da palavra falada. Eu poderia dizer: "Faz muito frio hoje.

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    Est to frio que a gua encanada se congelou, eh gelo no telhado."Imediatamente voc forma uma imagem de um dia frio de inverno. Voc quase pode ouvir o

    vento frio assoprar; quase pode ver a neve cair ao seu redor. Essa imagem pode ser to viva em suamente que voc comece a imaginar onde foi quedeixou o casaco de inverno ou onde guardou osuter de outono.

    A seguir deixe-me dizer: "Est extremamente quente hoje. Est to quente que mal posso

    suportar as roupas sobre o corpo."A sua imagem do dia muda, e voc pode quase sentir o sol quente, o ar na sala morno eabafado.

    Sua respirao se apressa e voc sente sede de gua fresca.Falei acerca do mesmo dia. Mas minhas palavras foram diferentes, como o foram suas ima-

    gens desse dia.Cristo compreendia o poder da palavra falada. Ao encontrar-se Jesus com Simo ele mudou-

    lhe o nome para Pedro. Em hebraico "Simo" significa "cana", e indica uma personalidade levadapelo vento, alterada por opinies inslitas. "Pedro", porm, significa "rocha". Apresenta a imagemde algum estvel, no dobrvel e de quem podemos depender. De modo que todas as vezes quechamassem o nome de Pedro, uma afirmao positiva de um auto-conceito mudado era impregnada

    em sua mente. Ele j no era a cana dobrvel, mas a rocha firme. E toda vez que ele dizia seuprprio nome afirmava uma auto-imagem positiva. Pedro, Pedro, Pedro; rocha, rocha, rocha. No de surpreender que Pedro se tenha tornado um dos apstolos de Cristo mais estveis e dignos deconfiana.

    Todos ns, ocasionalmente, somos desapontados. Mas jamais devemos permitir que osdesapontamentos despertem palavras negativas de ressentimento e raiva, palavras que levam autocomiserao e depresso, a auto-conceitos sombrios.

    Melhore sua auto-imagem com palavras positivas. Deus prometeu-nos que "todas as coisascooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que so chamados segundo o seupropsito" (Romanos 8:28). Conhecendo a promessa de Deus, voc pode falar positivamente. Vocpode estar em uma atitude de louvor a Deus ainda na situao mais difcil. Portanto, guarde suaspalavras e leve sua auto-imagem para as alturas dos lugares celestiais.

    5 - Exera F PositivaMas, muitas vezes, no suficiente dizer palavras positivas. Voc tambm deve exercer f

    positiva na auto-imagem que visualizou em sua imaginao. Como pessoa com nova identidadevoc deve expandir-se em uma vida de f, confiante nas metas definidas que fixou.

    Todos ns nascemos com certa quantia de f humana. Se os gnios no tivessem f em simesmos, no poderiam conseguir grandes realizaes. H tambm o caso de estudantes medocresque no se saem bem na escola, mas, de alguma forma, depois de se formarem alcanam realizaesbrilhantes. Esses ex-alunos puseram sua f em ao e com a confiana em uma auto-imagem

    elevada, exibiram capacidades notveis.O mesmo tambm verdadeiro no nvel espiritual. Para melhores resultados, e os nicos querealmente duram, a f humana deve estar ligada com a de Deus. A obra de Deus a f, pois ele podecriar qualquer coisa nesta vida. Se voc colocar sua f na de Deus, a f dele criar habilidade epoder divinos em voc, capacitando--o a melhorar e conservar uma auto-imagem sadia.

    Se voc deseja melhorar sua auto-imagem, comece utilizando a imaginao. Visualize idiaspositivas. Estabelea uma nova identidade baseada em Cristo, e voc descobrir uma nova nacio-nalidade, uma nova posio e um novo tipo de vida. Jamais negligencie a colocao de metasdefinidas, e a importncia de falar palavras positivas. Acima de tudo, exera f positiva. Permitaque Deus melhore sua auto-imagem, e voc se tornar uma luz brilhante para um mundo escuro enecessitado.

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    - SOLUO 5 -

    Construindo Relacionamentos Certos I

    O Fundamento CertoUma auto-imagem realista e sadia importante. Sua auto-imagem seu relacionamentoconsigo mesmo; influencia tudo o que voc faz. Mas e seu relacionamento com os outros? Como que so construdos adequadamente?

    At certo ponto, construir um relacionamento sadio comparvel construo de uma casa.Comeando com o terreno slido de uma boa auto-imagem a pessoa ento constri um fundamentoforte. Sem este fundamento forte, qualquer relacionamento subseqente sofrer.

    O CarterUm alicerce forte possui dois aspectos. Um a proviso do Deus Todo-poderoso. O outro

    o desenvolvimento de um carter estvel e que possua os traos de honestidade, fidelidade e

    perseverana.

    HonestidadeViajando pela Europa encontrei muitas construes grandes e suntuosas. Uma delas

    permanece viva em minha memria. Era uma linda casa, planejada com gosto e mobiliada com m-veis modernos: uma beleza para os olhos.

    Mas ningum usava a casa. Os oficiais do governo nem mesmo permitiam que algumentrasse nela. Enquanto em construo, alguns responsveis pela obra haviam sido subornados.Usaram materiais muito inferiores, construindo uma casa sobre fundamento falso. Milhes foramgastos na construo da casa, mas a desonestidade prevaleceu. Ainda hoje aquela linda casa nopode ser usada.

    Os que vivem na falsidade e desonestidade no podem construir o fundamento necessriopara edificar relacionamentos certos. Embora tais pessoas possam ser atraentes aos olhos, os que asconhecem de verdade evitaro contato ntimo com elas. Tm falta do conforto da amizadeverdadeira e prejudicam a todos os que se atrevem a ser seus amigos.

    Devemos tambm ser honestos com Deus se desejamos construir um relacionamentoespiritual produtivo. O evangelho de Lucas retrata graficamente essa verdade. Um relato no captulo18 contrasta a orao de um lder religioso orgulhoso e auto-justificado com a de um coletor deimpostos, um publicano desonesto.

    O lder religioso orou: " Deus, graas te dou porque no sou como os demais homens,roubadores, injustos e adlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e douo dzimo de tudo quanto ganho."

    O publicano, estando em p, longe, no ousava nem ainda levantar os olhos ao cu, masbatia no peito, dizendo: " Deus, s propcio a mim, pecador!" (Lucas 18:11-13).

    O lder religioso negava sua pecaminosidade. Em sua desonestidade para com Deusbloqueava o estabelecimento de um relacionamento genuno com seu Pai celestial. Mas o publicanoera diferente. Ele havia errado ao roubar as pessoas cobrando impostos no devidos. Era honestoquanto ao seu pecado e confessou-o a Deus. Por causa de sua honestidade o perdo divino pdefluir. O coletor de impostos tinha os comeos de um relacionamento certo com Deus. Para que osrelacionamentos sejam adequadamente fundamentados necessria a honestidade aberta.

    Fidelidade

    Nosso mundo est cheio de infiis. Esposos so infiis a suas mulheres, e mulheres a seusmaridos. Nunca antes o divrcio a ruptura absoluta do mais ntimo relacionamento humano tem sido to comum. Os burocratas enganam seus governos, operrios so infiis a seus patres e

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    amigos traem amigos. Infidelidade um problema que domina nossa sociedade moderna e um dosmotivos para o desenvolvimento inadequado de bons relacionamentos.

    A fidelidade beneficia a ambas as partes de um relacionamento. Li a histria de umfuncionrio em uma loja de departamentos na cidade de Pittisburgh, no estado da Pensilvnia.Chovia e poucas pessoas faziam compras.

    Enquanto os funcionrios conversavam, um deles percebeu uma senhora de idade olhando

    as vitrinas. Embora ele visse que ela estava apenas passando o tempo, o funcionrio convidou-a aentrar no seu escritrio e descansar. F-la sentar-se numa cadeira confortvel e perguntou em quepodia servi-la. Ela disse que estava apenas esperando uma amiga que viria apanh-la.

    O funcionrio saiu do escritrio vrias vezes procurando a amiga. Finalmente encontrou-a ea trouxe senhora que esperava no escritrio. Ele no precisava ter sido corts. Mas era umtrabalhador fiel, permitindo que sua considerao se estendesse a todos os que encontrava.

    A senhora de idade e sua amiga saram. Passaram-se vrios dias, e o funcionrio recebeu umlindo carto de agradecimento. O carto estava assinado por Andrew Carnegie, dono da grande"American Steel Corporation", filho da senhora de idade a quem o funcionrio dispensara atenoespecial.

    O ato de bondade do funcionrio no foi logo esquecido. Algum tempo mais tarde Carnegie

    precisou encomendar materiais para um projeto de habitaes que financiava na Esccia. A medele instou fortemente a que ele encomendasse o mobilirio na loja em que o funcionrio fieltrabalhava. Os grandes pedidos de moblia dessa loja aumentou seu valor em milhes de dlares. Ojovem funcionrio tornou-se um prspero homem de negcios. Ele fora fiel a seu emprego, indoalm de suas responsabilidades. Sua fidelidade dera incio a um relacionamento que lhe beneficiariao resto da vida.

    Cristo exemplificou a importncia da fidelidade contando a histria de um homem que ia deviagem para outro pas. Antes de partir, chamou seus servos e deu-lhes dinheiro para investiremenquanto ele estivesse fora.

    Dividiu o dinheiro segundo as capacidades de cada servo, confiando o equivalente a 5.000dlares a um, 2.000 a outro e 1.000 ao ltimo. Ento partiu de viagem.

    O servo que recebeu 5.000 dlares imediatamente comeou a negociar com eles,conseguindo outros 5.000. O segundo servo, com 2.000 dlares tambm foi fiel confiana dosenhor e ganhou outros 2.000. Mas o ltimo servo cavou um buraco no cho e escondeu o dinheirodo seu senhor.

    Depois de certo tempo, o senhor voltou e pediu conta do dinheiro a seus servos. O querecebera 5.000 dlares devolveu-lhe 10.000.

    Foste fiel no pouco disse-lhe o senhor , sobre o muito te colocarei: entra no gozo doteu senhor.

    O segundo servo disse: Senhor, 2.000 dlares me confiaste; aqui tens mais dois mil que ganhei.

    Muito bem respondeu-lhe o senhor. Foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei;entra no gozo do teu senhor.Chegando, por fim, o que recebera mil dlares, disse: Senhor, sabendo que s homem severo, que ceifas onde no semeaste, e ajuntas onde no

    espalhaste, receoso, escondi na terra o teu dinheiro; aqui tens o que teu.O senhor ficou irado ao perceber que o raciocnio do servo era apenas uma desculpa para

    sua falta de fidelidade. Servo mau e negligente! respondeu o senhor. Escravo preguioso! sabias que eu

    ceifo onde no semeei e ajunto onde no espalhei, cumpria, portanto, que entregasses meu dinheiroaos banqueiros, e eu, ao voltar, receberia com juros o que meu. Tirai-lhe, pois, o dinheiro ordenou ele e dai-o ao que tem dez mil. . . .E o servo intil lanai para fora. (Mateus 25:21-30.)

    Os servos que foram fiis confiana de seu senhor continuaram a desenvolver umrelacionamento firme e duradouro. O servo infiel, entretanto, foi rejeitado e jamais teria a permissode entrar na comunho de seu senhor novamente.

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    PerseveranaAo construirmos alicerces slidos para os relacionamentos importante sermos honestos e

    fiis. Mas nem a honestidade nem a fidelidade tm impacto total a menos que perseveremos. ABblia ensina o princpio bsico da perseverana, no versculo que diz: "Pedi e dar-se-vos-; buscai

    e achareis; batei, e abrir-se-vos-" (Mateus 7:7). Pedir requer apenas o uso da voz; o buscar apenasum olhar inquiridor. O bater, no entanto, exige uma ao mais definida. Se desejamos construir umbom relacionamento devemos perseverar em vencer os obstculos.

    Em minhas viagens, tenho visitado muitos pases e tenho observado certo padro. Os pasessituados em regies quentes possuem recursos naturais, mas as pessoas tm a tendncia de serpreguiosas por causa do calor, e seus pases, em conseqncia, so chamados de "subdesenvolvi-dos". Entretanto, nos pases do hemisfrio norte, ainda quando os recursos naturais so maislimitados, as pessoas tm maior perseverana. Em seus esforos diligentes, usam o que podemencontrar; esses pases, com freqncia, so as naes desenvolvidas.

    A perseverana tambm se faz necessria para desenvolver os recursos de umrelacionamento. E os que perseveram mais so os que aprenderam a suportar as mudanas da vida.

    Provises de DeusUm carter honesto e fiel, que possui perseverana, prov elementos importantes e necess-

    rios para a fundao de um relacionamento sadio. Mas o carter humano tem falhas e muitosmomentos de fraqueza. Ao relacionar-nos com os outros de suma importncia que primeiro te-nhamos um relacionamento com Aquele que nunca muda, Aquele que jamais falha. por isso queum fundamento firme tambm deve ser construdo com elementos que somente Deus pode prover:um relacionamento eterno e uma alegria permanente.

    Um Relacionamento EternoVoc e eu e toda a humanidade passada e presente pecamos. Como Ado e Eva, quebramos

    nossa confiana em Deus e nosso relacionamento com ele. Na poca do Antigo Testamento ossacrifcios ordenados por Deus eram atos simblicos, restauraes temporrias do relacionamentodo homem com Deus. Ento Cristo veio terra. Sua morte na cruz foi o sacrifcio extremo; sua vidafoi a prova da ressurreio do poder de Deus em cada situao humana.

    Por meio da f em Cristo somos salvos do resultado final do pecado: uma morte que trazagonia eterna e separao de Deus. Mediante a f salvadora em Cristo nosso relacionamento comDeus estabelecido por toda a eternidade. Embora ainda cometamos erros, temos o perdo contnuode Deus. Embora ainda sejamos fracos, Cristo d-nos fora. E com um relacionamento eterno comoesse nossos relacionamentos adquirem uma estabilidade que nunca antes esteve a nosso alcance.

    No Oriente, o pai uma figura de autoridade. Quando eu era menino, tinha profundo medo

    de meu pai, um medo criado pelos valores da sociedade coreana e pelas palavras severas dele. Nome sentia bem em sua presena e fazia o possvel para evit-lo.Ainda na juventude deixei o budismo, religio de minha famlia, e tornei-me crente. Como

    resultado de minha deciso fui expulso do lar e considerado como estranho por minha famlia.Ainda que sentisse profundamente a separao, em minha solido eu sabia que precisava de umrelacionamento eterno com Deus mais do que do conforto dos laos familiares.

    O amor por minha famlia continuou. Eu cria na Escritura que diz: "Cr no Senhor Jesus, esers salvo, tu e tua casa" (Atos 16:31). Pus minha f nessa passagem e comecei a orar, trs vezespor dia, pela salvao de minha famlia.

    Escrevi cartas a meu pai mas ele no me respondeu. Afastado de casa por cerca de um ano,minhas oraes eram de desespero. Entretanto, meu pai cada vez se endurecia mais.

    Continuei orando por dois anos e ento recebi notcia de que a fbrica de meias e luvas demeu pai tinha falido. Ele perdeu tudo. No muito depois disso, ele veio a Seul, com a aparnciaplida e desleixada.

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    Tinha vindo para ver-me: Voc quem est causando todos os meus problemas acusou ele. Desde que voc

    se tornou crente nada tem dado certo para mim. Buda e os espritos de nossos ancestrais esto comraiva de ns. Falhei em meu negcio e no h meios de recuperar-me. Quero suicidar-me aquimesmo em sua frente. Quero pagar-lhe por todos os meus problemas. E depois voc deve tomarconta de sua me e dos outros filhos.

    Nessa poca eu estudava no Instituto Bblico e meu pai estava alojado em uma reaprxima. Continuei a orar por ele e contei a meus amigos a seu respeito. Ofereceram-se para sair eajud-lo a vender meias e luvas. Ento fui a meu pai e disse:

    Se o senhor for assistir a um culto na capela, meus amigos ajud-lo-o a vender seusprodutos.

    Meu pai ficou contente ao ouvir isto. Embora ainda no mostrasse nenhuma atitudefavorvel ao Cristianismo, preocupava-se com a venda de sua mercadoria e concordou em assistirao culto na capela.

    Durante esse culto eu devia interpretar o sermo de um missionrio norte-americano.Quando o missionrio comeou a pregar, em silncio pedi a Deus que me ajudasse a usar aoportunidade ao mximo. Enquanto o pregador apresentava um sermo eu pregava outro, dirigido

    inteiramente a meu pai.De sbito ele levantou a cabea. Arregalou os olhos e parecia ouvir com ateno. Ento

    dobrou-se e comeou a chorar. Eu, porm, no tinha certeza de que suas lgrimas fossem dearrependimento ou de algum que houvesse falido em seu negcio.

    Terminado o culto, os alunos saram e meu pai permaneceu sozinho no salo. Fui at ele, ecom muito cuidado levantei-o.

    Pai perguntei-lhe , o que est acontecendo com o senhor?Voltando-se para olhar-me, seu rosto brilhava como o sol; eu sabia que Deus lhe havia

    tocado o corao. Pai! exclamei , o senhor crente! Filho respondeu ele , oua-me. No incio, eu estava criticando voc. Eu pensava

    que sabia mais do que todos os alunos e achava o culto longo demais. Mas, de sbito, minha vista seescureceu e no podia ver nada. Jesus apareceu e chamou-me pelo nome. Perguntou-me por quantotempo ia resistir-lhe.

    Eu vi a Jesus. Sei que ele o Deus vivo. Confessei-lhe todos os meus pecados e agoratenho paz e confiana. Sou feliz.

    Passamos os instantes seguintes juntos em grande alegria. Havia muito estvamos alienados,primeiro por causa de meu medo e da autoridade de meu pai, e mais tarde, pelo ostracismo causadopor minha f em Cristo. Agora, porm, ns ambos tnhamos um relacionamento eterno com Deus, enessa base tornamo-nos mais ntimos, com maior confiana mtua, o que jamais fora possvel antes.Samos da capela de braos dados. A essa altura a neve comeara a cair.

    Pai observei , com a neve que est caindo a venda de meias e luvas deve melhorar. Filho respondeu ele , no me preocupo com isso agora. Olhe para aquelespinheiros. Jamais vi rvores to belas.

    O corao de meu pai havia mudado e seu mundo inteiro se fizera novo. Cheio de alegria eledisse: Amanh volto para o interior. Vou contar sua me o meu novo relacionamento comDeus.

    No dia seguinte ele tomou o trem, de volta nossa famlia. Ao voltar meu pai para casa semter vendido nada minha famlia ficou apavorada. Como o restante, mame pensou que ele ficariacom raiva, e permaneceu acordada a noite toda com medo de sua suposta ira.

    Ao ver a reao da famlia, ele ficou envergonhado por no ter vendido nada e no disse aningum que se havia tornado crente. Pela manh, quando os sinos das igrejas tocaram, meu pai

    ajoelhou-se e orou, dizendo: Pai celestial, perdoa-me por ter odiado minha esposa. Tenho-a maltratado por tantotempo. Agora, por favor, perdoa-me. Desde que entraste em meu corao, Jesus, tenho um novo

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    amor por minha esposa e por minha famlia. J no desejo dirigi-los por meio do medo, mas comternura.

    Minha me, ao ouvir a orao do papai, ficou to emocionada que respondeu: Quero ser crente, tambm.Ento se abraaram com ternura.Em minha vida toda jamais havia visto minha me e meu pai se beijarem e abraarem. Mas

    quando Cristo entrou em suas vidas, todas as coisas se fizeram novas. Meus irmos e irmsperceberam a ternura recm-adquirida de meus pais. Enviaram-me um telegrama dizendo que fosserapidamente; estavam prontos para ouvir a minha mensagem.

    Fui de trem, de volta ao lar, de volta ao mesmo lugar de onde fora banido. Preguei amensagem de Jesus Cristo para toda a minha famlia. Desde ento os onze membros de nossafamlia foram salvos.

    Fundados em nosso relacionamento eterno com Deus, por meio da f em Jesus Cristo, nossafamlia inteira cresceu em amor e respeito uns para com os outros. Pudemos desenvolverrelacionamentos profundos que antes eram impossveis.

    Uma Alegria Permanente

    Mediante o sacrifcio de sua vida sem pecados, Jesus Cristo proveu-nos o meio para quetivssemos um relacionamento eterno com Deus. Mas sem o Esprito Santo jamais receberemos porcompleto todas as bnos que um relacionamento eterno com Deus por meio de Cristo pode trazer.Deus ordenou que o Esprito Santo nos haveria de ajudar a desfrutar de suas bnos.

    Sem o poder do Esprito Santo somos incapazes de desfrutar das riquezas de Deus. Ao falara respeito da vinda do Esprito Santo, Cristo disse: "Quando vier, porm, o Esprito da Verdade, elevos guiar a toda a verdade; porque no falar por si mesmo; mas dir tudo o que tiver ouvido. . . hde receber do que meu e vo-lo- de anunciar" (Joo 16:13, 15). E nada na terra pode ser maisglorioso do que as bnos que Cristo, mediante o Esprito Santo, derrama sobre os que tm f.

    O Esprito Santo ajuda-nos a desfrutar da bno de Deus de trs maneiras: habitandoconosco, habitando em ns e ungindo-nos com o poder de Deus. A alegria duradoura destas bnos fator essencial no desenvolvimento de nosso relacionamento com Deus e na construo defundamento certo em nossas relaes com outros.

    Quando recebemos Jesus Cristo como nosso Salvador pessoal adquirimos tambm orelacionamento com o Esprito Santo. O Esprito Santo habita conosco, como a atmosfera envolve aterra toda e todos os seres humanos. ele quem faz presso para que abramos o corao a fim dereceber a Jesus Cristo. O Esprito Santo est constantemente apontando o pecado e mostrando aalternativa da proviso de Deus de vida eterna.

    Mas o Esprito Santo no permanece como a atmosfera ao nosso redor; entra em nossoesprito e faz de nossos corpos seu santurio. E por meio de sua habitao em ns, ele concede-nosconhecimento e revelao sobre Jesus Cristo e a Palavra de Deus, a Bblia. Como resultado,

    ganhamos nova dimenso de vida e conhecimento. Aprendemos a viver uma vida completa, umvida cheia de alegria e das ricas bnos de Deus.O Esprito Santo tambm nos unge com poder; poder de ministrar as bnos de Deus a

    outros. Cristo deseja realizar seu ministrio por meio de voc e de mim. Mas sem a uno doEsprito Santo, no estamos preparados para sermos canais mediante os quais Cristo pode fluir afim de suprir as necessidades dos outros. Por este motivo todos ns precisamos do batismo noEsprito Santo. Quando ele nos batiza, nossa vida crist pode tornar-se ainda mais dinmica epoderosa.

    Todo cristo, portanto, deve desenvolver um relacionamento com o Esprito Santo. Sem esserelacionamento, voc e eu no podemos desfrutar por completo das muitas bnos que Deus desejadar-nos. Sem um relacionamento crescente com o Esprito Santo, voc esteve apenas lambendo a

    casca da melancia.Tenha conscincia da presena do Esprito Santo ao seu redor. Receba com alegria a suapresena medida que ele o transforma no santurio da habitao de Deus. Permita que ele o unja

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    com poder para o ministrio. Ento voc aprender a desfrutar mais das bnos de Deus. Voc tercortado a melancia. Estar desfrutando do gosto da polpa doce e interna, sabores de alegria queperduraro por toda a sua vida crist.

    - SOLUO 6 -

    Construindo Relacionamentos Certos II

    Materiais Certos de ConstruoUma vez que o alicerce tenha sido adequadamente assentado e tido tempo para se

    consolidar, pode-se dar incio construo da estrutura da casa. Sobre o forte fundamento dasprovises de Deus para um relacionamento eterno e uma alegria duradoura, e sobre um carterhonesto, fiel e perseverante, pode-se construir um relacionamento lindo e duradouro. A construode um relacionamento sadio, contudo, no deve ser feita com valores e prioridades escolhidos aoazar. E preciso usar os materiais certos de construo.

    Cristo, a Pedra Angular

    Vrios anos atrs, quando se construam as paredes de um edifcio, a pedra angularrepresentava o ponto de partida na construo de um edifcio grande e importante. O lanamento dapedra angular determinava o ngulo das outras paredes. Se a pedra de esquina tivesse algumaimperfeio, o edifcio todo, muitas vezes, era construdo erradamente, com fraquezas quediminuam a sua segurana.

    Na construo de nossos relacionamentos h uma pedra angular. Para alguns a pedra daconvenincia social. Nesses relacionamentos a pessoa amiga da outra porque parece a coisa certaou por haver certa quantia de benefcio social mtuo. A pedra angular da convenincia social,entretanto, pequena e fraca. Esse relacionamento jamais poder desenvolver-se, nem ! podersuportar os profundos problemas que a vida muitas vezes traz.

    Outros relacionamentos tm a pedra angular da necessidade pessoal imediata. Certa pessoa

    necessita de algo que a outra possui e, com esse princpio por guia, constri-se um relacionamento.H, inclusive, casamentos fundados sobre a pedra angular conjunta da necessidade pessoalimediata. Mas a lascvia jamais pode tomar o lugar do amor; o dinheiro nunca poder substituir ariqueza da integridade, e a aceitao social jamais substituto para a honestidade. A pedra angularda necessidade pessoal imediata marca um relacionamento com fracasso vista.

    H muitos tipos e qualidades de pedras angulares de relacionamentos. Algumas so maisestveis e mais belas que outras. Mas no importa quo nobre uma pedra angular possa parecer, senasceu apenas do esforo e desejo humanos, no perdurar. Os interessados no se desenvolverocomo poderiam ter feito.

    H, porm, uma pedra angular perfeita. Esta pedra sem falhas; a direo que elaproporciona constri relacionamentos onde h sempre o estmulo para desenvolvimento posterior.

    Esta pedra angular eterna; os relacionamentos construdos com sua direo podem resistir s tem-pestades do sofrimento, aos dilvios do medo e aos furaces da desesperana. Esta pedra angular Jesus Cristo.

    Cristo viveu uma vida sem pecados. Ele nosso exemplo perfeito em tudo o que fazemos,especialmente na construo de relacionamentos com outros. Ao lermos a Palavra de Deus, a Bblia,compreendemos mais completamente os valores, prioridades e princpios que Cristo ensinou eexemplificou. Por meio da orao, o Esprito Santo pode mostrar-nos, com maior clareza, asdirees que nossas vidas e relacionamentos devem tomar. Mediante a comunho dos crentespodemos ter vislumbres de Cristo nos outros e compreender mais completamente como Cristodeseja operar por nosso intermdio.

    Jesus Cristo no deve ser apenas seu Salvador; Jesus Cristo no deve ser apenas seuprovedor dirio; Jesus Cristo deve tambm ser Senhor de seus relacionamentos: Cristo, a pedraangular.

  • 8/7/2019 6899977-Solucoes-para-os-problemas-da-vida-Paul-Yonggi-Cho

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    Compromisso eAmorDurante a guerra coreana uma senhora jovem e grvida fugia para o sul, para a liberdade.

    Sem amigos, ela enfrentou com bravura a difcil viagem durante o inverno. Aproximando-se o finalda jornada ela, de sbito, sentiu chegarem as dores de parto.

    Precisando de ajuda, desejava chegar a uma cidade prxima onde vivia um casal demissionrios norte-americanos. Embora ela se apressasse tanto quanto possvel, teve de parar e dar

    luz o beb debaixo de uma pequena ponte. O frio era intenso e depois do nascimento do menino elatentou, desesperadamente, conservar a criana quente. Enrolou seu corpo e roupas em volta doinfante, fazendo com que seu calor, o conservasse com vida.

    Cedo na manh seguinte, o casal de missionrios passava de carro pela pequena ponte. Aesposa pensou ter ouvido o choro de um beb. Pararam o carro e o marido desceu