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Indispensvel para a sade humana

Ano XI N 47 - Maio/Junho/Julho de 2001 - Publicao Trimestral - Tiragem: 22 mil exemplares - Venda proibida - Exemplar do assinante

Relatrio comprova reduo de custos com dose unitriaLevantamento realizado por equipe de farmcia em hospital de Gois demonstra reduo de desperdcio de medicamentos lquidos orais atravs do mtodo de unitarizao de doses, com uso de dosador adequado.Pgina 2 Tira de unitarizao de doses utilizada no Instituto da Criana (HC-USP)

Terapia de infuso

MAPA DE RISCO: uma ferramenta a favor da segurana dos profissionais de sadeSaiba como o Centro de Ateno Integrada Sade da Mulher-Unicamp identifica e classifica as reas de maior risco de acidentes ocupacionais na instituio.Pgs. 4 e 5

Veja o que dizem os profissionais de sade sobre a eficincia do sistema fechado. Pgina 3

Como usar e descartar os filtros HEPAPgina 6

Em So Paulo lei garante coleta gratuita de resduos dentriosDentistas da cidade de So Paulo tm direito ao recolhimento gratuito dos resduos infectantes gerados nos consultrios.Pgina 5

Selecionamos os principais eventos do ano especialmente para voc. Programe-se na pgina 5!

Tendncias

Reduo dos custos hospitalares com dose certaNo perodo entre agosto e outubro do ano passado, a farmacutica Patrcia Oliveira Velano realizou um minucioso acompanhamento para um relatrio de consumo de medicamentos lquidos orais no Hospital Santa Terezinha de Rio Verde (GO). O objetivo deste estudo (veja quadro de relatrio de consumo abaixo) foi demonstrar aos administradores do hospital goiano que a forma como a medicao lquida (xaropes, gotas, etc.) vinha sendo encaminhada aos pacientes, representava prejuzo financeiro instituio. Demonstramos que pode haver uma relao custo/benefcio favorvel atravs da utilizao de dosadores de preciso em substituio ao uso de copinhos, colheres-medida e outros tipos de dosadores, relata Patrcia. O estudo comprovou tambm que alm do prejuzo financeiro, a metodologia utilizada no hospital para ministrar a medicao lquida, poderia interferir direta e indiretamente na clnica, acarretando em prejuzo ainda maior. Patrcia explica que o mtodo para administrar a medicao lquida utilizada no hospital, induzia a erros de quantidade (dose) dada ao paciente, devido principalmente falta de padronizao volumtrica do material utilizado. A aferio dos copinhos poderia no corresponder dose solicitada. Mesmo as colheres, embora fossem de tamanhos iguais, poderiam corresponder a uma quantidade diferente em ml, considerando-se ainda os erros de interpretao pessoal, perdas e desvios, analisa. Ao provar que o desperdcio por perda e excesso de doses um custo a mais para os hospitais, o estudo coordenado pela farmacutica conclui que o correto seja a mudana no sistema de administrao de solues orais, fazendo-se a opo por dosadores de preciso, como o BD Oralpak. necessrio investir na farmcia do hospital, dando condies para o fracionamento da medicao oral de uma forma precisa e sem riscos de contaminao, afirma. remdios lquidos, alm de promover maior integrao no trabalho das equipes do hospital. Todos participam do processo, desde a manipulao at a conferncia dos medicamentos, justifica. Ela ressalta que o mtodo de dosagem unitria atende a um princpio bsico: o correto atendimento ao paciente de maneira que ele receba a medicao exatamente de acordo com a prescrio mdica, garantindo a qualidade e as recomendaes posolgicas. Com isto, o custo clnico-financeiro pode ser reduzido para os dois lados, com o paciente recebendo exatamente a medicao da qual precisa, pagando somente aquilo que consome e o hospital gastando apenas o necessrio, observa. Patrcia comenta que as instituies passam por crises financeiras e, por isso, os profissionais de sade devem contribuir para encontrar formas de economia. Alm de reduzir o prejuzo aos pacientes, a adoo de mtodos de distribuio de medicamentos de forma individual traz benefcios tambm para os profissionais, pois eles tero mais tempo de atuar com qualidade e ateno em suas atribuies, conclui.Contato com Patrcia O. Velano: [email protected]

Dose unitria soluoNa avaliao de Patrcia Velano, o dosador BD Oralpak o mais recomendado para evitar o desperdcio de solues orais ou erro de dosagem, alm de ser um produto adequado ao sistema de dosagem unitria. O procedimento de dose nica extremamente positivo, pois proporciona uma forma justa e confivel na administrao de

Fracionar os medicamentos no posto de enfermagem multiplica os estoques e dosadores imprecisos geram desperdcio. Veja demonstrativo na tabela abaixo.RELATRIO DE CONSUMO DE XAROPES E GOTASPacientes internados no perodo de 01/08/2000 01/10/2000 no Hospital Santa Terezinha de Rio Verde (GO)MEDICAMENTOS UTILIZADOS1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

QUANTIDADE EM ML

ML POR PACIENTE

QUANTIDADE DE ML DESPERDIADA

PREJUZO ANUAL APROXIMADO EM R$

BASE DE CLCULO EM R$

Cataflam gts. 20mL Tylenol gts. 15mL Estomagel 150mL Bisolvon gts. 50mL Atrovente sol. 20mL Laxantil 240mL Mucosolvan 120mL Novalgina gts. 10mL Silomat xpe. 120mL Bisolvon ad. 120mL MM expect. 120mL Buscopan cpt. gts. 20mL Luftal gts. 10mL

80 30 300 200 140 1200 240 60 240 120 300 40 550

15,00 1,74 165,00 286,00 136,20 435,00 185,20 65,50 170,00 80,00 110,00 0,00 10,00

65,00 28,26 135,00 X 3,80 765,00 54,80 X 70,00 40,00 190,00 40,00 540,00 Total

94,92 50,16 16,20 X 7,28 180,48 22,80 X 15,22 10,20 31,08 47,20 1.080,00 1.555,54

R$ 7,30 R$ 6,66 R$ 8,97 X R$ 9,60 R$14,11 R$12,50 X R$ 6,66 R$ 7,66 R$ 4,09 R$11,80 R$ 5,00

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Ensaio Clnico

Profissionais de sade comprovam: sistema fechado mais seguro e eficientePor Terezinha P. Lopes Jornalista As infeces da corrente sangnea so consideradas de extrema gravidade e podem levar rapidamente morte. A terapia intravenosa est associada a um risco de infeco que, na maioria das vezes, surge no local da insero do dispositivo, podendo estender-se pelo vaso venoso e at causar a temida septicemia (infeco generalizada). Por isso, os profissionais de sade vm buscando, alm de qualidade, mais segurana nos equipamentos que utilizam para administrar a tcnica. Realizamos uma pesquisa com alguns hospitais e clnicas do pas que j utilizam o sistema fechado. Todos os entrevistados foram unnimes em recomendar o sistema fechado por ser mais seguro contra infeces da corrente sangnea, por no usar agulhas convencionais e por minimizar a possibilidade de ocorrncia de leso mecnica da parede interna da veia, diminuindo as rotas de contaminao e contatos manuais. O Real Hospital Portugus da Beneficncia de Pernambuco utiliza o produto na Unidade TMO. A enfermeira chefe, Ana Patrcia Souto Maior, declarou que a utilizao do sistema fechado trouxe uma srie de benefcios, diminuindo o ndice de complicaes infecciosas em pacientes neurotropnicos, facilitando o manuseio dos cateteres de longa permanncia. O Hospital Universitrio de Santa Maria do Rio Grande do Sul, adotou o sistema fechado no CTMO. H dois anos em utilizao, o sistema mostra-se mais eficiente e mais seguro. Simone dos Santos Nunes relata que o antigo sistema era trocado por completo a cada 24 horas, o que causava grande stress na equipe e pacientes. O nosso paciente muito delicado, por ficar muito tempo internado e por apresentar, devido prpria condio da doena, grande chance de adquirir uma infeco. Com o sistema fechado, estamos efetuando a troca a cada 96 horas, o que possibilita menor risco de contaminao. O nosso grande desafio tem sido quando esse paciente transferido do CTMO para o ambulatrio. L verificamos algumas ocorrncias de infeco. J estamos investigando para saber o porqu. Segurana tambm para profissionais J para os profissionais de sade, o fato de no se usar agulhas convencionais reduz a possibilidade de acidentes com os mesmos e os custos hospitalares com diagnsticos e tratamentos. A enfermeira Mnica Rodrigues da Silva, do CCIH do Hospital So Vicente de Paulo do Rio de Janeiro, classificou o sistema fechado como mais seguro e mais eficiente e acrescentou que os riscos de acidentes por perfurocortante diminuram aps a introduo do sistema. Conseguimos minimizar as infeces nessas conexes e temos mais segurana para tratar o paciente. J para a enfermeira Dalva Lcia Cndido, da unidade de Transplante de Medula ssea, do Hospital Brigadeiro, de So Paulo, o sistema fechado possibilitou o aumento na eficincia da equipe e a queda do nvel de stress no ambiente de trabalho, por possibilitar menos manuseio e, consequentemente, menor risco de contaminao tanto de paciente, como do profissional. Uso do INTERLINK gera pesquisa O Servio de Oncologia do Hospital Geral de Caxias do Sul (RS) tambm vem utilizando o sistema fechado. Embora o tempo para avaliao ainda no seja adequado, a coordenadora de enfermagem, Resli Kochhann Menezes, acredita que o sistema ir ajudar na queda do ndice de infeco primria da corrente sangnea. Estamos utilizando o sistema fechado com o cateter integral com dispositivo de segurana em alguns pacientes. Esse trabalho est sendo alvo de uma pesquisa cujos primeiros resultados pretendemos apresentar ainda no primeiro semestre do ano. J enviamos alguns pacientes para casa nessas condies. Aps cinco dias esses pacientes retornaram para a troca do cateter e ento enviamos a ponta do mesmo para a cultura, com o principal objetivo de avaliarmos a eficincia do sistema. O total de 50% dos pacientes no apresentou nenhum problema, conseguindo permanecer os cincos dias sem necessitar a troca do cateter e sem apresentar nenhum foco de infeco ou flebite. O restante apresentou algum tipo de problema, mas, segundo as nossas investigaes, devido a alguns descuidos do prprio paciente, como por exemplo, molhar o curativo na hora do banho. No entanto, ainda cedo e o nmero de pacientes inexpressivo, mas acreditamos na eficincia e segurana do sistema fechado, finaliza Resli.

RESULTADOS SO POSITIVOSA pesquisa abordou 15 hospitais que j utilizam ou j utilizaram o sistema fechado em pelo menos um setor. Embora a mostragem seja pequena, os resultados so surpreendentes. Composta por 8 questes fechadas e uma aberta, onde o entrevistado pudesse opinar e/ou sugerir para a melhora do produto (veja matria acima), 98% dos entrevistados relatou que os riscos de acidentes por perfurocortantes diminuiu, contra 2% que afirmou que permaneceu inalterado. O risco de infeco hospitalar diminuiu para 90% dos pesquisados e 100% revelou que a eficincia da equipe de trabalho aumentou, sendo que 99% atribui a isso a queda do nvel de stress no ambiente de trabalho com a adoo do sistema fechado. Esses dados so reforados com a unanimidade (100%) dos entrevistados que consideram o sistema fechado muito seguro e muito eficiente. No entanto, 60% afirma que os ndices de refluxo sangneo, bem como os problemas dele decorrentes (ocluso, obstruo de cateter, exposio a fludos corpreos e outros) diminuram e 40% no soube avaliar. A nossa pesquisa ir continuar e seus resultados sero apresentados ao nosso pblico. Aguardem!

A pesquisa na ntegra se encontra disponvel no CTAV atravs do e-mail: [email protected], telefax: 0-800-7722257.

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Ferramentas

Mapa de riscos ambientais em hospital na preveno de acidentesA metodologia para mapear os riscos ambientais de cada local de trabalho foi introduzida na Itlia nos anos 70. No Brasil o mapa de risco conhecido desde os anos 80 mas a Portaria n 25 de 29/12/1994, do Ministrio do Trabalho foi que consolidou este novo sistema na Legislao Trabalhista Brasileira. Nesta entrevista, a chefe do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Cincias Mdicas da Universidade Estadual de Campinas, professora Maria Ceclia Cardoso Benatti, aborda a importncia dos mapas de riscos ambientais e explica com exemplos como eles so utilizados no Centro de Ateno Integrada Sade da Mulher (Caism-Unicamp). O que so os mapas de riscos ambientais? Profa Maria Ceclia Cardoso Benatti: Consistem na representao grfica dos riscos sade identificados em cada um dos diversos locais de trabalho de uma empresa ou instituio. Os diagramas so afixados nas paredes dos postos de trabalho para conhecimento dos trabalhadores envolvidos. Para que serve o mapa de riscos? Os objetivos so o controle e a informao dos trabalhadores sobre os riscos aos quais ficam expostos durante o expediente de trabalho atravs da visualizao do mapa de riscos implantado no setor em que trabalham. Quem e qual setor deve realizar o mapa de riscos? Segundo a NR-5 da Portaria n 8 de 23/02/1999, que atualmente regulamenta a CIPA (Comisso Interna de Preveno de Acidentes), toda empresa ou instituio brasileira dever elaborar o mapa de riscos para a identificao dos riscos existentes no seu processo de trabalho que possam vir a ocasionar acidentes ou doenas para o trabalhador nela empregado. A elaborao do mapa de riscos uma das atribuies da CIPA da empresa contando com a participao do maior nmero de trabalhadores e com a assessoria do Servio Especializado em

Equipe responsvel pela elaborao e implantao dos mapas de risco no Caism e HC da Unicamp: profa dra. Maria Ceclia Cardoso Benatti (chefe do Departamento de Enfermagem), Vera Mdice Nishide (diretora da UTI-HC); Marilda Tambasco Generoso (enfermeira do trabalho) e dr. Fernando Guimares (bilogo, presidente da Cipa Setorial). E-mail para contato: [email protected]

Engenharia de Segurana e Medicina do Trabalho (SESMT). Qual a maior importncia do mapeamento de riscos ambientais? a possibilidade proporcionada aos trabalhadores de reconhecer os riscos fsicos, qumicos, biolgicos, ergonmicos e os riscos de acidentes existentes em seu local de trabalho indicando situaes de risco, apresentando sugestes para melhoria das condies de seu trabalho e prevenindo acidentes. Como elaborar um mapa de riscos? A representao grfica dos riscos ambientais em mapas dos setores deve ser clara, para permitir a rpida identificao de cada risco existente no posto de trabalho. Deve-se usar crculos coloridos tendo cada tipo de risco tamanho e cor diferentes conforme a graduao de risco do local. Por exemplo: mapas do centro cirrgico e da neonatologia. Nesses mapas os riscos com perfurocortantes so demonstrados em marrom - risco biolgico. (Veja os diagramas na prxima pgina)

Quais as equipes e setores mais atingidos pelos acidentes com perfurocortante? Nos hospitais, os riscos existem em todas as unidades de internao, ambulatrios, pronto-socorro, laboratrio e centro cirrgico/obsttrico. Os dados do CAISM e do HC da Unicamp, apontam para uma percentagem que corresponde a mais de 50% dos acidentes do trabalho ocorridos nos hospitais e a equipe de enfermagem a mais atingida, seguindo-se da equipe mdica. Quais as medidas tomadas e sugeridas para solucionar esses resultados? Ns adotamos 5 medidas: a) educao em sade; b) treinamento para aes mais seguras; c) compra de sistemas de acesso venoso mais seguros; d) uso de EPI (luvas) e precaues padres (assepsia); e) vacinao para a hepatite B em todos os trabalhadores envolvidos; f) colocao de coletores de perfurocortantes nos locais mais prximos aos pontos de gerao de resduos.

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MAPA DE RISCO CENTRO CIRRGICO(CIPA setorial/C - 2000) Edifcio: C3 piso:2

Agenda2 Congresso Mundial de Medicamentos em Dose Unitria De 16 a 18 de agosto de 2001, em So Paulo (SP). Tel. (0xx11) 279-7581. [email protected] www.doseunitaria.com.br III Reunio Cientfica Bimestral da APECIH Controle de Microrganismos Resistentes em UTI 21 de agosto 2001, em So Paulo (SP). Tel. (0xx11) 3155-0450 - fax: 3120-5676. [email protected] www.apecih.org.br

Centro CirrgicoSala de cirurgia e recuperaoRisco ergonmico mdio: transporte e procedimentos com pacientes e macas. Deslocamento de cilindros de oxignio. Risco biolgico mximo: procedimentos cirrgicos, administrao de medicamentos, punes e manipulao de peas para anatomia patolgica. Risco qumico mnimo e mdio: medicamentos e gases anestsicos no Centro Cirrgico. Risco de acidentes: eletricidade.

2 Congresso da Sociedade Paulista de Infectologia 23 a 26 de agosto de 2001, em Sorocaba (SP). Tel. (0xx19) 3255-7109 IV Simpsio Brasileiro de Pesquisa em Aids 25 a 28 de agosto de 2001, em Costa do Saupe (BA). Tel. (0xx71) 264-3477, fax 264-0508. [email protected] Jornada Norte Nordeste de Controle de Infeco Hospitalar De 25 a 28 de setembro de 2001, em Joo Pessoa (PB). Tel. (0xx83) 2412958 e 241-3116. [email protected]

EPI (obrigatrio)Lab. Reproduo Humana: culos de proteo, luvas de procedimento e avental. Centro Cirrgico: luvas de procedimento estreis, avental impermevel e culos.

Lab. de Reproduo HumanaRisco biolgico mximo: procedimentos com material biolgico humano (espermogramas, fertilizao in vitro, etc.). Risco qumico mdio: solventes, cidos e alcalis. Risco de acidente ou operacional mdio: pequena rea e carga combustvel de papis.

EPC (Equipamento de Proteo Coletiva)Lab. Reproduo Humana: capela de exausto e coletor de material de perfucortante. Centro Cirrgico: coletor de material perfurocortante e capas de proteo para eltro-cautrio.

MAPA DE RISCO NEONATOLOGIACIPA setorial/Caism (2000) Edifcio: B3, C3 piso:2

Coleta de resduos de consultrios dentriosRecebemos cartas de dentistas de So Paulo pedindo informaes sobre como se cadastrar para a coleta de resduos infectantes gerados em consultrios dentrios. O Decreto n 37066-97 da Prefeitura de So Paulo determina que todos os dentistas desta cidade tm direito ao recolhimento gratuito dos resduos infectantes. O cadastro dos estabelecimentos dentrios do municpio deve ser feito na LIMPURB: Rua Azurita,100 - 1 andar - Sala 6, Canind, So Paulo SP . Tel.(0xx11) 3311-6411, ramal 139.

NeonatologiaRisco biolgico mnimo: punes, coletas de sangue e administrao de medicamentos. Risco operacional mnimo e mdio: falta de fixadores apropriados para cilindros de oxignio. Procedimento de corte de fitas adesivas com bisturi tem causado vrios acidentes.

AtualizeO e-mail do dr. Pedro Leandro Alvarenga, autor do artigo Dos hospitais para os tribunais (n 46 do Controle de Infeco, pg. 4) mudou para: EPC (Equipamento de Proteo Coletiva)Coletor de material perfurocortante.

EPI obrigatrioLuvas de procedimento, mscara e avental no expurgo.

[email protected]

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Procedimentos

Uso e descarte de filtros HEPAA redao do jornal Controle de Infeco vem recebendo cartas de leitores interessados em informaes sobre os filtros HEPA usados em salas cirrgicas. A enfermeira tcnica em segregao, Vnia Goveia, da CAVO responde s questes sobre o assunto.Qual a finalidade dos filtros HEPA? Filtros HEPA (high eficciency particulate air) so filtros de ar com alta eficincia de separao para partculas e microrganismos, conhecidos no nosso meio como filtros ABSOLUTOS com eficincia de filtrar partculas menores que 1. Estes filtros absolutos possuem classificao de 1 a 3, de acordo com a eficincia de filtragem do ar, sendo 85 a 97,9% para o A1, 98 a 99,96% para o A2 e 99,97% ou mais para o A3. Todos esses precisam de pr-filtragem. A finalidade dos filtros HEPA a limpeza do ar seja na insuflao ou na exausto, conforme o recomendado. Quais as unidades hospitalares e de servios de sade que devem utilizar os filtros HEPA? Os filtros so obrigatrios em salas de cirurgia de transplantes e seu uso recomendvel em grandes cirurgias cardacas e ortopdicas; unidades especiais de internao como imunologia, tratamento de leucemia, queimados, psoperatrio imediato de transplantes; laboratrios especiais de preparo de solues de infuso; unidades de isolamento para doenas infecto-contagiosas de transmisso area. Quais recursos devem ser utilizados pelas instituies que no possuem os filtros HEPA? Uma equipe multiprofissional deve avaliar as condies existentes quanto ao sistema de ventilao utilizado, recirculao do ar e riscos e ento estabelecer medidas. Qual a forma correta de descarte dos filtros HEPA? Como so resduos infectantes, devem ser acondicionados em saco plstico branco leitoso. Como descartar os prfiltros da capela de fluxo laminar usada para o preparo de quimioterpicos? Devem ser acondicionados em sacos plsticos resistentes e devidamente identificados como resduos qumicos.Enfermeira tcnica em segregao Vnia Goveia.

Bibliografia recomendadaABNT (ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS) Instalaes centrais de ar-condicionado para conforto: parmetros bsicos de projeto. NBR 6401, dezembro 1980. ABNT Tratamento de ar em unidades mdico-assistenciais. NBR 7256, abril 1982. ABNT Sacos plsticos para acondicionamento de lixo Requisitos e mtodos de ensaio. NBR 9191, julho de 2000. BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resoluo n 5, de 5 de agosto de 1993. SO PAULO (Estado).Centro de Vigilncia Sanitria. Portaria n 16, de 19 de novembro de 1999. Institui norma tcnica sobre resduos quimioterpicos nos estabelecimentos prestadores de servios de sade. GOVEIA, V R. Avaliao de uma Uni. dade de Isolamento Respiratrio para Tuberculose com Presso Negativa. 2000. 75f. Tese (Mestrado) Universidade Federal de So Paulo. Escola Paulista de Medicina. Programa de Ps-graduao em Doenas Infecciosas e Parasitrias. Para maiores informaes, entre em contato com a redao do Controle de Infeco: [email protected]

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