503-1423-1-pb
TRANSCRIPT
-
7/22/2019 503-1423-1-PB
1/6
57
A obra de arte na era da mdia mvelThe artwork in the age of mobile media
Icaro Ferraz Vidal Junior1
RESENHABAMBOZZI, Lucas; BASTOS, Marcus; MINELLI, Rodrigo (orgs.). Mediaes, tecnologia e espaopblico: panorama crtico da arte em mdias mveis. So Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2010.
RESUMOMediaes, tecnologia e espao pblico, coletnea detextos organizada por Lucas Bambozzi, Marcus Bastos e RodrigoMinelli, apresenta um panorama crtico da arte em mdias mveis.Nesta resenha, propomos dois nveis de aproximao obra: ummetodolgico, para pensar a viabilidade da idia de um panoramacrtico, luz do mtodo de Walter Benjamin; e um segundo, ligados tenses que atravessam o livro (mobilidade e controle, arte evigilncia, espao virtual e espao atual).
PALAVRAS-CHAVEmdia mvel; arte; espao urbano
ABSTRACTMediaes, tecnologia e espao pblico, collectionof texts edited by Lucas Bambozzi, Marcus Bastos and RodrigoMinelli, presents a critical overview of art in mobile media. Thisreview proposes two ways to approach the book: the first one
is methodological and was developed in order to produce anunderstanding about the feasibility of a critical panorama,inspired by Walter Benjamins method; the second one is related to
the tensions that permeate the book (mobility and control, art and
surveillance, virtual and actual spaces).
KEYWORDSmobile media; art; urban space
1 Doutorando em Teoria da Literatura e Literatura Comparada na Universidade de Santiago de Compostela e em Comunicaona Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestre em Comunicao pela UFRJ e em Crossways in European Humanities pelasUniversidade Nova de Lisboa, Universidade de Santiago de Compostela e University of Sheffield e graduado em Estudos de Mdiapela Universidade Federal Fluminense.
13
-
7/22/2019 503-1423-1-PB
2/6
58
Introduo
Walter Benjamin, no clssico A obra de arte na
poca da sua possibilidade de reproduo tcnica,
escreveu que por volta de 1900, a reproduo
tcnica tinha alcanado um nvel em que no s
comeou a transformar em seu objeto a totalidade
das obras de arte do passado e a submeter sua
repercusso s mais profundas transformaes,
como conquistou um lugar prprio entre os modos
de produo artstica (Benjamin, 2006, p. 209).
Hoje, podemos pensar as tecnologias mveis a
partir do mesmo gesto de Benjamin com respeito s
tecnologias de reproduo. Alis, esta parece ser
a suspeita que se encontra na base de Mediaes,tecnologia e espao pblico: panorama crtico da
arte em mdias mveis, coletnea que conta com
textos de Patrick Lichty, Drew Hemment, Fbio
Duarte e Polise de Marchi, Lucas Bambozzi, Priscila
Arantes, Giselle Beiguelman, Armin Medosch,
Preemptive Media, Trevor Paglen, Ryan Griffis, Andr
Lemos, Jonah Brucker-Cohen, Ricardo Dominguez
e Brett Staulbam, Blast Theory, Mark Shepard, e
posfcio de Jorge La Ferla.
Apresentar uma sntese das idias consignadas
neste panorama crtico da arte em mdias mveis,
organizado por Lucas Bambozzi, Marcus Bastos e
Rodrigo Minelli, no tarefa fcil. A dificuldade de
tal empreendimento, entretanto, no se vincula
ausncia de um projeto editorial, de uma hiptese que
alinhave o conjunto de quinze textos, em sua maioria
de carter ensastico, que integram o volume. Trata-se, antes, de uma dificuldade que deriva de uma obra
inscrita fora da dialtica, segundo a qual a sntese
seria o desenvolvimento lgico da apresentao de
uma tese e de uma anttese. A construo polifnica
do livro, que se debrua sobre o terreno complexo
das relaes entre mdias mveis, arte e espao
pblico, est assegurada pela seleo de textos
que iluminam diversas faces da questo formulada,
sem que sua totalidade jamais seja instantnea e
imediatamente vislumbrada.
Para os fins desta resenha, no propomos esgotar
as temticas problematizadas nos quinze textos que
integram Mediaes, tecnologia e espao pblico.
Em vez disso, iremos nos deter na metodologia
que viabiliza a proposta de um panorama crtico,
e que parece inserir o livro em uma rica tradio
do pensamento que se debruou criticamente, na
modernidade, sobre as repercusses estticas e
polticas dos desenvolvimentos da tcnica. Alm
disso, indicaremos parcialmente algumas tenses
que atravessam a obra como um todo. Tais tenses,
na pluralidade de abordagens e formulaes queas modulam no curso da coletnea, se mantm
abertas; o que, diante da contemporaneidade do
fenmeno abordado, vem indicar o compromisso dos
organizadores e dos autores com o escorregadio
terreno, tambm em aberto, das relaes atuais
entre tecnologia, mdia, esttica e poltica.
O mtodoAqui, Walter Benjamin parece fornecer mais
uma vez uma interessante chave para a entrada
na coletnea. As querelas metodolgicas entre
Benjamin e Theodor Adorno nos legaram uma
rica problematizao do gesto crtico, que aqui
retomaremos brevemente luz da recuperao,
por Giorgio Agamben (2008), da correspondncia
trocada entre os pensadores de Frankfurt. O filsofo
italiano entende as crticas de Adorno aos escritos
de Benjamin sobre a poesia de Charles Baudelaire
como fundamentadas em uma interpretao do
pensamento marxista bastante especfica no
que diz respeito s relaes entre estrutura e
superestrutura. A ausncia de mediao no trabalho
de Benjamin, identificada por Adorno, explicada
por Agamben nos seguintes termos: o pensamento
-
7/22/2019 503-1423-1-PB
3/6
59
benjaminiano no coloca em relao causal traos
isolados da superestrutura com o que seriam traos
correspondentes na estrutura. O que domina, no
trabalho de Benjamin , antes, uma tendncia
identificao de contiguidades entre a obra de
Baudelaire e a histria de seu tempo.
Agamben identifica, na concepo hegeliana de
mediao, o alicerce das crticas de Adorno que, em
nome de um processo global, se esquiva da prxis
e dos instantes concretos. Alm disso, o regime
de causalidade inerente ao mtodo adorniano
solidrio da metafsica ocidental, pois pressupe
uma ciso da realidade entre dois nveis: o do
agente causador e o dos efeitos. Agamben avana
no solapamento das bases da crtica de Adornoretomando argumentos do prprio Marx:
Se o homem se descobre humano na prxis,
isto no ocorre porque, alm de realizar
em primeiro lugar uma atividade produtiva,
ele transpe esta atividade produtiva e a
desenvolve em uma superestrutura e, deste
modo, pensa, escreve poesias etc.; se o
homem humano, se ele um Gattungwesen,
um ser cuja essncia o genrico, a sua
humanidade ou o seu ser genrico devem
estar integralmente presentes no modo como
ele produz a sua vida material, a saber, na
prxis. Marx abole a distino metafsica entre
animal e ratio, entre natureza e cultura, entre
matria e forma para afirmar que, na prxis,
a animalidade humanidade, a natureza
cultura, a matria a forma. Sendo assim, arelao entre estrutura e superestrutura no
pode ser nem de determinao causal nem
de mediao dialtica, mas de identidade
imediata. (Agamben, 2008, p. 140-141)
A assero retomada por Agamben para encerrar
seu ensaio - a estrutura a superestrutura -
permite, sem dvida, um avano filosfico no sentido
de uma ultrapassagem do causalismo determinista
e, no caso da leitura de Mediaes, tecnologia e
espao pblico, assimilamos esta assero como
fundamental para o entendimento da construo de
um panorama crtico, procedimento que encerra
um paradoxo se o horizonte crtico adotado como
ponto de partida o ortodoxo.
O panorama designa uma viso abrangente
que , a um s tempo, superficial e extensa, e atua
tensionado com uma viso da crtica entendida nos
termos que comparecem nas cartas de Adorno a
Benjamin, nomeadamente com uma perspectiva
crtica verticalizada, que adota a separao entre
infraestrutura e superestrutura, e se debrua sobreesta ltima buscando o que lhe d sustentao
em um nvel mais profundo. Como no Baudelaire
de Benjamin, o mtodo que orienta a escrita da
coletnea -- alis, Jorge La Ferla indica, no posfcio
ao livro, que se trata mais de uma escritura do que
de uma compilao -- assegura seu carter crtico,
ao apontar para algumas contradies contguas
na arte, na poltica e nas mdias mveis, que a obra
mantm em suspenso, deixando em aberto as
mltiplas possibilidades de saturao do sistema
proposto.
As tenses em suspenso
As primeiras pginas de Mediaes, tecnologia
e espao pblico so dedicadas ao traado de
uma cronologia. Essa linha do tempo no tem a
finalidade de esgotar processos complexos em
um conjunto cristalizado de eventos, e proposta
como um retrato incompleto de uma histria que
comea no final do sculo XIX, com o surgimento
de inventos que vo estabelecer as bases da
telefonia, e desdobra-se no incio do milnio com o
surgimento de interfaces cada vez mais aderentes
ao mundo fsico (Bambozzi et alli., 2010, p. 8). Esta
-
7/22/2019 503-1423-1-PB
4/6
60
histria tambm alimenta os textos que compem a
publicao que Jorge La Ferla, no j aludido posfcio,
define nos seguintes termos: a desiluso diante das
promessas no cumpridas das novas tecnologias
supera, nesta publicao, o discurso banal do
novo, para propor um panorama de anlise crtica
transcendente sobre o impacto ideolgico e formal
profundo das novas tecnologias de comunicao na
arte e na cultura (La Ferla, 2010, p. 217).
Podemos dizer, nesta direo, que as tenses
que estruturam o livro -- entre mobilidade e
controle, entre as apropriaes dos dispositivos
mveis pela arte e seu uso em prticas pblicas
e privadas de vigilncia, entre espao virtual e
espao atual etc. -- so desenvolvidas mas noso esgotadas ao longo dos quinze textos. Estes
foram organizados em trs partes: 1) Cultura digital:
contexto e emergncia das mdias mveis; 2) Mdias
locativas: desdobramentos sociais e polticos;
3) Estudos de caso: redes em espaos urbanos.
Tal estruturao, aliada cronologia que abre o
livro, confere efetivamente obra essa espcie de
extemporaneidadediagnosticada por La Ferla, pois
o volume realiza, com sucesso, a rdua tarefa de
abordar algumas das diversas faces das ltimas
inflexes das relaes entre arte e tecnologias
mveis. Isso sem cair em uma celebrao ingnua
dos novos meios, que ignoraria a histria na qual tais
dispositivos emergem (cronologia e parte 1); nem
em uma demonizao de tais mdias, que fantasiaria
um futuro distpico e negligenciaria os contra-usos
que tomam corpo tanto nas prticas artsticas comonas cotidianas (partes 2 e 3).
Algumas das tenses que estruturam o livro
merecem ser especialmente destacadas, por
indicarem a complexidade do panorama apresentado
e a riqueza das anlises propostas. As tenses entre
mobilidade e controle comparecem, por exemplo,
no texto de Patrick Lichty, que evoca a descrio
realizada por Paul Virilio da paralisia do indivduo em
rede. Para Virilio, tal como o paraplgico auxiliado por
dispositivos tecnolgicos, o indivduo em rede viaja
atravs de redes de comunicao e informao, mas
ambos so sujeitos de uma paralisia fsica. O gesto
de Lichty consiste em pleitear a permanncia de tal
paralisia no sujeito mvel, pois onde quer que o
indivduo mvel se encontre, ele estar sempre no
mesmo lugar, localizvel por seu nmero de telefone
celular e por sua conta de e-mail. Segundo o autor,
essa a liberdade e a opresso da cultura mvel,
a disponibilidade 24 horas por dia, sete dias por
semana, 365 dias por ano ali mesmo, no telefone ou
endereo IP (Lichty, 2010, p. 42).
H ainda outra tenso que merece meno eque aqui retomaremos no desenvolvimento pouco
usual que lhe d Drew Hemment. Trata-se do uso
dos dispositivos mveis como tecnologias de
vigilncia e de suas apropriaes por artistas. De
acordo com Hemment, frequentemente, parte-se
do pressuposto () de que o ato de apropriao
suficiente em outras palavras, que pegar as
tecnologias desenvolvidas pelos militares e fazer
alguma coisa diferente ou criativa com elas , por
si s, subversivo (Hemment, 2010, p. 47). A esta
constatao, o pesquisador, artista e curador,
lana algumas adversativas: em primeiro lugar,
reconhece o risco de disseminao, pelos usurios
mais qualificados, de algo que era mais suscetvel
a objees nas primeiras utilizaes do dispositivo;
em segundo lugar, identifica a contribuio, no caso
dos projetos que utilizam mdias locativas, para umprogressivo mapeamento do mundo. O problema
levantado por Hemment diz respeito ao carter
ambguo das mdias mveis, uma vez que se voc
muito direto em suas crticas, as pessoas vo
ignor-lo, porque elas so capazes de perceber
o lado positivo da questo. Por outro lado, se
voc foca apenas no lado positivo (ao desenvolver
-
7/22/2019 503-1423-1-PB
5/6
61
tecnologia, fazer arte, ou criar aes sociais),
est se expondo ao risco de que seu projeto tenha
consequncias involuntrias que voc vai detestar
(Hemment, 2010, p. 48-49). A arte em mdias mveis
teria sua importncia vinculada capacidade de
assegurar essa ambiguidade, procurando escapar
s formulaes simplistas.
Outra tenso que mantida em suspenso ao
longo de Mediaes, tecnologia e espao pblico
diz respeito quela entre o espao atual da cidade
e o espao virtual das redes. Esse n, que est
inscrito no ttulo da coletnea, assume diferentes
roupagens conceituais. Fbio Duarte e Polise de
Marchi, por exemplo, propem trs categorias de
anlise que articulam as transformaes do espaourbano ligadas s inovaes tecnolgicas. Em
primeiro lugar, fantasmagorias urbanas (imaginrios
da cidade luz de tecnologias emergentes, por
exemplo: Metrpolis, de Fritz Lang); em segundo
lugar, cidade vitrine (as imagens tecnolgicas
refletem e se tornam parte do cenrio urbano, ex.:
vitrines iluminadas, letreiros de neon); e, por ltimo,
cidade infiltrada (quando as inovaes tecnolgicas
penetram na materialidade da cidade e se tornam
invisveis, mas tm a potncia de transformar, por
exemplo: as alteraes na temporalidade e nas
relaes socioeconmicas e culturais propiciadas
pela eletricidade e pelas redes sem fio). J Lucas
Bambozzi retoma o conceito de site-specific para
(re)pens-lo a partir da exterioridade da obra de
arte em um entorno que engloba o espao pblico.
A reformulao do conceito desite-specificlevandoem considerao novos vetores, como as mdias
locativas, configura o site como um espao de
possibilidades no materiais, mas que apontam para
espaos efetivos (Bambozzi: 2010, p. 70).
Concluso
A terceira parte do livro, dedicada aos estudos de
caso, apresenta os projetos Transborder Immigrant
Tool, Citywide e Tactical Sound Garden. A ttulo
de concluso, podemos dizer que tais projetos
emblematizam a natureza falaciosa de qualquer
tentativa de estabelecimento de fronteiras rgidas,
na era da mdia mvel, entre o que seria um espao
real, por um lado; e um virtual, por outro. O
Tactical Sound Garden
uma plataforma de software livre para
o cultivo de jardins sonoros em cidades
contemporneas () permite a qualquer
pessoa que viva em hot zones com conexo
sem fio 802.11 (Wi-Fi)instalar um jardim sonoro
para uso pblico. Utilizando um aparelho
mvel com Wi-Fiativo (PDA, laptop, telefonecelular) os participantes plantam sons dentro
de um ambiente de udio posicional. Essas
plantaes so mapeadas de acordo com
as coordenadas de sua localizao fsica
por um mecanismo de udio 3D comum a
jogos de computador sobrepondo uma
paisagem sonora construda publicamente a
um espao urbano especfico. Com fones de
ouvido conectados a um aparelho Wi-Fi ativo,
os participantes flutuam por jardins sonoros
virtuais plantados por outros, conforme se
movem pela cidade (Shepard, 2010, p. 203).
Esse projeto, assim como o Citywide, propicia
outras formas de ocupao da cidade, que se do
na conexo e sobreposio com o mundo virtual,
atravs de dispositivos mveis e locativos, e no
em oposio ou apesar deles. O projeto Citywide,
do grupo de artistas ingls Blast Theory, explora
o potencial das tecnologias mveis de realidade
mista para criar performances que atravessam a
cidade, de modo a propiciar aos participantes que
se encontram na rua a experincia de eventos que
tm lugar em um mundo virtual que paralelo, mas
-
7/22/2019 503-1423-1-PB
6/6
62
que se sobrepe ao espao da cidade de mltiplas
formas; e, na direo inversa, pretende propiciar
aos participantes on-line a experincia de eventos
que esto tendo lugar, em tempo real, no espao da
rua.
J o Transborder Immigrant Tool consiste
em um projeto de arte em mdias mveis cujas
repercusses nos modos de ocupao do territrio
real emblemtica das relaes ambguas
entre arte, poltica, tecnologia e espao pblico.
Transborder parte das obstrues de ordem fsica
que configuram a fronteira Mxico/Estados Unidos
e que so responsveis por um elevado nmero
de mortes de imigrantes mexicanos a caminho dos
Estados Unidos, e prope o mapeamento com GPSdessa regio e o desenvolvimento de ferramentas
de imigrao transfronteira a serem instaladas e
distribudas em celulares Nextel modificados. A
geografia virtual consignada na ferramenta para
imigrantes transfronteira no se insere apenas no
contexto contemporneo de um imperativo pelo
mapeamento total. Tal ferramenta conta tambm
com um algoritmo inteligente que indica, em dia
e horrio precisos, as rotas mais seguras para a
travessia desse territrio (natural e politicamente)
hostil.
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
AGAMBEN, Giorgio. Infncia e histria: destruioda experincia e origem da histria. Belo Horizonte:Editora UFMG, 2005.
BAMBOZZI, Lucas. Aproximaes arriscadasentre site-specific e artes locativas In: BAMBOZZI,Lucas; BASTOS, Marcus; MINELLI, Rodrigo (Orgs.).Mediaes, tecnologia e espao pblico: panoramacrtico da arte em mdias mveis. So Paulo: ConradEditora do Brasil, 2010. p. 65-74.
BAMBOZZI, Lucas; BASTOS, Marcus; MINELLI,Rodrigo (Orgs.). Mediaes, tecnologia e espaopblico: panorama crtico da arte em mdias mveis.So Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2010.
BENJAMIN, Walter. A modernidade. Lisboa: Assrio &
Alvim, 2006.
HEMMENT, Drew. Apontamentos sobre as mdiaslocativas In: BAMBOZZI, Lucas; BASTOS, Marcus;MINELLI, Rodrigo (Orgs.). Mediaes, tecnologia e espaopblico: panorama crtico da arte em mdias mveis. SoPaulo: Conrad Editora do Brasil, 2010. p. 45-50.
LA FERLA, Jorge. Posfcio: Um panorama crtico dasmdias locativas In: BAMBOZZI, Lucas; BASTOS,Marcus; MINELLI, Rodrigo (Orgs.). Mediaes,
tecnologia e espao pblico: panorama crtico daarte em mdias mveis. So Paulo: Conrad Editora doBrasil, 2010. p. 215-217.
LICHTY, Patrick. Pensando a cultura nomdica: artesmveis e sociedade In: BAMBOZZI, Lucas; BASTOS,Marcus; MINELLI, Rodrigo (Orgs.). Mediaes,
tecnologia e espao pblico: panorama crtico daarte em mdias mveis. So Paulo: Conrad Editora doBrasil, 2010. p. 35-43.
SHEPARD, Mark. Kit de ferramentas para um JardimSonoro Ttico [TSG, Tactical Sound Garden] In:BAMBOZZI, Lucas; BASTOS, Marcus; MINELLI,Rodrigo (Orgs.). Mediaes, tecnologia e espaopblico: panorama crtico da arte em mdias mveis.So Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2010. p. 203-211.
A obra de arte na era da mdia mvelIcaro Ferraz Vidal Junior
Data do Envio: 16 de setembro de 2011.Data do aceite: 15 de novembro de 2011.