4º. fórum chico mendes de...
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4º. Fórum Chico Mendes de
Sustentabilidade
Educação Ambiental –
Ferramenta Base para a Sustentabilidade
Conteúdo
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 3
CASE DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA SANTA VITÓRIA AÇÚCAR E ÁLCOOL ................................... 4
CASE ALUMAR – PROGRAMA ECOA – EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA AMBIENTAL........................... 5
PROJETO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EDUCACIONAL / ENERGIA PARA NOVOS TEMPOS – CASE
ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO RORAIMA ......................................................................................... 6
CASE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA BASE DE HIDROGRAFIA DA MARINHA EM NITERÓI - BHMN .. 7
CASE INSTITUTO JOGUE LIMPO ..................................................................................................... 8
INSERÇÃO DOS VALORES DA SUSTENTABILIDADE NA FORMAÇÃO DE NOVAS LIDERANÇAS ....... 9
CASE PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE SEBRAE-CEARÁ......................................................... 11
DESAFIOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL INTEGRADA À GESTÃO AMBIENTAL ESTADUAL ............ 12
DESAFIOS E AVANÇOS PARA A EDUCAÇÃO SOCIOAMBIENTAL – PROCESSOS DE APRENDIZAGEM
INDIVIDUAL E COLETIVO ............................................................................................................. 13
CASE RAC ENGENHARIA .............................................................................................................. 14
EMPREENDEDORISMO SUSTENTÁVEL E EDUCAÇÃO AMBIENTAL .............................................. 15
CONCLUSÃO ................................................................................................................................ 16
INTRODUÇÃO
O 4º. Fórum Chico Mendes de Sustentabilidade com o tema Educação Ambiental – Ferramenta
Base para a Sustentabilidade reuniu no dia 20 de março de 2018, empresários, especialistas
ligados a área de sustentabilidade e público em geral, pessoas engajadas na temática educação
ambiental que demonstraram suas ações, projetos e programas.
Palestrantes de diversas regiões do país trouxeram suas contribuições em suas respectivas áreas
de atuação. Ouvimos ações feitas por empresas de grande, médio e pequeno porte, consultoria
de sustentabilidade, ONG e poder público estadual.
Ao todo foram 11 palestrantes que demonstraram não somente ações de educação ambiental,
mas, ações de sustentabilidade que, executadas, transformam e educam. Todos os palestrantes
aceitaram o convite da organização evento e se predisporem a contribuir de maneira voluntária.
Nas próximas páginas, faremos um resumo das palestras e a conclusão com a Mesa de Debates
ao final do evento.
CASE DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA SANTA VITÓRIA AÇÚCAR E
ÁLCOOL Palestrante: MARAT GUEDES BARREIRO JÚNIOR
Graduado em Biologia pela Universidade Santa Cecília ( UNISANTA); Possui MBA em Gestão Ambiental e
é Auditor Lider nas Normas NBR ISO 9001. 14001, FS 22000. Técnico em Quimica; Graduando em História
( UNIUBE); Mestrando em Gestão Ambiental e Auditoria pela Fundação Ibero Americana. É especialista
ambiental na Santa Vitória Açúcar e Álcool.
A SANTA VITÓRIA Açúcar e Álcool é uma grande empresa do setor sucroalcooleiro, localizada no
Pontal do Triângulo Mineiro em Santa Vitória, Minas Gerais. Aproximadamente 1.515
colaboradores trabalham no campo e 157 colaboradores no setor industrial que se dividem nos
processos de recepção de cana de açúcar, extração, fermentação e produção de etanol
hidratado.
Dentre os programas relacionados a sustentabilidade foram citados o Programa de
Reflorestamento “Cílios da Terra”, PEA – Programa de Educação Ambiental, Trilha Ecológica,
aproveitamento dos efluentes industriais: reuso da água e dos coprodutos gerados na
fertirrigação dos canaviais, viveiro de mudas, adubação verde e controle biológico de pragas.
Marat Guedes destacou o impacto social que a empresa causa na região e a importância do
programa de educação ambiental que envolve palestras, atividades lúdicas, gincanas e teatros.
Assista a palestra inteira no endereço:
https://www.youtube.com/watch?v=4K5dWiB8JJc&list=PLzhkGQpQzzH7Ktf9w_9X_sZhsOHPltx
Lg
CASE ALUMAR – PROGRAMA ECOA – EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA
AMBIENTAL Palestrante: JOANA DA SILVA BURGOS SOUSA
Joana Burgos assumiu o cargo de supervisora da área de Relações Institucionais em 1º de dezembro de
2017. É formada em Letras e Administração de Empresas pela Universidade Ceuma - São Luís e possui
MBA em Executivo de Gestão em Comunicação Corporativa, pela FECAP – Fundação Escola de Comércio
Álvares Penteado. Iniciou sua carreira profissional na Alumar (uma empresa do grupo Alcoa), ocupando
várias posições e, atualmente é de Supervisora de Relações Institucionais e do Parque Ambiental. Possui
vasta experiência em comunicação interna e externa, bem como, no relacionamento comunitário e no
desenvolvimento de Programas de voluntariado, projetos comunitários e Sustentabilidade.
A ALUMAR – Consórcio de Aluminio do Maranhão é uma empresa do Grupo Alcoa, produtora de alumina
e alumínio, no Estado do Maranhão.
Joana Burgos falou sobre o Programa ECOA, idealizado pelo Instituto Alcoa, em parceria com a Secretaria
Municipal de Educação e Evoluir. O programa propõe transformações nos níveis individual, coletivo e
ambiental, buscando deixar um legado de sustentabilidade nas comunidades onde a Alcoa atua.
Joana destacou a relevância do envolvimento dos colaboradores na execução das atividades do programa.
O ECOA formou 32 duplas, envolvendo 72 funcionários, com 12 horas de capacitação, 70 horas de
trabalho voluntário, 6 escolas beneficiadas num total de 1.080 alunos e a distribuição de 36 kits do
programa e 10 livros.
Os resultados para a comunidade foram bem expressivos envolvendo 11 mil alunos, 15 escolas
participantes, 300 crianças nas missões, 4.500 livros foram doados, 30 projetos de intervenção
socioambiental foram executados e 120 professores e gestores participaram das atividades de formação.
Assista a palestra inteira da Joana no endereço:
https://www.youtube.com/watch?v=NjaT21WLEqE&list=PLzhkGQpQzzH7Ktf9w_9X_sZhsOHPlt
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PROJETO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EDUCACIONAL / ENERGIA
PARA NOVOS TEMPOS – CASE ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO
RORAIMA
Palestrante: GLACIDALVA CÉSAR ARAÚJO de ANDRADE
Advogada, Pós Graduada em Direito Civil e Processo Civil, atuou como Coordenadora do Comitê de
Responsabilidade Social, Representante do Comitê de Gênero, Gerente de Sustentabilidade e Meio
Ambiente e Gerente da Assessoria de P&D e Eficiência Energética da Eletrobras Distribuição Roraima.
Desde 2014 atua como Gerente de Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Eficiência Energética da
Eletrobras Distribuição Roraima.
A ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO RORAIMA é uma empresa de economia mista, da administração indireta do
Governo Federal que integra o grupo de quinze empresas que compõe o Sistema Eletrobras.
Glacidalva inicia sua palestra comentando sobre o Estado de Roraima e nos conta um pouco sobre a
Eletrobras. A empresa vê como um desafio “educar para preservar o meio ambiente”. Para vencer esse
desafio a empresa cria o Projeto de Eficiência Energética que resumidamente forma uma cultura em
conservação e uso racional de energia, no publico escolar e em comunidades; forma e capacita
professores na metodologia PROCEL – “A Natureza da Paisagem” para atuação nas escolas e promove a
adesão incentivada aos alunos para participação em campanha de conservação de energia.
O público trabalhado foi tanto escolas públicas (87%) como privadas (13%), totalizando 56 escolas. Como
resultados no primeiro semestre, de 120 unidades consumidoras das escolas privadas, 78 obtiveram
economia de energia, representada por 11,03% de economia por unidade conservadora. Já em 1.302
unidades consumidoras das escolas públicas, somente 204 obtiveram economia de energia, com uma
média de 8,03% de economia por unidade conservadora. Essa diferença, explica Glacidalva, se dá em
virtude de que o consumo de energia é mais representativo nas casas dos alunos das escolas privadas,
consequentemente a média de economia de energia é mais representativa.
Glacidalva destacou que apesar de a empresa utilizar um Parque Térmico para gerar energia, a
preocupação da empresa em compensar essa poluição é tratada com o máximo cuidado por meio de
ações, como um viveiro em parceria com o órgão ambiental de Roraima, trilhas ecológicas abertas a
visitação para que possam demonstrar a população essas ações.
CASE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA BASE DE HIDROGRAFIA DA
MARINHA EM NITERÓI - BHMN
Palestrante: JÔNATHAS MALAGUTH COSTA - Primeiro Tenente e assessor de meio ambiente da Base de Hidrografia
da Marinha em Niterói.
O Primeiro Tenente Malaguth priorizou algumas ações relacionadas a sustentabilidade que são
executadas pela Marinha, mais especificamente, a Base de Hidrografia da Marinha em Niterói.
Primeiramente falou sobre a conservação de energia, com algumas ações simples de educação
ambiental e compras mais racionais, tiveram a redução de 10 a 11% do valor da conta de energia.
O Complexo Naval da Ponta da Armação, na qual a Base está instalada possui um Sistema de
Gestão Ambiental rigorosamente executado, auditado periodicamente e sistematicamente.
Dentre as diversas ações na área de sustentabilidade, Malaguth destacou ações internas e com
a comunidade como o Dia Mundial de Limpeza de praias com a participação dos filhos dos
militares e servidores civis do CNPA; a criação de coletor de bituca de cigarro; instalação de
“Ecopontos” para a coleta seletiva de material reciclável, óleo de cozinha usado, pilhas e baterias
e eletroeletrônicos.
O Primeiro Tenente Malaguth destacou também que ao longos dos 10 anos de coleta seletiva
na BNMN, foi encaminhada para reciclagem através das Cooperativas de Catadores, 149
toneladas de materiais recicláveis; 16.050 litros de óleo usado e 400kg de pilhas e baterias.
Outras ações importantes destacadas são o reflorestamento no Morro da Armação e a obra de
contenção de blocos rochosos no setor Rua São Paulo, com o objetivo de estabilizar e/ou
desmonte de blocos rochosos e construção de canaletas de drenagem no Morro da Armação
para minimizar os risos de acidentes naturais que venham a causar perdas humanas e materiais.
CASE INSTITUTO JOGUE LIMPO
Palestrante: ROGÉRIO NACCACHE – Gerente de Operações
Graduado em Engenharia civil pela PUC Rio de Janeiro, trabalhou 30 anos na Esso Brasileira na Cosan e
Raízen atuando nas áreas de marketing, combustíveis, lubrificantes, planejamento e financeiro. Em 2015
assumiu a gerência de operações do Instituto Jogue Limpo, onde tem a função de garantir a expansão das
atividades do Jogue Limpo atingindo as metas estabelecidas com o Ministério do Meio Ambiente.
Rogério Naccache iniciou sua palestra falando sobre o Instituto Jogue Limpo, uma associação
sem fins lucrativos com o objetivo de fazer a logística reversa de embalagens de óleo
lubrificante. O objetivo é reciclar essas embalagens para que possam voltar a indústria
novamente.
Rogério destacou que faz parte do acordo setorial com o Ministério do Meio Ambiente sobre a
logística Reversa, a implantação da educação ambiental. A educação ambiental é fundamental
para que a gente leve para as futuras gerações e para as gerações atuais o que é necessário fazer
para manter a responsabilidade compartilhada. O programa iniciou com a criação da história da
família Lubs, voltado ao público infantil, hoje disponível para download no website do Instituto.
Outra ação é o Concurso de Redação voltada para alunos de 10 a 17 anos que devem fazer
redações sobre diversos temas na área de sustentabilidade. Em 2016, mais de 4 mil alunos
participaram do Concurso.
INSERÇÃO DOS VALORES DA SUSTENTABILIDADE NA FORMAÇÃO
DE NOVAS LIDERANÇAS Palestrante: RICARDO VOLTOLINI – Diretor da Plataforma Liderança Sustentável
Ricardo Voltolini é um dos primeiros consultores em sustentabilidade empresarial do Brasil.
Diretor- presidente de Ideia Sustentável: Estratégia e Inteligência em Sustentabilidade,
consultoria com 23 anos de mercado, atuando em modelo híbrido – think tank (organização
dedicada a produzir e difundir conteúdos e táticas sobre assuntos estratégicos para públicos
de interesse) e consultoria –, desenvolvendo e gerindo conhecimento sobre
sustentabilidade para empresas, em três linhas: consultoria, educação e conteúdos.
Ricardo Voltolini destacou um novo conceito que vem trabalhando para a sustentabilidade. Esse
conceito é “um jeito novo de pensar e fazer negócios com mais ética, mais integridade, mais
transparência, respeito ao outro e cuidado com o meio ambiente”. Diante disso, há a
necessidade de lideranças voltadas a esse novo conceito. Para esse novo tipo de líder tem vários
nomes que são dados, no entanto, denomina esse novo líder como “líder sustentável”.
Voltolini relembrou o caso do líder gestor da Volkswagen que implantou softwares que
“mentiam” sobre a emissão de gases de efeito estufa nos carros Amarock. Essa suposta
economia gerou 18 milhões de multas à empresa.
Relembrou o caso da Hydro Alunorte que derramou minérios no Rio Pará e após 10 dias assumiu
que realmente despejava resíduos clandestinamente no Rio.
Convidou todos os presentes a fazer uma reflexão: “Se vocês dominam as seis competências ou
ainda, se as empresas de vocês valorizam essas competências”:
1 – Crenças, princípios e valores – líderes aplicam efetivamente valores e princípios de
sustentabilidade.
2 – Coragem, paixão, coerência e resiliência – líderes sustentáveis têm coragem para tomar
decisões que desafiam a equação econômica. Coerência nas atitudes, e resiliência para encarar
e superar as resistências.
3 – Construção de Sinergias – líderes sustentáveis tem a capacidade de criar sinergia, envolver
pessoas e juntar diferenças em torno da ideia da sustentabilidade.
4 – Inovação – líderes sustentáveis enxergam a sustentabilidade pela ótica da oportunidade.
Identificam os grandes temas, os desafios e os benefícios. E os colocam no centro de seus
negócios. Entregam valor ao cliente. Inovam.
5 – Noção de interdependência, visão sistêmica e compartilhada – líderes sustentáveis
compreendem e praticam a noção de interdependência entre os sistemas produtivo, ambiental
e social. O líder deve ter a sensibilidade de perceber o essencial. Isso significa liderar com
valores.
6 – Líderes que educam – transversalidade, competência em sentido amplo.
CASE PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE SEBRAE-CEARÁ Palestrante: CARLOS VIANA FREIRE JÚNIOR – Gerente de Sustentabilidade
Graduado em Engenharia Civil - Universidade Federal do Ceará MBA em Gestão de Projetos -
SEBRAE/CEPAL. Mestrando em Marketing Estratégico - UCES – Argentina. Articulador da
Unidade de Gestão Operacional do Sebrae/CE.
O SEBRAE Ceará atua em atividades de consultoria e capacitação em gestão empresarial e busca
promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável das microempresas e empresas
de pequeno porte do Estado do Ceará.
Carlos Viana destacou que o SEBRAE precisava aliar o conceito de sustentabilidade á sua prática
de negócios. Definiu então a modernização do seu edifício sede.
Iniciou então o processo de transformação na edificação: o terraço recebeu uma cobertura para
diminuir a incidência de raios solares procurando diminuir a temperatura interna; implantação
de áreas verdes; instalação de placas fotovoltaicas em toda a cobertura do telhado; pintura em
grafitte no muro externo, incentivando artistas da comunidade; troca de mobiliário no refeitório
tornando-o mais convidativo; reforma da ETA e Ilha de Resíduos; instalação de bicicletário;
organização do local de trabalho de modo a torná-lo mais confortável.
Além de todas essas mudanças físicas no ambiente, também foram aplicadas melhorias nas
áreas de energia, água, ambiente e gestão.
DESAFIOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL INTEGRADA À GESTÃO
AMBIENTAL ESTADUAL Palestrante: RACHEL MARMO AZZARI DOMENICHELLI – Coordenadora da Coordenadoria de
Educação Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
Bióloga pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, tem especialização em Direito Ambiental pela
Fundação Armando Álvares Penteado e em Pedagogia da Cooperação e Metodologias Colaborativas pela
Universidade Paulista. Atua na Secretaria do Meio Ambiente na área de Educação Ambiental desde 2007,
sendo responsável pela coordenação de equipes, desenvolvimento, análise e avaliação de projetos de
educação ambiental que pleiteiam financiamento com recursos públicos, e atuando na redação de
materiais didáticos e na elaboração de políticas públicas e diretrizes de educação ambiental. Autora dos
livros Sustentabilidade no Ambiente Escolar e Almanaque do Fundo do Mar, pela Editora Panda Books.
Rachel Azzari apresentou o Sistema Ambiental Paulista, de que forma está organizado e as atribuições da
Coordenadoria de Educação Ambiental - CEA. Dentre as atribuições da CEA está promover a execução da
Política Estadual de Educação Ambiental; Estabelecer canais de comunicação entre os diferentes
segmentos sociais; Estabelecer ações de forma integrada com outras secretarias, órgãos e entidades da
administração pública e com a sociedade civil e propor, planejar e coordenar a execução das ações
relativas às políticas públicas em educação ambiental.
Um dos objetivos centrais da CEA é “enraizar” a educação ambiental em diversos públicos em todo o
Estado de São Paulo. Em seu primeiro eixo está o fortalecimento da EA no Estado por meio da formação
e capacitação de gestores ambientais municipais; ampliação da participação da sociedade civil na EA e
articulação da EA nas políticas setoriais.
Em seu segundo eixo está o fortalecimento da EA na Gestão Ambiental Estadual utilizando a EA como
estruturante da operação dos instrumentos da Política Ambiental no Estado de São Paulo e consolidando
a identidade da EA no Sistema Ambiental Paulista.
DESAFIOS E AVANÇOS PARA A EDUCAÇÃO SOCIOAMBIENTAL –
PROCESSOS DE APRENDIZAGEM INDIVIDUAL E COLETIVO Dra. VANDA CRISTINA MORO MININI – Presidente do Instituto de Cultura e
Educação para a Sustentabilidade- ICES
Graduada em Ciências pela Universidade de São Francisco e Pedagogia pela Universidade de
Guarulhos, é mestre em Psicologia Escolar e doutora em psicologia da educação. É colunista da
Revista eletrônica Filhos & Cia. Na UOL, da Revista Expressões com circulação no Sul do País,
Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile. Atua como palestrante e consultora na área de educação
infantil.
Vanda Minini destacou o Projeto Escola do Meio que é um projeto para a construção de escolas
públicas sustentáveis. Esse projeto, além de metodologias de ensino, prevê a construção de uma
escola pública com um impacto ambiental quase zero, onde os prédios foram criados a partir de
materiais naturais encontrados na região e o uso de energias renováveis.
O projeto foi implantado em Holambra, região metropolitana de Campinas (SP) e tem como
proposta a formação de um cidadão consciente da sua responsabilidade pelo desenvolvimento
sustentável sem comprometer o meio ambiente para as atuais e futuras gerações, pensando
assim na qualidade de vida para todos que aqui vivem e para aqueles que ainda irão viver.
CASE RAC ENGENHARIA Engenheiro LUCAS VINÍCIUS POLETTO CARDOSO
Engenheiro Civil, Graduado pela Universidade Federal do Paraná em dezembro 2015 é Pós
Graduado em Projetos de Estruturas de Concreto Armado pelo IDD em fevereiro de 2018.
Engenheiro na RAC Engenharia, atuando em obra, planejamento e projetos, desenvolvendo o
BIM e práticas de sustentabilidade.
A RAC ENGENHARIA é uma empresa de engenharia de projetos localizada em Curitiba (PR). O
engenheiro Lucas demonstrou a sede da empresa idealizada para ser sustentável. Na edificação,
todas as soluções de Green Building foram implantadas: sistema mecânico, sistema hídrico,
sistemas elétrico, paisagismo, projeto luminotécnico incluindo práticas de sustentabilidade de
seus usuários.
Em sua palestra, o engenheiro Lucas destacou toda a inteligência aplicada ao projeto, com
inovação e tecnologia, boas práticas e conexão entre projetos. A sede possui águas pluviais
potabilizadas; eficiência hídrica; iluminação artificial; automação; veículos elétricos; redução de
ilhas de calor; águas de reuso; xeriscaping; iluminação natural; net zero energia; climatização
inteligente; Van e carona solidária; bicicletário e vestiário.
EMPREENDEDORISMO SUSTENTÁVEL E EDUCAÇÃO AMBIENTAL ULISSES GIRARDI - Diretor Presidente do Grupo Visafertil
Ulisses Girardi é filósofo, ambientalista e diretor do Grupo Visafértil, especialista em
compostagem de resíduos orgânicos. A Visafértil nasceu com o foco na sustentabilidade
buscando recursos e técnicas que aperfeiçoam a compostagem e elevam seu nível de qualidade.
Em sua palestra, Ulisses Girardi falou sobre compostagem de resíduos da agroindústria, resíduos
orgânicos de restaurantes e domésticos, projetos ambientais e educacionais. Comentou sobre
o processo de compostagem e seu composto totalmente orgânico.
A empresa adquiriu uma área em Santa Catarina onde criou o projeto Preservação Ambiental
Visafertil. A área foi restaurada e encontra-se em estágio secundário de crescimento
vegetacional, com mudas nativas e recuperação das várias nascentes existentes. Nessa área, foi
construída uma sede que atende visitantes, pesquisadores, professores e alunos. Ulisses ainda
destaca que atualmente é distribuída sementes de palmito juçara.
Outro projeto demonstrado foi a Eco Escola Visafertil, vila onde Ulisses Girardi construiu várias
casas e contratou colaboradores analfabetos que foram morar nessas casas. O Objetivo foi a
criação de valores éticos através da integração social e cultural por meio da alfabetização e
valorização pessoal.
A Eco Escola Visafertil também realiza ações como a implantação de hortas em escolas,
campanha “Adote uma Nascente, Plante Árvores”, a realização de Fóruns e a conscientização
ambiental na comunidade por meio da informação.
CONCLUSÃO
O 4º. Fórum Chico Mendes de Sustentabilidade foi finalizado com a Mesa de Debates onde
foram convidados Ulisses Girardi, Doutora Anna Maria Brasil, editora da Brasil Sustentável
Editora, Glacidalva César Araújo e Tieny Yamashita.
A mediação foi feita pela Superintendente Norte Nordeste do Instituto Chico Mendes Andréa
Conceição de Oliveira Monteiro, a qual levantou questionamentos sobre o papel da educação
ambiental no contexto das organizações, se esses investimentos são realmente válidos ou se
tem a função somente de cumprir a legislação e ganhar visibilidade para a empresa.
O senhor Ulisses Girardi inicia o debate comentando que sempre é válido o investimento em EA
na empresa, e que façam pra valer, outra coisa, quando você começa a investir em EA não
investe só pra o público externo, deve investir desde a faxineira até o gerente, mas que ela saia
do papel, que faça com amor, com carinho, com paixão.
Em seguida, Anna Maria Brasil se apresenta e diz que gostou muito das palestras e que cada um
teve um tom diferente, especial e abrangente e isso amplia muito as nossas ideias, o que pode
ser feito através da EA, abre a mente e uma mente que se abre a novas ideias jamais será a
mesma. Comenta também que trabalha com a ODS e que desenvolve a Agenda 2030 e tem feito
um trabalho muito grande, em municípios, escolas, empresas divulgando os ODS. Hoje os ODS
tem uma repercussão tão grande, mundial, nacional e a prefeitura de SP já aderiu aos ODS e
hoje no Fórum Mundial da Água tem três participantes. Anna Maria Brasil ainda comenta sobre
a pergunta sobre a importância da EA e diz que é de extrema necessidade porque quando foi
criada a Lei da Educação Ambiental naquele momento, o legislador já disse que a EA é um tema
transversal e como tal tem que estar inserido em todos os setores da sociedade e em todos os
níveis. E nesse ponto, o que acho interessante é que cada empresa que esteve aqui
apresentando suas ações, aplicaram a EA de modo experimental, falou que a EA tem que ser
colocada de forma experimental, no momento em que o funcionário de uma empresa é se sente
envolvido de tal forma, ele não precisará mais ser cobrado por jogar um papel no lugar errado,
não apagou a luz e a cada vez que a gente sente um pertencimento de que aquilo é nosso, a
gente muda e nós conseguimos ser mais como éramos antes. Então acho que a EA é essencial
na evolução da humanidade, pois nada pode ser feito, pode ser feito projetos enormes,
investidos milhões de dólares onde se o funcionário não for sensibilizado, não sentir que faz
parte daquilo, aquele projeto vai por água abaixo e isso pra que aja esse pertencimento, a base
de tudo isso é a EA. E a gente fala muito da EA de pequenos mas a gente não pode desprezar os
idoso, a geração como a minha que vem de hábitos muito errados mas tem concerto. Existem
trabalhos para adultos e que vão ensinar essas crianças então a responsabilidade da gente de
educar essas crianças, trazer pra sociedade como uma coisa vital para a nossa sobrevivência é
algo muito sério. Então a EA é o início de tudo.
Anna Maria passa o microfone então para Glacidalva; “O coisa difícil, falar depois... (da Anna
Maria), é eu vou voltar a frase que a gente apresentou de que educar é impregnar no sentido
que nós fazemos a cada instante, repetidas vezes a gente tem falado que educar as pessoas
precisam se conectar com isso, mas esse é o grande desafio: como conectar as pessoas com o
meio ambiente, EA é fundamental, é necessária e nós precisamos nos adequar a vida e não a
vida a nós, eu tenho um amigo de muitos anos atrás que ele dizia assim pra mim: eu nunca quero
perder a capacidade de compreender o tempo em que eu vivo. O que acontece hoje, é vou dar
um exemplo muito prático, numa palestra em Boa Vista sobre resíduos, lixo, embalagens nos
rios e eu vim do interior do Maranhão, a exemplo aqui do palestrante, eu vim do tempo que eu
puxei água em poço pra tomar banho, eu sou do tempo que pilava arroz, tirar a mão no pilão,
tirar a casca porque ele não era beneficiado pra gente. E nessa palestra, a gente falava que tinha
lata, muita embalagem nos rios e a gente perguntou pras pessoas mais antigas lá, quem é do
Nordeste, quem é do Maranhão e muita gente se identificava. E a gente perguntou,
antigamente, quando você era criança, o que você fazia quando você desocupava uma lata de
leite ninho e no Nordeste tinha uma coisa de que quando nascia uma criança, o pai guardava as
latas de leite por um ano e depois tirava uma foto da pilha da lata de leite, como sinal de
ostentação, de prosperidade, alguém é nordestino aqui, sabe disso? E essas latas não iam pro
lixo, aquela latinha depois que fazia a foto memorável, de quantas latas de leite você consumiu,
ela era furada, se tornava um vasinho, guardava bolacha, você guardava tudo, guardava café,
açúcar, banha de porco, você não jogava fora. Por que você não jogava fora? Por que você lavava
a roupa na fonte, porque você bebia da água daquele rio, com a modernização e o conforto, as
crianças hoje não veem mais a fonte, então ela não está conectada, nós descobrimos nas
escolas, professoras fazendo projetos de cuidar da água, a água potável que a criança abre na
torneira, ela não sabe da estrutura de tratamento de água e quanto lixo é retirado pra chegar
fácil, ela está desconectada, ela não vê mais, de onde vem a energia que ela consome, a água
que ela abre na torneira com facilidade, o alimento que ela compra embalado no supermercado
e que leva o lanche pra escola, então fazer essa conexão é um desafio, e nós precisamos inovar,
a EA é fundamental e necessária mas acho que a gente ainda é muito teórico e a gente ainda é
muito burocrático dentro das empresas, nós precisamos abrir essa caixa, a gente quer fazer
educação como a escola pública faz, a escola pública não inova muito e a gente vai na mesma
linha, as vezes, a professora falando, eu achei muito interessante, esse projeto de energia tem
toda uma estrutura que infelizmente a gente não pode demonstrar e essa estrutura sobre a
energia é coisa para a criança pegar e mover e se ver gerando energia, o que a gente vê é muito
experimento assim, ó isso aqui funciona dessa forma, tá vendo, as crianças não experimentam,
antigamente você comprava um brinquedo, na minha época, ficava dentro da caixa, a gente não
podia, hoje eu chego em casa com minhas famílias, eu tenho duas filhas, uma de 10 outra de 14
anos, elas rasgam a caixa, desmonta o brinquedo e você acha que ela tá lhe dando prejuízo, não!
Ela está experimentando, ela está conhecendo e ela está se conectando. A EA, na minha visão
ela é fundamental, ela é necessária e nós precisamos enveredar todas as possibilidades que nós
tivermos de conectar as pessoas com o meio ambiente e trazer sentido pra aquilo que ela faz na
vida e esse é o esforço conjunto de todos nós.
Andréa Monteiro comenta: “você tava falando aí da latinha do leite e realmente a gente percebe
que nas nossas experiências, a gente faz laboratório no Brasil inteiro com as crianças, e muitas
crianças acham que o leite vem da caixinha, não vem da vaca, porque muitas nunca tiveram a
oportunidade de ver uma vaca. Teve uma vez que fizemos um material e pedimos pras crianças
desenharem um frango e em nenhum desenho da 1ª., 2ª. E 3ª. Séries apareceu um frango, mas
apareceu as parte do frango e então essa conexão, a industrialização muitas vezes ela traz essa
desconexão da criança, da relação de que tudo que nós usamos vem do meio ambiente e nós
precisamos respeitar, essa sensação de pertencimento e que a professora Anna Maria acabou
de falar é algo de extrema necessidade, é preciso desenvolver esse sentimento de
pertencimento, é extremamente necessário hoje, a gente percebe isso o tempo todo. E a
experimentação é algo, eu vi a palestra da professora (Vanda Minini), essa experimentação é de
uma necessidade importantíssima, porque é experimentando, vivenciando que a criança
constrói essa relação. O Doutor Ulisses falou das hortas, as hortas tem sido de um grande
potencial de vivência com as crianças para essa relação, essa conexão com o meio ambiente e
isso é muito importante, precisa da vivência, precisa do pertencimento pra que a gente possa
construir esse processo e em relação a questão do jogar fora, não existe fora, né, o fora é o
planeta, não existe o fora, o fora está dentro do planeta, só lembrando disso”.
Tiemy inicia sua fala: “falando sobre a conexão, eu queria relatar para vocês a experiência que
eu estou tendo de trabalhar sustentabilidade através dos princípios, Todos são capazes de
compreender sustentabilidade. Sustentabilidade não tá fora, tá dentro da gente, e eu a alguns
anos venho, estou tendo a experiência de disseminar o conceito do Mottainai. Á priori as
pessoas pensam que a palavra mottainai é desperdício, mas na verdade, mottai significa “digno”
e nai é uma negação. Então quando um japonês vê alguém deixando a torneira aberta, jogando
comida fora, ela fala “mottainai”, mas ele não está simplesmente dizendo: “que desperdício”,
ele está dizendo: “você não está sendo digno desse recurso, porque você está desperdiçando”.
E a experiência que eu tenho tido levando esse conceito na escolas, pros educadores, nas
empresas, pros gestores, é, tem me provado que é a partir dos princípios que as pessoas
começam a se conectar com a sustentabilidade que já existe dentro delas. Porque pra praticar
o mottainai são três passos: o primeiro passo é reconhecer o valor daquele recurso, não o valor
financeiro, o custo, o valor mesmo, depois reconhecer a cadeia por trás dele, de onde vem esse
alimento? De onde vem essa água? Não nasceu da torneira? Então pra que todas as pessoas
possam refletir de onde, a origem da cadeia produtiva até que ele chegue e aí o terceiro passo
é o sentimento de gratidão por ter acesso a esse recurso, seja ele tangível como a água ou
alimento ou intangível como por exemplo o tempo e a atenção de vocês neste momento, e isso
é uma coisa que, desde uma criança até um adulto, compreendem. E partir daí começam a criar
uma nova regra, eles começam a enxergar aquele recurso de uma outra maneira, então essa
conexão, não tá fora, tá dentro e a gente vai buscar nas origens, quando a gente pergunta para
os avós como era antes, e eles vão perguntar, e os avós contam, já fazem a conexão, tomam as
providências daqui pra diante, porque o grande desafio, conteúdo a gente já sabe, agora a
forma, o desafio é: como passar, aí tá valendo a inovação, tá valendo as novas ideias, porque se
a gente não acerta a forma o conteúdo não chega no lugar, aí não muda a atitude, porque não
adianta acumular a mesma estratégia, não tá dando aquele resultado, vamos inovar e eu penso
sempre assim, as pessoas querem autonomia, então, não é faça assim ou faça assado, quando
a gente leva o princípio e apresenta para elas de uma forma lúdica, agradável, interessante e aí
ela compra esse princípio, a forma, ela mesma encontra e aí pode ser um caminho quando a
gente fala de educação sustentável, tanto nas escolas quanto nas organizações, eu queria mais
relatar sobre isso”, conclui.
Anna Maria Brasil pede o microfone: “Olha, incrível, viu, você falando sobre o projeto mottainai,
nossa Editora, tem uma profissional, a Claudia Seleme que tem um projeto Mottainai, que já foi
premiado, em escolas estaduais e temos desenvolvido esse projeto em diversas escolas com a
experimentação e dá certo, viu gente?! A fala dela foi muito boa, inclusive complementando
essa parte que ele (Sr. Ulisses) falou sobre as hortas, eu vi um videozinho uma vez que uma
professora de uma escola colocou sobre a mesa diversos tipos de legumes e as crianças não
sabiam identificar o que era uma berinjela, o que era uma beterraba, uma cenoura, porque vem
tudo pronto na panela , tá na mesas, os pais fizeram a alimentação e não viram, muitas vezes
nem não vão a feira pra ajudar a fazer a compra, não identificam, então esse projeto que ele
falou das hortas nas escolas, é inacreditável como muda para a criança o conceito do alimento
e eles passam a consumir os alimentos de forma mais agradável, mais palatável, então aquele
“ah, eu não gosto”, termina selecionando só a batata frita, o arroz, o feijão e o bife, as escolas
tem horta, as crianças passam a comer todos os legumes e a ter uma alimentação mais saudável,
tudo faz parte de tudo, dentro deste contexto”.
Andréa Monteiro: ´”É verdade, nossas experiências com as escolas e com as hortas tem sido
fantásticas, não só no processo da alimentação das crianças, mas o trabalho da cadeia, hoje o
Sr. Ulisses falou da questão da compostagem né, você poder trabalhar na escola, onde o
alimento da merenda escolar que vira um composto que vai servir de adubo para a horta e que
a horta vai depois retroalimentar a merenda, é algo fantástico, essa cadeia funciona muito bem,
a gente tem essa experiência e é algo que é fantástico. Gente alguém gostaria de fazer alguma
pergunta, de contribuir de alguma forma, alguma fala a mais.
Senhor Ulisses comenta: “Eu queria só falar algo sobre a compostagem ainda, já que eu tenho
essa oportunidade, muitas vezes a gente não dá o destino adequado porque os nossos gestores
não tem conhecimento do que pode ser feito, então esse trabalho que nós estamos
concretizando agora, etc., deve vir a público para que os nossos gestores tenham conhecimento
e que deem um destino diferente, que não se jogue fora tantos nutrientes, que não se
contamine o meio ambiente, com o nosso resto de alimento a gente pode produzir outros
alimentos saudáveis”.
Andréa conclui: “Eu gostaria de agradecer a todos, chamar a Karina para dar a última fala, nós
vamos fazer o fechamento do nosso Fórum e foi super válido, essa discussão que nos tivemos,
são tantos pontos de vistas, mas que todos estão buscando a mesma situação. A busca pela
sustentabilidade através da educação, porque se nós não tivermos essa educação como base,
nós não vamos conseguir chegar aonde nós queremos”.
Karina Bruno: “Então, nós vamos dar como encerrado o nosso Fórum Chico Mendes de
Sustentabilidade com a temática da educação ambiental, agradecendo demais a Glacidalva de
Roraima, doutora Anna Maria Brasil da Brasil Sustentável Editora, professor, doutor Ulisses, um
carinho enorme, Tiemy Yamashita, pra quem não sabe, minha professora de sustentabilidade,
foi por causa dela que eu mudei toda a minha carreira e redirecionei para a área de
sustentabilidade e a nossa superintendente Andréa Monteiro. Pessoal, obrigada!”