4º caderno de gestão sustentável
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EXERCÍCIO 2013
IV RELATÓRIODE GESTÃOSUSTENTÁVEL
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IV RELATÓRIODE GESTÃOSUSTENTÁVEL
EXERCÍCIO 2013
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Cada momento da centenária história do IPSEMG tem sido fundamental para a consolidação da visão proposta para 2014: a de ser reconhecido pela excelência na gestão e no atendimento em saúde e previdência dos servidores públicos de Minas Gerais e seus familiares, com qualidade e sustentabilidade.
Na atual gestão, a elaboração do Planejamento Estratégico 2011-2014, que contou com a participação de todas as equipes do Instituto e partiu de premissas como sustentabilidade, transparência, qualidade e gestão participativa, foi essencial para o alcance da missão institucional de assegurar e prestar serviços integrados, cada vez melhor, mais ágil e com maior capilaridade, sempre atentos ao equilíbrio financeiro da Instituição para permitir a continuidade da sua existência.
O planejamento, iniciado em 2011, partiu da realização de um diagnóstico e mapeamento do trabalho desenvolvido nas áreas, com a finalidade de identificar os gargalos, assim como oportunidades que pudessem ter os resultados potencializados. Ao longo desse período, o planejamento estratégico, a estrutura organizacional e outros pontos foram revisados e ajustados.
Este Relatório de Gestão apresenta os investimentos, os resultados e as melhorias ocorridas nesse período, das quais se destacam as da Assistência à Saúde.
As intervenções implementadas no modelo de financiamento, a partir de 2012, possibilitaram o aumento da receita do IPSEMG. Com isso, a rede de prestadores de serviços de saúde tem sido ampliada em todo o estado e hoje são mais de 4.890 prestadores de serviços para atender os quase 870 mil beneficiários. Além disso, possibilitou investimentos para a melhoria da infraestrutura dos Serviços Próprios, com destaque para o Hospital Governador Israel Pinheiro e em 11 unidades regionais no interior do estado.
Assim como a ampliação da receita, o aperfeiçoamento na qualidade dos gastos deve ser destacado como um dos fatores relevantes para o alcance do equilíbrio
INTRODUÇÃO
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das contas. O redesenho de processos de trabalho e a inserção de ferramentas tecnológicas, destacando a implantação do faturamento eletrônico e ampliação da regulação e auditoria das contas da saúde, possibilitaram maior efetividade e uso racional dos recursos disponíveis.
A implantação do faturamento e auditoria dos Serviços Próprios, em andamento, são ações que também contribuirão para o uso correto da receita. Igualmente, a coparticipação dos serviços de saúde, iniciada em janeiro de 2014, contribui como elemento fundamental para a sustentabilidade da Instituição. Podemos dizer com muito orgulho que, em 2013, o IPSEMG arcou com todas as suas despesas, utilizando apenas recursos próprios.
Assim, o IPSEMG segue a trilha da renovação se adequando às transformações econômicas e sociais. E, nessa perspectiva, o usuário pode contar com um Instituto mais robusto, que trabalha com foco no beneficiário, firmando-se como a maior autogestão de saúde do estado e podendo ser considerado, em comparação aos planos de saúde do mercado, o segundo maior plano de Assistência à Saúde do estado de Minas Gerais.
Este Relatório de Gestão apresenta os investimentos, os resultados e as melhorias ocorridas nesse período, das quais se destacam as da Assistência à Saúde.
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MISSÃOAssegurar e prestar serviços integrados de atenção à saúde e de
concessão e manutenção dos benefícios previdenciários, de forma regionalizada, com qualidade e sustentabilidade.
VISÃO 2014Ser reconhecido pela excelência na gestão e no atendimento ao
beneficiário em saúde e previdência.
VALORES E CRENÇASEficiência
Equidade
Humanismo
Ética
Profissionalismo
Qualidade
Transparência
IDENTIDADE ORGANIZACIONAL
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PRESIDENTEJomara Alves da Silva
VICE-PRESIDENTEPaulo Elisiário Nunes
CHEFE DE GABINETEAndré Luiz Moreira dos Anjos
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO, GESTÃO E FINANÇAS
Adailton Vieira Pereira
DIRETORIA DE PREVIDÊNCIAMarcus Vinicius de Souza
DIRETORIA DE SAÚDELeonardo Tadeu Câmpera Brescia
ASSESSORIA DE POLÍTICAS E REGULAÇÃO EM SAÚDE
Fernando César Vicente de Paula
DIRETORIA EXECUTIVA
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Conselho de Beneficiários
Conselho Deliberativo
Conselho Fiscal
Diretoria Executiva
Presidente Jomara Alves da Silva
Vice-Presidente Paulo Elisiário Nunes
Chefe de Gabinete André Luiz Moreira dos Anjos
Assessoria de Gestão Estratégica e Custos Fernanda Sampaio Paes
Coordenação de Gerenciamento de Custos Milton Quinto de Souza Júnior
Coordenação de Gestão Estratégica Luiz Fernando Gonçalves Porto
Coordenação de Gestão da Informação Geraldo José Coelho Ribeiro
Central de Relacionamento com o Beneficiário Daniela de Cássia Domingues
Coordenação de Cadastro Ronaldo Antonio Rodrigues
Coordenação da Central de Atendimento Cristiane Amorim Venturini
Assessoria de Tecnologia da Informação e Comunicação Joana Márcia de Aguiar Mourão
Coordenação de Sistemas Paula Fernanda da Paixão Silva Campos
Coordenação de Infraestrutura Leonardo de Oliveira Caldeira
Núcleo de Gestão Regional Tania Faerman
Auditoria Seccional Guilherme Sales Gama
Procuradoria José dos Passos Teixeira de Andrade
Coordenação do Contencioso Otavio Machado Fioravante Morais Lages
Coordenação de Consultoria de Licitações e Contratos Anna Carolina Heluany Zeitune
Coordenação de Consultoria de Assistência à Saúde, Previdência e Recursos Humanos Erika Viviane de Souza Ramos Cunha
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
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Assessoria de Comunicação Social Tiago Carvalho Machado
Coordenação de Jornalismo Cléria Marques de Araújo
Coordenação de Eventos e Publicidade Flora Saraiva Brandão
Assessoria de Políticas e Regulação em Saúde Fernando César Vicente de Paula
Núcleo de Credenciamento Maria Cristina da Paixão
Coordenação da Rede Assistencial Noberto Luiz Lima Lopes
Coordenação de Gestão do Credenciamento Simone Santos Caldeira Terenzi
Coordenação de Contratos Lenise Cristiane Gonçalves Lopes
Coordenação de Cadastro de Prestadores Morgana dos Santos Pimenta
Núcleo de Regulação Rejane Lemos Marques
Coordenação da Central de Regulação Simone Soares Lacerda
Coordenação de Processos Especiais Joaniza Barbosa Rocha
Coordenação de Tabelas de Procedimentos Ewaldo Bayão Júnior
Núcleo de Gestão da Assistência à Saúde Flávia Ávila Teixeira
Núcleo de Contas e Auditoria da Saúde Renata Ferreira Leles Dias
Coordenação de Revisão Administrativa Carla Junia Alves Ferreira
Coordenação de Processamento Simone Maria Moreira de Abreu
Coordenação de Auditoria Cláudia de Oliveira Martins
Núcleo de Promoção da Saúde Solange Lage Bretas
Núcleo de Relacionamento com o Prestador Paulo César Boschi Pedrosa
Coord. de Auditoria e Regulação Odontológica Tania Faerman
Diretoria de Planejamento, Gestão e Finanças Adailton Vieira Pereira
Gerência de Planejamento e Finanças Renata Vieira Oliva de Paula
Departamento de Planejamento e Orçamento Rizzia Maria Cardoso de Almeida
Departamento de Arrecadação Carla Maria Santos Corrêa
Departamento de Contabilidade e Finanças Áurea Vieira Gomes de Alcântara
Departamento Financeiro da Rede Própria Vitória Márcia Brasil Marzano
Gerência de Recursos Humanos Adriana Oliveira Paiva
Departamento de Gestão de Pessoal da Rede Própria Lilian Machado Torres
Departamento de Saúde e Segurança do Trabalho Alexandre Veloso
Departamento de Pagamento de Pessoal Cristina Caldeira Alves
Departamento de Educação Corporativa Isabela Guimarães Scalioni
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Departamento de Registros Funcionais Iris Ramirez Tassara Calenzani
Departamento de Benefícios Funcionais Ângela Regina Motta da Rocha
Gerência de Compras de Insumos da Saúde Marci Moratti Cardoso Anselmo
Gerência de Compras de Materiais e Serviços Raquel Russo Mota
Gerência de Gestão de Contratos Maria Celeste Beirão Simões
Departamento de Gestão de Bens e Serviços Maria da Conceição Moreira Novaes
Diretoria de Previdência Marcus Vinicius de Souza
Gerência de Investimentos Eduardo Henrique Ramalho França
Departamento Orçamentário e Financeiro Adriana de Araújo Martins
Departamento Atuarial Marcelo Nascimento Soares
Departamento de Aplicações de Recursos Previdenciários José Márcio de Praga Silva Rodrigues
Departamento de Controle e Análise de Risco Marcelo Duarte Moura
Gerência de Benefícios Eliane Rocha de Araujo Andrade
Departamento de Pensão Risa de Araújo Lopes Cançado
Departamento de Aposentadoria Mariana Costa Santos Cruz
Departamento de Seguros Regina Aparecida Santos
Departamento de Atendimento ao Segurado Giselle Lorentz Godinho Amaral
Secretaria Executiva da UGEPREVI Audrey Silveira Batista
Diretoria de Saúde Leonardo Tadeu Câmpera Brescia
Assessoria de Gestão Estratégica e da Qualidade Marina Queirós Cury
Gerência de Tecnologia da Informação e Comunicação Leonardo Enrique Macedo Lanza
Gerência de Controle Financeiro e de Custos Gabriel Braighi Dornas
Gerência Técnica Hospitalar Adirson Monteiro de Castro
Coordenação da Clínica de Adultos Arnaldo José Pontello Neves
Coordenação da Clínica Cirúrgica Diva Novy Barbosa Chaves Nagem
Coordenação da Clínica Pediátrica Alessandra Lucia Lima Andrade Machado
Coordenação da Clínica da Mulher Anderson de Souza Bruno
Coordenação da Clínica Psiquiátrica Fabio Lopes Rocha
Gerência Assistencial Hospitalar Ana Paula Renault da Silva
Núcleo Assistencial de Unidades Críticas Silvana Maria Lage Soares
Núcleo Assistencial de Internação Renata Barreto Gazzinelli
Núcleo de Assistência Integrada Alis Karla das Neves Souza
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
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Gerência Administrativa Gleice Silva de Carvalho Lima
Departamento de Engenharia Clínica e Equipamentos Hospitalares Maria Margareth Rocha Marques
Departamento de Manutenção Predial Geraldo Mangelo da Silva
Departamento de Hotelaria Adalgiza Barbosa da Silva Barcelos
Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos da Saúde Ana Maria Brant Moreira Ferreira
Gerência Odontológica Iara Portes Martins
Departamento de Atenção à Saúde Bucal Maria Lúcia Souza da Fonseca
Departamento de Operações Tania Maria Cordeiro dos Santos
Centro de Especialidades Médicas e de Promoção da Saúde Valéria Mendes Moreira de Sá
Departamento de Assistência Ambulatorial Fabio Henrique Peres
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
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GRÁFICO
IPSEMGEM NÚMEROS
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PLANEJAMENTOESTRATÉGICO
RELACIONAMENTOCOM O BENEFICIÁRIO
SUMÁRIO
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PREVIDÊNCIA
5571
15943PESQUISA
DE SATISFAÇÃO
GESTÃO E FINANÇAS
ATENÇÃO ÀSAÚDE
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IPSEMG EM NÚMEROS Beneficiários da Assistência à Saúde Rede de Atenção à Saúde Infraestrutura CEM Infraestrutura HGIP Infraestrutura GEODONT Infraestrutura Serviços Próprios interior Segurados da Previdência Servidores do IPSEMG ativos e inativos
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Linha do tempo
RELACIONAMENTO COM O BENEFICIÁRIO Relacionamento com o beneficiário Evolução do volume de ligações atendidas pelo Call Center Percentual de respostas às demandas do Fale Conosco
PESQUISA DE SATISFAÇÃO Índices globais de satisfação, qualidade e lealdadedos beneficiários do IPSEMG Resultados por segmento pesquisado Clientes que utilizaram os Serviços Próprios Avaliação da infraestrutura dos Serviços Próprios Avaliação da atuação do corpo clínico dos Serviços Próprios Indicadores de satisfação dos Serviços Próprios em Belo Horizonte por unidade funcional Clientes que utilizaram o serviço credenciadono interior, capital e Região Metropolitana Avaliação da rede credenciada Avaliação da frequência e atraso do paciente à consulta Avaliação da indicação do IPSEMG como parceiro na prestação de serviços de saúde Avaliação do atendimento Call Center Evolução na satisfação do atendimento presencial no Posto Uai – Cadastro e Previdência
GESTÃO E FINANÇAS Análise orçamentária Evolução da receita arrecadada Evolução da despesa empenhada Despesa médico-hospitalar e odontológica Evolução das despesas médico-hospitalares e odontológicas da rede credenciada de Assistência à Saúde Evolução da despesas médico-hospitalares e odontológicas da rede própria de Assistência à Saúde Investimentos, evolução e perspectivas da gestão operacional Evolução dos investimentos em obras, infraestrutura e equipamentos
Evolução do resultado financeiro das aquisições Benefícios concedidos aos servidores do IPSEMG Participação em cursos e treinamentos pelos servidores do IPSEMG Tecnologia da informação e comunicação
ATENÇÃO À SAÚDE Perfil dos beneficiários Demografia Evolução do total de beneficiários Inclusões e exclusões de beneficiários da Assistência à Saúde Distribuição dos beneficiários por gênero Distribuição dos beneficiários por faixa etária Pirâmide etária dos beneficiários Comparação das faixas etárias do IPSEMG com Minas Gerais e índice de envelhecimento Evolução do perfil etário mais razão de dependência Distribuição geográfica dos beneficiários Mapa de beneficiários por região (Municípios) Composição dos beneficiários da Assistência à Saúde Distribuição de servidores, pensionistas e aposentados do Estado, conforme contribuição à Assistência à Saúde Proporção de servidores públicos beneficiários da Assistência à Saúde do IPSEMG, conforme vínculo com o Estado de Minas Gerais Perfil dos contribuintes da Assistência à Saúde por faixa de remuneração Distribuição dos beneficiários da Assistência à Saúde por vínculo com o IPSEMG Distribuição dos dependentes segundo a contribuição à Assistência à Saúde Evolução da composição do grupo de dependentes, conforme o tipo de vínculo com o IPSEMG e a presença de contribuição Indicadores epidemiológicos: padrão de utilização dos serviços de saúde Evolução do número de beneficiários que utilizaram a Assistência à Saúde Evolução da proporção de beneficiários que utilizaram a Assistência à Saúde Evolução do volume mensal de beneficiários que utilizaram a Assistência à Saúde Movimentação de usuários da Assistência à Saúde para a realização de procedimentos médico-hospitalares e odontológicos Evolução da quantidade de consultas per capita Perfil de utilização de consultas médicas pelos beneficiários Perfil de utilização de serviços médicos de urgência pelos beneficiários Evolução da quantidade de exames per capita
SUMÁRIO EXECUTIVO212222222223232323
2527
37384041
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4546464647
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484849
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5558585960
60
6162
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6365
6566
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89
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929393
9494
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Evolução da proporção de exames por consulta Perfil da utilização de exames pelos beneficiários Evolução da quantidade de internações per capita Perfil da quantidade de internações entre os beneficiários Indicadores epidemiológicos: estimativas de risco à saúde Estimativa da cobertura de mamografia nas beneficiárias entre 40 e 69 anos Estimativa da cobertura de exame preventivo do câncer do colo uterino nas beneficiárias entre 25 e 64 anos Estimativa da cobertura de pesquisa de sangue oculto nas fezes nos beneficiários acima de 50 anos Evolução da proporção de partos normais e cesarianas Indicadores epidemiológicos: estimativas de tratamentos de doenças crônicas e promoção da saúde Estimativa da evolução de tratamentos quimioterápicos Estimativa da evolução de tratamentos radioterápicos Estimativa da evolução de tratamentos com hemodiálise Produção assistencial global Evolução do volume anual de procedimentos médico-hospitalares e odontológicos
Mapa de distribuição da produção assistencial por município Produção assistencial por regional Mapa de distribuição da produção assistencial por regional Produção assistencial por tipo de procedimento Distribuição da produção de exames complementares por modalidade Promoção da saúde Rede assistencial credenciada Evolução do número de contratos Evolução da rede assistencial própria e credenciada Gestão de contratos rede credenciada Central de regulação Procedimentos regulados pela central de regulação Faturamento eletrônico: hospitais, clínicas, laboratórios e pessoa física Percentual de faturas enviadas eletronicamente com relação ao número total de faturas recebidasAuditoria Quantidade de contas auditadas Produção assistencial na rede própria Centro de Especialidades Médicas - CEMEvolução da quantidade de pacientes atendidos Volume global de atendimentos e consultas Absenteísmo, reaproveitamento de consultas e demanda reprimida Volume de consultas por especialidade Volume de procedimentos ambulatoriais Pareto de procedimentos ambulatoriais (Top 20) Gerência Odontológica – GEODONT Volume de atendimentos e procedimentos odontológicos Hospital Governador Israel Pinheiro – HGIP Total de internações no HGIPTaxa de ocupação do HGIP
Evolução da taxa de ocupação do HGIP Tempo médio de permanência das unidades de internação Proporção de exames complementares realizados por modalidade Volume global de cirurgias Proporção de cirurgias realizadas no bloco cirúrgico por tipo (eletivas/urgências) Evolução do número de partos no HGIP Proporção de cirurgias realizadas no bloco cirúrgico por especialidade Pareto de procedimentos cirúrgicos (Top 20) Indicadores de desempenho do Serviço Médico de Urgência SMU Total de atendimentos no SMU Volume de consultas no SMU por origem do paciente Tempo médio para atendimento no guichê Tempo médio para atendimento no acolhimento e classificação de risco Tempo médio para atendimento dos pacientes classificados como urgentes (vermelhos) Tempo médio para atendimento dos pacientes classificados como não urgentes (verdes) Unidades regionais (centros, agências, postos) Volume global de consultas Volume de atendimentos odontológicos Produção assistencial na rede credenciada Volume global de consultas Distribuição geográfica das consultas médicas da rede credenciada (BH/RMBH/interior) Volume de exames complementares realizados na rede credenciada Distribuição geográfica dos exames complementares realizados Volume de internações rede credenciada Volume de cirurgias na rede credenciada Proporção de cirurgias por especialidade Distribuição dos procedimentos odontológicos
PREVIDÊNCIA Demografia Pirâmide etária dos pensionistas Percentual dos pensionistas por sexo e categoria Distribuição dos pensionistas por regionais Concessão de pensões Evolução do número de processos de pensão analisados anualmente Evolução do número benefícios de pensão requeridos e concedidos Número de pensões por valor financeiro Evolução do tempo médio para concessão de pensão Despesas com pagamento de pensões Evolução da folha de pagamento de pensão
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Este quarto Relatório de Gestão tem para mim uma conotação muito especial. Além de nele ter, em apertada síntese, as conquistas, os investimentos e os resultados obtidos durante a minha gestão como presidente do IPSEMG, desde janeiro de 2011, com ele me despeço dessa maravilhosa e rica experiência.
Considero que os pilares fundamentais em nossa vida são: a saúde, a família, a vida espiritual, os amigos e o trabalho, sendo que o amor é a base de sustentação desses pilares. Acho que, por essa razão, vivo tão intensamente e com tanto amor e paixão todos eles. Não tenho dúvida de que o resultado do meu trabalho é fruto dessa visão da vida. E não poderia ser diferente no IPSEMG, que fez parte da minha vida por mais de três anos, e vivi com muita dedicação e paixão!
Fernando Pessoa escreveu em um lindo poema que “se achar que precisa voltar, volte! Se perceber que precisa seguir, siga! Se estiver tudo errado, comece novamente. Se estiver tudo certo, continue.” Essas palavras dizem muitas coisas que são necessárias em nossa vida, e também no trabalho de qualquer gestor, mas destaco duas: a perseverança, para seguir em frente e continuar, e a humildade, para começar novamente ou voltar quando for preciso. Essas duas palavras levo comigo e as considero todas as vezes que preciso tomar ou rever decisões.
Quando olho para trás e vejo tudo o que aconteceu, tenho a convicção de que, com erros e acertos, no balanço geral, tomei as decisões certas. A primeira delas foi acreditar no Instituto e, principalmente, nas pessoas, a maior riqueza de um lugar. Tudo o que aconteceu durante minha gestão somente foi possível com o trabalho individual e coletivo de cada colaborador do IPSEMG, bem como de cada gestor e técnico fora do Instituto que participou e acreditou na autarquia e na minha condução como presidente.
Muitas vezes, o desânimo surgiu como uma tempestade torrencial. Afinal, não tem como desconsiderar as inúmeras dificuldades inerentes aos temas saúde e previdência, os obstáculos presentes no serviço público, sobretudo a burocracia no seu sentido negativo que, infelizmente, é ainda muito forte apesar de todos
MENSAGEM DA PRESIDENTE
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JOMARA ALVES DA SILVAPRESIDENTE DO IPSEMG
O IPSEMG, em 2013, alcançou o equilíbrio das suas contas, e conseguiu arcar com todas as despesas utilizando apenas receita própria da autarquia.
os investimentos para a busca por uma administração mais moderna e gerencial focada em resultados, bem como aquelas pessoas que somente reclamam, criticam e não apresentam nenhuma sugestão, e que, pior, ficam o tempo todo tentando “puxar para trás”. Mas como nunca tive a pretensão de agradar a todos, tenho a certeza de que dei o meu melhor e me sinto realizada, mais madura e com a sensação de missão cumprida.
Não posso deixar de mencionar que meu foco sempre foi ampliar e melhorar o atendimento dos beneficiários do IPSEMG. Para isso ser possível, princípios de uma gestão transparente, participativa, eficiente, efetiva foram fundamentais, e a busca por uma administração sustentável foi uma obsessão. Sempre rebati a fala de que o “IPSEMG é patrimônio do servidor”, porque esse discurso não sustenta o Instituto. Para manter essa autarquia viva, ela precisa ser sustentável e não depender do dinheiro do Estado. E é com muito orgulho que tenho repetido incansavelmente que o IPSEMG, em 2013, alcançou o equilíbrio das suas contas, e conseguiu arcar com todas as despesas, utilizando apenas receita própria da autarquia, sendo que as projeções das receitas e despesas para 2014 estão na mesma perspectiva.
E assim, o IPSEMG segue a trilha da renovação se adequando às transformações econômicas e sociais. Como já dito em outras oportunidades, quase 900 mil pessoas espalhadas em todo o estado de Minas, dentre servidores e seus familiares, dependem dos serviços de Assistência à Saúde prestados pelo IPSEMG e quase 500 mil são segurados da previdência. É, portanto, uma autarquia importante, centenária e necessária e, nessa perspectiva, o usuário pode contar com um Instituto mais robusto, que trabalha com foco no beneficiário, firmando-se como a maior autogestão de saúde do estado e podendo ser considerado, em comparação aos planos de saúde do mercado, o segundo maior plano de Assistência à Saúde do estado de Minas Gerais.
Concluo trazendo parte de um texto de Shakespeare, que tenho como lição para todos os pilares da minha vida e que gostaria de partilhar com cada um que participa de alguma forma do IPSEMG: “Sempre me sinto feliz, sabes por quê? Porque não espero nada de ninguém. Esperar sempre dói. Os problemas não são eternos, sempre têm solução. O único que não se resolve é a morte. A vida é curta, por isso, ame-a! Viva intensamente e recorde: Antes de falar... escute! Antes de escrever... pense! Antes de criticar... examine! Antes de ferir... sinta! Antes de orar... perdoe! Antes de gastar... ganhe! Antes de render... tente de novo! Antes de morrer... viva!”
Agradeço a todos os que acreditaram na minha contribuição como presidente desta centenária Instituição e que fizeram sua parte nesta história.
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IPSEMGEM NÚMEROS
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BENEFICIÁRIOS DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE: 868.897FONTE: CADU
REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE (PRÓPRIA E CREDENCIADA) • Hospitais – 196 • Clínicas - 704 • Laboratórios - 548 • Médicos – 2.542 • Dentistas - 904 • Total - 4.894
FONTE: SADS
INFRAESTRUTURA DO CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS (CEM) • Colaboradores – 234 • Médicos – 181 • Outros profissionais de saúde – 77 • Consultórios médicos – 92 • Salas de procedimentos e exames – 46
FONTE: SETOR DE ATENDIMENTO AMBULATORIAL DO CEM
INFRAESTRUTURA DO HOSPITAL GOVERNADOR ISRAEL PINHEIRO (HGIP) • Colaboradores – 932 • Médicos – 712 • Outros profissionais de saúde – 1.118 • Leitos – 300 • Salas de cirurgia – 12 • Consultórios de urgência médica – 10
FONTE: SISTEMA DE GESTÃO HOSPITALAR E DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS
IPSEMGEM NÚMEROS
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
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INFRAESTRUTURA DA GERÊNCIA ODONTOLÓGICA (GEODONT) • Colaboradores – 102 • Dentistas – 121 • Outros profissionais de saúde - 95 • Consultórios odontológicos – 75
FONTE: GEODONT
INFRAESTRUTURA DOS SERVIÇOS PRÓPRIOS NO INTERIOR • Colaboradores – 567 • Médicos – 62 • Dentistas – 59 • Consultórios médicos – 37 • Consultórios odontológicos – 29
FONTE: NÚCLEO DE GESTÃO REGIONAL
SEGURADOS DA PREVIDÊNCIA: 477.973FONTE: BASE DE DADOS DA AVALIAÇÃO ATUARIAL 2013
SERVIDORES DO IPSEMG ATIVOS E INATIVOS • Servidores ativos – 2.520 • Servidores inativos – 3.252
FONTE: GERÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS
IPSEMG EM NÚMEROS
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PLANEJAMENTOESTRATÉGICO
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O início da gestão atual, em 2011, teve como desafio construir bases de uma nova visão a ser consolidada no período 2011-2014. O Planejamento Estratégico impulsionou a elaboração dos mapas de cada área do IPSEMG. Neles, foram representados os objetivos os quais norteiam o trabalho a favor do alcance das metas estabelecidas.
Por se tratar de instrumentos orientadores para a alocação correta de esforços e recursos, os mapas estratégicos foram revisados e readequados à dinâmica das atividades das áreas do Instituto para o biênio 2013-2014.
Nessa revisão, as equipes envolvidas puderam identificar, dentro de cada perspectiva – financeira, público-alvo, processos internos, aprendizado e crescimento – os progressos obtidos e os gargalos ainda existentes e, a partir disso, propor novos objetivos.
Na LINHA DO TEMPO DO IPSEMG, é possível visualizar os eventos realizados, em ordem cronológica, ao longo de 2013. São metas e ações conquistadas a partir da execução do Mapa Estratégico 2013-2014.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
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LINHADO TEMPO
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CORPORATIVO
1º D
E JA
NEIR
O DE
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Aquisição de 893 computadores e 120 ativos de rede para melhoria na infraestrutura das unidades do IPSEMG
181 servidores reposicionados
Entrega da reforma da Regional de Sete Lagoas e Coronel Fabriciano
Revitalização do layout do site para o modelo de autosserviço
Disponibilizacão dos serviços: 2ª via de cartão e atualização de endereço via Portal
Entrega da reforma das regionais de Governador Valadares, Divinópolis e Muriaé
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
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Marcação de consulta pelo 155 para as unidades de Montes Claros e Juiz de Fora
Emissão automática de cartão do IPSEMG para os novos beneficiários
Publicação de Edital de Concurso para provimento 50 cargos de Médico da Área de Seguridade Social
Conclusão da reforma do bloco D do HGIP
Instalação de equipamentos de videoconferência no HGIP, CEM, GEODONT, PROCURADORIA, SEDE e em 14 Centros Regionais
Entrega da reforma da regional de Uberaba
Entrega da reforma da Regional de Ubá
178 servidores reposicionados
Disponibilizaçãodo catálogo revisado da rede própria e credenciada no site
Instalação do tomógrafo e ressonância magnética no HGIP
Resultados da pesquisa de avaliação de satisfação e percepção de qualidade dos serviços prestados pelo IPSEMG
Equilíbrio entre receita e despesa do IPSEMG 1º ano sem repasse da dívida do Estado para despesas de Saúde, Previdência, manutenção e investimentos
Módulo COPA (coparticipação) desenvolvido e atendimento ao beneficiário estruturado para o início da coparticipação
Entrega das reformas das regionais de Araxá, Contagem e Passos
2.025 servidores avaliados e enquadrados no novo Laudo Ambiental
215 servidores do IPSEMG capacitados no Liderar
Marcação de consulta pelo 155 em todas as unidades regionais do IPSEMG
Conclusão da análise de 898 solicitações de inclusão/renovação de dependentes especiais pendentes
Aquisição dos kits odontológicos para as unidades regionais do IPSEMG
Entrega da reforma das regionais de Patos de Minas e Itabira
Publicação de Edital de Concurso para provimento 794 cargos de Técnico e Analista de Seguridade Social
Instalações dos BLADES no datacenter do HGIP e PRODEMGE e de Rack e Storages no CEM e GEODONT
JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO31
DE
DEZE
MBR
O DE
201
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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
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ASSISTÊNCIA À SAÚDE
1º D
E JA
NEIR
O DE
201
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Efetivação do processo de regulação dos quimioterápicos solicitados pela rede assistencial e pelo serviço próprio para tratamento oncológico
Definição dos pré-requisitos de processos e sistemas para atender ao projeto de implantação da auditoria eletrônica
Apresentação do estudo de ampliação da rede assistencial médico-hospitalar
Realização do 1º treinamento de auditoria odontológica
Implantação da auditoria de contas no CEM
Apresentação do estudo de ampliação da rede odontológica
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
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Redução de 25% de prestadores sem execução para realocação do recurso para aumento de teto/novas contratações se comparado com 2011
Manual do Prestador Credenciado disponibilizado no site do IPSEMG
Cartilha de orientação para o beneficiário da Assistência à Saúde do IPSEMG disponibilizada no site do IPSEMG
Desenvolvimento do sistema de controle e reembolso de despesas de saúde REEMB
Readequação do Plano Diretor de Regionalização da rede odontológica
Implantação da Auditoria Eletrônica Administrativa nos processos do ramo Laboratorial e Pessoa Física
Início das atividades do projeto de “Gerenciamento de Casos” (entrevistas e visitas)
Realização de quatro atualizações na Tabela de Honorários e Serviços para a área de saúde de janeiro a outubro
Publicação de 16 editais até novembro para contratação de serviços, visando a continuidade de assistência e ampliação de atendimentos
Implantação da busca direta pelo beneficiário aos serviços da rede odontológica própria e credenciada
Cartilhas de orientação ao beneficiário dos grupos de Promoção à Saúde disponibilizadas no site do IPSEMG
1.300 pacientes classificados em grupos para monitoramento de pacientes crônicos
Implantação da auditoria de contas no HGIP
100% das contas eletrônicas de prestadores credenciados (exceto contas de processos especiais)
Indicadores definidos para os grupos de Promoção à Saúde
Manual do SAFe disponibilizado no site do IPSEMG
Adequações nos sistemas SADS e SAFe para atender ao projeto de Auditoria Eletrônica
JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO31
DE
DEZE
MBR
O DE
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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
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SERVIÇOSPRÓPRIOS
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E JA
NEIR
O DE
201
3
Implantacão do DRG – Diagnosis Related Groups
Implantação do bundle de Cateter Venoso Central no CTI Adulto
Adesão de 77% dos médicos e 86% dos cirurgiões-dentistas à nova política remuneratória
Inventário dos equipamentos hospitalares
Implantação do Plano de Cuidados com base no Grau de Dependência e Risco Implantação do Sistema
de Gerenciamento na Central de Material e Esterelização do HGIP
Realização das auditorias internas de follow up no HGIP
Integração do Sistema de Agendamento Eletrônico de Consultas (SIAS/Agenda) com o Sistema de Autorização e Faturamento Eletrônico (SAFe)
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
33
Estruturação do Núcleo de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional – NUFFTO
Adequações físicas no setor de Endoscopia
Implantação do serviço de farmácia clínica no HGIP
Realização do primeiro ciclo de auditorias internas no CEM
Conclusão da reforma do bloco D do HGIP
Contato ativo para confirmação de exames na rede própria
Implantação do faturamento ambulatorial nos Serviços Próprios
Implantação do Núcleo de Segurança do Paciente
Início da implantação da gestão de riscos no HGIP
Implantação da linha de cuidados de fratura de fêmur em pacientes idosos
Início da implantação do controle de acesso e sistema de segurança no HGIP
Aumento de 91% nos plantões e de 41% na média mensal de consultas ambulatoriais com a política remuneratória
Relatório do Perfil Epidemiológico e Custos do Serviço Próprio do IPSEMG
Implantação e aprovação do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS no CEM
Implantação do serviço de radiologia no CEM
JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO31
DE
DEZE
MBR
O DE
201
3
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
34
PREVIDÊNCIA
1º D
E JA
NEIR
O DE
201
3
Disponibilização de Informe de Rendimentos por meio de canal específico com os pensionistas
Resposta automática aos requerimentos de seguro e pecúlio
Maior agilidade na concessão de seguros por meio do cadastramento e envio virtual dos processos formalizados no interior
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
35
Incremento da análise de risco financeiro dos investimentos do IPSEMG
Aquisição de Certificado de Registro Previdenciário Técnico
Recadastramento dos pensionistas do IPSEMG por utilização de serviço de saúde na rede própria ou credenciada
Adequação dos comunicados enviados aos clientes, em consonância com a Política de Atendimento ao Cidadão
Disponibilização no portal de certificado de inscrição de beneficiários dos seguros e ferramenta para a sua autenticação
Criação do Projeto Planilhas Dinâmicas para Atualização de Benefícios de Pensão por Morte de Instituidores de Prefeituras
100% dos processos de seguro e pecúlio concedidos no prazo
JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO31
DE
DEZE
MBR
O DE
201
3
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
36
37
RELACIONAMENTOCOM O BENEFICIÁRIO
38
A Central de Relacionamento com o Beneficiário – CRB desenvolve e coordena ações junto às demais unidades do Instituto para que possam ser realizadas adequações nos processos internos, o que inclui a gestão direta dos canais de comunicação e relacionamento - Call Center, Fale Conosco, Atendimento On-line e Portal da Transparência, e a gestão indireta do cadastro de beneficiários.
A partir de 2013, com o Atendimento On-line (chat), a possibilidade de atualização de endereços e solicitação de segunda via de cartão de identificação do beneficiário realizados via Portal do IPSEMG, foi possível garantir mais comodidade e praticidade no atendimento, gerando ganhos na qualidade do cadastro e padronização dos serviços nas unidades de atendimento. Demais serviços como Certidão Negativa/Positiva de Pensão e o Catálogo da Rede Própria e Credenciada já estão disponíveis para acesso no site do Instituto.
Em 2013, mais de 96 mil cartões do IPSEMG foram distribuídos aos beneficiários.
Será implantado em 2014 o envio de mensagens, via celular (Short Message Service - SMS), que possibilitará aos beneficiários serem lembrados, com um dia de antecedência, do dia e horário da consulta agendada para o Centro de Especialidades Médicas – CEM.
RELACIONAMENTO COM O BENEFICIÁRIO
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
39
ATENDIMENTO CALL CENTER O Call Center, por meio do LigMinas 155, foi reestruturado tornando-se ágil,
qualificado e mais cômodo aos beneficiários. As mudanças consistiram na inclusão de novos serviços, bem como na adequação do número de atendentes à crescente demanda do Instituto, revisão dos scripts, material de treinamento e suporte ao atendimento, além do acompanhamento do desempenho dos atendentes.
Em dezembro de 2013, os usuários dos serviços médicos de 20 cidades do interior, que possuem rede própria de atendimento ambulatorial, passaram a agendar as consultas eletivas pelo 155, suspendendo o sistema de marcação presencial. Dessa forma, o paciente comparece à unidade apenas no dia e horário agendado para a consulta. São mais de um milhão de ligações para agendamento de consultas pelo LigMinas em todo o estado. Somente o IPSEMG é responsável por mais de 45% dos contatos telefônicos referentes aos serviços prestados pelo canal.
Um dos pilares das melhorias na Assistência à Saúde no IPSEMG é a evolução do atendimento ao beneficiário por meio do Call Center. Atualmente, o Instituto conta com 143 posições de atendimento, o que representa um aumento de 43% em relação às posições disponíveis em 2011. O volume de chamadas recebidas em 2013 chegou a 2.149.821, um incremento de 33% em relação a 2011. Desse volume, 95,5% das chamadas foram atendidas e 84,31% em até 20 segundos. Refletindo as melhorias no atendimento, o índice de satisfação do beneficiário com o Call Center aumentou de 93% em 2011 para 97,9% em 2013. Os atendentes, que são monitorados nos quesitos técnicas de atendimento e qualidade da informação prestada, alcançaram 96,12% de avaliação positiva em 2013, uma melhoria em relação aos 91,6% de 2011.
FALE CONOSCOA gestão do canal Fale Conosco, por meio de indicadores de prazo e o controle
de qualidade, garantiu respostas rápidas e eficientes às demandas, além de ser instrumento de gestão e identificação de oportunidades de melhorias.
Em 2013, foram 11.303 demandas de Fale Conosco, sendo 94% respondidas dentro do prazo determinado. Já a Ouvidoria do Instituto recebeu e respondeu a 477 solicitações.
RELACIONAMENTO COM O BENEFICIÁRIO
40
GRÁFICO 1 – EVOLUÇÃO DO VOLUME DE LIGAÇÕES ATENDIDAS PELO CALL CENTER,POR TIPO DE ATENDIMENTO (2011 – 2013)
Marcaçãode Consultas
CapitalRegulação
Marcaçãode Exames
Assistênciaà Saúde
Cadastro SAFeCancelamento de Consultas/
Exames
Marcação Consultas
Interior
Benefício e Pensão/Seguro
e Pecúlio
1.400.000
1.200.000
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
QUA
NTI
DADE
DE
ATEN
DIM
ENTO
S
TIPO DE ATENDIMENTO
2011 987.5391.237.0201.145.139
244.787456.102348.596
230.634318.471316.876
025.64993.705
60.49396.26493.455
043.91547.696
48.29032.89745.081
00
32.147
39.81838.93026.044
20122013
FONTE: RELATÓRIOS AEC
Em 2013, foram atendidas 2.147.739 ligações pelo Call Center do IPSEMG. Destaca-se o aumento na quantidade de ligações para atendimentos de Assistência à Saúde. Houve ainda significativa redução nas ligações para marcação de consultas na capital e regulação, podendo ser ocasionadas pela maior oferta de vagas no Centro de Especialidades Médicas, diminuindo as rechamadas. Outro fator relevante foi o direcionamento das chamadas para a rede credenciada.
Quanto à regulação, a integração dos sistemas SIR/SAFe possibilitou que as solicitações de autorizações de exames e internações fossem realizadas via sistema, não necessitando o contato direto com o Call Center.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
41
GRÁFICO 2 – PERCENTUAL DE RESPOSTAS ÀS DEMANDAS DO FALE CONOSCO (2013)
Respondidas no Prazo Respondidas fora do Prazo Não Respondidas
12.000
10.000
0
2.000
4.000
6.000
8.000VO
LUM
E D
E D
EMAN
DAS
RESPOSTA ÀS DEMANDAS
94%
3,5% 2,5%
FONTE: CONTROLE INTERNO CRB
Em 2013, foram registradas 11.303 demandas de Fale Conosco, das quais 94% foram respondidas dentro do prazo determinado. Desse montante, 8.317 foram pedidos de informação e solicitações de beneficiários.
RECEPÇÃO DE CONSULTÓRIOS – CEM
RELACIONAMENTO COM O BENEFICIÁRIO
42
43
PESQUISADE SATISFAÇÃO
44
O IPSEMG realizou, pelo segundo ano consecutivo, pesquisa de satisfação com abordagem metodológica Survey, que tem como intuito obter informações sobre as expectativas e percepções dos clientes, servidores e credenciados do Instituto quanto ao desempenho dos serviços prestados nas áreas da Saúde (assistência médica e odontológica) e Previdência.
As entrevistas foram conduzidas no período de setembro a dezembro de 2013 nas unidades próprias em Belo Horizonte (Hospital Governador Israel Pinheiro – HGIP, Centro de Especialidades Médicas – CEM, Posto de Unidade de Atendimento Integrado - UAI e Gerência Odontológica), além de unidades credenciadas na capital e interior, totalizando uma amostra de 3.579 entrevistados.
PESQUISADE SATISFAÇÃO
TERAPIA OCUPACIONAL – CEM
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
45
GRÁFICO 3 – ÍNDICES GLOBAIS DE SATISFAÇÃO, QUALIDADE E LEALDADE DOS BENEFICIÁRIOSRELATIVOS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE DO IPSEMG (2013)
Qualidade Satisfação
5
4
0
1
2
3
3,89 3,72
FONTE: DADOS DA PESQUISA
NãoTalvez
Sim
85,3%
8,0%
6,7%
PROPENSÃO À LEALDADE
ÍNDICES GLOBAIS DE SATISFAÇÃO, QUALIDADE E LEALDADE DOS BENEFICIÁRIOS DO IPSEMG
Os dois principais indicadores a serem monitorados na pesquisa são Qualidade e Satisfação. As notas para esses indicadores são escolhidas em uma escala de 1 a 5. De acordo com os gráficos a seguir, a média geral das notas ao serviço prestado pelo IPSEMG foi de 3,89 para a Qualidade e 3,72 para Satisfação. As mesmas questões não foram aplicadas aos credenciados.
Quanto à indicação dos serviços do IPSEMG a outros beneficiários, mais de 85% dos entrevistados – clientes e colaboradores – recomendariam a utilização dos serviços do Instituto. Em relação aos prestadores de serviços credenciados, mais de 65% estariam dispostos a indicar o IPSEMG a outros profissionais/instituições de saúde.
PESQUISA DE SATISFAÇÃO
46
RESULTADOS POR SEGMENTOPESQUISADO
CLIENTES QUE UTILIZARAM OS SERVIÇOS PRÓPRIOS Conforme a avaliação da infraestrutura dos Serviços Próprios, que
compreende conforto, limpeza e organização geral, a maioria dos setores apresentou avaliação positiva (soma dos conceitos ótimo e bom) acima de 75%. Em destaque, estão os setores de Onco-Hematologia no HGIP e a Fisioterapia no CEM, com avaliações acima de 90%.
GRÁFICO 4 – AVALIAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DOS SERVIÇOS PRÓPRIOS DO IPSEMG
HGIP CEM POSTO UAIGEODONT
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
PRO
PORÇ
ÃO D
E AV
ALIA
ÇÕES
UNIDADES DE SERVIÇOS PRÓPRIOS
FONTE: DADOS DA PESQUISA
RegularÓtimo ou bom
84%
13%3% 3% 7% 2%
12%
26%
9%
85%
67%
89%
Ruim ou péssimo
Quanto à avaliação da atuação do corpo clínico no Serviço Próprio, referente à competência técnica, cortesia e agilidade, 90% dos entrevistados avaliaram de forma positiva (ótimo e bom) a atuação dos médicos em diferentes especialidades. Quanto ao serviço odontológico, a avaliação foi feita baseada na atuação do cirurgião-dentista.
Os demais profissionais relacionados a atendimento e equipe de enfermagem também tiveram avaliação positiva acima dos 80%.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
47
GRÁFICO 5 – AVALIAÇÃO DA ATUAÇÃO DO CORPO CLÍNICO DOS SERVIÇOS PRÓPRIOS
HGIP CEM GEODONT
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
PRO
PORÇ
ÃO D
E AV
ALIA
ÇÕES
UNIDADES DE SERVIÇOS PRÓPRIOS
FONTE: DADOS DA PESQUISA
RegularÓtimo ou bom
93%
5%2% 3% 3%
6% 12%
91% 85%
Ruim ou péssimo
Ao avaliar a satisfação dos usuários e a qualidade dos Serviços Próprios na capital, por unidade funcional, observa-se que, de maneira geral, os índices ficaram equilibrados, com destaque para os previdenciários encontrados no Posto UAI.
GRÁFICO 6 – INDICADORES DE SATISFAÇÃO E QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRÓPRIOS EM BH POR UNIDADE FUNCIONAL (ESCALA DE 1 A 5)
HGIP CEM POSTO UAIGEODONT
5
4
3
2
1
0
AVAL
IAÇÃ
O D
O S
ERVI
ÇO
UNIDADES DE SERVIÇOS PRÓPRIOS
FONTE: DADOS DA PESQUISA
4,2 4,14,3
4,03,8
3,6
4,44,2
QualidadeSatisfação
PESQUISA DE SATISFAÇÃO
48
CLIENTES QUE UTILIZARAM O SERVIÇO CREDENCIADONO INTERIOR DE MG, BELO HORIZONTE E REGIÃO METROPOLITANA
Nesta etapa da pesquisa, realizada por telefone, foi possível avaliar o grau de satisfação dos beneficiários quanto à qualidade, satisfação e propensão à lealdade referente aos serviços de saúde prestados pela rede credenciada no interior do estado, capital e Região Metropolitana.
GRÁFICO 7 – INDICADORES DE QUALIDADE, SATISFAÇÃO E PROPENSÃO À LEALDADE: SERVIÇO CREDENCIADO NO INTERIOR DE MG
Qualidade Satisfação
5
4
0
1
2
3
3,6 3,5
FONTE: DADOS DA PESQUISA
PROPENSÃO À LEALDADE
NãoTalvez
Sim
75%
9,4%
15,6%
GRÁFICO 8 – INDICADORES DE QUALIDADE, SATISFAÇÃO E PROPENSÃO À LEALDADE: SERVIÇO CREDENCIADO EM BH E RMBH
Qualidade Satisfação
5
4
0
1
2
3
3,83,6
FONTE: DADOS DA PESQUISA
PROPENSÃO À LEALDADE
NãoTalvez
Sim
83,2%
5,8%11%
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
49
CREDENCIADOS IPSEMGA pesquisa realizada com integrantes da rede credenciada (Pessoa Física
e Jurídica) teve como objetivo avaliar o relacionamento entre o Instituto e seus prestadores de serviços nos mais diversos aspectos. O questionário da pesquisa foi disponibilizado no portal do IPSEMG no período de 22/10/2013 a 12/12/2013. Todos os prestadores de serviços foram convidados a participar, o que resultou em 800 questionários respondidos.
A respeito do perfil dos credenciados que responderam à pesquisa, 56% eram Pessoa Jurídica e 44% Pessoa Física, sendo que 45% dos entrevistados prestam serviço ao Instituto há mais de dez anos. Em relação ao ramo de atividade, 31% das respostas vieram de consultórios ou clínicas médicas, 22% de laboratórios, 19% de consultórios odontológicos, 10% de hospitais e/ou fundações e 18% de clínicas de imagem, fisioterapia, fonoaudiologia e auditoria.
AVALIAÇÃO DA FREQUÊNCIA E ATRASO DO PACIENTE À CONSULTAAo avaliar o índice de absenteísmo nas consultas ou exames agendados na
rede credenciada, pode-se observar que o número de não comparecimentos e possíveis faltas dos pacientes, apontados pelos entrevistados, é de 43% (sempre e às vezes). O dado representa o uso inadequado dos serviços de saúde pelo cliente, conforme gráfico abaixo:
ÍNDICE DE ABSENTEÍSMO NA REDE CREDENCIADA EM CONSULTA E EXAMES
GRÁFICO 9 – COM QUE FREQUÊNCIA OS PACIENTES TÊM FALTADO ÀS CONSULTAS E EXAMES?
50%
45%
40%
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%PORC
ENTA
GEM
DE
PRES
TAD
ORE
S PE
SQU
ISAD
OS
FREQUÊNCIA DO RELATO DE ABSENTEÍSMO DE BENEFICIÁRIOS
5%
38%
45%
12%
FONTE: DADOS DA PESQUISA
Sempre Às vezes Raramente Nunca
PESQUISA DE SATISFAÇÃO
50
ÍNDICE DE ATRASO NA REDE CREDENCIADA PARA CONSULTA E EXAMES
GRÁFICO 10 – COM QUE FREQUÊNCIA OS PACIENTES TÊM SE ATRASADO PARA AS CONSULTAS E EXAMES?
50%
45%
40%
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%PORC
ENTA
GEM
DE
PRES
TAD
ORE
S PE
SQU
ISAD
OS
FREQUÊNCIA DO RELATO DE ATRASO DE BENEFICIÁRIOS
7%
38%41%
14%
FONTE: DADOS DA PESQUISA
Sempre Às vezes Raramente Nunca
No que diz respeito à frequência em que os pacientes se atrasam para as consultas ou exames, chega a 45% o índice (sempre e às vezes) apontado pelos entrevistados.
AVALIAÇÃO DA INDICAÇÃO DO IPSEMG COMO PARCEIRO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Entre os prestadores de serviços credenciados que responderam à pesquisa, 67% revelam estarem dispostos a indicar o IPSEMG como parceiro para outros profissionais/instituições da área da saúde. E 26% dizem talvez indicar o Instituto como parceiro.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
51
INDICAÇÃO DE PARCERIA
GRÁFICO 11 – VOCÊ INDICARIA (RECOMENDARIA) O IPSEMG COMO PARCEIRO A OUTROS PRESTADORES DE SERVIÇO?
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%P0RC
ENTA
GEM
DE
PRES
TAD
ORE
S PE
SQU
ISAD
OS
DISPOSIÇÃO NA INDICAÇÃO DO IPSEMG COMO PARCEIRO
67%
26%
7%
FONTE: DADOS DA PESQUISA
Sim Talvez Não
AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO – CALL CENTER EVOLUÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS COM O ATENDIMENTO DO CALL CENTER (2011 A 2013)
Umas das premissas dessa administração foi o investimento para melhoria e ampliação dos serviços de atendimento ao beneficiário do Instituto. O próximo gráfico apresenta a percepção dos usuários quanto ao atendimento via Call Center (LigMinas - 155) no período de 2011 a 2013.
GRÁFICO 12 – AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO PELO CALL CENTER
Ótimo Bom Regular* Ruim Péssimo
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO – CALL CENTER
201120122013
FONTE: COORDENAÇÃO AEC – JAN/2014
* A OPÇÃO “REGULAR” FOI EXCLUIDA DAS OPÇÕES DE RESPOSTA NA PESQUISA DE 2013
73%
21%25%24%
4% 3% 1% 1%2% 2% 2%2%
72%68%
PESQUISA DE SATISFAÇÃO
52
EVOLUÇÃO NA SATISFAÇÃO DO ATENDIMENTO PRESENCIAL NO POSTO UAI EM 2013 – CADASTRO E PREVIDÊNCIA
De acordo com a avaliação do atendimento presencial do IPSEMG na Unidade de Atendimento Integrado – UAI Praça Sete, em Belo Horizonte, 91,9% dos beneficiários consideram ótimos os serviços de cadastro e previdenciários oferecidos. Quanto à evolução do índice de satisfação no atendimento presencial no Posto UAI, o conceito entre os beneficiários manteve-se positivo em todos os anos.
Ótimo Bom Regular Ruim
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO
PORC
ENTA
GEM
DE
AVAL
IAÇÕ
ES
201120122013
FONTE: UAI/SIGAWEB
90,5% 90,4% 91,9%
8,9% 8,8% 7,5%0,4% 0,5% 0,4% 0,2% 0,2% 0,3%
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
53ATENDIMENTO – CEM
PESQUISA DE SATISFAÇÃO
54
55
GESTÃOE FINANÇAS
56
Desde 2011, com a elaboração do Planejamento Estratégico e observando os objetivos nele inseridos, a área de Planejamento, Gestão e Finanças iniciou um processo de reestruturação e reorganização. Para melhor adequação da estrutura organizacional, com ênfase nas áreas de recursos humanos, compras e contratos, foram realizados o redesenho de diversos processos, bem como a edição e a revisão de várias normas internas. Essas mudanças foram importantes para a construção de uma cultura de controle, avaliação e efetividade, sustentada pela produção sistemática de informações para a mensuração dos resultados, bem como o incentivo à busca por melhores práticas gerenciais.
Na área de recursos humanos, a prioridade foi garantir os direitos dos servidores por meio do resgate, atualização e pagamento dos benefícios acumulados ao longo dos anos, tais como: posicionamento, reposicionamento, progressão e promoção por escolaridade adicional na carreira. Eles foram incorporados aos salários dos servidores, além do pagamento dos valores retroativos a que tinham direito. Outra conquista importante foi a celeridade na concessão das aposentadorias cujo tempo de aprovação e publicação era superior a um ano e, atualmente, são executados e publicados com menos de 60 dias.
Com essa revisão, em 2013, foram concedidos: 129 promoções, 55 progressões, 359 reposicionamentos e 283 aposentadorias. A implantação da Política Remuneratória permitiu a ampliação da carga horária nas carreiras existentes, o que gerou aumento da
GESTÃO E FINANÇASprodutividade e melhoria da remuneração de 1.340 servidores.
A estruturação e a implantação da área de saúde e segurança do trabalho proporcionaram a publicação de um novo laudo ambiental, o reenquadramento dos servidores para o recebimento das gratificações de insalubridade e periculosidade e a realização de exames periódicos.
Em 2013, outro marco importante foi a realização de concurso público, para o preenchimento de 50 vagas de médicos, 289 vagas para os cargos de Analista de Seguridade Social (nível superior) e 507 para Técnico de Seguridade Social (nível médio), com objetivo de fortalecer as estruturas organizacionais do IPSEMG, com a admissão de novos servidores.
No último ano, 1.270 servidores tiveram a oportunidade de participar de programas de desenvolvimento. Entre os treinamentos diversos, 266 servidores marcaram presença no programa de capacitação de gestores LIDERAR e 169 em Congressos e cursos de pós-graduação.
Com foco em resultados, a área de recursos humanos procurou imprimir maior agilidade e qualidade nos processos de controle de pessoal e melhorar sua atuação nas políticas de gestão de pessoas do Instituto.
Na área de Orçamento e Finanças, a busca permanente foi por equilíbrio entre receita e despesas cujo resultado foi alcançado em 2013. Reuniões mensais de
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
57
monitoramento e avaliação das receitas e despesas foram de grande relevância para a conquista desse resultado. O estabelecimento de prioridades e alocação correta dos recursos foram importantes para contribuir para a autossuficiência orçamentária e financeira do Instituto.
Merece destaque o crescimento da receita referente à Assistência à Saúde. As mudanças no modelo de financiamento, como a cobrança de contribuição pela assistência dos dependentes e a possibilidade da inclusão de filhos até 35 anos como beneficiários contribuintes, foram responsáveis pelo aumento de 66,16% nas contribuições dos servidores e do Estado se comparado 2013 a 2010.
Na área de compras, além da reestruturação e redesenho de processos, a ênfase foi no aprimoramento da equipe e dos instrumentos que compõem o processo licitatório. Os colaboradores do setor participaram de treinamentos e receberam novas diretrizes e orientações no sentido de aperfeiçoar a redação dos termos de referência e pedidos de compra, com a correta especificação dos bens e serviços. Essas ações permitiram ao IPSEMG uma economia nas aquisições de 2011 a 2013, tendo alcançado quase R$ 14 milhões de economia em 2013, considerando-se o valor de referência e o valor homologado, além de tornar os processos menos morosos e as compras e contratações mais qualificadas.
A principal diretriz seguida foi a de optar por contratos anuais e entregas parceladas para os produtos e serviços de consumo regular, por meio de modalidades ágeis de contratação, como os pregões presenciais e eletrônico e cotação eletrônica. A possibilidade de prorrogar os contratos por até cinco anos gera estabilidade e segurança na gestão de suprimentos. Para os produtos que não têm consumo regular, preferiu-se o sistema de registro de preços cuja ata tem validade somente por 12 meses, não tendo os mesmos benefícios dos contratos plurianuais.
Um programa de relacionamento e avaliação de fornecedores foi instituído, com o objetivo de estimular a participação nas licitações, evitando-se processos
desertos e fracassados, bem como adquirir produtos de melhor qualidade e reduzir os prazos de entrega. As medidas adotadas para o aprimoramento dos processos de compras foram decisivas para o resultado financeiro obtido no período de 2011 a 2013.
Na área de contratos, a prioridade é a renovação deles dentro do prazo, respeitando a condição legal e contribuindo decisivamente para suprir o IPSEMG de bens e serviços demandados. Resultados de 2013 demonstram que o aprimoramento da gestão dos contratos, como a negociação de preços e adequação dos valores deles à realidade da execução inicialmente planejada, gerou economia para o Instituto. Outras iniciativas contribuíram para esse avanço, como a designação de servidores para fiscalização e acompanhamento dos contratos, a implantação da Comissão de Apuração de Irregularidades com fornecedores e o redesenho de todo o processo de gestão.
A gestão patrimonial, com a reorganização do setor, resultou no aprimoramento dos processos de inventário e no desfazimento de um elevado número de bens patrimoniais considerados inservíveis para o Instituto, por meio de leilão e doação.
A maior interação entre as áreas meio e finalísticas tem propiciado importante avanço da gestão das atividades da DIPGF, contribuindo para o aprimoramento da qualidade dos serviços do IPSEMG.
GESTÃO E FINANÇAS
58
ANÁLISE ORÇAMENTÁRIAGRÁFICO 14 – EVOLUÇÃO DA RECEITA ARRECADADA (2010 A 2013)
Contribuição do segurado para a Assist. à Saúde
Contribuição patronalpara a Assist.
à SaúdeOutras receitas
Receita da dívidaEstado
Operação de Crédito TOTAL
R$ 1.200.000.000,00
R$ 0
R$ 200.000.000,00
R$ 400.000.000,00
R$ 600.000.000,00
R$ 800.000.000,00
R$ 1.000.000.000,00
VALO
R DA
REC
EITA
ARR
ECAD
ADA
ANUA
LMEN
TE
TIPO DE RECEITA ARRECADADA
2010 R$ 323.865.588,66
R$ 334.893.950,91
R$ 499.660.832,83
R$ 546.106.768,10
R$ 168.953.566,48
R$ 166.344.656,52
R$ 248.018.432,12
R$ 272.743.904,37
R$ 52.095.971,52
R$ 55.262.574,65
R$ 48.425.176,49
R$ 57.707.367,15
R$ 72.092.549,01
R$ 231.473.778,34
R$ 96.839.007,03
R$ 166.473.454,72
R$ –
R$ –
R$ –
R$ 12.463.299,01
R$ 617.007.675,67
R$ 787.975.000,42
R$ 892.943.448,47
R$ 1.055.494.803,35
201120122013
FONTE: SIAFI
Verifica-se um crescimento de 71,07% na receita do Instituto de 2010 para 2013, com destaque especial para as receitas de saúde que aumentaram 66% no mesmo período, demonstrando a preocupação do IPSEMG em se tornar autossustentável. A receita proveniente da dívida do Estado não foi utilizada para pagamento das despesas do Instituto, tendo sido utilizada apenas para pagamento de precatórios em 2013. Em outras palavras, o IPSEMG arcou com todas as despesas utilizando apenas a receita própria.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
59
GRÁFICO 15 – EVOLUÇÃO DA DESPESA EMPENHADA (2010 A 2013)
Rede Própria Pessoal e Custeio Rede Credenciada Outras DespesasPrecatórios e
SentençasDespesa Extra Orçamentária*
TOTAL
R$ 1.200.000.000,00
R$0
R$ 200.000.000,00
R$ 400.000.000,00
R$ 600.000.000,00
R$ 800.000.000,00
R$ 1.000.000.000,00
VALO
R DA
DES
PESA
EM
PEN
HAD
A AN
UALM
ENTE
TIPO DE DESPESA EMPENHADA
2010 R$ 75.101.708,65
R$ 80.113.821,96
R$ 127.563.938,31
R$ 140.699.227,91
R$ 174.300.418,29
R$ 167.564.722,79
R$ 233.188.560,59
R$ 255.436.251,72
R$ 373.645.133,15
R$ 430.895.462,03
R$ 439.680.452,91
R$ 473.636.922,07
R$ 51.237.284,27
R$ 51.673.810,72
R$ 3.247.398,84
R$ 651.125,00
R$ 42.516.396,24
R$ 64.593.504,34
R$ 48.083.681,82
R$ 98.742.881,56
R$ 23.662.548,75
R$ 44.470.535,90
R$ 49.658.604,69
R$ 85.103.966,20
R$ 740.463.579,35
R$ 839.311.857,74
R$ 901.423.037,16
R$ 1.054.270.374,46
201120122013
FONTE: SIAFI
* REFERE-SE PRINCIPALMENTE A DESPESAS EMPENHADAS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES, QUE NA SUA MAIORIA SÃO PARA PAGAMENTO DE PRECATÓRIOS.
Houve crescimento de 42,38% na despesa total do Instituto de 2010 para 2013, totalizando R$ 1.054.087.962,97. Essa despesa representa uma execução de 99,88% em relação à receita arrecadada. Retirando-se a despesa com pagamento de precatórios (precatórios e sentenças e despesas extra orçamentária), temos um crescimento de 29,08% de 2010 para 2013, sendo de 26,76% na rede credenciada, demostrando o aumento das despesas com prestadores da área de saúde.
GESTÃO E FINANÇAS
60
DESPESA MÉDICO-HOSPITALARE ODONTOLÓGICA
GRÁFICO 16 – EVOLUÇÃO DAS DESPESAS MÉDICO-HOSPITALARES E ODONTOLÓGICASCOM A REDE CREDENCIADA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE (2010 A 2013)
2010 2011 2012 2013
R$ 500.000.000,00
R$ 0
R$ 50.000.000,00
R$ 100.000.000,00
R$ 150.000.000,00
R$ 200.000.000,00
R$ 250.000.000,00
R$ 300.000.000,00
R$ 350.000.000,00
R$ 400.000.000,00
R$ 450.000.000,00
VALO
R AN
UAL
DA D
ESPE
SA E
MPE
NH
ADA
ANOSFONTE: SIAFI
R$ 373.645.133,15
R$ 430.895.462,03 R$ 439.680.452,91R$ 473.636.922,07
Houve um aumento de aproximadamente 26% nas despesas com a rede credenciada de assistência à saúde de 2010 a 2013.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
61
GRÁFICO 17 – EVOLUÇÃO DAS DESPESAS MÉDICO-HOSPITALARES E ODONTOLÓGICASCOM A REDE PRÓPRIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE (2010 A 2013)
2010 2011 2012 2013
R$ 160.000.000,00
R$ 0
R$ 20.000.000,00
R$ 40.000.000,00
R$ 60.000.000,00
R$ 80.000.000,00
R$ 100.000.000,00
R$ 120.000.000,00
R$ 140.000.000,00
VALO
R AN
UAL
DA D
ESPE
SA E
MPE
NH
ADA
ANOSFONTE: SIAFI
R$ 74.724.884,69R$ 79.851.932,68
R$ 127.563.938,31
R$ 140.699.227,91
A evolução das despesas da rede própria demonstra um aumento de 88,28% em 2013 em relação a 2010. O aumento registrado nesse no período se deve principalmente à modernização do parque tecnológico e reestruturação das áreas físicas das unidades da rede própria, com destaque para o Hospital Governador Israel Pinheiro, que já teve a reforma da Ala A e do Bloco D concluídos, contemplando duas salas para tomografia, uma sala para ressonância magnética, quatro salas para raios-X, bem como as áreas de apoio e administrativas. Também foram concluídas as obras de reforma nos 4º, 5º e 6º pavimentos da Ala C para unidades de internação e o 12º pavimento para áreas administrativas.
Merecem destaque as reformas e as diversas aquisições realizadas, com o intuito de estruturar e dotar as unidades regionais de melhores condições para atendimento aos beneficiários, como as aquisições dos kits odontológicos, equipamentos para os consultórios médicos e equipamentos de videoconferência para todos os 16 Centros Regionais, possibilitando maior interação com as unidades da capital e capacitação dos servidores do interior nos diversos processos de trabalho, sem necessidade de deslocamento.
GESTÃO E FINANÇAS
62
INVESTIMENTOS, EVOLUÇÃOE PERSPECTIVAS DA GESTÃOOPERACIONAL
GRÁFICO 18 – EVOLUÇÃO DOS INVESTIMENTOS EM OBRAS, INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS (2010 A 2013)
Obras e Instalações Equipamentos e Material Permanente TOTAL
R$ 45.000.000,00
R$ 40.000.000,00
R$ 35.000.000,00
R$ 30.000.000,00
R$ 25.000.000,00
R$ 20.000.000,00
R$ 15.000.000,00
R$ 10.000.000,00
R$ 5.000.000,00
R$ 0
VALO
R IN
VEST
IDO
AN
UALM
ENTE
TIPO DE INVESTIMENTO
2010 R$ 9.391.707,86
R$ 730.034,50
R$ 19.431.216,22
R$ 32.675.154,47
R$ 3.635.093,15
R$ 2.763.363,44
R$ 18.489.612,34
R$ 7.410.937,65
R$ 13.026.801,01
R$ 3.493.397,94
R$ 37.920.828,56
R$ 40.086.092,12
201120122013
FONTE: SIAFI
O crescimento de 247,91% em obras de 2010 para 2013 demonstra a busca constante pela melhoria da infraestrutura no Hospital e nas unidades do interior, o que reflete na satisfação dos servidores do Instituto e dos beneficiários. Vale ressaltar que grande parte dos equipamentos e material permanente foi adquirida em 2012. Somando-se os quatro últimos anos, foram investidos mais de R$ 95 milhões em obras, infraestrutura e equipamentos.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
63
GRÁFICO 19 – EVOLUÇÃO DO RESULTADO FINANCEIRO DAS AQUISIÇÕES (2011 A 2013)
2011 2012 2013
R$ 70.000.000,00 R$ 16.000.000,00
R$ 14.000.000,00
R$ 12.000.000,00
R$ 10.000.000,00
R$ 8.000.000,00
R$ 6.000.000,00
R$ 4.000.000,00
R$ 2.000.000,00R$ 10.000.000,00
R$ 20.000.000,00
R$ 30.000.000,00
R$ 40.000.000,00
R$ 50.000.000,00
R$ 60.000.000,00
R$ 0 R$ 0
VALO
R AN
UAL
DAS
AQU
ISIÇ
ÕES
VALO
R DA
ECO
NO
MIA
AN
UAL
ANO E VALORES DAS AQUISIÇÕES
Valor de referência R$ 43.273.634,15
R$ 41.327.072,52
R$ 1.946.561,63
R$ 57.382.041,92
R$ 50.599.032,84
R$ 6.789.009,08
R$ 59.935.992,33
R$ 45.940.059,47
R$ 13.995.932,86Valor homologadoEconomia
FONTE: SIAFI
As aquisições tiveram uma economia em torno de R$ 14 milhões em 2013, levando em conta o preço de referência e o valor homologado, o que representa um aumento de 106% com relação a 2012. Com a soma dos três últimos anos, obteve-se quase R$ 23 milhões em economia nas aquisições.
GESTÃO E FINANÇAS
64
ELETROENCEFALOGRAMA – CEM
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
65
Promoção Progressão Reposicionamento Aposentadoria Política Remunerada
3.500
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
TIPO DE BENEFÍCIO
QUA
NTI
DAD
E D
E BE
NEF
ÍCIO
S
201120122013
FONTE: DEPARTAMENTO DE BENEFÍCIOS FUNCIONAIS
2.105
2.761
3.060
733
359
61 163283
0 0
1.3401.139
55
1.879
129
GRÁFICO 20 – BENEFÍCIOS CONCEDIDOS AOS SERVIDORES DO IPSEMG (2011 A 2013)
Desde 2011, o IPSEMG vem atualizando e pagando aos servidores os benefícios acumulados ao longo dos anos. O total concedido a eles no período de 2011 a 2013 foi de 14.067. A implementação da política remuneratória em 2013 permitiu aos servidores ascensão na carreira e melhorias salariais.
GRÁFICO 21 – PARTICIPAÇÃO EM CURSOS E TREINAMENTOS PELOS SERVIDORESDO IPSEMG (2011 A 2013)
SERVIDORES TREINADOS
3.000
2.500
2.000
1.500
0
500
1.000
NÚ
MER
O D
E PA
RTIC
IPAN
TES
FONTE: DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA
23162427
912
201120122013
De 2011 a 2013, a área de recursos humanos buscou promover mudanças, envolver e estimular o crescimento profissional por meio de incentivos à participação em cursos e treinamentos, melhorando, dessa forma, as relações e obtendo melhores resultados. Nesse período, mais de 5 mil servidores participaram de capacitações, cursos internos e externos, palestras, seminários e workshops.
GESTÃO E FINANÇAS
66
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃOE COMUNICAÇÃO
A área de Tecnologia da Informação e Comunicação do IPSEMG, responsável por desenvolver sistemas e adequar a infraestrutura tecnológica, tem buscado disponibilizar soluções para suporte aos processos operacionais, acompanhando as mudanças e conquistas do Instituto.
Entre elas, foi iniciada, em 2013, a compra e implementação de um novo sistema de gestão para os serviços próprios de saúde do Hospital Governador Israel Pinheiro – HGIP e Centro de Especialidades Médicas – CEM, o MV-Soul. O sistema, que entrará em funcionamento em 2014, possibilitará padronizar e integrar processos clínicos, assistenciais, administrativos e financeiros, garantindo a transformação de dados em informações.
Em relação ao aprimoramento dos processos, foi promovida a integração entre vários sistemas utilizados nas unidades próprias e na rede de prestadores de serviços de saúde, entres eles: Gestão de Agenda Médica, Unilog, Sistema Integrado de Administração de Materiais e Serviços – SIAD, Cadastro Único de Beneficiários – CADU, Sistema de Autorização e Faturamento – SAFe, etc. A troca de dados entre eles promove segurança quanto às informações e confere agilidade no atendimento ao beneficiário do Instituto.
O sistema Agenda Médica, utilizado pelo Centro de Especialidades desde 2012, foi implantado em outras 20 unidades regionais no decorrer de 2013. Nele são registradas, anualmente, 400 mil consultas em 75 especialidades médicas ofertadas na rede própria. Novas funcionalidades possibilitaram também a gestão otimizada da escala de atendimento dos mais de 181 médicos que prestam assistência nas unidades ambulatoriais.
Ampliando o processo de comunicação com o beneficiário, está prevista para o primeiro semestre de 2014 a implementação do envio de mensagens, via celular (Short Message Service – SMS) aos beneficiários após a marcação da consulta e no dia anterior ao atendimento, como medida para contribuir para o combate ao absenteísmo nas consultas agendadas.
O processo de reembolso de despesas médico-hospitalares foi potencializado com a implantação do sistema de controle e pagamento de reembolso, o qual funciona integrado ao Sistema de Assistência Descentralizada à Saúde –SADS, que mantém os contratos de todos os prestadores da rede de saúde própria e credenciada do IPSEMG. Essa integração permite validar a cobertura
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
67RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM – HGIP
GESTÃO E FINANÇAS
68
da assistência à saúde em todo o estado e oferece informações para análise do processo.
Ainda em conformidade com o objetivo de desenvolver sistemas para o suporte aos processos operacionais, iniciou-se, em 2013, a implementação do sistema de regulação dos procedimentos da saúde integrado ao SAFe, simplificando o processo de solicitação de autorização de procedimentos da saúde regulados, com a possibilidade de anexação de documentos, bem como o registro da solicitação pelo próprio prestador de serviço de saúde, ou ainda, por meio da central de atendimento (Call Center). A solicitação será apresentada em tempo real à central de regulação. Dados históricos de atendimento do beneficiário, assim como as regras vigentes, serão apresentados aos profissionais de forma a norteá-los na análise das solicitações. Ao ser finalizado o processo, o usuário recebe, via SMS, o resultado da solicitação.
Alinhado ao objetivo estratégico de implantar a auditoria e processamento de contas eletrônico, teve início, em 2013, a implantação do módulo de auditoria eletrônica como parte do sistema SADS, que armazena e processa as contas médico-hospitalares e odontológicas. Com isso, a auditoria dessas contas será colocada em um patamar de excelência, proporcionando aos auditores mais agilidade no exercício de suas funções. Foi desenhada e implementada a arquitetura do sistema, de modo a permitir aos profissionais que realizam auditoria in loco um acesso seguro ao módulo, por meio de um portal web.
O sistema foi estruturado de forma a propiciar a gestão de todo o processo em tempo real, tornando possível verificar quais e quantas contas estão sendo auditadas, por quais profissionais e o tempo de realização dos tipos de auditoria: médica, enfermagem, odontológica e administrativa. Para isso, está em fase de concepção o módulo de gestão do processo de auditoria.
A coparticipação nos procedimentos médicos e hospitalares, em vigor desde de janeiro de 2014, exigiu da equipe a elaboração e execução de vários projetos, a
fim de viabilizar essa implantação. Em 2013, o trabalho se concentrou em desenvolver novas funcionalidades e adequar sistemas já existentes em conformidade com as novas regras da Assistência à Saúde IPSEMG.
O processo de gestão de seguro e pecúlio também passou por aprimoramento. A comunicação com o segurado, realizada por meio de correspondências e do envio de SMS, quando do deferimento ou indeferimento do processo e na efetivação do pagamento, foi ampliada com a possibilidade de consulta no site do IPSEMG, tanto do andamento do processo quanto da publicação conclusiva oficial.
Novas rotinas foram desenvolvidas no suporte à implantação da sistemática de recadastramento e para possibilitar o rateio automático das cotas dos beneficiários de seguros no sistema denominado SEGU.
O certificado de seguros, que permite ao segurado consultar seus beneficiários e o percentual correspondente à cota de cada um, foi desenvolvido e disponibilizado no site do IPSEMG, conferindo autonomia ao segurado na verificação dessas informações.
Na área previdenciária, há o suporte técnico da TI na utilização, definição de soluções e validação funcional das aplicações de apoio à gestão da concessão e pagamento de pensão, mantidas por terceiros.
Cumprindo a necessidade de se adequar a infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação, foi adquirida e implantada, em 2013, a solução que permite a virtualização de servidores de rede, com ganho de desempenho e segurança das aplicações suportadas por esse ambiente. Foram reestruturados os data centers do IPSEMG, HGIP, CEM, GEODONT e os equipamentos em colocation na Companhia de TIC de Minas Gerais - PRODEMGE.
Foi revitalizada a infraestrutura tecnológica com aquisição de computadores e ativos de rede para todas as unidades da capital, interior e as novas alas do HGIP. Mais de 1.400 computadores foram adquiridos nos
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
69
últimos dois anos. As unidades do Instituto também receberam novas impressoras, aprimorando a execução do trabalho diário dos servidores.
Foram celebrados novos contratos de telefonia fixa e móvel, que possibilitaram a expansão do número de linhas fixas e/ou ramais, atendendo à necessidade de cada unidade. Proporcionalmente à melhoria do serviço oferecido, foi gerada economia na ordem de R$ 110 mil no ano.
Também foram adquiridos, para o projeto de auditoria eletrônica, mais de 100 notebooks com acesso à web para ser utilizados pelos auditores. Para cada projeto, foi realizada a apuração de informações que permitirão definir a melhor infraestrutura de TIC necessária à sua implantação.
A área de Tecnologia da Informação ainda presta suporte ao setor de Comunicação Social do IPSEMG e trabalham juntos na evolução do site e da Intranet para ampliar o processo de comunicação interna e externa.
Na constante evolução do Portal de Serviços, foram disponibilizados serviços nos diversos níveis de interatividade: atualização de endereço e telefone, solicitação de segunda via do cartão de identificação de beneficiário, Certidão Negativa/Positiva de Pensão e o Catálogo da Rede Própria e Credenciada são algumas das funcionalidades transacionais, informacionais e interativas.
Entre os serviços transacionais, destacam-se: Extrato de Utilização da Assistência Saúde, Emissão de Certidão Negativa de Débitos e o Informe de Contribuição e Pagamento de Despesas de Saúde.
Para o acesso a alguns desses serviços, é necessário que o beneficiário faça seu login no Portal. A lógica de acesso teve melhorias para garantir maior segurança das informações.
Um outro canal de comunicação interno foi estabelecido com a instalação de 23 pontos de videoconferências nas
unidades do interior e capital, possibilitando melhor integração entre os colaboradores, além de reduzir custos com viagens.
Alinhado ao objetivo estratégico de aprimorar as ferramentas de gestão da informação do IPSEMG, encontra-se em operação assistida o módulo Transações de Procedimentos de Saúde do Armazém de Dados SISSO (BO SISSO) na busca de estabelecer o uso de uma ferramenta institucional confiável, com dados consistentes e padronizados, conferindo autonomia às áreas na geração de relatórios estatísticos.
Para viabilizar a contínua evolução tecnológica, da qual não se pode prescindir uma instituição do porte do IPSEMG, foi realizado investimento da ordem de R$ 20 milhões em bens e serviços de TIC em 2013.
GESTÃO E FINANÇAS
70
71
ATENÇÃOÀ SAÚDE
72
A Assistência à Saúde prestada pelo IPSEMG, a qual se destina ao acolhimento médico, hospitalar e odontológico dos servidores públicos do Estado e a seus familiares vem passando por mudanças e melhorias. Regulamentada pela Lei nº 64/2002, a adesão ao benefício é realizada da seguinte forma: cada segurado e pensionista contribui com 3,2% da sua remuneração. Os filhos menores de 21 anos podem ter acesso à Assistência à Saúde com isenção da contribuição, os filhos de 21 a 35 anos contribuem com o piso mínimo de R$ 30,00, os demais dependentes (pais, cônjuges, etc.) contribuem com 3,2% da remuneração do segurado e o Estado contribui com metade de toda a contribuição paga pelos beneficiários do IPSEMG.
Desde 2011, as regras da Assistência à Saúde, principalmente as relacionadas ao financiamento, as quais somam contribuições de seus beneficiários e patronal, sofreram alterações que proporcionaram a melhoria da sustentabilidade do orçamento do IPSEMG. Com a contribuição dos dependentes e a possibilidade da inclusão de filhos até 35 anos como beneficiários contribuintes da Assistência à Saúde, ampliou-se o rol de clientes dos serviços de saúde. Resultados positivos dessas mudanças vêm sendo obtidos a partir de 2012, conforme já apresentados no 3º Caderno de Gestão Sustentável, e continuaram se refletindo ao longo de 2013, que se encerrou com 868.897 beneficiários, com ampliação de mais de 7 mil beneficiários após as alterações no final de 2011. As mudanças permitiram, ainda, um aumento de 61% da receita em 2013, em relação a 2011.
O aumento na arrecadação tem permitido ao IPSEMG ampliar a cobertura da Assistência à Saúde, com foco nas necessidades dos beneficiários e na incorporação de novas tecnologias. Também foi possível investir em novos credenciamentos e na infraestrutura de atendimento dos Serviços Próprios do Instituto. Dentre as diversas ações realizadas, destacam-se as obras de melhoria no Hospital Governador Israel Pinheiro – HGIP e em 11 unidades regionais do estado. No serviço odontológico, foi implementada a busca direta dos dentistas pelo próprio beneficiário na capital e extinta a perícia final,
ATENÇÃO À SAÚDE
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
73
agilizando o início e a conclusão do tratamento. As unidades do interior que prestam atendimento odontológico receberam novos consultórios.
Com objetivo de melhorar o acesso dos beneficiários aos serviços de saúde, destaca-se o constante monitoramento da rede de prestadores, composta de hospitais, consultórios médicos e odontológicos, laboratórios e clínicas de especialidades. A rede de Assistência à Saúde é planejada levando-se em consideração diversos dados, como o número de beneficiários da região, distância geográfica, fluxo migratório dos pacientes de uma cidade para outra, capacidade instalada, dentre outros. O planejamento da rede, elaborado com base nesses parâmetros, é desenvolvido, avaliado e aperfeiçoado constantemente, a partir da verificação das novas prioridades locais, orçamento disponível e informações recebidas por meio dos canais de comunicação e do Conselho de Beneficiários do IPSEMG.
Ressalte-se ainda os investimentos para melhoria da qualidade do gasto, com o aumento da capacidade dos serviços de regulação e de auditoria médico-hospitalar e odontológica. Além do redimensionamento das equipes de regulação, os processos de trabalho foram revistos e aperfeiçoados, com foco na racionalização e na automação, para atendimento a um número cada vez maior de demandas.
Com relação à automação e aperfeiçoamento dos processos de trabalho, é importante citar a evolução dos sistemas de informação utilizados na prestação do serviço de saúde. Um deles é o Sistema de Autorização e Faturamento Eletrônico – SAFe, desenvolvido pela própria equipe do IPSEMG, em 2012. O programa substituiu o software anterior, de maior custo e menor flexibilidade, e gerou uma economia de mais de R$ 4 milhões aos cofres do Estado. O novo sistema, consolidado em 2013, teve avaliação positiva entre prestadores de serviços de saúde em uma pesquisa realizada pelo IPSEMG. Por ser totalmente customizado, o SAFe agilizou o processo de autorização de procedimentos para os beneficiários e permitiu o pagamento aos prestadores de serviços de forma mais eficiente.
Em conjunto com a implantação do SAFe, o Sistema de Assistência Descentralizada de Saúde – SADS, implantado desde 2003, passa por diversas adequações com o objetivo de automatizar e melhorar os processos de faturamento, pagamento e auditoria dos serviços. O sistema permite maior agilidade no pagamento dos prestadores de serviços de saúde credenciados, proporcionando melhoria no relacionamento com esses e, consequentemente, confere mais qualificação da assistência prestada ao beneficiário.
O IPSEMG entende que o bom relacionamento com o prestador de serviço contratado pode refletir positivamente na qualidade do atendimento ao
ATENÇÃO À SAÚDE
74
cliente e, por isso, investiu na criação de um núcleo específico - Núcleo de Relacionamento com o Prestador – NUPS para mitigar dificuldades que possam impactar na qualidade da assistência. Além disso, foi instituído e consolidado um fluxo permanente de revisão e alteração da Tabela de Honorários e Serviços para a Área de Saúde, a fim de readequar os valores pagos pelo IPSEMG comparados aos praticados por outros planos de saúde.
Complementando as evoluções dos processos, destaca-se a implantação da coparticipação em 2014. Esta consolidará a missão do IPSEMG de assegurar e prestar serviços integrados de atenção à saúde, de forma regionalizada, com qualidade e sustentabilidade. Com valores abaixo dos praticados no mercado, a partir da regulação e moderação do uso dos serviços, ela permite melhor aproveitamento dos recursos. A coparticipação está focada na promoção da saúde, por meio da isenção de procedimentos importantes para a prevenção de doenças graves.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
75MATERNIDADE – HGIP
ATENÇÃO À SAÚDE
76
PERFIL DOS BENEFICIÁRIOS
DEMOGRAFIA
GRÁFICO 22 – EVOLUÇÃO DO TOTAL DE BENEFICIÁRIOS (2010 A 2013)
2010* 2011 2012 2013
900.000
500.000
550.000
600.000
650.000
700.000
750.000
800.000
850.000
QUA
NTI
DAD
E D
E BE
NEF
ICIÁ
RIO
S
ANOSFONTE: CADU
810.690
861.153878.056 868.897
*O DADO DE 2010 REFERE-SE À CONTAGEM DE BENEFICIÁRIOS NO PRIMEIRO SEMESTRE DO ANO E FOI DIVULGADO NO 1º RELATÓRIO DE GESTÃO, PUBLICADO EM AGOSTO/2011. NOS RELATÓRIOS SEGUINTES, PUBLICOU-SE A CONTAGEM FEITA AO FINAL DO ANO ANTERIOR. NO 3º RELATÓRIO DE GESTÃO, DE MAIO/2013, A QUANTIDADE DE BENEFICIÁRIOS ARROLADOS EM 2011 REFERIU-SE À CONTAGEM ANTERIORMENTE REALIZADA, FEITA NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2010.
Durante o ano de 2013, o IPSEMG promoveu várias revisões em processos operacionais e nas regras de negócio administrativas e assistenciais. Uma das ações realizadas foi a higienização do cadastro, retirando-se registros duplicados de beneficiários ou de dependentes que não estavam ligados a algum beneficiário com direito à saúde. Essa movimentação cadastral gerou um impacto na contagem do número total de beneficiários, a qual se mostra inferior à última contagem de 2012, realizada antes desse processo. Essa redução concentrou-se no grupo de dependentes, fato que demonstra que não houve saída real de servidores da Assistência à Saúde. Mesmo com essa revisão no cadastro, o IPSEMG mantém-se como a maior autogestão de saúde do estado de Minas Gerais em tamanho de carteira de beneficiários e figura entre as maiores autogestões de saúde no Brasil. Quando se compara com as operadoras de plano de saúde de mercado em Minas Gerais, o IPSEMG coloca-se em 2º lugar em número de beneficiários, sendo a principal instituição a apresentar abrangência efetiva em todo o estado.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
77
GRÁFICO 23 – INCLUSÕES E EXCLUSÕES DE BENEFICIÁRIOS DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE (2012 A 2013)
Inclusões Exclusões
310.000
260.000
INCLUSÃO DE DEPENDENTES
RETORNO DE SERVIDORES
EXCLUSÃO DE DEPENDENTES
EXCLUSÃO DE SERVIDORES
ADESÃO DE SERVIDORES
210.000
160.000
110.000
60.000
10.000
FONTE: CADU
102.782
28.546
94.162
5.648
204.408
A categoria de dependentes é aquela na qual se observou o maior volume de movimentações cadastrais. A inclusão de dependentes ocorreu fortemente no ano de 2012, incentivada pelas mudanças efetivadas nas regras da Assistência à Saúde. Esse movimento manteve-se grande em 2013, embora em proporções menores ao ano anterior, e tem gerado uma importante entrada de adultos jovens na carteira de beneficiários. A exclusão de dependentes também apresentou movimentação significativa em 2013, devido à higienização do cadastro, a qual eliminou inconsistências do sistema como registros duplicados e dependentes não ligados a beneficiários com direito à Assistência à Saúde.
GRÁFICO 24 – DISTRIBUIÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE POR GÊNERO (2013)
FONTE: CADU
FemininoMasculino
517.36760%
351.53040%
A maior proporção de mulheres na Assistência à Saúde continua sendo observada em relação à série histórica, sendo que houve um ligeiro aumento nessa proporção em comparação ao ano de 2012, quando as mulheres representaram 59% do total de beneficiários do IPSEMG. Esse perfil faz com que o IPSEMG busque priorizar as políticas de saúde da mulher e da atenção maternoinfantil.
ATENÇÃO À SAÚDE
78
GRÁFICO 25 – DISTRIBUIÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE POR FAIXA ETÁRIA (2013)
0 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
70 a 79 anos
60 a 69 anos
80 anos ou mais
160.000
0
22.91032.283
46.642
63.134
105.380 101.421
118.087
151.081
130.567
69.222
28.17020.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000Q
UAN
TIDA
DE
DE
BEN
EFIC
IÁRI
OS
FAIXA ETÁRIAFONTE: CADU
Destaca-se no perfil etário do IPSEMG os 43% de adultos (30 a 59 anos) e os 26% de idosos (acima de 60 anos), em relação às proporções nos outros grupos etários. Isoladamente, a faixa com maior participação é a de 50 a 59 anos, representando 17% do total de beneficiários. É importante citar, também, a faixa de beneficiários entre 20 e 29 anos, a qual registrou um aumento de 12% em relação ao ano anterior, demonstrando o sucesso das mudanças nas regras da Assistência à Saúde ocorridas em 2012 e que incentivaram a inclusão de beneficiários dessa faixa.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
79
GRÁFICO 26 – PIRÂMIDE ETÁRIA DOS BENEFICIÁRIOS DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE (2013)
80.000 100.00060.00040.00020.00020.00040.00060.00080.000100.000 0
80 anos ou mais
70 a 79 anos
60 a 69 anos
50 a 59 anos
40 a 49 anos
30 a 39 anos
20 a 29 anos
15 a 19 anos
10 a 14 anos
5 a 9 anos
0 a 4 anos
FONTE: CADU
18.659
42.868
83.966
95.967
75.121
61.995
58.186
31.260
22.614
15.599
11.132
9.511
26.354
46.601
55.114
42.966
39.426
47.194
31.874
24.028
16.684
11.778
FemininoMasculino
Observa-se um equilíbrio entre os gêneros nas faixas etárias abaixo de 20 anos e uma maior proporção de mulheres nas faixas etárias superiores. Pode-se inferir que, além do reflexo do próprio perfil demográfico brasileiro, no qual predomina a população feminina, as proporções observadas no IPSEMG refletem, também, a significativa proporção de mulheres que é ainda mais acentuada quando verificada no quadro funcional do Estado de Minas Gerais.
ATENÇÃO À SAÚDE
80FISIOTERAPIA – CEM
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
81
População de Minas GeraisBeneficiários do IPSEMG
GRÁFICO 27 – COMPARAÇÃO DAS FAIXAS ETÁRIAS DO IPSEMG COM MINAS GERAIS
0 a 4anos
5 a 9anos
10 a 14anos
15 a 19anos
20 a 29anos
30 a 39anos
40 a 49anos
50 a 59anos
60 a 69anos
70 a 79anos
80 anosou mais
4.000.000
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
3.500.000
180.000
0
40.000
20.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000Q
UAN
TIDA
DE
DE
PESS
OAS
EM
MIN
AS G
ERAI
S
QUA
NTI
DAD
E D
E BE
NEF
ICIÁ
RIO
S D
O IP
SEM
G
FAIXA ETÁRIA
FONTE: CADU E IBGE
O perfil etário do IPSEMG é distinto do perfil do estado de Minas Gerais, em termos de proporções de pessoas em cada faixa etária. Embora, no Brasil e em Minas, o aumento da expectativa de vida seja comprovado e significativo, a maior parte da população ainda encontra-se abaixo dos 50 anos (78%) e a porcentagem de idosos (acima de 60 anos) é ainda de 12%. Já no IPSEMG, 56% estão abaixo dos 50 anos e 26% são idosos, ou seja, mais que o dobro da proporção de cidadãos mineiros nessa faixa etária. Para se avaliar esse perfil, utiliza-se o índice de envelhecimento, que é a comparação da quantidade de pessoas com idade acima de 60 anos com a quantidade de pessoas abaixo de 15 anos. Em Minas, o índice de envelhecimento é igual a 37,8, ao passo que, no IPSEMG, ele é igual a 138, bem maior, portanto, que o observado no estado. Esse perfil etário diferenciado direciona as políticas assistenciais do Instituto para os projetos e ações orientados para a saúde da mulher e do homem adulto, bem como da atenção à saúde dos idosos.
ATENÇÃO À SAÚDE
82
GRÁFICO 28 – EVOLUÇÃO DO PERFIL ETÁRIO DO IPSEMG MAIS RAZÃO DE DEPENDÊNCIA
0 a 4anos
5 a 9anos
10 a14anos
15 a 19anos
20 a 29anos
30 a 39anos
40 a 49anos
50 a 59anos
70 a 79anos
60 a69anos
80 anosou mais
160.000
120.000
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
QUA
NTI
DAD
E D
E BE
NEF
ICIÁ
RIO
S
MÊS/ANO E BENEFICIÁRIO POR FAIXA ETÁRIA
Mar/2012 14.85017.65022.902
32.48531.38532.291
47.47045.97746.642
65.20563.34563.134
82.62598.735
105.380
90.549100.514101.421
120.828122.152118.087
158.688158.125151.081
75.55172.88669.222
138.531135.907130.567
34.37131.37428.169
Dez/2012Dez/2013
FONTE: CADU E IBGE
140.000
Destaca-se o aumento de 6,73% no número de beneficiários na faixa etária de 20 a 29 anos de idade, na comparação entre os anos de 2012 e 2013, resultado positivo das mudanças geradas nas regras da Assistência à Saúde a partir de 2012. Verifica-se ainda uma estabilização do número de beneficiários com idade abaixo de 20 anos e acima de 5 anos, aumento de 29% na faixa etária de 0 a 4 anos, além da redução relativa nas proporções de beneficiários nas faixas etárias acima de 40 anos. Essa redução, conforme comentado anteriormente, deveu-se à higienização do sistema de cadastro de usuários, do qual foram eliminadas inconsistências e duplicidades de registros. O indicador – razão de dependência – é uma comparação entre a proporção de pessoas do segmento etário potencialmente produtivo (entre 15 a 59 anos de idade) e a proporção daquelas definidas como economicamente dependentes (abaixo de 15 anos e acima de 60 anos de idade)*. No IPSEMG, esse indicador evoluiu de 66,3 no ano de 2011 para 61,2 em 2013, refletindo a entrada para a carteira de beneficiários do Instituto de adultos jovens e, por conseguinte, componentes da população potencialmente produtiva.
*Definições da Rede Interagencial de Informações de Saúde – RIPSA, Ministério da Saúde.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
83
GRÁFICO 29 – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS BENEFICIÁRIOS (2013)
BH RMBH* INTERIOR OUTROS
700.000
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000Q
UAN
TIDA
DE
DE
BEN
EFIC
IÁRI
OS
LOCALIZAÇÃOFONTE: CADU*RMBH – REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE
134.02786.176
630.987
17.707
Da mesma forma que o perfil etário e a razão entre gêneros, a distribuição geográfica dos beneficiários do IPSEMG segue a série histórica, na qual a maior proporção de pessoas concentra-se nas cidades do interior do estado, ou seja, mais de 73% dos beneficiários. As políticas de melhoria na infraestrutura das unidades de atendimento, o dimensionamento da rede assistencial e de credenciamento de prestadores de serviço de saúde acompanham essa realidade. O mapa a seguir apresenta a distribuição de beneficiários por região, sendo as mais populosas demarcadas com tons mais escuros.
MAPA 1 – MAPA DE BENEFICIÁRIOS POR REGIÃO (MUNICÍPIOS)
FONTE: CADU
1 ~ 500500 ~ 10001000 ~ 50005000 ~ 2000020000 ~ 5000050000 ~ 192773.000001
ATENÇÃO À SAÚDE
84
COMPOSIÇÃO DOS BENEFICIÁRIOSDA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
GRÁFICO 30 – DISTRIBUIÇÃO DE SERVIDORES, PENSIONISTAS E APOSENTADOSDO ESTADO, CONFORME CONTRIBUIÇÃO À ASSISTÊNCIA À SAÚDE (2013)
FONTE: LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL 2014 E CADU
Beneficiários da Assistência à SaúdeNão Beneficiários da Assistência à Saúde
454.70183%
93.23717%
Do total de 547.938 servidores, aposentados e pensionistas do Estado*, 83% são beneficiários da Assistência à Saúde do IPSEMG, demonstrando, dessa forma, a grande importância da assistência médico-hospitalar e odontológica prestada pelo IPSEMG ao servidor público e a seus familiares.
*Pela Lei Orçamentária Anual de 2014, são 616.647 pessoas entre servidores ativos, inativos e pensionistas. Desses, 68.709 são integrantes da Polícia Militar de Minas Gerais, os quais não fazem parte do IPSEMG por contarem com instituto próprio.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
85
GRÁFICO 31 – PROPORÇÃO DE SERVIDORES PÚBLICOS BENEFICIÁRIOS DA ASSISTÊNCIA À SAÚDEDO IPSEMG, CONFORME VÍNCULO COM O ESTADO DE MINAS GERAIS (2013)
AdministraçãoDireta
AdministraçãoIndireta
Pensionistas Outros Poderes Outros
450.000
350.000
0
50.000
100.000
150.000
250.000
200.000
300.000
Beneficiários da Assistência à Saúde 383.79229.939
35.3609.380
31.5843.667
12.34426.471
1.327300Não Beneficiários da Assistência à Saúde
FONTE: DEPARTAMENTO DE ARRECADAÇÃO – AREC
400.000 92,8%
7,2% 79,0%21,0%
89,6% 68,2%81,6% 18,4%10,4% 31,8%
Do total de servidores, aposentados e pensionistas do Estado que contribuem com a assistência à saúde IPSEMG, 84,4% pertencem à Administração Direta.
FISIOTERAPIA – CEM
ATENÇÃO À SAÚDE
86
GRÁFICO 32 – PERFIL DOS CONTRIBUINTES DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE POR FAIXA DE REMUNERAÇÃO (2013)
0a R$ 678
R$ 2.034a R$ 2.712
R$ 678a R$ 937
R$ 2.712a R$ 3.390
R$ 937 aR$ 1.356
R$ 3.390a R$ 6.780
R$ 1.356a R$ 2.034
R$ 6.780e acima
35%
0
5%
10%
15%
20%
25%
30%
PERC
ENTU
AL D
E CO
NTR
IBU
INTE
S
FAIXAS DE REMUNERAÇÃO
FONTE: DEPARTAMENTO DE ARRECADAÇÃO – AREC
9%
14%
19%
10%
5%
8%
4%
31%
0a R$ 678
R$ 2.034a R$ 2.712
R$ 678a R$ 937
R$ 2.712a R$ 3.390
R$ 937 aR$ 1.356
R$ 3.390a R$ 6.780
R$ 1.356a R$ 2.034
R$ 6.780e acima Faixa de Remuneração
R$ 30de R$ 65,09a R$ 86,78
R$ 30de R$ 86,79a R$ 108,48
de R$ 30,01a R$ 43,39
de R$ 108,49a R$ 216,96
de R$ 43,40a R$ 65,08
de R$ 216,97a R$ 250,00 Faixa de Contribuição
A maioria dos contribuintes (73%) da Assistência à Saúde do IPSEMG tem uma remuneração até R$ 2.034,00, e fazem contribuições mensais de no máximo R$ 65,08. Nessa faixa de remuneração, esses valores representam um comprometimento que gira em torno de apenas 3% da renda mensal do beneficiário, estendendo-se a cobertura para todo o seu grupo familiar. Destaca-se também o fato de que os valores da contribuição independem da faixa etária do beneficiário, diferentemente do que ele encontraria em outras formas de Assistência à Saúde, como as operadoras de planos no mercado de saúde suplementar. Soma-se a essa realidade a presença da rede assistencial do Instituto, própria e credenciada, em grande parte do estado. Tudo isso torna o IPSEMG a melhor ou a única opção de acesso à saúde em várias situações para o beneficiário e seus familiares.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
87
GRÁFICO 33 – DISTRIBUIÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS DA ASSISTÊNCIA À SAÚDEPOR VÍNCULO COM O IPSEMG (2013)
Servidor público da ativa Aposentado Pensionista Dependente
450.000
0
100.000
50.000
150.000
200.000
300.000
250.000
350.000
400.000Q
UAN
TIDA
DE
DE
BEN
EFIC
IÁRI
OS
VÍNCULO COM O IPSEMG
FONTE: CADU
32,1%
16,7%
3,6%
47,7%
Beneficiários 279.024 144.701 30.976 414.196
A categoria de dependentes continua a ser a mais expressiva em termos da proporção de beneficiários. Embora tenha havido a redução na quantidade de dependentes, devido aos acertos no sistema de cadastro de usuários, manteve-se a proporção de 48% dessa categoria em 2013, em comparação com o ano anterior.
GRÁFICO 34 – DISTRIBUIÇÃO DOS DEPENDENTES SEGUNDO ACONTRIBUIÇÃO À ASSISTÊNCIA À SAÚDE (2013)
FONTE: CADU
Com contribuição
Total: 414.196 dependentes
Sem contribuição
Outros dependentes
Filhos entre 21 e 35 anos175.72442%
238.47258%
166.51970%
71.95330%
ATENÇÃO À SAÚDE
88
GRÁFICO 35 – EVOLUÇÃO DA COMPOSIÇÃO DO GRUPO DE DEPENDENTES,CONFORME O TIPO DE VÍNCULO COM IPSEMG E A PRESENÇA DE CONTRIBUIÇÃO
Com contribuição Sem contribuição Filhos entre 21 e 35 anos* Outros dependentes*
250.000
200.000
0
50.000
100.000
150.000
2012 230.278238.472
191.355175.724
54.67271.953
175.606166.5192013
FONTE: CADU*AS CATEGORIAS “FILHOS ENTRE 21 E 35 ANOS” E “OUTROS DEPENDENTES” SÃO SUBDIVISÕES DA CATEGORIA “COM CONTRIBUIÇÃO”.
Dos 414.196 dependentes cadastrados, 175.724 (42%) têm direito à Assistência à Saúde do IPSEMG sem contribuição, sendo cobertos por esse benefício os filhos de beneficiários com idade inferior a 21 anos. Os demais dependentes contribuintes perfazem 238.472 pessoas, 58% do total de dependentes. Entre esses dependentes com contribuição, 166.519 (70%) estão em diversas categorias de dependência (cônjuges e outros dependentes) e 71.953 (30%) são filhos com idade entre 21 e 35 anos. Esta última categoria tem apresentado grande adesão a partir das alterações na Assistência à Saúde implantadas durante o biênio 2011–2012, crescimento este de grande importância para a sustentabilidade do Instituto. A composição do grupo de dependentes reflete também a grande importância que o IPSEMG representa para as famílias dos beneficiários.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
89
INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS: PADRÃO DE UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
GRÁFICO 36 – EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE BENEFICIÁRIOS QUE UTILIZARAM A ASSISTÊNCIA À SAÚDE
2011 2012 2013
555.000
515.000
525.000
520.000
530.000
540.000
535.000
545.000
550.000
QUA
NTI
DAD
E D
E U
SUÁR
IOS
ANOFONTE: SAFE
528.520
542.577
550.990
O gráfico representa a quantidade de beneficiários que receberam atendimento médico-hospitalar ou odontológico, eletivo ou de urgência, ambulatorial ou internação. Esse número de beneficiários vem aumentando de forma consistente nos últimos anos, demonstrando o resultado das políticas do IPSEMG de ampliação do acesso desse público aos profissionais de saúde e prestadores de serviço na rede própria e credenciada.
ATENÇÃO À SAÚDE
90
GRÁFICO 37 – EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO DE BENEFICIÁRIOS QUE UTILIZARAM A ASSISTÊNCIA À SAÚDE
2011 2012 2013
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
PRO
PORÇ
ÃO D
E U
SUÁR
IOS
AO T
OTA
L D
E BE
NEF
ICIÁ
RIO
S
ANO
FONTE: SAFEUsuários da Assistência à SaúdeNão Usuários da Assistência à Saúde
65%
35% 38% 37%
62% 63%
A proporção de usuários da Assistência à Saúde varia em função da quantidade de beneficiários que receberam atendimento médico-hospitalar e odontológico, bem como da variação da quantidade global de beneficiários. Essa proporção tem apresentado pequenas variações nos últimos anos, mantendo-se com relativa estabilidade. Enquanto parte da população de beneficiários não apresenta demanda de atendimentos, 60% dessa população tem buscado e recebido atendimento na rede própria e credenciada, fruto das políticas de gestão da rede de prestadores de saúde do Instituto.
FISIOTERAPIA – CEM
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
91
GRÁFICO 38 – EVOLUÇÃO DO VOLUME MENSAL DE BENEFICIÁRIOS QUE UTILIZARAM A ASSISTÊNCIA À SAÚDE
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO OUTSET NOV DEZ
200.000
120.000
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
QUA
NTI
DAD
E D
E BE
NEF
ICIÁ
RIO
S
ANO E QUANTIDADE MENSAL DE USUÁRIOS
2011 171.443151.471
186.333
172.275146.783173.593
174.974163.766187.176
174.387162.499198.333
184.081161.803191.514
179.705165.689188.299
180.258176.334197.312
198.056182.072197.693
171.240187.954201.222
190.142176.439196.126
172.881180.036194.778
143.559166.062178.389
20122013
FONTE: SAFE
140.000
160.000
180.000
Em 2013, a média mensal de beneficiários atendidos pela Assistência à Saúde foi de 190.897, um aumento de 13% em relação à média mensal do ano anterior. São mais de 8.600 beneficiários atendidos diariamente em todo o estado, desde a atenção básica até os atendimentos especializados e de alta complexidade. As políticas de ampliação de rede prestadora de serviços de saúde, os investimentos em infraestrutura e tecnologia nos serviços próprios, a revisão da tabela de procedimentos, dentre outras ações, têm proporcionado esse crescimento no acesso à atenção à saúde.
ATENÇÃO À SAÚDE
92
GRÁFICO 39 – MOVIMENTAÇÃO DE USUÁRIOS DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE PARA A REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES E ODONTOLÓGICOS (2013)
RMBH BH INTERIOR TOTAL
14.000.000
12.000.000
10.000.000
8.000.000
6.000.000
4.000.000
2.000.000
0QUA
NTI
DAD
E D
E AT
END
IMEN
TOS
REAL
IZAD
OS
LOCAL DE ORIGEM E DE ATENDIMENTO DOS PROCEDIMENTOS REALIZADOSFONTE: SAFE
39% 89%
95%
88%
61% 11% 5% 12%
Atendimento na cidade de origem 523.117809.774
1.862.186220.989
8.675.122469.951
11.060.4251.500.714Atendimento em outra cidade
A movimentação de usuários mede a relação entre os beneficiários que receberam atendimento de saúde na sua própria cidade de origem e aqueles que foram atendidos em outras cidades. Esse deslocamento acontece quando uma região não conta com determinado profissional ou recurso de saúde, ou quando o estado de saúde do paciente demanda cuidados mais especializados, encontrados em polos regionais e na capital do estado. Em 2013, apenas 12% dos atendimentos exigiram esse deslocamento, mostrando que, na maioria dos casos (88%), o beneficiário tem encontrado o atendimento na sua própria cidade. Por força da proximidade geográfica e da grande disponibilidade de estabelecimentos de saúde e concentração de recursos de alta complexidade, a maioria dos atendimentos dos beneficiários da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) é realizada na capital.
É importante ressaltar que esse dado é constantemente monitorado para definição de prioridades de credenciamento de prestadores para Assistência à Saúde.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
93
FONTE: SAFE
TABELA 1 – EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE DE CONSULTAS PER CAPITA
Ano 2011 2012 2013
Consultas 1.956.567 1.830.541 2.107.340
Beneficiários 861.153 878.056 868.897
Consulta per capita 2,3 2,1 2,4
A quantidade de consultas per capita é a distribuição do total de consultas realizadas anualmente pelo total de beneficiários em determinado ano. O número de consultas médicas em 2013 apresentou um aumento significativo de 15% em relação ano anterior, fato que resulta do sucesso das políticas de gestão do credenciamento e da revisão dos valores de consultas para os médicos credenciados, seja como pessoa física ou jurídica. A quantidade de consultas per capita acompanhou esse crescimento, demonstrando que há maior acesso do beneficiário aos prestadores de serviço de saúde.
GRÁFICO 40 – PERFIL DE UTILIZAÇÃO DE CONSULTAS MÉDICAS PELOS BENEFICIÁRIOS (2013)
123456789
101112
> 12
0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 140.000
QUA
NTI
DAD
E D
E CO
NSU
LTAS
NO
AN
O
QUANTIDADE DE BENEFICIÁRIOS
FONTE: SAFE20.1715.967
7.88510.175
13.23317.253
22.84630.118
38.74250.445
67.45991.395
129.835
A quantidade de consultas por ano realizadas por uma pessoa é um dos indicadores do seu estado de saúde, sendo que três ou quatro consultas/ano estão dentro do esperado para a população brasileira em geral. No IPSEMG, 67% dos beneficiários estão dentro dessa faixa esperada de consultas realizadas em 2013. Os 33% restantes, com número maior de consultas anuais, representam os beneficiários que realizam tratamentos periódicos ou que demandam o atendimento por várias especialidades médicas ao longo do ano, devido a patologias específicas ou às necessárias inerentes à faixa etária. A quantidade de consultas superior a 12 por ano pode indicar beneficiários que demandam atendimento mais especializados, cuidados específicos como ações de promoção da saúde e acompanhamento de doentes crônicos, ou ainda indicar a realização excessiva de consultas sem a devida indicação médica.
ATENÇÃO À SAÚDE
94
GRÁFICO 41 – PERFIL DE UTILIZAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS DE URGÊNCIA PELOS BENEFICIÁRIOS (2013)
123456789
101112
> 12
0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000
QUA
NTI
DAD
E D
E CO
NSU
LTAS
NO
AN
O
QUANTIDADE DE BENEFICIÁRIOS
FONTE: SAFE1.2904366248341.2651.935
2.9654.844
7.77412.896
22.83543.078
91.471
Na população geral, a realização de três ou quatro consultas de urgência está dentro do esperado, seja pela grande procura por atendimentos por casos de baixo risco ou até pelo hábito da busca de serviços de urgência por conveniência do paciente, o que é comum em boa parte do país. No IPSEMG, é grande a proporção de beneficiários que se encontram dentro da faixa de atendimentos de urgência estimada, ou seja, 89%. O grupo restante é formado por beneficiários que demandam cuidados devido a quadros agudos de doenças crônicas, o que explica o aumento da demanda por serviços de urgência e por aqueles que buscam esses serviços de forma excessiva.
FONTE: SAFE
TABELA 2 – EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE DE EXAMES PER CAPITA
Ano 2011 2012 2013
Exames 7.566.620 6.863.144 8.730.096
Beneficiários 861.153 878.056 868.897
Exames per capita 8,8 7,8 10,0
Os exames per capita representam a relação entre o montante de exames realizados no ano e a quantidade de beneficiários observada no mesmo ano. Nesse grupo de exames estão os procedimentos de medicina laboratorial, imaginologia, registros gráficos e endoscopia digestiva, dentre outros. A quantidade de exames realizados pela rede própria e credenciada em 2013 mostra um aumento de 27% em relação ao ano anterior. O número de consultas per capita chegou a dez, o que demonstra a ampliação do acesso dos usuários aos serviços de saúde, resultado das políticas de gestão do credenciamento e de revisão da tabela de procedimentos.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
95
FONTE: SAFE
TABELA 3 – EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO DE EXAMES POR CONSULTA
Ano 2011 2012 2013
Exames 7.566.620 6.863.144 8.730.096
Consultas 1.956.567 1.830.541 2.107.340
Exames por consulta 3,9 3,7 4,1
Essa proporção mede a quantidade média de exames complementares solicitados nas consultas médicas. O indicador mostra aumento, aproximando-a dos valores observados nos serviços de saúde brasileiros como um todo. Verifica-se que houve um aumento concomitante de exames e de consultas em 2013, em relação aos anos anteriores, quando esperava-se que a proporção entre exames e consultas fosse mantida. Houve um aumento nessa proporção, levando à conclusão de que a Assistência à Saúde do IPSEMG proporcionou maior acesso aos exames complementares, fundamentais para a confirmação de diagnósticos e de acompanhamento de tratamentos.
COLETA DE SANGUE – HGIP
ATENÇÃO À SAÚDE
96
GRÁFICO 42 – PERFIL DE UTILIZAÇÃO DE EXAMES PELOS BENEFICIÁRIOS (2013)
1
13
2
14
3
15
4
16
5
17
6
18
7
19
8
20
9
21
10
22
11
23
12
24> 24
0 20.000 40.000 60.000 80.000 120.000100.000 140.000
QUA
NTI
DAD
E D
E EX
AMES
REA
LIZA
DO
S N
O A
NO
QUANTIDADE DE BENEFICIÁRIOS
FONTE: SAFE
14.033
7.4867.9018.6788.9689.95810.43311.20911.94412.51113.08413.731
114.804
14.07213.64113.29512.70412.67212.57413.344
14.93919.374
24.88738.121
44.820
Em 2013, 43% dos beneficiários realizaram até dez exames no ano, ficando dentro do volume de exames per capita observado no IPSEMG. Há, entretanto, uma porção significativa dos beneficiários (24%), destacada em azul no gráfico, que realizaram uma quantidade de exames mais que o dobro da média. Esse fato merece estudo aprofundado, tendo em vista um conjunto de fatores que vão desde a existência de beneficiários com doenças graves cujo acompanhamento demanda grande quantidade de exames complementares, portanto, justificados, até a execução de exames em excesso ou de forma inadequada, passíveis de revisão dos processos de regulação na Assistência à Saúde.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
97
FONTE: SAFE
TABELA 4 – EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE DE INTERNAÇÕES PER CAPITA
Ano 2011 2012 2013
Internações 49.408 46.612 50.756
Beneficiários 861.153 878.056 868.897
Internações per capita 0,1 0,1 0,1
Em 2013, verificou-se um aumento de 9% no volume de internações realizada pela Assistência à Saúde nas redes própria e credenciada, na comparação com o ano de 2012, outro indicador que demonstra a ampliação do acesso aos serviços de saúde, promovida pelas políticas de gestão da rede assistencial. A quantidade de internações per capita, distribuição do total de internações realizadas pelo total de beneficiários no ano, tem se mostrado constante nos três anos apresentados, mantendo-se dentro dos valores historicamente observados para o perfil de beneficiários.
GRÁFICO 43 – PERFIL DE UTILIZAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS DE URGÊNCIA PELOS BENEFICIÁRIOS (2013)
0 5.000 20.000 25.000 30.000 35.000
QUA
NTI
DAD
E D
E IN
TERN
AÇÕ
ES N
O A
NO
QUANTIDADE DE BENEFICIÁRIOS
FONTE: SAFE> 6 135
6 77
5 168
4 401
3 1.254
2 5.064
1 32.605
10.000 15.000
A maioria dos beneficiários que tiveram internação hospitalar em 2013 está dentro da taxa esperada para a população em geral, sendo que 94,9% foram internados uma ou duas vezes no ano. Os 5,1% restantes de beneficiários que demandaram uma maior quantidade de internações são os que requerem o desenvolvimento de linhas de cuidado específicas, como o gerenciamento de portadores de doenças crônicas e as políticas de promoção da saúde, visando reduzir ou estabilizar o número de reinternações, de forma a melhorar a qualidade de vida deles.
ATENÇÃO À SAÚDE
98
INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS: ESTIMATIVAS DE RISCO À SAÚDE
GRÁFICO 44 – ESTIMATIVA DE COBERTURA DE MAMOGRAFIA NAS BENEFICIÁRIASENTRE 40 E 69 ANOS DE IDADE (2013)
FONTE: SAFE
Cobertura adequadaCobertura inadequada
196.05876%
63.57624%
Recomenda-se que as mulheres com idade entre 50 e 69 anos realizem pelo menos uma mamografia a cada dois anos, como ação preventiva contra o câncer de mama, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). No IPSEMG, 76% das mulheres na faixa etária preconizada para esse exame não o realizaram dentro do período recomendado, resultando, portanto, numa cobertura inadequada dessa prevenção. Como forma de melhorar essa cobertura, o IPSEMG planeja ações para motivar a realização do exame pelas beneficiárias, e já fornece um incentivo efetivo ao isentar de coparticipação as mamografias para as mulheres entre 40 a 69 anos de idade, faixa etária mais ampla, que é recomendada pelo INCA.
LABORATÓRIO – HGIP
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
99
GRÁFICO 45 – ESTIMATIVA DE COBERTURA DE EXAME PREVENTIVO DO CÂNCER DO COLO UTERINO NAS BENEFICIÁRIAS ENTRE 25 E 64 ANOS DE IDADE (2013)
FONTE: SAFE
Cobertura adequadaCobertura inadequada
248.82883%
50.17917%
O exame preventivo do colo do útero deve ser realizado anualmente por mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos, segundo recomendações do INCA. Entre as beneficiárias do IPSEMG nessa faixa etária, apenas 17% têm realizado esse exame na frequência recomendada. Como forma de melhorar essa cobertura, a Instituição planeja desenvolver formas de motivar as beneficiárias para que busquem a realização desse exame, além de ter dado um importante passo nessa direção com a isenção da coparticipação desse exame para as mulheres com idade entre 25 e 65 anos.
GRÁFICO 46 – ESTIMATIVA DE COBERTURA DE PESQUISA DE SANGUE OCULTO NAS FEZES NOS BENEFICIÁRIOS ACIMA DE 50 ANOS DE IDADE (2013)
FONTE: SAFE
Cobertura adequadaCobertura inadequada
373.02290%
40.15610%
O Ministério da Saúde recomenda que homens e mulheres acima de 50 anos de idade realizem a pesquisa de sangue oculto nas fezes como forma de prevenção do câncer de cólon intestinal. Entre os beneficiários do IPSEMG na faixa etária alvo das ações de prevenção, apenas 10% fizeram esse exame em 2013. Uma das formas de incentivar a prevenção foi a isenção da coparticipação desse exame para beneficiários de ambos os gêneros com idade igual ou superior a 50 anos.
ATENÇÃO À SAÚDE
100
GRÁFICO 47 – EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO ENTRE PARTOS NORMAIS E CESARIANAS (2013)
2011 2012 2013
3.500
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0QUA
NTI
DAD
E AN
UAL
DE
PART
OS
REAL
IZAD
OS
PARTOS POR ANO E POR TIPOFONTE: SAFE
24% 26%25%
76% 74% 75%
Normal 6572.031
6942.020
7112.174Cesariana
Estudos da Organização Mundial de Saúde – OMS, publicados em 2010, indicam que a realização de partos cesáreos sem indicação por critérios médicos aumentam o risco no parto para as mães e seus bebês. A proporção de cesarianas sobre o total de partos hospitalares preconizada pela OMS é de 15%. O Ministério da Saúde estimou, em 2010, que 43% dos partos no Brasil sejam feitos por cesariana e que o número subiria para 84% nas maternidades particulares. A proporção de partos cesáreos no IPSEMG vem se mantendo em torno dos 75%, próximo da taxa encontrada na saúde suplementar, mas acima da taxa recomendada pela OMS.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
101
INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS: ESTIMATIVAS DE TRATAMENTOS DE DOENÇAS CRÔNICAS E PROMOÇÃO DA SAÚDE
GRÁFICO 48 – ESTIMATIVA DA EVOLUÇÃO DE TRATAMENTOS QUIMIOTERÁPICOS (2011 A 2013)
Beneficiários atendidos Atendimentos Procedimentos realizados
25.000
20.000
0
5.000
10.000
15.000
2011 1.5751.7721.920
14.36516.69319.241
14.36519.178
23.00420122013
FONTE: SAFE
QUANTIDADE ANUAL DE BENEFICIÁRIOS E ATENDIMENTOS
QUA
NTI
DAD
ES
No Relatório Mundial do Câncer, publicado em fevereiro de 2014, a Organização Mundial de Saúde aponta o aumento da doença em todo o mundo. No IPSEMG, a análise dos tratamentos quimioterápicos, um dos componentes fundamentais do combate ao câncer, mostra um aumento importante na quantidade de atendimentos e do volume de procedimentos quimioterápicos realizados. Sendo o acesso adequado à quimioterapia uma das prioridades do Instituto, ações de credenciamento e qualificação da rede têm sido implantadas, além da isenção da coparticipação para os tratamentos quimioterápicos, tanto ambulatorial quanto hospitalar, incluindo medicamentos e insumos empregados nas sessões de quimioterapia.
ATENÇÃO À SAÚDE
102
GRÁFICO 49 – ESTIMATIVA DA EVOLUÇÃO DE TRATAMENTOS RADIOTERÁPICOS (2011 A 2013)
Beneficiários atendidos Atendimentos Procedimentos realizados
80.000
60.000
70.000
0
10.000
30.000
20.000
50.000
40.000
2011 660704736
16.74915.48317.106
16.74967.82375.822
20122013
FONTE: SAFE
QUANTIDADE ANUAL DE BENEFICIÁRIOS E ATENDIMENTOS
QUA
NTI
DAD
ES
A incidência do câncer aumenta a demanda pelos tratamentos com quimioterapia e radioterapia. No IPSEMG, observa-se um aumento significativo nos atendimentos e no volume de tratamentos radioterápicos realizados. Além da política de gestão da rede credenciada e de contratualização, como forma de ampliar o acesso aos beneficiários que demandam os tratamentos, o Instituto isenta de coparticipação os procedimentos radioterápicos, bem como o material, medicamentos e outros insumos utilizados nesses procedimentos.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
103
GRÁFICO 50 – ESTIMATIVA DA EVOLUÇÃO DE TRATAMENTOS COM HEMODIÁLISE (2011 A 2013)
Beneficiários atendidos Atendimentos Procedimentos realizados
50.000
35.000
40.000
45.000
0
5.000
15.000
20.000
10.000
30.000
25.000
2011 572630712
40.95440.35642.571
40.95440.85743.719
20122013
FONTE: SAFE
QUANTIDADE ANUAL DE BENEFICIÁRIOS E ATENDIMENTOS
QUA
NTI
DAD
ES
A hemodiálise é um procedimento essencial no tratamento de doentes renais crônicos, aumentando a expectativa de vida e melhorando sua qualidade. A Sociedade Brasileira de Nefrologia, no censo publicado em 2011, aponta para aumento da quantidade de pacientes que necessitam da hemodiálise. No IPSEMG, verifica-se uma grande quantidade de atendimentos e de procedimentos de hemodiálise realizados anualmente. Nesse contexto, a gestão da rede assistencial própria e credenciada para o atendimento adequado para esse grupo de pacientes também está dentro das prioridades do Instituto, que também garante a isenção da coparticipação para esse tratamento, incluindo medicamentos e insumos utilizados.
ATENÇÃO À SAÚDE
104
PRODUÇÃO ASSISTENCIAL GLOBAL
GRÁFICO 51 – EVOLUÇÃO DO VOLUME ANUAL DE PROCEDIMENTOS MÉDICO-HOSPITALARESE ODONTOLÓGICOS (2005 A 2013)
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
14.000.000
0
2.000.000
4.000.000
6.000.000
8.000.000
10.000.000
6.034.440 6.285.087
5.770.477
7.327.154
8.763.824 9.149.006
10.690.427
11.113.513
12.993.073
12.000.000
QUA
NTI
DAD
E D
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NEF
ICIÁ
RIO
S
ANOFONTE: SAFE
O volume anual de procedimentos representa o conjunto de todos os procedimentos médicos e odontológicos, em estruturas ambulatoriais ou hospitalares, de forma eletiva ou de urgência, realizados pelos beneficiários da Assistência à Saúde na rede própria e credenciada. Acompanhando a série histórica, houve um aumento de 17% no montante de procedimentos realizados em relação ao ano anterior. São 21,5% a mais de procedimentos realizados desde o ano de 2011. Esse crescimento é o principal indicador da ampliação do acesso dos beneficiários aos prestadores de serviço para a realização de consultas, exames complementares, internações e tratamentos diversos, desde os mais básicos até os de alta complexidade. Os resultados demonstrados são fruto da gestão efetiva dos processos administrativos e assistenciais do Instituto, da política de gestão do credenciamento e contratualização, revisão de valores da tabela de procedimentos, investimentos em infraestrutura, recursos humanos nos serviços próprios, tecnologia da informação e comunicação, dentre outros. Esse conjunto de políticas e ações fez com que aumentasse a oferta, o acesso e a qualidade dos serviços da Assistência à Saúde.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
105
MAPA 2 – MAPA DE DISTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO ASSISTENCIAL POR MUNICÍPIO
FONTE: SAFE
A distribuição da produção assistencial, medida pela autorização e execução de procedimentos médico-hospitalares e odontológicos, acompanha a distribuição de beneficiários pelo Estado. Nota-se a concentração de procedimentos na capital e nas cidades-polo de Minas Gerais, reflexo da maior disponibilidade de instituições de ensino, profissionais e estabelecimentos de saúde nesses locais. A regionalização da rede permite a capilaridade da Assistência à Saúde, de forma a facilitar o acesso do beneficiário aos serviços e reduzir a necessidade de grandes deslocamentos para obtenção de cuidados médicos e odontológicos.
1 ~ 500500 ~ 10001000 ~ 50005000 ~ 2000020000 ~ 5000050000 ~ 100000100000 ~ 3611209.000001
ATENÇÃO À SAÚDE
106
GRÁFICO 52 – PRODUÇÃO ASSISTENCIAL POR REGIONAL
Centro Norte NordesteLestedo Sul
SulTriângulodo Norte
Leste NoroesteSudeste Oeste Centro SulTriângulo
do Sul
5.000.0004.480.713
1.403.157 1.355.4491.232.150
835.964 826.502 709.585 682.636402.701 378.983 366.029 319.204
3.500.000
4.000.000
4.500.000
0
500.000
1.500.000
2.000.000
1.000.000
3.000.000
2.500.000
FONTE: SAFE
REGIONAL
QUA
NTI
DAD
E D
E PR
OCE
DIM
ENTO
S
A análise da produção por municípios agrupados em regionais também mostra que ela acompanha a distribuição geográfica dos beneficiários e a disponibilidade de recursos como estabelecimentos e profissionais de saúde, além de instituições de ensino formadoras desses profissionais.
MAPA 3 – MAPA DE DISTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO ASSISTENCIAL POR REGIONAL
FONTE: SAFE
1 ~ 500000500000 ~ 10000001000000 ~ 20000002000000 ~ 4480690.000001
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
107
GRÁFICO 53 – PRODUÇÃO ASSISTENCIAL POR TIPO DE PROCEDIMENTO
Med
icin
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bora
toria
l
Exam
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e Im
agem
Regi
stro
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ação
Órt
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e P
róte
ses
Part
o
8.000.000
5.000.000
6.000.000
7.000.000
0
1.000.000
2.000.000
4.000.000
3.000.000
FONTE: SAFE
TIPOS DE PROCEDIMENTO
QUA
NTI
DAD
ES D
E PR
OCE
DIM
ENTO
S 7.03
4.65
2
2.10
7.34
0
920.
847
833.
833
820.
206
626.
125
186.
084
145.
434
133.
572
88.0
30
40.0
55
26.5
71
14.9
62
10.2
28
2.91
8
Do total de procedimentos médico-hospitalares e odontológicos realizados em 2013, mais de dois terços (67%) são exames complementares, 16% são consultas eletivas e de urgência, estando 17% dos procedimentos restantes distribuídos nas demais categorias. Essa proporção maior de exames em relação às consultas e demais procedimentos é também observada no Sistema Único de Saúde – SUS e no sistema de saúde suplementar.
ATENÇÃO À SAÚDE
108
GRÁFICO 54 – DISTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO DE EXAMES COMPLEMENTARES POR MODALIDADE
MedicinaLaboratorial
Imagem Ambulatório*RegistrosGráficos
Endoscopia Digestiva
8.000.000
0
2.000.000
1.000.000
3.000.000
5.000.000
4.000.000
6.000.000
7.000.000Q
UAN
TIDA
DE
DE
PRO
CED
IMEN
TOS
TIPO DE PROCEDIMENTO
FONTE: SAFE
*EXAMES REALIZADOS EM CONSULTÓRIOS E AMBULATÓRIOS, COMO A FUNDOSCOPIA E A TONOMETRIA, REALIZADOS EM CONSULTÓRIOS E CLÍNICAS OFTALMOLÓGICOS.
7.034.652
833.821 624.762186.084 40.055
Os exames complementares dão suporte às formulações diagnósticas, às decisões terapêuticas e ao acompanhamento de tratamentos. Dos 8.730.096 exames complementares realizados pelo IPSEMG em 2013, 80,7% são de medicina laboratorial, a qual engloba uma ampla gama de procedimentos, dos mais simples e rotineiramente utilizados na prática médica até os de maior complexidade, voltados à detecção e acompanhamento de doenças mais graves ou raras. A segunda categoria, em termos de frequência, 9,6% do total de exames também inclui desde exames mais corriqueiros, como as radiografias simples, até aqueles que demandam tecnologia de ponta, como a ressonância magnética. Na categoria ambulatorial, que representa 7,2% do total, estão os exames que, em geral, são realizados pelo próprio médico que o demandou, muitas vezes considerado parte da consulta médica. O volume de exames complementares realizados atualmente é um dos importantes resultados da ampliação do acesso dos beneficiários aos prestadores de serviço na rede própria e credenciada do IPSEMG.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
109RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM – HGIP
ATENÇÃO À SAÚDE
110
PROMOÇÃO DA SAÚDE
O IPSEMG possui atualmente 868.897 beneficiários da Assistência à Saúde dentre os quais 80% são adultos e idosos. Os adultos entre 20 e 59 anos somam aproximadamente 480 mil. Essa realidade requer ações que visem não somente oferecer assistência aos que já apresentam patologias, mas também estimular a promoção da saúde.
A partir de programas de educação desenvolvidos por uma equipe munida de conhecimento e estratégias, o Núcleo de Promoção da Saúde do IPSEMG trabalha para influenciar mudanças no estilo de vida das pessoas, ensinando-as a prevenir doenças e a adotar condutas adequadas à melhoria da qualidade de vida.
Entre os beneficiários da Assistência à Saúde, deve-se considerar que aproximadamente 151 mil ou 18% possuem entre 50 e 59 anos. Nessa fase, muitas pessoas já desenvolveram ou estão em fase de diagnóstico de problemas crônicos como diabetes e doenças cardiovasculares, o que exige também o incremento de ações que viabilizem melhor acesso aos serviços de atenção à saúde.
Ao longo de 2013, o Núcleo pautou suas ações no sentido da assistência ao beneficiário, em monitoramentos, cuidados específicos e encaminhamento para atendimento especializado, por meio de programas, que têm na sua concepção uma metodologia de acompanhamento e atendimentos presenciais, individuais e em grupo.
As ações de promoção da saúde e prevenção de doenças para os beneficiários do IPSEMG contemplam cinco programas (Hipertensão Arterial, Diabetes, Aconchego, Vida Saudável para Jovens e Mudar e Emagrecer) e dois cursos (Planejamento Familiar e Preparação para a Maternidade).
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
111
PROGRAMA HIPERTENSÃO ARTERIALGrupos de beneficiários hipertensos com monitoramento da pressão arterial, palestras, orientações, consultas de enfermagem, encaminhamento para consulta com o cardiologista
PROGRAMA DIABETESGrupos de beneficiários diabéticos com monitoramento da glicemia capilar, cuidado com o pé diabético, palestras e orientações, consulta individual e encaminhamento ao endocrinologista.
PROGRAMA ACONCHEGOGrupo para mulheres portadoras ou que tiveram câncer de mama, em que são fornecidas informações sobre a enfermidade e sobre a legislação que contempla os direitos do portador de câncer.
PROGRAMA VIDA SAUDÁVEL PARA JOVENSGrupo para monitoramento do peso de crianças com sobrepeso ou obesas, com idade entre 8 a 18 anos, acompanhadas dos pais, onde recebem informações educativas que abordam temas sobre alimentação e atividades físicas. Acompanhamento de uma equipe multidisciplinar formada por nutricionista, pediatra, psiquiatra, fisioterapeuta e psicólogo.
PROGRAMA MUDAR E EMAGRECERGrupo para monitoramento do peso e dos hábitos de vida de adultos com índice de massa corporal acima de 30%, com acompanhamento multidisciplinar por nutricionista, psiquiatra, endocrinologista, psicólogo e fisioterapeuta.
CURSO PARA PLANEJAMENTO FAMILIARCursos mensais sobre métodos contraceptivos que visam a conscientização dos beneficiários em relação à escolha do melhor método para a sua família.
CURSO DE PREPARAÇÃO PARA A MATERNIDADEPrepara as futuras mamães para a maternidade, além de proporcionar conhecimento também aos pais e familiares, capacitando-os a cuidar da sua saúde e do seu bebê.
ATENÇÃO À SAÚDE
112
Com base nos indicadores epidemiológicos e na identificação dos principais problemas dos beneficiários, o IPSEMG criou cartilhas educativas sobre hipertensão, diabetes, obesidade adulta, obesidade infantil, câncer de mama e gestantes. As cartilhas foram elaboradas por uma equipe multiprofissional e possuem dicas importantes para a prevenção, tratamento e controle de cada patologia abordada, estimulando o beneficiário a conhecer as políticas de saúde do Instituto.
As cartilhas estão disponíveis no site do IPSEMG e podem ser impressas e utilizadas por quem se interessar pelos temas.
O Projeto Gerenciamento de Casos Clínicos, lançado em outubro de 2013, possui um caráter educativo e assistencial, voltado aos beneficiários que possuem doenças crônicas como diabetes, hipertensão, acidente vascular encefálico, além de comorbidades, que são problemas associados a essas doenças. O piloto do projeto foi iniciado com pacientes oriundos do HGIP.
Com base nos critérios clínicos estabelecidos e na análise dos prontuários assistenciais, os beneficiários selecionados recebem a visita de um profissional que realiza o preenchimento do questionário de saúde, promove a aferição de dados vitais - pressão arterial, frequência cardíaca, respiração - além de fornecer orientações relacionadas aos cuidados com a patologia. A expectativa para 2014 é ampliar a equipe de visitação, tornando-se uma equipe multidisciplinar, além de prestar assistência com atendimentos mais especializados (consultas médicas, curativos, dentre outros atendimentos).
Nessa linha de cuidado, destacamos os pacientes idosos. Em 2014, o IPSEMG promoverá um curso para cuidadores de idosos ou portadores de doenças causadoras de imobilidade, com o objetivo de capacitar o profissional quanto aos cuidados relacionados a essas pessoas e às doenças que as afetam.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
113
REDE ASSISTENCIAL CREDENCIADA
A rede de prestadores de serviços de saúde é um dos componentes mais importantes para o beneficiário da Assistência à Saúde. Devido à sua relevância, o processo de planejamento, contratação, monitoramento e revisão foi cuidadosamente desenhado e constantemente monitorado ao longo dos últimos anos. Abaixo estão as principais fases desse processo, que se inicia com a definição dos locais e tipos de prestadores a serem credenciados, por meio de parâmetros bem definidos, passa pela formalização do contrato de credenciamento, considerando-se o orçamento disponível e a necessidade, e termina na gestão do contrato, com acompanhamento constante da sua execução para redefinição de estratégias, quando necessário.
PARÂMETROS PARA DEFINIÇÃODOS LOCAIS E TIPOS DE PRESTADORESA SEREM CREDENCIADOS:
FORMALIZAÇÃO DO CREDENCIAMENTO, CONSIDERANDO: GESTÃO DO CONTRATO
(1) Orçamento disponível
(2) Necessidade:
(2.1) Parâmetros definidos
(2.2) Principais reclamações:
(a) Conselho de Beneficiários
(b) Sindicatos
(c) Fale Conosco
(d) Outros canais de comunicação
Nº de beneficiários
Distância geográfica
Fluxo migratório dos pacientes de uma cidade para outra
Complexidade instalada
Perfil demográfico dos beneficiários
Acompanhamento do vencimento dos contratos
Análise da execução financeira com planos de ações para contratos com pouca ou nenhuma execução e extrapolamento de teto
Gestão especial dos contratos de HOSPITAIS
Monitoramento mais próximo
Criação do Núcleo de Relacionamento com o Prestador
ELETROCARDIOGRAMA – CEM
ATENÇÃO À SAÚDE
114
EVOLUÇÃO DONÚMERO DE CONTRATOS
FONTE: RELATÓRIO CONTRATOS VIGENTES – MESES DE REFERÊNCIA DEZEMBRO 2011/2012/2013
TABELA 5 – EVOLUÇÃO DA REDE ASSISTENCIAL PRÓPRIA E CREDENCIADA (2011 A 2013)
Ano 2011 2012 2013
Hospitais 160 184 196
Clínicas 533 694 704
Laboratórios 389 534 548
Médicos* 1.527 1.760 2.542
Dentistas 646 959 904
TOTAL GERAL 3.255 4.131 4.894
* REDE DE MÉDICOS
Ano 2013
Médicos – Consultório credenciados 1.213
Médicos – Rede própria 750
Médicos – Clínicas credenciadas 579
TOTAL DE MÉDICOS 2.542
A rede assistencial do IPSEMG, compreendida entre própria e credenciada, é composta por hospitais, clínicas, laboratórios, médicos e dentistas, distribuídos em várias regiões do Estado de Minas Gerais. A rede assistencial é constantemente analisada e revisada, com o objetivo de identificar a necessidade de contratação, ampliação ou remanejamento de serviços de saúde, em consonância com o número de beneficiários de cada região, a distância geográfica, o fluxo migratório dos beneficiários, a capacidade instalada e as informações e reclamações oriundas dos canais de comunicação do IPSEMG.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
115
GRÁFICO 55 – GESTÃO DE CONTRATOS REDE CREDENCIADA (2011 A 2013)
DEZ/2011 DEZ/2012 DEZ/2013
120%
0%
20%
40%
60%
80%
100%PO
RCEN
TAGE
M
% DE PRESTADORES COM EXECUÇÃO DE PROCEDIMENTOSFONTE: SAFE
73%
95% 98%
FONTE: SAFE
Mês de referência DEZ/2011 DEZ/2012 DEZ/2013
Total de prestadores credenciados 2.489 3.443 3.952
Total de prestadores com execução de procedimentos 1.817 3.255 3.887
Total de prestadores sem execução de procedimentos 672 188 65
% de prestadores sem execução de procedimentos 73% 95% 98%
As ações implantadas na gestão de contratos da rede credenciada visaram o gerenciamento efetivo no que diz respeito à execução dos contratos de serviços de saúde, evitando, assim, a diminuição da oferta de serviços aos beneficiários.
Dentre as ações, está o acompanhamento dos contratos dos prestadores que interrompem o atendimento acima de 90 dias, podendo resultar em rescisão e substituição por novos prestadores de serviços. Com isso, o número de prestadores credenciados que não atendiam em 2013 representou apenas 2% do total da rede, o que demonstra efetividade da rede de atendimento de saúde do Instituto.
ATENÇÃO À SAÚDE
116
CENTRAL DE REGULAÇÃO
Em 2011, foi implantada uma importante ferramenta de gestão – a Central de Regulação Assistencial do IPSEMG. O objetivo da Central é prover ações e serviços de saúde de forma mais eficiente e efetiva, disponibilizando serviços com custos adequados. A Central é composta por médicos reguladores, que buscam identificar alternativas assistenciais mais adequadas à necessidade do paciente, receber e responder às solicitações de autorização de atendimento dos beneficiários. Em 2012, a Central de Regulação foi reestruturada, ampliando o número de médicos reguladores com especialidades diversificadas. Essa reestruturação proporcionou gerar informações para os gestores, referentes ao número de procedimentos regulados, a crescente demanda por autorizações e quanto aos recursos físicos e financeiros. Os resultados dessas ações possibilitou o aumento 55% no número de procedimentos regulados pela Central de regulação no período de 2012 a 2013.
PRO
CED
IMEN
TOS
GRÁFICO 56 – PROCEDIMENTOS REGULADOS PELA CENTRAL DE REGULAÇÃO
2012 2013
200.000
0
40.000
20.000
60.000
80.000
140.000
100.000
120.000
160.000
180.000
FONTE: COORDENAÇÃO DE AUDITORIA – NUCS
117.900
182.328
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
117
FATURAMENTO ELETRÔNICO: HOSPITAIS, CLÍNICAS, LABORATÓRIOS E PESSOA FÍSICA
O faturamento eletrônico é uma ferramenta que melhorou a relação do Instituto com os prestadores, trazendo mais transparência e segurança em todo o processo de faturamento. A implantação desse processo permitiu a geração eficaz de informações sobre a produção dos prestadores credenciados, facilitando o pagamento e tornando a tomada de decisão dos gestores mais ágeis e consistentes.
No gráfico abaixo, podemos verificar os percentuais de faturas enviadas eletronicamente com relação ao número total de faturas recebidas pelo Instituto por tipo de ramo de contratação. O ramo Hospitais, hoje responsável por 43% de todo recurso financeiro direcionado à rede credenciada, alcançou excelente resultado, atingindo um percentual de 83% de faturamento eletrônico.
HospitaisClínica e LaboratórioPessoa Física
GRÁFICO 57 – PERCENTUAL DE FATURAS ENVIADAS ELETRONICAMENTE COM RELAÇÃOAO NÚMERO TOTAL DE FATURAS RECEBIDAS
2010 2011 2012 2013
100%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
70%
60%
80%
90%
8%
27% 36%
83%85%
89%94%
94% 95%
97% 99%
97%
ANOFONTE: SADS
Os resultados alcançados com o faturamento eletrônico dos prestadores otimizaram tanto o processamento quanto o pagamento de contas, reduzindo os prazos de pagamento, gerando maior satisfação do prestador e, consequentemente, um atendimento de maior qualidade ao beneficiário.
ATENÇÃO À SAÚDE
118
AUDITORIA Dentro do processo regulatório e de acompanhamento assistencial, a
auditoria tem um papel primordial na garantia da efetividade dos processos. A reestruturação do modelo de auditoria iniciada em 2012 e fortalecida durante o ano de 2013 – com nova ampliação do quadro de auditores, realização de auditoria in loco em todos os prestadores hospitalares do estado, ajuste dos fluxos de trabalho e aprimoramento das atividades de auditoria –, gerou um aumento de 57% da produção. O número de contas auditadas passou de um patamar de 654.637 em 2012 para 1.030.303 em 2013, conforme gráfico abaixo.
QUA
NTI
DAD
E D
E CO
NTA
S
GRÁFICO 58 – QUANTIDADE DE CONTAS AUDITADAS
2010 2011 2012 2013
1.200.000
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
75.698 87.715
654.637
1.030.303
ANOFONTE: COORDENAÇÃO DE AUDITORIA – NUCS
Além disso, em 2013, novos desafios foram colocados à Auditoria:
I. Implantação de auditoria assistencial nos hospitais localizados nos municípios-sede de centros regionais do IPSEMG, que marca um período de transição, no qual a Auditoria deixou de se limitar à auditoria validadora de contas para comprovação do gasto, para uma auditoria preocupada também com a qualidade assistencial.
II. Implantação de auditoria técnica nos serviços próprios, com a finalidade de qualificar a produção do profissional do quadro em suas atividades, por meio de avaliação técnica da indicação precisa dos procedimentos realizados e suas quantidades, otimização da utilização dos recursos, bem como, o adequado uso do Serviço Próprio pelo beneficiário.
III. Desenvolvimento de projeto para a construção de um sistema de auditoria, tornando-a 100% eletrônica.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
119LABORATÓRIO – HGIP
ATENÇÃO À SAÚDE
120
PRODUÇÃO ASSISTENCIALNA REDE PRÓPRIA
Durante 2013, o IPSEMG obteve importantes progressos no que se refere à atenção à saúde também nas unidades próprias. Ressalta-se o volume de recursos investidos em obras e infraestrutura. A reforma do Hospital Governador Israel Pinheiro - HGIP, Centro de Especialidades Médicas - CEM e diversas unidades regionais, bem como a aquisição de mobiliário, máquinas e equipamentos modernos, revela o empenho da Instituição pela melhoria da assistência aos beneficiários.
Usuários e funcionários do HGIP usufruem de novas instalações na ala D, onde funcionam os serviços de radiologia e diagnóstico por imagem. O espaço que corresponde a uma área de 685 m² teve as oito salas reformadas para a realização dos exames e agora conta com um equipamento de ressonância magnética e dois de tomografia de altíssima tecnologia, além de nove aparelhos de raios-x, sendo um portátil.
Foi inaugurada, no CEM, a Unidade do Serviço de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, ampliando a realização de exames ambulatoriais que passam a ter seis aparelhos de raios-X e de ultrassom. Além disso, os exames passaram a ser analisados de forma eletrônica pelos médicos da Central de Laudos no HGIP, onde o uso dos Sistemas de Arquivamento e Distribuição de Imagens (RIS-PACS), composto por programas de telerradiologia e monitores de alta resolução, agilizam e diminuem a impressão de laudos e resultados.
No HGIP, as obras em andamento no SMU pediátrico, na ala C e, posteriormente, na ala B e no anexo, contemplarão as unidades de Internação, Hemodiálise, CTI Pediátrico, Bloco Cirúrgico, Centro Obstétrico, Hospital-Dia Cirúrgico, Agência Transfusional e Central de Material e Esterilização, Psiquiatria e Endoscopia.
Focada na segurança do paciente e na qualidade da assistência prestada no HGIP, ressaltam-se importantes projetos como:
O Núcleo de Segurança do Paciente é uma referência dentro HGIP na promoção de uma assistência segura, por meio do monitoramento de eventos adversos, tanto no atendimento e na internação, por meio da implantação de protocolos voltados para segurança do paciente, como na orientação aos pacientes, familiares e acompanhantes de pessoas internadas.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
121
AGEIS (Aplicativos Gerenciais Específicos Integrados à Saúde) sistema utilizado pela Central de Material e Esterilização que permite a codificação e cadastro de todos os instrumentos cirúrgicos e inalatórios do hospital, estabelecendo rastreabilidade, controle e segurança. Por meio de impressão pulsada e leitores, é possível verificar pacientes e profissionais que utilizaram os materiais.
O DRG (Diagnosis Related Groups) é um sistema de classificação de pacientes, construído com o intuito de instrumentalizar a gestão hospitalar, viabilizando a mensuração e avaliação do desempenho dos hospitais. A classificação busca relacionar os tipos de pacientes atendidos aos bens e serviços consumidos durante a internação, resultando no agrupamento de perfis clínicos e consumo de recursos. O instrumento proporciona maior reflexão dos profissionais envolvidos, possibilitando a tomada de decisão. A iniciativa possui caráter inovador, sendo o HGIP um dos primeiros hospitais no Brasil a utilizar o DRG.
O Plano de Cuidados Multidisciplinar tem como objetivo planejar uma assistência interdisciplinar, embasada no grau de complexidade dos pacientes. O trabalho é considerado um guia norteador para a assistência à saúde e permite à equipe considerar cada indivíduo como único, com problemas e necessidades específicos. O plano é finalizado com o preenchimento das orientações de alta, garantindo a continuidade do tratamento no domicílio. O trabalho tornou-se referência entre outros hospitais, tendo o HGIP recebido cinco visitas de benchmarking para apresentação do plano.
O bundle de Cateter Venoso Central no Centro de Terapia Intensiva (CTI) – Adulto é um conjunto de intervenções – grupo de cuidados específicos e essenciais para a segurança do paciente – que visam a prevenção de infecção da corrente sanguínea associada ao uso do cateter venoso central, que é um instrumento hospitalar (tubo) utilizado para monitorização hemodinâmica, administração de fluidos, fármacos, hemoderivados e nutrição parenteral. Apesar das vantagens no uso do cateter, há dentre os riscos a colonização e a infecção da corrente sanguínea. Desde a implantação do bundle, o CTI Adulto do HGIP, que
possui unidades com pacientes clínicos, pós-operatórios, e cardiovasculares, tem alcançado resultados positivos: taxas zero de infecção da corrente sanguínea associada ao cateter venoso central.
A implantação de Linhas de Cuidado tem como objetivo fazer a gestão do corpo clínico e da equipe multidisciplinar (enfermagem, exames, nutrição, e outros) envolvidos na assistência, desde a entrada do paciente na instituição pelo Serviço Médico de Urgência - SMU até a sua alta. A primeira linha desenvolvida foi de fratura de fêmur em pacientes idosos e estão em andamento linhas para acidente vascular encefálico – AVE e síndrome coronariana aguda.
Em 2013, a farmácia clínica no HGIP também realizou ações que impactaram no tempo de internação. Os farmacêuticos passaram a orientar diretamente o paciente e/ou outros profissionais clínicos, visando certificar a administração apropriada dos medicamentos, o que contribui para a perfeita recuperação do paciente, assegurando que sua internação não seja superior ao tempo recomendado inicialmente.
Buscando a certificação ISO 9001:2008 e Acreditação ONA, está em prática a Gestão pela Qualidade no Hospital Governador Israel Pinheiro e Centro de Especialidades Médicas. Com isso, novas etapas foram concluídas em 2013, como o gerenciamento de riscos, visando identificar e monitorar falhas inerentes nos processos realizados. Auditorias internas também são realizadas, observando as normas de certificação vigentes e a legislação aplicável à área de atuação, com o intuito de levantar os pontos críticos e estabelecer estratégias para resolução deles. Atualmente foram realizados 312 Procedimentos Operacionais Padrão – POPs e Procedimentos Sistêmicos – PRS, além de 67 Protocolos Médicos.
Além disso, o Sistema de Gestão Hospitalar MV-Soul começou a ser implementado no HGIP. A partir de setembro de 2014, funcionários passarão usar a interface com o objetivo de padronizar e integrar processos clínicos, assistenciais, administrativos e financeiros do Hospital, garantindo a transformação de dados em informações.
ATENÇÃO À SAÚDE
122
A expectativa é de que o CEM e Gerência Odontológica – GEODONT também utilizem a ferramenta até o final de 2014.
Com relação à produção assistencial, em 2013, entrou em vigor a nova política remuneratória para os profissionais do IPSEMG. Após a adesão de 47% dos servidores que aumentaram a jornada de trabalho, o número de procedimentos ofertados aos beneficiários também ampliou. Dos profissionais médicos, 77% alteraram a carga horária de jornada efetiva de trabalho de 15h para 24h semanais. A mudança resultou no acréscimo de 41% na média mensal de consultas ambulatoriais, ou seja, 112 mil novas consultas no ano. Ainda em razão da opção pela tabela de 24h, o número de plantões realizados no HGIP como produção mínima cresceu em 91%, correspondendo a 6.540 plantões a mais no ano. Outro destaque é referente ao número de cirurgias realizadas como produção mínima. O valor mais que dobrou, representando um percentual de 124%, ou seja, 1.704 cirurgias a mais no ano. É importante salientar que o bloco cirúrgico encontra-se com funcionamento restrito, em função das obras de ampliação e reforma, em andamento. Dos dentistas, 86% aumentaram a carga horária de jornada efetiva de trabalho de 15h para 22h30 semanais. A ampliação de jornada resultou no aumento de 17% na média mensal de procedimentos odontológicos, 56 mil novos atendimentos no ano. A ampliação na carga horária de trabalho dos profissionais da assistência à saúde facilitou o acesso dos beneficiários aos serviços prestados.
No HGIP, o número de leitos também foi ampliado. Em 2011, o hospital contava com 270 leitos. Já em 2013, o número subiu para 300. Após a inauguração da ala C, prevista para abril de 2014, o hospital contará com 344 leitos e nove salas no bloco cirúrgico, e mais três destinadas à salas para obstetrícia.
Outra ação, foi o uso do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde – PGRSS, que descreve e aplica ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação e a acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final. Essas ações são de extrema importância para a proteção à saúde pública e ao meio ambiente.
Iniciado em 2013, o projeto de faturamento e ampliação da auditoria de contas dos serviços próprios do IPSEMG é outra ação que aprimorará a gestão orçamentário-financeira da Diretoria de Saúde. O conhecimento dos valores reais atribuídos a cada procedimento realizado permite o cálculo preciso da receita e despesas das unidades, gerada a partir da prestação de serviços constantes da Tabela do IPSEMG de Honorários e Serviços para a Área da Saúde. Nas próximas etapas, ainda em 2014, o faturamento atenderá à produção ambulatorial nas três unidades dos serviços próprios da capital: Hospital Governador Israel Pinheiro, Centro de Especialidades Médicas e Gerência Odontológica.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
123
CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS – CEM
GRÁFICO 59 – EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE DE PACIENTES ATENDIDOS
2011 2012 2013
100.00
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
90.000
QUA
NTI
DAD
E
ANOFONTE: SAFE
49.117
66.502
91.578
Em 2013, entrou em vigor a nova política remuneratória para os profissionais do IPSEMG, tendo um impacto no número de procedimentos ofertados ao beneficiário, após a opção feita pela nova jornada de trabalho. Para as consultas e procedimentos ambulatoriais, a oferta média mensal aumentou 41%, o que corresponde, a aproximadamente, 112 mil novos atendimentos no ano. Devido a esse impacto, o número de pacientes atendidos no CEM teve um aumento de aproximadamente 25 mil de 2012 para 2013.
ATENÇÃO À SAÚDE
124
GRÁFICO 60 – VOLUME GLOBAL DE ATENDIMENTOS E CONSULTAS
Consultas Demais Atendimentos*
350.000
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
QUA
NTI
DAD
E
TIPO DE ATENDIMENTO
FONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DA DISA FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE
263.733 271.880293.323
181.333
244.087
317.234
2011 2012 2013
Após a opção da nova jornada de trabalho pelos profissionais do IPSEMG, o número de procedimentos ofertados ao beneficiário cresceu. O gráfico demonstra essa evolução no CEM, com um aumento de 73 mil atendimentos e 21 mil consultas em 2013.
ATENDIMENTO – CEM
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
125
GRÁFICO 61 – ABSENTEÍSMO, REAPROVEITAMENTO DE CONSULTAS E DEMANDA REPRIMIDA
Absenteísmo Reaproveitamento Demanda Reprimida
60%
0%
10%
20%
30%
40%
50%PE
RCEN
TUAL
SITUAÇÃO
FONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DA DISA, FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE
19,36%
50,84%
41,03%
19,28%
55,75%
38,68%
2012 2013
Desde 2012, o CEM vem monitorando esses três indicadores e percebe-se a melhora dos desempenhos desses quando comparamos os dois anos. O absenteísmo reduziu apenas 0,08%, contudo, o reaproveitamento de consultas aumentou, aproximadamente, 5%. Isso significa que o absenteísmo foi melhor reaproveitado, permitindo que novos usuários realizem suas consultas, evitando a ociosidade dos consultórios. Somado a isso, houve a redução da demanda reprimida em, aproximadamente, 3%, justificada também pelo aumento da oferta de consultas após a nova política remuneratória.
ATENÇÃO À SAÚDE
126
GRÁFICO 62 – VOLUME DE CONSULTAS POR ESPECIALIDADE
0 5.000 10.000 15.000 20.000 30.000 35.00025.000 40.000
DES
CRIÇ
ÃO
QUANTIDADE
FONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DA DISA, FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE
Andrologia 67Reumatologia Infantil 117
Esterilidade/Infertilidade 226Endocrinologia Infantil 234
Cirurgia Cardíaca 251Geriatria 290
Cardiologia Infantil 317Pneumologia Infantil 387
Ortopedia Infantil 495Nutrição 534
Cirurgia Infantil 588Cirurgia Torácica 685
Psiquiatria Infantil 735Nefrologia Infantil 854
Cirurgia / Pequenas Cirurgias 974Hematologia 978
Cirurgia Cabeça / Pescoço 1.126Neurocirurgia 1.476
Pediatria Hebiatria 2.125Pneumologia 2.152
Fisiatria 2.290Nefrologia 3.151
Risco Anestesiológico 3.343Neurologia Infantil 3.369
Alergologia 3.455Cirurgia Geral 3.952
Obstetrícia 4,580Proctologia 4,681
Endocrinologia 4,854Cirurgia Plástica 4,896
Gastroenterologia 6.015Reumatologia 7.126Dermatologia 7.201
Psiquiatria 8.407Neurologia Adulto 8.501
Pediatria 10.152Patologia Mamária 12.362
Angiologia 13.487Otorrino 13.607Urologia 16.650
Cardiologia 18.058Clínica Médica 26.620
Ginecologia 28.685Oftalmologia 28.766
Ortopedia 34.504
O maior volume de consultas realizadas no CEM é da especialidade de Ortopedia (somadas todas as suas subespecialidades), com um percentual de 11,76% do total realizado, seguido de Oftalmologia (9,8%), Ginecologia (9,7%), Clínica Médica (9,07%), Cardiologia (6,16%) e Urologia (5,68%). As demais consultas estão divididas entre as outras especialidades e cada uma representa menos de 5% do total das 45.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
127
GRÁFICO 63 – VOLUME DE PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS
Procedimentos Exames CADISM
250.000
0
50.000
100.000
150.000
200.000Q
UAN
TIDA
DE
TIPO DE ATENDIMENTOFONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DA DISA FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE
212.021
80.596
24.614
Foram realizados em 2013, 212.024 procedimentos ambulatoriais (incluindo controle de diabetes e hipertensão, curativos, vacinas e imunizações, fisioterapia, pequenos procedimentos e estomaterapia), 80.596 exames (incluindo EEG, ECG, ultrassom, laringoscopia, colposcopia e exames oftalmológicos), 24.614 atendimentos no Centro de Atenção Diária em Saúde Mental (CADISM).
RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM – HGIP
ATENÇÃO À SAÚDE
128
GRÁFICO 64 – PARETO DE PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS (TOP 20)
Consulta em Consultório (no horário normal ou preestabelecido)
Retossigmoidoscopia Rígida
Retorno de consulta eletiva
Ultrassom Mamas
Mapeamento da Retina – Monocular
Ceratoscopia Computadorizada (Topografia Corneana) – Binocular
Tonometria – (Aplanação) – Binocular
Exerese e Sutura Simples de pequenas lesões (por grupo de até...)
Cauterização Química (por grupo de até 5 lesões)
Eletroencefalograma em Sono e Vigília
Colposcopia (Cervice Uterina e Vagina)
Cerumen – Remoção
Paquimetria Ultrassônica – Monocular
Capsulotomia Yag ou Cirúrgica
Ultrassom Transvaginal (inclui abdomem inferior feminino)
Microscopia Especular de Córnea – Monocular
Ultrassom Obstétrico: com perfil Biofísico Fetal
Retorno de consulta eletiva para as especialidades...
Criocirurgia (Nitrogênio Líquido) de Neoplastia Cutâneas
Biometria Ultrassônica – Monocular
0 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000
216.703
35.929
30.088
20.534
5.359
3.424
3.266
3.187
1.978
1.876
1.455
1.243
1.059
955
764
744
737
640
541
525
DES
CRIÇ
ÃO D
OS
PRO
CED
IMEN
TOS
QUANTIDADE
FONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DA DISA, FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE
O maior volume de procedimentos realizados no CEM são as consultas, representando 65,46% do total. Os demais procedimentos estão divididos entre os atendimentos ambulatoriais realizados.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
129
GERÊNCIA ODONTOLÓGICA – GEODONT
GRÁFICO 65 – VOLUME DE ATENDIMENTOS E PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS
Pacientes Atendidos Atendimentos Procedimentos Odontológicos
350.000
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
QUA
NTI
DAD
E
FONTE: RELATÓRIO GERENCIAL E SAFE
33.030
188.154
321.662
Foram realizados em 2013, 321.662 procedimentos odontológicos, 188.154 atendimentos, para 33.030 pacientes assistidos. Em 2013, a média mensal de atendimentos realizados na Gerência Odontológica foi de 15.679 e a de procedimentos foi 26.805. A Gerência Odontológica realizou 509.816 atendimentos e procedimentos odontológicos.
CONSULTÓRIO DENTÁRIO – GEODONT
ATENÇÃO À SAÚDE
130
HOSPITAL GOVERNADORISRAEL PINHEIRO
GRÁFICO 66 – TOTAL DE INTERNAÇÕES NO HGIP (2013)
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO OUTSET NOV DEZ
1.140
1.083
995
1.105
1.078
1.052
1.030
1.052
1.091 1.091
1.112
1.072
1.0411.060
920
960
960
980
1.000
1.020
1.040
QUA
NTI
DAD
E D
E IN
TERN
AÇÕ
ES
MÊSFONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DO HGIP FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE, CENSO HOSPITALAR E SISTEMA TRAKCARE
1.080
1.100
1.120
Os dados relativos ao volume de internações representam as novas internações registradas no mês somadas às internações de saldo do mês anterior. Os dados referentes ao SMU incluem todos os atendimentos registrados no setor, para todas as especialidades.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
131
GRÁFICO 67 – TAXA DE OCUPAÇÃO DO HGIP (2013)
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO OUTSET NOV DEZ
98%
88,58%88,79%
94,13% 94,11% 94,07% 94,57% 95,14% 95,19%
93,44%93,63%
91,96%
84,21%
92%
78%
82%
80%
84%
86%
88%
90%
PERC
ENTU
RAL
DE
OCU
PAÇÃ
O
MÊSFONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DO HGIP FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE, CENSO HOSPITALAR E SISTEMA TRAKCARE
94%
96%
O gráfico representa a taxa de ocupação do HGIP em 2013, que é calculada a partir da relação entre os indicadores “paciente-dia” por “leito-dia”. O primeiro é fornecido pelo censo hospitalar, realizado diariamente em todas as unidades do hospital e o segundo é fornecido pelo sistema de gestão hospitalar Trakcare. A taxa de ocupação hospitalar tem por objetivo medir o aproveitamento dos leitos disponíveis para internação. É importante ressaltar que uma taxa de ocupação menor do que 100% não representa necessariamente que leitos disponíveis não estão sendo ocupados, uma vez que a organização dos leitos de um hospital obedece a critérios como sexo, gravidade ou especialidade, não podendo ser ocupados por qualquer paciente aguardando internação.
ATENÇÃO À SAÚDE
132
PERC
ENTU
AL D
E O
CUPA
ÇÃO
GRÁFICO 68 – EVOLUÇÃO DA TAXA DE OCUPAÇÃO DO HGIP
2011 2012 2013
94%
76%
78%
80%
82%
84%
86%
88%
90%
92%
FONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DO HGIP FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE, CENSO HOSPITALAR E SISTEMA TRAKCARE
85,89%
82,72%
92,30%
Em 2013, a taxa de ocupação ficou maior quando comparada aos anos anteriores, mantendo-se acima de 90% na maior parte dos meses e fechando o ano com uma média de 92,30%. Esse resultado reflete o esforço das equipes do HGIP em otimizar a gestão de leitos, imprimindo mais agilidade nas etapas de internação (higienização e liberação do leito para uma nova internação), garantindo a redução do tempo de espera.
ULTRASSOM – CEM
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
133
GRÁFICO 69 – TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO OUTSET NOV DEZ
11,50
10,15
9,57 9,689,89
10,08
10,87
10,52
10,82
10,38
10,88
9,52 9,08
10,50
8,00
9,00
8,50
9,50
10,00
PERM
ANÊN
CIA
MÊS
FONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DO HGIP FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE, CENSO HOSPITALAR E SISTEMA TRAKCARE
11,00
Esse gráfico representa a média de permanência das unidades de internação do HGIP em 2013, excluindo a unidade de internação da Psiquiatria, CTI Adulto e CTI Pediátrico e Neonatal. Esse indicador é o mesmo pactuado no Acordo de Resultados do IPSEMG.
Ele é calculado a partir da relação entre os indicadores “paciente-dia” pelo “total de pacientes saídos”. O primeiro é fornecido pelo censo hospitalar realizado diariamente em todas as unidades do hospital; o segundo, pelo sistema de gestão hospitalar Trakcare.
A média de permanência reflete o tempo médio que cada paciente ficou internado no HGIP. Trata-se de um indicador de gestão hospitalar com grande impacto na oferta de leitos de um hospital. A gestão criteriosa desse indicador amplia a capacidade operacional da unidade e evidencia as boas práticas em qualidade e segurança dos processos de trabalho no cuidado direto ao paciente. Durante o exercício de 2013, o HGIP sofreu grande impacto da complexidade clínica dos pacientes advinda da mudança no perfil epidemiológico (envelhecimento dos beneficiários, aumento das sequelas neurológicas e pacientes oncológicos) e do acúmulo de doenças crônicas, resultando no prolongamento da internação de vários pacientes.
Foram realizados vários esforços de longo prazo para reduzir a permanência, como a criação de Linhas de Cuidado, priorização de ações propedêuticas, marcação no bloco cirúrgico e disseminação de protocolos clínicos, que tiveram efeito mais pronunciado nos últimos meses do ano, demonstrando a eficácia das ações. O novo parque radiológico, concluído em dezembro de 2013, também terá impacto significativo na velocidade de realização de exames de imagem.
ATENÇÃO À SAÚDE
134
GRÁFICO 70 – PROPORÇÃO DE EXAMES COMPLEMENTARES REALIZADOS POR MODALIDADE
Patologia Clínica Imagens Registros Gráficos Endoscopia
1.200.000
0
200.000
600.000
400.000
800.000
1.000.000Q
UAN
TIDA
DE
DE
EXAM
ES
MODALIDADEFONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DO HGIP, FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE
989.127
63.08512.627 4.006
Os exames de patologia clínica representam a maior parte dos exames realizados no HGIP – 92,54% do total. Os demais exames realizados no hospital referem-se a imagens (raios-x, ultrassom, tomografia), registros gráficos (EEG, holter, ecocardiograma) e exames endoscópicos.
RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM – HGIP
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
135
GRÁFICO 71 – VOLUME GLOBAL DE CIRURGIAS
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO OUTSET NOV DEZ
1.000
800
700
0
300
100
200
400
600
500
QUA
NTI
DAD
E D
E CI
RURG
IAS
MÊS
FONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DO HGIP, FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE
900
201120122013
638606598
735623544
718788614
721654642
858764575
647633528
410662628
792728607
779619654
694696698
755657615
618546566
O volume de cirurgias realizadas no HGIP sofreu uma pequena redução ao longo dos anos de 2011, 2012 e 2013, tendo sido realizadas cerca de 500 cirurgias a menos quando comparamos os dois últimos anos. Essa redução é devido à reforma da unidade, que resultou no fechamento de nove salas de cirurgia. Atualmente, apenas sete salas estão disponíveis para realização das cirurgias.
ATENÇÃO À SAÚDE
136
GRÁFICO 72 – PROPORÇÃO DE CIRURGIAS REALIZADAS NO BLOCO CIRÚRGICO POR TIPO (ELETIVAS/URGÊNCIAS)
Eletivas Urgências
9.000
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
QUA
NTI
DAD
E D
E CI
RURG
IAS
FORMA DE ATENDIMENTO
FONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DO HGIP, FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE
7.590
6.508
7.793
572757386
2012 2013 2011
Com o fechamento de nove salas no bloco cirúrgico para reforma, as cirurgias de urgências são priorizadas em detrimento das eletivas, o que impactou no aumento da proporção de cirurgias de urgência e redução das eletivas, quando comparamos 2012 com 2013.
GRÁFICO 73 – EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE PARTOS NO HGIP
2011 2012 2013
910
840
850
860
870
880
890
900
QUA
NTI
DAD
E D
E PA
RTO
S
ANOFONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DO HGIP, FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE
867
894
906
O aumento no número de partos no HGIP, quando comparamos 2011, 2012 e 2013, foi impactado pela nova política de humanização adotada pelo Centro Obstétrico, que permite atualmente que a gestante permaneça acompanhada durante o parto. Os números demonstram o aumento da preferência das gestantes pelo HGIP, refletindo a qualidade do atendimento prestado pela equipe.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
137
GRÁFICO 74 – PROPORÇÃO DE CIRURGIAS REALIZADAS NO BLOCO CIRÚRGICO POR ESPECIALIDADE
Ort
oped
ia
Urol
ogia
Neu
rolo
gia
Mas
tolo
gia
Pedi
átric
a
Angi
olog
ia
Gine
colo
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Oto
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o
Torá
cica
Card
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Gast
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tero
logi
a
Gera
l
Oft
alm
olog
ia
Plás
tica
Proc
tolo
gia
Odo
ntol
ogia
Cabe
ça e
Pes
coço
1.600
1.000
1.200
1.400
0
200
400
800
600
FONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DO HGIP, FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE
ESPECIALIDADE
QUA
NTI
DAD
ES D
E CI
RURG
IAS
1.473
920
820
700
642
468
353
345
330
318
251
209
191
101
88 54 6
O maior volume de cirugias realizadas no bloco cirúrgico são da especialidade Ortopedia, que representa 20,26% do total; seguida pela Angiologia, 2,66%; e Cirugia Geral, 11,28%. O HGIP oferece um total de 17 especialidades cirúrgicas, e as demais cirurgias representam menos de 10% do total.
LABORATÓRIO – HGIP
ATENÇÃO À SAÚDE
138
GRÁFICO 75 – PARETO DE PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS (TOP 20)
Varizes – Tratamento Cirúrgico de Dois Membros
Reparo ou Sutura de um Menisco (Procedimento Videoartroscópico em...
Turbinectomia ou Turbinoplastia Unilateral
Herniorrafia Inguinal (Unilateral)
Tratamento Ocular com Injeção de Medicação Intravítreo
Quadrandesctomia – Ressecção Segmentar
Facectomia com Lente Intraocular com Facoemulsificação
Septoplastia (qualquer técnica sem vídeo)
Colecistectomia sem Colangiografia por Videolaparoscopia
Artroplastia Total de Joelho com Implantes – Tratamento Cirúrgico
Microneurolise Única
Ruptura do Manguito Rotador (procedimento videoartroscópico em ombro)
Exerese de Lesão / Tumor de Pele e Mucosa
Fraturas de Fêmur – Tratamento Cirúrgico
Artroplastia (versão de quadril) Trat. Cirúrgico em Articulação Coxofemoral
Exérese de Lesão da Mama por Marcação Estereotáxica ou Roll
Apendicectomia
Simpatectomia Torácica por Videotoracoscopia
Ureterorrenolitotripisia Rígida Unilateral
Histeroscopia c/ Ressectoscópio p/ Miomectomia, Polipectomua,...
0 50 150100 200 250 300 350
DES
CRIÇ
ÃO D
OS
PRO
CED
IMEN
TOS
QUANTIDADE
FONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DO HGIP FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE
A cirurgia de varize - tratamento cirúrgico de dois membros – foi a mais realizada em 2013, representando 12,24% de todas as cirurgias realizadas no HGIP. Em seguida, a cirurgia de turbinectomia ou turb i n o p l a s t i a unilateral, com 10,91%. As demais cirurgias representam menos de 10% do total realizado em 2013.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
139
INDICADORES DE DESEMPENHO DO SERVIÇO MÉDICO DE URGÊNCIA – SMU
GRÁFICO 76 – TOTAL DE ATENDIMENTOS NO SMU
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO OUTSET NOV DEZ
14.000
8.166 8.357
11.666 11.770
10.0999.073
8.654 8.922 8.825 8.706 8.787
TOTAL ANUAL: 111.236
8.211
10.000
0
2.000
4.000
6.000
8.000
QUA
NTI
DAD
E D
E AT
END
IMEN
TOS
MÊS DE ATENDIMENTOFONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DO HGIP, FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE, CENSO HOSPITALAR E SISTEMA TRAKCARE
12.000
Os dados referentes ao SMU incluem todos os atendimentos registrados no setor para todas as especialidades. Pelo gráfico, podemos destacar o aumento dos atendimentos no SMU no período de março a maio/2013, resultado das epidemias de dengue e influenza. Nesse período, foram elaborados planos de contingência e adotadas medidas de adaptação de infraestrutura do setor e atendimento priorizado de exames para pacientes, minimizando o impacto do aumento no número de atendimentos e garantindo assistência a todos os beneficiários que procuram o SMU.
ATENÇÃO À SAÚDE
140
GRÁFICO 77 – VOLUME DE CONSULTAS NO SMU POR ORIGEM DO PACIENTE
Capital Interior Sem Identificação
80.000
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
QUA
NTI
DAD
E D
E CO
NSU
LTAS
ORIGEM DO PACIENTEFONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DO HGIP, FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE, CENSO HOSPITALAR E SISTEMA TRAKCARE
69.599
41.420
217
O maior volume dos beneficiários que procuram o SMU são da capital, representando 62,57% do total de consultas realizadas no setor. Os pacientes do interior representam 37,24%.
ATENDIMENTO – CEM
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
141
GRÁFICO 78 – TEMPO MÉDIO PARA ATENDIMENTO NO GUICHÊ
2011 2012 2013
07:00
0
00:31
01:11
02:41
01:58
03:24
04:07
05:34
04:50
06:17TE
MPO
MÉD
IO D
E AT
END
IMEN
TO (M
INU
TOS)
FONTE: SISTEMA VISUAL E SISTEMA SIGQUALI
06:24
03:5103:18
TABELA 8 – TEMPO MÉDIO PARA ATENDIMENTO NO GUICHÊ
Período JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA
2011 00:10:24 00:04:09 00:05:33 00:06:24
2012 00:05:00 00:03:27 00:05:29 00:08:13 00:03:48 00:04:00 00:02:35 00:02:25 00:02:17 00:04:05 00:03:24 00:02:35 00:03:51
2013 00:02:25 00:03:11 00:05:56 00:06:26 00:03:33 00:03:15 00:02:44 00:02:20 00:02:14 00:02:08 00:02:32 00:02:50 00:03:18
O gráfico representa o tempo médio para atendimento no guichê do SMU, que é a primeira etapa do atendimento ao beneficiário, desde sua chegada à unidade. A meta para esse indicador era, incialmente, de cinco minutos, tendo sido reduzida para três, após melhorias dos processos internos no setor. O gráfico demonstra a melhora no resultado do indicador, que possuía uma média de seis minutos, quando começou a ser medido, em 2011, reduzindo para a metade a média de espera nos anos seguintes (2012 e 2013).
ATENÇÃO À SAÚDE
142
GRÁFICO 79 – TEMPO MÉDIO PARA ATENDIMENTO NO ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
2011
34:25Média
2012
15:10
2013
16:54
35:00
0
05:12
13:24
20:36
27:48TE
MPO
MÉD
IO D
E AT
END
IMEN
TO (M
INU
TOS)
ANO E TEMPO MÉDIO DE ATENDIMENTO
FONTE: SISTEMA VISUAL E SISTEMA SIGQUALI
Período JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA
2011 00:34:15 00:31:00 00:38:00 00:34:25
2012 00:29:06 00:21:41 00:19:07 00:32:12 00:26:03 00:21:53 00:09:34 00:13:16 00:06:27 00:07:30 00:11:20 00:11:07 00”15:10
2013 00:13:38 00:17:54 00:29:10 00:37:40 00:16:51 00:11:26 00:10:17 00:11:19 00:09:36 00:09:18 00:11:33 00:08:47 00:16:54
A meta estabelecida do tempo médio de espera para o acolhimento e classificação de risco - ACR no SMU, que é a segunda etapa do atendimento ao beneficiário, desde sua chegada à unidade, é de 15 minutos. O gráfico mostra a evolução do atendimento desde 2011, quando foi implantado. Naquele ano e começo de 2012, o indicador reduziu aproximadamente 19 minutos no tempo de atendimento, saindo de uma média de 34 minutos para se aproximar da meta proposta. As principais dificuldades para o alcance da meta desse indicador em 2013 se referem ao período de epidemia da dengue e Influenza, compreendido entre os meses de março e abril, que gerou um aumento de aproximadamente 3 mil atendimentos no SMU.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
143
GRÁFICO 80 – TEMPO MÉDIO PARA ATENDIMENTO DOS PACIENTES CLASSIFICADOS COMO URGENTES (VERMELHOS)
2011 2012 2013
07:12
0
01:26
02:53
04:19
05:46
06:29
05:02
03:36
02:10
00:43
TEM
PO M
ÉDIO
DE
ATEN
DIM
ENTO
(MIN
UTO
S)
ANO DO ATENDIMENTO
FONTE: SISTEMA VISUAL E SISTEMA SIGQUALI
Período JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA
2011 00:07:30 00:11:00 00:03:30 00:17:00 00:14:15 00:06:15 00:00:00 00:09:00 00:06:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:06:43
2012 00:05:00 00:02:00 00:02:00 00:03:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:03:00 00:02:25
2013 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00
06:43
02:2502:00
Os pacientes classificados como vermelhos são considerados graves e devem ser atendidos em três minutos, segundo a meta determinada pela classificação canadense adaptada e utilizada no HGIP. O gráfico mostra a evolução do atendimento desde 2011, quando foi implantado. O resultado de seis minutos observados em 2011 não traduz a realidade do setor, já que os pacientes eram atendidos primeiro e só após a estabilização do seu estado de saúde era feito o registro, gerando distorção dos dados daquele período. Com a correção do processo de registro do atendimento, os valores de 2012 e 2013 refletem a realidade atual da unidade.
ATENÇÃO À SAÚDE
144
GRÁFICO 81 – TEMPO MÉDIO PARA ATENDIMENTO DOS PACIENTES CLASSIFICADOS COMO NÃO URGENTES (VERDES)
2011 2012 2013
300
0
50
100
150
250
200
TEM
PO M
ÉDIO
DE
ATEN
DIM
ENTO
(MIN
UTO
S)
ANO DO ATENDIMENTO
FONTE: SISTEMA VISUAL E SISTEMA SIGQUALI
Período JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA
2011 227 272 240 246
2012 195 141 134 107 120 206 144 164 143 129 123 97 142
2013 108 138 158 157 127 118 111 114 97 71 92 71 114
246
142
114
Os pacientes classificados como verdes possuem 120 minutos para serem atendidos, segundo a meta e está determinada pela classificação canadense adaptada e utilizada no HGIP. O gráfico mostra a evolução do atendimento desde 2011, quando foi implantada. Pode-se destacar que esse foi o indicador que sofreu maior impacto desde sua implantação. Com as medidas adotadas pela equipe, o tempo de atendimento a esses pacientes foi reduzido de 246 minutos no primeiro ano, para 141 em 2012 (já próximo à meta proposta) e 114 em 2013, próximo ao tempo preconizado pelo protocolo.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
145QUIMIOTERAPIA – HGIP
ATENÇÃO À SAÚDE
146
UNIDADES REGIONAIS (CENTROS, AGÊNCIAS, POSTOS)
GRÁFICO 82 – VOLUME GLOBAL DE CONSULTAS
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
CENTRO
37.566
AGÊNCIA
11.240
POSTO
5.373QUA
NTI
DAD
E D
E CO
NSU
LTAS
LOCAL DO ATENDIMENTO
FONTE: SAFE
O gráfico apresenta o volume global de consultas ambulatoriais realizadas nas unidades regionais, pelos médicos do quadro do IPSEMG. Em 2013, foram realizados investimentos em obras, reformas e na aquisição de equipamentos médicos e odontológicos, com vistas a ampliar e melhorar na qualidade do serviço prestado.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
147
FONTE: SAFE
GRÁFICO 83 – VOLUME DE ATENDIMENTOS ODONTOLÓGICOS
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
Centros Regionais
38.824
Agências Regionais
5.513
Postos
6.386PRO
CED
IMET
OS
EXEC
UTA
DO
S
LOCAL DE ATENDIMENTO
O número de atendimentos odontológicos da rede própria corresponde às consultas odontológicas, procedimentos e perícias realizadas pelos dentistas nas unidades ambulatoriais do interior. Foram adquiridos novos consultórios odontológicos para as unidades regionais em 2013 e que serão instalados em 2014, possibilitando melhorias na qualidade do atendimento ao beneficiário do Instituto.
ATENÇÃO À SAÚDE
148
PRODUÇÃO ASSISTENCIALNA REDE CREDENCIADA
FONTE: SAFE
GRÁFICO 84 – VOLUME GLOBAL DE CONSULTAS
1.000.000
1.100.000
1.200.000
1.300.000
1.400.000
1.500.000
1.600.000
1.700.000
1.800.000
2011
1.520.658
2012
1.456.301
2013
1.692.114
QUA
NTI
DAD
E D
E CO
NSU
LTAS
O volume de consultas engloba tanto as consultas eletivas como as de urgência, realizadas em consultórios médicos, clínicas e ambulatórios. No biênio 2011-2012, nota-se uma queda de 4% na quantidade de consultas realizada pela rede credenciada. Essa queda deveu-se ao acúmulo de contratos vencidos com os prestadores de serviços de saúde, situação que foi corrigida por meio de intensa atuação do Núcleo de Credenciamento. A partir do segundo semestre daquele ano, já foi possível observar a retomada do volume de consultas aos patamares anteriormente observados. Em 2013, além dessa atualização contratual, houve importantes ações estratégicas e gerenciais por parte do Instituto, dos quais se destaca a revisão da rede assistencial, o reajuste da tabela de honorários médicos, a atualização do processo de credenciamento de prestadores, a revisão de tetos de pagamento dos prestadores e a implantação da realização de consultas médicas por pessoas jurídicas. Essas ações proporcionaram um aumento de 16% no volume de consultas em relação ao ano de 2012.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
149
GRÁFICO 85 – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS CONSULTAS MÉDICAS DA REDE CREDENCIADA (BH/RMBH/INTERIOR)
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
1.600.000Q
UAN
TIDA
DE
DE
CON
SULT
AS
REDE CREDENCIADA Consultas 2012 Consultas 2013
BH
193.981 237.274
RMBH*
90.613 105.487
INTERIOR
1.171.707
1.349.353
FONTE: SAFE*RMBH = CIDADES DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE
A distribuição geográfica das consultas realizadas na rede credenciada acompanha a localização dos beneficiários pelo estado, sendo que o interior de Minas, com os 73% dos beneficiários, representou 80% do volume total de consultas médicas eletivas e de urgência. Resultado das políticas do IPSEMG de ampliação do acesso do beneficiário aos serviços de saúde e de regionalização da rede assistencial, o crescimento do número de consultas é notado nas três categorias geográficas. Para alcançar esses resultados, o Instituto conta com uma rede credenciada de 1.213 consultórios médicos e 704 clínicas, além das consultas realizadas nos 195 hospitais credenciados.
ATENÇÃO À SAÚDE
150HEMODIÁLISE – HGIP
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
151
GRÁFICO 86 – VOLUME DE EXAMES COMPLEMENTARES REALIZADOS NA REDE CREDENCIADA
0
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
5.000.000
6.000.000
7.000.000
8.000.000
9.000.000
2011
6.023.976
2012
6.428.597
2013
7.916.211Q
UAN
TIDA
DE
DE
EXAM
ES
ANO DE REALIZAÇÃO DO EXAMEFONTE: SAFE
Acompanhando o aumento no volume de consultas destacado anteriormente, houve expressivo crescimento no número de exames complementares realizados pela rede credenciada. Esses exames são parte fundamental do processo do diagnóstico e do acompanhamento terapêutico dos pacientes. Houve um aumento de 23% no volume de exames realizados, distribuídos nas modalidades laboratoriais, imaginologia, registros gráficos, endoscopia digestiva e outros. Para a modalidade numericamente mais expressiva, a Medicina Laboratorial, os beneficiários contam com 548 laboratórios credenciados distribuídos em todo o estado. A quantidade e a qualidade desses prestadores de serviços de saúde são item prioritário na estratégia de gestão sustentável do IPSEMG.
ATENÇÃO À SAÚDE
152
GRÁFICO 87 – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS EXAMES COMPLEMENTARES REALIZADOS
0
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
5.000.000
6.000.000
7.000.000
Interior
6.318.591
BH
1.085.802
RMBH
511.818
QUA
NTI
DAD
E D
E EX
AMES
LOCAL DE REALIZAÇÃO DO EXAMEFONTE: SAFE
A proporção de exames realizados também acompanha a distribuição dos beneficiários e dos prestadores de serviço de saúde por Minas Gerais. Os 80% dos exames complementares de 2013 foram realizados em cidades do interior, onde residem 73% dos beneficiários. A estratégia de regionalização no credenciamento de prestadores permite ao Instituto facilitar o acesso do beneficiário aos serviços de saúde básicos e especializados em todo o estado.
RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM – HGIP
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
153
FONTE: SAFE
GRÁFICO 88 – VOLUME DE INTERNAÇÕES NA REDE CREDENCIADA
35.000
36.000
37.000
38.000
39.000
40.000
41.000
42.000
43.000
44.000
2011
37.790
2012
38.371
2013
42.642
QUA
NTI
DAD
E D
E IN
TERN
AÇÕ
ES
ANO DE REALIZAÇÃO DAS INTERNAÇÕES
Conforme mostrado anteriormente, o número de hospitais credenciados pelo IPSEMG passou de 160 em 2011 para 195 em 2013, sendo que a execução global de procedimentos entre esses prestadores aumentou de 73% para 98% no mesmo período. Como resultado, observa-se um crescimento de 13% no volume de internações realizadas na comparação entre 2011 e 2013. Essa evolução, fruto de estratégias e ações voltadas à ampliação e qualificação da rede assistencial, permitiu ao Instituto disponibilizar leitos em maior quantidade e melhor qualidade para seus beneficiários.
ATENÇÃO À SAÚDE
154
GRÁFICO 89 – VOLUME DE CIRURGIAS NA REDE CREDENCIADA
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
2011
25.366
2012
39.715
2013
60.333
QUA
NTI
DAD
E D
E CI
RURG
IAS
ANO DA REALIZAÇÃO DA CIRURGIAFONTE: SAFE
As ações estratégicas e de gerenciamento de prestadores, detalhadas anteriormente, proporcionaram ao IPSEMG um crescimento de 52% no volume de cirurgias realizadas na rede credenciada. No acumulado entre 2011 e 2013, observa-se um crescimento de 138%, refletindo o maior acesso aos serviços de saúde que tem sido oferecido aos beneficiários.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
155
GRÁFICO 90 – PROPORÇÃO DE CIRURGIAS POR ESPECIALIDADE
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000
22.644Oftalmologia
Ortopedia e Traumatologia
Urologia
Cirurgia Gastroenterológica
Ginecologia e Obstetrícia
Cirurgia Cardiovascular
Cirurgia Plástica
Endoscopia Digestiva
Cirurgia Múltipla
Cirurgia Otorrinolaringológica
Angiologia – Cirurgia Vascular Instrumental
Proctologia
Cirurgia Torácica
Neurocirurgia
Cirurgia Endocrinológica
Hemodinâmica
Transplante
Cirurgia Maxilofacial
Nefrologia
7.107
6.259
6.197
4.251
4.230
3.838
3.799
3.213
1.864
1.390
1.292
765
661
245
62
15
13
3
ESPE
CIAL
IDAD
E CI
RÚRG
ICA
FONTE: SAFE
A distribuição das cirurgias por especialidades apresenta correlação com o perfil demográfico dos beneficiários, notadamente à expressiva proporção de idosos e de mulheres. As duas primeiras especialidades pela quantidade de procedimentos realizados – Oftalmologia e Ortopedia – concentram grande parte das cirurgias realizadas nas faixas etárias mais altas, como é o caso da Facectomia (cirurgia oftamológica para o tratamento da catarata) e dos tratamentos cirúrgicos de fraturas secundários a quedas ou a implantação de próteses, como as de quadril ou joelho. Essas duas especialidades cirúrgicas respondem por 41% do total de cirurgias realizadas em 2013. Quanto ao grupo feminino do Instituto, pode-se destacar os 7% de cirurgias ginecológicas e obstétricas, e 2% das cirurgias angiológicas, em que as cirurgias de varizes dos membros inferiores são mais prevalentes entre as mulheres.
ATENÇÃO À SAÚDE
156
GRÁFICO 91 – DISTRIBUIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
Interior
247.313
Belo Horizonte
19.128
Região Metropolitana
16.801
NÚ
MER
O D
E PR
OCE
DIM
ENTO
S
REGIÃO DO ESTADOFONTE: SAFE
Os atendimentos odontológicos da rede credenciada equivalem a todos os procedimentos realizados pelos dentistas credenciados na capital e no interior. No ano de 2013, os atendimentos da rede credenciada no interior corresponderam a 87% de todo atendimento odontológico do IPSEMG.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
157CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO – GEODONT
ATENÇÃO À SAÚDE
158
159
PREVIDÊNCIA
160
PREVIDÊNCIAA implementação do projeto de adequação dos comunicados enviados
aos clientes, em consonância com a Política de Atendimento ao Cidadão, proporcionou melhor aproveitamento das informações prestadas, considerando as particularidades de cada serviço e o público a que se destina. A disponibilização dos informes de rendimentos por meio de um campo específico no Portal do IPSEMG possibilitou o atendimento de dúvidas e solicitações peculiares desse serviço, de forma célere e eficiente.
Com o objetivo de dar capilaridade no atendimento relativo aos serviços de pensão por morte, seguros, pecúlio, foi implantado o atendimento on-line e a utilização de mensagens de celular – SMS, que agregaram o uso da tecnologia e estreitaram o relacionamento entre cidadãos e serviços prestados pelo IPSEMG.
Em 2013, os beneficiários também passaram a contar com a disponibilidade de mais serviços do IPSEMG nas Unidades de Atendimento Integrado - UAIs, localizadas na capital e no interior.
Com o projeto de atualização automática de pensão por morte, a revisão de valores desse benefício é feita sem a necessidade de requerimento pelos beneficiários, salvo em alguns poucos casos. As equipes da Diretoria de Previdência – DIPREV acompanham diariamente a publicação das leis que versam sobre os reajustes nas carreiras e alimentam o sistema de pagamento, enviando a planilha com os valores reajustados para o órgão gerador da folha de pagamento.
Em virtude das melhorias na estrutura das unidades de atendimento do IPSEMG, equacionadas pela simplificação e modernização das rotinas internas, houve uma redução no tempo de análise dos requerimentos de pensão, seguros e pecúlio dos processos formalizados no interior do estado. No mês de setembro, a Diretoria de Previdência alcançou a meta de conceder 100% dos seguros no prazo de até três dias úteis.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
161
Iniciado em 2013, está em curso o projeto de informatização do cadastramento dos processos de seguros e pecúlio. O objetivo é diminuir custos com movimentação de processos físicos e garantir a celeridade do procedimento de concessão dos benefícios.
Outra ação importante é o recadastramento de pensionistas do IPSEMG, a partir do registro da utilização dos serviços de saúde da rede própria ou credenciada. Durante o atendimento, suas informações são atualizadas e automaticamente é realizado o recadastro quanto aos benefícios de pensão e pecúlio. Em regra, o recadastramento de pensionistas possui periodicidade anual e execução descentralizada, por meio das agências do Banco do Brasil e das unidades de atendimento do IPSEMG. Nas situações em que o pensionista possui restrições de saúde para se locomover, o Instituto promove também o recadastramento por meio de visita domiciliar.
No último ano, o IPSEMG concedeu benefícios previdenciários aos segurados do Fundo de Previdência do Estado de Minas Gerais – FUNPEMG. A tramitação dos documentos referentes à concessão de aposentadoria dos segurados do fundo foi realizada de forma eletrônica, a partir do estudo prévio dos servidores que reuniam requisitos para se aposentar. E ainda, a análise antecipada da documentação necessária para a instrução do processo reduziu o tempo gasto para a concessão do benefício.
A iniciativa mantém os dados dos pensionistas atualizados, assegurando uma comunicação mais ágil, além de evitar fraudes e prejuízos aos pensionistas e cofres públicos.
PREVIDÊNCIA
162
DEMOGRAFIA
FONTE: SISPAG
GRÁFICO 92 – PIRÂMIDE ETÁRIA DE PENSIONISTAS
0
0 10% 20% 30%
11
21
31
41
51
61
71
81
acima de 90
10
20
30
40
50
60
70
80
90HomensMulheres
10%20%30%
IDAD
E
PERCENTUAL DE PENSIONISTAS
Aproximadamente 65% dos pensionistas possuem mais de 60 anos, o que demanda a prestação de serviços diferenciados. É necessário o desenvolvimento de alternativas passíveis a adequar as informações e serviços a esse público específico que, em muitos casos, ainda não está integrado à tecnologia, fazendo com que a equipe desenvolva novas soluções para atender tais especificidades.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
163
Homens Mulheres
GRÁFICO 93 – PENSIONISTAS POR SEXO E CATEGORIA
0
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Homens
27%
Mulheres
73%
PERC
ENTU
AL D
E PE
NSI
ON
ISTA
SPE
RCEN
TUAL
DE
PEN
SIO
NIS
TAS
SEXO
CATEGORIAFONTE: SISPAG
0
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
62%
71%
0%
8%
16%
6%
16%
4%0% 2% 2% 3%4% 6%
CônjugeFilho(a)Menor
Filho(a) Inválido(a)
Filho(a) doEstatuto
Companheiro(a) Mãe Outras
Do universo total dos pensionistas, 73% são do sexo feminino, acompanhando os dados nacionais disponibilizados pela pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE, na qual a população brasileira de 195,2 milhões de habitantes, 51,5% são mulheres. A região Sudeste registra a maior desigualdade numérica entre os sexos, onde 42 milhões da população é composta por mulheres e 39 milhões por homens. Observa-se no gráfico de categoria que o benefício de pensão por morte protege especialmente as viúvas de ex-segurados no regime próprio do IPSEMG.
PREVIDÊNCIA
164
4% 4% 3% 3% 2% 2%
44%
29%
2% 2% 2% 1% 1% 1%
PERC
ENTU
AL
GRÁFICO 94 – DISTRIBUIÇÃO DOS PENSIONISTAS POR REGIONAIS
0
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
Dem
ais
mun
icíp
ios
Belo
Hor
izon
te
Out
ros
esta
dos
Juiz
de
Fora
Mon
tes
Clar
os
Pass
os
Barb
acen
a
Dia
man
tina
Div
inóp
olis
Uber
lând
ia
Uber
aba
Gove
rnad
or V
alad
ares
Pont
e N
ova
Pato
s de
Min
as
MUNICÍPIOFONTE: SISPAG
Observamos que 96% dos pensionistas são residentes de Minas Gerais. O interior do estado abarca 67% dos beneficiários. Esses dados demonstram a preocupação da área previdenciária em ampliar e difundir os serviços não presenciais, na tentativa de assegurar que a prestação ocorra de forma igualitária, com qualidade e celeridade para todos os beneficiários, independentemente da existência de estrutura física.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
165
CONCESSÃO DE PENSÕES
PRO
CESS
OS
ANAL
ISAD
OS
GRÁFICO 95 – EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE PROCESSOS DE PENSÃO ANALISADOS ANUALMENTE
2007
2.849400
2008
1.416192
2009
1.584235
2010
1.818242
2011
1.547319
2012
1.657228
2013
2.112230
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
IndeferidosFONTE: SICON
Deferidos
Em 2013, o IPSEMG analisou 2.342 benefícios de pensão, sendo, que desse número, 90,2% correspondem às pensões deferidas.
QUA
NTI
DAD
E D
E BE
NEF
ÍCIO
S
GRÁFICO 96 – EVOLUÇÃO DO NÚMERO BENEFÍCIOS DE PENSÃO REQUERIDOS E CONCEDIDOS
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
2.8493.249
1.4161.608
1.5841.819
1.8182.060
1.5471.866
1.6571.885
2.1122.342Indeferidos
FONTE: SICON
Deferidos
Os dados acima apresentam que, no ano que passou, 2.112 benefícios de pensão por morte foram deferidos pelo IPSEMG, significando a apresentação de requerimentos devidamente instruídos e aptos a análise do direito.
PREVIDÊNCIA
166
GRÁFICO 97 – NÚMERO DE PENSÕES, POR VALOR FINANCEIRO
0-468,70%
4-814,80%
8-1211,20%
12-161,70%
16-201%
20-248%
24-280,90%
Acima de 280,90%
0%
%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
PERC
ENTU
AL
FONTE: SISPAG. * REFERÊNCIA: SALÁRIO MÍNIMO FEDERAL DE R$ 678,00, EM 2013
Considerando a quantidade de pensionistas pelo valor global do benefício, aproximadamente 70% dos beneficiários recebem até quatro salários mínimos federais.
QUA
NTI
DAD
E D
E D
IAS
ÚTE
IS
GRÁFICO 98 – EVOLUÇÃO DO TEMPO MÉDIO PARA CONCESSÃO DE PENSÃO
200716
20086
20094
20103
20113,5
20122,8
20132,25
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
Tempo médio(dias úteis)
FONTE: SICON
Um dos principais indicadores da Diretoria de Previdência é o tempo gasto no reconhecimento do direito ao benefício de pensão. Outrora conhecido pela demora e pelo excesso de burocracia, em que pese o aumento do volume de benefícios concedidos no ano de 2013, atualmente, o IPSEMG tem reconhecido os benefícios de direito em torno de três dias úteis. A diminuição do tempo de análise dos processos é resultado de um conjunto de ações com vistas à simplificação, modernização e otimização das rotinas.
IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
167
DESPESAS COM PAGAMENTODE PENSÕES
GRÁFICO 99 – EVOLUÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO DE PENSÃO
2006R$ 584.1
2007R$ 654.2
2008R$ 786.2
2009R$ 841.5
2010R$ 988.5
2011R$ 1.007
2012R$ 1.159
2013R$ 1.167
0
Valor
R$ 1.400.000.000
R$ 1.200.000.000
R$ 1.000.000.000
R$ 800.000.000
R$ 600.000.000
R$ 400.000.000
R$ 200.000.000
EVO
LUÇÃ
O D
A FO
LHA
DE
PAGA
MEN
TO D
E PE
NSÃ
O
FONTE: SISPAG
A média dos valores creditados em 2013 foi de aproximadamente de R$ 97 milhões. Observamos um aumento de apenas 1% na folha de 2013, o que demonstra que o Instituto tem cumprido plenamente sua missão previdenciária de amparar as famílias dos ex-servidores, reconhecendo prontamente os direitos de seus beneficiários e eliminando definitivamente os transtornos que, no passado, os pensionistas enfrentavam para ver os benefícios corrigidos.
PREVIDÊNCIA
168
169
EXPEDIENTE
170
GLOSSÁRIOAREC Sistema de Arrecadação
CADU Cadastro Único
CEM Centro de Especialidades Médicas
DEOP Departamento de Operações
DECOB Departamento de Concessão de Benefícios
DIPREV Diretoria de Previdência
FUNPEMG Fundo de Previdência do Estado de Minas Gerais
FUNFIP Fundo Financeiro de Previdência
GEBEN Gerência de Benefícios
GCRED Gerenciamento do Credenciamento
GEINV Gerência de Investimento
GEODONT Gerência Odontológica
GERH Gerência de Recursos Humanos
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
HGIP Hospital Governador Israel Pinheiro
NUCRE Núcleo de Credenciamento
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SADS Sistema de Assistência Descentralizada de Saúde
SAE Sistema de Autorização Eletrônica
SAFe Sistema de Autorização e Faturamento Eletrônico
SEGU Sistema de Seguros
SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira
SIAD Sistema Integrado de Administração de Materiais e Serviços
SIAS Sistema de Assistência à Saúde
SICON Sistema de Concessão de Benefício
SIFCAS Sistema de Informações de Custos Assistenciais
SISAP Sistema Integrado de Administração de Pessoal
SISD Sistemas Departamentais
SISPAG Sistema de Pagamento
SISPREV Sistema de Gestão Previdenciária
SISSO Sistema Integrado de Seguridade Social
SMU Serviço Médico de Urgência
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COORDENAÇÃO GERAL E REVISÃOJomara Alves da Silva
COORDENAÇÃO TÉCNICAGeraldo José Coelho Ribeiro
EQUIPE DE ANÁLISE TÉCNICA DE INFORMAÇÕES Marianna Martins de Almeida Pereira, Milton Quinto de Souza Júnior, Tiago Rodrigues Félix
ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO SOCIALTiago Carvalho Machado
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Bruna Mendes, Bruno Souza, Carolina Moraes, Cléria Marques, Fabiana Alves, Fernanda Lima, Flávia Mayrink, Flora Saraiva, Lucília Lopes, Ricardo Pereira
PROJETO GRÁFICO/DIAGRAMAÇÃO/DESIGN/EDIÇÃO18 Comunicação
FOTOGRAFIASLumini Fotografia
IMPRESSÃOGráfica e Editora 101 Ltda.
TIRAGEM1.000 exemplares
EXPEDIENTE
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GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISAlberto Pinto Coelho
SECRETÁRIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃORenata Maria Paes de Vilhena
PRESIDENTE DO IPSEMGJomara Alves da Silva
VICE-PRESIDENTE DO IPSEMGPaulo Elisiário Nunes
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Abra o leitor de QR Code, posicione a imagem à frente da câmera, fotografeo código, e navegue pelo site do IPSEMG.Ou acesse www.ipsemg.mg.gov.br