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4 FAMÍLIA COMBONIANA FAMÍLIA COMBONIANA 5 MISSIONÁRIOS COMBONIANOS Estrada Nacional 109, n.º 224 Calvão (Vagos) 3840-061 CALVÃO VGS Tel.: 234 783 391 E-mail: [email protected] Notícias C alvão de NAS MÃOS DE DEUS Damos conhecimento e pedimos orações pelos nossos amigos da Família Com- boniana falecidos: Deolinda Jesus Matos, de Aveiro; Maria de Lurdes Ferreira da Cruz Oliveira, de Ílhavo; Maria Júlia Cardoso Santos, também de Ílhavo; Maria Conceição Silva, de Figueira da Foz; Manuel Antunes Ramos, de Barreira (Leiria); Maria Graciete Marques Ribeiro, de Frossos; Maria de Lurdes Alves, também de Frossos; Maria Mendes, de Tentúgal; José Reis Carmelo Costa, de Granja (Ançã); José Esteves da Silva, da Covilhã; António Marques Domingues, de Maceira Liz (Leiria); Conceição da Silva, de Casal Fernão João (Pombal); Maria de Fátima Reis Bento Santos, de S. Frutuoso (Ceira); e Rosa Jesus Fonte, de Roxo (Lorvão). Fotos: Além-Mar Certamente já ouviu falar dos Cenáculos de Oração Missionária (COM), que estão a expandir-se pelas nossas paróquias, e que já completa- ram 25 anos de existência. Atualmente já ultrapassaram as fronteiras de Por- tugal e encontram-se, por exemplo, em Londres (Inglaterra) e na República Democrática do Congo. São grupos que se reúnem para crescerem no espí- rito missionário, rezando em conjunto, e procurando anunciar aos outros a Boa Nova de Jesus. Eles querem ser uma expressão da Igreja que nasceu missionária e só tem sentido se for missionária. Nestes 25 anos, tem estado sempre um padre missionário à frente deste movimento missionário. Mas, em janeiro passado, quando se reuniu na Maia o Núcleo Nacional dos COM, foi escolhida por unanimidade a Liliane, que se tem dedicado de alma e coração à implantação dos cenáculos nas paró- quias. Tudo começou com uma ação missionária do P. e Claudino Gomes na paróquia dela, Guifões, Matosinhos, a partir da qual se iniciou um cenáculo missionário entre os jovens. Depois Liliane, mulher de fé ao serviço dos Cenáculos Papa defende maior presença das mulheres na Igreja DATAS IMPORTANTES A FIXAR Mini-retiro missionário em Calvão – 26 de setembro São convidadas(os) membros dos Cenáculos de Oração Missionária, colaboradoras(es) e amigas(os). Tragam a Bíblia ou Novo Testamento, algo para escrever, farnel e um coração aberto para acolher as inspirações do Espírito Santo. A casa é pequena, mas cá nos arranjaremos. Telefone ou comunique a sua participação até ao 22 de setembro. Festa missionária em Calvão – 18 de outubro Depois de um tempo sem possibilidades de realizarmos encontros missioná- rios em Calvão, sempre à espera de tempos mais favoráveis, eis-nos decididos a reiniciá-los. Não é que tenha aumentado o número de missionários cá na comunidade, pois continuamos a ser dois, os padres Aparício e Abílio. Todavia, mesmo com dificuldade, tomamos esta decisão. Esperamos que venha, de outras comunidades, algum missionário ajudar-nos nesse dia e, sobretudo, contamos com a sua participação. Programa: 10h00 – Chegada 10h30 – Testemunho de um missionário chegado das missões 12h00 – Eucaristia 13h00 – Almoço de farnel 14h30 – Convívio, em que cada qual ou por grupo pode cantar, fazer um pequenino teatro, recitar poesia, contar alguma anedota, etc. 16h45 – Oração da tarde como despedida Precisa-se de mais voluntários generosos, com espírito missionário Para nos ajudarem a fazer chegar aos vossos amigos e conhecidos os nossos calendários, almanaques, agendas, assinaturas de revistas Além-Mar e Audácia, Obra do Redentor, etc. Se está disposta(o) a colaborar ao longo do ano, nem que seja vendendo 20 ou 30 calendários, comunique connosco e far-lhe-emos chegar o que pedir. É já dentro de dias, no último sábado de julho. Talvez ainda possa decidir participar. Consulte para saber se ainda haverá algum lugar livre para si num dos autocarros alugados na sua zona: por exemplo, em Vigia – Calvão (Vagos), ou Soure (Valouro – Paleão), ou Almalaguês, ou Miranda do Corvo. E se vai por meios próprios, já sabe que deve estar presente às 10h00 no Centro Paulo VI, para aí, todos juntos, darmos início ao nosso grande domingo missioná- rio de ação de graças e de pedido para todos nós de grande entrega missionária, à maneira de São Daniel Comboni. Às 17h00, estaremos de regresso com o coração cheio de alegria. Traga consigo familiares e amigos, de qualquer idade, que são todos bem- -vindos. Não esqueça o farnel, que pode partilhar com outros. Peregrinação da Família Comboniana a Fátima – 25 de julho disso, ela visitou dezenas de cenáculos da zona do Porto, com o P. e Francisco Machado, e aceitou secretariar durante anos as reuniões gerais do movimento. Agora, nós nomeámo-la para este gran- de serviço à Igreja de ser a coordenadora dos cenáculos a nível nacional. Ela é psicóloga e trabalha na universidade, e mesmo assim consegue ainda dedicar parte do seu tempo ao cenáculo da pa- róquia de Guifões, dar catequese e ainda coordenar os COM a nível nacional, que não dão pouco trabalho. Agradecemos a Deus por esta gra- ça, e exortamos todas as mulheres a empenharem-se cada vez mais ao ser- viço da Igreja como sugeria há meses o Papa Francisco que pode ler a seguir. Liliana (a terceira da direita) é a nova coordenadora nacional dos cenáculos Numa audiência no passado dia 7 de fevereiro, o Papa Francisco de- fendeu uma maior participação das mulheres na Igreja Católica. As mulheres sabem «encarnar o rosto terno de Deus» e a sua misericórdia, diz o Papa Francisco Segundo o pontífice, «é preciso estudar critérios e modalidades novos para que as mulheres não se sintam como hóspedes da Igreja, mas sim como participantes plenas nos vários âmbitos da vida social e eclesial». «Esse desafio não pode mais ser adiado. Estou convencido da urgência de oferecer espaço às mulheres na vida da Igreja. É desejável uma presença feminina mais capilarizada e incisiva na comunidade, de modo que possa- mos ver muitas mulheres envolvidas nas responsabilidades pastorais e nas reflexões teológicas», disse o pontífice. Para Francisco, as pessoas do sexo feminino sabem «encarnar o rosto terno de Deus» e a sua misericórdia. O papa ainda discursou contra a «de- turpação» e a «comercialização» do corpo das mulheres... «Símbolo da vida, o corpo feminino é muitas vezes agredido, até por aqueles que deveriam ser os seus protetores e companheiros. As tantas formas de escravidão, co- mercialização e mutilação do corpo das mulheres nos obrigam a trabalhar para acabar com essa forma de degra- dação que o reduz a um mero objeto a ser vendido», declarou o papa. 4 FAMÍLIA COMBONIANA FAMÍLIA COMBONIANA 5 Notícias F amalicão de A nossa morada é: MISSIONÁRIOS COMBONIANOS R. Fr. Bartolomeu dos Mártires, 1695 4760-037 V. N. DE FAMALICÃO Tel.: 252 322 436 Fax: 252 317 672 E-mail:[email protected] NAS MÃOS DE DEUS «Venho em peregrinação», disse-nos D. Francisco Senra Recebemos a notícia do falecimento do irmão das nossas benfeitoras e colaboradoras Carolina, de Rendufe (Amares) e Alice Gonçalves Machado, de Vermoim (V. N. de Famalicão). Rezamos pelo eterno descanso destas nossas irmãs na Eucaristia e na oração da comunidade. Fotos Além-Mar OS AMIGOS ESCREVEM Há anos, houve aqui na paróquia um Dia Missionário que me despertou o amor às missões. Como me encontrava na companhia de meu irmão pároco, vi que também era útil aqui na paróquia. Então procurei fazer mais oração pelas missões e espalhar a literatura aqui na paróquia, o que ainda hoje faço com grande amor pela causa missionária. Aproveito para agradecer o livro que me enviaram no dia dos meus anos. Maria Cândida de Azevedo – Fornelos (Ponte de Lima) Venho por este meio agradecer o lindo postal que me foi enviado por mais um aniversário e pelas palavras nele contidas, que muito me tocaram. Muito e muito obrigada e que o Senhor vos dê as maiores bênçãos pelo muito que têm feito pelo povo africano. Aproveito a oportunidade para enviar um pequeno contributo. Que Deus vos continue a proteger. Maria Helena – Areosa (Viana do Castelo) «Venho em peregrinação.» Estas fo- ram as palavras de D. Francisco Senra, bispo auxiliar de Braga, por ocasião da sua primeira vinda ao nosso Seminário de Famalicão para celebrar a Solenidade do Coração de Jesus. D. Francisco orientou o encontro de formação, partindo da vida e testemu- nho de São Comboni e da Bula do Papa Francisco para o Ano da Misericórdia. Falou, igualmente, do papel da Igreja e de Comboni diante da escravatura em vista da dignidade humana e divina dos povos da África Central. Na homilia D. Francisco começou por lembrar a sua origem africana: nasceu em Moçambique, foi batizado no Maputo e conheceu todo o norte de Moçambique. Ali, «onde vós sois pioneiros na inculturação, na evange- lização e na profecia. A minha vocação foi alimentada pela revista Audácia, que lia assiduamente», referiu. Sublinhou ainda a origem da Igreja e dos sacramentos, partindo da expressão P. e Alberto Vieira volta a Famalicão: «A missão vive-se onde estamos» D. Francisco Senra, bispo auxiliar de Braga, visitou o Seminário de Famalicão A 18 de outubro, Dia das Missões, haverá festa missionária em Famalicão Como acontece todos os anos, os Missionários Combonianos de Famali- cão realizam duas vezes a festa missio- nária: em maio e em outubro. No próximo dia 18 de outubro, Dia Mundial das Missões, teremos mais uma vez a festa missionária, onde contamos com a sua presença amiga e de outras pessoas que queira convidar sejam eles familiares ou amigos. Se puder, organize um autocarro, pois há lugares para todos e uma saborosa Festa missionária – 18 de outubro sopa. Reservem já na agenda o dia 18 de outubro! No passado dia 17 de maio, o Ir. Ber- nardino Frutuoso partilhou connosco a sua experiência missionária na América Latina, e o P. e Joaquim Moreira, em férias da Etiópia, presidiu à Eucaristia. A tarde foi animada pelo grupo mu- sical Ramo de Oliveira, da paróquia de Santa Maria de Oliveira, e pela tômbola. Apesar do calor que se fazia sentir, foi um bom dia de convívio missionário. Agenda Dias 19 e 20 de setembro – Jornadas Missionárias em Fátima Dia 27 de setembro – Retiro na Maia para os Cenáculos de Oração Missio- nária Dia 18 de outubro – Festa missionária do Evangelho de São João «do lado de Cristo saiu sangue e água», sinais dos sa- cramentos da Igreja, que João relata como testemunha presente no momento da entrega de Jesus: «Aquele que viu é que dá testemunho e o seu testemunho é verda- deiro.» Ao lado de João permaneceu Maria como Mãe da nova Humanidade, estrela da Evangelização e Rainha da Missão. Agradeceu a presença permanente dos Combonianos na diocese de Braga e sublinhou as marcas que se encon- tram na diocese e em particular no arciprestado de Famalicão. Essas marcas combonianas são sinais de que, na única Igreja, há lugar para todos os carismas e estes sempre enriquecem e fecundam a Igreja local. Desejou um crescente surgir de vocações combonianas na nossa diocese e em Portugal: «Vim em peregrinação a esta casa para haurir do espírito e herança missionária que Comboni legou, com a sua vida no seu tempo e hoje se manifesta através dos Combonianos», concluiu. «Há mar e mar, há ir e voltar.» Desde criança escuto esta frase, sobretudo neste tempo de verão, como prevenção da vida ao largo de toda a nossa costa de mar. Mas pode-se aplicar ao ritmo de vida do missionário. Há mar e mar: Atlântico (Portugal) ou Índico (Moçambique); Tirreno ou Adriático (Itália) mas... existe um voltar. Em 2006, deixei o Seminário de Famalicão e regressei a Moçambique. Com a graça de Deus, voltei ao meu primeiro amor, não só de país de mis- são, mas também de lugar. Na verdade, onde cheguei em 1989 pela primeira vez aí voltei em 2006: Iapala-Ribaué, na diocese de Nampula. No verão passado, chegou o momen- to de um tempo de renovação física, teo- lógica, espiritual e comboniana. Agora que este tempo terminou, estou de volta. E... de novo, regresso a Famalicão. Deus sempre nos surpreende e manifesta, de maneiras sempre novas, o seu amor. Quando deixei Famalicão, em 2006, havia um lema: «Com Comboni re- -partir em Missão.» E este lema presidiu à peregrinação comboniana, desse ano, a Fátima. Pois, este princípio agora renova- -se. É que cada um de nós, como diz o Papa Francisco, é uma missão e, por isso, sempre se pode re-partir... em missão. A missão é onde estamos e vivemos. Regresso a Famalicão, à vossa casa, queridos(as) amigos(as), colabora- dores(as) e benfeitores(as) que passa também a ser a minha. Podemos ter menos juventude – e temos –, mas o fervor e a paixão missio- nária ao estilo de São Daniel Comboni não podem esmorecer. Venho para «a animação missionária e vocacional» conforme as indicações recebidas. Da minha parte e da dos outros meus irmãos, que integramos a comunidade comboniana de Famalicão, abrimos de novo as portas, da nossa e vossa casa, para acolher a todos(as), com a simplici- dade do missionário, mas com o sorriso e a vontade de continuar a gastar a vida pelos irmãos e irmãs servindo a todos, sem exclusões, na alegria do Evangelho. 4 FAMÍLIA COMBONIANA FAMÍLIA COMBONIANA 5 Notícias L isboa de MISSIONÁRIOS COMBONIANOS Calç. Eng. Miguel Pais,9 1249-120 LISBOA Tel.: 213 955 286 E-mail: [email protected] Administração: Fax: 213 900 246 E-mail: [email protected] Redacção: E-mail: [email protected] Festas missionárias Calendários 2016 Foi distribuído às zelosas colaboradoras missionárias o calendário comboniano para 2016 e o almanaque missionário do ano 2016. O calendário, desta vez, testemu- nha a unidade plural da Árvore Comboniana, nos seus quatro ramos. Exortamo-vos a todos a adquiri-lo e a difundi-lo. Se querem, ofereçam-se para aumentar a rede de difusão. Obrigado. Agenda Dia 25 de julho: Peregrinação da Família Comboniana a Fátima De 1 a 9 de agosto: MISSÃO +, em Camarate De 24 a 31 de agosto: Curso de Missiologia, em Fátima (Peça-nos informações sobre como participar) De 18 a 20 de Setembro: Jornadas Missionárias, em Fátima (para colaboradores e grupos missionários) 26 de setembro: Queremos lançar a iniciativa de um Retiro para Cenáculos de Oração Missionária, aberto a benfeitores(as), colaboradores(as). Escrevam-nos se acham bem e se entendem participar. Confirmaremos. A nossa festa missionária, celebrada a 25 de maio, foi um encontro cheio de alegria e êxito. O Ir. Bernardino apre- sentou a sua experiência missionária no Peru e na Colômbia. Tivemos uma bonita celebração da liturgia da Eucaristia animada pelos co- ros africanos vindos do Cacém, de cabo- -verdianos e são-tomenses. Sob a batuta da Irmã Maria do Carmo, missionária vicentina, animaram a missa e momen- tos do convívio da parte da tarde. Foi uma rica experiência de intercultura- lidade, na Eucaristia e na outra mesa. Disse D. Francisca Livramento: «Todas nos sentimos bem. Os missionários são muito bem-dispostos. O canto, a missa, o convívio, o almoço (trouxeram um grande tacho de excelente cachupa!)… tudo estava muito bom. Gostámos muito do testemunho missionário do Ir. Bernardino: tão bom, que encheu a Os combonianos de Lisboa deslo- camo-nos pela região de Lisboa, pelo sul de Portugal e até aos arquipélagos da Madeira e dos Açores para fazer divulgação das revistas Além-Mar e Audácia. Nos meses de julho, agosto e setem- bro estas são as atividades previstas: Dia 5 de julho, estaremos em Aljezur; dias 11 e 12 de julho vamos a Cheleiros, Igreja Nova (Mafra). Nos dias 1 e 2 de agosto, visitaremos Olhão, Senhora da alma.» E a D. Isabel Cardoso comentou: «O hino Comboni vive, sonha, luta em nós tornou-se a senha do nosso coro!» A festa concluiu com a oração final. Muitos colaboradores e colabora- doras, amigos e amigas quiseram estar presentes, alguns pela primeira vez. Esta Família Comboniana está a crescer! A festa serviu também de despedida ao P. e António Carlos, que foi destinado às Filipinas. As Irmãs Missionárias Combonianas tiveram também a sua festa missionária no domingo, 7 de junho, realizada nas instalações da Igreja de S. José, Olivais Sul. Recordaram os 50 anos de sua pre- sença em Portugal, que começou em Viseu. Presidiu à Eucaristia o P. e Carlos Nunes e seguiu-se um bom almoço de partilha e convívio. Esta festa serviu também como envio da Irmã Fátima, que vai trabalhar para a Escócia. Na festa missionária fez-se o envio do P. e António Carlos, que foi destinado às Filipinas Atividades de animação e formação missionária Culatra e Quarteira. Nos dias 29 e 30 de agosto, iremos a Armação de Pera. E nos dias 19 e 20 de setembro, Campo Grande (Lisboa) receber-nos-á. Se desejarem que vamos à vossa paró- quia ou às escolas da vossa terra, entrem em contacto connosco: P. e Claudino Gomes – telefone 213 955 286 e correio eletrónico [email protected]; P. e Carlos Nunes – telefone 213 955 286 e correio eletrónico carlosalbertonunes@ hotmail.com. Através da Igreja missionária, Deus é levado ao mundo e o mundo é levado até Deus Despedida do P. e António Carlos Missão «em saída» é o que está a viver o P. e António Carlos. Depois de oito anos a trabalhar nesta nossa co- munidade de Lisboa, está de partida para as Filipinas. Jornalista que é, foi diretor das nossas revistas Além-Mar e Audácia e, na sua chegada às Fili- pinas, tomará conta como diretor da revista comboniana daquelas terras longínquas, chamada World Mission. Outro serviço comunitário que desempenhou em Lisboa durante cinco anos foi o de superior da co- munidade. Um serviço de não pouca responsabilidade, que ele assumiu com dedicação, generosidade e gran- de capacidade de escuta e diálogo. A comunidade fica-lhe agradecida. O P. e Avelino Maravilha foi escolhido para exercer este serviço à comuni- dade que o P. e António Carlos deixou vacante. Família comboniana em Camarate e Apelação Somos irmãos, irmãs e vizinhos. Podemos sentir-nos por vezes distantes, mas vivemos pertinho e somos uma Família em Missão. Três missionários vivem em Cama- rate e outras tantas irmãs combonianas em Fetais. Colaboram como Família no trabalho pastoral das duas paróquias de Camarate e Apelação, que têm vários centros. O projeto Despertar, em Fe- tais, é um dos sinais de comunhão em missão, na ajuda e apoio prestados às crianças necessitadas. Naturalmente, muitas atividades pastorais têm lugar nas paróquias, como batizados, primeira comunhão, crisma, casamentos, funerais... Além disso, há visitas a doentes e idosos, há centro de as- sistência social, há o projeto Despertar e há Cenáculos de Oração Missionária, que estão a crescer em número e qualidade. A pastoral paroquial não é fácil e todos devemos ajudar e rezar para que Deus abençoe os esforços dos que lá trabalham. É ali, naqueles ambientes de periferia, que se oferece aos jovens uma semana de MISSÃO +. Será de 1 a 9 de agosto (ver mais informações na página 8). Capítulo Geral Os padres José Vieira e Manuel Au- gusto representam os combonianos de Portugal no próximo Capítulo Geral (espécie de assembleia geral do Instituto, a nível mundial), em Roma. O capítulo foi preparado em todas as comunidades espalhadas pelo mundo. Uma equipa internacional (de que o nosso P. e Vieira faz parte) está a preparar os textos que o capítulo vai discutir, em setembro. Este olha com amor para o Evangelho e para o mundo e procura conhecer, pelos sinais dados pelo nosso tempo, quais os caminhos que os Combonianos hão de percorrer nos vários continentes, para testemunhar e anunciar a alegria de Jesus. 4 FAMÍLIA COMBONIANA FAMÍLIA COMBONIANA 5 MISSIONÁRIOS COMBONIANOS Rua Augusto Simões, 108 4470-147 MAIA Tel.: 229 448 317 Fax: 229 413 344 E-mail: [email protected] A nossa morada é: Notícias M aia da Nas mãos de Deus Agradecemos ao Pai do Céu a vida e missão de Maria Ludovina, de Vila Nova de Gaia, que chamou para Si. E lembramos os seus fami- liares enlutados. CORRESPONDÊNCIA DOS AMIGOS Estimados missionários. Espero que se encontrem bem com a graça de Deus. Envio o dinheiro dos calendários e almanaques. Mais um ano passado e consegui angariar 168 euros. Que Deus me dê saúde para, no próximo ano, vos poder continuar a ajudar. Envio também uma oferta para a Obra do Redentor, minha e de uma amiga, que todos os anos costuma colaborar. Muita sorte, saúde e paz para todos. Maria Adelina – S. Lourenço do Douro Faço seguir para a comunidade comboniana da Maia, através de vale postal, o valor de 250 euros para o que entenderem: pode ser para ajudar um missio- nário, para ajudar os pobres ou para o percurso de um seminarista. É pouco, mas é com todo o gosto. Rezem pela minha família. Maria Rosa Santos – Paredes Fotos: Além-Mar O encontro dos antigos alunos dos Missionários Combonianos realizou-se no dia 2 de maio na casa comboniana da Maia. Foi um dia bonito de confra- ternização, partilha e oração, passado em conjunto entre pessoas que já não se viam há bastante tempo, mas que continuam a recordar com saudade e alegria os anos que passaram juntos no seminário. António Joaquim partilha o que se viveu neste dia: «À medida que íamos chegando, fomos recebendo beijos e abraços da comunidade ali bem re- presentada pelos Irmãos Valentim e Matias, entre outros. Foram muitos os padres que marcaram presença: Manuel Augusto, António Martins, Manuel dos Anjos, Dário, José Joaquim, Maravilha, Claudino, José Francisco, Areeira e Zé de Sousa. O dia teve três pontos altos em locais de intensa motivação agregadora: o au- ditório, a capela, e o refeitório. Apadrinhamentos Os Institutos de vida consagrada portugueses decidiram apadrinhar um número de religiosos e leigos a frequentar cursos de pastoral na diocese de Butembo-Beni, no nor- deste da R. D. do Congo. A proposta foi apresentada aos participantes da Semana de Estudos da Vida Consagrada pelo comboniano P. e Claudino Ferreira Gomes, que visi- tou a região em dezembro e janeiro. O P. e Artur Teixeira, presidente da assembleia geral da Conferência de Institutos Religiosos de Portu- gal (CIRP), anunciou que a CIRP decidiu financiar o curso de onze irmãs, cinco irmãos e sete leigos que frequentam Ciências Religiosas na Faculdade Africana Bakhita da diocese de Butembo-Beni. Cada curso custa 1500 euros e a CIRP já enviou 11 500 para pagar o primeiro ano dos 23 bolseiros. A universidade comprometeu- -se a enviar a ficha de cada bolseiro juntamente com a informação se- mestral sobre o seu aproveitamento escolar. O número de bolseiros pode aumentar. A diocese de Butembo tem um grande número de vocações locais e de leigos dispostos a trabalhar na pastoral, mas falta-lhe os recursos financeiros para os formar. Os apadrinhamentos são um gesto de comunhão para celebrar o Ano da Vida Consagrada. No dia 1 de maio, realizou-se na casa dos Missionários Combonianos em Vila Nova de Famalicão o encontro nacional dos Cenáculos de Oração Missionária. Muitas pessoas, membros dos cenáculos, vindas de várias dioceses do País, partici- param nesse encontro, que decorreu num ambiente de grande entusiasmo espiritual e missionário. Os Cenáculos de Oração Missionária são pequenos grupos de vizinhos ou paroquiais que se reúnem regularmente, que procuram animar missionariamente a comunidade paroquial a que pertencem e que estabelecem laços de partilha de oração e de bens com os missionários pelo mundo inteiro. Membros dos Cenáculos, vindos de várias dioceses do País, reuniram-se em encontro nacional Encontro nacional dos Cenáculos No passado dia 10 de maio, a casa comboniana da Maia encheu-se de ami- gos e colaboradores que vieram das várias paróquias da diocese do Porto para par- ticipar na festa missionária. A eucaristia foi presidida pelo bispo auxiliar do Porto, D. Pio. O prelado convidou todos os cristãos a viver a fé em dimensão mis- sionária e ao serviço dos mais pobres e abandonados, seguindo os passos de S. Daniel Comboni e os apelos do Papa Festa missionária comboniana Francisco. Também durante a eucaristia demos graças a Deus pelos 50 anos de sacerdócio do P. e José de Sousa, missio- nário comboniano que trabalhou em Moçambique e no Brasil e que agora está na comunidade comboniana da Maia. Da parte de tarde, houve convívio de confraternização entre todos os participantes e bonitos prémios da tômbola missionária foram entregues aos vencedores. Antigos alunos dos Missionários Combonianos reunidos no seminário da Maia Encontro dos antigos alunos combonianos No auditório procedemos à apresen- tação da praxe, à lembrança dos ausentes que nos manifestaram vontade de estar presentes e à comunicação das infor- mações pertinentes, nomeadamente as relativas às atividades desenvolvidas. Seguiram-se testemunhos e relatos dos missionários combonianos presentes. E, entre tudo, houve convívio, com teatro e cânticos. Na capela, à volta do altar, tivemos uma celebração solene e intimista. Aí foi a vez de recordarmos todos os nossos antigos colegas presentes e au- sentes, vivos e falecidos, dando graças pelo convívio que nos proporcionaram algures na nossa adolescência e juven- tude; de recordarmos os nossos antigos colegas espalhados pelos quatro cantos do mundo vivendo a sua vocação mis- sionária. No refeitório, novamente à volta da mesa, demos largas ao nosso convívio. Depois, tiradas as fotos para memória futura, perdemo-nos pela quinta em amena cavaqueira até... ao regresso a nossas casas fazendo juras de não mais faltar a estes reencontros.» 4 FAMÍLIA COMBONIANA FAMÍLIA COMBONIANA 5 A nossa morada é: MISSIONÁRIOS COMBONIANOS Rua Teófilo Braga, 53 Jardim de Cima 2005-438 SANTARÉM Tel.: 243 351 331 E-mail: [email protected] Notícias S antarém de Datas De 22 a 25 de julho – Caminhada jovem a Fátima Dia 25 de julho – Peregrinação da Família Comboniana a Fátima Dia 18 de Outubro – Festa missio- nária Escreva já na sua agenda… No próximo dia 18 de outubro teremos a festa missionária dos(as) colaboradores(as) e amigos(as) na nossa casa de Santarém. É o Dia Mundial das Missões… Seria tão bom que viesse viver esse dia aqui connosco no Jardim de Cima. Ve- nha… e traga um(a) amigo(a)! A nova encíclica do Papa Francisco trata do urgente assunto da defesa do ambiente, do cuidado da Terra. O título do novo documento pontifício é Lauda- to Si’ («Louvado sejas»), tirado do Cân- tico das Criaturas, de São Francisco de Assis. Embora outros papas já tenham falado da importância da defesa da Natureza, este é o primeiro documento pontifício sobre este tema tão urgente para toda a Humanidade. Não vou falar da nova encíclica, mas do cuidado e da defesa da Terra a partir da visão indígena da América Latina. Os índios falam da “Terra Mãe”, da “Terra sem males” e do “Bem-Viver”, quando se referem a este assunto. A defesa do ambiente, da Nature- za, da Terra é, sem dúvida, uma nova fronteira para a missão da Igreja. Já nos dizia S. Paulo na Carta ao Romanos que «bem sabemos como toda a criação geme e sofre as dores de parto» aguar- dando a sua libertação (Rm 8, 22). Para S. Paulo, Deus liberta da escravidão e da corrupção, não apenas a humanidade, mas toda a criação. As dores de parto são vitais, são geradoras de vida, as dores de morte são fatais. Não vou descrever as dores de morte a que assisti no tempo da missão no Brasil: a poluição, os esgotos a céu aberto, as habitações precárias das grandes periferias das cidades ou as imensas florestas queimadas ou des- truídas, as terras indígenas invadidas, os rios poluídos e a erosão do interior do país. Quem nunca ouviu falar de grandes catástrofes naturais, enchentes e inundações, mudanças climáticas e aquecimento global? Estas são as dores de morte que a Natureza está a sofrer, quase sempre em nome do desenvolvimento e do progres- so. Mas que progresso é este? Cuidar da terra Há já alguns anos que ouvi dizer que o consumo da população mundial está trinta por cento acima da capa- cidade de renovação dos recursos do planeta, agora talvez a situação seja mais grave e isto é devido, principal- mente, ao consumo dos países mais ricos e das elites privilegiadas dos países pobres. Como compatibilizar o consumo, o aumento da população, o desenvolvimento e a sustentabilidade da nossa mãe Terra? Os povos indígenas dos Andes cha- mam “Pacha Mama” à Terra e o povo Macuxi da amazónia brasileira, onde eu vivi, chamam-lhe “Pata Mona”, isto é, “Terra Mãe” e é como mãe que eles a tratam. Homens, animais, plantas e todos os seres são filhos da terra, ela é o regaço carinhoso que acolhe todos os seus filhos, não pode ser destruída nem maltratada. Aqui reside um dos conflitos dos povos indígenas com a so- ciedade envolvente que vê na Natureza Peregrinação da Família Comboniana a Fátima – 25 de julho Todos os que recebem este jornalinho são membros da Família Comboniana. Por isso, venha peregrinar connosco, e agradecer a Maria, Mãe de Jesus, Mãe da Igreja e nossa Mãe a nossa vocação cristã e missionária. O lema da peregrinação é «Com Comboni missionários da Alegria». Fizemos bonés e guiões para a pe- regrinação. Se estiver interessado(a), peça-nos. Programa: 10h00 – Encontro missionário no Cen- tro Pastoral Paulo VI 12h00 – Almoço de farnel 14h00 – Terço da Capelinha das Apa- rições 15h00 – Eucaristia na Basílica da San- tíssima Trindade, com envio de missio- nários e missionárias para as diferentes missões 17h00 – Despedida Venha viver este dia connosco! apenas um recurso e uma mercadoria a desfrutar. Esta maneira harmoniosa de viver dos povos indígenas deu origem a uma reflexão que eles chamam “Bem-Viver”. Isto não tem nada que ver com o que nós chamamos boa vida, conforto, bem-estar das sociedades ocidentais. O Bem-Viver é o bom modo de ser, o conjunto de princípios éticos, morais e culturais para o bom viver de toda a aldeia, comunidade indígena. A aldeia é o lugar onde podem viver de acordo com os seus costumes, onde realizam o seu modo de ser. É a terra comunitária onde todos moram e realizam o Bem- -Viver, isto é, onde podem construir uma convivência comunitária fraterna e igualitária, sem assimetrias. Na lin- guagem indígena, “comunidade” é tudo: terra, ar, água, minerais, plantas, animais e espíritos. Com as comunidades indígenas podemos aprender muitas coisas: a valorização da Natureza, da mulher, da sabedoria dos antigos; a valorização do coletivo, da cooperação, da produção comunitária, da terra comunitária, da economia solidária, etc. O Bem-Viver é a expressão da utopia de muitos povos indígenas e é também o sonho de muitos militantes, movimentos sociais e até de povos que sonham com um outro mundo possível, com a Terra sem Males, com o Reino de Deus. O Bem-Viver é um grande questiona- mento ao modelo de desenvolvimento em que a sociedade ocidental está me- tida até ao pescoço, baseado no cresci- mento económico e financeiro, incapaz de resolver os problemas da pobreza e com gravíssimos impactos sociais e ambientais. O desenvolvimento é um conceito que está em crise porque con- sidera a Natureza como fora da história humana. O Bem-Viver inclui a Natureza na história humana, a “comunidade” não se restringe às pessoas, mas abrange a Natureza e propõe uma nova ética onde a Natureza não é apenas um recurso ou uma mercadoria. O Bem-Viver ensina-nos que a terra é a casa de todos, que nós precisamos dela mas ela não precisa de nós. Nós somos os guardiães e os jardineiros da Terra. P. e Joaquim Fonseca Dança do Parrixara, na aldeia do Pium, Roraima P. e Fonseca (à direita), com Tuxaua, chefe indígena de Roraima, Brasil 4 FAMÍLIA COMBONIANA FAMÍLIA COMBONIANA 5 A nossa morada é: MISSIONÁRIOS COMBONIANOS (Seminário das Missões) R. Pedro Álvares Cabral, 301 3504-521 VISEU Tel.: 232 422 834 E-mail: [email protected] Notícias V iseu de Fotos: Além-Mar NAS MÃOS DE DEUS Tivemos conhecimento do falecimento de alguns benfeitores e colabo- radores e por quem nos associamos à dor de suas famílias: D. Maria Teresa Vasconcelos Costa Seara (e já anteriormente, a sua mãe Ana), ambas de Viseu; D. Cidália Abreu Santos, de S. Pedro do Sul; Sr. António Tavares, de Vila Nova de Tázem; D. Maria Eugénia Redondo Almeida (mãe do falecido P. e Maximino), de Vila Nova de Foz Coa; e D. Ercília Maria Antunes Pereira, de Viseu. Rezamos a Deus, para que os receba com misericórdia no Seu reino, e por aqueles e aquelas de quem não tivemos conhecimento. Muitas pessoas que nos visitam ficam um pouco admiradas. Ainda recordam os tempos em que vinham aqui e en- contravam jovens a fazer a sua cami- nhada de discernimento vocacional. Aos poucos, porém, o número desses jovens foi diminuindo, até ser decidido que a formação deles fosse feita, ora no Seminário de V. N. de Famalicão, ora no da Maia. E que fazer deste seminário, a primeira casa dos Missionários Combo- nianos em Portugal? Depois de um período de reflexão e estudos, foi decidido que esta seria a casa destinada aos missionários anciãos da província e lugar de repouso para aque- les missionários que vêm do trabalho em terras de missão, para tratamentos médi- cos ou, simplesmente, descansar. Muitos destes missionários já não têm muita família direta (por exemplo, irmãos), e não devem ser um peso para nenhum familiar. Claro que mantêm todos laços com os familiares e amizades, mas a sua residência passou a ser o Seminário das Missões em Viseu. «Depois de seis anos na comunidade de Viseu, tenho agora a possibilidade de regressar a Moçambique. Com alguma pena minha, não estarei diretamente ligado ao trabalho de evangelização da Igreja que ali se encontra, no qual cola- borei durante quinze anos. Alegra-me o facto de saber que irei contribuir para a formação dos missionários locais do futuro, que hão de levar para a frente o trabalho iniciado por aqueles que vão ficando idosos e sem forças. Esta era, de facto, a grande preocupação de S. Daniel Comboni: evangelizar a África com missionários africanos. Oxalá Deus nos ajude a realizar esta obra. Centro de acolhimento da província Embora a idade vá avançando sem dó de ninguém, neste momento, aqui em Portugal, não temos nenhum padre ou irmão acamado. Todos ainda se valem a si próprios. Mas aos poucos vamos preparando a casa para as ne- cessidades que aparecerão. Durante vários anos deram o melhor das suas vidas e saúde no serviço missionário, agora merecem um entardecer da vida condigno e reconfortante. Alguns pas- sam por aqui apenas para descansar ou «reabastecer» a saúde para regressarem à missão. A casa também foi adaptada para retiros e encontros, o que ajuda a manter a casa com vida. O Seminário das Missões acolhe os missionários anciãos e em descanso, e será casa de retiros Despedida do padre Júlio Desde já vos peço a vossa oração, para que seja o Espírito de Deus a guiar os nossos passos. Creio que também me ajudará o curso de renovação pessoal que, durante estes últimos cinco meses, realizei em Roma. Certamente que agora sou mais consciente de que o verdadeiro formador de missionários não sou eu, mas o único Mestre: Jesus. Isso me dá serenidade e confiança. Aproveito para agradecer a todos a amizade e o carinho que me dispensa- ram ao longo destes seis anos em Viseu. Espero poder retribuir, intercedendo junto de Deus, para que vos encha das suas bênçãos e alegrias.» P. e Júlio Martins parte para Moçambique, onde vai formar jovens seminaristas combonianos Dias diferentes No passado dia 31 de maio, cerca de 30 pessoas passaram o dia no nosso seminário refletindo e rezando. O P. e António Ino ajudou- -as a viver este domingo de modo diferente. Foi marcante a seriedade e empenho com que participaram, terminando com um convívio saudável. Repetiremos a realização destes dias de meio retiro, meio convívio com uma espiritualidade missioná- ria, e sempre aberto aos amigos(as) e colaboradores(as) interessados(as). Peregrinação comboniana a Fátima É já no dia 25 de julho a nossa peregrinação a Fátima, como famí- lia missionária comboniana. Uma grande oportunidade para ir visitar a Mãe, pedir-lhe a Sua intercessão para as muitas necessidades nossas e dos nossos familiares e amigos. E podemos fazer isto em grupo e num espírito missionário. Podem convidar os amigos que quiserem. Importante é que se inscrevam para ver se ainda há vagas nos autocarros organizados. Para nos contactar, o nosso telefone é 232 422 834. A viagem tem um custo de 13 euros, que inclui o guião e um boné para nos proteger do sol. A partida do Seminário é às 7h30. Calendário missionário 2016 Foram distribuídos os calendários, agendas e almanaques para o ano de 2016. Há um bom grupo de pessoas (algumas de idade avançada) com espírito missionário enorme, e fazem chegar a vários lares nas suas terras a ajuda para as missões. Infelizmente em muitas aldeias essas zeladoras ou colaboradoras missionárias vão desaparecendo sem serem substituídas, e é pena. Um calendário missionário numa casa é uma presença do espírito missionário e contribui para ajudar as missões. Por isso, estamos à procura de pessoas que queiram colaborar na distribuição desses calendários missionários nas suas paróquias e aldeias.

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4 FAMÍLIA COMBONIANA FAMÍLIA COMBONIANA 5

MISSIONÁRIOS COMBONIANOS

Estrada Nacional 109, n.º 224 Calvão (Vagos)

3840-061 CALVÃO VGSTel.: 234 783 391

E-mail: [email protected]

NotíciasCalvãode

NAS MÃOS DE DEUSDamos conhecimento e pedimos orações pelos nossos amigos da Família Com-

boniana falecidos: Deolinda Jesus Matos, de Aveiro; Maria de Lurdes Ferreira da Cruz Oliveira, de Ílhavo; Maria Júlia Cardoso Santos, também de Ílhavo; Maria Conceição Silva, de Figueira da Foz; Manuel Antunes Ramos, de Barreira (Leiria); Maria Graciete Marques Ribeiro, de Frossos; Maria de Lurdes Alves, também de Frossos; Maria Mendes, de Tentúgal; José Reis Carmelo Costa, de Granja (Ançã); José Esteves da Silva, da Covilhã; António Marques Domingues, de Maceira Liz (Leiria); Conceição da Silva, de Casal Fernão João (Pombal); Maria de Fátima Reis Bento Santos, de S. Frutuoso (Ceira); e Rosa Jesus Fonte, de Roxo (Lorvão).

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Certamente já ouviu falar dos Cenáculos de Oração Missionária (COM), que estão a expandir-se pelas nossas paróquias, e que já completa-ram 25 anos de existência. Atualmente já ultrapassaram as fronteiras de Por-tugal e encontram-se, por exemplo, em Londres (Inglaterra) e na República Democrática do Congo. São grupos que se reúnem para crescerem no espí-rito missionário, rezando em conjunto, e procurando anunciar aos outros a Boa Nova de Jesus. Eles querem ser uma expressão da Igreja que nasceu missionária e só tem sentido se for missionária.

Nestes 25 anos, tem estado sempre um padre missionário à frente deste movimento missionário. Mas, em janeiro passado, quando se reuniu na Maia o Núcleo Nacional dos COM, foi escolhida por unanimidade a Liliane, que se tem dedicado de alma e coração à implantação dos cenáculos nas paró-quias. Tudo começou com uma ação missionária do P.e Claudino Gomes na paróquia dela, Guifões, Matosinhos, a partir da qual se iniciou um cenáculo missionário entre os jovens. Depois

Liliane, mulher de féao serviço dos Cenáculos

Papa defende maior presença das mulheres na Igreja

DATAS IMPORTANTES A FIXAR

Mini-retiro missionário em Calvão – 26 de setembroSão convidadas(os) membros dos Cenáculos de Oração Missionária,

colaboradoras(es) e amigas(os). Tragam a Bíblia ou Novo Testamento, algo para escrever, farnel e um coração aberto para acolher as inspirações do Espírito Santo. A casa é pequena, mas cá nos arranjaremos. Telefone ou comunique a sua participação até ao 22 de setembro.

Festa missionária em Calvão – 18 de outubroDepois de um tempo sem possibilidades de realizarmos encontros missioná-

rios em Calvão, sempre à espera de tempos mais favoráveis, eis-nos decididos a reiniciá-los. Não é que tenha aumentado o número de missionários cá na comunidade, pois continuamos a ser dois, os padres Aparício e Abílio. Todavia, mesmo com dificuldade, tomamos esta decisão. Esperamos que venha, de outras comunidades, algum missionário ajudar-nos nesse dia e, sobretudo, contamos com a sua participação.

Programa:10h00 – Chegada10h30 – Testemunho de um missionário chegado das missões12h00 – Eucaristia13h00 – Almoço de farnel14h30 – Convívio, em que cada qual ou por grupo pode cantar, fazer um pequenino teatro, recitar poesia, contar alguma anedota, etc.16h45 – Oração da tarde como despedida

Precisa-se de mais voluntários generosos, com espírito missionário

Para nos ajudarem a fazer chegar aos vossos amigos e conhecidos os nossos calendários, almanaques, agendas, assinaturas de revistas Além-Mar e Audácia, Obra do Redentor, etc. Se está disposta(o) a colaborar ao longo do ano, nem que seja vendendo 20 ou 30 calendários, comunique connosco e far-lhe-emos chegar o que pedir.

É já dentro de dias, no último sábado de julho. Talvez ainda possa decidir participar. Consulte para saber se ainda haverá algum lugar livre para si num dos autocarros alugados na sua zona: por exemplo, em Vigia – Calvão (Vagos), ou Soure (Valouro – Paleão), ou Almalaguês, ou Miranda do Corvo.

E se vai por meios próprios, já sabe que deve estar presente às 10h00 no Centro Paulo VI, para aí, todos juntos, darmos início ao nosso grande domingo missioná-rio de ação de graças e de pedido para todos nós de grande entrega missionária, à maneira de São Daniel Comboni. Às 17h00, estaremos de regresso com o coração cheio de alegria.

Traga consigo familiares e amigos, de qualquer idade, que são todos bem--vindos. Não esqueça o farnel, que pode partilhar com outros.

Peregrinação da Família Comboniana a Fátima – 25 de julho

disso, ela visitou dezenas de cenáculos da zona do Porto, com o P.e Francisco Machado, e aceitou secretariar durante anos as reuniões gerais do movimento. Agora, nós nomeámo-la para este gran-de serviço à Igreja de ser a coordenadora dos cenáculos a nível nacional. Ela é psicóloga e trabalha na universidade, e mesmo assim consegue ainda dedicar parte do seu tempo ao cenáculo da pa-róquia de Guifões, dar catequese e ainda coordenar os COM a nível nacional, que não dão pouco trabalho.

Agradecemos a Deus por esta gra-ça, e exortamos todas as mulheres a empenharem-se cada vez mais ao ser-viço da Igreja como sugeria há meses o Papa Francisco que pode ler a seguir.

Liliana (a terceira da direita) é a nova coordenadora nacional dos cenáculos

Numa audiência no passado dia 7 de fevereiro, o Papa Francisco de-fendeu uma maior participação das mulheres na Igreja Católica.

As mulheres sabem «encarnar o rosto terno de Deus» e a sua misericórdia, diz o Papa Francisco

Segundo o pontífice, «é preciso estudar critérios e modalidades novos para que as mulheres não se sintam como hóspedes da Igreja, mas sim como participantes plenas nos vários âmbitos da vida social e eclesial».

«Esse desafio não pode mais ser adiado. Estou convencido da urgência de oferecer espaço às mulheres na vida da Igreja. É desejável uma presença feminina mais capilarizada e incisiva na comunidade, de modo que possa-mos ver muitas mulheres envolvidas nas responsabilidades pastorais e nas reflexões teológicas», disse o pontífice.

Para Francisco, as pessoas do sexo feminino sabem «encarnar o rosto terno de Deus» e a sua misericórdia. O papa ainda discursou contra a «de-turpação» e a «comercialização» do corpo das mulheres... «Símbolo da vida, o corpo feminino é muitas vezes agredido, até por aqueles que deveriam ser os seus protetores e companheiros. As tantas formas de escravidão, co-mercialização e mutilação do corpo das mulheres nos obrigam a trabalhar para acabar com essa forma de degra-dação que o reduz a um mero objeto a ser vendido», declarou o papa.

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NotíciasFamalicãode

A nossa morada é:

MISSIONÁRIOS COMBONIANOSR. Fr. Bartolomeu dos Mártires, 1695

4760-037 V. N. DE FAMALICÃO

Tel.: 252 322 436Fax: 252 317 672

E-mail:[email protected]

NAS MÃOS DE DEUS

«Venho em peregrinação», disse-nos D. Francisco Senra

Recebemos a notícia do falecimento do irmão das nossas benfeitoras e colaboradoras Carolina, de Rendufe (Amares) e Alice Gonçalves Machado, de Vermoim (V. N. de Famalicão). Rezamos pelo eterno descanso destas nossas irmãs na Eucaristia e na oração da comunidade.

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OS AMIGOS ESCREVEMHá anos, houve aqui na paróquia um Dia Missionário que me despertou o

amor às missões. Como me encontrava na companhia de meu irmão pároco, vi que também era útil aqui na paróquia. Então procurei fazer mais oração pelas missões e espalhar a literatura aqui na paróquia, o que ainda hoje faço com grande amor pela causa missionária.

Aproveito para agradecer o livro que me enviaram no dia dos meus anos.Maria Cândida de Azevedo – Fornelos (Ponte de Lima)

Venho por este meio agradecer o lindo postal que me foi enviado por mais um aniversário e pelas palavras nele contidas, que muito me tocaram. Muito e muito obrigada e que o Senhor vos dê as maiores bênçãos pelo muito que têm feito pelo povo africano. Aproveito a oportunidade para enviar um pequeno contributo.

Que Deus vos continue a proteger.Maria Helena – Areosa (Viana do Castelo)

«Venho em peregrinação.» Estas fo-ram as palavras de D. Francisco Senra, bispo auxiliar de Braga, por ocasião da sua primeira vinda ao nosso Seminário de Famalicão para celebrar a Solenidade do Coração de Jesus.

D. Francisco orientou o encontro de formação, partindo da vida e testemu-nho de São Comboni e da Bula do Papa Francisco para o Ano da Misericórdia. Falou, igualmente, do papel da Igreja e de Comboni diante da escravatura em vista da dignidade humana e divina dos povos da África Central.

Na homilia D. Francisco começou por lembrar a sua origem africana: nasceu em Moçambique, foi batizado no Maputo e conheceu todo o norte de Moçambique. Ali, «onde vós sois pioneiros na inculturação, na evange-lização e na profecia. A minha vocação

foi alimentada pela revista Audácia, que lia assiduamente», referiu.

Sublinhou ainda a origem da Igreja e dos sacramentos, partindo da expressão

P.e Alberto Vieira volta a Famalicão: «A missão vive-se onde estamos»D. Francisco Senra, bispo auxiliar de Braga, visitou o Seminário de Famalicão

A 18 de outubro, Dia das Missões, haverá festa missionária em Famalicão

Como acontece todos os anos, os Missionários Combonianos de Famali-cão realizam duas vezes a festa missio-nária: em maio e em outubro.

No próximo dia 18 de outubro, Dia Mundial das Missões, teremos mais uma vez a festa missionária, onde contamos com a sua presença amiga e de outras pessoas que queira convidar sejam eles familiares ou amigos. Se puder, organize um autocarro, pois há lugares para todos e uma saborosa

Festa missionária – 18 de outubrosopa. Reservem já na agenda o dia 18 de outubro!

No passado dia 17 de maio, o Ir. Ber-nardino Frutuoso partilhou connosco a sua experiência missionária na América Latina, e o P.e Joaquim Moreira, em férias da Etiópia, presidiu à Eucaristia.

A tarde foi animada pelo grupo mu-sical Ramo de Oliveira, da paróquia de Santa Maria de Oliveira, e pela tômbola. Apesar do calor que se fazia sentir, foi um bom dia de convívio missionário.

AgendaDias 19 e 20 de setembro – Jornadas Missionárias em FátimaDia 27 de setembro – Retiro na Maia para os Cenáculos de Oração Missio-náriaDia 18 de outubro – Festa missionária

do Evangelho de São João «do lado de Cristo saiu sangue e água», sinais dos sa-cramentos da Igreja, que João relata como testemunha presente no momento da

entrega de Jesus: «Aquele que viu é que dá testemunho e o seu testemunho é verda-deiro.» Ao lado de João permaneceu Maria como Mãe da nova Humanidade, estrela da Evangelização e Rainha da Missão.

Agradeceu a presença permanente dos Combonianos na diocese de Braga e sublinhou as marcas que se encon-tram na diocese e em particular no arciprestado de Famalicão. Essas marcas combonianas são sinais de que, na única Igreja, há lugar para todos os carismas e estes sempre enriquecem e fecundam a Igreja local. Desejou um crescente surgir de vocações combonianas na nossa diocese e em Portugal: «Vim em peregrinação a esta casa para haurir do espírito e herança missionária que Comboni legou, com a sua vida no seu tempo e hoje se manifesta através dos Combonianos», concluiu.

«Há mar e mar, há ir e voltar.» Desde criança escuto esta frase, sobretudo neste tempo de verão, como prevenção da vida ao largo de toda a nossa costa de mar.

Mas pode-se aplicar ao ritmo de vida do missionário. Há mar e mar: Atlântico (Portugal) ou Índico (Moçambique); Tirreno ou Adriático (Itália) mas... existe um voltar.

Em 2006, deixei o Seminário de Famalicão e regressei a Moçambique. Com a graça de Deus, voltei ao meu primeiro amor, não só de país de mis-

são, mas também de lugar. Na verdade, onde cheguei em 1989 pela primeira vez aí voltei em 2006: Iapala-Ribaué, na diocese de Nampula.

No verão passado, chegou o momen-to de um tempo de renovação física, teo-lógica, espiritual e comboniana. Agora que este tempo terminou, estou de volta. E... de novo, regresso a Famalicão. Deus sempre nos surpreende e manifesta, de maneiras sempre novas, o seu amor.

Quando deixei Famalicão, em 2006, havia um lema: «Com Comboni re-

-partir em Missão.» E este lema presidiu à peregrinação comboniana, desse ano, a Fátima. Pois, este princípio agora renova--se. É que cada um de nós, como diz o Papa Francisco, é uma missão e, por isso, sempre se pode re-partir... em missão.

A missão é onde estamos e vivemos.Regresso a Famalicão, à vossa casa,

queridos(as) amigos(as), colabora- dores(as) e benfeitores(as) que passa também a ser a minha.

Podemos ter menos juventude – e temos –, mas o fervor e a paixão missio-

nária ao estilo de São Daniel Comboni não podem esmorecer. Venho para «a animação missionária e vocacional» conforme as indicações recebidas.

Da minha parte e da dos outros meus irmãos, que integramos a comunidade comboniana de Famalicão, abrimos de novo as portas, da nossa e vossa casa, para acolher a todos(as), com a simplici-dade do missionário, mas com o sorriso e a vontade de continuar a gastar a vida pelos irmãos e irmãs servindo a todos, sem exclusões, na alegria do Evangelho.

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NotíciasLisboade

MISSIONÁRIOS COMBONIANOS

Calç. Eng. Miguel Pais,91249-120 LISBOATel.: 213 955 286E-mail: [email protected]

Administração:Fax: 213 900 246E-mail: [email protected]

Redacção:E-mail: [email protected]

Festas missionárias

Calendários 2016Foi distribuído às zelosas colaboradoras missionárias o calendário comboniano

para 2016 e o almanaque missionário do ano 2016. O calendário, desta vez, testemu-nha a unidade plural da Árvore Comboniana, nos seus quatro ramos. Exortamo-vos a todos a adquiri-lo e a difundi-lo. Se querem, ofereçam-se para aumentar a rede de difusão. Obrigado.

AgendaDia 25 de julho: Peregrinação da Família Comboniana a FátimaDe 1 a 9 de agosto: MISSÃO +, em CamarateDe 24 a 31 de agosto: Curso de Missiologia, em Fátima (Peça-nos informações sobre como participar)De 18 a 20 de Setembro: Jornadas Missionárias, em Fátima (para colaboradores e grupos missionários)26 de setembro: Queremos lançar a iniciativa de um Retiro para Cenáculos de Oração Missionária, aberto a benfeitores(as), colaboradores(as). Escrevam-nos se acham bem e se entendem participar. Confirmaremos.

A nossa festa missionária, celebrada a 25 de maio, foi um encontro cheio de alegria e êxito. O Ir. Bernardino apre-sentou a sua experiência missionária no Peru e na Colômbia.

Tivemos uma bonita celebração da liturgia da Eucaristia animada pelos co-ros africanos vindos do Cacém, de cabo--verdianos e são-tomenses. Sob a batuta da Irmã Maria do Carmo, missionária vicentina, animaram a missa e momen-tos do convívio da parte da tarde. Foi uma rica experiência de intercultura-lidade, na Eucaristia e na outra mesa. Disse D. Francisca Livramento: «Todas nos sentimos bem. Os missionários são muito bem-dispostos. O canto, a missa, o convívio, o almoço (trouxeram um grande tacho de excelente cachupa!)… tudo estava muito bom. Gostámos muito do testemunho missionário do Ir. Bernardino: tão bom, que encheu a

Os combonianos de Lisboa deslo-camo-nos pela região de Lisboa, pelo sul de Portugal e até aos arquipélagos da Madeira e dos Açores para fazer divulgação das revistas Além-Mar e Audácia.

Nos meses de julho, agosto e setem-bro estas são as atividades previstas:

Dia 5 de julho, estaremos em Aljezur; dias 11 e 12 de julho vamos a Cheleiros, Igreja Nova (Mafra). Nos dias 1 e 2 de agosto, visitaremos Olhão, Senhora da

alma.» E a D. Isabel Cardoso comentou: «O hino Comboni vive, sonha, luta em nós tornou-se a senha do nosso coro!»

A festa concluiu com a oração final.Muitos colaboradores e colabora-

doras, amigos e amigas quiseram estar presentes, alguns pela primeira vez. Esta Família Comboniana está a crescer! A festa serviu também de despedida ao P.e António Carlos, que foi destinado às Filipinas.

As Irmãs Missionárias Combonianas tiveram também a sua festa missionária no domingo, 7 de junho, realizada nas instalações da Igreja de S. José, Olivais Sul. Recordaram os 50 anos de sua pre-sença em Portugal, que começou em Viseu. Presidiu à Eucaristia o P.e Carlos Nunes e seguiu-se um bom almoço de partilha e convívio. Esta festa serviu também como envio da Irmã Fátima, que vai trabalhar para a Escócia.

Na festa missionária fez-se o envio do P.e António Carlos, que foi destinado às Filipinas

Atividades de animação e formação missionária

Culatra e Quarteira. Nos dias 29 e 30 de agosto, iremos a Armação de Pera. E nos dias 19 e 20 de setembro, Campo Grande (Lisboa) receber-nos-á.

Se desejarem que vamos à vossa paró-quia ou às escolas da vossa terra, entrem em contacto connosco: P.e Claudino Gomes – telefone 213 955 286 e correio eletrónico [email protected]; P.e Carlos Nunes – telefone 213 955 286 e correio eletrónico [email protected].

Através da Igreja missionária, Deus é levado ao mundo e o mundo é levado até Deus

Despedida do P.e António Carlos

Missão «em saída» é o que está a viver o P.e António Carlos. Depois de oito anos a trabalhar nesta nossa co-munidade de Lisboa, está de partida para as Filipinas. Jornalista que é, foi diretor das nossas revistas Além-Mar e Audácia e, na sua chegada às Fili-pinas, tomará conta como diretor da revista comboniana daquelas terras longínquas, chamada World Mission.

Outro serviço comunitário que desempenhou em Lisboa durante cinco anos foi o de superior da co-munidade. Um serviço de não pouca responsabilidade, que ele assumiu com dedicação, generosidade e gran-de capacidade de escuta e diálogo. A comunidade fica-lhe agradecida. O P.e Avelino Maravilha foi escolhido para exercer este serviço à comuni-dade que o P.e António Carlos deixou vacante.

Família comboniana em Camarate e Apelação

Somos irmãos, irmãs e vizinhos. Podemos sentir-nos por vezes distantes, mas vivemos pertinho e somos uma Família em Missão.

Três missionários vivem em Cama-rate e outras tantas irmãs combonianas em Fetais. Colaboram como Família no trabalho pastoral das duas paróquias de Camarate e Apelação, que têm vários centros. O projeto Despertar, em Fe-tais, é um dos sinais de comunhão em missão, na ajuda e apoio prestados às crianças necessitadas.

Naturalmente, muitas atividades pastorais têm lugar nas paróquias, como batizados, primeira comunhão, crisma, casamentos, funerais... Além disso, há visitas a doentes e idosos, há centro de as-sistência social, há o projeto Despertar e há Cenáculos de Oração Missionária, que estão a crescer em número e qualidade.

A pastoral paroquial não é fácil e todos devemos ajudar e rezar para que Deus abençoe os esforços dos que lá trabalham. É ali, naqueles ambientes de periferia, que se oferece aos jovens uma semana de MISSÃO +. Será de 1 a 9 de agosto (ver mais informações na página 8).

Capítulo Geral

Os padres José Vieira e Manuel Au-gusto representam os combonianos de Portugal no próximo Capítulo Geral (espécie de assembleia geral do Instituto, a nível mundial), em Roma. O capítulo foi preparado em todas as comunidades espalhadas pelo mundo. Uma equipa internacional (de que o nosso P.e Vieira faz parte) está a preparar os textos que o capítulo vai discutir, em setembro. Este olha com amor para o Evangelho e para o mundo e procura conhecer, pelos sinais dados pelo nosso tempo, quais os caminhos que os Combonianos hão de percorrer nos vários continentes, para testemunhar e anunciar a alegria de Jesus.

4 FAMÍLIA COMBONIANA FAMÍLIA COMBONIANA 5

MISSIONÁRIOS COMBONIANOS

Rua Augusto Simões, 1084470-147 MAIATel.: 229 448 317Fax: 229 413 344

E-mail: [email protected]

A nossa morada é:

NotíciasMaiada

Nas mãos de DeusAgradecemos ao Pai do Céu a

vida e missão de Maria Ludovina, de Vila Nova de Gaia, que chamou para Si. E lembramos os seus fami-liares enlutados.

CorrespondênCia dos amigos

Estimados missionários.Espero que se encontrem bem com a graça de Deus.Envio o dinheiro dos calendários e almanaques. Mais um ano passado e

consegui angariar 168 euros. Que Deus me dê saúde para, no próximo ano, vos poder continuar a ajudar. Envio também uma oferta para a Obra do Redentor, minha e de uma amiga, que todos os anos costuma colaborar.

Muita sorte, saúde e paz para todos.Maria Adelina – S. Lourenço do Douro

Faço seguir para a comunidade comboniana da Maia, através de vale postal, o valor de 250 euros para o que entenderem: pode ser para ajudar um missio-nário, para ajudar os pobres ou para o percurso de um seminarista. É pouco, mas é com todo o gosto. Rezem pela minha família.

Maria Rosa Santos – Paredes

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O encontro dos antigos alunos dos Missionários Combonianos realizou-se no dia 2 de maio na casa comboniana da Maia. Foi um dia bonito de confra-ternização, partilha e oração, passado em conjunto entre pessoas que já não se viam há bastante tempo, mas que continuam a recordar com saudade e alegria os anos que passaram juntos no seminário.

António Joaquim partilha o que se viveu neste dia: «À medida que íamos chegando, fomos recebendo beijos e abraços da comunidade ali bem re-presentada pelos Irmãos Valentim e Matias, entre outros. Foram muitos os padres que marcaram presença: Manuel Augusto, António Martins, Manuel dos Anjos, Dário, José Joaquim, Maravilha, Claudino, José Francisco, Areeira e Zé de Sousa.

O dia teve três pontos altos em locais de intensa motivação agregadora: o au-ditório, a capela, e o refeitório.

ApadrinhamentosOs Institutos de vida consagrada

portugueses decidiram apadrinhar um número de religiosos e leigos a frequentar cursos de pastoral na diocese de Butembo-Beni, no nor-deste da R. D. do Congo. A proposta foi apresentada aos participantes da Semana de Estudos da Vida Consagrada pelo comboniano P.e Claudino Ferreira Gomes, que visi-tou a região em dezembro e janeiro.

O P.e Artur Teixeira, presidente da assembleia geral da Conferência de Institutos Religiosos de Portu-gal (CIRP), anunciou que a CIRP decidiu financiar o curso de onze irmãs, cinco irmãos e sete leigos que frequentam Ciências Religiosas na Faculdade Africana Bakhita da diocese de Butembo-Beni.

Cada curso custa 1500 euros e a CIRP já enviou 11 500 para pagar o primeiro ano dos 23 bolseiros.

A universidade comprometeu--se a enviar a ficha de cada bolseiro juntamente com a informação se-mestral sobre o seu aproveitamento escolar. O número de bolseiros pode aumentar.

A diocese de Butembo tem um grande número de vocações locais e de leigos dispostos a trabalhar na pastoral, mas falta-lhe os recursos financeiros para os formar.

Os apadrinhamentos são um gesto de comunhão para celebrar o Ano da Vida Consagrada.

No dia 1 de maio, realizou-se na casa dos Missionários Combonianos em Vila Nova de Famalicão o encontro nacional dos Cenáculos de Oração Missionária. Muitas pessoas, membros dos cenáculos, vindas de várias dioceses do País, partici-param nesse encontro, que decorreu num ambiente de grande entusiasmo espiritual e missionário.

Os Cenáculos de Oração Missionária são pequenos grupos de vizinhos ou paroquiais que se reúnem regularmente, que procuram animar missionariamente a comunidade paroquial a que pertencem e que estabelecem laços de partilha de oração e de bens com os missionários pelo mundo inteiro.

Membros dos Cenáculos, vindos de várias dioceses do País, reuniram-se em encontro nacional

Encontro nacional dos Cenáculos

No passado dia 10 de maio, a casa comboniana da Maia encheu-se de ami-gos e colaboradores que vieram das várias paróquias da diocese do Porto para par-ticipar na festa missionária. A eucaristia foi presidida pelo bispo auxiliar do Porto, D. Pio. O prelado convidou todos os cristãos a viver a fé em dimensão mis-sionária e ao serviço dos mais pobres e abandonados, seguindo os passos de S. Daniel Comboni e os apelos do Papa

Festa missionária comboniana

Francisco. Também durante a eucaristia demos graças a Deus pelos 50 anos de sacerdócio do P.e José de Sousa, missio-nário comboniano que trabalhou em Moçambique e no Brasil e que agora está na comunidade comboniana da Maia.

Da parte de tarde, houve convívio de confraternização entre todos os participantes e bonitos prémios da tômbola missionária foram entregues aos vencedores.

Antigos alunos dos Missionários Combonianos reunidos no seminário da Maia

Encontro dos antigos alunos combonianosNo auditório procedemos à apresen-

tação da praxe, à lembrança dos ausentes que nos manifestaram vontade de estar presentes e à comunicação das infor-mações pertinentes, nomeadamente as relativas às atividades desenvolvidas. Seguiram-se testemunhos e relatos dos missionários combonianos presentes. E, entre tudo, houve convívio, com teatro e cânticos.

Na capela, à volta do altar, tivemos uma celebração solene e intimista. Aí foi a vez de recordarmos todos os nossos antigos colegas presentes e au-

sentes, vivos e falecidos, dando graças pelo convívio que nos proporcionaram algures na nossa adolescência e juven-tude; de recordarmos os nossos antigos colegas espalhados pelos quatro cantos do mundo vivendo a sua vocação mis-sionária.

No refeitório, novamente à volta da mesa, demos largas ao nosso convívio.

Depois, tiradas as fotos para memória futura, perdemo-nos pela quinta em amena cavaqueira até... ao regresso a nossas casas fazendo juras de não mais faltar a estes reencontros.»

4 FAMÍLIA COMBONIANA FAMÍLIA COMBONIANA 5

A nossa morada é:MISSIONÁRIOS COMBONIANOS

Rua Teófilo Braga, 53Jardim de Cima

2005-438 SANTARÉM

Tel.: 243 351 331 E-mail: [email protected]

NotíciasSantarémdeDatas

De 22 a 25 de julho – Caminhada jovem a FátimaDia 25 de julho – Peregrinação da Família Comboniana a FátimaDia 18 de Outubro – Festa missio-nária

Escreva já na sua agenda…No próximo dia 18 de outubro

teremos a festa missionária dos(as) colaboradores(as) e amigos(as) na nossa casa de Santarém. É o Dia Mundial das Missões… Seria tão bom que viesse viver esse dia aqui connosco no Jardim de Cima. Ve-nha… e traga um(a) amigo(a)!

A nova encíclica do Papa Francisco trata do urgente assunto da defesa do ambiente, do cuidado da Terra. O título do novo documento pontifício é Lauda-to Si’ («Louvado sejas»), tirado do Cân-tico das Criaturas, de São Francisco de Assis. Embora outros papas já tenham falado da importância da defesa da Natureza, este é o primeiro documento pontifício sobre este tema tão urgente para toda a Humanidade.

Não vou falar da nova encíclica, mas do cuidado e da defesa da Terra a partir da visão indígena da América Latina. Os índios falam da “Terra Mãe”, da “Terra sem males” e do “Bem-Viver”, quando se referem a este assunto.

A defesa do ambiente, da Nature-za, da Terra é, sem dúvida, uma nova fronteira para a missão da Igreja. Já nos dizia S. Paulo na Carta ao Romanos que «bem sabemos como toda a criação geme e sofre as dores de parto» aguar-dando a sua libertação (Rm 8, 22). Para S. Paulo, Deus liberta da escravidão e da corrupção, não apenas a humanidade, mas toda a criação.

As dores de parto são vitais, são geradoras de vida, as dores de morte são fatais. Não vou descrever as dores de morte a que assisti no tempo da missão no Brasil: a poluição, os esgotos a céu aberto, as habitações precárias das grandes periferias das cidades ou as imensas florestas queimadas ou des-truídas, as terras indígenas invadidas, os rios poluídos e a erosão do interior do país. Quem nunca ouviu falar de grandes catástrofes naturais, enchentes e inundações, mudanças climáticas e aquecimento global?

Estas são as dores de morte que a Natureza está a sofrer, quase sempre em nome do desenvolvimento e do progres-so. Mas que progresso é este?

Cuidar da terraHá já alguns anos que ouvi dizer

que o consumo da população mundial está trinta por cento acima da capa-cidade de renovação dos recursos do planeta, agora talvez a situação seja mais grave e isto é devido, principal-mente, ao consumo dos países mais ricos e das elites privilegiadas dos países pobres. Como compatibilizar o consumo, o aumento da população, o desenvolvimento e a sustentabilidade da nossa mãe Terra?

Os povos indígenas dos Andes cha-mam “Pacha Mama” à Terra e o povo Macuxi da amazónia brasileira, onde eu vivi, chamam-lhe “Pata Mona”, isto é, “Terra Mãe” e é como mãe que eles a tratam. Homens, animais, plantas e todos os seres são filhos da terra, ela é o regaço carinhoso que acolhe todos

os seus filhos, não pode ser destruída nem maltratada. Aqui reside um dos conflitos dos povos indígenas com a so-ciedade envolvente que vê na Natureza

Peregrinação da Família Comboniana a Fátima – 25 de julho

Todos os que recebem este jornalinho são membros da Família Comboniana. Por isso, venha peregrinar connosco, e agradecer a Maria, Mãe de Jesus, Mãe da Igreja e nossa Mãe a nossa vocação cristã e missionária.

O lema da peregrinação é «Com Comboni missionários da Alegria».

Fizemos bonés e guiões para a pe-regrinação. Se estiver interessado(a), peça-nos.Programa:10h00 – Encontro missionário no Cen-tro Pastoral Paulo VI12h00 – Almoço de farnel14h00 – Terço da Capelinha das Apa-rições15h00 – Eucaristia na Basílica da San-tíssima Trindade, com envio de missio-nários e missionárias para as diferentes missões17h00 – Despedida

Venha viver este dia connosco!

apenas um recurso e uma mercadoria a desfrutar.

Esta maneira harmoniosa de viver dos povos indígenas deu origem a uma reflexão que eles chamam “Bem-Viver”. Isto não tem nada que ver com o que nós chamamos boa vida, conforto, bem-estar das sociedades ocidentais. O Bem-Viver é o bom modo de ser, o conjunto de princípios éticos, morais e culturais para o bom viver de toda a aldeia, comunidade indígena. A aldeia é o lugar onde podem viver de acordo com os seus costumes, onde realizam o seu modo de ser. É a terra comunitária onde todos moram e realizam o Bem--Viver, isto é, onde podem construir uma convivência comunitária fraterna e igualitária, sem assimetrias. Na lin-guagem indígena, “comunidade” é tudo: terra, ar, água, minerais, plantas, animais e espíritos.

Com as comunidades indígenas podemos aprender muitas coisas: a valorização da Natureza, da mulher, da sabedoria dos antigos; a valorização do coletivo, da cooperação, da produção comunitária, da terra comunitária, da economia solidária, etc.

O Bem-Viver é a expressão da utopia de muitos povos indígenas e é também o sonho de muitos militantes, movimentos sociais e até de povos que sonham com um outro mundo possível, com a Terra sem Males, com o Reino de Deus.

O Bem-Viver é um grande questiona-mento ao modelo de desenvolvimento em que a sociedade ocidental está me-tida até ao pescoço, baseado no cresci-mento económico e financeiro, incapaz de resolver os problemas da pobreza e com gravíssimos impactos sociais e ambientais. O desenvolvimento é um conceito que está em crise porque con-sidera a Natureza como fora da história humana. O Bem-Viver inclui a Natureza na história humana, a “comunidade” não se restringe às pessoas, mas abrange a Natureza e propõe uma nova ética onde a Natureza não é apenas um recurso ou uma mercadoria.

O Bem-Viver ensina-nos que a terra é a casa de todos, que nós precisamos dela mas ela não precisa de nós. Nós somos os guardiães e os jardineiros da Terra.

P.e Joaquim FonsecaDança do Parrixara, na aldeia do Pium, Roraima

P.e Fonseca (à direita), com Tuxaua, chefe indígena de Roraima, Brasil

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A nossa morada é:MISSIONÁRIOS COMBONIANOS

(Seminário das Missões)

R. Pedro Álvares Cabral, 3013504-521 VISEUTel.: 232 422 834

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NotíciasViseude

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NAS MÃOS DE DEUS

Tivemos conhecimento do falecimento de alguns benfeitores e colabo-radores e por quem nos associamos à dor de suas famílias: D. Maria Teresa Vasconcelos Costa Seara (e já anteriormente, a sua mãe Ana), ambas de Viseu; D. Cidália Abreu Santos, de S. Pedro do Sul; Sr. António Tavares, de Vila Nova de Tázem; D. Maria Eugénia Redondo Almeida (mãe do falecido P.e Maximino), de Vila Nova de Foz Coa; e D. Ercília Maria Antunes Pereira, de Viseu. Rezamos a Deus, para que os receba com misericórdia no Seu reino, e por aqueles e aquelas de quem não tivemos conhecimento.

Muitas pessoas que nos visitam ficam um pouco admiradas. Ainda recordam os tempos em que vinham aqui e en-contravam jovens a fazer a sua cami-nhada de discernimento vocacional. Aos poucos, porém, o número desses jovens foi diminuindo, até ser decidido que a formação deles fosse feita, ora no Seminário de V. N. de Famalicão, ora no da Maia. E que fazer deste seminário, a primeira casa dos Missionários Combo-nianos em Portugal?

Depois de um período de reflexão e

estudos, foi decidido que esta seria a casa destinada aos missionários anciãos da província e lugar de repouso para aque-les missionários que vêm do trabalho em terras de missão, para tratamentos médi-cos ou, simplesmente, descansar. Muitos destes missionários já não têm muita família direta (por exemplo, irmãos), e não devem ser um peso para nenhum familiar. Claro que mantêm todos laços com os familiares e amizades, mas a sua residência passou a ser o Seminário das Missões em Viseu.

«Depois de seis anos na comunidade de Viseu, tenho agora a possibilidade de regressar a Moçambique. Com alguma pena minha, não estarei diretamente ligado ao trabalho de evangelização da Igreja que ali se encontra, no qual cola-borei durante quinze anos. Alegra-me o facto de saber que irei contribuir para a formação dos missionários locais do futuro, que hão de levar para a frente o trabalho iniciado por aqueles que vão ficando idosos e sem forças. Esta era, de facto, a grande preocupação de S. Daniel Comboni: evangelizar a África com missionários africanos. Oxalá Deus nos ajude a realizar esta obra.

Centro de acolhimento da provínciaEmbora a idade vá avançando sem

dó de ninguém, neste momento, aqui em Portugal, não temos nenhum padre ou irmão acamado. Todos ainda se valem a si próprios. Mas aos poucos vamos preparando a casa para as ne-cessidades que aparecerão. Durante vários anos deram o melhor das suas vidas e saúde no serviço missionário, agora merecem um entardecer da vida condigno e reconfortante. Alguns pas-sam por aqui apenas para descansar ou «reabastecer» a saúde para regressarem à missão.

A casa também foi adaptada para retiros e encontros, o que ajuda a manter a casa com vida.

O Seminário das Missões acolhe os missionários anciãos e em descanso, e será casa de retiros

Despedida do padre JúlioDesde já vos peço a vossa oração,

para que seja o Espírito de Deus a guiar os nossos passos. Creio que também me ajudará o curso de renovação pessoal que, durante estes últimos cinco meses, realizei em Roma. Certamente que agora sou mais consciente de que o verdadeiro formador de missionários não sou eu, mas o único Mestre: Jesus. Isso me dá serenidade e confiança.

Aproveito para agradecer a todos a amizade e o carinho que me dispensa-ram ao longo destes seis anos em Viseu. Espero poder retribuir, intercedendo junto de Deus, para que vos encha das suas bênçãos e alegrias.»

P.e Júlio Martins parte para Moçambique, onde vai formar jovens seminaristas combonianos

Dias diferentesNo passado dia 31 de maio,

cerca de 30 pessoas passaram o dia no nosso seminário refletindo e rezando. O P.e António Ino ajudou--as a viver este domingo de modo diferente. Foi marcante a seriedade e empenho com que participaram, terminando com um convívio saudável.

Repetiremos a realização destes dias de meio retiro, meio convívio com uma espiritualidade missioná-ria, e sempre aberto aos amigos(as) e colaboradores(as) interessados(as).

Peregrinação comboniana a Fátima

É já no dia 25 de julho a nossa peregrinação a Fátima, como famí-lia missionária comboniana. Uma grande oportunidade para ir visitar a Mãe, pedir-lhe a Sua intercessão para as muitas necessidades nossas e dos nossos familiares e amigos. E podemos fazer isto em grupo e num espírito missionário. Podem convidar os amigos que quiserem. Importante é que se inscrevam para ver se ainda há vagas nos autocarros organizados. Para nos contactar, o nosso telefone é 232 422 834. A viagem tem um custo de 13 euros, que inclui o guião e um boné para nos proteger do sol. A partida do Seminário é às 7h30.

Calendário missionário 2016Foram distribuídos os calendários, agendas e almanaques para o ano

de 2016. Há um bom grupo de pessoas (algumas de idade avançada) com espírito missionário enorme, e fazem chegar a vários lares nas suas terras a ajuda para as missões. Infelizmente em muitas aldeias essas zeladoras ou colaboradoras missionárias vão desaparecendo sem serem substituídas, e é pena. Um calendário missionário numa casa é uma presença do espírito missionário e contribui para ajudar as missões. Por isso, estamos à procura de pessoas que queiram colaborar na distribuição desses calendários missionários nas suas paróquias e aldeias.