3 medidas de controle do risco elétrico

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Medidas de controle do RISCO ELTRICO

DesenergizaoA desenergizao um conjunto de aes coordenadas, seqenciadas e controladas. Somente sero consideradas desenergizadas as instalaes eltricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados e obedecida a seqncia a seguir: Seccionamento o ato de promover a descontinuidade eltrica total, obtida mediante o acionamento de dispositivo apropriado.

DesenergizaoImpedimento de reenergizao o estabelecimento de condies que impedem,a reenergizao do circuito ou equipamento desenergizado, assegurando ao trabalhador o controle do seccionamento. Constatao da ausncia de tenso a verificao da efetiva ausncia de tenso nos condutores do circuito eltrico. Instalao de aterramento temporrio com equipotencializao dos condutores dos circuitos Constatada a inexistncia de tenso, os condutores devero ser ligados haste terra do conjunto de aterramento temporrio e realizado a equipotencializao das fases.

DesenergizaoProteo dos elementos energizados existentes na zona controlada Define-se zona controlada como, rea em torno da parte condutora energizada, segregada, acessvel, de dimenses estabelecidas de acordo com nvel de tenso, cuja aproximao s permitida a profissionais autorizados, como disposto no anexo II da Norma Regulamentadora N10. Podendo ser feito com anteparos, dupla isolao invlucros, etc. Instalao da sinalizao de impedimento de reenergizao Destinada advertncia e identificao da razo de desenergizao e informaes do responsvel.

Aterramento funcional (TN / TT / IT), de proteo temporrioAterramento

DefinioLigao intencional terra atravs da qual correntes eltricas podem fluir. O aterramento pode ser: Funcional: ligao atravs de um dos condutores do sistema neutro. Proteo: ligao terra das massas e dos elementos condutores estranhos instalao. Temporrio: ligao eltrica efetiva com baixa impedncia intencional terra, destinada a garantir a equipotencialidade e mantida continuamente durante a interveno na instalao eltrica.

Aterramento funcional (TN / TT / IT), de proteo temporrioEsquema TN

O esquema TN possui um ponto da alimentao diretamente aterrado, sendo as massas ligadas a esse ponto atravs de condutores de proteo. So consideradas trs variantes de esquema TN, de acordo com a disposio do condutor neutro e do condutor de proteo.

Esquena TN-S

Aterramento funcional (TN / TT / IT), de proteo temporrioEsquema TN

Esquena TN-C-S

Esquena TN-C

Aterramento funcional (TN / TT / IT), de proteo temporrioEsquema TN

Esquena TN-C-S

Esquena TN-C

Aterramento funcional (TN / TT / IT), de proteo temporrioEsquema TT O esquema TT possui um ponto da alimentao diretamente aterrado, estando as massas da instalao ligadas a eletrodo(s) de aterramento eletricamente distinto(s) do eletrodo de aterramento da alimentao, figura abaixo. Esquema TT

Aterramento funcional (TN / TT / IT), de proteo temporrioEsquema IT No esquema IT todas as partes vivas so isoladas da terra ou um ponto da alimentao aterrado atravs de impedncia, figura abaixo. As massas da instalao so aterradas.

Aterramento funcional (TN / TT / IT), de proteo temporrioEsquema IT

Aterramento funcional (TN / TT / IT), de proteo temporrioAterramento temporrio O aterramento eltrico de uma instalao tem por funo evitar acidentes gerados pela energizao acidental da rede, propiciando rpida atuao do sistema automtico de seccionamento ou proteo. Tambm tem o objetivo de promover proteo aos trabalhadores contra descargas atmosfricas que possam interagir ao longo do circuito em interveno. Esse procedimento dever ser adotado a montante (antes) e a jusante (depois) do ponto de interveno do circuito e derivaes se houver, salvo quando a interveno ocorrer no final do trecho. Deve ser retirado ao final dos servios.

Equipotencializao o procedimento que consiste na interligao de elementos especificados, visando obter a equipotencialidade necessria para os fins desejados.

Seccionamento automtico da alimentao

O seccionamento automtico possui um dispositivo de proteo que dever seccionar automaticamente a alimentao do circuito ou equipamento por ele protegido sempre que uma falta der origem a uma corrente superior ao valor determinado e ajustado.

Dispositivos a corrente de fugaDispositivo de proteo operado por corrente

Tem por finalidade desligar da rede de fornecimento de energia eltrica, o equipamento ou instalao que ele protege, na ocorrncia de uma corrente de fuga que exceda determinado valor, sua atuao deve ser rpida, menor do que 0,2 segundos (Ex.: DDR).

Extra baixa tenso: SELV e PELVDefini-se como: A. SELV (do ingls separated extra-low voltage): Sistema de extra baixa tenso que eletricamente separada da terra de outros sistemas e de tal modo que a ocorrncia de uma nica falta no resulta em risco de choque eltrico. B. PELV (do ingls protected extra-low voltage): Sistema de extra baixa tenso que no eletricamente separado da terra mas que preenche, de modo equivalente, todos os requisitos de um SELV.

Barreiras e invlucrosSo dispositivos que impedem qualquer contato com partes energizadas das instalaes eltricas. So componentes que possam impedir que pessoas ou animais toquem acidentalmente as partes energizadas, garantindo assim que as pessoas sejam advertidas de que as partes acessveis atravs das aberturas esto energizadas e no devem ser tocadas.

Bloqueios e impedimentosDispositivos de bloqueio so aqueles que impedem o acionamento ou religamento de dispositivos de manobra (chaves, interruptores). Bloqueio a ao destinada a manter, por meios mecnicos um dispositivo de manobra fixo numa determinada posio, de forma a impedir uma ao no autorizada, em geral utilizam cadeados. importante que tais dispositivos possibilitem mais de um bloqueio, ou seja, a insero de mais de um cadeado, por exemplo, para trabalhos simultneos de mais de uma equipe de manuteno.

Obstculos e anteparosOs obstculos so destinados a impedir o contato involuntrio com partes vivas, mas no o contato que pode resultar de uma ao deliberada e voluntria de ignorar ou contornar o obstculo.

Os obstculos devem impedir: A. Uma aproximao fsica no intencional das partes energizadas; B. Contatos no intencionais com partes energizadas durante atuaes sobre o equipamento, estando o equipamento em servio normal.

Isolamento das partes vivasSo elementos construdos com materiais dieltricos (no condutores de eletricidade) que tm por objetivo isolar condutores ou outras partes da estrutura que esto energizadas, para que os servios possam ser executados com efetivo controle dos riscos pelo trabalhador.

Isolao dupla ou reforadaEste tipo de proteo normalmente aplicado a equipamentos portteis, tais como furadeiras eltricas manuais, os quais por serem empregados nos mais variados locais e condies de trabalho, e mesmo por suas prprias caractersticas, requerem outro sistema de proteo, que permita uma confiabilidade maior do que aquela oferecida exclusivamente pelo aterramento eltrico.

Colocao fora de alcanceNeste item estaremos tratando das distncias mnimas a serem obedecidas nas passagens destinadas a operao e/ou manuteno, quando for assegurada a proteo parcial por meio de obstculos.

Separao eltricaUma das medidas de proteo contra choques eltricos previstas na NBR 5410/2004, a chamada "separao eltrica." Ao contrrio da proteo por seccionamento automtico da alimentao, ela no se presta a uso generalizado. Pela prpria natureza, uma medida de aplicao mais pontual. Isso no impediu que ela despertasse, uma certa confuso entre os profissionais de instalaes. Alegam-se conflitos entre as disposies da medida e a prtica de instalaes.