3 família herpesviridae
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FamíliaHerpesviridae
Medicina Veterinária
Microbiologia Geral – 3P
Profa Me Vanessa Gomes da Silva
Grego “herpein” = rastejar, arrastar Extensão local das lesões em humanos
Infecções crônicas, latentes e recorrentes
Vírus muito antigos, quase 1 bilhão de anos:
Alto nível de adaptação aos seus hospedeiros
+ 100 espécies: peixes, anfíbios, répteis, mamíferos
Causam infecções inaparentes ou latentes, sem
doença grave ou morte (transmissão mais eficaz)
Introdução
Virion: 130 – 300nm
Variação devido à espessura do tegumento
Tegumento: ptn estruturais entre capsídeo e
envelope
Envelope e Espículas
Capsídeo: icosaédrico
Núcleo: DNA fd, linear
Replicação intranuclear
Morfologia e Estrutura
ENVELOPE:
Espículas (GLP): mais numerosas e curtas
que outros vírus
Ex.: HSV-1: 11 GLP, mais de 1000
unidades/vírus;
GLICOPROTEÍNAS
gB, gC, gD, gE, gH, gI, gK, gM
Ligam a receptores, fusão, penetração e
transporte,
Interação com sistema imune, alvos de AC;
Nem todas essencias a replicação (in vitro)
Morfologia e Estrutura
TEGUMENTO:
Camada protéica amorfa: 8 ptn tes
VP16 e VHS com função na replicação
VP16 (transcrição de genes)
VHS (supressão de síntese protéica celular)
Ciclo rápido: 18-20 horas em células permissivas;
Morfologia e Estrutura
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Facilmente inativados: Álcoois e detergentes;
Perdem infectividade Isopropanol ou etanol 70-80% por 5 min;
Formaldeído 0,2-0,8% e gluteraldeído 2%;
Ph: < 3 e > 11 por 10 minutos;
Suscetibilidade e Resistência Adsorção
Penetração
Fusão com a membrana celular
Ptn do tegumento transportam o v para o núcleo
Replicação
Replicação no núcleo
capsídeo desintegra e libera o
genoma no interior do núcleo
Síntese de DNA e capsídeo no
núcleo e envelope pelo Golgi
Liberação por exocitose e morte
da célula decorrente das
alterações celulares
Ciclo rápido: 18-20 horas
Replicação
Replicação nas mucosas transporte pelos
axônios ou dendritos para os neurônios sensoriais
Uma vez herpético, sempre herpético!!
Ausência de replicação – genoma viral circular
Ausência de sinais clínicos
Reativação por stress: re-excreção
Latência
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Subtipos
Herpesviridae
Alphaherpesvirinae(lise celular)
Betaherpesvirinae(citomegalia)
Gammaherpesvirinae(oncovírus)
Alphaherpesvirinae (lise celular)
Gama alta de hospedeiros;
Replicação curta, menos de 24 horas;
Infecções latentes em neurônios e gânglios
sensoriais;
Destroem rapidamente células de cultivo;
Grande importância na veterinária;
Betaherpesvirinae (citomegalia)
Gama restrita de hospedeiros;
Replicação longa;
Progressão lenta em cultivo;
Tecidos glandulares, rins, células
linforreticulares;
Importantes patógenos humanos, atingem
primatas e roedores;
Gammaherpesvirinae (oncovirus)
Gama restrita de hospedeiros;
Células linfoblastóides (infecções latentes);
Células epitelióides e fibroblásticas
(infecção líticas);
Potencial oncogênico, adaptadas a linfócitos
B ou T;
Infecção em animais;
Herpesvírus Bov 1: IBR/IPV
Herpesvírus Bov 2: Mamilite Bov
Herpesvírus Bov 5: Meningoencefalite
Herpesvírus Eq 1: Aborto Eq a vírus
Herpesvírus Eq 3: Exantema Coital
Herpesvírus Eq 4: Rinopneumonite
Herpesvírus Sui 1: Dç Aujeszky
Herpesvírus Av 1: Laringotraqueíte
Herpesvírus Can 1: Doença Hemorrágica
Herpesvírus Fel 1: Rinotraqueíte
Herpesvírus Símio: Vírus B
Herpesvírus Simplex 1: Labial
Herpesvírus Simplex 2: Genital
Varicella-zoster
LATÊNCIA
em céls
nervosas
Alphaherpesvirinae
Sem sintoma
Sem anticorpo
Sem vírus
HVB-1 – Rinotraqueíte infecciosa bovina e
balanopostite e vulvovaginite pustular infecciosa
HVB-1,
Subtipo 1.1 – dç respiratória, incluído nas vacinas
Subtipo 1.2a e 1.2b: dç respiratória e
balanopostite/vulvovaginite pustular infecciosa
1.1, 1.2a e 1.2b podem causar aborto
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HVB-1 – Rinotraqueíte infecciosa bovina e
balanopostite e vulvovaginite pustular infecciosa
Sinais clínicos
Respiratório: febre, secreção nasal, anorexia,
apnéia. Fatal em bzros
Neurológico: incoordenação, convulsão
Reprodutivo: secreção vaginal, lesões na mucosa e
pênis, aborto.
GRAVE: morbidade 100% e mortalidade 10%
IBR/IPV
Diagnóstico direto
suabes de secreção nasal e genital
Isolamento viral
Imunofluorescência
PCR
Diagnóstico indireto:
soro
Soroneutralização ou ELISA
IBR/IPV
Dç ulcerativa severa dos
tetos de bov leiteiro
Sinais:
úlceras e escaras nos
tetos/úbere, lábios, narinas,
focinhos de bzros, queda
na produção de leite
Morbidade: 100%;
mortalidade: baixa
HVB-2 Mamilite herpética bovina
www.vet.uga.edu/ www.thecattlesite.com
Febre catarral maligna
Herpesvirus alcefalino 1 (HAL-1) e herpesvírus
ovino-2 (HVO-2).
Hospedeiros: bovinos, cervídeos, ovinos e caprinos
Sinais clínicos:
febre súbita, secreção oculonasal, linfonodos
aumentados, conjuntivite, opacidade de córnea, lesões
no trato respiratório superior.
morbidade; mortalidade
Febre catarral maligna
PI: 3-4 semanas, doença fatal com curso de 7
dias;
Diagnóstico
Direto:
PCR de leucócitos circulantes;
Isolamento viral
InDireto:
ELISA: detecção de AC, menos específico que PCR: útil
para epidemiologia em ovinos.
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www.beefpoint.com.brwww.vet.uga.edu
Dç de Aujeszky
Hospedeiros: suínos, ovinos e gatos (fatal);
Transmissão: secreções oronasais, leite e sêmem,
contato direto entre focinhos ou aerossóis,
transplacentária, produtos do aborto, consumo de
carne pelos animais (aborto).
Sinais clínicos:
Neurológicos: incoordenação, cambaleio, convulsão,
“coceira louca”, automutilação
Respiratórios: febre, corrimento nasal, tosse
Reprodutivos: reabsorção fetal, aborto, natimortos ou
fracos
Dç de Aujeszky
www.cfsph.iastate.edu
Herpesvírus Equino
Vírus Comentários
HVE-1 Aborto equino a vírus
Causa aborto, dç respiratória, infecção
neonatal e dç neurológica. Ocorrência
mundial.
HVE-3 Exantema Coital
Causa infecção venérea moderada, tanto
em éguas quanto em garanhões.
HVE-4 Rinopneumonite equina
Causa rinopneumonite em equinos
jovens e abortos esporádicos. Ocorrência
mundial.
Herpesvírus Equino
Sinais clínicos:
Respiratória: tosse,
broncopneumonia, febre,
faringite, secreção nasal
serosa,
Neurológicos: paralisia,
incordenação, decúbito, morte
Reprodutivos: aborto (fim da
gestação)
HVE-3 Exantema coital
Sinais clínicos:
Pápulas vesículas e pústulas
úlceras
Lesões em tetos, lábios e
narinas
Machos nao cobrem femeas
devido as lesões penianas
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Herpesvírus canino e felino
Vírus Comentários
HVC-1 Causa infecção generalizada fatal em
cães recém-nascidos. Rara.
Sinais: vesículas na genitália, vaginite,
aborto, natimortalidade
HVF-1 Causa rinotraqueíte viral felina em
gatos jovens. 40% das infecções
respiratórias em gatos. Felinos
domésticos e selvagens.
Sinais: infecção aguda do trato
respiratório, secreção oculonasal,
espirros, febres
Ac presentes na infecção:
IgM (1); IgA (2); IgG (3)
Todos podem neutralizar o vírus
Presentes no leite
LT são mais eficazes na recuperação de
infecções herpéticas
Céls que contribuem na defesa:
Interferon, LT citotóxicos, NK, macrófagos
Herpesviridae. Wise, D. J. e Carter, G. R.
Disponível em:
http://www.ivis.org/advances/carter/Part2Chap11/
chapter.asp?LA=1 . Acessado em: 05/01/2010.
Trabulsi. Microbiologia. Cap 86.
Quinn. Microbiologia Veterinária. Cap 54