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Não se assuste! O título está escrito as- sim de pro- pósito. Re- torne a ele e veja que você conse- gue entendê-lo, apesar da bagunça das letras: “Como seu cérebro é capaz de ler isto?”. Afinal, que mágica é essa? Encontrei a ex- plicação em uma revista online – http://hypescience.com/ – e decidi compartilhá-la: *Jornalista e diretora da sucursal da Revista Época, no Rio de Janeiro. *Psicanalista e escritora, autora do livro “A Cama na Va- randa”, entre outros.

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Page 1: 2dmais

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Dourados, Mato Grosso do Sul, sábado/domingo, 24/25 de março de 2012

Dmais Dmais Dmais Dmais Dmais DmaisDmais Dmais Dmais Dmais Dmais2 D2O PROGRESSO

Se trocarmos as palavras “amor e car-re i r a” por “felicidade e sucesso”, talvez fique mais fác i l identificar-

mos em que temos investido nos-sa atenção e nosso talento, quais são nossas prioridades e quanto temos buscado o equilíbrio entre essas duas conquistas.

Sim, há quem aposte no dito popular que preconiza “sorte no jogo, azar no amor”. Ou ainda que se dar bem no trabalho implica em se dar mal no relacionamento amoroso. Será? Será mesmo que o sucesso numa área da vida de-termina o fracasso na outra? Será que a vida é feita de extremismos

e polaridades opostas?Não necessariamente, posso

garantir. Entretanto, vale lem-brar que a vida é, sim, feita de escolhas, e requer dedicação. Além disso, o equilíbrio perfeito entre todas as áreas da vida se-ria o ideal, sem dúvida. Porém, entre o ideal e o real existem ilusões e crenças que precisam ser encaradas com consciência e maturidade.

Se a dúvida é sobre o que investir mais e mais rapidamente (amor ou carreira), a resposta é: depende do momento. Depende dos planos. Depende do que está acontecendo. Não há melhor maneira de acertar, quando o assunto é viver, do que observar atentamente o que se passa ao nosso redor.

Não aguenta mais pensar e

não encontrar a resposta? Então, pare por um instante, desligue-se da intensa demanda de compro-missos, desejos, pensamentos e pressões diárias. Respire fundo e relaxe. Mergulhe para dentro de si. E simplesmente sinta. O que você quer? Não pense. Sinta! O que seu coração está pedindo? O que sua alma está sussurrando? O que seu corpo está tentando lhe contar?

Todo o seu ser é uma sin-fonia perfeita e num estado de equilíbrio repleto de sabedoria. Mas eis o segredo: trata-se de uma sabedoria silenciosa, que não briga com os ruídos do mundo. Que não disputa. Que não faz força. Simplesmente é. Está aí. Disponível para quando você estiver pronto para ouvi-la, ou melhor, para senti-la. E isso

significa que, em princípio, você já sabe no que deve investir mais neste momento. Apenas não está em silêncio o bastante para ouvir.

Porque assim como quem anda numa corda bamba, tendo de pender o corpo, ora mais para a direita, ora mais para a esquerda, a fim de não cair, nós também, na tentativa de não deixar sucumbir nem o sucesso e nem a felicida-de, nem a carreira e nem o amor, teremos de pender ora mais para um, ora mais para o outro.

E se parece tão simples, por que será que, na maioria das vezes, é tão difícil? Simplesmente porque os extremos, por mais pa-radoxal que sejam, nos parecem mais fáceis. E quase sempre, é a partir deles que funcionamos: ou investimos tempo e energia demais no amor, ou investimos

tempo e energia demais no tra-balho. Resultado? Desequilíbrio, sensação de falta, de incompetên-cia, de frustração.

Atualmente, o que mais vemos são pessoas relativamente satisfeitas com seu trabalho, con-quistando bens materiais mesmo que com um pouco de sacrifício, mas perdidas e angustiadas no que tange ao coração, ao amor. Enroladas, sem conseguir conver-sar, sem chegar a um consenso, sem experimentar a paz no rela-cionamento.

É verdade que carreira de-pende de questões mais objetivas e amor depende de questões mais subjetivas. Além disso, o trabalho é um caminho mais individual, en-quanto que o amor é trilhado a dois. Mas a despeito dessas diferenças, a duas questões começam e terminam

sempre no mesmo ponto: quanto você está disposto a se dedicar, ouvir, aprender, ceder e investir?

Lembre-se de que as paixões cheias de dramas e de “tudo ou nada” são perfeitas para as telas da tevê e do cinema, mas bem pouco eficientes na vida real. Porque na vida real, o que conta é o que você faz, o que você diz e o quanto existe de autêntico nessas ações. É assim que funciona no seu trabalho e também naquele espaço infinito e inexplicável entre os seus olhos e os olhos da pessoa que você ama!

*Palestrante, Jornalista, Consultora em Relacionamentos e autora dos livros “O Poder da Gentileza” e “Faça o amor Valer a Pena”, entre outros

Rosana Braga*

O equilíbrio perfeito entre carreira e amor... É possível?

Ao ouvir no meu consul-tório, num mesmo dia, dois relatos pouco habi-tuais, me dei conta de que há algo novo acontecendo

na relação homem/mulher. No primeiro caso, um engenheiro de 58 anos, separado de três casa-mentos, conta inconformado a sua decepção. Surpreso, assistiu a sua proposta de casamento ser recusada pela mulher com quem namora há um ano, uma advogada de 51 anos, também separada, com filhos adul-tos. Ela alega gostar muito de fazer sexo com ele, mas não acha justo se reprimir quando sentir desejo por outro homem. Ele insiste em reconstituir uma família e ela em ficar solteira.

O outro caso é o de uma pe-dagoga de 26 anos. Há quase três anos mora com o namorado, um professor universitário de 30 anos, mas faz questão de manter o aparta-

mento, que divide com uma amiga, onde morava antes. A relação está em crise, o namorado deseja ter um filho ainda este ano e ela se recusa. Alega não querer ter filho agora, e nem ter certeza de querê--lo algum dia. O namorado entende essa atitude como falta de amor e diz que com um filho a relação dos dois ficaria mais estável e ele mais tranquilo. Mas é justamente essa estabilidade que a apavora.

O que está acontecendo? O que sempre presenciamos na vida, nos filmes e nas novelas são as mu-lheres desejando se casar, ter uma relação estável e segura. Além dis-so, só sentiriam desejo sexual pelo homem que amam, seja namorado ou marido. Sempre se acreditou que as diferenças entre o homem e a mulher incluíam a monogamia natural dela, para quem amor e sexo seriam inseparáveis. Seria da natureza do homem a infidelidade e também o hábito de tentar se es-quivar de um compromisso.

Talvez seja um equívoco imaginar que esses novos anseios e comportamentos delineados

nos exemplos acima façam parte de um simples processo natural e evolução e modificação dos costumes. O que vemos hoje é diferente. Vivemos nas primeiras décadas do século 21 um momento de ruptura, onde aspectos básicos das relações humanas estão sendo reformulados. Esse processo de mutação da história da humanida-de não é facilmente perceptível e certamente só se tornará evidente quando concluído.

O novo assusta, nos faz sentir desprotegidos, por isso nos agar-ramos ao já conhecido. Estamos acostumados a usar modelos do passado no presente. Entretanto, isso se torna cada vez menos possível. O ser humano começa a se libertar das sujeições que o limitam há cinco mil anos, desde o surgimento o patriarcado – sistema de dominação do homem –, cuja história se confunde com a própria história da nossa civilização.

Temos informação de outra história anterior, muito mais longa, mas a ignoramos. Não é a nossa história. A nossa história se define

e foi sustentada por dois aspectos fundamentais: o controle da fe-cundidade da mulher e a divisão sexual de tarefas. Trata-se de uma estrutura social nascida do poder do pai, com um rígido controle da sexualidade feminina. A ideologia patriarcal colocou em oposição homens e mulheres. Ao contrário do que se pensa, essa divisão per-mitiu a dominação e, dessa forma, a submissão de ambos os sexos, não só das mulheres. A elas coube o status de inferiores e aos homens de superiores.

As mulheres, durante alguns milênios, foram cúmplices na perpetuação do sistema patriarcal que as oprime, acreditando nessa inferioridade e transmitindo os mesmos valores, através das gera-ções, aos filhos de ambos os sexos. Os homens pagam um alto preço para manter a adequação social im-posta: não podem falhar. Homens e mulheres, por milhares de anos, abriram mão de sua autonomia e liberdade, visto que esse sistema e a liberdade pessoal são antagônicos.

Há cerca de 50 anos o patriar-

cado começou a perder suas bases. O avanço tecnológico elimina a divisão de tarefas. O advento dos anticoncepcionais eficazes e aces-síveis desferiu o golpe definitivo nesse sistema, que tem no controle da fecundidade da mulher sua prin-cipal razão de ser e, por estar cal-cado na natureza biológica, sempre foi considerado universal e eterno.

Hoje, a mulher pode não só dividir o poder econômico com o homem, como ter filhos se quiser ou quando quiser. Essa transforma-ção radical se distingue do processo de evolução observado até agora. A partir daqui, não temos como avaliar as consequências. Estamos vivendo um processo de mutação, após milênios da única ideologia de que temos registro. Talvez tenha-mos que aguardar várias gerações para vê-lo concluído. Mas os sinais já começam a se esboçar.

O enfraquecimento da ideolo-gia patriarcal traz nova reflexão so-bre o relacionamento entre homens e mulheres, o amor, o casamento e a sexualidade. Pressentimos a destruição de valores estabelecidos

como inquestionáveis e nossas convicções íntimas mais arraigadas são abaladas. Os modelos do pas-sado não nos dão mais respostas e nos deparamos com uma realidade ameaçadora, por não encontrarmos modelos em que nos apoiar, em tempo algum, em nenhum lugar.

Entretanto, essa pode ser a grande saída para o ser humano. Não tendo mais que se adaptar a modelos impostos de fora, as singularidades de cada um encon-tram novo campo de expressão. No momento em que se rompe com a moral que, durante tanto tempo e através de seus códigos, julgou e subjugou o prazer das pessoas, abre-se um espaço onde novas formas de viver, assim como novas sensações, podem ser experimentadas. Sem nos darmos conta, estamos assistindo ao fim do patriarcado e ao nascimento de uma nova era.

*Psicanalista e escritora, autora do livro “A Cama na Va-randa”, entre outros.

Regina Navarro Lins*

O começo de uma nova era na relação

A l g o m e diz que, se Renan Ca-lheiros, Ro-mero Jucá e Blairo Ma-ggi es tão posses sos com Dilma, a presiden-

te está certa. Não reconheço em nenhum dos três senadores acima condições morais para exigir car-gos de liderança ou ministérios.

Se os parlamentares, em vez de se esconder em Brasília, quisessem escutar a voz do povo, que paga seus salários e privilégios absurdos em troca de nada, sabe-riam que Dilma está bem melhor no filme do que eles. Chantagear a presidente e impedir votações importantes no Congresso não ajuda os senadores. A base real, o eleitorado, enxerga o Congresso como venal e fisiologista, atuando em benefício próprio e contra o

interesse público.Vou me abster de enfileirar

aqui escândalos de que Calheiros, Jucá e Maggi foram acusados, que envolvem superfaturamento, desvio de dinheiro, abuso de poder, fraudes, compra de votos, uso de laranjas e doleiros. Uma página não seria suficiente. Mas estão todos aí, vivinhos da silva, pintados de guerra e bravatas, graças ao toma lá dá cá tropicalista.

Estão aí também porque, à maneira do ex-presidente Lula, são camaleões, mudam convicções e ideias – se é que as têm – ao sa-bor de quem manda. Pode ser PT, PMDB, PSDB, não importa. Jucá foi presidente da Funai no governo Sarney em 1986. Aprendeu a se fa-zer cacique e atravessou governos incólume.

O que importa para os polí-ticos “com traquejo” é manter a boquinha. E se tornar eterno. O presidente vitalício do Senado, José Sarney, uma vez mandou carta a

esta coluna reclamando do adjetivo “vitalício”. Achou injusto.

O que importa para o Senado é aumentar de 25 para 55 o núme-ro de cargos comissionados por parlamentar. O gasto anual subiu 157%, de R$ 7,4 milhões para R$ 19 milhões, se contarmos apenas o vale-refeição. Os “comissiona-dos” são servidores contratados com nosso dinheiro, sem concurso público, pelos senadores. O guia do parlamentar diz que cada gabi-nete pode contratar 12 servidores. A Fundação Getulio Vargas, em estudo de 2009, definia como teto 25 funcionários de confiança por senador. Por causa de uma “brecha” (chamo isso de outra coisa), esses 25 se tornaram 55. Quantos fantas-mas, alguém arrisca uma estimativa dos que nem aparecem para traba-lhar? Muitos senadores liberaram seus fantasmas da exigência de ponto. São coerentes nisso. Como exigir ponto de invisíveis?

O campeão dos comissio-

nados é Ivo Cassol, do PP de Rondônia, que contratou 67. Repetindo: Rondônia. Mas nosso inesquecível Fernando Collor, do PTB de Alagoas, não faz feio no ranking: tem 54 pajens. Collor “aconselhou” Dilma a não peitar o Congresso, porque ele teria sofrido impeachment por ser im-petuoso demais. Falta memória ou desconfiômetro? É por essas e outras que os programas de humor na televisão têm reforçado suas equipes no Congresso. A OAB diz que os fantasmas são imorais – até o Facebook está pensando em censurá-los. Estão pelados, pelados, nus com a mão no bolso.

E daí? Alguém vai fazer algo ou a pauta do Congresso, fora da “zona de conforto”, é a queda de braço com Dilma e o boicote a temas reais?

Que injustiça, não vamos generalizar. Existe um tema real, candente, tão importante que une todos os partidos. Da base aliada,

da base oposicionista, da base mascarada. Não é o Código Flo-restal. Dezoito partidos pediram ao Tribunal Superior Eleitoral que libere os candidatos com “conta suja”. Políticos com gastos de campanha reprovados deveriam disputar eleição, como sempre foi. Por que mudar a regra?

Dá para entender o rebuliço. Só em três Estados, Rio de Janei-ro, São Paulo e Minas Gerais, as contas de 1.756 políticos foram reprovadas, e eles não poderiam concorrer. No país inteiro, é um blocão de sujos, e cada vez aumenta mais. Resista, TSE.

Dilma enfrentou das viúvas do Lula nos últimos dias uma sa-raivada de críticas a seu estilo. Foi comparada ao lutador Anderson Silva, do vale-tudo. Cientistas po-líticos dizem que ela mexeu numa casa de marimbondos. Devem ter se referido aos marimbondos de fogo. É ruim isso? Ela não teria traquejo, nem gosto para a polí-

tica, uma presidente isolada, sem amigos. Que amigos? Os que com-põem dinastias, oligarquias e são donos de capitanias hereditárias? Quando Lula distribuía afagos e benesses, era acusado de lotear o Estado. Agora, Dilma é acusada de intempestiva, virulenta e de colocar um turrão e um durão no Senado e na Câmara.

A frase da semana é do pre-sidente do PR e ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento, deposto por suspeitas de irregula-ridades em julho do ano passado. Ele saiu em defesa da bancada vira--casaca do PR. Ameaçou o gover-no: “Acabou, chega! Ninguém aqui é moleque”. É. Pode ser. Afinal, os senadores se tratam por Vossa Excelência. Os moleques devemos ser nós, os 190 milhões que vêm sendo tratados como trouxas.

*Jornalista e diretora da sucursal da Revista Época, no Rio de Janeiro.

Ruth de Aquino*

Dilma e o bloco dos sujos

Não se assuste! O título está escrito as-sim de pro-pósito. Re-torne a ele e veja que você conse-

gue entendê-lo, apesar da bagunça das letras: “Como seu cérebro é capaz de ler isto?”. Afinal, que mágica é essa? Encontrei a ex-plicação em uma revista online – http://hypescience.com/ – e decidi compartilhá-la:

Você já deve ter lido isso em algum lugar: “Não imortpa a oderm das ltreas drtneo da pvarala: bsata que a pmrireia e a úmtila etjasem no lguar crteo praa que vcoê enednta o que etsá erctiso.” Da mesma forma, “É F4C1L L3R 357A M3N5AG3M S3M P3NS4R MU170.” Mas como nosso cérebro é capaz de compre-ender estas frases?

A ciência ainda diverge so-bre os mecanismos mentais envol-vidos no processo, embora haja fortes suspeitas. Neurologistas da Universidade da Califórnia (San Diego, EUA), por exemplo, expli-

cam que o principal instrumento para a compreensão é o contexto. A capacidade de identificar o contexto de uma frase faz com que o cérebro seja pré-ativado logo no início da leitura. Quando você descobriu, no primeiro pará-grafo, que “não importa a ordem das letras dentro da palavra”, seu cérebro imediatamente já se organizou para adivinhar por que as letras estavam embaralhadas e qual seria o significado de cada grupo delas. A tradução de pala-vras como “pmrireia”, “úmtila” e “erctiso” ficou muito mais fácil a

partir desse momento.No exemplo da primeira frase,

seu cérebro nem precisa realmente identificar cada palavra. A com-preensão do contexto permite que você simplesmente pule algumas e mesmo assim entenda a frase. Além disso, nossa mente tem mais independência do que parece: em uma leitura normal, batemos o olho na palavra como um conjunto e a lemos de uma vez só; não é preciso decodificar termo por termo.

Isso não funciona apenas com a palavra escrita, mas também com outros procedimentos cerebrais,

como a audição e a identificação visual, afirmam os cientistas. Este segundo quesito, aliás, é importante para traduzir o segundo exemplo, que mescla letras e números.

Estudos sugerem que nosso cérebro tenta automaticamente estabelecer uma equivalência entre o formato de letras e números. Por isso não é estranho identificar “4” como “A”, “3” como “E” e “5” como “S”. Em todos os casos, aproveita-se a similaridade, e o resultado é uma leitura fluente (depois dos pequenos tropeços iniciais).

Taí! Sem grandes programas com a molecada para o final de semana? Muito, muito melhor do que assistir um filme dublado é preparar alguns textos conhecidos, embaralhando as letras conforme a regra. Lembre-se: a primeira e a úl-tima letra de cada palavra precisam permanecer no lugar.

Fçaa msucuçalão com os ce-rérbos da fmíaila. Dvitira-se!

*Bióloga, mestre e doutora em Ecologia, é também escritora, articulista e blogueira. BLOG: www.mariaeugeniaamaral.com

Maria Eugênia Carvalho do Amaral*

Como seu cérbreo é cpaaz de ler itso?