2a - tecnicas executivas de revestimentos asfalticos - parte 1

TCNICAS EXECUTIVAS DE REVESTIMENTOS ASFLTICOS PROFa. KAMILLA L. VASCONCELOS

MBA EM INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES E RODOVIAS

TCNICAS EXECUTIVAS DE REVESTIMENTOS ASFLTICOS

TCNICAS DE EXECUO DE PAVIMENTOS FLEXVEIS


INTRODUO

O BOM DESEMPENHO DE REVESTIMENTOS E DE TRATAMENTOS SUPERFICIAIS ASFLTICOS DEPENDE DA UTILIZAO DE PROCEDIMENTOS CORRETOS EM DIVERSAS ETAPAS:

PROJETO ESTURTURAL

ESCOLHA ADEQUADA DE MATERIAIS

FORMULAES DE PROPORES OU MISTURAS QUE ATENDAM OS CONDICIONANTES DE USO DO REVESTIMENTO

USO DE TCNICAS ADEQUADAS DE PRODUO, DISTRIBUIO E EXECUO DAS CAMADAS ASFLTICAS NA PISTA.


INTRODUO

PREPARAO DA SUPERFCIE

OPERAO DE USINAS DE ASFALTO

TRANSPORTE DE MISTURAS ASFLTICAS OU MATERIAIS

LANAMENTO DE MISTURAS ASFLTICAS OU MATERIAIS

COMPACTAO OU COMPRESSO

PRINCIPAIS FATORES DA EXECUO DE UM REVESTIMENTO ASFLTICO



AS IMPRIMAES IMPERMEABILIZANTES E AS PINTURAS ASFLTICAS SO SERVIOS QUE CONSISTEM NA APLICAO DE UM FILME ASFLTICO SOBRE UMA SUPERFCIE OU CAMADA DE PAVIMENTO. AMBOS OS TIPOS DE SERVIOS PODEM PROMOVER A ADERNCIA ENTRE DUAS CAMADAS DE UM PAVIMENTO.

ENTRE BASES GRANULARES (IMPRIMAO IMPERMEABILIZANTE) SOBRE BASES E REVESTIMENTOS ASFLTICOS (PINTURA DE LIGAO) SOBRE REVESTIMENTOS ASFLTICOS (BANHO SELANTE) EM FISSURAS DE REVESTIMENTOS ASFLTICOS (SELANTES)


SEMPRE ASSOCIADA A FUNO DE IMPERMEABILIZAR UMA SUPERFCIE DE UMA CAMADA DE PAVIMENTO. O LIGANTE ASFLTICO APLICADO SOBRE A SUPERFCIE DE UMA BASE (OU SUB-BASE) DE PAVIMENTO

PENETRAR EM SEUS EXTRATOS SUPERIORES, PROMOVENDO O ENCHIMENTO DOS VAZIOS NESSA REGIO, DIMINUINDO AS

POSSIBILIDADES DE INFILTRAO DE GUAS PELA SUPERFCIE DA CAMADA EM QUESTO.

IMPRIMAES ASFLTICAS

OS ASFALTOS DILUDOS DE BAIXA VISCOSIDADE E CURA MDIA (CM-30 E CM-70) SO UTILIZADOS COM O OBJETIVO DE PERMITIR ESSA ADEQUADA

PENETRAO DO LIGANTE NA PARTE SUPERIOR DA BASE IMPRIMADA.

O DNIT RECOMENDA A ADOO DE TAXAS DE APLICAO ENTRE 0,8 E 1,6L/m2.



IMPRIMAES ASFLTICAS


1. PROCEDER A VARREDURA DO LOCAL.

2. UMEDECER LEVEMENTE A PISTA.

3. APLICAR O LIGANTE NA TEMPERATURA CORRETA, QUANTIDADE PR-

DETERMINADA E DE MANEIRA UNIFORME.

4. TOLERNCIA: +/- 0,2 L/M2.

5. IMPRIMAR A PISTA INTEIRA EM UM MESMO TURNO DE TRABALHO, E

DEPOIS FECH-LA AO TRFEGO.

6. LIBERAO AO TRFEGO CONDICIONADA S CONDIES ATMOSFRICAS

(GERALMENTE APS 48 H), SENDO QUE SUA EXPOSIO AO TRFEGO

NO PODER EXCEDER A 30 DIAS.

EXECUO


IMPRIMAES ASFLTICAS


RECOMENDAES GERAIS

TEMPERATURA DE APLICAO FIXA PARA CADA TIPO DE LIGANTE.

NO APLICAR O LIGANTE QUANDO A TEMPERATURA AMBIENTE FOR

INFERIOR A 10C, OU EM DIAS DE CHUVA.

EXECUTAR PINTURA DE LIGAO SOBRE BASE IMPRIMADA QUANDO

HOUVER TRFEGO OU EXPOSIO PROLONGADA DA BASE J

IMPRIMADA.

NO REALIZAR IMPRIMAO SOBRE CAMADA TRATADA COM

CIMENTO.

A APLICAO DO REVESTIMENTO ASFLTICO SOBRE A BASE

IMPRIMADA DEVE OCORRER APS A CURA DO LIGANTE.


QUANDO NO H NECESSIDADE ESPECFICA DE PENETRAO DO MATERIAL ASFLTICO PARA IMPERMEABILIZAO DE UMA SUPERFCIE,

SENDO NECESSRIA APENAS A PROMOO DE UMA SUPERFCIE ADERENTE, AS PINTURAS DE LIGAO SO ENTO RECOMENDADAS.

PINTURAS DE LIGAO


AS EMULSES ASFLTICAS SO UTILIZADAS NESSES CASOS, AS QUAIS

PODEM SER DE RUPTURA RPIDA, MDIA, OU LENTA, EM FUNO DA PROGRAMAO DOS SERVIOS DE

PAVIMENTAO A SEREM EXECUTADOS.


PINTURAS DE LIGAO


LIGANTES ASFLTICOS: EMULSES ASFLTICAS TIPO RR-1C E RR-2C OU EMULSES ASFLTICAS MODIFICADAS.

TAXA DE APLICAO USUAL: 0,3 L/M2 A 0,4 L/M2 DE LIGANTE ASFLTICO RESIDUAL. ANTES DA APLICAO A EMULSO PODER SER DILUDA COM GUA NA PROPORO DE AT 1:1. A TAXA DE APLICAO DE EMULSO DILUDA DA ORDEM DE 0,8 L/M2 A 1,0 L/M2.


PINTURAS DE LIGAO


1. PROCEDER A VARREDURA DA SUPERFCIE.

2. UMEDECER A SUPERFCIE, SE ESTA FOR BASE DE SOLO-CIMENTO

3. APLICAR O LIGANTE BETUMINOSO NA TEMPERATURA ADEQUADA E

QUANTIDADE RECOMENDADA EM PROJETO.

4. ESPERAR O ESCOAMENTO E A EVAPORAO DA GUA EM

DECORRNCIA DA RUPTURA DA EMULSO.

5. TOLERNCIA ADMITIDA PARA A TAXA DE APLICAO DO LIGANTE

DILUDO EM GUA = +/- 0,2 L/M2.

6. EXECUTAR A PINTURA DE LIGAO NA PISTA INTEIRA, NO MESMO

TURNO DE TRABALHO.

EXECUO


PINTURAS DE LIGAO


RECOMENDAES GERAIS

DILUIR SOMENTE A QUANTIDADE DE EMULSO A SER UTILIZADA

DIRETAMENTE NO CARRO DISTRIBUIDOR, SEMPRE AGREGANDO GUA

EMULSO, E NUNCA O CONTRRIO.

NO SE DEVE ESTOCAR EMULSO ASFLTICA DILUDA.

RETIRAR O EXCESSO DE LIGANTE DA SUPERFCIE, UMA VEZ QUE ESTE

PODE ATUAR COMO LUBRIFICANTE, OCASIONANDO ONDULAES AO

PAVIMENTO (ESCORREGAMENTO DO REVESTIMENTO).

COLOCAR FAIXAS DE PAPEL LONGITUDINAL E TRANSVERSAL DURANTE A

APLICAO - PONTOS FINAL E INICIAL DO BANHO.

DEMAIS RECOMENDAES: SEGUEM AS INDICADAS PARA SERVIOS DE

IMPRIMAO.


AS EMULSES ASFLTICAS PODEM SER APLICADAS SOBRE SUPERFCIES DE REVESTIMENTO QUE APRESENTEM TRINCAS INTERLIGADAS SEM

PROCESSO DE DESAGREGAO, COMO MEIO DE SELAGEM, INIBINDO A INFILTRAO DE GUA NA SUPERFCIE DO PAVIMENTO.

PINTURAS (BANHOS) SELANTES

OS BANHOS DE EMULSO PODEM AINDA SERVIR COM A FUNO

ESPECFICA DE REJUVENESCER A SUPERFCIE DE UM REVESTIMENTO

ASFLTICO OXIDADO, COM INTENSO DESGASTE, INCREMENTANDO A

COESO E FORNECENDO RECOBRIMENTO AOS AGREGADOS



USINAS ASFLTICAS

AGREGADOSLIGANTE

ASFLTICO+

GRADUAO ESPECFICA AQUECIMENTO PARA REMOO DE UMIDADE

PROPORO ESPECFICA TEMPERATURA DE PROJETO

MASSA HOMOGNEA PRODUZIDA DE ACORDO COM ESPECIFICAES E CRITRIOS DE PROJETO


USINAS ASFLTICAS

TIPOS DE USINAS DE ASFALTO PARA MISTURAS A QUENTE

VARIAM EM CAPACIDADE DE PRODUO E PRINCPIOS DE PROPORCIONAMENTO DOS COMPONENTES, PODENDO SER ESTACIONRIAS OU MVEIS.

USINA ASFLTICA POR BATELADA OU GRAVIMTRICA


USINAS ASFLTICAS


USINA ASFLTICA POR BATELADA OU GRAVIMTRICA


USINAS ASFLTICAS


USINA ASFLTICA CONTNUA OU DRUM-MIXER


USINAS ASFLTICAS

OPERAES BSICAS ENVOLIDAS NA PRODUO DE MISTURAS ASFLTICAS A QUENTE

ESTOCAGEM E MANUSEIO DOS MATERIAIS COMPONENTES DAS MISTURAS ASFLTICAS NA REA DA USINA;

PROPORCIONAMENTO E ALIMENTAO DO AGREGADO FRIO NO SECADOR;

SECAGEM E AQUECIMENTO EFICIENTE DO AGREGADO TEMPERATURA APROPRIADA;

CONTROLE E COLETA DE P NO SECADOR;

PORPORCIONAMENTO, ALIMENTAO E MISTURA DO LIGANTE ASFLTICO COM O AGREGADO AQUECIDO;

ESTOCAGEM, DISTRIBUIO, PESAGEM E MANUSEIO DAS MISTURAS ASFLTICAS PRODUZIDAS.


USINAS ASFLTICAS


ESTOCAGEM E MANUSEIO DOS MATERIAIS NA REA DA USINA

AGREGADOS

EVITAR CONTAMINAO E MINIMIZAR SUA DEGRADAO E SEGREGAO;

REA DEVIDAMENTE DRENADA PARA EVITAR ACMULO DE UMIDADE;

PREFERENCIALMENTE LOCAIS COBERTOS PARA EVITAR A AO DE PRECIPITAO DE GUA.


USINAS ASFLTICAS



AGREGADOS

FORMA CORRETA E INCORRETA DE ARMAZENAR AGREGADOS QUE CONTENHAM PARTCULAS GRADAS E MIDAS


USINAS ASFLTICAS



AGREGADOS

CONSTRUO DE UMA PILHA

HORIZONTAL


USINAS ASFLTICAS



AMOSTRAGEM DOS AGREGADOS

AS PILHAS DE AGREGADO DEVEM SER AMOSTRADAS E TESTADAS EM INTERVALOS REGULARES PARA GARANTIR QUE UMA GRADUAO UNIFORME SEJA MANTIDA

CADA AMOSTRA DEVE SER COMPOSTA POR AGREGADOS RETIRADOS DE DIFERENTES LOCAIS DA PILHA (TOPO, MEIO E PERTO DA BASE)

TAMBM IMPORTANTE QUE OS LOCAIS DE AMOSTRAGEM NO ESTEJAM EM UMA LINHA VERTICAL

OS AGREGADOS PODEM TAMBM SEREM RETIRADOS DIRETAMENTE DAS ESTEIRAS, AO INVS DAS PILHAS


USINAS ASFLTICAS



LIGANTE ASFLTICO QUANTIDADE SUFICIENTE PARA MANTER A OPERAO DA USINA;

GERALMENTE DOIS OU MAIS TANQUES SO NECESSRIOS;

O LIGANTE DEVE SER MANTIDO FLUIDO PARA QUE POSSA SE MOVIMENTAR ATRAVS DOS DUTOS;

SISTEMA DE AQUECIMENTO ATRAVS DE LEO TRMICO OU ELTRICO (NUNCA CHAMA).


USINAS ASFLTICAS



LIGANTE ASFLTICO

ALGUMAS USINAS UTILIZAM TANQUES DE ESTOCAGEM VERTICAIS PARA FACILITAR O MANUSEIO DE LIGANTES MODIFICADOS

QUANDO DIFERENTES LIGANTES SO UTILIZADOS NA MESMA USINA, PELO MENOS UM TANQUE POR TIPO DE LIGANTE NECESSRIO

QUALQUER LIGANTE ASFLTICO (ESPECIALMENTE OS MODIFICADOS) REMANCESCENTE NO TANQUE DE ESTOCAGEM DEVE SER RETIRADO ANTES DA ADIO DE UM OUTRO LIGANTE (POSSVEIS PROBLEMAS DE INCOMPATIBILIDADE)


USINAS ASFLTICAS



TEMPERATURAS DE ESTOCAGEM (ilustrativas)


USINAS ASFLTICAS


PROPORCIONAMENTO E ALIMENTAO DO AGREGADO

SISTEMA DE SILOS FRIOS CONTROLE NO FUNDO DOS SILOS FRIOS


USINAS ASFLTICAS



CORREIA TRANSPORTADORA DE AGREGADOS PARA O SECADOR

O FLUXO DE MATERIAL

CONTROLADO PELA COMBINAO DE VELOCIDADE DA

ESTEIRA E ABERTURA DO GATE


USINAS ASFLTICAS



AS SEGUINTES CONDIES SO IMPORTANTES PARA MANTER UM FLUXO CONSTANTE E UNIFORME:

CORRETOS TAMANHOS DE AGREGADOS NOS SILOS

NO SEGREGAO DOS AGREGADOS

NO MISTURA DE AGREGADOS DE DIFERENTES PILHAS

PORTAS DE ABERTURA DOS SILOS CALIBRADAS

NO OBSTRUO DAS PORTAS DE ABERTURAS DOS SILOS

CORRETA CALIBRAO DO CONTROLE DA VELOCIDADE DA CORREIA


USINAS ASFLTICAS


SECAGEM E AQUECIMENTO DO AGREGADO

O SECADOR UM CILINDRO GIRATRIO COM DIMETRO ENTRE 1,5m E 3,0m E COMPRIMENTO ENTRE 6,0m E 12,0m, DEPENDENDO DA

CAPACIDADE DA USINA.


USINAS ASFLTICAS



O SISTEMA POSSUI UM QUEIMADOR DE LEO OU

GS EM UMA EXTREMIDADE E UM

VENTILADOR DE EXAUSTO NA OUTRA

DEVIDO AO CONSUMO DE COMBUSTVEL, A SECAGEM

DOS AGREGADOS A OPERAO MAIS CARA NA PRODUO DAS MISTURAS

ASFLTICAS


USINAS ASFLTICAS



A INCLINAO DO SECADOR, A

VELOCIDADE DE ROTAO, O

DIMETRO E O COMPRIMENTO

COMBINAM PARA DETERMINAR O TEMPO QUE OS

AGREGADOS DEVEM

PERMANECER NO SECADOR


USINAS ASFLTICAS



SECADOR DE FLUXO PARALELO(USINAS GRAVIMTRICAS OU DRUM MIX)


USINAS ASFLTICAS



SECADOR DE FLUXO PARALELO

Fonte: Ciber Ltda.


USINAS ASFLTICAS



SECADOR DE CONTRAFLUXO(USINAS ASFLTICAS MAIS MODERNAS)


USINAS ASFLTICAS



SECADOR DE CONTRAFLUXO

Fonte: Ciber Ltda.


USINAS ASFLTICAS



CONTROLE DA TEMPERATURA

Fonte: Ciber Ltda.

O LIGANTE ASFLTICO MISTURADO AO AGREGADO, ASSUME A TEMPERATURA DO AGREGADO QUASE QUE IMEDIATAMENTE

O AQUECIMENTO EXCESSIVO DO AGREGADO PODE CAUSAR UM ENRIJECIMENTO PRECOCE DO LIGANTE ASFLTICO

AGREGADOS AQUECIDOS ABAIXO DA TEMPERATURA ESPECIFICADA DIFICULTAM O RECOBRIMENTO PELO ASFALTO


USINAS ASFLTICAS


CONTROLE E COLETA DE P NO SECADOR

O P RECUPERADO NO FILTRO SECUNDRIO (MAIS FINO) NO PODE SER REINCORPORADO NA MISTURA


USINAS ASFLTICAS


PROPORCIONAMENTO E MISTURA DO LIGANTE ASFLTICO COM O AGREGADO AQUECIDO

USINA DE PRODUO POR BATELADA OU GRAVIMTRICA


USINAS ASFLTICAS



ESQUEMA DE PRODUO DE

UMA BATELADA DE MISTURA

ASFLTICA


USINAS ASFLTICAS



ESQUEMA DE TAMBOR SECADOR - MISTURADOR DE FLUXO PARALELO EM USINA CONTNUA


USINAS ASFLTICAS



ESQUEMA DE TAMBOR SECADOR - MISTURADOR DE CONTRAFLUXO EM USINA CONTNUA


USINAS ASFLTICAS


ESTOCAGEM , DISTRIBUIO, PESAGEM E MANUSEIO DA MISTURA

SILOS DE ESTOCAGEM DEPSITOS DE CONTROLE DE PRODUO DAS MISTURAS ASFLTICAS SISTEMA DE PESAGEM PARA CONTROLE DE QUANTIDADE DE MISTURA A SER CARREGADA EM CADA CAMINHO


USINAS ASFLTICAS

USINAS PARA MISTURAS A FRIO

USINAS ESTACIONRIAS- GERALMENTE SO EMPREGADAS TAMBM PARA PRODUO DE MISTURAS DE SOLO, BRITAS, SOLO-CIMENTO


USINAS ASFLTICAS

USINAS PARA MISTURAS A FRIO

USINAS MVEIS


TRANSPORTE E LANAMENTO DE MISTURAS ASFLTICAS

CAMINHES TRANSPORTADORES GERALMENTE COM BSCULA TRASEIRA

PRINCIPAIS RAZES PARA REJEIO DE CARGAS DE MISTURA ASFLTICA TRANSPORTADAS PARA A OBRA:

TEMPERATURA EXCESSIVA TEMPERATURA BAIXA EXCESSO DE LIGANTE ASFLTICO FALTA DE LIGANTE ASFLTICOMISTURA NO HOMOGNEA EXCESSO DE AGREGADO GRADO COM RELAO AO PROJETO DE DOSAGEM EXCESSO DE AGREGADO MIDO EXCESSO DE UMIDADE SEGREGAO CONTAMINAO



PONTOS IMPORTANTES NO PLANEJAMENTO DO PROCESSO DE LANAMENTO DA MISTURA ASFLTICA ANTES DA COMPACTAO:

CONTINUIDADE E SEQUENCIA DE OPERAES NMERO DE VIBROACABADORAS NECESSRIAS PARA A EXECUO DO SERVIO NMERO E TIPOS DOS ROLOS COMPACTADORES NECESSRIOS NMERO DE CAMINHES TRANSPORTADORES NECESSRIOS RAZES PARA POSSVEL REJEIO DA MISTURA ASFLTICA CONDIES CLIMTICAS E DE TEMPERATURA CONTROLE DE TRFEGO



PREPARAES E INSPEES NECESSRIAS:

SUPERFCIE DA BASE OU REVESTIMENTO EXISTENTE APROPRIADAMENTE PREPARADA (IMPRIMAO OU PINTURA DE LIGAO EXECUTADAS) PLANO DE EXECUO DO SERVIO SINCRONIA APROPRIADA DE PRODUO DA MISTURA ASFLTICA, LANAMENTO E COMPACTAO EQUIPAMENTOS EM BOAS CONDIES E CALIBRADOSMEIOS PARA PESAGEM DA MISTURA ASFLTICA PLANEJAMENTO DE AMOSTRAGEM E ENSAIOS DE CONTROLE



O LANAMENTO REALIZADO POR VIBROACABADORAS QUE SEJAM CAPAZES DE EXECUTAR CAMADAS DE 25mm AT APROXIMADAMENTE

300mm DE ESPESSURA, EM LARGURAS AJUSTVEIS DE ACORDO COM O SERVIO. AS VELOCIDADES DE DESLOCAMENTO SO REGULVEIS E PODEM

ATINGIR AT 20Km/h



UNIDADE DENIVELAMENTO

VIBROACABADORA

UNIDADE TRATORA



VIBROACABADORA

UNIDADE TRATORA: TEM COMO FUNES O DESLOCAMENTO DA VIBROACABADORA E O RECEBIMENTO, CONDUO E LANAMENTO UNIFORME DA CARGA DE MISTURA ASFLTICA FRENTE DA UNIDADE DE NIVELAMENTO

UNIDADE DE NIVELAMENTO: SUAS FUNES SO NIVELAR E PR-COMPACTAR A MISTURA ASFLTICA SOBRE A SUPERFCIE EM QUE FOI LANADA, DE ACORDO COM ESPECIFICAES DE GEOMETRIA PREVIAMENTE DEFINIDAS.



VIBROACABADORA

AS VIBROACABADORAS MODERNAS APRESENTAM GERALMENTE UM DISTRIBUIDOR VIBRATRIO, QUE PERMITE A REGULAGEM, MUITAS DELAS A LASER, DA ALTURA ENTRE A FACE INFERIOR DA MESA DE PR-COMPACTAO E A SUPERFCIE EXISTENTE

EM FUNO DE ALGUMAS VARIVEIS, A MASSA ASFLTICA PR-COMPACTADA VAI SE ENCONTRAR EM UM GRAU DE COMPACTAO DE CERCA DE 75% A 85% DA DENSIDADE MXIMA TERICA DA MISTURA.



VIBROACABADORA AUTONIVELANTE DE PNEUS

Pneus de trao e direo

Linha base

Rodas frontais


COMPACTAO

COMPACTAO DE UMA CAMADA ASFLTICA DE REVESTIMENTO.

ESTABILIDADE

VOLUME DE VAZIOS

PROPORCIONA UMA SUPERFCIE SUAVE

AUMENTA SUA VIDA TIL

NO BRASIL, A ESPESSURA MXIMA DE MISTURA ASFLTICA COMPACTADA DE UM S VEZ DE 100mm (USUALMENTE NO ULTRAPASSAM 75mm), QUE EST

RELACIONADA COM A EFICINCIA DOS EQUIPAMENTOS DE COMPACTAO.

CONDIES FUNDAMENTAIS PARA UMA BOA COMPACTAO: EXISTNCIA DE CONFINAMENTO TEMPERATURA ADEQUADA


COMPACTAO

IMPORTNCIA DA COMPACTAO


COMPACTAO

FATORES QUE AFETAM A COMPACTAO DE MISTURAS ASFLTICAS.

PROPRIEDADESDOS MATERIAIS

QUESTES DE NATUREZACONSTRUTIVA

FATORES DE CARTER AMBIENTAL

Ligantes Asflticos: Teor de ligante Propriedades fisico-quimicas

Agregados: Composiogranulomtrica Forma dos gros Faces fraturadas Volume

Usinagem: Tipo de usina Distncia de transporte Uso de caambas trmicas

Compactao: Tipos de rolos Quantidade de rolos Nmero de passadas Velocidade de rolagem Espessura solta Deformabilidade das camadasinferiores

Temperatura do ar Temperatura da camadade apoio Velocidade do vento Radiao solar Umidade do ar Pluviometria


COMPACTAO

COMPACTAO DA MISTURA ASFLTICA EM TEMPERATURA INFERIOR A ESPECIFICADA.

PERDA DE ESTABILIDADE DA MISTURA

DIMINUIO DA RESISTNCIA TRAO DA MISTURA

REDUO DO MDULO DE RESILINCIA DA MISTURA

PERDA DE PESO ESPECFICO E AUMENTO DOS VAZIOS NA MISTURA

MAIOR E MAIS PRECOCE DEFORMAO PLSTICA

MENOR RESISTNCIA A FADIGA

RISCOS DE BAIXO DESEMPENHO DO REVESTIMENTO ASFLTICO EM SERVIO

MAIORES CHANCES DE FISSURAS PREMATURAS DE TOPO DE CAMADA


COMPACTAO

DETERMINAO DA MASSA ESPECFICA IN SITU

DENSMETRO COM

FONTE RADIOATIVA

DENSMETRO

ELETROMAGNTICO

VERIFICAO SE A COMPACTAO FOI EXECUTADA DE FORMA APROPRIADA.

GRAU DE COMPACTAO

DETERMINAO DAMASSA ESPECFICAEM LABORATRIO

MASSA ESPECFICA APARENTE

DA MISTURA COMPACTADA

MASSA ESPECFICA APARENTE

DE PROJETO


COMPACTAO

VERIFICAO SE A COMPACTAO FOI EXECUTADA DE FORMA APROPRIADA.

SUAVIDADE (REGULARIDADE) E HOMOGENEIDADE

RGUA

EQUIPAMENTO TIPO PERFILMETRO


COMPACTAO

COMPACTAO DA MISTURA ASFLTICA EM TEMPERATURA INFERIOR A ESPECIFICADA.


COMPACTAO

ROLOS COMPACTADORES

O EMPREGO DE ROLOS COMPACTADORES TEM COMO PROPSITO INCREMENTAR O GRAU DE COMPACTAO PARA, NO

MNIMO, 93% DA DENSIDADE MXIMA TERICA, O QUE REPRESENTARIA 7% DE VAZIOS.

A HABILIDADE OFERECIDA PELOS DIFERENTES TIPOS DE ROLOS COMPACTADORES DEVE SER AJUSTADA CASO A CASO:

- ROLOS LISOS: AJUSTES DO LASTRO DE CARGA- ROLOS PNEUMTICOS: ALTERAO NA PRESSO DOS PNEUS- ROLOS VIBRATRIOS: VARIAO NA FREQUENCIA DE VIBRAO


COMPACTAO

TIPOS DE ROLOS COMPACTADORES

ROLOS COMPACTADORES ESTTICOS

EXEMPLOS DE ROLO DE PNEU E ROLO TANDEM LISO

POSSIBILIDADE DE VARIAO DAPRESSO DOS PNEUS

A MISTURA ASFLTICA COMPACTADA PELO PESO DO ROLO


COMPACTAO


ROLOS COMPACTADORES ESTTICOS

A COMPACTAAO INICIAL DA MISTURA ASFLTICA PODE SER EXECUTADA COM ROLO METLICO LISO, SENDO NA SEQUNCIA

EMPREGADO UM ROLO PNEUMTICO COM AJUSTE DE PRESSES PARA SE OBTER O GRAU DE COMPACTAAO DESEJADO. O ROLO

LISO USADO NO ACABAMENTO, ELIMINANDO AS MARCAS IRREGULARES EVENTUALMENTE CAUSADAS PELO EMPREGO DO

ROLO DE PNEUS.

MUITAS DAS CAUSAS DO MAU COMPORTAMENTO DAS MISTURAS ASFLTICAS SE ASSOCIAM A PROCESSOS EXECUTIVOS

INADEQUADOS.


COMPACTAO


ROLOS COMPACTADORES VIBRATRIOS

O EFEITO DA COMPACTAO DO ROLO VIBRATRIO DETERMINADO POR:

CARGA ESTTICA LINEAR NMERO DE CILINDROS VIBRATRIOS AMPLITUDE E FREQUENCIA DAS VIBRAES VELOCIDADE DE ROLAGEM


COMPACTAO


ROLOS COMPACTADORES VIBRATRIOS

EXEMPLO DE ROLO VIBRATRIO

PESOS GIRATRIOS DENTRO DOS TAMBORES RESPONSVEISPELA VIBRAO

UMA COMPACTAO PELA COMBINAO DE PESO E VIBRAO


COMPACTAO

ROLOS COMPACTADORES

EM SERVIOS CONVENCIONAIS

COMEAR COM ROLAGEM ESTTICA

VIBRAR AT QUE A DENSIDADE REQUERIDA SEJA ALCANADA

SE NECESSRIO, TERMINAR COM 1 OU 2 PASSADAS ESTTICAS PARA REMOVER AS MARCAS DE ROLAGEM

COMPACTAO DE MISTURAS DESCONTNUAS

UTILIZAO DE ROLO LISO (O ROLO DE PNEU MARCA A MISTURA ASFLTICA)


COMPACTAO

ROLOS COMPACTADORES

EM SERVIOS CONVENCIONAIS

A VELOCIDADE NORMAL DE ROLAGEM DE 5 A 7KM/H

EM CAMADAS FINAS E QUENTES POSSIVEL ROLAR MAISRPIDO, AS VEZES ACIMA DE 10KM/H

MISTURAS INSTVEIS REQUEREM BAIXAS VELOCIDADESDE ROLAGEM

EM CAMADAS ESPESSAS E MISTURAS RGIDAS REDUZIR A VELOCIDADE PARA 3 A 5KM/H


COMPACTAO

ROLOS COMPACTADORES

Pavimentadora Rolo vibratrio ou

esttico metlico liso

Rolo

pneumtico

Rolo esttico

metlico liso

Zonas de

temperatura155 - 140C 140 - 120C 120 - 80C

PROCESSO DE COMPACTAO TPICO


COMPACTAO

TCNICAS DE ROLAGEM

A ESCOLHA DO PADRO DE ROLAGEM ADEQUADO DEVE SER REALIZADA ATRAVS DA EXECUO DE UMA PISTA-TESTE COM MONITORAMENTO DA DENSIDADE POR MEIO DE DENSMETROS. NESTA PISTA-TESTE DEVEM SER DEFINIDOS QUATRO PARMETROS:

1) NMERO DE PASSAGENS NECESSRIAS PARA UMA COBERTURA DA LARGURA DA FAIXA OU PISTA EM EXECUO

2) NMERO DE REPETIES NECESSRIAS PARA ALCANAR O GRAU DE COMPACTAO DE PROJETO

3) VELOCIDADE DE ROLAGEM

4) FAIXA DE TEMPERATURA CORRETA DE APLICAO E ROLAGEM


COMPACTAO

TCNICAS DE ROLAGEM

COMEAR COMPACTANDO AS JUNTAS. PRIMEIRO AS JUNTAS TRANSVERSAIS, DEPOIS AS LONGITUDINAIS

ROLAR A MARGEM MAIS BAIXA ANTES DA MAIS ALTA

SEGUIR A ACABADORA TO PERTO QUANTO POSSVEL

SEGUIR PARA FRENTE E PARA TRAS NA MESMA FAIXA DE ROLAGEM

MUDAR A FAIXA DE ROLAGEM SOMENTE NUMA REA J COMPACTADA ANTERIORMENTE

DESLIGAR A VIBRAO ANTES DE MUDAR O SENTIDO DE ROLAGEM. SE O ROLO PERMANECER COM A VIBRAO LIGADA CAUSAR ONDULAES NO PAVIMENTO.


COMPACTAO

TCNICAS DE ROLAGEM

EXEMPLO DE PADRO DE ROLAGEM DE UMA CAMADADE MISTURA ASFLTICA


COMPACTAO

TCNICAS DE ROLAGEM

DEFINIO DO PADRODE ROLAGEM PARA DETERMINAR

QUANTAS PASSAGENS SO NECESSRIAS PARA

RECOBRIR A LARGURA DA PISTA UMA VEZ, DEVE-SE

COMPARAR A LARGURA DO ROLO DE COMPACTAO A

SER UTILIZADO COM A LARGURA DA PISTA,

PERMITINDO-SE UMA SOBREPOSIO MNIMA DE

150mm


COMPACTAO

TCNICAS DE ROLAGEM

ESQUEMA DE PADRO DE ROLAGEM EM PISTA COM MUDANA DE INCLINAO TRANSVERSAL NO EIXO LONGITUDINAL


COMPACTAO

TCNICAS DE ROLAGEM

ESQUEMA DE PADRO DE ROLAGEM EM PISTA COM EXTREMIDADE

DESCONFINADAPARA EVITAR O

ESCORREGAMENTO LATERAL DA MISTURA

ASFLTICA NO LIMITE DA CAMADA, DEVE-SE AJUSTAR AS PASSAGENS DE MANEIRA

QUE A PRIMEIRA SEJA REALIZADA PRXIMA DESSA

EXTREMIDADE, MAS A APROXIMADAMENTE

300mm PARA CONFERIR CONFINAMENTO


COMPACTAO

TCNICAS DE ROLAGEM

FATORES QUE AFETAM O TEMPO DE ROLAGEM

1) ESPESSURA DA CAMADA EM EXECUO2) TEMPERATURA DA MISTURA EM COMPACTAO3) TEMPERATURA DA SUPERFCIE DA CAMADA SUBJACENTE

A ROLAGEM DE COMPACTAO PODE SER INICIADA COM ROLOS COMPACTADORES VIBRATRIOS OU ROLOS TANDEM LISOS ESTTICOS E EM

SEGUIDA SO UTILIZADOS OS ROLOS DE PNEUS (EM ALGUMAS OBRAS INICIA-SE DIRETO COM O ROLO DE PNEUS)

A ROLAGEM DE ACABAMENTO FEITA COM ROLOS TANDEM LISOS ESTTICOS

MISTURAS ASFLTICAS DESCONTNUAS DEVEM SER COMPACTADAS SOMENTE COM ROLO TANDEM LISO ESTTICO PARA EVITAR SEGREGAO


COMPACTAO

O QUE NO DEVE ACONTECER NA PISTA AO LANAR E COMPACTAR AS MISTURA ASFLTICA:

1. A MISTURA NO DEVE SEGREGAR2. A MISTURA NO DEVE AFUNDAR3. A MISTURA NO DEVE EXSUDAR

FALHAS O QUE PODE SAIR ERRADO?

NO NECESSARIAMENTE O ROLO OU O OPERADOR DO ROLO O RESPONSVEL POR MAUS RESULTADOS. A CAUSA PODE SER:

UMA BASE MAL COMPACTADA M ADERNCIA AO PAVIMENTO INFERIOR POR M IMPRIMAO A COMPOSICO DA MISTURA A TEMPERATURA DE PAVIMENTAO SEGREGAO DA MISTURA


COMPACTAO

QUANTAS COBEBRTURAS DEVEM SER REPETIDAS PARA ALCANAR A DENSIDADE DESEJADA?

Densidade

Alta

Baixa

Aceitvel

Densidade

1 2 43 5 6

Passagens do rolo compactador


COMPACTAO

PREVENO DE ACIDENTES

OBSERVAR SEMPRE ONDE SE EST DIRIGINDO

SABER ONDE OUTROS FUNCIONRIOS DA OBRA ESTO (ELES DEVEM PERMANECER LONGE DA REA DE TRABALHO DA MQUINA)

NO DEIXAR O ROLO COM MOTOR FUNCIONANDO

NO FICAR DE P SOBRE OS CILINDROS, EM FRENTE OU ATRS DO ROLO, QUANDO O MOTOR ESTIVER FUNCIONANDO

NO DEIXAR O ROLO SEM ACIONAR OS FREIOS DE ESTACIONAMENTO

NO ESTACIONAR O ROLO EM DECLIVES. SE ISSO NO PUDER SER EVITADO, USE BLOQUEIOS NA FRENTE DO CILINDRO


COMPACTAO

DEZ REGRAS BSICAS

SEGUIR A ACABADORA O MAIS PRXIMO POSSVEL

AS JUNTAS DEVEM SER COMPACTADAS PRIMEIRO

COMEAR A COMPACTAO DA MARGEM MAIS BAIXA DA FAIXA

DESLIGAR A VIBRAO ANTES DA REVERSO

ACELERAR OU DESACELERAR O ROLO SUAVEMENTE

ROLAR PARA FRENTE E PARA TRS NA MESMA FAIXA DE ROLAGEM

MUDAR AS FAIXAS DE ROLAGEM NO LADO FRIO, EVITAR MUDANAS DE FAIXA ONDE A MISTURA ESTIVER QUENTE

ROLAR EM FAIXAS PARALELAS. MUDE PARA OUTRA FAIXA QUE ESTEJA ADJACENTE FAIXA J COMPACTADA

MANTER OS CILINDROS SUFICIENTEMENTE MIDOS PARA EVITAR ADERNCIA, MAS NO MAIS DO QUE O NECESSRIO

NO DEIXAR O ROLO PARADO EM MISTURAS QUENTES

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