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A (Saumía MAIO DE 1950 S I L Número Especial dos Missionários e do 15° Aniversário da Missão Brasileira

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A (SaumíaMAIO DE 1950

S I L

Número Especial

dos Missionários

e do 15° Aniversário da

Missão Brasileira

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A Igreja

no Mundo

Embora não se fale muito noassunto, A Igreja está agora

observando o centenário de suapenetração atravéz de seus missio-nários em todo o mundo.Aproximadamente 5.200 missio-

nários estão representando hoje a

Igreja na Europa, Ásia, nas ilhas

do Pacifico, no Continente Sul-Americano, nos EE. UU. e Canadá;os missionários estão disseminandoa mensagem do Evangelho comiodo o seu esforço para trazer aospovos uma compreensão da IgrejaRestaurada.O ano passado foi um dos

maiores para as missões em geralem toda a Igreja. Relatórios daPresidência da Missão Uruguaiaindicam que lá nunca houve umpovo tão preparado para o Evan-gelho como está agora. A missãotem se estendido para a capital doParaguai, Assunção. Na Argentinagrandes progressos estão sendo con-seguidos apesar de muitas dificul-dades que se apresentam.

E aqui na Missão Brasileira, maispessoas estão entrando em contatocom a Igreja do que em temposanteriores. Por intermédio de pro-gramas de rádio em quase todas ascidades onde há missionários, estãose realizando irradiações semanais,principalmente do famoso órgão e

Coro do Tabernáculo; muitos destesprogramas em todas as principaisredes emissoras da nação. As ati-

vidades dos "élderes" no campo

dos desportes têm contribuído paraimpedir o preconceito que há aquientre a população. Em vez de fe-

char suas portas, as pessoas pro-curam os missionários e as reuniõesregulares para ouvir mais o Evan-gelho Restaurado. A grande histó-

ria da primeira visão do ProfetaJosé Smith está proclamada comouma das maiores coisas destes diasmodernos e os resultados de suasideias estão influenciando milharesde vidas que procuram a salvaçãonos principios_de sua mensagem.Em todas as partes do mundo

muitos estão aceitando a verdade,sendo batizados com o mesmo vi-

gor da Igreja primitiva. No Japãoo trabalho está progredindo emgrande vigor e apesar de um núme-ro relativamente pequeno de missio-nários, as reuniões estão sendo bemrecebidas. Na China u'a novamissão foi criada, e esta grandenação de muitas almas abriu suasportas para receber a verdade res-taurada.Nas missões europeias, o mesmo

grande sucesso tem sido consegui-do com extensivos programas deconstrução já iniciados. Na Sué-cia, Finlândia, Alemanha e IlhasBritânicas o povo está entrando emcontato com os missionários atra-

véz dos programas radiofónicos,entrega de panfletos, partidas de"basketball", (os élderes na In-

glaterra recentemente ganharam o

(Conclui na páy. 103)

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Órgão Oficial da Missão Brasi-

leira da Igreja de Jesus Cristo

dos Santos dos Últimos Dias

Caixa Postal 862

Rua Itapeva, 378

ANO III

A OkitíníaSão Paulo Tel. 3-6761

MAIO DE 1950 N.° 5

NOTA DO EDITOR:

"A GAIVOTA" tem o imenso prazer de introduzir aos seus leitores os

missionários que fazem possível esta missão, que deixam seus lares e famí-

lias para chegarem aqui trazendo o Evangelho Restaurado a ser ensinado

ao todo povo. Em homenagem a esses jovens e em comemoração do

15° Aniversário da Missão Brasileira, apresentamos-lhes este número especial.

ÍNDICEIGREJA NO MUNDO III Capa

MISSÕES E MISSIONÁRIOS — David O. McKay 82

EDITORIAL — Presidente Rulon S. Howells 84

RETRATOS DOS MISSIONÁRIOS 85

"IDE POR TODO MUNDO" 88

15° ANIVERSÁRIO DA MISSÃO BRASILEIRA — Ross Viehweg 92

RUMO DOS RAMOS 102

MISCELÂNIA 104

DAR UMA RISADA III Capa

EM MEMÓRIA IV Capa

A "A GAIVOTA" é publicada mensalmente no Brasil pela Igreja de Jesus

Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Preços das assinaturas: por cada exem-

plar, Cr? 3,00; por ano, Cr$ 30,00; exterior, CrS 40,00. Toda correspondência

à Caixa Postal 862, São Paulo, S.P.

Diretor-Redator

:

Cláudio Martins dos Santos

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MISSÕES E MISSIONÁRIOS

Presidente David O. McKayda Primeira Presidência

Disse o Salvador aos Apóstolos

:

"Ide, portanto, e ensinai todasas nações, batisando-as em nomedo Pai, e do Filho e do EspíritoSanto;"Ensinando-as a guardar todas

as coisas que eu vos tenho manda-do; e eis que eu estou convoscotodos os dias, até à consumação dosséculos." (Mat. 28:19-20).

Quase todos os membros da Igre-

ja sabem que há duas grandes di-

visões eclesiásticas na Igreja deJesus Cristo: uma dirige as esta-

cas e ramos; a outra o serviçomissionário.Eu acho que muitos de nós fa-

lhamos ao cogitar sobre o valor e

potência desta última e grande di-

visão das atividades da Igreja.

1) Como exemplo do serviço vo-luntário do Mestre, não há melhor.

2) Como um incentivo para avida limpa entre a mocidade, comofator contribuinte à construção docarater, sua influência é incomen-surável.

3) Sua força educativa e in-

fluência sobre nossas cidades é cla-

ramente manifestada.4) Como contribuidor para a

maior compreensão entre as naçõespara estabelecer a fraternidade, éum significante fator.

5) É propósito do Altíssimo sal-

var o indivíduo, não fazê-lo meraformalidade na máquina do Estado.

Disse Êle:

"Lembrai-vos de que o valor dasalmas é grande à vista de Deus;"E se acontecer que se trabalhar-

des todos os vossos dias proclaman-

do arrependimento a este povo, etrouxerdes a mim mesmo que sejauma só alma, quão grande serávossa alegria com ela no reino demeu Pai!"E agora, se a vossa alegria fôr

grande com uma só alma que trou-xerdes a mim no reino de meuPai, quão grande não será a vossaalegria se me trouxerdes muitasalmas." (Doutrinas e Convénios^18:10, 15-16).

O serviço missionário funcionamais harmoniosamente na consu-mação deste eterno Plano.O texto que acabo de citar, "Ide

a todo mundo" é realmente a in-junção dada pelo Cristo ressuscita-do aos seus Apóstolos. Com efei-

to, diz:

Considerai este trabalho inacaba-do até que todas as nações tenhamaceito o Evangelho, e tenham sealistados ou inscritos como meusdiscípulos.

Agora aquele comando não foi

dado ao homem indiscriminada-mente, mas até aos Doze aos quaiscomissionou por último, dando-lhesformalmente este serviço e umabênção, dizendo

:

"... assim como o Pai me en-viou, também eu vos envio a vós."

"E, havendo dito isto, assoprousobre eles e disse-lhes : Recebei oEspírito Santo." (João, 20:21,22).

Com a mesma comissão direta doSalvador ressuscitado o qual comseu Pai apareceram em pessoa nocomeço do século XIX, a divulga-

ção do Evangelho foi feita pela

(Continua na próxima pág.)

82 A GAIVOTA Maio de 1950

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OS SEUS MISSIONÁRIOS...

. . .Em cima vêm-nos em poses natu-

rais de trabalho e passeio. São da

maioria jovens, mas são prontos de

cumprir seus deveres e responsabili-

dades como ambassadores do Senhor

neste país

Igreja de Jesus Cristo dos Santosdos Últimos Dias, para "Todas asnações, povos, línguas e famílias,"tão rapidamente como as pessoas emeios podem-no levar avante.

Ainda que a Igreja seja jovemem anos e relativamente pe-

quena em número, há hoje incluin-do a grande missão em TempleSquare (o quarteirão do Temploonde mantém uma missão para osturistas), 46 missões organizadas naEuropa, nos EE. UU., Canadá, Mé-

xico, América do Sul, as ilhas doPacífico, Japão e China.Os 46 homens que presidem estas

missões, são escolhidos entre os fi-

liados à Igreja. São negociantes,fornecedores, rancheiros, professo-res de colégios, advogados, médicos,cirurgiões, dentistas, e membros deoutras profissões. Quando são cha-mados, qualquer deles, não impor-ta suas responsabilidades ou cir-

cunstâncias, raramente apresentamdesculpas, mas como Samuel res-

pondeu :

(Continua na pág. 96)

Maio de 1950 A GAIVOTA 83

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A PRESIDÊNCIA

Rulon S. HowellsPresidente da Missão

Mary Pierce HowellsPresidente das Sociedades

Socorrode

EDITORIALOito mil milhas é um longo percurso para se fazer amigos, mas,

todo missionário que vem ao Brasil e trabalha entre esta

boa gente aqui, acredita que tudo está bem e tem o seu valor.

Não há nenhuma outra igreja no mundo com um sistema de missio-nários como nossa. Existem agora aproximadamente 5.200 missio-nários em nossa Igreja, que dispendem todo o seu tempo, devo-tando 2 a 3 anos, em qualquer tempo, a este grande trabalho, man-tendo-se completamente por si mesmos, enquanto fazem a missão.Duzentos e sessenta e cinco missionários vieram de 8.000 milhasalém, trazer o Evangelho Restaurado de Jesus Cristo ao povo bra-sileiro. Houve também cinco membros brasileiros que serviramum ano, cada aqui no seu país natal, durante todo o tempo, comomissionários. Agora há doze irmãos e irmãs, servindo uma partedo seu tempo, como missionários distritais aqui no Brasil. Cadamembro da Igreja, é em realidade um missionário. É a responsa-bilidade de cada membro dizer a seus amigos e vizinhos sobre arestauração do Evangelho. Deus abençoar-nos-á em cada palavraou pensamento que tivermos para eles.

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Rolf L. Larson1.° Conselheiro

Kent B. Tyler2.° Conselheiro

OS MISSIONÁRIOS

Warren L. Anderson

Richard P. Boyce

Frederick H. Dellenbach

Daniel B. Larsen

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James H. Barwick Jr.

Leonard D. Benson

Rolf J. Boehm

Victor Leo Isfeld

Herbert Newell Morris Juan iVIímk Lowell T. Polatis

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Raymond W. Mawell Harry J. Maxwell Weldon B. Jolley

Weston B. Jackson

Ross G. Viehweg

John H. Whitaker

Marion Wride

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Aos Todos Os Missionários de Hoje

'IDE PORQuando a Primeira Presidência

da Igreja tomou uma decisãoem 1936, segundo a qual todas as

estacas de Sion deveriam manteru'a missão organizada, a mensagemfoi recebida por todas as estacas

como um toque de clarim. Isto

quer dizer que muitas centenas denossos irmãos, aceitariam a respon-sabilidade e, com a mais sublimefé na palavra de Deus, iriam coma divina Luz, aos seus semelhantes,amigos ou desconhecidos.

Como os primeiros discípulos queforam enviados pelo mundo depoisda Ressurreição de Jesus Cristo,

assim os missionários estão sendoenviados em tão larga escala, quan-to possível, a fim de levar o gran-de gozo e benefício que têm paranos dar. Todavia eles não deixamseus lares, amigos e conforto paravagar pelo mundo, por terras estra-nhas e por-se em contato com ros-tos aflitos pelo fato em si de pre-gar a mensagem do Evangelho;esse chamado é tão divino quantoimportante. O esplendor de seusespíritos e a nobreza de seus tra-

balhos já se tornaram conhecidosde milhares de almas a quem têmsido dado um conhecimento doEvangelho.

Quando em seu lar um missioná-rio aceita o chamado para u'a

missão de dois anos, assume umcompromisso sagrado para comDeus; êle irá adiante com prazer efé, espalhando a mensagem da vidaeterna. Êle deverá senti r-se ate-

morizado, mas, em seguida, lem-brar-se-á das palavras do apóstoloPaulo

:

"Trazendo à memória a fé nãofingida que em ti há, a qual habi-tou primeiro em tua avó Loide e

em tua mãe Eunice, e estou certode que também habita em ti. Porcujo motivo te lembro que desper-tes o dom de Deus que existe em ti

pela imposição das mãos. PorqueDeus não nos deu o espírito de te-

mor, mas de fortaleza, e de amore de moderação" (II Timóteo, 5:7).

Assim como ides durante sema-nas, em noites incertas, fazer visi-

tas, deveis lembrar que o valor doteu trabalho cala no espírito da-quele a quem visitais.

Com oportunidade e dons, con-versareis com homens e mulheresde todas as classes e, mostrar-lhes-eis como engrandecer suas vidasatravés do Evangelho de Jesus Cris-to. "Perante Deus" escreveu umvelho professor, "ninguém será fra-

co ou estúpido ou mal educado, a

ponto de não achar a chave davida". A missão que aceitastes é

algo maior do que poder ser citadopor um código de ética ou algumensinamento filosófico. Vosso cha-mado é uma resposta ao amor deDeus o que quer dizer, dar-Lhetodo o seu ser. A presteza de fa-

zerdes algum sacrifício vos tornacapaz, dando aquele serviço dignode vos caracterizardes com um ver-

dadeiro discípulo do Mestre.

Cada pouco do vosso trabalhoserá abençoado por Deus. E isto

dignificará a vossa vida. Ensina-reis alguma cousa àqueles a quemencontrardes. Ao ensinar os israe-

litas, Moisés começou por dizer-lhes

que havia glória na imperfeição de

um serviço executado por um ho-

mem, mesmo na simples ação de fi-

xar um caibro em uma tenda, emrelação ao Tabernáculo, e dizendo-Ihes que o artífice e carpinteiros

são inspirados pelo Espírito Santo,

88 A GAIVOTA Maio de 1950

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TODO O MUNDO }}

quando tenham feito seu melhortrabalho.

Meus companheiros missionários,vós sois capazes de fazer um

serviço melhor do que o que antes

fizestes. Ser um missionário é ser

um professor. Ensinar é estudararduamente e pensar sobre o quevedes e ledes. Estudar é muitasvezes laborioso, mas achareis quecom trabalho vossa mente se desen-volverá dia a dia. Nenhuma dádi-va de Deus pode ser de tanto pro-veito sem trabalho árduo.Um dos mais notáveis estudiosos

da Bíblia, que ensinou sobre a lite-

ratura do velho testamento da Uni-versidade de Oxford, dispendeu 38anos estudando o livro de Êxodo emuitos outros homens tem dispen-dido uma parte de sua vida, estu-

dando o livro de Jó. Pensai o querepresenta estudar o 1.° livro deNephi, no livro de Mórmon. Umestudante gastou muitos anos noprimeiro capítulo apenas. Há umagloriosa compensação nos estudos e

trabalhos da Igreja. Eles estimu-lam pensamentos da mais alta

ordem. Vós missionários deveisincitar o dom dentro de vós portranscendentes pensamentos e ati-

vidades que caracterizarão vossasvidas. É o dom do sacerdócio tão

somente que vos farão verdadeirosCristãos. Voltai vossos pensamen-tos para frente. O Evangelho está

sendo dado outra vez à terra e, otrabalho do missionário é a maisimportante atividade na Igreja emnossos dias.

Todos os presidentes de missõesdevem chamar seus irmãos missio-nários, conjuntamente em determi-nadas ocasiões, a fim de discutir,

aconselhar e inspirá-los; para isto

Maio de 1950 A GAIVOTA

não é necessário só a matéria masas maneiras, não só a doutrina masa força do homem. Referir-se aossermões que nos deu o Profeta JoséSmith ou o Presidente BrighamYoung, nos primeiros dias da Igre-ja ou então aos sermões do bem-amado Presidente Grant. Comoestes sermões tocaram os coraçõesdos que os ouviram. Quando le-

mos, vemos quão maravilhosos elesforam, a ponto de moverem os po-vos. Eles foram a voz que condu-ziu o coração em todos os seus tons,a uma rápida e expressiva elocuçãodirigida, que nunca deixou almaque não se sentisse tocada, ilumi-nada ou insensível. Eles deram apalavra de Deus e a maior e maisduradoura satisfação vem exercersua influência sobre os indivíduos,guiando-os, moldando-os, ajudan-do-os, salvando-os. Não há criatu-ra que em alguma ocasião não te-

nha precisado de qualquer auxí-lio, com convicção e com efeito

durador.

Os missionários locais são pro-priamente chamados pelo seu pre-sidente. O divino chamado é tão

eficaz como se fora feito diretamen-te pelo Presidente da Igreja. Isto

deve ser guardando em mente.Vendo-se pelo verdadeiro ponto devista, há algo de nobre, de ideal,

inefável, rico e magnificente, mes-mo a uma pessoa que apenas podedivisá-lo de longe. Todos vós mis-sionários que sois chamados ao tra-

balho, em vossos lares não tereis

outras dúvidas, exceto atender as

reuniões do Sacerdócio e as outras

reuniões além da sacramental. Otrabalho é tão importante que de-

vereis dispensar todas as vossas

(Conclui na próxima pág.)

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E. Roylance Martin

Stanley K. Taylor

"IDE POR TODO O MUNDO"(Continuação da pág. 89)

energias. Quando estiverdes ensi-nando o Evangelho deveis estar in-tensivamente estudando-o e esseestudo tomará muitas horas dovosso tempo semanalmente. Lem-brai-vos de que o trabalho com féem Jesus Cristo poderá determinaralguma cousa.Meus companheiros missionários,

assim como vós aceitastes o chama-do, fazei-o com os corações cheiosde orações, pois se assim for esta-reis entendendo o verdadeiro prin-cípio do Evangelho. Se assim fôr,ireis encontrar e realizar uma for-

ça espiritual que está dentro de vós,assim deveis orar. Em qualqueramargura, antes de qualquer deci-são que Êle tomou, Êle orou. Seusdiscípulos vieram a Êle um dia su-plicando: "Senhor, ensina-nos aorar". A oração deve habilitar-see submeter seu próprio ser, a von-tade de Deus. Atravéz de ardentee constante comunicação com Êle,vós podereis levantar e abrir cami-nhos às mais altas cousas. Sereisabençoados com vigor, pelo grandetrabalho que tendes a fazer. "Sêleal à real fé que se acha dentrode ti", era este o lema de Tennyson,para a Rainha Vitória.

•(-)-

A Missão Brasileira sente-se orgu-lhosa em ter doze missionários nacio-nais que dão voluntariamente de seutempo e meios na disseminação doEvangelho neste grande país/ Ser-vindo^ nas suas chamadas por umano, eles vão fazendo visitas domi-ciliares e distribuindo mensagens daIgreja usualmente duas noites porsemana e mais quando há possibili-dade. Seus retratos deviam figurarnestas páginas com os outros, masdevido às circunstâncias de não tertodas suas fotografias, aparecerãonum outro número no futuro da "AGAIVOTA". Não obstante, apre-

90 A GAIVOTA

sentamos seus nomes para que todosos conheçam:

Maria Augusto de Almeida, CampinasDori Caverni, CampinasDarcy Teixeira, CampinasSuzana Godoi de C. Andrade, Cam-

pinas .

António Carlos de Camargo, Cam-pinas

Joaquim Campos Nogueira. CampinasGeorge Lippelt, São PauloIzabel Baroni, Rio de JaneiroIsa Marques da Costa, Rio de JaneiraMaria Eunice Pires, Roi de JaneiroDorothéa Cheffer, Rio de JaneiroJosé Esteves Fernandes, Jr., Santos

Maio de 1950

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Joseph W. Holden

Lloyd J. Stevens

Curtis W. Slade

Kenneth L. McBride

Henry L. Goldsmith

La Monte Sant

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15.° Aniversário dos

No dia de Natal de 1925, em Bue-

nos Aires, o Apóstolo Melvin

J. Ballard do Conselho dos Doze,

com Rulon S. Wells e Rey L. Pratt,

do Primeiro Conselho dos Setenta,

dedicaram as terras da América do

Sul, a fim de pregar o Evangelho.

Pouco depois disto, missionários

começaram a vir a esta parte domundo para apresentar a mensa-gem do Evangelho Restaurado de

Jesus Cristo. Da sede em BuenosAires, os primeiros trabalhos missio-

nários foram levados ao Brasil en-

tre as cidades do Sul dos estados

de Rio Grande do Sul e Santa Ca-tarina, com sede distrital em Join-

vile, estado de Santa Catarina.

Uma propriedade fora adquirida e

uma capela fora ali construída paraos Santos.

Foi então que no dia 25 de maiode 1935, justamente 10 dias depois

de sua chegada ao Brasil, com suaesposa, a irmã Mary Howells e fi-

lha Marian, o Presidente Howellsanunciou a organização da MissãoBrasileira, independente da exis-

tente Missão Sul Americana, e acer-

tou os planos para o futuro traba-

lho no Brasil. Esta reunião dosélderes que aqui estavam marcou oinício dos trabalhos na Missão Bra-sileira . Sobre aquela data, umdos élderes escreveu um histórico

:

"No sábado, dia 25 de maio de1935, o Presidente Howells e osélderes Schindler e Palmer, chega-

TRABALHOS 1

ram a Joinvile, estado de SantaCatarina. Esta data foi considera-da pelo Presidente Howells como oinício das atividades da MissãoBrasileira. No dia seguinte, 26 demaio, a primeira conferência foi

realizada em Joinvile, aonde todosos missionários que então trabalha-vam no Brasil foram reunidos e os

Santos das visinhanças vieram a

eles unir-se. O encontro dos missio-nários deu-se numa bela capela já

construída para a Igreja ali. Umareunião dos missionários foi assen-tada sob a direção do PresidenteHowells, aonde todos os missioná-rios deram seus testemunhos inspi-

radamente."Daquele humilde início, 15 anos

atrás, muitas mudanças se verifica-

ram. Não há muito tempo existia

a Missão Sul Americana, como eraconhecida; hoje em seu lugar há3 missões da Igreja, na América doSul : na Argentina, no Uruguai e noBrasil. Em lugar do trabalho queestava sendo feito somente em Ale-

mão, êle foi levado adiante e de-

pois introduzido na língua patroado Brasil. Também uma conside-rável porção de trabalho missioná-rio se faz na língua inglesa, devi-do ao grande interesse por aquelalíngua. Os élderes mantêm aulasde inglês e estão pregando ao povoem reuniões faladas em inglês. En-quanto que a chefia da Missão esta-

va localizada em Joinvile os traba-

lhos eram feitos apenas no Sul; a

missão tem agora o seu escritório

central em São Paulo, à Rua Itape-

va 378, e, os trabalhos estão se

estendendo para o Norte, já tendoatingido o Rio de Janeiro e BeloHorizonte.

92 A GAIVOTA Maio de 1950

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>S I fl N A R I O S no BRASIL

Os élderes trabalhando nos esta-dos do Sul fizeram um bom pro-gresso com o povo, organizandomuitas e belas escolas dominicais eprimárias entre os jovens. A pri-meira Sociedade de Socorro foiorganizada aqui e os membrosaprenderam a trabalhar e cooperarjuntos. O Evangelho foi levado aointerior do Brasil, aonde o trans-porte tinha de ser a cavalo oua pé, e os mais rudes métodos devida foram achados. Houve gran-de oportunidade de ensinar as sim-ples verdades do Evangelho aopovo, que realmente necessitavadelas. Depois de passados algunsanos, grande diferença podia sernotada nas vidas daqueles que ade-riram aos princípios e obedeciamos mandamentos.

A2.a guerra mundial, trouxe aremoção aos missionários da-

qui e, apenas alguns membros lo-

cais levaram adiante o trabalho. Opequeno começo tinha sido feito e,

a volta dos missionários em 1946,sob a direção do Presidente HaroldM. Rex, deu novo ímpeto aos traba-lhos aqui. Passados alguns anos,não houve mudança nos objetivosdos missionários e assim eles vi-nham e iam ao seu campo de bata-lha. Tinha sido um espírito hu-milde e combativo que os trouxeatravés daqueles anos de atividadesmissionárias no Brasil.

Uma mudança entretanto podeser notada na atitude do povo.Êle está aceitando mais pronta-mente a mensagem dos élderes,dada-lhe pelos seus testemunhospessoais. Outros meios de espa-lhar o Evangelho estão sendo usa-dos, para trazer mais gente à luz e

Maio de 1950 A GAIVOTA

Elder Ross Viehweg

entender os princípios de salvação,os quais Jesus Cristo nos ofereceucomo guia. O povo está realizan-do, por meio de atividades na Igre-ja, a necessidade por algo além desomente uma religião domingueira,e está encontrando suas respostasna atividade prática e aplicada daIgreja.

O grande programa do Bem-estãrda Igreja está sendo uma fonte desegurança e independência aosseus membros que aprendem a tra-balhar juntos para alcançar osobjetivos de todos. Isto esta forta-lecendo seus testemunhos. Tam-bém com estes auxílios mútuos, aIgreja está sendo reconhecida atra-vés das atividades dos jovens e ainfluência que eles deixam com osseus amigos. O rádio tem trazidoa mensagem a milhares de pessoasque nunca a haveria ouvido. Asatividades esportivas e os times debola ao cesto estão contribuindo àprova da palavra de sabedoria, anorma para uma vida saudável. Aapresentação do time da Universi-dade de Utah foi um exemplo ma-ravilhoso da maneira de vida e pu-reza que aqueles jovens observam.Proporcionou também a amizadeinicial com os missionários os quaistiveram oportunidade de entabolarconversações e estabelecer novasamizades.Com perseverança numa vida

pura, observando as cousas que sa-(Conclui na pú<j. 10H)

9a

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Wayde Clark Steker

Stanford Sorenson

Gerald L. Little

Herbert Ludwig

Rowland P. Stoll

Harries A. Lloyd

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Glenn A. Jorgenson

John Burl Rees

H. Grant Kunzler

Joseph M. Heath

Gerald L. Hess

Boyd H. Lee

a -cr*

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MISSÕES E MISSIONÁRIOS(Continuação da i>ú(j. 82)

"Fale, teu servo ouvirá, "aindaque tal aceitação signifique um sa-crifício financeiro, e algumas vezesa perda de seu cargo político.

Os missionários geralmente sãojovens, entre a idade de 20 à 30anos; poucos com mais experiência.É bom dizer-se que a responsabi-

lidade direta de pregar o Evange-lho está a cargo do sacerdócio daIgreja, não a cargo das mulheres,ainda que a eficiência destas, emvisitas domiciliares, Primárias, eEscolas Dominicais, e outras frasesda missão seja de inestimável va-lor, e sua boa vontade de trabalharnão é menor do que a dos jovensmissionários.

Quem são esses jovens escolhidospara representar a Igreja? Eles,

também, como os presidentes dassuas missões, vêm da fileira daIgreja. São fazendeiros, artesãos,proletários, bancários, secretáriosem firmas comerciais, e outras pro-fissões. Os que são casados dei-xam suas esposas e seus filhos, queajudam a sustentá-los em seus tra-

balhos. Todos eles esperam ansio-samente pela hora de sua volta,quando eles, com seus companhei-ros podem construir lares felizes.

Como já foi declarado, cada umpaga suas próprias despesas, namaioria dos casos, é claro, com aajuda de seus pais. Cristianismosincero é amor em ação. Não hámelhor maneira de manifestar amora Deus do que mostrar sinceridadepara com seus semelhantes. Este é

o espírito dos missionários.Estes homens penetram no espí-

rito do amor não procurando nadamais nas nações para onde sãomandados: não procurando reivin-dicações pessoais, nem aquisiçõesmonetárias. Há 2 ou 3 anos atrás,

muitos destes missionários foramdispensados do exército. Não pou-cos sairam economizando seus sol-

dos para pagar as despesas no

campo missionário, no caso de se-rem convocados. Com estes fatoslemos uma visão da influência dosistema missionário sobre a juven-tude. Todos os diáconos, mestres esacerdotes e todos os élderes daIgreja compreendem que para se-rem dignos representantes da Igre-ja de Jesus Cristo devem ser mo-derados em hábitos e moralmentepuros. É-lhes ensinado que não háduplo padrão de castidade, que to-dos os jovens, tanto como as mo-ças, devem conserva r-se livres deimpurezas sexuais.

Jovens do exército, portanto, queesperavam servir como missionárioe economizavam seu dinheiro paraesse fim, nutriam ideias mais ele-vadas de que seus companheiros,os quais às vezes prodigamente gas-tavam seus soldos em snooker, an-tros de jogatina, e outros gastosmenos lícitos.

Em mais de um exemplo, jovenssoldados mandavam seus soldosaos seus pais para serem deposita-dos na Caixa Económica, para cus-tear as despesas de missionárioapós a guerra. E sabemos dealguns deles que ainda adiciona-ram: "Se eu não voltar para casa,usem este dinheiro para pagar asdespesas de um outro jovem queparta como missionário."

A estes jovens são dadas instru-ções dizendo-lhes que eles partamcomo representantes da Igreja, eque um representante de qualquerorganização, seja religiosa ou eco-nómica, deve possuir pelo menosuma pendente qualidade, e isto é:

ser de confiança. Estava certoquem disse que: inspirar confian-ça é um maior cumprimento do queser amado. E a quem representamestes missionários? Primeiro, eles

representam seus pais carregando a

responsabilidade de guardar o seunome sem manchas. Segundo, eles

representam a Igreja, especifica-

mente a guarda em que eles vivem.Terceiro, eles representam o Se-

90 A GAIVOTA Maio de 1950

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nhor Jesus Cristo, cujos servos

eles são.

Estes embaixadores, pois tais eles

são, representam estes três

grupos c carregam aquelaobrigação uma das maiores respon-

sabilidades de suas vidas. Agora,qual c a mensagem pendente queeles têm de dar aos Cristãos tão

bem quanto aos países não cristãos?

Eles devem ser verdadeiramentealgo distintos para purificar suaspresenças cm todas as partes domundo.

Primeiro, e nós temos ouvido e

repetido diversas vezes em suasmensagens que Jesus Cristo é o fi-

llio de Deus, o redentor c salvadorda humanidade. Para estes missio-

nários Jesus não é uma figura len-

dária na história.

A segunda mensagem distinta é

esta: cada missionário compreendee assim declara em palavras segu-ras, a relação dessa Igreja em rela-

ção a outras organizações cristãs

que ela não é nem o prolongamen-to nem a divisão de qualquerdelas.

O protestantismo, sob muitos no-mes diferentes, é espalhado pelaEuropa, e mais tarde entre as co-

lónias americanas. A liberdade deadorar como deseja sinceramentecada pessoa, tornou-se mais e maiso direito proscrito do indivíduo;mas nos corações de muitos cren-tes verdadeiros em Jesus Cristo deNazaré, permaneceu uma fé fervo-

rosa, um sentimento que a autori-

dade de representá-Lo tinha sido

tirada da terra e que. . . não podeser recuperada fora desta apostasiaaté que Cristo mande novos apósto-los restabelecer a Igreja novamen-te. Isto em efeito é o que o Senhordisse a José Smith, um rapaz de14 anos de idade, quando pergun-tou, qual de todas as seitas era cer-

ta e a qual èle deveria juntar-se.

Foi dito a José para não juntar-se

a nenhuma delas como está dito

:

"Eles estão perto de Mim com

seus lábios, porém seus coraçõesestão longe de Mim; Eles ensinampelas doutrinas e mandamentos doshomens, tendo uma forma de divin-

dade mas ftles negam o poder deDeus." (Pérola de Grande Valor,José Smith, 2:1!)).

Poucos anos mais tarde, no dia 6de abril de 1830, José Smith rece-

beu instruções do Salvador peloespírito de profecia e revelação,para organizar mais uma vez SuaIgreja aqui na terra.

Assim, a Igreja foi restabelecidapela revelação direta e divina doPai eterno e de Jesus Cristo, quefundara a Igreja anteriormente, aqual foi reorganizada para a pre-paração prévia do reino de Deusaqui na terra. E nas palavras deJohn Taylor, ex-presidente daIgreja:

"A menos que o Pai tenha umaIgreja e um povo submissos à sualei, com desejo de serví-Lo numaorganização de todos os povos con-vocados de todas as nações daterra, sob a direção de um homeminspirado de Deus — o profeta deJeová ao Seu povo — não haja meiopelo qual o Senhor Deus seja reve-lado. Mas há oportunidade pelaqual a lei da vida seja manifestada,oportunidade para Deus de intro-

duzir; sobre a terra os princípios docéu, e para que seja feita aqui aSua vontade, assim como é feito

lá." (Jornal de Discursos, 18:1-10,

Out. 10, 1875.)

Com estas duas grandes verdadesfundamentais sendo o âmago dasua mensagem — 1) a divindadeda missão do mundo, e 2) a res-

tauração do Seu Evangelho nestes

dias, os missionários estão cumprin-do a injunção de sua maior capaci-dade em pregar o Evangelho à hu-manidade, batizando-a em nome doPai, do Filho e do Espírito Santo,ensinando-a a observar tudo quan-to o Senhor ordenou.

Isto então, é a Igreja organizadaem todo o mundo, antes do estabe-

( Conclui na pág. 103)

Maio (te Í950 A GAIVOTA 97

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Lawrence J. Leavitt

Irmã Deon Crane

Richard K. Cotant

Scott H. Taggart

Reo L. Williamson

J. Stanley Houston

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Dean Bushman

Elwyn L. Smith

Clarence I. Moon

Vernon L. Snow

Jack A. Brown

Irmã Reah Horton

<? T

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Robert E. Everton

Rex F. Faust

BRASILEIRA

»j»

«/R \À

Richard FowlesOakley, Idaho

Louis O. JohnsonAmerican Fork, Utah

Lyle K. LaprayTrenton, Utah

Roy J. Gledhill

Sigurd, Utah

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Dean A. Young

Blanding, Utah

James Crawley

Woods Cross, Utah

BB?*me*-

màm*tM

Edward Thomas

Shiprock, N. M.

Thomas Jensen

Salt Lake City, Utah

Desobrigado (da

Henry D. Stringham

1172 2nd Ave.

Salt Lake City, Utah

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CAMPINAS

Temos imenso prazer em levar aoconhecimento dos leitores "A GAIVO-TA" que o Ramo de Campinas vai indobem, progredindo sempre, pois a harmo-nia, paz e amor reinam entre seus mem-bros e amigos.

A Sociedade de Socorro das Senhorasestá em franca atividade. Suzana Go-doy de Castro Andrade foi reeleita paraa presidência da sociedade; Maria Car-mona para la. conselheira e Darcy daSilva Teixeira para 2a. conselheira, eFlávia Garcia Erbolato para Secretária.Estão todas trabalhando muito e temoscerteza que o próximo bazar de Invernoserá um verdadeiro sucesso.

Dia 19 p. p. realizou-se a nossa confe-rência. A primeira parte teve lugar naIgreja, falando nessa ocasião SybilaHack, Carlos Zimmermann, Elder EloyOrdakowsM e Elder Rolf L. Larson, 1.°

conselheiro da Missão Brasileira. Ocoro das crianças; e o coro oficial doramo concorreram também para o su-cesso dessa parte da conferência. A noi-te, nos salões do Centro de Ciências Le-tras e Artes, realizou-se a parte final. Osoradores foram muito felizes, iluminan-do com suas palavras a mente dos mem-bros e despertando a curiosidade dosamigos e interessados na IgrejaO Presidente Rulon S. Howells falou

com muita sabedoria podendo-se perce-ber o espírito elevado que reinava na-quele ambiente. Irmã Mary P. Howellsencantou-nos com sua linda voz; ouvi-mos um número de violino na interpre-tação do prof. José de Souza, violinistade renome nos meios artísticos de Cam-pinas. O coro oficial do ramo tambémcontribuiu para o êxito da nossaconferência.

Foi escolhido para o cargo de presi-dente do ramo o nosso irmão AntónioCarlos de Camargo. Para serem os con-selheiros, temos Mário Jorge Gonçalves,1.° conselheiro; e Joaquim Campos No-gueira, 2.° conselheiro.Temos mais uma missionária distrital,

nossa irmã Suzana G. de C. Andrade, for-mando assim um total de quatro missio-nários distritais em Campinas.O Ramo de Campinas está realizando

•uma bela obra numa das casas dos mem-

bros, consertando, pintando e introdu-zindo diversos melhoramentos. Por estemeio também pomos em prática os prin-cípios do Plano de Bem-Estar.

Maria Augusto

SÃO PAULOHouve em Santos no dia 25 de março,

numa bela manhã na Ilha Porchat, umbatismo dos nossos queridos irmão eirmã John Christian e Celira Michel,ambos porém do ramo de São Paulo.Também em nosso raminho de São Mi-guel, houve um batismo de mais duaspessoas, Glória dos Santos e Hilton deArruda Camará, aumentando o corpoda Igreja lá. Parabéns aos membrose missionários por seus incansáveisesforços.Grande emfasi está se fazendo a res-

peito da Palavra de Sabedoria. Os mes-tres-visitantes do ramo estão tomandopara sua carga a responsabilidade deencorajar os membros e amigos a comerprodutos feitos de trigo integral: pão,mingau, bolo, e toda espécie destes ali-mentos. Realizando que é nosso devere que grandes bênçãos são prometidasaos que observam os mandamentos, estãoos Santos tentando de cumprir sua par-te. Nunca havia tempo quando um povoprecisava mais as bênçãos do que ago-ra, e com isto em mente, vão melhorarsuas vidas — pouco a pouco com a apre-sentação de outros ensinamentos sobrealimentação e a Palavra de Sabedoria.

ESTATÍSTICAS

Batismos

Aracy Vieira, SorocabaGlória dos Santos, São MiguelHilton de Arruda Camará, São MiguelJohn Christian Frederick Michel, São

Paulo.Celira Michel, São Paulo.

Falecimentos

Guilherme Toniolo, Curitiba, ParanáMadalena Câmbio, Curitiba, Paraná.

Bênçãos de Crianças

John Fletcher Michel, São PauloLucy Daisy Michel, São Paulo.

102 A GAIVOTA Maio de 1950

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A IGREJA NO MUNDO{Continuação da II Capa)

campeonato pela segunda vez emdois anos), reuniões nas ruas, todaespécie de contato pessoal, ganhan-do amigos e convertidos para a

Igreja.

Nos Estados Unidos e Canadá osmissionários fizeram o ano passa-do um dos maiores trabalhos com6.000 convertidos para a Igreja.

Durante este tempo 27 novas cape-las foram construídas e 59 estão já

em construção. Para fazer força aessa necessidade, cerca de 180 no-vas capelas estão sendo planejadase estão sendo levantados fundospara financiá-las.

O Livro de Mórmon tem sidoressaltado nessas missões, em algu-mas delas 8.000 vendas foram efe-luadas num ano; em uma só missãomais de 16.000 foram vendidos ouemprestados e o relatório de umadelas declarou que em 00 dias maisde 2.810 volumes foram vendidos.Isto evidencia aumento de vendasde cerca de 100'/' sobre) o ano ante-rior. Com este aumento surgiu anecessidade de organizar mais Pri-márias, Escolas Dominicais e Mú-tuos, dando a centenas de pessoasa oportunidade de trabalhar e to-

mar parte neste grande movimento.Tem sido deveras um grande ano

para a Igreja, e ainda um maiorserá o vindouro.

(X).

15.° ANIVERSÁRIO DA MISSÃO(Continuação da páq. 93)

bemos verdadeiras, desenvolvere-mos nossos corpos tão bem fisica-

mente, como espiritualmente; e

com esta força o movimento missio-

nário sob a direção do PresidenteHowells, está marcando um desen-

volvimento rápido. A divindadeda mensagem do Evangelho Restau-rado, tem sido atestado e os verda-deiros testemunhos do Profeta JoséSmith, tem sido reconhecido noprogresso e crescimento da Igreja

aqui. O despeito que os Santos

estão encontrando e a existência dedúvida e medo da nova verdade, a

mocidade está servindo-se para su-

perar aqueles males com sua fé e

abnegação no trabalho.

Se José Smith, sem autoridadedivina tivesse escolhido alguns ho-

mens com talentos especiais paraespalhar uma falsa mensagem emtodas as partes do mundo, há mui-to tempo isto teria vacilado e porconseguinte desaparecido.

Hoje, porém a divindade destetrabalho é atestada pelas vidasdestes jovens que vêem em missõese fazem os necessários sacrifícios

para dar aos outros o glorioso pla-

no de vida que nós conhecemos e

gozamos. Isto atesta com a luz nosseus olhos, como eles determinada-mente executam sua tarefa procla-mando a divindade de Jesus Cristo,

como um testemunho a todas as na-ções da terra. Vocês que lèm esta

mensagem, olham nas faces destesjovens, rapazes e moças, por inter-

médio de quem "A Gaivota" temtrazido ao seu lar. Eles são umirrefutável testemunho da eficácia

da mensagem que trazem.

(X)-

MISSÕES E MISSIONÁRIOS(Continuação da pão. 91)

lecimento do reino de Deus naterra por meio do qual ... O Se-

nhor Deus seja revelado e a opor-tunidade pela qual as leis da vidasejam manifestadas.

Esses milhares de missionários ehomens que têm o Sacerdócio sãoembaixadores de boa vontade, coma incumbência de trabalhar paratransformar os corações de todosos homens do orgulho e egoísmo, àtolerância, compaixão e frater-

nidade.

Maio de 1950 A GAIVOTA 103

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Sabe onde ficam os

ramos da Igreja ?

São Paulo: Rua Seminário, 165

Curitiba: Rua Dr. Ermilino de Leão, 451

Joinvile: Rua Frederico HiibnerIpoméia: Estrada para VideiraPorto Alegre: Rua New York, 72

Santos: Rua Paraíba, 94

Novo Hamburgo: Rua David Canabarro, 77

Campinas: Rua Barreto Leme, 1075Rio de Janeiro: Rua Camaragibe, 16

Sorocaba: Rua Moreira César, 273Ribeirão Preto: Rua Dr. Loyola, 400

TRADUÇÕES NESTE NÚMERO:A Igreja no Mundo, O Editorial, "Ide Por Todo Mundo", 15.° Ani-versário da Missão Brasileira por Gilson P. de Souza, Missões e

Missionários por A. V. Martins, Hermann W. Boehmler com a aula

de São Paulo.

CORREÇõES DESTE NÚMERO por Benedicta Pedreira Chagas.

Uma Correção do número do mês de março:

Na IV Capa apareceu "CENTO E OITENTA ANOS DA SOCIE-DADE DE SOCORRO"; devia ser: "CENTO E OITO ANOSDA SOCIEDADE DE SOCORRO."

Conhece o Grande Org-ão e Coro da Igreja

por estas emissoras? prf-9

prb-6 f5m^\ PRA"7

ZYA-5 TP/^VE^F PRD-7

PRB-4 ZYM-5

PRE-8

Porto Alegre — Domingos às 9,00 horas — PRF-9, Rádio DifusoraCuritiba — Domingo às 19,15 horas — ZYM-5, Rádio GuairaçáRibeirão Preto — Domingos às 19,30 horas — PRA-7, Rádio EmissoraSantos — Domingos às 19,00 horas — PRB-4, Rádio Clube de Santos. Domingos às 11,00 horas

— Rádio Cultura Guarujá.Sorocaba — Segundas-feiras às 20,30 horas — PRD-7, Rádio Clube de SorocabaJoinvile — Domingos às 18,30 horas — ZYA-5, Rádio Difusora. 2a. segunda-feira de cada mês

às 21,30 horas — ZYA-5, Rádio Difusora.

São Paulo — Domingo 21 de maio, entre às 4 e 5 horas — PRB-6, Rádio Gazeta

Rio de Janeiro — Quartas-feiras às 22,00 horas — PRE-8, Rádio Nacional

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DAR UMA RISADA

A ESPOSA — A vida conjugal é só de sacrifícios! Tenho quecozinhar só para você!

O ESPOSO — Se é! Você tem que cozinhar e eu que comero cozinhar todos os dias!

r\ r\

— Minha navalha não está cortando mais nada!

— Não pode ser! Ainda ontem abri uma lata de sardinhas com ela e

cortava perfeitamente. . .

• • •O PROFESSOR — Dê-me provas de que a terra é redonda.

O ALUNO — O texto de geografia o afirma, meu pai diz a mesma coisa

e o senhor o confirma. . .

• • •

ELA — E amar-me-ias da mesma forma se papai perdesse a sua fortuna?

ELE (apreensivo) — Mas não perdeu, não é verdade?

ELA — Não. É só uma hipótese.

ELE — Oh, sim! Amar-te-ia da mesma maneira.

A PARTIR NO PRÓXIMO NÚMERO DA "A GAIVOTA" . . .

. . .A história fascinante e verídica sobre farinha branca e açúcar bran-

co e seus efeitos orgânicos no corpo humano. Uma das mais reveladoras

histórias da presente época sobre os desígnios dos homens modernos de enga-

nar o público afim de assegurar seus interesses comerciais, apesar de conhe-cerem o mal que tais produtos refinados fazem ao corpo. Não perca!

EM MEMÓRIA elas a promessa de um amor puro e ver-

(Continuação da iv Capa) dadeiro nascendo dos corações de seus

É ai então que os nossos olhos se en- filhos,

chem de lágrimas; lágrimas estas talvez, E às que se foram, que Deus, Aquelenão pela separação que vamos sofrer, <IUC °s criou, possa tê-las no mais alto

mas pelo reconhecimento de nossa in- grau de glória que possa existir em Seu

gratidão para com aquela jóia preciosa reino celestial.

que possuímos por tão pouco tempo, e Os poetas escreveram os mais belostão pouco sabemos adorá-la — Nossas versos em homenagem às mães; nós queMães! não sabemos escrevê-los, mostremos com

Que todas as mães vivas tenham, como ação o que reservamos a elas --Nossaspresente neste dia grandioso dedicado a Mães!

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IvesMário Jorge Gonçalves

Deus o Criador, com sua bondade e inteligência, estabeleceu um plano,,

o qual deveria ser cumprido, a fim de tornar em realidade o quetemos de mais belo em nossos dias.

Assim foi que, dando inicio a Sua obra, criou a terra com sua bele-

za sem par, coberta com u'm manta verde salpicada de flores; criou os ani-

mais para dar um toque de maior beleza a Sua criação, e por fim as águasmais parecendo um espelho refletindo tudo o que de mais belo havia comseus adornos, os belos peixinhos para saciar a sede e a fome dos seres

viventes.

Ao cabo dessa obra, viu Deus que Sua ideia não havia executadapor completo e que algo faltava sobre a terra para aumentar a graça da-

quele mundo construído por Êle.

Assim foi que com Sua magnifica sabedoria criou Deus o homem à

Sua imagem e semelhança.

Ainda assim, viu que não seria bom ao homem ficar só, e por isso

criou para êle uma companheira e chamou-os homem e mulher.

Desde então foi a terra aumentando, sua população crescendo, e. . .

daí pulamos para uma época mais atual, época esta em que tudo do passadonos parece mais um conto de fadas.

Ouvimos falar muito hoje da família, quem mais se sobresai é a mãe,de quem vou procurar falar um pouco.

Se procurássemos descobrir um sinónimo para essa palavra, ou me-lhor, titulo tão sublime, íriamos transpô-lo em quadro pintado com as maisbelas cores existentes no mundo.

Ser tão sublime e muitas vezes desprezada por toda sorte de injú-

rias de seus próprios filhos.

Quanta lágrima e quanto sofrimento desde os primeiros momentosda formação do filho, a mãe sente.

E para ela, todo sofrimento é pouco quando vê coroada de êxito sua

árdua tarefa de trazer ao mundo uma criança.

Quanto carinho oferece a bondosa mãe ao filho desde que nasce; e

mais tarde, na maioria das vezes, esse que sempre fora o tesouro da mãe,

começa a maltratá-la não dando o mínimo de consolo e gratidão àquela

que sempre fora sua tábua de salvação.

Conselhos valiosos elas nos dão, ensinamentos belos elas nos minis-

tram, e nós, os reconhecedores ingratos, retribuímos tudo em forma de des-

prezo a tudo o que elas nos oferecem.

Nos lábios sempre um sorriso, na alma uma tristeza; eis o que elas

têm ao ver toda a ingratidão de um filho, mas mesmo assim êle é, e sem-pre será, o seu filho.

Depois de uma longa e árdua tarefa, eis que ela para o mundo cerra

os olhos para, na paz do criador, viver.

(Conclui na III Capa)