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SÃO PAULO Quarta-feira, 14 de outubro de 2015Edição nº 2.144, ano 9

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‘Manual do impeachment’ criado por Cunha é barradoNo Supremo. Três decisões em caráter provisório foram proferidas ontem pelos ministros Teori Zavascki e Rosa Weber impedindo o presidente da Câmara de seguir o rito combinado com a oposição para instalação do processo de afastamento da presidente Dilma PÁG.08

Gol de Willian no primeiro minuto deu tranquilidade à Seleção; meia ainda marcou mais um no Castelão | PAULO WHITAKER/REUTERS

Aidar renuncia após denúncia de desvio

‘Dia de fúria’ deixa 5 mortos em Israel

Novo presidente, Leco, fala hoje sobre o futuro do Tricolor; no campo, o adversário é o Fluminense PÁG. 23

Em um ataque, palestinos atiraram em coletivo; em outro, carro atropelou pessoas em um ponto de ônibus PÁG. 14

Jovem palestino atira coquetel | MUSSA QAWASMA/REUTERS

MODA QUE É UM LUXO SÓ

OCA RECEBE MOSTRA COM 50 FOTOS DE MILES ALDRIDGE PÁG. 18

ELES VÃO VOLTAR!‘MASTERCHEF JÚNIOR’

COMEÇA NA PRÓXIMA TERÇA PÁG. 18

Sabesp ‘esconde’ dados sobre rede até 2030 Empresa determina sigilo por 15 anos para “evitar possíveis usos inadequados” de dados técnicos PÁG. 02

OUTRO TIME Depois de jogar mal e perder para o Chile na estreia das Eliminatórias, Brasil vence e convence contra a Venezuela: 3 a 1 PÁG. 24

SÃO PAULO, QUARTA-FEIRA, 14 DE OUTUBRO DE 2015www.metrojornal.com.br |02| {FOCO}

1FOCO

Editado e distribuído por Metro Jornal S/A. Endereço: Avenida Rebouças, 1585, Pinheiros, CEP 05401-909, São Paulo, SP, Brasil. Tel.: 3528-8500. O Metro jornal é impresso na Plural Editora e Gráfica Ltda.

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A Sabesp (Companhia de Sa-neamento Básico do Estado de São Paulo) determinou que informações sobre pro-cedimentos técnicos e ope-racionais da empresa sejam sigilosas durante 15 anos, sendo divulgados apenas em 2030. O decreto foi di-vulgado no “Diário Oficial” no dia 30 de maio.

Esses dados incluem tam-bém localização de redes de água e de esgoto, equipa-mentos, instalações e siste-mas operacionais.

Segundo a Sabesp, o sigi-lo serve para proteger “pon-tos prioritários” que não podem ter o abastecimen-to interrompido. A divulga-ção das informações pode-ria “implicar em possíveis usos inadequados, manipu-lação e danos nos sistemas de abastecimento de água ou esgotamento sanitário”.

A empresa informou que

são 461 pontos na cidade, in-cluindo “hospitais, prontos--socorros, clínicas de hemo-diálise, presídios e centros de detenção provisória”.

A determinação de si-gilo usa como fundamen-to jurídico um decreto da Lei de Acesso à Informação, que considera passível essa

classificação para dados que possam “pôr em risco a vi-da, a segurança ou a saúde da população”.

Antes da Sabesp, o gover-

no Geraldo Alckmin (PSDB) havia tornado documentos do Metrô ultrassecretos por 25 anos. Na sexta-feira passa-da, o secretário dos Transpor-tes revogou essa resolução.

Além disso, o governo irá revisar todos os pedidos de informação que foram ne-gados até agora. Ele só pode se recusar a fornecer os da-dos em casos especiais.

Premiação A revelação sobre o sigilo ocorreu no mesmo dia em que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi premia-do pela gestão da crise hí-drica. A iniciativa, realizada na Câmara Federal, contou com a presença do secretá-rio de Recursos Hídricos, Be-nedito Braga, escalado para receber o prêmio. Um pro-testo na Paulista deu ao go-vernador o prêmio “tornei-ra seca”. METRO

Segredo. Empresa se baseou em Lei de Acesso à Informação para determinar sigilo de 15 anos de cadastro técnico e operacional. A justificativa usada foi que os dados podem “implicar em possíveis usos inadequados”

Alckmin foi “premiado” na Paulista | GABRIEL SOARES/BRAZIL PHOTO PRESS/FOLHAPRESS

Sabesp torna secreto dado sobre rede de água e esgoto

A Defensoria Pública infor-mou ontem que encaminhou pedido de explicações à Se-cretaria Estadual da Educa-ção acerca do plano de res-truturação da rede, que deve resultar no fechamento de pelo menos 86 unidades.

O órgão solicita infor-mações sobre como se-rá feita a reorganização e questiona se foram reali-zados estudos ou pesqui-sas para justificar as mu-danças. “Diversas escolas já foram informadas sobre a intenção do Estado de se-parar os alunos por ciclos. Pais, alunos e funcionários temem eventuais prejuí-zos”, diz a defensora públi-ca Bruna Rigo Leopoldi.

O órgão também questio-na se o provável fechamen-

to de escolas resultará em um maior número de alu-nos por sala de aula.

A Secretaria da Educação afirma que ainda não finali-zou o estudo que irá definir quais escolas passarão pelo processo de reorganização. A Pasta ressalta que unidades com mais de um ciclo ainda funcionarão, devido às dife-renças demográficas e às ne-cessidades por faixas etárias.

O governo estadual diz que as mudanças têm como objetivo melhorar a quali-dade de ensino por meio de uma educação focada na faixa etária do aluno. Sobre o número de estudantes por sala, serão mantidos: 30 pa-ra o ciclo 1 do fundamental, 35 para o ciclo 2 e 40 para o médio. METRO

Educação. Defensoria pede dados sobre restruturação

A crise hídrica que atinge São Paulo resultou em uma série de medidas que violam os di-reitos humanos. Essa é a con-clusão do relatório elaborado por entidades ligadas à pre-servação da água e do direito do consumidor. O documento foi entregue ontem a Leo Hel-ler, relator da ONU para os Di-reitos Humanos.

O documento aponta que a crise é consequência da fal-ta de planejamento por par-te do Estado, que não ado-tou as ações preventivas para manter a capacidade dos re-servatórios e garantir o abas-tecimento. Ele destaca que o governo tucano tinha ciência de que São Paulo poderia en-frentar um período de seca que afetaria a disponibilidade de recursos hídricos.

O texto ressalta os efei-tos da interrupção do abas-tecimento a partir de de-terminados horários. As entidades relatam que a re-dução de pressão ou o fe-chamento de registros foi adotado, inicialmente, em bairros periféricos, onde há maior concentração de pes-soas, e sem avisos prévios. “No início, a Sabesp infor-mava que a medida era par-te de um trabalho de ma-nutenção. O fechamento só foi confirmado quando che-gou ao centro.”

Para a Secretaria de Re-cursos Hídricos, o relatório é parcial e sem embasamen-to. E “acusa apenas um en-te da Federação por um pro-blema que atingiu todo o país”. METRO

Diz relatório. Crise hídrica viola os direitos humanos

Um grupo de 42 jovens fu-giu na noite de anteontem da Fundação Casa, em San-tos, no litoral de São Paulo. A unidade abrigava 64 me-nores. Segundo a PM, cin-co funcionários foram fei-tos reféns.

Os internos iniciaram a rebelião por volta das 21h40 e cerca de uma hora depois conseguiram fugir de barco para uma comunidade da região. Nenhum jovem foi recapturado.

Ainda neste mês, a Fun-dação Casa teve duas fugas: em Pirituba, zona norte, en-volvendo 53 menores; e em Lorena, no Vale do Paraíba, com 39 jovens. METRO

Santos. Fundação Casa tem fuga de 42 internos

Ex-presidente Lula

Defesa das ‘pedaladas’O ex-presidente Luiz Inácio

Lula da Silva saiu ontem em defesa das manobras fiscais no Orçamento, que levou o TCU (Tribunal de

Contas da União) a rejeitar por unanimidade as contas de 2014 do governo Dilma Rousseff. Em discurso em São Bernardo do Campo (SP), o petista disse que a intenção foi favorecer os programas sociais, como

o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida.

Dólar + 3,59% (R$ 3,894)

Bovespa - 4,00% (49.338 pts)

Euro + 2,48% (R$ 4,354)

Selic (14,25% a.a.)

Salário mínimo(R$ 788)

Cotações

SÃO PAULO, QUARTA-FEIRA, 14 DE OUTUBRO DE 2015www.metrojornal.com.br |04| {FOCO}

A CET (Companhia de En-genharia de Tráfego) irá ins-talar um calçadão em parte da rua Sete de Abril, na Re-pública, centro. Interditada desde sexta, a futura via ex-clusiva para pedestres já ti-nha um trecho isolado on-tem para o início das obras, que devem durar até maio do ano que vem.

O novo calçadão terá 220 metros e ficará entre as ruas Gabus Mendes e Bráulio Go-mes. O projeto foi definido após um estudo da prefeitu-ra, que concluiu que poucos veículos transitam na via es-treita, ocupada por pedes-tres. Segundo a administra-ção municipal, 170 pessoas passam na rua por minuto, nos períodos de pico.

Além disso, o levanta-mento apontou outros pro-blemas na 7 de Abril, como a falta de segurança e o des-carte inapropriado de lixo. Para isso, o projeto irá con-

tar também com a instala-ção de novos postes de ilu-minação, parklets –conjunto de bancos e pequena vege-tação– e lixeiras enterradas, para receber os resíduos dos comércios e residên-cias da rua sem a exposição a céu aberto. Os bueiros se-

rão substituídos por um no-vo sistema de drenagem.

Lógica inversaEm 2005, na gestão José Ser-ra (PSDB), o plano de revita-lização do centro seguia o contrário do que tenta hoje o prefeito Fernando Haddad

(PT). Em julho daquele ano, a prefeitura optou por abrir oito calçadões para o trân-sito de veículos, incluindo o vale do Anhangabaú. Se-gundo Serra, os calçadões prejudicaram o comércio e contribuíram para a degra-dação do centro. METRO

Centro. Prefeitura fecha a via para veículos para melhorar a circulação de pedestres. Obra ficará pronta em 2016

Rua 7 de Abril será calçadão

“Sim, o trecho é muito estreito e a medida melhora a movimentação dos pedestres.”

VALDIRENE ESTEVES, 45 ANOS, AGENTE DE VIAGENS

“É complicado para quem vem ao centro de carro, mas entendo que para o pedestre é melhor.”

JOSÉ JOVENCIO, 36 ANOS, AGENTE SOCIOEDUCATIVO

“É inviável. Com a quantidade de carros que tem na cidade, tira uma opção de circular no centro.”

IGOR GARCIA, 33 ANOS, EMPRESÁRIO

VOX POPULI

Você é a favor do fechamento da via para veículos?

CET já isolou primeiro trecho da rua para intervenção | ANDRÉ PORTO/METRO

ONDE FICA

R. 7 DE ABRIL

PRAÇA DAREPÚBLICA

R. DR. BRÁULIOGOMES

R. GABUSMENDES

Quatro novas vias têm a ve-locidade máxima permiti-da reduzida para 50 km/h a partir de hoje. São elas: a avenida Presidente Wilson, Mooca; rua São Raimundo, Vila Prudente; rua Manoel Pereira da Silva, Guaiana-ses; e avenida Dr. Francisco Mesquita, Vila Prudente.

Na Presidente Wilson, entre as ruas da Mooca e Serra de Paracaína; Pres. Al-meida Couto e Guembé, na aproximação do cruzamen-

to com a rua dos Patriotas e com as ruas Pedro Fachini e Vemag, o limite passa a ser de 40 km/h.

Na sexta-feira, a redução para 50 km/h será no eixo Butantã-Centro, no trecho entre a av. Rebouças, o tú-nel Fernando Vieira de Me-lo e as av. Eusébio Matoso e Francisco Morato. A altera-ção na velocidade, segundo a prefeitura, visa reduzir o número de vítimas em aci-dentes. METRO

Marcha lenta. Velocidade é reduzida em quatro vias

170é o número de pessoas que circulam por minuto na rua no horário de pico pós almoço, segundo a prefeitura.

Feriado registra 27% de queda em acidentes nas estradas estaduaisDurante o feriado de Nos-sa Senhora Aparecida, a Polícia Rodoviária Esta-dual registrou uma que-da de 27,4% no número de acidentes nas estradas pau-listas, na comparação com 2014. O total de vítimas caiu 9,38%.

Com a queda no número de acidentes, também hou-ve menos vítimas, que pas-saram de 525 pessoas feri-das em acidentes há três

anos para 435, uma dimi-nuição de 17,14%. O núme-ro de ocorrências também caiu, registrando este ano 719 casos, ante 992 conta-bilizados em 2012.

A comparação não pode ser feita com 2013 e 2014, porque a data caiu em um final de semana e a opera-ção não durou quatro dias.

Estradas federaisAs estradas federais no Esta-

do de São Paulo apresenta-ram uma queda de 60% no número de acidentes. Es-te ano foram registrados 96 casos. Em 2012, este núme-ro foi de 240.

O número de feridos também caiu, de 78 para nove vítimas. Já o número de mortes subiu de três pa-ra cinco fatalidades.

Segundo a Polícia Rodo-viária Federal, o saldo de infrações cometidas foi de

1.662 multas, 7.239 ima-gens de motoristas acima da velocidade registradas por radares, 26 motoris-tas dirigindo alcoolizados e um detido por excesso de velocidade.

O foco da ação foi nos ca-sos de excesso de velocida-de, ultrapassagens irregula-res, embriaguez ao volante e a falta de itens de seguran-ça, como cadeirinhas e cin-tos de segurança. METRO

SÃO PAULO, QUARTA-FEIRA, 14 DE OUTUBRO DE 2015www.metrojornal.com.br |06| {FOCO}

60% descobrem câncer cedoEstudo feito pelo Icesp (Ins-tituto do Câncer do Estado de São Paulo) mostrou que, nos últimos cinco anos, 60% das pacientes atendidas no local com câncer de mama tiveram a doença identifica-da no estágio inicial.

O estudo analisou aten-dimentos realizados num período de cinco anos, to-talizando mais de 4 mil pacientes.

O resultado mostra, se-gundo o Icesp, que o diag-nóstico vem sendo feito mais precocemente, o que ajuda no tratamento da doença.

O câncer de mama é o ti-po de tumor mais comum entre as mulheres. Na cida-de de São Paulo, pouco mais de 20% dos novos casos da doença entre mulheres são desse tipo, segundo dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer). A estimativa é que neste ano sejam iden-

tificados entre as mulheres cerca de 25 mil novos casos de câncer na cidade, sendo 5,6 mil de mama.

“Embora sejam os mais prevalentes, os tumores de mama são passíveis de pre-venção e têm grande po-tencial de serem diagnos-ticados no início”, diz o oncologista e diretor geral do Icesp, Paulo Hoff.

Para estimular a detec-ção precoce da doença, vá-rias ações são realizadas no âmbito da campanha Ou-tubro Rosa, incentivando o auto-exame de mama e a realização de mamografias.

No Brasil, a recomenda-ção, atualizada em 2015, é que mulheres entre 50 e 69 anos façam uma mamogra-fia a cada dois anos.

Mas, se tiver histórico fa-miliar da doença, a paciente recebe a recomendação de realizar o exame antes des-sa idade. METRO

Câncer de mama. Estudo foi feito no Estado de SP com 4 mil pacientes durante 5 anos

Uma semana após o aviso prévio, a Santa Casa de Mi-sericórdia confirmou on-tem a demissão de cer-ca de 1,4 mil funcionários –quase de 12% do total da instituição. A lista inclui mé-dicos, trabalhadores da saú-de e técnicos de segurança.

Segundo o hospital, o cor-te não afeta o atendimen-to prestado ao SUS (Sistema Único de Saúde). Em nota, a mantenedora da Santa Casa reafirmou a necessidade das demissões “para manter os outros 9 mil empregos”.

Para o superintendente da Santa Casa, José Carlos Vilela, a redução do quadro de funcionários será insufi-ciente para reequilibrar as contas da instituição. Em entrevista ao jornal “Fo-lha de S.Paulo”, ele afirmou que as contas devem “san-grar” até a metade do ano que vem. A instituição acu-mula, hoje, R$ 770 milhões em dívidas. METRO

Santa Casa. Mantenedora demite 1,4 mil funcionários ESTATÍSTICAS DO

CÂNCER DE MAMATAXA DE CURA

ESTIMATIVAS DE NOVOS CASOS NO BRASIL EM 2015

Quanto menor o tumor, maior a chance de cura

FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE

Superior a 95%

Tumor menor que 2 cm

Menor que 50%

Tumor com 5 cm ou mais

57.120

Tecido adiposo

Glândula mamária

Tumor

SÃO PAULO, QUARTA-FEIRA, 14 DE OUTUBRO DE 2015www.metrojornal.com.br |08| {BRASIL}

DECISÃO DE TEORI (STF) SE-RIA DA ALÇADA DO STJ. A decisão do ministro Teo-ri Zavascki transferindo para o Supremo Tribunal Federal prerrogativas da Câmara e interrompen-do iniciativa para even-tual o impeachment da presidente Dilma deve ser contestada pela opo-sição. O entendimento de alguns juristas é que o tema nada tem de cons-titucional: tratando-se de negativa de vigência de lei federal, seria da alça-da Superior Tribunal de Justiça (STJ), não do STF.

SALVOS PELO GONGO. In-trigou a oposição o fato de a intervenção do STF ter ocorrido no dia em que Eduardo Cunha anunciaria sua decisão sobre o impeachment.

CUNHA ‘PIANINHO’. Foi coincidência assinalável Teori Zavascki ser o mi-nistro que investiga polí-ticos na Lava Jato, o que manterá Eduardo Cunha com rabo preso.

LIMINAR VAPT-VUPT. Proto-colado sábado (10), o pedi-do liminar que impede o impeachment de Dilma le-vou apenas dois dias para ser examinado e deferido.

TAPETÃO ORGANIZADO. O governo se organizou orientando três pedidos de liminar para barrar o impeachment. Se um mi-nistro a negasse, outro certamente acataria.

PLANALTO EVITA ‘TRIPU-DIAR’ SOBRE EDUARDO CUNHA. O Palácio do Pla-nalto desaconselhou par-tidos aliados a assinarem representação do Psol contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O documento, simbolicamente recebi-do nesta terça-feira (13) pelo Conselho de Ética, é assinado apenas pelos so-cialistas e pelo Rede Sus-tentabilidade. O governo tenta um acordão para “pacificar” as relações com a Câmara e evitar a abertura do impeach-ment de Dilma.

OS 46 ‘GATOS PINGADOS’. Assinaram contra Cunha 46 dos 513 deputados: 32 do PT, Psol (5), PSB (3), Pros (2) e PPS, Rede, PMDB e Cabo Daciolo (RJ) 1 cada.

COM GABRIEL GARCIA, RODRIGO VILELA E TIAGO VASCONCELOSWWW.DIARIODOPODER.COM.BR

PODER SEM PUDORO pedido mais forte

Murilo Badaró era sena-dor e pediu ao governa-dor de Minas, Ozanan Coelho, a nomeação de seu filho para um apeti-toso cargo que descobriu vago na estatal Açominas. Após alguns dias esperan-do, ele cobrou:- Então, Ozanan, vai no-mear o rapaz?

- Vou, mas o rapaz é ou-tro: Saulo, meu filho.Reza a lenda que, ante a perplexidade de Badaró, Coelho encerrou o papo:- Ora, Murilo, eram dois pedidos. Entre o do se-nador, que é você, e o do governador, que sou eu, o pedido do governador era mais forte.

“ISSO NÃO INTERFERE NO TRABALHO.”

EDUARDO CUNHA GARANTE QUE O SUPREMO NÃO INTERFERE NA ANÁLISE DO IMPEACHMENT

Política

Teori Zavascki| VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL

CLÁUDIO HUMBERTOCLAUDIO.HUMBERTO@METROJORNAL.COM.BR

Provas contra Cunha são robustas, diz corregedor | GUSTAVO LIMA/ABR

Minoria na Câmara apoia cassação de CunhaApenas 50 dos 513 deputados da Câmara assinaram o pedi-do de abertura de processo de cassação no Conselho de Éti-ca contra o presidente da Ca-sa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O peemedebista é acusado de mentir sobre a existência de contas na Suíça. Autores da ação, o PSOL e a Rede foram os únicos partidos a ter ade-são unânime dos cinco depu-tados da bancada, cada. Par-lamentares de PT, PPS, PROS, PMDB e PSB também assina-ram o pedido que aponta que-bra de decoro parlamentar.

A base da denúncia é a manifestação do procurador--geral da República, Rodri-go Janot, que confirmou que Cunha e familiares mantêm contas no exterior. Sem posi-ção fechada, o PT foi o parti-do que mais contribuiu para o documento: 33 deputados.

Após divulgar nota no sábado pedindo o afasta-mento de Cunha do cargo, PSDB, SD e DEM não subs-

creveram a ação. PSB e PPS, que também queriam a saí-da do presidente da Câma-ra, só tiveram um deputado signatário.“É inadmissível, vergonhoso, que queiram usar essa ação para objeto de chantagem, acordos, bar-ganha”, afirmou o líder do PSOL, Chico Alencar (RJ).

Provas robustasCorregedor da Câmara, o

deputado Carlos Manato (SD) disse que, se houver admissibilidade no pedido contra o peemedebista, da-rá seguimento ao processo. Ele destacou que o regimen-to da Casa prevê que a Cor-regedoria deve ser estimula-da a agir, não pode agir por uma decisão própria.

Questionado se a situa-ção do presidente da Câma-ra é complicada, Manato

deu a seguinte a avaliação ao Metro Jornal: “esquece o caso do Cunha. Imagine que eu, Manato, fui à CPI fa-zer um depoimento e ficou provado que eu menti. Que-brei o decoro. Isso vale para qualquer parlamentar ou o presidente da Casa.”

Com relação ao material enviado pelo Ministério Pú-blico da Suíça, o parlamen-tar declarou que as provas apresentadas são robustas. “Tem extrato bancário, uso de passaporte diplomático. As provas são muito robus-tas. Os fatos estão muito claros.” METRO

“É normal. Estou aqui firme, absolutamente tranquilo. Acho que vão ter que me aturar mais um pouquinho.” EDUARDO CUNHA, DEPUTADO PMDB-RJ, PRESIDENTE DA CÂMARA

Por enquanto, nada de pro-cesso de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Em uma vitória do governo, o STF (Supremo Tribunal Fede-ral) barrou ontem a tramita-ção do pedido de afastamen-to definido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Foram três deci-sões liminares, dos ministros Teori Zavascki e Rosa Weber, com teor semelhante: con-sideram ilegal o rito de aná-lise da ação anunciado por Cunha. A Câmara deve recor-rer ao plenário da Corte.

Pelo roteiro, inviabilizado pela decisão do STF, o presi-dente da Casa arquivaria os pedidos, mas a oposição po-deria entrar com um recur-so em plenário, e aprovar a abertura de investigação com maioria simples, a par-tir do momento que fosse atingido o quórum mínimo de 257 dos 513 deputados.

Cunha justificou que o mesmo rito foi utilizado em 1999 pelo então presidente da Câmara, Michel Temer (ho-je vice de Dilma), quando foi analisado e arquivado o pedi-do do PT de impeachment do ex-presidente Fernando Hen-

rique Cardoso (PSDB).“Não muda nada”, afir-

mou o presidente da Câma-ra, apontando que poderá decidir sozinho pela aber-tura de uma comissão es-pecial para investigar as de-núncias contra Dilma.

O governo entende, po-rém, que, mesmo aberto, o processo não poderá andar até a decisão final do plená-rio do STF, que abriu pra-zo de 10 dias para Cunha

se explicar. Em seguida, ha-verá ainda manifestação da AGU (Advocacia-Geral da União) e do procurador-ge-ral da República, Rodrigo Ja-not, o que empurraria uma sentença para, no mínimo, o início de novembro.

Nova açãoA oposição não desistiu do impeachment e negociou que o pedido assinado pelos juristas Hélio Bicudo e Mi-

guel Reale Jr., prevista pa-ra ontem, tivesse a decisão adiada. Cunha rejeitou on-tem cinco processos -- fal-tam outros três --- e aceitou aguardar até hoje, mas ne-gou participar de uma ma-nobra. “Não tomarei ne-nhuma decisão de ordem pessoal ou política. Será uma decisão técnica”, disse.

Temendo novo questiona-mento no STF, o PSDB optou por um novo pedido de afas-tamento da presidente. Na peça, que também será as-sinada por Hélio Bicudo, foi incluído um novo parecer, elaborado pelo Ministério Público junto ao TCU (Tribu-nal de Contas da União), que aponta a continuação da prá-tica de “pedaladas fiscais” es-te ano, de R$ 40,2 bilhões.

O valor teve o repasse adiado e teria obrigado os bancos públicos a arcarem com as despesas do PSI (Pro-grama de Sustentação do In-vestimento) e do Plano Safra.

A nova ação derrubaria a tese do governo de que o pro-cesso de afastamento não se justificaria com atos prati-cados no mandato anterior.

METRO BRASÍLIA

Vitória. Decisões do Supremo impedem o avanço de processo contra presidente Dilma. Oposição inclui ‘pedaladas fiscais de 2015’ em nova ação do jurista Hélio Bicudo

Dilma ganha tempo para negociar com a base aliada | ADRIANO MACHADO/REUTERS

STF barra manobra do impeachment

SÃO PAULO, QUARTA-FEIRA, 14 DE OUTUBRO DE 2015www.metrojornal.com.br {BRASIL} |11|◊◊

O ex-ministro da Educação Renato Janine Ribeiro reve-lou ontem em entrevista à Bandnews FM que soube de sua demissão pela imprensa e, apesar disso, considera que a área da educação aca-bou sendo mais preservada do que a da saúde, por exem-plo, dentro do governo.

Surpreendeu o sr. o fato de o Ministério da Educa-ção ter sido incluído na re-forma ministerial?Eu fui surpreendido pe-lo anúncio, não tinha ne-nhuma previsão disso. Eu não sabia, fiquei saben-do pela imprensa. Mas há uma diferença entre o que aconteceu na Saú-de e na Educação. Na Saú-de, foi substituído um mi-nistro voltado à saúde por alguém cuja habilitação foi a indicação partidária. No MEC, quem me substi-tuiu foi um ex-ministro da Educação. Então a educa-ção, apesar dos pesares, es-tá mais preservada dentro do governo.

Como avalia sua experiên-cia na política? Há um problema sério no país: o Legislativo não tem responsabilidade pe-las ações de governo. O Le-

ANTÔNIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL

RENATO JANINE RIBEIRO

Ex-ministro da Educação diz em entrevista à Bandnews FM que soube de sua demissão pela imprensa e avalia que um eventual impeachment agravaria ainda mais a crise que o país enfrenta

‘FUI SURPREENDIDO’

gislativo aprova projetos de lei que às vezes não há condições de viabilizar. Então, há uma dificulda-de de ter um bom diálogo com o Legislativo, na me-dida que o Legislativo não se sente responsável pelas ações de governo. Em mo-mentos como os atuais, as pessoas defendem o parla-mentarismo. Mas não sei se conseguiríamos porque seria uma mudança de 180 graus na prática de uma

parte do Parlamento.

Há receio no governo em relação a um eventual im-peachment da presidente Dilma Rousseff?Tive muito pouco diálo-go político com a presiden-te. O que posso afirmar é: passaram-se 11 meses da eleição e nesse período o candidato derrotado e a oposição atuaram em to-das as direções para tirar a presidente do cargo, mas

até hoje eu não vi um pro-jeto consistente alternati-vo. O Brasil está numa crise séria, o governo está num momento muito difícil, é o momento mais impopular de um governo desde o se-gundo mandato de FHC – e ainda com a desvantagem de que uma boa parte da mídia é contra agora, e não era contra o Fernando Hen-rique. E, no entanto, não vi ate agora uma alternati-va do que seria feito caso a

presidente saísse. Acho que isso a fortalece.

Na sua avaliação, um eventual impeachment agravaria mais a crise?Uma pesquisa do Data Po-pular mostrou que o des-contentamento com o go-verno está rachado. Uma parte está descontente por-que o governo não está cumprindo os programas sociais e outra parte está descontente pelo contrário,

por achar que o governo não devia investir tanto em programas sociais e devia adotar uma política mais conservadora. Temos um racha muito pronunciado, um eventual impeachment pode satisfazer uma par-te da sociedade, mas dei-xa problemas cruciais. Vai parecer a quem votou nela que estão dando um golpe. Eu não vejo numa solução dessa uma melhora.

BANDNEWS FM

SÃO PAULO, QUARTA-FEIRA, 14 DE OUTUBRO DE 2015www.metrojornal.com.br |12| {ECONOMIA}

As duas maiores cervejarias do mundo concordaram ontem em formar um gru-po ainda maior, responsá-vel por um terço da cerveja produzida e consumida no planeta. O acordo ocorreu depois que a SABMiller rece-beu uma oferta da rival AB InBev avaliada em US$ 104 bilhões. O novo grupo vai juntar, entre outras marcas, a americana Budweiser, a belga Stella Artois e a mexi-cana Corona, da InBev, com a italiana Peroni, a holande-sa Grolsch e a tcheca Pilsner Urquell, da Miller – essas úl-timas ainda pouco conheci-das no mercado brasileiro.

Quando estiver concreti-zada, a fusão será a tercei-ra maior da história, atrás somente das operações Vo-dafone e Mannesmann, em 1999, e da Verizon Commu-

nications com a Verizon Wi-reless, em 2013. Falta ainda a autorização das agências reguladoras.

A AB InBev foi formada em 2004 pela fusão da em-

presa belga Interbrew com a brasileira Ambev e ho-je controla 21% do merca-do mundial de cerveja. Seus principais consumidores es-tão nos Estados Unidos, no

Brasil e na China.Já a SABMiller é a segun-

da maior fabricante de cer-veja do planeta, com par-ticipação de mais de 10%. Seus maiores mercados são

a América Latina, a Europa e a África do Sul. Observa-das essas presenças geográ-ficas e as carteiras de mar-cas das duas cervejarias, o novo grupo irá operar em

quase todos os grandes mer-cados de cerveja do mundo. A AB InBev adicionará algu-mas cervejas da América La-tina e Ásia à sua presença mundial, que já é grande, e, além disso, entrará na Áfri-ca pela primeira vez.

BrasileirosO crescimento da AB InBev tem sido baseado em aqui-sições desde que foi forma-da por meio de uma série de compras lideradas pela 3G, que pertence a Jorge Paulo Lemann (homem mais ri-co do Brasil), Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira. A 3G controla indiretamente a brasileira Ambev, que fa-brica as marcas Skol, Brah-ma e Antarctica. METRO

Fusão. AB InBev faz oferta de US$ 104 bilhões à SABMiller para ganhar o mundo

PRINCIPAIS MERCADOS

PRINCIPAIS MARCAS

Estados Unidos, Brasil e China

América Latina, Europa e África do Sul

PRINCIPAIS MARCAS

do Sul

Skol, Brahma e Antarctica (Brasil)Budweiser (EUA)

Corona (México), Stella Artois (Bélgica), Beck’s (Alemanha)

Peroni (Itália),Grolsch Holanda),

Pilsner Urquell (República Tcheca), Foster (Austrália)

GUERRA FRIA

PARTICIPAÇÃO NOMERCADO GLOBAL

Antarctica (Brasil) (Brasil)Budweiser (EUA) (EUA) (EUA) (EUA)

(Bélgica), (Bélgica), (Bélgica),

(Itália), (Itália),

PARTICIPAÇÃO NOMERCADO GLOBAL

20,8% 9,7%

NÚMERO DE PAÍSESONDE OPERA

NÚMERO DE PAÍSESONDE OPERA

NÚMERO DE PAÍSESONDE OPERA

2583

Nasce megacervejaria global60 bilhõesde litros de cerveja é quanto produzem por ano, juntas,a AB InBev e a SABMiller em todos os países onde estão presentes

‘IPCA fechará 2015 a 9,7%’A previsão é do relatório Fo-cus, do BC (Banco Central), divulgado ontem, e é pior do que a da semana passa-da, que ficou em 9,53%. A projeção para a inflação em 2016 subiu pela 10ª semana seguida e agora é de 6,05% O cenário para 2017 e 2018 também piorou, chegan-do respectivamente a 5,0% e 4,7%, sobre 4,86% e 4,54% anteriormente.

O dólar é um dos pontos de pressão sobre a inflação. Pelo Focus, a projeção dos es-

pecialistas agora é de R$ 4,15 no final de 2016, contra R$ 4 na pesquisa anterior.

Em relação à política mo-netária, a Selic vai encer-rar este ano no atual pata-mar de 14,25%. Mas, diante das pressões inflacionárias, a projeção para o final de 2016 é de 12,63% na media-na das expectativas, contra 12,50% antes.

Para a trajetória da taxa, os especialistas consultados continuam vendo o início da queda somente em julho do

ano que vem, para 13,75%.O relatório Focus é uma

publicação on-line divulga-da todas as segundas-feiras pelo BC contendo um resu-mo das expectativas de mer-cado a respeito de alguns indicadores da economia brasileira – dólar, PIB, infla-ção, Selic etc. Ele apresen-ta resultados de um levanta-mento diário das previsões feitas por cerca de 120 ban-cos, gestores de recursos e demais instituições para a economia brasileira. METRO

Twitter anuncia 336 demissõesA rede social Twitter anunciou ontem que vai demitir 336 funcioná-rios, o que corresponde a 8% de seus efetivos to-tais, dentro de um plano de reestruturação e eco-nomia da empresa em todo o mundo. Em julho, a rede divulgou que te-ve prejuízo de US$ 136,7 milhões no segundo tri-mestre. Investidores es-tão preocupados com a incapacidade do Twitter para avançar. METRO

Dólar volta a subir e vai a R$ 3,89Em um dia de turbu-lências no mercado in-terno e externo, a moe-da norte-americana teve a maior alta diária em quatro anos e voltou a encostar em R$ 3,90. O dólar comercial encer-rou ontem vendido a R$ 3,894, com alta de 3,59%. Além das turbulências internas, o dólar tam-bém subiu por causa de dados que mostram a de-saceleração da economia chinesa. METRO

Bovespa corrige altas e recua 4%A Bovespa registrou on-tem queda de 4%, a maior desde o início de dezembro, em dia de for-te correção após uma se-quência de nove pregões de alta, pressionada pe-lo recuo dos papéis de bancos, Vale e Petrobras. As ações preferenciais da mineradora caíram 7,74%. Já as preferenciais da estatal petrolífera re-cuaram 7,95%. Os papéis do Banco do Brasil caí-ram 8,32%. METRO

Toyota faz recall de 424 mil carrosA Toyota no Brasil anunciou ontem a aber-tura de dois grandes re-calls, ambos por falha estrutural nos airbags, dos modelos Corolla, Fielder (perua baseada no Corolla vendida em meados dos anos 2000), Hilux e SW4 (SUV deri-vado da picape). Ao to-do, 424.614 unidades es-tão convocadas para o serviço. METRO

Airbags Internet Câmbio Bolsa

As vendas do varejo brasi-leiro caíram 4,7% em todo o país na semana anteceden-te ao feriado de 12 de outu-bro ante o mesmo período do ano passado, no que foi o pior desempenho para a época desde 2006 informou ontem a Serasa Experian.

Segundo o levantamento, baseado em consultas feitas por lojistas ao banco de da-dos de informações de crédi-to da Serasa Experian, este ano foi a primeira vez des-de 2006 que o período regis-

trou queda nas vendas. Em 2014, houve alta de 1,3%.

De acordo com os econo-mistas da Serasa, o crediário caro, a queda na renda real e da confiança dos consumi-dores e aumento do desem-prego desestimularam o movimento nas lojas duran-te a data neste ano.

No final de semana de 9 a 11 de outubro a baixa foi de 3,3% frente ao final de se-mana equivalente do ano anterior (10 a 12 de outu-bro). METRO

Comércio. Varejo tem pior Dia das Crianças desde 2006

VW apostará em elétricosA VW reduzirá os planos de investimentos em € 1 bilhão por ano e ampliará o desenvolvimento de veículos elétricos como resposta à crise de imagem causada pela descoberta de fraude nos testes de emissões de motores a diesel | DIVULGAÇÃO/VW

Relatório Focus

A estimativa para o fim deste ano

9,7%IPCA

R$ 4Dólar

14,25%Selic

-2,97%PIB

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SÃO PAULO, QUARTA-FEIRA, 14 DE OUTUBRO DE 2015www.metrojornal.com.br |14| {MUNDO}

Três civis israelenses e dois palestinos morreram ontem em quatro incidentes sepa-rados em um dia convocado por grupos radicais palesti-nos como um “dia de fúria” em meio à escalada de vio-lência na região. Ao menos 20 pessoas ficaram feridas.

Logo cedo, um israelense ficou ferido ao ser esfaquea-do na rua principal de Raa-nana, cidade tranquila pró-xima de Tel Aviv. Ainda pela manhã, em Jerusalém, dois palestinos subiram armados em um ônibus e dispararam contra passageiros, matando duas pessoas e ferindo duas outras seriamente. Um dos palestinos foi morto pela po-lícia e o segundo, preso.

Minutos depois, no cen-tro da cidade, um árabe-is-raelense jogou o carro que dirigia contra pedestres. Ele então desceu do veículo e es-faqueou pessoas que estavam no local, até ser atingido por tiros por uma pessoa que es-tava nas redondezas. Uma câ-mera de vigilância gravou a sequência do ataque, que dei-xou dois mortos, incluindo o atacante, e seis feridos.

Em um novo incidente em Raanana, quatro israe-

lenses foram esfaqueados e ficaram feridos.

Um palestino morreu e de-zenas ficaram feridas em ma-nifestações ocorridas ontem.

ReaçõesOntem, o secretário de Esta-do dos EUA, John Kerry, con-denou veementemente o que chamou de “ataques terroris-tas” contra civis israelenses e pediu que israelenses e pales-tinos acabem com a violência.

De acordo com o jornal “Haaretz”, de Israel, Kerry disse não ter intenção de culpar palestinos ou israe-lenses. “Não vou apontar o dedo à distância para quem é responsável pela violên-

cia”, disse, segundo o diá-rio. Para o norte-americano, a situação atual é um “ciclo que afeta o futuro de todos”.Em meio às condenações, o porta-voz do grupo palesti-no Hamas Sami Abu Zuhri disse estar “orgulhoso” pe-los ataques.

Tropas nas ruasOntem o gabinete de segu-rança do governo israelen-se se reuniu para discutir a situação. Segundo o jor-nal “Haaretz”, os ministros cogitam a possibilidade de colocar tropas nas ruas de Jerusalém e de levantar blo-queios para conter a onda de violência. METRO

‘Dia de fúria’. Jovens palestinos atacaram civis com facas e armas; ao menos 20 pessoas ficaram feridas ontem; violência leva gabinete a considerar posicionar tropas nas ruas

Equipe de resgate remove corpo de ônibus em Jerusalém | RONEN ZVULUN/REUTERS

Em dia violento, 5 morrem em Israel

O voo MH17, da companhia aérea malaia Malaysia Airli-nes, foi abatido sobre o les-te da Ucrânia por um mís-sil Buk, de fabricação russa. A informação foi divulgada ontem pelo Conselho de Se-gurança holandês em seu relatório final sobre o inci-dente ocorrido em julho de 2014, matando todas as 298 pessoas a bordo.

Há muito tempo aguar-dadas, as constatações do conselho, que não tem com-petência para tratar de res-ponsabilidades pelo aciden-te, não especificam quem lançou o míssil, contudo.

“A ogiva foi detonada fo-ra do avião para o lado es-querdo da cabine. Ela se encaixa no tipo de ogiva ins-talada no sistema de mísseis terra-ar Buk”, disse o chefe do conselho, Tjibbe Jous-tra, ao apresentar o relató-rio ontem na base militar de Gilze-Rijen, onde a cabi-

ne de voo e a parte da clas-se executiva do Boeing 777 foram reconstituídas meti-culosamente a partir de des-troços trazidos da Ucrânia.

Moscou respondeA Rússia contestou o tipo de míssil utilizado, acrescen-tou. O vice-chanceler russo Sergei Ryabkov disse ontem a agências de notícias do país que a investigação ho-landesa é “tendenciosa”.

“Há uma tentativa óbvia de estabelecer um conclu-são tendenciosa e de cum-prir ordens políticas”, disse.

Passageiros inconscientesEm uma reunião mais cedo ontem com familiares das vítimas, Joustra disse que os passageiros que não foram mortos pelo impacto do mís-sil teriam ficado inconscien-tes pela descompressão sú-bita da aeronave e a falta de oxigênio a 33 mil pés. METRO

MH17. Voo foi derrubado por míssil fabricado na Rússia, aponta relatório

Destroços reconstruídos do avião apresentados ontem | MICHAEL KOOREN/REUTERS

O número de imigrantes que chegaram aos países da UE (União Europeia) em setem-bro passou de 170 mil, de acordo com a Frontex, agên-cia responsável pelas frontei-ras do bloco. Durante todo o ano, já são mais de 710 mil.

O número de imigrantes que chegaram às fronteiras europeias nos nove meses de 2015 até setembro supe-ra de longe o total de todo o ano passado, quando 282 mil cruzaram as fronteiras da UE de forma irregular. A Europa enfrenta sua maior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial.

Em agosto, a Frontex re-gistrou 190 mil chegadas ir-regulares, muitas pelo mar em direção à Grécia, mar-cando um quinto mês con-secutivo de recorde. No total, 350 mil pessoas che-garam à Grécia de janeiro a

setembro, dos quais 49 mil somente em setembro, mui-tos vindos da Síria.

A União Europeia luta para lidar com o crescente fluxo de imigrantes que fo-gem da pobreza e de guer-ras no Oriente Médio e na África e que arrastou o blo-co para uma crise. METRO

Refugiado sírio carrega criança em ilha grega | DIMITRIS MICHALAKIS/REUTERS

Setembro. Cerca de 170 mil imigrantes chegaram à UE Rússia não está buscando

liderança na Síria, diz PutinO presidente russo, Vla-dimir Putin, disse ontem que Moscou não está bus-cando um papel de lideran-ça na Síria, em resposta às recentes acusações da UE (União Europeia) de que os ataques russos no país do Oriente Médio estariam minando os esforços diplo-máticos pela paz.

Durante uma conferên-cia de investimentos em Moscou, Putin disse ain-da que a cooperação russa com países ocidentais so-bre o guerra na Síria não é suficiente. Segundo ele, Moscou, Washington e a UE devem encorajar diálo-gos políticos entre os lados do conflito sírio.

Em resposta à recente es-calada de tensão com a Tur-

quia, Putin disse ainda que Ancara é um dos parceiros mais importantes da Rússia, e que Moscou precisa enten-der como construir relações com a Turquia para lutar contra o terrorismo.

Ataque em DamascoEm resposta a um ataque contra a embaixada russa

na capital síria, Damasco, o chanceler Sergei Lavrov dis-se ontem que Moscou con-sidera o incidente como um ato terrorista.

“Esse é um claro ato de terrorismo, provavelmente com o objetivo de intimidar os apoiadores da luta contra o terrorismo”, disse Lavrov, segundo a agência de notí-

cias RIA, antes de se encon-trar com o enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura.

Dois projéteis foram dis-parados contra a represen-tação russa durante uma manifestação em apoio a Moscou, mas não houve re-latos sobre vítimas ou danos provocados ao edifício.

Lavrov disse ainda que a Rússia apoia os esforços de De Mistura para garantir um acordo político para en-cerrar a crise na Síria.

O chanceler se disse “desapontado” com a relu-tância de Washington em coordenar os esforços de todos os lados envolvidos em lutar contra o terroris-mo na Síria, de acordo com a agência RIA. METRO

Presidente russo defende cooperação com EUA e UE | SERGEI KARPUKHIN/REUTERS

Onda de ‘terror individual’É difícil responder se o que estamos assistin-do em Israel já é ou não uma terceira intifada. Na verdade, pouco importa.

Como lembrou o “Haa-retz”, intifada é uma “sa-cudida”. Nesse sentido, não há erro: algo inten-so está ocorrendo, ainda que de forma isolada, pa-ra “sacudir” as coisas. Há insatisfeitos em todos os lados dessa equação.

Por enquanto, contu-do, chamemos o que es-tá havendo de “onda de terror individual”. O tem-po - e a reação dos líderes - dirão rapidamente se é apenas isso ou algo mais. Mais violência é esperada.

GABRIELTOUEGJornalista

Análise

SÃO PAULO, QUARTA-FEIRA, 14 DE OUTUBRO DE 2015www.metrojornal.com.br |16| {CULTURA}

2CULTURA

Desigualdade de gênero

“Quando o vazamento da Sony aconteceu e descobri quão menos eu ganhava

do que os caras com pênis, fiquei com raiva de mim. Falhei ao negociar porque

desisti cedo.”JENNIFER LAWRENCE, ATRIZ, EM ARTIGO

PARA A NEWSLETTER ‘LENNY’

Filipe Catto faz mudança de hábito em novo álbumLá se foram seis anos desde que o nome de Filipe Catto ga-nhou o país após uma de suas canções, “Saga”, se tornar su-cesso na novela “Cordel En-cantado”, da TV Globo. Tem-po suficiente para o gaúcho mostrar sua personalidade forte, elemento fundamental de seu novo disco, “Tomada”.

Produzido por Kassin, o ál-bum é uma afirmação do que Catto construiu em sua cur-ta e recheada carreira, uma verdadeira apropriação de sentimentos, capacidades e criações. Não à toa, o álbum recebeu o nome de “Toma-da”. “Pela primeira vez tive acesso a faixas inéditas de ou-tros compositores e a parce-rias com músicos… É como se eu estivesse colhendo o fru-to do meu trabalho. ‘Tomada’ é consequência disso”, analisa

o artista. “Não sinto que pre-ciso provar nada. Eu já existo na música. Preciso propor coi-sas com o que tenho, com es-sa voz que já conhecem. Usar isso a serviço de algo. Como artista, assumir a responsabi-lidade dentro da música”, diz.

O repertório para esse mo-mento foi escolhido a dedo. Além de quatro composições próprias – duas delas feitas so-zinho –, nomes de destaque da cena musical contempo-rânea se misturam a artistas consagrados para compor ou tocar com Filipe. O baiano Ti-ganá Santana se junta a Thal-

ma de Freitas e Gui Held em “Íris & Arco”, o pernambuca-no Zé Manoel é responsável por “Canção e Silêncio” e Ma-rina Lima assina “Partiu”, en-quanto Moska é coautor, ao lado de Catto, em “Depois de Amanhã”, entre outros.

“Me relacionar com es-ses autores foi muito natural. Sou de uma geração de gran-des compositores. Seria fácil fazer um disco só com meda-lhões, mas achei interessante olhar para o que é atemporal e o que vem sendo feito hoje.”

“Tomada” será apresen-tado ao vivo, no dia 14 de novembro, em show de lançamento no Auditório Ibirapuera.

Música. Cantor gaúcho se vale de parcerias com nova geração da música brasileira e mostra maturidade no recém-lançado ‘Tomada’

Artista compôs apenas quatro faixas do disco | GAL OPPIDO/DIVULGAÇÃO

PAULOBORGIA METRO SÃO PAULO

“TOMADA”FILIPE CATTO

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Em seu segundo álbum, viabilizado via crowdfunding, o filho de Vitor Ramil investe em letras robustas e criativas que refletem certo desconfor-to com o estado atual das coisas – vide as faixas “Artigo 5º” e “Coquetel Molotov” –, acompanhadas de batidas um tanto pesadas e nada óbvias. São dez composições, uma delas com participação de Filipe Catto, que revelam solidez no trabalho de Ian.

Lançamentos

O jazz e o soul dos anos 1950 e 1960 embalam o projeto da paulistana Lara Aufranc, que apresenta seu primeiro disco autoral mesclando composi-ções em inglês, português e francês. Se falta certa originalidade aos arranjos, sobra balanço, como visto já na faixa de abertura, “Hora de ir Embora”. A canção francesa também é uma inspiração e confere bossa, tornando a audição leve e agradável.

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Para o Aláfia, jogos de palavras não são apenas sonoridades de seu “funk candomblé” suingado, mas também guardiões de letras politizadas e inteligentes. É o que se vê em “Corpura”, que diz logo a que veio em “Salve Geral” ao dar sua posição sobre a condição do negro em versos como “Nosso fio desencapou/E você não escapa do choque/Com a nossa rapa você não é capaz”.

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Guitar hero Artur Menezes lança disco com show

Habitué de festivais de jazz e blues pelo Brasil, o guitarrista cearense que já tocou com Buddy Guy apresenta seu tercei-ro álbum, “Drive Me”, no qual compõe, toca e can-ta e revela sua vocação para guitar hero. O show acontece às 22h no Bour-bon Street (r. dos Chanés, 127, Moema, tel.: 5095-6100; R$ 50). METRO

Jamaicano Marlon James vence o Man Booker Prize

O principal prêmio da li-teratura de língua ingle-sa foi destinado ao autor de “A Brief History of Se-ven Killings”, uma obra repleta de violência e hu-mor que ficcionaliza a ten-tativa real de assassina-to que Bob Marley sofreu em 1976. Inédito no Bra-sil, o escritor é o primeiro de seu país a conquistar o Man Booker Prize. METRO

Jovens pianistas tocam Stravinski em dois pianos

Alice Sara Ott, 27, e Fran-cesco Tristano, 34, apre-sentam versão inusitada de “A Sagração da Prima-vera”, entre outras peças do repertório clássico, em concerto com renda desti-nada a crianças com cân-cer atendidas pelo Tucca que acontece hoje, às 21h, na Sala São Paulo (pça. Jú-lio Prestes, 16, Luz, de R$ 100 a R$ 150). METRO

Erudito Música Literatura

SÃO PAULO, QUARTA-FEIRA, 14 DE OUTUBRO DE 2015www.metrojornal.com.br |18| {CULTURA}

Imprensa

‘Playboy’ deixa de publicar garotas nuas nos EUA

Criada em 1953 por Hugh Hefner, a revista anunciou ontem no “The New York Times” que substituirá a publicação de fotos de mu-lheres nuas por ensaios sensuais a partir de março de 2016. O diretor de re-dação da revista no Brasil, Sérgio Xavier, ainda não decidiu quando a publica-ção tomará a mesma me-dida no país. METRO

Música

Geraldo Azevedo fala sobre carreira em evento no MIS

O cantor pernambucano participa do projeto No-tas Contemporâneas, que intercala bate-papo com apresentação de suces-sos do convidado. Hoje, às 20h, no MIS (av. Europa, 158, Jardim Europa, tel.: 2117-4777; grátis). METRO

Crianças do ‘MasterChef Júnior’ foram treinadas para usar facas Ana Paula Padrão é taxati-va quanto aos participantes do “MasterChef Júnior”, que estreia na próxima terça, às 22h30, na Band. “Não espe-re que eles cozinhem menos porque são crianças”, avisou a apresentadora durante en-contro realizado ontem para anunciar a versão infantil do reality de culinária.

Segundo ela, não há dife-rença entre o nível de dificul-dade das provas do programa e o original. “Claro que nos-sa relação muda, temos um tratamento mais doce e afá-vel. Eles também são alegres e têm muito energia”, diz.

Outra mudança diz respei-to à pressão. Além de os ju-rados pegarem mais leve na cobrança, o programa conta com uma equipe de psicope-dagogos de plantão para qual-

quer eventualidade. Para ga-rantir que nada dê errado no trato com facas e fogo, um ti-me de culinaristas também treinou os competidores para trabalharem com segurança.

Serão 20 participantes, entre 9 e 13 anos, seleciona-dos entre mais de 3 mil ins-critos, que serão eliminados aos pares. Quem sai tam-bém leva o avental de Master-Chef, além de um prêmio de participação.

Além do troféu, o vence-dor ganha uma viagem para a Disney, um vale compras do Carrefour de R$ 1 mil por mês durante um ano, um kit de eletrodomésticos Oster e um curso de culinária com direi-to a aulas particulares do trio de jurados formado por Hen-rique Fogaça, Paola Carosella e Erick Jacquin. METRO

Estreia terça. Versão infantil do reality de gastronomia da Band selecionou 20 participantes de 9 a 13 anos entre mais de 3 mil candidatos inscritos, que contam com apoio direto de psicopedagogos e culinaristas

Henrique Fogaça, Paola Carosella, Erick Jacquin e Ana Paula Padrão estão de volta | ANDRÉ PORTO/METRO

Exposição de Miles Aldridge integra calendário da SPFW | MILES ALDRIDGE/DIVULGAÇÃO

Na Oca (av. Pedro Álvares Cabral, s/n, parque Ibira-puera, tel.: 3105-6118). Abre amanhã. De ter. a dom., das 9h às 17h. Grátis. Até 2/11.

Serviço

Beleza, luxo e vaidade são ele-mentos praticamente funda-mentais quando se fala sobre fotografia de moda. Mas, na visão do fotógrafo inglês Mi-les Aldridge, esse tipo de re-trato não pode ser reduzido apenas a isso.

Ele prova esse ponto nas cerca de 50 imagens que com-põem “A Dazzling Beauty”, sua primeira retrospectiva no país, que abre amanhã, na Oca, sob curadoria de Danniel Rangel. Parte da mostra foi exibida em Londres, em 2013, na Somerset House.

Aldridge se vale de cores hipersaturadas para compor paisagens quase cinemato-gráficas e que guardam gran-de carga dramática. Suas fo-tos não apresentam apenas informações sobre um estilo ou uma tendência de moda, mas narram histórias que se conectam em especial com o universo feminino.

Filho do ilustrador Alan Aldridge, o fotógrafo cres-ceu cercado por artistas e cur-sou artes plásticas na Central Saint Martins antes de envere-dar para a moda.

Alguns de seus principais ensaios, que terão fotos exi-bidas na exposição, foram es-tampados em revistas como “Vogue” e “Harper’s Bazaar”

e estrelados por modelos co-mo Carol Trentini e Shirley Mallmann.

“A Dazzling Beauty” inte-gra a programação da SPFW, que abre oficialmente no dia 18 agora de volta ao parque Ibirapuera. METRO

Luxo e beleza se mesclam na obra de fotógrafo inglês

SÃO PAULO, QUARTA-FEIRA, 14 DE OUTUBRO DE 2015www.metrojornal.com.br |20| {PUBLIMETRO}

O momento é indicado para pesquisas e cautela antes decisões financeiras. Dia propício para se dedicar

a crenças e temas espirituais.

Cuide para que a atenção aos problemas de pessoas não tire o foco dos seus assuntos.

Solidariedade é importante, mas com bom senso.

Período de atenção dobrada para evitar críticas e esclarecer equívocos nas relações.

Gestos prestativos são sempre bem-vindos. 

Às vezes expressar sentimentos é necessário para que a pessoa amada não tenha

que adivinhar tudo o que você gosta.

O empenho a assuntos domésticos será mais frequente, tanto para ajustes do lar

ou de questões junto a familiares.

A dedicação a novos círculos sociais tende a ser mais intensa. Ocasiões que

envolvam amizades e grupos farão bem ao dia.

Tenha mais atenção com seu ritmo para não sobrecarregar a mente, o corpo e a saúde. 

Terapia, temas espirituais e exercícios farão bem. 

Atente-se para que a dedicação com suas obrigações cotidianas não impeça

os momentos especiais da vida afetiva. 

Momento propício para esclarecer pendências jurídicas, assim como burocracias que

envolvam temas materiais e negociações.

O envolvimento com estudos, leitura, atividades culturais e temas diferentes que façam

bem ao intelecto fará muito bem ao seu dia.

Momento para valorizar o que tem e evitar consumismo com interesses apenas pela

aparência ou por falsa impressão de eficiência.  

Tendências a resgatar lembranças especiais e a retomar assuntos

afetivos, esteja solteiro ou mesmo se for comprometido. 

Horóscopo Está escrito nas estrelas www.estrelaguia.com.br

Os invasores

Cruzadas

Sudoku

Soluções

Leitor fala

MultasEm relação à matéria de capa “Em 8 meses, SP arrecada R$ 611 mi com multas”, publicada ontem pelo Metro Jornal, será que as pessoas não perce-bem as artimanhas do prefeito Had-dad para contornar a diminuição de renda? Primeiro, a criação das pistas exclusivas para ônibus, que propor-cionou uma enorme redução de cus-tos com a estrutura. Segundo, o can-celamento do Controlar e do IPTU, que gerou a indústria das multas em doses homeopáticas para ninguém perceber. Para deixar todos felizes, Haddad fez 400 km de ciclovias. São Paulo virou um caos, mas ficou bu-cólica. Parece cidade do interior. E os milhares de motociclistas com seus acidentes que custam uma fortuna ao governo são esquecidos. DANIEL BRIGANTI - SÃO PAULO, SP

CiclistasEstá cada vez mais comum vermos notícias de acidentes como a publi-cada ontem pelow, “Morador de rua rouba e agride ciclista”, em que ci-clistas estão envolvidos. Claramente a quantidade de ciclistas aumentou, mas parece que todos querem achar motivos para culpar as ciclovias, des-contando sua raiva do trânsito nessa parcela da população.TIAGO FERREIRA - SÃO PAULO, SP

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POR: GUILHERME SALVIANO

JESSICA JONES VEM AÍ!

Sábado (10), dia mais cheio da New York Comic Con, e o auditó-rio principal do evento estava lota-do para ver as novidades das séries da Marvel na Netflix.

Demolidor começou, com a presença do elenco principal e o bônus dos novos atores John Bern-thal e Elodie Yung, que serão, res-pectivamente, Justiceiro e Elektra na segunda temporada. Além de falarem com os fãs presentes, eles mostraram as primeiras cenas do que vem por aí e o público presen-te vibrou como se fosse gol em fi-nal de Copa do Mundo.

Depois foi a vez de Jessica Jo-nes, nova série, que só chega à Netflix em 20 de novembro. Além de apresentar o elenco, foi exibido por lá o primeiro episódio da série,

que presta homenagens ao estilo do capista David Mack e ao texto de Brian Michael Bendis sem ser uma cópia.

Estão lá também o Luke Cage (gigante!), Jeryn Hogarth, que será interpretado por Carrie-Anne “Tri-nity” Moss, Trish Walker e, de al-guma forma, o Homem Púrpura (de novo, sem dar spoilers).

Desde o começo dá para ver que Jessica é uma mulher ator-mentada, que tenta esconder seus problemas no fundo de uma garra-fa de álcool e vai ter muito traba-lho para se endireitar.

O roteiro brinca com muito hu-mor com os superpoderes de Jes-sica e o mundo em que ela vive. E deixa muito suspense para os de-mais 12 episódios.

Criado em maio de 2000, o Omelete.com.br é hoje o maior site de entretenimento e cultura pop do país

no

FRASE DA SEMANA

NERDÔMETRO

Pan – Filme estrela-do por Hugh Jack-

man sobre a origem de Peter Pan

fez enorme sucesso no Brasil, com

7,1 milhões de reais arrecadados no fim

de semana

Pan – Nos Estados Unidos, porém, o

resultado foi vexatório: apenas

15 milhões de dólares, muito

abaixo do seu or-çamento, estimado

em 150 milhões

japracozinha@omelete.com.br

DIVULGAÇÃO

“Tive duas experiências com fantasmas. Nunca vi, mas já ouvi. Foi real. Aconteceu comigo” GUILLERMO DEL TORO, DIRETOR DE A COLINA ESCARLATE

SÃO PAULO, QUARTA-FEIRA, 14 DE OUTUBRO DE 2015www.metrojornal.com.br {ESPORTE} |23|◊◊

3ESPORTE

Contando...

CR7Cristiano Ronaldo recebeu

ontem a sua quarta Chuteira de Ouro – prêmio dado ao maior goleador da Europa na temporada

anterior. Ele já havia vencido em 2008, 2011 e 2014. O craque do Real

Madrid marcou 48 gols. “É muito especial, mas não estou satisfeito. Quero sempre mais, quero a

quinta, a sexta...”, declarou o português

‘Se o Pato voltar, vai nos ajudar’ O atacante corintiano Vagner Love falou ontem sobre um possível retor-no de Alexandre Pato no ano que vem. O camisa 7 pertence ao Timão, mas está emprestado ao São Paulo. “Não sei como era o ambiente dele antes de ir para o São Paulo. Entre os jogadores acho que tudo bem, mas en-tre a torcida eu não sei. Se voltar, vai nos ajudar. Mas deixa para a direto-ria.” METRO

Cissé se envolve em outra confusão O ex-atacante da Seleção Francesa Djibril Cissé foi liberado ontem pela po-lícia horas depois de ser detido por suspeita de chantagem ao ex-com-panheiro de clube Val-buena. O processo apon-ta que Cissé, atualmente sem clube, e outros três acusados não identifi-cados teriam exigido di-nheiro ao meia para não divulgar um suposto ví-deo erótico em que o jo-gador participa. METRO

Gabriel quer pegar o GrêmioDe volta ao Santos após se destacar com três gols em dois amisto-sos da seleção olímpica em Manaus, contra Re-pública Dominicana e Haiti, Gabriel já avisou que quer viajar com o grupo para a parti-da contra o Grêmio, em Porto Alegre, ama-nhã, às 21h: “Quero jo-gar. Estou contente pe-lo meu momento, mas também querendo aju-dar o time.” METRO

Santos Corinthians Briga de franceses

Os 5 a 1 que o Palmeiras le-vou da Chapecoense na úl-tima rodada do Campeona-to Brasileiro, há dez dias, já fazem parte do passado. No elenco, a pancada foi absor-vida e a pausa na competi-ção foi utilizada para ajus-tar os defeitos da equipe, que fará a prova dos 9 hoje, às 21h, diante da Ponte Pre-ta, no Allianz Parque.

A derrota em Santa Ca-tarina, no entanto, tirou o Verdão do G-4. Por isso, a vi-tória sobre a Macaca é vista como essencial para as pre-tensões palmeirenses no campeonato.

“Quanto menos jogos ti-ver mais difícil vai ficar. Te-mos de tentar aproveitar, torcer por tropeços dos nos-sos adversários e, mais do que isso, fazer a nossa par-te em casa”, disse o goleiro Fernando Prass. METRO

Palmeiras. Goleada? Que goleada?

Zé Roberto está recuperado de lesão| MISTER SHADOW/SIGMAPRESS/FOLHAPRESS

• Estádio. Allianz Parque, às 21h• Transmissão. Rádio

Bandeirantes e Bradesco Esportes FM

PALMEIRAS PONTE PRETA

A gestão de Carlos Miguel Aidar no São Paulo chegou ao fim ontem. Frente às gra-ves acusações do ex-vice de futebol Ataíde Gil Guerreiro e isolado pelos demais diri-gentes do clube, o qual pre-sidia desde 16 de abril de 2014, ele decidiu entregar o cargo, despediu-se dos fun-cionários por e-mail e levou pessoalmente sua carta de renúncia ao Morumbi.

Desta forma, a presidên-cia tricolor está com Carlos Eduardo Barros e Silva, o Le-co, líder do Conselho Delibe-rativo do clube e para quem Aidar entregou sua renúncia. Leco tem 30 dias para convo-car novas eleições.

A decisão de Aidar, que não deu explicações sobre sua saída, foi comunicada em nota oficial do São Pau-lo. A gota d’água, porém, foi uma gravação feita por Gil Guerreiro, na qual Aidar su-postamente confessa prá-ticas de corrupção durante seu mandato. Guerreiro, in-clusive, foi demitido por Ai-dar após briga entre os dois. E, ontem, reconduzido ao cargo por Leco. Aidar tam-bém já se via acuado, com a oposição articulando mo-vimentos para tentar seu impeachment.

O clube ainda não se ma-nifestou se acionará o ex--presidente na Justiça. Hoje, às 11h, Leco dará entrevista coletiva no Morumbi, para falar sobre os procedimen-tos que serão tomados e o futuro do clube.

Isso porque, além de ver o fim do mandato de Aidar, o torcedor se pergunta até onde irão as investigações sobre ele. As suspeitas e os escândalos que pairam são muitos: comissão em tran-

sação de jogadores; con-trato com a fornecedora de material esportivo Un-der Armour; participação da empresa de sua namo-rada, Cinira Maturana, nos negócios do São Paulo; de-sistência na contratação de Rodrigo Caio pelo Atlético de Madrid; por que aceitou pagar R$ 2 milhões em 60% dos direitos de Iago Maida-na, um jogador que deixa-ra o Criciúma por R$ 400 mil dois dias antes.

Estes são alguns dos te-mas que tomaram conta do noticiário tricolor nos últimos tempos e que, di-reta ou indiretamente, en-volvem Aidar.

Tem jogo!É nesse clima que o São Pau-lo entra em campo hoje, às 22h, no Maracanã, para en-carar o Fluminense em due-lo que marca a estreia do téc-nico Doriva – contratado pelo próprio Aidar.

A principal ausência se-

rá o meia Michel Bastos, que ainda se recupera de uma lesão muscular na coxa es-querda. Carlinhos, com esti-ramento na panturrilha es-querda, também está fora.

Assim, o provável time do primeiro jogo do novo treina-dor será: Rogério Ceni; Bru-no, Breno, Luiz Eduardo e Ma-theus Reis; Hudson, Thiago Mendes e Ganso; Rogério, Ale-xandre Pato e Luís Fabiano.

Os zagueiros Lucão e Ro-drigo Caio estão relaciona-dos, mas não devem começar a partida entre os titulares. A dupla serviu a Seleção Brasi-leira olímpica nos amistosos em Manaus contra República Dominicana e Haiti. METRO

O último ato. Presidente do São Paulo entrega cargo após uma guerra política no clube; Leco assume de maneira interina e tem 30 dias para convocar novas eleições

Aidar não resistiu à pressão interna no São Paulo e deixou o cargo | MARCELLO ZAMBRANA/AGIF/FOLHAPRESS

Aidar sai. Crise, não

• Estádio. Maracanã, às 22h• Transmissão. BandNews FM,

Band e Globo

FLUMINENSE SÃO PAULO

SÃO PAULO, QUARTA-FEIRA, 14 DE OUTUBRO DE 2015www.metrojornal.com.br |24| {ESPORTE}

1Hermanos se complicam.

Depois de começar com uma derrota em Buenos Aires para o Equador, a Argentina ficou no 0 a 0 com o Paraguai, na casa do adversário. Tevez (fo-to), inclusive, perdeu um gol feito ainda na etapa inicial. Lionel Messi, le-sionado, não participou.

2Ganhou mais uma.

O Uruguai conseguiu a segunda vitória nas Eli-minatórias: desta vez a vítima foi a Colômbia. Em Montevidéu, a Celes-te venceu por 3 a 0, com gols de Godín (foto), Abel Hernández e Rolán.

3Valeu a intenção.

Pelé foi homenagea-do ontem pelo Atlético de Calcutá, na Índia, de quem ganhou uma está-tua feita por uma impres-sora 3D. O clube, no en-tanto, grafou o nome do Rei como “Edison” Aran-tes do Nascimento, e não Edson. Assim está na cer-tidão do ex-jogador, que já declarou que prefere sem o “i”. METRO

1

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1 . JORGE ADORNO/REUTERS2 . ANDRES STAPFF/REUTERS

3 . REPRODUÇÃO/TWITTER

Cenas

Alisson; Daniel Alves, Miranda, Marquinhos e

Filipe Luís; Elias, Luiz Gustavo e Oscar (Lucas Lima); Willian, Douglas Costa (Kaká) e Ricardo Oliveira (Hulk). Técnico: Dunga

Baroja; Rosales, Vizcarondo , Amorebieta

e Cichero; Rincón, Guerra (Murillo), Seijas, Christian Santos e Vargas (Figuera); Rondón. Técnico: Noel Sanvicente

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• Gols. Willian, aos 36 segundos e aos 41 minutos do 1º tempo; Christian Santos, aos 19, e Ricardo Oliveira, aos 28 minutos do 2º tempo

• Arbitragem. Darío Ubriaco, do Uruguai

BRASIL

VENEZUELA

O Brasil, finalmente, fez uma boa apresentação e conseguiu sua primeira vitó-ria nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Diante da Venezue-la, no Castelão, o time nacio-nal sobrou em campo e, com gols de Willian e um de Ri-cardo Oliveira, venceu por 3 a 1 na 2ª rodada da compe-tição. A Seleção volta a cam-po no dia 13 de novembro, quando visita a Argentina – desta vez com Neymar, que retorna de suspensão.

Dunga resolveu fazer al-terações no time que perdeu por 2 a 0 na estreia para o Chile, em Santiago, na última quinta-feira. Sacou o goleiro Jefferson para colocar Alisson; colocou Filipe Luís na vaga de Marcelo; e escalou Ricardo Oliveira no lugar de Hulk.

E demorou apenas 36 se-gundos para que o Brasil abrisse o placar. Após trapa-lhada da zaga venezuelana, Willian invadiu a área e sol-tou o pé para marcar.

O gol deu tranquilidade à Seleção, que colocou a bo-la no chão e passou a trocar passes com velocidade pa-ra encontrar brechas no ata-que. O próprio Ricardo Oli-veira desperdiçou chance clara de ampliar.

Os visitantes não conse-guiam criar perigo, enquan-to os donos da casa, apoiados

pela torcida, controlavam o confronto. Sem, porém, criar oportunidades.

Isso até os 41 minutos, quando Filipe Luís avançou pela esquerda e cruzou, Oscar fez o corta-luz e Willian, livre, mandou paras as redes.

Na volta do intervalo, a Ve-nezuela assustou no início, em bela cabeçada defendida por Alisson. No ataque, o Bra-sil mostrava mais movimen-tação e ousadia do que no duelo contra o Chile. Douglas Costa ainda mandou uma bo-la na trave. A pressão brasilei-ra continuava, mas faltavam oportunidades claras de am-pliar. E a Seleção foi castiga-da. Aos 19, Christian Santos, de coxa, diminuiu.

O jogo, que estava pratica-mente liquidado, ganhou em emoção. Que não durou nem dez minutos. Aos 28, Ricar-do Oliveira aproveitou cruza-mento da esquerda – e falha do zagueiro – para marcar o terceiro, de cabeça.

No minuto seguinte a tor-cida comemorou a entrada de Kaká no lugar de Douglas Cos-ta como se fosse um gol, mas o meia não brilhou. O resulta-do, no entanto, garantiu mais tranquilidade ao time de Dun-ga na sequência do torneio.

Eliminatórias-2018. Depois de tropeço na estreia, Brasil vence Venezuela por 3 a 1 no Castelão. Próximo rival será a Argentina, em novembro, em jogo que marca volta de Neymar

Ricardo Oliveira marcou o terceiro da Seleção | LEO CORREA/MOWA PRESS

Aquele Brasil

WILSONDELL’ISOLA METRO SÃO PAULO

Willian e Kaká celebram vitória brasileira | LEO CORREA/MOWA PRESS

“A vitória é um prêmio ao empenho do grupo. As vezes as coisas não acontecem, mas hoje [ontem] deu tudo certo. Fizemos um bom jogo e merecemos o resultado” WILLIAN, MEIA DA SELEÇÃO BRASILEIRA

Euro-2016

Itália se garante e Holanda está foraOs últimos classificados para a Eurocopa de 2016, na França, foram conhe-cidos ontem com a defini-ção dos Grupos A, B e H. A favorita Itália deu um sus-to, mas carimbou seu pas-saporte no Estádio Olím-pico de Roma. A Azzurra saiu perdendo para a No-ruega, mas assegurou a vi-rada por 2 a 1 e também o primeiro lugar na cha-ve H, que também levou a Croácia. Já os noruegue-ses vão para repescagem. Esse também é o desti-no da Bósnia no B, que te-ve Bélgica e País de Gales avançaram.

No A, a grande sur-presa: Holanda fora. O ti-me perdeu por 3 a 2 para a classificada Repúbli-ca Tcheca, com direito a gol contra bizarro de Van Persie. Acredite, a Islân-dia foi a segunda classifi-cada do grupo. METRO

Ter em mãos um dos princi-pais símbolos do esporte pa-rece distante. Não para quem for condutor da Tocha Olím-pica nos Jogos do ano que vem. Mas os interessados de-vem correr. Termina amanhã o processo de indicação do Comitê Rio 2016.

Para concorrer a uma va-ga de condutor, basta ser in-dicado por uma pessoa no si-te www.rio2016.com, onde é possível encontrar também o passo a passo do processo. Após a indicação, o interes-sado receberá um e-mail no qual poderá confirmar a in-tenção de fazer parte do re-vezamento da tocha. A can-didatura passará por uma avaliação do Comitê Rio 2016.

Outros processosAlém do Comitê Rio 2016, pa-trocinadores dos Jogos Olím-picos também possuem mais três programas de seleção. A campanha “Quem se Atreve” termina hoje (www.quemsea-treve.com.br). Já o programa “Revezamento Bra” vai até amanhã (www.revezamento-bra.com.br). Aqueles que não conseguirem fazer ou receber uma indicação nesta sema-na, porém, não precisam se preocupar. A campanha “Isso é Ouro” vai até o dia 25 deste mês (issoeouro.cocacola.com.br). METRO RIO

Rio-2016. Inscrições para carregar tocha acabam hoje