2015.01 - 1ª aula de desenho de máquinas
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Desenho de MáquinasTRANSCRIPT
Desenho de Máquinas
Desenho de Máquinas
I – Livro Texto:
PROVENZA, Francisco . Projetista de maquinas. São Paulo:F. Provenza.
1960. p.irreg
CALLISTER, William D. Jr. Ciência e engenharia de materiais: uma
introdução. 5ªedição. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
Bibliografia complementar
PROVENZA, Francisco . Desenhista de maquinas. São Paulo:F. Provenza.
1960. 1 v.
PROVENZA, Francisco . Tolerâncias ISO. São Paulo:F. Provenza. 1995.
Desenho de Máquinas
II – Conteúdo:
Cap. 1- Materiais para construção
mecânica.
Cap.2 - Tolerâncias e ajustes
Cap. 3 - Acabamento superficial
Cap. 4 - Polias, Correias e Engrenagens
Desenho de Máquinas
• Ciência dos materiais faz parte do conhecimento básico para todas as engenharias
As propriedades dos materiais definem:
• o desempenho de um determinado componente e o processo de fabricação do mesmo
Desenho de Máquinas
Propriedades dos
Materiais
Composição e Processo
de Fabricação
Microestrutura
E
N
G
E
N
H
A
R
I
A
Desenho de Máquinas
O número de materiais cresceu muito nas últimas décadas e a tendência é de se proliferarem mais
num futuro próximo
• Desenvolvimento e aperfeiçoamento dos métodos de extração de materiais da natureza
• Modificação de materiais naturais
• Combinação de materiais conhecidos para a formação de novos materiais
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QUANTOS MATERIAIS DIFERENTES EXISTEM ?
COMO ESCOLHER ??
Desenho de Máquinas
Como definir qual o melhor material
para um determinado fim? Exemplo: Copo
• Vidro
• Cerâmica
• Plástico
• Madeira
• Metal
• Papel
• Custo
• Tempo de vida ou Durabilidade
• Aparência
• Finalidade: Natureza do líquido (ex: copo de metal e papel não pode ser usado para café, suco de laranja não pode ser armazenado numa taça antiga de peltre porque remove o Pb da liga)
Depende
Desenho de Máquinas
Quais os critérios que devemos adotar para
selecionar um material entre tantos outros?
1. Devemos caracterizar quais as condições de operação que
será submetido o referido material e levantar as
propriedades requeridas para tal aplicação, saber como
esses valores foram determinados e quais as limitações e
restrições quanto ao uso dos mesmos.
2. A segunda consideração na escolha do material refere-se ao levantamento sobre o tipo de degradação que o material sofrerá em serviço. – Por exemplo, elevadas temperaturas e ambientes corrosivos diminuem
consideravelmente a resistência mecânica
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3. Finalmente, a consideração talvez mais
convincente é provavelmente a econômica:
– Qual o custo do produto acabado??? Um material
pode reunir um conjunto ideal de propriedades,
porém com custo elevadíssimo.
Desenho de Máquinas
INDÚSTRIA DE PONTA PRODUÇÃO EM MASSA
TIPOS DE INDÚSTRIA - INFLUÊNCIA DOS MATERIAIS
SELEÇÃO CUIDADOSA (FATOR CUSTO SECUNDÁRIO)
SELEÇÃO CUIDADOSA (FATOR CUSTO PRIMORDIAL)
• Grande exigência
tecnológica
• Utilização dos mate-
riais nos limites
• Produtos não
diferenciados
• Utilização de materiais
abaixo dos limites
Fonte: Prof. Arlindo Silva do Instituto
Superior Técnico da Universidade de Portugal
Desenho de Máquinas
4. Em raras ocasiões um material reúne uma combinação ideal de propriedades, ou seja, muitas vezes é necessário reduzir uma em benefício da outra.
– Exemplo clássico: resistência e ductilidade, geralmente um material de alta resistência apresenta ductilidade limitada. Este tipo de circunstância exige que se estabeleça um compromisso razoável entre duas ou mais propriedades.
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CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS A classificação tradicional dos materiais é geralmente baseada
na estrutura atômica e química destes.
• Metais
• Cerâmicas
• Polímeros
• Compósitos
• Semicondutores
• Biomateriais (Mat. Biocompatíveis)
Classificação tradicional
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Metais
• Materiais metálicos são geralmente uma combinação de elementos metálicos;
• Os elétrons não estão ligados a nenhum átomo em particular e por isso são bons condutores de calor e eletricidade;
• Não são transparentes à luz visível;
• Têm aparência lustrosa quando polidos;
• Geralmente são resistentes e deformáveis;
• São muito utilizados para aplicações estruturais.
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Cerâmicas
• Materiais cerâmicos são geralmente uma combinação de elementos metálicos e não-metálicos;
• Geralmente são óxidos, nitretos e carbetos;
• São geralmente isolantes de calor e eletricidade;
• São mais resistêntes à altas temperaturas e à ambientes severos que metais e polímeros;
• Com relação às propriedades mecânicas as cerâmicas são duras, porém frágeis;
• Em geral são leves.
ALUMINA
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Polímeros
• Materiais poliméricos são geralmente compostos orgânicos baseados em carbono, hidrogênio e outros elementos não-metálicos;
• São constituídos de moléculas muito grandes (macro-moléculas);
• Tipicamente, esses materiais apresentam baixa densidade e podem ser extremamente flexíveis;
• Materiais poliméricos incluem plásticos e borrachas.
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Compósitos
• Materiais compósitos são constituídos de mais de um tipo de material insolúveis entre si;
• Os compósitos são “desenhados” para apresentarem a combinação das melhores características de cada material constituinte;
• Muitos dos recentes desenvolvimento em materiais envolvem materiais compósitos;
• Um exemplo classico é o compósito de matriz polimérica com fibra de vidro. O material compósito apresenta a resistência da fibra de vidro associado a flexibilidade do polímero.
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Semicondutores
• Materiais semicondutores apresentam propriedades elétricas que são intermediárias entre metais e isolantes;
• Características elétricas são extremamente sensíveis à presença de pequenas quantidades de impurezas, cuja concentração pode ser controlada em pequenas regiões do material (para formar as junções p-n);
• Tornaram possível o advento do circuito integrado que revolucionou as indústrias de eletrônica e computadores
• Ex: Si, Ge, GaAs, InSb, GaN, CdTe..
InP
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Biomateriais
• Biomateriais são empregados em
componentes para implantes de
partes em seres humanos;
• Esses materiais não devem
produzir substâncias tóxicas e
devem ser compatíveis com o
tecido humano (isto é, não deve
causar rejeição);
• Metais, cerâmicos, compósitos e
polímeros podem ser usados como
biomateriais.
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Fonte: Prof. Arlindo Silva do Instituto
Superior Técnico da Universidade de Portugal
Desenho de Máquinas
Desenho de Máquinas
PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS METÁLICOS
1. Mecânicas
2. Tecnológicas
3. Uso
4. Outras
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Resistência Mecânica: tração,
compressão, flexão, torção,
cizalhamento, etc.
Resiliência (Capacidade de resistir a
esforços dinâmicos)
Elasticidade
Dureza
Mecânicas
Fusibilidade
Plasticidade: Maleabilidade e
Ductilidade
Soldabilidade
Temperabilidade
Usinabilidade
Tencidade (Capacidade de absorver
energia até a ruptura)
Tecnológicas
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• Fusibilidade – É a propriedade que o material possui de passar do estado
sólido para o líquido sob ação do calor.
Metal Sólido Metal Fundido
– Ela é caracterizada pela temperatura de fusão;
– Todo metal é fusível, mas, para ser industrialmente fusível, é preciso que tenha um ponto de fusão relativamente baixo e que não sofra, durante o processo de fusão, oxidações profundas, nem alterações na sua estrutura e homogeneidade.
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• Plasticidade
– É a propriedade que apresentam certos materiais de se
deixarem deformar permanentemente assumindo diferentes
tamanhos ou formas sem sofrerem rupturas, rachaduras ou
fortes alterações de estrutura quando submetidos a pressões
ou choques compatíveis com as suas propriedades
mecânicas.
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• Maleabilidade
– É a característica apresentada pelo material em se deformar plasticamente sob ação de uma pressão ou choque, compatível com a sua resistência mecânica.
• Ductilidade – corresponde a elongação total do material devido à
deformação plástica, antes da ruptura;
– Pode ser compreendido também com a capacidade de ser fazer fio;
• Soldabilidade – É a propriedade que certos metais possuem de se unirem,
após aquecidos e suficientemente comprimidos.
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• Temperabilidade
– É a propriedade que determina a profundidade e
distribuição da dureza produzida pela têmpera.
• Usinabilidade ou maquinabilidade
– É a capacidade de se deixar trabalhar em máquinas
operatrizes (torno, fresadora, plaina...).
• Tenacidade
– Corresponde à capacidade do material absorver energia até
sua ruptura.
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• Resiliência
– Corresponde à capacidade do material em absorver
energia quando este é deformado elasticamente.
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Resistência ao Ar
Resistência ao Calor
Resistência à Ação Corrosiva
Resistência à Fluidez (Creep)
Uso
Peso Específico
Densidade
Condutibilidade Térmica e Elétrica
Dilatação
Grau de Polimento
Outras
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FALHAS MAIS COMUNS DE mATERIAIS METÁLICOS
•Deformação: elástica ou plástica - mudança de geometria;
•Rompimento: tração, compressão, cizalhamento (cargas
estáticas ou dinâmicas);
•Desgaste;
•Fusão Localizada;
Atuação de carga cíclicas
Meio ambiente: temperatura, corrosão, etc.
Descontinuidades presentes no material: bolhas,
prosidade, rachaduras, etc.
Concentração de tensões: mudança de seção, cantos
vivos, descontinuidades de massa
•Fadiga
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Ferro: - O ferro é utilizado em ligas;
- Importante como material de construção em engenharia;
- Seu uso é importante devido a 3 fatores: 1) Fe existe em abundância; 2) Custo de fabricação relativamente econômicas; 3) Ligas de Fe são versáteis. - Desvantagem: corrosão
1.1 - Aços
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Metal: Brilho metálico, boa condutividade térmica e elétrica;
Ligas: Adição de elementos químicos diferentes;
Aço-carbono: Liga de ferro (Fe) e carbono (C), contendo entre 0,05 e 2,0% de C;
Aços-liga: Aços com adição de outros elementos químicos (Cr, Ni, Mn, etc.);
Ferro fundido: Liga de ferro (Fe) e carbono (C), contendo entre 2,0 e 6,7% de C.
Estrutura do Ferro (Fe)
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Estrutura (célula) cúbica de corpo centrado (CCC)
Estrutura (célula) cúbica de face centrada (CFC)
Estrutura do Ferro (Fe)
Desenho de Máquinas
Desenho de Máquinas
Formado basicamente de Ferro e Carbono:
- Cor acinzentada
- Peso específico: 7,8 g/cm3
- Temperatura de fusão: 1350 oC a 1400 oC
Aços carbono
Fe=1,24 Å C=0,77 Å
Solução Sólida intersticial de Fe-C
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• Ferrita (α - alfa).
– Solução sólida de carbono em CCC, caracteriza-se pela baixa solubilidade
de carbono no ferro, chegando ao máximo de 0,0218% à 727 °C.
• Austenita ( - gama).
– Solução sólida de carbono em Fe CFC;
• Ferrita (δ - delta).
– Solução sólida de carbono em ferro CCC, sendo estável até 1538 °C,
quando a ferro se liquefaz. A solubilidade do carbono é baixo, atingindo um
máximo de 0,09% a 1495 °C. quando não houver referência contrária, o
termo ferrita, subentenderá a ferrita α.
• Cementita (Fe3C).
– É um carboneto de ferro de alta dureza existente até o teor de carbono de
6,69%.
Estrutura do Ferro (Fe)
Desenho de Máquinas
• Efeito do elemento carbono nos aços. Quanto
maior o teor de carbono, observa-se:
– Aumento da resistência mecânica
• Limite de resistência
• Limite de escoamento
– Diminuição do alongamento
– Aumento da dureza
– Redução da tenacidade
– Menor facilidade na soldagem
Aços Carbono
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Teor de C
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Os critérios usados na classificação dos aços são:
A. quanto à composição química;
B. quanto à aplicação;
C. quanto ao processo de fabricação;
D. quanto à normas técnicas.
Classificação dos Aços
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Extra – doce < 0,15% C
Baixo Carbono Doce 0,15 - 0,30% C
Meio – doce 0,30 - 0,40% C
Médio Carbono Meio – duro 0,40 - 0,60% C
Duro 0,60 - 0,70% C
Alto Carbono Extra – Duro 0,70 - 1,20% C
A. Quanto à composição química
Desenho de Máquinas
São os aços que contem um ou mais elementos de liga além do Fe
e C, em quantidades tais que modifiquem ou melhorem
substancialmente uma ou mais de suas propriedades quer sejam
físicas, mecânicas ou químicas.
Quanto ao teor de elementos de liga os aços classificam-se em:
– Aços de baixa liga – quando o somatório dos teores dos
elementos de liga é inferior a 5%.
– Aços de alta liga – quando o somatório dos elementos de
liga (teores) é superior a 5%.
Aços Especiais (liga)
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• Aços de construção: são usados na manufatura de componentes de equipamentos industriais.
• Aços para ferramentas e matrizes: compreendem os aços resistentes ao choques, para trabalho a frio e a quente e aços rápidos.
• Aços Inoxidáveis e resistentes ao calor: correspondem aos aços inoxidáveis martensíticos, ferríticos e austeníticos, mais aços refratários.
• Aços com características especiais: como por exemplos, aços para imans permanentes, para núcleos de transformadores,...
B. Quanto à aplicação
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– Aços Siemens – Martin;
– Aços Bessemer;
– Aços LD: conversor de oxigênio de Linz-
Donawitz;
– Aços elétricos, etc.
C. Quanto ao processo de fabricação
Desenho de Máquinas
– Aços Siemens – Martin: forno horizontal, carga por cima
e descarga do aço por orifício inferior;
C. Quanto ao processo de fabricação
Desenho de Máquinas
– Aços Bessemer: produzidos em fornos basculante, com
orifícios no fundo (ar pressurizado);
C. Quanto ao processo de fabricação
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Aços LD: conversor de oxigênio de Linz-Donawitz usa fundentes
(cal e fluorita) para a reação de oxidação das impurezas do aço (Si,
P, S, Mn) e redução do teor de carbono, formando escória.
C. Quanto ao processo de fabricação
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– Aços elétricos
C. Quanto ao processo de fabricação
Desenho de Máquinas
• Exemplo de representação do aço ABNT para construção civil:
ABNT CA 25A – aços para construção civil com sesc=25Kgf/mm2.
• ABNT – SAE – construção mecânica
SAE 1010 - aço carbono com 0,10% de carbono.
SAE 1008 - aço carbono com 0,08% de carbono.
D. Quanto as normas técnicas
1 – indica que é um aço carbono, desconsidera a presença de pequenas quantidades de outros metais como Mn, Si, P, S; 0 – indica a % de elementos de liga.
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• Quatro algarismos para designar os aços;
• Os dois últimos algarismos teor de carbono
• Os dois primeiros algarismos indicam o tipo e a quantidade aproximada dos elementos da liga;
• Quando o primeiro algarismo é 1, os aços são simplesmente aços-carbono, desprezando seus teores mínimos de manganês, silício, fósforo, e enxofre. Neste caso, esses teores são considerados iguais a zero;
SAE 1 0 4 0 Nomenclatura dos aços
Desenho de Máquinas
Nomenclatura dos aços
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1 aço carbono
2 Ni
3 Ni – Cr
4 Mo
5 Cr
6 Cr – V
7 W
8 Ni – Cr – Mo
9 Si - Mn
Classificação quanto ao primeiro número dos 4 algarismos:
Nomenclatura dos aços
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• Exemplos
– SAE 2350
• Aço ao níquel com 3% de níquel e 0,50% C;
– SAE 5130
• Aço ao cromo com 1% de cromo e 0,30% de C;
– SAE 9220
• Aço ao silício – manganês com 2% de Si-Mn e 0,20%
C.
Nomenclatura dos aços
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10 XX Aços ao carbono comuns.
11 XX
12 XX
Aços de fácil usinagem com alto teor de enxofre.
13 XX
15 XX
Aços ao manganês com 1,75% de Mn.
Designação
C %
Mn %
Si %
1340 0,38 – 0,43 0,60 – 0,90 0,20 –0,25
Nomenclatura dos aços
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Aço-carbono – Largamente utilizado
- Boa ductilidade e maleabilidade
O aço-carbono pode ser:
- Soldado - Curvado
- Forjado - Torcido
- Dobrado - Trabalho com ferramentas de corte
- Trefilados - Laminados
Aplicações do Aço
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Aplicações
1) 0,05% a 0,15% de C (extra doce)
Chapas, fios, parafusos, tubos trefilados e produtos de caldeiraria
2) 0,15% a 0,30% (doce)
Barras laminadas e perfiladas, arruelas e outros órgãos de máquinas.
3) 0,30% a 0,40% (meio doce)
Peças especiais de máquinas, motores e ferramentas para agricultura
4) 0,40% a 0,60% (meio duro)
Peças de grande dureza, ferramentas de corte, molas e trilhos
5) 0,60% a 1,5% (duro e extra duro)
Peças de grande dureza e resistência, molas, cabos, etc.
Aplicações do aço Carbono
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• Condições de serviço que exigem aços liga:
– Altas temperaturas: fluência, oxidação;
– Baixa temperaturas: fratura frágil;
– Meio corrosivo: corrosão acelerada;
– Produtos especiais: contaminação;
– Segurança: materiais tóxicos, explosivos, inflamáveis;
– Alta resistência: grandes esforços.
Aços Liga
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Efeito dos elementos de adição (liga):
- Vanádio (V): Tenacidade e excelente desoxidante;
- Cromo (Cr): Aumento a resistência ao desgaste;
- Boro (B): Resistência a fadiga;
- Níquel (Ni): Boa ductilidade e resistência à corrosão;
- Tungstênio (W): Alta resistência mesmo em altas TºC;
- Manganês (Mn): Ductilidade, resistência ao desgaste/choque;
- Silício (Si): Aumenta a elasticidade e resistência;
- Alumínio (Al): Desoxidante;
- Molibdênio (Mo): alta resistência ao amolecimento;
Aços Liga
Desenho de Máquinas Elemento
De ligas
Influência na estrutura Influência nas
propriedades
Aplicações Produtos
Níquel Refina o grão.
Diminui a velocidade de
transformação na estrutura do aço.
Aumenta a LRT.
Boa ductilidade.
Aço para construção
mecânica.
Peças para automóveis.
Utensílios domésticos.
Caixa para tratamento térmico.
Manganês. Estabiliza os carbonetos.
Aumenta temperabilidade.
Diminui a velocidade de
transformações.
Aumento da resistência
mecânica e
temperabilidade.
Resistência ao choque.
Aço para construção
mecânica.
Peças para automóveis e
peças para usos gerais em
engenharia mecânica
Cromo. Forma carbonetos.
Acelera o crescimento dos grãos.
Aumenta a resistência a
corrosão e a oxidação.
Aumento da resistência a
altas temperaturas.
Aços para a construção
mecânica.
Aços-ferramentas.
Aços inoxidáveis.
Indústria química; talheres;
válvulas e peças para fornos.
Ferramentas de cortes.
Molibdênio Influência na estabilidade do
carboneto.
Alta dureza ao rubro.
Aumento da LRT.
Aumento da
temperabilidade.
Aços-ferramentas, Aço
cromo-níquel, substitui
W em aços rápidos.
Ferramentas de cortes.
Vanádio Inibe o crescimento grãos.
Forma carbonetos.
Maior resistência mecânica, tenacidade e temperab.
Resistência a fadiga e
abrasão.
Aços cromo-vanádio. Ferramentas de cortes.
Tungstênio Forma carbonetos duros.
Diminui a velocidade das
transformações.
Inibe crescimento dos grãos.
Aumento da dureza.
Resistência da resistência a
altas temperaturas.
Aços rápidos.
Aços-ferramentas.
Ferramentas de corte.
Cobalto. Forma carboneto.
(fracamente).
Aumento da dureza.
Resistência à tração.
Resistência à corrosão.
Resistência à erosão.
Aços rápidos.
Aços ferramenta.
Ferramentas de cortes.
Silício. Auxilia na desoxidação.
Auxilia na grafitização.
Aumenta a fluidez.
Resistência a temperaturas
elevadas.
Melhora temperab./ LRT.
Aços alto carbono.
Aços para a fundição
em areia.
Peças fundidas.
Desenho de Máquinas
• A introdução de outros elementos de liga nos aços
carbono é feita quando se deseja um ou diversos dos
seguintes efeitos: – aumentar a dureza e a resistência mecânica;
– conferir resistência uniforme através de toda a seção em peças de
grandes dimensões;
– diminuir o peso (conseqüência do aumento da resistência) de modo a
reduzir a inércia de uma parte móvel;
– conferir resistência à corrosão;
– aumentar a resistência ao calor;
– aumentar a resistência ao desgaste;
– aumentar a capacidade de corte;
– melhorar as propriedades elétricas e magnéticas
Aplicações dos Aços Liga
Desenho de Máquinas
Desenho de Máquinas
• Cobre e ligas
• Latões
• Bronzes
• Alumínio
• Outros: Magnésio e Titânio
1.2 - Ligas Não Ferrosas
Desenho de Máquinas
Metais Não-Ferrosas • Por quê?
– Apesar da diversidade de propriedades das ligas ferrosas,
facilidade de produção e baixo custo, elas ainda apresentam
limitações:
• Alta densidade, baixa condutividade elétrica, corrosão.
• Diversidade
– Existem ligas de uma enorme variedade de metais.
– Nós vamos descrever algumas apenas
• Cobre, Alumínio, Magnésio, Titânio, refratários, super-
ligas.
Desenho de Máquinas
– Metais e ligas metálicas isentas de ferro, ou onde o
ferro entra em pequena quantidade.
– Características genéricas :
• Resistência à corrosão
• Preço bastante elevado
• Baixa dureza e alta ductilidade
• Condutibilidade elétrica e térmica
• Menor resistência à altas temperaturas que o aço
Metais Não-Ferrosas
Desenho de Máquinas
Cobre e ligas O cobre apresenta uma qualidade única como material de engenharia:
Combina boa resistência à corrosão com elevada condutividade elétrica e
térmica, e a resistência mecânica, obtida através da adição de outros metais.
O cobre e suas ligas são quase sempre catódicos em relação a outros materiais
estruturais como o aço carbono e o alumínio.
O cobre resiste a: água do mar;
água doce, fria ou quente;
H2SO4, ácido acético e outros ácidos não oxidantes, desde que diluídos e não
aerados;
exposição à atmosfera.
Desenho de Máquinas
• O cobre não resiste a:
– ácidos oxidantes (HNO3, H2SO4 quente concentrado e ácidos não oxidantes aerados);
– NH4OH mais oxigênio. Este meio provoca corrosão sob tensão;
– águas e soluções aquosas aeradas e com alta velocidade;
– sais oxidantes de metais pesados, como FeCl3 e Fe2(SO4)3;
– H2S e alguns compostos de enxofre.
Cobre e ligas
Desenho de Máquinas
• Classificação:
1) Cobre comercial;
2) Latões: ligas de cobre e zinco com até 40% de Zn;
3) Bronzes: ligas de cobre com Sn, Al, P e Si e outros elementos,
contendo 85 a 95% de cobre;
4) Cobre-níquel.
Cobre e ligas
Desenho de Máquinas
Cobre comercial
• Contém pelo menos 98% de Cobre
• Temperatura limite de utilização 200°C
– forte redução da resistência mecânica
– transformações metalúrgicas
• Não apresenta temperatura de transição dúctil-frágil
• Difícil soldabilidade
– alto coeficiente de troca térmica
– requer pré-aquecimento para a soldagem
• Material bastante estável (mesmo grupo da Ag e Au)
– excelente resistência à corrosão.
Desenho de Máquinas
• O emprego do cobre em equipamentos de processo é
atualmente muito reduzido, devido ao custo elevado e também
à sua baixa resistência mecânica.
Cobre comercial
Cobre comercial
Desenho de Máquinas
Latões (Cu/Zn) Ligas de cobre com até 40% de Zn e pequenas
quantidade de Al, Sn, Fe e outros elementos.
• Propriedades que se alteram com a adição do Zn:
– resistência mecânica (melhora até um limite de 30% de Zn);
– custo (reduz com a adição de Zn);
– resistência à corrosão (diminui).
• Os latões com mais de 15% de Zn podem sofrer dezinficação
(corrosão seletiva).
– migração do Zn;
– a liga fica esponjosa;
• O limite de temperatura para o latão é de 200°C
Desenho de Máquinas
Dezinficação - Latões • Eliminação seletiva do Zn;
• Latões com mais de 15% de Zn;
• Ocorre na presença da água com muito O2 ou CO2
dissolvido ou soluções acidas;
• Inibido pela adição de antimônio (Sb) ou estanho (Sn);
Desenho de Máquinas
• Aplicações:
– Tubos para trocadores de calor;
– Válvulas de pequeno diâmetro, peças internas em válvulas
grandes, para baixa pressão e temperatura moderada, com ar,
vapor e águas em geral.
Latões
Desenho de Máquinas
Bronzes (Cu/Sn) Ligas de cobre com Sn, Al, P, Si e outros elementos, contendo 85
a 95% de Cobre.
• Resistência à corrosão semelhante à do cobre comercial;
• Resistência mecânica e à temperatura são melhores que a do cobre
comercial:
– Limite superior de temperatura de trabalho 370°C (alguns
tipos);
– Limite inferior -200°C (mesma do cobre comercial).
• A adição de 4 a 10% de Al melhora muito a resistência mecânica, a
resistência à temperatura e também à oxidação;
• A adição de Sn aumenta a resistência mecânica e a resistência à água
salgada em movimento.
Desenho de Máquinas
Comparando aos latões, os bronzes:
• São ligas de alto preço;
• Tem melhores características mecânicas;
• Apresentam melhor trabalhabilidade e capacidade de
conformação;
Desenho de Máquinas
• O bronze-silício tem melhor resistência à corrosão do que os bronzes de
alumínio, porém sua temperatura limite é de 100°C;
• Assim como o cobre está sujeito à corrosão sob tensão;
• Aplicações:
– construção de válvulas pequenas;
– para mecanismo interno de válvulas grandes;
– espelho para trocadores de calor.
Principais especificações de bronzes para equipamentos de processo
Bronzes
Desenho de Máquinas
Tipos de Bronzes Comuns
• Bronzes para Laminação, Extrusão e Trefilação
– Utilizados no estado encruado;
– Boa resistência mecânica, à corrosão e à fadiga;
– Aplicação:
• Molas;
• Molas de contatos elétricos;
• Buchas;
• Pinos de segurança;
Desenho de Máquinas
Tipos de Bronzes Comuns
• Bronzes para condutores
– Para materiais empregados em condutores elétricos, devem
possuir algumas características extras, como:
• Resistência mecânica, resistência à corrosão, ao desgaste e em
alguns casos à temperaturas elevadas quanto ao amolecimento;
– Cobre puro não possui estas características;
– Bronze com baixo teor de estanho para obter essas
propriedades mecânicas com o mínimo de sacrifício da
excelente condutividade do cobre;
Desenho de Máquinas
ALUMÍNIO E SUAS LIGAS
Desenho de Máquinas
O Elemento Alumínio
• Símbolo Químico: Al
• Número Atômico: 13
• Peso Atômico: 26,98
• Densidade: 2,7 g/cm3 (BAIXA DENSIDADE)
• Estado Físico: Sólido
• Ponto de Fusão: 933,7 K (660oC)
• Ponto de Ebulição: 2792,0 K (2519oC)
Desenho de Máquinas
Densidade do Al
Desenho de Máquinas
O Alumínio • Metal branco brilhante;
• Leve,Dúctil, Maleável;
• Sofre pouca influência do ar (Excelente resistência à corrosão, conferida
pela camada protetora de óxido-Al2O);
• É o metal mais abundante da crosta terrestre;
• Não é encontrado livre, sempre na forma de alumina (Al2O3);
• Processamento ainda caro, mas fácil reciclagem;
• Pode atingir resistência mecânica similar a alguns aços na forma de ligas (Obs: Al puro (99,99%) tem baixa resistência mecânica).
Desenho de Máquinas
Propriedades Mecânicas, Químicas e Elétricas
• Leveza:
– Ex - no transporte, as embalagens
• Condutibilidade:
– Bom condutor elétrico e térmico
• Impermeabilidade e opacidade:
– Não permite a passagem de luz e umidade
• Alta relação resistência /peso:
– Bastante resistente em relação ao seu peso
• Beleza:
– Material nobre e limpo que não se deteriora com o tempo. Largamente
usado em confecções de peças para o lar.
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• Resistência à corrosão:
– Facilita a conservação e a manutenção
• Moldabilidade e soldabilidade: – Altamente maleável e dúctil, possibilitando formas adequadas aos mais
variados projetos.
• Resistência e dureza: – Excelente comportamento mecânico
• Reciclabilidade: – Depois de muitos anos de vida útil, o alumínio pode ser reciclado
Propriedades Mecânicas, Químicas e Elétricas
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Áreas aplicações alumínio e
produtos Os principais setores que consomem alumínio são:
• Bens de consumo
• Transporte
• Construção Civil
• Embalagens
• Indústria Elétrica
• Outros setores.
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• Bens de consumo – Utensílios domésticos, cadeiras e mesas de praia e jardim,
bicicletas, escadas, objetos de decoração e etc...
• Transportes – Furgões, nas carrocerias abertas, nos tanques rodoviários,
nos vagões ferroviários, nas carrocerias de ônibus e na
substituição de peças mais pesadas por peças mais leves
no setor automotivo.
• Construção Civil – Revestimentos internos e externos, telhas, divisórias, forros e
em muitos detalhes de concepções arquitetônicas modernas.
Áreas aplicações alumínio e
produtos
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• Embalagens – Fabricadas a partir de folhas e laminados, são empregadas
para os mais variados tipos de consumo, com o objetivo de
atender os mercados de produtos farmacêuticos, de
higiene e limpeza, produtos alimentícios e bebidas.
• Indústria Elétrica – Fios e cabos para utilização em linhas de transmissão de
grande porte e subtransmissão, cabos condutores para
distribuição aérea ou subterrânea e
instalações elétricas prediais e industriais.
Áreas aplicações alumínio e
produtos
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• Outros setores
– Indústrias de transformação, química em geral, papeleira,
metalúrgica e petroquímica, para produção de refratários,
revestimentos cerâmicos, abrasivos, vidros, porcelanas,
massas de polimento, tintas, retardantes de chama,
isoladores elétricos, pastilhas de freio, corantes e etc.
Áreas aplicações alumínio e
produtos
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A grande maioria dos produtos finais citados anteriormente
pertencentes as áreas de aplicação do alumínio advém
dos seguintes produtos semimanufaturados:
• Perfis extrudados
• Chapas e laminados
• Folhas
• Fios e Cabos
• Fundidos e Forjados
• Pastas e pó
• Aluminas especiais
Áreas aplicações alumínio e
produtos
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Perfis extrudados Chapas e laminados Folhas Fios e Cabos
Fundidos e Forjados Pastas e pó Aluminas especiais
Áreas aplicações alumínio e
produtos
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Áreas aplicações alumínio e
produtos
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Características do Al • O Alumínio não é ferromagnético, possui elevadas
condutividades térmica e elétrica, e é não-tóxico;
• Resistência à oxidação progressiva, formação de camada de óxido protetor que impede a progressão da deterioração do material;
• O alumínio com tratamentos e/ou elementos de liga se torna resistente à corrosão em meios mais agressivos;
• O alumínio também encontra aplicações em peças decorativas, graças à sua superfície brilhante e refletiva.
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Classificação do Alumínio • Conforme aplicação
– Ligas trabalhadas X X X X • Laminação;
• Forjamento;
– Ligas para fundição X X X . X
• Primeiro dígito: conforme o elemento de liga. O segundo e terceiro dígitos não possuem significado numérico, apenas identificam as
várias ligas no grupo.
O último dígito indica a forma do produto:
0 - indica peças fundidas;
1 - indica lingotes convencionais;
2 - indica lingotes com composições mais restritas que lingotes convencionais.
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ALUMÍNIO E SUAS LIGAS Série Composição Química Aplicações principais
1XXX Al comercialmente puro Contatos elétricos, Alclad
2XXX Al-Cu e Al-Cu-Mg Indústria aeronáutica
3XXX Al-Mn e Al-Mn-Mg Latas de bebidas. Panelas
4XXX Al-Si
Metal de adição para soldas.
Pistões forjados de motores
5XXX Al-Mg
Aplicações náuticas (navios e
barcos)
6XXX Al-Mg-Si
Perfis arquitetônicos.
Componentes automotivos
7XXX Al-Zn e Al-Zn-Mg Indústria aeronáutica
8XXX Outras ligas (Al-Li, Al-Fe...) Várias
Desenho de Máquinas
ALUMÍNIO E SUAS LIGAS Série Composição Química Aplicações principais
1XX.X
Al comercialmente
puro Contatos elétricos
2XX.X Al-Cu e Al-Cu-Mg Indústria aeronáutica
3XX.X Al-Si-Mg e Al-Si-Cu Várias
4XX.X Al-Si Pistões fundidos de motores
5XX.X Al-Mg Aplicações náuticas (navios e barcos)
6XX.X
Não existe este
sistema Não especificado por não existir este sistema
7XX.X Al-Zn e Al-Zn-Mg Indústria aeronáutica
8XX.X Al-Sn Várias, para ligas com baixo ponto de fusão
Desenho de Máquinas
ALUMÍNIO E SUAS LIGAS
Desenho de Máquinas
ALUMÍNIO E SUAS LIGAS
Série 1xxx
Série 3xxx - Al-Mn
Série 4xxx - Al-Si
Série 5xxx - Al-Mg
Trabalho mecânico Fundição
Tratáveis
termicamente
Não tratáveis termicamente –
endurecimento por encruamento
Série 2xxx - Al-Cu
Série 6xxx - Al-Mg-Si
Série 7xxx - Al-Zn Série 1xx.x - Al-puro
Série 2xx.x - Al-Cu
Série 3xx.x - Al-Si-Mg
.
.
.
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Tratamento térmico
• Alívio de tensões
• Recozimento para recristalização e homogeneização
• Solubilização
• Precipitação ou envelhecimento
Desenho de Máquinas
Tratamento térmico • Alívio de tensões:
- T= 130-150°C
- Tempo depende da espessura da peça.
• Recozimento p/ recristalização e homogeneização:
- T= 300-400°C
- Recristalização: para ligas laminadas, extrudadas
- Homogeneização: peças fundidas (para difundir os microconstituintes).
• Solubilização:
- Dissolve as fases microscópicas.
- Temperatura= depende da liga.
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Tratamento térmico
• Precipitação ou envelhecimento:
- Consiste na precipitação de outra fase, na forma de partículas extremamente pequenas e uniformemente distribuídas.
- Esta nova fase enrijece a liga.
- Após o envelhecimento o material terá adquirido máxima dureza e resistência.
- O envelhecimento pode ser natural ou artificial.
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Tratamento térmico
Solubilização
Resfriamento
em água
Precipitação
Ou envelhecimento que
pode ser natural ou artificial
A ppt se dá a
T ambiente
A ppt se dá
acima da T
Ambiente por
reaquecimento
Desenho de Máquinas
Alumínio comercialmente puro
• Série 1XXX
• Grau de Pureza 99,00%(1000) – 99,99%(1099)
• Elevada condutividade térmica e elétrica
• Baixa resistência mecânica
• Baixa resistência a corrosão
• Formação de uma camada de óxido de alumina
Desenho de Máquinas
Ligas Al-Cu
• Série 2XXX
• Conhecidas como DURALUMÍNIO
• Elevada resistência a tração
• Tratamento térmico de envelhecimento aumenta mais a resistência
• Resistência a corrosão baixa
• Conformabilidade e Soldabilidade restrita
• Acréscimo do Mg aumenta o endurecimento.
Desenho de Máquinas
Ligas Al-Mn
• Série 3XXX
• Não é endurecida por precipitação e sim por trabalho
mecânico
• Alta resistência mecânica
• Redução da Dutilidade e da susceptibilidade à corrosão
sobre tensão
• 3003 – Panelas
• 3004 – Latas para acondicionamento de bebidas
Desenho de Máquinas
Ligas Al-Si
• Série 4XXX
• Utilizadas como liga de fundição
• Silício confere à liga um aumento da fluidez do alumínio
líquido, permitindo melhor o fluxo através do molde
• Reduz porosidade, contração no resfriamento
• Melhora soldabilidade
• Reduz usinabilidade.
Desenho de Máquinas
Ligas Al-Mg
• Série 5XXX
• Melhor combinação entre resistência mecânica,
resistência a corrosão e ductilidade.
• Boa soldabilidade
• Usada em grande escala na Indústria Naval
Desenho de Máquinas
Ligas Al-Mg-Si
• Série 6XXX
• Facilidade de Extrusão (Elevada Dutilidade)
• Endurecimento por precipitação
• Mais usada comercialmente
• Potencial de aplicação na indústria automotiva
Desenho de Máquinas
Ligas Al-Zn
• Série 7XXX
• Endurecível por precipitação
• Níveis mais altos de resistência mecânica
• Baixa resistência a corrosão sobre tensão
• Principalmente usada na fabricação de aviões
• 7001 - maior resistência mecânica de todas as ligas.
Desenho de Máquinas
Ligas Al-Sn; Al-Li; Al-Fe
• Série 8XXX
• Grupo que engloba as outras ligas não pertencentes às
ligas anteriores
• Al-Li: mais baixa densidade
• Al-Sn: grande resistência a fadiga e boa resistência a
corrosão
Desenho de Máquinas
Ligas de Al para fundição: São ligas muito versáteis para fundição:
• Baixa viscosidade: > facilidade preencher molde;
• Baixa temperatura de fusão (uso de moldes metálicos);
• Elevado coeficiente de transferência de calor (ciclos de fundição
curtos);
• H2 tem solubilidade significativa em ligas de alumínio e seu teor
pode ser controlado pelos processos de desgaseificação;
• A maior parte das ligas de alumínio não apresenta tendências ao
fenômeno de trinca a quente;
• Não apresentam interações ou reações metal-molde bom
acabamento superficial após a fundição.
Desenho de Máquinas
Ligas de Al para fundição:
• Ligas Al-Cu (série 200): resistência mecânica, boa usinabilidade, resistência à corrosão. Aplicações: peças estruturais, carcaças e pistões para motores diesel;
• Ligas Al-Si (série 300): 90% das peças fundidas em alumínio são da série 300. resistência à corrosão, boa soldabilidade, mas são de usinagem difícil.
Aplicações: coletores de admissão, cabeçotes e blocos de motor, pistões e rodas automotivas, peças estruturais para a industria aeroespacial, bombas e carcaças;
• Ligas Al-Mg (série 500): elevada resistência à corrosão e excelente usinabilidade. Aplicação: peças estruturais para a industria química, de alimentos e naval;
• Ligas Al-Zn (série 700): características semelhantes às ligas da série 500;
• Ligas Al-Sn (série 800): boa usinabilidade e boas propriedades anti-fricção. Aplicações: mancais, buchas e bronzinas.
Desenho de Máquinas
Ligas de Al para fundição: • Ligas Al fundidas (acima de 660oC) tem alta solubilidade de H2.
No resfriamento, o H2 se segrega nas porções finais a serem
solidificadas porosidade interdendríticas (ruim para ductilidade
e fadiga).
• Degaseificação: a vácuo, ou borbulhamento de gás ativo (cloro),
borbulhamento gás inerte (Ar, N2)
Desenho de Máquinas
Ligas de Al para fundição:
Menor qtde de H2
dissolvido
Desenho de Máquinas
Ligas de Al para fundição:
Processo de fundição sob pressão
(fundição por injeção)
Ligas 380 e 413;
Pressões de 100 a 200 Kgf/cm2;
Alta velocidade de vazamento;
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Ligas de Al para fundição:
Processo de fundição em coquilha por gravidade •Produção seriada;
•Turbulência no vazamento;
•Reduzir H2, usar Sb para reduzir poros, usar ligas de pequeno intervalo solidificação;
•Ligas 319, 355, 356, 359 360 380 e 413;
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Ligas de Al para fundição:
Processo de fundição por molde de areia
Molde: areia (sílica) e ligantes (bentonita) ou resinas
sintéticas;
Desenho de Máquinas
Ligas de Al para fundição:
Processo de fundição em baixa pressão
Desenho de Máquinas
Ligas de Al para fundição:
Processo de fundição de precisão
(processo de cera perdida ou microfusão)
Molde: lama cerâmica, à base de
zirconita e sílica coloidal, e
material refratário particulado
Desenho de Máquinas
Anodização
• Visa o aumento da película de oxido: Al2O3;
• Eletrólitos (ac. sulfúrico, oxálico, crômico) – Anodo: é a própria peça;
– Catodo: qualquer outro metal;
• Há reação do Al com o eletrólito a camada de óxido formada cresce do interior para o exterior;
• Com a formação desta camada de óxido, impermeável, na superfície da peça há um aumento da resistência à corrosão e também um aumento da resistência mecânica superficial.
Desenho de Máquinas
Anodização • O objetivo da anodização é
melhorar a estética das peças, isolá-las de corrente elétrica e protegê-las da corrosão e de qualquer outro fator externo (ar salino, fumaças industriais, etc.) podendo ser fosca ou brilhante.
• A espessura da camada, varia em função do tempo de anodização:
Espessura Aplicação
11 a 15µm Urbana/rural
16 a 20µm litorânea
21 a 25µm Industrial/m
arítima
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Temperatura
• Efeito da temperatura sobre o alumínio:
– a redução da temperatura leva a:
• aumento dos limites de resistência e de escoamento;
• ligeira redução no alongamento;
• a resistência ao impacto permanece praticamente inalterada até o
zero absoluto.
– o aumento da temperatura, por sua vez:
• provoca uma redução da resistência mecânica , não podendo ser
empregado para temperaturas acima de 150°C;
• em algumas ligas o limite de utilização é de 65°C.
Desenho de Máquinas
Exemplos de aplicações do Al • Espuma Metálica
Usam catalisador (para criar bolhas) e temperatura do forno adequado;
Leve o suficiente para flutuar na água, mantendo as características de resistência e
elasticidade
Aplicação: incrementar a espessura dos tubos da carroceria de ônibus, recheando-os com
espuma metálica, para melhorar a segurança em caso de acidente por tombo.
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Ligas de Magnésio
• Densidade: 1,7 g/cm3 (menor que do Al)
• Estrutura cristalina HC
• Baixo módulo: 45GPa;
• Deformação difícil (baixa deformação);
• Fabricação por fundição (ou def. a quente)
• Ponto Fusão: 651oC
• Aplicações: indústria aeronáutica, mísseis, substituição aos
plásticos de engenharia devido à rigidez e densidade
comparável, partes automóveis (volantes, colunas, rodas), etc.
Desenho de Máquinas
Ligas de Titânio
• Densidade: 4,5 g/cm3;
• Ponto de Fusão alto: 1668ºC;
• Elevada rigidez: E=107GPa;
• LRT: 1.400MPa;
• Dúcteis, fácil forjamento, usinagem e resistente à corrosão;
• Limitação: reatividade à altas temperaturas (requer processo
especiais beneficiam., fusão e fundição);
• Aplicações: próteses, implantes metálicos, estruturas de
aeronaves, veículos espaciais.
Desenho de Máquinas
• Metais refratários
– Nb, Mo, W, Ta.
– Altíssimo ponto de fusão (de 2468°C a 3410°C).
– Ligações atômicas extremamente fortes, alto módulo de
Young, resistência e dureza alta.
– Usados em filamentos de lâmpadas, cadinhos, eletrodos de
soldagem, etc...
• Super-ligas
– Ligas de Co, Ni ou Fe com Nb, Mo, W, Ta, Cr e Ti.
– Usados em turbinas de avião. Resistem a atmosferas
oxidantes a altas temperaturas.
Outras Ligas Não Ferrosas