2014411_214522_2014-04-07+-+aços+para+concreto+armado

22
2014-1 - Materiais de Construção I - Aço para Construção Civil 14 de abril de 2014 Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval 1 1 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I Aço para Concreto Armado e Concreto Protendido Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval [email protected] 2014-1 2 AÇO PARA CONCRETO ESTRUTURAL CONCRETO ARMADO – CA: É aquele que contém, normalmente, barras e fios de aço projetados levando-se em consideração que os dois materiais resistam juntos aos esforços. CONCRETO PROTENDIDO – CP: É aquele no qual, pela tração de cabos de aço, são introduzidas pré-tensões de tal grandeza e distribuição que as tensões de tração resultantes do carregamento são neutralizadas a um nível ou grau desejado. 3 TIPOS DE AÇO PARA CONCRETO ESTRUTURAL: Vergalhões e arames para concreto armado (barras e fios); Telas de aço soldado; Fios e cordoalhas para concreto protendido; Barras para concreto protendido; Fibras de aço. AÇO PARA CONCRETO ESTRUTURAL

Upload: alexandre-montenegro

Post on 24-Nov-2015

9 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

  • 2014-1 - Materiais de Construo I -Ao para Construo Civil

    14 de abril de 2014

    Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval 1

    1

    MATERIAIS DE CONSTRUO IAo para Concreto Armado e

    Concreto Protendido

    Prof. Eng. Luiz Gustavo [email protected]

    2014-1

    2

    AO PARA

    CONCRETO ESTRUTURAL

    CONCRETO ARMADO CA: aquele que contm, normalmente, barras e fios de ao projetados levando-se em considerao que os dois materiais resistam juntos aos esforos.CONCRETO PROTENDIDO CP: aquele no qual, pela trao de cabos de ao, so introduzidas pr-tenses de tal grandeza e distribuio que as tenses de trao resultantes do carregamento so neutralizadas a um nvel ou grau desejado.

    3

    TIPOS DE AO PARA CONCRETO ESTRUTURAL:Vergalhes e arames para concreto armado (barras e fios);Telas de ao soldado;Fios e cordoalhas para concreto protendido;Barras para concreto protendido;Fibras de ao.

    AO PARA

    CONCRETO ESTRUTURAL

  • 2014-1 - Materiais de Construo I -Ao para Construo Civil

    14 de abril de 2014

    Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval 2

    4

    VERGALHES DE AO:Vergalhes de ao so barras e fios caracterizados por categoria = limite de escoamento trao e classe = limite de resistncia mnima a ruptura.A NBR 7480:07 define:

    Barras: dimetro igual ou superior 5,0mm obtidos por laminao a quente, ou laminao quente e encruamento frio;Fios: dimetro igual ou inferior 10,0mm obtidos por trefilao de fio-mquina na categoria CA-60 ou em processo equivalente.

    AO PARA

    CONCRETO ESTRUTURAL

    5

    VERGALHES DE AO - CLASSIFICAO:CLASSE A: barras lisas obtidos por laminao a quente (sem encruamento frio);CLASSE B: barras torcidas ou com salincias transversais (mossas) obtidos por laminao a quente e encruamento frio;

    AO PARA

    CONCRETO ESTRUTURAL

    6

    VERGALHES DE AO - CATEGORIAS:Definida conforme resistncia mnima no limite de escoamento trao:

    AO PARA

    CONCRETO ESTRUTURAL

    NBR 7480:07

  • 2014-1 - Materiais de Construo I -Ao para Construo Civil

    14 de abril de 2014

    Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval 3

    7

    AO PARA

    CONCRETO ESTRUTURAL

    8

    VERGALHES DE AO - ESPECIFICAES:Definida conforme resistncia mnima no limite de escoamento trao:

    aquisio: ton e kg (peso usual), quantidade de barras (usual), feixe, feixe dobrado, rolo;

    dimetro nominal e categoria da barra ou do fio; Acabamento superficial: liso ou nervurado; comprimento da barra e sua tolerncia; marca comercial e/ou fabricante.

    AO PARA

    CONCRETO ESTRUTURAL

    9

    VERGALHES DE AO - ESPECIFICAES:Bitolas de vergalhes disponveis para compra:

    AO PARA

    CONCRETO ESTRUTURAL

    CA-50

    CA-60

  • 2014-1 - Materiais de Construo I -Ao para Construo Civil

    14 de abril de 2014

    Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval 4

    10

    VERGALHES DE AO VERIFICAO E ACEITAO:Defeitos:As barras e os fios de ao destinados a armadura para concreto armado devemser isentos de defeitos prejudiciais. Uma oxidao do produto pode seradmitida, quando for uniforme, leve e superficial.

    Nota: O grau de oxidao permitido caracterizado quando, aps sua remoo comum tecido grosseiro ou escova qualquer, no fiquem evidncias de pontoslocalizados de corroso. Em caso de dvida quanto gravidade do dano, o materialdeve ser submetido a ensaios para a comprovao de suas propriedadesmecnicas.

    Massa e tolerncia:A massa real das barras deve ser igual sua massa nominal, com tolerncia de6% para dimetro nominal igual ou superior a 10,0, e de 10% para dimetronominal inferior a 10,0. Para os fios, essa tolerncia de 6%

    Nota: A densidade linear de massa da barra ou do fio (em kg/m) obtida peloproduto da rea da seo nominal em m2 por 7850 kg/m3.

    Comprimento e tolerncia:O comprimento normal de fabricao das barras e fios de 11,0 m e atolerncia de comprimento de 9%. Permite-se a existncia de at 2% debarras curtas, porm de comprimento no inferior a 6,0 m.

    AO PARA

    CONCRETO ESTRUTURAL

    11

    AO PARA

    CONCRETO ESTRUTURAL

    Tabelas de compensao de barras de

    ao

    12

    VERGALHES DE AO SISTEMA CORTE E DOBRA:O servio de corte e dobra de ao um sistema que dispensa a asatividades de corte e dobra manuais no canteiro de obras. Estatecnologia elimina o desperdcio, que nas prticas convencionais podechegar a 15%, proporcionando maior produtividade, economia decustos e qualidade.Com a automao completa do processo, utilizando mquinas deltima gerao, o servio garante preciso nos cortes de ao e apossibilidade de dobras emdiversos formatos e medidas.

    AO PARA

    CONCRETO ESTRUTURAL

  • 2014-1 - Materiais de Construo I -Ao para Construo Civil

    14 de abril de 2014

    Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval 5

    13

    VERGALHES DE AO SISTEMA CORTE E DOBRA:Vantagens:

    Reduo de custos diretos e indiretos com mo-de-obra; Diminuio na possibilidade de desvios ou roubos; Reduo de perdas por sobra de pontas; Preciso dimensional; Material dobrado conforme normas ABNT; Preciso dimensional; Material dobrado conforme normas ABNT

    Desvantagens: Gerenciamento das diferentes peas no canteiro mais

    complexo, pois em vez ter o material separado por bitola, ter que separ-las por elementos estruturas, bitolas, dimenses e formatos;

    Exige uma rea maior de armazenamento; Se, por erro de projeto ou planilhamento na fbrica, as peas

    chegam obra em dimenses erradas, no h tempo hbil para a empresa beneficiadora faa a reposio de novas peas.

    AO PARA

    CONCRETO ESTRUTURAL

    14

    VERGALHES DE AO SISTEMA CORTE E DOBRA:Especificaes:

    Envio do projeto estrutural para cotao de preos; Aquisio das trelias: peso (Kg, ton).

    Recebimento e Aceitao: Verificar se todas as peas esto sendo entregues na obra; Conferir as etiquetas; Conferir as listas de peas (fornecidas pela empresa).

    AO PARA

    CONCRETO ESTRUTURAL

    15

    VERGALHES DE AO ARMADURAS SOLDADAS:O desenvolvimento CA-50 soldvel foi feito para bitolas finas e mdias,6,3 mm, 8,0 mm, 10,0 mm e 12,5 mm, cujas bitolas representam cercade 80% do consumo total de barras retas e rolos de CA-50 no Brasil.

    O processo de fabricao do CA-50 soldvel (NBR 8965:85)consiste, basicamente, no resfriamento controlado utilizandogua, durante a laminao da superfcie do material, ao passoque, no processo de fabricao do CA- 50 no soldvel, aplicado o processo de resfriamento ao ar. O produto finalapresenta uma camada superficial de alta resistncia mecnicae um ncleo de alta ductilidade.

    A confeco de armadurassoldadas no canteiro deobra no recomendada.

    AO PARA

    CONCRETO ESTRUTURAL

  • 2014-1 - Materiais de Construo I -Ao para Construo Civil

    14 de abril de 2014

    Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval 6

    16

    VERGALHES DE AO ARMADURAS SOLDADAS:Mquinas robs de soldagem de armaduras

    AO PARA

    CONCRETO ESTRUTURAL

    17

    VERGALHES DE AO ARMADURAS SOLDADAS:Vantagens:

    maior produtividade da mo-de-obra; maior rigidez das peas e, portanto, maior facilidade de

    manuseio; melhor controle dos espaamentos dos estribos; racionalizao do canteiro de obras, com a disponibilizao dos

    espaos destinados montagem de armaduras: as entregas das armaduras pelas centrais de Corte e Dobra feita parceladamente, medida que a obra avana;

    maior rapidez na execuo da obra.

    AO PARA

    CONCRETO ESTRUTURAL

    18

    VERGALHES DE AO ARMADURAS SOLDADAS:Desvantagens:

    baixa densidade de carga no transporte necessidade de planejamento da soldagem: algumas armaduras

    ou barras de determinadas armaduras ou mesmo alguns pontos de cruzamento ou pontos de interseo de barras, em razo de dificuldades operacionais durante a montagem final na forma, no devem ser soldados;

    necessidade, em algumas obras, de equipamentos especiais, gruas, guinchos, etc., para descarregamento e/ou iamento das armaduras;

    a soldagem de armaduras no recomendada, por alguns calculistas brasileiros, nos casos em que a estrutura submetida a cargas dinmicas que podem provocar fratura do ao por fadiga na regio da solda. Essas situaes, entretanto, so em geral raras.

    AO PARA

    CONCRETO ESTRUTURAL

  • 2014-1 - Materiais de Construo I -Ao para Construo Civil

    14 de abril de 2014

    Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval 7

    19

    ARAME RECOZIDO (NBR 5589:12)Os Arames Recozidos so produzidos com ao de baixo teor de

    carbono atravs da trefilao do fio-mquina com posterior recozimento em fornos de tratamento trmico.

    So muito maleveis e fceis de usar emaplicaes que exigem dobras e/ou tores. So largamente utilizados na construo civil,principalmente para fixar armaduras deconcreto armado em obras de qualquer porte,e tambm na amarrao de peas industriais.Podem ser simples ou com fio duplo tranado.

    AO PARA

    CONCRETO ESTRUTURAL

    20

    ARAME GALAVANIZADO:Os Arames Galvanizados possuem uma Camada superficial de Zn

    para proteo contra a corrosoPodem ser:

    Liso; Ovalado (maior resistncia Trao); Farpado;

    AO PARA

    CONCRETO ESTRUTURAL

    21

    ARAME GALAVANIZADO PARA GABIES (NBR 8964:13): o arame obtido por trefilao e, em geral, zincado por imerso em

    banho de zinco fundido e definido pelo seu dimetro, massa da camada de zinco e resistncia a trao.

    Podem ser: Ao com baixo teor de carbono; Alumnio; Podem apresentar diversos tipos de revestimentos e proteo;

    AO PARA

    CONCRETO ESTRUTURAL

  • 2014-1 - Materiais de Construo I -Ao para Construo Civil

    14 de abril de 2014

    Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval 8

    AO PARACONCRETO ESTRUTURAL

    22

    TRELIAS METLICAS (NBR 14862:02):O sistema de lajes com trelias metlicas, comumentechamadas de lajes treliadas, surgiu e teve larga utilizao apartir da Segunda Guerra Mundial. Foi criado para superaralgumas deficincias que as lajes pr-moldadas convencionaisapresentavam.No Brasil, a difuso e o crescimento do uso de lajes treliadasse deram no incio da dcada de 90.

    AO PARACONCRETO ESTRUTURAL

    23

    TRELIAS METLICAS (NBR 14862:02):A trelia metlica uma estrutura formada por sistema deeletrofuso (caldeamento), de modo a formar duas treliasunidas pelo vrtice.As diagonais proporcionam rigidez ao conjunto e excelentescondies de transporte e manuseio.So confeccionadas com fios CA-60 (NBR 7480:07) , trefilado oulaminado a frio, com baixo teor de carbono e, portanto,soldveis, podendo a armadura ser lisa ou nervurada.

    comprimentos so padronizados de 8,0m, 10,0m e 12,0m; altura variveis entre 80 mm a 300 mm; classificadas mediante um cdigo, que corresponde

    bitola da armadura do banzo superior (S), das diagonais(D) e do banzo inferior (I).

    AO PARACONCRETO ESTRUTURAL

    24

    Principais armaes treliadas fornecidas no

    mercado

  • 2014-1 - Materiais de Construo I -Ao para Construo Civil

    14 de abril de 2014

    Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval 9

    AO PARACONCRETO ESTRUTURAL

    25

    TRELIAS METLICAS (NBR 14862:02):Em uma laje treliada, as armaduras constituintes da armaotreliada apresentam as seguintes caractersticas:

    o fio longitudinal superior (S): garante rigidez vigotadurante a concretagem da laje e pode colaborar comoarmadura de distribuio e/ou superior de trao(armadura negativa);

    as diagonais (D): colaboram como armadura resistente fora cortante, servem para promover uma grandeaderncia entre o concreto do elemento pr-moldado e oconcreto de capeamento;

    os fios longitudinais inferiores (I): colaboram comoarmadura resistenteao momento fletorpositivo;

    AO PARACONCRETO ESTRUTURAL

    26

    TRELIAS METLICAS (NBR 14862:02):Seo transversal tpica de uma laje treliada.

    AO PARACONCRETO ESTRUTURAL

    27

    TRELIAS METLICAS (NBR 14862:02):Vantagens:

    reduo ou at mesmo eliminao dos escoramentos,proporcionando economia de tempo, mo-de-obra e materiais;

    reduo da possibilidade do aparecimento de fissuras, pois hmaior aderncia entreas vigotas e oconcreto docapeamento;

    reduo do nmero de vigas e pilares, maiores vos ealvenarias dispostas diretamente laje;

    adaptam-se muito bem a qualquer sistema construtivo:estrutura de concreto armado, alvenaria estrutural, estruturametlica, lajes planas com ou sem capitis

  • 2014-1 - Materiais de Construo I -Ao para Construo Civil

    14 de abril de 2014

    Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval 10

    AO PARACONCRETO ESTRUTURAL

    28

    TRELIAS METLICAS (NBR 14862:02):Vantagens:

    facilita a execuo de nervuras (moldadas no local)perpendiculares s vigotas, obtendo nervuras de travamento emlajes unidirecionais e nervuras transversais em lajesbidirecionais:

    maior resistncia ao cisalhamento devido presena dasdiagonais que exercem a funo de estribos.

    AO PARACONCRETO ESTRUTURAL

    29

    TRELIAS METLICAS (NBR 14862:02):Esquemas de Montagem das Lajes Treliadas:

    Itens da Especificao: Aquisio das trelias: peso (Kg, ton), barras, m; Tipo de pea: abreviatura de armadura treliada (TR); Tipo de ao: CA60 (usual), CA50 acrescentar a letra A em

    seguida ao nmero indicativo da bitola correspondente; Altura: em centmetros, sem casas decimais; Dimetro dos aos que as compem (banzo superior, diagonais

    (sinusides) e banzo inferior, respectivamente) em mm, semcasas decimais;

    Comprimento das barras: em m;Ex.:TR8634 armadura treliada composta integralmente por aoCA60, com 8,0 cm de altura, banzo superior com 6,3 mm,diagonal (sinuside) com 3,4 mm e banzo inferior com 4,2 mm.

    30

    AO PARACONCRETO ESTRUTURAL

  • 2014-1 - Materiais de Construo I -Ao para Construo Civil

    14 de abril de 2014

    Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval 11

    AO PARACONCRETO ESTRUTURAL

    31

    TRELIAS METLICAS (NBR 14862:02):Com funo de espaador:Dcada de 90 > conceito de qualidade dos pisos industriais. Qualidade quanto s caractersticas de capacidade suporte, planicidade, nivelamento e resistncia ao desgaste tem sido cada vez mais considerada.A execuo dos pisos industriais com o correto posicionamento no s das armaduras que combatem retrao e resistem aos esforos solicitantes, geralmente em forma de telas soldadas, como tambm das barras de transferncia.

    AO PARACONCRETO ESTRUTURAL

    32

    TRELIAS METLICAS PLANA (NBR 14862:02):As trelias planas possuem barras longitudinais e diagonais com sees circulares e recobertas por uma capa de zinco, para utilizao em alvenarias de junta tradicional. Utilizao das trelias planas:A utilizao de alvenaria armada indicada como soluo em qualquer uma das seguintes situaes:

    recalques de base; fissuras; concentraes de tenses ao

    redor de vos livres de portase janelas;

    cargas pontuais; deformaes estruturais; cargas externas.

    Para todas as recomendaes de uso dos reforos trelia plana, indispensvel a utilizao de argamassa na vertical para assentamento dos blocos.

    AO PARACONCRETO ESTRUTURAL

    33

    TRELIAS METLICAS PLANA (NBR 14862:02):Caractersticas dimensionais*:

    O projeto da alvenaria reforada com trelia plana deve levar emconsiderao os esforos solicitantes a que essa alvenaria estarsubmetida, analisando-se as cargas verticais e de flexo decorrentesda ao do vento.

  • 2014-1 - Materiais de Construo I -Ao para Construo Civil

    14 de abril de 2014

    Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval 12

    AO PARACONCRETO ESTRUTURAL

    34

    TRELIAS METLICAS PLANA (NBR 14862:02):O nmero de fiadas armadas com trelia plana dever ser baseado emprojeto especfico de alvenaria, em que ser dimensionado de acordocom as caractersticas estruturais e arquitetnicas da edificao, almdo tipo de material, argamassa e condies de estabilidade da mesma.

    AO PARACONCRETO ESTRUTURAL

    35

    TELAS SOLDADAS (NBR 7481:90):Tela soldada uma armadura pr-fabricada, destinada a armarconcreto, em forma de rede de malhas, constituda de fios de aoCA60, nervurados longitudinais e transversais, sobrepostos esoldados em todos os pontos de contato (ns), por resistnciaeltrica.

    produzida a partir do fio mquina, com baixoteor de carbono, submetido ao processode trefilao, no qual, na prtica, ocorrero encruamento a frio do ao, tornando-omais resistente. O encruamento total feito por etapas, ou seja, redues sucessivasno dimetro do fio mquina.

    AO PARACONCRETO ESTRUTURAL

    36

    TELAS SOLDADAS (NBR 7481:90):Principais Utilizaes;

    Armao das lajes de edifcios; Pisos de concreto; Tabuleiro de pontes; Tubos de concreto armado com sees circulares e

    retangulares.

  • 2014-1 - Materiais de Construo I -Ao para Construo Civil

    14 de abril de 2014

    Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval 13

    AO PARACONCRETO ESTRUTURAL

    37

    TELAS SOLDADAS (NBR 7481:90):Principais Vantagens:

    Praticidade e rapidez na armao; Otimizao de mo-de-obra nesta etapa; Reduz do prazo de entrega do empreendimento; Economia de custos diretos dos canteiros de obras.

    AO PARACONCRETO ESTRUTURAL

    38

    TELAS SOLDADAS (NBR 7481:90):Definies;Largura em metro (m), corresponde ao comprimento total do fio transversal com relao ao sentido de fabricao;Comprimento em metro (m), corresponde ao comprimento total do fio longitudinal com relao ao sentido de fabricao;Espaamento Longitudinal em centmetro (cm), a distncia medida entre os eixos de dois fios longitudinais;Espaamento Transversal em centmetro (cm), a distncia medida entre os eixos de dois fios transversais;Franja Longitudinal em centmetro (cm), a extremidade que sobra aps o ltimo fio transversal soldado, com comprimento igual metade do espaamento transversal;Franja Transversal em centmetro (cm), a extremidade que sobra aps o ltimo fio longitudinal soldado, com comprimento igual a 2,5 cm;Malha em centmetro (cm), a figura geomtrica (retngulo ou quadrado) formada pela interseo de pares de fios ortogonais;

    AO PARACONCRETO ESTRUTURAL

    39

    TELAS SOLDADAS (NBR 7481:90):Caractersticas Geomtricas;As bitolas dos fios CA-60 empregados nas telas soldadas vo entre3,4mm e 12,0mm, com grande quantidade de valores intermedirios.

  • 2014-1 - Materiais de Construo I -Ao para Construo Civil

    14 de abril de 2014

    Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval 14

    AO PARACONCRETO ESTRUTURAL

    40

    TELAS SOLDADAS (NBR 7481:90):Tipos de Telas Soldadas com MALHAS QUADRADAS; tipo Q por metro da armadura longitudinal igual seo por metro da

    armadura transversal, usualmente com malha quadrada, e ao CA-60; tipo L seo por metro da armadura longitudinal maior que a seo por

    metro da armadura transversal, usualmente com malha retangular e ao CA-60;

    tipo T seo por metro da armadura transversal maior que a seo por metro da armadura longitudinal, usualmente com malha retangular e ao CA-60;

    tipo QA seo por metro da armadura longitudinal igual seo por metro da armadura transversal, usualmente com malha quadrada e ao CA-50B;

    tipo LA seo por metro da armadura longitudinal maior que a seo por metro da armadura transversal, usualmente com malha retangular e ao CA-50B;

    tipo TA seo por metro da armadura transversal maior que a seo por metro da armadura longitudinal, usualmente com malha retangular; ao CA-50B.

    AO PARACONCRETO ESTRUTURAL

    41

    TELAS SOLDADAS (NBR 7481:90):Tipos de Telas Soldadas com MALHAS QUADRADAS:Telas soldadas utilizadas na confeco dos tubos: tipo PB para armao de tubos de encaixe tipo ponta e bolsa; ao CA-

    60; tipo MF para armao de tubos de encaixe tipo macho e fmea; ao CA-

    60; tipo PBA para armao de tubos de encaixe tipo ponta e bolsa; ao CA-

    50B; tipo MFA para armao de tubos de encaixe tipo macho e fmea; ao

    CA-50B.As telas soldadas tambm podero ser produzidas com tamanhos, fios eespaamentos diferenciados para atender a situaes isoladas de grandesobras que envolvam expressivos volumes de ao. Essas telas soconsideradas especiais e so identificadas com a letra E antecedendo asletras Q, T, L, ex. EQ138.Para completar a designao das telas utilizada uma numerao que exprimea rea de ao expressa em mm/m.

    AO PARACONCRETO ESTRUTURAL

    TELAS SOLDADAS (NBR 7481:90):Principais telas soldadas oferecidas pelo mercado:

  • 2014-1 - Materiais de Construo I -Ao para Construo Civil

    14 de abril de 2014

    Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval 15

    AO PARACONCRETO ESTRUTURAL

    TELAS SOLDADAS (NBR 7481:90):Principais telas soldadas oferecidas pelo mercado:

    AO PARACONCRETO ESTRUTURAL

    TELAS SOLDADAS (NBR 7481:90):Principais telas soldadas oferecidas pelo mercado:

    AO PARACONCRETO ESTRUTURAL

    45

    TELAS SOLDADAS (NBR 7481:90):Itens da Especificao:

    Aquisio das telas: unidades (painel ou rolos); Tipo de pea: painel ou rolo; Dimenses: largura e comprimento; Tipo de ao: CA60 (usual), CA50; Espaamento entre barras: em cm longitudinal x transversal; Dimetro dos fios: em mm longitudinal x transversal; Seo de ao: mm/m longitudinal x transversal; Peso: por m ou pea.

  • 2014-1 - Materiais de Construo I -Ao para Construo Civil

    14 de abril de 2014

    Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval 16

    AO PARACONCRETO ESTRUTURAL

    46

    TELAS SOLDADAS GALVANIZADAS (NBR 7481:90):A utilizao de telas soldadas como componentes de ligao nasinterfaces entre alvenaria e pilar associado ou no ao sistema, previneo surgimento de fissuras indesejveis nessas regies. Tambm podemser utilizadas para amarrao entre alvenarias, dispensando atradicional amarrao entre blocos, aumentando a produtividade eracionalizando o servio.

    AO PARACONCRETO ESTRUTURAL

    47

    TELAS SOLDADAS GALVANIZADAS (NBR 7481:90):As telas eletrosoldadas galvanizadas semi-rgidas so recomendadaspara aplicao nas regies de estrutura e de interface da estruturacom a alvenaria. Contribuem para a absoro das tensesprovenientes da dilatao e retrao do revestimento de argamassa,evitando a fissurao, garantindo melhor aderncia ao chapisco econtribuindo para minimizar os efeitos de cisalhamento nosrevestimentos.

    AO PARACONSTRUO CIVIL

    48

    AO PARA CONCRETO PROTENDIDO:As cordoalhas e fios para concreto protendido tm sua origem em fio-mquina produzido com matria prima especial, com baixssimosnveis de impurezas .Outra caracterstica principal do ao para protenso que o destacafundamentalmente dos demais aos destinados s estruturas deconcreto a sua composioqumica, onde o elemento maisdiferente e elevado o carbono,o qual confere ao ao inicialmenteuma grande resistncia.

  • 2014-1 - Materiais de Construo I -Ao para Construo Civil

    14 de abril de 2014

    Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval 17

    49

    AO PARACONSTRUO CIVIL

    AO PARACONSTRUO CIVIL

    50

    AO PARA CONCRETO PROTENDIDO:Podem ser:Fios (NBR 7482:08): fio nico para pistas de protenso ou para tirantesem solo ou rocha, esse fio recebe ao final da mquina de trefilao, umentalhe que serve para aumentar efetivamente a aderncia do ao aoconcreto;Cordoalhas (NBR 7483:08): formada por um conjunto de fios (trs ousete) entrelaados.

    AO PARACONSTRUO CIVIL

    51

    AO PARA CONCRETO PROTENDIDO FIOS:Classificao Quanto Resistncia Trao:Conforme a resistncia trao, os fios classificam-se em duas categorias para cada dimetro nominal, conforme o comportamento na relaxao, os fios:

    a) relaxao normal (RN) possui tratamento trmico em banho dechumbo chamado alvio de tenses, que produz o ao que ficacom relaxao normal (RN), ou aliviado;b) relaxao baixa (RB) possui tratamento termomecnico chamado de estabilizao , onde o ao colocado em mquina que o traciona e ao mesmo tempo o aquece, produzindo o ao conhecido como estabilizado ou de relaxao baixa (RB).

  • 2014-1 - Materiais de Construo I -Ao para Construo Civil

    14 de abril de 2014

    Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval 18

    AO PARACONSTRUO CIVIL

    52

    AO PARA CONCRETO PROTENDIDO:Classificao Quanto Resistncia Trao:

    AO PARACONSTRUO CIVIL

    53

    AO PARA CONCRETO PROTENDIDO:Classificao Quanto Resistncia Trao:

    AO PARACONSTRUO CIVIL

    54

    AO PARA CONCRETO PROTENDIDO - FIOS:Especificaes Tcnicas:

    quantidade: em peso (kg ou ton), ou rolos; dimetro nominal do fio, em mm; categoria e relaxao; acabamento da superfcie (lisa ou entalhada); marca comercial ou fabricante; acondicionamento e embalagem;

  • 2014-1 - Materiais de Construo I -Ao para Construo Civil

    14 de abril de 2014

    Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval 19

    AO PARACONSTRUO CIVIL

    55

    AO PARA CONCRETO PROTENDIDO CORDOALHAS:Classificao conforme o nmero de fios:

    a) cordoalha de trs fios cordoalha constituda de trs fios do mesmo dimetro nominal, encordoados juntos, numa forma helicoidal, com um passo uniforme. A cordoalha deve ser produzida com fios do mesmo dimetro nominal, firmemente encordoados com um passo de 12 a 16 vezes o dimetro nominal da cordoalha.

    b) cordoalha de sete fios cordoalha constituda de seis fios de mesmodimetro nominal, encordoados juntos, numa forma helicoidal, comum passo uniforme, em torno de um fio central. A cordoalha deve ter ofio central com dimetro nominal pelo menos 2% maior do que o dosfios externos. Os seis fios externos devem ser firmemente dispostosem torno do fio central, com um passo de 12 a 16 vezes o dimetronominal da cordoalha.

    Classificao Quanto Resistncia Trao:a) categoria CP-190;b) categoria CP-210.

    As cordoalhas de trs e sete fios so produzidassempre na condio de relaxao baixa

    AO PARACONSTRUO CIVIL

    56

    AO PARA CONCRETO PROTENDIDO CORDOALHAS:

    AO PARACONSTRUO CIVIL

    57

    AO PARA CONCRETO PROTENDIDO CORDOALHAS:

  • 2014-1 - Materiais de Construo I -Ao para Construo Civil

    14 de abril de 2014

    Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval 20

    AO PARACONSTRUO CIVIL

    58

    AO PARA CONCRETO PROTENDIDO CORDOALHASENGRAXADAS E PLASTIFICADAS:Trazida para o Brasil em 1997, tornou-se a razo da desmistificao dadificuldade de se fazerem obras protendidas: pela sua simplicidade deaplicao e praticidade do sistema de protenso, tornou vivel aprotenso leve de pequenas obras e vos menores. composta porcordoalha comum (que tem as mesmas caractersticas do quadroanterior), que recebe camada de graxa protetora contra a corroso edepois ganha uma capa plstica extrudada contnua (bainha plstica)em todo o seu comprimento.

    59

    AO PARACONSTRUO CIVIL

    AO PARACONSTRUO CIVIL

    60

    AO PARA CONCRETO PROTENDIDO CORDOALHASESPECIAIS PARA PONTES ESTAIADAS:As pontes estaiadas tm seus tabuleiros suspensos por cabosinclinados compostos por nmero variado de cordoalhas especiais.Elas so especiais porque tm cuidados especiais de fabricao, queas fazem suportar ensaio individual de fadiga a 2.000.000 de ciclos.Recebem tambm trs camadas de proteo contra a corroso:galvanizao a fogo, cera de petrleo e camada de 2 mm de polietilenode alta densidade (PEAD).

  • 2014-1 - Materiais de Construo I -Ao para Construo Civil

    14 de abril de 2014

    Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval 21

    AO PARACONSTRUO CIVIL

    61

    AO PARA CONCRETO PROTENDIDO - CORDOALHAS:Especificaes Tcnicas:

    quantidade: em peso (kg ou ton), ou rolos; Designao nmero de fios da cordoalha, categoria (190 ou

    210), relaxao (RB); dimetro nominal da cordoalha, em milmetros; nmero de identificao do rolo; massa lquida dos lances, em quilogramas. marca comercial ou fabricante; acondicionamento e embalagem;

    AO PARACONSTRUO CIVIL

    62

    PREGOS:Os pregos para a construo civil so confeccionados com aramegalvanizado e podem ser:

    prego comum com cabea utilizado para fixao em geral; prego comum com duas cabeas utilizado para fixao de

    estruturas temporrias (frmas) pois impede danos na madeiraquando da desmontagem da estrutura;

    prego comum sem cabea (marceneiro) fixao em geral; prego retorcido com cabea vedante (telheiro) utilizado para fixao de telhascom pequena ondulao; prego retorcido com ou sem cabea utilizado para fixao de madeiras deAlta densidade; prego tacos utilizado para fixao de tacos;

    AO PARACONSTRUO CIVIL

    63

    PREGOS:

    Prego Telheiro Prego Retorcidocom cabea

    Prego Comumduas cabeas

    Prego Tacos

  • 2014-1 - Materiais de Construo I -Ao para Construo Civil

    14 de abril de 2014

    Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval 22

    AO PARACONSTRUO CIVIL

    64

    PREGOS:Medidas Utilizadas (Nomenclatura): JP (jaule de Paris)x LPP (linha de polegada portuguesa 1LPP=2,3mm).

    AO PARACONSTRUO CIVIL

    65

    PREGOS:Medidas Utilizadas (Nomenclatura): JP (jaule de Paris)x LPP (linha de polegada portuguesa 1LPP=2,3mm).

    Ver tipos e bitolas de pregos materialno portal: Pregos Gerdau.pdf