2012.01.27 - fasc - crianças abrigadas pela fasc apresentam-se no forinho

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19/11/2014 FASC http://www2.portoalegre.rs.gov.br/fasc/default.php?p_noticia=149282&CRIANCAS+ABRIGADAS+PELA+FASC+APRESENTAM-SE+NO+FORINHO# 1/1 27/01/2012 Foto: Renata Fernandes/Divulgação PMPA Meninos de 13 a 15 anos apresentaram show de rap crianca_e_adolescente Crianças abrigadas pela Fasc apresentam-se no Forinho Crianças e adolescentes do Abrigo Residencial 7 (AR 7) - ex-Casa de Acolhimento, no Bairro Santo Antonio, deram espetáculo na tarde da quinta-feira, 26, no Armazém 7 do Cais do Porto, onde ocorre o Forinho, do Fórum Social Temático. A iniciativa, da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) mostrou o trabalho de educadores sociais que ministram aulas de Produção Musical aos meninos. “As crianças criam letras, conforme sua realidade e conosco elaboram as músicas e vão formando o ritmo. Nosso objetivo é trabalhar em grupo os valores de amizade, respeito, solidariedade, paciência, para promover a inclusão social e levá-los a pensar na possibilidade de uma carreira”, diz Vinicius Lummertz, educador social do AR 7. O equipamento de som preparado como nos grandes shows, tudo pronto, no palco, para receber seis meninos, dos 13 aos 15 anos. Começa a apresentação das criações, em ritmo de rap, com a realidade por eles vivida, sentida e mostrada aos presentes: “Eu tava na parada/ esperando o buzum/ passou um menino catando papelão. Eu disse não faz isso/ Casa de Acolhimento te dá educação. Casa de Acolhimento/ Lugar de crescimento/ lugar de amor, repeito e união. Casa de Acohimento/ Um lugar para se viver/ sem bater/ Violência Nunca Mais, Casa de Acolhimento/ Nós queremos ser feliz". O auditório coberto, instalado no passeio entre o Armazém do Cais e o Guaíba, teve a presença dos meninos e do restante do grupo acolhido no Abrigo Residencial. As histórias de vida de cada um são semelhantes, a maioria vindos de famílias desestruturadas que resultam em crianças em situação de vulnerabilidade social, que acabam no AR 7. Muitos se identificam de tal maneira que se vêem como uma família. É o caso de A. S., de 13 anos, que foi para uma Casa Lar e não se adaptou, voltou para o Abrigo, onde se sente melhor: ”Parece que sou o mais novo da turma pelo tempo, porque estou há dois meses, mas já tinha passado por aqui e voltei”, conta. Portal da Prefeitura do Municipio de Porto Alegre. Página desenvolvida pela PROCEMPA

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Page 1: 2012.01.27 - FASC - crianças abrigadas pela fasc apresentam-se no forinho

19/11/2014 FASC

http://www2.portoalegre.rs.gov.br/fasc/default.php?p_noticia=149282&CRIANCAS+ABRIGADAS+PELA+FASC+APRESENTAM-SE+NO+FORINHO# 1/1

27/01/2012

Foto: Renata Fernandes/Divulgação PMPA

Meninos de 13 a 15 anos apresentaram show de rapcrianca_e_adolescente

Crianças abrigadas pela Fasc apresentam-se no Forinho

Crianças e adolescentes do Abrigo Residencial 7 (AR 7) - ex-Casa de Acolhimento, no Bairro SantoAntonio, deram espetáculo na tarde da quinta-feira, 26, no Armazém 7 do Cais do Porto, onde ocorreo Forinho, do Fórum Social Temático. A iniciativa, da Fundação de Assistência Social e Cidadania(Fasc) mostrou o trabalho de educadores sociais que ministram aulas de Produção Musical aosmeninos. “As crianças criam letras, conforme sua realidade e conosco elaboram as músicas e vãoformando o ritmo. Nosso objetivo é trabalhar em grupo os valores de amizade, respeito, solidariedade,paciência, para promover a inclusão social e levá-los a pensar na possibilidade de uma carreira”, dizVinicius Lummertz, educador social do AR 7.

O equipamento de som preparado como nos grandes shows, tudo pronto, no palco, para receber seismeninos, dos 13 aos 15 anos. Começa a apresentação das criações, em ritmo de rap, com a realidadepor eles vivida, sentida e mostrada aos presentes: “Eu tava na parada/ esperando o buzum/ passou ummenino catando papelão. Eu disse não faz isso/ Casa de Acolhimento te dá educação. Casa deAcolhimento/ Lugar de crescimento/ lugar de amor, repeito e união. Casa de Acohimento/ Um lugarpara se viver/ sem bater/ Violência Nunca Mais, Casa de Acolhimento/ Nós queremos ser feliz".

O auditório coberto, instalado no passeio entre o Armazém do Cais e o Guaíba, teve a presença dosmeninos e do restante do grupo acolhido no Abrigo Residencial. As histórias de vida de cada um sãosemelhantes, a maioria vindos de famílias desestruturadas que resultam em crianças em situação devulnerabilidade social, que acabam no AR 7. Muitos se identificam de tal maneira que se vêem comouma família. É o caso de A. S., de 13 anos, que foi para uma Casa Lar e não se adaptou, voltou para oAbrigo, onde se sente melhor: ”Parece que sou o mais novo da turma pelo tempo, porque estou hádois meses, mas já tinha passado por aqui e voltei”, conta.

Portal da Prefeitura do Municipio de Porto Alegre. Página desenvolvida pela PROCEMPA