200215 - artigo jornal sol - sport club angrense - toronto

1
20 de Fevereiro de 2015 SOL PORTUGUÊS I PORTUGUESE SUN COMUNIDADE EM FOCO 13 Sport Club Angrense de Toronto: "Ninguém levou a mal" a festa de Carnaval Por Isabel Alves Sol Português Diz a sabedoria popu- lar que "no Carnaval, nin- guém leva a mal", s endo esta uma importante oca- sião festiva em Portugal e celebrada de forma distinta muito particularmente na ilha Terceira, onde assume maiores proporções. Em todo o arquipéla- go, porém, e à semelhança de outras regiões do paí s, as tradições ligadas a esta época são únicas, sendo habitualmente celebradas do por Entrudo, a quadra !ando em autênticos teatros tem um papel primordial populares, divertidos ou também no calendário de sérios, que abordam fes tividade s nos Açore s, temáticas de interes se pú- blico. À semelhança de mui- tas outras tradições portu- gue sas, também estas de- signadas danças de Carna- val - ma s que são tão mais do que isso - se podem ob- servar na cidade Toronto , num ritual em que por esta época os diferentes grupos que as interpretam desfilam de clube em clube, apre- sentando à comunidade a obra que prepararam para esse ano. Na noite de sábado (14) passado, o Sport Club Angrense de Toronto abriu as suas portas para receber vários destes grupos de dan- ças e cânticos populares , aproveitando também para celebrar a festa dos Namo- rados, que se estava em Dia dedicado São Valentim. Cerca de centena e meia de pessoas reuniram- se no salão de festas da co- lectividade para contempla- rem os diferentes grupos de danças que iam e vinham ao longo da noite. À boa maneira carna- valesca, não faltaram a mú- sidente das festas de Car- a fazer um doutoramento na naval desta colectividade e universidade de Toronto, 25 anos envolvido na aproveitou para matar sau- Direcção do clube, coube o dades da terra natal e dei- papel de apresentador; e xou algumas palavras de assim foi que logo a abrir o apresso e consideração pela serão introduziu o grupo de iniciativa. Bailinho representativo do Em traços gerais, o Lu sitânia e da Banda do oradorfezreferênciaaotra- Senhor Santo Cristo. balho que tem vindo a de- Numa actuação con- senvolvernos último s anos, junta e bastante colorida, o com o intuito de "promul- grupo interpretou um enre- gar, divulgar e patrocinar" do intitulado pá, vamos a cultura açoriana e portu- à Terceira", tendo como guesa, à semelhança dos mestre da dança Casimiro clubes e associações espa- Ribeiro. lhados pela comunidade "Tia Santa" foi o tema portuguesa. abordado pelo segundo gru- Com saudades, recor- po a subir ao palco, o Clube dos Velhos, numa peça com um divertido enredo, escri- to por José Fernandes, que muito alegrou o público. Da Irmandade do Imi- grante veio a reprodução de uma sala de aula, para as- sim abordar o tema "A luz do século XXI" . Tendo como mestre Ronaldo Homem, esta foi uma peça em que o peque- no Brian Nunes, de sete anos, deslumbrou o públi- co com a sua dança de pan- deiro. dou a infância quando, com seis anos, participou pela primeira vez num grupo de danças carnavalescas, ten- do actuado como mestre numa dança de pandeiro. Entretanto,já com três grupos de dança idos nessa noite de folia carnavalesca, eram ainda esperados ou- tros tantos, com duas dan- ças vindas de Mississauga e uma do Clube Graciosa de Toronto. No decorrer das festi- sica, o teatro, os homens vidades, Ruben vestidos de mulher e as dan- Bettencourt, um jovem gui- ças de pandeiro. tarrista clássico, natural da Na espera dos grupos, o público não arredava pé da sala, aproveitando para desfrutar de um bailinho de Carnaval, abrilhantado com a música do DJ Ali Stars que passou animados temas e fez a pista encher- s e. A Luís Medeiros , pre- ilha Terceira e actualmente Segundo referiu à nos- sa reportagem Lúcia Medeiros, as designadas danças de Carnaval e da Páscoa são momentos par- ticularmente importantes para esta associação que, regra geral , enche a casa nestes eventos. Ao contrário de ou- tros anos, porém, a colecti- vidade não apresentou o seu próprio grupo de dança e a s ecretária-geral reconhece que o Angrense atravessa uma situação complicada, com falta de jovens e adul- to s intere s sados em voluntariarem-se para co- laborar com a instituição. Ainda assim, Lúcia Medeiros enche o rosto com um sorriso ao falar da parca equipa de trabalho respon- sável pela Direcção do clu- be. Constituída por ape- nas seis elementos, é, como referiu, um grupo pequeno mas que faz jus à máxima portuguesa: "somos poucos , mas somos bons ".

Upload: ruben-bettencourt

Post on 24-Dec-2015

10 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

200215 - Artigo Jornal Sol - Sport Club Angrense - Toronto

TRANSCRIPT

Page 1: 200215 - Artigo Jornal Sol - Sport Club Angrense - Toronto

20 de Fevereiro de 2015 SOL PORTUGUÊS I PORTUGUESE SUN

COMUNIDADE EM FOCO 13

Sport Club Angrense de Toronto:

"Ninguém levou a mal" a festa de Carnaval Por Isabel Alves Sol Português

Diz a sabedoria popu­lar que "no Carnaval , nin­guém leva a mal", sendo esta uma importante oca­sião festiva em Portugal e celebrada de forma distinta

muito particularmente na ilha Terceira, onde assume maiores proporções.

Em todo o arquipéla­go, porém, e à semelhança de outras regiões do país , as tradições ligadas a esta época são únicas, sendo habitualmente celebradas

do por Entrudo , a quadra !ando em autênticos teatros tem um papel primordial populares, divertidos ou também no calendário de sérios, que abordam fe stividade s nos Açore s , temáticas de interes se pú-

blico. À semelhança de mui­

tas outras tradições portu­guesas, também estas de­signadas danças de Carna­val - mas que são tão mais do que isso - se podem ob­servar na cidade Toronto , num ritual em que por esta época os diferentes grupos que as interpretam desfilam de clube em clube, apre­sentando à comunidade a obra que prepararam para esse ano.

Na noite de sábado (14) passado, o Sport Club Angrense de Toronto abriu as suas portas para receber vários destes grupos de dan­ças e cânticos populares, aproveitando também para celebrar a festa dos Namo­rados, já que se estava em Dia dedicado São Valentim.

Cerca de centena e meia de pessoas reuniram­se no salão de festas da co­lectividade para contempla­rem os diferentes grupos de danças que iam e vinham ao longo da noite.

À boa maneira carna­valesca, não faltaram a mú-

sidente das festas de Car- a fazer um doutoramento na naval desta colectividade e universidade de Toronto, há 25 anos envolvido na aproveitou para matar sau­Direcção do clube, coube o dades da terra natal e dei­papel de apresentador; e xou algumas palavras de assim foi que logo a abrir o apresso e consideração pela serão introduziu o grupo de iniciativa. Bailinho representativo do Em traços gerais, o Lu sitânia e da Banda do oradorfezreferênciaaotra­Senhor Santo Cri sto. balho que tem vindo a de-

Numa actuação con- senvolvernos últimos anos, junta e bastante colorida, o com o intuito de "promul­grupo interpretou um enre- gar, divulgar e patrocinar" do intitulado " É pá, vamos a cultura açoriana e portu­à Terceira", tendo como guesa, à semelhança dos mestre da dança Casimiro clubes e associações espa­Ribeiro. lhados pela comunidade

"Tia Santa" foi o tema portuguesa. abordado pelo segundo gru- Com saudades, recor-

po a subir ao palco, o Clube dos Velhos, numa peça com um divertido enredo, escri­to por José Fernandes, que muito alegrou o público.

Da Irmandade do Imi­grante veio a reprodução de uma sala de aula, para as­sim abordar o tema " A luz do século XXI" .

Tendo como mestre Ronaldo Homem, esta foi uma peça em que o peque­no Brian Nunes, de sete anos , deslumbrou o públi­co com a sua dança de pan­deiro.

dou a infância quando, com seis anos, participou pela primeira vez num grupo de danças carnavalescas, ten­do actuado como mestre numa dança de pandeiro.

Entretanto,já com três grupos de dança idos nessa noite de folia carnavalesca, eram ainda esperados ou­tros tantos , com duas dan­ças vindas de Mississauga e uma do Clube Graciosa de Toronto.

No decorrer das festi­sica, o teatro, os homens vidades, Ruben vestidos de mulher e as dan- Bettencourt, um jovem gui­ças de pandeiro. tarrista clássico, natural da

Na espera dos grupos, o público não arredava pé da sala, aproveitando para desfrutar de um bailinho de Carnaval, abrilhantado com a música do DJ Ali Stars que passou animados temas e fez a pi sta encher-se. A Luís Medeiros, pre- ilha Terceira e actualmente

Segundo referiu à nos­sa reportagem Lúcia Medeiros, as designadas danças de Carnaval e da Páscoa são momentos par­ticularmente importantes para esta associação que, regra geral, enche a casa nestes eventos.

Ao contrário de ou-

tros anos, porém, a colecti­vidade não apresentou o seu próprio grupo de dança e a secretária-geral reconhece que o Angrense atravessa uma situação complicada, com falta de jovens e adul­to s intere s sados em voluntariarem-se para co­laborar com a instituição.

Ainda assim, Lúcia Medeiros enche o rosto com um sorriso ao falar da parca equipa de trabalho respon­sável pela Direcção do clu­be.

Constituída por ape­nas seis elementos, é, como referiu , um grupo pequeno mas que faz jus à máxima portuguesa: "somos poucos, mas somos bons".

rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce
rubenbettencourt
Realce