20 anos após a eco 92, o brasil é novamente o foco de ...– mas ana, eu não tenho dinheiro –...

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NESTA EDIÇÃO: SAIBA MAIS SOBRE O PROJETO DA ESTAÇÃO DE METRÔ DA PUC Vem aí a Rio +20 20 anos após a ECO 92, o Brasil é novamente o foco de todas as atenções mundiais em torno do desenvolmimento sustentável. Informes do segundo encontro carIoca de cotIstas e Pro-unIstas DCE PUC-RIO CONFIRA A PRESTAÇÃO DE CONTAS

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Page 1: 20 anos após a ECO 92, o Brasil é novamente o foco de ...– Mas Ana, eu não tenho dinheiro – disse. – Eu tenho. – Mas eu não quero ele, quero você. – Eu sei, mas vamos

NESTA EDIÇÃO:

SAIBA MAIS SOBRE O PROJETO DA ESTAÇÃO DE METRÔ DA PUC

Vem aí a Rio +20

20 anos após a ECO 92, o Brasil é novamente o foco de todas as atenções mundiais em torno do desenvolmimento sustentável.

Informes do segundo encontro carIoca de cotIstas e Pro-unIstas

DCE PUC-RIOCONFIRA A PRESTAÇÃO DE CONTAS

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EDITORIAL Conto para o meu amor por Bruno Aichinger

– Ana, preciso falar com você. Podemos nos encon-trar no parque?– Claro, meu amor.– Duas horas lá.– Combinado.

***

–Pela hora, achei que você não vinha – Ana me disse, seu rostinho angelical tentando parecer sério pelo atraso não conseguindo, contudo, esconder um sor-riso. Na verdade, era por esse sorriso que eu estava lá; aquilo que eu tanto amava.– Ana, eu… – Fiquei sem palavras. Não sabia como continuar: – Eu…– O que foi? – Ela perguntou.

No fundo, ela já sabia a resposta. Aquela postu-ra, as mãos cruzadas sob as costas, os pés se mov-endo pelo eixo sem sair do lugar; seus lindos olhos fitando meu sapato Oxford desbotado e, é claro, sua bochecha tomando um ar rosado, não escondia sua ansiedade. Ah Aninha… você é tudo que eu queria e, depois de cinco longos meses de espera, me faltava tão pouco…

– Por que está em silencio? – ela insistiu.– Por nada. Sua família vai bem?

No ápice do clima, estraguei minha melhor chance perguntando isso? Caramba, qual era o meu problema?Não. Eu não podia estragar tudo, não agora. Precisa-va planejar minha próxima ação:

– Hum… é o seguinte… Ana Carolina: desejo você. Digo, desejo conversar com você. Foi só por isso que vim. Ah, seja o que Deus quiser.

Ana apoiou a sua cabeça nos meus peitos e, carinhosamente, me apertou com força. O contato físico estava me excitando, e ela sabia disso.

– Por que está me torturando? – Perguntei. – Sabe que não resisto ao seu cheiro, ao seu corpo. Você me dominou por completo.

– Por que protesta tanto? – Ela me olhou. – Fale! Desabafa o que te aflige.– Você sabe o que quero. Quero você, quero aque-la lembrança do seu corpo quente e despido sob o meu, a palpitação suave do seu coração em cima do meu.– Quero você Ana – Repeti. – Case comigo.– Como eu amo você – Ela disse. – Claro que caso.

Desesperadamente, agarrei e beijei sua mão. Se não estivéssemos no parque em plena tarde, teria arrancado ali mesmo a sua camisa e roubado seu fôlego para mim. E eis que, quando Ana já estava definitivamente em minhas mãos, sua vida agora já quase me pertencendo, o Diabo resolveu soltar a minha língua.

Tive desejo de fazer bonito diante da minha eleita, gabar de meus princípios. Mas o que saiu de mim foi algo medonho:

– Mas Ana, eu não tenho dinheiro – disse.– Eu tenho.– Mas eu não quero ele, quero você.– Eu sei, mas vamos precisar dele para viver.

Devia ter me calado. Mas não, insisti:– Um dia ele vai acabar. E mesmo se não acabar, você consegue coisa melhor do que eu.– Gosto de você como é.– As pessoas vão nos julgar – Falei. – Somos de mundos diferentes.– Eu não ligo.– Mas eu ligo! Não quero estragar sua vida.– Você não estraga nada – Ela me garantiu.– Pense bem, é isso que você quer mesmo? Passar fome? Ser julgada? Sair da sua vida de princesa por mim?Ela não respondeu. Por eternos três minutos, ela me fitava em silencio.– Você está certa, Luiza. Você não vale o trabalho.

Ela me olhou uma ultima vez e depois foi em-bora. Uma lagrima escorrendo do seu olho.Tive vontade de gritar, mas já era tarde. Ela não me pertencia mais.

O movimento es-tudantil há décadas é um dos atores políticos mais importantes no Brasil e em muitos out-ros países. Presidentes já foram colocados e derrubados e impor-tantes mudanças sociais foram conquistadas graças a ação dos/das estudantes. Os jovens, que são maioria entre aqueles que estão nas escolas e universidades, têm em si as sementes da inquietação, da revolta, do questionamento e da mudança. Juntos es-ses sentimentos muitas vezes já foram o com-bustível que alimentou grandiosas transfor-mações capitaneadas pela juventude organi-zada.

No Brasil, a enti-dade que representa em nível nacional o movi-mento estudantil uni-versitário é a União Na-cional dos Estudantes (UNE) cuja a direção é democraticamente elei-ta a cada dois anos. A história da UNE se con-funde com a história re-cente do país. Ela esteve a frente de movimentos como “O Petróleo é Nos-so”, “Diretas Já” e “Fora Collor”, além de ter sido o maior bastião de re-sistência democrática à ditadura militar. Hoje a UNE tem como sua principal bandeira a de-mocratização do ensino superior e que ele seja público, universal, gra-tuito e de qualidade.

Para isso ela entende ser necessário um aporte maior de verbas do gov-erno e por esse motivo sua maior campanha em andamento é a luta pelo investimento de 10% do PIB na educação.

Existem também as entidades que rep-resentam em nível es-tadual, no nosso caso a União Estadual dos Estudantes do Rio de Janeiro (UEE-RJ). Por fim, o movimento es-tudantil também tem suas representações em cada universidade: o Diretório Central do Estudantes (DCE) que responde por toda a universidade e os Cen-tros Acadêmicos (CA’s).

A PUC-RIO pos-sui um movimento es-tudantil forte e com uma bela trajetória de lutas. O nosso DCE é dirigido por uma chapa eleita todo ano por eleição direta onde todo o alunato tem direito a voto. Realizamos várias ações dentro e fora dos muros da PUC em di-versas áreas de interesse de nossos estudantes. Estamos sempre aber-tos a participação, ao diálogo e acreditamos que o movimento estu-dantil é uma experiên-cia única que também faz parte da formação universitária. Por isso convidamos todos e to-das a participar deste movimento conosco!

Plenária final do 52 ® Congresoo da UNE em julho de 2011

Por Rafael Rezende

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O buraco do metrô é mais embaixo! Traçado não atende requisitos de segurança e eficiência. Es-pecialistas alertam para o perigo de superlotação e acidentes graves com o metrô.

A polemica do traçado do metrô e da es-tação da PUC é muito mais profunda do que os próprios tuneis do metrô e vai muito além do que qualquer jornal ou noticiário mostrou até agora. Os reais problemas e riscos que um metrô de traçado em forma de tripa, com operação per-igosa e condenada por técnicos é apenas a ponta do iceberg no que diz respeito à chamada pelo governo de Linha 4 .

A Linha 4 do metrô (projeto original) foi licitada em 1998 e era uma linha que começava no Jardim Oceânico, na Barra, tendo estações em São Conrado, Gávea (transferência para Lin-ha 1), Jardim Botânico (inserida posteriormente, assim como o trecho até Alvorada) e Humaitá, chegando então na estação Morro de São João (uma estação abandonada entre Botafogo e Cardeal Arcoverde) (vide FIGURA 1).

FIGURA 1→ Projetos originais: Linha 4 (Alvorada –M.S. João) em azul marinho e Linha 4 (Alvorada –Carioca) em azul claro.

Eis que esse projeto e outro projeto origi-nal da Linha 4, Alvorada –Carioca (com estação em Laranjeiras), foram absurdamente aban-donados para criar o que os técnicos chamam de minhocão metroviário. Em 2010, começaram as obras de uma linha que começa no nada e vai a lugar nenhum. O governo do estado alterou o projeto original e a Linha 4 foi mutilada, sendo então transformada em uma extensão da Linha 1.

Segundo essa inédita forma de se fazer metrô, a “linha 4 do governo” começará em Ipanema /General Osório 2 (uma outra estação que estão fazendo, sem licença, ao lado da atual) e termi-nará no Jardim Oceânico (vide FIGURA2).

FIGURA 2→Projeto novo de uma linha 4 (azul) que não passa de mera extensão da Linha 1 (laranja). Este projeto foi apeli-dado de tripa.

Mas antes de ir para a Barra, a linha terá estações em Ipanema, Leblon e um puxadinho para a Gávea. A estação Gávea, que é de total importância, não ia nem ser construída; ela só foi incluída nos planos do governo por causa da pressão do movimento Metrô que o Rio Precisa. Esse movimento é composto por técnicos, políti-cos, associações de moradores e cidadãos esclare-cidos que não dormiram no ponto, ou melhor, na estação.

Os alunos da PUC precisam acordar tam-bém. Temos no Campus futuros engenheiros, ar-quitetos, urbanistas, jornalistas, advogados e de-mais profissionais que precisam estar antenados. Sabiam que os secretários do governo estiveram no Campus, fizeram uma reunião fechada com a Universidade e nenhum representante dos alu-nos foi chamado? Este assunto tem que fazer parte das discussões diárias no Campus, pois o metrô afeta todos e, a principio, ficará no esta-cionamento da PUC. Os alunos também devem ser ouvidos, afinal, quantos estudantes e pro-fessores não gostariam que fosse feito o projeto original da Linha 1 ligando a Gávea a Tijuca em apenas 5 minutos? Ou a ligação direta por meio da Linha 4 da Barra para a Carioca? O governo está querendo descartar para sempre essas pos-sibilidades!

 

Recentemente, o órgão ambiental CECA aprovou a obra do governo, sob críticas de as-sociações de moradores, políticos, engenheiros, moradores, jornalistas e até membros do Minis-tério Público, que, cumprindo o seu dever, foi categórico em defender os traçados originais do metrô e os interesses da população. O CECA aprovou a obra absurda, mas fez uma resalva: a estação da Gávea terá que ser construída em dois níveis (devido à pressão exercida pelo mov-imento Metrô que o Rio Precisa), para que seja possível a ligação da Linha 1 na estação Uru-guai, fechando o anel metroviário, e a continu-ação da Linha 4 vinda da Barra rumo à Carioca ou ao Morro de S. João .(FIGURA 3).

FIGURA 3→ Plano metroviário original (6 linhas) para o Rio de Janeiro. Nota-se que a estação da Gávea deve ser con-struída de modo a contemplar, independentemente, as linhas 1 (laranja) e 4 (azul).

Com esse cenário, a PUC ganhará uma atenção ainda maior, pois a construção da es-tação em dois níveis é o único meio de salvar o metrô e de possibilitar sua expansão racional no decorrer das próximas décadas. E isso será necessário, visto que os engarrafamentos mon-umentais do Rio literalmente travam a cidade, além de fazer com que alunos e professores per-cam horas para chegar à PUC , situação que não ocorreria com um transporte público eficiente.

Com a desculpa das Olimpíadas, estão ven-dendo até a mãe. Mas o que está por trás desse

metrô minhocão não são as Olimpíadas, e sim acordos econômicos obscuros com a conces-sionária MetrôRio . Em todo lugar do mundo, o metrô deve formar uma rede para se evitar super-lotação. Aqui no Rio, nossos governantes querem o contrário: em vez de rede, eles defendem a ideia de uma tripa só para superlotar os trens e tam-bém os bolsos de empreiteiras, concessionárias e políticos.

Caros leitores, fiquem atentos aos próximos movimentos do DCE sobre a questão do metrô na PUC. Essa é uma questão importante que precisa ser mais discutida e aprofundada em nosso Cam-pus. O metrô do Rio nem sempre foi essa lata de sardinha que temos hoje. Ele já foi referência em limpeza e organização. A situação de calamidade em que se encontra hoje foi causada pela ligação Pavuna-Botafogo, que não estava prevista nos projetos originais e que causa paradas bruscas e atrasos, pois os trens da Linha 1 precisam parar e esperar os da Linha 2 manobrarem na Central e em Botafogo. Se o trem não parar, ele baterá no trem à frente. Isso é operacionalmente inviável e chega a ser perigoso.

Diariamente, vemos os efeitos de uma alteração indevida no projeto original e não podemos deix-ar que mais erros sejam cometidos. A estação da Gávea em dois níveis atende o interesse público e o futuro operacional de um metrô eficiente e em rede para servir a população do Rio de Janeiro.

 

Com a desculpa das Olimpíadas, estão vendendo até a mãe. Mas o que está por trás desse metrô minhocão não são as Olimpíadas, e sim acor-dos econômicos obscuros com a concessionária MetrôRio .

Por Atilio M. Flegneraluno do curso de Arquitetura e Urbanismo da PUC e membro da comissão técnica do movimento Metrô que o Rio Precisa

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Rio+20 e Desenvolvimento Sustentável por Felipe Hermeto

Em junho deste ano, a cidade Rio de janeiro será o palco de uma das maiores conferências internac-ionais da história, a Rio+20, que discutirá o futuro próximo do regime ambiental global. O cerne das discussões, pelo que tudo parece indicar, será o estado em que se encontra a imple-mentação do desen-volvimento sustentáv-el, conceito elencado desde a Rio 92 (20 anos atrás) como sen-do o novo modelo de desenvolvimento civilizatório a ser ad-otado pelos Estados. Ele consiste basica-mente em um tripé: econômico, ambien-tal e social. Nele, esses três tópicos devem ser igualmente contemp-lados. Nada mais jus-to, a primeira vista.

Porém, a reali-dade, fora dos docu-mentos, é totalmente diferente. É fácil perceber, principal-mente nos países de tradição ociden-tal, ou ocidentaliza-dos, a prevalência da questão econômica sobre as demais. Isso

tanto é sabido que um dos principais debates da Rio+20 será sobre a “economia verde”, isto é, uma economia mais inclusiva que consiga internalizar os custos dos recursos naturais imateriais, tornando a questão mais sensível às ciências econômicas. Justo. Entretanto, após longas negociações e discussões, a conclusão dos líderes, especialis-tas e das organizações participantes foi quanto à necessidade da pre-cificação desses bens naturais imateriais (normalmente tidos como direitos difusos, de toda a coletividade), que suscita questões como: “Quanto vale a polinização das abel-has, a beleza cênica de determinado lugar ou até mesmo os valores espirituais dos povos tradicionais?” Tam-bém aparecem outros diversos mecanismos econômicos de lógica semelhante, tais quais o Mercado de carbono , o pagamento por serviços ambientais, entre out-ros, que buscam in-serir o meio ambiente na lógica de Mercado, na esperança de salvá-lo. Antes de prosseguir,

atentemos à palavra economia, que vem do grego, oikos (lar) e no-mos (ciência, nome, dar nomes). Isso sig-nifica que a economia é a ciência, ou ato de nomear/classificar os elementos do lar (con-junto) para posterior gerenciamento, ou seja, a administração dos re-cursos escassos. Agora, atentemos à palavra ec-ologia, do grego oikos (novamente, lar) e logos (discurso, o Verbo, lógi-ca, a forma de relação dos elementos de um dado conjunto, em sen-tido metafísico, como descrito por Heráclito, razão, o princípio da or-dem universal).

A ecologia é, por-tanto, a lógica que se compreende entre os el-ementos do lar, e, dessa compreensão, o discur-so que se retira. Con-clui-se então que apesar de se basear em fatos científicos, a ecologia se encontra na esfera subjetiva, do discurso, imbuída de valores, for-madora de conceitos, guiando a ciência no

guiando a ciência no quesito de sua legit-imidade, enquanto a economia, assimilan-do esses conceitos in-corpora-os ao modus operandi do gerencia-mento dos recursos escassos, tornando-a essencialmente instru-mental, objetiva. Pode-se entender, então, que sempre haverá um dis-curso ecológico (prin-cipiológico/valorativo) por trás do discurso econômico (técnico/instrumental), carac-terizando-se aqui uma relação dual entre eco-logia e economia, tal como contemplação e ação.

É fundamen-tal entender que lar (oikos) é este ao qual se referem os gregos: é o planeta Terra, por isso que a economia é o gerenciamento dos recursos escassos, pois ela visa gerenciar os recursos do planeta, que, apesar de abun-dantes, estão limitados ao espaço físico finito do nosso corpo celeste.

Devemos entend-er, portanto, as fontes de nossa ecologia. Encon-tramos suas raízes em interpretações de nossas origens ocidentais ju-daico-cristãs com forte enfoque antropocên-trico (ao contrário dos povos pré-colombi-anos, que tinham uma consciência ecológica mais aguçada), isto é, o homem como epicentro da natureza, e, portan-to, legitimado a dom-iná-la (em uma relação de subordinação e in-ferioridade do natural, abrindo uma dicotomia natural/humano). Os danos dessa concepção de realidade são imen-sos, tanto para os seres humanos, no âmbito físico, mental e espirit-ual, quanto para o meio ambiente e os diferentes ecossistemas. Essa con-cepção permaneceu as-sumindo, em meados do sec. XV, proporções desastrosas com a as-censão dos Estados-nação, numa concepção fortemente influenci-ada por Hobbes, que, baseado em conceitos teológicos, expressou a ecologia (compreen-são do elemento hu-mano) da “guerra de todos contra todos” e

do “homem lobo do homem”, e da conse-quente necessidade de um poder absoluto para fazer valer o contrato social, justificando-se a condenação de dissi-dentes do Estado, por estes atentarem contra a integridade e unidade estatal, e, portanto, al-vos a serem neutraliza-dos pelos governantes, visão esta, que, além de impedir a legítima ex-pressão do homem, es-vazia seus direitos mais básicos e fundamentais, reduzindo-o, na defesa de uma entidade ab-strata que mais benefi-cia a uns (normalmente os da cúpula) do que a outros.

Essas ecologias ocidentais majoritárias embasaram a economia (que viria a surgir no século XVIII) e todo seu desenvolvimento até os dias atuais. Podem-os observar a teoria econômica tão difun-dida da “tragédia dos comuns”, onde tudo aq-uilo que é público tende a se deteriorar, tendên-cia que somente pode-ria ser contida à medida que se privatiza os bens, pois, sob domínio par-ticular, esses bens não

se teraim deteriorado pois integrariam a pro-priedade a ser defend-ida por particulares que não a defenderiam se fosse pública. Esse raci-ocínio é o desdobra-mento lógico da “guerra de todos contra todos” anteriormente citado. Essa lógica, além de grande lição de anti-civilidade, inevitavel-mente leva à predom-inância do privado sobre o público (con-trário aos princípios de um Estado democráti-co de direito, no qual deve prevalecer o cole-tivo sobre o particular), tendência a qual assisti-mos nas últimas déca-das, no Brasil e no mun-do (políticas que visam salvar o mundo através de empresas). Espera-se que a discussão da precificação dos recur-sos naturais (daqueles ainda não precificados, geralmente os imate-riais) seja um dos te-mas centrais da Con-ferência, pois, em nossa lógica econômica atual, somente se precificando que se faz possível con-servar (pelo fato de nin-guém jogar seu capital fora, mas somente coi-sas sem valor – no caso, preço*).

Fiquemos atentos às soluções propostas na Rio+20. Participe-mos mais ativamente de nossas comunidades, dialoguemos, interaja-mos, pois a conscienti-zação é a chave de toda a mudança, e exijamos políticas que norteiem investimentos, pesqui-sas e programas para os direitos humanos e para o bem-estar so-cial, reivindiquemos a efetividade de nossos direitos fundamentais, individuais e coletivos, mas principalmente os difusos (incluindo o “meio ambiente”) e lu-temos por mais. E se faz necessária, princi-palmente, a mudança interior. O que você vai fazer? Qual é a sua eco-logia? Que valores você propaga na sua comu-nidade? O que está ac-ontecendo? Como nos-sos hábitos impactam os outros, nós mesmos e o planeta? Estamos em paz? São perguntas que todos nós devería-mos estar nos fazendo, em vez de esperar os re-sultados chegarem “de cima”.

“Apesar de se basear em fatos científicos, a eco-logia se encontra na esfera subjetiva, imbuída de valores, enquanto a economia, assimilando esses conceitos incorpora-os ao modus operandi .”

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Fraldário Já! Hoje, o ensino superior brasileiro é composto majoritariamente por mulheres, porém, ainda identificamos a ausência de mecanismos para a permanência feminina no meio acadêmico.Reconhecendo todo o processo histórico de lutas feministas, se torna claro que muitas instituições não foram construídas levando em conta as condições materiais das mulheres. A falta de um ambi-ente limpo e saudável para que as mães possam amamentar e trocar seus filhos e filhas é um exem-plo relevante.Portanto, uma Universidade deve garantir objetivamente a permanência das mulheres e fazer com que, subjetivamente, se sintam pertencentes a esse espaço. Somente com políticas de assistência às mães estudantes é que se concretiza um ambiente capaz de se desenvolver plenamente enquanto Universidade.

2º Encontro Carioca de Estudantes Cotistas e do ProUni da UEE

Nos ultimos dias 26 e 27 de maio acon-teceu o 2º Encontro Carioca de Estudantes Cotistas e do ProUni da UEE na Universi-dade Gama Filho de Piedade.O evento pode unir a diversidade das juven-tudes do estado do Rio de Janeiro e fechar o encontro com a config-uração de propostas de políticas públicas que devem ser pensadas de acordo com a realidade de cada um que colore a universidade com seu rosto jovem.

58,208 mm

O senador Lindberg Faria, que foi presi-dente da UNE há exa-tos 20 anos, também estava no ato e defend-eu uma proposta ainda mais ampla. A promes-sa do parlamentar é enviar ao Senado um projeto de lei para es-tender o benefício da bolsa-permanência para todos os prounis-tas e cotistas existentes no país.

No domingo o es-tudante da Puc Rio e membro do DCE, Wal-myr Junior, compôs

A importância do debate se traduziu na presença de autori-dades do poder público municipal, estadual e federal, como o prefeito Eduardo Paes, o sena-dor Lindberg Farias e a diretora do MEC, Paula Branco.

Na tarde de sábado aconteceu um grande ato político.O prefeito Eduardo Paes firmou o compromisso de es-tender a bolsa-per-manência para todos os beneficiados dos pro-gramas de acesso.

a mesa de debate do encontro. Sua fala foi em torno de salientar a inportancia das ações afirmativas para a ga-rantir que os negros e negras posam ter acesso ao ensino universitário. Além deste ponto, Jun-ior reforçou que a ju-ventude deve denunciar o genocidio e marginali-zação da juventude ne-gra que hoje tem maior taxa de mortalidade en-tre a facha etária de 15 a 29 anos e que chega a 90% da população carcerária.

VIVA A VILA! Por Pedro Brito

Inserido no programa de gestão 2012 do DCE Roda Viva e no plano de Reestruturação da Vila dos Diretórios do Conselho de Centros Acadêmicos, o projeto Viva a Vila! será realizado na semana de 10 a 14 de Setembro em nossa Universidade.O conceito do projeto se baseia em uma semana de atividades participativas, culturais e acadêmicas tal qual o evento “Santa Teresa de Portas Abertas”, quando aqueles que fazem e vivem o bucólico bairro boêmio, abrem as portas de seus espaços não só para mostrarem aquilo que produzem, mas também para compartilhar aquilo que vivenciam.

Seguindo o mesmo conceito, a semana Viva a Vila! será realizada exclusivamente no espaço físico da Vila dos Diretórios e apresenta três eixos-temáticos que visam promover o Resgate Histórico, a Atual Produção e Catalisar Novas Iniciativas na Vila. Promover o Resgate Histórico da Vila é com-preender que este é um espaço não só dos alunos da PUC, mas de toda a sociedade, devido a relevân-cia histórica que a Vila possui como Lugar de Memória.

Dessa forma, temos buscado dialogar com o Núcleo de Memória da PUC-Rio, com alunos que desenvolvem projetos de pesquisa nessa área, assim como com ex-alunos que hoje possuem posições de destaque em suas áreas e que vivenciaram a Vila de formaessencial para suas respectivas formações. Trazer esses depoimentos, contar a história da Vila e daque-les que a fizeram é conscientizar toda a sociedade da importância que este espaço possui. Mostrar a Atual Produção da Vila dos Diretórios é entender este espaço como local também de festas, de sociabilização e de coletividade, mas sobretudo de produção acadêmica e cultural intrínsecas para uma formação humanista tão característica de nossa Universidade.

Convidamos todos os estudantes e Centros Acadêmicos que desejam exibir seus trabalhos, projetos, instalações, pesquisas ou qualquer outro tipo de produção para co-organizarem de forma participa-tiva e inclusiva este projeto do DCE Roda Viva. Assim sendo, acreditamos que o Viva a Vila! será uma semana construída por alunos que possibilitará uma grande oportunidade de projeção dos trabalhos apresentados, até mesmo para além dos muros de nossa Universidade.

Catalisar Novas Iniciativas é compreender o processo de construção deste projeto e de suas ini-ciativas como algo continuado que não acabará após o termino do Viva a Vila!. Idealizado como uma semana que se tornará um dos principais eventos anuais do calendário da PUC, este terceiro eixo-temático do projeto pretende promover a continuidade das iniciativas apresentadas de forma a aumentar cada vez mais as atividades culturais e acadêmicas na Vila.

Para ilustrar o que está sendo feito dentro dos eixos-temáticos de Resgate Histórico e Catalisar Novas Iniciativas, o DCE Roda Viva está reativando a Central Universitária de Fotografia, que de 1972 a 1988 foi um dos polos mais dinâmicos de produção fotográfica do Rio de Janeiro.

Chamar os antigos membros da CUF para darem seus depoimentos, promover uma exposição de fotografia com a produção da antiga CUF e reativar tal Central Universitária de Fotografia é um dos muitos exemplos não só de como os eixos-temáticos do projeto dialogam entre si, mas também de como o caráter interdisciplinar do Viva a Vila! pede uma participação pró-ativa e protagonista dos estudantes nesse projeto. Estão todos convidados!

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FALA CAESPAÇO CEDIDO PARA PUBLICAÇÕES DOS CENTROS ACADÊMICOS

CAINF- CENTRO ACADÊMICO DE INFORMÁTICA DA PUC-RIO

ARTE E TECNOLOGIA Por Daniel Gomes

A primeira pala-vra pensada para arte é de origem grega, tekné, que tem o mesmo radi-cal que a palavra tecno-logia, pois os primeiros homens não diferencia-vam produção de ben-efícios e produção de conhecimentos ou con-templação do ofício ex-istencial. Logo, era tudo arte.

No raciocínio mais primitivo do homem, ao abordar estes dois te-mas, estaríamos falando sobre a mesma coisa. Em específico, estaríamos falando sobre a apre-ciação do homem pela natureza, pelos fenô-menos, e como, através dela, o ser humano modelou seus concei-tos, seus utensílios e sua própria imagem. Mas a arte já não é mais o que era, e a ciência e tecno-logia também não. En-quanto a arte, durante um longo período, se conectou mais ao in-consciente e procurou

subjetivar o invisível através do visível, em que as impressões ou o valor moral que se dava a certa criação induziam a esse ou àquele sentido, a ciên-cia não se preocupava em se desmentir e em construir novas plata-formas visíveis, através do que antes era pro-fundamente invisível. Essa diversificação da abordagem repre-sentou uma das faces da riqueza da filoso-fia humana, não ob-stante, durante mui-tos séculos, nossos artistas eram também cientistas concisos, tais como: Da Vinci, grande matemático e projetista, Michelan-gelo e outros renascen-tistas, pois nessa fase não havia como cat-egorizar o saber. Um homem da técnica pre-cisava ser um homem da apreciação, pois sua subjetividade poderia guiá-lo através do pro-cesso na época em que

as impressões ou o val-or moral que se dava a certa criação induziam a esse ou àquele sentido, a ciência não se preocu-pava em se desmentir e em construir novas plataformas visíveis, através do que antes era profundamente invisív-el. Essa diversificação da abordagem representou uma das faces da riqueza da filosofia humana, não obstante, durante muitos séculos, nossos artistas eram também cientistas concisos, tais como: Da Vinci, grande matemático e projetista, Michelangelo e outros renascentistas, pois nes-sa fase não havia como categorizar o saber. Um homem da técnica pre-cisava ser um homem da apreciação, pois sua subjetividade poderia guiá-lo através do pro-cesso na época em que não podíamos acender lâmpadas e computar dados.

Muitos culpam a revolução industrial, o

capitalismo e a urbani-zação por essa desas-sociação, mas não é tão simples. Observando a história antiga, vemos relatos em que a cultu-ra religiosa produziu relíquias que eram val-oradas diferentemente segundo a tradição ou o que quer que as difer-enciassem em valor, pois bem, valor signifi-ca terra ou suprimento, e, nesse sentido, a arte também fluiu para se manter em um nível inatingível, de onde só os deuses e sacerdotes poderiam criticá-la, e o técnico, o funcionário da tekné, agora executa uma fórmula infalível, uma maneira de man-ter as pessoas em transe e a estabilidade social garantida, e quem faz o caminho inverso é o cientista, que tenta minimizar o que o sig-nificado da imagem traz de irreal na sua relação com as demais partes do mundo. As-sim, a história despeja estes rios em afluentes distintos.

A história pode dividir rios, mas nada muda o fato de que am-bos vieram da mesma fonte. Vidas inteiras se dedicaram por camin-hos que ora passavam pela arte e ora passavam pelo método científico, e a própria ciência com-partilhou dos frutos de sua espontaneidade e intuição. Um exemplo histórico é Tim Bern-ers-Lee, considerado o pai da Web. Esse físico conta que, para sua cri-ação, se inspirou no cé-rebro e em um livro de sua avó chamado En-quire Within Upon Eve-rything (“Consultas de e sobre Tudo”, tradução própria, cujo título é bem explícito sobre sua amplidão temática). E, com a constante diver-sificação dos campos da arte, a ciência, com novos pincéis, novos pigmentos e novas plataformas de exibição (cinema, tela, imprensa) trouxe novas discussões para a arte. O advento da cultura digital nos últimos anos mostra ar-tistas cada vez mais in-tegrados com o uso das tecnologias como ferra-mentas sociais.

O sucesso de em-presas como Apple e Pixar é apontado por possuírem em seu plan-tel pessoas com capaci-dade de explorar tanto o campo técnico quanto o campo subjetivo. Como a divulgação de arte hoje é viral, o ser humano é uma grade em branco que será preenchido pela arte do seu tempo através da tecnologia do seu tempo.

Podem existir in-úmeros parâmetros que nos fazem valorar esta ou aquela arte como comercial, criada para entreter a elite, nobre, humanizada, fantástica, etc. Porém nunca exis-tirá parâmetro para ne-gar o que é a arte: uma expressão do homem sobre o seu tempo. Da mesma forma, a ciên-cia também é uma ex-pressão do homem so-bre o seu tempo, sobre a sua condição. A arte cria formas ou não formas para disseminar concei-tos e também se apro-pria dos mesmos para renovar-se, e a ciência é um estudo das formas e conceitos traduzi-dos em tentativa e erro.

Igualmente, a ciência é um estudo aprofunda-do sobre a arte e sobre o ser humano.

Portanto, o que é belo para você? Isso pode ser arte! Você con-segue tocar, estruturar, entender e estudar sobre essa beleza? Isso pode ser ciência. Entre essas duas virtudes humanas, o que há de diferente no seu nível mais bási-co é apenas uma mera questão de abordagem. E é interessante obser-var que o que fará um cientista analisar e um fotógrafo produzir ima-gens é apenas técnica. Técnica, teké. Ciência é arte.E vice-versa.

LINKS PARA REFLEXÃO

1) Pinturas de Eugene Boudin, mestre do grande pintor Monet. Não menos brilhante que seu pupilo, a obra de Boudin serve como um prelúdio para o impres-sionismo do aluno. Sua série de pinturas mais célebre chama-se estu-dos do céu (“Etude de Cie”) e além de uma bela coleção de arte, pode

arte, pode ser obser-vada como um estu-dop preciso das cores na atmosfera durante o período de vida do au-tor e (pasmém!!) pode nos dizer algo sobre a influência de efeito estufa e aquecimen-to global já naquela época.

http://www.wikipaint-ings.org/en/eugene-boudin

2) Escher- artista ou exatamente oquê?http://www.mcescher.com/

3)Artista holandês contemporâneo com sangue brasileiro que vem ganhando espaço em sua metodologia de vender o seu con-teúdo artístico, ele cria a arte digital e a vende como um domínio de um site. Entendeu??? Não?? Veja:http://www.newrafael.com/

“A arte cria formas ou não formas para disseminar conceitos e tam-bém se apropria dos mesmos para renovar-se momentos, e a ciência é um estudo das formas e conceitos traduzidos em tentativa e erro.”

Page 7: 20 anos após a ECO 92, o Brasil é novamente o foco de ...– Mas Ana, eu não tenho dinheiro – disse. – Eu tenho. – Mas eu não quero ele, quero você. – Eu sei, mas vamos

PRESTAÇÃO DE CONTAS DCEEstas prestações de contas são as feitas até o dia 31 de maio, dia do fecha-mento desta edição do Espalhafato

MarçoENTRADA: Repasse R$ 5.000,00 SAÍDA: O6/03 ZONA SUL - COMPRA DE PRODUTOS DE LIMPEZA R$ 21,48

06/03 BAZAR SÃO VICENTE - COMPRA DE PANOS DE CHÃO R$ 07,04

10/03 GÁVEA SHOP- CAFÉ DA MANHÃ DO SEMINÁRIO DE GESTÃO E PLANE- JAMENTO DO DCE R$ 65,19

19/03 ADRIANO CHAVEIRO- CÓPIAS DE CHAVE DO DCE PARA SEUS INTEGRANTES R$ 35,00 21/03 CARGA NOBRE- COMPRA DE DUAS PASTAS R$ 22,60 26/03 GRÁFICA DA PUC- IMPRESSÃO DE CARTAZES R$ 34,00

27/03 AVIANÇA- PAGAMENTO DAS ÚLTIMAS PARCELAS DAS PASSAGENS RECIFE-RIO, RIO-PETROLINA. PARA A BANDA MUNDO LIVRE SA. PARA O FESTIVAL DE PRIMAVERA 2011 R$ 1.292,00

TOTAL DE GASTOS NO MÊS DE MARÇO= R$ 1.477,25

AbrilENTRADA: REPASSE R$ 5.000,00

SAÍDA:07/04 CHAVEIROS ADRIANO- TROCA DO MIOLO DE PORTA DO DCE R$ 70,00

12/04 CENTRO ACADÊMICO DE SERVIÇO SOCIAL- AJUDA DE CUSTO PARA IDA A CONGRESSO ESTUDANTIL R$ 500,00

13/04 ATLÉTICA DE ENGENHARIA- AJUDA DE CUSTO IDA AO INTEREG R$ 300,00 16/04 CENTRO ACADÊMICO DE ADMINISTRAÇÃO- AJUDA DE CUSTO PARA IDA A CONGRESSO ESTUDANTIL R$ 500,00

20/04 BAZAR ÁRVORE- COMPRA DE PRODUTOS PARA MANUNTENÇÃO (LIXEIRA,PERFEX, CAIXAS DE ORGANIZAÇÃO, ETC.. R$ 83,93

23/04 CARGA NOBRE-> COMPRA DE LIVRO DE ATA PARA O CONSELHO DE CAS R$ 14,40

TOTAL DE GASTOS NO MÊS DE ABRIL= R$ 1.468,33

Maio ENTRADA: REPASSE R$ 5.000,00

04/05 EQUINOX - CONFECÇÃO INGRESSOS FESTA JUNINA R$ 660,00

05/05 ZONA SUL- COMPRA DE PRODUTOS DE LIMPEZA R$ 81,10

1/05 X EROX- CÓPIAS DO ABAIXO ASSINADO ALUNOS PUC-RIO+20 R$ 30,00

14 a 18/05 - DESPESAS DA SEMANA PRECISAMOS FALAR SOBRE ISSO R$ 185,60

15/05 DECOLAR.COM- PASSAGEM AÉREA FREI DAVID R$ 860,00

22/05 WALL COLLORS- MATERIAL DE PINTURA DO DCE R$ 822,00

31/05 PORTHAN- PRIMEIRA PARCELA BANHIEROS QUÍMICOS DA FESTA JUNINA R $ 2.150,00

31/05 DIMONA- COMPRA DE CAMISAS DA PRODUÇÃO DA FESTA JUNINA R$ 350,00

TOTAL DE GASTOS DO DCE NO MÊS DE MAIO= R$ 5.138,70

Caixa Total do DCE: R$ 6.798,802

04/05/12 Equinox Confecção Ingressos Festa Junina R$660,00

05/05/12 Zona Sul Compra de produtos de limpeza R$81,10

11/05/12 Xerox Cópias do abaixo-assinado Alunos PUC Rio+20 R$30,00

14 a 18/05/12

Despesas da Semana Precisamos Falar Sobre Isso! R$185.60

15/05/12 Decolar.com Passagem aérea Frei David R$860,00

22/05/12 Wall Colors Material de Pintura do DCE R$822,00

31/05/12 Portban 1ª Parcela banheiros químicos da Festa Junina R$2.150,0

31/05/12 Dimona Compra de camisas da Produção da Festa Junina R$350,00