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20 DE FEVEREIRO DE 2015 Sexta- feira PRODUÇÃO DE AÇO BRUTO EM JANEIRO SOBE 7,7%, INFORMA IABR RECEITA EXIGIRÁ NA DECLARAÇÃO DO IR NÚMERO DO CPF DE DEPENDENTES A PARTIR DE 16 ANOS VALE PRODUZ VOLUME RECORDE DE MINÉRIO DE FERRO EM 2014; TORNA- SE A MAIOR EM NÍQUEL CONDUZIDAS PELO DÓLAR, TAXAS FUTURAS DE JUROS FECHAM EM ALTA BB CONFIRMA NOVIDADES PARA DIRETORIAS DE FINANÇAS E CARTÕES VENDAS DE VEÍCULOS ATÉ O DIA 18 CAÍRAM 24,7% ANTE 2014 CONTA DE LUZ DA INDÚSTRIA DEVE SUBIR ATÉ 53% A PARTIR DO PRÓXIMO MÊS CADE APROVA COMPRA PELA ENERGIAS DO BRASIL DE FATIA DA ENEVA EM PECÉM I ANO TERMINOU COM 195 USINAS EÓLICAS EM OPERAÇÃO COMERCIAL, 105 A MAIS DO QUE EM 2013, DE ACORDO COM BOLETIM DA CCEE TECON: INFRAESTRUTURA GANHARÁ INVESTIMENTOS DE U$$ 40 MILHÕES EM 2015 COM A CRISE NA PETROBRAS, FABRICANTES DE PEÇAS PARA NAVIOS COMEÇAM A DEMITIR ATENÇÃO AOS DETALHES: O SEGREDO PARA BRILHAR EM TEMPOS MAIS DESAFIADORES SETOR DE SERVIÇO FECHA 2014 COM MENOR TAXA DE CRESCIMENTO DA

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PRODUÇÃO DE AÇO BRUTO EM JANEIRO SOBE 7,7%, INFORMA IABR

RECEITA EXIGIRÁ NA DECLARAÇÃO DO IR NÚMERO DO CPF DE

DEPENDENTES A PARTIR DE 16 ANOS

VALE PRODUZ VOLUME RECORDE DE MINÉRIO DE FERRO EM 2014; TORNA-

SE A MAIOR EM NÍQUEL

CONDUZIDAS PELO DÓLAR, TAXAS FUTURAS DE JUROS FECHAM EM ALTA

BB CONFIRMA NOVIDADES PARA DIRETORIAS DE FINANÇAS E CARTÕES

VENDAS DE VEÍCULOS ATÉ O DIA 18 CAÍRAM 24,7% ANTE 2014

CONTA DE LUZ DA INDÚSTRIA DEVE SUBIR ATÉ 53% A PARTIR DO

PRÓXIMO MÊS

CADE APROVA COMPRA PELA ENERGIAS DO BRASIL DE FATIA DA ENEVA EM

PECÉM I

ANO TERMINOU COM 195 USINAS EÓLICAS EM OPERAÇÃO COMERCIAL,

105 A MAIS DO QUE EM 2013, DE ACORDO COM BOLETIM DA CCEE

TECON: INFRAESTRUTURA GANHARÁ INVESTIMENTOS DE U$$ 40 MILHÕES

EM 2015

COM A CRISE NA PETROBRAS, FABRICANTES DE PEÇAS PARA NAVIOS

COMEÇAM A DEMITIR

ATENÇÃO AOS DETALHES: O SEGREDO PARA BRILHAR EM TEMPOS MAIS

DESAFIADORES

SETOR DE SERVIÇO FECHA 2014 COM MENOR TAXA DE CRESCIMENTO DA

SÉRIE HISTÓRICA

EQUIPE BRASILEIRA É VICE-CAMPEÃ DE CONCURSO INTERNACIONAL DO

SETOR DO AÇO

LUCRO DA TERNIUM CAI 51% NO 4º TRIMESTRE E FICA EM US$ 61,6

MILHÕES

DEMANDA DE EMPRESAS POR CRÉDITO NO BRASIL SOBE EM JANEIRO,

SEGUNDO SERASA

INVESTIMENTO DE INFRAESTRUTURA DEVE ALAVANCAR MAIS R$ 930 BI

SCHNEIDER VÊ OPORTUNIDADES NO BRASIL

ATIVIDADE DA ZONA DO EURO CRESCE EM FEVEREIRO NO RITMO MAIS

RÁPIDO EM 7 MESES, MOSTRA PMI

Fonte: BACEN

Produção de aço bruto em janeiro sobe 7,7%, informa IABR

20/02/2015- Fonte: INDA

A produção de aço bruto em janeiro alcançou 2,965 milhões de toneladas, aumento de 7,7% em relação ao mesmo mês de 2014, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (19) pelo Instituto Aço Brasil (IABr). Na comparação com dezembro houve um

aumento de 12,8%.

A produção de aços laminados cresceu 0,9% no mês passado, para 2 068 milhões de toneladas. Ante o mês imediatamente anterior houve um aumento de 17%. O volume de planos produzido em janeiro foi de 1,287 milhão de toneladas, alta de 10,4% em relação

ao observado um ano antes. Ante dezembro a expansão da produção foi de 12%.

No outro sentido, a produção de aço longo caiu em janeiro na relação anual, para 781,2 mil toneladas (-11,7%). Em relação a dezembro o crescimento foi de 27%.

CÂMBIO

EM 20/02/2015

Compra Venda

Dólar 2,881 2,881

Euro 3,253 3,255

O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos em janeiro foi de 2 milhões de toneladas, queda de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados da entidade.

Importações

A importação de aço chegou a 381 mil toneladas, aumento de 78% em relação a dezembro do ano passado. Na comparação com janeiro de 2013 as importações cresceram 22,5%.

Receita exigirá na declaração do IR número do CPF de dependentes a partir de 16 anos

20/02/2015- Fonte: Gazeta do Povo

A Receita Federal passará a exigir, já na Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) deste ano, o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) das pessoas a partir de 16 anos declaradas como dependentes.

A obrigatoriedade foi fixada na Instrução Normativa 1548, publicada nesta quinta-feira

(19) no Diário Oficial da União. Segundo o chefe da Divisão de Cadastro de Pessoa Física da Receita, Valdimir Castro Filho, a medida vai melhorar os controles do Fisco, impedindo, por exemplo, que o mesmo dependente conste em mais de uma declaração de IRPF.

A Receita também espera criar uma estatística de dependentes a partir da informação do

CPF.

As pessoas que ainda não têm o documento precisam correr para fazer o cadastro porque a entrega da declaração de IR este ano começa dia 1º de março. Filho acredita que isso

não vai ser problema. "Dá tempo. A inscrição no CPF tem muita capilaridade", afirmou.

Atualmente, qualquer pessoa pode fazer o CPF nas agências dos Correios, do Banco do Brasil ou da Caixa.

Emissão

A Instrução Normativa também abre a possibilidade de a Receita firmar novos convênios

para emissão de CPF. Filho disse que há um projeto em andamento para permitir que os cartórios de São Paulo possam emitir CPF junto com a Certidão de Nascimento. A ideia,

segundo ele, é ampliar a capilaridade para inscrição no CPF.

A Instrução Normativa também consolida várias normas que tratam sobre a emissão do documento e permite que o contribuinte apresente como comprovante de inscrição no CPF o recibo acessado por meio do aplicativo "APP Pessoa Física" para dispositivos móveis.

Atualmente, o comprovante deve ser impresso no site da Receita na Internet ou emitido pelas entidades conveniadas com o Fisco.

Vale produz volume recorde de minério de ferro em 2014; torna-se a maior em níquel

20/02/2015- Fonte: INDA

A Vale produziu recorde de 319,2 milhões de toneladas de minério de ferro em 2014, superando sua meta de extração para o ano e contribuindo para aumentar o excedente do produto no mercado global, onde os preços oscilam perto da mínima em quase seis anos.

O volume de minério de ferro produzido pela Vale, que exclui a produção atribuível à

Samarco, foi 6,5 por cento superior ao registrado em 2013, informou a mineradora nesta quinta-feira.

A meta da Vale, maior produtora global de minério de ferro, matéria-prima do aço, era

elevar a produção em 4 por cento para 312 milhões de toneladas.

Para 2015, a meta divulgada em dezembro é produzir 340 milhões de toneladas de minério de ferro.

A produção no quarto trimestre do ano passado somou 82,97 milhões de toneladas de

minério, alta de 2,1 por cento ante o mesmo período do ano anterior e queda de 3,2 por cento em relação ao terceiro trimestre de 2014, quando a companhia registrou a melhor performance de sua história.

A empresa também bateu recorde de oferta anual de minério de ferro, de 331,6 milhões

de toneladas, incluindo 12,3 milhões de toneladas adquiridas de terceiros.

Entretanto, as ações da mineradora reagiram com queda nesta quinta-feira, com as preferenciais fechando em baixa de mais de 2 por cento, segundo dados preliminares.

De acordo com analistas, o recuo das ações acontece porque, apesar dos recordes

registrados, o cenário de preços do minério de ferro está muito negativo.

Segundo cálculos do analista da Planner Corretora Luiz Caetano, no quarto trimestre de 2014 os preços do minério de ferro caíram 17,7 por cento frente o terceiro trimestre e

despencaram 44,8 por cento em relação ao mesmo período de 2013.

"A queda do preço eclipsa qualquer aumento de produção", afirmou Caetano.

Relatório do Citi publicado após a divulgação da produção também mostra pessimismo em relação ao cenário.

"Nós mantemos o rating de venda para a Vale, com preocupações sobre os preços do

minério de ferro e fluxo de caixa", disse o texto, assinado pelos analistas Alexander Hacking e Thiago Ojea.

MAIOR PRODUTORA DE NÍQUEL

A Vale também se transformou em 2014 na maior produtora mundial de níquel, com

produção de 275 mil toneladas do produto utilizado para fabricação de aço inoxidável, superando a russa Norilsk Nickel.

"Esta é a maior produção anual desde 2008, apesar de não alcançarmos nosso target para

o ano de 289.000 toneladas", disse a Vale em seu relatório de produção.

A produção de níquel da Vale foi de 73,6 mil toneladas no quarto trimestre, alta de 8,4 por cento sobre o mesmo período de 2013.

Já a produção de carvão foi de 2,31 milhões de toneladas nos últimos três meses do ano, alta de 2,3 por cento ante um ano antes, enquanto a produção de cobre foi de 105,4 mil

toneladas, alta de 11,4 por cento na mesma comparação.

A produção de carvão no ano somou 8,645 milhões de toneladas, queda de 1,4 por cento ante 2013 e a de cobre alcançou 379,7 mil toneladas, ganho anual de 2,6 por cento.

EFEITOS DO CÂMBIO

O presidente da Vale, Murilo Ferreira, afimou à Reuters na semana passada que a

desvalorização do real frente ao dólar, junto com a queda do preço do petróleo, que reduz os gastos com combustíveis, ajuda a empresa a enfrentar o cenário de preços.

Entretanto, analistas ouvidos pela Reuters acreditam que a valorização do câmbio não

será suficiente para compensar a queda dos preços do minério.

Segundo a Planner, no quarto trimestre, o dólar teve uma valorização de 11,8 por cento frente ao real.

"Em linhas gerais [a desvalorização do real] é positiva, porque a Vale é exportadora e isso

tende a favorecer os seus números", acrescentou o analista da Coinvalores, Bruno Piagentini.

O analista ponderou que a variação do câmbio pode trazer um efeito contábil negativo nos

resultados, ao corrigir a dívida da empresa que é praticamente toda em dólar. Entretanto, esse efeito não pode ser sentido no caixa, observou.

"O valor dessa dívida em reais vai variar de acordo com a variação do câmbio, mas não

será necessariamente essa variação que você vai registrar na hora de pagar a dívida", afirmou Piagentini. "Isso vai depender de como estará o câmbio no momento de quitá-la."

Conduzidas pelo dólar, taxas futuras de juros fecham em alta

20/02/2015- Fonte: Gazeta do Povo

A valorização do dólar deu sustentação para os ganhos das taxas de juros futuras nesta

quinta-feira, 19, apesar da divulgação de dados de inflação mais fracos.

No fim da sessão regular na BM&F Bovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em abril de 2015 apontava 12,431%, ante 12,425% no ajuste de ontem.

O DI para janeiro de 2016 indicava 13,21%, ante 13,18% na véspera. O DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 13,13%, ante 13,10% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 12,75%, ante 12,67% no ajuste da véspera. O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,16% na segunda prévia de fevereiro, depois de avançar 0,55% na segunda leitura do mês anterior, em linha com o piso das

estimativas dos analistas. Na primeira prévia do mês, o IGP-M havia subido 0,09%.

O Índice de Preço ao Consumidor - Semanal (IPC-S), por sua vez, avançou 1,27% na segunda quadrissemana deste mês, ou 0,36 ponto porcentual menos do que o registrado

na apuração anterior.

Já o IPC da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), por sua vez, subiu 1,57% na segunda quadrissemana de fevereiro, ante 1,78% na primeira quadrissemana. A taxa foi menor que o piso das previsões (de 1,60% a 1,85%).

Apesar da inflação mais fraca, as taxas de juros inverterem o sinal negativo registrado na

abertura dos negócios e passaram a subir, conduzidas pela valorização do dólar. Um leilão de título do Tesouro Nacional exerceu pressão de alta em alguns momentos da

sessão. O Tesouro Nacional fez uma grande oferta de Letras do Tesouro Nacional (LTN), com

destaque para 10 milhões de papéis com vencimento em 2015, além de Notas do Tesouro Nacional - série F (NTN-F).

Em dias de operações como esta, alguns investidores mantêm os juros futuros em alta com o objetivo de obter retornos melhores.

Alguns operadores arriscaram dizer que a oferta robusta de títulos com vencimento no

curto prazo poderia estar relacionada ao pagamento de cupom semestral ontem por Notas do Tesouro Nacional - série B (NTN-B).

Um pagamento alto, ou entrada de muitos recursos no mercado, poderia justificar o volume ofertado, de acordo com um operador de renda fixa.

BB confirma novidades para diretorias de finanças e cartões

20/02/2015- Fonte: EXAME.COM

O Banco do Brasil confirmou, por meio de comunicado ao mercado, a nomeação de Leonardo Silva de Loyola Reis para a diretoria de Finanças e Rogério Magno Panca para a

de Cartões, conforme antecipou na tarde desta quinta-feira, 19 o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Tratam-se dos últimos movimentos que faltavam na diretoria do banco após a saída de Aldemir Bendine e de Ivan Monteiro que foram para a Petrobras.

Para o lugar de Loyola, eleito pelo Conselho de Administração como diretor de Finanças para completar o mandato 2013/2016, foi escolhido Bernardo de Azevedo Silva Rothe, de

47 anos. Funcionário de carreira com 32 anos de casa, ele ocupava o cargo de gerente executivo

da diretoria de mercados de capitais e infraestrutura desde 2009 e passa a ser o novo gerente geral de relações com investidores do BB.

Loyola Reis e Magno Panca substituem, respectivamente, Raul Francisco Moreira, que foi promovido a vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, e José Maurício Pereira Coelho

que assumiu a vice-presidência de Gestão Financeira e Relações com Investidores.

O BB informou ainda que Simão Luiz Kovalski será o novo diretor de Clientes de Pessoas Físicas. Ele substitui Gueitiro Matsuo Genso, que assumiu a presidência da Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.

"As escolhas são positivas. O Alexandre Abreu (atual presidente do BB) está estruturando

a equipe com a sua cara: pessoas simples, técnicas e focadas em resultado", comenta uma fonte ao Broadcast.

Abreu, que antes estava na vice-presidência de varejo, assumiu a presidência do BB no lugar de Aldemir Bendine que foi selecionado para comandar a Petrobras.

Em seu primeiro contato com a imprensa, em coletiva para comentar os resultados da instituição, na semana passada, ele disse que fará uma gestão absolutamente

profissional, visando a eficiência do banco.

Já Ivan Monteiro, que respondia pela vice-presidência de gestão financeira e RI do BB, assumiu a diretoria financeira da petroleira.

Vendas de veículos até o dia 18 caíram 24,7% ante 2014

20/02/2015- Fonte: EXAME.COM

As vendas de veículos em fevereiro somaram 108 mil unidades até esta quarta-feira, 18, o que significa queda de 24,7% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Os números foram apurados pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, com fontes do setor automotivo, com base nos emplacamentos do Registro

Nacional de Veículos Automotores (Renavam).Em relação ao mesmo total de dias úteis de janeiro, o recuo foi de 12,4%.

Os setores com pior desempenho nos licenciamentos neste período são o de ônibus e o de caminhões. Em fevereiro até essa quarta-feira, foram vendidos 882 ônibus, queda de

50,3% igual período do ano passado e de 13,7% em relação a janeiro. No mesmo intervalo de tempo, foram vendidos 3,1 mil caminhões, recuo de 46,4% na

comparação com fevereiro do ano passado e de 14,3% em relação a janeiro.

O segmento de comerciais leves, por sua vez, registrou quedas de 25,2% nos emplacamentos em fevereiro até ontem ante o mesmo período de 2014 e de 9,3% frente

aos onze primeiros dias úteis de janeiro. Até essa quarta-feira, foram licenciados 27,4 mil unidades neste mês. No mesmo período,

foram vendidos 76,4 mil automóveis, recuo de 22,7% ante fevereiro do ano passado e de 13,4% em relação a janeiro.

Em relatório de análise enviado a clientes, a Tendências Consultoria Integrada destaca que, se a média diária de vendas registrada neste mês até o momento (de 9,8 mil veículos por dia útil) se mantiver, o ritmo de emplacamentos fechará fevereiro como o

mais fraco desde o início de 2009. Naquele ano, auge da crise internacional, a média de emplacamentos foi de cerca de 9 mil unidades por dia útil.

Analistas da consultoria ponderam também que, como o padrão histórico do mês indica que a segunda quinzena pode ser ainda mais fraca e como não há nenhuma perspectiva

de melhora na demanda em curto prazo, o primeiro trimestre de 2015 deverá ser mais fraco do que eles preveem. No caso de veículos leves, a projeção atual deles é de quedas

de 3,2% ante o trimestre anterior e de 10,4% na comparação anual.

A Tendências ressalta ainda que a recuperação marginal do setor esperada para o segundo semestre poderá ser comprometida pela deterioração do cenário para a economia brasileira.

"Especialmente quanto à evolução da massa de renda das famílias e aos impactos da

operação Lava Jato sobre emprego, confiança e crédito - canais fundamentais para que as vendas do setor automotivo estancassem a piora dos últimos trimestres", destaca. Assim como as vendas, a produção de veículos também deverá ter desempenho ruim em

fevereiro.

Além dos motivos que fazem com que o setor passe por uma das piores crises, a produção será afetada pelas paradas estratégicas que muitas montadoras no Brasil estão fazendo na semana do carnaval, para adequar a fabricação à demanda.

Conta de luz da indústria deve subir até 53% a partir do próximo mês

20/02/2015- Fonte: CIMM Dois encargos setoriais poderão elevar a conta de luz da indústria em até 53% a partir do

mês que vem e provocar protestos na Justiça. Além do custo da energia, cada empresa - localizada no Sudeste - terá de arcar com mais R$ 79 por megawatt-hora (MWh) para

subsidiar programas sociais, pagar despesas do setor e custear a operação das termoelétricas. Essas usinas estão funcionando ininterruptamente para poupar a pouca água que restou nos reservatórios por causa da seca no Sudeste, Centro-Oeste e

Nordeste.

Representantes do setor industrial ainda tentam reverter a conta com a entrega de propostas à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Mas, por ora, esse é o custo extra que as empresas terão de pagar a partir de março - caminho oposto ao que setor

reivindicava desde 2012 para devolver a competitividade à indústria. Naquele ano, vários empresários pediram à presidente Dilma Rousseff medidas para baratear a conta de luz e

evitar que unidades fechassem as portas. Com a MP 579, lançada no último trimestre de 2012, a tarifa de energia caiu, em média,

20% no País. Mas, dois anos depois, os valores já voltaram aos patamares de antes, seja por causa da seca que atinge o País ou pela forma atropelada com que o processo de

renovação das concessões foi feito, deixando várias distribuidoras sem contratos para atender seus consumidores e provocando um rombo bilionário no setor.

Um baque

Hoje, segundo dados da comercializadora de energia Compass, uma empresa que consome 30 MW e tem um custo de R$ 150 o MWh passará a pagar R$ 229 - ou seja, um aumento de 53%. Ao final de um ano, a empresa terá pago a mais R$ 20,8 milhões de

energia elétrica. "Para o setor industrial, que está com a margem comprimida, ter esse aumento de uma forma inesperada será um baque grande no caixa", afirma o sócio da

Compass, Marcelo Parodi.

Segundo ele, muitas empresas ainda não se deram conta do aumento e podem levar um susto quando receberem a fatura em março. "Com esses valores o governo pode quebrar muitas empresas, pois vai acabar com o lucro operacional delas", afirma o diretor-

presidente da Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace), Carlos Faria.

Em 2014, a indústria nacional teve um dos piores resultados da história: caiu 3,2%, segundo o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). Para este ano,

apesar de a alta do dólar dar um pouco mais de fôlego às empresas, as perspectivas não são boas, seja pelo mercado externo ainda fraco ou pelo consumo interno em queda. O custo extra da energia elétrica será mais um ingrediente amargo nesse cenário negativo.

"Nesse ritmo, vamos acabar com a indústria nacional e com o País. Aí vai sobrar bastante

energia para ser consumida", reclama o executivo. A previsão anterior da Anace era de um aumento médio de 40% na conta de energia. Hoje esse cálculo já supera os 50%. Faria afirma que a associação estuda questionar na Justiça a cobrança do Encargo de

Serviço do Sistema (ESS), que tem provocado um subsídio cruzado entre o mercado livre e o mercado cativo.

Os valores do ESS são "decorrentes da manutenção da confiabilidade e da estabilidade do sistema". Todo custo da geração térmica que superar o valor do mercado à vista (PLD),

que está em R$ 388 o MWh, compõe o encargo. No ano passado, como o PLD estava em R$ 822 o MWh, o valor transferido para a sociedade era menor. Neste ano, a Aneel

reduziu o preço para menos da metade e, portanto, o encargo explodiu e chegou a R$ 20 por MWh, segundo a Compass.

Universalização

O efeito mais forte, entretanto, virá da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que banca a universalização da energia elétrica no Brasil, a energia do baixa renda e o custo

das térmicas do Norte do País. No ano passado, o Tesouro aportou recursos na conta para evitar o aumento da conta de luz. Neste ano, com o aperto fiscal iniciado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, todo o valor será repassado para os consumidores.

O orçamento - colocado em audiência pública pela Aneel e encerrado na sexta-feira para

o recebimento de contribuições - é de R$ 25 bilhões. Tirando a receita que entra nessa conta, o valor que o consumidor terá de pagar é de R$ 21 bilhões. No Sudeste, cada consumidor terá de pagar R$ 59 por MWh consumido. Segundo o presidente da

Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), Paulo Pedrosa, o aumento dos custos piora a relação entre consumidores

de baixa tensão (residencial) e o industrial. Hoje a energia para as empresas é 20% mais barata comparada à baixa tensão. Na

Dinamarca, diz Pedrosa, é 70% mais barata; Estados Unidos, 44%; e Reino Unido, 39%. "A grande indústria agora subsidia o pequeno consumidor. E isso é muito ruim para a

competitividade do setor", diz Pedrosa. Normalmente, as empresas usam mais energia e menos fio e os residenciais, mais fio e menos energia, o que justificaria pagar menos na conta de luz.

Mas, segundo dados da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), hoje o Brasil

tem o sexto maior custo de energia elétrica entre 27 países, como China, Estados Unidos, Alemanha, México, Chile, Uruguai e Paraguai.

Cade aprova compra pela Energias do Brasil de fatia da Eneva em Pecém I

20/02/2015- Fonte: Reuters Brasil

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição de fatia de 50 por cento da Porto do Pecém Geração de Energia pertencente à

Eneva pela EDP - Energias do Brasil, conforme despacho publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial da União.A Energias do Brasil, hoje detentora da metade restante da companhia, assumirá seu controle integral após a operação.

A Porto do Pecém Geração de Energia controla a usina termelétrica Porto do Pecém (Pecém I), localizada no Estado do Ceará, com potência instalada de 720 MW. O negócio foi anunciado pela Eneva no início de dezembro, compreendendo pagamento de

300 milhões de reais pela participação de 50 por cento do capital social de Pecém I e pela futura capitalização de créditos concedidos originalmente pela Eneva a Pecém I no valor

total de 409,9 milhões de reais.

Ano terminou com 195 usinas eólicas em operação comercial, 105 a mais do que em 2013, de acordo com boletim da CCEE

20/02/2015- Fonte: Portal Brasil

A capacidade instalada das usinas eólicas em operação no Brasil teve um aumento de 126,7% em 2014, passando de 2.181 MW para 4.945 MW, segundo boletim da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

O crescimento (2.764 MW) é explicado pela entrada ao longo do ano de usinas

viabilizadas no 2º Leilão de Energia de Reserva (LER), realizado em 2009, no 2º Leilão de Fontes Alternativas (2010) e no 12º Leilão de Energia Nova (2011), além de parques com entrega no Ambiente de Contratação Livre (ACL) e do aumento na capacidade em

operação comercial de empreendimentos existentes. O ano de 2014 terminou com 195 usinas eólicas em operação comercial, 105 a mais do que no ano anterior.

Os números colocam o Brasil na 11ª posição entre os países com maior capacidade

instalada no mundo, de acordo com dados do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês), pouco à frente de Portugal e Dinamarca. Quando observada a

expansão anual, o país registrou a 4ª colocação entre os que mais colocaram megawatts eólicos em operação, com 2.764, atrás apenas de China, Alemanha e Estados Unidos**.

A geração das usinas eólicas brasileiras em dezembro de 2014 alcançou 1.908 MW médios, número 143,3% maior que no mesmo período do ano anterior, sendo que 62%

desse montante foram produzidos por usinas viabilizadas em leilões de energia (1.166 MW médios), equivalentes a 3.077 MW em capacidade instalada.

Outros 333 MW médios, ou 904 MW em capacidade, estão associados a empreendimentos

que comercializaram no mercado livre de energia, enquanto 409 MW médios, ou 965 MW em capacidade, são de usinas construídas no âmbito do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa). A geração total em 2014, por sua vez, registrou

um crescimento de 84,1% em relação a 2013.

Já o fator de capacidade médio das usinas brasileiras foi de 39% em dezembro, com destaque para a produtividade de parques no Piauí (73%) e Ceará (52%). Os fatores de

capacidade apresentados no período adquirem especial relevância quando comparados com os valores médios verificados em 2013, nos países com maior capacidade eólica

instalada, como China (23,7%), Estados Unidos (32,1%), Alemanha (18,5%) e Espanha (26,9%).

A maior geração por Estado foi a do Rio Grande do Norte, com 60 usinas que registraram 633 MW médios. Em seguida aparecem o Ceará (621 MW médios, 41 usinas) e Bahia (328

MW médios, 33 usinas). Em capacidade instalada, o ranking também é liderado por Rio Grande do Norte (1.723 MW), com Ceará (1.201 MW), Bahia (842 MW), Rio Grande do

Sul (715 MW) e Santa Catarina (222 MW) em destaque.

O aumento da capacidade instalada em 2014 foi concentrado principalmente no Nordeste, que apresentou um crescimento de 174%, partindo de 1.451 MW e alcançando os 3.969

MW, provenientes de 156 usinas. O montante representa 80% da capacidade total de usinas eólicas do país.

Tecon: infraestrutura ganhará investimentos de U$$ 40 milhões em 2015

20/02/2015- Fonte: Conexão Marítima

O Tecon Rio Grande projeta, para 2015, investimentos de US$ 40 milhões para a manutenção do plano de investimentos em infraestrutura. O montante será destinado a novos equipamentos de cais e pátio. Entre as aquisições estarão três guindastes STS

(Ship to Shore Container Crane) e oito RTGs (Rubber Tyre Gantry Crane – guindaste de pórtico sobre pneus). A entrega está prevista para acontecer em 2016.

Também no próximo ano, o Tecon Rio Grande pretende realizar a ampliação dos seus três berços de atracação. As estruturas, hoje com 300 metros cada, passarão para 400

metros, resultando em 1,2 mil metros de cais. A expectativa é que a obra leve cerca de 18 meses para ser concluída. O principal objetivo é qualificar o terminal para receber

navios de maior porte, como as embarcações de 366 metros de comprimento.

Em 2014, o volume total de cargas movimentado foi de 687,1mil Teus, que representou crescimento de 6,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2014, o terminal investiu aproximadamente R$ 20 milhões em infraestrutura e equipamentos, que

facilitaram a logística interna para clientes e fornecedores. No primeiro semestre, a empresa promoveu a automação completa dos Gates de entrada e saída do terminal.

Com a crise na Petrobras, fabricantes de peças para navios começam a demitir

20/02/2015- Fonte: CIMM No Vale do Aço mineiro, fabricantes de peças para navios cortam despesas com pessoal,

devido ao atraso nos pagamentos dos estaleiros, que têm créditos retidos junto à estatal do petróleo.

A crise que assola a Petrobras tem forte impacto na operação de empresas do setor de metalmecânica do Vale do Aço de Minas Gerais, parte delas fornecedoras de peças de

navios para estaleiros. Depois de uma onda de projetos e promessas de abocanhar uma parcela dos bilhões a serem investidos pela estatal do petróleo para viabilizar a extração

em águas profundas, o atraso no recebimento de contratos com estaleiros por até três meses, associado à incerteza da continuidade dos aportes no setor naval e de petróleo e gás, força as primeiras empresas a cortar empregos.

Na CMI, de Ipatinga, as dispensas atingiram quase 30% dos trabalhadores. Mais de 40

vagas foram fechadas nos últimos meses. Segundo o presidente da empresa, Ailton Duarte, dois clientes estão com pagamentos em atraso – um deles por três meses e outro, inadimplente há 30 dias. “Não conheço cliente do setor naval que não está

atrasando pagamento”, afirma. A CMI era uma das fornecedoras para a construção de plataformas e de casco de navio, mas deixou de firmar novos negócios com o setor devido

ao alto custo para produzir. O acesso ao crédito, antes facilitado, agora de tão burocrático tornou-se quase inviável. A

saída, segundo Duarte, é tentar diversificar a carteira de negócios para além das encomendas da indústria naval. Entre outras opções, ele vê possibilidade de negócios no

ramo alimentício e de infraestrutura rodoviária e de usinas hidrelétricas. Situação semelhante se repete com a Viga Caldeiraria. A empresa empregava 210 empregados, mas, com a crise, restam 150. Novos cortes estão em pauta. Os contratos

relacionados aos serviços contratados pelos estaleiros que atendem à Petrobras representavam entre 30% e 35% do faturamento mensal. O diretor-presidente da empresa, Flaviano Gaggiato, ressalta não estar trabalhando com estaleiros investigados

pela Operação Lava-Jato.

No entanto, com o atraso nos repasses da estatal, os atrasos nos pagamentos têm sido frequentes, superiores a dois meses. “Chega o dia do vencimento e as empresas informam que não receberam”, afirma. E acrescenta: “O reflexo é violento. A situação do

setor metal-mecânico é sombria. Vamos ter que cortar é no osso”.

Levantamento da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) aponta débito superior a R$ 300 milhões das empreiteiras com fornecedores e prestadores de serviços relacionados à Petrobras. Ao todo, 60 empresas já relataram atraso, mas a

entidade estima que outras 60 tenham valores a receber. Crítica comum tem sido quanto à incerteza dos investimentos nos próximos anos.

Ipatinga foi o único município do interior do país a formar um arranjo produtivo local (APL) para atender à demanda da indústria naval e de petróleo e gás, de olho

principalmente na demanda da exploração do pré-sal. As outras quatro (Itaboraí, no Rio; Maragojipe, na Bahia; Ipujoca, em Pernambuco; e São José do Norte, no Rio Grande do

Sul) estão no litoral. Ao todo, 30 empresas integram o projeto, que faz parte do Plano Brasil Maior.

O presidente da regional do Vale do Aço da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Luciano Araújo, afirma ter havido investimento dos empresários da região

para receber as encomendas do pré-sal. Tanto é que o setor tornou-se chave na produção industrial local, sendo o mais relevante, se excluídos os contratos com as empresas

âncoras da economia regional (as siderúrgicas Usiminas e Aperam e a Cenibra, fabricante de celulose branqueada de eucalipto). “Alguns estaleiros suspenderam os contratos e isso afeta bastante a região”, relata.

A Fiemg deverá fazer um levantamento de quantas demissões já foram efetivadas e quais

os impactos na economia. Araújo acrescenta que o impacto extrapola as empresas de médio porte que forneciam diretamente para os estaleiros. “Junto delas várias outras pequenas foram afetadas”. No caso do Vale do Aço, o impacto é ainda mais forte se

considerado o momento de outros setores essenciais para a economia da região, como o siderúrgico e a mineração.

Atenção aos detalhes: o segredo para brilhar em tempos mais desafiadores

20/02/2015- Fonte: CIMM

Dizer que 2015 será um ano desafiador já não é novidade para ninguém. O que é

realmente difícil é acertar todos os elementos que serão essenciais a todos nós, que vendemos nossos produtos, ideias, serviços e nós mesmos. No entanto, posso afirmar com muita certeza que um dos mais importantes “ingredientes” de sucesso das

organizações e profissionais se chama “atenção aos detalhes”. E daí você para e pergunta: “O que vem a ser exatamente esta atenção aos detalhes?.

Para te ajudar nesta tarefa de prestar maior atenção a tudo que cerca o seu negócio, compartilho abaixo três dicas espetaculares para você implementar a partir de hoje. É uma espécie de “política de atenção extrema” a todos os detalhes que direta e

indiretamente impactam o sucesso e a sustentabilidade do seu negócio:

1) Cuide de todos os detalhes que cercam seu produto ou serviço. Faça com que, desde a concepção do produto ou solução que você vende, todos os esforços estejam

altamente orientados ao cliente. Na prática, isso envolve uma reflexão bastante profunda sobre o quão verdadeiramente sua empresa e seus profissionais estão focados nas necessidades, expectativas, desejos e sonhos do cliente (em inglês chamamos isso de

“customer centric“, que se traduz em empresas realmente voltadas ao cliente) ou focadas na sua empresa (“company centric“, equivalente a empresas mais preocupadas em

satisfazer suas necessidades e gerar o maior lucro possível). Tudo o que você e sua empresa fizerem precisa estar 100% conectado com os desejos, necessidades, expectativas e sonhos dos seus clientes. Embora isso pareça um tanto

quanto lógico, são poucas as empresas que pensam e agem desta forma.

2) Obsessão pelos detalhes. Estabeleça, como parâmetros mínimos de produção, atendimento e encantamento de clientes, os melhores e mais reconhecidos padrões de qualidade do mercado. Se uma empresa que você já conhece lhe fornece experiências

inesquecíveis e memoráveis, tome-a como base para criar um modelo de encantamento ainda mais incrível. Para que isso aconteça, preste atenção a todos (repito: todos!) os

detalhes que envolvem seu negócio: pesquisa & desenvolvimento, produção, marketing, vendas, pós-vendas, financeiro, logística etc. Todos os detalhes, em toda a sua cadeia de negócio, são fundamentais para criar experiências sensacionais aos seus clientes.

3) Pesquise e entenda melhor os seus clientes o tempo todo. Faça de cada contato

com seus clientes (atuais e futuros) uma nova oportunidade de absorver deles novas expectativas, desejos, sonhos e necessidades. E também para entender melhor as

grandes experiências que eles tenham vivido com outras empresas, produtos e serviços, que sejam marcadas exatamente pelo alto nível de encantamento. Isso é algo umbilicalmente ligado à atenção máxima a todos os detalhes, que é tão característico das

empresas com maior e mais elevado nível de satisfação e lealdade. Quanto maior for este entendimento, maiores serão as chances de você customizar e personalizar seus produtos

e serviços às necessidades e sonhos dos clientes. Não posso e nunca serei infame ao dizer que a implementação das ações acima se dá da

noite para o dia. Trata-se de um processo árduo e gradativo, que inclui aspectos ainda maiores. Entre eles a existência de um grande propósito da empresa que seja vivido e

percebido na prática por clientes, colaboradores, fornecedores e toda a cadeia de negócios que sua empresa estiver inserida, incluindo aí a própria sociedade.

No entanto, já posso dizer desde já que, se você focar seus melhores esforços na construção deste modelo de excelência fortemente baseado na atenção aos detalhes, os

resultados no médio e longo prazo serão incríveis. E, consequentemente, surgirá um negócio muito mais saudável, sustentável e o que é mais importante: querido e desejado pelo mercado.

Setor de Serviço fecha 2014 com menor taxa de crescimento da série histórica

20/02/2015- Fonte: Agência Nacional O setor de serviços fechou o ano passado com crescimento nominal acumulado de 6%, a

menor taxa para este indicador desde o início da série histórica, em 2012. Entre os cinco grupos de atividade, apenas os serviços de informação e comunicação registraram queda

no ano: menos 1,2%. Crescimento nominal é a expansão que não leva em conta a inflação ocorrida no período pesquisado.

Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a pesquisa, em dezembro de 2014, o setor de serviços do país teve crescimento nominal de 4,2%, em relação a igual mês do ano anterior, superando os 3,7% do crescimento nominal do setor em novembro, mas ficando abaixo do resultado de outubro,

quando a expansão nominal chegou a 5,2%.

No resultado acumulado do ano, quatro de cinco atividades pesquisados que registraram crescimento nominal foram as seguintes: serviços prestados às famílias, crescimento acumulado de 8,9%; serviços profissionais, administrativos e complementares (10,9%);

transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (4,8%); e outros serviços (3,2%).

Segundo o IBGE, em 2014, o setor de serviços foi marcado por uma forte desaceleração: a taxa acumulada de 6% de crescimento nominal em relação a 2013 foi menor do que os

8,5% de expansão na taxa acumulada de 2013 em relação a 2012.

No ano passado, a maior taxa de crescimento acumulado foi observada no segmento de serviços prestados às famílias, 9,2%, contra 10,2% em 2013. Dentro deste segmento, os serviços de alojamento e alimentação cresceram 9,5% (10,6% em 2013) e outros

serviços prestados às famílias, 7,1% (7,2% em 2013).

Os serviços profissionais, administrativos e complementares apresentaram uma taxa anual de crescimento de 8,5%, contra 8,1% em 2013; os serviços técnico-profissionais

cresceram 6,5% (4,6% em 2013) e os serviços administrativos e complementares, 9,3% (9,5% em 2013).

Já o segmento de outros serviços acumulou crescimento de 6,8%, em comparação a 5,9% em 2013; e os transportes, serviços auxiliares dos transportes e Correios, 6,4%

(10,8% em 2013). Em 2014, os Serviços de informação e comunicação apresentaram a menor taxa de

crescimento acumulado (3,4%), pouco menos da metade da taxa registrada em 2013 (6,9%). O crescimento dos serviços de tecnologia da informação e comunicação ficou em

2,9%, em comparação a 7% em 2013.

Equipe brasileira é vice-campeã de concurso internacional do setor do aço

20/02/2015- Fonte: INDA

Um grupo de profissionais do ramo do aço de Fortaleza conquistou, no dia 11 de fevereiro, em Bruxelas, na Bélgica, o segundo lugar no campeonato mundial Steel Challenge, promovido pela World Steel Association, entidade mundial do setor do aço.

Para chegar lá, eles venceram a etapa regional do concurso, e foram os primeiros

colocados das Américas. Na primeira fase do campeonato, realizada online, os jovens competiram com cerca de 2 mil participantes, de 34 países, que tinham como tarefa

simular a produção de aço para construção civil com o menor custo a partir do processo de aciaria a oxigênio. As equipes tiveram 24h para executar a tarefa.

Rodrigo Ramos, 23 anos, colaborador da usina Cearense, unidade da Gerdau em

Maracanaú, Francisco Necy Alves Jr., 24 anos, Instrutor Educacional Superior do SENAI, Mateus Paulino, 27 anos, consultor de Inovação na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e Marcos Daniel Gouveia Filho, 24 anos, doutorando da Universidade Federal

do Ceará (UFC), formaram a equipe brasileira.

Lucro da Ternium cai 51% no 4º trimestre e fica em US$ 61,6 milhões

20/02/2015- Fonte: INDA

A siderúrgica argentina Ternium, controlada pelo grupo Techint, registrou queda de 51% no lucro líquido atribuível a controladores do quarto trimestre de 2014 frente ao apresentado no mesmo período de 2013. O resultado, de US$ 61,6 milhões, foi

pressionado por um aumento nos custos de produção do aço.

A companhia, que faz parte do bloco de controle da brasileira Usiminas, viu a receita líquida crescer 1,8% no mesmo intervalo comparativo, para US$ 2,15 bilhões. As vendas de aço avançaram 4%, para 9,4 milhões de toneladas, e compensaram os menores

preços dos produtos siderúrgicos na América do Norte.

Na área de mineração, as vendas ficaram 9% menores, em 3,8 milhões de toneladas, e o faturamento recuou também por conta da desvalorização do minério de ferro no mercado internacional. A queda foi de 35,2%, para US$ 71,4 milhões.

Além disso, a Ternium encarou aumento dos custos de produção com a inflação de

matérias-primas e o aumento dos gastos com energia. A expansão dos custos foi de 9,6%, para US$ 1,76 bilhão, o que ajudou a derrubar o resultado operacional em 35,3%, para US$ 191,3 milhões.

O balanço mostra também que a companhia realizou um teste para verificar o valor de

seu investimento na Usiminas e resolveu fazer uma baixa contábil de US$ 196,4 milhões. Com perspectivas econômicas mais fracas e a piora esperada na indústria brasileira, o grupo crê que a demanda por aço vai continuar a se deteriorar no país. Além disso, as

quedas do minério e dos produtos siderúrgicos ao redor do mundo pesaram no cálculo.

Por outro lado, a Ternium compensou essa perda em participação na brasileira com a contabilização do valor justo das ações que comprou da Previ — fundo de pensão do

Banco do Brasil — em outubro. Pelo preço de R$ 12 que combinou pagar, o investimento na Usiminas teria valorização de US$ 188,9 milhões em relação ao contabilizado, valor a dicionado ao patrimônio do grupo argentino.

Demanda de empresas por crédito no Brasil sobe em janeiro, segundo Serasa

20/02/2015- Fonte: INDA

A procura de empresas brasileiras por crédito em janeiro teve alta de 6,4 por cento ante o

mesmo mês do ano passado, e subiu 12,3 por cento na comparação com dezembro, informou nesta quinta-feira a Serasa Experian.

Segundo economistas da Serasa, o resultado foi impulsionado pela movimentação típica de recomposição de estoques no começo do ano após as vendas de Natal.

No entanto, os economistas afirmaram em comunicado que a busca ocorreu principalmente entre micro e pequenas empresas, "podendo significar que, diante da maior seletividade e rigor creditício junto às instituições financeiras, dado o atual quadro

econômico mais adverso, as micro e pequenas empresas estejam buscando fontes alternativas de financiamento como o crédito mercantil".

No detalhamento por porte, a busca por crédito cresceu 7,5 por cento entre micro e pequenas empresas, que impulsionaram a alta do indicador em janeiro na comparação

com o mesmo mês do ano passado.

Entre empresas de médio porte houve queda de 10,2 por cento na procura por crédito em janeiro sobre um ano antes, e entre grandes companhias a busca diminuiu 0,9 por cento na mesma base.

Na análise setorial, a demanda por crédito no comércio subiu 8,9 por cento e no setor de

serviço cresceu 6,3 por cento em janeiro contra igual mês de 2014. Já a procura por crédito na indústria teve queda de 2,9 por cento.

Investimento de infraestrutura deve alavancar mais R$ 930 bi

20/02/2015- Fonte: INDA

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estima que a economia brasileira deve receber R$ 1,38 trilhão em investimentos em indústria e

infraestrutura no período entre 2015 a 2018.

Se o volume se confirmar, a cadeia produtiva - empresas que recebem encomendas da indústria - deve ter fluxo de negócios de mais R$ 928,82 bilhões ao longo dos quatro anos, informou o banco. Esse efeito na cadeia produtiva até 2018 será 13,71% maior do

que no período 2010-2013. O ano de 2014 não faz parte do estudo.

Os economistas do banco avaliam que o fato de a economia estar em desaceleração não

deve influir negativamente na previsão. Para eles, os investimentos em infraestrutura são de longa maturação e se manterão estáveis por conta das concessões, o que os torna menos influenciáveis pela conjuntura. Já a indústria é mais suscetível à conjuntura

econômica, e pode atrasar um pouco os investimentos, ainda que eles sejam mantidos no horizonte de quatro anos.

"Diferentemente da indústria, a infraestrutura, por estar atrasada há tantos anos, tem excesso de demanda. Depende mais de questões regulatórias", disse, André Santanna,

economista da área de Pesquisa e Acompanhamento Econômico do BNDES.

Os dados levantados pelo banco são usualmente utilizados para planejamento, pois indicam as áreas industriais mais demandadas. O estudo mostra que a construção deve receber o maior volume de demanda: R$ 279,29 bilhões. É 8,6% a mais do que o setor

recebeu de 2010 a 2013. A indústria de transformação também vai absorver grande parte dos valores previstos até 2018. Só o setor automotivo deve ficar com R$ 276,56 bilhões a

partir deste ano. O volume é 5% maior do que o obtido entre 2010 a 2013, diz o BNDES. "O efeito direto dos investimentos nas cadeias da área de construção, automotiva e metal

mecânica é muito grande. Somados, são R$ 700 bilhões dos R$ 928,82 bilhões previstos", disse Santanna. As projeções consideram apenas a que será produzido no país,

expurgando impostos, custos com transporte e de comércio.

É possível identificar, ainda, quais setores terão maior crescimento na comparação com o período anterior. Administração, saúde e educação públicas, por exemplo, verão seu fluxo

de negócios aumentar 36,10% até 2018. Eletroeletrônicos receberão fluxo de negócios quase 29% maior no período, em função dos investimentos previstos. Comércio terá

impacto 27,7% maior. As perspectivas de investimento são coletadas pelas gerências setoriais do banco junto a

empresas. Também são levados em conta planos de investimentos das próprias empresas já divulgados. As informações são repassadas à área de pesquisa e acompanhamento

econômico do banco, que faz algumas estimativas e analisa os dados. O valor de R$ 1,38 trilhão não considera R$ 121 bilhões previstos para demais setores da indústria, valor que, por falta de dados concretos, são estimados pelo BNDES. No estudo referente a

2010/ 2013, as expectativas de investimento levantadas pelo BNDES chegaram a 90% do total realizado no país.

Os impactos dessa nova perspectiva foram desenhados a partir de dados coletados em meados do ano passado, quando o cenário para 2015 e 2016 era mais favorável e ainda

não havia ocorrido o acirramento da operação Lava-Jato. Por isso, alguns números poderão sofrer alteração. Da previsão de investimento de R$ 1,38 trilhão, o setor de óleo

e gás - o mais atingido pela investigação da Polícia Federal - responde por R$ 509 bilhões. O banco costuma revisar as perspectivas de investimento e seus impactos a cada seis

meses. A próxima revisão está prevista para maio. "É bem provável que a Petrobras revise seu plano de investimentos, mas até que haja posicionamento oficial da estatal, está mantido o número para o setor de óleo", disse Santanna.

O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, estima que o plano

de negócios da Petrobras, que era de US$ 220,6 bilhões, sofra redução de ao menos 20% a 30%. "A própria diretoria, antes da saída de Graça Foster, tinha planejado cortar 30% dos investimentos previstos para 2015. A perspectiva terá que ser revista. E vai impactar

muitas indústrias."

Lucas Teixeira, economista da área de Pesquisa e Acompanhamento Econômico do BNDES, admite que a perspectiva é contaminada pelo momento. Mas afirma que investimentos podem ser postergados em um a dois anos, mas mantidos quando se leva

em conta o período de quatro anos estudado pelo banco.

O economista Cláudio Frischtak, especialista em infraestrutura e presidente da Inter.B Consultoria, é menos otimista e considera as projeções de investimento do BNDES para a área de infraestrutura difíceis de cumprir. "A expectativa é que o ano de 2015 seja

perdido para a infraestrutura e que acabe contaminando 2016 também. É difícil esperar que a conjuntura econômica e a Lava-Jato se resolvam em 2015", avaliou. Ele espera

retomada dos investimentos em infraestrutura em 2017 - o que garante pouco tempo para a recuperação até o final do período estudado pelo BNDES, que é 2018.

Aloísio Campelo, superintendente-adjunto de ciclos econômicos do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), considera razoável a projeção de

movimentação de recursos na economia originada de investimentos programados pela indústria, mesmo no contexto de atividade mais fraca.

Ele ressaltou a importância dos empreendimentos de longo prazo na indústria brasileira. Campelo lembrou que mais da metade da atividade da indústria da transformação é

focada em bens intermediários - como os setores de siderurgia e de papel e celulose -, cujo perfil é de projetos com três ou quatro anos de duração.

Para ele, previsões de PIB mais fraco não assustam empresários que têm projetos de expansão orgânica, por exemplo, como de aumento de capacidade. "A variável de investimento é volátil, certamente", admitiu. "Mas não é tão volátil assim. Temos boa

parte de nossos investimentos focados em horizonte de longo prazo. Tanto é assim que a Formação Bruta de Capital Fixo [FBCF - que mede a fatia de investimentos no total da

economia] não oscila muito e está nas faixas de 17%, 18% [do PIB] há alguns anos", comentou.

Schneider vê oportunidades no Brasil

20/02/2015- Fonte: INDA

O desempenho do grupo francês Schneider Electric no Brasil no ano passado teve "contrastes", mas isso não tirou o entusiasmo do comando da companhia em relação aos investimentos no país. Ao contrário, eles irão continuar em 2015, inclusive por meio de

eventuais aquisições, afirmou Emmanuel Babeau, diretor-geral adjunto da empresa, líder mundial na gestão de energia.

"O Brasil é um dos grandes mercados onde ficaremos de olho em oportunidades que poderão surgir", disse, em Paris, o número 2 no comando do grupo em entrevista

exclusiva ao Valor, se referindo a possíveis aquisições, sem dar detalhes sobre projetos ou montantes previstos. O Brasil é um dos países onde a Schneider Electric mais investiu

nos últimos anos. "Isso vai continuar, apesar da situação econômica do país não ser tão favorável quanto há dois anos. Mas não vamos mudar nossa estratégia em função da

conjuntura dos próximos 18 meses", diz Babeau, responsável pelas áreas financeira e jurídica do grupo.

Ele ressalta que o Brasil é um mercado "prioritário" e que a Schneider Electric tem "grandes ambições em relação ao país. "Vamos continuar aumentando nossa capacidade

no Brasil em 2015 por meio de eventuais aquisições e também com investimentos internos", afirma o executivo. A gestão de energia e a automação industrial são os dois eixos de atividades onde a empresa vai injetar recursos. Como a eficiência energética é a

"coluna vertebral" das atividades da Schneider Electric, o grupo aposta no potencial de desenvolvimento desse segmento no Brasil.

A crise atual do setor, que exige medidas para a redução do consumo, representa um filão significativo de negócios para a companhia. Mas por enquanto, neste atual período

de secas que vêm comprometendo o abastecimento de energia elétrica no país, o grupo francês ainda não constatou um aumento da demanda por parte de empresas que

queiram sistemas para reduzir o consumo. "Investimentos desse tipo são um longo processo e ainda é um pouco cedo para observar

mudanças", afirma Babeau.Em 2014, as atividades de equipamentos e sistemas de baixa tensão no Brasil, ligados à construção residencial e empresarial, e também automação

industrial tiveram "progressão extremamente favorável", segundo Babeau. Já o segmento de média tensão, do setor de infraestrutura (petróleo, gás e mineração)

"sofreram mais o impacto da desaceleração econômica, com projetos adiados ou cancelados", diz o executivo. "Há uma queda nessa atividade. É uma fase de adaptação

inevitável." A Schneider Electric não divulga dados sobre o desempenho da filial brasileira. Mas

Babeau conta que as vendas no país "deram um salto considerável" nos últimos cinco anos e hoje já totalizam mais de € 500 milhões. O Brasil se situa entre os 15 maiores

mercados mundiais do grupo francês. "Há 5 anos o Brasil não representava quase nada nas atividades do grupo. Foi um crescimento muito rápido", diz.

A América do Sul, que já havia tido forte crescimento em 2013 (não divulgado), também teve progressão no ano passado. O Brasil representa boa parte da receita da região, que

é incluída como "resto do mundo" no balanço anual do grupo, divulgado ontem em uma reunião com investidores em Paris. Outra atividade da companhia francesa no Brasil está na área de transportes, com sistemas inteligentes voltados para a mobilidade urbana.

Esse negócio, realizado com prefeituras, ainda é pequeno no país, diz Babeau, mas esse setor no país já é um dos principais do grupo no mundo, ao lado dos Estados Unidos e da

Espanha. Além de seu balanço financeiro em 2014, a companhia também apresentou ontem em

Paris um plano estratégico, batizado "Schneider is On", para os próximos cinco anos. O faturamento global atingiu quase € 25 bilhões, com crescimento de 6,6%. O lucro líquido,

de € 1,9 bilhão, subiu 11% a taxas de câmbio constantes (se incluída a variação cambial, a progressão foi de 2,8%). O grupo visa, até 2020, um crescimento de 3% a 6% por ano, em média. "É um pouco menos rápido do que os objetivos do plano anterior, mas é mais

realista em razão da desaceleração nos países emergentes e da estagnação prolongada na Europa", diz Jean¬Pascal Tricoire, presidente¬executivo da Schneider Electric.

Ele também afirma que a empresa poderá retomar o processo de aquisições, em pausa

desde a compra, no início de 2014, da britânica Invensys, especializada em automação e softwares industriais, por € 3,8 bilhões. "Seriam aquisições complementares em nossas atividades¬chaves e em setores com crescimento", diz o presidente. Ao que tudo indica,

uma delas pode incluir o Brasil.

Atividade da zona do euro cresce em fevereiro no ritmo mais rápido em 7 meses, mostra PMI

20/02/2015- Fonte: INDA

O setor privado da zona do euro cresceu em fevereiro no ritmo mais rápido em sete meses devido ao aumento das novas encomendas, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes

de Compras (PMI, na sigla em inglês) nesta sexta-feira, mas as empresas estão reduzindo os preços, sugerindo que o BCE terá dificuldades para impulsionar a inflação.

O salto na atividade fornecerá alguma esperança às autoridades que têm lutado para

estimular o crescimento com inflação modesta, mas também pode sustentar a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de comprar títulos soberanos.

"Pela primeira vez desde meados de 2011 estamos vendo uma melhora generalizada no

crescimento", disse Chris Williamson, economista-chefe do Markit, que compila a pesquisa.

"Isso em parte reflete o aumento da confiança depois que o BCE anunciou o 'quantitative easing', e veremos mais melhoras quando as compras de ativos começarem em março."

O PMI Composto preliminar do Markit, com base em pesquisas junto a milhares de

empresas e considerado bom indicador de crescimento, subiu para 53,5, melhor leitura desde julho, ante 52,6 no mês passado.

Isso superou até mesmo a projeção mais alta em pesquisa da Reuters e marcou o 20º

mês acima do nível de 50 que separa crescimento de contração.

Williamson disse que o PMI indica crescimento do PIB de 0,3 por cento no trimestre atual.

O PMI do dominante setor de serviços também superou todas as projeções ao subir a 53,9, enquanto o PMI de indústria avançou para 51,1, com a produção avançando ligeiramente mais rápido, ainda que menos do que o esperado.

Mas o contínuo corte de preços pelas empresas, embora a um ritmo mais lento, destacou a dificuldade que as autoridades enfrentam para levar a inflação de volta à meta do BCE de abaixo mais próximo de 2 por cento.