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1976 – O inicio
Simples como nascer a uma semana do carnaval, durante um jogo do Castelo, time da
família que oficialmente só nasceu oito meses depois, neto de um boiadeiro
conhecido, amante de Tonico e Tinoco e que, curiosamente, escondia uma saudade de
marchinhas de carnaval. Assim nasci, em Magé, no dia 23 de fevereiro de 1976.
1978 a 1981 – Encontro com a música
Simples como a infância onde o Senhor Félix, meu avô (já citado como o amante
secreto das marchinhas) já contava que, antes mesmo de aprender a falar eu já
brincava de cantor, segurando os famosos cliques para botijões de gás e imitando o
cantor Evaldo Braga, que para meu avô se chamava Erasmo Braga. “Aquele nêgo
cantor que morreu. Erasmo Braga. Dizia o velho ao seu neto negro e muito amado,
mostrando que o “nêgo” da exclamação não era preconceito e simplesmente o jeito de
falar do famoso Mestiço, como o chamavam na roça de Cachoeiro de Itapemirim – ES.
Simples quando, aos 5 anos de idade, pensei que me casaria com a Simony do
Programa Raul Gil e depois do Balão Mágico. Cheguei a compor uns versos infantis,
porém inesquecíveis, por acreditar que eram versos que iniciaram a descoberta do
dom que Deus me deu.
“Te amo, te amei e sempre vou te amar
No dia seguinte nós vamos casar”(Eric Fanuel – 1981)
1982 – A escola
Simples como o olhar de Dona Lúcia, aquela senhora doce que se tornou minha
primeira professora. Quantas tardes eu vi virarem noites, porque o menino tímido que
não respondia nem a chamada de presença, não fazia o dever de aula. Coisa que
espantava a professora, pois aquele menino que chorava todo santo dia e não fazia o
dever na sala obtinha as melhores notas da turma do antigo pré do extinto Instituto
Cultural Rui Barbosa. Lá também eu me apaixonei. 31 anos depois ela não sabe que foi
meu sonho por três longos anos de escola.
1982 a 1988 - A velha infância
Simples como ser o artilheiro do time do campinho de pelada do Hulk, nos arredores
do campo do castelo em Magé, mesmo assim, carregando a fama de chorão, pelo fato
de qualquer coisa que me falassem, as lágrimas desciam automaticamente.
Simples como nas brincadeiras dos amigos e primos, ser o mais perseguido, para a
alegria de todos, pela velha fama de chorão. Alegria de todos, mas um trauma que fez
com que eu nunca mostrasse nenhuma de minhas composições a ninguém. Não
poderia correr o risco de ser humilhado mais uma vez.
Nesse período, apesar da fama de devagar, ajudava minha avó, EM OBRAS,
ENTREGANDO LEITE, ENTREGANDO COMPRAS, ROÇANDO PASTO, TOCANDO O GADO,
não sabia fazer muito, mas fazia.
1988 a 1994 – Adolescência
Simples como chegar a adolescência cheio de traumas e medos. Escrevendo diversas
canções e poesias que se perderam no tempo, pelo simples fato de sempre ser
considerado o pior por onde passava. No futebol, no pique esconde, nos esportes
malucos que inventávamos no quintal. O único lugar onde eu me sentia um rei, era na
minha cama, onde eu juntava caixas de fósforo, rolos de linha, vidros de desodorante e
realizava os meus campeonatos que, se fossem hoje seriam “virtuais” de futebol. Era a
minha internet nos anos 80.
Chegaram os famosos festivais de rap no final dos anos 80 e início dos anos 90. Eu
tinha um primo chamado Tingo(1974/2005). Muito mais corajoso do que eu e muito
mais pegador. Então eu escrevia os raps e o entregava. Ele fez boas apresentações e
isso me alegrava. Lembro que numa gíria de bairro, fui chamar um amigo de feio na
escola e carreguei esse apelido comigo por todo o ensino médio. “Feio”.
Já um adolescente com a formação quase completa e sem sequer ter beijado uma
boca. Até ela chegar. O nome dela era... deixa pra lá. Era uma menina engraçada, legal
e totalmente disponível a quem aparecesse. Mas no meu coração, era a minha
menina, que me humilhava a noite inteira, me dava um beijinho no final e ia
novamente fazer a sua festa. Terminei no ano de 1994, o segundo grau, atual ensino
médio, no Colégio Estadual de Magé.
1995 – O começo da trajetória
Simples como quando, no inicio ainda dos anos 90, comecei a participar do grupo
jovem Deus Conosco, na igreja Católica. Ali, a liberdade que me davam e sempre
escrevia algo sobre cada encontro que realizávamos. Até que um amigo, coordenador
na época, chamado Wanderley Rêgo, me chamou para participar do ministério de
música. Eu nunca tinha cantado com um microfone na vida. Foi também no Deus
Conosco que recebi o apelido de Fanuel, pois já havia um Eric no grupo. Com o passar
do tempo, percebi que, minha família me chamava de Eric e na igreja de Fanuel(que
significa Face de Deus), passando a assinar os dois nomes, sendo conhecido como Eric
Fanuel.
Voltando ao ministério de musica, minha estreia foi muito maneira. Juninho, o cantor
oficial estava ao meu lado, cantando uma música que aprendemos no acampamento
juvenil e eu, cantava como se estivesse em um espetáculo gigantesco. É claro que eu
deixei o microfone desligado.
Dali em diante fui percebendo que eu poderia cantar, compor, mostrar meu talento.
Foram, umas cinco ou seis vitórias em regionais do festival vocacional (maior festival
de musica da igreja na época), algumas participações vitoriosas no Femssam (Festival
de Santo Aleixo) e o reconhecimento em umas quatro ou cinco cidades da região
diocesana de Petrópolis, da qual Magé faz parte até hoje.
Marcou o ano de 1995, a histórica participação do Femssam, com a música Overdose
de Amor, em parceria com Rodrigo Costa, Angelo Moreira e Harri Arruda. É a data que
destaco como marco inicial da minha trajetória musical.
Foi também o ano em que conheci aquela que seria minha companheira por 15 anos e
mãe dos meus primeiros quatro filhos: Thays, Thalita, João Lucas e Luís Matheus.
1996 a 2000 – Vida que segue
Simples como se apresentar a mais de 10 mil pessoas nos congressos de jovens, onde
já era figurinha carimbada. E perceber que a maior riqueza que eu tinha era a
SIMPLICIDADE de não distinguir o palco, do coreto, do chão, da rua.
A simplicidade me levou a conhecer pessoas e trabalhar como Balconista de uma
locadora de VHS, pra quem não conheceu, o famoso vídeo cassete. Andressa Vidal, me
levou a conhecer, Ronaldo Franco e Rita Vidal. Inesquecíveis.
Em 1999, ao lado de Angelo Moreira, sagramo-nos vencedores da Melhor música de
Magé-Guapimirim, com a canção “A Chuva que Cai”, no primeiro Festival de MPB de
Magé, na Praça Nilo Peçanha – Centro de Magé. Esse ano também comecei a trabalhar
como funcionário público municipal em Magé. A princípio, na turma da capina, onde
não tinha muito talento e passando a boy e agente administrativo, função que exerço
até os dias de hoje, após concurso público. Musicalmente, foram vários eventos ao
lado dos compadres, Claudinho e Leandro Driusso e uma música gravada pelo grupo
Terra Nova, em parceria com Angelo Moreira e Tania Luzório.
2001 – A mudança
Neste período, deixei o grupo católico pelo fato de ter engravidado minha namorada
na época, vindo a nascer no começo de 2001, minha primeira joia, Thays.
Foi um tempo difícil onde não apareciam as oportunidades para fazer o que mais
gostava que era cantar. Arrisquei-me na MPB, sem sucesso até que conheci, por acaso,
o carnaval da cidade de Guapimirim. Compus para a agremiação Mocidade Alegre de
Citrolândia no ano de 2002, meu primeiro samba-enredo da vida, sagrando-me
campeão na escola. Ainda não fui convidado para cantar na avenida, pois naquele ano
a escola tinha contratado o até então apenas meu ídolo, pelas suas passagens por
Sambrasa e Flor de Magé, Vitinho. Ensinar o melhor intérprete da cidade a cantar meu
samba foi até aquele dia, muito especial. No final de 2002, nasce minha segunda joia,
Thalita.
Sei dizer que no ano seguinte, a agremiação não contratou o Vitinho e me deu a
chance de cantar na avenida o samba de Paulo Ribeiro. E foi minha primeira
interpretação. Ano 2003, NA Mocidade Alegre de Citrolândia. Terminamos como
campeões do carnaval.
Em 2004 foi meu ultimo carnaval pela Mocidade, cantando e compondo um samba
sobre Orixás, recebendo o primeiro prêmio de Melhor Samba do Carnaval.
Começava ali a ser respeitado pelos sambistas locais. Entre os anos de 2004 e 2009,
foram seis vezes seguidas, a alegria de ser escolhido melhor compositor da cidade de
Guapimirim ao lado dos parceiros Jouber, Da Penha do Cavaco e o ídolo e, agora
parceiro Vitinho. nascendo nesse período ainda, mais duas joias: João Lucas (2006) e
Luís Matheus(2008) Em 2009, viajei ao Paraná, para desfilar na escola Acadêmicos do
Litoral Paranaense – Paranaguá – PR, tenso sido campeão e também melhor samba do
carnaval. Era outro início da minha vida. A história com composições nas cidades de
Jundiaí - SP(melhor samba 2010), Cruz Alta – RS (2009, 2010, 2011 e 2012), São
Bernardo do Campo – SP (2010 e 2011), Curitibanos SC (2010 e 2011), Caxias do Sul
(2010), Itá SC (2010) e a mesma Paranaguá ainda em 2010.
Em Guapimirim, participei de várias agremiações: Coração da Quinta, Acadêmicos do
Bananal, Unidos da Reta, Limoeiro, Unidos da Ponte, Gaviões da Iconha, Mensageiros
da Paz (apenas compondo), tendo a alegria de ser campeão em todos os níveis do
carnaval da cidade. E também tendo a tristeza de ver algumas agremiações serem
rebaixadas com meu trabalho.
Simples como, em 2010, em meio à crise do fim de relacionamento, passei por
problemas psicológicos curados com a presença de amigos como Bidis do Cavaco, que
apareceu em um momento importante e permaneceu comigo, como parceiro fiel.
Simples como iniciar 2011 em mais um encontro da igreja e chegar ao final do mesmo
receber diversas mensagens me contando sobre um casual fim da agremiação em que
eu me identificava na cidade de Guapimirim: Acadêmicos do Bananal.
Era preciso que alguém assumisse a escola. Lá fui eu, abalado, pegar o Bananal no colo
e com a ajuda do amigo Alexandre carvalho, Gilmar, minha irmã Giselle e minha
mãezinha que tinha horror a carnaval, por ser religiosa, mas amava ver o filho se
reerguendo. Resultado final, o Bananal ficou em segundo lugar no grupo B e voltou à
elite do carnaval e eu, 10 anos depois de começar no carnaval, era eleito Revelação do
Carnaval.
Meados de 2011, a simplicidade me levou a encontrar uma nova mulher em minha
vida. Aquela que me devolveu a auto estima que eu sempre briguei contra. Comecei o
ano de 2012 feliz, cantando nas rodas de samba (algo que eu não costumava fazer) e
novamente reconhecido pelo meu talento.
Simples como ver a volta do carnaval mageense. Ser campeão de samba-enredo por
dois anos consecutivos na Flor de Magé, que por sinal ganhou os dois carnavais, com
parcerias com Vitinho, Jouber, Juninho Luna, Boró, Edson Azevedo, Bidis e Maicon
Lopes.
Cantei no bloco Vila Nova, como auxiliar de Maicon, com Palhinha, Vitinho, Igor e
Bidis e Cebola nos cavacos, sendo também bicampeão.
Em 2013, escrevendo o enredo do GRES Unidos do Mundo Novo, ganhei a única nota
10 de enredo nas escolas de samba.
Também foram 10 as notas do bloco Unidos da Comendador Reis, em Enredo e
Samba-enredo, que tive a felicidade e dádiva de escrever.
Mas nada me deixou tão feliz, quanto ser convidado a cantar Marchinhas com a
Orquestra Aquarius. Eu cantava e lembrava-me do meu avô. O amante secreto das
marchinhas, falecido em 2002.
Simples como estar na cidade que eu amo, fazendo carnaval, tirando notas máximas
por onde passo e, ainda assim, não ter o respeito de todos os diretores da cidade. Isso
me dá a certeza de que ainda preciso melhorar na simplicidade de perceber que cada
passo é um passo e que não posso correr na contramão e nem remar contra a maré.
Simples como o Samba na Praça:
Eu completava 36 anos de idade e comemorava no famoso Pagode do Bomfim, em
Magé, quando chegou de surpresa minha amiga Letícia Soares. Cantora e atriz nascida
em Magé e que ainda não era conhecida do nosso público. Convidada a subir ao palco
ela deu um show e, conversando após a apresentação, falávamos sobre o sonho de
fazer um samba de raiz na cidade. Sonho compartilhado entre ela, Lucas, seu
namorado e eu.
O Lucas levou o sonho na cabeça para casa e em menos de 3 dias voltou com o projeto
pronto: Samba na Praça. Era o que precisávamos.
Iniciamos em 27 de abril de 2012 cantando Wilsom Moreira e Nei Lopes e o povo de
Magé abraçou de tal maneira que já não se pode falar de Magé, sem lembrar o Samba
na Praça.
Foi no Samba na Praça também que vivi uma das grandes emoções da minha vida,
cantando uma musica em homenagem a minha mãe, Shirlei, que havia partido dias
antes e me emocionando junto aos meus amigos e admiradores.
Gravei em novembro o DVD “Simplicidade”, que se perdeu na produtora, me
obrigando a buscar uma nova gravação futura.
Em novembro também, nasceu meu quinto filho de nome “Erick Fanuel”, minha
quinta joia, fruto do meu novo relacionamento.
Talvez não seja de grande valia contar as vitórias e derrotas que tive na vida. Mas creio
que hoje, muitas pessoas podem perceber que minha vida melhorou muito.
O ano de 2013 trouxe novas vitórias. 03 títulos em 04 disputas em Magé e Guapimirim.
2014, mais um título no carnaval de Guapimirim com Unidos do Balde.
Hoje, ao lado da Fundação Cultural de Magé, produzo o projeto ALÉM DO SAMBA,
cantando samba de raiz e muito mais.
Não sou, nem sonho ser famoso. Sonho conquistar cada dia mais amigos e em novos
lugares, levando tudo o que tenho: Meu sorriso, minha simplicidade e minha música.
Simples como comemorar 20 anos de música, com o Cd Além do Samba, recebendo
premiação Encantos de Magé, pelo conjunto da carreira, no Ilé Asé Ogun Alakoro. No
mesmo 2014, fui convidado a ser Imortal da Academia de Ciências Letras e Artes de
Magé (ACLAM) e venci o sonhado TROFÉU BAIXADA DE MÚSICA – o Óscar da
modalidade na Baixada.
E nas surpresas da simplicidade, vem em 2014 o Enzo. Mais um presente na vida de
um pai.
É claro que não podemos confundir “Simplicidade” com “Inferioridade”. Passei pelas
duas coisas e posso garantir: A SIMPLICIDADE ABRE PORTAS e o sentimento e
INFERIORIDADE nos tira a chance de mostrar ao mundo que estamos vivos.
Uma vez ouvi de um compositor paulista conhecido que eu era um PSEUDO-
COMPOSITOR, porque ganhei o samba dele sem ter nem ido à quadra. Dessa
afirmação dele saiu meu texto que levo como base para minha vida.
“SOU APENAS UMA GOTA NO MAR DO SAMBA
MAS SEM AS GOTAS NÃO EXISTIRIA O MAR”
Que Deus abençoe a todos nós
ERIC FANUEL
Minhas Músicas.
Distante (Eric Fanuel)
Estranho não ouvir sua voz
Vou ligar e desatar esses nós
Completo a ligação ou dou um toque?
Falo ou deixo que me retorne?
Distante porém, tão dentro
Presente e não posso tocar
Ah, minha poesia, viaje depressa
Faça essa musa divina notar
Que o poeta vive do amor
E o menestrel vive do cantar
Mas não cabe o menestrel no canto
E o poeta não pode amar
Pop star (Eric Fanuel)
Eu nunca quis ser um popstar
Nem ter apê com vista para o mar
Eu só queria mostrar o que eu sei
Cantar pra vocês
Garantindo o Pão de cada dia e poder dizer:
Sou um bom pai, bom chefe de família
Em plena madruga, às três acordar
O trem vai lotado, nem dá pra sentar
Nem janela, nem porta não há
É tudo aberto pro frio entrar
Eu olho pro céu,peço a Deus, tenho fé
Nenhuma moeda eu tenho pro café
Mas a força o senhor me dá
Pro dia de trampo enfrentar
No fim da tarde nem penso em ninguém
Vou ver meu amor, também meu neném
Mas eu entro em prantos logo ao ver
Minha criança nada tem pra comer
Isso é o fim
Dói fundo em mim
Daí me vem a inspiração para cantar
Vazio ( Eric Fanuel)
Um peito cheio, um quarto vazio
Na mente o mais lindo sonho
No calor, o cafofo é tão frio
Olho em toda a cidade
Que falta me faz a Rainha
Aquela que o destino disse
Ser minha, inteirinha minha
Espero com olhos de criança
Pois nunca se perde a esperança
Que brota do meu coração
Te ver você, minha paixão
O poeta Eric Fanuel
O corpo fala, a alma escreve
A boca cala,o olhar descreve
A vida chama
E o poeta ama, somente ama
Boa semana, amigos da poesia;
Planos ( Eric Fanuel )
Planejei sair na frente
Ir correndo sem parar
Ir sozinho em minha estrada
Para a glória conquistar
Deus me pôs ao lado amigos
Precisando do meu braço
E que às vezes eram eles
Quem me ajudavam nos passos
Nos meus planos eu seguia
Nos caminhos que tracei
Mas foi no caminho Deus
Que a vitória alcancei
Também planejei ser melhor
Do que todos os irmãos
E Deus me fez totalmente igual
Cada qual na sua função
Assim percebi a grandeza
Que era cada Plano meu
Vi também que não sou nada
Diante dos planos de Deus
Que do jeito que ele quis
Fez de mim, um homem feliz
Em riso e choro (Eric Fanuel)
Quem cansou de chorar sorriu
Quem cansou de sorrir chorou
Quem é que nunca sorriu um dia, quem nunca chorou?
Todo mundo já sorriu
Todo mundo já chorou
..
Ao nascer você chorou
E todo mundo sorriu
E assim em riso e choro por este mundo seguiu
Na infância a brincar, ao perder um grande amor
Todo mundo já sorriu
Todo mundo já chorou
..
Refrão
..
Na sequencia dessa vida
Importante é viver
Para que na sua morte todos chorem por você
E você suba sorrindo a eternidade que conquistou
Quem é que nunca sorriu
Quem é que nunca chorou
Amizade na folia ( Eric Fanuel )
Era carnaval
Ele veio pra brigar
E eu vim para curtir
Ele queria me xingar
E eu queria cantar e sorrir
Ele me oferecia uma encarada
E eu ofereci uma cerveja
E olhe, amigo, ora veja
Meio receoso ele tomou um gole
Percebeu que eu não era inimigo
E eu aprendi, ensinando
Que para se fazer um novo amigo
Basta se deixar conhecer
E hoje ofereço um aperto de mão
A você, novo amigo leitor
Do fundo do meu coração
Amizade é uma forma de amor
Eterno (ERIC FANUEL)
Hoje em dia não sei
Se a morte assusta tanto
Quanto a vida
Mas a arte de viver
Supera o medo de morrer
Um dia, todos nós vamos
Portanto, decidamos
No viver mais terno
Fazer do nosso viver
ETERNO
Alforria (Eric Fanuel)
A alforria chegou e eu fui ao boteco pra comemorar
Bebi todas, festejei, a sorrir deixei o bar
Cheguei em casa, vejam que situação
Me peguei chorando pedindo de volta a escravidão
E na minha cama o castigo é a solidão
Eu fui liberto de corpo
Mas continuo escravo do meu próprio coração
Que pede a volta
Da minha dona
Vem, me escravize em seus carinhos
Vivo eternamente
Contigo a escravidão
Mas não vivo mais um minuto aqui sozinho
Flerte (Eric Fanuel)
A vida flerta com a morte
O ódio flerta com o amor
O azar flerta com a sorte
A amizade...
Ah, a amizade
Tem ao seu lado o mais terrível flerte
Ao flertar com a FALSIDADE
PEDIR PERDÃO Eric Fanuel)
Vim pedir perdão a quem me magoou
Pois se me magoou
Eu magoei também
Ninguém sofre a toa
Algum motivo tem
Vim te pedir perdão
Pra gente ficar bem, amor
A vida não é feita apenas de sorrisos
Mas a dor sei que preciso
Do meu peito expulsar
ESQUEÇA AS MÁGOAS, VEM CANTAR O AMOR
COLHER FRUTOS DESSA PAIXÃO QUE A GENTE PLANTOU
Gota de samba (Eric Fanuel)
Sou uma gota no mar do samba
Mas sem as gotas não existiria o mar
O meu Brasil é um temporal de bambas
Eu sou orvalho de garôa
Porém também posso molhar
Vi muita gente começar
Sair do fundo desse mar
Pequena gota se tornar
Crista da onda
Eu vi o mar se renovar
E quem já estava continuar
Porque sambista, ex, não há
Assim é o samba
E aquela gota que ainda vai chegar
Sei que vai se encantar
Com o som das águas que já vinham a rolar
Meu grande sonho nunca foi e nem será
À crista da onda chegar
Meu sonho é sempre fazer parte desse mar
Esperança (Eric Fanuel)
A única esperança que tenho de chegar a algum lugar
É a eterna certeza de que ainda não cheguei a LUGAR ALGUM
Mestre Blá blá blá ( Eric Fanuel )
Chegou no samba com pompa de mestre Com as partituras na palma da mão Bancando o gênio veio bajulando a minha canção
O tempo passando eu fui percebendo que sua intenção Era mesmo seguir os meus passos pisando Naquilo que sempre eu fazia de bom
Hoje eu posso ver Que de nada isso valeu Pois só tenho na vida Em nome de Deus, aquilo que for meu
Pode espernear Mas senão trabalhar Vai sempre ficar na sombra Querendo ser "eu".
PODE VIR ME SEGUINDO OH, MESTRE "BLÁ, BLÁ, BLÁ" LARGANDO SEU CAMINHO PRA VER DA PLATÉIA O MEU SAMBA BRILHAR
Além do samba (Eric Fanuel)
Basta ter fé que um dia vem
Sua vitória num amor que vai além
Além do samba
Além de mim, além de ti
Além da vida
Até a morte ele venceu
Eu tenho fé que o meu axé vem de Deus
E quem tem fé nem precisa ter o dom de cantar
Basta apenas deixar sua voz ecoar
E as barreiras da vida ultrapassar
Toda dor no seu caminho
Deixa pra lá
Contagiando a toda a multidão que vem cantando
Batendo na palma da mão
Eu levo fé que o meu axé
Vem de Deus
Criança (Eric Fanuel)
Criança sonha em ser adulto.
Adulto sonha em voltar a ser criança.
Cante um Samba Comigo (Eric Fanuel)
Quando eu morrer
Pode chorar quem quiser
Pode sorrir também
Aquele que enfim se livrar de mim
Mas deixo a quem me ama um pedido
Cante um samba comigo
Cante um samba comigo
Pode ser um samba meu ou do Candeia
Luiz Carlos da Vila, Cartola, Xangô
João Nogueira
Pois creio que o poder da criação
Exala o perfume das rosas
Eis a luz da inspiração
Na alma sou um velho batuqueiro a cantar
A chama não se apagou, nem se apagará
Por isso quando eu morrer, faça uma roda de samba
Para eu subir cantando pra junto dos bambas
Rascunho (Eric Fanuel)
Nem tudo o que se escreve é arte
Pode ser um rascunho meu
Ou saudade de quem parte
Que não envolve aquele que leu
Mas em minh'alma se faz estandarte
Um louco escrevendo o que se viveu
Desde que o samba é samba (Eric Fanuel)
Ouvi dizer por aí que o samba morreu
Mas quem falou eu garanto que se esqueceu
Que o samba não é moda
O samba é bom, é fogo, o samba é raiz
Muito modismo chegou e sumiu
Só a raiz resistiu
O samba é a identidade do nosso Brasil
Desde que o samba é samba, o samba é
Sublime manifestação do povo
De repente ouvi alguém dizer
Que a raiz tem que dar lugar ao novo
Mas os galhos secam, flores murcham, folhas caem
E a raiz continua lá
E o que eu sinto pelo samba
É mais que o sonho de ser bamba
O samba é meu coração
Batendo em ritmo de samba
Samba, samba, samba meu amor
Osso duro (Eric Fanuel)
Não, não leve a mal
Eu aprendi que um homem pode chorar
Vendo a solidão se aproximar
Vendo um grande amor se acabar
Me dediquei enfim e te entreguei então
Todo o meu coração
Hoje eu estou aqui vivendo sem razão
Onde andará meu grande amor?
E eu sempre fui osso duro de roer
E eu, não sabia o que é choro
Agora eu chorei
Chorei de solidão
Chorei a falta de você
O que é perdão (Eric Fanuel)
Eu deixei tudo, minha família
E parti em busca de algo diferente
E aquela mulher que tanto me amou
Eu preferi deixar na solidão
Só pra ficar com você
Mas veio você e me abandonou
Me fez sofrer angústia e dor
Agora que sozinha está
Você vem me pedindo pra voltar
Agora não... eu não
Porque eu descobri o que é perdão
Aquela que eu não dei valor me aceitou de volta
Não quero mais errar, feliz estou
Vida de uma gota ( Eric Fanuel )
Uma gota de chuva caiu sobre a serra No seio da fonte juntou-se ao rio Viajou docemente até virar mar Ganhou sal, sentiu o arrepio De ver o reinado de Iemanjá
Trombando de onda em onda Chegou à margem da praia Quebrou, evaporou e subiu, novamente voou Misturou-se a uma nuvem E recomeçou
Novamente foi chuva, foi rio e mar Assim quis o destino Uma gota sorrindo A se eternizar
Somos gotas também Somos filhos, pais, avós, mais além Ao sair da nuvem mãe, a chorar No caminho a seguir, nós vamos procriar E no olhar de um filho, eu posso ainda Como a gota de chuva, minha pobre vida Ver eternizar
Debaixo do chão (Eric Fanuel)
Meu vizinho morreu, dessa vez estou perdido
É que a minha vizinha está procurando marido
Quando ela era casada o nosso romance transcorria bem
Hoje a mulher está na pista, mas eu tenho a minha “Maria Neném”
Se eu não largar meu amor, ela jura que conta pro mundo saber
Já rezei para todos os santos tentando fazer meu vizinho viver
Que situação, vou perder a Maria neném
Acho que vou me juntar ao vizinho, é melhor morrer também
Meu Titanic afundou, a mamata babou, o que é que eu vou fazer?
Fui xavecar com a vizinha, que agora sozinha, vem me aborrecer
Oh, vizinho vê se volta
Levanta desse caixão
Senão vai ter companhia morando contigo debaixo do chão
Viver ( Eric Fanuel )
Neste mundo fascinante Hoje posso entender Que um dia a MENOS de vida É um dia a MAIS pra se viver
E vou viver até morrer Pois meu viver É um presente da vida
E vou soltar meu canto no ar Pois meu cantar É meu presente para a vida
Pois a vida é tão linda Não há tempo pra chorar Quero sorrir e cantar Quero viver para amar
Viver é um dom Que é preciso agradecer O saber do quanto é bom Enxergar cada amanhecer
Canção de São Bento (Eric Fanuel)
Que a sagrada cruz seja a minha luz
Rogai por nós, oh, Bento de Deus
Fé, eu quero ter a sua fé e trabalhar pela missão
Pois ser de Deus é minha vocação
Mesmo se for na solidão
Não, não beberei o veneno do mal
Que o inimigo se destrua com seu próprio mal
Retira-te daqui com seu tormento
Somos de deus, protegidos do Bento
A chuva que cai (Eric Fanuel – Angelo Moreira)
(Vencedor do Magé Fest 99 – MPB)
Vai chovendo, vou sofrendo sem saber como está você
Estou sofrendo, aqui dentro não tem mais onde doer
Que saudade amor, do teu beijo, teu carinho, tua pele
Que vontade amor de te enlouquecer, te amar
A chuva que cai lá fora, eu sei vai passar
Mas eu não tenho a certeza de te encontrar
Espero que essa carta chegue e você entenda por favor
O quanto eu quero reviver aquele nosso amor
Overdose de Amor (Eric Fanuel/Rodrigo Costa)
Se estás sentindo vazio o teu coração
Uma imensa tristeza dentro de ti
Se achas que um mundo cheio de ilusão
Tirou tudo o que lhe fez feliz
Não é nada disso que Deus quer para você
Viver de drogas é ilusão que faz sofrer
Saiba que Jesus é o grande Senhor
Que te dá uma overdose
Uma overdose de amor
Às vezes roubar, matar, se arruinar
Pra manter o vício Pois Jesus te ama e pode te curar
Foi por ti, na cruz, aquele sacrifício
O País por quem choro (Eric Fanuel)
Um desempregado quis se jogar lá no plenário
É só mais um brasileiro a ser tratado como otário
O político prometeu, seu emprego vai chegar
Preencha o currículo e vá pra casa esperar
2, 3, 4, 5 meses, o que for
E até lá o que meus filhos vão comer, oh, seu Dr.?
Pois se acabar o desemprego “oque eles vão prometer”?
Se acabar a fome “O que eles vão prometer”?
É de promessas que eles vivem para se reeleger
Tem deputado infiltrado, tem juiz, tem senador
Gravatas escondendo trafico e sequestrador
Mas se o desempregado para garantir o pão
Quiser virar camelô vai ser tachado de ladrão
Olha o boné, olha o CD
Agora é crime batalhar pra ter em casa o que comer
Por isso tudo que eles querem é acabar com o Brasil
Levando a gente junto para o fundo do barril.
Brasil é o país por quem luto, debato, discuto
Pra ver melhorar
Brasil é o país por quem choro, suplico, imploro
Pra ver a justiça acontecer
Amor que não se esquece (Eric Fanuel)
O samba rolou, o amor chegou
E eu descobri que é você a minha vida
Um novo sol iluminou meu coração
E fez o tempo se modificar
Então eu me entreguei a esse amor que transformou
Tudo o que havia entre a gente
Daí o tempo esquentou
Meu corpo inteiro suou
O amor que é verdadeiro é para sempre
Me leva, meu amor, me faz viver
Vendo a felicidade acontecer
Com uma andorinha o verão não acontece
Mas duas é um amor que não se esquece
Em algum lugar do mundo (Eric Fanuel)
Em algum lugar do mundo alguém agradece a Tupã
Alguém agradece a deus, alguém agradece a Alah
Alguém agradece a Javé, alguém agradece a Jeová
Alguém agradece a Oxalá
Pela graça de acordar, ouvir os passarinhos a cantar
Muito obrigado, oh Senhor da Paz
Nem sei como fazer, Senhor, não sei como chama-lo
Pra não ser mais um mártir senhor, mais um discriminado
Senhor, tu és um só, um Deus, um criador
Que trata a todos os filhos com amor
Sou pobre e pecador, mas sei somos iguais
Perante o seu amor de pai
Filho de África (Eric Fanuel)
Eu sou filho da mae Africa
Filho de mãe Africa
Negro veio de lá, veio no navio negreiro
Amontoado como entulho, direto pro cativeiro
Para o conforto europeu, negro calejou a mão
Foram séculos de luta, contra a escravidão
Negro plantou e colheu e construiu uma nação
Negro foi proibido no culto dos orixás
Negro construiu igrejas, e cavucou ouro nas Minas Gerais
Levou chibatada no lombo, negro fugiu pro quilombo
E depois do sofrimento, veio a lei da liberdade
Negro na rua jogado, é preso por vadiagem
Minha infância (Eric Fanuel)
Nos meus tempos de criança
Tia Lúcia me ensinava o bê-á-bá
Saia pra andar de charrete na praça
Era um bode a puxar
Sorvete era na cinderela
Oh, que saudades daquela
Doce Padaria Vitória
Onde lema era Pão quente a toda hora
Lambe-lambe tirando fotos
E com Dona Presentina
Aprendia a doutrina
De a Cristo respeitar
Mergulhei no Roncador
Alegria nunca nos faltou
Rodeios e tombos com os primos
Nos bezerros de meu avô
Juro que tentei jogar bola
Lá no campinho do Hulk
Mas menino, só chorava
Toda vez que alguém me olhava
Venci muitos traumas e lembro
Que um dia, fui o pior
Humilhações eram sempre
Era de todo o tipo de gente
E hoje vejo que foi melhor
Aprendi a me amar
Hoje vivo a cantar
E aqueles que zombavam
Só queriam era brincar
Hoje cantam os meus sambas
Até vejo alguns deles
Desse nego se orgulhar
Meus Principais Sambas de Enredo pelo Brasil a fora.
2002 – Mocidade Alegre de Citrolândia – Guapimirim – RJ
Enredo: Na política, descuido e descaso. Mesmo assim Citrolândia sobrevive
Compositor: Eric Fanuel
Quem vê a minha escola na avenida com energia, alegria e vibração
Nem imagina como é o ano inteiro desse povo hospitaleiro
Que sofre, chora e ninguém estende a mão
Politicamente abandonado
É o filho sem escola e o pai desempregado
A saúde é precária, não tem alimentação
E seu barraco “Deus segura com suas mãos”
Quero votar, é meu direito de mudar essa realidade
E para que eu não vote em branco nesse pleito
Governantes deem jeito na nossa comunidade
Mesmo sofrendo a gente vai sobrevivendo
Citrolândia na cultura se supera, é genial
No esporte a gente brilha com união
Lá vem a nossa quadrilha pra saudar a São João
Quando chega o carnaval, eu sou seu fã
A mocidade outra vez é campeã
2004 – Estrela da Mocidade – Guapimirim - RJ
Enredo: Origem do carnaval
Autores: Eric Fanuel / Vaguinho / Jorginho / Vitinho / Rogerio Nunes
Refrões
A rainha, lavadeira
Mestre sala, o gari
Vem encantando Guapimirim
Baticumbum prugurundum, ecoou foi genial
E surgiu o Zé pereira com seu bumbo triunfal
2004 – Mocidade Alegre de Citrolândia – Guapimirim - RJ
Enredo: Nas aguas claras e nas matas virgens, as divindades cantam para Omar
Cardoso
Melhor samba de Guapimirim – Grupo especial 2004.
Chorando rufou o tambor, Mãe Africa seu grito foi de dor
Do meio da senzala veio a fé de um povo clamando axé
Expandindo a Umbanda e o Candomblé
E lendo o destino foi que a cigana encantou esse menino
Brilha a estrela de Omar
A Mocidade vem te homenagear
O meu samba é oferenda para Iemanjá
Sacudindo a massa na dança dos orixás
Das fontes da serra vêm a iara, trazendo a cachoeira de encontro ao mar
E das matas virgens vêm surgindo o Sac e o Curupira
Lendas da crendice popular
Oh, Reis, Salve Oxalá, salve Xangô
Seres brilhantes de beleza divinal
E com Ogun, Oxossi e Iansã
A Mocidade é campeã do carnaval
Tuntuntun, tuntuntun
Arrebenta bateria
Das divindades, para o pai da astrologia
2004 – Tatuí no Farol – Campos dos Goytacazes – RJ – Bloco de Embalo
Enredo: 10 anos de história
Autor: Eric Fanuel
Na ânsia de ser feliz
Fizemos as letras com chapas de raio x
Colamos nas camisetas, nasceu assim o Tatuí
O tempo se expandiu e o Tatuí evoluiu
Fui surfista, fui gigante, falei dos petroleiros e saudei aos navegantes
O Tatuí em festa nesta noite especial
Já são 10 anos do meu carnaval
Tatuí no Farol, beleza pura
Tatuí no farol, ninguém segura
10 anos de amor e harmonia
Eu vou me embalar nessa folia
2005 – Unidos da Ponte – Guapimirim
Enredo: A última viagem do trem de Guapimirim a Teresópolis
Autores: Eric Fanuel/ Jouber/ Julio/ Da Penha - Melhor samba de Guapimirim 2005
Tristeza invadiu meu coração no dia da jornada derradeira
Eu fecho os olhos e relembro a alegria do menino baleiro e o vendedor de especiarias
Guararema, hoje és Guapimirim
O ponto da minha partida no rumo dessa terra sem igual
Me encantei com a fauna e flora na barreira
E de encontro à natureza, na bela igreja eu renovo a minha fé
Cachoeira... xuê, xuá... Aguas claras onde o sol vem se banhar
Parou pra abastecer na caixa d’água
Mas adiante vem chegando o garrafão
E do soberbo avisto o Dedo de Deus
Abençoando a nós, os filhos seus
Na estação do alto e sua feira de artesanatos
É lá que está o meu amor
E outras mocinhas esperando namorados
Vejo o cruzamento, o meu destino a Várzea chegou
Saudações a Augusto Vieira que o grande sonho realizou
O trem da Ponte vai partir, sacode a massa
Sonho e nostalgia, Maria Fumaça
Eu quero ver alegria, eu quero ver
Nessa viagem de Guapi até Terê
2006 – Coração da Quinta – Guapimirim – RJ
Enredo: Todas as formas de amor
Autores: Eric Fanuel / Jouber / Vitinho / da Penha
Na opinião de muitos, o melhor samba que já passou na Avenida de Guapimirim
Lá vou eu, cantando um sentimento universal
Primatas, na caverna, clava e força
Pra Adão e Eva, no Éden, Sedução
Se é maternal, é magistral, incondicional
Pierrô, arlequim e colombina, no carnaval sob confete e serpentina
Paixão em forma de canção
Amor bandido vem me dar sue coração
E batalhando numa guerra sem igual
Anjos do bem vencendo o mal
O amor numa vitória triunfal
Chuva de arroz, traz felicidade
Vem com a Quinta celebrar
Mais um casal apaixonado na cidade
Amando e espantando a tristeza
Sou patriota pela própria natureza
Surge o palhaço, um amante da alegria
Ousadia que o sorriso das crianças irradia
Na noite, as belas damas do amor
Malandro que por acaso se apaixonou
E a paz, maior desejo de quem ama
Coração da quinta reacende a sua chama
Meu amor, na avenida um canto ecoou
Hoje vermelho e branco é ouro
Oh, Quinta, tu és meu maior tesouro
2006 – Acadêmicos do Bananal – Guapimirim – RJ
Enredo: Da Senzala à Glória. A Raça Mãe do nosso carnaval
Autor: Eric Fanuel
Melhor samba do carnaval 2006
Zumbi, rei dos Palmares, vou cantar
Num tributo a esse povo que com sangue construiu
Toda grandeza da história do Brasil
Negro no tronco a sofrer humilhação
E a menina negrinha faceira se tornou mulher guerreira
E deu origem à libertação
Xica da Silva, que sedução
Abriu caminhos pela força da paixão
E a princesa abençoada naquela tarde assinou
A carta pelos negros tão sonhada
A senzala em festa, Odoiá
A vitória pela fé na rainha do mar
E a academia de samba do Bananal
Vem cantar na avenida
A Raça mãe do nosso carnaval
Sou Bananal
A negritude em um canto de igualdade
Obrigado meu senhor
Pela liberdade
2007 – Acadêmicos do Bananal – Guapimirim – RJ
Enredo: A mais nova estrela da constelação do carnaval
Autor: Eric Fanuel
Melhor samba do carnaval 2007
Me faz tão feliz estar aqui, Guapimirim
Paraiso da ecologia
E melhor carnaval que eu já vi
E ao fazer parte dessa história,. Para o Bananal é glória, emoção
Eu vi a Ponte invadir Magé na raça, pra buscar aquela taça
Em meio a blocos tradicionais
Oô, Amendoeira, que saudades, vitória, lembrança
Oô, vem, volta logo a brilhar
O seu regresso é a nossa esperança
E o meu pequeno Bananal virou estrela, fenomenal
Dizia o poeta não custa sonhar
Com a Academia campeã do grupo A
Citrolândia, é futebol e carnaval, esse é seu povo
De azul e branco, majestosa vem a Reta
E da praça Niterói, cidadania, vem o balde aí de novo
Oh, Quinta, quem é que por ti não se apaixonou
Chegou e conquistou nossa cidade
Cantando os encantos do amo
Que luz é essa, sem igual
Acadêmicos do Bananal
É lindo vê-la, mais nova estrela
Da constelação do carnaval
2008 – Mensageiros da Paz – Guapimirim – RJ
Enredo: Tradições culturais do Brasil
Autores: Eric Fanuel/ Vitinho/ Jouber/ Da Penha
Campeão do grupo de acesso
Miscigenou, floriu, nova cultura aqui surgiu
E hoje sou ummensageiro das riquezas, maravilhas do Brasil
Em cada esquina a cada canto um novo jeito
Festa profana, religião
Diversas raças a formar uma nação
De norte a sul o meu Brasil é tradição
Bate tambor, danço congada
Se é berimbau, vamos gingar
Bumba meu boi, numa ciranda vou rodar
Marujada enriquecendo a cultura popular
Peço proteção ao Divino, que me guie ao destino
Me ensinando a caminhar
E na lavagem do Bonfim eu peço axé
Verso e rima, oh, poesia
E os mestres escondidos no cordel
Literatura encantando o menestrel
Sou “Mensageiros”, peço passagem pra minha escola desfilar
Da paz eu sou guerreiro
Abro a cortina do folclore brasileiro
2009 – Acadêmicos do bananal
Enredo: A história do sonho e o sonho na história.
Autores: Eric Fanuel/ Vitinho/ Jouber/ Da Penha
Melhor samba do carnaval 2009
Hoje o Bananal se faz menino sonhador
Vem cantando os desejos
A criatura quis ser mais que o criador
No ar buscar, sonhar voar
Ícaro em cera sucumbiu
Santos Dumont és nossa glória
E o céu é uma conquista do Brasil
O 14 bis, as asas que o homem sempre quis
Gira, gira e veio a roda para aliviar
Fogo ardente que me aquece e faz cantar
E o mundo virtual, chegou a evolução
Nas asas da imaginação
O sonho de criar a vida, o incurável curar
E a az buscada em meio a guerras que não se encerram
Está em cada um de nós
Eu vou buscar de dentro do meu coração
A força pra cumprir essa missão de ver sorrir meu bananal
Academia do samba, esse é o sonho ideal
Mostra sua garra e seu amor Academia
Ressurge o sonho, Bananal
Na ave da mitologia
2009 – Acadêmicos do Litoral Paranaense – Paranaguá – PR
Enredo: Se essa avenida fosse minha
Autor: Eric Fanuel
Melhor samba de Paranaguá – 2009
A cortina se abriu, em poesias o sonho reluziu
Na inocente fantasia
Ah quem me dera, essa avenida fosse minha
E eu criança, nessa pista ser um rei
O tempo inteiro quero brincar
Pintar o mundo com as cores da ilusão
Jogar bola, soltar pipa
Ser um herói na festa da imaginação
E o fascinante Litoral
Cantando sonhos, sensacional
Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar
Em verde e rosa nossa glória conquistar
Imagine um mundo lindo onde a vida reinaria
A paz vencendo todo o mal da violência
O povo livre da fome
A lei do amor prevalecendo sempre
Não importa sua cor, sua condição, religiosa ou sexual eu sei és meu irmão
E juntos somos nós o carnaval
Ah, se essa avenida fosse minha
todo dia seria folia
e eternamente a verde e rosa brilharia
2009 – Unidos da Paulicéia – S. Bernardo do Campo – SP
Enredo: Quem não se comunica se trumbica
Autor: Eric Fanuel
Campeã do grupo de aesso
Refrão principal
Quem não se comunica se trumbica
Hoje é carnaval
Sou Paulicéia, sou palco, sou plateia
Cantando o velho imortal
2010 – acadêmicos do Litoral paranaense – Paranaguá – PR
Enredo: Xeque mate
Autor: Eric Fanuel
Reza a lenda que Rajá num momento de tristeza
Recebe o jogo das mãos de Lahur
Pra espantar a depressão e no peito a gratidão
Num grão de trigo a recompensa a pedir
Lahur Sasse humilde servo foi nomeado vizir
Na índia onde tudo começou, shaturanga primitivo era o xadrez
Sempre viva imortal, xadrez
São muitos torneios, grandes campeões
São peões, cavalos, reis, rainhas
É tradição que hoje embala a academia
Xeque mate
É jogo, é arte milenar
No tabuleiro do amor
Tem show em Paranaguá
A verde e rosa está de volta ao seu lugar
2011 – Imperatriz Zona Norte – Cruz Alta – RS
Enredo: Sou curioso, e você? Autor: ERIC FANUEL Desde a criação a humanidade vive em busca do saber e no pecado original, curiosidade que entristece o criador.
O fogo vem nos aquecer, o instinto humano fez a caixa se abrir liberta o mal contido em pandora a esperança é o que nos resta agora E vem da grécia milenar um show de civilização na europa um modelo de nação, onde o romano foi buscar a inspiração.
Filosofia alquimista... evolução
julgamento, intolerancia, inquisição. lançados à sorte, fogueira da morte desvenda essa cultura, zona norte
Doutrina contra a liberdade ... a renascença venceu
ciencia, arquitetura e arte. é o homem a "o novo" descobrir
Na curiosidade, a humanidade, inventa uma vivencia bem melhor. e a ambição que nos mergulha em meio a guerras
poluição que não se encerra será que estamos rumo ao nosso fim ?
Recriar a vida, curar o incurável.... me diz: como será o amanhã
criança, está em ti nossa esperança. faz do meu sonho mais bonito,
uma viagem para além do infinito
Sou curioso e quem não é?
não sabe ser feliz vesti vermelho e branco
e descobri a campeã: Imperatriz
2012 – Unidos do beco – Cruz alta – RS
Enredo: Mitologia no Samba
Autor: Eric Fanuel
Melhor samba de Cruz alta – 2012
Vem do beco meu amor, o pulsar do coração
A comunidade é pura paixão
Em versos cantando a mitologia
O Olimpo hoje invade a folia
Réia, mãe réia, como proteger os filhos seus?
Depois da tristeza a grande ideia que fez surgir o grande Zeus
Libertação a seus irmãos, ao cruel Cronos, destrono
Olimpo, de Atenas, o saber e a luxúria
Das ninfas e seus raios de doçura
Na grandeza do universo, a divisão
Céus e terra a Thor, deus do trovão
Aos mares Poseidon, inferno de Hades
É o beco recriando a criação
Medusa, de olhar petrificador
E Afrodite a deus do amor
Nos mares, de tridente o seu Senhor
No submundo, Hades e o elmo da escuridão
E cérberus multi-cabeças o seu cão irracional
Faz do mito realidade, meu beco
E vem brilhar no carnaval
2012 – GRES Flor de Magé – Magé - RJ
Enredo: Lapa, Berço da Boemia carioca.
Autores; Eric Fanuel/Vitinho/Jouber/Bidis/J. Luna
Campeão do carnaval mageense
O show vai começar, cortinas vão se abrir
Sob as luzes da ribalta a boemia carioca se encantou
Lapa, oh, Lapa, berço de bamba abençoado pelo criador
A nostalgia nos levou em poesias a um reduto de imortais
Enquanto a cidade adormecia a Lapa nos seduzia
No sereno, acalanto
Eu passo gingando e te desafio
O meu orgulho é ser vadio
O samba vai levantar poeira
Em roda de malandro, quero ver quem vai sair
Hoje a minha flor te encanta
Magé, a Lapa é aqui
Mas o tempo te modificou
Deixou pra trás, aquela velha boemia
À margem dos sonhos, desejos profanos
Na Lapa da contradição
E hoje sua riqueza ressurgiu
Foste ontem, és pra sempre
Um grande mosaico cultural
Te faz presente em nosso carnaval
Quero cantar, comemorar
Quero brindar com meu amor
Os arcos da Lapa nós vamos cruzar
Desabrochando com a Flor
2012 – Unidos da Comendador Reis – Magé – RJ
Enredo: No riso e no Sorriso
Autor: Eric Fanuel
Melhor samba de 2012 – Magé
Minha escola na avenida é criança
Na esperança de um mundo bem melhor
Eu sou palhaço trapalhão
Da vida faço uma zorra pra viver
E o velho chacrinha, palhaço guerreiro
Com frases que não se esquecem jamais
Suas marchinhas que alegram carnavais
Eu vi a palhaçada dos Mamonas e sorri
Diz a canção que o palhaço é
Somente o ladrão de uma mulher
Quanto riso, oh, quanta alegria
Mais de mil palhaços no salão
Comendador traz o triângulo amoroso
Arlequim chora no meio da multidão
Pintei a cara, para mudar toda história da nação
Tem palhaço no congresso
Representando a população
Chorei quando fui feito de palhaço
Por muitos anos sem brincar o carnaval
E hoje sou palhaço da alegria, Magé sorria
Comendador chegou em alto astral
Hoje tem alegria, tem sim senhor
Gargalhada e folia, Bravo
Vem no riso e no sorriso, Comendador
Saúda o palhaço nesta festa multicor
2013 – Unidos da Comendador Reis – Magé
Enredo: Aos orixás, com muito amor
Autor: Eric Fanuel
Ao lado do Butantã de Santo Aleixo, as únicas notas 10 de todas as agremiações do
carnaval.
Bate no couro ogã, pra exu que a festa já vai começar
Eu sou gege, eu sou nagô, sou África, eu sou
Bahia, candomblé, Comendador
Quem manda na mata é oxossi, ogun iê, Ogun
Toda justiça do machado de Xangô
Oh, grande rei, Kao
Saluba nanã, mamãe oxun, ora ie ie
Odoiá, iemanjá, iansã, eparrei
Oba sire obá, meu canto é para vocês
Oxumarê, és homem mulher
Arrum boboi
Atoto obaluaê, salve as crianças, erês
Ah, na festa dos orixás
Danças, rezas, rituais
Desde os meus ancestrais
O som de angola ressoou
Todos os povos são bem vindos nesse show
Faz ecoar , Comendador
O batuque do tambor
Eu vim pedindo as bênçãos do pai oxalá
E com sua licença eu vou entoar
Aos orixás com muito amor
A canção do meu Comendador
2009 – Unidos da Vila Olímpia – Guapimirim RJ
Autor: Eric Fanuel
O Rio Guapimirim desce em forma de cançao
Vem... nascente pequena e desce a serra
Batizada pelos índios, dando nome à cidade que é meu amor
Guapimirim, vem cortando vem “soberbo”
Dedo de Deus abençoa
Suas águas cristalinas a correr
Encantando a realeza com sua beleza e riqueza
Em suas margens se instalou o imperador
Abastecendo as cidades da região
Suas águas embalando a minha canção
Traz a cura para o mal, quinino
Vou com meu barco pesqueiro de encontro ao grande mar
A Vila Olímpia em alto astral
Vem transformar em carnaval
Seu belo rio e a história eternizar
É hora de pensar em preservação
Nossa fauna e nossa flora de renome internacional
A Vila ao completar seus 30 anos na avenida
Cantando nossas águas, nosso verde, nossa vida
Com a esperança de um futuro onde eu vou ouvir
Que a Amazônia é aqui
Quando vejo meu povo cantar
Sinto meu coração palpitar
Sou Vila Olímpia sim
O meu orgulho é sem fim
Descendo as águas do rio Guapimirim
2013 – Unidos da Vila Olímpia – Guapimirim RJ
Autor: Eric Fanuel
Obs: Samba derrotado na quadra do Vila Nova de Magé, reaproveitado em
Guapimirim. Nota 10
A comunidade da minha vila
Vem guerreira e não vacila pra fazer seu carnaval
Vem contando a história de um menino de mente aberta e pé no chão
Chegou de S. Luís do maranhão
No ventre materno o carnaval o escolheu
Pra trazer a luz aos corações
Marcou seu nome por todas as gerações
O rei teme a assombração
Nas ilhas de Salomão
Um lindo canto flui por toda a vila
Sonhei com Rei e deu João
Ele queria bailar
Porem o seu destino era ir bem mais além
Salgueirando e como um beija flor, voou, voou
Olorun e as pretas velhas iaôs
Abençoaram seu destino, na bola do mundo e com Adão
Mesmo proibido oh, meu senhor, olhai por nós
A vila vem soltar a sua voz
Sou Vila Olímpia e canto ao velho João
Um respeito imenso em meu coração
Sacudiu, explodiu
Um show de imaginação
2013 – GRES Flor de Magé
Enredo: Música, a voz do coração
Autores: Eric Fanuel, Boró, Vitinho, Jouber, Bidis do Cavaco
Campeão do carnaval mageense
A minha Flor de Magé vai te levar em notas musicais
Gira, bailarina num doce canto de paz
Nas ondas do radio eu sintonizei
Nas noites douradas, apaixonei
Já fiz você chorar me ouvindo na voz de um rei
Ao velho guerreiro, aquele abraço
As rosas não falam, exalam amor
Que coisa mais linda, mais cheia de graça
É ela quem passa, é demais minha Flor
Eu sei que vou te amar, por toda a vida
Eu vou te amar
Assim em versos e prosas
Minha melodia te faz delirar
Não posso ficar mais um minuto sem você
E na guitarra, um rock do bom
Vem viajar no meu som
Capital do samba ou Inaê
A música te dá prazer
Ela me faz ver estrelas, sem olhar pro céu
Ela é a voz do coração
A música invade a alma
Arrepia o corpo
É pura emoção
2014 – Acadêmicos do Limoeiro – Guapimirim
Enredo: Preservar é preciso
Autores: Eric Fanuel e Vitinho
Ao lado da Unidos da Reta, únicas notas 10 do grupo especial de Guapimirim
Desce a ladeira Limoeiro
Povo forte e guerreiro pra cantar Guapimirim
O bailar das aves anuncia sua beleza que irradia
É violenta, a queimada é covardia
Pelos manguezais a vida quer sobreviver
Cenário de fé, beleza rara
Desde a baía de Guanabara
O macaco muriqui, dourado é o mico leão
Ao paraíso bem perto do céu
O Limoeiro solta a voz do coração
Fiz da quimera, canção
O homem e a natureza em perfeita comunhão
Sob a sombra do Dedo de Deus e o céu azul como o meu limoeiro
A missão é minha, é de todos nós
De levar a nossos filhos
Uma cidade cada vez melhor
Pois quem ama cuida e eu vou lutar até o fim
Fazer ecoar o meu clamor ao som do surdo no rufar de um tambor
Compartilhando o amor de forma genial
À natureza, em carnaval
Vem Limoeiro em nome da preservação
Desmatamento, eu digo não
Vai surgir a nova era
O paraíso verde te espera
PREMIAÇÕES
1995 – SEGUNDO LUGAR NO FEMSSAN – SANTO ALEIXO – MAGÉ 1996 – PRIMEIRO LUGAR NA ELIMINATÓRIA MAGÉ DO FESTIVAL
VOCACIONAL 1997 - PRIMEIRO LUGAR NA ELIMINATÓRIA MAGÉ DO FESTIVAL
VOCACIONAL 1998 - PRIMEIRO LUGAR NA ELIMINATÓRIA MAGÉ DO FESTIVAL
VOCACIONAL 1999 - SEGUNDO LUGAR NA ELIMINATÓRIA MAGÉ DO FESTIVAL
VOCACIONAL 1999- CAMPEÃO DO I FESTIVAL DE MPB DE MAGÉ – COMPOSITOR E
INTÉRPRETE 1999 – CAMPEÃO DO FEST MUSIC MAGÉ – INTÉRPRETE 2000 – CAMPEÃO DO II FEST MUSIC MAGÉ - INTÉRPRETE 2000 - PRIMEIRO LUGAR NA ELIMINATÓRIA MAGÉ DO FESTIVAL
VOCACIONAL 2001 - PRIMEIRO LUGAR NA ELIMINATÓRIA MAGÉ DO FESTIVAL
VOCACIONAL 2002- VENCEDOR DO SAMBA ENREDO DA MOCIDADE ALEGRE DE
CITROLANDIA 2003 – INTERPRETE DA MOCIDADE ALEGRE DE CITROLANDIA –
CAMPEÃO 2004 – VICE-CAMPEÃO DO CARNAVAL DE GUAPIMIRIM, INTÉRPRETE
DA MOCIDADE 2004 – MELHOR SAMBA DO CARNAVAL DE GUAPIMIRIM – MOCIDADE 2005 – INTÉRPRETE AO LADO DE VITINHO UNIDOS DA PONTE –
GUAPIMIRIM - CAMPEÃO 2005 – MELHOR SAMBA DE GUAPIMIRIM – UNIDOS DA PONTE 2006 – INTÉRPRETE DO CORAÇÃO DA QUINTA COM CLEBER SALLES
GUAPIMIRIM – CAMPEÃO 2006 - INTÉRPRETE DO ACADEMICOS DO BANANAL COM CLEBER
SALLES GUAPIMIRIM – CAMPEÃO (B) 2006 – MELHOR SAMBA DE GUAPIMIRIM – ACADEMICOS DO
BANANAL 2007 – MELHOR SAMBA DE GUAPIMIRIM – ACADEMICOS DO
BANANAL 2008 – AUTOR DO PRIMEIRO SAMBA-TEMA DA HISTÓRIA DE
GUAPIMIRIM – ALEGRIA PARA TODOS 2008 – MELHOR SAMBA E GUAPIMIRIM – PIRANHAS DO PSSIU
2009 – MELHOR SAMBA DE GUAPIMIRIM – ACADEMICOS DO BANANAL
2009 – MELHOR SAMBA DE PARANAGUÁ – PR – ACADEMICOS DO LITORAL
2009 – CAMPEÃO DO ACESSO EM PARANAGUÁ – PR – ACADEMICOS DO LITORAL
2009 – CAMPEÃO DO ACESSO EM SÃO BERNARDO DO CAMPO SP – PAULICEIA
2009 – MELHOR SAMBA ENREDO EM JUNDIAÍ – SP – LEÕES DA HORTOLÂNDIA
2009 – 15 ANOS DE HISTÓRIA COM CERCA DE 600 CONVIDADOS EM GUAPIMIRIM.
2010 – AUTOR DO ENREDO CAMPEÃO EM GUAPIMIRIM – MENSAGEIROS DA PAZ
2010 – CAMPEÃO DE SAMBA ENREDO EM PARANAGUÁ – PR – ACADEMICOS DO LITORAL
2010 - CAMPEÃO DE SAMBA ENREDO EM SÃO BERNARDO – SP – UNIDOS DA PAULICÉIA
2010 – CAMPEÃO DE SAMBA ENREDO EM ITÁ –SC – GRES KIZOMBA 2010 – CAMPEÃO DE SAMBA ENREDO EM CURITIBANOS – SC – JACARÉ
DA SERRA 2010- CAMPEÃO DO ACESSO COMO INTÉRPRETE AO LADO DE
VITINHO – U. DA RETA 2010 - VENCEDOR DE SAMBA ENREDO EM CRUZ ALTA RS –
IMPERATRIZ ZONA NORTE 2010 – CAMPEÃO DO ACESSO COMO COMPOSITOR – U DA RETA 2011 – REVELAÇÃO DO CARNAVAL EM GUAPIMIRIM – PRESIDENTE CAMPEÃO DE SAMBA ENREDO – CRUZ ALTA – PR – ACADÊMICOS DO
SOL 2012 – CAMPEÃO DO CARNAVAL DE MAGÉ DE BLOCOS (UNIDOS DA
VILA NOVA) 2012 – CAMPEÃO COMO COMPOSITOR DO CARNAVAL DE ESCOLAS EM
MAGÉ – FLOR DE MAGÉ 2012 - MELHOR SAMBA DO CARNAVAL – CRUZ ALTA – RS – UNIDOS
DO BECO 2012 – CAMPEÃO COMO COMPOSITOR DE ACESSO EM GUAPIMIRIM –
UNIDOS DO BALDE 2012 – CAMPEÃO DO CARNAVAL EM GUAPIMIRIM, COMO
COMPOSITOR – CORAÇÃO DA QUINTA. 2013 – CAMPEÃO DO CARNAVAL DE MAGÉ – UNIDOS DO VILA NOVA
– BLOCOS 2013 – CAMPEÃO DO CARNAVAL DE MAGÉ – GRES FLOR DE MAGÉ –
ESCOLAS
2013 – INTÉRPRETE DO CORAÇÃO DA QUINTA COM CLEBER SALLES GUAPIMIRIM – CAMPEÃO
2014 – INTÉRPRETE CAMPEÃO DO ACESSO EM GUAPIMIRIM COM UNIDOS DO BALDE, AO LADO DE VITINHO E MAICON LOPES.
2014 - AUTOR DO SAMBA TEMA DO CARNAVAL DE GUAPIMIRIM, AO LADO DE VITINHO. GUAPIMIRIM É SHOW DE BOLA.
2014 – TROFÉU “ENCANTOS DE MAGÉ” – PELO CONJUNTO DE SUA CARREIRA – ILE ASÉ OGUN ALAKORO
2014 – PREMIO AMIGO DA CULTURA, PELO CONJUNTO DA OBRA – GREMIO MUSICAL MAGEENSE
2014 – ACLAMADO IMORTAL DA ACADEMIA DE CIENCIAS, LETRAS E ARTES DE MAGÉ – RJ
VENCEDOR DO TROFEU BAIXADA, CATEGORIA MÚSICA – OSCAR DA CULTURA.