1464--sopas
TRANSCRIPT
-
7/22/2019 1464--Sopas
1/49
Mais que um alimento, so um prato de sade.
Coleco E-books APN | N. 27 | Abril de 2013
7 de Abril | Dia Mundial da Sade
-
7/22/2019 1464--Sopas
2/49
de 49Asso
ciaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt|[email protected]
Ficha tcnica
2
Ttulo: Sopas: Mais que um alimento, so um prato de sade.
Coleco E-books APN: N. 27, Abril de 2013
Direco Editorial: Helena vila M.Concepo: Raquel Esteves
Corpo redactorial: Raquel Esteves, Liliana Granja, Mariana Barbosa
Produo grfica: Raquel Esteves, Helena vila M.
Propriedade: Associao Portuguesa dos Nutricionistas | APN
Redaco: Raquel Esteves
Reviso Cientfica: Isabel Monteiro | Comisso de Especialidade para a Nutrio Comunitria da APN,
Snia Mendes | Comisso de Especialidade para a Alimentao Colectiva e Hotelaria da APN
Sopa: comer de saudveis!Dr. Emlio Peres
ISBN: 978-989-8631-06-0Abril de 2013
APN
-
7/22/2019 1464--Sopas
3/49
de 49Asso
ciaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt|[email protected]
O que uma sopa?
De onde veio a sopa?
Que tipos de sopa?
Qual a importncia da sopa?
Quais os ingredientes da sopa?
Como escolher os ingredientes?
Como preparar os ingredientes?
Como conservar a sopa?
Receitas de sopas
Receiturio tradicional portugus
Contedos
3
-
7/22/2019 1464--Sopas
4/49
de 49Asso
ciaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt|[email protected]
O que uma sopa?
alimento composto de caldo, mais ou menos lquido, geralmente com
legumes slidos cortados em pedaos pequenos, que se toma normalmente no
princpio da refeioin Dicionrio da Lngua Portuguesa
o resultado da cozedura breve, em gua, de uma variedade de
alimentos predominantemente vegetais e cereais aos quais se adiciona um pouco
de gordura e por vezes tambm carne, peixe ou ovo, para de uma forma geral
comermos colher, no incio da refeio.in Acerca de Sopa(s), 2003
4
-
7/22/2019 1464--Sopas
5/49
de 49Asso
ciaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt|[email protected]
De onde veio a sopa?
a sopa era feita em poas
de gua quente com origem
na actividade vulcnica
residual onde se adicionavam
diversos alimentos.
a sopa era um pedao de po comcaldo fervente de carnes ou legumes;
era reconhecida pelos seus efeitos
teraputicos e medicinais, ganhando
importncia na alimentao.
a partir do sculo XX a sopa passou a ser associada baixa
condio social;
no final deste sculo houve diminuio do consumo de sopa
nos pases ocidentais, devido vida agitada dos indivduos e
proliferao de cadeias de restaurao de servio rpido.
os avanos da cincia promovem osbenefcios do consumo de sopa;
a tecnologia alimentar facilita o acesso a
sopas j preparadas (desidratadas,
embaladas, congeladas).
5
Pr-histria Idade mdiaHistriarecente
Presente eFuturo
-
7/22/2019 1464--Sopas
6/49
de 49Asso
ciaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt|[email protected]
As sopas podem ser classificadas do ponto de vista gastronmico e do ponto de vistanutricional.
Ponto de vista gastronmico:
Sopas: resultam da cozedura em caldo de vrios ingredientes para formar uma
base triturada qual podem ser adicionados alimentos cortados em pedaos;
Caldos: resultam da cozedura de carne, peixe, marisco ou legumes. Os elementos slidos
so retirados aps a cozedura. Pode adicionar-se massa ou arroz formando as canjas;
Cremes: so uma sopa cujos ingredientes se encontram todos triturados;
Aveludados: resultam da juno de um farinceo (exemplo: farinha de trigo ou arroz) a
um caldo (de legumes, carne ou peixe). Em cozinha tambm designa um molho bsico,
claro e quente, de carne ou peixe, com diversas aplicaes. Na sua base usado um
preparado de culinria simples, composto por partes iguais de manteiga clarificada (ou
outra matria gorda como natas) e de farinha.
Que tipos de sopa?
6Feliciano E, Soares E, Nunes N. Acerca de Sopa(s). Confraria da Sopa. Abril de 2003. Lisboa | Michel MM. Manual de Cozinha 1: Tcnicas e preparaes-base. Porto Editora. Porto. 2006
-
7/22/2019 1464--Sopas
7/49
de 49Asso
ciaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt|[email protected]
As sopas podem ser classificadas do ponto de vista gastronmico e do ponto de vistanutricional.
Ponto de vista nutricional:
Sopas: resultam da cozedura em gua de diversos alimentos que podem, ou
no, ser triturados. So nutricionalmente mais completas que os caldos por
conterem fibras, alm de todas as vitaminas e minerais;
Caldos: lquido onde se cozem diversos alimentos que so retirados aps a cozedura.
So mais pobres em fibra do que a sopa, contudo podem fornecer diversas vitaminas
que se dissolvem na gua;
Sopas ricas: so sopas s quais se adicionam alimentos como carne, peixe, marisco, ovosou queijo, sendo normalmente servidas como prato principal (ensopados, caldeiradas,
jardineiras).
Que tipos de sopa?
7Feliciano E, Soares E, Nunes N. Acerca de Sopa(s). Confraria da Sopa. Abril de 2003. Lisboa | Michel MM. Manual de Cozinha 1: Tcnicas e preparaes-base. Porto Editora. Porto. 2006
-
7/22/2019 1464--Sopas
8/49
de 49Asso
ciaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt|[email protected]
A sopa, se confeccionada de forma adequada, uma importante fonte de:
Vitaminas: contribuem para o crescimento e manuteno do equilbrio do
organismo, regulando muitos processos que nele ocorrem;
Minerais: importantes para a conservao e renovao dos tecidos e para o
bom funcionamento das clulas nervosas;
Fibras: participam na regulao do organismo, nomeadamente no controlo da
glicose e colesterol sanguneos, do trnsito intestinal e do apetite;
gua: essencial para a regulao do trnsito intestinal, proteco de tecidos
e rgos, transporte de nutrimentos e manuteno da temperatura corporal.
A sopa apresenta um elevado valor nutricional, pela sua riqueza em
nutrientes, e um baixo valor calrico.
Qual a importncia da sopa?
8
-
7/22/2019 1464--Sopas
9/49
de 49Asso
ciaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt
A sopa tem muitas vantagens: Aumento da digestibilidade dos alimentos que contem, o que facilita a
digesto e absoro de nutrientes;
Manuteno das caractersticas nutricionais dos alimentos, uma vez que a
cozedura feita a baixas temperaturas, no havendo degradao dosnutrientes;
Aproveitamento dos nutrientes que se dissolvem no caldo durante o processo
de cozedura;
de fcil confeco, conservao e consumo; Diminuio do apetite, em especial pelo elevado teor em gua e fibra e
tambm pela temperatura a que normalmente consumida (quente);
Qual a importncia da sopa?
9
-
7/22/2019 1464--Sopas
10/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt
A sopa tem muitas vantagens: Quando consumida ao incio da refeio diminui a quantidade de alimentos
ingerida no prato principal. Uma vez que promove a saciedade, a sopa
contribui para um melhor controlo do peso corporal;
Colabora na preveno de diversas patologias, nomeadamente as doenascardiovasculares, alguns cancros, diabetes e obesidade;
Facilita a ingesto alimentar para indivduos com dificuldades de mastigao;
Facilita o consumo de diversos hortcolasna mesma refeio;
Pode constituir o prato principal de uma refeio se for enriquecida comalimentos fornecedores de protena e alguns cereais.
Qual a importncia da sopa?
10
-
7/22/2019 1464--Sopas
11/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt
gua
HortcolasBatata, arroz,
massa |leguminosas
Temperos
(azeite, sal)
Quais os ingredientes da sopa?
11
gua
Hortcolas
-
7/22/2019 1464--Sopas
12/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt
A gua o principal constituinte das hortalias e legumes etambm um dos principais ingredientes de uma sopa;
O consumo de sopa contribui em grande parte para a ingesto
diria de gua, ajudando o organismo a manter-se hidratado.
Englobam as hortalias (folhas, ramas e flores) como a couve,
alface, nabias e couve-flor e os legumes (razes, talos e frutos)
como a cenoura, alho francs e tomate;
So fornecedores de gua, fibras, vitaminas (carotenos, vitaminasdo complexo B e C) e minerais(maioritariamente clcio, potssio e
ferro).
Quais os ingredientes da sopa?
12
Hortcolas
gua
-
7/22/2019 1464--Sopas
13/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt
A batata, o arroz e a massa so boas fontes de hidratos de carbono,fibras, vitaminas (principalmente do complexo B) e minerais. Na
base da sopa dever colocar apenas um destes alimentos;
Adicionar leguminosas sopa (feijo, gro-de-bico, lentilhas,
ervilhas, etc) pode ser uma excelente forma de introduzir estes
alimentos diariamente na alimentao, dado que nem sempre soconsumidas no prato principal;
Asleguminosasso ricas em protenas de origem vegetale tambm
fornecem hidratos de carbono, fibras, clcio, ferro, zinco, cido
flico e vitaminas do complexo B. Idealmente devem ser
consumidas com a pele uma vez que esta contm diversos
nutrientes;
No caso de dificuldade em digerir as leguminosas , estas devem ser
bem demolhadas e confeccionadas de forma a facilitar a digesto
(em purs, bem passadas/trituradas).
Quais os ingredientes da sopa?
Batata, arroz,massa |
leguminosas
13
-
7/22/2019 1464--Sopas
14/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt
Diversos temperos podem ser adicionados sopa, nomeadamenteo azeite, sal e ervas aromticas;
O azeite uma gordura com um perfil saudvel (sendo os cidos
gordos monoinsaturados os mais representativos), contudo deve
ser usado em pouca quantidadeporque fornece muitas calorias;
Procure adicionar o azeite apenas no final da cozedura da sopa,
aps ter desligado a fonte de calor;
O saldeve tambm ser usado com moderao pela sua associao
com a hipertenso arterial. Evitea presena do saleiro mesa e a
utilizao de caldos concentrados, que geralmente possuem uma
elevada quantidade de sal e gordura. As ervas aromticas so um
bom substituto;
Nota prtica: se confecionar sopa para 10 doses, coloque 2g de sal
ou seja, 1 colher de ch.
Quais os ingredientes da sopa?
Temperos
(azeite, sal)
14
-
7/22/2019 1464--Sopas
15/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt
Hortcolas:
Escolha 3 a 4 hortcolas diferentes, em que um deles seja, preferencialmente, de
folha verde;
Quantidade: 180g de hortcolas crus;
Nota: dependendo da quantidade de hortcolas colocados no prato como
acompanhamento ou no caso da sopa ser o nico prato da refeio, esta
quantidade poder variar.
Batata, arroz ou massa:
Seleccione apenas um destes alimentos para a base da sopa;
Quantidade: 1 batata mdia (80g) ou 2 colheres de sopa de arroz ou massa crus
(35g);
Nota: Se forem usadas leguminosas na sopa, reduzir esta quantidade para metade.
Quais os ingredientes da sopa?Passando prtica
15
Quantidade para uma pessoa por refeio:
-
7/22/2019 1464--Sopas
16/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutr
icionistas|www.apn.org.pt
Leguminosas:
Varie a combinao de leguminosas usadas na sopa e no prato principal;
Quantidade: 25g de leguminosas secas cruas;
Nota: adicionar sopa se no forem consumidas no prato principal.
Azeite:
Minimize a adio de gordura;
Quantidade: 1 colher de ch de azeite;
Nota: adicione o azeite no finalda preparao da sopa.
Quais os ingredientes da sopa?Passando prtica
16
Quantidade para uma pessoa por refeio:
Adicione a quantidade de gua necessria para obter uma consistncia lquida.
Minimize a adio de sal, promovendo um dia alimentar com teor reduzido de sdio.
-
7/22/2019 1464--Sopas
17/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutr
icionistas|www.apn.org.pt
Prefira hortcolas frescos, da poca e de produo local; Tenha em ateno a cor, cheiro e aspecto dos hortcolasantes de os comprar. Os
mais deteriorados, para alm de alteraes de sabor, tm menor valor nutricional
face aos mais frescos;
Os hortcolas congelados podem ser uma boa opo para quem tem poucadisponibilidade para adquirir e preparar estes alimentos ou tenha necessidade de
os conservar por mais tempo :
Tenha o cuidado de escolher hortcolas que estejam completamente rgidos,
com a embalagem intacta e sem formao de gelona embalagem;
Tenha em ateno os prazos de validade e o modo de conservao;
Deixe a compra de produtos congelados para o final e transporte-os num saco
isotrmico.
Como escolher os ingredientes?
17
-
7/22/2019 1464--Sopas
18/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutr
icionistas|www.apn.org.pt
Lave todos os hortcolas antes da preparao, tendo o cuidado de remover toda asujidade;
As couves devem ser lavadas folha a folha para garantir a eliminao de toda a
sujidade;
No deixe os hortcolas muito tempo em gua, pois h perdas de nutrientes que
no podero ser aproveitados;
Prepare os hortcolas imediatamente antes de os utilizar para conservar mais
nutrientes;
No misture alimentos crus com alimentos cozinhados e use utenslios diferentes
para a preparao de uns e outros; Os talos e cascas de alguns hortcolas podem ser usados na sopa: talos das
couves ou casca da cenoura, por exemplo.
Como preparar os ingredientes?
18
-
7/22/2019 1464--Sopas
19/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutr
icionistas|www.apn.org.pt
Depois de a sopa estar pronta, importante saber conserv-la para que apossamos consumir por mais dias. Isto pode ser relevante principalmente para quem
tem pouco tempo e cozinha a sopa no incio da semana em grandes quantidades,
utilizando-a ao longo da mesma.
Como conservar a sopa?
Depois de desligar o fogo sirva a quantidade necessria para
aquela refeio e deixe a panela da sopa aberta cerca de 1 hora,
para esta arrefecer. No Vero, para facilitar o arrefecimento,
pode mergulhar a panela em gua gelada.
1
Quando a sopa estiver mais fria deve coloc-la no frigorfico;
Nas refeies seguintes deve retirar e aquecer s a quantidade
necessria para aquela refeio e manter a restante no frio;
A sopa pode conservar-se no frigorfico por um perodo mximo
de 3 a 4 dias.
2
19
-
7/22/2019 1464--Sopas
20/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutr
icionistas|www.apn.org.pt
Como conservar a sopa?
Procure dividir a sopa por caixas de armazenamento mais
pequenas, cada uma com a quantidade necessria para uma
refeio, e congel-la;
Antes de cada refeio retire uma dessas caixas do congelador
e coloque-a no frigorfico por algumas horas para ir
descongelando. Depois aquea e deixe ferver antes de
consumir.
3
Evite ter o frigorfico e o congelador demasiado cheios pois
impede a circulao de ar e os alimentos no arrefecem
adequadamente;
A sopa pode conservar-se no congelador por um perodo
mximo de 2 a 3 meses.
Nota
20
-
7/22/2019 1464--Sopas
21/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutr
icionistas|www.apn.org.pt
A Organizao Mundial de Sade (OMS) recomenda o consumo de, pelo menos, 400 g
de fruta e hortcolas por dia.
A sopa de hortcolas, deve ser diariamente consumida ao almoo e ao jantar,contribuindo para atingir as recomendaes preconizadas pela OMS e permitindo a
ingesto de nutrientes reguladores, como a fibra, vitaminas, minerais e gua,
associados a um baixo valor calrico.
O consumo de hortcolas uma das chaves para uma alimentao equilibrada,
variada e completa, estando associado a um bom funcionamento do organismo e
preveno de diversas doenas crnicas no transmissveis.
Periodicidade do consumo de sopa
21Diet, nutrition and the prevention of chronic diseases. Report of a Joint WHO/FAO Expert Consultation. WHO Technical Report Series 916. World Health Organization. Geneva. 2003
-
7/22/2019 1464--Sopas
22/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutr
icionistas|www.apn.org.pt
Receitas de sopas
22
-
7/22/2019 1464--Sopas
23/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutr
icionistas|www.apn.org.pt
Sopa de feijo verde
Descascam-se a curgete, a cebola e o alho ecozem-se juntamente com a cenoura;
Enquanto a sopa coze, corta-se o feijo verde
muito fininho;
Quando os legumes estiverem cozidos reduzem-
se a pur e levam-se novamente ao lume; Quando o pur levantar fervura junta-se o feijo
verde e deixa-se ferver at cozer;
Tempera-se a sopa com pouco sal e azeite.
1 curgete | 1 cenoura | 2
cebolas | 1 dente de alho
| 1 colher de sopa de
azeite | 250 g de feijo
verde | 1 colher de caf de
sal | 2 L de gua
Adaptada de: http://www.gastronomias.com/receitas-coracao/sopas08.htm
23
-
7/22/2019 1464--Sopas
24/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutr
icionistas|www.apn.org.pt
Creme de tomate
1 dl de azeite | 1 dente de
alho | 2 cebolas | 1
cenoura | 4 batatas | 400
g de tomate | sal e guaq.b.
Retiram-se a pele e as sementes do tomate edescascam-se as batatas, as cenouras, as cebolas
e os alhos;
Numa panela colocam-se estes alimentos com a
gua e deixam-se cozer;
Reduz-se a sopa a pur e tempera-se com poucosal e azeite.
Nota: se servir a sopa com ovos escalfados e cubos
de tostas ou po torrado, ela torna-se um excelente
prato principal.
Adaptado de: http://www.receitasdecozinha.com/creme-de-tomate-r-38.html
24
-
7/22/2019 1464--Sopas
25/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutr
icionistas|www.apn.org.pt
Coze-se o gro e reserva-se; Descascam-se e cozem-se a abbora, a cenoura,
a cebola e o nabo na gua de cozer o gro;
Depois de cozidos reduzem-se a pur e vo
novamente ao lume;
Juntam-se os espinafres ripados e o gro-de-bico. Deixa-se ferver durante alguns minutos e
desliga-se o lume;
Tempera-se a sopa com pouco sal e azeite.
Sopa de espinafres e gro-de-bico
120 g de gro-de-bico | 1cenoura | 250 g de
abbora | 1 cebola | 1
nabo | 1 molho de
espinafres | 2 colheres de
sopa de azeite | gua de
cozer o gro q.b. | sal
Adaptado de: FELICIANO, Elsa; SOARES, Elsa; NUNES, Nuno. Acerca de Sopa(s). Confraria da Sopa. Abril de 2003. Lisboa.
25
-
7/22/2019 1464--Sopas
26/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt
Creme de cenoura e alho francs
Descascam-se e levam-se a cozer todos oshortcolas;
Quando estiverem cozidos reduzem-se a pur;
Tempera-se a sopa com pouco sal e azeite.
4 cenouras | 2 talos de
alho francs | 2 cebolas |
1 curgete | 2 batatas |
azeite, gua e sal q.b.
Adaptado de: http://7gramas-de-ternura.blogspot.pt/2012/04/creme-de-cenoura-e-alho-frances.html
26
-
7/22/2019 1464--Sopas
27/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt
Sopa Juliana
Descascam-se e cozem-se as cenouras, a curgete,a batata e as cebolas e levam-se a cozer;
Depois de cozidas reduzem-se a pur e vo
novamente ao lume;
Juntam-se os legumes cortados em juliana*;
Deixa-se cozer durante alguns minutos e apaga-se o lume;
Tempera-se a sopa com pouco sal e azeite.
*Juliana: nome tcnico que se aplica ao corte dehortalias em tiras finas e compridas com 3 a 4 cm
de comprimento e 1 a 2 mm de largura.
1 batata mdia | 2cenouras | 1 cebola
grande | curgete | 150 g
de juliana cortada (couve,
nabo e cenoura) | 2
colheres de sopa de azeite
| sal e gua q.b.
Adaptado de: FELICIANO, Elsa; SOARES, Elsa; NUNES, Nuno. Acerca de Sopa(s). Confraria da Sopa. Abril de 2003. Lisboa.
27
-
7/22/2019 1464--Sopas
28/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt
Canja de galinha com repolho ecenoura
Descascam-se e lavam-se os hortcolas; Pe-se uma panela ao lume com a gua e juntam-
se-lhe o frango, o nabo cortado em quartos e uma
cenoura cortada ao meio;
Quando os legumes estiverem cozidos retiram-se da
panela com algum caldo, reduzem-se a pur com avarinha mgica e voltam a juntar-se ao restante
caldo;
Cortam-se a couve e a outra cenoura em juliana e
juntam-se ao preparado anterior;
Retira-se o frango e junta-se a massa, deixando
cozer;
Tempera-se com pouco sal e serve-se acompanhada
com o frango desfiado.
galinha ou frango | 2
cenouras | repolho | 1
nabo | 2 litros de gua |
200 g de massa cuscuz ou
pevide | sal q.b.
Adaptado de: http://www.saborintenso.com/f19/canja-galinha-978/28
-
7/22/2019 1464--Sopas
29/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt
29
Receiturio tradicional portugusSopas, caldos e sopas ricas
-
7/22/2019 1464--Sopas
30/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt
A gastronomia portuguesa rica em tcnicas e sabores muito diversificados.Um dos pratos tipicamente portugueses, sem dvida, a sopa. Cada regio
foi criando ao longo dos tempos aquela que melhor se adequava aos seus
hbitos alimentares, ao seu clima e ao quotidiano dos seus habitantes.
Assim, surgiram no receiturio tradicional portugus diversas sopas, todaselas nutricional e gastronomicamente ricas. Neste documento sero
enumerados alguns exemplos deste prato, contudo muitos outros ficam por
explorar.
Os pratos seguidamente apresentados sero classificados como:
30
Receiturio tradicional portugusSopas, caldos e sopas ricas
S C SR
Sopas Caldos Sopas ricas
-
7/22/2019 1464--Sopas
31/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt
tpico do norte de Portugal, contudo muito consumida por todo o pas; feita com base num caldo de batata, cebola e azeite, com couve, geralmente
galega, cortada muito fina;
uma sopa por norma espessa e de cor maioritariamente verde;
geralmente servida com um fio de azeite, tiras de broa de milho e uma rodela de
chourio.
31
Caldo verde
A couve galega tipicamente portuguesa e cresce durante todo o ano, estando
adaptada a vrios climas. uma boa fonte de clcio, ferro, vitamina A e vitamina C, e
tem um baixo valor calrico.
Para aproveitar ao mximo os benefcios da couve galega no devemos coz-la por
demasiado tempo, uma vez que as vitaminas e minerais se degradam com elevadas
temperaturas.
C
-
7/22/2019 1464--Sopas
32/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt
32
Caldo verde
2 L de gua | dl de
azeite | 750 g de batatas |1 couve galega tenra | sal
| 1 chourio | broa
Deita-se a gua numa panela com o azeite, asbatatas descascadas cortadas ao meio, tempera-
se com sal e deixa-se cozer;
Logo que estejam cozidas, tiram-se do caldo e
passam-se pelo passe-vite, voltando ao lume
para apurar; Cortam-se as couves o mais fino possvel, lavam-
se e deitam-se na panela quinze minutos antes
da sopa ir para a mesa, deixando-as ferver com a
panela destapada;
Serve-se o caldo verde em tigelas de barro, com
uma rodela de chourio do fundo e um
bocadinho de broa.
Valente MOC. Cozinha Regional Portuguesa. Almedina. Coimbra. 1981
C
-
7/22/2019 1464--Sopas
33/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt
Sopa caracterstica da regio da Beira Alta, mas consumida por todo o pas; um caldo feito a partir de carne de galinha, ao qual se adiciona arroz ou massa e
a galinha desfiada;
reconhecida na cultura popular pelas suas qualidades medicinais.
33
Canja de galinha
A galinha classificada como uma carne magra, uma vez que tem um teor de
gorduras, nomeadamente saturadas, menor do que a carne vermelha. Alm disso,
como todas as carnes, rica em protenas de elevado valor biolgico e vitaminas do
complexo B. Deve evitar-se a ingesto da pele, pelo teor mais elevado de gordurasaturada. As vsceras e miudezas tm uma quantidade de gordura e colesterol
superior das carnes, pelo que o seu consumo deve ser moderado.
C
-
7/22/2019 1464--Sopas
34/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt
34
Canja de galinha
1 galinha com midos | 50
g de chourio | 1 cebola |350 g de arroz | 1 ramo
de salsa | gua | sal q.b.
Depois de limpa e bem lavada, mete-se agalinha numa panela com gua temperada com
sal e junta-se o chourio, a cebola e a salsa;
Logo que esteja cozida, tira-se da panela e
passa-se o caldo por um passador de rede;
Volta ao lume e quando levantar fervuramistura-se o arroz lavado e enxuto;
Picam-se os midos e desfia-se um bocado de
galinha, que se mistura sopa.
Nota: A canja pode ser feita sem o chourio, com
massa e incluir os ovos da galinha ainda em
formao.
Valente MOC. Cozinha de PortugalBeiras. Crculo de Leitores. 1995
C
-
7/22/2019 1464--Sopas
35/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt
uma sopa caracterstica da regio do Ribatejo, a qual, segundo a tradio, feitacom uma pedra no fundo da panela;
Utiliza na sua confeco alimentos como o feijo, batata e diversos tipos de carne
de porco e enchidos, sendo temperada com coentros;
Tem um aspecto grosseiro, uma vez que as carnes e enchidos se mantm em
grandes pedaos;
uma sopa muito rica, podendo constituir, por si s, o prato principal de uma
refeio.
35
Sopa da pedra
O feijo rico em protenas, fibras, ferro, clcio, zinco, cido flico e outras
vitaminas do complexo B, para alm de ser uma fonte de fitoqumicoscomo o cido
ftico, flavonoides e compostos fenlicos.
SR
-
7/22/2019 1464--Sopas
36/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt
36
Sopa da pedra de Almeirim
500 g de feijo encarnado
| 600 g de batata nova |
800 g de carne de porco
(toucinho magro, orelha,ps) | 60 g de chouria |
60 g de morcela | 1
farinheira | 2 dentes de
alho picados | 1 cebola
picada | 1 folha de louro |
1 ramo de coentros | sal e
pimenta q.b.
Lava-se o feijo, que deve ser novo para no ter de
ser demolhado, e coze-se juntamente com o louro,
a cebola e os alhos;
parte cozem-se as carnes e os enchidos (a
farinheira deve ser cozida em separado);
medida que as carnes vo cozendo, cortam-se em
pedaos pequenos. Descascam-se as batatas ecortam-se em cubos, tambm pequenos;
Depois de cozido, separa-se 1/3 do feijo e reserva-
se. Ao restante juntam-se as batatas e leva-se a
cozer o conjunto, temperando com pouco sal;
Reduz-se o feijo reservado a pur com a varinhamgica. Junta-se o pur ao preparado cozido,
adiciona-se os coentros picados e pimenta;
Depois de frios, cortam-se os enchidos em rodelas
finas. Juntam-se ao caldo as carnes e os enchidos.
Decora-se com coentros picados e serve-se quente.
http://www.cm-almeirim.pt/conhecer-almeirim/gastronomia/item/202-sopa-de-pedra-receitas
SR
-
7/22/2019 1464--Sopas
37/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt
caracterstico da regio do Alentejo e Algarve; uma sopa fria feita base de hortcolas como o tomate, o pepino e o pimento;
Serve-se acompanhada de po alentejano em cubos e, se desejar, de fruta como o
melo e a pra;
Pode ser apresentada em forma de creme ou com os ingredientes em pedaos
pequenos, sendo esta segunda mais comum em Portugal.
37
Gaspacho alentejano
Os hortcolas de cor vermelho-alaranjado, como o tomate e o pimento, so fontes
importantes de carotenos e vitamina C, tendo uma aco antioxidante no
organismo. Os pepinos so maioritariamente constitudos por gua e so, por isso,muitorefrescantes.
S
-
7/22/2019 1464--Sopas
38/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt
38
Gaspacho alentejano
3 dentes de alho | 1
colher de sopa de sal | 3
colheres de sopa de
vinagre | pepino | 2
tomates maduros | 1
pimento verde | 200 g de
po duro | orgos
Num almofariz pisam-se os dentes de alho com o
sal para se obter uma papa. Coloca-se esta papa
no fundo de uma terrina e rega-se com o azeite,
o vinagre e os orgos;
Reduz-se o tomate a pur e junta-se ao
preparado anterior. Corta-se o pepino e o tomateque resta em quadradinhos e o pimento em
tirinhas finas;
Introduzem-se na terrina e regam-se com 1,5 L
de gua gelada;
Na altura de servir junta-se o po cortado em
cubos pequenos;
Serve-se bem fresco.
Modesto ML. Cozinha Tradicional Portuguesa. 21 edio. Verbo. 2005
S
-
7/22/2019 1464--Sopas
39/49
de 49AssociaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt|[email protected]
uma sopa mais tpica da regio do Algarve;
feita tendo por base um caldo de peixes que podem variar consoante o gosto ou
local onde confeccionada a sopa;
servida com po duro ou torrado.
39
Sopa de peixe
O peixe uma das mais saudveis fontes alimentares de protena de alto valor
biolgico e de gorduras mono e polinsaturadas, nomeadamente mega 3. Alm
disso, rico em minerais como o zinco, potssio, selnio, fsforoe iodo, e algumas
vitaminas como as do complexo B e as vitaminas A e D, presentes nos peixes mais
gordos.Uma alimentao baseada no padro alimentar Mediterrnico, rica em peixe,
hortcolas, frutose cereaisintegrais, parece estar associada diminuio do risco de
desenvolvimento de obesidade e doenas associadas.
SR
-
7/22/2019 1464--Sopas
40/49
de 49AssociaoPortuguesadosNut
ricionistas|www.apn.org.pt|[email protected]
40
Sopa de peixe algarvia
500 g de safio ou outro
peixe | 300 g de enguias |
10 cl de azeite | 2 dentes
de alho | 150 g de tomate
fresco | 100 g de cebolas
| 1 ramo de salsa | 4
fatias de po caseiro | 1
folha de louro | sal e
pimenta q.b.
Amanha-se e limpa-se o peixe. Corta-se em bocados e
pe-se a sangrar;
Leva-se um tacho ao lume com o azeite e deixa-se
aquecer;
Picam-se os alhos e as cebolas e juntam-se-lhes a folha
de louro e o ramo de salsa;
Tiram-se os ps ao tomate e escalda-se em gua a
ferver. Retiram-se as peles e as sementes e corta-se em
cubos pequenos. Junta-se o tomate ao refogado e
deixa-se apurar um pouco;
Adiciona-se a gua e seguidamente o peixe, deixando-
se cozer; Retira-se a folha de louro e o ramo de salsa, tempera-
se com sal e pimenta e polvilha-se com salsa picada;
Corta-se o po em cubos e frita-se no azeite. Serve-se
com a sopa.
Cozinha regional do Algarve. Regio de Turismo do Algarve. Disponvel em: http://www.visitalgarve.pt/pressroom.file.php?fileID=29&file=livrogastronomia_pt.pdf
SR
http://www.visitalgarve.pt/pressroom.file.php?fileID=29&file=livrogastronomia_pt.pdfhttp://www.visitalgarve.pt/pressroom.file.php?fileID=29&file=livrogastronomia_pt.pdf -
7/22/2019 1464--Sopas
41/49
de 49AssociaoPortuguesadosNut
ricionistas|www.apn.org.pt|[email protected]
Sopa caracterstica do arquiplago dos Aores, variando a receita de ilha para ilha;
tipicamente servida na grande Festa do Esprito Santo, realizada no Pentecostes
(50 Domingo depois da Pscoa), sendo nessa ocasio preparada com carne
benzida;
feita base de po, carnes de porco, vaca e/ou galinha, canela e hortel.
41
Sopas do Esprito Santo
A carne de vaca uma carne vermelha e, consequentemente, com um teor de
gordura superior ao das carnes brancas ou magras. Alm da gordura, esta carne
tambm rica em protenas de elevado valor biolgico, vitaminas do complexo B e
minerais como o ferro.A canela, a pimentae a hortel conferem sabor sopa, diminuindo a necessidade
de adio de muito sal.
SR
-
7/22/2019 1464--Sopas
42/49
de 49AssociaoPortuguesadosNut
ricionistas|www.apn.org.pt|[email protected]
42
Sopas do Esprito SantoIlha das Flores
1,6 kg de carne dochambo (vaca) | 2
cebolas grandes | 6
dentes de alho | 4 folhas
de couve | 6 gros de
pimenta-da-jamaica | 350
g de po de segunda | 1
ramo de hortel |
cominhos | pimenta-da-
jamaica em p | de canela| sal | gua
Coze-se lentamente a carne numa panela vulgar
com gua. Durante a cozedura vai-se retirando a
espuma que se vai formando;
Em seguida, junta-se a cebola e os dentes de
alho picados, as folhas de couve inteiras, os gros
de pimenta e o sal. Deixa-se cozer; Quando a carne est bem cozida adiciona-se
mais gua, a suficiente para a sopa;
Numa terrina, pe-se o po cortado s fatias
inteiras, o ramo de hortel, as couves, a pimenta
e a canela;
Rega-se com o caldo a ferver e tapa-se a terrina
para abeberar. No momento de servir deita-se
mais caldo.
SR
Valente MOC. Cozinha de PortugalMadeira e Aores. Crculo de Leitores. 1995
-
7/22/2019 1464--Sopas
43/49
de 49AssociaoPortuguesadosNut
ricionistas|www.apn.org.pt|[email protected]
Sopa tpica da regio da Madeira;
feita base de trigo demolhado e pisado, ao qual se juntam alguma carne e
hortcolas;
Por norma o trigo deixado a demolhar de um dia para o outro e a sopa
cozinhada lenha, numa panela de ferro.
43
Sopa de trigo pisado
O trigo, fazendo parte do grupos dos cereais e derivados e tubrculos, rico em
hidratos de carbono complexos, vitaminas do complexo B, sais mineraise fibras. A
verso integral deste alimento nutricionalmente mais rica e completa do que asverses mais refinadas.
SR
-
7/22/2019 1464--Sopas
44/49
de 49AssociaoPortuguesadosNut
ricionistas|www.apn.org.pt|[email protected]
44
Sopa de trigo pisado
1 kg de semilhas (batatas)
| 1 p de porco salgado
com cerca de 600 g | 1
couve portuguesa | 2cenouras | 1 cebola
grande | 0,5 L de feijo
cor-de-cana | 450 g de
trigo pisado | sal q.b.
Demolha-se o trigo e pisa-se num almofariz para
tirar a pele e esmagar;
Coloca-se depois ao vento, numa peneira, para
voar a pele;
Lava-se o trigo e leva-se a cozer com a carne;
Quando cozido, juntam-se as cenouras, asbatatas, a couve cortada como caldo-verde mas
mais grossa, a cebola e o feijo demolhado e
cozido;
Tempera-se com sal e deixa-se cozer em lume
brando.
Valente MOC. Cozinha de PortugalMadeira e Aores. Crculo de Leitores. 1995
SR
-
7/22/2019 1464--Sopas
45/49
de 49AssociaoPortuguesadosNut
ricionistas|www.apn.org.pt|[email protected]
45
Livros de interesse
-
7/22/2019 1464--Sopas
46/49
de 49AssociaoPortuguesadosNut
ricionistas|www.apn.org.pt|[email protected]
A sopa um prato bastante verstil e fcil de adaptar ao gosto
individual, cultura e ao clima de cada regio.
Podendo ser consumida como entrada ou como prato principal, a
sopa apresenta benefcios inigualveis para a sade, pela sua
elevada densidade nutricional e baixa densidade energtica.
Sendo to caracterstica da cultura gastronmica portuguesa,
fundamental manter e reabilitar o hbito de comer sopa
diariamente, como parte integrante de uma alimentao
saudvel.
A sopa , sem dvida, uma das mais fascinantes invenes
gastronmicas e nutricionais!
46
-
7/22/2019 1464--Sopas
47/49
de 49AssociaoPortuguesadosNut
ricionistas|www.apn.org.pt|[email protected]
A sopa est na moda e nas pistas da investigao cientfica.
Reconhece-se quanto valiosa. Deve ser comida de rico, de urbano
apressado, de remediado, de rural, de trabalhador braal e de
ocioso. boa para meninos, adultos e idosos.
A sopa pertence tradio portuguesa porque sempre foi, e no
deixa de ser, til para a sade.Dr. Emlio Peres
Coma Sopa!
Um conselho da Associao Portuguesa dos Nutricionistas
47
-
7/22/2019 1464--Sopas
48/49
de 49AssociaoPortuguesadosNut
ricionistas|www.apn.org.pt|[email protected]
1. Martins I, Porto A, Oliveira L. Tabela de Composio de Alimentos. Instituto Nacional de Sade Dr. Ricardo Jorge. Lisboa. 20072. Feliciano E, Soares E, Nunes N. Acerca de Sopa(s). Confraria da Sopa. Abril de 2003. Lisboa
3. Peres E. O po, o comer e o saber comerPara melhor viver. Confraria do Po. Alentejo. 20044. http://www.foodsafety.gov/keep/basics/chill/index.html5. Refrigerator & Freezer Storage Chart. U.S. Food and Drug Administration. Disponvel em:
http://www.fda.gov/downloads/Food/ResourcesForYou/HealthEducators/UCM109315.pdf6. Goes MA. Dicionrio de Gastronomia. Colares editora7. Chan AT, Giovannucci EL. Primary Prevention of Colorectal Cancer. Gastroenterology. 2010 June ; 138(6): 202920438. http://www.cm-almeirim.pt/conhecer-almeirim/gastronomia/item/202-sopa-de-pedra-receitas.9. http://www.roteirodoalqueva.com/gastronomia/gaspacho10. http://www.cm-viseu.pt/index.php/conhecer-viseu/turistico/gastronomia?layout=edit&id=43211. Kim JY, Kwon O. Garlic intake and cancer risk: an analysis using the Food and Drug Administrations evidence-based review system for the
scientific evaluation of health claims. Am J Clin Nutr 2009;89:25764.12. Waterman E, Lockwood B. Active Components and Clinical Applications of Olive Oil. Alternative Medicine Review. 2007. Vol. 12, No. 4. 331-34213. Kastorini CM, Milionis HJ, Goudevenos JA, Panagiotakos DB. Mediterranean diet and coronary heart disease: Is obesity a link? - A systematic
review.Nutrition, Metabolism & Cardiovascular Diseases. 2010. 20, 536-55114. Valente MOC. Cozinha Regional Portuguesa. Almedina. Coimbra. 198115. Modesto ML. Cozinha Tradicional Portuguesa. 21 edio. Verbo. 200516. Valente MOC. Cozinha de PortugalMadeira e Aores. Crculo de Leitores. 199517. Valente MOC. Cozinha de PortugalBeiras. Crculo de Leitores. 199518. Michel MM. Manual de Cozinha 1: Tcnicas e preparaes-base. Porto Editora. Porto. 200619. Diet, nutrition and the prevention of chronic diseases. Report of a Joint WHO/FAO Expert Consultation. WHO Technical Report Series 916. World
Health Organization. Geneva. 200320. Guia: Nutrientes, Aditivos e Alimentos. Instituto do Consumidor. Lisboa. 200421. Guia: Os Alimentos da Roda. Instituto do Consumidor. Lisboa. 200422. http://www.madeirarural.com/guia_viagem/ver_item.cfm?id=1042&lingua=po23. Oliveira AC, Queiroz KS, Helbig E, Reis SM, Carraro F. The domestic processing of the common bean resulted in a reduction in the phytates and
tannins antinutritional factors, in the starch content and in the raffinose, stachiose and verbascose flatulence factors. Arch LatinoamNutr. 51(3):276-83. 2001
24. Czapp K. Putting the Polish on Those Humble Beans. Weston A Price Foundation. 200925. Cozinha regional do Algarve. Regio de Turismo do Algarve. Disponvel em:
http://www.visitalgarve.pt/pressroom.file.php?fileID=29&file=livrogastronomia_pt.pdf
48
Referncias
http://www.foodsafety.gov/keep/basics/chill/index.htmlhttp://www.cm-almeirim.pt/conhecer-almeirim/gastronomia/item/202-sopa-de-pedra-receitashttp://www.roteirodoalqueva.com/gastronomia/gaspachohttp://www.cm-viseu.pt/index.php/conhecer-viseu/turistico/gastronomia?layout=edit&id=432http://www.madeirarural.com/guia_viagem/ver_item.cfm?id=1042&lingua=pohttp://www.visitalgarve.pt/pressroom.file.php?fileID=29&file=livrogastronomia_pt.pdfhttp://www.visitalgarve.pt/pressroom.file.php?fileID=29&file=livrogastronomia_pt.pdfhttp://www.visitalgarve.pt/pressroom.file.php?fileID=29&file=livrogastronomia_pt.pdfhttp://www.visitalgarve.pt/pressroom.file.php?fileID=29&file=livrogastronomia_pt.pdfhttp://www.visitalgarve.pt/pressroom.file.php?fileID=29&file=livrogastronomia_pt.pdfhttp://www.visitalgarve.pt/pressroom.file.php?fileID=29&file=livrogastronomia_pt.pdfhttp://www.visitalgarve.pt/pressroom.file.php?fileID=29&file=livrogastronomia_pt.pdfhttp://www.visitalgarve.pt/pressroom.file.php?fileID=29&file=livrogastronomia_pt.pdfhttp://www.visitalgarve.pt/pressroom.file.php?fileID=29&file=livrogastronomia_pt.pdfhttp://www.visitalgarve.pt/pressroom.file.php?fileID=29&file=livrogastronomia_pt.pdfhttp://www.visitalgarve.pt/pressroom.file.php?fileID=29&file=livrogastronomia_pt.pdfhttp://www.visitalgarve.pt/pressroom.file.php?fileID=29&file=livrogastronomia_pt.pdfhttp://www.visitalgarve.pt/pressroom.file.php?fileID=29&file=livrogastronomia_pt.pdfhttp://www.visitalgarve.pt/pressroom.file.php?fileID=29&file=livrogastronomia_pt.pdfhttp://www.visitalgarve.pt/pressroom.file.php?fileID=29&file=livrogastronomia_pt.pdfhttp://www.visitalgarve.pt/pressroom.file.php?fileID=29&file=livrogastronomia_pt.pdfhttp://www.madeirarural.com/guia_viagem/ver_item.cfm?id=1042&lingua=pohttp://www.madeirarural.com/guia_viagem/ver_item.cfm?id=1042&lingua=pohttp://www.madeirarural.com/guia_viagem/ver_item.cfm?id=1042&lingua=pohttp://www.madeirarural.com/guia_viagem/ver_item.cfm?id=1042&lingua=pohttp://www.madeirarural.com/guia_viagem/ver_item.cfm?id=1042&lingua=pohttp://www.madeirarural.com/guia_viagem/ver_item.cfm?id=1042&lingua=pohttp://www.madeirarural.com/guia_viagem/ver_item.cfm?id=1042&lingua=pohttp://www.madeirarural.com/guia_viagem/ver_item.cfm?id=1042&lingua=pohttp://www.madeirarural.com/guia_viagem/ver_item.cfm?id=1042&lingua=pohttp://www.madeirarural.com/guia_viagem/ver_item.cfm?id=1042&lingua=pohttp://www.madeirarural.com/guia_viagem/ver_item.cfm?id=1042&lingua=pohttp://www.cm-viseu.pt/index.php/conhecer-viseu/turistico/gastronomia?layout=edit&id=432http://www.cm-viseu.pt/index.php/conhecer-viseu/turistico/gastronomia?layout=edit&id=432http://www.cm-viseu.pt/index.php/conhecer-viseu/turistico/gastronomia?layout=edit&id=432http://www.cm-viseu.pt/index.php/conhecer-viseu/turistico/gastronomia?layout=edit&id=432http://www.cm-viseu.pt/index.php/conhecer-viseu/turistico/gastronomia?layout=edit&id=432http://www.cm-viseu.pt/index.php/conhecer-viseu/turistico/gastronomia?layout=edit&id=432http://www.cm-viseu.pt/index.php/conhecer-viseu/turistico/gastronomia?layout=edit&id=432http://www.cm-viseu.pt/index.php/conhecer-viseu/turistico/gastronomia?layout=edit&id=432http://www.cm-viseu.pt/index.php/conhecer-viseu/turistico/gastronomia?layout=edit&id=432http://www.cm-viseu.pt/index.php/conhecer-viseu/turistico/gastronomia?layout=edit&id=432http://www.cm-viseu.pt/index.php/conhecer-viseu/turistico/gastronomia?layout=edit&id=432http://www.cm-viseu.pt/index.php/conhecer-viseu/turistico/gastronomia?layout=edit&id=432http://www.cm-viseu.pt/index.php/conhecer-viseu/turistico/gastronomia?layout=edit&id=432http://www.cm-viseu.pt/index.php/conhecer-viseu/turistico/gastronomia?layout=edit&id=432http://www.roteirodoalqueva.com/gastronomia/gaspachohttp://www.roteirodoalqueva.com/gastronomia/gaspachohttp://www.roteirodoalqueva.com/gastronomia/gaspachohttp://www.roteirodoalqueva.com/gastronomia/gaspachohttp://www.roteirodoalqueva.com/gastronomia/gaspachohttp://www.roteirodoalqueva.com/gastronomia/gaspachohttp://www.roteirodoalqueva.com/gastronomia/gaspachohttp://www.cm-almeirim.pt/conhecer-almeirim/gastronomia/item/202-sopa-de-pedra-receitashttp://www.cm-almeirim.pt/conhecer-almeirim/gastronomia/item/202-sopa-de-pedra-receitashttp://www.cm-almeirim.pt/conhecer-almeirim/gastronomia/item/202-sopa-de-pedra-receitashttp://www.cm-almeirim.pt/conhecer-almeirim/gastronomia/item/202-sopa-de-pedra-receitashttp://www.cm-almeirim.pt/conhecer-almeirim/gastronomia/item/202-sopa-de-pedra-receitashttp://www.cm-almeirim.pt/conhecer-almeirim/gastronomia/item/202-sopa-de-pedra-receitashttp://www.cm-almeirim.pt/conhecer-almeirim/gastronomia/item/202-sopa-de-pedra-receitashttp://www.cm-almeirim.pt/conhecer-almeirim/gastronomia/item/202-sopa-de-pedra-receitashttp://www.cm-almeirim.pt/conhecer-almeirim/gastronomia/item/202-sopa-de-pedra-receitashttp://www.cm-almeirim.pt/conhecer-almeirim/gastronomia/item/202-sopa-de-pedra-receitashttp://www.cm-almeirim.pt/conhecer-almeirim/gastronomia/item/202-sopa-de-pedra-receitashttp://www.cm-almeirim.pt/conhecer-almeirim/gastronomia/item/202-sopa-de-pedra-receitashttp://www.cm-almeirim.pt/conhecer-almeirim/gastronomia/item/202-sopa-de-pedra-receitashttp://www.cm-almeirim.pt/conhecer-almeirim/gastronomia/item/202-sopa-de-pedra-receitashttp://www.cm-almeirim.pt/conhecer-almeirim/gastronomia/item/202-sopa-de-pedra-receitashttp://www.cm-almeirim.pt/conhecer-almeirim/gastronomia/item/202-sopa-de-pedra-receitashttp://www.cm-almeirim.pt/conhecer-almeirim/gastronomia/item/202-sopa-de-pedra-receitashttp://www.cm-almeirim.pt/conhecer-almeirim/gastronomia/item/202-sopa-de-pedra-receitashttp://www.cm-almeirim.pt/conhecer-almeirim/gastronomia/item/202-sopa-de-pedra-receitashttp://www.cm-almeirim.pt/conhecer-almeirim/gastronomia/item/202-sopa-de-pedra-receitashttp://www.foodsafety.gov/keep/basics/chill/index.htmlhttp://www.foodsafety.gov/keep/basics/chill/index.htmlhttp://www.foodsafety.gov/keep/basics/chill/index.htmlhttp://www.foodsafety.gov/keep/basics/chill/index.htmlhttp://www.foodsafety.gov/keep/basics/chill/index.htmlhttp://www.foodsafety.gov/keep/basics/chill/index.htmlhttp://www.foodsafety.gov/keep/basics/chill/index.htmlhttp://www.foodsafety.gov/keep/basics/chill/index.htmlhttp://www.foodsafety.gov/keep/basics/chill/index.html -
7/22/2019 1464--Sopas
49/49
ociaoPortuguesadosNutricionistas|www.apn.org.pt|[email protected]
Um conselho da Associao Portuguesa dos Nutricionistas!
Associao Portuguesa dos Nutricionistas
Rua Joo das Regras, n 284 R/C3,4000-291 PortoTel.: 222085981; Fax: 222085145www.apn.org.pt | [email protected]