13,14 e 15 de maio/99

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S I M P Ó S I O I N T E R N A C I O N A L

DE F I S I O T E R A P I A

13,14 e 15 de maio/99

F R D M O Ç A O

Curso de Fisioterapia FMUSP

Editado pela Revista de Fisioterapia da Universidade de São Paulo

Page 3: 13,14 e 15 de maio/99

EDITORIAL 9

PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 10

CONFERÊNCIAS. MESAS-REDONDAS. CURSOS (RESUMOS)

Condicionamento do ar cm ventilação mecânica

Naomi Rondo Nakagavva 19

Efeito do formaldeido na atividade mucociliar

Claudia M. Fló Neyrct 19

Locomoção em paralisia cerebral : revisão e atualização dos pressupostos

Sergio Teixeira Fonseca. Marisa C. Mancini 20

Atualização da abordagem llsioterápica na espasticidade de hemiplégicos

Luci Fuscaldi Teixeira-Salmela 20

Interação cardiopulmonar em ventilação mecânica

Paulo Alberto Tayar Peres ' 2 1

Parâmetros de tratamento utilizados na estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) í, Carlos Eduardo dos Santos Castro 21

A necessidade de aferição nos equipamentos de U.S. terapêutico e as suas implicações

Rinaldo José Guino 21

Reabilitação do paciente amputado

André Pedrinelli. Adriana Patrícia Tanaka 22

Treinamento da musculatura respiratória Maria Clariane Berto I layashi 23

Controle Motor aplicado ao estudo da Reabilitação motora

Gil Lúcio Almeida 24

O papel da Fisioterapia na performance do atleta

Roberta Furginelli Fontana 24

Prevenção de lesões músculo-esqueléticas ocupacionais: abordagem preventiva da fisioterapia

Helenice Jane C. Gil Coury 24

Bases teórico-práticas dos exercícios respiratórios

Maria Ignêz Zanetti Feltrim 25

LER/DORT - Um desafio para a fisioterapia

Iovan Freire dos Santos. João Alexandre Silva. Newton Sérgio Lopes 25

Caracterização do trabalho fisioterápico do paciente politraumatizado em Unidade de Terapia Intensiva

Jeanette Janaína .laber 26

Paciente com hipertensão intracraniana: como eu trato?

Cristiane Ribeiro A. Junqueira 26

O controle neuromuscular da estabilidade articular

Sérgio Teixeira da Fonseca 26

Estimulação elétrica funcional e sua aplicação na Divisão de Medicina de Reabilitação

Denise Vianna Machado Ayres 27

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Parâmetro na utilização do ultra-som com enfoque especial para os agentes acoplantes

Raquel Aparecida Casarotto 27

[mobilização e fisioterapia

Silvia Maria Amado João 28

O uso do laser de baixa intensidade na modulação da dor

Nivaldo Antonio Parizotto 28

Treinamento físico e envelhecimento

Fátima Aparecida Caromano 29

Fisiopatologia. diagnóstico e tratamento da lipodistrofia ginóide

Esteia Adriana Farali 29

Abordagem fisioterápica no transplante hepático infantil

Maristela Trevisan Cunha 30

Utilização da abordagem RTFP no tratamento das alterações tóraco-abdominais no pneumopata

Odete de Fátima S. Durigon 30

Tratamento fisiolerápico em pacientes com trauma raquimedular na fase aguda Ana Paula Monteiro 30

Aprendizado motor, cognitivo e sensorial em paralisia cerebral

Cristina dos Santos Cardoso de Sá 31

Estimulação precoce em crianças pré-termo na fase ambulatória]

Carla Mazzitelli 31

Fisioterapia no paciente portador de tétano

Ana Maria G. Carr 32

Fisioterapia no pós operatório de cirurgias abdominais

Andreia Diogo Sala 32

Fisioterapia em escolioses leves e moderadas

Celso Luis Dias. João Miranda Aires 32

MESA-REDONDA

Abordagem fisioterápica na gravidez, parto e pós-parto - Mesa Redonda

Maria Cristina Rodrigues. Maria Carmela Manzella. Eliane Rodrigues Bio 33

Fibromialgia e Fisioterapia - Mesa Redonda

Daniel Feldman. Elizabeth Alves Gonçalves Ferreira. Amélia Pasqual Marques 33

CURSOS

Interpretação dos laudos em análise de marcha

Marcelo Saad 35

TEMAS LIVRES (RESUMOS)

A atividade elétrica do músculo biceps braquial em diferentes ângulos e resistências

Mícolis. F.A; Negrão Filho. R.F; Carvalho. A.C: Correia. J.C.F 36

A importância da fisioterapia em academia de ginástica

Castilho. A.G.; Santos. R.G.; Almeida. R.M.; Sousa, A.L; Assis. A.S. 36

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A influência do exercício cm esteira cm jolchos de coelhos inflamados

Matticllo-Rosa. S.M.; fogo. J.C.; Rocha. A.M.; Soares. L G . 36

A prccocidadc do tratamento fisioterapêutico no cotovelo rígido

Brandalize. S.R.C.; Funchal. E. 37

A relação entre a pronação da subtalar e a sindrome de dor femoropatelar

Abib. C.I 1.: Dal Piccolo. F.M.; Silva. G.A.; Guirro. R.J.; Grosso. D.13. 37

A relação entre as diferentes formas de realizar uma mesma tarefa e a ocorrência de distúrbios ósteo musculares relacionados ao trabalho (DORT)

Barbosa. LM.: Coury. I I.J.C.G. 37

A visão do desenvolvimento sensório-molor em crianças de orfanato de 0 a 6 anos

Boll. T.C.; Almeida. A . L ; Travassos, A.C.G.L.. Squarcino. I.M. 38

Abordagem cinesioterápica nas síndromes do impacto do ombro (SIO)

Delefrale. M.G.: Santos. M..I. 38

Abordagem lisioterápica no transplante hepático pediátrico

Cunha. M T 38

Abordagem fisioterapêutica nas manifestações neurológicas decorrentes do alcoolismo crônico

Moreira. M . L : fontes. S.V.: Fukujima. M.M. 39

Abordagem lisioterápica no neuroma de Morton

Matsutani. LA. : Sousa. A. 39

Abordagem psicanalítica no entendimento de indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica

Tavano. 1\ T. 40

AIDS pediátrica: aspectos neurodesenvolvimentais

Fóscolo. D.R.C.: Moreira. T.G.; Gontijo. A . P B . 40

Alterações posturais dos marchadores de elite do Brasil

Machado. T.II.; Mafra Jr.. II. 41

Alterações posturais e desordem craniomandibular

Rodrigues. D.: Semeghini. T. A.; Monleiro-Pedro. V.;. Bérzin. I'. 41

Análise comparativa entre a marcha de pacientes hcmiparélieos com assistência fisioterapêutica versus grupo controle

Marinho. LI-'.; Alencar. .1.1'.; Elias. J.G.; Lucena. A.B.; Medeiros. L.M. 41

Análise da flexibilidade e performance em atletas de remo após abordagem lisioterápica individualizada

Garbellini. D.: Tanaka. C : Fontana. R.F. 42

Análise da perimetria da coxa e da atividade elétrica dos músculos vasto mediai oblíquo e vasto lateral longo antes e após treinamento muscular com exercício isotônico no aparelho Leg Press

Andrade. I M L Narmitt. M.; Cabral. C.M.N.; Bérzin. F.; Bevilaqua-Grosso. D.; Gil. I.A.; Monteiro-Pedro, V. 42

Análise das condições ergonômicas da biblioteca da unimep

Fornasari. C. A.: Silva. G. A.: Nishide. C : Vieira. L R. 43

Análise dos hábitos posturais do respirador oral

Ribeiro. L C : Soares. L.M.: Sudati. A. 43

Análise elctromiográllca dos músculos rombóide maior e menor em movimentos do ombro

Fornasari.C.A.: Bérzin. F. 43

Aperfeiçoamento da performance do bailarino moderno portador de deficiência tísica através da facilitação neuromuscular proprioceptiva-FNP

Mello. J.I.S.C.de: Bertoldi A.S. 44

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As mãos como principal recurso fisioterapêutico

Santos. R.G.; Castilho. A.G.; Almeida. R.M. 44

Atividade eletromiogrãfica padronizada no movimento de sentado para de pé

Goulart 1'.: Valls-Solé. .1. 45

Atuação fisioterapêutica na correção da respiração bucal

Santos. R.G.: Castilho. A.G.; Barros. S.E.B. 45

Atuação fisioterapêutica na prevenção de lesões em jogadoras de handebol do Grêmio-Londrina

Araújo. G.L.; Carvalho. Y.B.R.; Golias. A.R.C.; Goíivêa. Cl- . ; Sheen. A.C.; Stadniky, S.P.; Trelha, C S . 45

Atuação fisioterapêutica no basquete

Burigo. .1.: Kushi. S.L.: Simões. E.da S.; Stadniky. S.P.; Vieira. F.R. 46

Atuação fisioterápica no linfedcma pós-cirurgia por câncer de mama

Alem. M.E.R.: Moraes. M.C.A.L .; Castro. C.E.S. 46

Atualização sobre a influência do avanço fisioterapêutico no aumento de sobrevida cm pacientes com fibrose cística

Vidotto C. M.: Saita M.E. 46

Avaliação das alterações posturais e da flexibilidade da coluna vertebral em pacientes fibromiálgicas

Ferreira. E.A.G.; Marques. A.P.; Vasconcellos. E.G. 47

Avaliação da função pulmonar após a aplicação de técnicas fisioterápicas no pós-operatório imediato de cirurgias de aorta

Durante. K.V.Z.; Sala. A.D.; FU. C. 47

Avaliação do perfil dos pacientes participantes do projeto de extensão SMSMA/UFSM

Machado. A.C.: Becker. M.ll.; Montemezzo. D.; Silva. M.; Uggeri.C. 47

Avaliação do pico Iorque isométrico médio do músculo quadriceps femoral em indivíduos com disfunção fêmoro-patelar

Andrade. P. H.; Ilarmilt. M.; Cabral. C.M.N.; Bérzin. F.; Bevilaqua-Grosso. D.; Gil. I.A.; Monteiro-Pedro, V. 48

Avaliação do torque na llexão de ombro pelo dinamômetro isocinético em pacientes portadores de lesões por esforços

repetitivos (LER) - grau I

Alem. M.F.R.: Bertoncello. D.: Walsh. I.A.P.; Coury-Gil. 11.; Mattiello-Rosa.S.M. 48

Avaliação espiromélrica de crianças respiradoras orais

Ribeiro. E C ; Soares. L.M.: Sudatti. A. 48

Avaliação físico-funcional pós-transferência tendinosa em seqüela de lesão nervosa radial

Matlar. F.L.: Fonseca. M.C.R.; Elui .V.M.C: Mazzer. N.; Barbieri. C l 1. 49

Avaliação funcional de hemiplégicos/hemiparéticos utilizando o índice de Barthel e o Frenchay Activities Index

Chagas. E.F.: Tavares. M . C ; Flores. E. 49

Avaliação objetiva da performance funcional do indivíduo idoso: desenvolvimento e estudo estatístico

Mader. T.: Vieira. S. 49

Caracterização do paciente submetido à cirurgia reparadora de aneurisma de aorta abdominal

Wagana. V.M.: Ravagnani. R.; Demarzo. S.E.: Chão. S.; Tanaka, C : Fu. C ; Carvalho. C.R.R. 50

Caracterização quantitativa das fibras do músculo biceps braquial em indivíduos com insuficiência cardíaca crônica

Mattiello-Sverzut. A . C : Moura. M.S.A.; Teixeira. S.; Chimelli. L. 50

Concordância entre observadores de um protocolo de avaliação fisioterápica em idosas institucionalizadas

Cordeiro. R . C ; Couto. F.B.D.; Perracini, M.R.; Dias. R . C ; Dias. .I.M.D.; Ramos. L.R. 51

Controle postural evolutivo em recém-nascido de termo, saudável e recém-nascido pré-termo com HP1V

Gaetan. E.M.: Moura-Ribeiro. M.V.: Andrade A.J. 51

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Correlação entre dor e dispnéia em pacientes tlbromiálgicas

Matsutani. L.A.; Marques, A.P.; Carvalho, C.R.F. 52

Correlação entre os diferentes recursos fisioterápicos e sintomatologia em pacientes portadores de DORT

Pinho.C.F.G.; Piemonte. M.E.P. 52

Desordens da ATM em violinistas e abordagens fisioterapêuticas

Moura. R.C.R.; Fontes. S.V.; Fukujima, M.M. 53

Desordens tnusculoesqueléticas de membros superiores e coluna vertebral no violinista e abordagem fisioterapêutica

Moura. R.C.R.; Fontes. S.V.; Fukujima. M.M. 53

Efeito da terapia interferencial em pacientes com lombalgia aguda

Romani. F.D.; Spironello. A.; Almeida, M.; Souza. M.Z. 54

Efeito do ultra-som na revascularização da cabeça do lemur após necrose induzida

Mello. F.J.; Silva Jr.. R.A.: Amaral. A.C.; Grazziano. C.R.; Reis. N.S.; Gouvêa, C.M.C.P. 54

Efeitos da escola de posturas da UFPB sobre a variação de estatura

Andrade. PR. ; Cardia. M.C.G.; Vinagre, M.F.; Clemente. M.R.; Lima. F.V.; Pinto, K.C.S.C. 54

Efeitos da intervenção facilitatória na aquisição de habilidades funcionais em crianças com paralisia cerebral

Morimoto. M.M.; Durigon. O.F.S.; Sá. C.S.C. 55

Elaboração de um programa de acompanhamento fisioterápico para pacientes portadores de esclerose lateral amiotrófica

Mendes. F.A.S.; Piemonte. M.E.P. 55

Estudo comparativo da cinemática angular na articulação do tornozelo na marcha de um indivíduo hemiparético por meio de fotogrametria computadorizada

Lucareli. P R C ; Braccialli. L.M.P. 56

Estudo das características evolutivas de casos de L.E.R.

Pereira. E.C.L.; Manfrin. G.M.; Perez. L.; Walsh, I.A.P.; Coury, H.J.C.G. 56

Estudo do efeito da eletroestimulação transcutânea (TENS) sobre a atividade elétrica do músculo trapézio

Ribeiro. E.C.; Marchiori. S.C.; Silva, A.M.T.; Mello, A.D. 57

Estudo do padrão de distribuição e da intensidade da hipertonia em pacientes com sequela de AVC isquêmico e hemorrágico

Ivvabe. C ; Durigon. O.F.S. 57

Estudo evolutivo do controle postural precoce

Gaetan. E.M.; Moura-Ribeiro. M.V. 58

Fisioterapia nas seqüelas de afecçôes do complexo articular do ombro

Andrade. P.R.; Alencar. J.F.; Clemente. M.R.; Pinto, K.C.S.C; Rocha, A.P.L. 58

Fisioterapia na promoção de uma consciência anti-tabágica em pré-adolescentes

Ribeiro. E.C.; Martins. J.C.; Frõemming. M.B. 58

Fisioterapia respiratória lúdica em pediatria: relato de uma experiência Cassol. E.G.M.; Becker. M.H.; Silva, M.R. 59

Formação em fisioterapia: opiniões divergentes sobre o mesmo caminho

Pontes. J.F. 59

Frenchay activities index (FA1): resultados e reflexões sobre o seu uso na avaliação do hemiplégico

Chagas. E.F.; Tavares. M.C.; Flores, E. 59

Hidroterapia: os principais comportamentos motores do lesado medular na fase de ambientação na água

Israel.V.L.; Pardo. M.B.L. 60

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História dos cursos Bobath no Brasil

Gusman. S.; Meyerhof. P.G. 60

Identificação de alterações físicas e motoras em pacientes adolescentes autistas

Israel. V.R.; Sass. M.L.; Frasson, P.L. 61

Importância da cinesioterapia no tratamento conservador da plica sinovial patológica do joelho

Lima Filho. A.J. 61

Imunolocalização da oxido nítrico sintase neuronal na junção neuromuscular de camundongos distrófícos (MDX)

Pereira. E.C.L.; Santo Neto. H.; Marques. M..I. 61

Influência do treinamento muscular sobre componentes do músculo quadriceps da coxa. Um estudo eletromiográfico

Cabral. C.M.N.: Serrào. F.V.: Bevilaqua-Grosso. D.; Gil. I.A.; Bérzin. F.; Monteiro-Pedro, V. 62

Intervenção fisioterapèutica em crianças com pneumonia

Freitas. J.M.: Colling. T.M.; Cassol. E.G.M. 62

Intervenção fisioterápica em membros superiores de uma criança portadora de paralisia cerebral

Martins. B.C.; Inoue. M.M.E.A. 63

Determinação dos limiares sensitivo e motor frente à eletroestimulação transcutânea

Máximo. C: Abib. C.H.; Guirro. R.J. 63

Lesões desportivas, flexibilidade e alterações posturais em atletas de voleibol feminino profissional

De Vitta. A.: Faulin. E.F.; Palma, R. 64

Modalidades de inaloterapia e seus efeitos sobre o peak flow

Ribeiro. E.C.; Fogliatto. C.S.: Lukrafka. J.; Neves. .I.L.P.; Santos. A.R.; Silva. A.L.S. 64

O índice de Barthel como avaliação das atividades de vida diária em hemiplégicos em fisioterapia

Gaiad. T. P.; Oliveira. C.P.; Chagas. E.F. 64

O papel da fisioterapia no tratamento de pacientes fibromiálgicos

Maruyama. P.: Marques. A.P. 65

Os efeitos da estimulação elétrica nervosa transcutânea na espasticidade decorrente do acidente vascular cerebral

Almeida. A.L.; Pereira. L.G.; Segalla, A.L.F. 65

Praxia: estudo dos componentes ideativo. ideomotor e construtivo em crianças normais nas idades de 12, 15, 18 e 24 meses

Marino. F.R.B.; Turolla. R.C.; Dias, A.L.R.; Piovesana. A.M.S.G. 66

Programa de educação para postura sentada: aplicação e avaliação

De Vitta. A.; Basso. A.C.: Luz, F.R.C. 66

Proposta de programa de reabilitação pulmonar em pacientes com DPOC grave - experiência inicial

Fernandes. M.; Shimada. S.; Carvalho, C ; Ferreira. C.A.S.; Feltrim, M.I.Z.; Stelmach, R; Boueri, F.; Cukier, A. 67

Proposta de protocolo de avaliação para detectar a apraxia em pacientes neurológicos por acidente vascular cerebral

Vaz E.R.; Fontes S.V.; Fukujima M.M. 67

Proposta de protocolo de avaliação postural global quantitativa: um estudo piloto

Berto. C.C.O; Camargo. V.M.; Carvalho. C.R.F.; Lunardi, A.C.; Marques, A.P.; Spolaor, R.C. 67

Proposta de protocolo de tratamento fisioterápico em crianças deficientes visuais

Navarro. A.S.; Fontes. S.V.; Fukujima, M.M. 68

Qualidade de vida: estudo de uma intervenção em unidade de terapia neonatal de recém-nascidos pré-termo

Meyerhof. P.G. 68

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Recrutamento alveolar utilizando pressão controlada e peep em paciente submetido à correção de aneurisma de aorta abdominal. Relato de caso

Durante. K.V.Z.: Sala. A.D.: Fu. C. 68

Relação EMG/força no músculo biceps braquial

Oliveira. A.S.. Rodrigues. D.; Bérzin. F. 69

Resistência das vias aéreas em tetraplégicos. um estudo comparativo entre diferentes métodos

Mateus. SR . ; Horan. T.A.: Beraldo. P.S.S. 69

Resultados obtidos através da manobra dc pressão negativa c sustentação máxima da inspiração sobre os volumes pulmonares em pacientes paraplégicos

Brunelto. A.F.: Iloshino A.A.: Paulin. li. 70

Triagem escolar para detecção de alterações morfo-funcionais da coluna vertebral, na cidade de Piracicaba - SP

Oliveira. L.M.: Pertille. A.; Somazz. M.C.; Teodori. R.M. 70

Verificação da capacidade de aprendizado dc atividades motoras específicas envolvendo membros superiores e inferiores em pacientes portadores de disfunção cerebelar

Kopczynski M.C: Piemonte. M.E.P. 71

EVENTOS 72

ÍNDICE DE AUTORES 73

NORMAS PARA PUBLICAÇÃO 78

Page 10: 13,14 e 15 de maio/99

O Curso de Fisioterapia da Faculdade de medicina da Universidade de São Paulo,

estará realizando nos dias 13, 14 e 15 de maio o IV Simpósio Internacional de Fisiotera­

pia, oferecendo uma rica programação com objetivo principal, atualizar os profissionais

e dar aos alunos a oportunidade de conhecer os profissionais desta área de atuação com

papel relevante na produção e difusão de conhecimentos tanto no âmbito nacional c o m o

internacional.

Desde o início esta revista teve o compromisso de divulgar a produção de conheci­

mentos específ icos da área, reciclando e atualizando profissionais e acadêmicos, e agora

tem o prazer de publicar seu primeiro suplemento, registrando e divulgando, através dos

Anais, toda a programação científica do IV Simpósio Internacional de Fisioterapia.

As conferências certamente propiciarão uma atualização e um estreito contato com

expoentes da área, tanto em nível nacional quanto internacional, mostrando o que de

mais atual existe nas diferentes áreas, e o número significativo de temas livres inscritos,

vindos de todo o Brasil, mostram a maturidade dos fisioterapeutas e acadêmicos que cada

vez mais investem na realização de pesquisas.

Foi para você, fisioterapeuta, acadêmico e profissional em geral, que idealizamos e

vemos agora concretizado o IV Simpósio Internacional de Fisioterapia.

Bem vindo!

Comissão organizadora do IV Simpósio

Internacional de Fisioterapia

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IV SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE FISIOTERAPIA 13,14 e 15 de maio de 1999

PROMOÇÃO: CURSO DE FISIOTERAPIA DA FMUSP

CONVIDADOS INTERNACIONAIS

Dia: 13 de maio

10:00 - 12:00 Postural perturbations: new insights for treatment of balance disorders Fay B Horak. P.T.. Ph.D. Senior Scientist and Professor

Neurological Sciences Institute and Departament of neurology and Physiology Oregon Health University

Dia: 14 de maio ,

14:00 - 16:00 Progress in Ultrasound and Lasertherapy Chukuka S Enswemeka, P.T., Ph.D., FACSM Professor of Anatomy&Cell Biology

. Professor&Chairman, Departament of Physical Thçrapy University of Kansas Medical Center Kansas City - USA '

Dia 15 de maio

16:00 - 18: 00 Pulmonary Rehabilitation in COPD and asthmatic patients Donald A Mahler, M.D., Ph.D. Dartmouth Medical School New Hampshire - USA

CONVIDADOS NA CI ON A IS

Dia 13 de maio

10:00 - 11:00 Condicionamento do ar em ventilação mecânica Naomi Kondo Nakagawa Ms.. Hospital Sírio Libanês

1 0 : 0 0 - 12:00 Biomecânica torácica Dr. Paulo II N Saldiva Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

11:00 - 12:00 Efeito do formaldeido na atividade mucociliar Claudia M. Fló Neyret Ms.. U N I C I D - S P

14:00 - 15:00 Fisioterapia no transplante de fígado Eliane Maria de Carvalho

Fisioterapeuta da Unidade Experimental de Fígado - Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. HC/FMUSP

14:00 - 15:00 Locomoção em paralisia cerebral: revisão e atualização dos pressupostos Sergio Teixeira Fonseca, Marisa C. Mancini Universidade Federal de Minas Gerais

15:00 - 16:00 Atualização da abordagemfisioterápica na espasticidade de hemiplégicos Luci Fuscaldi Teixeira-Salmela Universidade Federal de Minas Gerais

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15:00 - 16:00 Interação cardiopulmonar em ventilação mecânica Paulo Alberto Tayar Peres Fisioterapeuta. UNIFESP- EPM

1 6 : 0 0 - 17:00 Parâmetros de tratamento utilizados na estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) Carlos Eduardo dos Santos Castro Fisioterapeuta. Universidade Federal de São Carlos - SP

16:00 - 18:00 Abordagem fisioterápica na gravidez, parto epós-parto - Mesa Redonda Maria Cristina Rodrigues, Ft. Maria Carmela Manzella, Eliane Rodrigues Bio Fisioterapeutas. São Paulo. SP

17.00 - 18:00 A necessidade de aferição nos equipamentos de U.S. terapêutico e as suas implicações Dr. Rinaldo José Guirro Universidade Medodista de Piracicaba - SP

Dia 14 de maio

8 : 0 0 - 9 : 0 0 Reabilitação do paciente amputado Dr. André Pedrinelli Adriana Patrícia Tanaka

Fisioterapeuta. I O T - Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da

Universidade de São Paulo. HC/FMUSP

8 : 0 0 - 9 : 0 0 Treinamento da musculatura respiratória Maria Clariane Berto Hayashi Hospital Albert Einstein - São Paulo

8:00 - 10:00 Controle Motor aplicado ao estudo da Reabilitação motora Dr. Gil Lúcio Almeida Universidade Estadual de Campinas

8:00 - 10:00 Fibromialgia e Fisioterapia - Mesa Redonda Dr. Daniel Feldman. UNIFESP - EPM Elizabeth Alves Gonçalves Ferreira. Ms., Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, FMUSP - São Camilo Dra. Amélia Pasqual Marques. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

9:00 - 10:00 O papel da Fisioterapia na performance do atleta Roberta Furginelli Fontana Fisioterapeuta. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

10:00 - 11:00 Prevenção de lesões músculo-esqueléticas ocupacionais: abordagem preventiva da fisioterapia Dra. Helenice Jane C. Gil Coury Universidade Federal de São Carlos

10:00 - 12:00 Bases teórico-práticas dos exercícios respiratórios Maria Ignèz Zanetti Feltrim. Ms.. Instituto do Coração, INCOR Dr. Celso Ricardo F. Carvalho. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

11:00 - 12:00 LER/DOR T - Um desafio para a fisioterapia Iovan Freire dos Santos, João Alexandre Silva, Newton Sérgio Lopes

Fisioterapeutas. São Paulo

14:00 - 15:00 Caracterização do trabalho fisioterápico do paciente politraumatizado em Unidade de Terapia Intensiva

Jeanette Janaína Jaber

Fisioterapeuta, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, HC/FMUSP - Hospital

Sírio Libanês

14:00 - 16:00 Medidas não invasivas da função pulmonar Dr. Walter Zin Universidade Federal do Rio de Janeiro

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15:00 - 16:00 Paciente com hipertensão intracraniana: como eu trato? Cristiane Ribeiro A. Junqueira

Fisioterapeuta. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, FIC/FMUSP

16:00 - 17:00 O controle neuromuscular da estabilidade articular Dr. Sérgio Teixeira da Fonseca Universidade Federal de Minas Gerais

16.00 - 17:00 Estimulação elétrica funcional e sua aplicação na Divisão de Medicina de Reabilitação Denise Vianna Machado Ayres

Fisioterapeuta. DMR - Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, HC/FMUSP

17:00 - 1 8:00 Parâmetro na utilização do ultra som com enfoque especial para os agentes acoplantes Raquel Aparecida Casarotto

Ms.. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Dia 15 de maio

8:00 - 9:00 Imobilizução e Fisioterapia Silvia Maria Amado João

Ms.. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

8:00 - 10:00 O uso do Laser de baixa intensidade na modulação da dor Dr. Nivaldo Antonio Parizotto Universidade Federal de Sào Carlos

8:00 - 10:00 Treinamento físico e envelhecimento Dra. Fátima Aparecida Caromano

Faculdade dc Medicina da Universidade de São Paulo

8:00 - 10:00 Ventilação mecânica no DPOC e asma Dr. Carlos Roberto Ribeiro Carvalho

Faculdade de Medicina da Universidade dc São Paulo

8:00 - 10:00 Tratamento das alterações tóraco-uhdominais no pneumopata: abordagem da RTA Mariângcla Pinheiro de Lima Fisioterapeuta. Florianópolis - SC

9.00 - 10:00 Fisiopatologia, diagnóstico c tratamento da lipodistrofta ginóide Lstela Adriana Farah Fisioterapeuta. Sào Paulo

10:00 - II :00 Abordagem fisioterápica no transplante hepático infantil Maristela Trevisan Cunha

Fisioterapeuta. Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. HC/FMUSP.

10:00 - 12:00 Recrutamento alveolar, uma técnica em estudo Marta Damasccno

Fisioterpcuta. U N I F L S P - Faculdade Integradas de Guarulhos

10:00 - 12:00 Utilização da abordagem RTFP no tratamento das alterações tóraco-abdominais no pneumopata Dra. Odeie de Fátima Durigon Faculdade de Medicina da Universidade de Sào Paulo

11:00 - 12:00 Tratamento fisioterapia) em pacientes com trauma raquimedular na fase aguda Ana Paula Monteiro

Fisioterapeuta. ÍOT- Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Sào Paulo. HC/FMUSP.

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14:00 - 15 :()0 Intervenção precoce no neonato pré-termo na fase hospitalar Juliana Main Garcia Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. HC7FMUSP

14:00 - 15:00 Aprendizado motor, cognitivo e sensorial em paralisia cerebral Crjstina dos Santos Cardoso de Sá Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

14:00 - 15:00 Tratamento fisioterápico no paciente com câncer de pulmão Milena Mako Suesada Fisioterapeuta. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. H C / F M U S P - Hospital Sírio Libanês

15:00 - 16:00 Aprendizado motor na sindrome de parkinson Maria Llisa Pimentel Piemonte Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

15:00 - 16:00 Estimulação precoce em crianças pré-termo na fase ambulatorial Carla Mazzitelli Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

15:00 - 16:00 Fisioterapia no paciente portador de tétano Ana Maria G. Carr Fisioterapeuta. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. HC/FMUSP - Faculdades Integradas de Guarulhos

16:00 - 17:00 Fisioterapia no pós operatórío de cirurgias abdominais Andreia Diogo Sala Fisioterapeuta. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicinada Universidade de São Paulo. HC/FMUSP - Hospital Alemão Oswaldo Cruz

16:00 - 18:00 Fisioterapia em escolioses leves e moderadas Celso Luis Dias João Miranda Aires Fisioterapeutas formados pela USP. membros do GKTS (Groupe Kinèsithérapique de travail sur la Scoliose et le Rachis)

CURSOS

14 de maio

10:00/12:00- 14:00/18:00 Interpretação dos laudos em análise de marcha Apresentador: Prof Dr. Marcelo Saad Universidade Federal de São Paulo

13 de maio

10:00/12:00 -14 :00 /18 :00 Neuroimagem Apresentador: Prol". Dr. Luís Alberto Bacheschi Universidade de São Paulo

Dias 13/14/15 de maio

TEMAS LIVRES

A atividade elétrica do musculo biceps braquial em diferentes ângulos e resistências. Mícolis. F.A: Ncsirâo Filho. R.F: Carvalho. A.C: Correia. J.C.F

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A importância da fisioterapia em academia de ginástica Castilho. A.G.; Santos. R.G.; Almeida, R.M.; Sousa. A.L; Assis, A.S.

A influência do exercício em esteira em jolelios de coelhos inflamados Mattiello-Rosa. S.M.; Fogo. J.C.; Rocha, A.M.; Soares. E.G.

A precocidade do tratamento fisioterapêutico no cotovelo rígido Brandalize. S.R.C.; Funchal. E.

A relação entre a pronução da subtalar e a sindrome de dor femoropatelar Abib. C.H.; Dal Piccolo. F.M.; Silva. G.A.; Guirro. R.J.; Grosso. D.B.

A relação entre as diferentes formas de realizar uma mesma tarefa e a ocorrência de distúrbios ósteo musculares relacionados ao trabalho (DORT) Barbosa. LU. : Coury. I I.J.C.G.

A visão do desenvolvimento sensório-motor em crianças de orfanato de 0 a 6 anos Bofi. f . C : Almeida. A.L.: Travassos. A.C.G.L.. Squarcino. LM.

Abordagem cinesioterápica nas sindromes do impacto do ombro (SIO) Delefrate. M.G.: Santos. M..I.

Abordagem flsioterápica no transplante hepático pediátrico Cunha. M.T.

Abordagem fisioterapêutica nas manifestações neurológicas decorrentes do alcoolismo crônico Moreira. M.L.: Fontes. S.V.; Fukujima. M.M.

Abordagem flsioterápica no neuroma de Morton Matsutani. L.A.; Sousa. A.

Abordagem psicanalítica no entendimento de indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica Tavano. P. T.

AIDS pediátrica: aspectos neurodesenvolvimentais Fóscolo. D.R.C.: Moreira. T.G.; Gontijo. A.P.B.

Alterações posturais dos marchadores de elite do Brasil Machado. T.H.: Mafra Jr.. II.

Alterações posturais e desordem craniomandibular Rodrigues. D.: Scmcghini, T. A.; Monteiro-Pedro. V.:. Bérzin, F.

Análise comparativa entre a marcha de pacientes hemiparéticos com assistência fisioterapêutica versus grupo controle Marinho. L.F.: Alencar. .I.F.: Elias. J.G.; Lucena. A.B.; Medeiros. L.M.

Análise da flexibilidade e performance em atletas de remo após abordagem flsioterápica individualizada Garbellini. D.: Tanaka. C : Fontana. R.F.

Análise da perimetria da coxa e da atividade elétrica dos músculos vasto mediai oblíquo e vasto lateral longo antes e após treinamento muscular com exercício isotônico no aparelho Leg Press Andrade. P.M.; Ilarmitt. M.; Cabral. C.M.N.; Bérzin, I'.; Bevilaqua-Grosso, D.; Gil, LA.; Monteiro-Pedro. V.

Análise das condições ergonômicas da Biblioteca da Unimep Fornasari. C. A.; Silva. G. A.: Nishide. C : Vieira. E. R.

Análise dos hábitos posturais do respirador oral Ribeiro. E.C.: Soares. L.M.; Sudati. A.

Análise elelromiográflca dos músculos rombóicle maior e menor em movimentos do ombro Fornasari,C.A.; Bérzin. F.

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Aperfeiçoamento da perfomumce do bailarino moderno portador de deficiência física através dafacilitação neuromuscular proprioceptiva-FNP

Mello. J.I.S.C.de: Bertoldi A.S.

As mãos como principal recurso fisioterapêutico Santos. R.G.: Castilho. A.G.; Almeida. R.M.

Atividade eletromiográflca padronizada no movimento de sentado para de pé

Goulart F.: Valls-Solé. .1.

Atuação fisioterapêutica na correção da respiração bucal Santos. R.G.; Castilho. A.G.; Barros, S.E.B.

Atuação fisioterapêutica na prevenção de lesões em jogadoras de handebol do Grêmio-Londrina Araújo. G.L.: Carvalho. Y.B.R.; Golias. A.R.C.; Gouvêa, C.F.; Sheen. A.E.; Stadniky. S.P.; Trelha, C S .

Atuação fisioterapêutica no basquete Burigo. .1.; Kushi. S I . . : Simões. E.da S.; Stadniky. S.P.: Vieira, F.R.

Atuação fisioterápica no li nfedema pós-cirurgia por câncer de mama Alem. M.E.R.; Moraes. M.C.A.L .; Castro. C.E.S.

Atualização sobre a influência do avanço fisioterapêutico no aumento de sobrevida em pacientes com fibrose cistica

Vidotto C. M.; Saita M.E.

Avaliação das alterações postulais e da flexibilidade da coluna vertebral em pacientes fibromiálgicas

Ferreira. E.A.G.: Marques. A.P.; Vasconcellos. E.G.

Avaliação da função pulmonar após a aplicação de técnicas fisioter ápicas no pós-operatório imediato de cirurgias de aorta

Durante. K.V.Z.: Sala. A.D.: FU. C.

Avaliação do perfil dos pacientes participantes do projeto de extensão SMSMA/UFSM Machado. A C ; Becker. M.H.: Montemezzo. D.; Silva. M.; Uggeri.C.

Avaliação do pico torque isométrico médio do músculo quadriceps femoral em indivíduos com disfunção fêmoro-patelar

Andrade. P. H.: Ilarmitt. M.; Cabral. C.M.N.; Bérzin, F.; Bevilaqua-Grosso, D.; Gil, I.A.; Monteiro-Pedro, V.

Avaliação do torque na flexão de ombro pelo dinamômetro isocinético em pacientes portadores de lesões por esforços repetitivos (LER) -

grau I Alem. M.; Bertoncello. D.: Walsh, .A.P.;.; Coury-Gil. H.; Mattiello-Rosa.S.M.

Avaliação espirométrica de crianças respiradoras orais

Ribeiro. E . C ; Soares. L.M.: Sudatti. A.

Avaliação fisico-funcionalpós-transferência tendinosa em seqüela de lesão nervosa radial Mattar. F.L.: Fonseca. M.C.R.: Elui .V.M.C; Mazzer. N.; Barbieri, CFI.

Avaliação funcional de hemiplégicos/hemiparèticos utilizando o índice de Barthel e o Frenchay Activities index

Chagas. E.F.; Tavares. M . C : Flores. E.

Avaliação objetiva da performance funcional do indivíduo idoso: desenvolvimento e estudo estatístico

Mader. T.; Vieira. S.

Caracterização do paciente submetido à cirurgia reparadora de aneurisma de aorta abdominal Wagana. V.M.: Ravagnani. R.; Demarzo. S.E.; Chão. S.; Tanaka. C ; Fu. C ; Carvalho. C.R.R.

Caracterização quantitativa das fibras do músculo biceps braquial em indivíduos com insuficiência cardíaca crônica

Mattiello-Sverzut. A . C ; Moura. M.S.A.; Teixeira. S.; Chimelli, L.

Concordância entre observadores de um protocolo de avaliação fisioterápica em idosas institucionalizadas

Cordeiro. R . C ; Couto. F.B.D.; Perracini, M.R.; Dias, R . C ; Dias, J.M.D.; Ramos, L.R.

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Controle postural evolutivo em recém-nascido de termo, saudável e recém-nascido pré-termo com HPIV Gaetan. F.M.: Moura-Ribciro. M.V.; Andrade A..I. Correlação entre dor e dispnéia em pacientes fibrontiálgicas Matsutani. L.A.: Marques. A.P.; Carvalho. C R I " .

Correlação entre os diferentes recursos fisioterápicos e sintomatologia em pacientes portadores de DORT Pinho.C.F.G.: Piemonte. M.F.P.

Desordens da A TM em violinistas e abordagens fisioterapêuticas Moura. R.C.R.. Fontes. S.V.. Fukujima. M.M.

Desordens musculoesqueléticas de membros superiores e coluna vertebral no violinista e abordagem fisioterapêutica Moura. R.C.R.: Fontes. S.V.: Fukujima. M.M.

Efeito da terapia interferential em pacientes com lombalgia aguda Romani. F.D.: Spironello. A.: Almeida. M.: Souza. MX.

Efeito do ultra-som na revascularização da cabeça dofêmur após necrose induzida Mello. F.J.: Silva Jr.. R.A.": Amaral. A.C.; Grazziano. C R . ; Reis. N.S.; Gouvèa. C.M.C.P.

Efeitos da escola de posturas da UFPB sobre a variação de estatura

Andrade. P R . : Cardia. M.C.G.; Vinagre. M.F.; Clemente. M R . ; Lima. F.V.; Pinto. K.C.S.C.

Efeitos da intervenção facilitatória na aquisição de habilidades funcionais em crianças com paralisia cerebral Morimoto. M.M.: Durigon. O.F.S.; Sá. C.S.C.

Elaboração de um programa de acompanhamento ftsioterápico para pacientes portadores de esclerose lateral antiotrófica Mendes. F.A.S.: Piemonte. M.F.P.

Estudo comparativo da cinemática angular na articulação do tornozelo na marcha de um indivíduo hemiparético por meio de fotogrametria computadorizada Lucarcli. P.R.G.; Braccialli. L.M.P.

Estudo das características evolutivas de casos de L.E.R. Pereira. F.C.L.: Manlrin. G.M.; Perez. L.: Walsh. LA.P.; Coury. H.J.C.G.

Estudo do efeito da eletroestimulação transcutânea (TENS) sobre a atividade elétrica do músculo trapézio Ribeiro. F.C.: Marchiori. S.C.: Silva. A.M.T.; Mello. A.D.

Estudo do padrão de distribuição e da intensidade da hipertonia em pacientes com sequela de A VC isquêmico e hemorrágico Iwabe. C : Durigon. O.F.S.

Estudo evolutivo do controle postural precoce Gaetan. F.M.: Moura-Ribciro. M.V.

Fisioterapia nas seqüelas de afecções do complexo articular do ombro Andrade. P.R.: Alencar. J.F.: Clemente. M.R.; Pinto. K.C.S.C; Rocha. A.P.L.

Fisioterapia na promoção de uma consciência anti-tabágica em pré-adolescentes Ribeiro. F . C : Martins. J.C.: Froemming. M.B.

Fisioterapia respiratória lúdica em pediatria: relato de uma experiência Cassol. F.G.M.: Becker. M I L ; Silva. M.R.

Formação em fisioterapia: opiniões divergentes sobre o mesmo caminho Pontes. .1.1".

Frenchay activities index (FA I): resultados e reflexões sobre o seu uso na avaliação do hemiplégico Chagas. F.F.; Tavares. M . C ; Flores. F.

Page 18: 13,14 e 15 de maio/99

Hidroterapia: os principais comportamentos motores do lesado medular na fase de ambientação na água Israel.V.L: Pardo. M.B.I..

História dos cursos Bobatli no Brasil Gasman. S.: Meyerhof. P.G.

Identificação de alterações físicas e motoras em pacientes adolescentes autistas Israel. V.R.: Sass. M l . . : Frasson. P.L.

Importância da cinesioterapia no tratamento conservador da plica sinovial patológica do joelho Lima filho. A..I.

Imunolocalização da oxido nitrico sintuse neuronal na junção neuromuscular de camundongos distróficos (MDX). Pereira. H.C.L.: Santo Neto. II.: Marques. M..I.

Influência do treinamento muscular sobre componentes do músculo quadriceps da coxa. um estudo eletromiográfico Cabral. C.M.N.: Senão. I V.: Bevilaqua-Grosso. D.: Gil. LA.: Bér/.in. Monteiro-Pedro. V.

Intervenção fisioterapêutica em crianças com pneumonia Freitas. J.M.: Colling. FM. : Cassol. L.G.M.

Intervenção fisioterápica em membros superiores de uma criança portadora de paralisia cerebral Marlins. B.C.: Inoue. M.M.L.A.

Determinação dos limiares sensitivo e motor frente à eletroestimulaçâo transcutânea Máximo. C: Abib. CM I.: Guino . R J .

Lesões desportivas, flexibilidade e alterações posturais em atletas de voleibol feminino profissional De Vitta. A.: I'aulin. L.F.: Palma. R.

Modalidades de inaloterapia e seus efeitos sobre o peak flow

Ribeiro. L.C.: Fogliallo. C.S.: Lukralka. .1.: Neves. J.L.P.. Santos. A.R.: Silva. A.L.S.

O índice de Barthel como avaliação das atividades de vida diária em hemiplégicos em fisioterapia Gaiad. I. P.: Oliveira. C.P.: Chagas. 1-:.1-.

O papel da fisioterapia no tratamento de pacientes fibromiálgicos Maruyama. P.: Marques. A.P.

Os efeitos da esti mutação elétrica nervosa transcutânea na espasticidade decorrente do acidente vascular cerebral Almeida. A.L.: Pereira. L.G.: Segalla. A.LI".

Praxia: estudo dos componentes ideativo, ideomotor e construtivo em crianças normais nas idades de 12, 15, 18 e 24 meses Marino. I R.B.: Turolla. R.C.; Dias. A.L.R.; Piovesana. A . M S G .

Programa de educação para postura sentada: aplicação e avaliação De Vitta. A.: Basso. A.C.: Luz. I'.R.C.

Proposta de programa de reabilitação pulmonar em pacientes com dpoc grave - experiência inicial

Fernandes, M.; Shimada. S.: Carvalho. C : ferreira. C.A.S.: I'eltrim. M.I.Z.; Stelmach. R; Boueri. Cukier. A.

Proposta de protocolo de avaliação para detectar a apraxia em pacientes neurológicos por acidente vascular cerebral Vaz L.R.: fontes S.V.: Fukujima M.M.

Proposta de protocolo de avaliação postural global quantitativa: um estudo piloto Berlo. C.C.O: Camargo. V.M.; Carvalho. C.R.F.: Lunardi. A C : Marques. A.P.; Spolaor. R.C.

Proposta de protocolo de tratamento fisioterápica em crianças deficientes visuais Navarro. A.S.: Fontes. S.V.: Fukujima. M.M.

Page 19: 13,14 e 15 de maio/99

Qualidade de vida: estudo de uma intervenção em unidade de terapia neonatal de recém-nascidos pré-termo

Meyerhof. P.G

Recrutamento alveolar utilizando pressão controlada e PEEP em paciente submetido à correção de aneurisma de aorta abdominal.

Relato de caso Durante. K.V.Z.: Sala. A.D.: Tu. C.

Relação EMG/força no músculo biceps braquial Oliveira. A.S.; Rodrigues. D.; Bérzin. F.

Resistência das vias aéreas em tctraplégicos. um estudo comparativo entre diferentes métodos

Mateus. S.R.; Horan. T.A.; Beraldo. P.S.S.

Resultados obtidos através da manobra de pressão negativa e sustentação máxima da inspiração sobre os volumes pulmonares em pa­

cientes paraplégicos

Bruneüo. A.F.: Floshino A. A.: Paul in. E.

Triagem escolar para detecção de alterações morfo-funcionais da coluna vertebral, na cidade de Piracicaba - SP

Oliveira. L.M.; Pertille. A.; Somazz. M.C.; Teodori. R.M.

Verificação da capacidade de aprendizado de atividades motoras especificas envolvendo membros superiores e inferiores em pacientes

portadores de disfunção cerebelar Kopczynski M.C: Piemonte. M.E.P.

Page 20: 13,14 e 15 de maio/99

CONDICIONAMENTO DOAR EM VENTILAÇÃO MECÂNICA

N A K A G A W A . N . K .

Ms . . Hospi ta l Sir io L ibanês

Q u a n d o a ven t i l ação m e c â n i c a i nvas iva se t o rna neces sá r i a pa ra o supo r t e de v ida , e la é r ea l i zada a t r avés de u m a via aérea

artificial . Des sa forma, o ep i t é l io da s v ias aé reas supe r io r e s q u e d e s e m p e n h a d i v e r s a s e r e l evan te s funções na h o m e o s t a s e do

o r g a n i s m o , fica e x c l u í d o . G r a v e s d i s t ú rb io s p o d e m ocor re r , caso essas funções de u m i d i f i c a ç ã o , a q u e c i m e n t o e f i l t ração do

ar insp i rado não se jam s u b s t i t u í d a s p o r s i s t emas ar t i f ic ia is ef icazes , a f e t ando m a i s e s p e c i f i c a m e n t e o t r anspo r t e do m u c o

resp i ra tór io , um d o s m e c a n i s m o s m a i s i m p o r t a n t e s de defesa local d o t ra to r e sp i ra tó r io , f rente a m i c r o o r g a n i s m o s ou ou t ros

agen tes ag re s so re s . C o m o o b j e t i v o de p r o v e r a d e q u a d o c o n d i c i o n a m e n t o d o s ga se s , m u i t a s t é c n i c a s t êm s ido a m p l a m e n t e

d e s e n v o l v i d a s e d i fe ren tes s i s t e m a s de c o n d i c i o n a m e n t o art if icial e s tão a t u a l m e n t e d i s p o n í v e i s . U m des se s s i s t emas é o

s i s tema em casca ta q u e p r o d u z v a p o r de á g u a c o m t e m p e r a t u r a m a i s al ta do q u e a t e m p e r a t u r a a m b i e n t e , n e c e s s i t a n d o de u m a

fonte e lé t r ica pa ra f u n c i o n a m e n t o e de u m a fonte de f o r n e c i m e n t o de á g u a pa ra a l i m e n t a ç ã o d o s i s t ema . C o m o al ternat iva ,

su rg i ram os "•narizes a r t i f i c ia i s" ( H M E ) c o m p r o p r i e d a d e s de umid i f i cação , e a l g u n s p a r t i c u l a r m e n t e f u n c i o n a n d o c o m o

filtro de bac tér ias . O s H M E s f u n c i o n a m b a s e a d o s na r e c u p e r a ç ã o de par te d o ca lor e u m i d a d e d o s ga se s exa l ados , r e to rnando-

os aos gases i n sp i r ados . E les e s t ão b a s i c a m e n t e d i v i d i d o s em do i s g r u p o s : h i g r o s c ó p i c o s e h i d r o f ó b i c o s . O s h i g r o s c ó p i c o s

p o s s u e m um r e v e s t i m e n t o in t e rno c o m sal h i g r o s c ó p i c o , c o m o o c lo re to de lí t io, m a g n é s i o ou cá lc io , q u e poss ib i l i t am a

re tenção de água . l a m b e m o f e r e c e m u m a bar re i ra física à p a s s a g e m de m i c r o o r g a n i s m o s , p o r é m não são cons ide r ados

fil tros. Já os h i d r o f ó b i c o s f u n c i o n a m c o m o ef ic ien tes fi l tros m i c r o b i o l ó g i c o s , r e p e l i n d o a água , q u e fica a r m a z e n a d a na

p o r ç ã o p r o x i m a l d o H M E em f o r m a de go t í cu l a s . T a n t o h i g r o s c ó p i c o s c o m o h i d r o f ó b i c o s são c o n s t i t u í d o s , em par te , por um

mater ia l de ba ixa c o n d u t i v i d a d e t é rmica , c o m o a c e r â m i c a ou pape l , pos s ib i l i t ando des sa fo rma , a m a n u t e n ç ã o de um cer to

grau de a q u e c i m e n t o do ar i n sp i r ado . E m um e s t u d o r ea l i zado no L a b o r a t ó r i o de P o l u i ç ã o A t m o s f é r r i c a da F a c u l d a d e de

M e d i c i n a da U n i v e r s i d a d e de S ã o P a u l o , U n i d a d e de T e r a p i a In tens iva do Hosp i t a l S í r io L i b a n ê s e Esco la Paul i s ta de

M e d i c i n a da U n i v e r s i d a d e Federa l de S ã o Pau lo c o m p a r a m o s p r o s p e c t i v a e a l e a t o r i a m e n t e d o i s s i s t e m a s de umid i f i cação em

cascata , c o m t e m p e r a t u r a c o n t r o l a d a a 32°C e " n a r i z artificial '* h id ro fób ico . O s r e s u l t a d o s p e r m i t i r a m conc lu i r que são

s e m e l h a n t e s os e l e i t o s d o s d o i s s i s t e m a s de c o n d i c i o n a m e n t o art if icial dos ga se s i n sp i r ados s o b r e as p r o p r i e d a d e s físicas e

r eo lóg icas do m u c o r e sp i r a tó r io e t r an spo r t e por m e i o dos c í l ios das cé lu las ou a t r avés d a tosse , em pac i en t e s c o m insufi­

c iência resp i ra tór ia a g u d a e s o b ven t i l a ção m e c â n i c a . S o m e n t e no t e m p o de 72 ho ra s de v e n t i l a ç ã o m e c â n i c a , o s i s t ema

H M E m o s t r o u m e n o r t r a n s p o r t a b i l i d a d e d o m u c o resp i ra tó r io a t r avés d a tosse .

EFEITO DO FORMALDEÍDO NA ATIVIDADE MUCOCILIAR

N E Y R E T . C . M . F

Ms. . Un ive r s idade da C i d a d e de São Pau lo - U N I C I D

Hospital da Cl ín icas da Facu ldade de Medic ina da Univers idade de São Paulo , H C / F M U S P

A ut i l ização de c o m b u s t í v e i s d e r i v a d o s de b i o m a s s a tem s ido cons ide rada c o m o u m a a l te rna t iva p laus ível para fazer frente ao

incremento da po lu i ção a tmosfé r ica nos g r a n d e s cent ros u rbanos . O s cand ida tos na tura is ma i s v iáve is para este fim são o

metanol e o e tanol . c o m o oco r r i do no Brasil nos ú l t imos 20 anos . N e s t e con tex to , é necessá r io q u e seja feita u m a correta

aval iação dos p rodu tos d e r i v a d o s da q u e i m a incomple ta do combus t íve l , e spec ia lmen te os a lde ídos fó rmico e acét ico. O presen­

te es tudo foi c o n c e b i d o de forma a pode r aval iar a tox ic idade do fo rmalde ído sobre o epi té l io respi ra tór io , u t i l izando-se de doses

var iando em to rno do Limi te de T o l e r â n c i a (LT) a d o t a d o pela legis lação Brasi le i ra para es ta subs tânc ia (1 .6 p p m , va r i ando 1.25

a 5 ppm) . Para este fim foi d e s e n v o l v i d o um ensa io de tox ic idade a g u d a (60 minu tos /dose ) , u t i l i zando a p repa ração do palato de

rã, foram e m p r e g a d a s m e d i d a s de f reqüênc ia de ba t imen to ciliar, de ve loc idade de t ranspor te mucoc i l i a r e da quan t idade de

g l icopro te ínas a r m a z e n a d a s no epi té l io . O s resu l tados ind icam que o fo rma lde ído afeta a m u c o s a ci l iar após es tas expos ições

curtas, m e s m o em níve is infer iores ou p r ó x i m o s ao LT. O s efei tos de tec tados o b e d e c e m a um p a d r ã o dose - respos ta e foram

signif icat ivos para t odos os ind icadores de tox ic idade e m p r e g a d o s . O s resu l tados ind icam que o m o d e l o do pala to de rã é

adequado para a ava l i ação da t ox i c idade de subs tânc ias h id roso lúve i s . M a i s impor tan te , os d a d o s des ta pesqu i sa indicam que o

LT ado tado pela Leg i s l ação Bras i le i ra d e v e ser reava l iado .

Page 21: 13,14 e 15 de maio/99

LOCOMOÇÃO EM PARALISIA CEREBRAL: REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DOS PRESSUPOSTOS

f O N S f C A . S.T.

M A N C I N I . M.C.

Locomoção ê um dos fatores mais importantes na integração de crianças, com ou sem patologias, no seu meio ambiente llsico e social.

A habilidade de locomover produz um impacto positivo no desempenho funcional do indivíduo. Entretanto, durante as últimas

décadas, profissionais da área de reabilitação têm demonst rado uma maior preocupação com a forma do que com o desempenho

funcional de indivíduos com alterações da marcha. f s t a preocupação com a "normalidade ' da marcha em crianças com paralisia

cerebral, está fundamentada na idéia de que a lesão do cérebro imaturo resulta no aparecimento de sinergias primitivas e alterações do

controle motor, os quais levam a emergência de padrões inellcientes de marcha, liste estudo aplica uma nova abordagem ao entendimento

da marcha, onde os padrões apresentados por crianças com paralisia cerebral são interpretados como adaptações funcionais ao deficit

neurológico presente nesta condição. Km um estudo anterior, um modelo de locomoção foi util izado para relacionar as propriedades

dinâmicas destas crianças com os padrões de marcha observados, liste estudo concluiu que os padrões de marcha e as adaptações

funcionais observadas em crianças com paralisia cerebral hemiplégica espástica resultam da utilização eletiva do potencial (propriedades

dinâmicas) destas crianças, levando-se em conta as limitações impostas pela tarefa. N o estudo atual, examinamos o impacto das

propriedades dinâmicas (massa, rigidez, força impulsiva etc.) no desempenho funcional de atividades recreativas, em crianças com

paralisia cerebral. Dados cinemáticos foram coletados em 6 crianças com paralisia cerebral hemiplégica espástica durante a marcha,

f s tes dados foram utilizados para calcular os parâmetros d inâmicos destas crianças de acordo com as equações do movimento do

modelo de locomoção. A escala de movimentos recreacionais do teste funcional School funct ion Assessment foi utilizada para avaliar

0 desempenho motor destas crianças em atividades recreativas desempenhadas na escola. Análises de regressão múltipla (stepwise regression) foram utilizadas para detectar quais as propriedades dinâmicas são mais associadas com o nível funcional de crianças com paralisia cerebral espástica. Os resultados indicaram que. de todos os parâmetros entrados no modelo de regressão, dois fatores, rigidez na perna afetada e força na perna não afetada, foram capazes de explicar 9 2 % ( R : = 0 .923 . p = 0.02) da variabil idade associada ao nível funcional dos indivíduos. Os resultados deste estudo sugerem que crianças com paralisia cerebral hemiplégica espástica dependem da habilidade da perna não afetada em produzir a força necessária para locomoção e/ou na capacidade da perna afetada em conservar energia elástica durante a fase de apoio da marcha. Portanto, o desempenho funcional destas crianças é o resultado da confluência de fatores dinâmicos intrínsicos do indivíduo e essenciais para a marcha, f s l e s achados demonst ram que a presença de um padrão de marcha simétrico e de aparência normal é irrelevante se considerarmos que o principal objeto da atuação dos profissionais de reabilitação é o reestabelecimento da função.

ATUALIZAÇÃO DA ABORDAGEM FISIOTERÃPICA NA ESPASTICIDADE DE PACIENTES HEMIPLÉGICOS CRÔNICOS

T f I X f I R A - S A I , M f f A L.f.

Departamento de fisioterapia/ Universidade federal de Minas Gerais. U f MG e School of Rehabilitation Therapy/Queen 's University

Objetivo: O obje t ivo des te e s tudo foi de aval iar a e l lcácia de um p r o g r a m a de for ta lec imento muscu la r e de cond i c ionamen to físico na performance muscular e no grau de espast ic idade em pacientes hemiplégicos crônicos. Relevância: f ste es tudo investigou se um p rog rama de for ta lec imento muscu la r a s soc iado com c o n d i c i o n a m e n t o físico p o d e reduzir def ic iências moto ras em pacientes hemip lég icos c rôn icos . Sujeitos: T reze pac ien tes hemip lég i cos [ idade méd ia ( D P ) : 67 .7 (9 .2) anos ; t e m p o de evo lução :

1 -34 anos foram recru tados . A ve loc idade natural da marcha ob t ida antes do t r e inamen to foi de 0 .78 (0 .32) m/s . Métodos: An tes de ser acei to no p rog rama , todos os pac ien tes foram s u b m e t i d o s à ecocard iograf ia de stress com d o b u t a m i n a para afastar qua lquer risco ca rd íaco ev iden te . C a d a pac ien te comple tou um p r o g r a m a de for ta lec imento muscu la r e c o n d i c i o n a m e n t o físico de 10 semanas . A p e r f o r m a n c e muscu la r ( t o rque e po tênc ia ) dos m ú s c u l o s f lexores e ex tensores da s ex t r emidades inferiores foi inves t igado a t ravés de con t r ações concên t r i ca s u t i l i zando o d i n a m ô m e t r o i soc inét ico C y b e x II em duas ve loc idades pré-es tabelec idas (30 e 60° /s ) . O grau de espas t i c idade foi d e t e r m i n a d o a t ravés da escala modi f icada de A s h w o r t h . do teste do pêndu lo para os m ú s c u l o s ex t enso re s do j o e l h o e de um teste s imilar para os f lexores p lantares do to rnoze lo . Cada variável foi de te rminada antes e imed ia t amen te após o p rog rama de t r e inamento . Análise: f s t a t í s l i cas descr i t ivas foram ca lculadas para todas as variáveis. Tesles- t pa reados foram ut i l izados para avaliar a eficácia do programa, enquan to que coeficientes de correlação de Pearson foram e m p r e g a d o s para invest igar o grau de corre lação entre as med idas aval iadas . Resultados: Melhoras s igni l lcantes (2 < 0 .05) na pe r fo rmance muscu la r , de t e rminada pelo to rque m á x i m o e pela po tênc ia p r o d u z i d a cm a m b a s as ve loc idades (estadas, foram obse rvadas para todos os g r u p o s muscu la res tes tados da ex t r emidade acomet ida . N e n h u m a al teração significativa no grau do tônus muscu la r foi obse rvada em n e n h u m dos testes ut i l izados , nem houve u m a cor re lação s ignif icat iva entre as med idas de espas t ic idade e os g a n h o s de força ob t idos em n e n h u m grupo muscular . Porém, a maior ia dos pa râme t ros muscula res numa de t e rminada ar t icu lação ap resen ta ram cor re lações s ignif icat ivas (Q< 0 .001) . Conclusão: O s a c h a d o s do presente es tudo indicaram que o p r o g r a m a de t r e inamen to resul tou em melhora do quadro motor , d e t e r m i n a d o por g a n h o s s ignif icat ivos da força muscu la r da e x t r e m i d a d e acome t ida sem a u m e n t o s concomi t an t e s do tônus muscula r .

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INTERAÇÃO CARDIO-PULMONAR EM VENTILAÇÃO MECÂNICA

P E R E S , P .A.T .

F is io te rapeuta da U n i d a d e C o r o n á r i a - Hospi ta l São Pau lo

U N I F E S P - E P M

A interação ca rd íaca c o m os d ive r sos s i s t emas do o r g a n i s m o é clara, po i s o co ração é o responsáve l d i re to pe la impulsão do

sangue que t ranspor ta o ox igên io . C o n t u d o , a m b o s , o co ração e o p u l m ã o se e n c o n t r a m in t imamen te l igados , c o m o t a m b é m

local izados den t ro da m e s m a es t ru tura , o tórax . Para q u e p o s s a m o s c o m p r e e n d e r as in te rações q u e e n v o l v e m o coração e o

p u l m ã o , se faz necessá r io q u e conce i to s bás icos de ana tomo- f i s io log ia des tes s i s t emas es te jam incorporados . A mecân ica

respiratór ia e ca rd íaca d e v e m ser d o m i n a d a s pe lo prof iss ional a tuante , para q u e o m e l h o r p o s s a ser rea l izado ao paciente . Deve-

se ter em m e n t e as re lações en t re as p ressões ge radas pe los m ú s c u l o s respi ra tór ios (a lveolar , p leura l , in t ra torácica) e suas

l igações com os de t e rminan t e s q u e a tuam sobre o déb i to ca rd íaco (pré-carga , pós -carga , cont ra t i l idade , e t c ) . A interação des tes

conce i tos t a m b é m d e p e n d e da capac idade de c o m p r e e n d e r os s i s temas de mon i to r i zação d o s m e s m o s , e da ven t i l ação mecânica ,

pr incipal vi lão das d i f i cu ldades q u e se ap re sen tam duran te o t r aba lho com o pac ien te em te rap ia in tensiva. O sucesso só é

a t ingido q u a n d o o rac ioc ín io e m p r e g a d o e n g l o b a es tes c o n h e c i m e n t o s , caso con t rá r io o r isco pac i en t e -doença p o d e se tornar

a inda mais sério q u a n d o l igado ao fator i a t rogênico .

PARÂMETROS DE TRATAMENTO UTILIZADOS NA ESTIMULÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA (TENS)

C A S T R O , C. E .S .

F is io te rapeuta do D e p a r t a m e n t o de Fis io terapia - Un ive r s idade Federa l de São Car los , U F S C a r

e-mail : e d u c a s @ u o l . c o m . b r

O cont ro le de c o n d i ç õ e s d o l o r o s a const i tu i um sér io p r o b l e m a c l ín ico que desaf ia a ma io r i a d o s f is io terapeutas . A Es t imulação

Elétrica N e r v o s a T r a n s c u t â n e a ( T E N S ) to rnou-se , ao longo d o s ú l t imos vinte anos , u m a impor tan te técn ica a l iada para o com­

bate das dores a g u d a s e c rôn icas . Ent re tan to , nem os m e c a n i s m o s neurof i s io lóg icos bás icos d a do r em si, n e m os m e c a n i s m o s

de ação que p r o m o v e m a d i m i n u i ç ã o da sensação do lo rosa a t ravés da e s t imulação elé t r ica de es t ru turas ne rvosas periféricas são

to ta lmente c o n h e c i d o s . O s pa r âme t ro s e lé t r icos da T E N S , e spec ia lmen te a amp l i t ude e a f reqüência de es t imulação , são estuda­

dos até hoje na busca da m e l h o r c o m b i n a ç ã o en t re e les pa ra al iviar do res c rôn icas e agudas . Desses e s tudos resul tou u m a

assoc iação clássica, e m b o r a genér ica , s u g e r i n d o q u e a e s t imulação em alta f reqüência e ba ixa amp l i t ude ( convenc iona l ) está

indicada para o a l ív io das do re s a g u d a s e q u e a e s t imu lação em ba ixa f reqüência e al ta in tens idade (burs ts , t ens -acupuntura )

se rvem para o a l ív io das do re s c rôn icas . A presen te c o m u n i c a ç ã o d iscu te a pe r t inênc ia des sa o r i en tação geral de padron ização

dos pa râmet ros de e s t imu lação c o m T E N S em função d a cond i ção a g u d a ou c rôn ica de u m q u a d r o do lo roso , p rocurando

levantar os p rováve i s m e c a n i s m o s f i s io lógicos e n v o l v i d o s em cada u m a dessas fo rmas de o rgan ização do pu l so elétr ico e as

impl icações prá t icas de se e s t imula r des ta ou d a q u e l a forma. A p r e s e n t a a inda u m a a l te rna t iva pa ra a de t e rminação da me lhor

f reqüência de e s t imu lação a ser u sada em qua lque r caso c l ín ico ambula to r ia l de dor , e spec i a lmen te pa ra os quad ros de dor

crônica.

A NECESSIDADE DE AFERIÇÃO DO ULTRA-SOM TERAPÊUITICO E AS SUAS IMPLICAÇÕES

G U I R R O , R..1.

Méd ico , U n i v e r s i d a d e M e t o d i s t a de P i r a c i c a b a - S P

E-ma i l : r j g u i r r o @ u n i m e p . b r

O u l t r a - s o m es t á e n t r e o s r e c u r s o s f í s i cos m a i s u t i l i z a d o s p e l o s p r o f i s s i o n a i s f i s i o t e r a p ê u t a s p a r a o t r a t a m e n t o de l e sões do

s i s t e m a m ú s c u l o - e s q u e l é t i c o . A a ç ã o d e s t e s o b r e o s t e c i d o s d e p e n d e g r a n d e m e n t e d a i n t e n s i d a d e a ser e m p r e g a d a , a qual

m u i t a s vezes a p r e s e n t a e r ros d e c a l i b r a ç ã o . O p r inc ipa l p r o b l e m a e n c o n t r a d o e s t á e m n ã o se a d o t a r u m a cu l t u r a m e t r o l ó g i c a

pa ra u m a d e v i d a a f e r i ção n e s s e s e q u i p a m e n t o s . I sso o c o r r e e m f u n ç ã o de t r ê s f a to re s : 1) p o r n ã o ex i s t i r u m a cu l t u r a

m e t r o l ó g i c a e n t r e o s f i s i o t e r a p ê u t a s ; 2) p e l o n ú m e r o res t r i to de e q u i p a m e n t o s de m e d i ç ã o d i s p o n í v e i s e 3 ) p o r n ã o h a v e r

a té o m o m e n t o , u m a n o r m a l i z a ç ã o a n íve l n a c i o n a l q u e r e g u l a m e n t e ta i s p r o c e d i m e n t o s . A s n o r m a s i n t e r n a c i o n a i s

Page 23: 13,14 e 15 de maio/99

p r e c o n i z a m u m a v a r i a ç ã o d a p o t ê n c i a a c ú s t i c a c o m l imi t e s de ± 1 5 % ( A S A Z 2 4 l l i , 1956) ou de ± 3 0 % ( I E C 6 0 1 - 2 - 5 , 1984) .

M u i t o s p e s q u i s a d o r e s t êm a n a l i s a d o a i n t e n s i d a d e a c ú s t i c a e m i t i d a nos t r a n s d u t o r e s de u l t r a - s o m t e r a p ê u t i c o s e c o n s t a t a d o

a n e c e s s i d a d e de u m c o n t r o l e m a i s r í g i d o no p r o c e s s o de p r o d u ç ã o , b e m c o m o de a f e r i ções p e r i ó d i c a s . A d e s c a l i b r a ç ã o

p o d e ser a r e s p o n s á v e l pe l a n ã o r e p r o d u t i b i l i d a d e de r e s u l t a d o s d a p rá t i ca c l í n i c a ou de p e s q u i s a s e x p e r i m e n t a i s . A não

p r e c i s ã o d o s e q u i p a m e n t o s de u l t r a - s o m faz c o m q u e i n f o r m a ç õ e s da l i t e ra tu ra t o r n a m - s e i r r e l e v a n t e s . N ã o há c o m o

g a r a n t i r - s e q u e a r e s p o s t a ao t r a t a m e n t o seja d o u l t r a - s o m , d a e v o l u ç ã o na tu ra l d a l e são ou m e s m o p l a c e b o . A l é m da

i m p l i c a ç ã o Ét ica P r o f i s s i o n a l , n ã o p o d e m o s d e i x a r de fazer r e f e r ênc i a a p o s s i b i l i d a d e d e s t e p r o f i s s i ona l t a m b é m ser

d e n u n c i a d o no S e r v i ç o de D e f e s a d o C o n s u m i d o r p o i s , o u t r o p o n t o r e l e v a n t e é o fato d o f i s i o t e r a p e u t a r ecebe r pe la

p r e s t a ç ã o d o s e r v i ç o , n o c a s o a a p l i c a ç ã o d o u l t r a - s o m , e n ã o e s t a r r e a l m e n t e e x e c u t a n d o o s e r v i ç o em f u n ç ã o da

d e s c a l i b r a ç ã o ou m e s m o d o n ã o f u n c i o n a m e n t o to ta l do e q u i p a m e n t o .

REABILITAÇÃO ISO PACIENTE AMPUTADO: CONCEITOS CIRÚRGICOS GERAIS

P E D R I N E L L I . A.

Méd ico . Inst i tuto de O r t o p e d i a e T r a u m a t o l o g i a do Hospi ta l das Cl ín icas da Facu ldade de M e d i c i n a da Unive r s idade de São

Paulo , H C / F M U S P

Infe l izmente no n o s s o m e i o , a c i ru rg i a pa ra a a m p u t a ç ã o , é c o n s i d e r a d a u m a c i ru rg i a m e n o s n o b r e . O c i ru rg ião sente-se

f rustrado q u a n d o não c o n s e g u e r e so lve r o p r o b l e m a d o pac i en te e " s ó lhe res ta a a m p u t a ç ã o " . O c i ru rg i ão d e v e ter em men te

que . ao a m p u t a r um s e g m e n t o co rpo ra l , o pac i en te es ta rá g a n h a n d o um n o v o ó r g ã o de c o n t a t o c o m o m e i o exter ior , o seu

co to . E imposs íve l ao o r t o p e d i s t a t ra tar d o s pac i en t e s c o m a m p u t a ç ã o de i nd i cações pa ra as a m p u t a ç õ e s são : p r o b l e m a s de

o r d e m vascu la r (ar te r i tes , t r o m b a n g e i t e s , a r t e r iosc le rose , d i abe te s , e t c ) , t r aumát i ca , t u m o r a l , in fecc iosa e c o n g ê n i t a (a o rdem

dec rescen te c o r r e s p o n d e à es ta t í s t i ca d o I O T - H C - F M U S P ) . G o n z a l e s , em 1970, m o s t r o u q u e as a m p u t a ç õ e s t rans t ib ia is

longas , necess i t am de m e n o s e n e r g i a pa ra o a n d a r do q u e as t r ans t ib ia i s cur tas . Bovvker, em 1 9 9 1 , def in iu c o m o o nível ideal

para a a m p u t a ç ã o , o ma i s dis ta i poss íve l , c o m po tenc ia l para c i ca t r i zação . N o I O T - H C - F M U S P é u t i l i zado o e x a m e c l ín ico

c o m o p a r â m e t r o pa ra e s c o l h a d o nível ideal da a m p u t a ç ã o . Q u a n t o à inc isão da pe le . no n o s s o e n t e n d e r n ã o exis te re lação

entre a pos i ção da inc isão e a u t i l i zação da p ró tese , d e s d e q u e esta não seja i r regular , h iper t róf ica , ou ade r ida aos p lanos

p ro fundos . N o s ca sos das a m p u t a ç õ e s t r ans t ib ia i s , p r i n c i p a l m e n t e nas vascu lopa t i a s , o s r e t a lhos l o n g o s pos t e r io re s têm um

m e l h o r po tenc ia l de i r r igação . N a s a m p u t a ç õ e s pa rc ia i s d o s pés , a ma io r par te da pe le p lan ta r d e v e ser p r e se rvada para

recobr i r a super f íc ie de a p o i o d o co to . T o d o s os r a m o s n e r v o s o s são d i s s e c a d o s i n d i v i d u a l m e n t e e s e c c i o n a d o s após genti l

t r ação (para que não haja n e u r o p r a x i a ) . T o d o s os co tos n e r v o s o s d e v e m ser s e p u l t a d o s nos p l a n o s p r o f u n d o s . N e u r o m a s

s e m p r e se fo rmam, p o r é m se n ã o e s t i ve rem em área de a t r i to , d i f i c i lmente c a u s a r ã o p r o b l e m a s . O s m ú s c u l o s são um tec ido

mui to impor t an t e no t r a t a m e n t o d o s co to s de a m p u t a ç ã o . A l é m de se rem o c o x i m na tura l pa ra a p r o t e ç ã o da s par tes ósseas ,

d e s e n v o l v e m função a t iva no con t ro l e e na s u s p e n s ã o da p ró tese , bem c o m o m e l h o r a m a p r o p r i o c e p ç ã o e e s t imu lam a

c i r cu lação local . C o n s e g u i m o s isto a t r a v é s da m i o d e s e , q u a n d o a lém de unir a n t a g o n i s t a s e agon i s t a s , f i xamo- lo s no tec ido

ósseo d a n d o inse rção à m u s c u l a t u r a . Q u a n t o ao t r a t a m e n t o d a d o ao t ec ido ó s seo , os co r t e s d e v e m ser r ea l i zados c o m serras

e lé t r icas ou p n e u m á t i c a s e n ã o d e v e m ser d e i x a d a s a res tas ou sa l iênc ias . N a s a m p u t a ç õ e s e l e t ivas t ib ia is t e m o s t a m b é m

ut i l izado a t écn ica da o s t e o p e r i o s t o p l a s t i a , q u e cons i s t e na c o n f e c ç ã o de u m túnel per ios ta l q u e u n e a t íb ia à fibula. O

cura t ivo u t i l i zado é s e m p r e o c o m p r e s s i v o r íg ido . O con t ro l e do e d e m a p ó s - o p e r a t ó r i o poss ib i l i t a a d i m i n u i ç ã o do t e m p o de

e n f a i x a m e n t o e m a t u r a ç ã o m a i s r áp ida do co to . t o r n a n d o ma i s p r e c o c e a p ro t e t i zação . N a s d e s a r t i c u l a ç õ e s , m a n t e m o s o

apa re lho g e s s a d o por 3 a 6 s e m a n a s , p e r m i t i n d o apo io dis tai c o m p l e t o . Des ta m a n e i r a e s t i m u l a m o s a m a n u t e n ç ã o do e s q u e m a

corpora l para a d e a m b u l a ç ã o , t o r n a n d o o pac i en t e ma i s i n d e p e n d e n t e .

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REABILITAÇÃO DO PACIENTE AMPUTADO

T A N A K A . A.P .

F is io terapeuta do Inst i tuto de O r t o p e d i a do Hospi ta l das Cl ín icas da Facu ldade de M e d i c i n a da Un ive r s idade de São Paulo ,

H C / F M U S P

A ampu tação de um ou ma i s m e m b r o s p o d e ocor re r d e v i d o às compl i cações vascu la res , t r a u m a t i s m o s , de fo rmidades congêni tas

e tumores . A p ó s a c i ru rg ia de a m p u t a ç ã o o pac ien te p r o c u r a o G r u p o de P ró teses e Ór t e ses do Inst i tu to de Or toped ia e

T raumato log ia do H C / F M U S P por ind icação do m é d i c o q u e o ope rou , ou por ou t ro pac ien te q u e f reqüenta ou freqüentou o

Grupo ou pela c o m u n i d a d e em q u e mora . O G r u p o de Próteses e Ór teses é fo rmado por u m a equ ipe mul t id isc ipl inar , seus

profiss ionais são: M é d i c o Or toped i s t a . M é d i c o Fisiatra, F is io terapeuta , Te rapeu t a O c u p a c i o n a l , Ass i s ten te Social , Psicóloga,

Fnfermeira . Prolé t ico e "Nutricionista. Q u a n d o o pac ien te c h e g a ao G r u p o ele é ava l i ado por t odos os prof iss ionais e após essas

aval iações iniciais ele é c o n s i d e r a d o ap to ou não para o t r a t amen to de reabi l i tação. A o ser cons ide r ado ap to inicia-se o processo

de reabi l i tação física, esse p roces so é d iv id ido em duas fases, a p r ime i ra é a fase pré pro té ica e a S e g u n d a é a fase pós protéica.

N a fase pré pro té ica é o r i en t ado a c ines io te rap ia ; p o s i c i o n a m e n t o do coto e en fa ixamen to , c o m o obje t ivo de fortalecer e a longar

o coto . o m e m b r o do ou t ro lado e os m e m b r o s super io res : evi tar p o s i c i o n a m e n t o s v ic iosos q u e p o s s a m levar a u m a retração

muscula r do coto e d iminu i r o e d e m a res idual e m o d e l a r o coto . A p ó s essa fase, é feita a p rescr ição da pró tese pelo Médico

Or topedis ta ou M é d i c o Fisiatra , a p rescr ição d e p e n d e do valor, do peso da pró tese e de ind iv íduo para ind iv íduo . Q u a n d o a

prótese é con fecc ionada o pac ien te inicia a fase pós protéica, nessa fase é o r i en tado exerc íc ios de t ransferência de peso em cima

da prótese : a marcha : e exe rc íc ios de p rop r iocepções . O pac ien te recebe alta do G r u p o q u a n d o es t iver ap to a caminha r sem

auxí l io de out ras pessoas i n d e p e n d e n t e da d i s tânc ia percorr ida , p o d e n d o lazer uso de a lgum m e i o auxi l iar c o m o bengala ,

andador e mule tas c a n a d e n s e s .

TREINAMENTO DA MUSCULATURA RESPIRATÓRIA NAS DOENÇAS NEUROMUSCULARES

H A Y A S H I . M . C . B .

e m a i 1: c w li ay as h i (a) u o 1. c o m. b r

D e n t r e as i n ú m e r a s d o e n ç a s n e u r o m u s c u l a r e s e x i s t e n t e s , c i t a r e m o s a P o l i r r a d i c u l o n e u r i t e ( P R N ) , a M i a s t e n i a G r a v i s e a

E s c l e r o s e La te ra l A m i o t r ó f i c a ( E L A ) , as q u a i s e v o l u e m c o m f r a q u e z a da m u s c u l a t u r a r e s p i r a t ó r i a n e c e s s i t a n d o de t re ina ­

m e n t o m u s c u l a r r e s p i r a t ó r i o . A f r a q u e z a m u s c u l a r v e n t i l a t ó r i a p r e d i s p õ e à fad iga . C o n c e i t u a l m e n t e f ad iga é a p e r d a da

c a p a c i d a d e de d e s e n v o l v e r fo rça e /ou v e l o c i d a d e r e s u l t a n t e d a s o b r e c a r g a m u s c u l a r , a qua l é r eve r s íve l c o m o r e p o u s o .

N e s t a fase de fad iga é n e c e s s á r i o , p o r t a n t o , o r e p o u s o m u s c u l a r r e s p i r a t ó r i o a t r a v é s d a v e n t i l a ç ã o m e c â n i c a pa ra abo l i r o

t r aba lho r e s p i r a t ó r i o . F f u n d a m e n t a l a s s o c i a r f a r m a c o t e r a p i a , f i s io t e rap ia r e s p i r a t ó r i a e s u p o r t e n u t r i c i o n a l a d e q u a d o .

Fs te p r o c e s s o , m u i t a s v e z e s , t e n d e a d e t e r i o r a r a força do m ú s c u l o v e n t i l a t ó r i o , ou seja a c e n t u a a f r a q u e z a j á ex i s t en t e . Por

f raqueza e n t e n d e - s e a c o n d i ç ã o n a qua l o m ú s c u l o n ã o é c a p a z de g e r a r fo rça e /ou v e l o c i d a d e , n ã o r e v e r t e n d o c o m o

r e p o u s o . P o r t a n t o é f u n d a m e n t a l u m r e c u r s o e s p e c í f i c o p a r a r e c u p e r a r a força m u s c u l a r r e sp i r a tó r i a . A s v a r i á v e i s q u e

a u x i l i a m na i n d i c a ç ã o d o t r e i n a m e n t o m u s c u l a r r e s p i r a t ó r i o s ã o : - P I m a x m e n o r q u e - 2 0 c m H 2 0 ; - C V m e n o r q u e 15 ml /

kg. D i v i d i m o s o t r e i n a m e n t o e m d u a s fases . A p r i m e i r a , q u a n d o o p a c i e n t e e n c o n t r a - s e e m v e n t i l a ç ã o m e c â n i c a , c l in ica ­

m e n t e e s t áve l , c o m d e s m a m e dif íc i l d o v e n t i l a d o r , i n i c i a m o s o t r e i n a m e n t o m u s c u l a r no v e n t i l a d o r c o m r e d u ç ã o da sen­

s ib i l i dade do v e n t i l a d o r , c o m p r e s s ã o d e s u p o r t e de 5 c m H 2 0 , p e e p igual a z e r o , d e 2 0 m i n u t o s à 3 0 m i n u t o s , 3 vezes ao

dia. A S e g u n d a fase é q u a n d o o d e s m a m e d o v e n t i l a d o r é p o s s í v e l , i n i c i a n d o - s e o t r e i n a m e n t o c o m " t h r e s h o l d " com 4 0 %

à 5 0 % da P I m a x de 2 0 m i n u t o s à 3 0 m i n u t o s , 3 v e z e s ao d ia . D u r a n t e o t r e i n a m e n t o m u s c u l a r d e v e m o s o b s e r v a r s ina is de

fadiga m u s c u l a r r e s p i r a t ó r i a , c o m o a u m e n t o da F C , a u m e n t o d a f r e q ü ê n c i a r e sp i r a tó r i a , q u e d a d a S A T 0 2 , a l t e r ação do

v o l u m e c o r r e n t e e a l t e r a ç ã o d o p a d r ã o r e s p i r a t ó r i o .

Page 25: 13,14 e 15 de maio/99

CONTROLE MOTOR APLICADO AO ESTUDO DA REABILITAÇÃO MOTORA

A L M E I D A , G.L.

Ph.D. , Univers idade Estadual de C a m p i n a s - Instituto de Biologia - Depto de Fis iologia e Biofísica

Email : g l a@obe l ix .un icamp.b r

Nes ta palestra mos t r amos c o m o o conhec imen to da b iomecânica e da neurofis iologia p o d e ser ut i l izado no desenvolv imento de

teorias para expl icar a s es t ra tégias ut i l izadas pe lo s i s tema ne rvoso para controlar a execução dos m o v i m e n t o s h u m a n o s . O objet ivo

destas estratégias é reduzir os graus de l iberdade, representados pela complex idade e var iações nas quais u m a tarefa pode ser

executada. A o reduzir os graus de l iberdade o controle dos movimen tos , pelo s is tema nervoso , fica facili tado. Inicialmente i remos

discutir c o m o o SN poder ia utilizar estratégias na modu laçaão dos impulsos neurais (potencia is de ação) q u e c h e g a m aos neurônios

motores alfa. Via a modu lação da in tensidade e/ou duração da a t ividade muscular agonis ta e da latência antagonis ta o SN gera a

força musculare necessár ia para a execução dos m o v i m e n t o s desejados. Para tanto serão discut idas as teorias da Estratégia Dual .

Em seguida mos t ra remos que para a execução de tarefas mult i-ar t iculares existe u m a co-var iação linear entre os torques musculares

gerados nas ar t iculações envo lv idas no mov imen to . Esta co-var iação linear ocorre em te rmos da var iação temporal e da magni tude

dos torques musculares . Esta S e g u n d a estratégia ocorrer ia então na forma em que o SN acopla e coordena a geração dos torques

musculares , e foi d e n o m i n a d a "Pr inc íp io da Co-var iação Linear" . F ina lmente mos t ra remos c o m o a estratégia Dual e o Princípio da

Co-var iação Linear p o d e m ser ut i l izados no en tend imento das disfunções motoras . Discut i remos preferencia lmente os es tudos

realizados com indivíduos por tadores da S índ rome de Down .

O PAPEL DA FISIOTERAPIA NA PERFORMANCE DO ATLETA

F O N T A N A . R.F.

Fisioterapeuta da Faculdade de Med ic ina da Univers idade de São Paulo

A fisioterapia, ou seja terapia da função, tem c o m o objet ivo tratar de indivíduos por tadores de um quadro pa to lógico e restabelecer

a funcional idade perd ida decorrente deste quadro . Em medic ina esport iva, na qual é alto o índice de lesões decorrentes da prática

esportiva, pr inc ipa lmente em atletas de nível compet i t ivo , obse rvamos t ambém indivíduos que apresentam al terações funcionais

sem obrigatoriamente manifestarem a instalação de um quadro patológico. Entre elas podemos citar as alterações posturais relacionadas

à prática esport iva, carac ter izando o desequi l íbr io do s is tema ósteo-mio-ar t icular , p red i spondo os indivíduos à lesões, além de

compromete r o d e s e m p e n h o . Nes t e contexto , o t ra tamento fisioterápico prevent ivo tem c o m o objet ivo min imizar as alterações

posturais, através dairhelhora da f lexibil idade do indivíduo. Deve-se lembrar t a m b é m da necess idade da integração do trabalho

estático com treinamento do indivíduo através da reeducação dos atos motores específicos da modalidade. Além disso, o fisioterapeuta,

através da aval iação cl ínica e funcional individual izada do atleta, pode colaborar com o t re inamento or ientando os indivíduos e

respectivos t re inadores quan to aos poss íveis desequi l íbr ios musculares presentes e d e s e m p e n h o b iomecân ico do esporte em

ques tão . Portanto, a p revenção assoc iada à potencia l ização m á x i m a das funções do atleta e à or ientações de t re inamento estão

dire tamente re lacionadas ao d e s e m p e n h o do atleta, to rnando claro a necess idade da a tuação deste profissional dent ro da equipe de

t re inamento destes indivíduos .

PREVENÇÃO DE LESÕES MÚSCULO-ESQUELÉTICAS: ABORDAGEM PREVENTIVA DA FISIOTERAPIA

C O U R Y , H..I.C.G.

Professora Dou to ra do D e p a r t a m e n t o de Fis io terapia - Un ive r s idade Federal de São Car los

Via W a s h i n g t o n Luiz , K m 2 3 5 . 13561-180 - São Car los - SP

C o m a f inal idade de a tuar p r e v e n t i v a m e n t e a F is io terapia prec isa red i rec ionar seu foco de a tenção , u s u a l m e n t e cen t rado nas

lesões j á ins ta ladas , para s i tuações c o m potencia l de r isco para o apa re lho múscu lo -esque lé t i co . Essas s i tuações funcionais -

domés t icas , de lazer e, sob re tudo , ocupac iona i s - expõe o apa re lho múscu lo -esque lé t i co a sobreca rgas pos tura is , forças exces­

sivas e repeti t ividade, p red i spondo-o a lesões. Esses r iscos p o d e m ser melhor ev idenc iados po r u m referencial teór ico e metodógico

que a Fis io terapia p o d e busca r em out ras áreas afins, tais c o m o a E rgonomia , a B i o m e c â n i c a e a Saúde O c u p a c i o n a l , adequan­

do-o ao reper tór io da área. A p ó s ev idenc i ados , esses r iscos p o d e m ser con t ro lados a t ravés de proje tos de in te rvenção , vo l tados

pa ra a s i tuação funcional d o s i nd iv íduos l es ionados , c o m a f inal idade de e l iminar ou m i n i m i z a r esses r iscos . A s s i m munic i ado ,

o fisioterapeuta pode rá a tuar de mane i r a ef icaz em um c a m p o p r e d o m i n a n t e m e n t e mul t id isc ip l inar , pa ra o qual ele p o d e contr i ­

buir. O a u m e n t o das lesões múscu lo -e sque lé t i ca s o b s e r v a d o na ú l t ima década no Brasil jus t i f i cam a necess idade da cont inu ida­

de de es tudos na área. Es ta pa les t ra t e m c o m o obje t ivo desc reve r par te desse referencial d e ident i f icação e ava l i ação de r iscos,

i lus t rando-o c o m resu l t ados de e s tudos j á d e s e n v o l v i d o s a t ravés dessa a b o r d a g e m .

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BASES TEÓRICO-PRÁTICAS DOS EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS

C A R V A L H O , C .R .F .

Fis io terapeuta , C u r s o de F is io te rap ia da F a c u l d a d e de M e d i c i n a da Un ive r s idade de São Pau lo

emai l : c e l s o @ e x p e r i m e n t a l . f m . u s p . b r

F E L T R I N , M.I .Z .

Ms . . Inst i tuto do C o r a ç ã o - I N C O R

Os exerc íc ios resp i ra tór ios cons t i t uem u m a m o d a l i d a d e te rapêut ica dent re os recursos u t i l i zados em Fis io te rap ia Respiratór ia .

Basicamente , sob a d e n o m i n a ç ã o de "exerc íc ios respiratór ios" , e n c o n t r a m o s tanto a ut i l ização de respirações localizadas, seletivas

e cont ro ladas , c o m o resp i rações rea l izadas com apare lhos , seja de m o d o pass ivo c o m o a t ivo por par te d o indiv íduo. O s exercícios

respiratór ios tem s ido u t i l i zados d e s d e o início do sécu lo , em pac ien tes po r t adores de obs t rução p u l m o n a r c rôn ica ou aguda e

em pac ien tes com lesões de p leura , p u l m ã o ou d iaf ragma, c o m obje t ivo de a u m e n t a r a c apac idade respiratór ia . O s es tudos na

área vo l t am-se b a s i c a m e n t e pra três a spec tos : c o o r d e n a ç ã o t o r a c o a b d o m i n a l , ven t i l ação p u l m o n a r e t roca gasosa e, t r e inamento

muscu la r respi ra tór io . O s exerc íc ios resp i ra tór ios rea l izados c o m apare lhos , ob je t ivam o a u m e n t o do v o l u m e corrente e da

vent i lação pu lmonar . São eles os exerc íc ios c o m pressão pos i t iva in termitente , nos qua i s a in t rodução de quan t i dade de ar na via

aérea é feita sob p res são pos i t iva inspira tór ia , são u t i l i zados h á m u i t o s a n o s na prá t ica f is ioterápica, p r inc ipa lmen te e m pacientes

de pós -opera tó r io de g r a n d e s c i rurg ias . M a i s r ecen temen te , vem s e n d o ap l i cado p ressão pos i t iva con t ínua nas vias aéreas

( C P A P ) . de mane i r a per iódica , ca rac te r i zando u m a forma de exerc íc io : eles aux i l i am na e x p a n s ã o p u l m o n a r e na melhor ia dos

índices de o x i g e n a ç ã o . O u t r o s exerc íc ios ins t rumenta i s q u e ut i l izam o esforço inspi ra tór io d o pac ien te são encon t r ados nos

apare lhos de insp i rômet ro de incen t ivo , no qual o ind iv íduo ge ra p ressão inspi ra tór ia nega t iva suf ic iente pa ra vencer a pressão

atmosfér ica e ac ionar o s i s tema de e levação de e m b o l o s ou bol inhas ; os apare lhos vo l tados para t re inamento muscu la r respiratório

cons is tem de c o l o c a ç ã o de ca rgas inspira tór ias , l ineares ou a l ineares , cont ra as qua i s o ind iv íduo real iza esforços inspiratórios .

Apa re lhos ex i s tem t a m b é m pa ra execu ta r a l g u m a fo rma de exerc íc io resp i ra tór io a s soc i ado às ou t ras t écn icas v i s a n d o o auxí l io

da r emoção de secreções , c o m o flutter e másca ra de P E P . Exerc íc ios respi ra tór ios ou resp i rações d i r ig idas , c o n h e c i d a em nosso

meio t a m b é m c o m o pad rões m u s c u l a r e s respi ra tór ios , são resp i rações sele t ivas e sob con t ro le vo lun tá r io . A s ma i s ut i l izadas são

as respi rações do t ipo d ia f ragmát ica , q u e visa a u m e n t a r a excu r são d o m ú s c u l o pa ra m e l h o r vent i la r as bases pu lmona re s ; e do

t ipo torácica ou segmen ta r , na qual o t e rapeu ta local iza a região a ser t r aba lhada no tórax , s e n d o q u e a ma i s c o m u m é a costal

basal; a do t ipo susp i ros inspi ra tór ios , c o m sucess ivas e b reves inspi rações até a t ingir a c apac idade p u l m o n a r total; a do t ipo

abreviada , com cur tas exp i r ações ent re as insp i rações t a m b é m a t ing indo a C P T e a do t ipo insp i ração total , todas v isando

a u m e n t o s acen tuados do v o l u m e p u l m o n a r c o m a f inal idade de expand i r áreas p u l m o n a r e s . A resp i ração pa ra uso duran te o

b r o n c o e s p a m o p r o p õ e u m a es t ra tégia na qual o ind iv íduo d i m i n u e o v o l u m e cor ren te e a u m e n t a a f reqüênc ia respiratór ia com

u m a re lação de I:E de 1:1. O s exe rc íc ios resp i ra tór ios são recursos do dia a d ia do t raba lho do f is ioterapeuta , po rém tem sido

pouco e s tudados e vár ias des sas t écn icas necess i t am de ev idênc ias científ icas. A l g u n s desses resu l t ados serão abordados .

LER/DORT- UM DESAFIO PARA A FISIOTERAPIA

S A N T O S , I.F., S I L V A , J.A., L O P E S , N . S .

F is io te rapeutas da Cl ín ica Faster

A f ragmentação e a u l t ra -espec ia l i zação do t raba lho decor ren te s dos m o d e l o s a tuais de o rgan i zação a l te raram as caracterís t icas

do t rabalho, g e r a n d o um a u m e n t o frenético na p r o d u ç ã o , u m a repe t i t iv idade m á x i m a de m o v i m e n t o s , m o n o t o m i a e a l ienação no

t rabalho. T o d o s estes fatores assoc iados fo rmam um c a m p o propíc io para o de senvo lv imen to das Lesões por Esforços Repet i t ivos

( L E R ) / D o e n ç a s O s t e o m u s c u l a r e s R e l a c i o n a d a s ao T r a b a l h o ( D O R T ) , d o e n ç a s o c u p a c i o n a i s c o n s i d e r a d a s e p i d ê m i c a s em todo

o m u n d o . A gênese mult i fatot ia l des tas pa to log ias to rna o t r a t amen to c l ín ico e f is io terápico difícil e a tua lmen te intriga os

f is ioterapeutas q u e t r aba lham c o m estas pa to log ias , no sen t ido da e sco lha de a b o r d a g e n s ef icazes para o seu t ra tamento . A

exper iência cl ínica no t ra tamento des tas pa to logias foi modi f icando a in tervenção fisioterápica para a p ropos ta atual de t ra tamento,

onde o pac ien te real iza T E N S em casa e vem para a c l inica para receber cor ren te interferencial , c ines io te rap ia e u m p rog rama

de c o n d i c i o n a m e n t o físico, q u e se mos t rou benéf ico no sen t ido de acelerar o p rocesso de r ecupe ração funcional e d iminui r

recidivas . Em t e r m o s de c ines io te rap ia . a lém dos a l o n g a m e n t o s , foram adap tadas t écn icas e conce i tos do Do- In , ant iginát ica,

Tai Chi C h u a n e loga . A l é m d i s so , o pac ien te r ecebe o r i en t ações pos tu ra i s e d e a u t o - m a s s a g e m . Es ta m e t o d o l o g i a d e t rabalho

procura adaptar as d i ferentes t écn icas às l imi tações do pac iente , b u s c a n d o u m a p rogres são suave em t e rmos de dif iculdade de

execução e ca rga de t raba lho . T o d o este p rocesso de r ecupe ração do pac ien te necess i ta de con t i nu idade no re torno ao t rabalho,

uma vez que m e d i d a s p reven t ivas para d iminu i r a inc idência des tas pa to log ias d e v e m ser ado t adas pe las empresa s .

Page 27: 13,14 e 15 de maio/99

CARACTERIZAÇÃO DO TRABALHO FISIOTERÃPICO DO PACIENTE POLITRAUMATIZADO EM UNIDADE DE

TERAPIA INTENSIVA

J A B E R . J..I.

F is io terapeuta . I lospital da Cl ín icas da Facu ldade de Med ic ina da Unive r s idade de Sào Pau lo . I I C / F M U S P /1 Iospilal Sírio

Libanês

O te rmo po l i t r auma é e m p r e g a d o q u a n d o mais de u m a região do corpo sofre lesões c o n c o m i t a n t e m e n t e . Sabendo- se que o

f isioterapeuta tem impor tan te a tuação no a t e n d i m e n t o do pac iente po l i t r aumat i zado na U n i d a d e de Terap ia Intensiva (UTI) .

surge a necess idade de carac ter izar o t r aba lho f i s io terapia) des te t ipo de paciente . O s fatores que interferem no t ra tamento do

t rauma de tórax sào a g r a v i d a d e das lesões, o grau de h ipóxia e os t r aumas assoc iados , os qua i s de l ineará a condu t a do Iisiote-

rapeuta. Já no pac iente com t r auma de ex t r emidades o obje t ivo é mante r o m o v i m e n t o e a função normal das es t ruturas não

a t ingidas e recuperar o m o v i m e n t o e a função da região lesada o mais precoce poss ível . O t raba lho f i s io te rap ia) será de te rmina­

do pelo edema . dor. m o b i l i d a d e art icular , força muscu la r e es tabi l ização da fratura. Ass im sendo , o a t end imen to ao paciente

po l i t raumat izado requer uma ava l i ação fisioterápica minuc iosa e cons tan te para que a condu t a seja de t e rminada de lorma a

suprir as necess idade funcionais do ind iv íduo .

PACIENTES COM HIPERTENSÃO INTRACRANIANA: COMO EU TRATO?

J U N Q U E I R A . C R . A .

Fis ioterapeuta . Hospi ta l da Cl ín icas da Facu ldade de Med ic ina da Unive r s idade de Sào Paulo . H C / F M U S P

Insti tuto Danle P a z / a n e s e de Ca rd io log i a

A fisioterapia vem a u m e n t a n d o sua a tuação na Un idade de Terap ia Intensiva Neu ro lóg i ca , p r inc ipa lmen te no a t end imen to nos

paciente com lesões impor tan tes no s i s tema ce rebrovascu la r que d e s e n v o l v e m h iper tensão in t racraniana . S a b e m o s que nossa

condu tas d i m i n u e m as c o m p l i c a ç õ e s p u l m o n a r e s e a l teram o p rognós t i co do pac ien te cr í t ico, t a m b é m poss ib i l i t ando melhores

cond ições para a fase de reabi l i tação . M e s m o ciente dos benef íc ios de nosso a t end imen to às vezes nos d e p a r a m o s com pacientes

que possuem lesões g raves e g raus de h iper tensão in t racraniana e levados , o n d e d e v e m o s ter c u i d a d o s específ icos v isando

min imizar os danos c a u s a d o s pela m a n i p u l a ç ã o , visto que esta e leva a pressão in t racraniana e al tera a perfusão cerebral p o d e n d o

levar a i squemias .O p o s i c i o n a m e n t o cor re to , m a n o b r a s bem se lec ionadas , o c o n h e c i m e n t o da lesão, a judam o fisioterapeuta a

ter uma terapia mais eficiente e que acar re tem m e n o r e s a l terações na pressão intracraniana, ass im d i m i n u i n d o os danos cerebrais .

Hoje a Un idade dc Terap ia In tensiva N e u r o l ó g i c a do Hospi tal da Cl ín icas da F M U S P es tuda s epa radamen te cada recurso

f is ioterapia) na terapêut ica respira tór ia e as suas a l te rações na pressão int racraniana, v i sando ma io r c o n h e c i m e n t o das técnica

que levam a danos cerebra i s por a u m e n t o da pressão int racraniana, com o obje t ivo de levar cada vez mais benef íc ios no cu idado

do paciente grave ne ro log i camen te .

O CONTROLE NEUROMUSCULAR DA ESTABILIDADE ARTICULAR

F O N S E C A . S.T.

Méd ico . Un ive r s idade Federal de M i n a s Gera i s

Instabi l idades Func iona i s causadas por lesões l igamenta res es tão entre os maiores p r o b l e m a s enf ren tados por ind iv íduos que

par t ic ipam em a t iv idades e spor t ivas de ma io r in tens idade . Es tudos sobre a ins tabi l idade da a r t icu lação do j o e l h o demons t r am

que fatores tais c o m o força muscu la r ou f rouxidào l igamentar não cor re lac ionam com o nível funcional de ind iv íduos por tado­

res de lesões l i gamen ta res . U m a poss íve l exp l i cação para este fato seria a pa r t i c ipação d o s l i g a m e n t o s em um processo

neuromuscu la r no qual a es tab i l idade funcional depende r i a da presença de um cont ro le n e u r o m u s c u l a r a d e q u a d o e não somente

da es tabi l ização mecân ica da a r t icu lação fornecida por eles. O obje t ivo des te es tudo é de exp lo ra r o papel sensor ia l dos l igamen­

tos ( receptores ar t iculares) e de t e rmina r a re levânc ia des te m e c a n i s m o para o con t ro le da es tab i l idade art icular . Apesar do

g rande n ú m e r o de es tudos sobre os recep tores ar t iculares e do es t abe lec imen to de suas caracter ís t icas f is iológicas, n e n h u m a

conc lusão un i forme p o d e ser t irada q u a n t o a real con t r ibu ição des tes receptores para a es tab i l idade art icular . T rês possíveis

papéis para os recep tores ar t iculares têm s ido p ropos tos na l i teratura: 1) e n v o l v i m e n t o des tas es t ru turas em um processo relacio­

nado com a pe rcepção do m o v i m e n t o e pos ição art icular . 2) r esponsáve i s pela p resença de um reflexo l igamento-muscu la r

Page 28: 13,14 e 15 de maio/99

(a tuação sobre o m o t o - n e u r ô n i o a) e 3) n u m a a tuação sobre s i s tema fusal (g) . l evando a um ajuste con t ínuo da r igidez articular

a t ravés da co -a t ivação muscu la r . N o sen t ido de testar a a tuação dos receptores l igamenta res no ajuste da r ig idez articular, a

resposta e le t r iomiográf iea dos m ú s c u l o s vas to media i , vas to lateral, s e m i - m e m b r a n o s o e b iceps femoral foram ava l iadas duran­

te a t iv idades fucionais que s o b r e c a r r e g a m a a r t icu lação do j o e l h o . Aná l i ses p re l iminares da respos ta muscu la r de indiv íduos

com def ic iência d o l i gamen to c r u z a d o anter ior a p o n t a m para u m m e n o r nível de co -con t r ação nes tes ind iv íduos duran te saltos

sobre uma perna (hop test) . A p e s a r dos resu l tados não serem a inda conc lus ivos (N = 3) . es tes a c h a d o s p o d e m indicar que a

informação fornecida pe los r ecep to res ar t iculares auxi l iam na co-a t ivação de pares de m ú s c u l o s an tagonis tas . Liste t ipo de ação

muscula r p roduz i r ia u m a ma io r r ig idez ar t icular e um a u m e n t o da cong ruênc i a ent re as superf íc ies ar t iculares . O controle da

es tabi l idade ar t icular pa rece requere r um m e c a n i s m o mais e l abo rado do que a s imples ação m e c â n i c a dos l igamentos . A idéia de

um ajuste p repara tór io c o n t í n u o da r ig idez muscu la r via o s i s tema fusal é. a p r inc íp io , supo r t ada por nossos resu l tados prel imi­

nares. Nes te caso . os recep tores a r t icu lares ser iam responsáve i s por um a u m e n t o da r ig idez muscu la r e art icular , o que resultaria

em uma maior c apac idade das a r t i cu lações de resistir a forças ex t e rnamen te ap l icadas e. por tan to , ma io r es tab i l idade funcional.

ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL E SUA APLICAÇÃO NA DIVISÃO DE MEDICINA DE REABILITAÇÃO

A Y R L S . D .V .M.

f i s io te rapeu ta da Div i são de M e d i c i n a de Reabi l i tação . D M R do Hospi tal das Cl ín icas da f a c u l d a d e de Med ic ina da Uni­

vers idade de São Pau lo . H C / F M U S P

A técnica de e l e t roes t imulação foi in t roduz ida no Brasil no final de 1989 pelo g r u p o da Un ive r s idade de Ljubl jana (Ls lovênia) .

desde então, esta técnica ampl iou seu espaço j u n t o aos profissionais envolv idos com a reabil i tação. A partir desta data a est imulação

elétrica funcional ( f . L . S . ) tem s ido um recurso a m p l a m e n t e ut i l izado no serviço de Fis io terapia da Div isão de Medic ina de

Reabi l i tação do I lospilal das C l ín icas da Facu ldade de Med ic ina da Unive r s idade de São Paulo . Seu uso nas diferentes equipes

de t raba lho : hemip leg ia , e q u i p e infantil e e q u i p e de lesão medula r , vai de e n c o n t r o aos ob je t ivos a se rem a l cançados pela

fisioterapia na respec t iva fase do p rocesso de reabi l i tação. C o m a ut i l ização da e s t imu lação elétr ica funcional compu tado r i zada

divers i f icou-se o uso da F .L .S . poss ib i l i t ando aos por tadores de lesão medu la r a rea l ização de um p r o g r a m a de e rgometr ia

a t ravés da bicicleta assoc iada à F .L .S . N a busca para o d e s e n v o l v i m e n t o de u m a apa r e lhagem cada vez mais a d e q u a d a às nossas

necess idades , o se rv iço de F is io te rap ia a tuou c o m o co labo rador nos proje tos d e s e n v o l v i d o s pela Esco la Pol i técnica da Univer­

s idade de São Paulo , com o ob je t ivo de in t roduzi r uma tecnologia adap tada à nossa rea l idade .

PARÂMETRO NA UTILIZAÇÃO DO ULTRA-SOM COM ENFOQUE ESPECIAL PARA OS AGENTES ACOPLANTES

C A S A R O T T O . R.A.

Ms. . F is io terapeuta . F a c u l d a d e de Med ic ina da Un ive r s idade de São Paulo

A eficiência do ul t ra-som terapêut ico depende da escolha correta dos parâmet ros q u e envo lvem a sua apl icação, c o m o a freqüência,

a intensidade, o t empo de apl icação, a onda cont ínua ou pulsada, o tipo de agente acoplante e o t amanho da área a ser tratada. Os

critérios adotados para a esco lha de um agente acoplante devem considerar as característ icas de t ransmiss iv idade do produto, no

sentido de possuir uma baixa a tenuação e uma impedância acúst ica similar ou maior que o tecido insonado. max imizando desta

forma a t ransmissão da onda ul t rasonora para o tecido biológico. As técnicas c o m u m e n t e uti l izadas são a de contato direto entre o

cabeçote e a pele a subaquát ica . Para a técnica de contato direto, o gel possui melhores característ icas de t ransmiss ividade (menor

a tenuação e impedânc ia acúst ica mais p róx ima a da pele) . O s m e d i c a m e n t o s em forma de gel t a m b é m apresentam melhor

t ransmiss ividade q u a n d o c o m p a r a d o s a aque les em forma de p o m a d a s ut i l izados para sonolbrese . N a técnica subaquát ica, a água

transmite melhor a onda ul t rasonora do que o ó leo mineral . Q u a n d o se compara a técnica subaquát ica e a de conta to direto, observa-

se que na técnica de conta to direto , o elei to térmico é quase o dobro daquele obt ido pela subaquát ica , indicando que existem perdas

acústicas neste mé todo . Estas informações são importantes na escolha do agente e da técnica de acop lamento uti l izados para a

aplicação do ul t ra-som. no sent ido de min imizar perdas acústicas e ot imizar o seu potencial terapêut ico.

Page 29: 13,14 e 15 de maio/99

1MOBILIZAÇÃO E FISIOTERAPIA

J O À O . S .M.A.

Ms., Curso de Fisioterapia Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

A imob i l i zação foi u t i l i zada c o m o r ecu r so t e r apêu t i co de m u i t o s a c o m e t i m e n t o s o r t o p é d i c o s , en t r e t an to as c o m p l i c a ç õ e s da

imob i l i zação foram r e c o n h e c i d a s c o m o c a u s a c o m u m de d i s função . A p e n a s na s ú l t imas d é c a d a s , o s c l ín i cos a t en t a r am para

r econhece r e e s tuda r os efe i tos de le t é r ios da i na t i v idade e os efe i tos bené f i cos d a a t i v idade e d o s exe rc í c ios . D ive r sa s m u d a n ­

ças o c o r r e m no s i s t e m a m ú s c u l o - e s q u e l é t i c o c o m o resu l t ado da imob i l i z ação . A in t eg r idade do m e t a b o l i s m o ós seo h u m a n o

e do equ i l íb r io en t re d e p o s i ç ã o e r e a b s o r ç ã o de m a s s a ó s sea d e p e n d e em g r a n d e par te d o " s t r e s s " d iá r io i m p o s t o pe la ação

dos t e n d õ e s e pe la força da g r a v i d a d e d u r a n t e a b i p e d e s t a ç ã o . U m a das m a n i f e s t a ç õ e s ma i s e v i d e n t e s da imob i l i z ação p r o ­

longada oco r r e no t ec ido m u s c u l a r , o c o r r e u m a d i m i n u i ç ã o d o c o m p r i m e n t o m u s c u l a r e da res i s tênc ia m u s c u l a r dev ido à

pe rda da m a s s a m u s c u l a r . D e v i d o a e s sas d i v e r s a s a l t e rações , é impor t an t e p r e v e n i - l a s , p o i s u m a v e z ins ta ladas , s ão m u i t a s

vezes i r revers íve i s ou p r o v o c a m s e q ü e l a s s ign i f ica t ivas , a fe t ando a q u a l i d a d e de v ida dos i n d i v í d u o s . A m o b i l i z a ç ã o p r eco ­

ce, os exe rc í c ios t e r a p ê u t i c o s e o t r e i n a m e n t o func iona l são os m é t o d o s q u e p r e v i n e m a f r aqueza p o r d e s u s o e a h ipo t rof ia

muscu la r . O t r a t a m e n t o f i s io te ráp ico p ó s - i m o b i l i z a ç ã o imed ia to t em o pape l de evi ta r os efe i tos de l e t é r io s da imob i l i zação

ou ao m e n o s a m e n i z á - l o s . a t r a v é s d a m o b i l i z a ç ã o a t iva e p a s s i v a e r e cu r sos e l e t ro t e r áp i cos . A t r a v é s da m o b i l i z a ç ã o é poss í ­

vel res taurar as funções a r t i cu la res e m u s c u l a r e s p r o v i d a s de pa to log i a s ou a l t e r ações a d q u i r i d a s pós i m o b i l i z a ç ã o . A l é m do

pape l d a f i s io terapia n o s i s t e m a m ú s c u l o - e s q u e l é t i c o , a m o b i l i z a ç ã o age t a m b é m t e n t a n d o imped i r o s e fe i tos s i s t êmicos da

ina t iv idade a e x e m p l o s da d i m i n u i ç ã o do t r aba lho c a r d i o p u l m o n a r , a l t e rações no s i s t e m a d ige s t i vo c o m o a d i m i n u i ç ã o da

a b s o r ç ã o e m u d a n ç a s n o m e t a b o l i s m o d o cá l c io e d a g l i cose .

USO DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE NA MODULAÇÃO DA DOR

P A R I Z O T T O . N . A .

Dr.. D e p a r t a m e n t o de F i s io t e rap ia da U n i v e r s i d a d e Federa l de São C a r l o s , U F S C a r

O L a s e r de b a i x a i n t e n s i d a d e é u m r e c u r s o t e r a p ê u t i c o q u e c a d a v e z m a i s e s t á e m e v i d ê n c i a c o m o m é t o d o a n a l g é s i c o

e f i caz . C o m o q u a l q u e r t é c n i c a n o v a , h o u v e u m p e r í o d o d e e x a g e r o n a s u a u t i l i z a ç ã o e p o s t e r i o r m e n t e t a m b é m d e

d e s c r é d i t o , d a d o o fa to d e te r s i d o p r e c o n i z a d o , c o m a l g u m a f r e q ü ê n c i a , p a r a s i t u a ç õ e s n ã o p l a u s í v e i s . A t u a l m e n t e ,

c o m a e s t a b i l i z a ç ã o d a s p u b l i c a ç õ e s n a á r e a , c o m m e t o d o l o g i a a p r o p r i a d a e c o m d i s c u s s õ e s c o n v i n c e n t e s s o b r e o s

p o s s í v e i s m e c a n i s m o s de a ç ã o s o b r e o s s i s t e m a s de m o d u l a ç ã o d a d o r , p o d e - s e c o l o c a r e m e v i d ê n c i a o s d a d o s j á

c o n h e c i d o s e p o s s i v e l m e n t e o s c a m i n h o s a s e r e m p e r c o r r i d o s p a r a o m e l h o r e n t e n d i m e n t o d a s u a a ç ã o . E x i s t e m e v i d ê n ­

c i a s q u e c o m p r o v a m m o d i f i c a ç õ e s d o p o t e n c i a l d e m e m b r a n a s o b a ç ã o d e d e t e r m i n a d a s d o s e s d e L a s e r , o q u e d e m o n s ­

tra p o s s í v e l a ç ã o a n a l g é s i c a n o s r e c e p t o r e s p e r i f é r i c o s d e do r . O p r o c e s s o i n f l a m a t ó r i o t e m u m p a p e l i m p o r t a n t e n e s t a

fase . e há i n d í c i o s da a t u a ç ã o d o l a se r m o d i f i c a n d o as c o n c e n t r a ç õ e s d e a l g u m a s s u b s t â n c i a s n o c i c e p t o r a s . M u i t o s

t r a b a l h o s fo ram r e a l i z a d o s a v a l i a n d o a v e l o c i d a d e d e c o n d u ç ã o d a i n e r v a ç ã o s e n s i t i v a p e r i f é r i c a , c u j o s r e s u l t a d o s

a p o n t a m p a r a u m a a ç ã o i m p o r t a n t e d o L a s e r m o d u l a n d o a d o r n e s t e s t r a j e t o s a n a t ô m i c o s . H á a i n d a a l g u m a d i f i c u l d a d e

em a s s u m i r a p o s s i b i l i d a d e d e m o d u l a ç ã o d a d o r p o r i n t e r m é d i o d o s L a s e r s d e b a i x a i n t e n s i d a d e s o b r e o m e c a n i s m o d a

c o m p o r t a e s p i n a l . j á q u e se p r e s s u p õ e u m a a t u a ç ã o i m p o r t a n t e s o b r e as f i b r a s d e g r o s s o c a l i b r e , a u m e n t a n d o sua

a t u a ç ã o , i n i b i n d o d e s t a m a n e i r a , p e l a s c é l u l a s d a s u b s t â n c i a g e l a t i n o s a ( l â m i n a I I ) , a c h e g a d a d e a f e r ê n c i a s n o c i c e p t o r a s .

Por o u t r o l a d o . s o b r e o s i s t e m a a n a l g é s i c o c e n t r a l , c o n s i d e r a n d o o s d i v e r s o s n ú c l e o s c e r e b r a i s , d e s d e as r e g i õ e s

s u b t a l â m i c a s c o m o o t r o n c o c e r e b r a l , p o r m e i o d e l i b e r a ç ã o d a s e r o t o n i n a p e l o s n e u r ô n i o s d a ra fe a s s i m c o m o p o r

o u t r o s m e i o s c o m o a l i b e r a ç ã o d e A C T H na c i r c u l a ç ã o g e r a l , p a r e c e h a v e r b o n s i n d í c i o s d e q u e ha ja a t u a ç ã o d o L a s e r

s o b r e e s t e s m e c a n i s m o s m o d u l a t ó r i o s . F a t o r i m p o r t a n t e n e s t e p r o c e s s o p a r e c e se r o c o m p r i m e n t o d e o n d a e a p o s s i b i ­

l i dade de a b s o r ç ã o s e l e t i v a p o r a l g u m f o t o a c e p t o r .

Page 30: 13,14 e 15 de maio/99

TREINAMENTO FÍSICO E ENVELHECIMENTO

C A R O M A N O . F .A .

Dra.. C u r s o de F i s i o t e r a p i a da F a c u l d a d e d e M e d i c i n a d a U n i v e r s i d a d e de S ã o P a u l o

Este es tudo inves t igou os efei tos de do i s p r o g r a m a s de t r e inamen to físico de ba ixa a m o d e r a d a in tens idade (exerc íc ios gera is e

c aminhada ) em idosos s audáve i s p r e v i a m e n t e sedentá r ios , ident i f icando a inda fatores q u e con t r ibu í ram para a manutenção ou o

abandono da prática de exercícios físicos. Desenvo lveu - se e tes tou-se , para tanto , p ro toco los de aval iação, classif icação e evolução

do d e s e m p e n h o múscu lo -e sque l é t i co , n e u r o m o t o r e ca rd iopu lmonar , ass im c o m o do nível de a t iv idade física em pessoas idosas.

O es tudo foi d e s e n v o l v i d o no Labora tó r io de Saúde e C o m p o r t a m e n t o d o Inst i tuto de Ps ico log ia e no Cen t ro de Docênc ia e

Pesquisa em Fisioterapia da U S P , c o m 30 idosos (12 h o m e n s e 18 mulheres) , c o m idade m é d i a d e 68 ,6 anos , a t ivos na comunidade ,

livres de d is funções ( ca rd iopu lmona r , neu ro lóg i ca ou muscu la r ) ou de d o e n ç a s c rôn icas q u e afetassem a hab i l idade de exercitar-

se. A p ó s u m a série de testes de ava l i ação do d e s e m p e n h o físico (pré- tes te) , os pa r t i c ipan tes foram d is t r ibu ídos em três g rupos

h o m o g ê n e o s de d e z in tegrantes cada : o g r u p o A s u b m e t e u - s e a um p r o g r a m a de exerc íc ios gera is , o g r u p o B a um p r o g r a m a de

caminhadas , e o C foi g rupo-con t ro le . N o final dos t r e inamentos , os par t ic ipantes dos três g r u p o s subme te ram-se a n o v a aval iação

de d e s e m p e n h o físico (pós - t e s t e imed ia to ) , u t i l i zando o m e s m o p r o t o c o l o do pré - tes te . U m ano a p ó s o final dos t r e inamen tos ,

os pa r t i c ipan tes d o s g r u p o s A e B foram c o n v o c a d o s pa ra r eava l i ação d o d e s e m p e n h o físico (pós - t e s t e t a rd io ) e t a m b é m

r e s p o n d e r a m a u m a en t rev i s t a , q u e inves t igou a m a n u t e n ç ã o d a p rá t i ca d e a t i v i d a d e f ís ica n o a n o d e c o r r i d o . A m b o s o s

t r e i n a m e n t o s p r o d u z i r a m m e l h o r a no d e s e m p e n h o f ís ico. O t r e i n a m e n t o de exe rc í c io s ge ra i s foi m a i s e f ic ien te em a u m e n t a r

a f lex ib i l idade , pos tu ra , força m u s c u l a r d o s m e m b r o s supe r io r e s e d e s e m p e n h o m a n u a l , e n q u a n t o q u e o t r e i n a m e n t o de

c a m i n h a d a s p roduz iu m e l h o r a m a i s in tensa na marcha , força m u s c u l a r d o s m e m b r o s infer iores , equ i l íb r io , p ressão inspira tór ia

m á x i m a e d e s e m p e n h o c a r d i o c i r c u l a t ó r i o no tes te de c a m i n h a d a . A c o m p o s i ç ã o co rpo ra l e a p r e s s ã o exp i r a tó r i a m á x i m a

m a n t i v e r a m - s e e s t áve i s . Se t e d o s n o v e p a r t i c i p a n t e s q u e t r e i n a r a m e x e r c í c i o s ge ra i s e o i t o d o s d e z q u e t r e i n a r a m c a m i n h a d a ,

ava l i ados no pós - t e s t e t a rd io , r e v e l a r a m ter m a n t i d o ro t inas de a t i v idade física. A m a n u t e n ç ã o a u m e n t o u ou p re se rvou , e o

a b a n d o n o p io rou , o d e s e m p e n h o físico a v a l i a d o nos tes tes . O s pa r t i c ipan te s r e l a c i o n a r a m a m a n u t e n ç ã o c o m m e l h o r a física

e p r e v e n ç ã o de d o e n ç a s .

FISIOPATOLOG/A, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA LIPODISTROFIA GINÓIDE

F A R A H , . E.A.

F is io terapeuta - São Pau lo

A "ce lu l i t e" c o m o é c h a m a d a carac ter iza-se po r u m a infi l tração e d e m a t o s a d o tec ido con jun t ivo subcu t âneo com conseqüen te

reação fibrótica a s soc iada ou não à hiper t rof ia da c a m a d a ad iposa . É u m a pa to log ia c o m i n ú m e r o s agen tes causais , fatores

p red i sponen tes e h ipó teses e t iopa togên icas . Den t r e os agen te s causa is os mais impor tan tes são s tress , fumo, seden ta r i smo, maus

hábitos al imentares , a l terações g landulares , hepát icas e obes idade . Estes, associados a fatores c o m o genética, a l terações hormonais ,

posturais , idade e s exo d e t e r m i n a m o a p a r e c i m e n t o d a celul i te . A s h ipó teses e t iopa togên icas são d ive rsas m a s es tabe lecem entre

si um ponto de concordânc ia q u e são as pe r tu rbações h e m o d i n â m i c a s resu l tando daí u m c í rculo v ic ioso pa to lóg ico . O diagnóst ico

é feito a t ravés de e x a m e s c o m o a inspeção , pa lpação e c i r tometr ia , que em pr ime i ro m o m e n t o fo rnecem d a d o s sobre o grau e o

aspec to da celul i te . A t e rmogra f i a v e m conf i rmar e en r iquece r es tes dados . O t r a t amen to a tua lmen te con ta c o m u m a infinidade

de recursos , ent re os qua is , o ma i s acei to é a d r e n a g e m linfática, não d e v e n d o - s e e squece r as ve lhas regras h ig ieno-die té t icas e

a a t iv idade física. Den t ro da e le t ro te rap ia des t acam-se o u l t ra -som e a iontoforese q u e p e r m i t e m a in t rodução de f ibrinolí t icos e

lipolíticos. A eletrolipólise que p rovoca a saída de tr iglicérides para o interstício, a endermoterap ia e tantos outros que incrementam

o arsenal de recursos u t i l i zados i nd i s c r im inadamen te e de mane i r a aleatória . Este é um dos fatores ma i s impor tan tes pelo

insucesso até hoje vis to no t r a t amen to da celul i te . Sabe-se não ter cura , no en tan to p o d e m o s to rná- la impercept íve l ou impedir

a sua evo lução . M a s infe l izmente d e v i d o à m á ut i l ização dos recursos e a g r a n d e q u a n t i d a d e de prof i ss ionais sem habi l i tação

nessa área mui t a s vezes a m é d i o ou longo p razo a pa to log ia é agravada .

Page 31: 13,14 e 15 de maio/99

ABORDAGEM F/SIOTERÃPICA NO TRANSPLANTE HEPÀTICO PED1ÁTR1CO

C U N H A . M.T .

Insti tuto da Cr iança do I lospital das Cl ín icas da Facu ldade de Med ic ina da Un ive r s idade de São Pau lo . H C 7 F M U S P

O t ransplante hepá t ico é ind icado em cr ianças com lesão hepát ica progress iva de caráter i r reversível , sem poss ib i l idade de

terapêut ica m e d i c a m e n t o s a . A s ind icações mais f reqüentes no Inst i tuto da C r i a n ç a - H C / F M S U P são: a t res ia de vias bil iares.

deficiência de alfa 1 anli t r ips ina e hepat i te fulminante . Os c u i d a d o s in tens ivos pós -ope ra tó r ios são d e p e n d e n t e s das condições

pré-opera tór ias dos pac ien tes , bem c o m o . do t ranscorrer da cirurgia , em geral c o m p l e x a e de longa du ração (em méd ia 12

horas) . O obje t ivo da f is ioterapia frente as c o n d i ç õ e s respira tór ias da c r iança t r ansp lan tada é man te r a vent i lação pu lmonar

adequada (v i sando t roca gasosa ef iciente) e evi tar c o m p l i c a ç õ e s respiratór ias , s endo as mais f reqüentes atelectasia . pneumonia ,

vent i lação mecân ica p r o l o n g a d a e lesão d e n e r v o Irônico. A c r iança apresen ta d i f i cu ldade para toss i r e e l iminar secreções

pu lmonares , acresc ida de dor no local ope rado e das modi f i cações impos tas pela p rópr ia c i rurgia . I o d o s esses fatores propic iam

o apa rec imen to de infecções p u l m o n a r e s , por tan to , o t r a tamento f ls ioterápico cons is te em m a n o b r a s de h ig iene brônquica .

r eexpansão p u l m o n a r e mob i l i z ação precoce . O t e m p o de pe rmanênc i a na UTI é var iável , s endo que em 9 0 % dos casos o órgão

implan tado funciona a d e q u a d a m e n t e e a alta da UTI ocor re entre 3 a 4 dias .

UTILIZAÇÃO DA ABORDAGEM RTFP NO TRATAMENTO DAS ALTERAÇÕES TORACO-ABDOMINAIS NO

PNEUMOPATA

D U R 1 G O N . O . f . S .

Dia. . Cur so de f i s io t e rap ia da Facu ldade de Med ic ina da Unive r s idade de São Paulo

O obje t ivo desta conferênc ia é anal isar o po tenc ia l / capac idade da técnica de Reo rgan ização T ô n i c a e Fásica da Pos tura - RTFP .

na in tervenção postural de pac ien tes com d o e n ç a obs t ru t iva c rônica com ênfase nos seus recursos q u a n t o a mobi l i zação e

correção da caixa torácica e q u a n t o à re tenção de seus efeitos sobre o m e s m o . Para tanto c o r r e l a c i o n a m o s as caracter ís t icas da

mecânica e do cont ro le da resp i ração uma vez. que a R T F P baseia-se na sua ação in tegrada sobre os s i s temas cont ro ladores -

dr ive e sobre os s i s temas con t ro l ados - c o m p o n e n t e s os teomioar t i cu la res e n v o l v i d o s no p rocesso da respi ração .

TRATAMENTO FISIOTERÃPICO EM PACIENTES COM TRAUMA RAQUIMEDULAR NA FASE AGUDA

M O N T F I R O . A .P .

Fis io terapeuta do Inst i tuto de Or toped ia e T r a u m a t o l o g i a . do Hospi tal das Cl ín icas da Facu ldade de M e d i c i n a da Universi­

dade de São Paulo . H C / I - M U S P

O Instituto de Or toped ia e T r a u m a t o l o g i a do Hospi tal das Cl ín icas de São Paulo é hoje cons ide r ado cent ro de referência

nacional de p ron to a t e n d i m e n t o ao pac ien te c o m t r auma raqu imedula r . F m nosso Inst i tu to r e c e b e m o s pac ien tes de todas as

local idades do Brasil e das mais adversas causas , s endo porém difícil j u lga r qual ou qua i s as causas mais c o m u n s de lesão. O que

p u d e m o s verificar até o m o m e n t o é que nos meses de calor é mui to c o m u m as lesões por m e r g u l h o e nas g randes capitais as

lesões por fer imento de a rma de fogo es tão em pr imei ro lugar dent re as causas , sendo que no sexo mascu l ino a lesão da medula

espinal é maior do que ent re as pessoas do sexo feminino. A in te rvenção l i s io terápica ao pac ien te t r auma t i zado é iniciada assim

que o paciente chega à Inst i tuição seja no p ron to - socor ro , na enfermar ia ou na un idade de terapia intensiva. F m nossa estatística

que c o m e ç o u a ser feita a part i r de j a n e i r o de 1997. ano em q u e a f is ioterapia respira tór ia c o m e ç o u a ser real izada na insti tuição,

ver i f icamos que em 1 0 0 % dos pac ien tes c o m lesão alta. ou seja. lesão ac ima do nível da s e g u n d a ver tebra torácica. apresentaram

o quadro de insuficiência respira tór ia aguda em função da lesão da medu la espinhal . O t r a t amen to f ls ioterápico em pacientes

com lesão alta e quadro de insuficiência respiratória aguda, baseia-se em técnicas l ls ioterápicas que me lhorem o padrão respiratório

destes pacientes , e pac ien tes com lesão ac ima da Quar t a ve r tebra cerv ica l , são s u b m e t i d o s à ven t i l a ção mecân i ca . Fm nossa

un idade de en fe rmar ia p r i o r i z a m o s a r eab i l i t ação des tes pac i en t e s a t ravés das vár ias t écn icas pa ra r ea l i zação de exerc íc ios

c o m o o m é t o d o Kaba t . por e x e m p l o , a lém de va lor izar as a t iv idades de v ida d iár ia p e r m i t i d a â c a d a um des t e s pac ien tes . Uma

n o v a p r o p o s t a a e s t e g r u p o é o a t e n d i m e n t o d o m i c i l i a r q u e e s t a m o s c o m e ç a n d o a d e s e n v o l v e r c o m t o d a a e q u i p e

mul t id i sc ip l ina r .

Page 32: 13,14 e 15 de maio/99

APRENDIZADO MOTOR, SENSORIAL E COGNITIVO EM CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL

SÁ. c.s.c. Curso de f i s io t e rap ia da F a c u l d a d e de Med ic ina da Un ive r s idade de São Paulo , F M U S P

Duran te o d e s e n v o l v i m e n t o do S N . há p e r í o d o s de v u l n e r a b i l i d a d e , e u m a da ma i s f reqüen tes p a t o l o g i a s c a u s a d a s por essa

vu lne rab i l i dade c a Para l i s ia Ce reb ra l ( P C ) . C r i a n ç a s c o m PC, a l ém do c o m p r o m e t i m e n t o m o t o r p o d e m ap resen ta r d i s tú rb ios

a s soc i ados , en t re e les d i s t ú r b i o s c o g n i t i v o s e s o m a t o s s e n s o r i a i s . E n f o c a n d o es tas c o n d i ç õ e s , t e m o s p o r ob je t ivo aval iar as

aqu i s i ções m o t o r a s , s o m a t o s s e n s o r i a i s e c o g n i t i v a s em P C s e spás t i cos d i p a r é t i c o s s u b m e t i d o s à i n t e r v e n ç õ e s f i s io terápicas

dis t in tas . Fo ram a v a l i a d o s 2 g r u p o s c o m 3 c r i anças de m e s m a idade . D o p o n t o de v is ta mo to r , a v a l i o u - s e o t ono muscu la r

(escala de ava l i ação do t o n o - D u r i g o n e P i e m o n t e , 1996) e as a t i v idades func iona is es tá t i cas e d i n â m i c a s (esca la da a t iv ida­

de funcional - D u r i g o n . Sá e Si ta , 1996 , 1998) . N o a spec to s o m a t o s s e n s o r i a l a v a l i o u - s e o e r ro de loca l i zação do e s t ímu lo e

o l imiar e spac ia l ) : e para o c o g n i t i v o a v a l i o u - s e o QI . a m e m ó r i a verbal e não ve rba l , a t r avés d o s sub te s t e s da Escala de

In te l igência Stanford Bine t IV. A p ó s ava l i a ção inicial , um g r u p o s u b m e t e u - s e a i n t e r v e n ç ã o pe lo m é t o d o " K a b a t " e o ou t ro

pelo m é t o d o " B o b a t h " . d u r a n t e 9 0 d ias . s e n d o r eava l i ados a p ó s es te p e r í o d o . O s r e s u l t a d o s m o s t r a r a m g a n h o no cont ro le

mo to r e c o n s e q ü e n t e t r ans fe rênc i a des te pa ra as a t i v i d a d e s d iá r i a s pa ra o g r u p o t r a t ado c o m " K a b a t " , e m a n u t e n ç ã o do

con t ro le m o t o r pa ra o g r u p o t r a t a d o c o m " B o b a t h " . C o m re lação aos a spec to s s o m a t o s s e n s o r i a i s , as c r i anças t ra tadas com

Kabat a p r e s e n t a r a m d i m i n u i ç ã o d o e r ro de loca l i zação do e s t í m u l o e g a n h o na d i s c r i m i n a ç ã o en t re 2 p o n t o s , pa r a a lguns

s e g m e n t o s do c o r p o , o ou t ro g r u p o m a n t e v e os va lo res in ic ia is , o que é s e m e l h a n t e ao g r u p o c o n t r o l e ( c r i anças no rma i s ) . Os

d a d o s c o g n i t i v o s m o s t r a r a m q u e os n íve i s de QI em re lação à m é d i a s ap re sen tou r e b a i x a m e n t o leve e m o d e r a d o den t ro da

amos t ra . N í v e i s def ic i t á r ios foram e n c o n t r a d o s nos tes tes de "'bead m e m o r y " , aná l i se de p a d r õ e s e v o c a b u l á r i o , e s t ando os 2

p r ime i ros c o n f i r m a n d o a c h a d o s da l i tera tura . O g r u p o " K a b a t " ap r e sen tou e sco re s e l e v a d o s pa ra os sub te s t e s vocabu lá r io ,

anál i se de p a d r õ e s e m e m ó r i a pa ra d íg i t o s , e n q u a n t o o g r u p o " B o b a t h " e l evou seus e sco re s pa ra f iguras a b s u r d a s , quant i ta ­

t ivo e "bead m e m o r y " . D e s s a fo rma há a pos s ib i l i dade de exis t i r u m a d i s s o c i a ç ã o en t re os t i pos de aqu i s i ção cogn i t ivas

e n v o l v i d a s em cada i n t e r v e n ç ã o , haja vis ta os benef í c ios se rem d i s t in tos en t re os g r u p o s , o q u e s o m e n t e se conf i rmará com

o a u m e n t o da a m o s t r a . Es te e s t u d o nos m o s t r a q u e m é t o d o s u t i l i zados em f i s io te rap ia q u e enfa t iza o g a n h o con t ro le do

m o v i m e n t o , p o d e e s t i m u l a r t a m b é m g a n h o s no con t ro l e s o m a t o s s e n s o r i a l e c o g n i t i v o , o q u e só p o d e r á ser c o n f i r m a d o com

o a u m e n t o da amos t r a . A l é m de m o s t r a r ou t r a forma de i n t e rvenção - " K a b a f ' q u e p o d e s o l u c i o n a r " p e n d ê n c i a s " do d e s e m ­

p e n h o m o t o r nes tes p a c i e n t e s , q u e não foram re so lv idas pela fo rma c láss ica de t r a t a m e n t o - " B o b a t h " .

ESTIMULAÇÃO PRECOCE EM CRIANÇAS PRÉ-TERMO NA FASE AMBULA TORIAL

M A Z Z I T E L L I . C.

Curso de Fis ioterapia da F a c u l d a d e de Med ic ina da Unive r s idade de São Paulo , F M U S P

C o m a crescente m e l h o r a nos c u i d a d o s in tens ivos neona la i s . está h a v e n d o cons ideráve l d i m i n u i ç ã o do índice de mor ta l idade

neonatal , em especial de r e c é m - n a s c i d o s ( R N ) de ba ixas idades ges tac iona i s e mu i to ba ixo peso ao nasc imen to , ao m e s m o

t empo em que ocor re um a u m e n t o da m o r b i d a d e conseqüen t e ao maior r isco de ag ressões à q u e es tas c r ianças estão sujeitas.

Assim sendo , estas c r i anças cons t i t uem um g r u p o de risco para evo lu í rem com a t raso/a l te ração do d e s e n v o l v i m e n t o no decorrer

da infância. Nes t e sen t ido , to rna-se de fundamenta l impor tânc ia o a c o m p a n h a m e n t o do d e s e n v o l v i m e n t o neuro -ps ico -moto r

destas cr ianças nos p r ime i ros a n o s de vida. a fim de que qua lque r a l teração, em geral de mani fes tação lenta e sutil , possa ser

detectada p r e c o c e m e n t e . ass im c o m o a e s t imu lação de seu d e s e n v o l v i m e n t o v i sando preven i r ou minora r poss íve is seqüelas

decor ren tes do pe r íodo neona ta l . A p ó s a alta hospi ta lar , e cons ide rando- se o es tágio de m a t u r a ç ã o cerebral da cr iança, assim

c o m o a tolerância indiv idual à in te rvenção , p r o p o m o s uma es t imulação sensorial c o n d u z i d a c o m o es t ra tégia para aquis ições

motoras , d i r ec ionadas ao RN em seus p r imei ros meses de vida, a fim de p roporc iona r um d e s e n v o l v i m e n t o normal , ou o mais

p róx imo possível des te . U m a vez q u e a c r iança ao sexto m ê s de idade cor r ig ida apresen te d e s e n v o l v i m e n t o n e u r o m o t o r normal ,

passamos então a a c o m p a n h a r o seu d e s e n v o l v i m e n t o de mane i r a longi tudinal até o final do s e g u n d o ano de vida. Entre tanto se

ao final deste pe r íodo qua lque r d i f i cu ldade se fizer presente , a in te rvenção será mant ida , v i sando a e s t imu lação das a t iv idades

funcionais esperadas de a c o r d o c o m o es tág io maturac iona l da cr iança. C o n s e q ü e n t e m e n t e , t e m o s que a es t imulação iniciada

imediatamente após a alta hospitalar , acon tecendo para le lamente ao processo de maturação cerebral , na ausência de intercorrências

clínicas, garante um d e s e n v o l v i m e n t o m o t o r normal .

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FISIOTERAPIA NO PACIENTE PORTADOR DE TÉTANO

C A R R . A . M . G .

Fis io terapeuta , Flospital das Cl ín icas da faculdade de Medic ina da Univers idade de São Paulo , H C / F M U S P

Faculdades Integradas de Gua ru lhos

Tétano é u m a doença tox igênica causada pela ação da t e tanospamina p roduz ida pelo Clostridium tetani. A s manifes tações clínicas

podem variar de acordo com o per íodo de incubação e progressão da doença , isto é, existe tendência a u m a piora do prognóst ico.

O paciente apresenta dores musculares , gera lmente a região cervical e o masseter são inicia lmente a t ingidos p o d e n d o causar tr ismo

e rigidez de nuca, com genera l ização descendente da contratura, com per íodos de exacerbação do tônus muscu la r (espasmo).

Q u a n d o o paciente evolui com espasmos muscu la res e comprome t imen to da função respiratória, é submet ido à intubação oro-

traqueal seguida de t raqueos tomia . Dev ido à longa evolução da doença, a lguns cu idados devem ser t o m a d o s a fim de previnir

infecções secundár ias tanto de o rdem respiratória e urinaria, bem c o m o cutâneas. A fisioterapia é parte integrante da equipe

mult idiscipl inar e atua na prevenção de úlceras de decúbi to , deformidades art iculares e ós teo-musculares a t ravés de a longamentos

globais e pos ic ionamento no leito; além da p revenção e t ra tamento de infecções respiratórias e atelectasias através de manobras de

desobst rução e higiene brônquica . Q u a n t o a vent i lação mecânica , esta requer cu idados específicos pois há al terações na compla­

cência da caixa torácica dev ido a r igidez muscu la r p o d e n d o ocas ionar baro t rauma e volu t rauma.

FISIOTERAPIA NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIAS ABDOMINAIS

S A L A , A .D .

Fis io terapeuta . Hospi ta l das Cl ín icas da Facu ldade de M e d i c i n a da Un ive r s idade de São Paulo , H C / F M U S P

Hospi ta l A l e m ã o O s w a l d o C r u z

N a respi ração normal e ef iciente exis te u m a in tegr idade e a c o p l a m e n t o a d e q u a d o dos c o m p o n e n t e s da ca ixa torácica. Q u a n d o

um pac ien te é s u b m e t i d o à u m a c i ru rg ia a b d o m i n a l ( p r i n c i p a l m e n t e a b d o m i n a l a l ta) o c o r r e u m a sér ie de a l t e rações no

compar t imento tó raco-abdomina l , ge rando prejuízo da função respiratória e compl icações pós-operatór ias importantes . Devido às

alterações decorrentes do p roced imento cirúrgico, deve-se iniciar a fisioterapia respiratória no pós-operatór io imediato das cirurgias

abdominais , v isando ot imizar a vent i lação alveolar e a mecânica respiratória do paciente, reduz indo assim a incidência e gravidade

das compl icações . O ideal é que a aval iação, terapia e or ientações í ls ioterápicas façam parte do pré-operatór io , obje t ivando facilitar

a recuperação pós-operatór ia . O fisioterapeuta respiratório inicia sua abordagem já na admissão do paciente na unidade de terapia

intensiva, e conjuntamente com a equipe médica , é responsável pela moni tor ização, aval iação e t ra tamento do s is tema respiratório.

N o pós-operatório de cirurgias abdominais , é de fundamental importância que o profissional conheça as al terações do compar t imento

tóraco-abdominal resul tantes da in tervenção cirúrgica e os fatores responsáveis pelas mesmas , bem c o m o as indicações e contra-

indicações dos recursos e técnicas í ls ioterápicas disponíveis , e tenha habi l idade de individual izar a terapia de acordo com os

antecedentes pessoa is e q u a d r o c l ín ico atual do pac iente , para que possa res tabelecer sua função respiratór ia .

FISIOTERAPIA EM ESCOLIOSES LEVES E MODERADAS

D I A S , C.L. : A I R E S . J .M.

Fis io terapeutas fo rmados pela U S P , m e m b r o s do G K T S ( G r o u p e Kinés i thé rap ique de Travai l sur la Sco l iose et le Rachis)

O t ra tamento f i s io terápico d a e s c o l i o s e , q u a l q u e r q u e seja a t écn ica ut i l izada, t em sua ef ic iência reduz ida pe lo d e s c o n h e c i m e n t o

parcial ou total de conce i tos bás icos , c o m o a e v o l u ç ã o b i o m e c â n i c a baseada na topograf ia da escol iose , bem c o m o do p rognós ­

tico esperado por ocas ião da ava l i ação do pac iente . A desmis t i f icação de a lguns " r e s u l t a d o s " ass im c o m o a compreensão

científica dos cr i tér ios u t i l izados na e l aboração de um pro toco lo de a t end imen to f is ioterápico de esco l ioses leves e moderadas

faz-se cada vez mais necessár ia . Serão a b o r d a d o s tóp icos q u e nos façam rac iocinar sobre a topograf ia , b i o m e c â n i c a articular,

b iomecân ica muscu la r , ava l i ação r ad iográ l l ca e c l ín ica com a f inal idade de es tabelecer um p rognós t i co e pr inc íp ios de trata­

men to cond izen tes . A part i r des tes d a d o s , facil i ta-se a d i scussão e ind icação de t r a t amen to o r topéd ico ad juvan te no sent ido de

preveni r a e v o l u ç ã o d o q u a d r o esco l ió t i co . o s au tores p r e t e n d e m discut i r a conc lu são d o c o n g r e s s o d o G E S ( G r o u p e d ' E t u d e sur

la Scol iose) , fo rmado por o r toped i s t a s e c i rurg iões , rea l izado em Poit iers , França: " A Fis io terapia jamais m u d o u a his tór ia

natural da esco l iose" .

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MESA REDONDA: ABORDAGEM EISIOTERÁPICA NA GRA VIDEZ, PARTO E PÓS-PARTO

A GRA VIDEZ EM MOVIMENTO

M A N Z E L L A . M.C. ; R O D R I G U E S . M . C . F is io te rapêutas

Apresen tação de u m a freqüência de m o v i m e n t o s que prop ic iam às ges tantes um m e r g u l h o nas suas sensações e um conhec imen to das po tenc ia l idades físicas de seu c o r p o compar t i l hado .

FISIOTERAPIA NA ASSISTÊNCIA AO PARTO

B I O . E.R.

F i s i o t e r a p e u t a

O parto é uma das situações da experiência humana de maior densidade emocional (medo. afeto, aceitação, rejeição, alegria, insegurança

...). de maior expressão da saúde física e mental ou de risco para a vida e de maior significado pessoal e social. O nascimento de um

bebê. gera o nascimento de u m a mãe, de um pai, de uma nova família, a partir não só do momen to do parto, mas de um processo de

gestação, que envolveu a díade mãe-filho e a formação de novos papéis. O desenvolvimento da maternagem é u m a experiência frente

às necessidades do recém-nascido, o que coloca o parto c o m o uma experiência de passagem para a mãe e para o bebê, isto é, o parto

não pode ser visto c o m o um fato em si, mas c o m o etapa de um processo de construção da maternidade e da paternidade. Neste período,

a assistência ao parto merece u m a compreensão multidisciplinar e uma ação integrada entre os profissionais da saúde: obs te t ra

enfermeira, fisioterapeuta, anestesia e neonatologista. É preciso que esses profissionais atuem sob princípios comuns no que se refere

à rotina de preparação da paciente, aos procedimentos obstétricos durante o trabalho de parto, aos recursos de analgesia, à indicação da

anestesia, à eleição do tipo de parto, às posições durante o trabalho de parto e no parto, aos recursos para tranqüilizar a parturiente. ao

contato com o recém-nascido e à terminologia usada com a paciente. Refiro-me a esses aspectos, antes de especificar a atuação da

Fisioterapia, para sal ientar o caráter de equipe multiprofissional na assistência à grávida, em qualquer fase do ciclo gravídico-puerperal.

inclusive o parto, ' l o d o trabalho terapêutico com gestantes é uma tarefa a ser desenvolvida em equipe. A Fisioterapia na assistência ao

parto, através da d inâmico motora e respiratór ia visa: 1) acompanhamento terapêutico da parturiente independente d o tipo de parto;

2) oferecer recursos de analgesia para a contração uterina, para cada fase da dilatação e para o período expuls ivo; 3) facilitar o trabalho

de parto: 4 diminuir riscos perinatais; 5) prevenir iatrogenias; 6) est imular a relação materno-filial; 7) estimular e orientar a presença e

participação do pai. O Fisioterapeuta pode preparar a paciente durante o últ imo trimestre, para que ela mesma saiba como enfrentar o

parto e/ou atuar em centro obstétrico, acompanhando a parturiente, que realizou ou não preparação anterior.

MESA REDONDA: FIBROMIALGIA E FISIOTERAPIA

FIBROMYALGIA: ASPECTOS CLÍNICOS

F E L D M A N . D.

Prof. Adjun to Dou to r . Disc ip l ina de R e u m a t o l o g i a da Esco la Paul is ta de Med ic ina , E P M - U N I F E S P

A fibriomialgia é u m a s índ rome do lorosa crônica, não inflamatória, caracter izada por dor difusa pelo corpo , referida em músculos ,

ossos , l igamentos e a r t i cu lações , e q u e apresen ta , ao e x a m e físico pon tos do lo rosos à pa lpação em locais caracter ís t icos . Em

mais de 8 0 % dos pac ien tes , coex i s t em que ixas de fadiga e sono não reparador . Ou t r a s que ixas , e m b o r a m e n o s freqüentes,

incluem, pares tes ias . e d e m a subje t ivo , r ig idez mat ina l , ton turas , pa lp i tações , e, a l t e rações d o h u m o r , e spec i a lmen te ans iedade e

depressão. A f ibromialgia é mui to mais freqüente em mulheres , e, e m b o r a acome ta todas as faixas etárias, a sua maior prevalência

se dá entre 30 a 60 anos de idade. Es tudos tem d e m o n s t r a d o u m a p reva lênc ia de 2 a 5 % da p o p u l a ç ã o . A sua fisiopatologenia

não está c o m p l e t a m e n t e esc larec ida , m a s a p a r e n t e m e n t e deve - se à u m a des regu lação d o s s i s t emas centra is de cont ro le de dor,

m e s m o na ausênc ia de e s t ímu los n o c i c e p t i v e s per i fér icos . Def ic iência de neu ro t r ansmisso res , e spec ia lmen te de serotonina , e

um a u m e n t o da subs t ânc ia P t em s i d o c o n s i s t e n t e m e n t e e n c o n t r a d o nes tes pac ien tes . O t r a t a m e n t o é s in tomát ico , e o seu

objet ivo deve ser a m e l h o r a da q u a l i d a d e de vida, e não necessa r i amen te a supressão da dor . O uso de di ferentes fá rmacos têm-

se demons t r ado insuf ic ientes no con t ro le dos s in tomas , en t re tan to , m e d i d a s não fa rmacológ icas , e spec ia lmen te os exerc íc ios

físicos ae rób icos . e os exerc íc ios de a l o n g a m e n t o q u a n d o bem ap l icados são de e x t r e m a val ia na terapêut ica .

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STRESS E FIBROMIALGIA

F E R R E I R A . E . A . G .

Ms . . F a c u l d a d e de M e d i c i n a da U n i v e r s i d a d e de São Pau lo , F M U S P - São C a m i l o

N a vida m o d e r n a s tress é um t e r m o a m p l a m e n t e u t i l izado, mui t a s vezes até da mane i r a incorre ta . O d i agnós t i co de f ibromialgia

a t u a l m e n t e o b e d e c e a c r i t é r ios b e m d e f i n i d o s pe lo C o l é g i o A m e r i c a n o de R e u m a t o l o g i a ( 1 9 9 0 ) , m a s a sua e t io log ia e trata­

m e n t o a inda n ece s s i t am de m u i t o s e s t u d o s . O a spec to e m o c i o n a l p r e sen t e na d o e n ç a é i negáve l . T a l v e z o c o n c e i t o de stress

c o m o s e n d o um p r o c e s s o p s i co f i s i o lóg i co d e s e n c a d e a d o pe lo c o n t a t o c o m o a g e n t e s t ressor p o s s a con t r i bu i r pa ra a e labora­

ção de um t r a t a m e n t o q u e r e a l m e n t e m e l h o r e a q u a l i d a d e de v ida da s pac i en t e s c o m f ib romia lg ia . A par t i r des te p r e s s u p o s t o

foi ana l i s ado o c o m p o r t a m e n t o de va r i áve i s p s i c o s s o c i a i s r e l a c i o n a d a s ao s t ress ( s t ress , e x t e r n a l i d a d e , r e s s o n â n c i a corpora l ,

c o p i n g e i m a g e m c o r p o r a l ) e o u t r a s va r i áve i s c o m o dor , r i t m i c i d a d e e a l t e rações p o s t u r a i s em 63 m u l h e r e s , 3 2 do g r u p o teste

( G T ) pac ien te s c o m f ib romia lg i a e 3 1 do g r u p o c o n t r o l e ( G C ) i n d i v í d u o s sem f ib romia lg ia . O s r e s u l t a d o s o b t i d o s reve la ram

que as pac ien te s c o m f ib romia lg i a d e m o r a m ma i s pa ra do r mi r , a c o r d a m m a i s c a n s a d a s e m a i o r n ú m e r o de vezes du ran te a

noi te por do r do que o G C . A p r e s e n t a m l imiar ba ixo pa ra do r nos Tender Points ( T P ) e no Q u e s t i o n á r i o McGi l l u t i l i zam-se

de pa lavras q u e ref le tem e s p e c i a l m e n t e as d i m e n s õ e s afe t iva e sensor ia l da dor . A par t i r das a l t e r ações pos tu ra i s o b s e r v a d a s

c o n s t a t o u - s e q u e as c a d e i a s m u s c u l a r e s â n t e r o - i n t e r n a d o o m b r o , an te r io r d o b r a ç o , â n t e r o - i n t e r n a d a bac ia , pos te r io r e

insp i ra tór ia a p r e s e n t a m m a i o r c o m p r o m e t i m e n t o no G T , no qual a flexibilidade da r eg ião pos t e r io r ( c o l u n a ver tebra l e

m e m b r o s infer iores) es tá d i m i n u í d a . A i m a g e m corpora l n ã o a p r e s e n t o u d i fe rença s ign i f i ca t iva en t re o s g r u p o s . Em re lação

à ex t e rna l i dade o G T d e m o n s t r o u m a i o r t e n d ê n c i a a a t r ibu i r o con t ro l e d o s e v e n t o s de sua s v i d a s ao acaso (So r t e /Aza r ) do

que a si m e s m o s . O nível de s t ress do G T foi m a i o r d o q u e o do G C , p o r é m em re lação à o c o r r ê n c i a de e v e n t o s s t ressantes não

h o u v e d i f e r e n ç a i m p o r t a n t e e n t r e os g r u p o s . N o i n s t r u m e n t o u t i l i z a d o p a r a p e s q u i s a r o n íve l de s t r e s s o b s e r v o u - s e

s u r p r e n d e n t e m e n t e q u e as pac i en t e s c o m f ib romia lg i a a t r ibu í ram ma io r va lo r a s i n t o m a s p s i c o s s o c i a i s c o m o cansaço, inse­

gurança, vontade de ficar sozinho do q u e a s i n t o m a s p s i c o s s o m á t i c o s c o m o dores nas costas ou músculos tensos. A t endên ­

cia à s o m a t i z a ç ã o foi m a i o r no G T e a c a p a c i d a d e de coping ( e s t ra tég ias q u e um i n d i v í d u o m o b i l i z a frente a um agen te

s t ressor c o m o ob j e t i vo de s u p e r á - l o ) foi s imi la r en t r e o s g r u p o s . A d i s c u s s ã o d o s r e s u l t a d o s s u g e r e q u e as pac i en t e s c o m

f ib romia lg ia v i v e n c i a m um r i tmo espec í f i co de c a n s a ç o e dor . A s s o c i a d o a isso e las a p r e s e n t a m m a i o r nível de s t ress com

t e n d ê n c i a a s o m a t i z a r e a t r ibu i r à S o r t e / A z a r a m a i o r pa rce la de con t ro l e de suas v idas , não e x i b i n d o d i f i cu ldade em lidar

c o m es t ra tég ias de c o p i n g . C o n s i d e r a n d o q u e na f i b romia lg i a oco r r e a l to nível de s t ress p o d e r í a m o s s u p o r q u e es t ra tég ias de

c o p i n g m e n o s e f ic ien tes c u l m i n a s s e m n u m a man i f e s t ação ma i s in tensa de s i n t o m a s da f ib romia lg ia , en t r e t an to os d a d o s

ob t i dos nes t e e s t u d o n ã o d ã o s u p o r t e a es ta h ipó t e se . A re lação en t re o s t ress e c o p i n g na f i b romia lg i a n o s d i r ec iona a

in terpre tar a do r c o m o u m a es t r a t ég ia de c o p i n g , ou seja, u m a fo rma de con t ro l a r o s t ress . O t r a t a m e n t o da pac i en te deve ser

e l a b o r a d o a par t i r da s ca rac t e r í s t i ca s da d o e n ç a e sua man i f e s t ação física, m a s o seu s u c e s s o d e p e n d e da c o m p r e e n s ã o do

un ive r so da f ib romia lg ia .

O QUE A FISIOTERAPIA TEM FEITO PELOS FIBROMIÁLGICOS?

M A R Q U E S . A .P .

Professora D o u t o r a , C u r s o de F i s io t e rap ia da F a c u l d a d e de M e d i c i n a da U n i v e r s i d a d e d e S ã o P a u l o , F M U S P

A f ib romia lg ia é u m a c o n d i ç ã o de do r c rôn ica , c a r ac t e r i z ada p o r d o r e s di fusas , ba ixo l imiar de do r à p r e s são , d i s tú rb ios do

sono . fadiga e r ig idez mat ina l . Seu d i s c r iminan t e ma i s p o d e r o s o são os tender points, p o n t o s d o l o r o s o s espec í f icos à pa lpação .

A p e r f o r m a n c e e a c a p a c i d a d e física q u e m u i t a s vezes j á e s t ava d i m i n u í d a an tes da d o e n ç a , a g r a v a m - s e c o m a m e s m a . Os

s in tomas c r ô n i c o s in te r fe rem s o b r e m a n e i r a nas a t i v idades de v ida diár ia , s e n d o neces sá r io a l te rar a ro t ina pa ra c o n v i v e r com

a doença . O s e s t u d o s a f i r m a m q u e os i n d i v í d u o s q u e rea l izam a l g u m t ipo de a t i v idade f ís ica m a n t ê m - s e ma i s d i spos tos e

m o s t r a m d i m i n u i ç ã o da dor . O s t r a t a m e n t o s não m e d i c a m e n t o s o s en t re e les , os e x e r c í c i o s f ís icos , t em s ido a p o n t a d o s c o m o

o mais ef icaz pa ra a tuar sobre os s i n t o m a s , p o r é m ou t ro s r ecu r sos f i s io terápicos c o m o : b io feedback , r e l a x a m e n t o , acupun tu ra ,

T E N S , laser te rapia , h id ro t e rap ia , a l o n g a m e n t o , masso t e r ap i a , t e r m o t e r a p i a e o u t r o s : y o g a , c a m i n h a d a , c i c l i smo , h ipnose ,

r e l a x a m e n t o , t e rap ia c o m p o r t a m e n t a l , t em s ido a p o n t a d o s c o m o benéf icos pa ra o c o n t r o l e d a s i n t o m a t o l o g i a m e l h o r a n d o a

c a p a c i d a d e física, d i m i n u i n d o o c o m p o r t a m e n t o de do r re fe r indo ma i s d i s p o s i ç ã o p a r a rea l izar as a t i v i d a d e s de v ida diár ia .

Page 36: 13,14 e 15 de maio/99

CURSO

INTERPRETA ÇÃO DE LA UDOS EM ANÁLISE DE MARCHA

S A A D , M .

Professor Dou to r da U n i v e r s i d a d e Federal de São Pau lo

Curso Teó r i co -P rá t i co A p o s t i l a d o

Ca rga horár ia : 6 h o r a s Púb l i co -Alvo : F i s io te rapeu tas , M é d i c o s l igados à Reabi l i t ação , Professores de E d u c a ç ã o Física, B i o e n g e n h e i r o s

Tópicos:

I - A b iomecân ica da m a r c h a normal e os mé todos de análise de marcha - Au la expos i t iva

I I - A I N T E R P R E T A Ç Ã O D O S G R Á F I C O S D E C I N E M Á T I C A - A U L A T E Ó R I C O - P R Á T I C A C O M G R Á F I C O S

G E R A D O S E M L A B O R A T Ó R I O D E M A R C H A

III - A interpretação dos gráf icos de cinét ica e e le t romiograf ia d inâmica - A u l a teór ico-prát ica com gráficos gerados em

Labora tór io de M a r c h a

Page 37: 13,14 e 15 de maio/99

A A TIVIDADE ELÉTRICA DO MÚSCULO BICEPS BRAQUIAL EM DIFERENTES ÂNGULOS E RESISTÊNCIAS

MICOLIS, F.A: NEGRÀO FILHO. R.F; CARVALHO. A C ; CORREIA, J.C.F

Departamento de Fisioterapia da Faculdade de Ciências e Tecnologia - UNESP - Presidente Prudente

A lguns apare lhos , c o m o a mesa r o m a n a e o banco flexor de to rnoze lo , que assoc iam pol ias e pesos , são usados c o m o meios de

resistência duran te exerc íc ios , ou t ros oferecem res is tência por tensão elást ica c o m o as faixas e lás t icas (Thera-Band) e os tubos

de látex u t i l izados em cen t ros de reabi l i tação física, c o m o meio de resis tência du ran te o exerc íc io . A l i teratura sobre os tubos de

látex e suas re lações e e le i tos sobre o o r g a n i s m o é escassa . O s obje t ivos do t raba lho são anal isar e c o m p a r a r a a t iv idade elétr ica

do m ú s c u l o b iceps braquial u t i l izando c o m o forma de resis tência tubos de látex e u m a ani lha de 2 kg, duran te u m a mov imen tação

ativa em diferentes a n g u l a ç õ e s do co tove lo . O s d a d o s foram ob t idos a t ravés da e l e t rogon iomet r i a da ar t icu lação do co tove lo e

da e le l romiograf ia do m ú s c u l o b iceps braquia l s u b m e t i d o a u m a carga que foi impos ta por u m a ani lha e po r um tubo de látex

cuja tensão foi m o n i t o r a d a por u m a cé lu la de ca rga com supor te m á x i m o para 10 kg. O s resu l tados d e m o s t r a r a m que a a t iv idade

elétr ica do m ú s c u l o b iceps braquia l ap resen ta d i ferenças em cada angu lação do m o v i m e n t o e t a m b é m q u a n d o c o m p a r a m o s a

a t iv idade elétr ica na p resença das d i ferentes res is tências . A conc lusão d e m o n s t r a que o t r e inamen to com o tubo de látex pode

p roporc ionar ao m ú s c u l o efeitos t e rapêu t icos diferentes daque le s exerc i tados com u m a carga lixa.

A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA EM ACADEMIA DE GINÁSTICA

CASTILHO, A.G). SANTOS. R.Cf.: ALMEIDA. R .M\ ; SOUSA. A L 2 ; ASSIS. A.S : . ; - Acadêmica do 7° período do curso de Fisioterapia da UFPB; bolsista do CNPq/PIBIC; : - Acadêmicas do 7 o período do curso de Fisioterapia da UFPB. alunas voluntárias: • '- Professor orientador. Mestre em Fisioterapia pela New York University; tninistrante das Disciplinas Cinesiologia e Biomecânica: Ilidro e Mecanoterapia do curso de Fisioterapia da UFPB. UFPB/Centro de Ciências da Saúde/Departamento de Fisioterapia. CNPq / PIBIC.

Vis to que nas a c a d e m i a s de g inás t ica os exerc íc ios são gene ra l i zados e sem or ien tação específ ica, o que acarre ta danos , por

vezes i r recuperáveis ao a luno , foi rea l izado um es tudo de pesqu i sa em u m a a c a d e m i a de g inás t ica a fim de c o m p r o v a r a

impor tância da a tuação da f is ioterapia nes tes e s t abe lec imen tos . Fo ram ava l i ados 160 a lunos , de a m b o s os s exos e idade variada,

cujo ins t rumento u t i l izado foi u m a l lcha de ava l i ação a qual co lh ia resu l tados sobre o es tado físico geral do a luno . A amos t ra foi

dividida, o n d e 5 0 % dos a lunos foram a c o m p a n h a d o s e o r i en tados de aco rdo c o m suas necess idades du ran te 5 meses , e os

dema i s não receberam q u a l q u e r orientação<de, nossa parte , participando* apenas da . reaval iação rea l izada após os 5 meses de

or ien tação e acompanhamento- : t endo c o m o resu l tado o a g r a v a m e n t o de a l te rações pos tura is de tec tadas duran te aval iação:

recidivas de burs i tes , t endin i tes , luxações ; a u m e n t o nas cr ises de ar t rose . o s t eoporose ; su rg imen to de cond roma lác i a patelar.

lesões l igamentares e con t ra tu ras muscu la re s nos a lunos não or ien tados . N o s d e m a i s não foram de tec tados o ag ravamen to de

pa to logias nem o s u r g i m e n t o de ano rma l idades . Ass im, d e s t a c a m o s a a tuação do f is ioterapeuta em u m a a c a d e m i a de ginást ica

em t e m p o integral , ob j e t i vando a p r e v e n ç ã o e o r i en tação do desgas te ós teo -mio- l igamenta r .

A INFLUÊNCIA DO EXERCÍCIO EM ESTEIRA EM JOLEHOS DE COELHOS INFLAMADOS

MA TTIELLO-R OS A, S.M.]: FOGO. J.C. : ; ROCHA'. A.M.; SOARES, E.G. 1

'Departamento de Fisioterapia. UFSCar. : Departamento de Estatística. UFSCar; "'Departamento de Patologia. F M R P - USP.

Fste t raba lho es tudou a inf luência do exerc íc io leve em esteira em j o e l h o s inf lamados de coe lhos , pela anál ise c i to lógica do

l íquido s inovial e h i s to lóg ica da car t i l agem art icular em cond ições inf lamatór ias , por injeção intrar t icular de Terebinthina

Commun. f o r a m ut i l izados 30 coe lhos N o v a Ze lând ia , d iv id idos an ima i s cont ro les , seden tá r ios e exerc i t ados em esteira, por 14

c 21 dias. O s j o e l h o s foram p u n c i o n a d a s após o 5 o d ia e no sacrif ício. O l íquido s inovial foi cent r i fugado e co lo rado por Giemsa .

A porção distal do fêmur foi ressecada , p rocessada em parafina, corada por H & E e Saf ran ina-O, para e s tudo da car t i lagem

art icular à mic roscop ia ópt ica . Foi rea l izada c o n t a g e m de cé lu las m o n o n u c l e a r e s e po l imor fonuc lea res do l íquido sinovial e

ap l icado o teste es ta t í s t ico n ã o p a r a m e t r i a ) de Kruska l -Wal l i s . Ma anál i se d o l íqu ido s inovia l , foram de tec tadas a l te rações do

processo inf lamatór io ent re os g r u p o s seden tá r ios e exerc i tados , nos t e m p o s 14 ou 2 1 . Ent re tan to , h o u v e p rese rvação impor tan­

te da superf ície ar t icular e t ec ido ca r t i l ag inoso dos an ima i s exerc i t ados em a m b o s os g rupos , 14 e 2 1 . C o n c l u í m o s ass im, que o

exerc íc io leve em esteira p o d e d iminu i r as lesões no tec ido car t i l ag inoso , decor ren tes de p rocesso inf lamatór io .

Page 38: 13,14 e 15 de maio/99

A PRECOC1DADE DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NO COTOVELO RÍGIDO

BRANDALÍZE, S.R.C., FUNCHAL, E.

Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão - Departamento de Fisioterapia

O obje t ivo des te t r aba lho é jus t i f icar a impor tânc ia da p recoc idade no t r a t amen to de reabi l i tação do co tove lo r íg ido do adul to ,

sendo esta dec i s iva pa ra o sucesso da reabi l i tação. Para tal, f i zemos a in te rvenção em 19 pac ien tes em sessões de 30 minu tos , os

qua is foram c h a m a d o s de g r u p o teste . A in te rvenção foi d iv id ida em 4 fases de t r a tamento , c o m obje t ivos de t r a tamento e rot ina

de a t end imen to espec í f icos em cada u m a delas . Em nossa cole ta de d a d o s e n c o n t r a m o s b loque io ar t icular na sup inação do

an tebraço após fraturas da cabeça do rád io ; b l o q u e i o na ex tensão do co tove lo e na sup inação d o an tebraço após as luxações do

co tove lo ; b loque io na e x t e n s ã o do co tove lo após fraturas do o l éc rano da u lna e b loque io na f lexão do co tove lo após fraturas

supra -cond i l eanas do ú m e r o . A méd ia do n ú m e r o de d ias ent re o t r a u m a e a ava l i ação f is io terapêut ica foi de 7 7 dias. Os

me lhores resu l tados ob t idos , que r seja para o b loque io ex- tensor , f lexor ou sup inador , foram nos pac ien tes q u e iniciaram o

t ra tamento t l s io te rapêu t ico en t re 3 0 a 58 d ias a p ó s o t r auma . C o n c l u í m o s q u e a mob i l i zação p recoce do co tove lo pós - t r auma é

a m e l h o r o p ç ã o pa ra p r e v e n ç ã o d a r ig idez ar t icular tão indesejada.

A RELAÇÃO ENTRE A PRONAÇÃO DA SUBTALAR EA SÍNDROME DE DOR FEMOROPATELAR

ABIB, C.H.; DAL PICCOLO. F.M.; SILVA, G.A.; GUIRRO. RJ . ; GROSSO, D.B. Universidade Metodista de Piracicaba. Curso de Fisioterapia.

A excessiva p ronação ar t iculação subtalar a c o m p a n h a d a de rotação interna da perna, aumen ta a sobrecarga nos tecidos peripatelares

do j o e l h o . Ou t r a s a l t e rações q u e e n v o l v a m a l te rações do quadr i l e a t íb ia vara t a m b é m p o d e m levar a sob reca rga na ar t iculação

femoropate lar . C o m o ob je t ivo de busca r u m a re lação en t re a do r na região anter ior d o j o e l h o e a p r o n a ç ã o da ar t iculação

subtalar , a c o m p a n h a d a ou não da ro tação da perna , foram ava l i ados 8 vo lun tá r ios , de a m b o s os sexos , c o m idade ent re 13 a 27

anos . com d iagnós t i co de s í n d r o m e de do r f emoropa te la r ( S D F P ) . Foi ap l icada u m a ficha de ava l i ação pad rão , con t endo e x a m e

físico e anál ise subje t iva da dor , a t ravés da escala visual ana lóg ica . A p ronação da subta lar e a ro tação da pe rna foram medidas

com ajuda de um d i spos i t ivo e l a b o r a d o para este e s tudo , a lém de um g o n i ô m e t r o . O s resu l tados mos t r a r am q u e 1 0 0 % dos

voluntár ios ap re sen tam a u m e n t o da p r o n a ç ã o da subtalar . Foram encon t r ados t a m b é m , a u m e n t o d o â n g u l o Q, re t rações m u s ­

culares , insuf ic iência d o m ú s c u l o vas to media i ob l íquo , an t ive rsão femoral e ro tação in te rna d a perna . P o d e m o s conclu i r que

todos os vo lun tá r ios c o m d i agnós t i co de S D F P ap resen tam ao e x a m e físico, um a u m e n t o da p r o n a ç ã o subta lar assoc iado ou não

a u m a ro tação in terna c o m p e n s a t ó r i a da perna .

A RELAÇÃO ENTRE AS DIFERENTES FORMAS DE REALIZAR UMA MESMA TAREFA E A OCORRÊNCIA DE

DISTÚRBIOS ÓSTEO MUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO (DORT)

BARBOSA, L.H., COURY. H.J.C.G.

Universidade Federal de São Carlos. Depto. Fisioterapia

O obje t ivo des te t r aba lho foi e s tudar c o m p a r a t i v a m e n t e desconfor tos m ú s c u l o esque lé t i cos , caracter ís t icas m o t o r a s individuais

(pos tura corpora l , pos i ções das m ã o s ) e caracter ís t icas ocupac iona i s ( t e m p o do cic lo e q u a n t i d a d e de mater ia l m a n u s e a d o ) em

ind iv íduos q u e rea l izam u m a m e s m a tarefa industr ia l - e sco lha de lápis - execu t ada e m u m a indús t r ia de S ã o Car los . A coleta

de dados foi e l abo rada c o m do i s p ro toco los , um de regis t ro dos m o v i m e n t o s e ou t ro de entrevis ta , que foram apl icados a 58

t raba lhadores de t rês t u rnos de t r aba lho . Em segu ida rea l izou-se a f i lmagem da s i tuação de t r aba lho de 2 0 t raba lhadores ,

regis t rando-se 5 c ic los c o m p l e t o s d e c a d a u m a part i r d e diferentes p l anos (direi to , e s q u e r d o e pos ter ior) . O s resu l tados mos t ra ram

que os i nd iv íduos r ea l i zavam u m a m e s m a tarefa u t i l i zando e l e m e n t o s m o t o r e s (pos tu ras , p r eensões ) d i fe renc iadas . Essa

var iabi l idade na forma de real izar um m e s m o t r aba lho foi ident i f icada por ou t ros au tores que e s tuda ram a t iv idades diferentes.

N o presen te e s t u d o , foram e n c o n t r a d a s d i fe renças t a m b é m em aspec tos ocupac iona i s , tais c o m o , no m a n u s e i o de quan t idades

de lápis (ma io res ou m e n o r e s ) e na forma de sequenc ia r a tarefa. A s di ferentes s eqüênc ia s de t r aba lho apresen tam relação

signif icat iva com di ferentes pos tu ras de t ronco (p < 0 ,05) e com níveis de desconfor to nas cos tas (p < 0 ,05) A lém disto, a

preva lênc ia de d e s c o n f o r t o s / D O R T s assoc ia -se a ind iv íduos c o m maio r t e m p o de t r aba lho no setor . O s resu l tados mos t ra ram,

por tanto , que os i nd iv íduos u t i l izam técn icas d i ferentes de t raba lho com impl icações , ma io re s ou m e n o r e s , para seu conforto

físico.

Page 39: 13,14 e 15 de maio/99

A VISÃO DO DESENVOL VIMENTO SENSÓRIO-MOTOR EM CRIANÇAS DE ORFANA TO DE 0 A 6 ANOS

BOFI, T.C.U, ALMEIDA. A.L. 1 ; TRAVASSOS. A.C.G.L. 2; SQUARCINO, LM. 2

' Docentes do Departamento de Fisioterapia da Faculdade de Ciências e Tecnologia, FCT/UNESP; : Graduadas em Fisioterapia pela FCT/

UNESP

A es t imulação s e n s ó r i o - m o t o r a à c r iança ins t i tuc ional izada de 0 a 6 anos é fundamenta l pa ra a p r e v e n ç ã o de re tardos e/ou

anu lações de fases de seu d e s e n v o l v i m e n t o . A ques t ão d o v íncu lo afet ivo é enfat izada, na l i teratura, por ser inerente às relações

humanas , sendo um fator bás ico pa ra a c r iação de um ambien t e es t imulante . Este t r aba lho teve c o m o obje t ivo conscient izar e

instruir as pessoas r e sponsáve i s pe la ass is tência integral à c r iança sobre a impor tânc ia em es t imulá - la desde a sua en t rada à

inst i tuição. Para isto. a v a l i a m o s o c o n h e c i m e n t o d e prof iss ionais d e u m a ins t i tu ição d e Pres iden te P ruden te , a t ravés de um

ques t ionár io acerca do d e s e n v o l v i m e n t o s ensó r io -mo to r no rmal de c r ianças des ta faixa etária. O b s e r v a m o s q u e apenas 2 7 % das

ques tões foram r e s p o n d i d a s c o m acer to , d e m o n s t r a n d o a necess idade em in te rv i rmos c o m in fo rmações teór icas e prát icas para

melhora r a fo rmação do prof iss ional em ques tão . A m e t o d o l o g i a ut i l izada cons t i tu iu da e l aboração de um manua l teór ico-

prát ico de es t imulação , ass im c o m o pales t ras informat ivas e demons t r a t ivas sobre formas de e s t imulação . O s resul tados des ta

pesquisa mos t ra ram q u e os prof i ss ionais a b s o r v e r a m as in formações t ransmi t idas e se sens ib i l i za ram sobre a re levância da

es t imulação. Estes fatores favoreceram m u d a n ç a s no ambien te c r i ando um espaço de maior faci l i tação nas re lações de integração

social .

ABORDAGEM CINESIOTERÁPICA NAS SÍNDROMES DO IMPACTO DO OMBRO (SIO)

DELEFRATE, M.G., SANTOS. M.J.

UNAERP. Ribeirão Preto

Este t raba lho p ropôs aval iar os resu l t ados de um pro toco lo cr i ter ioso de c ines io te rap ia a t iva e pass iva , ap l i cada nas s índromes

do impacto do o m b r o (S IO) . C r i a m o s um p ro toco lo a fim de c o m b a t e r as pr inc ipa is causas funcionais da SIO. Para tanto,

inves t igamos as pr inc ipa is causas des ta d is funçào em l i teraturas recentes . O t raba lho foi rea l izado em 12 pac ien tes encaminha ­

dos à c l ínica cie f is ioterapia d a U N A E R P . c o m d iagnós t i co m é d i c o de s í n d r o m e d o i m p a c t o d o o m b r o , c o m idade var iando de

37 a 60 anos. T o d o s os pacientes apresentaram, segundo classificação de Neer , S IO crônica, ou seja, tendini te nos estágios 2 e 3,

representando espessamento da bolsa com fibrose e rompimen to parcial do tendão, respect ivamente . Antes do início do t ra tamento

e ao té rmino do m e s m o , os pacientes responderam um ques t ionamento c o m respeito a sensação dolorosa , este con tendo 6 níveis

para a dor. Foram t a m b é m tomadas as med idas de ampl i tude de mov imen to ao início e ao té rmino do t ra tamento e para teste

estatístico foi adotada a m e d i d a de e levação do o m b r o . Os pacientes foram aval iados , pelo teste estatíst ico A N O V A , comparando

o ques t ionamento e a A D M inicial d a final. O resul tado para a A D M foi p = 0 ,022 apresen tando m e l h o r a significante, e o resul tado

para a dor embora menor , foi p = 2 ,96 apresen tando diferença significante. Os resul tados mos t ra ram, que com até 10 sessões de

t ratamento ut i l izando-se este pro tocolo , houve melhora da dor e ganho de ampl i tude articular.

ABORDAGEM FISIOTERÁPICA NO TRANSPLANTE HEPÁT/CO PEDIÁTRICO

CUNHA. M.T.

Instituto da Criança •'Prof. Pedro de Alcântara Machado", HC/FMUSP

O t ransplante hepá t ico é ind icado em cr ianças com lesão hepá t ica p rogress iva de caráter i r revers ível , sem poss ib i l idade de

terapêut ica m e d i c a m e n t o s a . A s ind icações mais f reqüentes no Inst i tuto da C r i a n ç a - H C F M U S P são : a t res ia de vias biliares,

deficiência de alfa 1 anti t r ips ina e hepa t i t e fu lminante . O s cu idados in tens ivos pós -opera tó r io são d e p e n d e n t e s das cond ições

pré-opera tór ias dos pac ien tes , bem c o m o , do t ranscor re r da c i rurgia , em geral c o m p l e x a e de longa d u r a ç ã o (em méd ia 12

horas) . O obje t ivo da f is ioterapia frente as c o n d i ç õ e s respi ra tór ias da c r iança t r ansp lan tada é man te r a ven t i lação pu lmona r

a d e q u a d a (v i sando t roca g a s o s a ef iciente) e evi tar c o m p l i c a ç õ e s respira tór ias , s endo as mais f reqüentes atelectasia , pneumon ia ,

vent i lação mecân ica p r o l o n g a d a e lesão de ne rvo frênico. A cr iança apresen ta d i f icu ldade para tossir e e l iminar secreções

pu lmonares , ac resc ida de do r no local o p e r a d o e das modi f i cações impos tas pela p rópr ia c i rurgia . T o d o s esses fatores propic iam

o apa rec imen to de infecções p u l m o n a r e s . Por tan to , o t r a t amen to f is ioterápico cons is te em m a n o b r a s de h ig iene brônquica ,

r eexpansão p u l m o n a r e mob i l i z ação p recoce . O t e m p o de p e r m a n ê n c i a na UTI é var iável , s e n d o q u e em 9 0 % dos casos o órgão

implan tado funciona a d e q u a d a m e n t e e a alta da UTI ocor re ent re 3 a 4 dias .

Page 40: 13,14 e 15 de maio/99

ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NAS MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS DECORRENTES DO

ALCOOLISMO CRÔNICO

MOREIRA, M.L . FONTES. S.V.; FUKUJIMA. M.M.

Universidade Bandeirante de São Paulo

Introdução: O e s p e c t r o de c o m p r o m e t i m e n t o o r g â n i c o pe lo á lcool va r ia a m p l a m e n t e , s e n d o seu c o n s u m o r e sponsáve l por

d i s tú rb ios no s i s t ema n e r v o s o cen t ra l ( a m b l i o p i a t abaco á lcoo l , d e g e n e r a ç ã o ce r ebe l a r a l coó l i ca , ence fa lopa t i a hepát ica ,

ence fa lopa t i a de M a r c h i a f a v a - B i g n a m i , ence fa lopa t i a de W e r n i c k i e , m ie l inó l i s e pon t i na , p s i c o s e de Korsakof f ) e per i fér ico

(neu ropa t i a per i fé r ica) . Objetivo: Ident i f icar o pape l do f i s io te rapeu ta no t r a t a m e n t o p r e v e n t i v o e /ou cu ra t ivo dos pac ien tes

a lcoó la t ras c r ô n i c o s c o m c o m p r o m e t i m e n t o n e u r o l ó g i c o . Método: B a s e a d o em vis i tas a ins t i tu ições de a t e n d i m e n t o do al­

coóla t ra c rôn i co e p e s q u i s a b ib l iog rá f i ca . F o r a m feitas en t r ev i s t a s c o m prof i s s iona i s ( m é d i c o s : do i s ps iqu ia t r a s , um cl ín ico

gera l , um p s i c ó l o g o , d o i s t e r a p e u t a s o c u p a c i o n a i s e um ass i s ten te soc ia l ) d a s ins t i tu i ções ( C l í n i c a Ps iqu iá t r i ca C h a r c o t S/A,

P R O A D - P r o g r a m a de o r i e n t a ç ã o e a t e n d i m e n t o a d e p e n d e n t e s q u í m i c o s , A A - A l c o ó l i c o s A n ô n i m o s , A L - A n o n e Ala teen) .

R esu l t ado : N ã o e n c o n t r a m o s na s e q u i p e s m u l t i d i s c i p l i n a r e s o prof i ss iona l f i s io te rapeuta , no e n t a n t o o b s e r v a m o s q u e a mai ­

oria dos pac i en t e s f r e q ü e n t a d o r e s da s ins t i tu ições a p r e s e n t a v a m a l g u m t ipo de disf u n ç ã o n e u r o l ó g i c a d e c o r r e n t e do a lcool i s ­

m o c r ô n i c o , o q u e d e m o s t r a a n e c e s s i d a d e d e um f i s io te rapeu ta na e q u i p e d e p ro f i s s iona i s . A a t u a ç ã o f i s io te rapêu t ica var ia

a m p l a m e n t e d e s d e a s p e c t o s p r e v e n t i v o s até cu ra t i vos , a t ravés de o r i e n t a ç õ e s e t é cn i ca s f i s io te rapêu t i cas . P u d e m o s verif icar

que o a l c o o l i s m o não é t r a t a d o c o m o u m a d o e n ç a c rôn ica , e é c o m u m tra tar suas c o m p l i c a ç õ e s o r g â n i c a s sem a b o r d a g e m do

p r o b l e m a bás ico q u e é a i nges t ão a l coó l i ca . Conclusão: O b s e r v a m o s a u r g e n t e n e c e s s i d a d e da a t u a ç ã o d o prof iss ional fisio­

t e rapeu ta nas ins t i tu i ções em prol d o s a l coó l a t r a s c r ô n i c o s , d e v i d o ao g r a n d e n ú m e r o de p a c i e n t e s c o m o c o m p r o m e t i m e n t o

n e u r o m o t o r .

ABORDAGEM FISIOTERÁPICA NO NEUROMA DE MORTON

MATSUTANI. L.A.; SOUSA, A.

Curso de Fisioterapia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, FMUSP

O n e u r o m a de M o r t o n é u m a neu ropa t i a degene ra t i va que acome te p re fe renc ia lmente o tercei ro ne rvo digital p lantar c o m u m ,

resu l tando em dor neurá lg ica no qua r to me ta ta r s i ano e q u e irradia t r ansve r sa lmen te po r t odo o an tepé . A pressão lateral exerc ida

pelo calçado e as a l terações pos tura is c o m conseqüen te dis t r ibuição desigual de peso facili tam a compressão e o micro t raumat i smo

do nervo . O t r a t amen to c o n s e r v a d o r e m p r e g a d o const i tui da ap l icação de an t i in f lamatór ios ou anes tés icos e o uso de sapatos

confor táveis e de pa lmi lhas , p o r é m o ma i s u t i l izado é o c i rúrg ico de r e m o ç ã o do n e u r o m a . Objetivo: Desc reve r u m es tudo de

caso de u m a pac ien te c o m d i a g n ó s t i c o c l ín ico de n e u r o m a de Mor ton , no terceiro ne rvo interdigi tal do an tepé e squerdo , s u b m e ­

tida apenas a t r a t amen to f is io terápico. Método: Pac ien te do sexo femin ino , 36 anos , t écn ica contábi l f inanceira , real izou doze

sessões de f is ioterapia, s e n d o d o i s a t e n d i m e n t o s semana i s , com d u r a ç ã o de u m a hora , no ambu la tó r i o d o C e n t r o de Docênc ia e

Pesquisa - F M U S P . Ut i l i zou-se o u l t rassom (1 M H z , 0.6 W / c m 2 , con t ínuo , 5 minu tos ) e a c ines io terapia , c o m a longamen to das

cadeias muscu la res c o m p r o m e t i d a s e cor reção do apoio plantar e da dis t r ibuição de peso nos m e m b r o s inferiores em bipedestação,

associada com or i en tações pos tu ra i s . Resultados: S e g u n d o re la tos verba is da pac iente , h o u v e m e l h o r a p rogress iva do quadro

álgico ao longo do t r a t amen to até sua total ausênc ia , na d é c i m a sessão . Conclusão: Isto suge re q u e o u l t rassom, assoc iado com

a c ines io terapia e o r i en t ações a d e q u a d a s , p o d e ser cons ide r ado um va l ioso recurso f i s io terápico pa ra o t r a t amen to d o n e u r o m a

de Mor ton .

Auxilio: PIBIQ-CNPq.

Page 41: 13,14 e 15 de maio/99

ABORDAGEM PSICANALÍTÍCA NO ENTENDIMENTO DE INDIVÍDUOS COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA

CRÔNICA

TA VA NO, P. T.

Faculdade de Ciências e Tecnologia - UNESP

C o m a ca r ac t e r í s t i c a p r o g r e s s i v a e i n c u r á v e l , a D o e n ç a P u l m o n a r O b s t r u l i v a C r ô n i c a ( D P O C ) é t i d a c o m o u m a e n f e r m i ­

d a d e de a m p l a i n t e r f e r ênc i a na v i d a d o p o r t a d o r . D e r i v a d a , p r i n c i p a l m e n t e , d a l i m i t a ç ã o v e n t i l a t ó r i a e d a d i spné i a , a

i n c a p a c i d a d e f ís ica p r o g r e s s i v a a d v i n d a p o d e c o n d u z i r a d e s e q u i l í b r i o s em v á r i o s a s p e c t o s da c o n s t i t u i ç ã o d o d o e n t e .

Es te e s t u d o v i s o u o e n t e n d i m e n t o d a s r e l a ç õ e s e n t r e a D P O C e o s a s p e c t o s p s í q u i c o s d e seu p o r t a d o r , b e m c o m o o

e s t a b e l e c i m e n t o de p o s s í v e i s a l t e r a ç õ e s no q u a d r o p s i c o l ó g i c o a p r e s e n t a d o p o r es t e s q u e a r e a l i z a ç ã o d a F i s i o t e r ap i a

R e s p i r a t ó r i a p u d e s s e p r o p o r c i o n a r . F o r a m r e a l i z a d a s d u a s e n t r e v i s t a s s e m i - d i r i g i d a s c o m c a d a su je i to , u m a ao in íc io do

t r a t a m e n t o , o u t r a d e c o r r e n d o , em m é d i a , 12 s e s s õ e s d e t r a t a m e n t o , s e n d o c o n s i d e r a d o s su je i tos de s t e e s t u d o o s p a c i e n t e s

c o m d i a g n ó s t i c o m é d i c o de D P O C e n c a m i n h a d o s ao se to r de P n e u m o l o g i a d o A m b u l a t ó r i o de F i s i o t e r a p i a da F C T -

U N E S P . no p e r í o d o n o v e m b r o de 1997 à m a r ç o de 1998. C o m base na s t e o r i a s p s i c a n a l í t i c a s , a a n á l i s e e i n t e r p r e t a ç ã o

d o s d a d o s m o s t r o u - n o s . p r i n c i p a l m e n t e : d e s e s t r u t u r a ç ã o e g ó i c a em d e c o r r ê n c i a d o s c o n s t a n t e s i m p a c t o s d a d o e n ç a ; d i fe ­

r e n c i a ç ã o na a c e i t a ç ã o e a d a p t a ç ã o às c a s t r a ç ò e s i m p o s t a s pe la e n f e r m i d a d e n o s s e x o s m a s c u l i n o e f e m i n i n o ; e m a n i f e s ­

t ação de e s t a d o s m e l a n c ó l i c o s p o s s i v e l m e n t e c o m o d e c o r r ê n c i a de e l a b o r a ç ã o de lu to p s í q u i c o c a u s a d o pe l a s s u c e s s i v a s

p e r d a s da D P O C . C o n c l u í m o s p o r u m a a t e n u a ç ã o d o s d e s e q u i l í b r i o s p s i c o l ó g i c o s a p r e s e n t a d o s p o r c a d a su je i to em sua

r e s p e c t i v a e n t r e v i s t a in ic ia l , e a p o n t a m o s a F i s i o t e r a p i a R e s p i r a t ó r i a c o m o c o - r e s p o n s á v e l p o r m e l h o r i a s n o s a s p e c t o s

p s í q u i c o s da c o n s t i t u i ç ã o d o s i n d i v í d u o s e s t u d a d o s .

AIDS PEDIATRIC A ASPECTOS NEURODESENVOL VIMENTAIS

FÓSCOLO, D.R.C.; MOREIRA, T.G.: GONTI.IO. A.P.B.

Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. UFMG

A I D S p e d i á t r i c a é u m a d o e n ç a s i s t ê m i c a q u e v e m d i s s e m i n a n d o - s e de f o r m a a l a r m a n t e d e v i d o ao a u m e n t o da i n c i d ê n c i a

da A I D S no a d u l t o , u m a v e z q u e a p r i n c i p a l f o r m a de c o n t á g i o é v ia m a t e r n o - i n f a n t i l . S e u s a c h a d o s i n c l u e m m a n i f e s t a ç õ e s

s i s t êmicas e n e u r o l ó g i c a s d e s t a c a n d o - s e o a t r a so no d e s e n v o l v i m e n t o n e u r o p s i c o m o t o r ( D N P M ) . Es te a t r a so é iden t i f i cado

c o m o u m a d a s p r i m e i r a s m a n i f e s t a ç õ e s d a i n f e c ç ã o p e d i á t r i c a , f a z e n d o - s e n e c e s s á r i o u m a c o m p a n h a m e n t o d o

d e s e n v o l v i m e n t o d e s t a s c r i a n ç a s , a t r a v é s d e t e s t e s p a d r o n i z a d o s , m e s m o na o c o r r ê n c i a d e t es tes s o r o l ó g i c o s n e g a t i v o s . A

p r o p o s t a d e s t e t r a b a l h o foi ve r i f i ca r a i n f l u ê n c i a da A I D S e m c r i a n ç a s f i lhas d e m ã e s H1V+. a t r a v é s d e d u a s a v a l i a ç õ e s de

d e s e n v o l v i m e n t o n e u r o p s i c o m o t o r . O d e s e n v o l v i m e n t o de 28 c r i anças (14 HIV+/14 HIV-) de m e s m o nível s ó c i o - e c o n ô m i c o

e faixa e tá r ia (0 a 3 a n o s ) , foi a v a l i a d o a t r a v é s d o s t e s t e s : B a y l e y Infant N e u r o d e v e l o p m e n t a l S c r e e n e r ( B I N S ) e o T e s t e

de D e s e n v o l v i m e n t o de D e n v e r ( T D D ) . F o r a m c o l e t a d o s d a d o s s o b r e a h i s tó r i a g e s t a c i o n a l , pa r t o , s i n t o m a t o l o g i a e

t r a t a m e n t o . E m a m b o s os t e s t e s a p l i c a d o s h o u v e u m a d i f e r e n ç a e s t a t i s t i c a m e n t e s i g n i f i c a n t e q u a n t o a p i o r p e r f o r m a n c e

das c r i anças do g r u p o H I V ( T D D : '/2 = ' 3,263/I 5x2 > 5,991 e B I N S P < 0,0038), s e n d o as á reas m a i s a fe tadas as r e l ac ionadas

c o m as funções e x p r e s s i v a s e f u n ç õ e s c o g n i t i v a s no B I N S ( P < 0,036;P < 0,029) e l i n g u a g e m e m o t o r g r o s s o n o T D D

( /2 = 8.079/P-/2 > 5.991: */2 - 12,6/P _/2 > 3.841). H á u m a t e n d ê n c i a ao d e c r é s c i m o d e s t e s e s c o r e s c o m o a u m e n t o da

idade , a p ó s o s 12 m e s e s ( r 2 = 0,()3442/P < 0,05). O s r e s u l t a d o s i n t e r t e s t e s fo ram c o m p a r a d o s a t r a v é s d o S p e a r m a n rank,

co r r e l a t i on coef f i c ien t (0.244).

Page 42: 13,14 e 15 de maio/99

ALTERAÇÕES POSTURAIS DOS MARCHADORES DE ELITE DO BRASIL

MACHADO, T.H.: MAFRA Jr.. H.

CAFiPE

A M a r c h a At lé t ica cons t i tu i - se de u m a m o d a l i d a d e espor t iva que requer um al to grau de c o o r d e n a ç ã o , força, ve loc idade e

resistência, ( M A F R A Jr., 1998) . C o m o a pos tu ra tem caráter e l imina tór io nes ta prova , v iu-se a necess idade de aval iá- la nos

marchadores de eli te do Brasil e verif icar qua i s inf luências a pos tu ra acarre tar ia pa ra a m o d a l i d a d e ou c o m o es ta influenciaria na

postura do ind iv íduo . O s at le tas foram ava l i ados na p r ime i ra e tapa do Troféu Brasil de A t l e t i smo , Cur i t iba , abril , 1998. Ava ­

liou-se os at letas , an tes da c o m p e t i ç ã o ; o m é t o d o foi de obse rvação . O b t i v e r a m - s e es tes d a d o s : 8 8 , 8 % apresen tou incl inação

e sque rda de o m b r o : 7 7 , 7 % p r o t u s ã o de o m b r o s : 3 3 . 3 % t i n h a m pos tu ra cifót ica; 5 5 . 5 % pos tu ra lordót ica , o n d e 4 0 % t inha

h iper lordose lombar . 4 0 % lombar e cervical e 2 0 % cervica l ; 8 8 , 8 % apresen tou pos tu ra escol ió t ica , o n d e 5 0 % escol iose dorsal ,

n u m a po rcen tagem de 7 5 % c o m cu rva tu ra s inis t ro c o n v e x a ( S C ) e 2 5 % des t ro c o n v e x a ( D C ) ; 3 7 , 5 % t inha escol iose lombar

onde 3 3 , 3 % com cu rva S C e 6 6 , 6 % D C e, 1 2 , 5 % apresen tou escol iose dorsal e lombar , s e n d o a c u r v a pr incipal SC. Foram

encon t rados 8 8 , 8 % de re t roversões pé lv icas . 5 5 , 5 % t inha j o e l h o varo ; 6 6 , 6 % j o e l h o r ecu rva tum s o m e n t e na pe rna esquerda e

1 1 , 1 % na direita. 1 1 . 1 % apresen tou pés cha to . O s t rês at letas que apresen ta ram ma io r inc idênc ia de p r o b l e m a s pos tura is foram

e l iminados da p rova por não m a n t e r e m a pos tu ra adequada . N ã o se sabe se a pos tu ra habi tual do at leta a t rapa lhou na execução

da moda l idade , ou se os repe t i t ivos t re inos sem p r e o c u p a ç ã o com pos tu ra acar re ta ram tais a l te rações .

ALTERAÇÕES POSTURAIS E DESORDEM CRANIOMANDIBULAR

RODRIGUES, D.; SEMEGHINI, T. A.; MONTEI RO-PEDRO, V.; BÉRZIN, F.

Pós-Graduaçào em Fisioterapia-UFSCar. Laboratório de Eletromiografia da FOP/UNICAMP

As a l terações pos tura i s da cabeça , pe scoço e o m b r o s p o d e m ser fatores causa is da D e s o r d e m C r a n i o m a n d i b u l a r ( D C M ) . O

obje t ivo des ta pesqu i sa foi aval iar os i nd iv íduos que p rocu ra r am o Serv iço Social da F O P / U N I C A M P re la tando dor na A T M ,

múscu los mas t iga tó r ios e cerv ica is . A ficha de ava l i ação f is ioterápica cons t i tu iu-se de : a n a m n e s e , inspeção visual , e x a m e físico

e ava l iação da dor ( E V A ) , sob au to r i zação p rév ia de cada sujeito. Fo ram ava l i ados 31 ind iv íduos de a m b o s sexos , sendo

9 6 . 7 8 % do sexo femin ino e 3 . 2 2 % do sexo mascu l ino , faixa etár ia ent re 15 e 61 anos ( x = 3 3 , 6 % ) . A t r avés da inspeção visual e

e spond i lomet r i a pôde - se obse rva r q u e 1 0 0 % dos ind iv íduos ap resen ta ram a l g u m a a l te ração pos tura l , p o r é m as es ta t is t icamente

mais s ignif icat ivas foram an te r io r i zação de cabeça e pe scoço ( 1 6 , 3 % ) , an te r io r ização de cabeça (12,9%) e h ipe r lo rdose cervical ,

hipercifose Torác ica , c a b e ç a e o m b r o an te r io r i zados ( 1 2 , 9 % ) . N o e x a m e físico, os m ú s c u l o s mais sens íve is à pa lpação foram o

p te r igo ideo media i ( 3 8 , 7 2 % ) e os subocc ip ta i s ( 5 1 , 6 2 % ) . A A T M foi sensível à pa lpação em 3 2 , 2 7 % dos ind iv íduos . 8 4 % dos

m e s m o s re la taram ter do r diár ia , e em 5 1 . 8 % des tes cons ide ra ram sua do r c o m o a p ior poss íve l , s e n d o q u e para 3 6 % dos

ind iv íduos a dor foi c lass i f icada crônica . Conc lu i - s e que , nas cond ições expe r imen ta i s usadas , a do r p o d e ser cons ide rada a

que ixa pr incipal da D C M , e q u e as a l t e rações pos tu ra i s p o d e m const i tu i r um impor tan te fator causai da m e s m a . Por tan to a m b o s

devem ser cons ide rados fatores dec i s ivos para o e s tudo e t r a t amen to da s índ rome .

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A MARCHA DE PACIENTES HE MI PA RÉ TICOS COM ASSISTÊNCIA

FISIOTERAPÊUTICA VERSUS GRUPO CONTROLE

MARINHO, L.F.: ALENCAR. J.F.; ELIAS. J.G.; LUCENA. A.B.; MEDEIROS. L.M. Laboratório de Patocinesiologia e Análise do Movimento FIumano-UFPB

O presente es tudo, visa a anál ise compara t i va entre a m a r c h a de ind iv íduos hemiparé t icos c o m a c o m p a n h a m e n t o fisioterapêutico,

e um g rupo cont ro le , ou seja, sem t r a t amen to . A t r a v é s do m é t o d o descr i to c o m o "steppage ", q u e pe rmi te a anál i se c inemát ica

da m a r c h a , pa râmet ros c o m o ve loc idade , c o m p r i m e n t o do passo e da passada, ângu lo do pé e base de supor te , foram mensurados .

Ver i f icou-se que o g r u p o con t ro le possui 52,18%> de d i m i n u i ç ã o no c o m p r i m e n t o da passada , b e m c o m o , 5 5 , 7 3 % do compr i ­

men to do passo em re lação ao ou t ro g r u p o . A base de supor te é 2 1 , 4 7 % maio r no g r u p o con t ro le . A ve loc idade é em média

6 3 . 2 9 % mais e l evada do q u e no g r u p o cont ro le , e es te possui 3 , 9 % de a u m e n t o no â n g u l o do pé . Ass im sendo , apesar dos

pac ien tes hemipa ré t i cos p o s s u í r e m u m a m a r c h a t ípica, c o m d i m i n u i ç ã o d o s p a r â m e t r o s an ter iores , e s t a p o d e sofrer a l terações

signif icat ivas d iante da ass i s tênc ia f is ioterapêut ica .

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ANÁLISE DA FLEXIBILIDADE E PERFORMANCE EMA TLETAS DE REMO APÓS ABORDAGEM FISIOTERÁPICA

INDIVIDUALIZADA

GARBELLINI, D, TANAK.A. C ; FONTANA, R.F.

Curso de Fisioterapia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. FMUSP

O p r inc íp io bás i co d a s p r o v a s de r e m o é a p r o p u l s ã o d o ba rco na água , c o n s e g u i d o a t r avés de u m c o n j u n t o de a l avancas que

p r o m o v e in te ração en t re o a t le ta e o ba rco , a l i ado à suas c a p a c i d a d e s f ísicas e h a b i l i d a d e s m o t o r a s . A t u a l m e n t e vár ios

e s tudos t êm r e l a c i o n a d o a flexibilidade c o m a p e r f o r m a n c e do at leta , jus t i f i cando o ob j e t i vo des t e t r a b a l h o em verif icar o

efeito da a b o r d a g e m f i s io te ráp ica i n d i v i d u a l i z a d a na p e r f o r m a n c e de a t le tas de r e m o , a t r avés d a aná l i se de ve loc idade e

flexibilidade. P a r t i c i p a r a m des t e e s t u d o 5 a t l e tas d o s e x o m a s c u l i n o , s e n d o q u e 3 f i ze ram pa r t e d o g r u p o d e a t e n d i m e n t o e

ou t ros 2 do g r u p o con t ro l e . O s a t le tas foram s u b m e t i d o s à u m a ava l i a ção pos tu ra l , a t r avés de fo tograf ias p a d r o n i z a d a s , à

tes tes de flexibilidade e tes tes de v e l o c i d a d e c o m o b a r c o em m o v i m e n t o e no r e m o e r g ô m e t r o , e p o s t e r i o r m e n t e rea l izado

t r a t a m e n t o ind iv idua l d u r a n t e 10 s e s sões . A p ó s es te p e r í o d o , os a t le tas fo ram r e a v a l i a d o s e os r e s u l t a d o s c o m p a r a d o s

i n d i v i d u a l m e n t e e en t re os g r u p o s . O s a t le tas de a m b o s os g r u p o s a p r e s e n t a r a m r e d u ç ã o d o s t e m p o s nos t e s tes de ve loc idade ,

e n q u a n t o s o m e n t e os a t le tas d o g r u p o de t r a t a m e n t o a d q u i r i r a m a u m e n t o n o s va lo re s d o s tes tes de f l ex ib i l idade . A redução

dos t e m p o s a s soc i ada ao a u m e n t o da flexibilidade, confe re m e l h o r e s c o n d i ç õ e s b i o m e c â n i c a s pa ra a r ea l i zação das p rovas ,

ou seja, m e l h o r a d o s ge s to s e s p o r t i v o s e r e d u ç ã o de g a s t o s e n e r g é t i c o s , l e v a n d o a um s ign i f i ca t ivo a u m e n t o da p e r f o r m a n c e

s o m e n t e para os a t le tas do g r u p o de t r a t a m e n t o .

ANÁLISE DA PERIMETRIA DA COXA EDA A TI VIDA DE ELÉTRICA DOS MÚSCULOS VASTO MEDIAL OBLÍQUO

E VASTO LATERAL LONGO ANTES E APÓS TREINAMENTO MUSCULAR COM EXERCÍCIO ISOTÔNICO NO

APARELHO LEG PRESS

A N D R A D E . P . H . 1 ; H A R M I T T . M . 1 ; C A B R A L , C . M . N . 1 ; B É R Z I N . F . 2 ; B E V 1 L A Q U A - G R O S S O , D . 2 ; G i l , I .A . : ;

MONTEIRO-PEDRO. V. 1

'Departamento de Fisioterapia, UFSCar; : Depto . de Morfologia, FOP, UNICAMP

Objetivo: A v a l i a r o efei to d o exe rc í c io de e x t e n s ã o da p e r n a no a p a r e l h o Leg Press Hor i zon ta l ( V I T A L L Y ) por m e i o da

pe r ime t r i a da c o x a e da e l e t r o m i o g r a f i a ( E M G ) dos m ú s c u l o s V M O e V L L . Métodos e Resultados: F o r a m e s t u d a d o s 7

i n d i v í d u o s a d u l t o s c l i n i c a m e n t e a s s i n t o m á t i c o s e c o m s ina i s d e D i s f u n ç ã o F ê m o r o - P a t e l a r , d e a m b o s o s s exos , c o m idade

ent re 23 e 26 a n o s (24 ± 1,87). A a v a l i a ç ã o da pe r ime t r i a foi feita por m e i o de u m a fita mét r i ca , s e n d o q u e p o n t o s de

referência foram a s s i n a l a d o s c o m cane t a d e r m o g r á f i c a a 4 , 10 e 2 5 c m a c i m a d a l inha s u p r a p a t e l a r p a r a o e s t u d o c o m p a r a t i v o

da m u s c u l a t u r a da coxa , an t e s e a p ó s o p r o g r a m a de t r e i n a m e n t o muscu l a r . O reg is t ro e l e t r o m i o g r á f i c o o b t i d o por m e i o de

um C o n v e r s o r A n a l ó g i c o - D i g i t a l ( C A D 12 /36-60k - L Y N I X ) de 16 cana i s e e l e t r o d o s de super f íc ie d o t ipo B e c k m a n do

exerc íc io i somét r i co de e x t e n s ã o d o joe lho a 90° c o m res i s t ênc ia m á x i m a , foi a n a l i s a d o por m e i o da R o o t M e a n Squa re

( R M S - u.V) e n o r m a l i z a d o c o m o p o r c e n t a g e m d a c o n t r a ç ã o i s o m é t r i c a v o l u n t á r i a m á x i m a d e e x t e n s ã o d o j o e l h o a 9 0 g r aus

no e q u i p a m e n t o Leg Press. O t r a t a m e n t o es ta t í s t i co u t i l i zado pa ra aná l i se d a p e r i m e t r i a foi o tes te de Wilcoxon e pa ra a E M G

o tes te / student em nível de 5 % de s ign icânc ia . O s r e s u l t a d o s m o s t r a r a m q u e h o u v e d i f e rença s ign i f i ca t iva (p = 0 ,047) na

pe r ime t r i a a 10 cm a c i m a da l inha suprapa te l a r , p o r é m n ã o h o u v e d i f e rença a 4 ( p = 0 ,173 ) e a 25 cm (p = 0 ,091) . A

c o m p a r a ç ã o da a t i v i d a d e e lé t r i ca d o s m ú s c u l o s V M O e V L L an tes e a p ó s t r e i n a m e n t o t a m b é m n ã o foi s ign i f ica t iva V M O

(p = 0 .76) e V L L (p = 0 ,38) . Conclusão: O s r e s u l t a d o s des t e t r aba lho , nas c o n d i ç õ e s e x p e r i m e n t a i s u t i l i zadas , s u g e r e m q u e

o t r e i n a m e n t o p r o m o v e u a u m e n t o no v o l u m e m u s c u l a r a 10cm e não in f luenc iou n o p a d r ã o de r e c r u t a m e n t o se le t ivo das

u n i d a d e s m o t o r a s d o s m ú s c u l o s V M O e V L L .

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ANÁLISE DAS CONDIÇÕES ERGONÔMICAS DA BIBLIOTECA DA UNIMEP

FORNASARI, C. A.; SILVA. G. A.; N1SHIDE. C ; VIEIRA. E. R.

Faculdade de Ciências da Saúde - Curso de Fisioterapia - UNIMEP / PIBIC-CNPq.

Este es tudo tem por ob je t ivo ana l i sar as c o n d i ç õ e s e r g o n ô m i c a s da Bib l io teca da Un ive r s idade Me tod i s t a de Piracicaba, levan­

tar os fatores de r iscos para os Dis tú rb ios O s t e o m u s c u l a r e s Re l ac ionados ao T r a b a l h o ( D O R T s ) , carac ter izar e descrever os

pos tos de t raba lho , de forma a qual i f icar as d ive rsas s i tuações nes ta a t iv idade prof iss ional . A part i r da ap l icação de d iversos

pro tocolos , cons ta ta - se q u e os func ionár ios ap re sen t am que ixas suges t ivas de D O R T , p r e d o m i n a n d o dor c o m re lação ao t ronco

(84 .64%) . sendo que ce rv icobraqu ia lg ia isolada ou assoc iada foi de maior incidência (53 ,86 % ) , lombalg ia assoc iada a cervicalgia

(15 ,38%) , l omba lg i a a s soc i ada a s e g m e n t o s ( 7 , 7 % ) e to rac ica lg ia ( 7 , 7 % ) . O s d e m a i s d a d o s referentes a s in tomato log ia sugerem

que o D O R T está em fase inicial , s e n d o esta u m a a t iv idade ocupac iona l de r isco. C o m re lação a carac te r ização e descr ição dos

pos tos de t raba lho es tes não ap re sen t am u m a a d e q u a ç ã o e r g o n ô m i c a , os func ionár ios não p o s s u e m u m a consc ien t i zação para

seu uso. a s s u m i n d o pos tu ra s i n a d e q u a d a s e e x e c u t a n d o m o v i m e n t o s desnecessá r ios du ran te a j o r n a d a de t raba lho . Des ta forma

p o d e m o s conclu i r q u e esta é u m a a t iv idade ocupac iona l q u e necess i ta de um p rocesso de inves t igação con t inuada , bem c o m o

u m a adequação e r g o n ô m i c a de t o d o s os pos tos de t raba lho , assoc iada a um t r e inamen to efet ivo d o s funcionár ios , a partir da

a t iv idade c ines io te ráp ica laborai , de tal fo rma q u e p o s s a m o s min imiza r os p r o b l e m a s de tec tados e p r o p o r u m a in tervenção neste

setor frente as d e m a n d a s .

ANÁLISE DOS HÁBITOS POSTURAIS DO RESPIRADOR ORAL

RIBEIRO, E.C.; SOARES. L.M.; SUDATI. A.

Universidade Federal de Santa Maria, Curso de Fisioterapia

As a l terações a n a t ô m i c a s d e t e r m i n a d a s pela resp i ração oral a c o m e t e m não só a es t ru tura facial, m a s t oda a es t ru tura corporal e,

dev ido ao caráter s i n d r ô m i c o e evo lu t ivo da resp i ração bucal . é necessár ia u m a a b o r d a g e m mul t id i sc ip l inar c o m u m a aval iação

global des tes pac ien tes . Este e s tudo rea l izou-se com 15 cr ianças resp i radoras orais de 0 8 a 12 anos , de a m b o s os sexos em

t ra tamento no Serv iço de A t e n d i m e n t o F o n o a u d i o l o g i a ) da Un ive r s idade Federal de San ta Mar ia . O m e s m o const i tu iu-se de

u m a aval iação pos tura l corpora l da s c r ianças , s e g u i n d o p ro toco lo da R e e d u c a ç ã o Postura l G loba l , ou seja, das cadeias muscu­

lares. A cr iança era o b s e r v a d a nas pos i ções an te ro-pos te r ior , perfil e pos te ro-an te r io r e as obse rvações e ram regis t radas na ficha

de aval iação; e. para pos te r io r a c o m p a n h a m e n t o da evo lução e dos resu l tados te rapêu t icos , t a m b é m era feito um registro foto­

gráfico. Das 15 c r i anças ava l iadas , não h o u v e um p r e d o m í n i o de c o m p r o m e t i m e n t o de u m a das cade ias muscu la res , e m b o r a

obse rvou-se p reva lênc ia das a l t e rações re lac ionadas à cade ia inspiratór ia . Dent re as a l te rações ma i s f reqüentes cons ta ram:

anter ior ização da c a b e ç a e p ro t rusão de o m b r o s em 9 3 , 3 % , a u m e n t o da lordose lombar em 8 0 % , va lgo de j o e l h o em 6 6 , 7 % ,

tórax inspiratór io em 4 6 , 7 % e a u m e n t o da cifose dorsa l em 4 0 % das c r ianças ava l iadas . Conc lu iu - se , a t ravés dos resul tados

obt idos , que a ava l i ação pos tura l é um impor tan te en foque na ava l iação e t r a t amen to de resp i radores ora is , que pode rá favorecer

as in te rvenções dos d e m a i s prof iss ionais , p r o m o v e n d o u m a cor reção mais g lobal e efetiva.

ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA DOS MÚSCULOS ROMBÓIDE MAIOR E MENOR EM MO VIMENTOS DO OMBRO

FORNASARI,CA.', BÉRZIN. F . :

1 Universidade Metodista de Piracicaba, : Universidade Estadual de Campinas - FOP

A propos ta desse e s tudo foi ana l i sar e l e t romiogra f i camen te os m ú s c u l o s r o m b ó i d e ma io r e m e n o r nos m o v i m e n t o s de adução

de 150° a 0 o ( A D 150-0) , a b d u ç ã o hor izonta l de 90° a 0 o ( A B D H 9 0 - 0 ) e de 0 o a 50° ( A B D H 0-50) c o m b i n a n d o - o s c o m as va­

riações de posições do úmero : neutra, rotação medial e lateral. Foram es tudados oi to homens , 22 e 25 anos , saudáveis , destros, em

um eletromiógrafo Nicole t V ik ing II, por meio de ut i l ização de e le t rodos de fio. A análise estatística da R M S . foi realizada por

meio dos teste de Fr iedman e Wi lcoxon , com nível de 5 % de significância. Os múscu los apresentaram sinal E M G em todos os

mov imen tos es tudados , em todas as var iações de pos ição do úmero . Em todos os m o v i m e n t o s foi obse rvado maior sinal E M G para

o músculo rombó ide ma io r do q u e para o múscu lo rombó ide menor . O múscu lo rombó ide maior apresentou maior sinal E M G no

mov imen to de A B D H 0-50 e m e n o r sinal no m o v i m e n t o de A D 150-0, com relação a var iação de pos ição do úmero maior sinal

EMG foi verificado na ro tação lateral no m o v i m e n t o A D 150-0. Para o M. rombóide menor , este apresentou maior sinal E M G no

mov imen to A B D H 0-50, q u e foi ma io r que o sinal E M G para os m o v i m e n t o s de A B D H 90-0 e A D 150-0. O s resul tados indicam

que há um recrutamento d i ferenciado das un idades motoras entre os múscu los q u a n d o se var iam os m o v i m e n t o s e as posições.

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APERFEIÇOAMENTO DA PERFORMANCE DO BAILARINO MODERNO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA FÍSICA

ATRA VÊS DA FACILIT AÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA-FNP

MELLO, J.I.S.C. de, BERTOLDI. A S .

Pontifícia Universidade Católica do Paraná

A dança c o m o a t iv idade c o m p l e m e n t a r no p rocesso de Reabi l i tação d o por t ador de def ic iência física é u m a rea l idade. C o m a

f inal idade profiss ional d e m o n s t r a u m a necess idade de a t e n d i m e n t o C ines io te ráp ico d i r ec ionado a es tes pra t icantes de Dança

v i sando seu a p r i m o r a m e n t o . Por tan to p ropôs - se a u t i l ização de um p r o c e d i m e n t o baseado na F N P para o aper fe içoamento desta

per formance . O t raba lho foi d e s e n v o l v i d o c o m o apo io da "L imi t e s C ia de Dança" , g r u p o de D a n ç a pré-prof iss ional no per íodo

de março à o u t u b r o de 1998, em Cur i t iba-Pr . A amos t r a cons t i tu ía -se de 4 par t ic ipantes , 3 c o m lesão m e d u l a r e 1 com seqüela

de pol iomie l i te , 2 do sexo femin ino e 2 do sexo mascu l ino , com idade ent re 2 6 a 4 2 anos . O p r o c e d i m e n t o const i tu í -se da

obse rvação dos p r inc ipa i s p a d r õ e s de m o v i m e n t o u t i l izados duran te a prá t ica da D a n ç a o n d e ident i f icaram-se os m o v i m e n t o s ou

m u d a n ç a s de pos ição que necess i t avam de ma io r ef ic iência os qua i s foram f i lmados para cole ta de dados . S o m a d o aos dados de

v ídeo foi ap l i cado um F o r m u l á r i o de A v a l i a ç ã o o n d e cada par t i c ipan te re la tou qua i s os m o v i m e n t o s que em sua anál ise

necess i tar iam de a p r i m o r a m e n t o . C o m base nes tes d a d o s foi ap l icado um p r o c e d i m e n t o baseado na F N P . A s qua l idades da

d inâmica do m o v i m e n t o e da noção propr iocept iva oferecidas pela F N P demos t ra ram desenvo lve r aspectos de percepção corporal

e coordenação dos m o v i m e n t o s duran te a t iv idades de Dança e a lém disso aumen ta r a ampl i tude de M M S S duran te os mov imen tos

de d i ssoc iação de t ronco . O s par t ic ipan tes re la taram u m a maio r es tab i l idade d o t ronco poss ib i l i t ando que a m o v i m e n t a ç ã o de

M M S S pudesse to rnar -se ma i s l ivre. Ta i s resu l tados d e m o n s t r a r a m a necess idade do t raba lho Cines io te ráp ico d i rec ionado

supr indo necess idades e aux i l i ando os resu l tados ar t ís t icos de cada par t ic ipante .

Referências: VOSS. D. F. Facilitação neuromuscular proprioceptiva. São Paulo. Panamericana, 1987.

SERIO. A. L. Procedimento de dança moderna com portadores de deficiência física predominantemente não-sensorial. Curitiba. 1994 - Relatório de Pesquisa do CNPq.

AS MÃOS COMO PRINCIPAL RECURSO FISIOTERAPÊUTICO

SANTOS, R.G.1, CASTILHO, A.G. 1; ALMEIDA. R.M. :

1 - Acadêmicas do 7 o período do curso de Fisioterapia da U F P B . : - Mestre em fisioterapia pela New York University. Prof, das diciplinas

Cinesiologia e Mecano e Hidroterapia da Universidade Federal da Paraíba, UFPB / CCS / Departamento de Fisioterapia

D e s d e o in íc io d a F i s io te rap ia , a s m ã o s fo ram u t i l i zadas c o m o p r inc ipa l r e c u r s o t e r a p ê u t i c o . C o m o d e s e n v o l v i m e n t o , ou t ros

r ecur sos foram s e n d o m a i s u t i l i zados e c a d a vez m a i s a p r i m o r a d o s c o m o in tu i to de to rna r o t r a t a m e n t o m a i s ef icaz. O s

r ecur sos f ís icos p a s s a r a m a ser u t i l i zados pe la f i s io terapia e fo ram d e s e n v o l v i d o s a fim de s e rv i r em c o m o r ecu r so t e rapêu t i co

a t ravés de a p a r e l h o s e l e t ro t e r áp i cos , t e r m o t e r á p i c o s . fo to te ráp icos , h i d r o t e r á p i c o s e m e c a n o t e r á p i c o s . C o m o ob je t ivo de

enfat izar a i m p o r t â n c i a da s m ã o s d o f i s io te rapeu ta em um t r a t a m e n t o de 20 pac i en t e s c o m s e q ü e l a s de f ra turas , é q u e desen­

v o l v e m o s esta pe squ i sa . A a m o s t r a foi d i v i d i d a i g u a l m e n t e , de m o d o q u e 10 des t e s r e c e b e r a m t r a t a m e n t o espec í f ico com

m a n o b r a s c i n e s i o t e r áp i ca s , a c o m p a n h a d a s de e le t ro te rap ia , t e r m o t e r a p i a e/ou fo to terapia . E os d e m a i s r e c e b e r a m ass i s tênc ia

t e rapêu t ica a p e n a s c o m as v a r i a d a s f o r m a s d e c ine s io t e r ap i a e mas so t e r ap i a , t e n d o c o m o p r inc ipa l r ecu r so f i s io te rapêut ico

"a s m ã o s do f i s io te rapeuta . O t r a t a m e n t o era r ea l i zado 3 vezes p o r s e m a n a , d u r a n t e 6 m e s e s , em a m b o s os g r u p o s . Pac ien tes

q u e a p r e s e n t a v a m défici t de a m p l i t u d e de m o v i m e n t o e força muscu l a r , d o r e e d e m a m o s t r a r a m u m a p r o g r e s s ã o g r a d u a d a

d u r a n t e o t e m p o d a pesqu i sa , r e l a t a n d o m e l h o r a no seu e s t ado físico. Es ta m e l h o r a foi c o m p r o v a d a a t r avés d e u m a reava l i ação

f i s io terapêut ica , r ea l i zada a c a d a 3 m e s e s em a m b o s os g r u p o s . V e r i f i c a m o s a v a l i d a d e de s t a p e s q u i s a q u a n d o c o m p a r a m o s

os g r u p o s e c o n c l u í m o s q u e h a v i a r e c u p e r a ç ã o em a m b o s , p r a t i c a m e n t e no m e s m o e s p a ç o de t e m p o . Foi c o m es ta expe r i ên ­

cia q u e p o d e m o s o b s e r v a r o va lo r de n o s s a s m ã o s c o m o m e i o de t r a t a m e n t o . M ã o s q u e , e m b o r a c h e g u e m a ser subs t i tu ídas

por apa re lhos , p o d e m ga ran t i r o b e m es ta r do pac i en te , a p e n a s c o m um p o u c o m a i s d e es fo rço físico e c r i a t iv idade do

f i s io terapeuta .

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ATIVIDADE ELETROMIOGRÁFICA PADRONIZADA NO MOVIMENTO DE SENTADO PARA DE PÉ

GOULART F:, VALLS-SOLÉ. J.

Departamento de Fisioterapia, UFMG - Belo Horizonte. MG. Brasil

Unidad de FMG - Hospital Clínico - Barcelona - Espafía

Este es tudo analisou a a t iv idade e le t romiográ l lca ( E M G ) de múscu los dos m e m b r o s inferiores, t ronco e pescoço em 20 sujeitos

saudáveis ao realizarem o m o v i m e n t o de sentado para de pé ( m S T - D P ) , a fim de identificar a a t iv idade E M G postural e aquela

responsável pela execução d o m o v i m e n t o . Para tal, os sujeitos real izaram o m o v i m e n t o a part ir de 6 cond ições exper imenta is pré

definidas. Tibial anter ior (TA) , abdomina l ( A B D ) e es te rnocle idomasto ide ( E C M ) foram os pr imeiros múscu los a serem at ivados

na condição cons iderada mais natural para a real ização do m o v i m e n t o (referencia). Entretanto, a a t iv idade destes músculos , assim

como a do trapézio ( T R A ) , foi supr imida ou mui to d iminu ída em outras condições . Por out ro lado, paravertebral lombar (PRV) .

quadr iceps ( Q U A ) e isquiot ibiais ( ISQ) foram a t ivados em u m a seqüência padronizada e invariável coincidente com o momento da

perda do conta to do sujeito com o assento. O soleo ( S O L ) foi o úl t imo a ser a t ivado e pe rmaneceu ass im durante a bipedestaçào.

TA, SOL, A B D , E C M e T R A são envo lv idos com ajustes posturais preparatór ios e de a c o m p a n h a m e n t o enquan to que PRV, Q U A

e ISQ foram cons iderados os m ú s c u l o s execu tores do m S T - D P . Tal identificação facilita a compreensão d o déficit moto r de certos

pacientes e permite desenvo lve r estratégias motoras adapta t ivas em neuroreabi l i tação.

ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA CORREÇÃO DA RESPIRAÇÃO BUCAL

SANTOS, R.G:. CASTILHO, A.G. 1; BARROS. S.E.B. 2

: - Acadêmicas do 7 o período do curso de Fisioterapia da U F P B ; ; - Professora orientadora, ministrante da Disciplina Fisioterapia Aplicada á

Cardiologia. Pneumologia c Sistema Vascular do Curso de Fisioterapia da UFPB

UFPB / Centro de Ciências da Saúde / Departamento de Fisioterapia

A respiração bucal é real izada por a lguns indivíduos , p r inc ipa lmente por cr ianças, que não conseguem respirar a t ravés da cavidade

nasal. Esse t ipo de respiração p r o m o v e diversas seqüelas entre as qua is o fisioterapeuta p o d e atuar, reabi l i tando as disfunções,

reeducando a respiração nasal e m in imizando os p rob lemas resultantes desse hábito. Foi anal i sado o caso de um paciente portador

de respiração bucal . 6 anos de idade, sexo mascu l ino que se dirigiu ao Ambula tó r io de Fis ioterapia do H U L W em busca de

tratamento. Real izou-se u m a aval iação e t ra tamento durante 3 meses com orientação profissional, obje t ivando redução dos s intomas

provocados pelo distúrbio respiratório. Detectou-se no paciente, deformidades abdominal , muscula tura abdomina l flácida, hipotrofia

e b ipo tomà d o s ' m ú s c u l o s e levadores da mand íbu la entre outras al terações que p o d e m se es tender aos ó rgãos fonoarticulares, a

arcadadentária . ao crânio e face, intest ino, olfato. paladar é ouv ido . E m b o r a o objet ivo da pesquisa não tenha sido levantar dados

estatísticos, o t ra tamento ado tado p r o m o v e u u m a melhora do padrão respiratório, d iminu ição da freqüência das crises dispinéicas,

melhora nas al terações pos tura is e nas diversas outras que ixas trazidas pelo paciente. É valido apresentar t emas não mui to discutido,

pois temos a opor tun idade de demons t ra r mais u m a área que a fisioterapia pode atuar ef icazmente .

ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA PREVENÇÃO DE LESÕES EM JOGADORAS DE HANDEBOL DO GRÊMIO-LONDRINA

ARAÚJO. G.L.: CARVALHO, Y.B.R.: GOLIAS. A R C ; GOUVÊA. C.F.; SHEEN. A.E.; STADNIKY. S.P.; TRELHA, C S . Universidade Estadual de Londrina

liste t raba lho foi rea l izado c o m 12 at le tas prof i ss ionais de handebo l d o G r ê m i o - L o n d r i n a , no pe r íodo de agos to a n o v e m b r o de

1997. u m a vez q u e vem se c o n s t a t a n d o lesões na prá t ica do espor te prof iss ional . Objetivos: t raçar o perfil da popu lação , avaliar

cond ições o s t eomuscu l a r e s . quant i f icar m o v i m e n t o s rea l izados du ran te o t r e inamen to e informar as a t le tas sobre fisioterapia

prevent iva. Metodologia: ques t ionár io , e n g l o b a n d o ques tões sobre hábi tos de vida, lesões e cond ições de t r e inamento ; aval iações

pos tura is . p rovas de função m u s c u l a r e a m p l i t u d e de m o v i m e n t o s ; scaut , a fim de quant i f icar os m o v i m e n t o s rea l izados em um

t re inamento ; f i lmagens e fotos d o s p r inc ipa i s m o v i m e n t o s e e q u i p a m e n t o s de p ro teção e sessões de h idro terapia . Resultados:

t e m p o méd io de t r e inamen to é de 5 anos , 1 0 0 % sofreram lesões, os locais de ma io r p r e d o m i n â n c i a de do r fo ram: o m b r o s ( 5 0 % ) ,

to rnoze los ( 3 7 . 5 % ) . joe lhos ( 2 5 % ) e co tove lo s ( 1 2 , 5 % ) , s e n d o p r inc ipa lmen te ao finalizar os m o v i m e n t o s de f lexão e abdução

de m e m b r o s super iores . O s m o v i m e n t o s ma i s rea l izados , em média , por j o g a d o r foram: 560 passes , 3 1 7 8 a r remessos e 1833

saltos com o m e m b r o inferior e s q u e r d o . S o m e n t e 2 5 % das at le tas rea l izavam a l o n g a m e n t o s an tes e após o t re ino. Conclusão: as

dores e lesões e n c o n t r a d a s es tão r e l ac ionadas ao uso excess ivo ar t icular e muscula r , s e n d o en tão o a l o n g a m e n t o antes e pós

t reino fundamental na p r e v e n ç ã o , a lém de um a c o m p a n h a m e n t o f is ioterapêut ico.

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ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO BASQUETE

BURIGO, J.; KUSHI. S.L.; SIMÕES, E. da S.; STADNIKY. S.P.; VIEIRA, F.R.

Universidade Estadual de Londrina

O basquete , espor te de al to impac to , q u a n d o compe t i t i vo ob r iga a t r e inamen tos in tensos e p r o l o n g a d o s , g e r a n d o g rande n ú m e r o

de lesões mioar t i cu la res e t end inosas . N e s t e con tex to , os ob je t ivos da presen te pesqu i sa foram, obter d a d o s sobre hábi tos de

vida, condições de t r e inamento , b iomecân ica , pr incipais lesões no espor te e re lac ioná- los à f is ioterapia p reven t iva e reabil i tadora.

Foram ana l i sados 10 j o g a d o r e s , ent re 16 e 30 anos , da ca tegor ia prof iss ional de basque te m a s c u l i n o ( G r a n d e Londr ina ) , no

pe r íodo de se t embro à n o v e m b r o de 1998. S e n d o ava l i ados háb i tos de v ida , c o n d i ç õ e s de t r e inamen to , n ú m e r o e t ipos de lesões

a t ravés de ques t ionár io . Pos tu ra corpora l e e n c u r t a m e n t o s muscu la re s a t ravés de ava l iação f is ioterapêut ica . A l é m da ut i l ização

de scault, f i lmagem e fotos de t r e i n a m e n t o s e c o n d i c i o n a m e n t o físico. C o m o resu l tados , 7 0 % dos at le tas j o g a m há mais de 5

anos . 8 0 % real izam a l g u m t ipo de a q u e c i m e n t o an tes dos t re inos , 9 0 % referem sentir do r em a lgum m o m e n t o da a t iv idade , 9 0 %

re lac ionam suas lesões à prá t ica espor t iva . Ent re as lesões mais c i tadas es tão en to rces de to rnoze lo , luxações em m e m b r o s

super iores , d i s tensões em coxa . T o d o s os j o g a d o r e s referem T e r r eceb ido a t e n d i m e n t o após lesão. C o m o a l te rações pos tura is

todos apresen ta ram e n c u r t a m e n t o s em f lexores de quadr i l , 9 0 % em IT, 6 0 % c o m a l te rações v is íve is d a pos tura . C o m esta

pesquisa pode- se obse rva r g r a n d e n ú m e r o de a l te rações pos tura i s ent re os at letas , e v i d e n c i a n d o a necess idade de t rabalho

f is ioterapêut ico g loba l : p r even t ivo e reabi l i tador .

ATUAÇÃO FISIOTERÁPICA NO LINFEDEMA PÓS-CIRURGIA POR CÂNCER DE MAMA

ALEM, M.E.R.\ MORAES. M.C.A.L .(O).; CASTRO, C.E.S.

Universidade Federal de São Carlos / UNICAMP - CAISM (Centro de atendimento Integral à Saúde da Mulher)

Este es tudo p ropõe um p r o g r a m a de a c o m p a n h a m e n t o f is ioterápico para ind iv íduos duran te o pós -ope ra tó r io de c i rurgia por

neoplas ia ma l igna de m a m a j u n t o a u m a de suas pr inc ipa is c o m p l i c a ç õ e s ( l in fedema) e suas c o n s e q ü ê n c i a s (dor , l imitação de

m o v i m e n t o , re t rações c icatr ic ia ls , i ncapac idade funcional , infecções recorrentes , ent re ou t ras ) . P r o g r a m a cons tou de medidas

higiênicas, Drenagem Linfática Manua l ( D L M ) , cinesioterapia, enfa ixamento e pos te r io rmente a ut i l ização de luvas compress ivas ,

or ien tação sobre os c u i d a d o s c o m o m e m b r o homola te ra l à c i rurgia . F o r a m s u b m e t i d o s ao t r a t amen to 10 indiv íduos , com

critério de admissão a m p l o ; o t e m p o de t ra tamento variou de 1 a 4 meses . Para todos os sujeitos foram cons ideradas as cir tometrias

de oito pontos no m e m b r o afetado, ( comparados ao m e m b r o contralateral) representados sob a forma de gráficos. O s resultados

referentes a Ampl i tude de M o v i m e n t o ( A D M ) e Força Muscu la r (FM) , foram representados em tabelas. A d iminu ição do l infedema

foi notada em todos os sujeitos, t endo um grau de significância maior ou menor , de acordo c o m as característ icas de cada caso,

sendo a c o m p a n h a d a de g rande melhora na consis tência do m e m b r o , h idra tação da pele e l iberação da cicatriz, ampl i tude de

mov imen to e força muscular . N ã o p o d e m o s conclu i r a total eficácia do t ra tamento dev ido ao não a c o m p a n h a m e n t o destes indiví­

duos ; porém o sucesso depende rá da correta real ização dos p roced imentos e or ientações seguidas durante a após o t ra tamento.

A TUALIZAÇÃO SOBRE A INFLUÊNCIA DO A VANÇO FISIOTERAPÊUTICO NO A UMENTO DE SOBREVIDA EM

PACIENTES COM FIBROSE CÍSTICA

VIDOTTO C. M.\ SAITA M E .

Universidade Estadual de Londrina (UEL)-PR

O prognóst ico de sobrev ida dos doentes com fibrose cística (ou mucovisc idose) tem aumen tado s ignif icat ivamente nos úl t imos

anos. A fibrose cística é um dis túrbio heredi tár io au tossômico caracter izado pelo c o m p r o m e t i m e n t o genera l izado das glândulas

exócrinas. A sintomatologia é bem variada, sendo, entretanto, o compromet imento pu lmonar (principalmente hipersecreção, infecções

recorrentes e atelectasias) o que nos interessa investigar no presente es tudo, pois esse c o m p r o m e t i m e n t o influi d i re tamente na

sobrevida dos pacientes acomet idos por essa doença . O objet ivo principal deste t rabalho é fazer u m a revisão e atual ização sobre a

fibrose cística, enfat izando o t ra tamento f isioterapêutico e re lac ionando sua influência no aumen to da sobrevida . A metodologia

uti l izada foi a revisão bibl iográfica atual izada, e s egundo esta, u m a das pr incipais causas do notável a u m e n t o na sobrevida dos

pacientes com mucovisc idose é o avanço do t ra tamento fisioterapêutico, que é baseado na prevenção e, pr incipalmente, no tratamento

das compl icações pu lmona re s caracterís t icas da doença . A in t rodução de novas técnica ao t ra tamento f isioterapêutico pu lmonar

convencional tem se mos t rado mais efetiva no que diz respeito ao clearance pu lmonar e capacidade de exercício influindo diretamente

na melhora da expecta t iva e qua l idade de v ida do paciente por tador de fibrose cística.

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AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES POSTURAIS EDA FLEXIBILIDADE DA COLUNA VERTEBRAL EM PACIENTES

FIBROMIÁLGICAS

FERREIRA, E.A.G.. MARQUES, A.P.; VASCONCELLOS, E.G.

Universidade de São Paulo

Objetivo: Ava l i a r a inc idênc ia de a l t e rações pos tu ra i s e a flexibilidade em pac ien tes c o m f ibromialg ia . Método: O t rabalho foi

real izado no A m b u l a t ó r i o de R e u m a t o l o g i a do Hospi ta l das Cl ín icas da Facu ldade de M e d i c i n a da Un ive r s idade de São Paulo .

Foram ava l iadas 63 mu lhe re s , 3 2 d o g r u p o teste ( G T ) ; pac ien tes c o m f ibromia lg ia s e g u n d o cr i tér ios d o C o l é g i o A m e r i c a n o de

R e u m a t o l o g i a ( 1 9 9 0 ) e m é d i a d e idade de 5 4 , 6 a n o s e 31 d o g r u p o con t ro le ( G C ) ; i nd iv íduos s em f ib romia lg ia e m é d i a de idade

47 .7 anos . Foi rea l izada a ava l i ação postura l u t i l i zando as cade ias muscu la re s e ident i f icadas as a l te rações postura is , e para

avaliar a flexibilidade da c o l u n a ver tebral foram m e d i d o s os índices de S t i b o r e Schober . A anál i se estat ís t ica ut i l izada foi o teste

de qu i -quad rado . Resultados: A s a l t e rações pos tu ra i s c o m di ferença es ta t i s t icamente s ignif icante fo ram: e scapu las em abdução

(p = 0 ,054) , p r o n a ç à o d o an t eb raço (p = 0 ,000) , lo rdose lombar a u m e n t a d a (0 ,033) , re t roversão pé lv ica (0 ,028) , nuca curta e

cifose dorsa l a u m e n t a d a ( 0 , 0 1 7 ) e s t a n d o s e m p r e n o G T a m a i o r f reqüência . N o í nd i ce d e S t ibor (p = 0 ,005) o G T exibiu

d iminu ição da flexibilidade da c o l u n a ver tebra l . O índ ice de S c h o b e r não apresen tou d i fe rença s ignif icat iva (p = 0 ,061) . Con­

clusão: A flexibilidade da c o l u n a ver tebral es tá d i m i n u í d a no G T . A p e s a r da d i f icu ldade em at r ibuir u m a a l teração postural a

u m a única cade ia muscu la r , sabe-se q u e es tas a l te rações referem-se às cade ias ân te ro- in te rna d o o m b r o , anter ior do braço,

cadeia ân te ro- in te rna da bacia , pos te r io r e inspiratór ia .

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO PULMONAR APÓS A APLICAÇÃO DE TÉCNICAS FISIOTERÁPICAS NO PÓS-OPERA TÓRIO IMEDIA TO DE CIRURGIAS DE AORTA

DURANTE. K.V.Z.; SALA. A.D.; FU. C.

Curso de Fisioterapia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. HC/FMUSP

Objetivo: A s c i rurg ias a b d o m i n a i s al tas c o m p r o v a d a m e n t e a l teram a mecân ica respiratór ia . O obje t ivo des te es tudo foi avaliar

a função respi ra tór ia de pac ien te s em pós -ope ra tó r io imedia to de c i rurg ias de aor ta após o t r a t amen to flsioterápico. Material e

métodos: A v a l i a m o s a função p u l m o n a r após o t r a t amen to flsioterápico em c ines io te rap ia respi ra tór ia ou exerc íc io com pressão

posi t iva (RPPI ) , a t ravés das m e d i d a s de função respi ra tór ia c o m a ven t i lomet r ia - v o l u m e cor ren te ( V C ) e capac idade vital

forçada ( C V F ) , m a n u v a c u o m e t r i a - p ressão inspi ra tór ia m á x i m a ( P I m a x ) e p ressão exp i ra tó r ia m á x i m a ( P E m a x ) e radiografia

torácica. As med idas da sua função p u l m o n a r c o m p a r a d a s pré e pós terapia, e os dois m é t o d o s flsioterápicos ent re si. Resultados:

H o u v e t endênc ia a um a u m e n t o da C V F , c o m e x c e ç ã o de do is pac ien tes (um sem ana lges ia s u p l e m e n t a r e ou t ro com elevação

da h e m i c ú p u l a d i a f r agmá t i ca ) . O m e s m o o c o r r e u c o m o V C o qua l dec re sceu no p a c i e n t e c o m e l e v a ç ã o d a h e m i c ú p u l a

d iaf ragmát ica e no pac ien te c o m seqüe l a de tube rcu lose pu lmona r . E m re lação à mecân ica p u l m o n a r ( P I m a x e P E m a x ) , não se

observou a l teração s ignif icante , já q u e os pac ien tes foram subme t idos a u m a única terapia. Conclusão: A f is ioterapia respiratória

deve ser in ic iada n o p ó s - o p e r a t ó r i o imed ia to de c i rurg ia de aorta, v i s to q u e na ma io r i a d o s pac ien tes e s t u d a d o s h o u v e melhora

da função pu lmonar . A s d u a s t écn icas e m p r e g a d a s m o s t r a r a m - s e igua lmen te eficazes.

A VALI AÇÃO DO PERFIL DOS PACIENTES PARTICIPANTES DO PROJETO DE EXTENSÃO SMSMA/UFSM

MACHADO, A.C.; BECKER. M.H.; MONTEMEZZO.D.; SILVA, M.; UGGERfC. Universidade Federal de Santa Maria

Neste es tudo, foi real izado u m a aval iação do peril 1 dos pacientes que recebem a tend imento de fisioterapia respiratória ambulatorial

gratuita, através de um projeto de ex tensão des ta univers idade . O objet ivo principal deste es tudo foi caracterizar o t ipo de paciente

que necessita deste t ipo de a tend imento ambula tor ia l , e assim divulgar os resul tados obt idos , afim de lutar para que mais serviços

nesta área possam ser oferecidos à popu lação , u m a vez que em nossa c idade este t ipo de serviço (Fis ioterapia Respiratória

Ambulator ia l ) é inexistente dent ro do s i s tema de saúde pública. Para a real ização desta pesquisa foi ap l icado um quest ionár io com

questões semi-abertas , à 14 pacientes integrantes do projeto. A p ó s a análise dos resul tados, conclu iu-se que a faixa etária mais

acomet ida por p rob lemas respiratór ios e que necessi tam deste t ipo de a tend imento é ac ima de 60 anos ; sendo as patologias mais

freqüentes a Bronquiec tas ia e a D P O C ; c o m s in tomato log ia d e dispnéia , cansaço e tosse produt iva . E m relação ao perfil social

destes pacientes encon t rou-se a maior ia com I o grau incomple to , renda salarial de até 5 salários m í n i m o s e sem convênio de saúde.

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AVALIAÇÃO DO PICO TORQUE ISOMÉTRICO MÉDIO DO MÚSCULO QUADRICEPS FEMORAL EM

INDIVÍDUOS COM DISFUNÇÃO FÊMORO-PA TELAR

ANDRADE. P. II. 1: HARMITT. M. 1; CABRAL. C.M.N. 1; BÉRZIN. BEVILAQUA-GROSSO. D. :; GIL. I.A. :; MONTEIRO-PEDRO. V 1

'Dcpto de Fisioterapia. UFSCar; : Depto de Morlblogia. FOP - UN1CAMP

Objetivo: Aval iar o pico de torque médio do múscu lo quadr iceps por meio do d inamômet ro isocinético Biodex antes e após um

programa de t re inamento muscu la r com exercíc ios isotônicos em cadeia cinét ica fechada e investigar o compor t amen to da dor e da

fadiga antes e após o teste no Biodex em indiv íduos com Disfunção Fêmoro-Pate lar . Métodos e Resultados: Foram aval iados 7

indivíduos adul tos com Disfunção Fêmoro-Pate lar , de a m b o s os sexos, com idade entre 23 e 26 anos (24 ± 1,87), que realizaram

um programa de t re inamento muscu la r com 9 séries de 10 contrações isotônicas de 120 a 0 grau de extensão do joelho com

freqüência de 2 vezes por semana e durante 4 semanas no apare lho Leg Press Horizontal ( V I T A L L Y ) . Antes e após o t re inamento

muscular , os indivíduos foram submet idos a um teste no Biodex, que const i tuiu-se de 3 séries de 3 contrações isométricas máximas ,

com duração de 4 segundos interpostas por 10 segundos de repouso . Foi apl icada u m a ficha de aval iação subjetiva das d imensões

de intensidade e desagradab i l idade da do r e da fadiga baseada na Lscala Visual Ana lóg ica ( V A S ) antes e imedia tamente após o

teste no Biodex. O t ra tamento estatíst ico ut i l izado para o es tudo do pico de torque méd io do quadr iceps foi o teste / student em nível

de 5 % de significância. e o teste não paramétr ico de Wilcoxon para anál ise da dor e da fadiga. O s resul tados mos t ra ram que houve

diferença estat is t icamente significativa (p = 0 ,044) no pico de torque méd io do múscu lo Quadr iceps Femural , po rém não houve

diferença significativa nas d imensões da dor e da fadiga antes e após o treinamento. Conclusão: Os resultados desta pesquisa, dentro

das condições experimentais utilizadas, sugerem que há um aumento da força muscular sem alterar as d imensões de intensidade e

desagradabil idade da dor e da fadiga após um programa de t reinamento muscular em indivíduos com Disfunção Fêmoro-Patelar.

A VALIAÇÃO DO TORQUE NA FLEXÃO DE OMBRO PELO DINAMÔMETRO ISOCINÉTICO EM PACIENTES POR­

TADORES DE LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS (LER) - GRAU I

ALEM, M.E.R.': BERTONCELLO. D. : ; WALSH. LA.P. 1; COURY, HJ.C.G. 2 ; MATTIELLO-ROSA. S.M. :

'Departamento de Engenharia de Produção. UFSCar; : Departamento de Fisioterapia, UFSCar

O obje t ivo des te t r aba lho foi aval iar a força exe rc ida no m o v i m e n t o de f lexão do o m b r o , a t ravés do d i n a m ô m e t r o isocinét ico,

em indivíduos por tadores de LER Grau 1, afim de identificar poss íveis sinais iniciais de disfunção do s is tema músculo-esquelé t ico .

Foram se lec ionados 20 sujei tos do sexo feminino , c o m idade entre 20 e 4 0 anos , po r t adores de L E R Grau I, a part i r do pron­

tuário méd ico e ava l i ação f is ioterápica, de u m a indústr ia fabr icante de lápis, de um setor específ ico . Para a ava l iação de flexão

de o m b r o foi u t i l izado um d i n a m ô m e t r o i soc inét ico da marca B I O D E X . O s vo lun tá r ios in ic ia lmente foram s u b m e t i d o s à exercí­

cios de a q u e c i m e n t o dos m e m b r o s envo lv idos . A ava l iação do to rque de f lexão exerc ida pe los m e m b r o s super iores regis t rada

pelo d i n a m ô m e t r o . foi a t ravés de m o v i m e n t o s i so tônicos com ve loc idades de : 90 , 180 e 3 0 0 graus / seg . Fo ram execu tadas 5

repet ições em cada ve loc idade e c o m a m b o s os m e m b r o s . Para anál ise estat ís t ica foi u t i l izado o teste-F. O s resu l tados most ra­

ram d a d o s s igni f ica t ivos en t re os g r u p o s s in tomát i cos e ass in tomát icos . O s sujei tos s in tomát icos t iveram um a u m e n t o no torque

q u a n d o c o m p a r a d o s c o m os a s s in tomát i cos . Por tan to , c o n c l u í m o s que os po r t adores de L E R grau I, p o d e m apresentar a u m e n t o

do Iorque na flexão de o m b r o , q u a n d o c o m p a r a d o s c o m sujei tos c o m o m e s m o o t ipo de t r e inamento .

A VALIAÇÃO ESPIROMÉTRICA DE CRIANÇAS RESPIRADORAS ORAIS

RIBEIRO, E.C., SOARES. L.M.; SUDATTI, A.

Universidade Federal de Santa Maria. Curso de Fisioterapia

A respiração oral . a lém dos t r ans to rnos resp i ra tór ios r e l ac ionados à obs t rução nasal , t a m b é m p o d e acarre tar pre ju ízos na função

pu lmona r dev ido às a l t e rações p r o d u z i d a s na m e c â n i c a respiratór ia . Para aval iar estes pre ju ízos , rea l izou-se um es tudo com 15

cr ianças resp i radoras ora is de idade ent re 0 7 a 12 anos com o obje t ivo de verif icar a r epercussão da resp i ração oral sobre os

vo lumes e c apac idades p u l m o n a r e s . A ava l i ação cons tou de um teste e sp i romét r i co rea l izado no A m b u l a t ó r i o de Fis ioterapia do

Hospital Univers i tá r io de San ta Mar ia (RS) , c o m o apare lho V I T A T R A C E , o qual forneceu os segu in tes pa râmet ros : C V F ,

V E F 1 . FEF 2 5 - 7 5 % . V V M e índ ice de Tiffeneau. C o m o resu l tados ob teve - se 5 0 % das c r ianças c o m dis túrb io vent i la tór io de

grau leve ( t ipo obs t ru t ivo e c o m b i n a d o ) , 2 8 , 6 % dis túrb io vent i la tór io de grau m o d e r a d o ( t ipo obs t ru t ivo e c o m b i n a d o ) e 2 1 , 4 %

com função vent i la tór ia no rma l . Conc lu i - s e que as a l te rações decor ren tes da resp i ração oral , inc lu indo as a l te rações pos tura is

que c o m p r o m e t e m a m e c â n i c a respira tór ia , d e t e r m i n a m rest r ição vent i la tór ia ; e a obs t rução b r ô n q u i c a re lac iona-se com a

alergia respiratór ia , q u e cons t i tu i - se de um dos pr inc ipa is fatores e t io lóg icos da obs t rução nasal .

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A VALIAÇÃO FÍSICO - FUNCIONAL PÓS - TRANSFERÊNCIA TENDINOSA EM SEQÜELA DE LESÃO NERVOSA RADIAL

MATT AR, F.L., FONSECA, M.C.R.; ELUI.V.M.C; MAZZER, N. 1 ; BARBIERI, C.H. 1

;Servico de Ortopedia e Traumatologia e Serviço de Reabilitação Neuromuscular, HC/FMRP-USP

O g rupo de Ci rurg ia do M e m b r o Super ior , M ã o e Mic roc i ru rg ia do H C F M R P - U S P tem feito t ransferências t end inosas do

p ronador r e d o n d o pa ra o ex tenso r radial cur to do ca rpo ; do pa lmar longo para o ex tenso r longo do po lega r e do flexor ulnar do

carpo para o ex tenso r c o m u m d o s d e d o s , em casos de seqüe la de lesão ne rvosa radial , resu l tan te de t r a u m a ao nível da diáfíse

umeral . Foram e s t u d a d o s 10 ind iv íduos c o m idade m e d i a n a de 31,5 anos , na é p o c a do t r auma; s u b m e t i d o s a c i rurgia e reabili­

tação de j a n e i r o de 1986 a d e z e m b r o de 1996, para se aval iar quan t i t a t ivamen te o t r a t amen to p ropos to , a t ravés de mensuração

da força muscu la r de p r e e n s ã o c i l índr ica e de p inça s e d o cá lcu lo do índice funcional ( C A R A Z Z A T O , 1978) . A d inamomet r i a

J A M A R ev idenc iou 2 resu l t ados super io res a 5 0 % da p reensão c i l índr ica contra la tera l . A d i n a m o m e t r i a "P inch G a u g e " de­

mons t rou 9 va lores a c ima de 5 0 % para p inça pu lpo- la te ra l ; 8 va lores a c ima de 5 0 % para p inça pulpar ; 6 va lores a c ima de 5 0 %

para p inça tr idigital . Q u a n t o ao índice funcional , t odos os va lores ob t idos foram super io res a 5 0 % ( 6 5 , 8 % - 100%) . Conclu i -se

que apesar da re la t iva pe rda de força de p reensão ci l índr ica , a c i rurgia e o p ro toco lo de reabi l i tação res tabe leceram o equi l íbr io

muscu la r de p u n h o e m ã o pa ra a rea l ização d e p inça s de prec isão , sem auxí l io de ór teses es tá t icas ou d inâmicas . O s índices

funcionais p r o p o r c i o n a r a m anál i se quan t i t a t iva eficiente d o p rocesso de reabi l i tação, l ivre de inf luência subjet iva.

AVALIAÇÃO FUNCIONAL DE HEMIPLÉGICOS/HEMIPARÉTICOS UTILIZANDO O ÍNDICE DE BARTHEL E O FRENCH AY ACTIVITIES INDEX

CHAGAS. E A . ' : TAVARES. M C . 2 ; FLORES. E . 3

'Mestranda/Unicamp - Departamento de Fisioterapia/Unesp/Pres. Prudente; 2Profa. Dra. Faculdade de Educação Física/Unicamp/

Campinas: 3Prof. Ms. Departamento de Matemática/Unesp/ Pres. Prudente

A proposta deste t rabalho foi avaliar a a t iv idade funcional de hemiplég icos ut i l izando o índice de Barthel ( IB) e o Frenchay

Activit ies Index (FAI) rea l izando u m a análise estatística e descri t iva sobre os resul tados obt idos nes tas aval iações. Foram avalia­

dos 12 indivíduos (8 h o m e n s e 4 mulheres) , no ambula tó r io de Fisioterapia da Faculdade de Ciências e Tecno log ia da Univers idade

Estadual Paulista ( F C T - U N E S P ) , s endo 3 por tadores de hemip leg ia e 9 hemiparé t icos . Real izou-se u m corte t ransversal , através de

ques t ionamentos a respei to das a t iv idades funcionais descri tas pelo IB e FAI . E m seguida, as pon tuações cor respondentes foram

assinaladas e pos te r io rmente s o m a d a s para a verif icação da pon tuação total de cada escala. A s ques tões referentes ao FAI foram

assinaladas tanto para o es tado funcional atual , c o m o FAI-Poster ior , c o m o para as a t iv idades real izadas anter iormente à lesão,

registradas no FAI-Anter ior . O s resul tados obt idos pelo índice de Barthel (IB), demons t ra ram valores que var iaram entre 23 e 49

pontos . N o FAI-A. a pon tuação var iou entre 3 2 e 56 e n o FAI-P , var iou de 14 a 30 pon tos . O resul tados ob t idos n o IB e no FAI-

P. apresentaram um índice de corre lação (Pearson) de 0 .757 e na anál ise de regressão apresentou um coeficente de explicação (r)

igual a 0 .573 . A análise de regressão dos resul tados obt idos pelo FAI-A e FAI-P foi de 0 .346 ( r ) .

A VALIAÇÃO OBJETIVA DA PERFORMANCE FUNCIONAL DO INDIVÍDUO IDOSO: DESENVOL VIMENTO E ES­TUDO ESTATÍSTICO

MADER, T.\ VIEIRA. S.

Universidade Federal de Minas Gerais

Foi objet ivo do presente es tudo formular um ins t rumento de med ida do d e s e m p e n h o funcional de pessoas c o m 65 anos ou mais

através de tarefas s imples inseridas em um contex to funcional. A Aval iação Objet iva da Performance Funcional ( A O P F ) foi criada

baseada em ins t rumentos de med ida exis tentes . Ou t ro objet ivo foi a verificação de sua va l idade através da Anál i se de Rasch, um

método uti l izado para aval iar escalas de reabi l i tação. Este m é t o d o fornece informações sobre a dis t r ibuição dos indivíduos de

acordo com seu nível funcional e a relação entre a habi l idade da amos t ragem e a dif iculdade dos itens. S e g u n d o protocolo criado,

a A O P F foi apl icada em 18 indiv íduos com idade entre 6 9 e 93 anos . Para a real ização das tarefas foram uti l izados recursos, tais

como: cama, agasalho, haltere, moeda , cadei ra e relógio. A coleta de dados foi feita através de filmagem e g raduação através da

escala de respostas. O s resul tados da anál ise estatíst ica demons t ra ram o enquadramen to dos itens da A O P F às expectat ivas do

Método Rasch. Conclu i - se , a A O P F t em potencial pa ra ser u m a b o a aval iação m a s requer ma i s e s tudos para seu apr imoramento

enquanto aval iação funcional. O ideal, para um p róx imo es tudo, seria um aprofundamento da anál ise de at ividades específicas

(marcha, levantar da cama. etc.) para uma melhor fundamentação das graduações de respostas, ou seja, maior precisão e cientificidade.

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CARACTERIZAÇÃO DO PACIENTE SUBMETIDO Á CIRURGIA REPARADORA DE ANEURISMA DE AORTA

ABDOMINAL

WAGANA. V.M.: RAVAGNANI. R.; DFMARZO. S.E.; CHAO. S.; TANAK.A. C ; RJ . C ; CARVALHO. C.R.R.

Curso de Fisioterapia da Faculdade de Medicina da Universidade de Sào Paulo. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da

Universidade de Sào Paulo. HC/FMUSP

Objetivo: A n e u r i s m a é u m a d i l a l açâo c o m a u m e n t o m a i o r q u e 50 % d o ca l ib re de u m a ar tér ia . A c i ru rg ia r epa radora de

a n e u r i s m a de aor ta a b d o m i n a l c a u s a a l t e r a ç õ e s na f i s io logia resp i ra tór ia , p o d e n d o causa r c o m p l i c a ç õ e s p u l m o n a r e s . Este

e s tudo tem c o m o ob je t ivo ca rac te r i za r o pac i en t e p o r t a d o r des te a n e u r i s m a e a e v o l u ç ã o da função resp i ra tó r i a no pós-

opera tó r io . Material e método: 23 pac i en t e s foram ava l i ados no p ré -ope ra tó r io , c o m e x a m e físico, p r o v a de função pu lmonar ,

radiografia de tórax e gasomet r i a arterial . Des tes . 13 pac ien tes foram obse rvados no pós -opera tó r io . Resultados: Pré-opera tór io :

t abag is las . idade m é d i a 68 a n o s . e x p a n s i b i l i d a d e e e x c u r s ã o d i a f r agmát i ca d i m i n u í d a s , p a d r ã o o b s t r u t i v o de m o d e r a d o a

g rave na p rova de função p u l m o n a r ( P F P ) . p a d r ã o g a s o m é t r i c o h i p o x ê m i c o . Rx tórax c o m c ú p u l a s e l e v a d a s e ret i f icadas.

Pós -ope ra tó r io : 6 pac i en t e s sem in t e rco r rênc ia s . 3 c o m a te lec tas ias basa i s e 4 a p r e s e n t a n d o e d e m a a g u d o de p u l m ã o ( E A P ) .

Conclusão: O s pac i en t e s a p r e s e n t a r a m dec l ín io funcional do s i s t ema resp i ra tó r io , c o m ca rac te r í s t i cas s u g e r i n d o d o e n ç a

p u l m o n a r obs t ru l iva c rôn i ca ; p o d e n d o evo lu i r com c o m p l i c a ç õ e s p u l m o n a r e s c o m o a te lec tas ia , c a u s a d a pe las a l te rações

f i s io lógicas na c i ru rg ia a b d o m i n a l e e d e m a a g u d o de p u l m ã o , po r h iper h id ra t ação . Des te m o d o , ressa l ta - se a impor t ânc i a do

t raba lho f i s io terápico nes tes pac i en t e s .

CARACTERIZAÇÃO QUANTITATIVA DAS FIBRAS DO MÚSCULO BÍCEPS BRAQUIAL EM INDIVÍDUOS COM

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA

MATTIELLOSVERZUT, A.C MOURA. M S . A . 2 : TEIXEIRA. S. 1; CHIMELLI. L. 1

1 Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). U S P ; 2 Departamento de Estatística da Universidade

Federal de Sào Carlos. UFSCar

Es tudos recen tes em pac i en t e s com insuf ic iência ca rd íaca c rôn i ca têm s u g e r i d o a l t e r ações e s t ru tu ra i s no m ú s c u l o esque lé t i co

que p o d e m con t r ibu i r para e l u c i d a ç ã o da o b s e r v a d a fadiga m u s c u l a r ao exe rc í c io . N o p re sen te e s t u d o , foi rea l izada anál i se

mor fomé t r i ca das fibras do m ú s c u l o b i ceps b raqu ia l de 9 i n d i v í d u o s (5 m u l h e r e s e 4 h o m e n s ) q u e foram a u t o p s i a d o s no

Serv iço de Pa to log ia do I I C T M R P - U S P e no S e r v i ç o de Ver i f i cação de Ó b i t o s do Inter ior . T o d o s os i n d i v í d u o s au tops i ados

a p r e s e n t a r a m c a r d i o m i o p a t i a h ipe r l ró f ica d e s c o m p e n s a d a a s s o c i a d a a insuf ic iênc ia ca rd íaca . O e s t u d o m o r f o m é t r i c o das

fibras m u s c u l a r e s foi r ea l i zado a t r avés da c o n g e l a ç ã o da s a m o s t r a s , em n i t r ogên io l íqu ido , e p r o c e s s a m e n t o para co lo ração

pela FIE e para Ident i f icação da e n z i m a m i o s i n a A T P a s e . Trezentas f ibras foram ana l i s adas q u a n t o à á rea e d i â m e t r o m e n o r

a t ravés de um SAI da K o n t r o n - K S 3 0 0 . Car l Ze i s s . O s r e su l t ados d e m o n s t r a r a m q u e o t ro f i smo de a m b o s os t ipos de fibras

m u s c u l a r e s ( f ibras t ipo 1 e t ipo 2) de 4 m u l h e r e s e 4 h o m e n s a p r e s e n t o u - s e den t ro do in te rva lo de n o r m a l i d a d e es t abe lec ido

para os r e spec t ivos s e x o s em e s t u d o s p r é v i o s r ea l i zados nes tes d e p a r t a m e n t o s . Em d e s a c o r d o c o m os a c h a d o s da l i teratura

que p r o p õ e m atrof ia de fibras m u s c u l a r e s e sque lé t i ca s , um ú n i c o caso , do sexo f emin ino , ap r e sen tou d i sc re t a h iper t rof ia das

F T 1 . C o n c l u i u - s e po r t an to q u e . o m ú s c u l o b i ceps b raqu ia l dos i n d i v í d u o s a n a l i s a d o s não a p r e s e n t a r a m a l t e rações t róficas

q u e possam jus t i f icar a fadiga m u s c u l a r f r eqüen temente obse rvada nos pac ien tes c o m insuf ic iência ca rd íaca c rôn ica subme t idos

ao exe rc í c io físico.

Suporte financeiro: CAPES

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CONCORDÂNCIA ENTRE OBSERVADORES DE UM PROTOCOLO DE A VALIAÇÃO FISIOTERÁPICA EM IDOSAS

INSTITUCIONALIZADAS

CORDEIRO, R.C. COUTO, F.B.D.: PLRRACINI. M R . ; DIAS. R.C.; DIAS. J.M.D.; RAMOS; L.R.

Centro de Lsludos do Envelhecimento. Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina

A capac idade funcional , em especia l , o " s t a t u s " motor , é um dos impor tan tes marcado re s de um e n v e l h e c i m e n t o bem sucedido,

es tando sua perda as soc iada à p red ição de fragil idade, dependênc ia , r isco a u m e n t a d o de quedas , ins t i tuc ional ização e de morte .

Deste m o d o . focalizar a ava l i ação apenas em sinais e s i n tomas é e x t r e m a m e n t e l imi tado q u a n d o se deseja anal isar a escolha da

in tervenção que terá impac to sobre a cond i ção funcional . Para tanto , é necessár io q u e o f is ioterapeuta uti l ize med idas objet ivas,

vál idas e reprodul íve i s . Fs te e s tudo tem por ob je t ivo anal isar a conf iab i l idade , ent re obse rvadore s , de um ins t rumento de

aval iação f ís ico-funcional que visa a ident i f icação dos pr inc ipa is pon tos de in te rvenção para u m a poss ível inc lusão em serviço

dc reabilitação gerontológica . U m a amost ra de 26 sujeitos (82,35 ± 8,37 anos) do sexo feminino, inst i tucionalizados, caracterizados

cogn i t ivamente pelo M i n i - F x a m e do Listado Menta l (20 .27 ± 5.39 pontos ) e func iona lmente pela M e d i d a de Independênc ia

funcional (115.61 ± 7.00 pontos) foram aval iados - em m o m e n t o s dist intos por dois observadores cegos - em relação à mobil idade,

coordenação , sens ib i l idade cu tânea pro te tora (monof i l amen to de S e m m e s - W e i s t e i n 5 .07) . equi l íbr io e m a r c h a (Aval iação do

Equi l íbr io e M o b i l i d a d e dc Tinet t i ) . t e m p o de marcha (" t imed up and g o " adap tado) e q u a n t o à hab i l idade em subir degraus de

10.5. 20.5 e 30 .5 cm ("step tes t" ) . A t ravés de anál i se estat ís t ica de K a p p a (com nível de s ignif icância p < 0,05) e do coeficiente

de corre lação int raclasse ( C C I ) encon t rou - se conco rdânc i a nos " s t ep tes t" 20 .5 e 30 .5 ( K a p p a = 1.00 e 0 ,63 , respec t ivamente) ,

" t imed up and g o " a d a p t a d o (CCI = 0 .88) . p o n t u a ç ã o da escala de Tinett i para equi l íbr io (CCI = 0 .85) e m a r c h a (CCI = 0.68).

mos t r ando uma boa r ep rodu t ib i l i dade desses testes . A o cont rár io , nos lestes de mob i l i dade e t ransferência , os índices de

concordânc ia foram ba ixos , s u g e r i n d o sub je t iv idade de in terpre tação e/ou p e q u e n a var iab i l idade no d e s e m p e n h o dos sujeitos.

CONTROLE POSTURAL EVOLUTIVO EM RECÉM-NASCIDO DE TERMO, SAUDÁVEL E RECÉM-NASCIDO PRÉ-

TERMO COM HPIV

GAETAN, E.M.11: MOURA-RIliEIRO. M.V. : ; ANDRADE A.J.'

'Universidade Estadual de Londrina; TJniversidade Estadual de Campinas

Objetivo: C o m p a r a r o d e s e n v o l v i m e n t o m o t o r no p r i m e i r o a n o de v ida de u m a c r i a n ç a n a s c i d a de t e r m o , s a u d á v e l e ou t ra

na sc ida p r e m a t u r a c o m d i a g n ó s t i c o de H e m o r r a g i a P e r i - i n t r a v e n t r i c u l a r ( H P I V ) . Metodologia: O e s t u d o cons i s t iu na

a v a l i a ç ã o l o n g i t u d i n a l p a r a i n v e s t i g a r a s e q ü ê n c i a e v o l u t i v a d o c o n t r o l e pos tu r a l p r e c o c e , a té os se is m e s e s de v ida .

co r r ig indo a idade ges t ac iona l para ocas i ão do t e r m o na c r iança p r é - t e r mo . f o r a m u t i l i zados os p r o c e d i m e n t o s m e t o d o l ó g i c o s

de P O U N T N F Y et al . ( 1 9 9 0 ) e G R E E N et al. ( 1 9 9 5 ) o b e d e c e n d o a Esca l a M o t o r a C h a i l e y L e v e l s o f Ab i t i t y para as

p o s i ç õ e s s u p i n o . p r o n o e s e n t a d o . F o r a m c a t a l o g a d o s os d a d o s re fe ren te a d e s c a r g a de p e s o e sua r e l a ç ã o c o m m o v i m e n t o

de cabeça , t r o n c o e m e m b r o s . A o final d o p r i m e i r o a n o de v ida foi r e a l i z ada E x a m e N e u r o l ó g i c o do L a c t e n t e ( D I A M E N T .

1976) . Resultados: A c r i a n ç a p r é - t e r m o aos 6 m e s e s de i dade a p r e s e n t o u n í v e i s de h a b i l i d a d e s in fe r io res a q u e l e s a p r e s e n ­

t ados pela c r i a n ç a n a s c i d a d e t e r m o e s a u d á v e l , pa r a t o d a s as p o s t u r a s . A o p r i m e i r o a n o de v ida , o e x a m e n e u r o l ó g i c o da

c r i ança p r é - t e r m o m o s t r o u c o m o p r o b l e m a s p r i n c i p a i s a p r e s e n ç a de h i p o l o n i a ax ia l e h i p e r t o n i a de m e m b r o s , c o m p r e d o ­

m í n i o nos in fe r io res . A c r i a n ç a n a s c i d a de t e r m o , e s t a v a d e a m b u l a n d o de f o r m a a d e q u a d a pa ra i dade . Conclusão: O

c o m p o r t a m e n t o m o t o r e v o l u t i v o da c r i a n ç a e s t u d a d o c o m ên fase na d e s c a r g a de p e s o e sua r e l a ção c o m m o v i m e n t o a t ivo

é c a p a z de nos fo rnece r c o m p l e m e n t o s pa ra o d i a g n ó s t i c o do d e s e m p e n h o m o t o r a u x i l i a n d o o e x a m e n e u r o l ó g i c o t r ad i ­

c iona l .

Page 53: 13,14 e 15 de maio/99

CORRELAÇÃO ENTRE DOR E DISPNÉIA EM PACIENTES FIBROMIÃLGICAS

MATSUTANI. L.A.; MARQUES. A.P.; CARVALHO. C.R.F.

Curso de Fisioterapia. Departamento de Clínica Médica. USP

Objetivo: Quant i f ica r a d i spné i a em pac ien tes f ib romiá lg icas e anal isar os fatores r e sponsáve i s pela sua p resença . Metodologia:

Foram e s t u d a d a s 6 m u l h e r e s (57 ,5 ± 10,5 a n o s ) c o m d i a g n ó s t i c o de f i b romia lg i a e 6 m u l h e r e s s a u d á v e i s (52 ± 2 ,6 anos ) . A s

pac ien tes foram s u b m e t i d a s à: a) a v a l i a ç ã o d a do r pe la Esca la A n a l ó g i c a Visua l de D o r e a l g o m e t r i a nos 18 tender points; b)

ava l i ação da função p u l m o n a r ( P F P ) ; c) a v a l i a ç ã o da d i s p n é i a u t i l i zando o d i a g r a m a cus to de o x i g ê n i o e; d) tes te de c a m i ­

n h a d a dos 6 m i n u t o s . Resultados: N o s s o s r e su l t ados m o s t r a m q u e : a) pac i en t e s f i b romiá lg i ca s a p r e s e n t a r a m n íve i s mais

e l evados de do r (p < 0 ,01) e m e n o r l imiar de s ens ib i l i dade d o l o r o s a e m 7 tender points (p < 0 ,01) , i nc lu indo a s e g u n d a

a r t i cu lação c o s t o c o n d r a l . e p i c ô n d i l o lateral , g l ú t eos e cerv ica l ba ixa ; b) c o m e x c e ç ã o do p ico exp i r a tó r io de f luxo, s ignif ica­

t i vamen t e m e n o r nas p a c i e n t e s f i b romiá lg i ca s (p < 0 ,02) , não h o u v e a l t e r ação nos d e m a i s p a r â m e t r o s d a P F P ; c) não foi

de tec tada d i fe rença na d i s t ânc i a p e r c o r r i d a d u r a n t e o tes te d o s 6 m i n u t o s en t r e a m b o s os g r u p o s , en t r e t an to , foi o b s e r v a d o

que as pacientes f ibromiá lg icas apresen ta ram a u m e n t o da f reqüência respira tór ia ao t é rmino do teste; d) pac ien tes f ibromiálgicas

ap re sen ta ram n íve i s m a i s e l e v a d o s de d i s p n é i a (p < 0 ,01 ) ; e) o b s e r v o u - s e u m a co r r e l ação en t re d i s p n é i a e a do r nos tender

points s o m e n t e na a r t i c u l a ç ã o c o s t o c o n d r a l (r = 0 ,81) . Conclusão: N o s s o s d a d o s s u g e r e m q u e p a c i e n t e s f ib romiá lg icas

a p r e s e n t a m n íve i s m a i s e l e v a d o s de d i s p n é i a e q u e a d i s p n é i a p a r e c e es tar c o r r e l a c i o n a d a c o m o m e n o r l imiar de sens ib i l ida­

de d o l o r o s a nos tender points c o s t o c o n d r a i s .

Auxilio: PIBIQ-CNPq.

CORRELAÇÃO ENTRE OS DIFERENTES RECURSOS FISIOTERÃPICOS E SINTOMA TOLOGIA EM PACIENTES

PORTADORES DE DORT

PINHO.C.F.G.: PIEMONTE. M.E.P.

Pulsar - Clínica de Fisioterapia

Objetivo: Re la ta r a e x p e r i ê n c i a f í so terápica , c o m p o r t a d o r e s de D O R T , r e l a c i o n a n d o a e v o l u ç ã o dos s i n t o m a s c o m os recursos

f i s io te ráp icos u t i l i z ados e a d e s ã o d o s p a c i e n t e s as o r i e n t a ç õ e s d o s a l o n g a m e n t o s m u s c u l a r e s , na sua p rá t i ca prof i ss iona l .

Método: A t r a v é s de u m a a v a l i a ç ã o inicial ve r i f i cou- se q u e d o s 4 2 pac i en t e s , 4 7 , 6 % a p r e s e n t a r a m s i n t o m a s a p e n a s em p u n h o

e d e d o s , 3 8 % em m ã o , p u n h o , c o t o v e l o e 1 4 , 2 % em d e d o s , p u n h o s , c o t o v e l o e o m b r o . T o d o s r ea l i za ram d e z se s sões de

f is ioterapia , s e n d o q u e 3 8 % u t i l i za ram d i a t e r m i a ; 2 1 , 4 % ca lor superf ic ia l ; 1 9 % d i a t e r m i a e co r r en t e ana lgés i ca ; 1 1 , 9 % calor

superf ic ia l c o m co r r en t e ana lgés i ca ; 7 , 1 % d i a t e r m i a c o m ca lor superf ic ia l e 2 , 3 % s o m e n t e co r r en t e ana lgés i ca . Resultados:

A o t é r m i n o da s d e z s e s sões foi r ea l i zada r eava l i a ção dos ca sos o b s e r v a n d o - s e q u e 8 1 % a p r e s e n t a r a m m e l h o r a d o s s in tomas .

A p ó s u m " f o l l o w - u p " m é d i o de se is m e s e s foi rea l i zada u m a n o v a reava l iação d o s casos e o b s e r v a n d o - s e q u e 5 2 % apresen tavam

m a n u t e n ç ã o da m e l h o r a em re lação ao q u a d r o inic ia l ; 2 5 % m a n u t e n ç ã o d o s s i n t o m a s in ic ia is e 7 % p io ra em re lação ao

s i n t o m a s in ic ia is . C o n t u d o , d o s 6 7 % q u e c o n t i n u a r a m r ea l i z ando os a l o n g a m e n t o s m u s c u l a r e s o r i e n t a d o s , m e s m o q u e de

fo rma i r regular , 6 8 % m a n t i n h a m a m e l h o r a d o q u a d r o m e s m o m a n t e n d o as m e s m a s a t i v i d a d e s p ro f i s s iona i s . Conclusão:

N ã o foi poss íve l e s t a b e l e c e r c o r r e l a ç ã o es ta t í s t i ca e n t r e o s r e c u r s o s f i s io t e ráp icos e a r e g r e s s ã o d o s s i n t o m a s , n o en tan to ,

o b s e r v o u - s e c o r r e l a ç ã o en t r e a m a n u t e n ç ã o d a m e l h o r a a d q u i r i d a e a p rá t i ca de a l o n g a m e n t o s m u s c u l a r e s d u r a n t e a a t iv idade

prof i ss iona l .

Page 54: 13,14 e 15 de maio/99

DESORDENS DA A TM EM VIOLINISTAS E ABORDAGENS FISIOTERAPÊUTICAS

MOURA, R.C.R., FONTES. S.V.; FUKUJIMA, M.M.

Universidade Bandeirante de Sào Paulo, UNIBAN

Introdução.Vános e s t u d o s r e a l i z a d o s c o m v io l in i s t a s p e s q u i s a n d o a a r t i cu l ação t e m p o r o m a n d i b u l a r ( A T M ) , d e m o n s t r a m

que es tes a p r e s e n t a m d o r nes t a a r t i c u l a ç ã o e nos m ú s c u l o s da face, o m b r o e p e s c o ç o , h ipo t ro f i a d e a l g u n s des t e s m ú s c u l o s e

de sv io s nos m o v i m e n t o s de a b e r t u r a e f e c h a m e n t o d a m a n d i b u l a . A s vár ias h o r a s d iá r i a s de e s t u d o t é cn i co d o a to de tocar o

i n s t rumen to e a t i v i d a d e s d e c o r r e n t e s de s u a p ro f i s são p r e d i s p õ e os m ú s i c o s , à vár ias d o e n ç a s . S e g u n d o p e s q u i s a s rea l izadas

nos E U A e E u r o p a c o m p ro f i s s iona i s de d i v e r s o s i n s t r u m e n t o s , p o d e - s e c lass i f icar 3 p r inc ipa i s t i pos de lesões : D e s o r d e m

m u s c u l o e s q u e l é t i c a s ( 6 2 % ) , c o m p r e s s ã o n e r v o s a ( 1 8 % ) , e d i s função m o t o r a ( 1 0 % ) . En t r e os t r a t a m e n t o s m a i s u t i l izados , o

f i s io te rapêut ico é a p o n t a d o c o m o o t r a t a m e n t o q u e o b t ê e m resu l t ados f avoráve i s en t re 6 5 - 8 5 % d o s ca sos . Objetivo: O obje ­

t ivo des te t r aba lho cons i s t e em d i scu t i r as p r inc ipa i s d e s o r d e n s da A T M no m ú s i c o v io l in i s t a e suge r i r a l g u m a s técn icas

f i s io te rapêut icas q u e p o s s a m aux i l i a r na p r e v e n ç ã o e/ou t r a t a m e n t o des tas d e s o r d e n s . Material e Métodos: T r a b a l h o real iza­

do a t ravés de l e v a n t a m e n t o b ib l iog rá f i co em l i te ra tura nac iona l e in t e rnac iona l . Discussão: U m dos e s t u d o s de m a i o r re le­

vânc ia sob re o t e m a d e m o n s t r a m q u e 8 1 % d o s v io l in i s t a s a p r e s e n t a r a m d e s v i o s n o s m o v i m e n t o s d e a b e r t u r a e f e c h a m e n t o d a

m a n d i b u l a . 2 7 % d o r na A T M e 1 9 % c rep i t a ções . O s a c h a d o s r a d i o l ó g i c o s são t a m b é m s ign i f i ca t ivos , c o n s t a t a n d o esc le rose

da super f íc ie d o s c ô n d i l o s e f o r m a ç ã o d e os teóf i tos . O s v í c i o s p o s t u r a i s d u r a n t e a p rá t i ca v io l i n í s t i c a p a r e c e m ser o pr inc ipa l

fator d e s e n c a d e a n t e d o s d e s e q u i l í b r i o s m u s c u l a r e s , p o d e n d o p rop ic i a r q u a d r o s á lg i cos e d i s função ar t icular . A base da

p r o p o s t a de t r a t a m e n t o e /ou p r e v e n ç ã o f i s io t e r apêu t i ca c o n s i s t e n a c o r r e ç ã o d e s s e s d e s e q u i l í b r i o s , a t r avés de vár ias técnicas

c o m o as de r e l a x a m e n t o , a l o n g a m e n t o e r e e d u c a ç ã o pos tu ra l . As t écn i ca s c o m o o Kaba t , R P G , M a n o b r a s Miofasc ia i s ,

Fe ldenk ra i s e A l e x a n d e r p a r e c e m , s e g u n d o seus p r i n c í p i o s t razer bene f í c ios pa ra ta is pac i en t e s .

DESORDENS MUSCULOESQUELÉTICAS DE MEMBROS SUPERIORES E COLUNA VERTEBRAL NO VIOLINIS­TA E ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA

MOURA. R.C.R.; FONTES. S.V.; FUKUJIMA. M.M. Universidade Bandeirante de São Paulo, UNIBAN

O m ú s i c o , a s s im c o m o q u a l q u e r o u t r o p rof i s s iona l q u e d e d i c a vá r i a s ho ra s d iá r ias a a t i v i d a d e s c o m es forço f ís ico in tenso e

repe t i t ivo p o d e es tar vu lne r áve l a d o e n ç a s e c o n d i ç õ e s incapac i t an te s de t r aba lho . A s d e s o r d e n s m u s c u l o e s q u e l é t i c a s a t ingem

cerca de 6 2 % dos m ú s i c o s s e g u n d o p e s q u i s a s r ea l i zadas n o s E U A e Eu ropa . A s q u e m a i s a c o m e t e os m ú s i c o s são as lesões

r e l ac ionadas c o m a s í n d r o m e s d o uso e x c e s s i v o . N o s e s t u d o s r ea l i zados m a i s de 5 0 % d o s m ú s i c o s a c u s a r a m dor na m ã o e

p u n h o , 3 0 % d o r e s no b r a ç o e 2 0 % na c o l u n a ve r tebra l . Es tas d e s o r d e n s não e s t ão res t r i tas s o m e n t e a p rof i s s iona i s . Es tão

p re sen te s t a m b é m e m e s t u d a n t e s e d i r e t a m e n t e r e l a c i o n a d a s ao a u m e n t o d a d u r a ç ã o e i n t e n s i d a d e d a p rá t i ca ins t rumenta l .

Ent re os t r a t a m e n t o s u t i l i zados , o f i s io t e rapêu t i co foi a p o n t a d o c o m o o q u e o b t e v e r e s u l t a d o s f avo ráve i s en t re 6 5 - 8 5 % . O

ob je t ivo des ta p e s q u i s a cons i s t e em d i scu t i r as p r inc ipa i s d e s o r d e n s m u s c u l o e s q u e l é t i c a s d e m e m b r o s supe r io r e s e c o l u n a

ver tebra l do v io l in i s t a e suger i r a l g u m a s t écn i ca s f i s io te rapêu t i cas pa ra p rev in i r ou t ra tar ta is d e s o r d e n s . C o m o resu l tado

des ta pe squ i sa p o d e m o s c o n c l u i r q u e es tas d e s o r d e n s e n v o l v e m g r a n d e q u a n t i d a d e de g r u p o s m u s c u l a r e s , q u e são a c o m e t i d o s

pe lo uso e x c e s s i v o de s t a m u s c u l a t u r a . A s t é c n i c a s f i s io te rapêu t i cas p r o p o s t a s e n v o l v e m a t i v i d a d e s bás i ca s de a l o n g a m e n t o

e r e l a x a m e n t o de cade i a s m u s c u l a r e s e r e e d u c a ç ã o pos tu ra l : ta is c o m o o R P G , Ro l f ing , F e l d e n k r a i s , Miofasc io t e rap ia , Iso

S t re tch ing , Kaba t e a H i d r o t e r a p i a . Pa ra t an to c o n c l u í m o s q u e é neces sá r i o u m p r o f u n d o c o n h e c i m e n t o de ro t inas de e s tudo

e ensa io , a lém d o s m ú s c u l o s e n v o l v i d o s e m c a d a m o v i m e n t o e p o s i c i o n a m e n t o s a d e q u a d o s d o i n s t r u m e n t o d e n t r o de suas

carac te r í s t i cas t é c n i c o - m u s i c a i s , pa r a q u e os f i s io t e rapeu tas e n v o l v i d o s na a b o r d a g e m des t e s m u s i c i s t a s t e n h a m êx i to no seu

t r a t amen to .

Page 55: 13,14 e 15 de maio/99

EFEITO DA TERAPIA INTERFERÊNCIAL EM PACIENTES COM LOMBALGIA AGUDA

ROM AN I, F.D . SPIRONLLLO. A.: ALMLIDA. M.: SOUZA. M.Z.

UNIMLP- Universidade Metodista de Piracicaba

O presente t raba lho obje t ivou es tudar o e le i to da terapia in ter lerencial na r edução do q u a d r o á lg ico em 10 casos de lombalgia

aguda, sem d iagnós t i co def in ido , ava l i ados pela afer ição d i n a m o m é l r i c a da dor. pela g r a d u a ç ã o da dor na escala subjet iva visual

e pelo sinal de Lasegue . A terapia in ter lerencial foi real izada em u m a freqüência base de 4 0 0 0 I Iz c o m e n v e l o p e s que var iaram

entre 1 10 e 140 11/ . em cic los de 6/6 s e g u n d o s ( F n d o p h a s y s F T 9001 - K L D ) . O s e le t rodos foram pos i c ionados de forma

cruzada sobre a região lombar s in tomát ica por 20 m inu to s com apl icação le t rapolar . Foi u t i l izado o d i n a m ô m e t r o de pressão

Crown-Fi l izo la( 100 kg/5()l)g) no pon to de maior s in tomato log ia do lo rosa à pa lpação . O s va lores da d i n a m o m e t r i a de pressão

cole tados após a sessão (8 .95 kg + 2.4) foram s ign i f ica t ivamente super io res (p < 0 .05) aos va lores pré- te rapia (6 .0 kg + 2.3)

enquan to que os va lores da escala subjet iva visual var iaram pouco an tes e após a sessão (an tes 6.6; após 5.1). A aval iação pelo

teste de Lasegue não ev idenc iou d i ferenças s ignif icat ivas antes e após a terapia. Dessa forma, p o d e m o s conclu i r que a terapia

inter lerencial reduziu s ign i f ica t ivamente a dor nos casos de lombalg ia aguda , a l e r idos pela d i n a m o m e t r i a de pressão, não

mos t rando l inear idade com os d a d o s ob t idos pela escala subjet iva visual , suge r indo que ou t ros fatores p o d e m estar re lac ionados

com a queixa dc dor.

EFEITO DO ULTRA-SOM NA REVASCULARIZAÇÃO DA CABEÇA DO FÊMUR APÓS NECROSE INDUZIDA

MELLO, F.J.: SILVA JR.. R.A.; AMARAL. A C ; GRAZZIANO. C.R.; RI-IS. N.S.; GOUVLA. C.M.C.P. Universidade de Alfenas. Rod. MG 179. k m 0. CP 23. Alfenas. MG. 37130-000. cibele^bc.unifenas.br

O propós i to do presen te t r aba lho foi aval iar a revascu la r izaçào da cabeça femoral após necrose induzida . A artéria femoral da

pata direita de ratos adu l tos m a c h o s Wis tar foi obs t ru ída parc ia lmente , i nduz indo uma necrose s ignif icat iva da cabeça do

lemur, dent ro de duas s e m a n a s , d e m o n s t r a d a por radiografia . A p ó s duas s emanas a lguns an ima i s t iveram a obs t rução arterial

removida . Os an ima i s foram d iv id idos em qua t ro g r u p o s : (a) obs t ru ído e não t ra tado; (b) obs t ru ído e t ra tado; (c) desobs t ru ído

e não t ra tado e (d) de sobs t ru ído e t ra tado. O t r a t amen to com ul t ra-som foi lei to duran te 3 ou 5 dias por s emana , duran te 5 min.

m o d o pulsado a 0.5 W / c n r . O l emur dos an ima i s foi ana l i sado aos 3 . 7 e 14 dias após o início do t ra tamento . A revascular izaçào

da cabeça do l emur foi s ign i f ica t ivamente ma io r nos an ima i s desobs t ru ídos e t ra tados . Foi o b a s e r v a d o um maio r n ú m e r o de

vasos (p < 0.01) e fo rmação óssea , c o m p a r a d o aos ou t ros g rupos . M e s m o os an ima i s obs t ru ídos e t ra tados mos t ra ram uma

revascular izaçào s ignif icat iva (p < 0 .1) . q u a n d o c o m p a r a d o s aos do g rupo não t ra tado . Os resu l tados suge rem que a irradiação

com ul t ra-som es t imula a prol i feração de vasos e formação óssea, que p r o v a v e l m e n t e foram responsáve i s pela d iminu ição da

necrose da cabeça do lemur .

EFEITOS DA ESCOLA DE POSTURAS DA UFPB SOBRE A VARIAÇÃO DE ESTATURA

ANDRADE, PR.: CARDIA. M.C.G.: VINAGRL. M.F.: CLLMLNTL. M R . ; LIMA. T.V.; PINTO. K.C.S.C. UFPli/CCS/Departamento de Fisioterapia

A o longo do dia. ocor re no h o m e m u m a d i m i n u i ç ã o t emporá r i a de estatura c o m p e n s a d a pelo r epouso em sup ino . De Pukys

(Consen t ino . 1986) apon ta para u m a d i m i n u i ç ã o em to rno de 1.8 cm cm média : A r m s t r o n g v incula este Tato ao processo de

des idra tação discai . O u t r o s fatores p o d e m inf luenciar na var iação de es ta tura c o m o pos tu ras v ic iosas , a u m e n t o de cargas

b iomecân icas . t ensão muscu la r excess iva , ( encu r t amen tos ) . etc. Nes t e e s tudo p r e t e n d e m o s anal isar os e le i tos da Fscola de

Postura na var iação de es ta tura , c o n s i d e r a n d o as var iáveis do p r o g r a m a (aula educa t iva , exerc íc io de di ferentes t ipos c pos ições

e re laxamentos ) . A amos t r a foi c o m p o s t a por 35 ind iv íduos par t ic ipantes da escola de Pos turas c o m 7 0 % de freqüência. A

terapia foi ap l icada duran te 12 sessões de 90 minu tos , d iv id idas em 3 g rupos , s endo 2 pela m a n h ã e 1 a tarde. O s dados foram

colh idos em 2 m e d i ç õ e s (an tes e depo i s da terapia) o n d e foi u t i l izado u m a ba lança com met ro . Ver i f i camos u m a média de

c resc imento de 0 .61cm após cada sessão , c o m desv io pad rão de 0 .23 . O s três g r u p o s t iveram c resc imen to , s endo a média dos

g rupos matu t inos igual a 0 .55 cm e do vesper t ino de 0 .68 cm. Apesa r des te g rupo ler ob t ido um c re sc imen to méd io maior , as

diferenças entre os tu rnos foi de 0 .14 . m e n o r que o desv io padrão . N a s aulas teór icas houve d i m i n u i ç ã o de estatura de a lguns

sujeitos e nas aulas de auto m a s s a g e m c o m bol inha , foi de tec tado o ma io r índice de c re sc imen to de toda tu rma. C o n c l u í m o s que

as var iáveis do p r o g r a m a interferem na var iação de es ta tura e que na méd ia final há c re sc imen to desta.

Page 56: 13,14 e 15 de maio/99

EFEITOS DA INTER VENÇÃO FACILITA TÓRIA ISA AQUISIÇÃO DE HABILIDADES FUNCIONAIS EM CRIANÇAS

COM PARALISIA CEREBRAL

MORIMOTO. M M : DURIGON. O.F.S.: SÁ. C S C .

Curso de Fisioterapia cia Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. FMUSP

Na Paral is ia Ce reb ra l ( P . C . ) c o s t u m a - s e d e s a c o n s e l h a r a u t i l i zação de fo rmas de i n t e r v e n ç ã o q u e e n v o l v a m pad rões ref lexos

e ca rga , b a s e a d o s na o b s e r v a ç ã o da o c o r r ê n c i a de a l t e r a ç õ e s t r a n s i t ó r i a s do t o n o m u s c u l a r e de r e a ç õ e s a s s o c i a d a s , e m b o r a

c o n h e ç a - s e p o u c o s o b r e o p r o c e s s o de a q u i s i ç ã o m o t o r a sob um t r a t a m e n t o de fac i l i t ação n o s m o l d e s p r e c o n i z a d o s pela

1 ac i l i l açào N e u r o m u s c u l a r P r o p r i o c e p l i v a ( F . N . P . ) . O o b j e t i v o de s t e t r a b a l h o foi e s t u d a r o p r o c e s s o de a q u i s i ç ã o de

h a b i l i d a d e s m o t o r a s c o m o : s e d e s t a ç ã o . q u a d r u p e d i a . e n g a t i n h a r , a j o e l h a d o , s e m i - a j o e l h a d o . b i p e d e s t a ç ã o e m a r c h a , em

c r i a n ç a s c o m P .C . s o b p r o c e d i m e n t o fac i l i t a tó r io . O m é t o d o foi o d e l i n c a m e n t o de su je i to ú n i c o a p l i c a d o a d u a s c r i anças

c o m P . C . forma d i p l e g i a e s p á s t i c a . o n d e a v a l i o u - s e a v a r i a ç ã o d o t ono m u s c u l a r e da s a t i v i d a d e s func iona i s es tá t i cas e

d i n â m i c a s d u r a n t e 20 s e s s õ e s t e r a p ê u t i c a s a t r a v é s de p r o t o c o l o s e s p e c í f i c o s . F m a m b o s os c a s o s , h o u v e i n c r e m e n t o do

con t ro le m o t o r nas a t i v i d a d e s func iona i s e s tá t i cas e d i n â m i c a s , c d i m i n u i ç ã o do t ono m u s c u l a r de a l g u n s g r u p o s muscu la re s .

Fs tes r e s u l t a d o s d e m o n s t r a m q u e a t é cn i ca de F . N . P . d e v e ser c o n s i d e r a d a c o m o o p ç ã o t e r a p ê u t i c a no t r a t a m e n t o da

Para l i s ia C e r e b r a l .

ELABORAÇÃO DE UM PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO FISIOTERÁPICO PARA PACIENTES

PORTADORES DE ESCLEROSE LA TERAL AMIOTRÓFICA

MENDES, F.A.S:. P IFMONTF. M.L.P. :

'Aprimorando: : Supervisora

Programa de Aprimoramento de Fisioterapia em Neurologia do Curso de Fisioterapia da FMUSP - Departamento de Neurologia do

IIC/FMUSP

Objetivos: D e s e n v o l v e r um p r o g r a m a de a c o m p a n h a m e n t o f i s io terápico b a s e a d o em o r i e n t a ç õ e s m e n s a i s no ambu la tó r io ,

sus t en tadas por m a n u a i s de o r i e n t a ç ã o , para pac i en t e s p o r t a d o r e s de F s c l e r o s e Lateral A m i o t r ó f l c a ( F L A ) e famil iares ,

c o n t e n d o os p r inc ipa i s e x e r c í c i o s , p r e v i a m e n t e s e l e c i o n a d o s c d i f e r enc i ados para c a d a s u b g r u p o bem c o m o a forma dc

rea l izá- los em casa . Métodos: F o r a m s e l e c i o n a d o s 19 e x e r c í c i o s b a s e a d o s em q u e i x a s func iona is , na expe r i ênc i a cl ínica e

nos c o n h e c i m e n t o s b i o m e c â n i c o s . Fsses exe rc í c ios foram a g r u p a d o s no formato de um manua l i lus t rado d i r ig ido aos pac ientes

do g r u p o i n d e p e n d e n t e (PI ) . A p ó s a c o n f e c ç ã o do m a n u a l , foram c o n v i d a d o s a c o m p a r e c e r ao a m b u l a t ó r i o qua t ro ind iv íduos

do g rupo . F i a m e n t ã o e n s i n a d o s os e x e r c í c i o s c o n t i d o s no m a n u a l e o r i e n t a d o s a s e rem e x e c u t a d o s em casa. R e t o r n a v a m ao

final do p r ime i ro e s e g u n d o m ê s para r eava l i a ções . Resultados: O s r e su l t ados d e m o n s t r a r a m q u e , apesa r da ráp ida evo lução ,

carac ter ís t ica na pa to log i a , e d o p o u c o t e m p o de a c o m p a n h a m e n t o d o s d o e n t e s , es ta forma de t r a t a m e n t o foi viável para esse

g rupo pois c o n s e g u i u m a n t e r e. em m u i t a s vezes , m e l h o r a r a força m u s c u l a r e a s p e c t o s i m p o r t a n t e s na func iona l idade .

Conclusão: C o n c l u í m o s q u e a forma de a c o m p a n h a m e n t o f i s io terápico b a s e a d a em ses sões m e n s a i s de te rap ia e o r i en tação ,

sus ten tadas por um m a n u a l de exe rc í c io s , l eve ap l i c ab i l i dade prá t ica no g r u p o , a l ém de t razer benef í c ios o b s e r v a d o s em seu

dia-a-dia .

Page 57: 13,14 e 15 de maio/99

ESTUDO COMPARATIVO DA CINEMÁTICA ANGULAR NA ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO NA MARCHA DE

UM INDIVÍDUO HEMIPARÉTICO POR MEIO DE FOTOGRAMETRIA COMPUTADORIZADA

LUCAREL1. P.R.G.'; BRACCIALLI, LM.Pr

'Estagiário extracurricular do Centro de Orientação Educacional, UNESP - Marília; 2Professora do Departamento de Educação

Especial. UNESP - Marília. Doutoranda em Educação Física, UNICAMP - Campinas

Pac i en t e s c o m h e m i p a r e s i a a p r e s e n t a m déf ic i t v a r i á v e i s na p e r c e p ç ã o - c o g n i ç ã o , força , s e n s i b i l i d a d e , t ô n u s , c o n t r o l e moto r ,

m o b i l i d a d e p a s s i v a e e q u i l í b r i o q u e a fe t am a m a r c h a . D o m i n a d o s p e l a s s i n e r g i a s p r i m i t i v a s d o s m e m b r o s , o s p a c i e n t e s

c o m ta is s e q ü e l a s n ã o c o n s e g u e m a t i v a r os m ú s c u l o s s e q ü e n c i a l m e n t e na s c o m b i n a ç õ e s d i s t i n t i v a s d a m a r c h a n o r m a l .

E s t u d o s m o s t r a m q u e a v a r i a ç ã o a n g u l a r d o q u a d r i l , d o j o e l h o e d o t o r n o z e l o e s t á d i m i n u í d a d u r a n t e t o d o o c ic lo da

m a r c h a . Es t a a n á l i s e o b j e t i v o u q u a n t i f i c a r a a n g u l a ç ã o da a r t i c u l a ç ã o d o t o r n o z e l o no m e m b r o p a r é t i c o e n ã o p a r é t i c o

d u r a n t e u m c i c lo d a m a r c h a , e c o m p a r a r c o m o s p a d r õ e s a n g u l a r e s de n o r m a l i d a d e e n c o n t r a d o s na l i t e ra tu ra . Fo i suje i to

des t e e s t u d o 1 i n d i v í d u o s e x o m a s c u l i n o , 21 a n o s c o m s e q ü e l a de h e m i p a r e s i a . A n a l i s o u - s e q u a n t i t a t i v a m e n t e , po r m e i o

de r eg i s t ro f o t o g r a m é t r i c o , o s g r a u s d e a n g u l a ç ã o d a a r t i c u l a ç ã o d o t o r n o z e l o d u r a n t e a m a r c h a e m a m b o s os m e m b r o s .

P o s t e r i o r m e n t e r e a l i z o u - s e a a n á l i s e d o s d a d o s e c o m p a r o u - s e c o m os g r a u s de n o r m a l i d a d e e n c o n t r a d o s na l i te ra tura . O s

r e s u l t a d o s e n c o n t r a d o s no h e m i c o r p o n ã o p a r é t i c o f o r a m : C o n t a t o In ic ia l = 110 ,76° ; A c e i t a ç ã o de c a r g a = 100 ,20° ; A p o i o

M é d i o = 102 ,11° ; A p o i o T e r m i n a l = 8 7 , 2 2 ° ; P r é - B a l a n ç o = 103 ,32° ; B a l a n ç o In ic ia l = 9 3 , 1 4 ° ; B a l a n ç o M é d i o = 93 ,61° ;

B a l a n ç o Final = 109 ,99° . E n o h e m i c o r p o p a r é t i c o : C o n t a t o In ic ia l = 110 ,69° ; A c e i t a ç ã o d e c a r g a = 9 4 , 1 4 ° ; A p o i o M é d i o

= 117 ,04° ; A p o i o T e r m i n a l = 9 5 , 3 3 ° ; P r é - B a l a n ç o = 9 0 , 6 4 ° ; B a l a n ç o In ic ia l = 107 ,28° ; B a l a n ç o M é d i o = 101 ,07° ; B a l a n ç o

Final = 106 ,66° . O s r e s u l t a d o s s u g e r e m a l t e r a ç ã o a n g u l a r m a i s a c e n t u a d a n o h e m i c o r p o p a r é t i c o , m a s a m b o s o s m e m b r o s

re fe rem a l t e r a ç õ e s a n g u l a r e s d u r a n t e a m a r c h a , p o s s i v e l m e n t e d e v i d o ao m e c a n i s m o d e c o m p e n s a ç ã o q u e o laqu p a r é t i c o

e x e r c e s o b r e o l ado n ã o p a r é t i c o .

ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS EVOLUTIVAS DE CASOS DE L.E.R.

PEREIRA, E.C.L}, MANFRIN. G.M. 1 ; PEREZ, L. 1; WALSH. I .A.P. 2 ; COURY, H.J.C.G. 1

'Departamento de Fisioterapia, UFScar, São Carlos, SP; 2 A.W. Faber Castell, São Carlos, SP.

O o b j e t i v o d o p r e s e n t e e s t u d o foi a n a l i s a r d e s c r i t i v a m e n t e a e v o l u ç ã o de d i s f u n ç õ e s m ú s c u l o - e s q u e l é t i c a s r e l a c i o n a d a s ao

t r a b a l h o , e m t r a b a l h a d o r e s q u e m a n i f e s t a r a m o s p r i m e i r o s s i n t o m a s c l í n i c o s de L .E .R . n u m p e r í o d o de 5 a 10 a n o s a t rás ,

c o m p a r a n d o o q u a d r o in ic ia l e q u a d r o a tua l c o m a s i n t o m a t o l o g i a e a t i v i d a d e p ro f i s s iona l d e s s e s i n d i v í d u o s . A p ó s os

su je i tos (n = 3 9 ) s e r e m s u b m e t i d o s a a v a l i a ç ã o c l ín i ca , t o d o s r e s p o n d i a m u m q u e s t i o n á r i o c o m q u e s t õ e s da v i d a pessoa l

e p ro f i s s iona l . O s d a d o s o b t i d o s fo ram a n a l i s a d o s a t r a v é s de es ta t í s t i ca d e s c r i t i v a e o s e s t á g i o s da l e são fo ram c la s s i f i cados

a t r avés da s n o r m a s t é c n i c a s d o I N S S p a r a a v a l i a ç ã o d a i n c a p a c i d a d e . O s r e s u l t a d o s m o s t r a r a m q u e a p e s a r d a m a i o r i a

( 9 2 % ) j á t e r e m s i d o a f a s t a d o s p o r m o t i v o s r e l a c i o n a d o s à d i s f u n ç ã o , 4 1 % d e l e s e n c o n t r a v a m - s e a s s i n t o m á t i c o s ou em

grau 1 de l e são n o m o m e n t o d a a v a l i a ç ã o , 4 8 % e n c o n t r a v a m - s e a t i v o s , e m g rau 2 ou 3 e a p e n a s 1 0 % e v o l u í r a m p a r a o

grau m a i s s e v e r o d a lesão . A s s o c i a ç õ e s e s t a t i s t i c a m e n t e s ign i f i ca t ivas foram e n c o n t r a d a s en t re e s t á g i o s e s i t uação funcional

a tual ( p < 0 , 0 0 1 ) , e e s t á g i o d a l e são e a n o de a d m i s s ã o ( p < 0 , 0 5 ) . C o m isso , c o n c l u í m o s q u e as l e sões n ã o t i v e r a m u m a

e v o l u ç ã o n e c e s s a r i a m e n t e p r o g r e s s i v a e i n c a p a c i t a n t e p a r a o g r u p o e s t u d a d o , e q u e m u d a n ç a s de p o s t o s de t r a b a l h o não

c o n t r i b u í r a m p a r a r e d u ç ã o d o s s i n t o m a s , i n d i c a n d o q u e es sa m e d i d a p r e v e n t i v a i s o l a d a m e n t e n ã o foi su f i c i en te pa ra

c o n t r o l a r o p r o b l e m a .

Agradecimentos: A. W. Faber Castell, CAPES, FAPESP e CNPq.

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ESTUDO DO EFEITO DA ELETROESTIMULAÇÃO TRANSCUTÂNEA (TENS) SOBRE A ATIVIDADE ELÉTRI­

CA DO MÚSCULO TRAPÉZIO

RIBEIRO, E.C., MARCHIORI. S.C.; SILVA. A.M.T.; MELLO. A.D.

Universidade Federal de Santa Maria. Depto. de Morfologia

A fim de o b s e r v a r o e fe i to d a T E N S s o b r e a a t b r i d a d e e l é t r i c a d o m ú s c u l o t r a p é z i o , f o r a m a n a l i s a d o s 19 i n d i v í d u o s d o

sexo f e m i n i n o , c o m i d a d e e n t r e 2 0 e 56 a n o s , a s q u a i s a p r e s e n t a v a m a l g u m a q u e i x a d e d o r e /ou t e n s ã o n a r eg i ão ce rv ica l ,

c i n t u r a e s c a p u l a r ou ce fa lé ia . I n i c i a l m e n t e , foi r e a l i z a d o u m e x a m e e l e t r o m i o g r á f i c o d e r e p o u s o e c o n t r a ç ã o m á x i m a c o m

o e q u i p a m e n t o d a L y n k E l e t r o n i c T e c h n o l o g y p e r t e n c e n t e ao L a b o r a t ó r i o de P e s q u i s a de E l e t r o m i o g r a f i a d a U n i v e r s i d a ­

de F e d e r a l d e S a n t a M a r i a . O s r e g i s t r o s f o r a m o b t i d o s c o m e l e t r o d o s de supe r f í c i e f i x a d o s na s f ibras s u p e r i o r e s d o s

m ú s c u l o s t r a p é z i o s d i r e i t o e e s q u e r d o . A p ó s o e x a m e in ic ia l , os e l e t r o d o s do a p a r e l h o de T E N S e r a m c o l o c a d o s no m e s m o

local e e ra fei ta a a p l i c a ç ã o d u r a n t e 2 0 m i n u t o s , c o m f r e q ü ê n c i a d e 100 H z e i n t e n s i d a d e de a c o r d o c o m a t o l e r â n c i a d o

p a c i e n t e . Em s e g u i d a , r e p e t i a - s e o e x a m e e l e t r o m i o g r á f i c o d o m ú s c u l o t r a p é z i o . O s d a d o s o b t i d o s n ã o m o s t r a r a m var ia ­

ções e x p r e s s i v a s d a a t i v i d a d e e l é t r i c a d o m ú s c u l o t r a p é z i o em r e p o u s o , p o r é m d u r a n t e a c o n t r a ç ã o m á x i m a a a t i v i d a d e

e lé t r ica a u m e n t o u de 6 6 , 7 4 p a r a 9 3 , 3 1 R M S no t r a p é z i o d i r e i t o e de 6 9 , 2 0 p a r a 7 8 , 4 7 R M S no t r a p é z i o e s q u e r d o . C o m

isso, c o n c l u i - s e q u e há u m a a l t e r a ç ã o na a t i v i d a d e e l é t r i ca d o m ú s c u l o c o m a T E N S , r e l a c i o n a d a c o m o m a i o r r e c r u t a m e n ­

to de f ibras m u s c u l a r e s na a t i v i d a d e de c o n t r a ç ã o m á x i m a , p e l a r e s o l u ç ã o d o e n c u r t a m e n t o m u s c u l a r d e c o r r e n t e d a d o r o u

t e n s ã o .

ESTUDO DO PADRÃO DE DISTRIBUIÇÃO E DA INTENSIDADE DA HIPERTONIA EM PACIENTES COM

SEQUELA DE A VCISQUÊMICO E HEMORRÁGICO

IWABE, C, DURIGON, O.F.S.

Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

T o n o m u s c u l a r é o g r a u de r e s i t ê n c i a a o a l o n g a m e n t o p a s s i v o ; e s p a s t i c i d a d e é o a u m e n t o d a r e s i s t ê n c i a ao a l o n g a m e n t o

p a s s i v o d e p e n d e n t e d a v e l o c i d a d e de a l o n g a m e n t o . C o n s i s t e e m 3 s i na i s : h i p e r t o n i a e l á s t i ca , h ipe r r e f l ex i a , c l o n o s . O

ac iden t e v a s c u l a r c e r eb ra l d e c o r r e n t e de i s q u e m i a / h e m o r r a g i a c a u s a l e s õ e s em á r e a s c e r e b r a i s a l t e r a n d o o e q u i l í b r i o en t re

as v ias r e s p o n s á v e i s p e l a m o d u l a ç ã o d o t o n o l e v a n d o a h i p e r t o n i a . O o b j e t i v o p r o p o s t o foi c o m p a r a r o p a d r ã o d e d i s t r i ­

b u i ç ã o e a i n t e n s i d a d e d e t o n o e n t r e p a c i e n t e s c o m A V C I e A V C H , v e r i f i c a r o c o m p r o m e t i m e n t o s i m u l t â n c e o d e m ú s c u l o s

a g o n i s t a s / a n t a g o n i s t a s , p r e d o m i n â n c i a em g r a v i t a c i o n a i s / a n t i g r a v i t a c i o n a i s , u t i l i z a n d o o s i s t e m a p r o p o s t o p o r D U R I G O N

e P I E M O N T E . F o r a m u t i l i z a d o s 2 0 c o m A V C I ( g r u p o A ) e 9 c o m A V C H ( g r u p o B ) a v a l i a d o s e m D D r e a l i z a n d o a m o v i ­

m e n t a ç ã o p a s s i v a d o s s e g m e n t o s a f e t a d o s , o b s e r v a n d o - s e a r e a ç ã o ao a l o n g a m e n t o . V e r i f i c o u - s e u m p a d r ã o de d i s t r i bu i ­

ção p r e d o m i n a n t e no s e g m e n t o i n t e r m é d i o no g r u p o A e n o p r o x i m a l no g r u p o B . N a i n t e n s i d a d e d a h i p e r t o n i a , o g r u p o A

a p r e s e n t o u m a i o r p o r c e n t a g e m n o g r a u 3 e m M S e g r a u 8 e m M I ; n o g r u p o B , g r a u 3 e m M S e g r a u 5 e m M I T a n t o o g r u p o

A c o m o B a p r e s e n t a r a m c o m p r o m e t i m e n t o m a i o r e m g r a v i t á r i o s em M S e a n t i g r a v i t á r i o s e m M I . N o g r u p o A h o u v e

m a i o r c o m p r o m e t i m e n t o s i m u l t â n e o de a g o n i s t a s / a n t a g o n i s t a s . A s s i m o s h e m i p l é g i c o s i s q u ê m i c o s a p r e s e n t a r a m p a d r ã o

d e d i s t r i b u i ç ã o e i n t e n s i d a d e d e t o n o d i f e r e n t e d o s h e m o r r á g i c o s e m a i o r c o m p r o m e t i m e n t o a g o n i s t a / a n t a g o n i s t a . A p r e ­

s e n t a r a m s i m i l a r i d a d e a p e n a s q u a n t o ao c o m p r o m e t i m e n t o de g r a v i t á r i o s / a n t i g r a v i t á r i o s .

Page 59: 13,14 e 15 de maio/99

ESTUDO EVOLUTIVO DO CONTROLE POSTURAL PRECOCE

GA ET AN, E.M.11; MOURA-RI BEIRO. M.V. :

'Universidade Estadual de Londrina; :Universidade Estadual de Campinas

Objetivo: Aval ia r o c o m p o r t a m e n t o m o t o r p recoce até os 3 mese s de idade em um g rupo de 10 cr ianças , nasc idas de te rmo

( R N T ) , saudáve is , e c o m p a r a r nos sos resu l tados c o m os de P O U N T N E Y , M U L C A H Y e G R E E N ( 1 9 9 0 , 1995) . Metodologia:

O presente es tudo consis t iu na ava l i ação longi tud ina l , para invest igar a seqüênc ia evo lu t iva do con t ro le postura l p recoce a partir

de 15 dias até os t rês mese s de v ida em R N T . Fo ram ut i l izados os p r o c e d i m e n t o s m e t o d o l ó g i c o s de P O U N T N E Y et al. (1990)

e G R E E N et al. ( 1995 ) , o b e d e c e n d o a escala m o t o r a Chai ley Leve l s o f Abi l i ty . Fo ram ca t a logados os d a d o s referentes a

descarga de peso e sua re lação c o m m o v i m e n t o de cabeça , t ronco e m e m b r o s . Resultados: O b s e r v o u - s e a seqüênc ia do desen­

vo lv imen to do con t ro le postura l na maior ia das cr ianças , a t ravés das m u d a n ç a s de níveis . T o d a s as c r ianças pe r manece r am no

m e s m o nível para a hab i l idade sentada . O es tudo indicou que exis te re lação entre as hab i l idades de dei tar (p rono e supino) e

sentar. Os nossos resu l tados es tão em c o n c o r d â n c i a àque les encon t r ados por P O U N T N E Y et al. ( 1 9 9 0 ) e G R E E N et al. (1995) .

Conclusão: P o d e m o s aferir q u e a pesqu i sa do d e s e n v o l v i m e n t o mo to r em cr ianças deve ser rea l izado não apenas buscando as

e tapas evolu t ivas , m a s mui to a lém disso , os c o m p o n e n t e s de m o v i m e n t o s em deta lhe . E, por tan to , que a seqüênc ia na aquis ição

do d e s e n v o l v i m e n t o p recoce do con t ro le postura l deve ser tão ou ma i s impor tan te do que a p rópr ia p re sença da e tapa motora .

FISIOTERAPIA NAS SEQÜELAS DE AFECÇÕES DO COMPLEXO ARTICULAR DO OMBRO

ANDRADE. P R . 2 ; ALENCAR. J.I-7; CLEMENTE. M.R. 2; PINTO. K.C.S.C. 1; ROCHA. A.P.L. 2

1 - Prof Orientador; : - Alunos Voluntários; 1 - Bolsista CNPq/PIBIC

UFPB/CCS/Departamento de Fisioterapia. CNPq/PIBIC

Através do complexo articular do ombro , es tabelecemos um grau de independência funcional na interação do h o m e m com o seu meio

profissional, pessoal e social. O interrelacionamento de suas estruturas dificulta a localização precisa da sede das patologias ósteo-mio-

articulares, as quais trazem um elevado grau de incapacidade funcional. Diante da grande incidência de afecções nesse complexo

articular na Clínica Escola de Fis ioterapia/UFPB, os autores desenvolveram esta pesquisa, realizando um estudo comparat ivo entre a

mobil ização intra-articular e a cinesioterapia clássica. De acordo com os resultados parciais obtidos, t ratamos 23 pacientes, sendo 24

ombros distribuídos em 16 ombros D. e 8 ombros E. Após a execução média de 20 sessões de tratamento, constatamos que os

pacientes tratados com a mobil ização intra-articular obtiveram, em média, ganho de 40,6° de A D M ; redução de 8 8 , 3 % no processo

doloroso e uma evolução nas at ividades funcionais de 80 .8%. Já os pacientes tratados apenas com a cinesioterapia clássica obtiveram,

em média, ganho de 33,4° de A D M ; redução de 7 8 , 8 % no processo doloroso e uma evolução nas atividades funcionais de 69 ,98%.

Verificamos, assim, que a técnica de mobil ização intra-articular traz benefícios a nível da cápsula articular e inibe os estímulos

nociceptores, possibil i tando ao paciente, pela d iminuição do quadro doloroso, a capacidade de realizar mov imen tos mais funcionais.

FISIOTERAPIA NA PROMOÇÃO DE UMA CONSCIÊNCIA ANTI-TABÃGICA EM PRÉ-ADOLESCENTES

RIBEIRO, E.C.: MARTINS, J.C.; FRÕEMMING. M B .

Universidade Federal de Santa M a r i a - C u r s o de Fisioterapia

A fisioterapia está d i r e t amen te e n v o l v i d a c o m o t abag i smo , po is g r a n d e parce la dos p r o b l e m a s de saúde nos qua i s intervém

estão re lac ionados a este háb i to e, a fo rmação de u m a consc iênc ia an t i - tabágica em pré -ado lescen tes é u m a es t ra tégia de a tuação

preven t iva da fisioterapia. Este e s tudo d e s e n v o l v e u - s e em seis esco las da c idade de San ta Mar i a ( R S ) c o m 4 0 9 a lunos , os quais

foram dis t r ibu ídos , a l ea to r i amente , em dois g r u p o s : g r u p o exper imen ta l , o qual r e spondeu um ques t ioná r io após assistir u m a

palestra educa t iva sobre os r i scos e malef íc ios do t abaco min i s t rada pe los a c a d ê m i c o s do C u r s o de Fis io terapia ; e um grupo

cont ro le , o qual r e spondeu o ques t ioná r io antes de assistir a palestra . C o m o resu l tados , obse rvou - se q u e 8 % da amos t r a ( ambos

os g rupos ) j á e x p e r i m e n t o u o c igar ro a l g u m a vez. s endo q u e m e n o s de 1% a inda fuma. O s pr inc ipa is m o t i v o s q u e os levaram a

fumar foram os famil iares fur : • • e o efeito e s t imulan te do c igar ro . A ma io r i a d o s a lunos refer iram ter professores fumantes

( 8 0 , 6 % ) e 5 5 % res id iam c o m , pe lo m e n o s , um fumante . E m relação ao c o n h e c i m e n t o e op in ião sobre o t a b a g i s m o , não houve

diferença s ignif icante ent re os g r u p o s exper imen ta l e con t ro le , o que d e m o n s t r a que es tes a lunos j á ap r e sen t avam um conhec i ­

men to prév io do assun to e a ba ixa taxa de fumantes p o d e ser a t r ibu ída a isto. Conc lu iu - se que a in fo rmação é u m a estratégia

fundamental para p reven i r o uso do t abaco , o p o n d o - s e a inf luência nega t iva de famil iares e professores .

Page 60: 13,14 e 15 de maio/99

FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA LÚDICA EM PEDIATRIA: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA

CASSOL. E.G.M.; BECKER. M.H.; SILVA. M R . Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. Santa Maria. RS

O brincar é impor tan te para o d e s e n v o l v i m e n t o da c r iança e. q u a n d o esta é hospi ta l izada , a lém de sofrer esta p r ivação , t a m b é m

é afastada do c o n v í v i o familiar , enfrenta a angús t i a da d o e n ç a e adap tação a um n o v o ambien te , p o d e n d o levar a um atraso no

desenvo lv imen to n e u r o p s i c o m o t o r . L e v a n d o - s e em cons ide ração estes fatores e, sen t indo a necess idade de maior desenvolv i ­

men to nesta área. rea l izou-se este e s tudo c o m o obje t ivo de uti l izar p r o c e d i m e n t o s f i s io terapêut icos de u m a forma lúdica e

observar a acei tação e respos ta das m e s m a s frente a estes p roced imen tos . Foram a c o m p a n h a d o s 5 casos na Un idade de Internação

Pediálr ica do I I U S M . c o m idades en t re 2 anos e 7 m eses e 14 anos , s endo 3 do sexo femin ino e 2 do sexo mascu l ino , apresen­

t ando pa to log ias resp i ra tó r ias d ive rsas . Ut i l i zou-se c o m o ins t rumen to o p r o t o c o l o d e ava l i ação f i s io terapêut ica u s a d a no setor e

adaptada para este e s tudo e. um p ro toco lo de p r o c e d i m e n t o s lúdicos o n d e t a m b é m reg is t ra ram-se as obse rvações quan to as

respostas da cr iança, ca t ego r i zadas c o m o fraca, regular , boa e mu i to boa. Conc lu i - se q u e 3 casos ap resen ta ram acei tação mui to

boa, 1 apresentou boa ace i tação e 1 ace i tação regular da f is ioterapia respira tór ia lúdica. C o m este es tudo , obse rvou- se a impor­

tância da a b o r d a g e m lúdica da cr iança , pe lo f is ioterapeuta , c o m o u m a forma de incent ivá- la a co labora r e par t ic ipar a t ivamente

do t ra tamento .

FORMAÇÃO EM FISIOTERAPIA: OPINIÕES DIVERGENTES SOBRE O MESMO CAMINHO

PONTES, J.F.

Prof." do Dept. de Fisioterapia. UFRN. Mestre em Psicologia da Educação/PUC- S P, Brasil

A formação na área da F is io te rap ia d e s e n v o l v i d a no Brasil evolui a passos largos. O que q u e r e m o s discut i r é a que c a m i n h o nos

levam estes passos . Duran te a e l abo ração da d i sse r tação "Aprendizagem e Desenvolvimento: concepções de fisioterapeutas que

lidam com aquisição da marcha em crianças portadoras de paralisia cerebral", de fend ida na Pont i f íc ia Un ive r s idade Cató l ica

de São Pau lo em o u t u b r o de 1997, foi poss íve l d iscut i r c o m as seis f i s io terapeutas en t rev i s tadas vár ios aspec tos da sua formação

e da sua prática prof iss ional . A part i r da fala das en t rev i s tadas e de escr i tos que d e m o n s t r a m o con tex to univers i tá r io da época

nos p r o p o m o s a desve la r a fo rmação em Fis io terapia d e s e n v o l v i d a no país . em especial nas esco las públ icas . D a m o s des taque

às falas de dois sujei tos da pesqu i sa que se g r a d u a r a m nos idos anos 60 , na m e s m a inst i tuição e p o s s u e m op in ião opos ta acerca

da cont r ibu ição do seu cu r so de g r a d u a ç ã o para a t iv idade profiss ional que exe rcem. C o n c l u í m o s q u e os cursos de g raduação

apesar de terem c resc ido bas tan te ( t emos cerca de 95 cursos no país) , a inda não evo lu í r am o suficiente para consol idar a

ident idade profiss ional dos f is io terapeutas . N e m nos di r ige ao exerc íc io p leno da c iênc ia do m o v i m e n t o h u m a n o q u e é a Fisio­

terapia. O p e q u e n o n ú m e r o de pe squ i s ado re s na área, o início tardio dos cursos de p ó s - g r a d u a ç ã o estricto-sensu e a falta de

espaço para d i scussão d o s t e m a s de base . c o m o as ques tões educac iona i s e pol í t icas da prof issão a p o n t a m tal fato.

FRENCH AY ACTIVITIES INDEX (FAI): RESULTADOS E REFLEXÕES SOBRE O SEU USO NA A VALIAÇÃO DO HEMIPLÉGICO

CHAGAS. I I ' : TAVARES. M.C. 2 ; FLORES. E. 1

'Mestranda/Unicamp- Depto Fisioterapia/Unesp/Pres. Prudente; 2Profa. Dra. Faculdade de Educação Física/Unicamp/ Campinas; 3Prof.

Ms. Departamento de Matemática/Unesp/ Pres.Prudente

O obje t ivo des te t r aba lho foi de verif icar os resu l tados e refletir sobre o uso da esca la de ava l iação funcional d e n o m i n a d a

Frenchay Activi t ies Index (FAI) na aval iação de hemip lég icos . Foram ques t ionados 12 indiv íduos , hemip lég icos e hemiparé t icos ,

a respei to das a t iv idades descr i tas pela escala . A s a t iv idades rea l izadas an te r io rmen te à lesão neu ro lóg i ca foram regis t radas nó

FAI-Ante r io r ( F A I - A ) e as a t iv idades rea l izadas a tua lmen te foram regis t radas no FAI-Pos te r io r (FAI -P ) . O s resu l tados d e m o n s ­

traram u m a d i m i n u i ç ã o impor t an te na rea l ização das tarefas funcionais socia is d e m o n s t r a d a nos i tens ava l iados . A p e n a s 1

h e m i p l e g i a ) ap resen tou igual p o n t u a ç ã o no FAI -A e F A I - P (34 pon tos ) . A p o n t u a ç ã o ma i s ba ixa do F A I - A (32 pon tos ) foi mais

alta do que a p o n t u a ç ã o m a i s alta d o F A I - P (30 pon tos ) . C a d a u m dos 15 itens ava l i ados foram ana l i sados separadamente . A

escala apresentou a l g u m a s pa r t i cu la r idades p roven ien t e de sua o r igem, m á s foi poss íve l adap tá - la pa ra a rea l idade da popu lação

pesquisada . A l g u n s i tens foram descr i tos d e m o n s t r a n d o c o m o ut i l izá- lo, o seu s igni f icado e a spec tos a ser cons ide rados ao

util izá-la c o m o in s t rumen to de ava l i ação do est i lo de v ida das pessoas por tadoras de hemip leg ia .

Page 61: 13,14 e 15 de maio/99

HIDROTERAPIA: OS PRINCIPAIS COMPORTAMENTOS MOTORES DO LESADO MEDULAR NA FASE DE

AMBIENTAÇÃO NA ÁGUA

ISRAEL,V.L\ PARDO. M.B.L.

Pontifícia Universidade Católica do Paraná (Departamento de Fisioterapia) e Universidade Federal de São Carlos/SP (Programa de

Pós-Graduação em Educação Especial/Doutoraclo/CECH e Departamento de Psicologia)

A H i d r o t e r a p i a e m n e u r o l o g i a t e m c o n t r i b u í d o p a r a a u x i l i a r n a r e c u p e r a ç ã o f u n c i o n a l d o l e s a d o m e d u l a r ( p a r a o u

t e t r a p l é g i c o ) , p o i s d e v i d o as p r o p r i e d a d e s f í s icas d o m e i o l í q u i d o e d o a q u e c i m e n t o d a á g u a d a p i s c i n a é p o s s í v e l f avo re ­

cer , c o m u m a p r o g r a m a ç ã o a d e q u a d a , as h a b i l i d a d e s m o t o r a s r e s i d u a i s d o p a c i e n t e f i s i c a m e n t e l e s a d o de f o r m a d i n â m i c a

a p r o v e i t a n d o a fase d e a m b i e n t a ç ã o ( I s r ae l , 1 9 9 5 ) d o t r a t a m e n t o h i d r o t e r á p i c o . O o b j e t i v o d e s t e e s t u d o foi iden t i f i ca r o s

p r i n c i p a i s c o m p o r t a m e n t o s m o t o r e s a s e r e m a p r e n d i d o s p e l o l e s a d o m e d u l a r na fase de a m b i e n t a ç ã o a q u á t i c a e sua re le ­

v â n c i a no d e s e n v o l v i m e n t o d a s h a b i l i d a d e s m o t o r a s e s p e r a d a s d o p a c i e n t e t r a b a l h a n d o d e n t r o de u m a p r o g r a m a ç ã o de

e n s i n o p r e v i a m e n t e e l a b o r a d a e t e s t a d a . O m é t o d o u t i l i z a d o c o n s i s t i u d e r e v i s ã o d e l i t e ra tu ra , d e s c r i ç ã o e a n á l i s e d a

p rá t i ca p ro f i s s i ona l d e u m a f i s i o t e r a p e u t a na H i d r o t e r a p i a a t r a v é s d e o b s e r v a ç õ e s s i s t e m á t i c a s d o s p a c i e n t e s l e s ados m e -

d u l a r e s , em u m a e s c o l a de n a t a ç ã o n a c i d a d e d e C u r i t i b a / P a r a n á / B r a s i l , no d e c o r r e r de 15 a n o s . R e s u l t a n d o e m 8 c o m p o r ­

t a m e n t o s m o t o r e s b á s i c o s , p a r a in ic ia r a a m b i e n t a ç ã o d o l e s a d o m e d u l a r na H i d r o t e r a p i a em p i s c i n a a q u e c i d a ( 3 2 a 34°

C e l s i u s ) , i d e n t i f i c a d o s p e l o s s e g u i n t e s c ó d i g o s : A 1 , A 2 , A 3 , A 4 , A 5 , A 6 , A 7 , A 8 . A fase de a m b i e n t a ç ã o foi d e s c r i t a p o r

Israel ( 1 9 9 7 ) i n d i c a n d o p r o c e d i m e n t o s e t é c n i c a s p a r a a d a p t a ç ã o d o l e s a d o m e d u l a r na á g u a q u e f a v o r e c e r i a m a s e g u r a n ç a

e c o n f i a n ç a p e s s o a l d o m e s m o p a r a p a s s a r na s d e m a i s fases d o t r a t a m e n t o . C o m o e x e m p l o s d o s c o m p o r t a m e n t o s ident i f i ­

c a d o s ne s t a p e s q u i s a t e m o s : A l = e n t r a na p i s c i n a ; A 2 = c o l o c a o r o s t o na á g u a ; A 7 = f lu tua e m p r o n o . E s t e s e o u t r o s

c o m p o r t a m e n t o s m o t o r e s p e r m i t e m q u e o p a c i e n t e a d a p t e - s e no m e i o e p o s s a u t i l i za r s u a f u n c i o n a l i d a d e p a r a r eadqu i r i r

u m a a t i v i d a d e m o t o r a q u e f a v o r e ç a s u a r e c u p e r a ç ã o a té m e s m o fora d o m e i o l í q u i d o .

HISTÓRIA DOS CURSOS BOBATH NO BRASIL

GUSMAN, S.; MEYERHOF, P.G.

R e a b i l i t a ç ã o E s p e c i a l i z a d a / A s s o c i a ç ã o B r a s i l e i r a de D i v u l g a ç ã o do M é t o d o N e u r o e v o l u t i v o - C o n c e i t o Boba th

( A B R A D I M E N E )

O c u r s o B O B A T H n o Bras i l c o m e ç o u e m 1968 e m P e t r ó p o l i s , no E s t a d o d o R i o d e J a n e i r o c o m Dr . J ú l i o P i n t o D u a r t e , e

g r a d u a l m e n t e e s p a l h a d o p e l o p a í s , na s c i d a d e s d e S ã o P a u l o , R i o de J a n e i r o , B e l o H o r i z o n t e , C u r i t i b a , P o r t o A l e g r e ,

Rec i fe , S a l v a d o r , F o r t a l e z a , S ã o L u í s , L o n d r i n a e G o i â n i a . I n i c i a l m e n t e o c u r s o c o n s t a v a de 2 4 0 h o r a s e a t u a l m e n t e 2 7 0

ho ra s d u r a n t e 9 s e m a n a s , d i s t r i b u í d a s d a s e g u i n t e f o rma : 180 h o r a s d e f i s io te rap ia , 30 h o r a s d e t e r a p i a o c u p a c i o n a l , 30

h o r a s d e f o n o a u d i o l o g i a , 2 7 h o r a s d e n e u r o f i s i o l o g i a e 3 h o r a s d e o r t o p e d i a . T e m o s 3 C o o r d e n a d o r e s I n s t r u t o r e s S e n i o r s ,

4 C o o r d e n a d o r e s I n s t r u t o r e s , 1 I n s t r u t o r S e n i o r e m T e r a p i a o c u p a c i o n a l e 3 I n s t r u t o r e s em T e r a p i a o c u p a c i o n a l , 1 Ins t ru ­

tor S e n i o r e m F o n o a u d i o l o g i a e 3 I n s t r u t o r e s e m F o n o a u d i o l o g i a d e C u r s o s P e d i á t r i c o s B á s i c o s , 2 C o o r d e n a d o r e s Ins t ru ­

to res de C u r s o s d e B e b ê s e 2 I n s t r u t o r e s de C u r s o s de H e m i p l e g i a d o A d u l t o , t o d o s r e c o n h e c i d o s p e l a A B R A D I M E N E -

A s s o c i a ç ã o B r a s i l e i r a d e D i v u l g a ç ã o d o M é t o d o N e u r o e v o l u t i v o , o f i c i a l m e n t e r e c o n h e c i d a p e l o C e n t r o B o b a t h em L o n ­

d res . Pe l a a p r e s e n t a ç ã o d o pôs t e r , m o s t r a r e m o s as c i d a d e s d o Bras i l o n d e e x i s t e m os c u r s o s B o b a t h .

Page 62: 13,14 e 15 de maio/99

IDENTIFICAÇÃO DE ALTERAÇÕES FÍSICAS E MOTORAS EM PACIENTES ADOLESCENTES AUTISTAS

MELLO, J.I.S.C. de; ISRAEL, V.R.: SASS. M l . : FRASSON. P L .

Centro Conviver- Centro Fspecializaclo de Atendimento ao Excepcional

O Trans to rno Aut is ta tem s ido e s t u d a d o desde 1943 . q u a n d o Leo K a n n e r caracter izou em seu ensa io "Aut i s t i c Dis turbances of

Affec t ive C o n t a c t " , a s c a r a c t e r í s t i c a s d o A u t i s m o Infant i l ( K A P L A N . 1993) . O A u t i s m o t e m s i d o d e s c r i t o c o m o um

c o m p r o m e t i m e n t o pers is tente das in terações socia is rec íprocas que cursa com di f icu ldades na c o m u n i c a ç ã o e que apresenta

padrões c o m p o r t a m e n l a i s restr i tos e es te reo t ipados ( D S M - I V ) . A literatura cita lesões neuro lógicas , anomal i a s físicas congêni tas

leves, dis túrbios da lateral i/.açào e doenças lisieas inlercorrentes cursando com a S índ rome ( K A P L A N . 1993). C o n t u d o referindo-

se espec i f icamente à a l te rações físicas e m o t o r a s desc reve c o m o dis túrb ios na aqu i s i ção de hab i l idades físicas ( G A U D E R L R .

1993). O t raba lho p r o p ô s a ident i f icação de a l te rações físicas e mo to ra s em 4 pac ien tes Aut i s t as ado lescen tes , com faixa etária

var iando de 15 à 20 anos . s e n d o 3 do sexo mascu l ino e 1 do sexo feminino. A pesquisa foi rea l izada no pe r íodo de agosto de

1998 à j a n e i r o de 1999 . no C e n t r o C o n v i v e r em C u r i t i b a - P r . A m e t o d o l o g i a cons i s t i u da o b s e r v a ç ã o s i s t emá t i ca dos

c o m p o r t a m e n t o s m o t o r e s assoc iada à u m a con t r ibu ição da equ ipe mul t id ic ip l inar . e u m a ava l i ação f is ioterápica compos ta de

exame f ís ico/motor e ava l iação postura l (com regis t ros fotográficos e v ideográf icos) . O s resu l tados da ava l iação e da observação

s is temática deno ta ram a l te rações pos tura i s compa t íve i s com esco l ioses s inistro c o n v e x a s (4 casos) , a l te rações de equi l íbr io de

t ronco em pé e duran te a marcha , deficits de c o o r d e n a ç ã o moto ra g lobal e de noções p s i comoto ra s bás icas . Ver i f icou-se portanto

a poss ib i l idade de um t raba lho f i s io te rap ia ) d e v i d o às necess idades físicas e mo to ra s ap resen tadas , o que demons t rou ser um

novo c a m p o de pesquisa para área da Fis ioterapia bem c o m o sua ut i l ização c o m o recurso no t r a t amen to do A u t i s m o .

Referencias: KAPLAN. ILL Compêndio de psiquiatria. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan. 1993. GAUDLRLR. C L . Autismo e outros atrasos no desenvolvimento. São Paulo. Ministério da Saúde. 1993.

IMPORTÂNCIA DA CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO CONSERVADOR DA PLICA SINOVIAL PATOLÓGICA DO JOELHO

LIMA FILHO, A.J

Instituto Brasileiro dc Medicina de Reabilitação. IBMR

O objetivo deste t rabalho é c o m p r o v a r a eficácia do t ra tamento conservador para a plica sinovial pa to lógica do j oe lho . Foi realizada

uma pesquisa c o m p r e e n d e n d o o per íodo de 1987 a 1997. na I N T L R N L T . M L D L I N L e L I L A C S . Foi feita uma vasta revisão

bibliográfica em livros textos, revistas e jo rna i s especial izados. Lsle t rabalho enfatiza o ques t ionamen to que envolve o título,

definição dos aspectos ana tomopa to lóg icos da s índrome. ep idemiologia e suas manifes tações clínicas. Será ut i l izado o t ratamento

fisioterapia) por c inesioterapia . o n d e será ut i l izado um pro tocolo do Dr. Marco Mart ins Amatuzz i et col. C o m o conclusão compro­

varemos a eficácia da c inesioterapia no t ra tamento conse rvador da referida patologia, onde verifica-se que a cinesioterapia recupera

aprox imadamente entre 6 0 a 8 0 % dos pacientes acomet idos por essa patologia, sem a necess idade de cirurgia.

IMUNOLOCALIZAÇÃO DA OXIDO NÍTRICO SINTASE NEURONAL NA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR DE

CAMUNDONGOS DISTRÓFICOS (MDX)

PEREIRA, E.CL . SANTO NF.TO. II.: MARQUES. M..I.

Departamento de Anatomia. IB. Unicamp. Campinas. SP.

Camundongos / ; / Í / . Y não expressam distrolina no sarcolema c o m o humanos com distrolia muscular de Duchenne ( D M D ) . por isso são

o modelo experimental para es tudo desta distrolia. A oxido nítrico sintase tipo neuronal ( n N O S ) está d iminuída nestes animais

provavelmente devido à sua associação com a distrolina. A distribuição da n N O S na j unção neuromuscular (.INM) de camundongos

normais, desnervados e md.x foi estudada através de imunohis toquímica utilizando um anticorpo contra a n N O S . Microscopia confocal

de Iluorescência demonst rou que a n N O S está localizada no sarcolema e também na região pré-sináptica da j unção em todos os grupos

estudados. Na região pré-sináptica sugere-se a associação da enzima com as células de Schwann terminais (SCs). N o s mdx, a expressão

da enzima estava diminuída e nos desnervados não foram observadas alterações na expressão da enzima. A diminuição da n N O S na

região pré-sináptica da .INM sugere que outros fatores, além da falta de distrolina. podem afetar a sua expressão em animais distrólicos.

A nNOS e componentes da .INM. c o m o as SCs. podem ser considerados novos fatores envolvidos na patogênese da D M D .

Apoio financeiro: FAP ESP. CAPES. CXPq e FAEP-UMCAMP

Page 63: 13,14 e 15 de maio/99

INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO MUSCULAR SOBRE COMPONENTES DO MÚSCULO QUADRICEPS DA COXA.

UM ESTUDO ELETROMIOGRÁFICO

CABRAL, C.M.N:: SERRÀO. F.V. 1; BEVILAQUA-GROSSO. D . : ; GIL. I .A. : : BÉRZIN. F . : ; MONTEIRO-PEDRO. V . 1

'Departamento de Fisioterapia. UFSCar; : Departamento de Morfologia. FOP-UNICAMP.

Objetivos: Aval ia r a a t iv idade e lé t r ica dos m ú s c u l o s vas to media i ob l íquo ( V M O ) e vas to lateral longo ( V L L ) duran te exercíci­

os de con t ração i somét r ica c o m res is tência m á x i m a ( C I R M ) a 90° e 45° e de con t ração i so tônica c o m res is tência m á x i m a

( C i s o t R M ) par t indo de 120° de f lexão d o j o e l h o até a ex t ensão total , r ea l i zados n o Leg-Press hor izon ta l ( V I T A L L Y ) , após

t r e inamento muscu la r . Métodos e Resultados: A a t iv idade e lé t r ica dos m ú s c u l o s V M O e V L L foi inves t igada em 10 ind iv íduos

adul tos não sedentár ios e s audáve i s (21 ,9 1,19 anos) , por me io de um C o n v e r s o r Ana lóg ico -Dig i t a l de 16 cana is com Prog rama

de Aqu i s i ção de D a d o s e e l e t rodos di ferencia is de superf ície . O s exerc íc ios rea l izados foram os de C I R M a 90° e 45° e os de

C i s o t R M . os qua is foram ana l i sados após um p r o g r a m a de t r e inamen to muscu la r no Leg-Press c o n t e n d o 9 sér ies de 10 contra­

ções i sotônicas c o m res is tência m á x i m a . O s regis t ros e le t romiográf icos ( R M S ) n o r m a l i z a d o s pe la con t r ação vo luntá r ia m á x i m a

de ex tensão do j o e l h o , foram ana l i sados pelo teste es tat ís t ico t Student. O s resu l tados mos t r a r am q u e não h o u v e diferença

es ta t i s t icamente s ignif icat iva ent re a a t iv idade elétr ica dos m ú s c u l o s V M O e V L L em n e n h u m dos exerc íc ios es tudados . Con­

clusões: O s d a d o s des ta pesquisa , den t ro das c o n d i ç õ e s expe r imen ta i s , suge rem que não há um rec ru t amen to se le t ivo do m ú s ­

culo V M O em re lação ao V L L após p r o g r a m a de t r e inamen to muscula r .

Apoio financeiro: CNPq

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM CRIANÇAS COM PNEUMONIA

FREITAS. J.M.; COLLING. T.M.; CASSOL. E.G.M.

Unidade de Internação Pediátrica do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) - Departamento de Fisioterapia e Reabilitação -

Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Das p n e u m o p a t i a s q u e a c o m e t e m as c r i a n ç a s , d e s t a c a m - s e as p n e u m o n i a s p e l a f r e q ü ê n c i a c o m o t a m b é m pe la g r a v i d a d e .

N o s s o o b j e t i v o foi ava l i a r a e v o l u ç ã o d a s c r i a n ç a s i n t e r n a d a s n a U n i d a d e , c o m d i a g n ó s t i c o d e p n e u m o n i a q u e r e c e b e r a m

a t e n d i m e n t o f i s i o t e r á p i c o a s s o c i a d o ao c l í n i c o , no p e r í o d o de m a r ç o à m a i o d e 1 9 9 8 . A a m o s t r a c o m p u n h a - s e de 15

c r i a n ç a s , i n t e r n a d a s n o s e to r e p e r í o d o a n t e r i o r m e n t e r e fe r ido , q u e r e a l i z a r a m f i s io t e r ap i a r e s p i r a t ó r i a d u a s v e z e s ao dia.

O i n s t r u m e n t o pa ra a v a l i a ç ã o e a c o m p a n h a m e n t o da e v o l u ç ã o foi u m a f icha de a v a l i a ç ã o f i s i o t e r áp i ca u t i l i z ada no H U S M .

D e n t r e os r e s u l t a d o s e n c o n t r a d o s d e s t a c a m - s e q u e 5 3 , 3 % d a s c r i a n ç a s e n c o n t r a v a m - s e na fa ixa e t á r i a de 0 à 12 m e s e s , na

a v a l i a ç ã o inic ia l 6 6 , 7 % a p r e s e n t a r a m t i r a g e n s e na a l ta h o s p i t a l a r h o u v e r e d u ç ã o p a r a 5 3 , 3 % ; q u a n t o a a u s c u l t a p u l m o n a r ,

na a v a l i a ç ã o inic ia l 8 0 % a p r e s e n t a v a m r u í d o s a d v e n t í c i a s e na a l ta h o s p i t a l a r 3 9 , 9 % a i n d a a p r e s e n t a v a m R A ; 6 0 % rece ­

b e r a m i n t e r v e n ç ã o f i s i o t e r áp i ca d u r a n t e a té 7 d i a s , s e n d o q u e 8 0 , 1 % p e r m a n e c e r a m i n t e r v a l o s a té 17 d i a s . A i n d a , na

a v a l i a ç ã o in ic ia l , 1 0 0 % a p r e s e n t a v a m t o s s e e 8 6 , 7 % e x p e c t o r a v a m s e n d o q u e na a l ta h o s p i t a l a r 6 0 % a i n d a a p r e s e n t a v a m

tosse e a e x p e c t o r a ç à o e s t a v a p r e s e n t e em 4 6 , 7 % d o s c a s o s . O s r e s u l t a d o s nos p e r m i t i r a m c o n c l u i r q u e a h i g i e n e b r ô n q u i c a

r e a l i z a d a a t r a v é s d a f i s i o t e r ap i a r e s p i r a t ó r i a , a s s o c i a d a ao t r a t a m e n t o c l í n i c o , c o n t r i b u i u p a r a a e v o l u ç ã o d o q u a d r o de

p n e u m o n i a .

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INTERVENÇÃO FISIOTERÁPICA EM MEMBROS SUPERIORES DE UMA CRIANÇA PORTADORA DE PARALI­

SIA CEREBRAL

MARTINS. B.C . INOUF. M.M.F.A.' 1 Professora do Curso de Fisioterapia da USC - Bauru. SP. Orientadora deste trabalho.

Universidade do Sagrado Coração. USC - Bauru. São Paulo. Brasil

A Para l i s ia Ce reb ra l ( P C ) é a s e q ü e l a de u m a a g r e s s ã o encefá l ica , c a r ac t e r i zada po r c o m p r o m e t i m e n t o m o t o r e sensor ia l . O

ob je t ivo do p r e sen t e t r a b a l h o foi ver i f icar .o efe i to de u m p r o g r a m a de i n t e r v e n ç ã o f i s io te ráp ica pa ra m e m b r o s supe r io res

ba seado em p r i n c í p i o s da I n t e g r a ç ã o Sensor ia l ( IS) e Fac i l i t ação N e u r o m u s c u l a r P r o p r i o c e p t i v a ( F N P ) . Foi sujei to des te

t r aba lho u m a c r i ança c o m 8 a n o s de idade , do s e x o f emin ino , c o m d i a g n ó s t i c o c l ín i co de P C espás t ica . Pa ra ava l i ação do

d e s e m p e n h o m o t o r foram u t i l i zados o c r i té r io q u a n t i t a t i v o t e m p o de m o v i m e n t o e os c r i t é r ios qua l i t a t i vos referentes a

f reqüência na u t i l i zação das m ã o s , a d e q u a ç ã o da p i n ç a ao t a m a n h o do ob je to , c a p a c i d a d e de c ruza r a l inha méd ia , p r eensão

b imanual e rea l ização de p r o n o - s u p i n a ç ã o . A ava l i ação dos d a d o s quan t i t a t ivos foi feita b a s e a n d o - s e na p r o p o s t a de Jeannerod

( 1 9 8 4 ) . O s d a d o s q u a l i t a t i v o s foram a v a l i a d o s po r m e i o de o b s e r v a ç ã o de f i lmagem u t i l i z a n d o u m a a d a p t a ç ã o do m o d e l o de

Jebsen . O p r o g r a m a de i n t e r v e n ç ã o foi a p l i c a d o 4 vezes po r s e m a n a n u m p e r í o d o de 3 s e m a n a s , s e n d o d iv id ido em duas

par tes . N a p r i m e i r a e r a m u t i l i zadas as d i a g o n a i s e na s e g u n d a e ram rea l i zadas a t i v i d a d e s v i s a n d o a IS. A reava l i ação do

d e s e m p e n h o m o t o r foi r ea l i zada ao final da t e rce i ra s e m a n a . A c r i ança m o s t r o u m a i o r f r eqüênc ia no uso das m ã o s , m e l h o r

a d e q u a ç ã o da p inça ao t a m a n h o do ob je to na m ã o d i re i t a e g a n h o na m o v i m e n t a ç ã o fora d a l inha méd ia . A l é m d isso , m e l h o ­

rou s e n s i v e l m e n t e o c o m p o n e n t e de m a n i p u l a ç ã o e p r e e n s ã o b i m a n u a l . Q u a n t o a r ea l i zação de p r o n o - s u p i n a ç ã o h o u v e u m a

discre ta m e l h o r a a p e n a s na m ã o di re i ta . O t e m p o de m o v i m e n t o d i m i n u i u em a l g u m a s a t i v idades . D i a n t e do expos to , foi

poss íve l conc lu i r q u e o p r o g r a m a de i n t e rvenção a p r e s e n t o u efe i tos pos i t i vos no d e s e m p e n h o m o t o r da c r i ança p o r t a d o r a de

PC s u b m e t i d a ao e s t u d o .

DETERMINAÇÃO DOS LIMIARES SENSITIVO E MOTOR FRENTE Á ELETROESTIMULAÇÃO TRANSCUTÂNEA

MÁXIMO, C. ABIB. C.H.; GUIRRO. R J .

Universidade Metodista de Piracicaba. Curso de Fisioterapia

Es tudos tem d e m o s t r a d o q u e o s p a r â m e t r o s d a e l e t r o e s t i m u l a ç ã o p o d e m inf luenc ia r n o s l imiares sens i t i vo e m o t o r dos

pac ien tes , p o d e n d o afetar d i r e t a m e n t e o efei to t e r apêu t i co . F ren te ao e x p o s t o , p r o p u s e m o - n o s a l evan ta r o s l imiares sens i t ivo

e m o t o r da reg ião an t e r io r d o a n t e b r a ç o de i n d i v í d u o s sad ios , t e n d o c o m o var i áve i s a a m p l i t u d e e a l a rgura do pu l so . Par t i ­

c ipa ram des te e s t u d o 13 v o l u n t á r i a s d o s e x o f emin ino c o m idade m é d i a de 20 a n o s (± 1,5), as q u a i s fo ram rec ru tadas por

conv i t e verba l . O e q u i p a m e n t o u t i l i zado foi u m g e r a d o r de pu l so - D u a l p e x ( Q u a r k - e q u i p a m e n t o s m é d i c o s ) , t e n d o c o m o

p a r â m e t r o s (pu l so q u a d r á t i c o b i fás ico s imé t r i co e f r eqüênc ia de 50 Hz) . A s la rguras do p u l s o v a r i a r a m em 20 , 100, 3 0 0 , 500 ,

1000. 2 0 0 0 e 3 0 0 0 (.is, e m d e c o r r ê n c i a da s p o s s i b i l i d a d e s o fe rec idas pe lo a p a r e l h o . O s e l e t r o d o s foram d i s p o s t o s sobre os

ven t res dos m ú s c u l o s f l exores do p u n h o e d e d o s . A s v o l u n t á r i a s foram o r i e n t a d a s a r e l a t a rem o m o m e n t o em que ocor reu a

p r ime i ra s e n s a ç ã o da c o r r e n t e , a qual ficou de f in ida c o m o l imiar sens i t ivo , s e n d o o l imiar m o t o r d e m a r c a d o no m o m e n t o em

q u e ocor reu u m a c o n t r a ç ã o m e d i a n a d o s m ú s c u l o s , a m b o s a t r avés do va lo r d o a m p l i t u d e de p u l s o . Q u a n t o aos resu l t ados , o

fator de d e t e r m i n a ç ã o n o s ind ica q u e os p r o c e d i m e n t o s u t i l i zados pa ra o l e v a n t a m e n t o d o s l imia res é u m b o m m o d e l o . N o

que se refere a l a rgu ra cio p u l s o , o b s e r v o u - s e q u e es ta é i n v e r s a m e n t e p r o p o r c i o n a l a a m p l i t u d e d o s l imiares sens i t ivo e

motor .

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LESÕES DESPORTIVAS, FLEXIBILIDADE E ALTERAÇÕES POSTURAIS EM ATLETAS DE VOLEIBOL FEMININO

PROFISSIONAL

DE VITTA, A . 1 AULIN. PALMA. R.

Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade do Sagrado Coração. USC

O obje t ivo do t raba lho foi identificar as lesões desportivas (LDs), as alterações posturais e o grau de retração muscular em

atletas de voleibol feminino de equipe profissional. Foram cole tadas , a t ravés de inquér i to de m o r b i d a d e referida informações

sobre o t ipo de lesão, s e g m e n t o corpora l , s i tuação de j o g o e a t iv idades físicas cujo as lesões ocor re ram. Para aval iação da

pos tura foi u t i l izada a o b s e r v a ç ã o cl ínica, e n q u a n t o q u e a f lexibi l idade a t iva d o s adu to re s d o o m b r o , ro tadores in ternos e

externos do ombro , cadeia posterior e ântero-interna do quadril foi mensurada através de um gon iômet ro universal . A s informações

foram apresen tadas a part ir da estat ís t ica descr i t iva . O s resul tados , ev idenc ia ram q u e 1) to rnoze lo , j o e l h o e o m b r o são os

segmen tos corpora i s mais l e s ionados : 2) t endin i tes de o m b r o e j o e l h o e os en torses de to rnoze lo foram ma i s f reqüentes: 3) o

b loqueio , a cor tada e o sal to ca rac te r i zam-se c o m o as pr inc ipa is a t iv idades ge radoras de lesões; 4) t odas at letas apresentaram

al terações mor fo lóg icas no j o e l h o , o m b r o e pés : 5) re t rações muscu la re s foram obse rvadas em todos as j o g a d o r a s . F m síntese,

sugere-se que as var iáve is e s tudadas con t r ibu í ram para o d e s e n v o l v i m e n t o das L D s em todas as at letas inves t igadas .

MODALIDADES DE IN A L O TER A PIA E SEUS EFEITOS SOBRE O PEAK FLOW

RIBEIRO, E.C . IOGLIA TTO. C.S.: LUKRAFK.A. .1.: Kl-VFS. J.L.P.: SAN TOS. A.R.; SILVA. A.L.S.

Universidade Federal de Santa Maria. Curso de Fisioterapia

liste es tudo foi rea l izado c o m uma amos t ra de 97 ind iv íduos q u e e ram e n c a m i n h a d o s ao se tor de nebu l i zação d o Pronto Aten­

d imen to Munic ipa l de Santa Mar ia . Fs la amos t ra foi d iv id ida em 04 g rupos , s endo q u e para cada um foi ap l icada u m a modal i ­

dade de nebu l ização . N o g r u p o 1. cons t i tu ído por 36 ind iv íduos , a nebu l i zação foi real izada de forma convenc iona l , sem

or ien tação da f is ioterapia: no g r u p o 2. c o m 18 ind iv íduos , foi ut i l izada a nebu l i zação com vá lvu la inspira tór ia ( L C je t ) , com

or ien tação da fisioterapia: no g u p o 3 . com 15 ind iv íduos foi u t i l izada a nebu l ização com insp i rômet ro de incent ivo (Mis t Assist)

com or ien tação da f is ioterapia e. no g r u p o 4 . com 28 ind iv íduos foi u t i l izado padrão vent i la tór io com or ien tação da fisioterapia.

Os valores do Peak Flow foram ver i f icados an tes e após a nebu l ização e os resu l tados mos t r a ram um a u m e n t o méd io de 16 .08%.

3 8 . 3 6 % . 2 9 . 7 3 % e 2 6 . 7 % nos g r u p o s I. 2 . 3 e 4 . r e spec t ivamente . Estes resu l tados nos levam à conc lusão de que a moda l idade

ut i l izada pela nebu l i zação p o d e interferir na sua eficácia, s endo que o uso da vá lvula inspiratór ia foi o que p roporc ionou maior

desobs t rução , ou seja. m e l h o r a p r o v e i t a m e n t o da med icação b roncod i la ladora . Pela me lho ra ob t ida nos va lores de Peak Flow

em todas as m o d a l i d a d e s com or ien tação da fisioterapia, justifica-se a necess idade des te t raba lho nos se tores de nebul ização .

O ÍNDICE DE BARTHEL COMO AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA EM HEMIPLÉGICOS EM

FISIOTERAPIA

GAIAD, T. /».': OLIVEIRA. C.P. : : CHAGAS. L T . 5

1 UNLSP - Campus Rio C l a r o : : Fisioterapeuta: ' Profa. do Departamento de Fisioterapia / UNFSP - Campus Presidente Prudente

Rea l i zamos um es tudo u t i l i zando u m a escala de ava l iação funcional . índice de Barthel ( IB) , para o b t e r m o s d a d o s referentes à

realização das At iv idades de Vida Diária e a c o m p a n h a r m o s a s i tuação funcional e evo lução de indiv íduos por tadores de hemiplegia

e hemiparesia em um per íodo da fisioterapia. 19 indivíduos hemiplégicos e hemiparé t icos foram aval iados com o IB no ambulatór io

da F C T - U N E S P em 3 m o m e n t o s , com intervalo de 30 dias entre cada ava l iação . C o m p a r a n d o os resu l tados da pr imeira e a

úl t ima aval iação , o b s e r v a m o s q u e de 19 ind iv íduos . 14 t iveram a u m e n t o da p o n t u a ç ã o do IB e 5 man t ive ram os m e s m o s

resul tados . C o m p a r a m o s a inda , os resu l tados totais ent re a pr imeira , a s e g u n d a e a ú l t ima ava l iação e de cada sub- i tem da escala.

O IB é de fácil ap l i cação e nos fornece um pa râme t ro de ava l iação da capac idade do ind iv íduo em real izar as A V D s assim c o m o

a sua evolução neste aspecto. Escalas funcionais p roporc ionam dados referentes à condição funcional da pessoa, nos possibi l i tando

incent ivar o ind iv íduo e sua família para q u e estas a t iv idades sejam rea l izadas i ndependen t emen te , b u s c a n d o a au tonomia

funcional. A o m e s m o t e m p o , fornece d a d o s impor tan tes ao profissional para q u e este possa ter u m a v isão das a t iv idades a serem

t rabalhadas para buscar a a u t o n o m i a física c funcional da pessoa a c o m e t i d a des ta d is função.

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O PAPEL DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DE PACIENTES FIBROMIÁLGICOS

MARUYAMA, P.: MARQUES. A P .

Curso de Fisioterapia da FMUSP

Introdução: A F i s io t e rap ia é u m a c o n d i ç ã o de d o r c r ô n i c a c a r a c t e r i z a d a p o r d o r e s m ú s c u l o - e s q u l é t i c a s d i fusas , b a i x o l imiar

dc dor . d i s tú rb ios d o s o n o . fadiga c r ig idez ma t ina l . Seu d i s c r i m i n a n t e ma i s p o d e r o s o são os tender points, p o n t o s d o l o r o s o s

espec í f icos à p a l p a ç ã o . Por ter sua e t i o log i a d e s c o n h e c i d a o t r a t a m e n t o v isa o a l iv io d a s i n t o m a t o l o g i a , p r inc ipa lmen te a

do lo rosa . O ob je t ivo des t e t r a b a l h o foi ident i f icar o pape l da f i s io terapia no t r a t a m e n t o de pac i en t e s f i b romiá lg i cos . Método:

Foi real izada revisão de l i tera tura d o s ú l t imos 15 a n o s ( 1 9 8 4 / 1 9 9 8 ) , u s a n d o as p a l a v r a s - c h a v e p / i y s / c a / therapy,physiotherapy,

rehabilitation, exercise, fibromyalgia e as s imi l a r e s em p o r t u g u ê s . Resultados: A p ó s le i tura cr í t ica , foram ident i f icadas as

ca tegor ias : 1) a v a l i a ç ã o de s ina i s e s i n t o m a s ; b) p e r f o r m a n c e e c a p a c i d a d e física; c) e x e r c í c i o s f ís icos e uso de recursos

f i s io terápicos . d ) r ev i s ão d e c r i t é r ios e c o n c e i t o s da f ib romia lg ia . O nível de do r d o s f i b romiá lg i cos é s u p e r i o r ao de indiví­

duos n o r m a i s o q u e ge ra um l imiar d e d o r e x t r e m a m e n t e b a i x o . O s a u t o r e s a f i rmam q u e o s e x e r c í c i o s f í s icos p o d e m atuar de

m o d o a d i m i n u i r a s i n t o m a t o l o g i a d o l o r o s a , p r o p o r c i o n a n d o a m e l h o r a da q u a l i d a d e de vida . N ã o há q u a l q u e r regis t ro de

d i m i n u i ç ã o da c a p a c i d a d e física, p o r é m a p e r f o r m a n c e se e n c o n t r a d i m i n u í d a d e v i d o à f reqüente i na t i v idade des t e s indiví­

d u o s o q u e p o d e ser r e v e r t i d o se es tes forem inc lu ídos em p r o g r a m a s de a t i v idade física. Discussão: A f i s io terapia p o d e

exerce r um i m p o r t a n t e pape l n o t r a t a m e n t o de s t a s í n d r o m e . a e s c a s s e z d e p u b l i c a ç õ e s n o s r e m e t e à n e c e s s i d a d e d e p ropo r

n o v o s e s tudos .

OS EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA NA ESPASTICIDADE DECORRENTE

DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

'ALMEIDA.A.I..: 'PEREIRA, L.G: : SEGALLA. A.L.F.

'Professora Assistente do Departamento de Fisioterapia da UNESP; :Discentes do Curso de Fisioterapia da UNESP

Uma das mani fes tações ma i s f reqüentes no p ó s - A V C é a espas t ic idade . S e g u n d o a lguns au tores , isso oco r r e d e v i d o a um

desequi l íbr io de in ib ição e exc i t açào nos m o t o n e u r ô n i o s da m e d u l a esp inhal . O uso te rapêu t ico da cor ren te elétr ica T E N S é um

recurso eficiente para inibir a e spas t i c idade em pac ien tes hemiparé t i cos . O s resu l tados ap re sen t ados na l i teratura t êm apon tado

que um dos m e c a n i s m o s p rováve i s de a tuação da cor ren te T E N S na r edução da espas t i c idade é o a u m e n t o da inibição pré-

s inápt ica dos m ú s c u l o s espás t i cos . N o presen te e s tudo p rocu rou - se conf i rmar , na prá t ica c l ínica , a h ipó tese d e q u e a T E N S de

alta f reqüência e ba ixa in tens idade r eduz a e spas t i c idade e m e l h o r a as funções mo to ra s em ind iv íduos po r t ado res de hemipares ia

espást ica. Par t ic iparam des te e s tudo c inco ind iv íduos , os qua i s foram s u b m e t i d o s a 9 sessões de ap l i cação d a cor ren te duran te

um per íodo de 5 s e m a n a s . O s e l e t rodos de e s t imu laçâo foram co locados no m ú s c u l o b iceps braquia l do m e m b r o parét ico. A

freqüência de cor ren te u t i l izada foi de 100 Fiz e a la rgura de pu l so de 2 5 0 p.Seg. O e s t ímu lo foi ap l i cado por u m pe r íodo de 4 0

minu tos , c o m in tens idade imed i a t amen te aba ixo d o l imiar necessár io para p r o m o v e r u m a con t r ação m í n i m a visível . Foram

aval iados tônus muscu la r ( E s c a l a de Ashvvorth - modi f i cada) , função m o t o r a (A t iv idades I, II, III), força muscu la r e reflexos

tendinosos . O s resu l t ados m o s t r a r a m a t ravés da ava l i ação d o grau de h iper ton ia e da A D M at iva u m a r e d u ç ã o da espas t ic idade

em todos os par t ic ipantes . O s g a n h o s foram ma i s s igni f ica t ivos nos ind iv íduos c o m m e n o r t e m p o de lesão, ma io r h iper tonia e

menor A D M ativa.

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PRAXIA: ESTUDO DOS COMPONENTES IDEATIVO, IDEOMOTOR E CONSTRUTIVO EM CRIANÇAS NORMAIS

NAS IDADES DE 12, 15, 18 E 24 MESES

MARINO, F.R.B.: TUROLLA. R.C.; DIAS. A.L.R.; PIOVESANA, A.M.S.G.

Universidade Estadual de Campinas

Este e s t u d o t eve c o m o o b j e t i v o s d e m o n s t r a r a s e q ü ê n c i a das a q u i s i ç õ e s p r áx i ca s e ob te r d a d o s re fe ren tes às idades de

emergênc ia de a l g u m a s prax ias em c r ianças no rma i s . A s c r ianças foram se lec ionadas na Creche Á r e a de S a ú d e na Unive r s idade

Es tadua l de C a m p i n a s . A a m o s t r a foi c o n s t i t u í d a po r 4 g r u p o s d e 4 c r i anças s e g u n d o a faixa e tá r ia de 12, 15, 18 e 24 meses

de vida. Ut i l i zou-se pa ra a a v a l i a ç ã o u m P r o t o c o l o de A v a l i a ç ã o m o d i f i c a d o a par t i r dos e s t u d o s de K o o l s ( 1 9 7 5 ) , Sanv i to

( 1 9 8 1 ) e F o n s e c a ( 1 9 9 3 ) , a b o r d a n d o p r a x i a s idea t ivas , i d e o m o t o r a s e cons t ru t i va s . N a ava l i a ção d a p r a x i a idea t iva u t i l izou-

se 4 p r o v a s : abr i r a boca , f echar a m ã o , ba te r p a l m a s e fazer tchau, s e n d o d a d o o c o m a n d o ora l pa ra a r ea l i zação d o a to moto r ,

u m a s e g u n d a t en ta t iva foi o fe recer o m o d e l o da a ç ã o a s s o c i a d o ao c o m a n d o verba l . Pa ra a ava l i a ção da p r a x i a i d e o m o t o r a

u t i l i zou-se 5 p r o v a s : e n c a i x e de b r i n q u e d o , tocar p i a n o , e s cova r os den t e s , levar c o p o à b o c a e levar co lhe r à boca . In ic iando

sem c o m a n d o ora l , d e p o i s c o m c o m a n d o oral e a ú l t ima t en ta t iva d a n d o o m o d e l o da a ç ã o . O m e s m o p r o c e d i m e n t o foi

u t i l izado na ava l i ação da p r a x i a cons t ru t i va : e n c a i x e de f iguras g e o m é t r i c a s e c o n s t r u ç ã o de to r re c o m 2 c u b o s . O s re su l t ados

ob t idos c o n f i r m a m os a c h a d o s de K o o l s ( 1 9 7 5 ) , m o s t r a n d o que há u m a s e q ü ê n c i a pa ra a a q u i s i ç ã o d a s p r a x i a s : p r ime i ro a

e x e c u ç ã o s e g u n d o u m a d e m o n s t r a ç ã o da a ç ã o , d e p o i s s e g u n d o u m c o m a n d o oral e f i na lmen te r ea l i zação e s p o n t â n e a da

praxia . A e m e r g ê n c i a das p r a x i a s o c o r r e u aos 12 m e s e s de idade s e n d o q u e aos 24 m e s e s a m a i o r i a das c r i anças rea l izou sem

o r d e m . Es te e s t u d o t o rna - s e i m p o r t a n t e u m a v e z q u e a ava l i a ção de u m a c r i ança a p r á x i c a d e p e n d e d a ef icácia de d a d o s

referentes ao p e r í o d o no rma l de aqu i s i ção das p rax ias , a l ém da i m p o r t â n c i a da e s t i m u l a ç ã o dessas a q u i s i ç õ e s p ráx icas duran te

um t r a t a m e n t o f i s io te ráp ico .

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PARA POSTURA SENTADA: APLICAÇÃO E AVALIAÇÃO

DE VITTA. A.; BASSO. A.C.; LUZ, F.R.C

Departamento de Fisioterapia da Universidade do Sagrado Coração, USC

O presen te e s t u d o t eve c o m o ob je t i vo ver i f icar os efe i tos de um p r o g r a m a sob re os d e s c o n f o r t o s m ú s c u l o - e s q u e l é t i c o s

p e r c e b i d o s em i n d i v í d u o s q u e t r a b a l h a m s e n t a d o s . Foi c o m p o s t o de d u a s fases . A p r ime i r a , o p r o g r a m a e d u c a c i o n a l , no qual

as i n fo rmações foram t r a n s m i t i d a s a t r avés de au las e x p o s i t i v a s c o m feed back co r r e t i vos , cujo o c o n t e ú d o foi ba sead o no

" M a n u a l de p r e v e n ç ã o de d e s c o n f o r t o s p o s t u r a i s pa ra i n d i v í d u o s q u e t r a b a l h a m s e n t a d o s " , p r o p o s t o po r C o u r y ( 1 9 9 5 ) . A

segunda , foi um p r o g r a m a de a l o n g a m e n t o s e r e sp i r ação b a s e a d o s no " S t r e t c h i n g G l o b a l A t i v o " . A a p l i c a ç ã o do p r o g r a m a

foi r ea l i zada c o m q u a t o r z e sec re t á r i a s , a c o m p a n h a n d o as m u d a n ç a s o b s e r v a d a s n o s háb i t o s p o s t u r a i s i m p l e m e n t a d o s nos

pos to s de t r aba lho e a e v o l u ç ã o d o s d e s c o n f o r t o s m ú s c u l o - e s q u e l é t i c o s p e r c e b i d o s . Pa ra isso foram c o l e t a d o s d a d o s sobre a

ca rac te r i zação d o s d e s c o n f o r t o s m ú s c u l o - e s q u e l é t i c o s , a s s i t uações o c u p a c i o n a i s fo ram f i lmadas e a m o b í l i a foi m e n s u r a d a

an tes e após o t r e i n a m e n t o . A s i n f o r m a ç õ e s foram a p r e s e n t a d a s à par t i r d a es ta t í s t ica descr i t iva . O s r e su l t ados ind ica ram que ,

após o t r e i n a m e n t o . 6 4 . 3 % d o s su je i tos t i v e r a m seus s i n t o m a s r e d u z i d o s , o c o r r e r a m m u d a n ç a s n o s h á b i t o s pos tu ra i s ( 4 2 , 9 %

m e l h o r a r a m o â n g u l o d o s pés , 7 8 , 6 % m o d i f i c a r a m os a p o i o s d o s pé s e 6 4 , 3 % o l o m b a r ) , h o u v e r a m m u d a n ç a s d i sc re tas nas

va r iáve i s : a l tura d o a s sen to , d i s t â n c i a d o t e c l a d o ao o p e r a d o r e a l g u n s c o m p o n e n t e s d e a u t o - c u i d a d o . E m s ín tese , pode - se

conc lu i r q u e o p r o g r a m a p r e v e n t i v o c o n t r i b u i u pa ra r e d u ç ã o c o n s i d e r á v e l d o s d e s c o n f o r t o s m ú s c u l o - e s q u e l é t i c o s dos

pa r t i c ipan tes .

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PROPOSTA DE PROTOCOLO DE AVAL/AÇÃO PARA DETECTAR A APRAXIA EM PACIENTES NEUROLÓGICOS

POR ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

VAZE.R .; FONTES S.V.; FUKUJIMA M.M.

Universidade Bandeirante de Sào Paulo. UNIBAN

Introdução: A ap rax ia é u m a s í n d r o m e c o m u m e n t e o b s e r v a d a após o ac idente vascu la r cerebra l ( A V C ) , caracter iza-se pela

incapac idade de execu ta r d e t e r m i n a d o s a tos m o t o r e s vo lun tá r ios , sem que exis ta déficit m o t o r ou sens i t ivo e o pac iente tenha

consc iênc ia do ato a cumpr i r . O ap ráx i co apresen ta d i f icu ldade em real izar m o v i m e n t o s ao c o m a n d o e a tos de mímica ; podem

at rapalhar-se mu i to c o m utens í l ios e fe r ramentas , p re jud icando a r ecuperação motora . O d i agnós t i co da aprax ia é importante

para a e laboração de p r o g r a m a s de t r a t amen to f i s io terapêut ico específ icos. Objetivo: E labora r um p ro toco lo (bater ia de testes),

apl icável pelo f i s io terapeuta pa ra d i agnós t i co de aprax ia em pac ien tes c o m A V C . Material e Método: Pesqu i sa bibliográfica.

Resu l tados : São dez os p r inc ipa i s t ipos de apraxia . O p ro toco lo con t ém 37 tes tes para ident i f icação de cada t ipo de apraxia.

Discussão: A ap rax ia p o d e re lac ionar -se à área cort ical lesada, po rém os testes especí f icos p o d e m ser ind icadores obje t ivos do

t ipo de apraxia . Esse d i agnós t i co p rec i so nos auxi l ia na e l aboração do p r o g r a m a f i s io terapêut ico e t a m b é m na reaval iação

per iódica do pac ien te m o s t r a n d o a ef icácia do t r a t amen to min i s t rado . Conclusão: Identif icar o t ipo de aprax ia p o d e ser um fator

re levante para que os fisioterapeutas, bem c o m o os prof iss ionais da área da saúde r e l ac ionados ao t r a t amen to de pacientes

neuro lóg icos , p o s s a m d i rec ionar o p r o g r a m a de t r a t amen to das seqüe las mo to ra s de pac ien tes c o m A V C .

PROPOSTA DE PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PULMONAR EM PACIENTES COM DPOC GRA VE - EXPERIÊN­

CIA INICIAL

FERNANDES, M.; SI IIMADA, S.; CARVALHO. C ; FERREIRA. C.A.S.; FELTRIM, M.I.Z.; STELMACH, R.; BOUERI, F.; CUKIER, A. Serviço de Fisioterapia e Divisão de Pneumologia - Instituto do Coração (InCor) - HCFMUSP - São Paulo, Brasil

N o s s o obje t ivo foi anal isar um p r o g r a m a de reabi l i tação p u l m o n a r em pac ien tes c o m D P O C grave , V E F 1 < 3 5 % . Sete pacientes

par t ic iparam do p r o g r a m a de seis s e m a n a s c o m idade méd ia de 58 ± 11 anos . O s pac ien tes rea l izaram, pré e pós reabil i tação,

medidas de pressões respira tór ias m á x i m a s , padrão respiratór io, conf iguração to racoabdomina l , teste de c a m i n h a d a dos 6 minutos

e ques t ionár ios de q u a l i d a d e de v ida ( S F - 3 6 e ST. Geo rge ) . O p r o g r a m a consis t iu de 3 a t e n d i m e n t o s s emana i s com exercíc ios

g lobais , t r e inamento de m e m b r o s super io res e t r e inamen to de m e m b r o s inferiores. N o s s o s resu l tados mos t r a ram aumen to na

PI M a x 51 ± 3 0 c r n l l O p r é e 6 9 ± 31 c m H O p ó s (p < 0 , 0 4 ) , t e s t e d o s 6 m i n u t o s 4 0 7 ± 1 2 4 m e t r o s p r é e

468 ± 134 met ros pós (p - 0 .011) . N a conf iguração t o r a c o a b d o m i n a l na pos ição dorsal o b s e r v o u - s e d i m i n u i ç ã o da par t ic ipação

do tórax. % T x = 38 ± 17 pré e % T x = 23 ± 10 pós (p < 0 ,015) e a u m e n t o da par t ic ipação d o a b d ô m e n d e % A b d = 61 ± 17 para

% Abd = 78±11 pós (p<().()18). N o s ques t ioná r ios de qua l idade de v ida S F - 3 6 e St. G e o r g e h o u v e melhora . Conc lusão : Os

pacientes com D P O C que rea l izaram este p r o g r a m a de reabi l i tação ap resen ta ram m e l h o r a na capac idade física, na conf iguração

to racoabdomina l e q u a l i d a d e de vida.

PROPOSTA DE PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO POSTURAL GLOBAL QUANTITATIVA: UM ESTUDO PILOTO

BERTO. C.C.O: CAMARGO. V.M.; CARVALHO. C.R.F.; LUNARDI. A.C.; MARQUES, A.P.\ SPOLAOR, R.C. Curso de Fisioterapia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. FMUSP

Introdução: A ava l i ação pos tura l g loba l , hoje rea l izada pr iv i leg ia apenas o aspec to qua l i ta t ivo , ou seja, obse rva - se a pos tura dos

indiv íduos e e n u m e r a m - s e as a l t e rações obse rvadas . Tal p r o c e d i m e n t o dif iculta a s i s t emat ização de co le ta de dados de forma a

quantif icar as a l t e rações pos tu ra i s . Este t r aba lho teve c o m o obje t ivo e laborar e apl icar u m p ro toco lo de ava l iação postural

global quant i ta t ivo . Método: Foi rea l izado um es tudo p i lo to e foram ava l i ados oi to ind iv íduos j o v e n s c o m m é d i a de idade 21,5

anos . por duas dup la s de ava l i adores , c o m in tervalo de pe lo m e n o s t rês d ias ent re as ava l i ações e foi u t i l izado gon iôme t ro , fita

métrica, m a r c a d o r e s ades ivos e o p ro toco lo p ropos to . O s ava l i adores foram t re inados p r ev i amen te . Resultados: os resul tados

mos t ram que h o u v e d i fe rença ent re as m e d i d a s ob t idas pe los ava l i adores m o s t r a n d o u m índice de conf iab i l idade ba ixo , e esta

foi mais acen tuada q u a n d o t ra tou-se de m e d i d a s que e n v o l v i a m g raus do que as q u e e n v o l v i a m m e d i d a s em cent ímetros .

Conclusão: C o m o as m e d i d a s e n v o l v e m o uso de g o n i ô m e t r o e fita métr ica , i n s t rumen tos de prec i são discut ível , é necessár io

apr imorar o p ro toco lo e re t re inar os ava l i adores , para ass im obter m e d i d a s c o m m e n o r var iação e c o m isto a u m e n t a r o índice de

conf iabi l idade ent re os ava l i adores fazendo c o m que o p ro toco lo possa ser u t i l izado em s i tuações c l ín icas e de pesquisa .

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PROPOSTA DE PROTOCOLO DE TRATAMENTO FISIOTERÁPICO EM CRIANÇAS DEFICIENTES VISUAIS

NAVARRO, A.S. FONTES. S.V.: FUKU.IIMA. M M .

Universidade Bandeirante de São Paulo

Introdução: A s c r i anças def ic ientes v isua is ( D V ) têm di f icu ldade em adqui r i r c o n h e c i m e n t o d o p rópr io co rpo , dos obje tos a sua

volta e dos conce i to s espac ia i s impresc ind íve i s para real izar m o v i m e n t o s co rpó reos n o r m a i s e adqui r i r i ndependênc ia funcio­

nal. A " E s t i m u l a ç ã o P r e c o c e " é forma ma i s u t i l izada na habi l i tação de D V de 0 a 6 anos . Objetivo: E laborar u m a propos ta de

t ra tamento fisioterápico para habi l i t ação de c r ianças D V de 0 a 6 anos. Método: A p ropos ta foi e l aborada e m b a s a d a em pesquisa

bibl iográfica e pesqu i sa de c a m p o em a l g u m a s ins t i tu ições do Brasil e u m a espanho la , o b s e r v a n d o es t ra tégias ut i l izadas por

d iversos prof iss ionais da área; o m é t o d o de Na ta l i e Bar raga e Rosa Luce rga Revue l t a foi re levante para e l aboração da proposta .

Resultado: O p r o t o c o l o é min i s t r ado por u m f is ioterapeuta e é c o m p o s t o de a t iv idades físicas q u e e s t imu lam aquis ições

neu romoto ra s . q u e foram subd iv id idas em 5 fases; imi tação , d e s e n v o l v i m e n t o da p reensão , c o o r d e n a ç ã o o u v i d o - m ã o , coorde­

nação b imanua l e e x p l o r a ç ã o d o a m b i e n t e e d o s obje tos . Discussão: A pad ron i zação da " E s t i m u l a ç ã o P r e c o c e " fez-se necessá­

ria, ob je t ivando não pre jud icar a hab i l i t ação de pac ien tes DV, já que a equ ipe mul t id i sc ip l inar é c o m p o s t a por diferentes

prof iss ionais q u e ut i l izam d iversas es t ra tégias para ap l icação do m é t o d o . Conclusão: A part ir da pad ron ização do mé todo

p o d e r e m o s propic ia r um a t e n d i m e n t o mul t id i sc ip l inar espec ia l i zado , integral e in tegrado , à c r iança D V e seus famil iares p ro-

porc ionando- lhes u m a qua l idade de vida melhor .

QUALIDADE DE VIDA: ESTUDO DE UMA INTERVENÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA NEONATAL DE RECÉM-

NASCIDOS PRÉ-TERMO

MEYERHOF. P.G.

Tese (Doutorado) - 1PUSP/FPM. Reabilitação Especializada

O presente e s tudo teve c o m o obje t ivo verif icar se modi f i cações efe tuadas na sala de p ré - t e rmo , t iveram inf luência em relação ao

neona to . à equ ipe da un idade neonata l e no re torno d o s pais ao ambu la tó r i o após a alta. Fo ram sujei tos do e s tudo 59 neona tos

pré - te rmo. s endo 32 d o g r u p o con t ro le e 2 7 do g r u p o expe r imen ta l , em u m a un idade neonata l de r isco em Hospi ta l -escola da

c idade de São Paulo . O m é t o d o consis t iu em d u a s e tapas : obse r vação ; e in te rvenção e pos ter ior ava l iação . A in tervenção foi

real izada a t ravés de um con jun to s i s temát ico de med idas em re lação ao ambien te , às m a n i p u l a ç õ e s no neona to e à or ien tação aos

pais. A ava l iação se deu pe lo t e m p o de p e r m a n ê n c i a na un idade ; pe lo t e m p o de uso da sonda ; pelo t e m p o de pe rmanênc i a na

incubadora : pela esca la de Braze l ton ; pe lo ques t ioná r io de ava l i ação r e spond ido pela equ ipe neona ta l ; e pela f reqüência de

r e to rno a m b u l a t o r i a l . C o n c l u i u - s e pe la v a l i d a ç ã o d a s m e d i d a s p r o p o s t a s d a d o q u e o s n e o n a t o s d o g r u p o e x p e r i m e n t a l

s igni f ica t ivamente p e r m a n e c e r a m m e n o s t e m p o in te rnados , a lém de u m a m e n o r p e r m a n ê n c i a na i ncubadora e no uso da sonda.

Além dis to , mos t r a r am um con t ro le s ign i f ica t ivamente ma io r dos e s t ados e da es tab i l idade a u t ô n o m a , ind icando p ron t idão para

um a m a d u r e c i m e n t o ma i s un i fo rme , decor ren te de u m a maio r es tab i l idade fisiológica e c o m p o r t a m e n t a l . Este es tudo indica a

va l idade do uso de técn icas de ba ixo cus to , adap táve i s ao m e i o brasi le i ro , faci l i tando a in tegração do bebê em seu meio .

RECRUTAMENTO ALVEOLAR UTILIZANDO PRESSÃO CONTROLADA E PEEP EM PACIENTE SUBMETIDO À

CORREÇÃO DE ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL. RELA TO DE CASO

DURANTE. K.V.Z.; SALA. A.D.; FU. C.

Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Objetivo: O r ec ru t amen to a lveolar é um m é t o d o de r eexpansão p u l m o n a r u t i l izado em pac ien tes sob vent i lação mecân ica

apresen tando atelectasia . Este re la to tem c o m o obje t ivo d e m o n s t r a r a eficácia da técnica a s soc iado à fisioterapia respiratória.

Material e métodos: Pac ien te . M.B . , 56 anos , sexo mascu l ino , 54 kg; foi s u b m e t i d o à cor reção de a n e u r i s m a de aor ta abdomina l

e evoluiu no pós -ope ra tó r io imed ia to c o m insuf ic iência respira tór ia e ins tabi l idade h e m o d i n â m i c a . N o 4 o d ia de in tubação

apresentou ao Rx de tórax imagem de atelectasia em base do hemi tórax direi to: s endo então iniciado as m a n o b r a s de recrutamento

alveolar . D e v i d o à ressecção p rév ia da 4 : | e 5" cos te las e sque rdas (cor reção de a n e u r i s m a de aor ta t ó r aco -abdomina l em 1994),

apresentou he rn iação do p a r ê n q u i m a p u l m o n a r nes ta região. Por este mo t ivo , a c o n d u t a fisioterápica foi pos ic iona r o paciente

em decúb i to lateral e s q u e r d o para res t r ição m e c â n i c a resu l tando em ate lectas ia do ápice p u l m o n a r e sque rdo , e a seguir a técnica

de rec ru tamento foi repet ida . Resultados: O b t i v e m o s me lho ra rad io lógica , gas imét r i ca e de m e c â n i c a p u l m o n a r des te paciente

após a ut i l ização do r ec ru t amen to a lveolar du ran te as sessões de fisioterapia respiratória . Conclusão: O r ec ru tamen to a lveolar

com Pressão C o n t r o l a d a e P E E P as soc iado à fisioterapia respira tór ia mos t rou - se eficaz na o t imização da função pu lmonar .

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RELAÇÃO EMG/FORÇA NO MÚSCULO BÍCEPS BRAQUIAL

OLIVEIRA, A.S.: RODRIGUES. D.: BÉRZIN. F.

Curso de Pós-Graduação em Fisioterapia. UFSCar. Laboratório de Eletromiografia. FOP/UNICAMP

Objetivo: Estudar a re lação E M G / F o r ç a e t e m p o de res is tência do m ú s c u l o b iceps braquia l e m con t r ações i sométr icas exaust ivas .

Matérias e Métodos: Foram anal i sados 6 voluntár ios destros , do sexo feminino (23,83 anos ± 3,18), que ass inaram consent imento

de par t ic ipação. Um e le l romiógra fo e e l e t rodos di ferencia is de superf íc ie foram usados para regis t rar o sinal E M G do biceps,

dos m e m b r o s d o m i n a n t e ( M D ) e n ã o - d o m i n a n t e ( M N D ) , c o m o co tove lo fixo a 90°, p u n h o e m p o s i ç ã o neutra , e an tebraço

supinado. U m a célula de carga foi usada para moni to ra r a força. O s voluntár ios real izaram, em seqüênc ia aleatória, u m a contração

à 20. 80 e 1 0 0 % da força da C V M , man t idas até a exaus tão . T o d o s os vo lun tá r ios a t ing i ram um t e m p o super ior a 1 minu to

duran te a con t r ação m a n t i d a a 2 0 % d a força d a C V M . A 80 e 1 0 0 % da força de C V M o s va lo res de R M S ent re o M D e M N D

apresentaram diferença es ta t i s t i camente s ignif icat iva, p < 0,03 e 0 , 0 1 , r espec t ivamente . O s va lores de cor re lação R M S / F o r ç a

para a con t ração a 8 0 % da C V M foram 0,52 para o M D e 0 ,64 para o M N D . e para con t r ação a 100%, 0 ,38 para o M D e 0,67

paia o M N D . Conclusão: O t e m p o de res is tência ap resen tou u m c o m p o r t a m e n t o no rma l , d i m i n u i n d o c o m o a u m e n t o do nível

de força real izado. O m ú s c u l o b iceps braquia l apresen tou u m a re lação E M G / F o r ç a não l inear por se tratar de um múscu lo com

compos i ção mista de t ipos de l ibras muscu la re s .

RESISTÊNCIA DAS VIAS AÉREAS EM TETRAPLÉGICOS. UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE DIFERENTES

MÉTODOS

MATEUS. S R : 1IORAN. T.A.. BERALDO. P.S.S.

Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação da Rede SARAH de Hospitais do Aparelho Locomotor, Brasília/DF

Objetivo: C o m p a r a r a r e s i s t ênc i a de v ias aé reas em t e t r a p l é g i c o s e i n d i v í d u o s sad ios , s e g u n d o a e sp i rome t r i a , c a m e r a

ple t ismográf ica e técnica de osc i lação forçada, antes e após broncodi la tador . Casuística, material e métodos: Foram invest igados

5 te t raplégicos . c o m nível de lesão v a r i a n d o en t re C 5 e C 7 . e 2 0 ind iv íduos h íg idos , t o d o s h o m e n s , c o m idade va r i ando ent re 18

e 34 anos . O p ro toco lo incluiu os e x a m e s com a técnica de osc i lação forçada ( T O F ) e esp i romet r ia ; em seguida , câmara

p le t i smográf ica ( C F . panting). F inda esta e tapa foi admin i s t r ado por via inalatór ia b r o m e t o de ipa t rópio (72 ug) e, após 45

minu tos , repe t ida as e t apas an te r iores . Resultados: A m é d i a da C V F predi ta en t re o s s ad ios foi de 1 0 0 , 4 % ± 9 ,2 , e entre os

te t raplégicos de 6 1 . 4 % ± 11.7 (p < 0 .01) . O v o l u m e res idual , mos t rou c o m p o r t a m e n t o inverso , r e spec t ivamen te , 1 3 1 % ± 38,9

e 2 0 4 . 5 % ± 61 .4 (p < 0 .01) . O V E F 1 méd io , c o m o e s p e r a d c , mos t rou- se bas tante r eduz ido nos te t rap lég ico , porém, q u a n d o

corr ig ido para a C V F . foi no rmal e sem modi f i cação a p ó s b roncodi la tador . Ent re os pac ien tes , os p a r â m e t r o s basa i s re lac ionados

com a T O F . n o l a d a m e n t e a i m p e d â n c i a total do s is tema, a f reqüência de ressonânc ia e a res is tência (5 a 35 Hz) mos t ra ram-se

sempre maiores e c o m A%. pós b roncod i l a t ador . ma i s nega t ivas , po rém não s ignif icantes . N a C P a m b o s os g r u p o mos t ra ram

compor tamento da resistência de vias aéreas semelhante , com u m a tendência de maiores valores e me lhor resposta broncodi la tadora

entre os te t rap légicos . Conclusão: Es tes resu l tados , e m b o r a pre l iminares , mos t r am a impor tan te s í n d r o m e restr i t iva pu lmonar ,

não -pa renqu ima tosa dos te t rap lég icos . Entre os três m é t o d o s , o T O F e C P d e m o n s t r a r a m u m a t endênc i a a ma io r resis tência de

vias aéreas nes tes pac ien tes , p o s s i v e l m e n t e r e l ac ionado a d i s tú rb ios na regu lação n e r v o s a a u t o n ô m i c a p u l m o n a r p r o m o v i d a

pela lesão medu la r alta.

Page 71: 13,14 e 15 de maio/99

RESULTADOS OBTIDOS ATRAVÉS DA MANOBRA DE PRESSÃO NEGATIVA E SUSTENTAÇÃO MÁXIMA DA

INSPIRAÇÃO SOBRE OS VOLUMES PULMONARES EM PACIENTES PARAPLÉGICOS

BRUNETTO, A.F., HOSHINO A.A.; PAULIN, E.

Departamento de Fisioterapia. CCS-UEL-Londr ina-Pr .

Objetivo: Verif icar as a l t e rações dos v o l u m e s p u l m o n a r e s p r o v o c a d a s pela m a n o b r a de pressão nega t iva ( M P N ) e sus tentação

m á x i m a da insp i ração ( S M I ) em pac ien tes pa rap lég icos . Metodologia e Resultados: Foram e s t u d a d o s 5 ind iv íduos parap lég icos

do sexo mascu l ino , c o m lesão nível T -T , há no m í n i m o 1 ano de lesão. A m é d i a de idade foi de 3 5 , 2 0 ± 7,46 anos ; peso

67 ,20 ± 4 ,97 K g e a l tura 1,75 ± 0,05 m, c o m ausênc ia de pa to log ias p u l m o n a r e s . C a d a ind iv íduo foi s u b m e t i d o a M P N (terapia

I) e SMI ( terapia II) a l ea to r i amen te em diferentes d ias . A n t e s e após a te rapia foi rea l izado a e sp i romet r i a e a mensu ração da

f reqüência respi ra tór ia e du ran t e a te rap ia foi reg is t rado a sa turação de ox igên io ( S a 0 2 ) e f reqüência card íaca . N a terapia I foram

real izadas 3 sér ies de 15 repe t ições em cada hemi tó rax , na te rapia II, 6 sér ies de 15 repet ições . T o d a s as t écn icas foram feitas

com o ind iv íduo na pos ição sentada , c o m d u r a ç ã o méd ia de 15 minu tos . O s pac ien tes s u b m e t i d o s a te rap ia I não apresen ta ram

diferenças esp i romét r icas s ignif icat ivas , po rém os pac ien tes s u b m e t i d o s a terapia II ap resen ta ram a u m e n t o do v o l u m e de reserva

inspiratório (VRI) , q u e d a d o v o l u m e de r e se rvaexp i r a tó r io ( V R E ) , q u e d a do v o l u m e corrente ( V C ) e q u e d a d o f luxo inspiratório

(VC/Ti ) . A S a O , não var iou duran te as te rapias , te rapia I = 99 . 26 ± 0 . 3 1 e te rapia II = 9 9 ± 0 . 3 1 . O s va lores da tabela são

expressos pela méd ia ± d p m , c o m diferença s ignif icat iva para p < 0 ,05 . Conclusão: a S M I ( terapia II) p r o m o v e u al terações

s ignif icat ivas nos va lo res e sp i romé t r i cos em pac ien tes pa rap lég icos .

Terap ia I (MPN) Terap ia II (SMI)

Pré Pós Pré Pós

VRI (l)

VRE (l)

VC (l)

VC/Ti(l/m)

1.89 ±0 .55

1.03 ±0 .31

• 0.43 ± 0 . 1 4

0.35 ± 0 . 1 0

1.81 ±0 .55

1.10 ± 0.46

0.50 ± 0.14

0.46 ± 0 . 1 9

1.81 ± 0 . 5 5

1.11 ± 0 . 2 9

0.55 ± 0 . 1 2

0.45 ± 0 . 1 9

* 2.10 ±0.5.3

* 0.96 ± 0 . 3 0

* 0.42 ± 0 . 1 2

* 0.30 ± 0 . 1 4

TRIAGEM ESCOLAR PARA DETECÇÃO DE ALTERAÇÕES MORFO-FUNCIONAIS DA COLUNA VERTEBRAL, NA

CIDADE DE PIRACICABA - SP

OLIVEIRA, L.M., PERTILLE, A.; SOMAZZ, M C ; TEODORI, R.M.

Faculdade Ciências Saúde. UNIMEP

V i s a n d o detectar a l t e rações mor fo- func iona i s da c o l u n a ver tebral , e spec ia lmen te as escol ioses , foram ava l i ados 2 0 9 6 a lunos

com idade entre 08 e 15 anos , em esco las da c idade de Pi rac icaba . A t r iagem escolar ocor reu a t ravés de ava l iação postural

segu ida de in te rvenção p reven t iva , c o m rea l ização de pales t ras , s eminár ios e d i s t r ibu ição de folhetos exp l ica t ivos . Ut i l izou-se

u m a ficha pad ron izada , s imet rógrafo , fio de p r u m o e lápis de rmatográ f ico . O s a lunos e ram o b s e r v a d o s em pos ição ortostát ica

nas vis tas: anter ior , poster ior , perfil e f lexão anter ior do t ronco (Tes te de A d a m s ) . O s a lunos ap resen ta ram suspe i ta das seguin­

tes a l terações: esco l iose (13.1%)f; h iperc i fose dorsal ( 5 % ) ; h ipe r lo rdose l ombar ( 1 8 % ) e ou t ras a l t e rações ( 6 . 3 % ) . D o s casos

suspei tos de esco l iose 4 4 . 2 % c o r r e s p o n d e m a fo rma estrutural e 5 5 . 8 % a funcional . A p r o p o r ç ã o ent re m e n i n a e m e n i n o para

a escol iose estrutural foi de 1.2: 1. Para anál i se dos d a d o s ap l icou-se os tes tes X2 e t Student, o n d e os casos de escol iose

estrutural ap resen ta ram s igni f icância de 1% de p robab i l idade . Este t ipo de t r i agem pe rmi te identif icar a l te rações da co luna

vertebral de forma ráp ida e não invas iva , a lém de desper t a a consc iênc ia dos pa is e educado re s para a necess idade da p revenção ,

cons ide rando- se q u e a ident i f icação p recoce é a fo rma ideal de min imiza r a p rogressão e evi tar comp l i cações .

Page 72: 13,14 e 15 de maio/99

VERIFICAÇÃO DA CAPACIDADE DE APRENDIZADO DE ATIVIDADES MOTORAS ESPECÍFICAS ENVOL VENDO

MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES EM PACIENTES PORTADORES DE DISFUNÇÃO CEREBELAR

'KOPCZYNSKI M.C: : PIEMONTF. M.E.P.

'Aluno; :Supervisora. Programa de Aprimoramento de Fisioterapia em Neurologia do Curso de Fisioterapia da FMUSP.

Objetivo: Verif icar a c a p a c i d a d e de a p r e n d i z a d o de a t iv idades m o t o r a s específ icas den t ro de u m p razo de qua t ro semanas .

Método: Foi rea l izado o t r e i n a m e n t o de a t iv idades m o t o r a s especí f icas em sete pac ien tes c o m d is função cerebe lar de diferentes

e t iologias , e n v o l v e n d o d u a s s eqüênc i a s de o p o s i ç ã o de d e d o s , na qual apenas u m a de las s u b m e t e u - s e a t r e inamento , enquan to

a outra pe rmaneceu c o m o con t ro le . O m e s m o foi rea l izado em re lação aos m e m b r o s infer iores a t ravés de seqüênc ias de passos .

A p ó s qua t ro s e m a n a s de t r e i namen to , foram reava l i ados e, en tão c o m p a r a d o s c o m sujei tos no rma i s , pa reados pela idade.

Resultados: O s r e su l t ados m o s t r a r a m q u e em média , 1 0 0 % das seqüênc ias t re inadas ob t ive ram melhora , e n q u a n t o 1 0 0 % das

não t re inadas , não ob t i ve r am melhora , em a m b o s os g rupos . E m re lação à s eqüênc i a t r e inada de m e m b r o super ior , apesar do

n ú m e r o de seqüênc ia s rea l izadas ser ma io r no g r u p o cont ro le , o g rupo exper imen ta l ob t eve m e l h o r a da seqüênc ia t re inada,

pe rcen tua lmente . s ign i f i ca t ivamente ma io r do que o g r u p o con t ro le ( 8 3 % e 2 3 % respec t ivamen te ) . Q u a n t o ao m e m b r o inferior,

o g rupo cont ro le ap resen tou u m a m e l h o r a de 2 9 % , e n q u a n t o o g r u p o exper imenta l apresen tou u m a m e l h o r a de 8 0 % . Conclusão:

Conclu i - se que em re lação aos pa r âme t ro s ana l i sados p o d e se af i rmar que h o u v e ap rend i zado m o t o r pa ra a seqüênc ia t re inada

em a m b o s os g rupos , e n q u a n t o q u e a s eqüênc i a não t re inada não apresen tou ap rend i zado .

Page 73: 13,14 e 15 de maio/99

EVENTOS

EVENTOS INTERNACIONAIS:

13 T H W O R L D C O N G R E S S O F T H E W O R L D C O N F E D E R A T I O N F O R P H Y S I C A L T H E R A P Y

Maio 23 -28 , 1999

Y o k o h a m a . J apão

P H Y S I C A L T H E R A P Y ' 9 9 : A P T A ' S S C I E N T I F I C M E E T I N G & E X P O S I T I O N

June 4 -8 . 1999

Wash ing ton . D C

Informações : A m e r i c a n Physical T h e r a p y Assoc ia t ion

h t tp : / /www.ap ta .o rg

P H Y S I C A L T H E R A P Y 2 0 0 0 : A P T A ' S S C I E N T I F I C M E E T I N G & E X P O S I T I O N

June 16-20, 2 0 0 0

Indianapol i s . Indiana

Informações : A m e r i c a n Physica l T h e r a p y Assoc ia t ion

h t tp : / /www.ap ta .o rg

EVENTOS NACIONAIS:

XVI C O N G R E S S O B R A S I L E I R O D E F I S I O T E R A P I A

Ou tub ro . 13-17. 1999

Salvador . BA

Informações : (071) 3 3 4 - 4 5 2 4

ht tp: / / w w w . p o l i e v e n t o s . c o m . b r / t l s i o

Page 74: 13,14 e 15 de maio/99

Abib. C.H.. 37. 63 Aires. J.M.. 32 Alem. M.F.R.. 46.48 Alencar. .IF.. 41 . 58 Almeida. A.L.. 38. 65 Almeida. G.L.. 24 Almeida. M.. 54 Almeida. R.M.. 36. 44 Amaral. A.C.. 54 Andrade A.J.. 51 ,

Andrade. P. H.. Andrade. P.H.. 42. 48 Andrade. P.R.. 54. 58 Araújo. G.L.. 45 Assis. A.S.. 36 Ayres. D.V.M.. 27 Barbieri. C.H.. 49 Barbosa. L.H.. 38 Barras. S.E.B.. 45 Basso. A.C.. 66 Becker. M.H.. 47. 159 Beraldo. P.S.S.. 69 Berto. C.C.O. 67 Bertoldi A.S.. 44

Bertoncello. D.. 48 Bérzin. 1-'.. 41 . 42. 43. 48. 62. 69 Bevilaqua-Grosso. D.. 42. 48. 62 Bio. F.R.. 33 Boll. T C . 38 Boueri. I-".. 67 Braccialli. L.M.P.. 56 Brandalize. S.R.C.. 37 Briinetto. A.F.. 70 Burigo. .1.. 46 Cabral. C.M.N.. 42. 48. 62 Camargo. V.M.. 67 Cardia. M.C.G.. 54 Caromano. F.A.. 29 Cair. A.M.G.. 32 Carvalho. A.C.. 36 Carvalho. C . 67 Carvalho. C.R.F.. 25. 52. 67 Carvalho. C.R.R.. 50 Carvalho. Y.B.R.. 45 Casarotto. R.A.. 27 Cassol. li.G.M.. 59.62 Castilho. A.G.. 36. 44. 45 Castro. C.H.S.. 21 . 46 Chagas. F.F.. 49. 59. 64 Chão. S.. 50

Chimelli. L.. 50 Clemente. M.R.. 54.58

Colling. T.M.. 62

Cordeiro. R.C.. 5 1

Correia. .I.C.F.. 36

Coury. H.J.C.G.. 24. 37. 48. 56 Couto. F.B.D.. 51 Cukier. A.67 Cunha. M.T.. 30. 38 Dal Piccolo. F.M.. 37 De Vitla. A.. 64. 66

Page 75: 13,14 e 15 de maio/99

Demarzo. S.E.. 50 Dias. A.L.R.. 66 Dias. C.L., 32 Dias. J .MD. . 51

Dias. R . C . 51 Durante. K.V.Z.. 47, 68 Durigon. O.F.S. 30.55.57 Elias. J.G.. 41 Elui .V.M.C. 49 Farah. E.A., 29 Faulin. E.F.. 64 Feldman. D.. 33 Feltrim. M.I.Z.. 25. 67 Fernandes. M.,67 Ferreira. C.A.S.. 67 Ferreira. E.A.G.. 34. 47. 67 Flores. E.. 49. 59 Fogliatto. C.S.. 64 Fogo. J.C.. 36 Fonseca, M.C.R.. 49 Fonseca. S.T.. 20. 26 Fontana. R.F.. 24. 42 Fontes S.V.. 39. 53. 67. 68 Fornasari. C. A.. 43 Fóscolo. D.R.C.. 40 Frasson, P.L.. 60 Freitas, J.M.. 62 Frõemming, M.B.. 58 Fu. C . 47. 50. 68 Fukujima M.M.. 39. 53. 67. 68 Funchal. E.. 37 Gaetan. E.M.. 51 . 58 Gaiad. T.P.. 64 Garbellini, D.. 42 Gil. I.A.. 42. 48. 62 Golias. A .R .C . 45 Gontijo. A.P.B.. 40 Goulart F.. 45 Gouvêa. C.F.. 45 Gouvêa. C M C . P . . 54 Grazziano. C R . . 54 Grosso. D.B.. 37 Guino. R.J.. 21 . 37. 63 Gusman. S.. 60 Harmitt. M.. 42. 48 Hayashi. M.C.B.. 23

Horan. T.A.. 69 Hoshino A.A.. 70

Inoue. M.M.E.A., 63

Israel. V.L.. 60

Israel.V.R.. 61

Ivvabe. C . 57

Jaber. J .J . ,26 João. S.M.A.. 28 Junqueira, CR.A. . 26 Kopczynski M.C.. 71 Kushi. S.L.. 46 Lima Filho, A.J.. 61 Lima. F.V.. 54 Lopes. N.S.. 25

Page 76: 13,14 e 15 de maio/99

Lucareli. P.R.G.. 56 Lucena. A.B., 41 Lukrafka. J.. 64 Lunardi. A.C.. 67 Luz. F.R.C.. 66 Machado. A.C.. 47 Machado. T.H.. 41 Mader. T.. 49 MafraJr.. H.. 41 Mancini. M.C.. 20 Manfrin. G.M.. 56

Manzella. 'M.C. 33 Marchiori. S.C.. 57 Marinho. L.F.. 41 Marino. F.R.B.. 66 Marques. A.P.. 34. 47. 52. 65. 67 Marques. M..I.. 61 Martins. B.C.. 63 Martins. J.C.. 58 Maruyama. P.. 65 Mateus. S.R.. 69 Matsutani. L.A.. 39. 52

Mattar. F.L.. 49 Mattiello-Rosa. S.M.. 36. 48 Mattiello-Sverzut. A.C.. 50 Máximo. C. 63 Mazzer. N.. 49 Mazzitelli. C . 31 Medeiros. L.M.. 41 Mello. A.D.. 57 Mello. F.J.. 54 Mello. J.I.S.C.de. 44 Mendes. F.A.S.. 55 Meyerhof. P.G.. 60. 68 Mícolis. F.A.. 36 Monteiro. A.P.. 30 Monteiro-Pedro. V.. 4 1 . 42. 48. 62 Montemezzo. D.. 47 Moraes. M.C.A.L .(O).. 46 Moreira. M.L.. 39 Moreira. T.G.. 40 Morimoto. M.M.. 55 Moura. M.S.A.. 50 Moura. R.C.R.. 53 Moura-Ribeiro. M.V.. 51 . 58 Nakagawa. N.K.. 19

Navarro. A.S.. 68 Negrão Filho. R.F.. 36

Neves. J.L.P.. 64 Neyret. C.M.F.. 19

Nishide. C . 43

Oliveira. A.S.. 69

Oliveira. C.P.. 64 Oliveira. L.M.. 70 Palma. R.. 64 Pardo. M.B.L.. 60 Parizotto. N.A.. 28 Paulin. E.. 70 Pedrinelli. A.. 22 Pereira, E.C.L.. 56. 61

Page 77: 13,14 e 15 de maio/99

Pereira. L.G.. 65 Peres. P.A.T., 21 Perez. L . 56 Perracini. MR... 51 Pertille. A.. 70 Piccolo. F.M.. 37 Piemonte. M.E.P.. 52. 55. 71 Pinho.C.F.G.. 52 Pinto. K.C.S.C.. 54. 58 Piovesana, A.M.S.G.. 66 Pontes. J.F.. 59 Ramos. L.R.. 51 Ravagnani. R.. 50 Reis. N.S.. 54

Ribeiro. E.C.. 43. 48. 57. 58. 64 Rocha. A.M.. 36 Rocha. A.P.L.. 58 Rodrigues. D.. 41 . 69 Rodrigues. M.C.. 33 Romani. F.D.. 54

Sá. C.S.C.. 31 . 55 Saad. M.. 35 Saita M.E.. 46 Sala. A.D.. 32. 47. 68 Santo Neto. H.. 61 Santos. A.R.. 64 Santos. I.F.. 25 Santos. M.J.. 38 Santos. R.G.. 36. 44. 45 Sass. M.L.. 61 Segalla. A.L.F.. 65 Semeghini. T. A.. 41 Senão. F.V.. 62 Sheen. A.E.. 45 Shimada. S.. 67 Silva Jr.. R.A.. 54 Silva. A.L.S.. 64 Silva. A.M.T.. 57 Silva. G. A.. 37. 42 Silva. .1.A..25 Silva. M.. 47

Silva. M.R.. 59

Simões. E.da S.. 46

Soares. E.G.. 36 Soares. L.M.. 43. 48

Somazz. M.C.. 70 Sousa. A.. 39

Sousa. A.L. 36

Souza. M.Z.. 54 Spironello. A.. 54 Spolaor. R.C.. 67 Squarcino. I.M.. 38 Stadniky. S.P.. 45. 46 Stelmach. R.. 67 Sudati. A.. Sudani. A.. 43. 48 Tanaka. A.P.. 23 Tanaka. C . 42. 50 Tavano. P. T.. 40 Tavares. M.C.. 49. 59 Teixeira. S.. 50

Page 78: 13,14 e 15 de maio/99

Teixeira-Salmela. L.I-".. 20 Teodori. R.M.. 70 Travassos. A.C.G.L.. 38 Trelha. C.S.. 45 Turolla. R.C.. 66 Uggeri .C. 47 Vaíís-Solé. .1.. 45 Vasconcellos. L.G.. 47 Vaz L.R.. 67 Vidotto C M . . 46 Vieira. L.R.. 43 Vieira. L.R.. 46 Vieira. S.. 49 Vinagre. M.I'.. 54 Wagana. V.M.. 50 Waísh. I.A.P.. 48. 56

Page 79: 13,14 e 15 de maio/99

NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS

A R E V I S T A D E F I S I O T E R A P I A D A U N I V E R S I D A D E D E S Ã O P A U L O é u m a pub l i cação do C u r s o de

Fis ioterapia da F a c u l d a d e de M e d i c i n a da U n i v e r s i d a d e de São Paulo . A revis ta pub l ica a lém de ar t igos or iginais , art igos

de revisão ( revisão de l i teratura dos ú l t imos 10 anos) , relato de caso (relato de u m ou ma i s casos q u e evo lu í ram de forma

crí t ica), r e senha de livro (anál ise cr í t ica da obra) , teses e d isser tações , pon tos de vis ta (o p e n s a m e n t o do autor sobre um tema)

e cartas ao Edi tor ( exp res são da op in ião do leitor).

O s ar t igos e ou t ros tex tos e n v i a d o s para a Revis ta , serão s u b m e t i d o s à aprec iação do C o n s e l h o Consu l t ivo , que

decidi rá sobre sua pub l i cação , p o d e n d o ser, even tua lmen te , devo lv idos aos autores para adap tação às n o r m a s des ta Revista.

O s t r aba lhos d e v e m ser env iados para:

C E N T R O D E D O C Ê N C I A E P E S Q U I S A D O CURSO DE FISIOTERAPIA DA FACULDADE DE MEDICINA

DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Rua Cipo tânea , n s 51 - C i d a d e Univers i tá r ia " A r m a n d o Salles de Ol ive i ra" - C E P 0 5 3 6 0 - 0 0 0 - São Paulo , SP.

O conteúdo e as opiniões expressas são de inteira responsabilidade de seus autores.

FORMA E CONTEÚDO:

1. A p r e s e n t a ç ã o dos or ig ina i s - A c e i t a m o s t raba lhos em disquete , de sde que , compa t íve i s c o m o p r o g r a m a W i n w o r d 6.0, os

t raba lhos t a m b é m pode rão ser da t i lografados , em espaço dup lo e ap re sen tados em três vias . 2. Página de rosto - D e v e constar : a) t í tulo do t raba lho e laborado de forma b reve e específ ica; b) ve rsão do título para o

inglês; c) n o m e c o m p l e t o dos au tores e respec t ivos t í tulos prof iss ionais e a c a d ê m i c o s ; d) ident i f icação das inst i tuições às

qua is os au tores es tão v incu lados : e) referência ao t raba lho c o m o parte in tegrante de d isser tação , tese ou projeto; í)

referência à ap re sen tação do t raba lho em even tos , ind icando n o m e do even to , local e da ta de rea l ização; g) endereço para

co r respondênc ia .

3 . R e s u m o / A b s t r a c t - O s t r aba lhos env iados às seções , Artigos, Divulgando Projetos e Experiências, Debates e

Dissertações d e v e m apresen ta r do is r e sumos , um em por tuguês e out ro em inglês. Obse rva r as r e c o m e n d a ç õ e s da N B R -

6 8 . A B N T . para redação e ap resen tação dos r e s u m o s : a) quan to a ex tensão , a n o r m a de t e rmina o m á x i m o de 250 palavras

para os ar t igos de pe r iód icos ; b) q u a n t o ao con t eúdo , deve rão obse rva r a es t ru tura formal do tex to , isto é, indicar o

obje t ivo do t raba lho , m e n c i o n a r os p r o c e d i m e n t o s bás icos , re lac ionar os resu l tados mais impor tan tes e pr incipais

conc lu sões ; c) q u a n t o à redação e est i lo , usar o ve rbo na v o z a t iva da 3 ; | . pe s soa d o s ingular , ev i ta r locuções c o m o "o

autor desc reve" , "nes t e a r t igo" , e t c . não adjet ivar e não usar parágrafos .

4. Descr i tores / Key w o r d s - Pa lavras ou expres sões ut i l izadas para fins de indexação e que rep resen tam o con teúdo dos

t raba lhos . Para o uso de descr i to res em por tuguês , consul ta r "Desc r i to res em Ciênc ias da S a ú d e " ( D e C S ) parte da

me todo log i a L I L A C S - L i t e r a t u r a Lat ino A m e r i c a n a e do Car ibe em Ciênc ias da Saúde , e o M E S H - M e d i c a l Subjets

H e a d i n g s da Na t iona l Library of Med ic ine .

5. Es trutura do texto - O caráter in terdisc ip l inar da pub l icação permi t iu es tabe lecer um formato ma i s flexível quan to à

es t ru tura o rgân ica dos t r aba lhos sem c o m p r o m e t e r o con teúdo . A pub l i cação sugere que os t raba lhos de invest igação

científ ica d e v e m ser o rgan izados med ian t e a es t ru tura formal : a) Introdução, es tabe lecer o obje t ivo do art igo,

r e l ac ionando-o a ou t ros pub l i cados an te r io rmen te e e sc l a recendo o es tado atual em que se encon t ra o objeto invest igado;

b) Material e Métodos, ou, Casuística e Métodos ( q u a n d o a pesqu i sa envo lve seres h u m a n o s ) , desc reve r p roced imen tos ,

apresentar as var iáve is inc lu ídas na pesquisa , de t e rmina r e carac ter izar a p o p u l a ç ã o e amos t ra , de ta lhar técnicas e

equ ipamen tos , indicar quan t idades exa tas ; c) Resultados, expos ição factual da obse rvação , ap resen tada na seqüência

lógica do texto , a p o i a d o s em g r á f i c o s e tabelas ; d) Discussão, ap resen tação d o s d a d o s o b t i d o s e resul tados

a lcançados , e s t abe l ecendo compa t ib i l i dade ou não com resu l tados an te r iores de ou t ros au tores ; e) Conclusões, são as

d e d u ç õ e s lógicas e f undamen tadas nos Resu l t ados e Discussão .

6. Referênc ias Bib l iográf icas - Organ iza r as referências em o r d e m alfabét ica pe lo ú l t imo s o b r e n o m e do pr imei ro autor dos

t raba lhos e numerá - l a s c o n s e c u t i v a m e n t e . D e v e r ã o ser m e n c i o n a d o s todos os au tores de cada referência . O s tí tulos de

per iód icos deve rão ser ab rev iados pela "Lis t of Journa l s Indexed in Index M e d i c u s " . O b s e r v a r a N o r m a Brasi leira - N B R

6 0 2 3 / 1 9 8 9 que es tabe lece cr i tér ios para identif icar os e l emen tos que c o m p õ e m a referência bibl iográf ica .

E X E M P L O S :

• M o n o g r a f i a s

Voss , D. E., Ionta. M. K., M y e r s , B. .1. Facilitação neuromuscular proprioceptiva. 3.ed. São Pau lo : Panamer icana . 1987.

3 8 8 p.

• Partes de m o n o g r a f i a s ( com autor ia própr ia )

Kadeka ro , M., T imo- Ia r i a , C , Vicen te , M. L. M. Cont ro l of gastr ic secret ion by the central n e r v o u s sys tem. In: Brooks ,

F. R., Evers , P. Nerves and the gut. Thorafare , N.I.: C. B. Slack, 1977. p . 3 7 7 - 4 2 7 .

Page 80: 13,14 e 15 de maio/99

• Partes de M o n o g r a f i a s ( sem autor ia espec ia l )

Rothste in , .1. M. . Roy ,S . H., Wolf, S. L. T h e rehabi l i ta t ion spec ia l i s t s handbook . Phi lade lphia : F. A. Dair is , 1991. p.

4 6 5 - 5 8 5 : Vascu l a r a n a t o m y , ca rd io logy and card iac rehabi l i ta t ion.

• Dissertações , Teses

Marques . A. P. Um delineomento de linha da base múltipla para investigar efeitos de procedimentos de ensino sobre

diferentes comportamentos envolvidos, uma avaliação goniométrica. São Pau lo , 1990. Disse r tação ( M e s t r a d o ) -

Cen t ro de E d u c a ç ã o e C iênc ia s H u m a n a s da Un ive r s idade Federal de São Car los .

• Art igos de per iód icos

Kozelka , .1. W.. Chr is ty , G. M., Wur tor , R. D. S o m a t o a u t o n o m i c reflexes in anes the t ized and unaes the t ized dogs . J.

Auton. Nerv. Syst. v .5 , n .2 . p. 171-5 , 1981 .

• Evento (no todo)

S I M P Ó S I O sobre Fer t i l izantes na Agr icu l tu ra Brasi le ira , 2. , 1984, Brasí l ia . Anais ... Brasí l ia: E M B R A P A ,

D e p a r t a m e n t o de Es tudos e Pesqu i sas , 1984. 642 p .

• Eventos ( c o n s i d e r a d o s e m partes )

Orlando Fi lho , .1.. L e m e , E. .1. A. Ut i l ização agr íco la dos res íduos da agro indús t r i a canavie i ra . In: S I M P Ó S I O S O B R E

F E R T I L I Z A N T E S N A A G R I C U L T U R A B R A S I L E I R A , 2. , 1984, Brasí l ia . Anais ... Brasí l ia : E M B R A P A ,

D e p a r t a m e n t o de Es tudos e Pesquisas , 1984. 642 p . p . 4 5 1 - 7 5 .

7. I lustrações e L e g e n d a s - A s t abe las d e v e m ser e l abo radas em folhas à par te , n u m e r a d a s c o n s e c u t i v a m e n t e na o rdem de

c i tação no texto . O t í tulo d e v e cons ta r na par te super ior da tabela . Evi tar o uso de l inhas no interior das tabelas , usar

somen te as l inhas laterais e aque las q u e sepa ram os t í tulos. A s f iguras se referem a todas as i lus t rações , fotografias,

desenhos , gráf icos , e x c e t u a n d o - s e tabelas . Para o rgan ização das f iguras obse rva r o m e s m o p r o c e d i m e n t o ado tado para as

tabelas .

8. A g r a d e c i m e n t o s - Q u a n d o per t inentes , d i r ig idos à pessoas ou inst i tuições que con t r ibu í ram para a e l aboração do t rabalho.

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L E M O S E D I T O R I A L

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