127173661 manual dinamica ritualistica

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    AAuugguussttaa ee RReessppeeiittvveell LLoojjaa SSiimmbblliiccaa

    MMiinneerrvvaa

    Manual de DinmicaRitualstica1 Grau - Aprendiz

    RRiittoo FFrraannccss TTrraaddiicciioonnaall

    - 2012 -

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    CCaarrtteerr ddee AAuutteennttiicciiddaaddee

    O exemplar deste Manual de Dinmica Ritualstica do 1 Grau do Rito Francs Tradicional s ser

    considerado autntico quando, alm do Timbre oficial da Augusta e Respeitvel Loja Simblica

    Minerva e do nmero de expedio, levar a rubrica do Venervel, Orador e Secretrio.

    N

    _____________________________

    Ven..

    ____________________ ____________________

    Sec.. Orad..

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    AApprreesseennttaaoo

    Ao restaurarmos este Rito Manico em solo brasileiro, sentimos a necessidade de

    desenvolvermos para os filiados esta Assemblia e demais adeptos e entusiastas do Rito

    Francs Tradicional, um Manual de Dinmica Ritualstica para padronizarmos sua prtica nas

    Oficinas, afim de obter-se uma Loja mais harmnica com os princpios destes rituais.

    Para facilitar seu acesso aos membros das Oficinas, dividimos esta manual em trs livros

    conforme o grau simblico dos mesmos. Esta diviso tem por finalidade descentralizar o

    contedo ritualstico que fica, em sua maioria, nas mos apenas dos Mestres de Cerimnias.

    Alm das prticas ritualsticas, este manual contm a descrio da Loja, das joias dos oficiais, sua

    funo e comportamento administrativo e, assim como o "Rgulateur du Franc-Maon"de 1801,

    deve ser um norte para as prticas e atitudes em Loja.

    Este manual foi elaborado e aprovado pela Comisso de Ritualstica e Liturgia da Augusta e

    Respeitvel Loja Simblica Minerva, reunida nica e exclusivamente com o propsito de sua

    elaborao com base nos trabalhos desenvolvidos por esta Oficina durante seu primeiro ano de

    funcionamento.

    Comisso de Ritualstica e Liturgia

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    DDiissppoossiioo ee DDeeccoorraaoo ddoo TTeemmpplloo

    O Templo dever ter a forma de um quadrilongo, compreendendo o Oriente, o Ocidente e o

    trio, sendo a proporo para estes de um cubo para o Oriente, um cubo e meio para o Ocidente

    e meio cubo para o trio. O Templo dever ser pintado de azul celeste.

    O Oriente dever ser em um pano mais elevado do que o Ocidente e ter seu acesso por uma

    escada de quatro degraus. Ele ainda dever ser separado por uma grade composta de pequenas

    colunas de um metro de altura encimadas por uma barra lisa. Esta grade dever possuir uma

    abertura central, de largura igual ou um pouco inferior a largura da escada para permitir a

    passagem. No centro do Oriente, quase junto parede dever ter um plano elevado por trs

    degraus com espao suficiente para uma mesa retangular e trs cadeiras. Sob este plano haver

    um Dossel decorado de azul celeste e orlado de franjas prateadas. Na parte frontal do Dossel

    haver uma estrela com a letra G no centro.

    Essa mesa chama-se Trono ou Altar do Venervel e as cadeiras devero ser iguais, porm acentral com encosto maior. Na cadeira central sentar o Venervel, na sua direita o Ex-Venervel

    imediato ou na ausncia deste poder sentar-se um Venervel ou Ex-Venervel visitante, na sua

    esquerda sentar o Gro Mestre da Obedincia em que a Loja estiver filiada ou um delegado do

    mesmo desde que em visita oficial. Ainda nesta cadeira da esquerda, poder sentar-se, um

    delegado ou Gro Mestre de Obedincia visitante.

    Atrs do Dossel, na parede, haver um Retbulo, pintado de azul, tendo em seu centro, logo

    acima da cadeira do Venervel, um Tringulo equiltero com um olho esquerdo no centro. Ao

    lado esquerdo deste tringulo, estar uma Lua crescente rodeada por sete estrelas e no outrolado, um Sol. Entre a parede e a cadeira do Venervel, ter um espao, no mesmo nvel do

    Oriente, suficiente para passar um ou dois Irmos durante a circulao.

    Ao lado esquerdo do Dossel, visto do Ocidente, ficar a bandeira nacional e ao seu lado a

    bandeira da Obedincia em que a Loja estiver filiada ou um estandarte desta Obedincia virado

    para o Ocidente. No outro lado do Dossel, ficar a bandeira do Estado e do Municpio em que

    estiver funcionando a Loja e, ao lado da bandeira o estandarte da Loja virado para o Ocidente.

    No plano do Oriente, junto a grade, ao lado esquerdo, visto pelo Ocidente, ficar a mesa do

    Secretrio, em forma retangular com apenas uma cadeira. No outro lado, de frente para oSecretrio, ficara a mesa do Orador no mesmo formato. Ao lado da mesa do Orador poder

    existir um plpito virado para o Ocidente para serem realizadas as instrues.

    No Ocidente, ao lado do Secretrio, dever existir uma mesa de igual formato para o

    Hospitaleiro e em sua frente uma mesa para o Tesoureiro ao lado do Orador. No Ocidente

    existem duas fileiras de cadeiras em cada lado, sendo a fileira mais perto da parede Norte para

    os Aprendizes e a mais perto da parede Sul para os Companheiros. Os Mestres ocuparo as

    cadeiras das fileiras da frente destas.

    Ao lado do Tesoureiro sentar o Mestre de Cerimnias e ao lado do Hospitaleiro sentar o 2

    Mestre de Cerimnias. Na ltima cadeira da fila dos Mestres ao lado Norte, sentar o Mestre de

    Banquetes e na mesma posio na fila do Sul o Mestre de Harmonia, salvo se a condio

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    tecnolgica da Loja para desempenhar seu papel o force a sentar-se em outro lugar dentro da

    Loja.

    No final das fileiras dos Mestres, um pouco mais para dentro do Templo, tero duas mesas

    retangulares viradas para o Oriente, sendo a do lado Norte para o 2 Vigilante e a do lado Sul

    para o 1 Vigilante. Imediatamente atrs das cadeiras dos Vigilantes tero duas Colunas, uma de

    cada lado, de ordem Corntia ou Egpcio-Babilnica, sempre na cor de Bronze e ocas e soencimadas por trs roms abertas. A Coluna do lado Norte tem a letra J em seu centro e possui

    um Globo Terrestre, j a outra Coluna tem a letra B e possui um Globo Terrestre.

    Ao lado esquerdo, um pouco mais a frente do 1 Vigilante fica a cadeira do 1 Experto, tambm

    virada para o Oriente e ao lado direito do 2 Vigilante, na mesma posio fica a cadeira do 2

    Experto. O Cobridor senta-se de frente para o Venervel, imediatamente frente da porta do

    Templo, localizada no meio da parede Ocidental, atrs das Colunas.

    No centro do piso do Ocidente, fica a Orla Dentada e o Pavimento Mosaico ou Quadriculado. Em

    seu centro fica o Painel da Loja deitado e virado para o Ocidente. Ao lado direito do Painel, naviso do Ocidente, fica a Pedra Polida ou a Pedra Angular e ao seu lado o Martelo de Talhar. No

    lado esquerdo do painel fica a Pedra Bruta, com o Malho (Mao), o Cinzel e a Rgua de 24

    Polegadas. Ainda no Pavimento Mosaico ou Quadriculado, em trs de suas quatro extremidades,

    fica um candelabro de um metro e vinte de altura para uma vela, sendo dois candelabros nas

    extremidades do Oriente e um na extremidade Sul do Ocidente.

    Opcionalmente, o Templo poder ter a Corda de 81 Ns na extremidade de seu teto. Esta Corda,

    dever ter um n central em cima do Venervel e quarenta ns em igual distncia para cada lado

    e tambm, dever ter abertura ao centro da parede Ocidental com uma Borla de cada lado. OTeto da Loja, tambm opcionalmente, poder ser decorado com a Abbada Celeste, conforme

    imagem posterior.

    O Templo no poder possuir outra porta ou janelas, a no ser em casos em que estas aberturas

    no permitam visualizao ou audio do Ritual.

    A mesa do Venervel dever ter um Compasso aberto em 90, a Carta Constitutiva (se for

    independente dever ter a Carta de Princpios), um Candelabro de 3 braos com velas brancas,

    um acendedor, um abafador, um malhete, uma vela vermelha comumente chamada de "Votiva",

    o Livro da Lei sobre uma almofada vermelha orlada de dourado, Regulamentos, Rituais e umaespada com bainha. Em Lojas que o Livro da Lei ficar em um pequeno altar mais a frente desta

    mesa, este altar dever ser entendido como uma extenso da mesa do Venervel e dever

    sempre ficar no Oriente. Logo abaixo da mesa ou no Altar, de frente para o Ocidente, dever ter

    um Genuflexrio com uma almofada azul celeste orlada de prateado com um Esquadro com as

    pontas voltadas para o Ocidente.

    A mesa dos Vigilantes dever ter um Candelabro de um brao com vela branca, um Malhete, um

    abafador e opcionalmente uma Coluneta, sendo a Coluneta do 1 Vigilante encimada com o

    Globo Celeste e a do 2 Vigilante com o Globo Terrestre.

    O Saco de Propostas dever ser azul celeste e ficar sobre mesa do Tesoureiro at seu giro e o

    Tronco de Beneficncia dever ser vermelho e ficar sobre a mesa do Hospitaleiro at seu giro.

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    AAbbbbaaddaa CCeelleessttee

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    PPllaannttaa ddoo TTeemmpplloo

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    PPllaannttaa ddoo TTeemmpplloo

    ((CCoonnvveenneess))

    1) Venervel2) Ex-Venervel3) 1 Vigilante4) 2 Vigilante5) Orador6) Secretrio7) Tesoureiro8) Hospitaleiro9) Cobridor10)1 Experto11)2 Experto12)Mestre de Cerimnias13)2 Mestre de Cerimnias14)Mestre de Banquetes15)Mestre de Harmonia16)Mestres Sem Cargo17)Companheiros18)Aprendizesb) Pedra Brutac) Pedra CbicaL) LuaM)Mestre da LojaS) Sol

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    PPaaiinneell ddaa LLoojjaa

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    JJooiiaass ddooss OOffiicciiaaiiss

    As joias dos oficiais so: Esquadro (Venervel), Nvel (1 Vigilante), Prumo (2 Vigilante), Livro

    Aberto (Orador), Duas Penas Cruzadas (Secretrio), Duas Chaves Cruzadas (Tesoureiro), Bolsa

    (Hospitaleiro), Delta Dourado (1 Mestre de Cerimnias), Delta Prateado (2 Mestre de

    Cerimnias), Punhal Dourado (1 Experto), Punhal Prateado (2 Experto), Espada (Cobridor), Lira

    (Mestre de Harmonia), Cornucpia (Mestre de Banquetes) e Esquadro com a 47 Proposio de

    Euclides (Ex-Venervel).

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    FFuunneess ddooss OOffiicciiaaiiss

    Todos os Oficiais da Loja tem funes especficas e so as seguintes:

    Venervel: Responsvel por dirigir os trabalhos, dever ser Instalado na funo atravs de ritual

    especial para poder conferir os graus simblicos. o Presidente da Loja e faz a abertura do Livro

    da Lei e leitura de uma passagem deste. Tambm o representante da lei em Loja.

    1 Vigilante: Dirige a Coluna dos Companheiros e o responsvel pela Liturgia dos mesmos. o

    1 Vice-Presidente da Loja e substitui o Venervel em seus impedimentos, porm, se no for

    Mestre Instalado, no poder conferir graus e nem presidir as sesses magnas.

    2 Vigilante: Dirige a Coluna dos Aprendizes e o responsvel pela Liturgia dos mesmos. o 2

    Vice-Presidente da Loja e substitui o 1 Vigilante em seus impedimentos.

    Orador: Geralmente um Irmo mais experiente, a principal fonte de informaes legais da

    Loja, porm, diferentemente de outros Ritos, no a lei e nem pode cassar a palavra doVenervel. Em casos de julgamentos internos, desempenha o papel de Promotor. Sempre

    consultado a respeito de processos que envolvam a Loja e seus membros, bem como da

    pareceres sobre as decises e propostas da Loja. Tambm a principal fonte de instruo aos

    membros e atua como fiscal. Assina os Certificados, Atas e Diplomas juntamente com o

    Venervel e o Secretrio.

    Secretrio: o responsvel pela organizao administrativa da Loja. Faz as atas, ofcios, organiza

    calendrios, guarda os selos e emite documentos, diplomas e certificados para serem assinados

    em conjunto pelo Venervel e pelo Orador. Tambm realiza a chamada, o livro de presenas efaz convocaes. Assina os Certificados, Atas e Diplomas juntamente com o Venervel e o

    Orador.

    Tesoureiro: Faz a arrecadao dos metais, controla as finanas da Loja em conjunto com o

    Venervel e realiza pagamentos e compras. Fica com a guarda dos metais obtidos no Tronco de

    Beneficncia e separa-os em um fundo para a Hospitalaria.

    Hospitaleiro: Faz a coleta de metais no Tronco de Beneficncia e responde pela ajuda aos Irmos

    do quadro. Realiza visitas aos Irmos afim de saber se necessitam de auxlio. Quando um Irmo

    necessita de apoio dever procurar esse Irmo. Tambm o responsvel pelas aes

    beneficentes da oficina, organizando o encontro de Lowtons e outros corpos beneficentes

    afiliados.

    1 Mestre de Cerimnias: Atua como inspetor ritualstico da Loja. As instrues sobre este tema

    so de responsabilidade deste Irmo, bem como a organizao do Templo na ausncia do Ex-

    Venervel. Guia os Irmos em Loja e tem a circulao livre. Acompanha as comitivas que visitam

    e recebe os visitantes. Lidera a procisso de entrada dos membros.

    2 Mestre de Cerimnias: Auxilia o 1 Mestre de Cerimnias em suas atividades. Anuncia emLoja a entrada da comitiva do Venervel ou do Gro Mestre e realiza o Plio juntamente com o

    1. Fica no final da Comitiva liderada pelo 1 Mestre de Cerimnias. Nos escrutnios, distribui as

    esferas aos Irmos.

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    1 Experto: Antigamente chamado de Irmo Terrvel, o substituto imediato dos Vigilantes em

    seus impedimentos e responsvel pelas cerimnias de Iniciao e pelo Telhamento dos

    visitantes. Tem a funo de abrir e fechar o painel da Loja nos momentos oportunos e arrecada

    os votos nos escrutnios. Tem a circulao livre e sempre anda com a espada na mo. Substitui

    tambm o Cobridor, ou na ausncia deste na Oficina, acumula o cargo.

    2 Experto: Auxilia o 1 Experto e o substitui em seus impedimentos. o Irmo Preparador erecebe os candidatos e os deixa conforme nossos usos e costumes. Nos escrutnios, recolhe as

    esferas que no foram utilizadas.

    Cobridor: o responsvel pela guarda da Loja. Abre e fecha a porta do Templo e exige a Palavra

    de Passe para a entrada. Juntamente com o 1 Experto o telhador da Loja. Verifica sempre

    antes de abrir os trabalhos se estamos cobertos pelos Profanos. Sempre porta a espada na mo

    direita.

    Mestre de Harmonia: Geralmente um Irmo com mais conhecimentos musicais, responde pela

    musicalidade da Loja, transmitindo atravs da msica os sentimentos e sensaes corretas parao desempenho da ritualstica.

    Mestre de Banquetes: Organiza os eventos e os gapes da Loja, bem como faz o levantamento

    de custos e passa para o Tesoureiro. Organiza as Lojas de Mesa.

    Ex-Venervel: Este cargo somente ocupado pelo Venervel da Gesto imediatamente anterior

    do Irmo que ocupa a venerana. Atua como uma espcie de Conselheiro da Loja e tambm de

    Diplomata. No caso de impedimento do Venervel em sesses magnas, o substitui para conferir

    os graus e dirigir os trabalhos. o responsvel por arrumar o Templo, auxiliado pelos

    Aprendizes, afim de instru-los sobre a organizao.

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    UUssoo ddee BBaasstteess ee EEssppaaddaass

    Os bastes devero ter, pelo menos um metro e vinte de altura e sero portados pelo 1 e 2

    Mestres de Cerimnia. Sero confeccionados de madeira podendo ser pintados de branco ou

    preto. O uso de joia no basto facultativo, porm se for o caso, dever ser um delta dourado

    para o 1 e prateado para o 2. Tambm poder servir de joia um esquadro com um compassonas mesmas cores dos deltas. Os bastes devero obrigatoriamente ser portados na mo direita

    e apenas portados se no atrapalhar o desenvolvimento da ritualstica. Na entrada da comitiva

    do Venervel e na do Gro Mestre, serviro para fazer o Plio. Se a Loja preferir, os bastes

    podero ser substitudos por espadas e estas devero ser portadas tambm na mo direita s

    que escoradas do ombro esquerdo. Quando estiverem sentados, as espadas devero ficar

    apoiadas no encosto da cadeira e os bastes em apoio especfico..

    As espadas do 1 e 2 Expertos devero ser portadas na mo direita escoradas no ombro

    esquerdo sempre que os Irmo necessitarem circular pelo Templo. Caso a ritualstica necessite

    do uso de ambas as mos, os Expertos devero port-las embainhadas na cintura no lado

    esquerdo do corpo. Quando estiverem sentados procedero como os Mestres de Cerimnias.

    O Cobridor sempre portar espada na mo direita escorada no ombro esquerdo e ao sentar-se

    dever o mesmo ficar com ela apoiada com a ponta no cho, tendo a mo esquerda segurando o

    cabo e a mo direita sobre a ponta do cabo, de maneira a ficar em forma de "cruz", voltada para

    o Venervel.

    O Venervel portar espada reta com bainha e a usar na cintura at o momento apropriado,

    quando a desembainhar para coloc-la sobre o Livro da Lei com a ponta voltada para o Norte.No encerramento dos trabalhos ele a embainhar e sair do Templo com ela.

    Quando o Venervel solicitar que os Irmos fiquem em p e de espadas a mo, os mesmos

    devero ficar com os ps conforme nossos usos e segurarem a espada voltada para baixo, com a

    mo esquerda.

    No processo de iniciao as espadas devero ser seguras com a mo esquerda e apontadas para

    o candidato em momento oportuno.

    SSaauuddaaoo aaoo DDeellttaa

    Ao circular em Loja, todos os Irmos devero saudar o delta que encontra-se atrs do Venervel,

    sempre que passarem em frente ele, porm somente no Ocidente. Se os Irmos estiverem com

    ambas as mos livres a saudao dever ser feita pelo ato de descarregar o sinal de Aprendiz,

    com o corpo virado para o lado em que se direciona, voltando apenas a cabea ao Delta e

    mantendo os ps como de costume. Se qualquer uma das mos estiver ocupada, a saudao

    feita na mesma posio anterior, porm apenas com uma reverncia realizada com a cabea.

    A saudao realizada apenas quando o Painel da Loja estiver descoberto e proibida na linha

    mais Ocidental quando o Irmo for ficar entre Colunas ou sair do templo.

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    UUssoo ddee CChhaappuu ee CCaappuuzz

    O uso de chapu "desabado" exclusivo do Venervel e representa o comando em Loja. O capuz

    somente ser utilizado pelos Expertos nas iniciaes e poder ser tambm utilizado por qualquer

    Irmo que entrar em contato com o Profano neste processo.

    CCiirrccuullaaoo eemm LLoojjaa

    Todos os Irmos que necessitem se deslocar em Loja o faro no sentido anti-horrio no

    Ocidente, ao redor do Pavimento Mosaico ou Quadriculado e no sentido horrio no Oriente,

    passando atrs do Venervel. No permitida a "quebra ou marcao de passos" nos cantos.

    Somente os Mestres podero entrar no Oriente quando a Loja estiver aberta e apenas os Irmoscom o direito de subir no piso do Dossel podero ali adentrar.

    Com exceo dos Mestres de Cerimnias e dos Expertos, que tem a movimentao livre em Loja,

    salvo o Hospitaleiro no giro do Tronco de Beneficncia, todos os Irmos devero movimentar-se

    acompanhados pelo 1 Mestre de Cerimnias, tendo este sempre sua frente.

    FFiiccaarr OOrrddeemm

    Sempre que o Venervel solicitar que os Irmos fiquem Ordem, este devero ficar em p,

    virados para a frente, inclusive com o rosto e ficar com o sinal de Aprendiz e os ps em esquadro

    como de costume. Apenas vira-se para o Venervel, quando este disser: "A mim, meus Irmos!".

    SSaauuddaaoo

    A saudao realizada, estando em p e ordem, puxando a mo direita at o ombro esquerdoe posteriormente, deixado-a cair em linha reta e juto ao corpo, evitando movimento em "arcos"

    e batidas na perna. Apesar se ser o nome errado, em alguns Ritos chamam a saudao de

    "descarregar o sinal".

    BBaatteerriiaa

    A Bateria do grau consiste em duas batidas rpidas e um espaada ( ! ! - ! ). Para entrar no

    Templo em caso de atraso, d-se a bateria na porta com a mo direita. Quando da abertura dos

    trabalhos ou da sano a uma Prancha, a bateria feita batendo palmas, porm a mo direitabatendo na mo esquerda que fica parada.

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    AAccllaammaaoo

    A Aclamao feita com a mo direita estendida um pouco mais elevada que a altura do ombro

    e diz-se: "Vivat, Vivat, semper Vivat!" (pronuncia-se Viv). comum hoje em dia no Rito

    Moderno a aclamao ser feita dizendo-se: "Liberdade, Igualdade e Fraternidade!", porm como

    fruto da Revoluo Francesa, esta aclamao pode ser incorporada pela Loja aps a aclamao

    tradicional, porm nunca poder substitu-la, j que esta Revoluo aconteceu posteriormente afundao deste Rito.

    TTooqquuee

    O Toque feito dando-se as mos, pressionar com o polegar direito a "noz" do dedo indicador

    do outro pela bateria do grau.

    PPaallaavvrraa SSaaggrraaddaa

    Aps o Toque, fala-se ao ouvido esquerdo do outro: "D-me a Palavra de Passe" e o outro

    responde: "No sei ler e nem escrever, apenas soletrar, d-me a primeira letra que lhe darei a

    prxima", ento o interrogador diz: "J" e assim por diante at terminar as letras, aps os dois

    falam apertando-se as mos: "JAKIN".

    PPaallaavvrraa ddee PPaassssee

    Ela dada apenas ao Cobridor para entrar no Templo aps a abertura dos trabalhos ou quando

    solicitada por um Mestre durante o Telhamento. A palavra : "TUBALCAIN".

    MMaarrcchhaa

    A marcha feita com os ps em esquadro, tendo o p direito apontado para frente e o esquerdo

    para a esquerda unidos pelos calcanhares. Inicia-se com um passo com o p direito para frente,

    em linha reta e aps uni-se o p esquerdo arrastando-o para junto do outro. A marcha consiste

    em fazer este movimento trs vezes.

    AAvveennttaall ee LLuuvvaass

    Ambos de cor branca, devem permanecer sempre limpos e bem cuidados. As luvas so de uso

    obrigatrio e j devem estar vestidas antes de entrar no Templo somente podem ser retiradas

    aps a concluso dos trabalhos e fora do Templo, assim como o Avental. O Avental em formato

    quadrado na para te baixo e possui uma abeta triangular voltada para cima. Sem o Avental, o

    Maom no poder entrar no Templo.

    CCoollaarreess ddooss OOffiicciiaaiiss

    Os colares dos oficiais so lisos e de cor azul celeste, salvo o colar do Venervel e Ex-Venervelque so decorados e orlados de dourado. So utilizados para designar os oficiais da Loja com as

    devidas joias penduradas.

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    AAbbrraaoo FFrraatteerrnnaall

    Este abrao consiste em passar a mo direita sobre o ombro esquerdo do outro e a mo

    esquerda por baixo do brao direito e dar a bateria do grau com a palma da mo direita, aps

    inverter as mos e depois voltar a posio original. Ambos do a bateria do grau e apenas com a

    mo direita. Este o Trplice e Fraternal Abrao.

    AAbbbbaaddaa ddee AAoo

    A Abbada de Ao constitui no ato de todos os Irmos formarem com suas espadas e em ambos

    os lados, uma espcie de "tnel" com as espadas erguendo elas com a mo esquerda em

    diagonal de maneira que as pontas no se batam. utilizada apenas em rituais especficos.

    BBaatteerriiaa IInncceessssaannttee

    Em rituais especficos ou na recepo de autoridades, esta bateria consiste nas luzes da Lojabaterem com os malhetes na mesa at terminar a recepo.

    DDaass LLuuzzeess,, DDiiggnnaattrriiooss ee OOffiicciiaaiiss

    As Luzes so o Venervel e os Vigilantes, os dignatrios so o Orador e Secretrio e os oficiais so

    os demais cargos da oficina.

    Quanto ao tratamento destes o mesmo referido nos Rituais especficos de cada grau, sendo

    proibido dar a quem quer que seja ttulo ou tratamento diferente do indicado.

    DDooss VViissiittaanntteess

    Todos os Irmos regulares tm direito de visitar as Lojas regulares de sua jurisdio e de outras

    jurisdies, sujeitando-se, porm, s prescries do Telhamento e s disposies disciplinares

    estabelecidas pela Loja visitada, em cujo livro de registro de visitantes gravaro suas assinaturas,

    depois de apresentarem os documentos de regularidade manica. Em sesso, sentar-se-o nos

    lugares que lhes forem indicados pelo Mestre de Cerimnias.

    Nas visitas coletivas ou individuais sero, obrigatoriamente, feitas aos visitantes as perguntas doTelhamento entre Colunas e depois de saudarem as Luzes.

    S devem ser admitidos em Loja, Irmos que se mostrem, pelo Telhamento, perfeitos

    conhecedores dos sinais, toques e palavras, etc., salvo se j forem conhecidos, pelo menos, por

    dois Irmos do quadro Ativo e que por ele se responsabilizem.

    Quando um Irmo visitante for conhecido e j tenha visitado a Loja, poder entrar

    conjuntamente com os demais membros da Loja.

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    PPeeddiirr aa PPaallaavvrraa

    Para pedir a palavra, ergue-se o brao direito com a mo estendida e espera-se at o Vigilante da

    Coluna dar um golpe de malhete para chamar a ateno do Venervel e dizer "Venervel, um

    irmo de minha Coluna pede a palavra". O Venervel responde "Tende a palavra, meu Irmo".

    Somente depois desta autorizao que o Irmo poder levantar-se para falar.

    Os irmo que esto no Oriente pedem a palavra diretamente ao Venervel, bem como os

    Vigilantes, porm os Vigilantes, a pedem com um simples golpe de malhete e falam sentados.

    AAcceessssoo aaoo LLuuggaarr ddoo OOrraaddoorr

    No Rito Francs Tradicional o papel do Orador no ser o guardio da lei como dito em outros

    ritos, seu papel o de guardio da tradio e instrutor dos Irmos com suas peas de

    arquitetura. Esta tarefa de apresentar peas de arquitetura, reservada inicialmente ao Orador

    no nica funo deste Irmo. Poder ser realizada por qualquer Irmo previamente inscritona Ordem do Dia.

    Para os Mestres, com exceo do Venervel e os Vigilantes, apresentarem peas de arquitetura,

    quando da apresentao, devem ser conduzidos pelo Mestre de Cerimnias at o lado da mesa

    do Orador ou para o plpito, quando o Irmo inscrito cumprimenta o Orador sendo os dois de

    p, e dali, em p, realiza as saudaes convencionais e apresenta sua pea.

    PPeeaass ddee AArrqquuiitteettuurraa

    Os trabalhos apresentados em Loja devem estar feitos a partir de um traado tipicamentemanico e no segundo uma inspirao filosfica ou literria. No tem sentido apresentar um

    trabalho sobre um assunto que no faa parte do contexto manico. Estas peas devem ter um

    interesse real para a instruo dos Irmos da Loja ou para sua evoluo espiritual.

    Este traado pode ser resumido assim: definir bem o assunto sobre o que se vai trabalhar,

    encontrar em nosso ritual todos os pontos relacionados com o assunto, de forma similar, buscar

    o que dizem os Rituais e catecismos de outros ritos, indagar tambm o que dizem as fontes

    tradicionais da Maonaria (Rituais e Catecismos Antigos), investigar elementos que podem guiar

    a reflexo como nos Livros Sagrados das religies, nas obras relativas ao mundo operativo,trabalhos dos antigos, obras que tratem do assunto.

    Tenha em mente que este trabalho ser desenvolvido em trs nveis: no nvel geral de

    espiritualidade no contexto judaico-cristo ou cientfico, no nvel mais especfico, ou seja, na

    Maonaria e finalmente no nvel da evoluo pessoal dos Irmos. Cada trabalho poder gerar as

    mais diversas interpretaes, porm, devemos nos ater ao mtodo tese-anttese-sntese.

    Ao apresentar um pea de arquitetura no deve-se fazer a invocao A.. G.. D.. G.. A.. D..

    U.., pois os trabalhos da Loja j esto abertos para este fim. Todos os trabalhos devem iniciar

    com a saudao "Venervel e todos vs meus Irmos em seus graus e qualidades."

    Ao terminar a apresentao ou a palavra todo Irmo dever encerrar com a frase: "Eu disse,

    Venervel Mestre".

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    LLiivvrroo ddaa LLeeii

    A existncia de um Livro da lei em Loja obrigatria, porm qual livro escolher fica critrio da

    oficina. Este Livro poder ser a Bblia, a Tor, o Alcoro ou a Constituio do Pas, assim como

    poder ser um livro em branco representando a Verdade que ainda est por vir. O Rito Francs

    Tradicional trabalha com a Liberdade Total de Crenas, por isso a leitura opcional, bem como a

    abertura do mesmo. Se a Loja for Crist, seria o ideal ler o prlogo do Evangelho de So Joo,versculos 1 ao 14. Esta leitura feita pelo Venervel sozinho ou com a ajuda de seus Vigilantes.

    Quando da iniciao de um profano que no seja cristo, dever prestar juramento sobre o

    primeiro captulo do livro do Gnesis se for judeu, ou sobre o livro santo correspondente se de

    outra religio. Porm, tendo em conta a importncia do Evangelho de So Joo na tradio

    manica, comum em certas Lojas que o juramento seja prestado sobre seu prlogo.

    RReecceeppoo ddoo GGrroo MMeessttrree oouu ddee SSeeuuss RReepprreesseennttaanntteess

    Ao receber a visita do Gro Mestre, aps a procisso de entrada do Venervel, a Loja estar com

    a porta fechada e o 1 Mestre de Cerimnias ir buscar o Gro Mestre. Ao bater na porta o 2

    Mestre de Cerimnias ir anunciar a entrada e todos ficaro como na entrada do Venervel,

    porm o Venervel e os Vigilantes permanecero sentados batendo os malhetes

    incessantemente at a chegada do Gro Mestre ao Trono com as mesmas formalidades do

    Venervel.

    O Venervel se descobre e oferece ao Gro Mestre seu chapu e seu malhete. Caso o Gro

    Mestre deseje que o Venervel permanea na direo dos Trabalhos, o Gro Mestre recebe a

    bateria do grau pelas luzes e, em seguida, o Venervel cobre-se e continua a sesso.

    EEnnttrraaddaa RRiittuuaallssttiiccaa

    Na Sala dos Passos Perdidos formar-se- a procisso em fila dupla tendo a frente os Aprendizes

    ao lado Norte do Templo e os Companheiros ao lado Sul. Esta procisso ser seguida pelos

    Mestres que no ocupam cargo e pelos Mestres que ocupam, porm cada um na fileira do lado

    em que sentaro em Loja. A frente de todos, o Mestre de Cerimnias que, para entrar no

    Templo, dar a Bateria do Grau e o Cobridor abrir a porta. Todos entraro com a marcha do

    grau sem fazer sinais, aps iro para seus lugares.

    Ao entrar no Templo o Mestre de Cerimnias ficar entre as Colunas e os membros da procisso

    iro, em fila, preencher seus lugares (mesmo os do Oriente) sentando-se. Cada um entra pelo

    lado em que ficar no Templo j que no executada circulao enquanto no forem abertos os

    trabalhos. Terminada a entrada ritualstica, o Mestre de Cerimnias ir a Sala dos Passos

    Perdidos buscar os Ex-Venerveis (o mais recente vem frente dos outros), o 2 Vigilante, o 1

    Vigilante, as demais autoridades da Potncia (em ordem hierrquica inversa) e ento o

    Venervel (que j dever estar de chapu). Ao chegar na porta do Templo o Mestre de

    Cerimnias dar a batida do grau e o 2 Mestre de Cerimnias dentro do Templo anunciar:

    2 Mestr.. de CCer.. - IIr.., o Ven.. e seus VVig...

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    O 2 Mestre de Cerimnias ir posicionar-se no p da escada do Oriente ao lado Norte e os

    demais Irmos iro ficar de p (sem estarem ordem), sendo os Mestres com as espadas na

    mo esquerda em guarda.

    O cortejo ter a frente o Mestre de Cerimnias. Os Vigilantes, assim que chegarem aos seus

    lugares, tomaro assento sem interromper o cortejo.

    Ao chegar escada do Oriente, o Mestre de Cerimnias ir posicionar-se no lado oposto ao 2

    Mestre de Cerimnias e formar, juntamente com ele, um plio com seus bastes ou espadas,

    por onde passaro os membros do cortejo.

    Aps passar o ltimo membro do cortejo, os Mestres de Cerimnias ficaro em p com seus

    bastes at a dispensa do Venervel, da retornaro aos seus lugares.

    No Rito Francs Tradicional qualquer concentrao, meditao ou orao antes da entrada no

    templo proibida tendo em vista que o Maom j deve vir preparado para entrar no Templo e

    iniciar os Trabalhos.

    IIlluummiinnaaoo ddaa LLoojjaa

    No momento oportuno, o Venervel pegar o acendedor e o acender na chama da Vela Votiva,

    que j dever estar acesa antes dos trabalhos, e acender as velas de seu candelabro, na viso

    dele, pela seguinte ordem: esquerda, direita e central.

    Aps, o 1 Mestre de Cerimnias, ir at o Altar buscar o acendedor e acender as luzes ao redor

    do Pavimento Mosaico na seguinte ordem: ao sul da extremidade Ocidental, ao norte da

    extremidade Oriental e ao Norte da extremidade Oriental. Depois ir acender a vela do 1Vigilante e aps a do 2 Vigilante.

    Ao terminar o acendimento das velas o 1 Mestre de Cerimnias apaga o acendedor e volta para

    o seu lugar, o 1 Experto vai at o painel da Loja e o descobre, aps tambm retorna ao seu

    lugar.

    AAbbeerrttuurraa ee LLeeiittuurraa ddoo LLiivvrroo ddaa LLeeii

    Como j mencionado anteriormente, a abertura e leitura opcional, porm aps a abertura do

    Painel e as batidas das Luzes, o Venervel dever desembainhar a espada e coloc-la sobre o

    Livro da Lei com a ponta voltada para o Norte da Loja. Se for realizada a abertura do Livro da Lei

    a espada tambm dever fica sobre ele. Aps a colocao da espada, o Venervel poder ler

    sozinho ou acompanhado dos Vigilantes o trecho que mais convier Loja.

    AAbbeerrttuurraa ddooss TTrraabbaallhhooss

    Durante a Abertura dos Trabalhos, o 2 Vigilante pede ao Cobridor que faa a verificao e este

    dever levantar-se e entreabrir a porta do Templo e colocar a ponta da espada para fora, afim de

    verificar se o trio est vazio. Aps comunica o 2 Vigilante com um sussurro.

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    Ainda na abertura, quando o Venervel questiona o 1 Vigilante se todos so Maons, os

    Vigilantes levantam-se e, cada um pelo seu lado, caminha verificando se os demais Irmos esto

    fazendo os sinal de maneira correta e se cruzam na linha do Delta, aps retomam seus lugares e

    anunciam ao Venervel que aguardar os Vigilantes descansarem os malhetes e porem-se

    Ordem para o Venervel realizar a verificao.

    LLeeiittuurraa ddaa CCoonnvvooccaaoo ee ddaa PPrraanncchhaa TTrraaaaddaa

    Estas leituras so realizada pelo Secretrio, em p e tem a finalidade de dar conhecimento Loja

    do motivo de estarem reunidos seja para uma Sesso Ordinria ou Magna. A da Prancha tem a

    finalidade da Loja aprovar os registros que ficaro para sua histria e, de acordo com o ritual, era

    realizado um esboo no final da Loja pelo Secretrio e mostrado ao Orador, por isto o pedido de

    verificao do esboo. Este costume caiu em desuso, porm a verificao faz parte da ritualstica.

    Sempre aps a Leitura o Secretrio encerra dizendo Ordem: "Eu disse, Venervel" e senta-se

    CChhaammaaddaa ddooss MMeemmbbrrooss AAttiivvooss

    Realizada pelo Secretrio, tem a finalidade de contar a presena dos Irmos do quadro e

    apresentar os motivos de faltas eventuais de Irmos. Respeita a seguinte Ordem: membros

    Fundadores em ordem alfabtica, Aprendizes (do mais recente ao mais antigo na ordem),

    Companheiros (na mesma ordem dos Aprendizes), Mestres sem cargos (na mesma ordem dos

    Companheiros), Mestres com cargos (que no sejam fundadores e em hierarquia), 2 Vigilante,

    1 Vigilante e Venervel. Com exceo das Luzes os demais pe-se ordem e dizem: "Em Loja",

    aps desfazem o sinal e sentam-se.

    LLeeiittuurraa ddee CCoorrrreessppoonnddnncciiaa

    Realizada pelo Secretrio, tem a finalidade de dar conhecimento Loja de Comunicados,

    Decretos da Potncia, Convites Oficiais e Cartas entre as Lojas.

    SSaaccoo ddee PPrrooppoossttaass ee IInnffoorrmmaaeess

    O Saco de Propostas e Informaes, deve ser utilizado, entre outras propostas, para propor uma

    filiao, regularizao ou iniciao. Neste caso, o Venervel poder pedir a manifestao dospadrinhos ou retirar a proposta a qualquer momento sem necessidade de votao. Ele tambm

    deve ser utilizado pelos Vigilantes para propor aumento de salrio. Apenas os Mestres podem

    depositar nele.

    O 1 Mestre de Cerimnias faz o giro com o saco, apresentando-o a todos os membros da Loja,

    pela ordem hierrquica sendo esta: Luzes, Orad.., Secr.., Mestres com cargos e Mestres sem

    cargo. Aps o giro retorna para entre Colunas e fica com os Saco de Propostas fechado e

    segurando-o suspenso com a mo direita. O Venervel pede ao Orador e ao secretrio para

    virem conferir a coleta. Os dois oficiais se aproxima do Trono e ficam ordem. Aps a verificaoos dois retomam seus Lugares sem fazer a circulao.

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    LLeeiittuurraa ddee uumm CCaappttuulloo ddoo RReeggiimmeennttoo IInntteerrnnoo ((ffaaccuullttaattiivvoo))

    Realizada pelo Orador, uma boa oportunidade para dirimir dvidas e esclarecer os Irmos

    sobre temas legais abordados pela Loja.

    EEssccrruuttnniioo SSeeccrreettoo

    Utilizado pela Loja para tomar importantes decises como admisso de um profano, filiao de

    um Irmo e todas as decises em que se possa evitar confrontos diretos e/ou atritos e

    dissabores entre os Irmos.

    Aps reinar silncio, o Venervel manda o 1 Mestre de Cerimnias circular acompanhado pelo

    2 Mestre de Cerimnias. Enquanto o 1 conta os votantes, o 2 distribui uma esfera branca e

    uma negra para a votao. Depois desta distribuio os Expertos vo recolher as esferas, sendo o

    1 com o voto e o 2 com a esfera de sobra.

    Aps o anncio de quantos aptos esto em Loja feito pelo 1 Mestre de Cerimnias, o Secretrio

    confere com a Lista de Presenas e informa se houver diferenas. O Venervel, assim como no

    Saco de Propostas, pede a verificao do Orador e do Secretrio e, como no procedimento

    anterior, os dois desempenham suas funes.

    OOrrddeemm ddoo DDiiaa

    Previamente organizada pelo Venervel e pelo Secretrio, este o momento para instrues,

    assuntos administrativos e diversos, bem como para Iniciaes ou Abertura dos Trabalhos

    especficos de Sesses Magnas. A menos que seja previsto no Ritual da Sesso Magna, at estemomento o ritual dever seguir at aqui normalmente.

    TTrroonnccoo ddee BBeenneeffiiccnncciiaa

    Durante os primeiros anncios, o 1 Mestre de Cerimnias, vai buscar o Hospitaleiro e o

    acompanha at entre Colunas, aps volta ao seu Lugar. O Hospitaleiro faz o giro da mesma

    maneira e na mesma ordem que o Saco de Propostas, porm neste todos, sem exceo,

    depositam valores para a caridade, incluindo aprendizes, companheiros e visitantes.

    O Tronco de Beneficncia, tambm ficar suspenso entre Colunas aps o giro e ser destinado

    conferncia dos valores ao Tesoureiro que o far na hora. Em nenhuma hiptese o valor do

    Tronco poder ser omitido, ou como dito em outros ritos: "Ficar cerrado em homenagem aos

    visitantes", pois assim a lisura quanto aos valores mantida.

    PPaallaavvrraa aaoo BBeemm ddaa OOrrddeemm

    O nome j diz: ao bem da Ordem. No o momento de dar instruo e nem de agradecer algo

    ou algum. A saudao aos visitantes feita pelo Venervel neste momento. Assim como na

    instruo, nesta hora, nenhum Irmo poder mudar de lugar para pedir a Palavra novamente ou

    porque "perdeu a vez".

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    SSuussppeennssoo ddooss TTrraabbaallhhooss

    A qualquer momento o Venervel poder, por um golpe de malhete, suspender e reabrir os

    trabalhos, afim de se ter uma discusso saudvel em Loja com a participao de todos. Neste

    momento todos os sinais, palavras e posies ritualsticas esto suspensos, porm deve-se

    manter uma boa postura.

    CCaaddeeiiaa ddee UUnniioo

    Um dos pilares do ritual, deve ser sempre praticada aps o Tronco de Beneficncia.

    Diferentemente de outros ritos, esta Cadeia iniciada a partir do Venervel com os Vigilantes ao

    seu lado e os demais Irmos em torno do Trono. O Venervel estar descoberto e ter sua

    frente o 1 Experto. Os Irmos do-se as mos cruzando o brao direito sobre o esquerdo, tendo

    a palma da mo direita para baixo e a da esquerda par cima. Os ps devem permanecer em

    esquadro como na posio de Ordem. Caso a Loja seja pequena, a cadeia poder deslocar-se

    mais para frente, afim de os Aprendizes e Companheiros poderem participar sem subir ao pisodo Oriente.

    Quando o Venervel solicitar o rompimento da Cadeia todos os Irmos dever executar os trs

    apertos de mo caractersticos dizendo em cada um deles: "Sade, Fora e Unio!", aps

    podero realizar mais trs apertos dizendo em cada um deles: "Que assim seja!".

    EEnncceerrrraammeennttoo ddooss TTrraabbaallhhooss

    Quando for anunciado aos Irmos do Oriente que os Trabalhos esto encerrados, os mesmos

    desfazem o sinal, assim como quando for anunciado em cada Coluna.

    EExxttiinnoo ddaass LLuuzzeess

    O Venervel embainha a espada, fecha o Livro da Lei e pega o abafador e apaga na mesma

    ordem em que acendeu as luzes do seu candelabro. Simultaneamente com o Venervel, o 1

    Mestre de Cerimnias apaga as luzes no centro da Loja e aps volta ao seu lugar. Aps, os

    Vigilantes apagam suas luzes sendo o 1 antes do 2. Aps isto, o 1 Experto, cobre o Painel da

    Loja. A partir deste momento, sinais, palavras e posturas ritualsticas so proibidas.

    CCoorrtteejjoo ddee SSaaddaa

    O 1 Mestre de Cerimnias vai buscar o Venervel com seu basto e desce juntamente com o Ex-

    Venervel mais recente atrs do Venervel e os demais Mestres Instalados atrs e vai em

    direo sada do Templo. Ao passarem pelos Vigilantes, eles juntam-se ao cortejo entre o

    Venervel e o Ex-Venervel. O Cortejo fechado pelo 2 Mestre de Cerimnias que para na

    porta do Templo para fechar a porta.

    Aps o cortejo, o 2 Mestre de Cerimnias fica entre Colunas para anunciar a sada dos demaismembros na ordem inversa a entrada.