125_desenho_tecnico
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125DESENHO TÉCNICO
3E
Desenho Técnico
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EditoraAline Palhares
Desenvolvimento de conteúdoEduardo Augusto Nunes Alves
Mediação pedagógicaEquipe Técnico Pedagógicado Instituto Monitor
Design gráficoEquipe Técnico Pedagógicado Instituto Monitor
Monitor Editorial Ltda.Rua dos Timbiras, 257/263 – São Paulo – SP – 01208-010Tel.: (11) 33-35-1000 / Fax: (11) 33-35-1020atendimento@institutomonitor.com.brwww.institutomonitor.com.br
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Índice
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Apresentação ...................................................................................................................9
Lição 1 - Noções Básicas de GeometriaIntrodução ......................................................................................................................11
1. Corpo ....................................................................................................................112. Volume ..................................................................................................................113. Superfície .............................................................................................................114. Ponto.....................................................................................................................125. Linha ....................................................................................................................126. Retas ......................................................................................................................15
6.1 Posição das Retas ...........................................................................................157. Posição dos Planos...............................................................................................158. Ângulo ..................................................................................................................16
8.1 Classificação dos Ângulos Quanto à Medida ..............................................168.2 Classificação dos Ângulos Quanto à Posição ..............................................17
9. Formas Geométricas ............................................................................................179.1 Triângulos ......................................................................................................17
9.2 Quadriláteros .................................................................................................189.3 Polígonos ........................................................................................................199.4 Circunferência e Círculo ...............................................................................21
10. Perímetro e Área ................................................................................................2210.1 Cálculo do Perímetro ...................................................................................2210.2 Medida da Superfície ..................................................................................2310.3 Cálculo de Áreas ..........................................................................................24
Exercícios Propostos .....................................................................................................26
Lição 2 - Sistemas de MedidasIntrodução ......................................................................................................................29
1. Unidades de Medida ...........................................................................................29
2. Múltiplos e Submúltiplos....................................................................................293. Notação Científica ............................................................................................... 30
3.1 Operações com Notação Científica ...............................................................304. Sistema Métrico Decimal .....................................................................................315. Sistema Inglês.......................................................................................................326. Precisão das Medidas ..........................................................................................34
Exercícios Propostos .....................................................................................................35
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Lição 3 – Introduzindo o Desenho TécnicoIntrodução ......................................................................................................................39
1. Materiais de Traçado ...........................................................................................391.1 Lápis e Lapiseiras .......................................................................................... 391.2 Caneta Nanquim ............................................................................................40
1.3 Compasso........................................................................................................422. Instrumentos Auxiliares ......................................................................................42
2.1 Régua ..............................................................................................................422.2 Esquadro ........................................................................................................422.3 Régua T ...........................................................................................................422.4 Transferidor ...................................................................................................432.5 Curva Francesa ..............................................................................................432.6 Gabaritos ........................................................................................................432.7 Escalímetro.....................................................................................................432.8 Mesa de Desenho ...........................................................................................43
3. Equipamentos de Limpeza..................................................................................434. Padronização .......................................................................................................43
5. Formatos ...............................................................................................................435.1 Tabela de Formatos da Série A .....................................................................44
6. Identificação ........................................................................................................45Exercícios Propostos .....................................................................................................47
Lição 4 - Linhas e EscalasIntrodução ......................................................................................................................49
1. Tipos de Linhas ...................................................................................................492. Escalas ..................................................................................................................50
2.1 Escala Natural ...............................................................................................512.2 Escala de Redução .........................................................................................512.3 Escala de Ampliação .....................................................................................51
Exercício Proposto.........................................................................................................53
Lição 5 - Desenho MecânicoIntrodução ......................................................................................................................55
1. Sistemas de Representação..................................................................................552. Desenho em Perspectiva......................................................................................56
2.1 Perspectiva Isométrica ...................................................................................562.2 Perspectiva Cavaleira ....................................................................................57
3. Desenho em Projeção........................................................................................... 573.1 Projeções .........................................................................................................573.2 Projeção Ortogonal ........................................................................................58
Exercícios Propostos .....................................................................................................61
Lição 6 - ProjetoIntrodução ......................................................................................................................65
1. Fases de um Projeto .............................................................................................651.1 Primeira Fase..................................................................................................651.2 Segunda Fase .................................................................................................651.3 Terceira Fase ..................................................................................................661.4 Quarta Fase ....................................................................................................67
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2. O Desenho em Eletrônica e Eletrotécnica.......................................................... 682.1 Esquema (Desenho de Fiação) ......................................................................682.2 Esquema Multifilar ........................................................................................ 692.3 Esquema Unifilar ..........................................................................................692.4 Diagramas de Localização (Layouts) ...........................................................70
2.5 Diagrama de Blocos .......................................................................................702.6 Diagrama de Interligações ............................................................................712.7 Esquema Funcional .......................................................................................71
3. Memorial Descritivo e Memorial de Cálculo .....................................................723.1 Identificação dos Componentes ....................................................................72
4. Leitura e Interpretação de Diagramas................................................................734.1 Simbologia .....................................................................................................744.2 Interpretação ..................................................................................................83
5. Identificação de Terminais..................................................................................846. Conectores ............................................................................................................85
Exercícios Propostos .....................................................................................................87
Lição 7 - Placa de Circuito ImpressoIntrodução ......................................................................................................................93
1. Placa de Circuito Impresso..................................................................................932. Confecção das Placas ........................................................................................... 94
2.1 Corte ................................................................................................................942.2 Limpeza da Placa ..........................................................................................952.3 Impressão do Desenho ...................................................................................952.4 Marcação dos Furos .......................................................................................952.5 Corrosão da Placa .......................................................................................... 952.6 Limpeza Final ................................................................................................962.7 Furação ...........................................................................................................96
3. Soldagem ..............................................................................................................96
Exercícios Propostos .....................................................................................................99
Lição 8 - Instalações ElétricasIntrodução ............................................................................................................. 1011. Sistema de Distribuição ................................................................................... 101
1.1 Usinas .......................................................................................................... 1022. Instalação Residencial...................................................................................... 102
2.1 Identificação dos Condutores..................................................................... 1032.2 Quadro de Entrada/Alimentação .............................................................. 1042.3 Fusíveis e Disjuntores................................................................................. 1052.4 Potência Instalada ...................................................................................... 1082.5 Quadro de Distribuição.............................................................................. 111
2.6 Dimensionamento da Proteção e da Fiação .............................................. 1142.7 Ramal de Alimentação ............................................................................... 1162.8 Normas Mínimas para Instalações (NBR 5.410/97) .................................. 1162.9 Simbologia .................................................................................................. 117
Exercícios Propostos .................................................................................................. 128
Respostas dos Exercícios Propostos .......................................................................... 135
Bibliografia ................................................................................................................. 149
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Apresentação
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A comunicação entre os seres humanos não se resume à leitura e àescrita. Também por meio de símbolos e desenhos expressamos senti-mentos, atitudes e estados de espírito.
Na área técnica, podemos utilizar esquemas e desenhos para conhe-cer e analisar equipamentos e instalações. Para universalizar essa aná-
lise, é indispensável que esses desenhos sejam feitos dentro de padrõese normas conhecidos por todos. A padronização será um dos assuntosdeste fascículo. Outro assunto são as instalações elétricas. Sobre elas,veremos apenas noções básicas, uma vez que não são o foco do curso.
Nosso objetivo não é formar um expert em desenho, mas sim forne-cer recursos que facilitem o entendimento da matéria.
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1 l i ç ã o
l i ç ã o
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Introdução
Nesta lição, faremos uma revisão dos conceitos mais impor-tantes de geometria e que são necessários à realização de traba-lhos na área de Desenho Técnico, com o objetivo de conhecer ediferenciar os diversos elementos geométricos, destacando suas
propriedades e suas características. Vamos, a partir de agora,descrevê-los.
1. Corpo
É tudo aquilo que ocupa lugar no espaço. Em geometria, sóestudamos forma, tamanho e posição de um corpo.
2. Volume
É a quantidade de espaço ocupada pelo corpo.
3. Superfície
É a parte externa de um corpo, ou seja, é aquela que o limita,separando-o do espaço. Ela pode ser plana (superfícies externasde um cubo, de uma parede, etc.) ou curva (superfícies de esferas,de um ovo, etc.).
A superfície plana também é chamada de plano.
Noções Básicas de Geometria
Superfície Curva
Superfície Plana
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4. Ponto
As extremidades de uma linha, a intersecção de duas linhas, osimples toque de um lápis sobre o papel, nos dão a idéia de um
ponto. É importante saber que o ponto geométrico não tem com-primento, nem largura, nem espessura.
Para um técnico, é fundamental ter sempre em mente as no-ções básicas de geometria, pois a partir delas algumas respostasserão mais rápidas.
5. Linha
Os principais elementos da representação gráfica no desenhoarquitetônico são as linhas, que podem ser definidas como traçoscontínuos, de uma só dimensão. As linhas podem ser classificadasde acordo com sua forma, posição, direção e uso.
De acordo com a forma, as linhas podem ser retas, curvas ou com-postas.
Linhas retas
Linhas curvas
Linhas mistas
Linha sinuosa
Linha poligonal
Linhascompostas
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Uma reta é a linha, traço ou risco que segue sempre a mesmadireção. Pode ainda ser definida como um conjunto de pontos,posicionados muito próximos um do outro. Uma reta é sempre ocaminho mais curto entre dois pontos quaisquer. Veja, por exem-plo, a reta AB:
Observe que vários pontos seguidos deram origem à reta:
Na verdade, a reta AB é apenas um pedaço da reta, pois vocêpoderia prolongar indefinidamente essa linha; é o que chamamos
de segmento de reta.
Semi-reta é a reta onde se marca uma origem e se fixam ossentidos. Na figura marcamos um ponto “0”, ficando a reta dividi-da em duas semi-retas (0X e 0Y). O ponto “0” é o ponto de origemdas duas semi-retas, que só podem ser prolongadas nas extremi-dades X e Y.
As linhas compostas, por sua vez, podem ser divididas em:poligonais ou quebradas, mistas ou sinuosas.
De acordo com sua posição relativa, as linhas são classificadasem:
a)Paralelas: mantêm sempre a mesma distância entre si, não têmum ponto em comum, não se cruzam.
Semi-retas
Linhas paralelas
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b)Perpendiculares: incidem uma sobre a outra, formando um ân-gulo de 90 graus.
c) Oblíquas: incidem uma sobre a outra, formando ângulos dife-rentes de 90 graus.
De acordo com sua posição absoluta, as linhas podem ser hori-zontais, verticais ou inclinadas.
Quanto à direção, as linhas são classificadas em:
a) Convergentes: dirigem-se para um mesmo ponto.
b)Divergentes: partem de um só ponto para direções diferentes.
Linhas perpendiculares
Linhas oblíquas
Horizontal
Vertical
Inclinada
Linhas convergentes
Linhas divergentes
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Conforme seu uso, as linhas podem sercheia, pontilhada, tracejada ou interrompida.
6. Retas
As retas podem ser horizontais que équando elas assumem uma posição que acom-panha a linha do horizonte, por isso é deno-minada de horizontal.
As retas são chamadas de vertical, quan-do sua posição acompanha a direção de umfio de prumo.
Uma reta é considerada inclinada quan-do não é nem vertical nem horizontal.
6.1 Posição das Retas
6.1.1 Retas Concorrentes
Duas retas, situadas num mesmo plano,são concorrentes quando se encontram aoserem prolongadas, formando um ponto co-mum às duas.
6.1.2 Retas Paralelas Duas retas são paralelas quando, por mais
que sejam prolongadas, nunca se encontram.
6.1.3 Retas Perpendiculares
Duas retas são consideradas perpendi-
culares quando formam um ângulo de 90O
entre si.
7. Posição dos Planos
As posições dos planos acompanham aposição das retas. Veja a figura:
Linha cheia
Linha pontilhada
Linhas tracejadas
Linhas interrompidas
P
r
s
As retas r e s concorrem no ponto P
Retas paralelas
r
s
r
s
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Bissetriz
8. ÂnguloÉ a medida do afastamento entre duas
retas que têm um ponto comum. É formadapor duas semi-retas de mesma origem e comdireções diferentes. As duas semi-retas queformam um ângulo são os lados e o ponto desua origem é o vértice. Um ângulo é, normal-mente, medido em graus (O).
A semi-reta que divide um ângulo pelametade é chama de bissetriz do ângulo.
8.1 Classificação dos Ângulos Quanto à Medida
8.1.1 Ângulo Reto
Ângulo reto é aquele formado por duasretas perpendiculares e mede exatamente 90O
(noventa graus). Pode ser representado as-sim:
8.1.2 Ângulo Agudo
O ângulo agudo é aquele cuja medida émenor que 90O.
8.1.3 Ângulo Obtuso
O ângulo obtuso é aquele cuja medida émaior que 90O.
8.1.4 Ângulo Raso
Ângulo raso é o ângulo que mede exata-mente 180O. A metade de uma circunferên-cia forma um ângulo raso.
Os planos α e β são verticais eo plano δ é horizontal
α β
δ
Vértice
LadosÂngulo
r
s
ÂnguloReto
ÂnguloAgudo
ÂnguloObtuso
180O
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8.2 Classificação dos Ângulos Quanto à Posição
8.2.1 Ângulos Adjacentes
Ângulos adjacentes são dois ângulos quetêm o mesmo vértice e um lado comum. Elespodem ou não ter a mesma medida.
8.2.2 Ângulos Opostos pelo Vértice
Dois ângulos são ditos opostos pelo vér-tice quando os lados de um deles são forma-dos pelo prolongamento dos lados do outro.Suas medidas serão sempre iguais.
8.2.3 Ângulos Complementares
Dois ângulos são ditos complementaresquando a soma das suas medidas for igual a
90O
(um ângulo reto), diz-se, portanto, que umé o complemento do outro.
8.2.4 Ângulos Suplementares
Dois ângulos são ditos suplementaresquando a soma das suas medidas for igual a180O (um ângulo raso), diz-se, portanto, queum é o suplemento do outro.
9. Formas Geométricas
São figuras formadas por retas, que de-terminam uma superfície.
9.1 Triângulos
Triângulo é uma forma geométrica for-mada por três lados e três ângulos cuja somaé sempre 180O.
9.1.1 Classificação dos Triângulos Quanto aos Lados
• Equilátero: quando seus três lados têm me-didas iguais.
β
α
α e β são ângulosadjacentes
α e β são ângulos opostos pelo vértice
α β
α + β = 90O
α = 3 2 O
β = 58O
α = 140O
β = 40O
α + β = 180O
α
β
δ
B
A C
α + β + δ = 180O
α
β δB
A
C
α = β = δ = 60O
AC = BC = AB
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• Isósceles: quando dois de seus lados têmmedidas iguais.
• Escaleno: quando todos seus lados tem me-
didas diferentes.
9.1.2 Classificação dos Triângulos Quanto aos Ângulos
• Acutângulo: quando tiver três ângulos agu-dos.
• Retângulo: quando tiver um ângulo reto.
• Obtusângulo: quando tiver um ângulo ob-tuso.
9.2 Quadriláteros
Os quadriláteros são figuras que apresen-tam 4 lados. São eles:
• Quadrado: 4 lados de mesma medida, pa-ralelos dois a dois; 4 ângulos iguais, medin-do 90 graus (ângulos retos).
• Retângulo: lados opostos paralelos dois adois, com medidas diferentes; 4 ângulosretos.
α
β δ
B
A
C
AB = AC ≠ BC
β = δ ≠ α
α
β δ
B
A
C
AB ≠ BC ≠ AC
α ≠ β ≠ δ
α
β δB
A
C
α < 90O
β < 90O
δ < 90O
αβ
δ
B
A
C
α < 90O
β > 90O
δ < 90O
α
β δ
B
A
C
α < 90O
β = 90O
δ < 90O
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• Losango: 4 lados de mesma medida, para-lelos dois a dois; ângulos opostos iguais.
• Paralelogramo: lados paralelos e de mes-ma medida, dois a dois; ângulos opostosiguais.
• Trapézio: 2 lados paralelos.
• Trapezóide: sem lados paralelos.
9.3 Polígonos
Polígono é uma figura geométrica planae fechada, composta de mais de dois lados.São elementos do polígono:
• lado
• vértice
• ângulo
De acordo com o número de lados queapresenta, os polígonos recebem nomes es-peciais, alguns deles bastante conhecidos:
Os polígonos são ainda classificados emregulares (lados e ângulos com a mesma medi-da) e irregulares (lados e ângulos diferentes).
Vértice
Lado
Ângulo
3 lados triângulo4 lados quadrilátero
5 lados pentágono6 lados hexágono7 lados heptágono8 lados octógono9 lados eneágono10 lados decágono11 lados undecágono12 lados dodecágono
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Triângulo Quadrado
Pentágono
Hexágono
Heptágono Octógono
POLÍGONOS REGULARES
Eneágono Decágono
POLÍGONOS IRREGULARES
TriânguloQuadrilátero Pentágono
Hexágono Heptágono
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9.4 Circunferência e Círculo
É a figura plana formada por uma linha curva fechada, cujospontos tem a mesma distância do centro (0). Círculo é a porçãolimitada pela circunferência.
9.4.1 Elementos da Circunferência
• Raio: é o segmento de reta que liga o centro a qualquer ponto dacircunferência.
• Corda: é o segmento de reta que liga dois pontos da circunfe-rência.
0
Circunferência Círculo
Raio
Corda
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• Diâmetro: é a corda que passa pelo centroda circunferência medindo, portanto, odobro do raio.
• Arco: é a porção da circunferência limita-da por dois pontos, ou seja, pela corda.
• Flecha: é o segmento de reta que une o pon-to médio do arco ao ponto médio da corda.
• Secante: é a linha que passa pelo interior dacircunferência, cortando-a em dois pontos.
• Tangente: é a linha que, passando exter-namente à circunferência, toca em um pon-to da mesma.
10. Perímetro e Área
Saber calcular o perímetro e a área dasfiguras geométricas é de extrema importân-cia no exercício da profissão. São cálculos mui-to simples, envolvendo as operações funda-mentais da Aritmética: adição, subtração,multiplicação e divisão.
10.1 Cálculo do Perímetro
Imagine a seguinte situação: uma pessoaestá interessada em trocar o rodapé da salade sua casa, e precisa saber quanto deve com-prar. Neste caso, é preciso saber calcular operímetro dessa sala.
Perímetro (P) é a medida do contorno deuma figura geométrica. Se, por exemplo, a salafor um quadrado de 4 metros de lado (4 m), operímetro será:
P = 4 m + 4 m + 4 m + 4 m = 12 m
Neste caso, será necessário comprar 12
metros de rodapé.
Diâmetro
0
Arco
Flecha
Secante
Tangente
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Se um terreno for um retângulo, onde doislados medem 30 metros e os outros dois ladosmedem 40 metros, o perímetro será:
P = 30 m + 30 m + 40 m + 40 m = 140 m
Neste exemplo, o perímetro do terreno éde 140 metros lineares.
Para o perímetro, dizemos que a medi-
da é dada em metros lineares (medido emlinha).
10.2 Medida da Superfície
Imagine agora que essa mesma pessoagostaria de trocar o piso do banheiro. Comocalcular a quantidade de piso necessária, jáque você não pode simplesmente medir o con-torno desse cômodo, pois o piso deverá sercolocado no chão todo. Aqui não se trata deperímetro, e sim da área do banheiro.
Área é, portanto, a medida de uma super-fície, que pode ser regular ou irregular emsua forma. São regulares as que possuem for-mas geométricas definidas, como o quadra-do, o retângulo, etc., e existem fórmulas queauxiliam no cálculo da área.
10.2.1 Unidades de Medida
No cálculo de áreas é necessário adotaruma unidade padrão de medida e compará-la com a superfície que se deseja medir. NoSistema Métrico Decimal, a principal unida-de é o metro quadrado, abreviado como m2,que é a área de um quadrado de 1 m de lado.
Para medir grandes superfícies, como aextensão de um país, por exemplo, o metroquadrado torna-se um padrão muito peque-no. Usamos então unidades maiores, chama-das de múltiplos do m2, que são:
• Quilômetro quadrado (km2) – área de umquadrado de 1 km (1.000 m) de lado.
• Hectômetro quadrado (hm2) – área de umquadrado de 1 hm (100 m) de lado.
• Decâmetro quadrado (dam2) – área de umquadrado de 1 dam (10 m) de lado.
Ao contrário, se desejarmos medir peque-nas superfícies, como a área de um ladrilho,de um quadro, de um vidro, espelho, etc., pre-cisamos usar unidades menores que o m2 – osseus submúltiplos -, que são:
• Decímetro quadrado (dm2) – área de umquadrado de 1 dm (0,1 m) de lado.
• Centímetro quadrado (cm2) – área de umquadrado de 1 cm (0,01 m) de lado.
• Milímetro quadrado (mm2) – área de um qua-drado de 1 mm (0,001 m) de lado.
40 m
30 m TERRENO 30 m
40 m
1 m
1 m 1 m2
1 m
1 m
4 m
4 m SALA 4 m
4 m
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h
b
10.3 Cálculo de Áreas
O cálculo da área (A) de uma superfícieplana qualquer é basicamente a multiplica-
ção da medida da base pela medida da altura:A = base × altura ou A = b × h
Em desenho, simbolizamos a altura pelaletra h.
Vejamos então as fórmulas para cálculodas áreas das principais figuras geométricas.
10.3.1 Área do Quadrado
Para calcular a área de um quadrado bastamultiplicar a medida de dois lados (l ):
Aquadrado = l × l = l 2
Exemplo: se o quadrado tiver 5 m de lado, suaárea será:
A = l × l = 5 m× 5 m = 25 m2
10.3.2 Área do Retângulo
Para calcular a área de um retângulo mul-tiplicamos a medida da base pela medida daaltura:
Aretângulo = b × h
Exemplo: para um retângulo cuja base mede3 m e a altura 5 m, sua área será:
A = b× h = 3 m× 5 m = 15 m2
10.3.3 Área do Paralelogramo Observe na figura a seguir as medidas do
paralelogramo, onde b é a base e h a altura.
Sua área também é dada pelo produtobase vezes altura:
Aparalelogramo = b × h
Exemplo: se a base medir 2,5 m e sua alturafor de 3 m, a área será:
A = b× h = 2,5 m× 3 m = 7,5 m2
10.3.4 Área do Triângulo
Observe nas figuras abaixo que um tri-ângulo nada mais é do que a metade de umquadrado, de um retângulo ou de um parale-logramo.
Portanto, a fórmula da sua área será a
mesma dessas figuras (b × h), dividida por 2,já que corresponde à metade:
Atriângulo = b × h2
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Exemplo:
A = b × h2
A = 3 m× 2 m2
A = 6 m2 = 3 m2
2
Vejamos outro exemplo:
A = b × h2
A = 5 m × 2 m2
A = 10 m2
2
A = 5 m2
b = 3 m
h = 2 m
10.3.5 Área do Losango
Observe na figura a seguir que o losangoapresenta duas diagonais, uma maior (D) eoutra menor (d). Diagonal é o segmento dereta que une dois vértices não consecutivos.
A fórmula para calcular a área do losango é:
Alosango = D × d2
Exemplo: se a diagonal maior (D) medir 6 m ea menor (d) 3 m, a área será a calculada abai-xo:
A = D × d2
A = 6 m× 3 m2
A = 18 m2
2
A = 9 m2
5 m
2 m
D
d
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Exercícios Propostos
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30O
r
s
r
s
120O
A reta s é ____________________ à reta r.
1 -
2 -
3 -
4 -
A reta s é ____________________ à reta r.
O ângulo de 30O é ____________________ .
O ângulo de 120O é __________________ .
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s
A
B
O ângulo de 90O
é ________________________.
5 -
C
6 -
7 -
8 -
9 -
A reta s representa ______________________.
A é um_______________________ .
B é um _______________________ .
C é um _______________________ .
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10 - Qual é a diferença entre uma semi-reta e um segmento de reta?....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
11 - Calcule o complemento de:a) 38O: ________________________________
b) 63O: ________________________________
c) 45O: ________________________________
12 - Calcule o suplemento de:
a) 135O: ______________________________
b) 112O: ______________________________
c) 160O: ______________________________
13 - Em sua residência, existe um quarto de 3,5 m × 4 m. Você decide colocar pisonesse quarto. Considerando que o custo por metro quadrado (m2) do serviço(material + mão de obra) seja R$ 35,00, de quanto será a sua despesa?
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2 l i ç ã o
l i ç ã o
125/29
Introdução
O nosso dia-a-dia é repleto de situaçõesem que nos vemos obrigados a medir coisas.Seja para medir o tempo ou o comprimento deuma peça, utilizamos sempre um sistema de
comparação com um padrão estabelecido.
Tudo que puder ser comparado com umpadrão conhecido é chamado de grandeza que,por sua vez, é dividida em duas partes: valornumérico e unidade de medida. Por exemplo:3 horas, 5 metros, etc.
O objetivo principal dessa lição é apren-der a estabelecer comparações entre sistemasde medidas, e definir critérios de escrita e re-presentação de números e grandezas de acor-
do com os padrões utilizados no meio técnico.
1. Unidades de Medida
O intercâmbio entre pessoas estabeleceua necessidade de um padrão de medidas co-mum. O padrão adotado no Brasil, e na maiorparte do mundo, é o Sistema Internacional de
Unidades (SI), que apresenta como unidadespadrão para:
• ComprimentoMetro (representado por “m”)
• Tempo Segundo (representado por “s”)
• MassaKilograma (representado por “kg”)
No entanto, podem-se utilizar múltiplos esubmúltiplos das unidades de grandeza.
Obs.: existem outros padrões de medidascomumente utilizados, como o Sistema In-glês, que será visto posteriormente.
2. Múltiplos e Submúltiplos
O uso de prefixos antecedendo as unida-des de grandeza é muito comum. Eles servempara reduzir ou aumentar o número escrito,mantendo a sua ordem de grandeza. Os prefi-xos mais utilizados são os seguintes:
• k (lê-se kilo) equivale a 103 (1.000) vezesa grandeza
• M (lê-se mega) equivale a 106 (1.000.000)vezes a grandeza
• G (lê-se giga) equivale a 109
(1.000.000.000) vezes a grandeza• m (lê-se mili) equivale a 10-3 (0,001) ve-
zes a grandeza
• m (lê-se micro) equivale a 10-6 (0,000001)vezes a grandeza
• n (lê-se nano) equivale a 10-9
(0,000000001) vezes a grandeza
A utilização desses prefixos representa aeconomia na grafia de muitos números e será
explicada no item a seguir.
Exemplos:
100.000 m = 100 km1.000 g = 1 kg
Sistemas
de Medidas
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3. Notação Científica
A forma de reduzir a escrita de um nú-mero é através da utilização da notação ci-
entífica. Ao medirmos qualquer grandeza,muitas vezes, nos deparamos com númerosmuito grandes (em quantidade de algarismos)como, por exemplo, o diâmetro de um átomo(0,0000000001 m) ou o diâmetro da terra(384.000.000 m).
A redução na escrita desses algarismosconsiste num processo que se utiliza de po-tências de 10. Vejamos como isso é feito:
• Pegue o número em questão e escreva-ocompreendido entre 1 e 10.
• Indique a multiplicação desse númeropor 10 (o que é chamado de base).
• O número de casas que a vírgula sedeslocou será o expoente da base 10.
Assim:
Deslocamento da vírgula para a direita Expoente negativo ( - )
Deslocamento da vírgula para a esquerda
Expoente positivo ( + )Exemplos:
0,000000001 = 1× 10-9
508.000 = 5,08× 105
5.300.000 = 5,3× 106
0,000032 = 3,2× 10-5
3.1 Operações com Notação Científica
O número, em notação científica, fica ca-racterizado da seguinte forma:
A× 10n
Onde:
A: número compreendido entre 1 e 10 (cha-mado de número significativo)
n: representa a quantidade de casas para des-
locamento da vírgula (para a direita ou paraa esquerda), expoente
10: base
3.1.1 Adição e Subtração
A adição ou subtração de dois ou maisnúmeros representados em notação científi-ca só pode ser feita se os expoentes foremiguais, caso contrário, devemos igualá-lospara tornar possível a operação desejada.
Uma vez tendo igualado os expoentes dabase, somam-se ou subtraem-se os significa-tivos, conservando-se a base e o expoente.
Exemplos:
(5× 103) + (6× 104) =
(5× 103) + (60 × 103) = 65× 103 = 6,5× 104
ou
(0,5× 104
)
+ (6× 104
)
= 6,5× 104
(88× 103) - (80× 102) =
(88× 103) - (8× 103) = 80× 103 = 8,0× 104
ou
(880 × 102) - (80× 102) = 800× 102 = 8,0× 104
3.1.2 Multiplicação
A multiplicação de dois ou mais números
em notação científica é feita multiplicando-se os algarismos significativos, conservando-se a base e somando-se os expoentes.
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Exemplos:
(5× 104) × (2× 10-2) =
(5× 2)× 104 + ( - 2) =
10× 102 = 103
(3× 107)× (61× 109) =
(3× 61)× 10(7+9) = 183× 1016 = 1,83× 1018
3.1.3 Divisão
A divisão de dois números em notaçãocientífica é feita dividindo-se os algarismossignificativos, conservando-se a base e sub-traindo-se os expoentes.
Exemplos:
144× 104÷ 2× 102 =
(144 ÷ 2)× 10(4 - 2) = 72× 102 = 7,2× 103
33× 109 ÷ 3× 106 =
(33÷ 3)× 10(9 - 6) = 11× 103 = 1,1× 104
Em notação científica, é obrigatórioque o algarismo significativo esteja com-preendido entre 1 e 10. Portanto, resulta-dos como 56 × 103 e 23 × 10-8 devem serescritos 5,6 × 104 e 2,3 × 10-7.
3.1.4 Regra Prática
,Somar 1 ao expoente
a cada casa que avírgula se deslocar
Subtrair 1 do expoente
a cada casa que avírgula se deslocar
Vírgula do número
DESLOCAMENTO DA VÍRGULA
4. Sistema Métrico Decimal
O metro (m) é a unidade padrão. Seus múl-tiplos e submúltiplos podem ser representa-
dos pela “escadinha” a seguir:
Cada degrau da escada vale 10. Conver-ter tais medidas significa dividir ou multi-plicar pelo produto dos 10 que vão surgindo.
Converter 3 centímetros (cm) em metros (m)
2 degraus = 3 = 3 = 0,03 m10× 10 100
Converter 18.000 milímetros (mm) em
quilômetros (km):
6 degraus = 18.000
10× 10× 10× 10× 10× 10
= 18.000 = 0,018 km1.000.000
÷
÷
×
×
km
hm
dam
m
dm
cm
mm
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Converter 15 hectômetros (hm) em milímetros (mm)
5 degraus = 15× (10× 10× 10× 10× 10) = 1.500.000 mm
Outra forma de conversão bastante utilizada é a regra de três:
1 m 100 cmx m 3 cm
3× 1 = 100x
x = 3× 1 = 3100 100
x = 0,03 m
5. Sistema Inglês
Alguns países de língua inglesa utilizam-se de sistema pró-prio, diferente do Sistema Internacional (SI). É preciso, portanto,conhecer a relação de conversão de medidas de comprimento deum sistema para o outro.
As medidas de comprimento, no Sistema Inglês, são feitas empolegadas (”) e sua relação com o Sistema Internacional (SI) é aseguinte:
1” = 25,4 mm ou 1” = 2,54 cm
Conhecida essa relação, torna-se possível o cálculo de qual-quer outra medida no Sistema Internacional através da regra detrês.
Exemplo:
1” 25,4 mm6” x
6× 25,4 = 1x
x =
6× 25,4
1x = 152,4 mm
As medidas intermediárias aos números inteiros dessa escalasão representadas em forma de fração.
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Exemplos:
1/16” (lê-se dezesseis avos de polegada)
3/8” (lê-se três oitavos de polegada)
11/16” (lê-se onze dezesseis avos de polegada)
A conversão de números mistos deve ser feita da seguinte ma-neira:
Exemplo: converter 33/8” em centímetros.
1º - Determina-se o equivalente a 3” em centímetros, por exemplo:
1” 2,54 cm3” x
3× 2,54 = 1x
x = 3× 2,541
x = 7,62 cm
2º - A seguir, transforma-se 3/8” pelo mesmo processo:
1” 2,54 cm3/8” x
3× 2,54 = 1x8
x = 7,628
x = 0,9525 cm
3” + 3” = 7,62 + 0,9525 = 8,5725 cm8
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Anotações e Dicas
6. Precisão das Medidas
A precisão de um instrumento é sempre dada a partir da suamenor divisão, e a precisão de uma medida depende do equipa-
mento utilizado, ou seja, se estivermos efetuando medidas com ré-guas, escalas ou trenas, dificilmente teremos medidas com 2 casasdecimais, uma vez que a menor divisão desses aparelhos é o milí-metro. Assim, 3,4 cm ou 34 mm são medidas precisas para estasescalas.
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Exercícios Propostos
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1 - Escreva os números dados em notação científica:
a) 47.500
b) 0,0000051
c) 10
d) 12.000.000
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2 - Resolva os seguintes problemas (dê os resultados em notação científica):
a) 50.103 + 4.104 =
b) 250.10-3 ÷ 5.104 =
c) 82.106 × 2.10-2 =
d) 1.103 - 8.102 =
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3 - Converta as medidas:
a) 210 km em m
b) 350.000 mm em km
c) 350 cm em m
d) 2,2 m em mm
e) 1 1/6” em cm
f) 76,2 mm em polegada
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3 l i ç ã o
l i ç ã o
125/39
Introdução
Da mesma forma que a qualidade do serviço de um médico de-pende da boa e correta escolha do medicamento, também o dese-nhista técnico deve saber escolher materiais e ferramentas de qua-lidade, necessários à realização de suas atividades. Essa atividade
deve seguir normas e procedimentos que serão estudadas nestalição.
Nesta lição apresentaremos, ainda, os inúmeros instrumentosde desenho técnico, bem como suas características, visando maiorqualidade nos trabalhos tanto no que se refere ao aspecto técnicoquanto à apresentação.
Vamos estudar um a um os materiais mais utilizados em Dese-nho Técnico, destacando sua utilização e principais característi-cas.
1. Materiais de Traçado
1.1 Lápis e Lapiseiras
São qualificados pelo seu tipo de grafite que, por sua vez, clas-sificam-se pelo grau de dureza. Esses tipos são estabelecidos pelaEscala de Brennell, apresentada a seguir:
Obs.: em alguns tipos, ocorre uma subdivisão, tornando a grafiteainda mais mole (2B, 3B, 4B, etc.) ou mais dura (2H, 3H, 4H, etc.).
Introduzindo o
Desenho Técnico
Utilização
Esboço de desenho artístico
Norma
Desenho rigorosoDesenho de precisão
Normal
Desenho rigorosoDesenho de precisão
Desenho de precisão
Tipo de traço
Preto bem escuro
Preto
Preto
Cinza claro
Dureza
Baixa (mole)
Média
Média
Alta (duro)
Tipo
B
F
HB
H
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125/40
Recomendações Importantes
• O lápis ou lapiseira deve ser sextavado, para não ficar rolando namesa de trabalho.
• O lápis deve ser apontado na forma de cone e ter sua ponta sem-
pre lixada.
• O lápis ou lapiseira deve ser utilizado sempre numa posição bempróxima da perpendicular.
1.2 Caneta Nanquim
Canetas nanquim são canetas próprias para desenho,fabricadas para traçados desde 0,2 a 2 mm de espessura. Elas sãodivididas em duas partes: corpo e pena. No corpo há uma roscapara facilitar o uso em adaptadores de outros instrumentos.
Suas principais características são:
• a possibilidade de troca de penas
• fazem desenhos “limpos” (sem borrões)
• são utilizadas sempre a 90O
75O
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Recomendação Importante
• A caneta nanquim deve ser lavada após um período de uso intenso.
0,1
0,3
0,5
0,8
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1.3 Compasso
Compasso é o equipamento destinado ao traçado de circunfe-rências e arcos. Pode ser utilizado com grafite ou nanquim.
Recomendações Importantes
• Ao utilizar o compasso com o nanquim, deve-se utilizar um adap-tador.
• A grafite deve ter uma ponta em formato de cunha, ficando aparte chanfrada para dentro do compasso.
2. Instrumentos Auxiliares
2.1 Régua
Deve ser, preferencialmente, de acrílico transparente, graduadaem centímetros, com comprimento mínimo de 30 centímetros. Arégua deve ser utilizada somente para medidas, nunca para o tra-çado.
2.2 Esquadro
O esquadro também deve ser em acrílico transparente, e nãograduado. Existem esquadros de 45o e 60o, e devem ser utilizadospara traçados horizontais, verticais e inclinados.
2.3 Régua T
A régua T serve de suporte aos demais instrumentos e é utili-zada para traçados. Seu formato permite o apoio sobre a mesa, ga-rantindo paralelismo entre seus traços. Existem dois tipos de ré-gua T: com cabeçote fixo (somente para traçados horizontais) ecom cabeçote regulável (permite traçados inclinados).
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2.4 Transferidor
O transferidor é utilizado para a medidae traçado de ângulos. É aconselhável que sejade acrílico transparente e obrigatório queseja graduado.
2.5 Curva Francesa
É um instrumento composto de diversascurvas, que serve para traçar as que não po-dem ser traçadas com o compasso. Deve, pre-ferencialmente, ser de acrílico transparente.
2.6 Gabaritos
Gabaritos são instrumentos de plástico ouacrílico, que contêm diversas figuras planase símbolos padronizados. São encontrados emdiversos tamanhos e facilitam bastante a exe-cução de um desenho técnico.
2.7 Escalímetro
O escalímetro é uma “régua” triangulargraduada com diversas escalas, e é utilizadopara facilitar a conversão de medidas de de-senhos em escalas diferentes da natural.
2.8 Mesa de Desenho
A mesa de desenho é composta por:
• Prancheta: retângulo de madeira lisa e re-sistente, que deve ser encapado com plás-tico apropriado.
• Cavalete: é o que suporta a prancheta.Pode ser fixo ou ter ajustes de altura e in-clinação.
• Régua paralela: substitui a régua T, ficafixa na prancheta e se movimenta por umsistema de cordoamento e roldanas.
3. Equipamentos de Limpeza
Os desenhos devem sempre apresentar-se limpos, sem manchas, borrões ou qualquertipo de rasura. Os materiais de limpeza (cor-reção) mais utilizados são: flanela, escova depêlos e borracha branca ou verde.
É comum, quando se utiliza papel vege-tal, limpá-lo com algodão embebido em ben-zina ou similar.
4. Padronização
Todo desenho deve seguir os padrões des-critos pela ABNT (Associação Brasileira deNormas Técnicas), desde os formatos dos pa-péis utilizados até os símbolos representados.
5. Formatos
A divisão dos formatos de papéis nos pa-drões estabelecidos na NBR 10068/1987 (cha-
mados de formato série A), além de propiciaruma padronização em termos de apresenta-ção, proporciona a utilização adequada dopapel, pois de um mesmo formato extraem-se os demais, gerando, com isso, economia.
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5.1 Normas da ABNT
A execução de desenhos técnicos é inteiramente normalizadapela ABNT. Os procedimentos para execução de desenhos técni-cos aparecem em normas gerais que abordam desde a denomina-ção e classificação dos desenhos até as formas de representaçãográfica, como é o caso da NBR 5984 - Norma Geral de DesenhoTécnico (Antiga NB 8) e da NBR 6402 - Execução de DesenhosTécnicos de Máquinas e Estruturas Metálicas (Antiga NB 13), bemcomo em normas específicas que tratam os assuntos separadamente,conforme os exemplos seguintes:
• NBR 10647 - Desenho Técnico - Norma Geral, cujo objetivo édefinir os termos empregados em desenho técnico. A norma de-fine os tipos de desenho quanto aos seus aspectos geométricos(Desenho Projetivo e Não-projetivo), quanto ao grau de elabora-ção (Esboço, Desenho Preliminar e Definitivo), quanto ao grau
de pormenorização (Desenho de Detalhes e Conjunto) e quanto àtécnica de execução (À mão livre ou utilizando computador).
• NBR 10068 - Folha de Desenho Layout e Dimensões, cujo objeti-vo é padronizar as dimensões das folhas utilizadas na execuçãode desenhos técnicos e definir seu layout com suas respectivasmargens e legendas.
As folhas podem ser utilizadas tanto na posição vertical comona posição horizontal, conforme mostra a figura.
Os tamanhos das folhas seguem os formatos da série “A”, e odesenho deve ser executado no menor formato possível, desde quenão comprometa a sua interpretação.
Posição Vertical Posição Horizontal
A0
A1
A2
A3
A4
841 x 1189
594 x 841
420 x 594
297 x 420
210 x 297
25
25
25
25
25
10
10
7
7
7
175
175
178
178
178
1,4
1,0
0,7
0,5
0,5
Formato DimensõesEsquerda Outras
Margens Comprimentoda legenda
Espessura das
linhas das margens
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A2 - A3 - A4
EXEMPLO DE LEGENDA PARA A2 OU A3
Os formatos da série “A” têm como base o formato A0, cujasdimensões guardam entre si a mesma relação que existe entre olado de um quadrado e sua diagonal (841 √ 2 = 1189), e quecorresponde a um retângulo de área igual a 1m2.
Havendo necessidade de utilizar formatos fora dos padrõesmostrados na tabela, é recomendada a utilização de folhas com di-mensões de comprimentos ou larguras correspondentes a múlti-plos ou a submúltiplos dos citados padrões.
6. Identificação
A identificação de um desenho deve conter todos os dados paraque o leitor saiba do que se trata. Essa identificação é chamada delegenda. Sua localização deve ser sempre no canto inferior direitopara os formatos a partir do A3, e em todo o rodapé da folha para o
formato A4.
Os dados essenciais que devem constar numa legenda são:
• nome da empresa
• nome do desenho
• nome dos profissionais (desenhista, projetista, aprovador, etc.)
• número do desenho
• data de realização
• escala utilizada
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180
40 70 20 15 15 20 20
2 0
1 0
1 0
EMPRESA DENOMINAÇÃO DATA
DES. PROJ. APROV. ESCALA Nº DES.
A4 Vertical
EXEMPLO DE LEGENDA PARA A4 VERTICAL
40 30 50
20 75 25
120
3 5
5
5
5
5
1 5
DATA
DES.
PROJ.
APROV.
ESCALA DENOMINAÇÃO
EMPRESA
Nº DES.
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Exercícios Propostos
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1 - Relacione as colunas:a) grafite duro ( ) grafite HB
b) desenho artístico ( ) grafite H
c) utilização normal ( ) grafite B
2 - Se juntarmos dois formatos A3, teremos qual formato? _________
3 - Quais as dimensões do formato A2? ____ mm × ____ mm
4 - Em um papel formato A3 onde deve ficar a legenda? Justifique.....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
5 - Represente em um único desenho todos os formatos de papel padronizadospela ABNT.
6 - Além da padronização, qual é o outro fator evidente nos formatos da série A daABNT?
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
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Introdução
A finalidade do desenho técnico é a representação gráfica doobjeto de modo claro e objetivo; dessa forma, o processo de dese-nho técnico deve seguir padrões em que a simples utilização deuma linha seja indicativa de uma característica da peça.
O tamanho real é aquele que dá a melhor noção deproporcionalidade dos vários elementos que constituem o objetorepresentado. Assim, deve-se, sempre que possível, representar odesenho no tamanho natural.
Entretanto, muitas vezes isso não é possível – quando tivermosuma peça muito grande ou muito pequena –, e, nesses casos, deve-se aplicar o conceito de escala, que representa o desenho com me-didas diferentes das reais, porém, respeitando as proporções dapeça desenhada.
Nesta lição, vamos conhecer os vários tipos de linhas utiliza-dos na confecção de desenhos técnicos e desenvolver a capacidadede redução e ampliação de desenhos de peças (ou partes delas) apartir do uso de escalas.
1. Tipos de Linhas
Todo desenho é feito com linhas. Quando devidamente aplica-das, elas tornam claro o objeto ou a peça desenhada.
As linhas utilizadas são normatizadas pela ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas) e têm significado próprio.
A primeira etapa da utilização das linhas é a definição da es-pessura das mesmas, que é feita a partir das dimensões do dese-nho. Deve-se, primeiramente, definir sempre a linha grossa. Umcuidado importante que deve ser tomado é que desenhos “gran-des” não sejam feitos com linhas muito finas (e vice-versa), tor-nando a aparência do mesmo desproporcional.
Linhas e Escalas
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A seguir, veremos os diferentes tipos de linhas utilizadas emdesenho técnico.
Cuidados
Ao traçar linhas, alguns cuidados devem ser tomados. São eles:
• Linhas tracejadas devem manter sempre o mesmo tamanho dotraço (de 2 a 4 mm) e distância entre eles (de 1 a 2 mm).
• No cruzamento entre linha cheia e linha tracejada, as linhas nãodevem se tocar.
• As linhas traço-ponto devem sempre ultrapassar os limites dodesenho.
• Todo círculo, semicírculo e peça simétrica deve ter o centro re-presentado pelas linhas traço-ponto.
2. Escalas
A NBR 5984 ditada pela Associação Brasileira de Normas Téc-nicas prevê três tipos de escalas: escala natural, escala de reduçãoe escala de ampliação. Vamos conhecê-las.
LINHASREPRESENTAÇÃO NOME UTILIZAÇÃO
Contínuagrossa
Arestas e contornosvisíveis.
Tracejadamédia
Arestas e contornos
não-visíveis.
Traço-pontofina
Em perfis e contornos
auxiliares, linhas decentro ou eixos de
simetria de peças ou
partes, posições extremasde peças móveis.
Contínua
fina
Esta linha é muito
utilizada em hachuras, extensão,chamadas e, principalmente, em
linhas de cota, que são utilizadaspara expressar as dimensões das
peças.
Traço-pontogrossa
Em desenhos que representamcortes ou seções de peças.
Tracejadamédia
Representam rupturas curtas, ou
seja, quando se faz um desenho
que não é representado em todoseu comprimento.
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2.1 Escala Natural
A escala é dita natural quando as dimen-sões do desenho são exatamente iguais às di-mensões reais da peça desenhada. É repre-sentada assim: escala (1:1) (lê-se escala umpara um).
2.2 Escala de Redução
Quando as dimensões do desenho foremmenores que as dimensões reais da peça de-senhada, pode-se dizer que foi utilizada umaescala de redução.
A escala de redução é assim representa-
da: escala (1:x) (lê-se escala um para xis), ondex representa o fator de proporcionalidade uti-lizado para a redução da peça, ou seja, deve-se dividir as dimensões da peça por x para seobter a medida de desenho.
2.3 Escala de Ampliação
Quando as dimensões do desenho foremmaiores que as dimensões reais da peça de-senhada, pode-se dizer que foi utilizada umaescala de ampliação.
A escala de ampliação é assim represen-tada: escala (x:1) (lê-se escala xis para um),onde x representa o fator de proporciona-lidade utilizado para a ampliação da peça, ouseja, deve-se multiplicar as dimensões da peçapor x para se obter a medida de desenho.
Observações Importantes
• Medidas angulares: medidas de ângulosNÃO devem sofrer redução ou ampliação.
• Ao efetuar-se um desenho em escala, as li-nhas de cota devem ser feitas exibindo amedida real do desenho e NUNCA a medi-da proporcional.
• Num mesmo desenho, deve-se usar apenasuma escala.
• A escala SEMPRE deve ser indicada na le-genda do desenho.
• Ao se fazer um desenho em escala de re-
dução ou ampliação, é necessária muitaatenção para que todas as dimensões dapeça sejam reduzidas ou ampliadas seguin-do a mesma escala.
Exemplos:
1) Uma peça mede 250 mm de comprimentopor 180 mm de largura e 30 mm de espes-sura. Se desenhada na escala de 1:5 (esca-la de redução), devemos dividir todas as di-mensões por 5:
Comprimento: 250 ÷ 5 = 50 mm
Largura: 180 ÷ 5 = 36 mm
Espessura: 30 ÷ 5 = 6 mm
Essas dimensões (50 × 36 × 6) mm, serão asusadas no desenho.
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2) Uma peça mede 10 mm de comprimento por 6 mm de largura e3 mm de espessura. Se desenhada na escala 5:1 (escala de am-pliação), será desenhada com as seguintes dimensões (50 × 30× 15) mm, porque:
Comprimento: 10 × 5 = 50 mmLargura: 6× 5 = 30 mm
Espessura: 3 × 5 = 15 mm
ReduçãoAmpliação
Anotações e Dicas
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Exercício Proposto
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1 - Complete as lacunas da tabela:
Dimensãoda peça
32
50
25
35
90
6
25,4
75
12
55
75
300
40
32
40
3,8
1,2
9
145
60
220
Escala
1:2
1:1
1:2
1:2,5
1:5
2:1
2:1
5:1
1:10
1:2,5
2:1
10:1
5:1
1:2,5
1:5
1:2,5
10:1
Dimensãodo desenho
12
125
25,4
15
30
8
60
12
7
9
12
15
15
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Introdução
No Curso Técnico em Eletrônica, o dese-nho mecânico tem um caráter apenas infor-mativo e não formativo. Isso se deve ao fato deque o campo de atuação de um técnico eletrô-
nico não abrange conhecimentos específicosnesta área. No entanto, é de fundamental im-portância o conhecimento de leitura e inter-pretação de desenhos, para que, por meio dainterpretação de linhas e traços, seja formadauma imagem real da peça.
Assim, nesta lição, temos o objetivo de for-necer requisitos básicos de leitura e interpre-tação de desenhos, habilitar a confecção dedesenho em perspectivas e vistas ortográficase capacitá-lo ao uso de escalas.
1. Sistemas de Representação
Independentemente da simplicidade oucomplexidade das formas do objeto desenha-do, o desenho deve ter uma representação grá-fica adequada e respeitar determinadas nor-mas dentro de um sistema universalmente co-nhecido, pois o desenho técnico é uma lingua-gem gráfica universal que deve ser entendidapor todos.
Dados técnicos sobre a forma de constru-ção de peças ou instalações simples podem sertransmitidos através da palavra falada ou es-crita. À medida que a peça ou instalação setorna mais complexa com relação à forma, aosdetalhes, etc., métodos mais exatos para suacorreta descrição são necessários.
O desenho em perspectiva ou uma fotogra-fia podem ajudar na descrição de uma peça,mas jamais darão noções exatas das dimensõese detalhes de construção da mesma.
Desenho Mecânico
Construa uma
caixa de ...
FALADA
ESCRITA
4 6
26,5
1 0
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Para a perfeita representação de umapeça, utilizamos o princípio da projeçãoortogonal, que nos permite mostrar o dese-nho de uma peça em três vistas: de cima, defrente e de lado.
2. Desenho em Perspectiva
O desenho em perspectiva nos dá a idéiade como é a peça no espaço. A visão de trêsfaces da peça nos passa a idéia da tridimen-sionalidade. Essa representação pode ser fei-ta de maneiras diferentes, como veremos a
seguir.
2.1 Perspectiva Isométrica
A perspectiva isométrica mostra o obje-to exatamente como ele aparece aos olhos doobservador. A perspectiva isométrica dá umaidéia clara da forma e apresenta diversas fa-ces do objeto.
Um desenho feito em perspectivaisométrica parte de três eixos (em forma deY) a 120o, sobre os quais se marcam as medi-das da peça, obedecendo ou não a utilizaçãode escalas.
O método para o traçado do desenho emperspectiva é simples: traça-se, inicialmen-te, uma linha horizontal e uma vertical.
Como já foi dito, a perspectiva isométricabaseia-se em três eixos em forma de Y. Par-tindo da intersecção das linhas horizontal e
vertical, traçam-se duas linhas inclinadas,uma para a direita e outra para a esquerda.
Como podemos observar na figura acima,essas duas linhas inclinadas devem formar,com a horizontal, ângulos de 30o. Um modoprático de se chegar bem próximo do valordesses ângulos (no caso de não ter um trans-feridor à mão) é dividir cada quadrante emtrês partes iguais, pois um quadrante tem 90o
quando se faz o desenho à mão livre.
Tendo determinado o eixo vertical, pro-longam-se as linhas nas dimensões da peça etraçam-se paralelas, formando o contorno dapeça.
Por este método, pode-se traçar a pers-pectiva de qualquer peça, mesmo a mais com-plexa. A perspectiva isométrica mostra o de-
VISTA DE FRENTE
VISTA DE CIMA
VISTA DE
LADO
120O
1
2 0 O1 2
0 O
3 0 O 3
0 O
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senho em verdadeira grandeza por todos oslados, tornando essa forma de representaçãouma das mais difundidas.
2.2 Perspectiva Cavaleira
A perspectiva cavaleira assemelha-se àisométrica pelo fato de também partir de trêseixos que representam as três arestas da cai-xa geométrica.
Dois de seus eixos (x e y) são sempre per-pendiculares entre si. O terceiro eixo (z) podeformar com a horizontal qualquer ângulo,porém, o mais usado é o ângulo de 45O.
Sobre esses eixos, marcam-se altura, lar-gura e profundidade da peça. As dimensõesmarcadas sobre o eixo horizontal e verticaldevem ser as reais, enquanto no eixo inclina-
do, a dimensão deve sofrer uma redução de½ (meio), ou seja, deve-se marcar a metadedo valor real.
Obs.: se for necessário aplicar os conceitosde escala, deve-se reduzir a medida pelametade para todos os eixos.
Na perspectiva cavaleira projeta-se afrente da peça (dimensões sobre os eixos ho-rizontal e vertical) em verdadeira grandeza(tamanho real). A profundidade e, conseqüen-
temente, todas as dimensões que estiveremnesse sentido sofrem uma redução de ½(meio).
3. Desenho em Projeção
É uma forma de representar uma peça noplano, levando-se em conta os três lados vis-tos no desenho em perspectiva.
3.1 Projeções
A projeção de um ponto A em um planoqualquer é o ponto A’, onde uma reta per-pendicular que passa pelo ponto A toca o pla-no. Para vários pontos, existirão várias retasque determinam um conjunto de projeçõesno plano. O conjunto de retas tem o nome deretas projetantes.
30O 30O
30
O
30
O
45O
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Quando as retas projetantes forem perpendiculares entre si, oconjunto é chamado de sistema de projeção cilíndrico, e pode serclassificado de duas formas (quanto à direção):
• Quando o sistema de projeção for formado por retas paralelasoblíquas ao plano, o sistema será cilíndrico oblíquo.
• Quando for formado por retas paralelas perpendiculares ao pla-no, será chamado de cilíndrico ortogonal.
3.2 Projeção Ortogonal
Projeção ortogonal é a representação de um objeto, na sua for-ma exata, em duas ou mais projeções, sobre retas projetantes per-pendiculares (sistema de projeção cilíndrico ortogonal). No entan-to, a projeção de apenas uma face, num só plano não é suficiente namaioria dos casos para total observação do desenho de uma peça.
Objetos tridimensionais (comprimento, largura e altura) ne-cessitam da representação completa e, para isso, precisamosprojetá-los em vários planos de projeção. Esse sistema de repre-sentação é chamado de vistas ortográficas, normatizado pela ISO -(International Organization for Standardization), e, sua afiliada noBrasil, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Esse sistema pode ser entendido como se colocássemos umapeça dentro de um cubo oco e fizéssemos a projeção de cada faceda peça num dos lados (planos) do cubo.
A
B
C
D
E
FG
A1
B1
C1
D1
E1
F1G1
A
A1
B
B1
C
C1
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Podemos ter seis vistas separadas de um objeto, mas algumaspodem ser suprimidas. De modo geral, a representação de três vis-tas (vista superior, vista de frente e vista lateral esquerda) satisfaza interpretação do objeto. Há, ainda, objetos que ficam determina-dos por duas ou por uma só vista e mais as indicações adequadasdas suas dimensões (cotas).
Exemplo:
Podemos dizer que projeçãoortogonal é a forma de represen-tação exata de uma peça, por meiode duas ou mais projeções, vistasobre planos que geralmente seencontram formando ângulos re-tos. Essas projeções são obtidascom perpendiculares que, partin-do da peça, vão até os referidosplanos.
3.2.1 Paralelismo das Vistas
Ao executar o rebatimento dos planos de projeção, vimos queas vistas ficam num mesmo plano, na seguinte posição: plana abai-xo da elevação, e a lateral à direita da elevação. Essa posição das
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Plano VerticalPlano Lateral
Plano Horizontal
PLANO VERTICAL PLANO LATERAL
PLANO HORIZONTAL
Planta
Elevação Vista lateral esquerda
vistas deve sempre ser observada, não podendo, em hipótese algu-ma, ser alterada. Com isso, facilitamos bastante o traçado das vis-tas no que se refere ao transporte de medidas de uma vista paraoutra, pois, uma vez desenhada a elevação, é possível transportar-mos, por intermédio de linhas auxiliares, as dimensões para a plantae para a lateral.
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Exercícios Propostos
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1 - A partir das figuras, determine as três vistas de cada peça. Faça o desenho dastrês vistas à mão livre, sem se preocupar com as dimensões, mas em manteraproximadamente as proporções das diferentes partes.
Como só a prática obtida através de muitos exercícios é que permite adquirira habilidade necessária, aconselhamos não se limitar aos exercícios desta li-
ção, mas procurar executar as três vistas de várias outras peças ou objetos quelhe for possível encontrar no seu dia-a-dia.
a)
b)
Furo Passante
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2 - Complete a vista faltante:
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3 - Faça a correspondência entre a perspectiva de cada figura e as três vistasapresentadas, com base no que você aprendeu na lição:
1 2
3 4
5 6
7 8
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4 - A partir das três vistas dadas, faça a perspectiva isométrica de cada peça:
b)
a)
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Introdução
Na área de desenho o conceito de projetoé, de modo geral, o da busca de soluções paraos muitos problemas no campo da eletrônica.Projetar não é um ato isolado e a busca de so-
luções sugere criar procedimentos, métodos eparâmetros, juntamente com outras pessoas,de modo que a resolução do problema atendaàs necessidades de todos. Assim, devemos cri-ar linguagens e códigos que nos levem ao en-tendimento do projeto em todas as suas fasese que atinjam todas as pessoas envolvidas.
Ao final desta lição você será capaz de co-nhecer as fases de um projeto bem como co-nhecer e identificar os diversos tipos de dese-nho utilizados em eletrônica.
1. Fases de um Projeto
A realização de um projeto é um processoque requer prática, cuidados e principalmen-te a utilização de procedimentos normatizados,a fim de facilitar, para todos, o entendimentodo equipamento a ser construído. Dividiremoso projeto em fases para facilitar a compreen-são do processo.
1.1 Primeira Fase
Vamos tomar como exemplo o processo decompra de um armário sob medida. O primei-ro passo é a visita do marceneiro ao local paratirar as medidas necessárias e, assim, fazer um
levantamento dos custos. Num primeiro con-tato, o marceneiro elabora um desenho ilus-trativo de acordo com as solicitações do clien-te. Esse desenho é feito à mão livre, sem ne-nhum recurso e é chamado de esboço.
1.2 Segunda Fase
A segunda fase do processo é a aprovaçãodo orçamento. Para isso, o marceneiro enviaráao comprador um desenho com dimensões, fei-to em escala e com a ilustração de todos re-cursos possíveis. Esse desenho será utilizadopara a construção do móvel e é chamado derigoroso.
Projeto
Desenho do armário à mão livre
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1.3 Terceira Fase
Aprovado o orçamento, inicia-se a execução do produto. Noentanto, terão de ser feitos desenhos que mostram encaixes e pe-ças que compõem o móvel (prateleiras, puxadores, etc.). Esses de-senhos são classificados como desenhos de detalhes.
9 8 c m
160 cm
5 9 c m
Desenho doarmário em
escala
Detalhe defixação da porta
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1.4 Quarta Fase
Por último, a instalação do móvel precisa ser feita segundo umdesenho no qual se mostre o processo de montagem (seqüência).Esse desenho leva o nome de conjunto. Estes quatro tipos de dese-nho determinam a classificação do desenho técnico e os relacio-nam com a fabricação da peça.
Venda (início do projeto) esboço
Execução (desenho do cliente) desenho rigoroso
Fabricação desenho de detalhes
Montagem conjunto
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2. O Desenho em Eletrônica e Eletrotécnica
Do mesmo modo que um professor, ao explicar um problema,esclarece dúvidas e leva o aluno a compreendê-lo, um esquema
elétrico deve dar total condições de entendimento a um operador.Esses esquemas podem ser apresentados de diversas formas.
2.1 Esquema (Desenho de Fiação)
Esquema ou desenho de fiação é o desenho que apresenta asligações entre os componentes de um circuito. O detalhe é que oscomponentes são representados através de desenhos de seus as-pectos reais.
N
T1
F
N
RRFN
FN
Lâmpada
incandescente
(luminária)
Interruptor
de alavanca
Tomada de
corrente
N - Condutor neutro
da rede elétrica
F - Condutor “fase” da
rede elétrica
R - Condutor de
retorno
S1
D1D2
Q1
Q2 G1
G2
R1
BE
P1P2
R2
M1
C2 C3+ ++
Z1
+
110/220 V~
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2.2 Esquema Multifilar
Esquema multifilar é aquele que fornece todas as interligaçõese conexões dos componentes no circuito. Nele, os componentes sãorepresentados por símbolos gráficos normatizados. Nos diagramasmultifilares temos duas situações:
• Diagramas simplificados, onde não se identificam os componen-tes e suas características.
• Diagramas completos, onde todas as informações são fornecidas(características, capacidade, identificação, etc.).
e1
c1 c3 c2
e2
RST
WVU
ZYX
M
3 ~
m1
3 ~ 60Hz / 380VLinha trifásica
Chave blindadacom fusíveis
Guarda motor
Botão
regulador
Guarda
motor
C h a v e
b ó i a
t e r m o s t a t o
B o t o e i r a
p e r t o
d o m
o t o r
L1 L2 L3
1 2 3 1 2 3
T1 T2 T3
2.3 Esquema Unifilar
Com a simbologia apresentada, podemos representar de outramaneira os circuitos elétricos. Este tipo de representação ou dese-nho recebe o nome de “diagrama unifilar”.
Exemplos:
Fase
Interruptor
simples
Retorno
Lâmpada
100W
100Wrepresenta lâmpada;
representa que por esta linha passa
um fio neutro e um fase;
representa que por esta linha passa
um fio fase e o retorno;
representa um interruptor simples.
ou
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2.4 Diagramas de Localização (Layouts)
Diagramas de localização, também chamados de layouts, sãodesenhos que representam a posição dos componentes na placa demontagem de um circuito impresso.
2.5 Diagrama de Blocos
Diagramas de blocos são esquemas que representam a seqüên-cia de operação (funcionamento) de um circuito. Cada função érepresentada por uma figura geométrica interligada por uma setaindicativa da seqüência.
SISTEMAMECÂNICO AÇÕESATUADORES
INFORMAÇÕESSENSORES PROCESSAMENTODIGITAL
SISTEMA MECATRÔNICO
AAC
D
E
B1B2
B3
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2.6 Diagrama de Interligações
O diagrama de interligações é usado quando um equipamentoé montado a partir de módulos e entre eles devem ser feitasinterligações.
2.7 Esquema Funcional
Esquema funcional é um diagrama multifilar que representa alógica de funcionamento do equipamento.
Tipo 1
Lâmpada
Lâmpada
Reator 2 x 32W
REATOR
120V N
F
Branco
Preto
Vermelho
Azul
Azul
Tipo 2
Lâmpada
Lâmpada
Reator 2 x 32W
REATOR
220V FN
FF
Branco
Preto
Vermelho
Azul
Azul
Tipo 3
Lâmpada
Reator 1 x 110W
REATOR
120V FN
FF
Branco
Preto
Vermelho
Azul
Azul
Tipo 4
Lâmpada
Lâmpada
Reator 2 x 110W
REATOR
220V FN
FF
Branco
Preto
Amarelo
Vermelho
LIG.
DES.
Contatoauxiliar
Bobina
L2
L3
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3. Memorial Descritivo e Memorial de Cálculo
Os memoriais de cálculo apresentam todos os cálculos neces-sários para se chegar à especificação de componentes. Os memoriais
descritivos funcionam como o manual de operação do equipamen-to, explicando todas as funções, correções de defeito e operação.
3.1 Identificação dos Componentes
Os sistemas de identificação são feitos de várias maneiras. Oimportante é que esta identificação seja feita de modo que facilitea localização do componente no circuito.
Normalmente, identifica-se o componente a partir da primei-ra letra de seu nome e um número seqüencial.
Exemplos:Resitor R1, R2, etc.
Capacitor C1, C2, etc.
Transistor T1, T2, etc.
Também muito utilizado, o Sistema de Coordenadas consisteem numerar uma linha horizontal e outra vertical na folha, comnúmeros e letras (como nos guia de ruas) e a localização de umcomponente devidamente identificado na coordenada (Exemplo:3H).
Obs.: é importante lembrar que para qualquer tipo de identifica-
ção, é primordial a utilização de uma lista de material como au-xílio na descrição do componente.
Anotações e Dicas
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Representa a localização dos contatos do relé0101, ou seja, ele possui um contato aberto nafolha 01 posição 01, e um contato fechado nafolha 02 posição 01. Com isso, o leitor saberáexatamente onde procurar os contatos e,conseqüentemente, analisar o circuito.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
+24Vcc
d0101
0101
b0101
NA NF
0101 0201
-24Vcc
Este é um diagrama típico de comandoselétricos. As linhas + 24VCC e - 24VCC
representam a alimentação do circuito.A linha numerada acima da + 24VCC
representa as coordenadas deidentificação. Nesse sistema deidentificação os componentes sãoidentificados da seguinte forma:
d0101
que representa(m) ocomponente, conformenorma.
nº da posição na folha.nº da folha do desenhoa(s) letras(s).
4. Leitura e Interpretação de Diagramas
A utilização de diagramas eletroeletrônicos é fundamental parauma perfeita análise e interpretação de um sistema. Daí surge anecessidade do uso de símbolos padronizados, evitando diferentesanálises e aplicações dos sistemas.
É fundamental que todo técnico eletrônico tenha pleno conhe-cimento dos símbolos de cada componente, além de interpretar taissistemas considerando o funcionamento de cada um deles.
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4.1 Simbologia
A seguir, temos uma relação dos símbolos mais utilizados emcircuitos eletroeletrônicos. Todos eles são padronizados pela ABNT.
Elemento ABNT/IEC Outros
Fusível
Seccionador fusível
Seccionador
Disjuntor
Disjuntor seccionador
Contato normalmenteaberto (fechador) - NA
Contato normalmentefechado (abridor) - NF
Comutator
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Elemento ABNT/IEC Outros
Contato fechador (liga)
Elemento de comandode bobinas e relé
Elemento de comandocom dois enrolamentos
Contato fechador comcomando por bobina
Contator tripolar
Contato temporizado naabertura
Contato temporizado nofechamento
Contato abridor (desliga)
Elemento de comandocom um enrolamento
Comando de relé retardo
ao desligar
Elemento de comando derelé térmico
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Elemento ABNT/IEC Outros
Indutor enrolamento
Pára-raio
Transformador depotencial
Transformador de força
Autotransformador
Interruptor de bóia
Resistor
Capacitor
Transformador de corrente
Plugue e tomada
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Elemento Simbologia
Diodo lambda
Diodo zener
Diodo LED (diodo emissor de luz)
Fotodiodo
Ponte retificadora
Diodo retificador comum
Varicap ou varactor
Diodo túneo
DIAC
DIODOS
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Elemento Simbologia
SCR (retificador controlado
de silício) - tipo P
TRIAC (retificador bidirecionalcontrolado)
SCS (chave controladade silício)
LASCR (SCR ativado pela luz)
Elemento Simbologia
Lâmpada neon
Lâmpada piloto (tipo incandescente)
TIRISTORES
LÂMPADAS
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Elemento Simbologia
Transistor bipolar, NPN B
C
E
B
C
E
B
C
E
GD
S
G B1
B2
GD
S
G B1
B2
Transistor bipolar, PNP
Transistor Darlington
Transistor de efeito de campo (FET),tipo N, de junção
Transistor de efeito de campo (FET),tipo P, de junção
Transistor unijunção (UJT),tipo N
Transistor unijunção (UJT),tipo P
TRANSISTORES
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Elemento Simbologia
Fototransistor tipo N
C
E
Fototransistor tipo P
Transistor MOS de efeito de campo(MOSFET) por enriquecimento, tipo P
Transistor MOS de efeito de campo(MOSFET) por enriquecimento, tipo N
Transistor MOS de efeito de campo(MOSFET) por deplexão, tipo P
C
E
DG
S
DG
S
D G
S
DG
S
Transistor MOS de efeito de campo(MOSFET) por deplexão, tipo N
TRANSISTORES
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Elemento Simbologia
Diodo retificador
Triodo
Pentodo
Célula fotoelétrica
Triodo controlado a gás(tiratron)
VÁLVULAS
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Elemento Simbologia
Válvula triodo aquecimento direto
Válvula diodo retificador
aquecimento direto
Tubo de raios catódicos comdeflexão eletroestática
Tubo de raios catódicos com
deflexão eletromagnética
VÁLVULAS
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4.2 Interpretação
É comum encontrarmos no mercado equipamentos similares,mas que apresentam esquemas totalmente diferentes, apesar detodos seguirem padrões de simbologia. Isso acontece porque cadaprojeto é uma realização pessoal do seu executor. Portanto, temosque estar conscientes e preparados para as diferentes representa-ções.
A seguir, mostramos alguns exemplos de ligações e circuitoscom o mesmo funcionamento, mas com diferentes representações.
Exemplos:
CIRCUITO PARALELO
CIRCUITO MISTO
R1 R2 R3 R1 R2 R3
R1 R2 R3
R1
R2
R3
D F H
E G I
D F I
E G H
D F H I
GE
I
E
H
GI
FD
A B
C D
R1
R2 R3R1
R2
R3
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CONFIGURAÇÃO DE TRANSISTORES
Nestes exemplos, vimos várias formas de ligação, mas todaselas com o mesmo funcionamento (aplicação). Assim, é necessáriosaber analisar um circuito, não se deixando levar pela forma comoestá representado.
5. Identificação de Terminais
Uma grande quantidade de componentes eletrônicos possui
mais de dois terminais, ou até terminais polarizados/específicos.Isso dificulta muito a conexão aos circuitos. No entanto, os termi-nais são informados pelos fabricantes através de impressão feitano próprio componente, ou então, por características ou detalhesna própria peça.
Exemplos:
IDENTIFICAÇÃO DE TRANSISTORES
C
B
E
C (coletor)
E (Emissor)
B (base)
Aspecto
C
B
E
C EB
BC 548
Visto por
baixo
Entrada
Saída
Entrada
Saída
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CIRCUITOS INTEGRADOS
6. Conectores
Outra aplicação muito usual é a utilização de soquetes e
conectores. Estes são, normalmente, identificados como o própriocomponente. Caso isso não ocorra, o projetista precisa prever umdesenho que relacione tal interligação.
Exemplos:
Curiosidade
1) Nesta lição apresentamos um circuito de comando elétrico. Estescircuitos são normalmente muito empregados na indústria, poissão, na verdade, a interligação de vários componentes, que defi-nem tais circuitos e a lógica de funcionamento do sistema.
1 2 3 4
8 7 6 5
1 2 3 4 5 6 7 8
16 15 14 13 12 11 10 9
8 Pinos 16 Pinos
Soquete vistopor baixo
Sentido dacontagem
1 10
2
3
4
5 6
7
8
9
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Estes circuitos são responsáveis pelo monitoramento e repro-dução de contatos de variáveis de processo como: nível, pressão,temperatura, fluxo e outras. Ações manuais de operadores, atra-vés de botões e/ou chaves, além de sinalizações, também sãoindicadas nestes circuitos.
As interligações destes componentes e seus contatos reprodu-zem seqüências de operações que definem o funcionamento demáquinas, sistemas e processos, fornecendo aos operadores umaleitura dos acontecimentos e ocorrências.
É muito comum hoje em dia encontrarmos painéis que abriguemtais circuitos de forma híbrida, utilizando relés, contatores eequipamentos eletrônicos. Com o desenvolvimento da tecnologia,os relés foram perdendo espaço para os CLP’s (Controlador Ló-gico Programável) e os microprocessadores, que, além de maior
confiabilidade trouxeram redução de espaço e tempo de monta-gem. No entanto,os relés ainda têm larga utilização e, por isso,faremos uma breve apresentação deles.
Relé Dispositivo eletromagnético cujo princípio de funciona-mento é baseado na energização de uma bobina que, através deum sistema mecânico, aciona os contatos abrindo o que estavafechado e vice-versa. Esta reversão dos contatos se mantém du-rante o tempo que houver energização da bobina.
2) A maior parte dos CIs tem seus pinos identificados a partir deum chanfro ou um rebaixo em seu corpo.
A numeração dos terminais é feita a partir do pino localizadoabaixo do chanfro (1) e depois em sentido anti-horário, até opino localizado acima do chanfro (2).
Símbolo da
bobina
Contato
aberto (NA)
Contato
fechado (NF)
Chanfro
Vista superiordo CI
Identificação
Terminais
Identificação
20
1
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Exercícios Propostos
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1 - Estabeleça a relação entre as ações e as fases de um projeto:
(A) Primeira fase ( ) Execução do produto-fabricação
(B) Segunda fase ( ) Levantamento de dados
(C) Terceira fase ( ) Montagem
(D) Quarta fase ( ) Apresentação/fechamento
2 - O projeto organiza o processo de fabricação e montagem de um produto. Porisso, a necessidade de realização de desenhos em cada fase do projeto. A equi-pe de montagem do produto precisa dos desenhos de “detalhes” para ter totalconhecimento de todas as partes do produto.
Esta afirmação é verdadeira ou falsa? Justifique.....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
3 - O cliente, ao discutir o projeto com o profissional que vai executá-lo, faz mui-tas observações e dá informações para o desenvolvimento do produto. A con-cepção do produto começa a nascer em conjunto (cliente/fornecedor) atravésde um “esboço”.
Esta afirmação é verdadeira ou falsa? Justifique.....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
4 - A equipe de vendas, além de conhecimento e treinamento a respeito do produ-to, utiliza recursos na apresentação da proposta, que auxiliam no fechamento
do pedido. Um desses recursos é o desenho “rigoroso”.
Esta afirmação é verdadeira ou falsa? Justifique.....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
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5 - No fluxograma dado, divida com uma linha tracejada as fases do projeto, indi-cando em cada uma delas o tipo de desenho utilizado:
6 - Relacione os tipos de desenhos com suas principais características:
(A) Esquema ou Desenho de Fiação
(B) Esquema Multifilar
(C) Diagramas de Localização
(D) Diagrama de Blocos
(E) Diagrama de Interligações
(F) Esquema Funcional
Solicitações do cliente
Contatos preliminares
Aprovaçãodo cliente
Fabricação
Testes einspeção
Montagem final
( ) Componentes representados porsímbolos normatizados.
( ) Seqüência de operações.
( ) Montagem de módulos paracomposição do produto final.
( ) Componentes representados pordesenhos com aspectos reais.
( ) Lógica de funcionamento.
( ) Posição dos componentes nocircuito impresso ou placa demontagem.
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7 - O desenho dado é um:
( ) a) desenho de fiação;( ) b) esquema multifilar;( ) c) diagrama de localização;
( ) d) diagrama de interligações;( ) e) esquema funcional.
8 - O desenho dado é um:
( ) a) multifilar completo;( ) b) diagrama de interligações;( ) c) esquema de fiação;( ) d) esquema funcional;( ) e) diagrama de localização.
FM
AM
FM
FM
6V
Áudio
10 cm
F8
F
10 cm
R9
1k2
C11
2,2µF
F11
F7 13 cm
6V
R13
4k7
R1215kΩ
R14
2k2
C1233µF
R10100kΩ
C10
4700pF
F
C13
100µF
R11
15Ω
Q4BC5468
Q5BC568
Q7
BC337/338
Q6BC327/328
R15
2k2
5,4C14
47nF
C15
1000µF
3,6
R17560Ω
D1
D3
R16
150Ω
R18
150Ω
2,4
3VC16
220µF
F10
F9
23cm
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9 - O desenho representa um circuito de comando para a partida de um motor(partida direta). A partir dele, responda as questões propostas:
Dados:BL: botão de impulso sem trava (retenção)
BD: botão de impulso sem trava (retenção)rAA01: reléRT: relé térmicoL1 e L2: lâmpadas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
rAA01
rAA01
BLAA01
NA NF
AA02AA04
AA06
110Vac
rAA01 rAA01
BDAA02
RTRelé deproteçãotérmica
L1 L2
Folha AA
rAA01
Motor
R S T
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a) A botoeira BLAA01 é uma botoeira sem retenção (com retorno a posição inicialpor mola), ao ser acionada o que ela executa?
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
b) A lâmpada L1 indica o quê? E quando ela acende?....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
c) O que faz o relé rAA01 ficar acionado após a BLAA01 ser solta?....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
d) Como se desliga o motor?....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
10 - A partir do exercício 8, faça a lista de material referente ao setor do circuitoidentificado através do tracejado.
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7 l i ç ã o
l i ç ã o
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Introdução
Com o passar do tempo, os avanços tecno-lógicos ficaram mais acessíveis a todos; os equi-pamentos ficaram mais compactos, duráveis ecom melhor eficiência. O grande diferencial é
a forma de montagem desses equipamentos:chassis de metal e cabos são substituídos porplacas de laminado e trilhas de cobre, que in-terligavam os circuitos/componentes miniatu-rizados. Surge, assim, a placa de circuitoimpresso.
O objetivo desta lição é aprender a identi-ficar as diferentes formas de construção deuma placa de circuito impresso e aprender aconfeccioná-la.
1. Placa de Circuito Impresso
Circuito impresso é um circuito eletroele-trônico desenhado sobre uma placa com duplafunção:
• sustentação dos componentes;
• interligação entre os terminais destes com-ponentes, substituindo a fiação.
Estas placas são feitas de material isolan-te, tais como fenolite, fibra de vidro, composite plástico, e, sobre ele, é depositada uma pelí-cula de cobre (material condutor). A escolhade um destes materiais deve levar em contadois fatores fundamentais: custo e resistênciamecânica.
A película de cobre sobre a placa é a res-ponsável pela condução de corrente e interli-gação dos componentes. A aplicação dessapelícula é feita por um processo eletrolítico.
As placas são caracterizadas pelo lado
cobreado e podem ser:
Simples face: apenas um dos lados é revestidopor cobre.
Placa de Circuito Impresso
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Dupla face: os dois lados são revestidos porcobre.
Multilayer : é feito um sanduíche de placasde dupla face, que depois são prensadas.
As placas de dupla face e multilayer são
utilizadas para ganhar espaço e diminuir jum- pers.
As interligações são feitas por trilhas oupistas que conduzem a corrente elétrica deum ponto a outro no circuito. Essas trilhasnão têm formato padronizado e têm seu tra-çado conforme o projeto.
Apesar de não ter traçado definido, as tri-lhas devem ter uma largura que define a ca-pacidade de condução das mesmas, conformea corrente que circulará no circuito. Teori-camente, podemos calcular esta largura atra-vés da fórmula:
L = I0,4
Onde:L = largura das trilhas (mm)l = corrente elétrica (A)
Este cálculo fornece o valor mínimo, o quenão impede que, na prática, se façam trilhas
mais largas. Quanto maior for a largura datrilha, maior será a capacidade de conduçãode corrente.
É importante ressaltar que a área que cir-cunda o furo de fixação dos componentes deveser cobreada, a fim de melhorar o contato elé-trico. Essa área chama-se ilha ou auréola.
2. Confecção das Placas
A confecção de uma placa de circuitoimpresso (PCI) é um processo simples quedifere de pessoa para pessoa, mas que podeser simplificado numa seqüência de opera-
ções. Escolhida a placa, normalmente fenoli-te cobreado, deve-se proceder da seguintemaneira.
2.1 Corte
O corte da placa é feito com qualquer fer-ramenta de corte (arco de serra, riscador,
Cobre
Cobre
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etc.) e deve ser o mais racional possível, pro-curando otimizar o uso da placa. Após o cor-te, é necessário lixar as bordas, eliminandoas rebarbas.
2.2 Limpeza da Placa
Com a placa cortada no tamanho que seráutilizada, deve-se, com o auxílio de uma pa-lha de aço fina, proceder uma limpeza a seco.Esta limpeza serve para:
• retirar a gordura do cobre, evitando pro-blemas de mau contato;
• melhorar a superfície do cobre, deixando-a lisa e facilitando a traçagem.
Uma vez limpa a placa, deve-se manu-seá-la somente pelas bordas.
2.3 Impressão do Desenho
A impressão do desenho consiste em apli-car sobre a placa o desenho do circuito pro-jetado. Esta reprodução pode ser feita demodo manual ou automática (processo foto-gráfico ou serigráfico). Descreveremos a se-guir o processo manual.
No processo manual de impressão do de-senho pode-se utilizar um recurso que faci-lita a impressão final, que é a pré-traçagem,que consiste em reproduzir uma cópia (xe-rocópia) do layout do circuito e recortá-la notamanho da placa. Feito isso, recorta-se umpedaço de papel carbono do mesmo tamanho,colam-se os dois sobre a placa (usar fita ade-siva para perfeita fixação); e passa-se umacaneta (ou um lápis) sobre o desenho do cir-cuito, que será transposto para a placa.
Cuidado, para não colocar
os dedos sobre a placa.
A partir daí, é só aplicar, sobre o dese-nho na placa, o material de impressão resis-tente ao ácido utilizado na corrosão. Esses
materiais podem ser: canetas de ponta poro-sa, canetas especiais e específicas, auto-ade-sivos ou fitas adesivas.
Cuidado: evite encostar uma trilha ou ilha emoutra; caso isso ocorra, utilize um estilete oupalha de aço para realizar a correção. Nunca
use solventes.
2.4 Marcação dos Furos
Com a ajuda de um punção, marcam-seos furos. É necessário observar que o furodeve ficar centralizado na ilha.
2.5 Corrosão da Placa
A corrosão da placa resume-se em retirarda placa todo o cobre, deixando apenas as par-tes protegidas pela tinta ou adesivos utiliza-dos na impressão. A solução química utilizadapara esse fim é o Cloreto Férrico (FeCL3), maisconhecido como Percloreto de Ferro.
Para preparar uma solução de Perclore-to de Ferro misture 300 g de percloreto paracada litro de água. Mexa a mistura com o au-xílio de um pedaço de madeira até sua total
diluição. Durante o processo, é normal a mis-tura exalar fumaça decorrente da reação quí-mica.
Observações Importantes
• A preparação da mistura de Percloreto deFerro deve ser feita em recipiente de plás-tico. Nunca utilize metal.
• O Percloreto de Ferro absorve umidademuito fácil, por isso é necessário fecharbem o recipiente após o uso.
• A solução é reutilizável, contudo ela perdea força com o passar do tempo.
• O tempo de demora da corrosão dependede: tamanho da placa, quantidade de cobrea ser removido, concentração da solução,qualidade do Percloreto, tempo de uso dasolução, temperatura da solução, posição
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da placa na solução e movimentação da pla-ca e da solução.
2.6 Limpeza Final
Após a corrosão da placa, a mesma deveser lavada em água limpa e deve ser retiradotodo o material utilizado para a traçagem.Esse serviço pode ser feito com o auxílio desolvente e palha de aço.
2.7 Furação
Para a furação pode-se utilizar furadei-ras elétricas ou furadores manuais. O impor-tante é que se façam furos pequenos,
procurando sempre centralizá-los na ilha.
3. Soldagem
A soldagem é o cartão de visitas do téc-nico em eletrônica. Em qualquer teste práti-co, a qualidade das soldagens é decisiva paraaprovar ou reprovar o candidato a uma vagade técnico. Daí a importância do que será dis-cutido a seguir.
Para trabalhos de eletrônica, usamos uni-camente a solda de fluxo própria, vendida nocomércio especializado em rolos ou por me-tro, contendo uma proporção ideal de chum-bo e estanho para se conseguir um ponto defusão relativamente baixo, além de rigidezmecânica suficiente após a solidificação.
O fluxo, no interior da própria solda, temo objetivo de eliminar óxidos e graxas pre-sentes na peça a ser soldada, facilitando aadesão. Entretanto, esse fluxo para esse fim,
não é muito confiável, por isso deve-se sem-pre observar o seguinte:
• os terminais dos componentes a serem sol-dados devem estar perfeitamente limpos.
Caso se apresentem escuros, devem ser lim-pos com lixa fina ou passando-os com cui-dado entre as pontas do alicate de bico, comoem uma operação de decapagem de fio;
• o circuito impresso também deverá estarlimpo. No pior dos casos, passamos umaesponja de aço sobre as trilhas para elimi-nar a oxidação;
• a ponta do ferro de solda também deve es-tar isenta de crostas e oxidação e deve serestanhada, apresentando-se limpa e bri-lhante. A potência do ferro deverá ser ade-quada à soldagem realizada; no nosso caso,um ferro com potência de até 30 W é per-feitamente adequado. Uma potência mai-
or dificultará o controle e prejudicará asoldagem dos componentes, podendo atémesmo destruí-los.
A soldagem é feita em três etapas:
1ª - Com a ponta do ferro de solda toque, ao
mesmo tempo, os terminais a serem inter-ligados com solda, ou o terminal e a trilhade cobre, de modo a aquecê-los.
2ª - Ainda com a ponta do ferro posicionada,
toque as mesmas peças com a solda, quederreterá e escorrerá apegando-se a todasas partes que estiverem aquecidas. Derre-ta apenas a solda necessária para envolvero terminal, cobrindo o cobre à sua volta.
3ª - Retire a solda e o ferro, deixando que asolda esfrie naturalmente. Durante esseperíodo, as peças a serem unidas não de-
vem ser movidas.
A figura a seguir mostra um terminal in-
troduzido no furo correspondente da placade circuito, emergindo pelo lado do cobre.Vemos o aquecimento do terminal e do cobree a aplicação da solda.
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Na figura seguinte, A e B mostram soldasdefeituosas. Na primeira, a solda aderiu ape-nas ao terminal do componente, mas não à ilha,deixando-o solto, provocando funcionamen-to intermitente. O mesmo ocorre com a soldana segunda, que aderiu à ilha, mas não ao ter-minal. Na figura C temos a solda perfeita, ade-rindo, ao mesmo tempo, ao terminal e à ilha.
Além desses defeitos, mencionamos a sol-da “fria”, na qual o aquecimento é insufici-ente, deixando a solda opaca e quebradiça. Asoldagem correta deixa a solda com a super-fície brilhante e lisa.
A grande maioria dos componentes, quan-do montada, deve ficar com sua face isolanterente à placa de circuito impresso, como mos-tra a figura a seguir (montagem de um resis-tor e um capacitor). Após a soldagem dosterminais, a sobra deve ser cortada com umalicate. Apresentamos, em vista lateral, asmontagens de um transistor, diodo, capaci-tor eletrolítico radial e um cabinho.
Terminal introduzido no furo da placa de
circuito impresso
Aquecendo o terminal e a ilha
Aplicando a solda
A B C
Montagem de transistor, diodo,
capacitor eletrolítico e cabinho
Vista lateral da montagem de resistor e capacitor
Cortando o excesso do terminal
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Anotações e Dicas
Os semicondutores são sensíveis ao calor e, por isso, os tran-sistores devem ser montados com os terminais bem compridos. Em-bora pudéssemos dizer o mesmo com relação aos diodos, é costumemontá-los como se fossem resistores, encostados à face isolante.
O principal cuidado a ser tomado é quanto à soldagem, quedeve ser muito rápida para evitar o superaquecimento do compo-nente. Quanto aos cabinhos, descascamos cerca de 0,5 cm da pontae introduzimos no furo próprio, soldando-a ao cobre do outro lado,como se fosse um terminal.
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Exercícios Propostos
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1 – Faça um diagrama de blocos representando a confecção de uma placa de cir-cuito impresso.
2 – Determine, teoricamente, a largura de uma trilha para uma corrente de 4 am-pères:
3 – Assinale a alternativa correta. Na soldagem de uma placa de circuito impressodeve-se:
( ) a) derreter a solda na ponta do ferro e, imediatamente, encostar essa solda na
placa.( ) b) passar fluxo de solda com um pincel e efetuar a soldagem.( ) c) usar um ferro de altíssima potência, pois só assim a solda terá qualidade.( ) d) aquecer os materiais a serem soldados, fazer a soldagem e a retirada do
ferro.( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
4 – O circuito impresso:( ) a) é um bastão de fenolite isolado por vidro;( ) b) é uma placa que serve para colocar peças;( ) c) serve como elemento de fixação e conexão, e faz o papel de chassis;( ) d) foi um grande avanço da eletrônica;( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
5 – Para a perfeita limpeza da placa de circuito impresso deve-se usar:( ) a) lixa grossa e palha de aço;( ) b) solvente e palha de aço;( ) c) pó de mármore e fibra de vidro;( ) d) Percloreto de Ferro;( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
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8 l i ç ã o
l i ç ã o
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Introdução
Essa lição pressupõe ensinamentos básicos da área de Projetistaem Instalações Elétricas, tornando-o apto à realização de pequenosreparos e projetos dentro de normas e padrões estabelecidos.
Nosso objetivo é o de fornecer os conceitos básicos de instala-ções elétricas, mostrar os procedimentos de cálculos e projetos eensinar os fundamentos para o projeto de pequenas instalações.
1. Sistema de Distribuição
A eletricidade que chega até nossas casas percorre um longocaminho. A geração de energia pode ser feita de diversos modos:usinas termoelétricas, usinas nucleares, usinas hidroelétricas, etc.No Brasil, devido ao grande potencial hídrico, a maior parte da ener-gia é gerada por usinas hidrelétricas.
Instalações Elétricas
Usina Hidrelétrica
Usina Termoelétrica
Usina Nuclear
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1.1 Usinas
O represamento da água e sua condução forçada até uma turbi-na movem um gerador que, por ação de campo magnético, geram acorrente alternada que recebemos em nossa casa. Essa corrente apre-senta uma freqüência de 60 Hz.
O gráfico mostra o período completo de uma onda alternada.Nele, observa-se que os valores de tensão variam com o tempo. Essavariação, ou melhor, esse ciclo se repete 60 vezes por segundo. As-
sim, temos 60 Hz. Podemos, então, afirmar que as lâmpadas de nos-sa casa acendem e apagam 60 vezes por segundo. Como nãoobservamos tal efeito? E o rádio, a televisão e outros equipamentos?
Tal efeito não é perceptível ao ser humano porque nossos olhosnão captam freqüências tão altas (a freqüência do olho humano é deaproximadamente 20 Hz). Quanto aos equipamentos, estes traba-lham internamente com corrente contínua, eliminando as variaçõesde tensão.
2. Instalação Residencial
Após a geração, a energia é distribuída aos centros de consumo,de onde é direcionada aos consumidores através das subestações.Nosso foco de estudo será a parte residencial.
t1 t2 t3 t4
Período/ciclo
U(v)
t(s)
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A energia pode chegar em nossas casas da seguinte maneira:
Os condutores que chegam em nossa casa recebem o nome defase e neutro, e apresentam diferença de potencial entre eles. O fio
neutro normalmente não apresenta potencial e, geralmente, é tiradodo tape central do transformador. O fio fase apresenta potencial e,portanto, dá choque.
2.1 Identificação dos Condutores
A identificação dos condutores fase e neutro é fundamental paraa realização das instalações, evitando riscos e o perigo de choques.
O processo mais simples de determinação requer o auxílio deum fio “terra” (sem potencial) que pode ser obtido a partir de umahaste metálica fincada no solo.
Uma maneira não-aconselhável, mas bastante prática e utiliza-
da para a obtenção de um “terra” (para teste), e utilizando-se umparafuso na parede ou a caixa da passagem (se for metálica).
Monofásica (2 fios) Bifásica (3 fios)
Monofásica1 neutro e 1 fase
Neutro
Fase115 ou127V
Bifásica1 neutro e 2 fase
Neutro
Fase115 ou127V
Fase
115 ou127V
230 ou220V
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Em alguns casos, utiliza-se uma lâmpada teste (que verifica o bri-lho da lâmpada), mas, como alternativa, pode-se utilizar um multíme-
tro (mantenha a escala do multímetro num valor superior a 250 V), queverifica a deflexão do ponteiro ou a indicação na escala.
2.2 Quadro de Entrada/Alimentação
Os cabos saem dos postes e são interligados a um quadro deentrada, passam pelo relógio medidor de consumo e depois por umcomponente de proteção.
Rede Monofásica
Neutro
Fase
Terra
Rede Bifásica
Neutro
Fase
Observação: utilizar lâmpada-teste de 220V
Fase
Meioacesa
(115 ou127V)
Totalmenteacesa
(230 ou220V)
Meioacesa
(115 ou127)
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Critério prático para a escolha de um fusível Após o cálculo dacorrente nominal, do circuito e do dimensionamento do fio ou caboa ser utilizado, situamos o fusível entre o valor da corrente nominaldo circuito e corrente máxima que o condutor suporta.
2.3.2 Disjuntores Termomagnéticos (DTM)
Os disjuntores termomagnéticos servem para:
• Manobra (ligar e desligar os circuitos).• Proteção da fiação ou dos equipamentos contra sobrecarga
(através do seu dispositivo térmico).
• Proteção da fiação contra curto-circuito (através do seudispositivo magnético).
Normalmente a proteção térmica é baseada na dilatação de duaslâminas de materiais diferentes (latão e cobre, por exemplo). A pro-teção magnética, que protege contra curto-circuitos, é baseada naatuação de uma bobina (disparador magnético) que atua no caso decirculação de picos de corrente muito altos.
Os disjuntores devem ter sempre um valor menor que a máximacorrente que o fio a ser protegido suporta (em torno de 80%). Elesclassificam-se em:
Fusível tipo Cartucho
Fusível tipo Rolha
JanelaFio metálico
para fusãoPorcelana
IsolamentoContato
Metal
condutor
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• UNIPOLAR - protege apenas uma fase.
• BIPOLAR - protege duas fases ao mesmo tempo.
• TRIPOLAR - protege três fases ao mesmo tempo.
2.3.3 Disjuntores Diferenciais (DR)
Para entendimento do funcionamento dos disjuntores diferen-
ciais, é necessário o conhecimento básico acerca de corrente de fuga.
Corrente de Fuga (ou de Falta) É a corrente que flui de um condu-tor para outro e/ou para a terra no caso de uma falta ou falha deisolação no local. Em quase todos os circuitos, por mais bemdimensionados que sejam, há sempre uma corrente de fuga naturalpara a terra. Essa corrente é da ordem de 5 a 10 mA (miliampère) enão causa prejuízos à instalação.
Voltando aos disjuntores diferenciais residenciais, além de ser-virem para a proteção da instalação, servem para a proteção daspessoas contra choques elétricos. No caso de um acidente em que oaterramento esteja deficiente, a corrente irá circular pelo corpo dapessoa. Considerando a resistência oferecida pelo corpo da pessoaem torno de 1.000 ohms, teremos uma corrente de 0,22 A em 220 Vou 0,11 A em 110 V. Assim, os dispositivos DR devem atuar de ma-neira a proteger as pessoas e por isso têm prescrições de acordo coma NBR 5.410/97.
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Normalmente esses dispositivos fazem o desligamento do cir-cuito com correntes de fuga entre 0,15 A e 0,3 A, garantindo a segu-rança do usuário, apesar da sensação de choque que se tem.
A função dos dispositivos DR não é só essa, pois caso ocorramfugas excessivas de corrente esse dispositivo automaticamente irádesligar, fornecendo um excelente indicativo de excesso de correntena instalação (devido às fugas). Dessa forma, verifica-se que os ele-mentos de proteção corretos e mais confiáveis para a utilização, sãoos disjuntores, pois protegem as instalações contra curtos-circuitose sobrecarga.
Obs.: o condutor neutro não deve passar pela proteção.
2.4 Potência Instalada
Representa a quantidade de cargas instaladas na residência, ouseja, o número de lâmpadas e equipamentos ligados à instalação,considerando a potência consumida por cada um deles. É importan-te que este levantamento seja feito cômodo por cômodo, e a ilumi-nação mínima é prevista a partir da área de cada cômodo.
Apresentamos, a seguir, uma tabela que resume e atende de for-ma adequada esse levantamento.
até 3 m de comprimento: 40Wde 3 a 4,5 m: 60Wde 4,5 m a 5,5 m: 100W
Até 6,00
6,00 a 7,507,50 a 10,50
10,50 a 18,00
Sala/copa/cozinha
100
120150
150
Quarto e varanda
60
100100
120
Banheiro
60
100120
120
Área docômodo (m2)
Potência da lâmpada (watts)
Corredorese escadas
Anotações e Dicas
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No caso das tomadas, devem-se considerar dois tipos:
• Tomadas de uso específico (TUE): são projetadas para uso de de-terminado aparelho. A previsão é feita no projeto. A seguir, apre-sentamos uma tabela com potências dos principais equipamentos
domésticos.
• Tomadas de uso geral (TUG): sem uso determinado, são utilizadaspara ligação eventual de qualquer equipamento. Considera-se umapotência de 100 watts para cada uma.
Exemplo:
Considere uma residência, composta de sala (12 m2), cozinha(9 m2), dormitório 1 (12 m2), dormitório 2 (10 m2) e banheiro (6 m2).Faça o levantamento da potência instalada por cômodo, com a ajudada tabela.
Aparelho
Aquecedor de água por acumulação
30 e 50 litros
80 litros
110 e 150 litros
200 litros
300 litros
500 litros
Aquecedor de água em passagem
Aquecedor de ambiente
Aspirador de pó
Batedeira de bolo
Cafeteira
Chuveiro
Condicionador de ar
7.500 BTU/1.975 kcal/h
9.000 BTU/2.375 kcal/h
10.500 BTU/2.625 kcal/h
12.500 BTU/3.125 kcal/h
15.000 BTU/3.750 kcal/h
18.000 BTU/4.500 kcal/h
21.000 BTU/5.250 kcal/h30.000 BTU/7.500 kcal/h
Potência (W)
-
2.000
2.500
3.000
4.000
6.000
12.000
6.000
700 a 1.500
750 a 1.100
70 a 300
600 a 1.200
4.000 a 7.500
-
1.060 a 1.195
925 a 983
1.300 a 1.510
1.560 a 1.700
1.830
1.880
2.220 a 2.2903.350
Aparelho
Congelador (Freezer )
Exaustor doméstico
Ferro de passar roupa
Fogão residencial
Forno elétrico
Forno de microondas
Geladeira doméstica
Lavadora de louças (residencial)
Lavadora de roupas (residencial)
Liquidificador
Máquina de escrever
Computador e Impressora
Mini-forno
Secadora de roupa (residencial)
Secador de cabelo portátil
Televisão
Torneira elétrica
Torradeira
Triturador de lixo (residencial)
Ventilador portátil
Potência (W)
300 a 500
300
1.000 a 1.250
4.000 a 12.000
900 a 2.400
700 a 1.500
150 a 400
1.200 a 2.000
500 a 1.000
100 a 250
150
500 a 800
650 a 800
1.400 a 6.000
500 a 2.000
70 a 300
4.000 a 5.400
2.500 a 3.200
300 a 600
60 a 100
Tabela de Valores de Potências Típicas de Aparelhos Eletrodomésticos
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DEPENDÊNCIA ÁREA (M2) EQUIPAMENTOSUTILIZADOS
POTÊNCIA (W) TENSÃO (V)
TV - 1 220 110
Aparelho de som - 1 220 110
Videocassete - 1 220 110Tomadas de uso geral - 4 400 110
Iluminação 150 110
Total 1.210
SALA 12
Torneira elétrica - 1 3.500 220
Coifa - 1 400 110
Fogão - 1 200 110
Geladeira - 1 400 110
Freezer - 1 400 110
Microondas - 1 1.200 110
Tomadas de uso geral - 3 300 110Iluminação 120 110
Total 6.520
COZINHA 9
TV - 1 200 110
Tomadas de uso geral - 3 300 110
DORMITÓRIO 1 12 Computador - 1 600 110
Iluminação 100 110
Total 1.200
DORMITÓRIO 2 10
TV - 1 200 110
Tomadas de uso geral - 3 300 110
Computador - 1 600 110
Iluminação 100 110
Total 1.200
Iluminação 100 110
Tomadas de uso geral - 2 200 110
Tomada para secador - 1 1.200 110
Chuveiro elétrico 5.000 220
Total 6.500
BANHEIRO 6
Da tabela, concluímos que a potência total instalada é 16.630W. Portanto, utilizando a fórmula de potência, temos:
P 16.630P = U× I I = I = = 75,59 A
U 220
Esse valor representa a corrente total da instalação. A proteçãoprevista deve sempre atender, no mínimo, essa corrente.
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Obs.: o equipamento de proteção geral fica no quadro de entrada, juntamente com o medidor da concessionária.
2.5 Quadro de Distribuição
A segunda fase do projeto é a distribuição das potências insta-ladas em circuitos. Esta divisão é importante, pois:
• limita as conseqüências de uma falta de energia, que provocará odesligamento apenas do circuito defeituoso;
• facilita manutenções;
• equilibra utilização de cargas entre as fases.
Essa distribuição deve atender às seguintes condições:
• Isolar circuitos de força, iluminação e tomadas.
• Fases equilibradas quanto à potência instalada.• Carga para os circuitos monofásicos (110 V) não ultrapassando
1.200 W, e, para os circuitos bifásicos/trifásicos, deve-se utilizarum circuito para cada componente.
Chamamos de circuito o conjunto de pontos de consumo ali-mentados pelos mesmos condutores e mesmo dispositivo de prote-ção.
Voltando ao exemplo, vamos dividir a potência instalada emcircuitos:
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A partir do levantamento de potência e da divisão em circuitos,passaremos a equilibrar as fases. Para isso, faremos uso do Diagra-ma multifilar do quadro de comando.
CIRCUITO ELEMENTO INSTALADO POTÊNCIA (W) TENSÃO (V)
Iluminação do dormitório 1 100
110Iluminação do dormitório 2 100
Iluminação do banheiro 100
Total 300
1
Iluminação da cozinha 150110Iluminação da sala 100
Total 250
2
Tomadas de uso geral (banheiro) 200
110
Tomadas de uso geral (sala) 400
3 Tomadas de uso geral (dorm.1) 300
Tomadas de uso geral (dorm.2) 300
Total 1.200
4
TV 200
Aparelho de som 200110
Videocassete 200
Total 600
Coifa 400
110Fogão 200
Total 600
5
Geladeira 400
110Freezer 400
Total 800
6
Microondas 1107 1.200
Tomada da TV (dorm. 1) 200
110Tomada do computador (dorm. 1) 600
Total 800
8
Tomada da TV (dorm. 2) 200
110Tomada do computador (dorm. 2) 600
Total 800
9
10 Tomada do secador 1.200 110
11 Torneira elétrica 3.500 220
12 Chuveiro 5.000 220
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Potência fase 13.950 W(só monofásico)
Potência fase 23.800 W(só monofásico)
Fase 1 Fase 2 Neutro Terra
Circ. 1
Circ. 2
Circ. 3
Circ. 4
Circ. 5
Circ. 11
Circ. 6
Circ. 9
Circ. 8
Circ. 7
Circ. 10
Circ. 12
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Vamos visualizar, por meio de um diagrama de blocos, comoestá a instalação:
2.6 Dimensionamento da Proteção e da Fiação
2.6.1 Proteção
Escolhido o elemento adequado para proteção, devemos cal-cular a corrente consumida por cada circuito. O cálculo básico(estamos desconsiderando vários fatores) é feito a partir da for-mula I = P/U. Façamos o cálculo das proteções de nossos circuitos:
2.6.2 Fiação
Os condutores utilizados em instalações elétricas devem ser rí-gidos, com cobertura termoplástica de isolação do tipo anti-chama.
Da rede de
distribuição
Quadro deentrada
Quadro dedistribuição
Ramal deentrada
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1. Verificar se existem fabricantes que produzem elementos com
corrente nominal menor e especificar.
CIRCUITO POTÊNCIAINSTALADA (W)
CORRENTENOMINAL (A)
PROTEÇÃOESCOLHIDA1
1 300 2,7 102 250 2,27 10
3 1.200 10,9 154 600 5,45 105 600 5,45 106 800 7,27 10
7 1.200 10,9 158 800 7,27 109 800 7,27 10
10 1.200 10,9 15
11 15,9 20
5.000 22,7 2512
3.500
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Eles sempre devem ser passados dentro de eletrodutos e, quandohouver necessidade de emenda, não se deve executá-la dentro doeletroduto. As emendas devem ser feitas de modo que os fios fiquembem fixos um ao outro, e depois devem ser isoladas com fita apro-priada.
Importante: nunca use esparadrapo, fita adesiva ou fita crepe. Lem-bre-se de que uma emenda bem feita evita aquecimento nos fios.
O cálculo das bitolas (secção) do condutor é feito a partir dacapacidade que o mesmo tem de conduzir corrente. Com isso, vamosdeterminar a secção dos condutores através da fórmula:
I = PU
Emendas aéreas
1. Descasque os fios
2. Dê 2 a 3 voltas com a mão
3. Dê 10 voltas bem apertadas
2 a 3 voltas
5 voltas 5 voltas
Emendas de derivação Emendas em caixa de passagem
5 a 10 voltas bemapertadas com alicate
5 a 10 voltas bemapertadas com alicate
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2.7 Ramal de Alimentação
Ainda fazendo uso do nosso exemplo:
I = 75,59 A
Portanto:
Condutor = 25 mm2
Circuitos de iluminação = 1,5 mm2
Circuitos de tomada = 2,5 mm2
Circuitos de torneira elétrica = 4 mm2
Circuitos do chuveiro = 4 mm2
Fio neutro = 1,5 mm2
Fio terra = 2,5 mm2
É importante utilizar cores diferentes paracada fio para facilitar sua identificação.
Cores dos fios (segundo NBR-5.410/97)
• Fio neutro azul
• Fio terra verde ou verde com amarelo
• Fio fase qualquer cor (menos azul, verdeou amarelo). Normalmente utiliza-se bran-
co, preto ou vermelhoObs.: fios com especificação de fabricante
WPP não devem ser usados em conduítes.
2.8 Normas Mínimas para Instalações (NBR 5.410/97)
• A bitola de um fio utilizado para ilumina-ção deve ter no mínimo 1,5 mm2. Entretan-to, se ligarmos muitas lâmpadas ao mesmotempo e ultrapassarmos 15 ampères (que éa corrente máxima que o fio suporta), deve-mos utilizar um fio de bitola maior.
• Para ligação de tomadas ao circuito elétri-co, devemos utilizar no mínimo 2,5 mm2.
AWG
2220
18
16
14
12
10
8
6
4
2
11/0
2/0
3/0
4/0
250
300
350
Corrente (A)
3,56
10
13
15
20
30
40
55
70
95
110125
145
165
195
215
240
260
Métrica (mm2)
0,300,50
0,75
1
1,50
2,50
4
6
10
16
25
3550
-
70
-
95
120
150
Corrente (A)
3,56
9
12
15,5
21
28
36
50
68
89
111134
-
171
-
207
239
272
Tabela de condutores x capacidade de corrente
Entretanto, se o consumo exigido dessas to-madas ultrapassar 21 ampères, devemos uti-lizar um fio de bitola maior.
• Para a ligação de circuitos de força, ou compotência superior a 1.200 W, utiliza-se afórmula:
I = PU
E com o valor da corrente, procuramos natabela um condutor que suporte este valor,sempre 2,5 mm2 no mínimo.
Em instalações elétricas deve-se dar pre-ferência a fios rígidos. Acima de 10 mm2, sóexiste cabo.
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Multifilar
Eletroduto embutido no teto ou parede.Diamêtro 25mm.
Unifilar Significado Observações
Eletroduto embutido no piso.
Tubulação para telefone externo.
Tubulação para telefone interno.
Todas as dimensões em mm.Indicar a bitola(se não for 15mm).
Tubulação para campainha, som,
anunciador ou outro sistema.
Indicar na legenda o sistema
passante.Condutor de fase no interior doeletroduto.
Condutor neutro no interior doeletroduto.
Condutor de retorno no interior doeletroduto.
Condutor de proteção (terra) nointerior do eletroduto.
Cada traço representa umcondutor. Indicar bitola (seção),número do circuito e a bitola(seção) dos condutores, excetose forem de 1,5mm2.
Condutor bitola 1,0mm2, fase paracampainha.
Condutor bitola 1,0mm2, retorno paracampainha.
Cordoalha de terra.
Se for bitola maior, indicá-la
Indicar a bitola (seção) utilizada.50. significa 50mm2
Condutores neutro, fase e terra nointerior do eletroduto, com indicação donúmero do circuito e seção doscondutores.
Leito de cabos com um circuitopassante, composto de três fases,cada um por dois cabos de 25mm2 maisdois cabos de neutro, bitola 10mm2.
25. significa 25 mm2
10. significa 10 mm2
Caixa de passagem no piso. Dimensões em mm.
Caixa de passagem no teto. Dimensões em mm.
DUTOS E DISTRIBUIÇÃO
25
25
50.
2,5.
2
3(2×25.) + 2×10.
Cx. pass.(200×200×100)
Cx. pass.(200×200×100)
P
P
R ou S ou T
N
PEou
Neutro, Fasee Terra
2.9 Simbologia
A seguir, apresentamos uma série de símbolos utilizados pelosprojetistas de instalações elétricas.
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125/118
Multifilar Unifilar Significado Observações
DUTOS E DISTRIBUIÇÃO
Caixa de passagem no teto.
Circuito que sobe.
Circuito que desce.
Circuito que passa descendo.
Circuito que passa subindo.
Sistema de calha de piso.
Indicar altura e, se necessário,fazer detalhe (dimensõesem mm).
No desenho, aparecem quatrosistemas que sãohabitualmente:
(I) - Luz e força(II) Telefone (Telebrás)(III) - Telefone (P(a), Bx, ks,
ramais)(IV) - Especiais (comunicações)
QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO
Multifilar Unifilar Significado ObservaçõesQuadro terminal de luze força aparente (QL)
Quadro terminal de luze força embutido (QL)
Quadro geral de luze força aparente (QL)
Quadro geral de luze força embutido (QL)
Caixa de telefones (QL)
Quadro de mediçãoembutido (QM)
Indicar as cargas de luzem watts e de forçaem HP ou CV.
Cx. pass.(200×200×100)
Cx. pass.
P
Tomadas
I II III IV
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125/119
INTERRUPTORES
MultifilarUnifilarOficial
Significado ObservaçõesUnifilarAntigo
Interruptor simples de uma
seção (uma teda).
Interruptor simples de
duas seções (duas tedas).
Interruptor simples detrês seções (três tedas).
Conjunto de interruptorsimples de uma teda e tomada.
Conjunto de interruptorsimples de duas tedas e tomada.
Interruptor paralelo de uma
seção (uma teda) ou three-way.
Interruptor paralelo de duas
seções (duas tedas)...
Interruptor paralelo de três
seções (três tedas)...
Interruptor paralelo bipolar.
Interruptor intermediário oufour way.
Interruptor simples bipolar.
Botão de campainha na parede(ou comando a distância).
Botão de campainha no piso
(ou comando a distância).
Minuteria com contato de
mercúrio, ref. PIAL.
Minuteria eletrônica, ref. PIAL.
A letra minúscula indicao ponto de comando.
O número entre doistraços indica o circuito
correspondente.
As letras minúsculas indicam o
ponto comandado e o númeroentre dois traços, o circuito
correspondente.
A letra minúscula indica
o ponto comandado.
As letras minúsculas indicam
os pontos comandados.
A letra minúscula indicao ponto comandado.
S
S2
S3
a b
a b
c
a
-2-
S
2
b
-2-
S2
2
a
a S3w(Sp)
Carga
fase
127
V
220
V
ba
ba
c
a
a
a
M
M
S3w2(S2p)
S3w3(S3p)
S4w(Si)
a
ou
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Multifilar Unifilar Significado Observações
INTERRUPTORES
Fusível
Chave seccionadora comfusíveis. Abertura sem carga.
Chave seccionadora comfusíveis. Abertura em carga.
Chave seccionadora.
Abertura sem carga.
Chave seccionadora.
Abertura sem carga.
Disjuntor a óleo.
Disjuntor a seco.
Relé fotoelétrico.
Interruptor automáticopor presença.
Bobina do relé de impulso.
Relé de impulso com um
contato auxiliar (unipolar).
Relé de impulso com doiscontatos auxiliares (bipolar).
Relé de impulso com três
contatos auxiliares (tripolar).
Indicar tensão ecorrente nominais.
Indicar tensão, correntee potências nominais.
Montagem em caixa:
5TT5441-110V/5TT5431-20V(a/b)Montagem em quadro:
5TT5441-110V/5TT5331-220(A1/A2)
Montagem em quadro:
5TT5132-220V
Montagem em quadro:
5TT5133-220V
IAP ou
A1
A2
A1
A2
1
2
a
b
A1
A2
1
2
3
4
A1
A2
1
2
3
4
5
6
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Multifilar Unifilar Significado Observações
LUMINÁRIAS, REFLETORES E LÂMPADAS
Ponto de luz incandescente no teto.
Indicar o nº de lâmpadas e a potênciaem watts.
Ponto de luz incandescente no
teto (embutido).
Ponto de luz incandescente na parede
(arandela).
Ponto de luz a “Vapor de Mercúrio” no
teto. Indicar o número de lâmpadase a potência em watts.
Ponto de luz fluorescente no teto(indicar o número de lâmpadas e, na
legenda, o tipo de partida do reator).
Ponto de luz fluorescente na parede.
Ponto de luz fluorescente no teto(embutido).
Ponto de luz fluorescente no teto em
circuito vigia (emergência).
Ponto de luz incandescente no teto emcircuito vigia (emergência).
Sinalização de tráfego (rampas,
entradas, etc.).
Lâmpada de sinalização.
Refletor
Poste com duas luminárias parailuminação externa.
Lâmpada obstáculo.
Minuteria
A letra minúscula indica
o ponto de comando,e o número entre dois
traços, o circuito.
Deve-se indicar a altura da
arandela.
A letra minúscula indicao ponto de comando,
e o número entre doistraços, o circuito.
A letra minúscula indicao ponto de comando,
e o número entre doistraços, o circuito.
Deve-se indicar a altura da
luminária.
Indicar potência, tensão
e tipo das lâmpadas.
Indicar as potências e tipo
das lâmpadas.
a
-4- 2×100W
a
-4- 2×100W
a
-4- 60W
a
-4- 125W-VM
a
-4- 4×20W
a
-4- 4×20W
a
-4- 4×20W
a
-4- 4×20W
a
-4- 4×20W
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125/122
Multifilar Unifilar Significado Observações
TOMADAS
Tomada de corrente na parede,
baixa (300mm do piso acabado).
Tomada de corrente a meia altura
(1.300mm do piso acabado).
Tomada de corrente alta
(2.000mm do piso acabado).
Tomada e corrente fase/fasemeia altura (1.300mm
do piso acabado).
Tomada de corrente no piso.
Antena para rádio e televisão.
Relógio elétrico no teto.
Relógio elétrico na parede.
Saída de som no teto.
Saída de som na parede.
Cigarra
Campainha
Quadro anunciador.
A potência deverá serindicada ao lado em VA
(exceto se for de 100VA),como também número do
circuito correspondente e a
altura da tomada, se fordiferente da normalizada;
se a tomada for de força ,indicar o número de HP,
CV ou BTU.
Indicar a altura “h”.
Dentro do círculo, indicar onúmero de chamada em
algarismos romanos.
300VA
-3-
300VA
-3-
300VA-3-
600VA-4-
ou
ou
ou
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Multifilar Unifilar Significado Observações
MOTORES E TRANSFORMADORES
Gerador
Motor
Transformador de pontencial
Transformador de corrente
(um núcleo)
Transformador de potencial
Transformador de corrente(dois núcleos)
Indicar as características
nominais.
Indicar as características
nominais.
Indicar a relação de
espiras e valoresnominais.
Indicar a relação de
espiras, classe de
exatidão e nível deisolamento. A barra deprimário deve ter um
traço mais grosso.
Anotações e Dicas
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125/124
N1
R1
Ponto de
conexão ouligação
Condutorfase Condutor
retorno
Condutorneutro
60W/127V
1
1a
a
a -1- 100W
Esquema multifilar Esquema unifilar
N1
R1
60W/127V
a
a-1-
60W
a
a
1a 1a
1a1
Esquema multifilar Esquema unifilar
0 = 0
N1
R1
Terminal comum
60W/127V
C
1aa
a
-1- 60W
Terminal comum
B a
1a 1a
Esquema multifilar Esquema unifilar
A
INTERRUPTOR SIMPLES
INTERRUPTOR PARALELO
INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO
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125/125
N1R1PE
Preto
Branco
Vermelho
AzulReator2 x 40W 127V
Lâmpada fluorescente
-1- 2 x 40W
a
a
1a
1
Esquema multifilar Esquema unifilar
Amarelo
Lâmpada fluorescente
N1
R1PE
Preto
Branco
Vermelho Azul
Reator1 x 40W 127V
Lâmpada fluorescente
-1- 40W
a
a
1a
1
Esquema multifilar Esquema unifilar
INSTALAÇÕES DE LÂMPADAS FLUORESCENTES
Anotações e Dicas
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125/126
L I G
.
D E S
.
C o n
t a t o
a u x
i l i a r
B o b
i n a
L 1
L 2
L 3
C h a v e
g e r a
l
L 1
M L 2
L 3
R S T
3 ~
6 0 H z - 2
2 0 V
e 1
e 4
e 2 1
0 1 b 0
b 1
b 1 2
b 1 3
Q 1
( 1 5 )
( 1 7 )
( 1 9 )
1 3
3 1
2 3
4 1
c 1
1
3
5
2
4
6
a b
1 4
3 2
2 4
4 2
( 1 6 )
( 1 8 )
( 2 0 )
M 3 ~
D i a g r a m a d e C o n t r o l e
D i a g r a m a d e F o r ç a
L 3
E s q u e m a T r i f i l a r
P A
R T I D A D I R E T A D E U M M
O T O R
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125/127
e1
3~60Hz/380V
c1
e2
c 3
c2
W V U
z Y X
M 3~
1~60Hz/220V
Ro
Ro
e3
e3
1~60Hz/220V
e
2
e2
b0
b1
b1
c1
c2
c3
d1
d1
c2
c1
c3
c1
c2
c3
d1
d1
c2
c1
c3
Diagramade
Força
Diagramas
deControle
Acionamentoporc
have
Acionamentoporbotão
N
N
R S T
PARTIDADE
UM
MOTORESTRELA/TRIÂNGULO
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Exercícios Propostos
125/128
1 - A respeito do fio neutro podemos afirmar que:( ) a) é um condutor não utilizado, exatamente por ser neutro;( ) b) é obtido de uma haste fincada no solo;( ) c) normalmente, não apresenta potencial;( ) d) é um condutor que dá choque;( ) e) nenhuma das alternativa anteriores.
2 - Numa instalação, o que se pode dizer do condutor fase?....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
3 - Dado o circuito a seguir, onde C1 e C2 são condutores de alimentação, indiquequal alternativa apresenta valores capazes de acender a lâmpada:
( ) a) C1 = 12 e C2 = 12;( ) b) C1 = 110 e C2 = 0;
( ) c) C1 = 37 e C2 = 42;( ) d) todas as alternativas acendem a lâmpada;( ) e) nenhuma alternativa acende a lâmpada.
C1
C2
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125/129
4 - Faça um diagrama de blocos que represente o caminho percorri-do pela energia elétrica até nossa residência:
5 - Coloque F para fusíveis eD para disjuntores:
( ) Proteção das instalações contra curto-circuitos.
( ) Utilizado na manobra de circuitos.
( ) Tem o princípio baseado em dispositivo térmico.
( ) Pode ser do tipo retardado e rápido.( ) Tem o princípio baseado na fusão do elemento condutor.
6 - Como vimos, o disjuntor é muito mais eficiente que o fusível. Istoocorre porque o disjuntor tem duas proteções. Explique-as:
...........................................................................................................
...........................................................................................................
...........................................................................................................
...........................................................................................................
...........................................................................................................
...........................................................................................................
...........................................................................................................
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125/130
7 - A tabela a seguir representa uma residência com seus respectivosequipamentos instalados em cada cômodo:
DEPENDÊNCIA ÁREA (M2)EQUIPAMENTOS
INSTALADOS POTÊNCIA (W) TENSÃO (V)
Televisor 220 110
Aparelho de DVD 200 110
Aparelho de som 220 110
Tomadas de uso geral - 4 100 110
Tomadas de uso geral - 6 150 110
Iluminação 200
Sala 15
Tomadas de uso geral - 3 100 110
Iluminação 150 110
Torneira Elétrica 4000 220
Coifa 500 110
Fogão 200 110
Freezer 400 110
Geladeira 400 110
Microondas 1200 110
Máquina de Lavar Louça 800
Cozinha 9
Tomadas de uso geral - 4 100 110
Iluminação 100 110
Dormitório 1 10
Televisor 100 110
DVD Player 220 110
Computador 600
Banheiro 1 6
Aparelho de Som 220 110
Iluminação 100 110
Tomadas de uso geral - 3 100 110
Televisor 100 110
DVD Player 200
Computador 600 110Aparelho de Som 220 110
Iluminação 100 110
Tomadas de uso geral - 3 110 110
Tomadas para Secador 1200
Chuveiro Elétrico
Tomadas de uso geral - 3
Iluminação
Tomadas para Secador
Chuveiro Elétrico
Tomadas de uso geral - 3
Iluminação
5000
100
100
1200
5000
100
100
110
220
100
100
110
220
100
100
110
220
110
110
Sala de Jantar 12
Dormitório 2 10
Banheiro 2 6
POTÊNCIA TOTALINSTALADA
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125/131
a) Complete a coluna de Potência Total, calcule a Potência TotalInstalada e a Corrente Total do circuito.
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125/132
b) Dividindo os circuitos conforma a tabela a seguir, complete amesma indicando qual a fase que alimenta o circuito, fazendoessa divisão de modo que as fases fiquem equilibradas (potênciaspróximas).
CIRCUITO CIRCUITO INSTALADO POTÊNCIA (W) TENSÃO (V)
Televisor sala 100
640DVD sala 100
Aparelho de som sala 100
Tomadas de uso geral sala 600
1
Iluminação sala 200 110
Tomadas de uso geral sala de jantar 300
2
TOTAL
100
600
200
300
110
110
3
4
Iluminação sala de jantar 150 1501105
Torneira elétrica 4000 40002206
Coifa 5007001107
Fogão 200
Freezer 400 8001108Geladeira 400
Microondas 1200 12001109
Máquina de lavar louça 800 80011010
Iluminação cozinha 100 10011012
Tomada de uso geral cozinha 400 40011011
Tomada de uso geral dormitório 1 300 30011014
Iluminação dormitório 1 100 10011013
Televisor sala dormitório 1 220
64011015 DVD player dormitório 1 220
Aparelho de som sala dormitório 1 220
Computador dormitório 1 600 60011016
Iluminação dormitório 2 100 10011017Tomada de uso geral dormitório 2 300 30011018
Televisor sala dormitório 2
200 64011019 DVD player dormitório 2
Aparelho de som sala dormitório 2
220
220
Computador dormitório 2 600 60011020
Tomada para secador banheiro 1 1200 500011021
Chuveiro elétrico banheiro 1 5000 500022022
Tomada de uso geral banheiro 1 300 30011023
Iluminação banheiro 1 100 10011024
Tomada para secador banheiro 2 1200 120011025
Chuveiro elétrico banheiro 2 5000 500022026
Tomada de uso geral banheiro 2 300 30011027Iluminação banheiro 2 100 10011028
Total 26370
ALIMENTADOPELA FASE
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125/133
c) Faça o Diagrama Multifilar do Quadro de Comando a partir doitem b:
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125/134
8 - Assinale as alternativas verdadeiras, some os valores agregadosde cada alternativa e dê o total da soma:
a) ( ) ( 2 ) Os condutores em instalações elétricas são flexíveis parafacilitar interligações.
b) ( ) ( 4 ) Numa instalação padrão todos os condutores devem teras mesmas cores e secção para atender a norma.
c) ( ) ( 8 ) Nunca deve-se fazer emenda do condutor dentro deeletrodutos.
d) ( ) ( 16 ) O aquecimento em condutores pode ser originado poruma emenda de má qualidade.
e) ( ) ( 32 ) A secção mínima do condutor para circuitos de toma-das é de 2,5 mm2.
9 - Qual é a função do Quadro de Entrada numa instalação elétrica?............................................................................................................
............................................................................................................
............................................................................................................
10 - Dividir uma instalação elétrica favorece:( ) a) a manutenção, além de dar melhores condições de proteção
aos circuitos;( ) b) o desenhista na elaboração do desenho;( ) c) a redução do custo da instalação;( ) d) a energização dos circuitos;( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
11 - É possível utilizar uma tomada comum (10 A) para a ligação deuma torneira elétrica de 3000 W? Justifique sua resposta.
...........................................................................................................
...........................................................................................................
...........................................................................................................
...........................................................................................................
...........................................................................................................
...........................................................................................................
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Respostas dos Exercícios Propostos
125/135
Lição 1
1 – perpendicular
2 – inclinada
3 – um ângulo raso
4 – um ângulo obtuso
5 – um ângulo reto
6 – a bissetriz do ângulo
7 – hexágono
8 – círculo
9 – triângulo
10 – Semi-reta é uma reta onde se marca umaorigem e se fixa um sentido, e segmento dereta é uma parte da reta compreendidaentre dois pontos. A principal diferença
entre semi-reta e segmento de reta é que,na semi-reta, determina-se o sentido.
11 –a) 90O - 38O = 52O
b) 90O - 63O = 27O
c) 90O - 45O = 45O
12 –a) 180O - 135O = 45O
b) 180O - 112O = 68O
c) 180O - 160O = 20O
13 - O primeiro passo é calcular a área doquarto: 3,5× 4 = 14 m2
O segundo passo é o cálculo do custo da obra.Para efetuar este cálculo, usaremos a Regrade Três:
1 m2 R$ 35,0014 m2 x
Multiplicando em cruz, temos:
x = 35× 14x = 490
A despesa será de R$ 490,00.
Lição 2
1 –a) Imaginando uma vírgula na posição demons-
trada 47.500, temos:
1º passo) Deslocar a vírgula até obter umnúmero compreendido entre 1 e 10:
47.500, 4,7500
2º passo) Contar quantas casas decimais avírgula se deslocou:
47.500, 4,7500 deslocou 4 casas decimais.
Como o deslocamento foi para a esquerda, oíndice da base 10 será positivo.
3º passo) Escrever o número encontrado no 1ºpasso multiplicado por 10 elevado aoexpoente (número de casas decimais)encontrado no 2º passo (com o devi-do sinal).
Resposta: 4,75 × 104
Semi-retas
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Instituto Monitor
125/136
b)
1º passo) 0,0000051 5,1
2º passo) 0,0000051 5,1 deslocou 6 casas de-cimais. Como o deslocamento foi
para a direita, o índice da base 10será negativo.
3º passo) 5,1 × 10-6
c)
1º passo) 10, 1,
2º passo) 10, 1, deslocou 1 casa decimal.Como o deslocamento foi para a es-querda, o índice da base 10 serápositivo.
3º passo) 1 × 101
d)
1º passo) 12.000.000, 1,2
2º passo) 12.000.000, 1,2 deslocou 7 casasdecimais. Como o deslocamento foipara a esquerda, o índice da base10 será positivo.
3º passo) 1,2 × 107
2 –a) 50× 103 + 4× 104
1º passo) Passar todos os números para o mes-mo expoente: 50 × 103 = 5× 104
2º passo) Efetuar a operação: 5× 104 + 4× 104
= (5 + 4) × 104. Na adição, a base e oexpoente são conservados. Respos-ta: 9× 104.
b) 250× 10-3 ÷ 5× 104
1º passo) Dividem-se os algarismos signifi-cativos: 250 ÷ 5 = 50
2º passo) Subtraem-se os expoentes:- 3 – (4) = -7
3º passo) Escreve-se o resultado do 1º passomultiplicado por 10 elevado ao nú-mero encontrado no 2º passo:50× 10-7.
Obs.: o resultado não está em notação ci-entífica. Recorra ao exercício 1 para pas-
sá-lo para a notação científica: 5 × 10-6.
c) (82× 106)× (5× 104)
1º passo) Multiplicam-se os algarismos sig-nificativos: 82× 2 = 164
2º passo) Somam-se os expoentes: 6 + (-2) = 4
3º passo) Escreve-se o resultado do 1º pas-so multiplicado por 10 elevado aonúmero encontrado no 2º passo:164 × 104.
Obs.: o resultado não está em notação ci-entífica. Recorra ao exercício 1 para pas-sá-lo para a notação científica: 1,64 × 106.
d) 1× 103 - 8× 102
1º passo) Passar todos os números para o mes-mo expoente: 1× 103 = 10× 102
2º passo) Efetuar a operação: 10 × 102 - 8 ×102 = (10 - 8) × 102. Na subtração,assim como na adição, a base e oexpoente são conservados. Respos-ta: 2× 102.
3 –a) 210 km em m
1 km 1.000 m210 km x m
x = 210× 1.000x = 210.000 m = 2,1× 105 m
b) 350.000 mm em km
Como 1 km = 1.000 m e 1 m = 1.000 mm, con-
cluímos que 1 km = 1.000.000 mm. Assim:1 km 1.000.000 mm
x km 350.000 mm
x = 350.000÷ 1.000.000x = 0,35 km
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c) 350 cm em m
1 m 100 cmx m 350 cm
x = (350 × 1)÷ 100x = 3,5 m
d) 2,2 m em mm
1 m 1.000 mm2,2 m x mm
x = (2,2× 1.000)x = 2.200 mm
e) 1 1/16" em cm
1" 2,54 cm1/16" x cm
x = (1/16 × 2,54)x = 0,158
1 1/16" = 2,54 + 0,158 = 2,69 cm
f) 76,2 mm em polegadas
1" 25,4 mx” 76,2 m
x = (76,2 ÷ 25,4)x = 3"
Lição 3
1 – C / A / B
2 –Formato A3 = (297× 420) mm2× formato A3 = (594× 420) mmAs dimensões (594 × 420) mm correspondemao formato A2.
3 – 594 mm× 420 mm
4 - No canto inferior direito, devido à exi-gência da norma; e também para que, aodobrar o desenho, seus dados e identifi-cação fiquem bastante visíveis.
5 –
6 – Proporciona utilização racional do papelevitando perdas em excesso.
A1
A3
A2
A4
841
1 1 8 9
A4
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Lição 4
1 -
Dimensãoda peça
32
50
24
25
35
90
6
25,4
75
12
5575
300
40
32
40
3,8
12
1,2
17,5
9
14560
37,5
220
Escala
1:2
1:1
1:2
5:1
1:2,5
1:5
2:1
1:1
1:5
2:1
5:11:2,5
1:10
1:2,5
2:1
1:5
10:1
5:1
10:1
1:2,5
1:1
1:51:5
1:2,5
10:1
Dimensão dodesenho
16
50
12
125
14
18
12
25,4
15
24
27,530
30
16
64
8
38
60
12
7
9
2912
15
2.200
Para obtenção dos valores, utilizamos o seguinte processo:
1) Escala de Redução (1:x)
a) Dada a dimensão da peça dimensão da peça ÷ x
b) Dada a dimensão do desenho dimensão do desenho × x
2) Escala de Ampliação (x:1)
a) Dada a dimensão da peça dimensão da peça × x
b) Dada a dimensão do desenho dimensão do desenho ÷ x
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Lição 5
1 -
ELEVAÇÃO LATERAL
PLANTA
ELEVAÇÃO LATERAL
PLANTA
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2 -
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3 -
1 2
3 4
5 6
7 8
6
1
2
7
3
4
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4 -
b)
a)
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Lição 6
1 – C / A / D / B
2 – Falsa. O desenho de “detalhes” é utilizado pela equipe de pro-
dução. No caso dos montadores, o desenho utilizado é o de “con-junto”, que demonstra a seqüência de montagem.
3 – Verdadeira. Nesse desenho à mão livre é que começam a surgiras idéias para a finalização do produto.
4 – Verdadeira. O desenho “rigoroso”, feito em escala e dentro dasnormas, dá a noção exata do produto.
5 –
6 – B / D / E / A / F / C
7 – D
8 – A
Solicitações do cliente
Contatos preliminares
Aprovaçãodo cliente
Fabricação
Testes einspeção
Montagem final
1ª Fase - Esboço
2ª Fase - Rigoroso
3ª Fase - Detalhes
4ª Fase - Conjunto
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9a) A energização ou acionamento do relé rAA01.
9b) Ela indica que o motor está ligado ou energizado e acende quan-do o contato de rAA01 é fechado.
9c) O contato da posição 2 que fecha e mantém a energização da
bobina de rAA01. Esse contato é chamado de auto-sustento.
9d) De duas formas: através da botoeira BDAA02 ou através deRT1.
10 –
Lição 7
1 –
2 – L = 4 = 10mm0,4
3 – D
4 – C
5 – B
Lição 8
1 – C
2 – O condutor fase é o condutor que tem potencial e, portanto, dá
choque.3 – B
Identificação
D3
R16, R18
Q6
Quantidade
1
2
1
Descrição do Componente
Diodo tipo BA314
Resistor de carvão 150
Transistor tipo BC327/326
CORTE LIMPEZAIMPRESSÃO
MARCAÇÃO FUROSCORROSÃO
FURAÇÃOSOLDAGEM
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4 –
RECURSOSNATURAIS OU
OUTROS
USINA DETRANSFOR-
MAÇÃODISTRIBUIÇÃO
QUADRO DEENTRADA DARESIDÊNCIA
EQUIPAMENTOS
5 – F / D / D / F / F
6 –
1ª) Proteção contra sobrecarga é feita através deum dispositivo térmico, baseado no princípioda dilatação de duas lâminas de materiais di-ferentes.
2ª) Proteção contra curto-circuito é a proteçãomagnética, que ocorre a partir da atuação(energização) de uma bobina com picos muitoaltos de corrente.
7 –a) Potência Total Instalada = 26.370 W (somatória
da potência instalada em cada cômodo)
A Corrente Total é calculada a partir da fórmula:
I =
P
U
U = tensão de entrada (220 V)
I = 26.370 = 119,86 A220
POTÊNCIA TOTALINSTALADA
220200220110600
300150
40005002004004001200
400100100200
220100300300
600220100
30012005000300100
12005000300100
200
800
600
200
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ALIMENTADOPELA FASE
F1
F1F1F1F1
F1/F2
F1
F2
F1F1
F2
F1
F2F2
F1
F2
F1F2
F2
F2
F2F1/F2
F1F1F2
F1/F2
F2F2
b) Este exercício pode apresentar resoluções diferentes. O impor-tante é que no balanceamento, as fases 1 e 2 tenham valores depotência instalada bem próximos. A resolução apresentada é umadas alternativas de balanceamento.
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c)
Com isso, obtemos:Circuito monofásico Fase 1 = 6.130 WCircuito monofásico Fase 2 = 6.240 WCircuito bifásico = 14.000 W
C6
F1 F2 F1
C24
C1
C2
C3
C4
C5
C7
C9
C10
C11
C15
C17
C23
C24
C28
C8
C12
C13
C14
C16
C18
C19
C20
C21
C25
C27
C28
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8 – C / D / E – Total 56
9 – A função do Quadro de Entrada numa instalação elétrica é abri-gar os componentes de medição e proteção geral.
10 – A11 – Vamos calcular a corrente consumida pela torneira:
Para um circuito de 110 V:
I = 3.000 = 27,27A110
Para um circuito de 220 V:
I = 3.000 = 13,63 A220
Daí concluímos que não é possível utilizar uma tomada comum
(10 A) para a ligação de uma torneira elétrica de 3000 W, pois acorrente consumida será maior que a capacidade da tomada.
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Bibliografia
125/149
BRAGA, Newton C.Instalações Elétricas - 2ª ediçãoSão Paulo: Editora Saber 2002
Manual Pirelli de Instalações ElétricasSão Paulo: Pini Editora 1999
CAVALIN, GeraldoCERVELIN, SeverinoInstalações Elétricas PrediaisSão Paulo: Editora Érica 1998
CREDER, HélioInstalações Elétricas - 13ª ediçãoRio de Janeiro: LTC Editora 1999
Manual de instalações elétricas da Eletropaulo
Curso de Eletrônica, Rádio e TV - Volume 3São Paulo: Instituto Monitor
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Pesquisa de Avaliação
125 - Desenho Técnico
Nome (campo não obrigatório): _______________________________________________________________
No de matrícula (campo não obrigatório): _____________________
Curso Técnico em:
Eletrônica Secretariado Gestão de Negócios
Transações Imobiliárias Informática Telecomunicações
Contabilidade
QUANTO AO CONTEÚDO
1) A linguagem dos textos é:
a) sempre clara e precisa, facilitando muito a compreensão da matéria estudada.
b) na maioria das vezes clara e precisa, ajudando na compreensão da matéria estudada.
c) um pouco difícil, dificultando a compreensão da matéria estudada.
d) muito difícil, dificultando muito a compreensão da matéria estudada.
e) outros: ______________________________________________________
2) Os temas abordados nas lições são:
a) atuais e importantes para a formação do profissional.
b) atuais, mas sua importância nem sempre fica clara para o profissional.
c) atuais, mas sem importância para o profissional.d) ultrapassados e sem nenhuma importância para o profissional.
e) outros: ______________________________________________________
3) As lições são:
a) muito extensas, dificultando a compreensão do conteúdo.
b) bem divididas, permitindo que o conteúdo seja assimilado pouco a pouco.
c) a divisão das lições não influencia Na compreensão do conteúdo.
d) muito curtas e pouco aprofundadas.
e) outros: ______________________________________________________
Caro Aluno:
Queremos saber a sua opinião a respeito deste fascículo que você acaba de estudar.
Para que possamos aprimorar cada vez mais os nossos serviços, oferecendo um
material didático de qualidade e eficiente, é muito importante a sua avaliação.
Sua identificação não é obrigatória. Responda as perguntas a seguir assinalando
a alternativa que melhor corresponda à sua opinião (assinale apenas UMA
alternativa). Você também pode fazer sugestões e comentários por escrito no
verso desta folha.
Na próxima correspondência que enviar à Escola, lembre-se de juntar sua(s)
pesquisa(s) respondida(s).
O Instituto Monitor agradece a sua colaboração.
A Editora.
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QUANTO AOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS
4) Os exercícios propostos são:
a) muito simples, exigindo apenas que se decore o conteúdo.
b) bem elaborados, misturando assuntos simples e complexos.
c) um pouco difíceis, mas abordando o que se viu na lição.
d) muito difíceis, uma vez que não abordam o que foi visto na lição.
e) outros: ______________________________________________________
5) A linguagem dos exercícios propostos é:
a) bastante clara e precisa.
b) algumas vezes um pouco complexa, dificultando a resolução do problema proposto.
c) difícil, tornando mais difícil compreender a pergunta do que respondê-la.
d) muito complexa, nunca consigo resolver os exercícios.
e) outros: ______________________________________________________
QUANTO À APRESENTAÇÃO GRÁFICA
6) O material é:
a) bem cuidado, o texto e as imagens são de fácil leitura e visualização, tornando o estudo bastante agradável.
b) a letra é muito pequena, dificultando a visualização.
c) bem cuidado, mas a disposição das imagens e do texto dificulta a compreensão do mesmo.
d) confuso e mal distribuído, as informações não seguem uma seqüência lógica.
e) outros: ______________________________________________________
7) As ilustrações são:
a) bonitas e bem feitas, auxiliando na compreensão e fixação do texto.
b) bonitas, mas sem nenhuma utilidade para a compreensão do texto.
c) malfeitas, mas necessárias para a compreensão e fixação do texto.
d) malfeitas e totalmente inúteis.
e) outros: ______________________________________________________