12 rhabditida - nematódeos respiratórios
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FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA
PARASITOLOGIA I
NEMATÓDEOS –
VERMES RESPIRATÓRIO
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Ordem Super-Família Família Sub-Família Gênero
Rhabditida Metastrongyloidea Metastrongylidae Metastrongylus
Syngamidae Syngamus
Trichostrongyloidea Dictyocaulidae Dictyocaulinae Dictyocaulus
Classe Ordem Família
Chromadorea Ascaridida Ascarididae Toxocaridae Heterakidae
Oxyurida Oxyuridae
Rhabditida
Strongyloididae Ancylostomatidae Metastrongylidae Syngamidae Molineidae Chabertiidae Stephanuridae Strongylidae Cooperiidae Dictyocaulidae Haemonchidae Trichostrongylidae
Spirurida Onchocercidae Habronematidae Thelaziidae
Enoplea Enoplida Dioctophymatidae
Trichocephalida Trichuridae
Sufixo Grupo Taxonômico
ea Classe
ida Ordem
oidea Superfamília
idae Família
inae Subfamília
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FAMÍLIA DICTYOCAULIDAE
Dictyocaulus viviparus Dictyocaulus filaria Dictyocaulus arnfieldi
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Espécie Comprimento em mm
Hospedeiro ♂ ♀
D. viviparus 15 – 50 23 – 80 Bovinos
D. filaria 25 – 80 43 – 112 Ovinos e Caprinos
D. arnfieldi 25 – 43 43 – 68 Equinos e Asininos
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Características
•Conhecido como “verme dos pulmões” •Causa um tipo de bronquite parasitária •Apresenta ciclo direto •Pode levar à morte em infecções maciças de animais jovens •As larvas eliminadas pelo hospedeiro podem permanecer meses no pasto
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Características Morfológicas
• Dictyocaulus viviparus • Orifício oral com 4 pequenos lábios
• Cápsula bucal reduzida
• Macho com bolsa copuladora, espículos curtos grossos e iguais
• Fêmeas com extremidade posterior cônica
• Dictyocaulus filaria • Fêmeas: vulva abre-se próxima a metade do corpo, cauda reta, afilada
• Machos com espículos em forma de bota, bolsa copuladora
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Dictyocaulus viviparus
Extremidade anterior Extremidade Posterior - ♂ Extremidade Posterior - ♀
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Dictyocaulus filaria
Extremidade anterior Extremidade - ♂ Extremidade - ♀ Abertura vulvar - ♀
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Dictyocaulus viviparus
L1 – cultura de fezes Ovo em swab traqueal Ovos no útero da ♀
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Ciclo Biológico • Fêmeas põem ovos embrionados nos brônquios
• Ovo são transportados com o exsudato pelas
vias aéreas até a laringe e engolidos
• Ovos eclodem no intestino e L1 são liberadas nas fezes
• L1 também podem ser encontradas no catarro nasal
• L1 realiza mudas no ambiente
• Larvas infectantes L3 são ingeridas no pastejo
• Na presença de ácido e proteases perdem a cutícula e invadem a parede intestinal
• Capilares, linfonodos mesentéricos, duto torácico, veia cava, coração, artérias pulmonares, pulmões
• Ruptura de capilares, alvéolos, bronquíolos – L4
• Adultos iniciam postura
• Período pré-patente: 22-25 dias
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Patogenia
• Irritação das vias aéreas
• Produção de exsudato rico em eosinófilos – obstrução de brônquios e bronquíolos
• Edema pulmonar, enfisema pulmonar, atelectasia (colapso pulmonar)
• Aspiração dos ovos para os alvéolos e reação inflamatória
• Sinais Clínicos • Forma aguda (animais jovens): Tosse, cianose, respiração
acelerada e difícil (dispnéia), catarro nasal, retardo no crescimento
• Forma crônica (animais adultos): Tosse, dispnéia, letargia
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Dictyocaulus viviparus
Adultos na traquéia Pulmão com enfisema Vermes no pulmão (exsudato)
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Diagnóstico
•Técnica de Baerman
•Busca das larvas nas fezes
•Flutuação em sal
•Busca de ovos larvados nas fezes (difícil)
•Necropsia
•Adultos no pulmão, brônquios e traquéia
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FAMÍLIA METASTRONGYLIDAE
Metastrongylus apri Metastrongylus salmi
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Espécie Comprimento em mm
Hospedeiro ♂ ♀
M. salmi 14 – 18 30 – 40 Suínos
M. apri 11 – 26 28 – 60 Suínos
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Características
•Conhecido como verme dos pulmões de suínos
•Parasitas dos brônquios e bronquíolos
•Apresenta ciclo indireto
•Hospedeiro intermediário • Anelídeos (minhocas) • Eisenia spp, Lumbricus spp, Allolobophora spp
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Características Morfológicas
•Boca circundada por 2 lábios trilobados •Cápsula bucal pequena • Fêmea • Vulva na extremidade posterior do corpo
próximo ao ânus, com apêndice digitiforme
•Macho • Bolsa copuladora, com 2 lobos laterais grandes,
espículos longos e finos terminados em ganchos
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Ciclo Biológico
• Fêmeas adultas põem ovos embrionados nos brônquios e bronquíolos
• Ovos são transportados pelas vias aéreas com o exsudato até a faringe e engolidos, sendo eliminados nas fezes
• Ovos são ingeridos por anelídeos e liberam larvas L1 no intestino
• L1 atravessa a parede do tubo digestivo do anelídeo, vai para circulação e se acumulam no coração
• Larvas sofrem mudas para L3 infestantes
• Hospedeiro definitivo (suíno) ingere as minhocas
• L3 invadem a parede, atingem os vasos linfáticos, linfonódos e mudam para L4
• Atingem o coração e pulmões, onde mudam para forma adulta
• PPP – 30 dias
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Patogenia
• Larvas podem causar pequenos pontos de hemorragia nos pulmões
• Degeneração broquiolar
• Vermes mortos podem gerar nódulos nos pulmões
• Formação de exsudato rico em eosinófilos
• Formação de áreas de enfisema pulmonar
• Sinais Clínicos • Tosse • Baixo crescimento dos leitões • Dispnéia e secreção nasal • Infecções pesadas podem levar a morte
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Diagnóstico
•Técnica de Baerman
•Busca das larvas nas fezes
•Flutuação em sal
•Busca de ovos larvados nas fezes (difícil)
•Necropsia
•Adultos no pulmão, brônquios e traquéia