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FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS

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FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS

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P A P I R U S E D I T O R A

FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS

PASCAL NOUVEL

Tradução:Vanina Carrara Sigrist

Rodolfo Eduardo Scachetti

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© Presses Universitaires de FranceTítulo da edição original: Philosophie des sciences

Tradução: Vanina Carrara Sigrist e Rodolfo Eduardo Scachetti

Capa: Fernando CornacchiaCoordenação: Beatriz Marchesini

Diagramação: DPG EditoraCopidesque: Daniele Débora de Souza

Revisão: Ana Carolina Freitas, Bruna Fernanda Abreu, Cristiane Rufeisen Scanavini e Isabel Petronilha Costa

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Nouvel, Pascal Filosofia das ciências/Pascal Nouvel; tradução Rodolfo Eduardo Scachetti, Vanina Carrara Sigrist. – Campinas, SP: Papirus, 2013.

Título original: Philosophie des sciences.Bibliografia.ISBN 978-85-308-1046-7

1. Ciência – Filosofia 2. Ciência – Filosofia – História I. Título.

13-06022 CDD-501

Índices para catálogo sistemático:

1. Ciência: Filosofia 5012. Filosofia da ciência 501

DIREITOS RESERVADOS PARA A LÍNGUA PORTUGUESA: © M.R. Cornacchia Livraria e Editora Ltda. – Papirus Editora R. Dr. Gabriel Penteado, 253 – CEP 13041-305 – Vila João Jorge Fone/fax: (19) 3272-4500 – Campinas – São Paulo – Brasil E-mail: [email protected] – www.papirus.com.br

Proibida a reprodução total ou parcial da obra de acordo com a lei 9.610/98. Editora afiliada à Associação Brasileira dos Direitos Reprográficos (ABDR).

Exceto no caso de citações, a grafia deste livro está atualizada segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa adotado no Brasil a partir de 2009.

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Sumário

INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 9Livros e artigos citados ............................................................................................. 13Sugestões de leitura .................................................................................................. 14Bibliografia ................................................................................................................ 15

1. O NASCIMENTO DA FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS ........................................................ 17A distinção entre filosofia das ciências e filosofia do conhecimento ......................... 17A filosofia do conhecimento ....................................................................................... 19A filosofia das ciências ............................................................................................... 20A classificação das ciências ....................................................................................... 21Os physiologoï ........................................................................................................... 23O julgamento de Bacon ............................................................................................. 27Aristóteles e a ciência ................................................................................................ 28A escolástica: Aliança da teologia e de Aristóteles ................................................... 31A classificação das ciências de Francis Bacon .......................................................... 33Sugestões de leitura .................................................................................................. 40Bibliografia ................................................................................................................ 41

2. A CIÊNCIA MODERNA ............................................................................................. 43Matematização e experimentação ............................................................................. 43O termômetro de Boyle ............................................................................................. 47Nicolau Copérnico: A inversão do mundo ................................................................. 49

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Galileu Galilei: As bolas de madeira e o livro do mundo ........................................... 50Isaac Newton: Uma filosofia matemática ................................................................... 53A ciência moderna ..................................................................................................... 54Sugestões de leitura .................................................................................................. 62Bibliografia ................................................................................................................ 62

3. A INDUÇÃO TORNA-SE PROBLEMA ........................................................................ 65Problemática da indução ........................................................................................... 65Origens da noção de indução .................................................................................... 67Hume e a indução ...................................................................................................... 70Retomada do problema por Bertrand Russell .......................................................... 74Axioma e postulado ................................................................................................... 75Nelson Goodman: O novo enigma da indução .......................................................... 77Análise do argumento de Goodman .......................................................................... 80O pragmatismo de Hume........................................................................................... 82Depois da indução ..................................................................................................... 86Sugestões de leitura .................................................................................................. 91Bibliografia ................................................................................................................ 94

4. O DETERMINISMO .................................................................................................. 97Introdução: A origem do termo “determinismo” ....................................................... 97Relação entre indução e determinismo ................................................................... 100O método experimental ........................................................................................... 102As ciências da vida .................................................................................................. 107Vitalismos e animismos ........................................................................................... 111O determinismo de Laplace ..................................................................................... 115Duas noções de indeterminismo ............................................................................. 119Genealogia da noção de determinismo ................................................................... 123Sugestões de leitura ................................................................................................ 127Bibliografia .............................................................................................................. 132

5. O POSITIVISMO .................................................................................................... 135A filosofia das ciências ............................................................................................. 135A classificação de Ampère e de Comte .................................................................... 136

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Ampère: Classificação racional ................................................................................ 139A classificação de Auguste Comte ........................................................................... 143O positivismo de Auguste Comte ............................................................................. 145Sugestões de leitura ................................................................................................ 153Bibliografia .............................................................................................................. 154

6. MATERIALISMO E ATOMISMO ............................................................................... 157O materialismo ......................................................................................................... 157O atomismo científico .............................................................................................. 158A noção de átomo ................................................................................................... 160Eficácia irracional .................................................................................................... 165Modelo de um gás ................................................................................................... 168Críticas da teoria atômica ........................................................................................ 170Sugestões de leitura ................................................................................................ 177Bibliografia .............................................................................................................. 178

7. CORRENTES CONTEMPORÂNEAS ......................................................................... 181Filosofia analítica e fenomenologia ......................................................................... 181O Círculo de Viena ................................................................................................... 183Karl Popper ............................................................................................................. 188

A – Apresentação da teoria de Popper .............................................................190B – A refutabilidade ........................................................................................... 195C – Limites do critério de refutabilidade ...........................................................196

Thomas Kuhn: A história retorna ............................................................................ 200A – O estudo sobre a revolução copernicana ...................................................200B – A noção de paradigma ................................................................................ 203C – Psicologia .................................................................................................... 209D – O progresso das ciências ........................................................................... 213

A escola francesa de filosofia das ciências ............................................................. 216A sociologia das ciências ......................................................................................... 221A ciência não pensa ............................................................................................... 226Sugestões de leitura ............................................................................................... 237Bibliografia .............................................................................................................. 238

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Introdução

O texto que segue é uma introdução à filosofia das ciências e está principalmente interessado pelo desenvolvimento das ciências da natureza. Os problemas ligados às ciências humanas aparecem apenas esboçados. As ciências da natureza são tradicionalmente divididas em dois grandes grupos: as ciências da matéria e as ciências da vida. A maioria das obras distingue claramente esses dois domínios ou ainda decide tratar de apenas um deles. Nesta obra, a escolha foi percorrer alguns grandes conceitos da filosofia das ciências (indução, positivismo, determinismo, entre outros), tanto por meio das ciências da matéria quanto das ciências da vida. O determinismo, por exemplo, é uma noção que nasce no núcleo das ciências da vida (com Claude Bernard), mas que rapidamente aparece como uma problemática típica das ciências da matéria (pode-se ou não determinar de modo exato a evolução de um sistema físico?). Seguir o desenvolvimento do conceito de determinismo permite, assim, passar das ciências da vida às ciências da matéria sem negligenciar suas respectivas especificidades.

O primeiro capítulo é uma apresentação cronológica. Após alguns comentários gerais sobre a diferença entre a filosofia do conhecimento e a filosofia das ciências, ele se direciona ao problema da diversidade das ciências e ao modo de esclarecer a situação, à primeira vista confusa, que resulta da multiplicação dos saberes científicos. Seguindo o primeiro

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grande comentador da revolução científica, Francis Bacon (1561-1626), vemos surgir, por intermédio da herança do pensamento antigo, os problemas típicos do pensamento científico moderno. Nós observamos o surgimento das primeiras reflexões sobre a constituição da natureza, desde a Grécia antiga até Aristóteles. Paralelamente, destacamos o modo com que Francis Bacon e, mais tarde, os enciclopedistas (Diderot e D’Alembert) julgam essa história, e como imaginam construir uma “enciclopédia dos saberes humanos”, bem como a maneira com que organizam esses saberes uns em relação aos outros.

No segundo capítulo há o interesse pelo nascimento da ciência moderna. Apresentamos as três principais figuras da ciência clássica (a tríade clássica): Copérnico, Galileu e Newton. Com base nessa apresentação tentamos depreender os principais traços da ciência moderna: o papel da experimentação, da matematização e da objetivação que permitem chegar às medições (por exemplo, a medição da temperatura do ar por um termômetro). Nós nos interessamos particularmente pelas interpretações possíveis de uma fórmula que teria um futuro promissor na civilização ocidental (tanto para a filosofia quanto para a ciência): “O livro do mundo está escrito em caracteres matemáticos”.

No terceiro capítulo, decidimos precisar uma noção que, durante muito tempo, foi considerada como o fundamento teórico de todas as ciências da natureza: a indução. Interessam-nos também os numerosos debates que circundaram (e ainda circundam) as reflexões sobre essa noção. O indutivismo é a doutrina segundo a qual nossos raciocínios são abstraídos de uma operação do espírito nomeada “indução” (veremos precisamente em que consiste essa operação). De modo que Bacon e também os enciclopedistas afirmam que as ciências experimentais são fundadas sobre a indução. Hume vai interrogar-se sobre o fundamento da indução e, portanto, sobre o fundamento do fundamento das ciências. E ele não vai encontrar outros juízes, depois de suas minuciosas pesquisas, senão psicológicos: o hábito, e nada mais. A partir de Hume, é colocado o problema do fundamento de um conhecimento científico da natureza. Seguimos, então, o desenvolvimento dessa pesquisa sobre a indução até a

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época contemporânea, quando a questão pôde ser renovada notadamente pelos trabalhos de Nelson Goodman.

O quarto capítulo é dedicado à noção de “determinismo”. Dois personagens desempenharam um papel fundamental na elaboração e, depois, no interesse dirigido a esse conceito: de um lado, o matemático e físico Pierre-Simon Laplace; de outro, o fisiologista Claude Bernard. Cada qual, por razões diferentes, contribuiu para a elaboração de uma noção que seria chamada para suplantar a de indutivismo nas discussões sobre o fundamento das ciências (veremos em que medida as duas noções são como duas faces de uma mesma moeda, o lado direito e o lado avesso de uma mesma peça de roupa). No século XX, com Henri Poincaré, a noção de “determinismo” foi objeto de intensos debates, nos quais uns sugeriam que o futuro da ciência se situava do lado de uma “física indeterminista”, enquanto outros contestavam vigorosamente a própria noção de física indeterminista, considerando que tal ideia seria uma contradição nos termos. Nós seguiremos esses debates.

O quinto capítulo é dedicado a uma noção que desenvolveu um grande papel na filosofia e na história das ciências a partir do século XIX (quando ela apareceu): o “positivismo”. O termo foi introduzido por Auguste Comte (na verdade, ele o recuperou do conde Claude de Saint-Simon, um primo do duque de Saint-Simon, famoso memorialista da corte de Luís XIV). Ao mesmo tempo em que foi introduzido em francês, vemos reaparecer a questão da classificação das ciências, um problema aparentemente técnico, com o problema filosófico da unidade da ciência (e especialmente a unidade das ciências da natureza e das ciências humanas). Uma unificação de todas as ciências é possível? Sim: essa será a convicção partilhada por todos os positivistas desde Auguste Comte. O verdadeiro progresso das ciências consiste precisamente nessa unificação.

O sexto capítulo é dedicado ao materialismo e ao nascimento da teoria atômica. Nós examinamos as ligações entre o atomismo antigo (aquele de Demócrito e de Lucrécio) e o atomismo moderno, que nasce com Dalton no início do século XIX e se desenvolve em seguida até a época contemporânea, quando as partículas elementares, constitutivas

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dos átomos, são elas próprias vistas, em determinadas teorias, como cordas vibrantes que seria inútil representar de outra forma senão matematicamente. Nós nos interrogamos sobre a eficácia das matemáticas que permitem construir modelos que não são mais acessíveis pela simples intuição. As dificuldades encontradas pela teoria atômica para ser aceita (transcorreu mais de um século entre sua primeira formulação por Dalton e sua aceitação pelo grupo da comunidade científica) são a ocasião para uma reflexão sobre os motivos que levam um cientista a aderir a uma teoria ou, ao contrário, a rejeitá-la (tema que será retomado no capítulo seguinte, com o exame da sociologia relativista das ciências).

O sétimo capítulo trata das correntes contemporâneas da filosofia das ciências. Inicialmente, discute-se a constituição de uma grande divisão que afetará de modo duradouro a filosofia: a divisão entre fenomenologia e filosofia analítica. A filosofia das ciências, nesse contexto, aparece como uma via intermediária que recusa tanto o subjetivismo radical da fenomenologia quanto o objetivismo, não menos radical, da filosofia analítica. De início, seguimos os esforços de um pequeno grupo de especialistas de diversas disciplinas para estabelecer uma concepção

científica do mundo. Depois, passa a nos interessar a obra de um crítico dessa abordagem, autor de uma teoria da ciência que acredita suplantar o indutivismo: Karl Popper e seu critério de refutabilidade, pensado para que fosse possível efetuar uma demarcação entre conhecimentos científicos e não científicos. Na sequência, interessa-nos Thomas Kuhn, cuja obra renovou uma noção bastante antiga, aquela de “paradigma”. Nós mostramos como Kuhn propõe uma crítica a Popper através da introdução de uma epistemologia histórica. Depois disso, interessa-nos um grupo de filósofos que também desenvolveram, independentemente de Kuhn, uma epistemologia na qual a história tem um papel maior. Esses filósofos são geralmente identificados sob a expressão genérica de escola

francesa de filosofia das ciências. Nela encontramos Gaston Bachelard, Alexandre Koyré, G. Canguilhem e Michel Foucault. Apresentamos as temáticas dessa “escola” e a maneira pela qual ela se desenvolve ainda hoje. Examinamos, então, um dos desdobramentos particulares

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da obra de Kuhn, a sociologia relativista das ciências, e seguimos um determinado número de problemas que foram desenvolvidos em torno dessa corrente. Finalmente, apresentamos a obra de um filósofo que é, sobretudo, conhecido por suas posições críticas no que diz respeito às ciências: Martin Heidegger.

Por meio desse percurso, a filosofia das ciências surge como um fruto híbrido, nutrido, ao mesmo tempo, pelas letras, com seu tradicional humanismo, e pelas ciências, com sua tradicional recusa de se pronunciar sobre a questão dos valores (as ciências só se interessam pelos fatos). Portanto, a expressão “filosofia das ciências” aparece – e cada vez mais claramente à medida que a disciplina se desenvolve – como um oxímoro. Como podemos ser a um só tempo “filosofia” (privilegiar certos valores em nome da sophia) e “das ciências” (não privilegiar nenhum valor em nome da sapiência)? É precisamente essa situação paradoxal que provoca todo o interesse pela filosofia das ciências.

Livros e artigos citados

Abaixo algumas obras clássicas citadas ao longo do texto:

Francis Bacon. Novum Organum, 1620.

René Descartes. Discurso do método, 1637.

John Locke. Ensaio acerca do entendimento humano, 1690.

David Hume. Investigação acerca do entendimento humano, 1748.

Emmanuel Kant. Crítica da razão pura, 1781-1787.

Pierre-Simon Laplace. Ensaio filosófico sobre as probabilidades, 1812.

André-Marie Ampère. Ensaio sobre a filosofia das ciências, 1834.

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Auguste Comte. Curso de filosofia positivista, 1830-1842.

Claude Bernard. Introdução à medicina experimental, 1865.

Essas obras são todas livres de direitos autorais e podem ser acessadas integralmente em francês ou em traduções francesas no site http://gallica.bnf.fr.

Sugestões de leitura

Existe, em francês, certo número de obras de introdução à filosofia das ciências. Dominique Lecourt publicou em 2001 um livro que apresenta um panorama das diversas correntes da filosofia das ciências, juntando-se às duas grandes enciclopédias por ele dirigidas: Dictionnaire d’histoire et

philosophie des sciences, lançado em 1999, e Dictionnaire de la pensée

médicale, lançado em 2003. Anouk Barberousse, Max Kistler e Pascal Ludwig publicaram em 2000 um livro intitulado A filosofia das ciências no

século XX, empenhado, sobretudo, em demonstrar a atualidade de grandes questões (indução, lei, causalidade, incerteza etc.). Jean-Michel Besnier publicou em 2005 um livro de introdução às teorias do conhecimento: As teorias do conhecimento. Podemos também citar os livros de Giovani Busino, Sociologie des sciences et des techniques, lançado em 1998, de Hervé Barreau, L’épistémologie, lançado em 1990, de Pascal Acot, História

das ciências, lançado em 1999, e de Gilles-Gaston Granger, A ciência e as

ciências, lançado em 1993. O livro de Ian Hacking, publicado em francês sob o título Concevoir et expérimenter (tradução de Representing and

intervening), constitui igualmente uma ótima introdução à filosofia das ciências, avaliada, sobretudo, com base em um ponto de vista anglo-saxão (Hacking é canadense). Daniel Andler, Anne Fagot-Largeault e Bertrand Saint-Sernin publicaram em 2002 um volume duplo sobre a filosofia das ciências. Sandra Laugier e Pierre Wagner publicaram, a seu turno, uma

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coletânea de textos fundamentais que também pode constituir uma boa introdução a essa disciplina.

Bibliografia

ACOT, P. (2001). História das ciências. Lisboa: Edições 70.

ANDLER, D.; FAGOT-LARGEAULT, A. e SAINT-SERNIN, B. (2005). Filosofia

da ciência. 2 v. Rio de Janeiro: Atlântica.

BARBEROUSSE, A.; KISTLER, M. e LUDWIG, P. (2001). A filosofia das ciências

no século XX. Lisboa: Instituto Piaget.

BARREAU, H. (2008). L’épistémologie. Paris: PUF.

BESNIER, J.-M. (2000). As teorias do conhecimento. Lisboa: Instituto Piaget.

BUSINO, G. (1998). Sociologie des sciences et des techniques. Paris: PUF.

GRANGER, G.G. (1994). A ciência e as ciências. São Paulo: Ed. da Unesp.

HACKING, I. e DUCREST, B. (1989). Concevoir et expérimenter: Thèmes

introductifs à la philosophie des sciences expérimentales. Paris: Christian

Bourgois.

LECOURT, D. (1999). Dictionnaire d’histoire et philosophie des sciences. Paris:

PUF. (Quadrige Dicos Poche)

________ (2004). Dictionnaire de la pensée médicale. Paris: PUF. (Quadrige

Dicos Poche)

________ (2006). La philosophie des sciences. Paris: PUF.

WAGNER, P. (org.) (2004). Philosophie des sciences. 2 v. Paris: Vrin.

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