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1 | R o t e i r o T u r í s t i c o
Sentir Historicamente Lisboa
Roteiro Turístico
2 | R o t e i r o T u r í s t i c o
3 | R o t e i r o T u r í s t i c o
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Índice
Introdução > 5
Cap. 1 - Lisboa > 7
Acessibilidades > 10
Como chegar > 9
Cap. 2 - Marcas Históricas > 11
Horários e Preços > 26
Indicações > 27
Indicações-Mapa > 29
Cap. 3 - Percurso com História > 30
Ficha Técnica > 32
4 | R o t e i r o T u r í s t i c o
5 | R o t e i r o T u r í s t i c o
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Introdução Lisboa é uma cidade iluminada. O Tejo e o Sol,
quase sempre presente, fazem da capital portuguesa
um espelho de cor, em que a beleza e singularidade
arquitetónica não passam despercebidas. Em Lisboa,
há sempre tanto para ver e fazer, abrindo a cada
visitante um mundo de possibilidades para as mais
variadas experiências: Caminhar por uma Lisboa com
mil anos de história, rica em monumentos, bairros
característicos onde a cidade nasceu e permanece
a mais genuína. Visitar a Lisboa do Tejo com uma
zona ribeirinha devotada ao lazer. Tirar partido de
uma Lisboa mais desportista com o mar tão perto.
Usufruir de uma Lisboa mais serena nos seus
parques , jardins , miradouros , cafés e esplanadas.
Lisboa. Uma experiência pessoal, uma experiência
com vida e história.
6 | R o t e i r o T u r í s t i c o
7 | R o t e i r o T u r í s t i c o
Lisboa
8 | R o t e i r o T u r í s t i c o
LISBOA é a capital de Portugal. Banhada pelo Rio Tejo, o Conselho apresenta
uma população de mais de 157 mil habitantes. Esta cidade é caracterizada
por uma classe jovem e um crescimento populacional acentuado.
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Acessibilidades Independentemente do local de origem, o acesso a Lisboa
é rápido e bastante variado. A ligação às principais vias
rodoviárias permite uma proximidade entre vários pontos do
país, mas também do estrangeiro, como é o caso de
Espanha. A A1, a A2, a A5, a A8, a CREL e a A37 são alguns
dos caminhos que o levam a um Concelho harmonioso e
agradável. O avião é também um meio de transporte a
considerar, uma vez que a rápida ligação facilita a sua
utilização. As estações de comboios de Lisboa permitem
ampliar a variedade do modo de deslocação. Deixamos aqui
algumas indicações para simplificar a sua visita!
9 | R o t e i r o T u r í s t i c o
Como chegar
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De carro
A1| Lisboa - Santarém - Leiria - Coimbra - Albergaria-a-Velha – Porto
A2| Lisboa - Santarém - Leiria - Coimbra - Albergaria-a-Velha - Porto
A5| Lisboa - Oeiras – Estoril - Cascais
A8| Lisboa - Torres Vedras - Caldas da Rainha - Marinha Grande - Leiria
CREL| Caxias (Estádio Nacional) - Queluz - Odivelas - Loures - Alverca
A12| Lisboa - Montijo - Pinhal Novo – Setúbal
A37| Lisboa - Amadora - Queluz - Cacém - Rio de Mouro - Sintra
De avião
Aeroporto ANA (Lisboa)| Alameda das Comunidades Portuguesas, 1700-111
Lisboa
De comboio
Linha de Sintra < Linha da Azambuja < Linha de Cascais < Linha do Sado (Urbanos
de Lisboa)
Alfa Pendular < Intercidades (Longo Curso)
Lisboa < Porto; Lisboa < Caldas da Rainha; Lisboa < Tomar (Regional)
Para mais informações contactar com as empresas da especialidade.
Legenda
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A – Auto Estrada
10 | R o t e i r o T u r í s t i c o
11 | R o t e i r o T u r í s t i c o
Marcas Históricas
12 | R o t e i r o T u r í s t i c o
AO VIRAR em cada esquina, Lisboa apresenta marcos de história e de cultura. Igrejas, museus,
templos e castelos fazem parte de uma lista interminável de locais a visitar. Deixamos algumas
sugestões de pontos que não vão passar despercebidos e que não vai conseguir ignorar.
Acompanhe-nos nesta visita pela cidade!
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Praça do Comércio/Terreiro do Paço
A Praça do Comércio, mais conhecida por Terreiro do Paço,
é uma praça da Baixa da Lisboa situada junto ao Rio Tejo,
na zona que foi o local do palácio dos reis de Portugal
durante cerca de dois séculos.
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Igreja de Santo António
A igreja de Santo António é um edifício localizado na freguesia de Santa Maria Maior,
anteriormente na freguesia da Sé, conselho de Lisboa.
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Miradouro do Jardim de Júlio Castilho
O miradouro oferece-nos um retracto da lisboa
antiga: as ruas labirínticas de São Vicente, de Alfama
e a proximidade do Rio Tejo.
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Castelo de São Jorge
Considerado o monumento mais emblemático da cidade de Lisboa, o Castelo de S.
Jorge é um testemunho relevante de momentos ímpares da história de Lisboa e de
Portugal.
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Praça do Rossio
A Praça de D. Pedro IV, mais conhecida por Rossio
, é uma praça da Baixa de Lisboa, tem constituído
um dos centros nevrálgicos da cidade.
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Elevador de Santa Justa
O Elevador de Santa Justa foi inaugurado a 10 de Julho de 1902 e é o único
elevador vertical em Lisboa que presta um serviço público.
13 | R o t e i r o T u r í s t i c o
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Museu do Chiado
Situado no centro histórico de Lisboa, o Museu do
Chiado foi fundado em 1911 como Museu Nacional
de Arte Contemporânea.
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A Brasileira
A Brasileira do Chiado é um café emblemático junto ao Largo do Chiado, em Lisboa.
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Praça Luís de Camões
A Praça Luís de Camões (nome de um imortal poeta)
localiza-se no Bairro Alto, na freguesia da
Encarnação, em Lisboa.
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Estátua de Eça de Queirós
Descendo pela Rua do Alecrim, em direção ao rio, temos o Largo Barão de Quintela:
um pequeno jardim com palmeiras e uma escultura em homenagem a Eça de Queiroz.
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Praça do Duque de Terceiro – Cais do Sodré
A Praça do Duque da Terceira fica entre a Avenida
24 de Julho, Largo do Cais do Sodré, Rua do
Alecrim, Rua Bernardino Costa, Rua do Cais do Sodré
e Rua dos Remolares, em Lisboa
14 | R o t e i r o T u r í s t i c o
Praça do Comércio/Terreiro do Paço
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A Praça do Comércio, mais conhecida por Terreiro do Paço, é uma
praça da Baixa da Lisboa situada junto ao rio tejo, na zona que foi o
local do palácio dos reis de Portugal durante cerca de dois séculos.
É uma das maiores praças da Europa, com cerca de 36000 metros
quadrados, é o centro da cidade de Lisboa, bem como a sua principal
praça.
Um facto interessante são os banhos semanais que ocorriam
antigamente no cais, nos quais algumas pessoas ousavam banhar-se
nuas, o que causou indignação na época.
No centro da praça, vê-se a estátua equestre de D. José, erigida em
1775 por Joaquim Machado de Castro, o principal escultor português
do século XVIII. Ao longo dos anos a estátua de bronze ganhou uma
platina verde. No lado norte da praça, encontra-se o arco Triunfal da
Rua Augusta, a entrada para a Baixa. A área serviu como parque de
estacionamento até á década de 1990, mas hoje este vasto espaço é
usado para eventos culturais e espectáculos.
Acontecimentos Históricos
No terramoto de 1755, onde hoje se encontram os edifícios que
constituem o Terreiro do Paço, existia o Palácio Real, em cuja biblioteca
estavam guardadas 70 mil volumes e centenas de obras de artes, tudo
foi destruído, o precioso Arquivo Real com documentos relativos a
exploração oceânica, entre os quais numerosas cartas do achamento
do Brasil e outros documentos antigos também foram perdido.
A 1 de Fevereiro de 1908, o rei D Carlos e seu filho Luís Filipe foram
assassinados quando passavam na praça.
No dia 25 de Abril de 1974, a praça assistiu a revolta do Movimento
das Forças Armadas.
15 | R o t e i r o T u r í s t i c o
Igreja de Santo António
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A igreja de Santo António é um edifício localizado na freguesia de
Santa Maria Maior, anteriormente na freguesia da Sé, conselho de
Lisboa. Encontra-se alegadamente no local da casa onde nasceu Santo
António, junto a antiga “Porta Mar” que existia na muralha que dava
acesso ao interior de Lisboa medieval, e assume-se como seu
Santuário. Ao lado encontra-se um pequeno museu a ele dedicado.
A cripta com a entrada pela Sacristia é tudo o que resta da igreja
original que foi destruída pelo terramoto de 1755. A nova igreja foi
iniciada em 1757 sob a direcção de Mateus Vicente, arquitecto da
Basília da Estrela. A igreja foi parcialmente paga pelas crianças que
pediam um tostãozinho para o Santo António, e como podemos ver
hoje o chão da capela está coberto de moedas, e as paredes exibem
mensagens de devotos. No interior, na descida para a cripta, um painel
de azulejos modernos celebra a visita do Papa João Paulo II em 1982.
Em 1995 a igreja foi renovada para o 8º centenário do Santo, manda
a tradição que os jovens que tencionam casar, no dia do casamento
visitem a igreja e rezem e deixem flores ao Santo António, que é
intercessor dos recém casados.
16 | R o t e i r o T u r í s t i c o
Miradouro do Jardim de Júlio Castilho
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O miradouro oferece-nos um retracto da lisboa antiga: as ruas
labirínticas de São Vicente, de Alfama e a proximidade do Rio Tejo.
No miradouro constamos a existência de um jardim e um templo para
o culto religioso, construído sobre as muralhas da cerca moura. No
seu interior encontramos um conjunto tumular de valor cultural e
histórico onde jazem alguns membros da referida ordem, entre os
quais Frei Lourenço Gil, neto de D. Afonso III. Esta construção religiosa
também sofreu as consequências do terremoto de 1755.
17 | R o t e i r o T u r í s t i c o
Castelo de São Jorge
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Considerado o monumento mais emblemático da cidade de Lisboa, o
Castelo de S. Jorge é um testemunho relevante de momentos ímpares
da história de Lisboa e de Portugal.
Em 16 de Junho de 1910, meses antes da implantação da República,
D. Manuel II, último Rei de Portugal, manda publicar o decreto de
classificação do património nacional com estatuto de Monumento
Nacional, em cuja lista se incluía o Castelo de S. Jorge.
A área residencial posta a descoberto no âmbito das escavações
arqueológicas, caracteriza-se por um conjunto de estruturas
habitacionais, entre as quais se destacam duas casas geminadas de
dimensões generosas, respectivamente 160 m2 e 187 m2, enquadradas
por três ruas, encontrando-se na rua empedrada de acesso às casas
o sistema de saneamento próprio das cidades islâmicas. As casas
apresentam acabamentos de qualidade, particularmente nos salões
onde as paredes ostentam estuques pintados e decorados com motivos
geométricos e com o “cordão da felicidade” motivo típico da cultura
islâmica. Também os pavimentos apresentam um acabamento cuidado
de argamassa branca ou do tipo “almagre” (argamassa pintada a
vermelho). Numa das casas também as paredes do pátio revelam
vestígios de terem recebido um acabamento de estuque decorado com
motivos geométricos.
Castelo de S. Jorge – Monumento Nacional é indissociável da sua
envolvente, a actual freguesia do Castelo, com a qual se confunde no
tempo e no espaço, constituindo uma unidade urbana especial no
contexto da cidade de Lisboa desde meados do século XI, expressa
por uma identidade própria feita de histórias cruzadas e por um
urbanismo que se adaptou com os tempos mas que viveu, e vive,
confinado às muralhas que coroam o recorte do relevo do topo da
colina.
18 | R o t e i r o T u r í s t i c o
Praça do Rossio
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A Praça de D. Pedro IV, mais conhecida por Rossio , é uma praça da
Baixa de Lisboa, tem constituído um dos centros nevrálgicos da cidade.
No período romano aqui existiu um hipódromo.
Esta zona baixa da cidade, antes do século XII, era navegável. Era
chamada Valverde, devido a um afluente do rio Tejo. Espaço amplo
onde se realizavam feiras e mercados.
Sempre esteve roadeada por diferentes tipos de edificios nas suas ruas
adejacentes como o hospital de todos os santos e diversos palácios.
Após o terramoto de 1755, a praça foi reconstruída segundo o plano
de Carlos Mardel pois poucos edifícios lhe resistiram, renascendo uma
praça rectangular de 166 m comprimento x 52 m largura.
Durante a sua existencia a praça assistiu a touradas, festivais, feiras,
revistas e paradas militares, festas cortesãs, revoluções populares e
também a autos-de-fé durante a Inquisição .
Entre 1846 e 1849 na praça é construído o Teatro D. Maria II, a praça
é arborizada, as fontes monumentais colocadas, a estátua de D. Pedro
IV inaugurada, a calçada portuguesa, a preto e branco, com padrões
ondulantes. Este padrão foi um dos primeiros desenhos deste tipo a
decorar os pavimentos da cidade.
Actualmente na praça assiste-se a ocasionais comícios políticos, e os
edifícios pombalinos pela qual é rodeada, já muito alterados, estão
ocupados por lojas de recordações, joalharias e cafés.
19 | R o t e i r o T u r í s t i c o
Praça do Rossio (cont.)
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No centro da praça, ergue-se a estátua de D. Pedro IV, vigésimo-oitavo
rei de Portugal e primeiro imperador do Brasil independente, inaugurada
em 1870,sendo a estátua de bronze de Elias Robert, o pedestal
executado por Germano José de Salles, e o risco arquitectónico de
Jean Davioud. O monumento tem 27,5 metros de altura e é composto
de envasamento, pedestal, coluna e estátua, sendo o pedestal de
mármore de Montes Claros, a coluna de pedra lioz de Pêro Pinheiro
e a estátua de bronze. Na base do pedestal, as quatro figuras femininas
são alegorias à Justiça, Prudência, Fortaleza e Moderação, qualidades
atribuídas ao Rei-Soldado, entrelaçadas por festões e os escudos das
16 principais cidades do país. A parte inferior da coluna adorna-se
com quatro figuras da Fama em baixo-relevo. A coluna coríntia,
canelada e a estátua representa D. Pedro IV em uniforme de general,
coberto com o manto da realeza, a cabeça coroada de louros,
ostentando na mão direita a Carta Constitucional que ele autoriou.
Existe uma lenda urbana que se refere á estátua de D. Pedro IV , em
que na verdade teria sido, originalmente, concebida para o imperador
Maximiliano do México. Como o imperador mexicano foi fuzilado em
1867, pouco antes do fim da construção da estátua, esta teria sido
reaproveitada para o projeto de revitalização do Rossio, o que
explicaria as – supostas – semelhanças da estátua do rei português
com a figura do imperador mexicano. Vários estudiosos, como o
historiador José Augusto França em A arte em Portugal no século XIX,
já se demonstravam contra essa teoria, visto que a peça apresenta
claros sinais de se tratar duma figura nacional portuguesa: os escudos
nos botões, o colar da Torre e Espada e a Carta Constitucional.
Recentes descobertas na base da estátua em meados de 2001, durante
obras de restauro, reafirmam tratar-se da figura de D. Pedro IV: dois
frascos de vinte centímetros cada, contendo documentos e uma
fotografia revelada em albumina, que estão a ser analisados pelo
Instituto Português de Conservação.
20 | R o t e i r o T u r í s t i c o
Elevador de Santa Justa
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O Elevador de Santa Justa foi inaugurado a 10 de Julho de 1902 e
é o único elevador vertical de Lisboa que presta um serviço público.
Trata-se de um trabalho do arquiteto Raoul Mesnier du Ponsard, com
uma estrutura de ferro fundido, enriquecido com trabalhos em filigrana.
Em 2002 foi classificado como Monumento Nacional.
21 | R o t e i r o T u r í s t i c o
Museu do Chiado
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Situado no centro histórico de Lisboa, o Museu do Chiado – Museu
Nacional de Arte Contemporânea, fundado em 1911 como Museu
Nacional de Arte Contemporânea, foi inteiramente reconstruído em
1994, sob projecto do arquitecto francês Jean-Michel Willmotte.
Em 1911, a criação de um museu de arte contemporânea terá sido
inédita e pioneira no contexto internacional.
A colecção de arte portuguesa, de 1850 à actualidade, constitui a
mais importante colecção portuguesa de arte contemporânea, incluindo
pintura,escultura, desenho, vídeo, entre outros media.
22 | R o t e i r o T u r í s t i c o
A Brasileira
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A Brasileira do Chiado é um café emblemático, fundado em 19 de
Novembro de 1905, situado na Rua Garrett, junto ao Largo do Chiado,
em Lisboa. A Brasileira do Chiado vendia o "genuíno café do Brasil",
produto muito pouco apreciado ou até evitado pelas donas de casa
lisboetas naquela época. Adriano Telles, fundador da Brasileira do
Chiado, vivera no Brasil e importava o café sem dificuldades, bem
como outros produtos como chá e farinha, e grande selecção de
vinhos e azeites. Em 1908 faz uma remodelação, criando então a
cafetaria. Com as liberdades de reunião e associação proclamadas
pela instauração de República Portuguesa, em 5 de Outubro de 1910
e a instalação do Directório no Largo de S. Carlos (entretanto
rebaptizado Largo do Directório, precisamente no 1º andar do edifício
onde nasceu Fernando Pessoa), A Brasileira torna-se um dos cafés
mais concorridos de Lisboa, devido à sua proximidade.
23 | R o t e i r o T u r í s t i c o
Praça Luís de Camões
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A Praça Luís de Camões (nome de um imortal poeta) localiza-se no
Bairro Alto, na freguesia da Encarnação, em Lisboa. É composta por
uma figura em bronze no centro da Praça empedrada com calçada
portuguesa. Com a estátua de Luís de Camões, Lisboa via não só
nascer uma bela e discreta praça urbana, como também um signo
imperativo de conceitos modernos de cidadania, corporizados na figura
de um herói - poeta, eterno exilado que morrera pobre e só.
O autor/ escultor do monumento, construído entre 1860 e 1867, foi
Vítor Bastos. Esta foi inaugurada com uma grande cerimónia e
participação pública, em 1867, sendo uma das grandes esculturas
urbanas de grande escala a animar um espaço tradicional.
É caracterizada por ter as figuras mais prestigiadas da cultura clássica
nacional, (Fernão Lopez a Zurara, Pedro Nunes e João de Barros),
empenhados, como o Poeta, no engrandecimento e celebração da
Pátria.
Acima deles, ergue-se a figura coroada de louros de Camões, numa
postura solitária, simultaneamente discreta e impositiva, como se
apropriasse e protegesse a cidade a partir daquele lugar alto que
ampliava o espaço cultural e convencional do Chiado.
Luis de Camões (1524- 1580) foi considerado uma das maiores figuras
da literatura em língua portuguesa e um dos grandes poetas do
Ocidente.
24 | R o t e i r o T u r í s t i c o
Estátua de Eça de Queirós
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Descendo pela Rua do Alecrim, em direção ao rio, temos o Largo
Barão de Quintela: um pequeno jardim com palmeiras e uma escultura
em homenagem a Eça de Queiroz, obra em pedra, inaugurada em
1903, três anos depois da morte do escritor.
A produção do monumento a Eça de Queiroz, coube a António Teixeira
Lopes, (1866– 1942) escultor português.
Esta estátua foi inspirada numa obra da autoria de Eça: «A Relíquia»,
onde o escritor se debruça sobre a verdade representada por uma
figura feminina. A legenda inscrita refere-se à atividade literária do
escritor e ao seu modo de expressão: "Sobre a nudez forte da verdade
o manto diaphano da phantasia".
Escritor português, José Maria Eça de Queirós nasceu a 25 de
novembro de 1845, na Póvoa de Varzim, filho de um magistrado,
também ele escritor, e morreu a 16 de agosto de 1900, em Paris. É
considerado um dos maiores romancistas de toda a literatura
portuguesa, o primeiro e principal escritor realista português, renovador
profundo e perspicaz da nossa prosa literária.
25 | R o t e i r o T u r í s t i c o
Praça do Duque de Terceiro – Cais do Sodré
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A Praça do Duque da Terceira pertence à freguesia de S. Paulo. Esta
fica entre a Avenida 24 de Julho, Largo do Cais do Sodré, Rua do
Alecrim, Rua Bernardino Costa, Rua do Cais do Sodré (hoje algumas
vezes designada por Avenida da Ribeira das Naus) e Rua dos
Remolares, em Lisboa. O Povo dá a toda aquela área, entre a Praça
do Duque da Terceira e a beira Tejo, a denominação de Cais do
Sodré.
Em 1860 teve início a construção da estátua em homenagem a António
José de Sousa Manuel Meneses Severim de Noronha, sétimo conde de
Vila Flor e duque da Terceira (título que recebeu por ter encabeçado
a resistência liberal na ilha Terceira). A obra foi criada pelo escultor
José Simões de Almeida e ficou concluída em 1875.
A inauguração coincidiu com a comemoração do 44º aniversário do
desembarque do duque da Terceira em Lisboa, à frente das tropas
liberais (24 de Julho de 1833).
Trata-se de uma estátua de bronze, onde a figura do duque é
representada em traje militar, de rosto sóbrio e numa posição de
chefia e comando. No pedestal foi colocada uma folha de palmeira e
na parte superior deste plinto um brasão de armas coroado e ladeado
por ramos de oliveira.
26 | R o t e i r o T u r í s t i c o
Horários e Preços
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Igreja de Santo António
> Segunda a Sexta-feira: 8.00 às 19.00 horas
> Sábados, Domingos e Dias Santos: 8.00 às 19.45 horas
Website: http://santo-antonio.webnode.pt/
Telf. +351218869145
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Castelo de São Jorge
> 1 Nov a 28 Fev | 9h00 às 18h00
> 1 Mar a 31 Out | 9h00 às 21h00
Bilhete Normal: 7,50 euros
Website: http://www.castelodesaojorge.pt/
Telf. +351 218 800 620
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Elevador de Santa Justa
> Horário de Inverno: 7.00h - 21.45h
> Miradouro de Santa Justa: Todos os dias: 8.30h - 20.30h
Bilhete Normal: 5,00 euros
Website: http://www.carris.pt/pt/ascensores-e-elevador/
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Museu do Chiado
> Terça-feira a Domingo: 10.00-18.00h
Bilhete Normal: 4,00 euros
Website: http://www.museuartecontemporanea.pt/pt
Telf. + 351 213 432 148
27 | R o t e i r o T u r í s t i c o
Indicações
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28 | R o t e i r o T u r í s t i c o
29 | R o t e i r o T u r í s t i c o
Indicações - Mapa
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30 | R o t e i r o T u r í s t i c o
Percurso com História
31 | R o t e i r o T u r í s t i c o
Nome do Percurso:
Percurso com História
Entidade Promotora:
Câmara Municipal de Lisboa
Parceria:
CEFAD – Escola Profissional
Tipo de Percurso:
Pequena Rota (PR)
Localização:
Lisboa
Âmbito:
Histórico / Cultural
Duração:
2 horas ou mais
Dificuldade:
Baixa
32 | R o t e i r o T u r í s t i c o
Ficha Técnica
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Curso: Técnico Especialista em Animação de Turismo de Saúde e Bem-Estar
Módulo: Marketing Turístico
Formador: Pedro Vidal
Formadoras:
Ana Marques
Daniela Borges
Dulce Araújo
Janira Martins
Turma: CET5
Ano Letivo: 2013/2014