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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIV15 CIMENTO PORTLAND Determinação de finura YLORRANNE FERREIRA COSTA RODRIGUES BOA VISTA, RR 2015

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO – CIV15

CIMENTO PORTLAND

Determinação de finura

YLORRANNE FERREIRA COSTA RODRIGUES

BOA VISTA, RR

2015

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YLORRANNE FERREIRA COSTA RODRIGUES

CIMENTO PORTLAND

Determinação de finura

Relatório de aula no laboratório para obtenção

de nota na disciplina CIV15, da Universidade

Federal de Roraima, do Curso de Bacharelado

em Engenharia Civil.

Orientador: Prof. DSc. Dirceu Medeiros de Morais

Boa Vista – RR

2015

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 3

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................... 4

3. METODOLOGIA (PROCEDIMENTOS) ..................................................................... 5

4. RESULTADOS .............................................................................................................. 8

5. CONCLUSÃO ................................................................................................................ 9

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ......................................................................... 10

APÊNDICES ............................................................................................................... 11

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1. INTRODUÇÃO

O cimento é um dos principais componentes das construções, sendo assim, deve ter

condições para uma boa trabalhabilidade e para isso, é necessário determinar a finura, para

saber se deve ou não usa-lo, pois é nesse ensaio que se determina as impurezas presentes.

Nos dia 23 de novembro de 2015, os alunos da turma de Materiais de Construção

realizaram uma aula prática sobre a finura do cimento Portland através da peneira número

200, com o objetivo de fazer um ensaio para determinar a porcentagem em massa, de cimento

cuja fração retida é superior a 75 µm. Nessa ocasião, os alunos puderam colocar em prática a

norma que rege esse ensaio (NM 3432:1991).

Para a construção deste relatório, foi utilizada como metodologia a pesquisa

bibliográfica, sendo essa vinda das mais diversas fontes: livros, revistas e sites, enriquecidos

por meio de vídeos e infográficos.

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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A aula experimental foi baseada segundo a ABNT NBR 11579: 1991 Cimento

Portland (Cód. Secundário ABNT NM 3432), a qual prescreve o método de ensaio para a

determinação da finura de cimento Portland com o emprego da peneira 75 µm (nº 200), pelos

procedimentos manuais e mecânico. A qual é determinada a porcentagem, em massa, de

cimento cujas dimensões de grãos são superiores a 75 µm (fração retida). Para os efeitos desta

norma, será adotada a seguinte definição abaixo:

I. Índice de finura do cimento – é o grau da porcentagem de grãos menores que passam

pela peneira 200. Isto é, quanto mais fino for o cimento melhor será a reação e a

resistência mecânica.

Além disso, para os resultados precisa-se da seguinte expressão:

[Eq.1]

Onde

F = índice de finura do cimento, em porcentagem (%);

R = resíduo do cimento na peneira 75 µm ( g);

M = massa inicial do cimento (g);

C = fator de correção da peneira utilizada no ensaio, determinado de acordo com o

disposto na EB-22, devendo estar compreendido no intervalo de 1,00 ± 0,20. No

ensaio foi adotado C = 1.

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3. METODOLOGIA (PROCEDIMENTOS)

Neste procedimento, veremos o inchamento da areia.

Equipamentos e Materiais Utilizados:

Peneira nº 200, balança analógica (com precisão de 0,01), bastão, cimento Portland,

conjunto (tampa, peneira e fundo) vidro-relógio, recipientes de plásticos, pincel, cronometro

(com precisão de 1,0s), além de papel e caneta para as anotações e celular com câmera para

registrar.

Primeiramente, foi pesado 50,033 g de cimento. Depois foi encaixada a peneira ao

fundo e colocado o cimento em cima da peneira e após isso a tampa, então se deu inicio a

eliminação de finos, segundo prescreve a norma, com movimento de vaivém por 4 minutos,

conforme mostra a Figura 1.

Figura 1- Eliminação de finos com movimentos vaivém horizontal.

Após isso, retirou-se a tampa e o fundo e depois foram aplicados golpes suaves no

rebordo exterior do caixilho. Então com o auxilio do pincel, foi removido à superfície inferior

da tela da peneira e logo após a limpeza, novamente, encaixou-se o fundo e deu-se inicio a

etapa intermediaria. Durante 15 minutos, foi também com movimentos horizontais, porem

acrescentaram-se movimentos circulares para espalhar por toda a tela o cimento. No final, foi

posto a tampa e limpado a tela e o fundo como feito anteriormente. O material passante foi

desprezado.

Em seguida, a etapa três foi iniciada, foi posto a tampa e o fundo na peneira, e por um

minuto numa leve inclinação, foi realizados movimentos de vaivém e a cada 10s foi girado o

conjunto aproximadamente 60º. Como mostra a Figura 2.

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Figura 2- Peneiramento final.

Posteriormente, foi limpo a tela da peneira com auxílio do pincel, recolhendo todo o

material e transferindo-o para o fundo. O material do fundo (passante), foi recolhido todos os

grãos nele contidos com auxílio do pincel pequeno e foi passando para um o vidro-relógio e

pesado (o peso do recipiente foi desprezado).

Figura 3- Material passante.

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Como a massa passante foi superior a 0,05 g e o tempo já estava próximo de terminar,

foi considerada a massa para fim didático, porém para fim de uso deveria ser desprezada e o

processo deveria ser repetido, até apresentar o valor segundo a norma prescreve.

Em seguida, o cimento retido na peneira foi transferido para o vidro-relógio, e pesado.

A Figura 4 mostra o valor obtido.

Figura 3- Material retido na peneira (R).

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4. RESULTADOS

Para os resultados, deve-se calcular o índice de finura do cimento. Pela Eq.1, temos que:

Tabela 1- Resultados do ensaio pela Eq.1.

Amostra Cálculo – Eq.1 Índice de Finura

(%)

Material

retido

2,43

Então para essa amostra, o índice de finura foi de 2,43%, o qual se encontra dentro dos

padrões de qualidade do cimento pré-estabelecidas, uma vez que o índice de finura pela

peneira 0,075mm não deve ser superiora 12% (≤ 12% para o cimento CP32).

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5. CONCLUSÃO

O índice de finura calculado no ensaio foi satisfatório se desprezar o primeiro erro

encontrado que foi o de material passante, que deveria ser menor que 0,05g. A conclusão

desse erro, foi que pode ter sido por fatores externos, com o fato dos operadores, na etapa de

peneiramento, não terem sidos cuidadosos em relação aos movimentos prescrito na norma,

não permitindo que o material ficasse uniformemente espalhado.

Mesmo com a ocorrência desse evento, com o material retido no fundo da peneira, foi

satisfatório, pois cumpriu as exigências preestabelecidas para os padrões de qualidade do

cimento.

As atividades realizadas em laboratório forneceram conhecimentos importantes para

trabalhos futuros. Elencando elementos importantes da teoria vista em sala de aula, colocando

em prática como fazer os cálculos dos valores obtidos nos experimentos, pois é de suma

importância que o profissional saiba o que esta acontecendo com os ensaios dos quais estejam

fazendo.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAUER, L. A. Falcão. Materiais de Construção. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros

Técnicos e Científicos, 2000. 471p.

ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉNICAS – NBR 11579:1991 CIMENTO

PORTLAND – Determinacao da finura por meui da peneira 75µm (nº200) – Método de

ensaio. Rio de Janeiro – RJ,1991.

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APÊNDICES

Figura 4 – Materiais usados Figura 5 – Cimento Portland.

Figura 6 – Cimento no conjunto. Figura 7 – Pesagem do Cimento..