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1° Reinado História Professor Wilton

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1° Reinado

HistóriaProfessor Wilton

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Introdução• Após a independência, o Brasil enfrentou

alguns problemas: as guerras de independência, a questão do reconhecimento da independência e a reunião da Assembléia Constituinte.

• Após a independência, algumas províncias foram a favor e outras, contrárias à separação Brasil/Portugal

• O 1° ministério foi ocupado por José Bonifácio, ministro desde antes da independência.

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Resistindo à independênciaMuitas provínciasnão aceitaram o novo governo eficaram fiel à Lisboa: Bahia, Pará,Piauí, Maranhão e Cisplatina. Só apósalguma luta elas aceitaram se unir ao Império.

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O reconhecimento da independência • Tudo era desfavorável à Independência contra,

estava a Europa e o Congresso de Viena e a nosso favor, os EUA e a Doutrina Monroe, que ajudou em nossa separação política. Dividida nesta questão, a Inglaterra monopolizava o mercado brasileiro e ajudou na Independência, ficando no fogo cruzado entre Portugal e Brasil. Para resolver o impasse, os ingleses pressionaram Portugal a aceitar a perda do Brasil e em 1825, Portugal reconheceu nossa Independência, exigindo uma indenização e o título de Imperador Honorário para o rei de Portugal.

• Com isso, a Inglaterra conseguiu várias vantagens graças a essa ajudinha, e assim, o Brasil foi reconhecido como país na Europa e no mundo todo.

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Na América Latina...• Aqui, por causa da Monarquia e do Império, o

Brasil era visto com desconfiança por nossos vizinhos republicanos da América Espanhola.

• Além disso, D. Pedro era herdeiro do trono português e sua pretensão de manter a província Cisplatina aumentava ainda a desconfiança em relação ao Brasil.

• 1825 A província Cisplatina declarou sua independência em relação ao Brasil e anexou-se à Argentina. Resultado = Brasil declarou guerra à Argentina, querendo o controle sobre o rio da Prata.

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A Guerra da Cisplatina• Com empréstimos no exterior, D. Pedro

aprofundou a crise econômica, atraiu críticas políticas e desgastou sua imagem.

• Os ingleses ficaram sem acesso à região e intervieram, até que em 1828, Brasil e Argentina reconhecem a independência da Cisplatina, rebatizada de República Oriental do Uruguai.

• Além de não ter mantido a região, a guerra desgastou o imperador, com dívidas e perdas humanas.

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Assembléia Constituinte• Era necessário criar novas leis, então foi

formada uma Assembléia Constituinte, para criar uma Constituição para o país. Pensaram em leis modernas, que limitasse as tendências absolutistas do Imperador.

• Isto causou atritos e levou a uma briga entre o Imperador e a Assembléia, cujo prédio ele mandou cercar na “Noite da Agonia”, quando esta foi dissolvida e Dom Pedro I outorgou (impôs) a Constituição, do jeito que ele queira. Isto tornou evidente o autoritarismo real, que deu origem a uma rebelião em Pernambuco, a Confederação do Equador, ocorrida em 1824.

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A Confederação do Equador• Nordeste já havia sido o centro da

economia brasileira, mas com o ciclo do ouro e a independência, caíra no esquecimento. Em Pernambuco, com a expulsão dos holandeses, a crise do açúcar era crescente. Assim, os nordestinos exigiam maior autonomia administrativa e descentralização política.

• Contudo, com o Poder Moderador, Dom Pedro centralizava cada vez mais o poder.

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Tradição revolucionária!

• O Nordeste sempre lutou contra diversos inimigos e agora, de novo se insurgia, em 1824. Jornais atacam o Imperador e com uma liderança experiente, de Manuel de Carvalho, Cipriano Barata e do frei Caneca.

• Pretexto Nomeação do presidente da província, que desagradou o povo.

• Junto a Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, proclamam em 2/7/1824, a Confederação do Equador.

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Adesão de outras províncias• NOVIDADE Forte apoio popular. A elite

deixou o movimento, assustada com seu rumo . A repressão foi rápida, os líderes presos e executados e assim, aumentou a insatisfação com o governo e o povo, ficou desconfiado com o Imperador, que condenou um religioso à morte.

• Além do mais, o 4° poder, o Moderador, dava amplas possibilidades ao Imperador.

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A abdicação de Dom Pedro• A renúncia de Dom Pedro deu-se em

virtude dos seguintes fatores:- Crise econômica e financeira.- Sucessão portuguesa: como era herdeiro

do trono da metrópole, e com medo de perdê-lo para seu irmão, Dom Miguel, o Imperador pensava em deixar o Brasil.

- Revolução Liberal em 1830, quando Líbero Badaró foi assassinado e o imperador foi acusado pelo crime.

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Viagem a Minas• Tentando controlar a situação, D. Pedro

viajou para Minas, foco de oposição a seu governo, sendo recebido com frieza. Na volta para o Rio, os portugueses fizeram uma festa para recebê-lo e os brasileiros, receberam-no com violência, na “Noite das Garrafadas”. Tentou então nomear um ministério só de brasileiros, mas logo os demitiu, piorando ainda mais o clima. Os militares apoiaram o povo e exigiram a readmissão do ministério deposto.

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“Palavra de rei não volta atrás”• Dom Pedro se negou a dar ouvidos ao

povo e confirmou o ministério dos portugueses, no lugar dos brasileiros.

• Sem poder governar, em 7de Abril de 1831, D. Pedro abdicou em favor de seu filho, Dom Pedro de Alcântara, partindo para Portugal, a fim de reaver o trono, combatendo seu próprio irmão.

• O menino de 5 anos, teve como tutor José Bonifácio. Inicia-se o Período Regencial, que durou de 1831 a 1840.