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Economia Florestal Problemas económicos fundamentais

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  • Economia Florestal

    Problemas económicos fundamentais

  • O que é a economia?

    � É o estudo da forma como as sociedades afectam os recursos escassos para produzirem bens com valor e a forma como os distribuem entre os seus membros (Samuelson e Nordhaus, p. 5).

    � É o ramo científico que estuda a aplicação eficiente dos recursos escassos para satisfazer as necessidades virtualmente ilimitadas (Sousa, p.25)

  • Problemas económicos fundamentais

    � Que bens produzir e em que quantidades?

    � Como produzi-los, isto é, com que técnicas devem os factores de produção ser combinados para criar as desejadas produções?

    � Para quem devem os bens ser produzidos e como distribuí-los?

  • Metodologia da Ciência Económica

    � Estudo histórico dos factos e situações

    � Teoria Económica ou Análise Económica

    � Métodos Matemáticos ou Quantitativos

    � Experiências

  • Armadilhas do raciocínio económico

    � Não “manter tudo o resto constante” ceteris paribus

    � Falácia post hoc� O conjunto não é a soma das partes� Subjectividade

  • ECONOMIA: A MICRO E A MACRO

    �Microeconomia

    �Macroeconomia

    Estudo da escolha individual em situações de escassez e das suas consequências no comportamento dos preços e das quantidades dos mercados individuais.

    Estudo do desempenho das economias nacionais e das políticas que os governos adoptam para tentar melhorar esse desempenho.

  • ECONOMIA POSITIVA vsECONOMIA NORMATIVA

    � Economia Positiva

    � Economia Normativa

    Descreve os factos e o comportamento da economia.

    Envolve preceitos éticos e julgamentos de valor. Diz respeito a questões que podem ser debatidas mas não podem ser resolvidas pela ciência nem pelo recurso a factos.

  • Princípio da Escassez

    Embora as nossas necessidades e desejos sejam infinitos, os recursos de que

    dispomos são limitados. Por isso, ter mais de uma coisa boa significa normalmente

    ter menos de outra (Frank e Bernanke p. 4)

    ANÁLISE CUSTO-BEEFÍCIONão há almoços grátis!

  • Princípio do Custo-Benefício

    Uma pessoa (uma empresa ou a sociedade) deve desenvolver uma acção se e só se os benefícios daí decorrentes

    forem pelo menos tão grandes quanto os custos adicionais (Frank e Bernanke p. 4).

    .Preços de mercado Preços de Reserva/Excedente Económico

    . Custo de Oportunidade

  • Preços de Reserva

    Disposição a pagar

    Disposição a receber

    Maior valor que se estaria disposto a pagar para usufruir de um bem ou serviço

    Menor valor que se estaria disposto a receber para realizar uma determinada tarefa

  • Excedente Económico

    Diferença entre o benefício de usufruir de um bem ou serviço e o custo de o fazer.

    MAXIMIZAÇÃO

  • Quadro I – Disposição do indivíduo A em pagar por um copo de água

    Copos de água Disposição a pagar (€) 1º 2º 3º 4º 5º 6º

    4,0 3,0 2,0 1,5 0,6 0

  • Figura 2 - Disposição a pagar do indivíduo A

    0

    0,5

    1

    1,5

    2

    2,5

    3

    3,5

    4

    4,5

    1 2 3 4 5 6

    nº copos de água

    Figura 3 - Disposição a pagar

    0

    0,5

    1

    1,5

    2

    2,5

    3

    3,5

    4

    4,5

    1 2 3 4 5 6

    nº copos de água

  • Quadro II – Disposição em pagar por um copo de água dos indivíduos B e C

    Disposição a pagar (€) Copos de água A B C

    1º 2º 3º 4º 5º 6º

    4,0 3,0 2,0 1,5 0,6 0

    2,0 1,5 0,5 0 0 0

    4,5 3,5 2,5 2,0 1,0 0,5

  • Quadro III – Agregação das disposição a pagar dos indivíduos A, B e C Preço 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0

    A 5 4 4 3 2 2 1 1 0 0 B 3 2 2 1 0 0 0 0 0 0 C 6 5 4 4 3 2 2 1 1 0

    Total 14 11 10 8 5 4 3 2 1 0

  • Figura 4 - Disposição a pagar total (A+B+C)

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

    nº copos de água

    Figura 5 - Disposição a pagar total ( A+ B+ C)

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

    nº copos de água

  • Figura 4 - Disposição a pagar total (A+B+C)

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

    nº copos de água

    Figura 5 - Disposição a pagar total ( A+ B+ C)

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

    nº copos de água

    Benefício do Consumidor (B) = 1x4,5 + 1x4 + 1x3,5 +1x3 + 3x2

    Despesa do Consumidor (D) = 8x2

    Benefício Líquido ou Excedente do Consumidor = B-D =1x(4,5-2) + 1x(4-2)+ 1x(3,5-2)+1x(3-2) +1x(2,5-2)+ 3x(2-2)

    EXCEDENTE ECONÓMICO DOS CONSUMIDORES DE ÁGUA

  • Custo de Oportunidade

    O custo de oportunidade de uma actividade é o valor da melhor alternativa que se tem de sacrificar para desenvolver essa actividade

  • Vantagem Absoluta - Vantagem Comparativa

    � Vantagem absoluta

    � Vantagem comparativaUm indivíduo (ou região) tem vantagem comparativa na produção de um bem ou serviço se for relativamente mais eficiente nessa tarefa do que a produzir quais quer outros bens ou serviços, ou seja, se o seu custo de oportunidade por efectuar a tarefa for mais baixo do que o custo de oportunidade de outro indivíduo (ou região).

    Existe uma vantagem absoluta na produção de um bem quando se é mais eficiente a produzir esse bem do que os outros produtores.

  • Princípio da Vantagem Comparativa

    Quando duas pessoas (ou regiões) têm diferentes custos de oportunidade na realização de várias tarefas podem sempre aumentar o valor total dos bens e serviços produzidos através da troca mútua, se cada uma se especializar nas actividades em que tem um menor custo de oportunidade.

  • Fronteira das possibilidades de produção na perspectiva da sociedade

    Quantidade de A

    Quantidade de B

    A FPP representa:

    � O menu de escolhas disponível para a sociedade

    � A produção máxima que pode ser obtida por uma economia, dados o conhecimento tecnológico e a quantidade de factores disponíveis

    X

    Y

  • Fronteira das possibilidades de produção na empresa

    Quantidade de C

    Quantidade de P

    A FPP representa:

    � Opções de produção que são tecnicamente admissíveis

    � As quantidades máximas dos dois produtos que podem ser produzidas na empresa, dados o conhecimento tecnológico e a quantidade de factores disponíveis

    X

    Y

  • Taxa Marginal de Transformação

    � Mede o custo de oportunidade de produzir C (cogumelos) em termos de P (madeira de pinho

    � Quantas unidades de madeira de pinho se devem sacrificar a fim de se poder produzir mais uma unidade de cogumelos

    Não é possível apresentar esta imagem de momento.

    C

    P

    Y

    YTMT

    ∆∆−=

  • Lei dos Rendimentos Decrescentes

    Estabelece que o aumento de qualquer factor de produção, mantendo-se os restantes factores constantes, aumentará a produção total. No entanto, a partir de certo ponto, a produção adicional, resultante de acréscimos dos factores de produção, tende a ser cada vez menor.

  • Fronteira das possibilidades de produção –pontos inantingíveis, atingíveis e eficientes

    Quantidade de A

    Quantidade

    de B

    � Pontos atingíveis mas não eficientes

    � FPP: Pontos atingíveis eficientes

    � Pontos inatingíveis

  • Deslocações da FPP

    País pobre/país desenvolvido

    Ben

    s 1ª

    Nec

    .

    País pobre

    Bens Luxo

    País desenvolvido

    Sociedade de pioneiros/Sociedade urbana

    Bens privados

    Pioneiros

    Sociedade urbana

    Ben

    s públic

    os

  • Deslocações da FPP

    Antes do Investimento

    Inve

    stim

    ento

    Cap

    ital

    Consumo Corrente

    • A1

    • A2

    • A3

    Depois do Investimento

    Inve

    stim

    ento

    Cap

    ital

    Consumo Corrente

    País1

    País2

    País3